EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - cesarabicalaffe.com.br · 8 = O PERFIL DO(A) EMPREENDEDOR(A) DE SUCESSO....

43
Professor César Abicalaffe EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA CURSO PARA FORMAÇÃO DE PERITO(A)S CONSULTORE(A)S CONTÁBIL - FINANCEIRO EM SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL E (por conseqüência) ECONÔMICA DE CIDADES A partir de CURITIBA P ARANÁ 1

Transcript of EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - cesarabicalaffe.com.br · 8 = O PERFIL DO(A) EMPREENDEDOR(A) DE SUCESSO....

Page 1: EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - cesarabicalaffe.com.br · 8 = O PERFIL DO(A) EMPREENDEDOR(A) DE SUCESSO. ... DO SÉCULO XXI - O(A) ASSESSOR(A) DO SUCESSO ... competência do Contabilista".

Professor César Abicalaffe

EDUCAÇÃO A

DISTÂNCIA

CURSO PARA FORMAÇÃO DE PERITO(A)S CONSULTORE(A)S

CONTÁBIL - FINANCEIRO EM SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL E

(por conseqüência) ECONÔMICA DE CIDADES

A partir de

CURITIBA – PARANÁ

1

Page 2: EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - cesarabicalaffe.com.br · 8 = O PERFIL DO(A) EMPREENDEDOR(A) DE SUCESSO. ... DO SÉCULO XXI - O(A) ASSESSOR(A) DO SUCESSO ... competência do Contabilista".

Curso para Formação de Perito(a)s Consultore(a)s Contábil - Financeiro em Sustentabilidade Empresarial e (por conseqüência) ECONÔMICA DE CIDADES

É proibida a reprodução total ou parcial desta publicação sob as penas da lei de direitos Autorais.

2

Page 3: EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - cesarabicalaffe.com.br · 8 = O PERFIL DO(A) EMPREENDEDOR(A) DE SUCESSO. ... DO SÉCULO XXI - O(A) ASSESSOR(A) DO SUCESSO ... competência do Contabilista".

Professor César Abicalaffe

Uma realização:

www.renaccon.com.br

Revisão Final: Nicolau Abicalaf Néto

Design Gráfico e Editoração

Huergo Designer & Consultoria

http://www.huergodesigner.com.br 3

Page 4: EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - cesarabicalaffe.com.br · 8 = O PERFIL DO(A) EMPREENDEDOR(A) DE SUCESSO. ... DO SÉCULO XXI - O(A) ASSESSOR(A) DO SUCESSO ... competência do Contabilista".

Curso para Formação de Perito(a)s Consultore(a)s Contábil - Financeiro em Sustentabilidade Empresarial e (por conseqüência) ECONÔMICA DE CIDADES

Autor e Ministrante: PROF. CÉSAR ABICALAFFE

Contador, Economista, Consultor e Pesquisador (desde 1957) sobre causas de fracasso e caminhos

para o sucesso de empresas e profissionais brasileiros e, em especial, dos CONTABILISTAS; Professor

Universitário (desde 1970) e de Pós-Graduação (desde 1985); Membro da Academia Brasileira de Ciências Contábeis (desde 1999) e da ACIN – Associação

Científica Internacional Neopatrimonialista. Diretor do Instituto Indicare e da Renaccon.

E-mail: [email protected] 4

Page 5: EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - cesarabicalaffe.com.br · 8 = O PERFIL DO(A) EMPREENDEDOR(A) DE SUCESSO. ... DO SÉCULO XXI - O(A) ASSESSOR(A) DO SUCESSO ... competência do Contabilista".

5

Professor César Abicalaffe

DIRETRIZES DO CURSO

1ª Parte: O QUE, POR QUE, PARA QUE e QUAL O GANHO com o curso

Uma pesquisa iniciada em 1960 comprova o “porquê” da maioria dos fracassosdas empresas brasileiras, percorrendo um CAMINHO TÍPICO e a principal fonte para arealização do “sonho-de-fundo” de nosso(a)s empreendedore(a)s: aSUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL – através de um CAMINHO ÓTIMO – a partir domelhor uso da CIÊNCIA DA RIQUEZA E DA PROSPERIDADE – A CONTABILIDADE.Comprova-se também que a SUSTENTABILIDADE ECONÔMICA DAS CIDADES – paraque possam sustentar-se nas outras áreas; Meio Ambiente, Urbano e Social – provémda existência de EMPRESAS SUSTENTÁVEIS na cidade e nos negócios com asrespectivas Prefeituras.

2ª Parte: a 1ª. FACE DA “MOEDA PARA A SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL”:A GESTÃO ATRAVÉS DAS DUAS PILASTRAS BÁSICAS, DA CIÊNCIA CONTÁBIL:

2.1 – ANÁLISE EMPRESARIAL – As bases, as fórmulas e como se poderá chegar aum “Semáforo-Síntese” da Sustentabilidade Empresarial e mais:– Ranking de Parceiros Sustentáveis; Check-up da Sustentabilidade; Análise de Riscopara Créditos, Análise Completa e Sustentabilidade; Consultoria para Sustentabilidadee Processo para Certificação (Identificação) da Sustentabilidade Empresarial.

2.2 – A CONTABILIDADE PROSPECTIVA – As projeções para correções dos “pontosfracos” apontados pela Análise de Sustentabilidade e para “Business Plan” (Plano deNegócios) visando gerar Balanços e Demonstrativos de Resultados Projetados, paraAnálise de Sustentabilidade antecipada e confirmação de objetivos a serem mensalmenteacompanhados por Consultore(a)s Contábil-Financeiro(a)s.

3ª Parte: a 2ª, FACE DA “MOEDA PARA A SUSTENTABIILIDADE EMPRESARIAL”;O PERFIL DE EMPREENDEDOR(A) numa “GOVERNANÇA CORPORATIVAMÍNIMA”, nos CICLOS DE VIDA DAS ORGANIZAÇÕES

Um estudo com base em 60 “casos” de empresários bem sucedidos no Brasil eapresentados na 1ª série de um programa de televisão denominado “Gente que Faz” esuas interligações com a Contabilidade e as pesquisas do Prof. César Abicalaffe, IchakAdizes e outros.

METODOLOGIA– PRESENCIAL – Aulas com o próprio Autor – Prof. César Abicalaffe – ou prepostoindicado expressamente por ele;

– SEMI-PRESENCIAIS – Aulas de forma de teleconferência, gravadas com alta qualidadede imagem e som, em DVDs, a serem transmitidas com acompanhamento deProfessore(a)s ou Consultore(a)s-Ouro da Renaccon, locais e devidamente credenciadospor esta.

Page 6: EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - cesarabicalaffe.com.br · 8 = O PERFIL DO(A) EMPREENDEDOR(A) DE SUCESSO. ... DO SÉCULO XXI - O(A) ASSESSOR(A) DO SUCESSO ... competência do Contabilista".

6

Curso para Formação de Perito(a)s Consultore(a)s Contábil - Financeiro emSustentabilidade Empresarial e (por conseqüência) ECONÔMICA DE CIDADES

– A DISTÂNCIA – As mesmas aulas em DVDs poderão ser adquiridas em seus exercíciosserem realizados pela internet, com dúvidas resolvidas diretamente com a Renaccon.

– ASSISTÊNCIA aos alunos por meio de tutores especializados na sede da Renaccon,via internet ou por professore(a)s e consutore(a)s por ela credenciados, sempre sob asupervisão do Autor, Prof. César Abicalaffe ou prepostos expressamente indicados porele.

– MATERIAL didático impresso especializado (apostilas).

– COMPUTADOR – Necessário seu uso, com acesso à internet, para exercícios extra-classe.

AVALIAÇÃO DO(A) ALUNO(A)

– Após a conclusão dos momentos presenciais-virtuais, o(a) aluno(a) deverá apresentaruma ANÁLISE DE SUSTENTABILIDAE EMPRESARIAL, de uma empresa real à suaescolha, com base em 4 balanços, via internet e também um SEMÁFORO relativo a umBALANÇO PROJETADO a partir de um Orçamento anual, com base em dados fornecidosem aula e aplicando o conteúdo abordado.

CERTIFICADOS – Serão emitidos 2 (dois) Certificados: Um pelo Instituto Brasileiro doConhecimento e outro pelas FACULDADES MARTINUS ou outra faculdade conveniadacom o Instituto citado, respeitadas as prerrogativas legais.

CRITÉRIOS PARA CERTIFICAÇÃO – Freqüência mínima de 85% nas aulas/teleconferências nos cursos presenciais e semi-presenciais, com acompanhamento pelomediante lista de presença e para os “a distância” exercício via internet específico paracada aula.

Page 7: EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - cesarabicalaffe.com.br · 8 = O PERFIL DO(A) EMPREENDEDOR(A) DE SUCESSO. ... DO SÉCULO XXI - O(A) ASSESSOR(A) DO SUCESSO ... competência do Contabilista".

7

Professor César Abicalaffe

PROGRAMA DO CURSO

1 = CONSIDERAÇÕES INICIAIS:

BRASIL EXEMPLO? UMA CIDADE-MODELO. EMPRESAS BRASILEIRAS E OCAMINHO TÍPICO. ANTES DE TUDO: EVITAR A MORTALIDADE E IMPLANTARA SUSTENTABILIDADE !!! A QUESTÃO SÃO: VOCÊS! A ESSÊNCIA DACIÊNCIA CONTÁBIL, a “Contabilidade Básica para a riqueza” (Kiyosaki) e quepode se constituir no: Alicerce para a Sustentabilidade das Entidades.

2 = A BASE CIENTÍFICA

PARA A SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL: O BALANÇO e o que ele pode“dizer” para quem o entende.

3 = BALANÇO – ANÁLISE INDIVIDUAL

– Para evitar desfalques e fraudes; preparando para Análise.

4 = ANÁLISE DA QUALIDADE DE VIDA EMPRESARIAL (SUSTENTABILIDADE)VIA SEUS BALANÇOS

– Síntese dos dados para análise de sustentabilidade.

Situação Patrimonial – As melhores fórmulas extraídas dentre milhares e seussignificados vitais para as empresas.

Situação Financeira – As melhores fórmulas... – Fontes e Usos – 1ª: Versão:Técnico-Científico-Fontes e Usos – 2ª Versão: finalidade Direcional.

Situação Econômica / Rentabilidade / Diagrama para o sucesso: DUPONT -Retorno do Investimento - Métodos práticos para aumento da rentabilidade etécnicas de simulação vantajosa - “Coverage” – recuperação de risco; – Pontode Equilíbrio – as várias fórmulas e a aplicável na prática das empresas brasileiras– Gráficos – As empresas “morrem” por dois motivos básicos: “overtrading” e“undertrading” – como detectá-los em tempo?

1º TESTE / TRABALHO PRINCIPAL: CHECK-UP E ANÁLISE COMPLETA DESUSTENTABILIDADE COMPROVANDO OU A NECESSIDADE DE CONSULTORIAOU A IDENTIFICAÇÃO DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL: QUALIDADE DEVIDA-FIN. Valendo nota com peso máximo para fins de aprovação/diplomação.

5 = CAPITAL DE GIRO = A MAIOR NECESSIDADE PARA A VIDA EMPRESARIAL -Os vários níveis - A primeira lei que pode “matar” empresas - O método mais antigo:“Dias-de-Venda” que abre caminho para os mais sofisticados.

6 = ORÇAMENTO = A “LUNETA” PARA ENXERGAR LONGE E ACOMPANHARPASSO A PASSO (o “segredo” para o sucesso das empresas incubadas e todas asemergentes) – Um consultor júnior pode criar e acompanhar. - Fica mais fácil a partir deum Balanço e Orçamento Familiar: o 1º passo do “empreendedorismo” e a noção deVOCÊ S.A.

Page 8: EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - cesarabicalaffe.com.br · 8 = O PERFIL DO(A) EMPREENDEDOR(A) DE SUCESSO. ... DO SÉCULO XXI - O(A) ASSESSOR(A) DO SUCESSO ... competência do Contabilista".

8

Curso para Formação de Perito(a)s Consultore(a)s Contábil - Financeiro emSustentabilidade Empresarial e (por conseqüência) ECONÔMICA DE CIDADES

ORÇAMENTO SEMESTRAL – PEQUENA EMPRESA

Planilha 1 = O ORÇAMENTO ECONÔMICO (e outros 4 nomes).

Planilha 2 = Estimativa de recebimento das vendas a vista e a prazo projetadas.

Planilha 3 = Estimando de maneira prática o consumo, nível de estoques, compras e seupagamento.

Planilha 4 = Pagamento de Despesas/Custos Fixos.

Planilha 5 - Pagamento de Despesas/Custos Variáveis e Totais.

Planilha 6 = Previsão de Recebimentos e Pagamentos relativos ao período anterior aobalanço inicial.

Planilha 7 = A “ficha-de-rascunho” para o planejamento das necessidades de recursosadicionais e seus pagamentos (empréstimos e resgate deles).

