EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA: A Customização do AVA Chamilo · Diante disso, esse artigo objetiva a...
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Anais do CONCISTEC'11 2º Congresso Científico da Semana Tecnológica – IFSP © 2011, copyright by IFSP 17-21 de outubro de 2011, Bragança Paulista, SP, Brasil EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA: A Customização do AVA Chamilo Celina Ferreira Ribeiro, [email protected] Francisco Willians Makoto Plácido Hirano, [email protected] Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins. Endereço: AE 310 Sul, Avenida LO 05, s/n. Plano Diretor Sul - Palmas – TO. RESUMO. Os Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA) surgiram com intuito de contribuir com a educação à distância. O Chamilo é um AVA gratuito, com código fonte livre, apresenta diversas ferramentas para facilitar o aprendizado à distância e que se destina a trazer, a melhor plataforma de educação à distância do mundo. Mesmo diante de tantos requisitos, o Chamilo ainda não atende totalmente os requisitos da usabilidade. Diante disso, o presente artigo tem como objetivo, mencionar a educação à distância e o processo de customização do AVA Chamilo no IFTO (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins), isso com base em estudos bibliográficos e de campo. Palavras chaves: Educação à Distância, Chamilo, AVA. 1. INTRODUÇÃO Nota-se que alguns estudantes que optam pela modalidade de educação à distância têm dificuldade em manusear portais de Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). Diante disso, esse artigo objetiva a customização do AVA Chamilo, de forma a deixá-lo simples, leve e de fácil uso para facilitar às pessoas no manuseio do portal e proporcionar um melhor aprendizado. 2. REFERENCIAL TEÓRICO Na sociedade contemporânea destaca-se cada vez mais o termo educação à distância (EaD), mas, o que vem a ser esse termo? Moore (1973 apud BELLONI, 2008), conceitua a educação à distância, como um conjunto de métodos instrucionais, onde, os comportamentos de ensino são executados de forma separada dos comportamentos de aprendizagem e a comunicação entre o docente e o discente precisa ser facilitada por alguns dispositivos, tais como: eletrônica, impressos e mecânicos. Rebel (1983 apud BELLONI, 2008), define a EaD como um modo não contíguo de transmissão entre o professor e os conteúdos do ensino, estudante e conteúdos de aprendizagem, de forma a possibilitar maior liberdade ao aluno para satisfazer suas necessidades de aprendizagem. Já Moran (2002 apud PIMENTEL, 2006), menciona a EaD como um processo de ensino-aprendizagem, onde os alunos e professores são separados fisicamente, mas podem estar conectados através do uso de tecnologias como: o rádio, a televisão, o vídeo, a internet e outras tecnologias semelhantes. Diversos autores conceituam a EaD e, nos poucos exemplos mencionados, percebe-se a complexidade do assunto. É possível observar características comuns dos autores entre os anos de 1973, 1983 e 2002, porém, é preciso se adequar ao conceito que melhor se adapta a cada ocasião. Segundo Nunes (1992 apud LITTO; FORMIGA, 2009), provavelmente o marco da EaD no mundo, foi o anúncio das aulas por correspondência, ministrados pelo professor de taquigrafia, Caleb Philips, no ano de 1728, na Gazette de Boston, Estados Unidos (EUA). Já, no Brasil, o marco da EaD foi em 1904, quando as escolas internacionais divulgavam a profissionalização através da correspondência. Os cursos oferecidos na época eram voltados às pessoas que buscavam empregos, especialmente nos setores de comércio e serviço (ALVES, 2007 apud LITTO; FORMIGA, 2009), Diversos experimentos com a EaD foram adotados durante anos, iniciando-se a educação à distância através da correspondência, passando por via rádio, televisão até chegar ao computador. O computador tem sido um bom recurso para trabalhar com a EaD, através dele e do surgimento do CD-ROM foi possível ampliá-la pelo mundo. Com a disseminação da Internet e com a possibilidade de conexão de alto desempenho, a maioria da EaD por correspondência, via rádio, televisão, computador e CD-ROM migraram para os Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA). Os Ambientes Virtuais de Aprendizagem são espaço inesgotável de significado onde as pessoas e os objetos interagem, potencializando assim, a construção do conhecimento (SANTOS, 2003 apud MERCADO, 2005), O Chamilo é um AVA que possui uma licença de software livre (open-source) e um sistema de gerenciamento de conteúdo, que visa trazer, o melhor e-learning (modalidade de ensino à distância) da plataforma de código aberto do mundo (CHAMILO..., 2011).