Gerando o semáforo do “check-up” e dando visibilidade aos indicadores para os pareceresindividuais e o parecer final dos Peritos Consultores comprovando ou a necessidade deConsultoria ou a Identificação de Sustentabilidade Empresarial:

Qualidade de Vida-FIN.-

Planilha 8 = O ORÇAMENTO DE CAIXA (muito mais que um simples “Budget”)

Planilha 9 = Dados extras para a projeção prático-científica de um Balanço (amelhor maneira entre todas as outras).

Planilha 10 – O BALANÇO PROJETADO PARA FINS DE SUSTENTABILIDADE(o “passo adiante” em todo o processo).

Planilha 11 – A síntese para acoplar ao mais completo método de análise desustentabilidade do país.

ORÇAMENTO ANUAL – EMPRESA MÉDIA

Planilhas 1 a 11 ANUAL.

7 = GOVERNANÇA CORPORATIVA MÍNIMA E O CICLO DE VIDA DAS EMPRESASE ENTIDADES BRASILEIRAS.

8 = O PERFIL DO(A) EMPREENDEDOR(A) DE SUCESSO.

9 = O PROJETO DE SUSTENTABILIDADE ECONÔMICA DAS CIDADES, A PARTIRDE DUAS LINHAS BÁSICAS DE ATUAÇÃO: O CHECK-UP E A ANÁLISE DEFORNECEDORES E EMPRESAS DA CIDADE.

10 = FÓRMULAS FINAIS - DEFINITIVA - SECRETA - O SEGREDO DE D. JERÔNIMO -O CAMINHO “ÓTIMO” QUE PODERÁ/DEVERÁ SER SEGUIDO PELAS EMPRESASBRASILEIRAS COM O APOIO DOS PERITOS CONSULTORES CONTÁBEIS EMSUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL E ECONÔMICA DE CIDADES.

Page 9: EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - cesarabicalaffe.com.br · 8 = O PERFIL DO(A) EMPREENDEDOR(A) DE SUCESSO. ... DO SÉCULO XXI - O(A) ASSESSOR(A) DO SUCESSO ... competência do Contabilista".

9

Professor César Abicalaffe

2º TESTE / TRABALHO ACESSÓRIO:

CHECK-UP DA EMPRESA MÉDIA COM SEU BALANÇO ANTERIOR E SEURESPECTIVO BALANÇO PROJETADO GERADO PELO ORÇAMENTO ANUAL.

(ESTE CURSO E ESTE ÚLTIMO TRABALHO REPRESENTA, EM RESUMO, A“ESSÊNCIA DA CONTABILIDADE CIENTÍFICA” que pode ser considerada a“CONTABILIDADE BÁSICA” citada por Robert Kiyosaki: A ANÁLISE DE BALANÇOS...A PROJEÇÃO DOS PRÓXIMOS COM ANÁLISE EM CIMA DE BALANÇO PROJETADO,EM TEMPO DE REALIZAR AS DEVIDAS ALTERAÇÕES, FAZER NOVA PROJEÇÃOE ANALISAR NOVAMENTE ATÉ QUE O RESULTADO SEJA AQUELE DESEJADO.ENTÃO, É SÓ CONSEGUIR QUE TODOS OS COLABORADORES DA EMPRESACUMPRAM O QUE FOI PROJETADO!

O RESULTADO PODE SER ACOMPANHADO TODOS OS MESES (sob a supervisãodo (a) Perito(a) Consultor(a) Contábil-Financeiro(a)) que, se for alguém “de fora” daempresa terá melhores condições, ainda, para apontar onde agir para se obter osresultados projetados.).

“A EMPRESA QUE FAZ ISTO TEM MAIORES CHANCES DE SUSTENTABILIDADE.A SUSTENTABILIDADE QUE OS EMPRESÁRIOS BRASILEIROS MERECEM E OSPERITOS CONSULTORES CONTÁBIL-FINANCEIROS EM SUSTENTABILIDADEEMPRESARIAL PODERÃO COLABORAR PARA QUE ACONTEÇA; EVITANDO OSSOFRIMENTOS QUE ACONTECERAM NAS ÚLTIMAS DÉCADAS.”

Page 10: EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - cesarabicalaffe.com.br · 8 = O PERFIL DO(A) EMPREENDEDOR(A) DE SUCESSO. ... DO SÉCULO XXI - O(A) ASSESSOR(A) DO SUCESSO ... competência do Contabilista".

10

Curso para Formação de Perito(a)s Consultore(a)s Contábil - Financeiro emSustentabilidade Empresarial e (por conseqüência) ECONÔMICA DE CIDADES

123456789012345678901234567123456789012345678901234567123456789012345678901234567123456789012345678901234567123456789012345678901234567123456789012345678901234567123456789012345678901234567

PREÂMBULO

O(A) CONTADOR(A) DO SÉCULO XXI - O(A) ASSESSOR(A) DO SUCESSOO(A) MELHOR CONSULTOR(A) CONTÁBIL !

Este é um guia de idéias, passos e instrumentos que, espero, possa contribuir paraque CONTABILISTAS deixem de ser meros "despachantes fiscais, preenchedores deguias ou guarda-livros" e se transformem em "CONSULTORES CONTÁBEIS", emverdadeiros ASSESSORES DO SUCESSO. As empresas precisam, o Estado precisa,o Pais precisa, a Sociedade precisa, os Contabilistas podem, só que apenas algunsdeles perceberam isso. Cabe lembrar o que diz o mestre A. Lopes de Sá:

"Nem todos compreenderam que a Ciência da Riqueza das empresas é dacompetência do Contabilista".

Quando isto ficar claro e assumido, uma firme parceria entre empresários econtabilistas gerará a sinergia necessária para - juntos - contribuírem eficazmente com oprocesso de transformação do país, naquele que cada brasileiro - que ama a sua pátria- sonha.

"O BRASIL É NOSSA UNIÃO. PODEMOS MUDAR A HISTÓRIA".

(Pelo menos a história da CONTABILIDADE em nosso país.)

ESCREVA:ConcordoDiscordoNão sei não - Talvez

DEDICATÓRIA:

Dedico este curso ao meu primeiro mestre na prática da Contabilidade: EDUARDOKLÜPPEL JUNIOR que, no seu escritório na então estreita Marechal Deodoro, emCuritiba, pacientemente me deu a base prática da verdadeira contabilidade, nos anosde 1957 a 1959, quando foi presidente do CRC-PR, encorajando-me a abrir meu próprioescritório e a registrar-me no CRC em 1960.

A passagem dos anos trouxe o reconhecimento, mas não deu a possibilidade dedizer-lhe em vida quanta admiração e respeito merece um contador dedicado e honrado.

Deixei o escritório mas não a Contabilidade que o contador Eduardo Klüppel Juniorme ensinou a amar e a respeitar.

Hoje, 4 décadas depois, está se realizando o que ele me dizia: "César, um dia aContabilidade vai ajudar muito às empresas e ao Brasil".

Certo, "seu Klüppel"; demorou, o senhor não viu, mas esse tempo, enfim, chegou,junto com um novo século, um novo milênio e uma nova tecnologia: internet e satélite aonosso dispor.

123456789123456789123456789123456789123456789123456789123456789123456789123456789123456789123456789123456789123456789

Page 11: EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - cesarabicalaffe.com.br · 8 = O PERFIL DO(A) EMPREENDEDOR(A) DE SUCESSO. ... DO SÉCULO XXI - O(A) ASSESSOR(A) DO SUCESSO ... competência do Contabilista".

11

Professor César Abicalaffe

Page 12: EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - cesarabicalaffe.com.br · 8 = O PERFIL DO(A) EMPREENDEDOR(A) DE SUCESSO. ... DO SÉCULO XXI - O(A) ASSESSOR(A) DO SUCESSO ... competência do Contabilista".

12

Curso para Formação de Perito(a)s Consultore(a)s Contábil - Financeiro emSustentabilidade Empresarial e (por conseqüência) ECONÔMICA DE CIDADES

Vejamos a síntese do que este curso abordará:

à Á ..

CONSULTOR CONTÁBIL Orçamentos ou CCF CONTABILIDADE C C F FINANCEIRO – CCF Fornece Plano de Contas Contábil Acompanha tudo D.COMERCIAL

Prev. VENDAS D Ch. CONTAS A REC I Prazos BOM ou Saldos CLIENTES ATIVO ÓTIMO ? ORÇTº PASSIVO R D. PRODUÇÃO FINAN- Projetados CEIRO Prev. PRODUÇÃO E Prev. ESTOQUES RUIM? SÍNTESE P/ Chf.D. S ANÁLISE T O R

I CICLO DE VIDA PRÉ-EMPRESA

CRIANÇA = INFÂNCIA A EMPRESA-INICIAL ADOLESCÊNCIA = NAMORO Prev. GASTOS TOQUES Prev. ALMOXAR. EMPRESA-FORTE

MATURIDADE = PLENITUDE ARISTOCRACIA

AUDITORIA DE NEGÓCIOS D. PATRIMÔNIO REJUVENESCIMENTO ou :

EMPRESA DECADENTE

ENVELHECIMENTO = BURO- CRACIA INCIPIENTE VELHICE = BUROCRACIA e MORTE

ANÁLISE INDICARE

NCG

LUCRO

METAS

REVER

PONTOS FRACOS PONTOS FORTES

Ch. COMPRAS

Prev. COMPRAS Prev. CONSUMO

ORÇTº ECONÔ-

MICO RESUL- TADOS Projetados

Ch. CONTAS A PAGAR

Prazos Saldos: FORNECEDORES

Ch. ADMINISTRAÇÃO

Prev. GASTOS / Prazos Prev. ALMOXARIFADO

D. PATRIMÔNIO

Prev. IMOBILIZAÇÕES Prev. Depreciações Saldo: IMOBILIZADO

SOFTWARE FINANCEIRO BOM – QUE

Soft. CONTÁBIL Previsto x Realizado e ACOMPANHAMENTO

“ Q U O N T A B I L I D A D E ”

CURSO PARA FORMAÇÃO DE CONSULTORES CONTÁBIL-FINANCEIROS..

BOM E QUE INTEGRE

1234567890123456789012345678901212345123456789012345678901234567890121234512345678901234567890123456789012123451234567890123456789012345678901212345NAMORO-CRIANÇA-INFÂNCIA

1234567890123456789012345678901212345678901234567890112345678901234567890123456789012123456789012345678901123456789012345678901234567890121234567890123456789011234567890123456789012345678901212345678901234567890112345678901234567890123456789012123456789012345678901123456789012345678901234567890121234567890123456789011234567890123456789012345678901212345678901234567890112345678901234567890123456789012123456789012345678901

“TOCA-TOCA”- ADOLESCÊNCIA

GOVERNANÇA CORPORATIVA

Page 13: EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - cesarabicalaffe.com.br · 8 = O PERFIL DO(A) EMPREENDEDOR(A) DE SUCESSO. ... DO SÉCULO XXI - O(A) ASSESSOR(A) DO SUCESSO ... competência do Contabilista".

13

Professor César Abicalaffe

BALANÇO - ANÁLISE INDIVIDUAL

ANÁLISE Econômico-financeira-patrimonial-dinâmica

Para qualquer FINANCISTA e para um CONTABILISTA CONSULTOR, o conhecimentocompleto do resultado das operações empresariais é uma fonte geradora de novas idéiasvisando reforçar pontos fortes e reverter tendências negativas. Para obter tal conhecimentoa respeito de sua empresa, de seus clientes, de seus concorrentes e até de seusfornecedores, o melhor método é sem dúvida alguma a:

ANÁLISE DE BALANÇOS

A análise de Balanços eficiente compreende pelo menos 5 (cinco) passos:1º Passo: ANÁLISE DAS CONTAS – para ver se correspondem à realidade e

efetuar as correções antes da Análise do Balanço e para aperfeiçoar controles financeiros intermediários.

2º Passo: ANÁLISE MATEMÁTICA – através de fórmulas específicas, e de mais de um Balanço. Ideal: três últimos. = DINÂMICA.

3º Passo: CONTROLE FIGURATIVO – ECONOMÉTRICO – transformação dosresultados em gráficos para melhor visualização;

4º Passo: COMENTÁRIOS – com base nos resultados da análise e visualizando- se os gráficos, emitir comentários sobre cada resultado obtido;

5º Passo: COMPARATIVO – comparação com empresas do mesmo ramo, sempreque possível. Uma das formas de se obter a situação de empresas do

mesmo subsetor é através de “RANKING” de PARCEIROS SUSTENTÁVEIS que cadaConsultor(a)-Ouro poderá oferecer e orientar as empresas.

CONSIDERAÇÕES:

Conhecendo a realidade da maioria das pequenas e médias empresas brasileiras,nas quais, lamentavelmente, a contabilidade é menosprezada (por desconhecimento deseu grande valor), costumo falar: "Só há UMA pessoa capaz de dizer: "eu faço uma boaanálise de balanços"...:

O CONTADOR da própria empresa, exceto aqueles que desviaram da verdadeirafunção e passaram a cuidar apenas da parte fiscal.

– E, mesmo assim, quando os proprietários não "escondem" algumas operações...Se as "contabilidades são feitas mormente visando atender ao fisco", muitas vezes nãorefletem a realidade da empresa. E, se assim for, pouco ou quase nada adianta se fazercentenas de cálculos e gráficos, apesar de, pela “tendência”, se descrobrir muito...

E costumo completar: Se os empresários desejarem continuar procedendo dessaforma, paciência... O risco é seu e o capital idem. Sabem o que fazem (ou não sabem) etem o direito de proceder como quiserem. Mas que, internamente, ao menos, analisem comseus contabilistas, dados reais.

Ao longo do tempo, tenho encontrado empresários preocupados em criar"CONTROLES FINANCEIROS". Na verdade, o que buscam são controles financeiros"intermediários". O melhor controle financeiro que conheço é ... a CONTABILIDADE. E elaresume todos.

Basta que se queira ter uma "contabilidade completa", – "real", e toda a empresapassará a ser controlada ou propiciar condições de controles intermediários mais eficazes.

E, para isso, todos são convidados a dar o 1º passo.

Page 14: EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - cesarabicalaffe.com.br · 8 = O PERFIL DO(A) EMPREENDEDOR(A) DE SUCESSO. ... DO SÉCULO XXI - O(A) ASSESSOR(A) DO SUCESSO ... competência do Contabilista".

14

Curso para Formação de Perito(a)s Consultore(a)s Contábil - Financeiro emSustentabilidade Empresarial e (por conseqüência) ECONÔMICA DE CIDADES

ANÁLISE DE BALANÇOS

TREINANDO:

Você poderá, se quiser, preencher esta folha, aplicando à sua empresa, acompanhandonas páginas seguintes os riscos que existem por falta de bons controles financeiros.

1º PASSO : Analisar todas as contas:- para ver se correspondem à realidade;- para aperfeiçoar controles.

Como são Controles?

�FracoA T I V O

�Bom ☺Ótimo

CIRCULANTE� DISPONÍVEL1. Caixa (cofre) A = vales

B = brindesRiscos C = juros ag.

D = retiradasE = compras s/nota

Notas p/cobrir ... último mês? ...Excesso? Confiança. Há? Controles ...

1º PASSO Análise das contas (Caixa, Bancos, Valores a Receber, Estoques etc.)

Adiante, ao se analisar cada conta, serão apresentadas sugestões de ControlesFinanceiros a serem elaborados manualmente.

No decorrer do treinamento, será utilizado o “software” INDICARE, via internet, no site:www.institutoindicare.com.br.

Controle de Caixa

IMPORTÂNCIA

Os assuntos relacionados à caixa são importantes para a empresa. Qualquer transaçãode qualquer área, seja da área Técnica, de Vendas ou Administrativa, afeta direta ouindiretamente a caixa. A falta de "caixa" cria problemas vários e seu excesso resulta emdinheiro improdutivo. Se por um lado se deve "segurar" ao máximo para cumprir o objetivoLIQUIDEZ, por outro se deve aplicar o máximo para atingir a meta da RENTABILIDADE.

REQUISITOS PARA UM BOM CONTROLE

Sendo a caixa o item mais vulnerável a roubo e desfalque, a empresa deverá procurarum sistema eficaz de controle. Por isso é necessário, em primeiro lugar, que a função demanuseio de caixa seja separada da de registro. O trabalho de um funcionário deve sersuplementado por outro, para dar margem à uma reverificação contínua, visando evitarqualquer tentativa fraudulenta dos que têm acesso à caixa.

Da mesma forma o controle dos Valores a Receber e dos estoques.

Para evitar a forma mais comum de desfalques na empresa, é de extrema conveniênciacriar um quadro para conciliação diária do saldo de “CAIXA” a seguir:

Page 15: EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - cesarabicalaffe.com.br · 8 = O PERFIL DO(A) EMPREENDEDOR(A) DE SUCESSO. ... DO SÉCULO XXI - O(A) ASSESSOR(A) DO SUCESSO ... competência do Contabilista".

15

Professor César Abicalaffe

Empresas que tem muito movimento no "Caixa", deveriam ter um controle visado dia-riamente pelo Diretor responsável, conforme sugestão a seguir:

Dia

V

ales

V

B

rinde

s V

Ju

ros

V

R

etira

das

Com

pras

V

C

hequ

es

V

Din

heiro

V

S

aldo

V

Ent

rada

V

Ven

das

V

Sal

do

V

Ag.

“A

” V

“B

” V

“C

” V

C

ontá

bil

D

octo

s.

C

ontá

bil

QU

AD

RO

1 �

CO

NC

ILIA

ÇÃ

O D

IÁR

IA S

AL

DO

DE

“C

AIX

A”

V

= V

isto

Dire

tor

MO

DE

LO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31

Page 16: EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - cesarabicalaffe.com.br · 8 = O PERFIL DO(A) EMPREENDEDOR(A) DE SUCESSO. ... DO SÉCULO XXI - O(A) ASSESSOR(A) DO SUCESSO ... competência do Contabilista".

16

Curso para Formação de Perito(a)s Consultore(a)s Contábil - Financeiro emSustentabilidade Empresarial e (por conseqüência) ECONÔMICA DE CIDADES

2. BancosCONCILIAÇÃO – Constante?AUDITORIA DE CAIXA/BANCOS

� REALIZÁVEL – CURTO PRAZOPrazos?

3. Duplicatas a Receber – conferem? Diário? Saldos?Outros Valores – conferem? Diário? Saldos?

4. EstoquesMP – Prod. em Elab. – Prod. Acab. = Mensal?

Lâminas/Queijos/Vinhos/Whisky/Champagne Francesa/"Boutiques"/Prod. Químicos/Rotação/ Excessos/Qual a média do RAMO?

Outros Riscos Ch. comprasCh. Contas a PagarCh. TesourariaCh. PessoalEncarregados (Hs. Extras etc.)

PERMANENTE� INVESTIMENTOS 5. Ações............ Quanto "valem"?

� IMOBILIZADO 6. Realidade?.....Avaliação atualizada? Vende?

Como são Controles?�Fraco

A T I V O�Bom ☺Ótimo

CIRCULANTE7. Fornecedores ... com "juros"? Todos? Relatórios!

Leis sociais/imposto c/"juros"? ... Todos?Outros Credores ... com "juros"? ... Todos?Financiamentos – juros? Curto prazo? Todos?Variação Cambial

8. PATRIMÔNIO LÍQUIDO = (Maior ou menorque PERMANENTE?)Capital ... atualizado? ... Histórico evolutivo.

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

9. RECEITAS ... Aumentam mais que inflação?

10. DESPESAS ... Acompanhadas mensalmente?Via Diagrama Du Pont?

Como são Controles?�Fraco

PASSIVO�Bom ☺Ótimo

Page 17: EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - cesarabicalaffe.com.br · 8 = O PERFIL DO(A) EMPREENDEDOR(A) DE SUCESSO. ... DO SÉCULO XXI - O(A) ASSESSOR(A) DO SUCESSO ... competência do Contabilista".

17

Professor César Abicalaffe

Uma vez analisadas todas as contas dos Balanços e cientes de que representam arealidade (ou bem próxima dela), iniciamos o 2º passo: A ANÁLISE dos Balanços atravésde fórmulas matemáticas. Muitas delas representam verdadeiras "Leis da Economia"quese forem transgredidas podem levar a empresa à morte.

Considerando que a análise de 1 só balanço apresentaria uma situação estática,pois mostraria as situações da empresa na época em que foi "fotografada" – por ocasiãodo encerramento do Balanço – julgamos indispensável a análise de 2 a 3 e talvez até 4Balanços, e um balancete recente. Teríamos assim uma verificação de tendências, o que,a tornaria mais DINÂMICA.

Relembro o que disse Paul Samuelson o Prêmio Nobel de Economia de 1970: " Asleis da economia são implacáveis. Elas não tem coração, nem sentem remorso."

A "ciência que controla a riqueza", mostra claramente muitas delas sendo muitoconveniente aos brasileiros-empresários e contabilistas, conhecê-las.

Daí a razão de apresentarmos Balanços correspondentes a 4 (quatro) exercícios(2XX1 a 2XX4), conforme a seguir:

Análise Matemática

2º PASSO

CERTO ERRADOR E S U L T A D O S R E S U L T A D O SRECEITA BRUTA 1.439.016,23 1.439.016,23RECEITA LÍQUIDA 1.350.730,23 1.350.730,23(-) CUSTOS M/P/S -1.112.303,33 Custos Hospitalares 343.647,41(-) Desps. Comerciais -1.285,00 DESP. OPERACIONAIS(-) Desps. Administrat. -263.075,94 Desp. Administrativas -35.258,88(+/-) Rec./Desp.Financeiras -59.507,81 Desp. Financeiras -66.934,60(+/-) Rec./Desp.Não Operacion. -62,79 Desp. c/ Pessoal -768.655,92(-) Prov.p/ Imp. Renda Despesas Gerais incl.(=) LUCRO DEPOIS I.R. -85.504,64 Propaganda e Publicid.

-1.285,00 -174.472,89Despesas Tributárias -54.629,71RECEITAS Financeiras 7.426,79Desp. Não Dedutíveis -62,79Prov. I.R. 0,00Lucro/Prej. Depois IR -85.504,64

DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS (LUCROS & PERDAS)

A criatividade brasileira é famosa.

A dos contadores brasileiros também e especialmente no Demonstrativo deResultados. Criam centenas de contas e dezenas de grupos. Até ai tudo bem, desde quenão descumprissem a lei a qual é eficaz para demonstrar os custos e despesas da empresa.

Muitos não demonstram os CUSTOS; outros, quando o fazem lançam apenas osmateriais consumidos esquecendo que os gastos com as pessoas que trabalham paragerar a Receita específica do negócio também fazem parte dos CUSTOS. Criam DespesasOperacionais, Despesas Gerais, Despesas Tributárias etc. (Quadro abaixo ERRADO)

Tudo bem que o fizessem desde que elas fossem sinterizadas de acordo com a leique claramente as definem como no quadro abaixo (CERTO).

Para a Análise via internet o treinando deverá sinterizar os Custos e Despesasconforme o quadro “CERTO”.

Page 18: EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - cesarabicalaffe.com.br · 8 = O PERFIL DO(A) EMPREENDEDOR(A) DE SUCESSO. ... DO SÉCULO XXI - O(A) ASSESSOR(A) DO SUCESSO ... competência do Contabilista".

18

Curso para Formação de Perito(a)s Consultore(a)s Contábil - Financeiro emSustentabilidade Empresarial e (por conseqüência) ECONÔMICA DE CIDADES

BALANÇO GERAL ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2XX1

ATIVO PASSIVO

ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTECaixa 30.000 Fornecedores 266.000Bancos 49.000 Duplicatas Descontadas 190.000Duplicatas a Receber 676.000 Imposto de Renda a Pagar 133.000

Bancos c/Empréstimos 30.000Estoques 171.000 926.000 Imposto a Recolher 33.000

INSS A Recolher 5.000Gratificações a Pagar 4.000

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Financiamentos 87.000 748.000Diversos a Receber 185.000Contas Cor. Devedoras 33.000 218.000

EXIGÍVEL A LONGO PRAZOSUBTOTAL 1.144.000 Financiamentos 480.000

Empréstimos de Terceiros 4.000 484.000ATIVO PERMANENTE PASSIVO REAL 1.232.000INVESTIMENTOSAções Outras Empresas 66.000Desp. Compulsório 20.000 86.000 PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Capital Social 500.000Reservas de Lucros

IMOBILIZADO Reserva Legal 37.000Terrenos 173.000 Lucros Acum. 325.000 362.000 862.000Edificações 130.000Máqs. e Motores 441.000Inst. Industriais 101.000Veículos 26.000Móv. e Utensílios 12.000Asses. e Ferramentas 10.000Laboratório 14.000

907.000(–) Depreciação (99.000) 808.000Total permanente 894.000

ATIVO REAL 2.038.000

DIFERIDO – EX. SEGUINTEDep. Judiciais 3.000Oper. de Financ. 53.000 56.000

TOTAL 2.094.000 TOTAL 2.094.000

Page 19: EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - cesarabicalaffe.com.br · 8 = O PERFIL DO(A) EMPREENDEDOR(A) DE SUCESSO. ... DO SÉCULO XXI - O(A) ASSESSOR(A) DO SUCESSO ... competência do Contabilista".

19

Professor César Abicalaffe

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO

RECEITA OPERACIONAL BRUTA 3.550.000(–) Deduções (327.000)ROL = Rec. Oper. Líquida 3.223.000CUSTO DAS VENDAS 1.677.000LUCRO BRUTO 1.546.000

DESPESAS OPERACIONAISDespesas com Vendas 769.000Despesas Administrativas 180.000Despesas Financeiras 108.000Depreciações 36.000 1.093.000

LUCRO OPERACIONAL 453.000

RESULTADO NÃO-OPERACIONALReceita Não-Operacional (82.000)Despesa Não-Operacional 82.000 - o -

Vendas a Prazo: 3.223.000ROL ano anterior: 2.600.000PL ano anterior: 500.000

Provisão p/ Distribuição 10.000Provisão p/Imp. Renda 133.000 143.000

LÚCRO LÍQUIDO .............................. 310.000

OUTROS DADOSCompras do Ano 1.760.000Estoque Ano Anterior 88.000Lucro Acumulado Ano Anterior 15.000Fornecedores Ano Anterior 180.000Dupls. a Rec. Ano Anterior 537.000

2xx1

Page 20: EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - cesarabicalaffe.com.br · 8 = O PERFIL DO(A) EMPREENDEDOR(A) DE SUCESSO. ... DO SÉCULO XXI - O(A) ASSESSOR(A) DO SUCESSO ... competência do Contabilista".

20

Curso para Formação de Perito(a)s Consultore(a)s Contábil - Financeiro emSustentabilidade Empresarial e (por conseqüência) ECONÔMICA DE CIDADES

BALANÇO GERAL ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2XX2

ATIVO PASSIVO

ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTECaixa 40.000 Fornecedores 371.000Bancos 44.000 Duplicatas Descontadas 315.000Cheques a Receber 6.000 Imposto de Renda a Pagar 19.000Duplicatas a Receber 1.002.000 Bancos c/Empréstimos 25.000

Impostos a Recolher 48.000Estoques 241.000 1.333.000 INSS a Recolher 6.000

Gratificações a Pagar 5.000Financiamentos 44.000 833.000

REALIZÁVEL A LONGO PRAZODiversos a Receber 259.000Contas Cor. Devedoras 61.000 320.000 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO

Financiamentos 1.305.000 1.305.000SUBTOTAL 1.653.000

PASSIVO REAL 2.138.000ATIVO PERMANENTEINVESTIMENTOS PATRIMÔNIO LÍQUIDOAções Outras Empresas 131.000 Capital Social 800.000Dep. Compulsório 22.000 153.000

RESERVAS DE LUCROSIMOBILIZADO Reserva Legal 34.000Terrenos 195.000 Lucros Acumul. 173.000 207.000 1.007.000Edificações 270.000Máqs. e Motores 666.000Inst. Industriais 171.000Veículos 22.000Móv./Utensílios 35.000Asses. /Ferramentas 14.000Laboratório 19.000

1.392.000(–) Depreciação (145.000) 1.247.000Total do permanente 1.400.000

ATIVO REAL 3.053.000

DIFERIDO – EX. SEGUINTEPrêmios de Segs. a Vencer 8.000Juros e Taxas a Vencer 84.000 92.000

TOTAL 3.145.000 TOTAL 3.145.000

Page 21: EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - cesarabicalaffe.com.br · 8 = O PERFIL DO(A) EMPREENDEDOR(A) DE SUCESSO. ... DO SÉCULO XXI - O(A) ASSESSOR(A) DO SUCESSO ... competência do Contabilista".

21

Professor César Abicalaffe

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO

RECEITA OPERACIONAL BRUTA 4.450.000(–) Deduções (393.000)ROL = Rec. Oper. Líquida 4.057.000CUSTO DAS VENDAS 2.224.000Lucro Bruto 1.833.000

DESPESAS OPERACIONAISDespesas com Vendas 1.205.000Despesas Financeiras 214.000Despesas Administrativas 292.000Depreciações 46.000 1.757.000

LUCRO OPERACIONAL 76.000

RESULTADO NÃO-OPERACIONALReceita Não-Operacional (315.000)Despesa Não-Operacional 315.000 - o -

Provisão p/Distribuição 12.000Provisão p/Imp. Renda 19.000 31.000

LUCRO LÍQUIDO............................................ 45.000

OUTROS DADOSCompras do Ano 2.294.000Vendas a Prazo 4.057.000

2xx2

Page 22: EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - cesarabicalaffe.com.br · 8 = O PERFIL DO(A) EMPREENDEDOR(A) DE SUCESSO. ... DO SÉCULO XXI - O(A) ASSESSOR(A) DO SUCESSO ... competência do Contabilista".

22

Curso para Formação de Perito(a)s Consultore(a)s Contábil - Financeiro emSustentabilidade Empresarial e (por conseqüência) ECONÔMICA DE CIDADES

BALANÇO GERAL ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2XX3

ATIVO PASSIVO

ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTECaixa 56.000 Fornecedores 458.000Bancos 79.000 Duplicatas Descontadas 354.000Cheques a Receber 15.000 Imposto de Renda a Pagar 150.000Duplicatas a Receber 1.080.000 Impostos a Recolher 33.000

INSS a Recolher 9.000Estoques 466.000 Gratificações a Pagar 5.000CAPITAL A REALIZAR 11.000 1.707.000 Financiamentos 74.000 1.083.000

EXIGÍVEL A LONGO PRAZOREALIZÁVEL A LONGO PRAZO Financiamentos 1.257.000 1.257.000Diversos a Receber 342.000Contas Cor. Devedoras 58.000 400.000 PASSIVO REAL 2.340.000SUBTOTAL 2.107.00SUBTOTAL 2.107.000 PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Capital Social 2.500.000ATIVO PERMANENTE (–) Ações em (1.259.000) 1.241.000INVESTIMENTOS TesourariaAções Outr.Empr. 165.000Dep. Compulsório 24.000 189.000

RESERVAS DE LUCROSReserva Legal 54.000

IMOBILIZADO Lucros 355.000 409.000 1.650.000Terrenos 245.000 AcumuladosEdificações 400.000Máqs. e Motores 790.000Inst. Industriais 236.000Veículos 34.000Móv./Utensílios 43.000Asses./Ferramentas 16.000Laboratório 25.000Gabinete Dentário 4.000

1.793.000(–) Depreciação (278.000) 1.515.000 1.704.000

ATIVO REAL 3.811.000

DIFERIDO – EX. SEGUINTEPrêmios de Segs. a Vencer 3.000Juros e Taxas a Vencer 175.000Operações de Importações 1.000 179.000

TOTAL 3.990.000 TOTAL 3.990.000

Page 23: EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - cesarabicalaffe.com.br · 8 = O PERFIL DO(A) EMPREENDEDOR(A) DE SUCESSO. ... DO SÉCULO XXI - O(A) ASSESSOR(A) DO SUCESSO ... competência do Contabilista".

23

Professor César Abicalaffe

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

RECEITA OPERACIONAL BRUTA 5.800.000(–) Deduções (582.000)ROL = Rec. Oper. Líquida 5.218.000CUSTO DAS VENDAS 2.798.000

LUCRO BRUTO 2.420.000

DESPESAS OPERACIONAISDespesas com Vendas 1.261.000Despesas Financeiras 205.000Despesas Administrativas 316.000Depreciações 133.000 1.915.000

LUCRO OPERACIONAL 505.000

RESULTADO NÃO-OPERACIONALReceita Não-Oper. (185.000)Despesa Não-Oper. 185.000 - o -

Provisão p/Distribuição 5.000Provisão p/Imp. Renda 150.000

LUCRO LÍQUIDO......................................... 350.000

OUTROS DADOSCompras do Ano 3.023.000Vendas a Prazo 5.218.000

2xx3

Page 24: EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - cesarabicalaffe.com.br · 8 = O PERFIL DO(A) EMPREENDEDOR(A) DE SUCESSO. ... DO SÉCULO XXI - O(A) ASSESSOR(A) DO SUCESSO ... competência do Contabilista".

24

Curso para Formação de Perito(a)s Consultore(a)s Contábil - Financeiro emSustentabilidade Empresarial e (por conseqüência) ECONÔMICA DE CIDADES

BALANÇO GERAL ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2XX4

ATIVO PASSIVO

ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTECaixa 76.000 Fornecedores 910.000Bancos 110.000 Duplicatas Descontadas 475.000Cheques a Receber 19.000 Imposto de Renda a Pagar 418.000Duplicatas a Receber 2.167.000 Bancos c/Empréstimos 10.000

Impostos a Recolher 120.000Estoques 792.000 INPS a Recolher 13.000CAPITAL A REALIZAR 2.000 3.166.000 Gratificações a Pagar 5.000

Financiamentos 48.000 1.999.000

REALIZÁVEL A LONGO PRAZODiversos a Receber 649.000 EXIGÍVEL A LONGO PRAZOContas Cor. Devedoras 112.000 761.000 Financiamentos 1.300.000 1.300.000

SUBTOTAL 3.927.000 PASSIVO REAL 3.299.000

ATIVO PERMANENTE PATRIMÔNIO LÍQUIDOINVESTIMENTOS Capital Social 2.500.000Ações Outr. Empr. 227.000 (–) Ações (608.000)1.892.000Dep.Compulsório 55.000 282.000 em Tesouraria

IMOBILIZADO RESERVAS DE LUCROSTerrenos 305.000 Reserva Legal 106.000Edificações 510.000 Lucros Acumulados 977.000 2.975.000Máqs. e Motores 970.000Inst. Industriais 310.000Veículos 60.000Móv./Utensílios 57.000Asses./Ferramentas 27.000Laboratório 40.000Gabinete Dentário 18.000

2.297.000(–) Depreciação (447.000) 1.850.000 2.132.000

ATIVO REAL 6.059.000

DIFERIDO – EX. SEGUINTEPrêmios de Segs. a Vencer 8.000Juros e Taxas a Vencer 204.000Operações de Importações 1.000Desps. s/ O. Exterior 2.000 215.000

TOTAL 6.274.000 TOTAL 6.274.000

Page 25: EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - cesarabicalaffe.com.br · 8 = O PERFIL DO(A) EMPREENDEDOR(A) DE SUCESSO. ... DO SÉCULO XXI - O(A) ASSESSOR(A) DO SUCESSO ... competência do Contabilista".

25

Professor César Abicalaffe

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO

RECEITA OPERACIONAL BRUTA 9.650.000(–) Deduções (978.000)ROL = Rec. Oper. Líquida 8.672.000CUSTO DAS VENDAS 4.547.000

LUCRO BRUTO 4.125.000

DESPESAS OPERACIONAISDespesas com Vendas 1.757.000Despesas Financeiras 330.000Despesas Administrativas 431.000Depreciações 169.000 2.687.000

LUCRO OPERACIONAL 1.438.000

RESULTADO NÃO-OPERACIONALReceita Não-Operacional (120.000)Despesa Não-Operacional 120.000 - o -

Provisão p/Distribuição 43.000Provisão p/Imp. Renda 418.000

LUCRO LÍQUIDO........................... 977.000

OUTROS DADOSCompras do Ano 4.873.000Vendas a Prazo 8.672.000

2xx4

Page 26: EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - cesarabicalaffe.com.br · 8 = O PERFIL DO(A) EMPREENDEDOR(A) DE SUCESSO. ... DO SÉCULO XXI - O(A) ASSESSOR(A) DO SUCESSO ... competência do Contabilista".

26

Curso para Formação de Perito(a)s Consultore(a)s Contábil - Financeiro emSustentabilidade Empresarial e (por conseqüência) ECONÔMICA DE CIDADES

SÍNTESE DOS BALANÇO PARA ANÁLISE

Todo o processo costuma começar pela transposição dos dados dos Balançospara uma ficha inicial, estruturando-os para fins da análise.

Nossa ficha dispõe de 4 colunas, das quais as três últimas estão preenchidas.

A primeira em branco deverá ser completada para fins de exercício da "mecânica"e "significado" de cada item.

A. ATIVO

Transcrever para a 1ª coluna, referente ao 1º Balanço, os valores correspondentes a:Disponibilidades, Valores a Receber, Estoques e Outros Valores a Rec. (soma)

A soma dos 3 itens constituirá o Ativo Circulante.

Transcrever o valor do Realizável a Longo Prazo.

Este, somado ao Ativo Circulante, gerará um Subtotal.

A seguir, transcreve-se o valor do AP (ATIVO PERMANENTE) que, somado aoSubtotal anterior, gerará o ATIVO REAL (AR) ou INVESTIMENTO (I). (Não confundircom o subgrupo do Permanente: Investimentos.)

Nosso sistema de análise – adiante – vai considerar os itens até o ATIVO REAL.Os demais servirão apenas para "fechamento" com o total do ATIVO constante doBalanço. De uma certa forma terão influência na Análise por terem ficado "fora" doAtivo Real.

Diferido – Transcrição de valor.

Ajustes – Este é um item usado por analistas que, ao descobrirem algum valorincorreto nos itens precedentes, substraem-no do(s) item(ns) respectivos, e para finsde "fechamento" com o total, adicionam a diferença encontrada em "Ajustes".

A soma do Ativo Real + Diferido + Ajustes dará o valor do Ativo Total.

ATIVIDADES

A. AtivoDisponibilidades

+ Duplicatas a Receber+ Estoques

+ Outros= ATIVO CIRCULANTE

+ Realizável – Longo Prazo= Subtotal

+ ATIVO PERMANENTE= ATIVO REAL

+ Diferido+ Ajustes= TOTAL

2xx1 2xx2 2xx3 2xx484.000 135.000 186.000

1.002.000 1.080.000 2.167.000

241.000 466.000 792.0006.000 26.000 21.000

1.333.000 1.707.000 3.166.000

320.000 400.000 761.0001.653.000 2.107.000 3.927.0001.400.000 1.704.000 2.132.000

3.053.000 3.811.000 6.059.00092.000 179.000 215.000

- o - - o - - o -

3.145.000 3.990.000 6.274.000

Exercício: Para “Análise via Internet” preencha ítens do ATIVO no formulárioANÁLISE DE SUSTENTABILIDADE

ANÁLISE DE BALANÇOS

Page 27: EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - cesarabicalaffe.com.br · 8 = O PERFIL DO(A) EMPREENDEDOR(A) DE SUCESSO. ... DO SÉCULO XXI - O(A) ASSESSOR(A) DO SUCESSO ... competência do Contabilista".

27

Professor César Abicalaffe

.

B. PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Inicialmente transcreve-se o valor do Passivo Circulante.

A seguir, o valor do Exigível a Longo Prazo.

A soma de ambos gera o PASSIVO REAL

A seguir, registra o valor do PATRIMÔNIO LÍQUIDO, do Resultado de ExercíciosFuturos e dos Ajustes se houver. (Quando, por exemplo, tira-se do ATIVO o valor deDuplicatas Descontadas, transferindo para o Passivo, reduz-se seu valor tanto em Ajustesdo ATIVO, quanto do PASSIVO e PL.)

B. Passivo e PL Passivo circulante + Exigível – Longo Prazo = Passivo Real P. Líquido Resultado Ex. Futuro Ajustes TOTAL

D. EXTRAS

Aqui se costuma lançar os valores que serão utilizados adiante na Análise. Podem seranotados tantos itens quantos forem necessários. (Pela internet - INDICARE preencherobrigatoriamente Vendas a Prazo, Compras a Prazo, Compras Totais e se for possível:Dividendos Pagos, Integralização em Dinheiro. Futuramente: Valor agregado).

– CAPITAL INTEGRALIZADO: Valor do Capital Social menos ações em Tesouraria emenos Capital a integralizar.

– ROB = RECEITA OPERACIONAL BRUTA: Transcrever seu valor, tirando-o doDemonstrativo de Resultados.

– CUSTO DAS MERCADORIAS (PRODUTOS) VENDIDOS: Cuja fórmula EstoqueAnterior + Compras (–) Estoque Atual = fornece o valor das Mercadorias Vendidas, a preçode custo. Somente das Mercadorias, sem os demais custos adicionais.

2xx1 2xx2 2xx3 2xx4833.000 1.083.000 1.999.000

1.305.000 1.257.000 1.300.0002.138.000 2.340.000 3.299.000

1.007.000 1.650.000 2.975.000- o - - o - - o - - o - - o - - o -

3.145.000 3.990.000 6.274.000

ROB = Receita Operac. Bruta 4.450.000 5.800.000 9.650.000ROL = Receita Operac. Líquida 4.057.000 5.218.000 8.672.000

(-) GASTOS (CUSTOS e DESPESAS)

(-) Custo das Vendas(CMV/CPV/CSV) -2.224.000 -2.798.000 -4.547.000(-) Despesas Comerciais (c/Vendas) -1.205.000 -1.261.000 -1.757.000(-) Despesas (+) Rec. Financeiras -214.000 -205.000 -330.000(-) Despesas Administrativas -338.000 -449.000 -600.000(+/-) Rec. (-) Desp. Não Operacionais -12.000 -5.000 -43.000

(=) LUCRO ANTES DO IMP. DE RENDA 64.000 500.000 1.395.000(-) Prov. P/Imp. de Renda -19.000 -150.000 -418.000(=) LLDIR (Depois do IR) 45.000 350.000 977.000

VARIAÇÃO MOEDA P/GLOBALIZAÇÃOG = Valor moeda período anterior (*) 3,18 4,68 7,06 13,82

= Valor moeda período atual (*) 4,68 7,06 13,82 27,33Índ. var. ref. período anterior 1,471 1,508 1,957 1,977Índ. var. ref. período “base” 1,00 1,508 2,952 5,839

(*) valores hipotéticos

2XX1 2XX2 2XX3 2XX4C. RESULTADOS

Page 28: EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - cesarabicalaffe.com.br · 8 = O PERFIL DO(A) EMPREENDEDOR(A) DE SUCESSO. ... DO SÉCULO XXI - O(A) ASSESSOR(A) DO SUCESSO ... competência do Contabilista".

28

Curso para Formação de Perito(a)s Consultore(a)s Contábil - Financeiro emSustentabilidade Empresarial e (por conseqüência) ECONÔMICA DE CIDADES

D = EXTRAS 2XX1 2XX2 2XX3 2XX4Capital Integralizado 800.000 1.230.000 1.890.000ROB = Receita Operac. Bruta 4.450.000 5.800.000 9.650.000Custo Mercadorias Vendidas (1) 2.224.000 2.798.000 4.547.000Estoque Médio (2) 206.000 353.500 629.000Vendas a Prazo 4.057.000 5.218.000 8.672.000Saldo Médio Dupls. a Receber 839.000 1.041.000 1.623.500Compras 2.294.000 3.023.000 4.873.000Saldo Médio Fornecedores 318.500 414.500 684.000Pagto. Lucros/Dividendos (3) 197.000 168.000 355.000Estoque Anterior 171.000 241.000 466.000

+ Compras 2.294.000 3.023.000 4.873.000= Subtotal 2.465.000 3.264.000 5.339.000

(–) Estoque Atual 241.000 466.000 792.000= CMV (1) 2.224.000 2.798.000 4.547.000

Estoque Anterior 171.000 241.000 466.000+ Estoque Atual 241.000 466.000 792.000= Subtotal 412.000 707.000 1.258.000

(:) 2 :2 :2 :2= Estoque Médio (pró-médio) (2) 206.000 353.500 629.000

Lucro Acumulado 0 325.000 173.000 355.000+ Lucro Ex. 1 45.000 350.000 977.000= Subtotal 370.000 523.000 1.332.000

(–) Lucro Acumulado 1 173.000 355.000 977.000= Saldo

(–) Correção Monetária= Pagto. Lucros/Dividendos (3) 197.000 168.000 355.000

* valores hipotéticos

– ESTOQUE MÉDIO: O correto seria somarmos os saldos mensais da conta Estoquee dividir pelo número de meses somados. Quando temos apenas os saldos constantes dosBalanços, somamos o Saldo do Balanço Atual mais o saldo do Balanço Anterior e dividimospor 2 (dois). (Já que somamos "2" saldos). Temos assim o saldo médio (ou o "pró-médio",como se costuma chamar).(Item 2 quadro abaixo)

– VENDAS A PRAZO: Aqui se registra o valor das Vendas a Prazo. Se a contabilidadetraz tal conta, ótimo. É só transcrever. Se não traz, precisamos de um controle extracontábilque nos forneça tal valor. Uma forma seria somar todos os DÉBITOS feitos à contaDUPLICATAS A RECEBER, por exemplo (exceto algum "estorno" lançado a débito).

– SALDO MÉDIO DUPLICATAS A RECEBER: Ideal seria somarmos os 12 (doze)saldos mensais e dividir por 12. Um analista INTERNO terá tais dados. Na falta deles, soma-se o saldo do ano anterior mais o atual e divide-se por 2. Quando se analisa o 1º ano, usa-se o saldo dele como se fora o saldo "médio". Idem para FORNECEDORES.

– COMPRAS: Quando a contabilidade não traz de forma destacada o valor deCompras, há necessidade de um controle extracontábil. Muitas vezes seu valor é extraídodo livro de Registro de Entradas de Mercadorias (excetuando-se as Compras de itens paraImobilizado que poderiam distorcer a análise). Finalmente pode-se encontrá-la através dafórmula do Cálculo do Consumo das Mercadorias Vendidas.

– PAGAMENTO DE LUCROS/DIVIDENDOS: Havendo interesse em saber, atravésda Análise, qual o montante de Lucros Distribuídos, esse poderá ser encontrado utilizando-se o seguinte cálculo:

a. Lucro Acumulado “0” (do Exercício anterior), encontrado sob o grupo “PATRIMÔNIOLÍQUIDO” do Balanço passado. / Mais

+ b. Lucro do Exercício “1” (Atual)l, encontrado no Demonstrativo de resultados:Lucro Líquido / Menos

(-) c. Lucro Acumulado “1” (do Exercício Atual, encontrado no grupo“PATRIMÔNIO lÍQUIDO” do Balanço Atual. / Menos

(-) d. Correção Montária do Lucro Acumulado anterior, quando houver / O saldo:= e. Pagamento do Lucros/Dividendos, corresponderá ao Lucro distribuído ou ao

prejuízo absorvido no ano. (Item 3 quadro abaixo)

1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678912345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567891234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678912345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567891234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678912345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567891234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678912345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567891234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678912345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567891234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678912345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567891234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789

Page 29: EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - cesarabicalaffe.com.br · 8 = O PERFIL DO(A) EMPREENDEDOR(A) DE SUCESSO. ... DO SÉCULO XXI - O(A) ASSESSOR(A) DO SUCESSO ... competência do Contabilista".

29

Professor César Abicalaffe

ESTRUTURA BALANÇOS CCF ANÁLISE DE SUSTENTABILIDADEA T I V ODisponívelDupls.a Rec.(Clientes)EstoquesOutrosRealizável a Longo PrazoInvestimentosImobilizado(-) DepreciaçãoDiferidoAjustes do AtivoTOTAL DO ATIVO

P A S S I V OFornecedoresDupls.DescontadasSals.Tribs.Contribs.Empréstimos/Financ.OutrosEmprést./Financ. Longo PrazoOutros Longo PrazoCapital IntegralizadoReservas e ProvisõesLucros/Prejs.AcumuladosResults.Exercs.FuturosAjustes do PassivoTOTAL DO PASSIVO

R E S U L T A D O SRECEITA BRUTARECEITA LÍQUIDA(-) CUSTOS M/P/S (-) Desps. Comerciais(-) Desps. Administrat.+Pro+Dep(+/-) Rec./Desp.Financeiras(+/-) Rec./Desp.Não Operacion.(-) Prov.p/ Imp. Renda(=) LUCRO DEPOIS I.R.

E X T R A SVendas a Prazo (=ROB ou(Soma débitos Dupls.a Receb.)Compras Totais(*)Compras a Pzo(idem C.Totais ou(soma créditos Fornecedores)Dividendos Pagos(**)Integralização em DinheiroValor Agregado NÃO NÃO NÃO NÃO

OBRIGATÓRIO preencher também os "EXTRAS" , inclusive o valor de Dividendos Pagos e Integralizaçãoem dinheiro, estes últimos SE POSSÍVEL. Os três primeiros: obrigatório. Na próxima página há orientações em caso de falta de dados, para estimá-los.

2xx1 2xx2 2xx3 2xx430 + 49 79.000

676.000171.000

- 0 -218.000 86.000907.000(99.000)56.000

- 0 -2.094.000

266117.000190.000171.000 4.000484.000

- 0 -500.000 37.000325.000

- 0 -- 0 -

2.094.000

(pág. 27)3.550.0003.223.000

(1.677.000) (769.000) (216.000) (108.000) (10.000) (133.000) 310.000

3.223.0001.760.000

1.760.000- 0 -- 0 -

Page 30: EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - cesarabicalaffe.com.br · 8 = O PERFIL DO(A) EMPREENDEDOR(A) DE SUCESSO. ... DO SÉCULO XXI - O(A) ASSESSOR(A) DO SUCESSO ... competência do Contabilista".

EXTRAS – Cálculos especiais que aprimoram

A) VARIAÇÃO DA MOEDA

Valor da Moeda na data

Indice em relação ao ano base (1º =100 outros x)

Índice em relação ao ano anterior (anterior 100 atual x)

B) COMPRAS (como calcular)

1) Estima-se o CONSUMO multiplicando-se o

CUSTO Por :

0,80 se for comércio

0,60 se for indústria

0,50 se for serviços

(ou outra percentagem que você conheça). Aí:

2) (+) Estoque Atual

3) (-) Estoque Anterior

4) = COMPRAS

C) COMPRAS A PRAZO

Mesmo valor de COMPRAS TOTAIS ou (-) %

de Vendas a Vista que você conheça

D) CLIENTES (média)

Somar saldos dos 12 meses e (:) 12 ou

1) Clientes(Duplicatas a Receber) Anterior

(+) 2) Clientes Atual

(=) SUB-TOTAL

(:) 2 = PRÓ-MÉDIO CLIENTES (DUPLS.)

E) ESTOQUES (média)

Somar saldos dos 12 meses e (:) 12 ou

1) Estoques Anterior

(+) 2) Estoques Atual

(=) SUB-TOTAL

(:) 2 = PRÓ-MÉDIO ESTOQUES

F) FORNECEDORES

Somar saldos dos 12 meses e (:) 12 ou

1) Fornecedores Anterior

(+) 2) Fornecedores Atual

(=) SUB-TOTAL

(:) 2 = PRÓ-MÉDIO FORNECEDORES

G) DIVIDENDOS (LUCROS) PAGOS

1) Lucro Acum.Ano anterior (antes nova Lei)

(+) 2) Lucro do Exercício

(=) SUB-TOTAL

(-) Lucro Acum. Ano atual

(=) DIVIDENDOS/LUCROS PAGOS H) VALOR AGREGADO (não precisa preencher)

Page 31: EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - cesarabicalaffe.com.br · 8 = O PERFIL DO(A) EMPREENDEDOR(A) DE SUCESSO. ... DO SÉCULO XXI - O(A) ASSESSOR(A) DO SUCESSO ... competência do Contabilista".

31

Professor César Abicalaffe

SITUAÇÃO PATRIMONIAL

É conveniente iniciar a análise pela verificação da SITUAÇÃO PATRIMONIAL daempresa. Alguns costumam denominá-la, erroneamente, de SITUAÇÃO ECONÔMICA.

Costumam dizer:"Estou bem de situação 'econômica'. Tenho casas, prédios, terrenos, carros. Mas

situação financeira ... dinheiro mesmo ... Ó ! "

A posse de BENS e DIREITOS corresponde à Situação PATRIMONIAL. SituaçãoECONÔMICA diz respeito à capacidade de GERAR LUCROS.

E a SITUAÇÃO PATRIMONIAL pode ser analisada sob vários aspectos:1. PATRIMÔNIO LÍQUIDO e sua EVOLUÇÃO2. CAPITALIZAÇÃO3. GARANTIA DE CAPITAL DE TERCEIROS4. PROCEDÊNCIA DE CAPITAIS5. APLICAÇÃO DE CAPITAIS6. COMPOSIÇÃO DO ATIVO CIRCULANTE

PATRIMÔNIO LÍQUIDO - EVOLUÇÕESCálculoAtivo Real (–) Passivo Real (encontrados e preenchidos na ficha anterior). Basta

transcrever seus valores e efetuar a subtração. O saldo corresponderá ao Patrimônio Líquido.(Valor que pertence efetivamente aos sócios). Deveria dar o mesmo valor constante dogrupo PATRIMÔNIO LÍQUIDO do Balanço. Será diferente quando, para fins de análise,tivermos "deixado fora" os itens "Diferido" e "Ajustes".

EVOLUÇÃO NOMINAL E REAL - ANO BASE

1. SITUAÇÃO PATRIMONIAL1. PATRIMÔNIO LÍQUIDO

ATIVO REAL(–) Passivo Real

(=) PATRIMÔNIO LÍQUIDO (PL)1.1 Índice de Evolução NominalPL base x Ind. Var. Taxas (pág.27)1.2 = Índice de Evolução REAL

2xx1 2xx2 2xx3 2xx4

3.053.000 3.811.000 6.059.0002.138.000 2.340.000 3.299.000

806.000 915.000 1.471.000 2.760.000100 113 182 342

806.000 1.215.448 2.379.312 4.706.234

100 75 62 59

Page 32: EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - cesarabicalaffe.com.br · 8 = O PERFIL DO(A) EMPREENDEDOR(A) DE SUCESSO. ... DO SÉCULO XXI - O(A) ASSESSOR(A) DO SUCESSO ... competência do Contabilista".

32

Curso para Formação de Perito(a)s Consultore(a)s Contábil - Financeiro emSustentabilidade Empresarial e (por conseqüência) ECONÔMICA DE CIDADES

(1.1) O Índice de Evolução Nominal é encontrado através de uma regra de três simples.Sendo o PL do ano-base igual a 100, cada PL dos anos seguintes será igual a "x".(1.2) Já o Índice de Evolução Real será encontrado após se "corrigir" o valor do PL basepela variação das Taxas – Uma vez corrigido ele será comparado com o PL de cada ano.Espera-se que cresça, pelo menos à taxa do PIB no mesmo período. Melhor seria se au-mentasse acima da taxa internacional de juros ao ano. (Proporcional ao período)

EVOLUÇÃO NOMINAL E REAL - PERÍODO ANTERIOR

PL AnteriorPL 1.3 = Evol. % NOM.(PL x 100/PLA) – 100PL Anterior Corrigido

1.4 = Evol. % REAL(PL x 100/PLAC) – 100

PL = Patrimônio Líquido PLA= Patrimônio Líquido AnteriorPLAC= Patrimônio Líquido Anterior Corrigido

Os dois itens anteriores visavam comparar o crescimento NOMINAL e REAL doPatrimônio Líquido em relação ao ano-BASE.

Aqui o comparativo é feito em relação ao ano ANTERIOR, obtendo-se a EvoluçãoPercentual NOMINAL ou REAL, no período.

2xx1 2xx2 2xx3 2xx4500.000 806.000 915.000 1.471.000

806.000 915.000 1.471.000 2.760.00013% 61% 88%

735.500 1.215.448 1.790.655 2.908.167

(25%) (18%) (5%)

ROL atual (–) ROL anterior(:) ROL anterior (x 100)

(=) ∆∆∆∆∆VL (%)PL atual (–) PL anterior

(:) PL anterior (x 100)(=) ∆∆∆∆∆ PL (%)

Quoc. Cap. ( ∆∆∆∆∆VL/ ∆∆∆∆∆ PL)

2xx1 2xx2 2xx3 2xx4

834.000 1.161.000 3.454.000 3.223.000 4.057.000 5.218.000

26 29 66 109.000 556.000 1.289.000 806.000 915.000 1.471.000

14 61 88 1,86 0,48 0,75

QUOCIENTE DE CAPITALIZAÇÃO

Se o Quociente de Capitalização aumentar constantemente significará que a umincremento das Vendas não está correspondendo um incremento do Patrimônio Líqui-do, que poderá ser causado por vendas com prejuízo ou pela retirada dos lucros nãopropiciando a capitalização. Acima de 1 = risco de “Overtrading”; abaixo = “Undertrading”.

VALOR DA AÇÃO / QUOTA

915.000 1.471.000 2.760.000 800.000 1.230.000 1.890.000

1,14 1,19 1,46

O Valor da Ação/Quota é auto-explicativo e mostra o valor contábil de cada ação/quota, no período. A análise é “estática”. Refere-se a cada período.

PATRIMÔNIO LÍQUIDO(:) Capital Integralizado= VALOR

Page 33: EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - cesarabicalaffe.com.br · 8 = O PERFIL DO(A) EMPREENDEDOR(A) DE SUCESSO. ... DO SÉCULO XXI - O(A) ASSESSOR(A) DO SUCESSO ... competência do Contabilista".

33

Professor César Abicalaffe

ATIVO REAL(:) Passivo Real

(=) Quociente de Gar. K. 3ºs

O Quociente da Garantia do Capital de Terceiros é aquele olhado com muita atençãopor banqueiros e fornecedores. Mede quão garantidos estão os créditos dos credores daempresa. Quanto mais alto seu resultado, tanto melhor e mais sólida "patrimonialmente" é aempresa. Um quociente de 1,84 : 1 indica para cada “um” de dívida a empresa conta com1,84. Num caso de liquidação da companhia, todas as dívidas seriam pagas e ainda restaria84%. É evidente que os dados analisados precisam ser os mais próximos possíveis darealidade. Atenção quanto a empresas “especiais”... virtuais, por exemplo.

2xx1 2xx2 2xx3 2xx4

3.053.000 3.811.000 6.059.0002.138.000 2.340.000 3.299.000

1,43 : 1 1,63 : 1 1,84 : 1

GARANTIA CAP. TERCEIROS

"LEVERAGE"

Está claro que o RETORNO SOBRE O TOTAL DOS INVESTIMENTOS (TRSIT) medea eficiência do Administrador Financeiro.

Já o RETORNO SOBRE O PATRIMÔNIO LÍQUIDO (TRSIP) vai representar o "valor"da empresa para seus acionistas ou proprietários.

Essas duas taxas diferem porque uma parcela do Ativo Operacional (Ativo Real ou,simplesmente, Investimento) foi suprida pelos CREDORES que recebem, também, uma"Taxa de Retorno", por assim dizer, sob a forma dos Juros que auferem.

Os fundos que investimos e os lucros que concordamos em deixar na empresaconstituem o nosso Patrimônio Líquido, ou nossa participação no ativo.

Com a garantia de nosso Patrimônio Líquido, estamos em condições de obter Recursosde Terceiros. Assim sendo, estamos "trading on the equity" (significa: "aumento dos lucrosresultantes da tomada de capital a uma taxa baixa e sua utilização em um negócio querenda taxa mais alta").

O termo mais comumente usado nos círculos financeiros para exprimir tal fenômeno é"LEVERAGE".

Ora, o "Leverage" (de "elevar: alavanca") vai propiciar um multiplicador (uma"alavanca") para o Retorno do Patrimônio Líquido, isso pode ser entendido se observarmosque:

"Leverage" : Ativo Real ( AO ou I) ou "L" : IPatrimonio Líquido PL

Isto é, o "Leverage" mede o "Endividamento" da empresa.

Mas, Rentabilidade Total

(TRSIT) : Lucro ou TRSIT : LAtivo Real I

E, Rentabilidade do Patrimônio Líquido

(TRSIP) : Lucro ou TRSIP : LPatrimônio Líquido PL

Page 34: EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - cesarabicalaffe.com.br · 8 = O PERFIL DO(A) EMPREENDEDOR(A) DE SUCESSO. ... DO SÉCULO XXI - O(A) ASSESSOR(A) DO SUCESSO ... competência do Contabilista".

34

Curso para Formação de Perito(a)s Consultore(a)s Contábil - Financeiro emSustentabilidade Empresarial e (por conseqüência) ECONÔMICA DE CIDADES

Do exposto, podemos observar as seguintes igualdades

L = L x I ou seja:PL I PL

Rentabilidade do Patrimônio Líquido: Rentabilidade Total x "Leverage", ou

TRSIP : TRSIT x "L"

Um exemplo dessa igualdade, em funcionamento, pode ser visto no seguinte exercício:

A empresa "Produtos Plásticos" utiliza uma "meta" de TRSIT (Taxa de Retorno SobreInvestimento Total) de 9,4% e de Rentabilidade do Patrimônio Líquido: (TRSIP) (Investimentodo acionista ou "dono"), de 11,5%.

O "Leverage" da empresa é de 1,23. Teremos então:

TRSIP = TRSIT x "L"0,115 0,094 1,2311,5% 9,4 1,23

Por sua vez, o "Leverage" poderá ser encontrado como a seguir:

"Leverage" : TRSIPTRSIT

Com isto, temos mais um reforço do conceito de "Leverage" e que talvez facilite acompreensão: O "Leverage" mede, com efeito, a relação da Rentabilidade dos Donos ouAcionistas com a Rentabilidade Total.

EXERCÍCIO ACom base no exposto, preencher os quadros seguintes, relativos aos quatro (4)

Balanços apresentados e que vem sendo analisados.

AR ...... 100PR ........ 70 : 3,33 2xx1 2xx2 2xx3 2xx4PL......... 30 (LIMITE)

1 LUCRO LÍQUIDO2 TRSIP (1 : 7) 0,3846 0,0491 0,2379 0,3539

3 TRSIT (1 : 5) 0,1521 0,0147 0,0918 0,16124 “LEVERAGE” (2 : 3) 2,5 3,3 2,5 2,15 ATIVO REAL (I) 2.038.000

6 PASSIVO REAL 1.232.0007 PATRIMÔNIO LÍQUIDO (5 – 6) 806.0008 “LEVERAGE” (5 : 7) 2,59 “LEV/PROPRIET.” 1,0 1,0 1,0 1,010 “LEV/TERCEIROS” (8 – 9) 1,5

(6 : 7)

Page 35: EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - cesarabicalaffe.com.br · 8 = O PERFIL DO(A) EMPREENDEDOR(A) DE SUCESSO. ... DO SÉCULO XXI - O(A) ASSESSOR(A) DO SUCESSO ... competência do Contabilista".

35

Professor César Abicalaffe

EXERCÍCIO CDADOS

ATIVO PASSIVO/PLAt. Circulante ... 500 Pas. Circulante 250A. Permanente . 750 P. Líquido .... 1.000

TOTAL TOTAL

DESPESA RECEITA

Diversas ........... 300 Vendas ........... 500LUCRO ............ 200TOTAL TOTAL

EXERCÍCIO BDADOS

LUCRO = 100

VENDAS = 500

INVESTIMENTO / (AR) =1.000

PL ( AR - PR ) = 500

Pede-se : MOL (*) ..................... L/V

GIRO ......................... V/I TRSIT ................... M x G TRSIP ................... L / PL

“L” .......................... I / PL “L/P” ....................... 1.00 “L/T” ................ "L" - "L/P"

GAR. K. 3ºs (**) AR : PR

Pede-se : MOL

GIRO TRSIT TRSIP

“L” “L/P” “L/T”

GAR. K. 3ºs (*)

ENDIVIDAMENTO A CURTO E LONGO PRAZO (%)

833.000 1.083.000 1.999.000 27 28 33

1.305.000 1.257.000 1.300.000 42 33 21

PASSIVO CIRCULANTE(:) ATIVO REAL x 100 = CURTO PRAZOEXIGÍVEL LONGO PRAZO(:) ATIVO REAL X 100= LONGO PRAZO

PROCED. DE CAPITAIS2xx1 2xx2 2xx3 2xx4

915.000 1.471.000 2.760.000

30% 39% 46%2.138.000 2.340.000 3.299.000

70% 61% 54%

3.053.000 3.811.000 6.059.000

A - Patrimônio Líquido (S)Capital Próprio (%)

B - Passivo RealCapital de Terceiros (%)

Cap. TotalC=(a + b = c = $ = 100%)

A verificação da origem dos capitais existentes na firma se faz através da soma dosvalores do Patrimônio Líquido e do Passivo Real. Igualando-se o total a 100% e cada umdos valores a "x", obtém-se o percentual de Capital Próprio (PL) e Capital de Terceiros(PR).

A prática tem demonstrado que o máximo de Capitais de Terceiros é de 70% (seten-ta por cento); seria esse o limite de "perigo". Está claro que se os Capitais de Terceirosforem "Não Onerosos" (fornecedores) ou empréstimos a juros subsidiados, poderá havervantagens apesar da percentagem elevada. De qualquer forma, é conveniente ter umpercentual mais alto de Capitais Próprios.

2xx1 2xx2 2xx3 2xx4 ATIVO REAL 3.053.000 3.811.000 6.059.000

(*) MOL = Margem Operacional Líquida.

(**) Quociente de Garantia do Capital de Terceiros.

Page 36: EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - cesarabicalaffe.com.br · 8 = O PERFIL DO(A) EMPREENDEDOR(A) DE SUCESSO. ... DO SÉCULO XXI - O(A) ASSESSOR(A) DO SUCESSO ... competência do Contabilista".

36

Curso para Formação de Perito(a)s Consultore(a)s Contábil - Financeiro emSustentabilidade Empresarial e (por conseqüência) ECONÔMICA DE CIDADES

2xx1 2xx2 2xx3 2xx4

3.053.000 3.811.000 6.059.0001.333.000 1.707.000 3.166.000

44% 45% 52%320.000 400.000 761.000

10% 10% 13%

1.400.000 1.704.000 2.132.00046% 45% 35%

S = (a+b+c = $ = 100%)A....Ativo Circulante

AC Percentual (%)B....Real. L. Prazo ($)

RLP Percentual (%)C....Ativo Permanente

AP Percentual (%)

APLICAÇÃO DE CAPITAIS

A análise da Aplicação de Capitais é importante para se verificar onde se encontramaplicados os valores e sua evolução ao longo dos anos.

Muitas indústrias entraram em dificuldades devido ao crescimento elevado dopercentual aplicado no Ativo Permanente. Desta forma, a elevação de tal percentualseria um sintoma de alarme, especialmente quando acompanhado da queda dos índicesde liquidez.

2xx1 2xx2 2xx3 2xx4

1.333.000 1.707.000 3.166.00084.000 135.000 186.000

6% 8% 6%

1.008.000 1.106.000 2.188.00076% 65% 69%

241.000 466.000 792.000

18% 27% 25%

A + B + C = $ = 100%A....Disponível

DIS - Percentual (%)B....Valores a Receber

VR - Percentual (%)C....Estoques

EST - Percentual (%)

COMPOSIÇÃO DO CIRCULANTE = 100%

A Composição do Ativo Circulante visa mostrar o comportamento de seus principaiscomponentes no decorrer do tempo. Igual análise feita mensalmente daria a pulsação doCirculante.

GRAU DE RISCO A.B.M. (PATRIMONIAL)

O Professor Alberto Borges Matias que, por muitos anos foi diretor da SERASA, fezuma pesquisa extraordinária combinando vários índices de análise de situação patrimonialcom rentabilidade, de várias empesas dos mais variados ramos, cujo resultado aponta,com alta probabilidade de acerto, o grau de risco de falência empresarial.

GRAU DE RISCO J.P.S. (FINANCEIRA)

Outro Professor: José Pereira da Silva combinou fórmulas financeiras com rentabili-dade, subdividindo-as em risco para 1o. ano e risco para o 2o. ano.

As duas fórmulas são as melhores para medir o grau de risco empresarial, os quaisjuntamente com o “Leverage” e o “Coverage” formam os quatro grandes indicadores derisco apresentados na Análise via internet (gráfico 33).

Page 37: EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - cesarabicalaffe.com.br · 8 = O PERFIL DO(A) EMPREENDEDOR(A) DE SUCESSO. ... DO SÉCULO XXI - O(A) ASSESSOR(A) DO SUCESSO ... competência do Contabilista".

37

Professor César Abicalaffe

2xx1 2xx2 2xx3 2xx4

2.224.000 2.798.000 4.547.000206.000 353.500 629.000

11 8 7

360 360 36011 8 7

33 45 51

ANÁLISE DE QUALIDADE DE VIDA-FIN.

SITUAÇÃO FINANCEIRA

Ciclo de Financiamento

Rotação de Recebimentos Vendas a Prazo (:)Saldo Médio Dupl. a Receber (=) Quoc. Rot. Recebtos./QRR Prazo Médio Período (Dias ano comercial) (:) Quoc. de Rotação/QRR (=)Dias de Giro de Recebtºs/DGR

Quanto mais alta a rotação, menor o prazo médio de recebimento das duplicatas.Serve, em primeiro lugar, para comparar com o prazo médio concedido pela firma. A

diferença corresponderá ao atraso da clientela e ensejará medidas que visem acelerar acobrança, tais como: descontos, bonificações, cortes de fornecimento, encaminhamentoa Cartórios de Protestos, SPC, Deptº Jurídico etc. ...

Em segundo, para comparar com o prazo médio de pagamentos efetuados, a fim deencontrar situação mais vantajosa.

2xx1 2xx2 2xx3 2xx4

4.057.000 5.218.000 8.672.000

839.000 1.041.000 1.623.5004,8 5,0 5,3

360 360 3604,8 5,0 5,375 72 68

Rotação de Pagamentos Compras (:) Saldo Médio Fornecedores (=) Quoc. Rot. Pagamentos/QRP Prazo Médio Período (dias ano comercial) (:) Quoc. de Rotação/QRP (=) Dias Giro de Pagtos./DGP Intervalo (DGR - DGP) nº Dias

Rotação de EstoquesCusto de Mercadorias Vendidas

(:) Estoque Médio(=) Quoc. de Rot. do Estoque/QRE

Prazo MédioPeríodo (Dias do ano comercial)

(:) Quociente de Rotação/QRE(=)Dias de Giro de Estoques/DGE

2xx1 2xx2 2xx3 2xx4

2.294.000 3.023.000 4.873.000

318.500 414.500 684.0007,2 7,2 7,1

360 360 3607,2 7,2 7,150 50 50

25 22 18

O prazo médio de pagamentos permite compará-lo com o de recebimentos, gerandoo "intervalo" entre ambos. No caso dos Balanços em análise, há uma desvantagem face ase estar recebendo os haveres mais de 40 dias após o pagamento das dívidas comfornecedores.

É verdade que, quando se trata de Duplicatas a Receber, o preço é o de venda e, nocaso de Compras, o preço é o de custo, e talvez o lucro seja tão bom que permita suportaressa defasagem de tempo.

O melhor seria se procurar receber em prazo MENOR que o de pagamentos. Se fossepossível "vender à vista" e comprar a prazo, tanto melhor para o giro da empresa.

Page 38: EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - cesarabicalaffe.com.br · 8 = O PERFIL DO(A) EMPREENDEDOR(A) DE SUCESSO. ... DO SÉCULO XXI - O(A) ASSESSOR(A) DO SUCESSO ... competência do Contabilista".

38

Curso para Formação de Perito(a)s Consultore(a)s Contábil - Financeiro emSustentabilidade Empresarial e (por conseqüência) ECONÔMICA DE CIDADES

Este é um item importantíssimo de ser analisado. Além da evolução do comportamentoanual, mostra o que está ocorrendo com os estoques. Uma redução na rotação causa emconseqüência uma elevação no número de dias em que o estoque permanece na empresa.E aí é que surge a necessidade de descobrir qual a causa.

Retração de Vendas? Por quê? Produto obsoleto? Concorrência? Custos muito altosque dificultam a venda? Especulação com estoque? O que fazer para reverter a tendência?

O ideal seria fazer tal análise por produto ou grupos de produtos.

Fórmula do Ciclo de Financiamento

DGE + Intervalo = CFT Ciclo de Finan. Total

O CFT = Ciclo de Financiamento Total indica o prazo médio financiado pela empresa e como elese comporta no tempo.

É utilizado também em uma das maneiras de se calcular as necessidades de Capi-tal de Giro.

ACELERAÇÃOVendas a Prazo (:) ROB

X QRR= QVP Quoc. Vendas a Prazo

ROB (–) Vendas a Prazo(:) ROB

= SubtotalX QRE

= QVV Quoc. Vendas à VistaQVP + QVV

(:) QRP= CAF Coef. Aceler. Financeira

Através do CAF = Coeficiente de Aceleração Financeira se busca verificar apossibilidade de evolução dos recebimentos e estoques comparado aos pagamentos.

Resultados superiores a 1 (um) mostram uma evolução favorável, como tambémseu crescimento. O dinheiro entra mais rápido do que sai. Abaixo de 1(um), o dinheiro saimais rápido do que entra, o que em termos financeiros é mau!

19X1 19X2 19X3 19X4

33 45 5125 22 18

58 67 69

2xx1 2xx2 2xx3 2xx4

0,91 0,90 0,90

4,8 5,0 5,34,37 4,50 4,77

393.000 582.000 978.000

4.450.000 5.800.000 9.650.0000,08 0,10 0,10

11 8 7

0,88 0,80 0,705,25 5,30 5,47

7,2 7,2 7,1

0,73 0,73 0,77

CAPITAL DE GIRODesp. c/Vendas

+ Desp. (–) Rec. Financeiras+ Desp. Administrativas

= Subtotal(:) Período (Dias ano comercial)

= Despesas/diaX CFT

(=) NCG Necess. Cap. de GiroAtivo Circulante

(–) Passivo Circulante= CCL = Cap. Circ. Líquido

NCG – CCL = NCGT

2xx1 2xx2 2xx3 2xx4

1.205.000 1.261.000 1.757.000214.000 205.000 330.000

292.000 316.000 431.0001.711.000 1.782.000 2.518.000

360 360 360

4.753 4.950 6.99458 67 69

275.674 331.650 482.586

1.333.000 1.707.000 3.166.000833.000 1.083.000 1.999.000500.000 624.00 1.167.000

0 0 0

(ATENÇÃO: CUSTO (-) CONSUMO)

Page 39: EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - cesarabicalaffe.com.br · 8 = O PERFIL DO(A) EMPREENDEDOR(A) DE SUCESSO. ... DO SÉCULO XXI - O(A) ASSESSOR(A) DO SUCESSO ... competência do Contabilista".

39

Professor César Abicalaffe

A seguir, se analisará a Situação Financeira, costumeiramente apontada através de 3quocientes principais:

Índices de Liquidez

a) Solvência Líquida. Também denominada:Liquidez corrente, Comum, Simples, Relativa ou Normal.b) Solvência ou Liquidez Seca.c) Solvência ou Liquidez Bruta, também chamada:Solvência ou Liquidez Geral ou Mediata.

SOLVÊNCIASAtivo Circulante

(:) Passivo Circulante = Solvência Líquida

2xx1 2xx2 2xx3 2xx4

1.333.000 1.707.000 3.166.000833.000 1.083.000 1.999.0001,60 : 1 1,58 : 1 1,58 : 1

Este, o principal quociente, indica:

1º. A capacidade TEÓRICA da empresa pagar suas dívidas de curto prazo. Teórica,porque compara valores a receber com valores a pagar dentro do prazo de um ano. Porisso perguntamos: E se os valores do Ativo Circulante fossem representados, digamos, poruma só Duplicata a Receber cujo vencimento fosse daqui a 350 dias; e os valores do PassivoCirculante fossem representados por um só Título a Pagar e que se vence, digamos,AMANHÃ? Ambos estariam dentro do período de um ano...

Por isso cada empresa deveria ter o seu próprio "curto prazo": aquele que ela concedea seus clientes e recebe de seus fornecedores, em média.

Contabilmente, o Balanço registrará o prazo de UM ano, conforme determina a lei,porém, para efeito de análise, cada empresa usaria para si própria o "seu" curto prazo.

Obs.: Também deve ser levado em consideração o "tipo" de atividade de cada firma.Há algumas que, como as outras, contabilizam todas as suas dívidas no Passivo Circulante;todavia não tem, no Ativo Circulante, Valores a Receber, pois vendem apenas à vista ou a30 dias. Por exemplo: As Companhias de energia elétrica ou de água, ou de telefone têmregistrado em seu Ativo Circulante valores a receber de apenas 1 (um) mês e os atrasos.Contudo seu Passivo abriga dívidas de até 12 meses.

Restaurantes, hotéis, cinemas, empresas de ônibus, de aviação etc. ... isto precisaser lembrado por ocasião da Análise.

2º. Que, para cada $ 1,00 de dívida, a empresa conta com "x". É conveniente que eleseja bem maior que 1. (Bancos apreciam um resultado de 1,80 ou 2,00 : 1), porém nãopode ser alto demais pois aí não se estaria cumprindo o "2º mandamento" determinante dabusca de maior "rentabilidade", através de aplicações em novas máquinas, por exemplo,geradoras de rentabilidade. Pode-se considerar que as aplicações financeiras sejam valorescirculantes geradores de rentabilidade, assim como especulações com estoque (Emboranão seja para isto que, parece-nos, as empresas tenham sido criadas).

3º. Quanto a companhia poderá retirar de seu Ativo Circulante para aplicar emImobilizações. Assim, quando surge a tentação de se comprar móveis novos, ampliar asinstalações etc. ... através deste quociente se pode determinar "até quanto" se pode tirar doGIRO para aplicar em Capital Fixo, de modo que seu resultado ainda indique uma margemde segurança.

Page 40: EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - cesarabicalaffe.com.br · 8 = O PERFIL DO(A) EMPREENDEDOR(A) DE SUCESSO. ... DO SÉCULO XXI - O(A) ASSESSOR(A) DO SUCESSO ... competência do Contabilista".

40

Curso para Formação de Perito(a)s Consultore(a)s Contábil - Financeiro emSustentabilidade Empresarial e (por conseqüência) ECONÔMICA DE CIDADES

4º. Que, se o quociente for baixando constantemente, é o primeiro sintoma de que aempresa está caminhando para uma das três situações: CONCORDATA, FALÊNCIA ouMUDANÇA DE DONO.

Ativo Circulante(–) Estoques

= Subtotal(:) Passivo Circulante

= Solvência Seca

A Solvência ou Liquidez Seca mostra como ficaria a situação da empresa em facedas suas dívidas, se por qualquer razão ela não pudesse vender seus estoques.

Mostra, portanto, seu "grau de dependência" em relação a eles. Na empresa emanálise, verifica-se que, mesmo sem os estoques, as dívidas estariam cobertas pelosdemais itens do Ativo Circulante.

Ativo Circ. + Real. Longo Prazo(:) Passivo Real

= Solvência Bruta

A Solvência Bruta, também chamada de Liquidez Mediata ou Geral, indica adependência em relação aos Capitais de Terceiros e de Longo Prazo.

Aqui principalmente pode ocorrer a comparação entre fatores bastante heterogêneos.

Normalmente são raras as empresas que têm registrado em sua contabilidade valoresa receber com prazo superior a um ano. Já no PASSIVO não são poucas as que registramfinanciamentos com vencimentos em 5, 6 ou mais anos. Então, comparar 1 ano contra 5 ou8 merece uma interpretação especial do resultado. Já vimos analistas de Balanços afirmarem,em casos semelhantes ao desta análise, o seguinte:

"Empresa demonstra boas condições financeiras a curto prazo (Solvência comum/e seca acima de 1), porém a longo prazo inspira cuidados". (Solvência bruta abaixo de1).

É muito temerário ser radical com base apenas em tal resultado. (Ex.: “BOI GORDO”)

Para se ter uma melhor visão, seria necessário adicionar-se ao numerador os pro-váveis lucros que a empresa teria em igual prazo das dívidas. (Isto será mais difícil senos anos anteriores a empresa só tiver tido... prejuízos...)

Solv. Comum X CAF Solv. Comum Dinâmica Solv. Seca X CAF Solv. Seca Dinâmica

2xx1 2xx2 2xx3 2xx41.333.000 1.707.000 3.166.000

241.000 466.000 792.0001.092.000 1.241.000 2.374.000

833.000 1083.000 1.999.000

1,31 : 1 1,15 : 1 1,19 : 1

2xx1 2xx2 2xx3 2xx41.653.000 2.107.000 3.927.0002.138.000 2.340.000 3.299.000

0,77 : 1 0,90 : 1 1,19 : 1

2xx1 2xx2 2xx3 2xx41,60 1,58 1,580,73 0,73 0,771,17 1,15 1,22

1,31 1,15 1,190,73 0,73 0,770,95 0,84 0,92

A multiplicação das Solvências pelo Coeficiente de Aceleração Financeira procuraindicar a provável melhora ou piora futura dos quocientes e conseqüentemente da situaçãofinanceira, caso não sejam alteradas as "regras do jogo" dos prazos.

Aqui indica, evidentemente, uma piora prevista das solvências, provocando anecessidade de contínua injeção de Capital Circulante através de empréstimos de longoprazo ou aumento de capital próprio.

Page 41: EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - cesarabicalaffe.com.br · 8 = O PERFIL DO(A) EMPREENDEDOR(A) DE SUCESSO. ... DO SÉCULO XXI - O(A) ASSESSOR(A) DO SUCESSO ... competência do Contabilista".

41

Professor César Abicalaffe

ALAVANCAGEM FINANCEIRA $ 1000

Lucro Liq. antes das Desp.Fin. 2xx1 2xx2 2xx3 2xx4 Lucro Liq. depois I.R. 45 350 977 + Desp. Financeiras 214 205 330 = LLADF 259 555 1.307

Capital Próprio + Cap. Bancos PL 915 1.471 2.760+ Dupl. Descontadas 315 354 475+ Empréstimos 25 -o- 10+ Financiamentos a curto pr. 44 74 48+ Financiamentos a longo pr. 1.305 1.257 1.300= CP + CB 2.604 3.156 4.593

TRSIP Lucro Liq. depois I.R. 45 350 977(:) P.L. 915 1.471 2.760= TRSIP 0,0491 0,2379 0,3539

TRSIP + BANCOS LLADF 259 555 1.307(:) CP + CB 2.604 3.156 4.593= TRSIPB 0,0994 0,1758 0,2845

Alavancagem Financeira TRSIP 0,0491 0,2379 0,3539(:) TRSIPB 0,0994 0,1758 0,2845= Alavancagem Fin. 0,49 1,35 1,24

Mostra se os empréstimos foram vantajosos aos sócios ou se sua rentabilidade seriamaior caso os capitais provenientes de Bancos fossem próprios, quando não existiriamDespesas Financeiras (ou a maior parte delas).

Acima de 1.00 vantagem. Abaixo, não.

LIQUIDEZ DIÁRIA E LIQUIDEZ GLOBAL

QDL e Termômetro de InsolvênciaDentre os muitos estudiosos de Análise de Balanços, destacaremos dois deles e

seus métodos: os professores A. LOPES DE SÁ e STEPHEN CHARLES KANITZ.Professor A. Lopes de Sá combinou as fórmulas usadas para cálculo dos Dias de

Giro de Estoques, de Recebimentos e de Pagamentos (às quais deu um requinte especial)com Numerários e Valores a Receber, relacionando-os às Dívidas a serem pagas e criou oQDL = Quociente Dinâmico de Liquidez, que apresento nas páginas seguintes.

Já o Prof. Stephen Charles Kanitz criou o "Termômetro de Insolvência" combinando 5(cinco) fórmulas ponderadas com "fatores de solvência" obtidos através de pesquisa doprofessor.

Seu resultado aplicado ao termômetro indica: Resultado Positivo: empresa solvente;0 a (-3) situação de penumbra e de (-3) a (-7): insolvente. Também apresento nas próximaspáginas. Em anos seguintes criou outras fórmulas.

Hoje já existem indicadores melhores também criados através de fórmulas combinadase ponderadas, que mostram o grau de risco na concessão de créditos, podendo apontar

Page 42: EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - cesarabicalaffe.com.br · 8 = O PERFIL DO(A) EMPREENDEDOR(A) DE SUCESSO. ... DO SÉCULO XXI - O(A) ASSESSOR(A) DO SUCESSO ... competência do Contabilista".

42

Curso para Formação de Perito(a)s Consultore(a)s Contábil - Financeiro emSustentabilidade Empresarial e (por conseqüência) ECONÔMICA DE CIDADES

aquelas empresas consideradas de ALTO RISCO, MÉDIO RISCO, BAIXO RISCO eNENHUM RISCO; bem como outras que apontam as possibilidades da empresa analisadaentrar em situação de dificuldades financeiras e até em regime falimentar com 1 (um) ou até2 (dois) anos de antecedência. São, portanto, de grande valia para aquelas pessoas quetêm a responsabilidade de analisar e conceder créditos. Constam do "software" INDICARE.

EXERCÍCIOPreencher também com base nos Balanços já analisados.

ATIVIDADES

6

QDL = QUOCIENTE DINÂMICO DE LIQUIDEZ( $ 1.000) - ESTRUTURA PARA “QDL” 2xx1 2xx2 2xx3 2xx4

ROTAÇÃO DE ESTOQUESEstoque Inicial 88 171+ Compras 1.760 2.294= Subtotal 1.848 2.465(–) Estoque Final (171) (241)= CMV 1.677 2.224: Estoque Médio 129,5 206= Quoc. de RE 13 11

Dias do Ano 360 360: Quoc. de RE 13 11= Dias de G. Est. = DGE 28 33ROTAÇÃO DE CRÉDITOS - CLIENTES

Dupls. a Rec. – Inicial 537 676+ Vendas a Prazo 3.223 4.057= Subtotal 3.760 4.733(–) Dupls. a Rec. – Final (676) (1.002)= Créditos Recebidos 3.084 3.731: Média de Créditos 606,5 839= Quoc. de RC 5,1 4,4

Dias do Ano 360 360: Quoc. de RC 5,1 4,4= Dias de G. Créd. = DGC 70 82ROTAÇÃO DE DÍVIDAS (FORNECEDORES)

Fornec. – Inicial 180 266+ Compras a Prazo 1.760 2.294= Subtotal 1.940 2.560(–) Fornec. – Final (266) (371)= Dívidas Pagas 1.674 2.189: Média de Fornecedores 223 318,5= Quoc. de RD 7,5 6,9

Dias do Ano 360 360: Quoc. de RD 7,5 6,9= Dias de G. Div. = DGD 48 52

Numerário disponível 79 84: DGD 48 52= Quoc. de Num. = QN 1,6 1,6

Dupls. a Rec. Final 676 1.002: DGC 70 82= Quoc. de Créds. = QC 9,6 12,2

Estoque Final 171 241: DGE 28 33= Quoc. de Ests. = QE 6,1 7,3

Fornec. – Final + Desp.Diárias + (Outras Dívidas : 90d) 266 371: DGD 48 52= Quoc. de Dívidas e Despesas = QDD 5,5 7,1

QDL – QUOCIENTE DINÂMICO DE LIQUIDEZFonte: (Prof. A. Lopes de Sá)

QN 1,6 1,6+ QC 9,6 12,2+ QE 6,1 7,3= Subtotal 17,3 21,1: QDD 5,5 7,1= QDL 3,14 2,97:1

Page 43: EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - cesarabicalaffe.com.br · 8 = O PERFIL DO(A) EMPREENDEDOR(A) DE SUCESSO. ... DO SÉCULO XXI - O(A) ASSESSOR(A) DO SUCESSO ... competência do Contabilista".

43

Professor César Abicalaffe

TERMÔMETRO DE (IN)SOLVÊNCIA

EXERCÍCIOPreencher também com base nos Balanços já analisados

1) Cálculos

x1 x2 x3 x4 “Fator” x1 x2 x3 x4

a) TRSIP (L : PL) 0,38 x 0,1 = 0,04

+

b) Solv. Mediata (AC+RLP.PR) 0,93 x 1,6 = 1,49

+

c) Solv. Seca (AC – EST : PC) 1,01 X 3,5 = 3,54

(–)

d) Solv. Líquida (AC : PC) 1,24 x 1,1 = 1,36

(–)

e) “L/T” (PR : PL) 1,5 X 0,4 = 0,60

(QSFG) = Quociente de Solvência Financeira Global = 3,11

(Fonte Prof. Kanitz)

2) Gráficos - Termômetro de (In)solvência

2xx1 2xx2 2xx3 2xx4

3,1 3,15 3,14 3,92

QLD - QUOCIENTE DE LIQUIDEZ DIÁRIA Outras DIV. 395 418 551 1.041 : Dias 90 90 90 90 QO 4,4 4,6 9,1 11,5 Financiamento 87 44 74 48 : Dias 360 360 360 360 QF 0,2 0,1 0,2 0,1 QDD 10,1 11,8 15,3 27,8 QLD