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Anais do CONCISTEC'11 2º Congresso Científico da Semana Tecnológica – IFSP © 2011, copyright by IFSP 17-21 de outubro de 2011, Bragança Paulista, SP, Brasil
EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA: A Customização do AVA Chamilo
Celina Ferreira Ribeiro, [email protected] Francisco Willians Makoto Plácido Hirano, [email protected] Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins. Endereço: AE 310 Sul, Avenida LO 05, s/n. Plano Diretor Sul - Palmas – TO. RESUMO. Os Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA) surgiram com intuito de contribuir com a educação à
distância. O Chamilo é um AVA gratuito, com código fonte livre, apresenta diversas ferramentas para facilitar o
aprendizado à distância e que se destina a trazer, a melhor plataforma de educação à distância do mundo. Mesmo
diante de tantos requisitos, o Chamilo ainda não atende totalmente os requisitos da usabilidade. Diante disso, o
presente artigo tem como objetivo, mencionar a educação à distância e o processo de customização do AVA Chamilo
no IFTO (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins), isso com base em estudos bibliográficos
e de campo. Palavras chaves: Educação à Distância, Chamilo, AVA. 1. INTRODUÇÃO
Nota-se que alguns estudantes que optam pela modalidade de educação à distância têm dificuldade em manusear portais de Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA).
Diante disso, esse artigo objetiva a customização do AVA Chamilo, de forma a deixá-lo simples, leve e de fácil uso para facilitar às pessoas no manuseio do portal e proporcionar um melhor aprendizado. 2. REFERENCIAL TEÓRICO
Na sociedade contemporânea destaca-se cada vez mais o termo educação à distância (EaD), mas, o que vem a ser esse termo?
Moore (1973 apud BELLONI, 2008), conceitua a educação à distância, como um conjunto de métodos instrucionais, onde, os comportamentos de ensino são executados de forma separada dos comportamentos de aprendizagem e a comunicação entre o docente e o discente precisa ser facilitada por alguns dispositivos, tais como: eletrônica, impressos e mecânicos.
Rebel (1983 apud BELLONI, 2008), define a EaD como um modo não contíguo de transmissão entre o professor e os conteúdos do ensino, estudante e conteúdos de aprendizagem, de forma a possibilitar maior liberdade ao aluno para satisfazer suas necessidades de aprendizagem.
Já Moran (2002 apud PIMENTEL, 2006), menciona a EaD como um processo de ensino-aprendizagem, onde os alunos e professores são separados fisicamente, mas podem estar conectados através do uso de tecnologias como: o rádio, a televisão, o vídeo, a internet e outras tecnologias semelhantes.
Diversos autores conceituam a EaD e, nos poucos exemplos mencionados, percebe-se a complexidade do assunto. É possível observar características comuns dos autores entre os anos de 1973, 1983 e 2002, porém, é preciso se adequar ao conceito que melhor se adapta a cada ocasião.
Segundo Nunes (1992 apud LITTO; FORMIGA, 2009), provavelmente o marco da EaD no mundo, foi o anúncio das aulas por correspondência, ministrados pelo professor de taquigrafia, Caleb Philips, no ano de 1728, na Gazette de Boston, Estados Unidos (EUA).
Já, no Brasil, o marco da EaD foi em 1904, quando as escolas internacionais divulgavam a profissionalização através da correspondência. Os cursos oferecidos na época eram voltados às pessoas que buscavam empregos, especialmente nos setores de comércio e serviço (ALVES, 2007 apud LITTO; FORMIGA, 2009),
Diversos experimentos com a EaD foram adotados durante anos, iniciando-se a educação à distância através da correspondência, passando por via rádio, televisão até chegar ao computador.
O computador tem sido um bom recurso para trabalhar com a EaD, através dele e do surgimento do CD-ROM foi possível ampliá-la pelo mundo. Com a disseminação da Internet e com a possibilidade de conexão de alto desempenho, a maioria da EaD por correspondência, via rádio, televisão, computador e CD-ROM migraram para os Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA).
Os Ambientes Virtuais de Aprendizagem são espaço inesgotável de significado onde as pessoas e os objetos interagem, potencializando assim, a construção do conhecimento (SANTOS, 2003 apud MERCADO, 2005),
O Chamilo é um AVA que possui uma licença de software livre (open-source) e um sistema de gerenciamento de conteúdo, que visa trazer, o melhor e-learning (modalidade de ensino à distância) da plataforma de código aberto do mundo (CHAMILO..., 2011).
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O Chamilo é liderado por uma associação fundada na Bélgica, em 2010. Essa associação conta com sete membros efetivos, instituições e representantes empresariais que trabalham sem fins lucrativos com intuito de obter o melhor resultado de e-learning e soluções de colaboração. Por ser um sistema open-source, fornece algumas garantias aos usuários como: se estiver insatisfeito, poderá procurar outro software; poderá gerenciá-lo sem autorização; estudá-lo e contribuir com o crescimento da plataforma (CHAMILO..., 2011).
Para melhor visualização, as imagens abaixo se referem ao ambiente virtual de aprendizagem Chamilo:
Figura 01: Página Inicial do Chamilo
Figura 02: Chamilo ao Efetuar o Loguin do Usuário
O Chamilo possui diversas características, como: fácil criação de conteúdos educacionais; não necessita instalação em soluções de hospedagem Web; monitoramento de resultados de usuários, o qual permite melhores
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metodologias de ensino; sistema considerado seguro; ferramentas que permitem todos os tipos de aprendizagem, tais como: visual, auditiva e a prática de jogos; capacidade em gestão de documentos.
Figura 03: Ferramentas EaD do Chamilo
Além dessas características, o Chamilo traz ferramentas que facilitam a educação à distância como: agenda,
rede social, glossário, progresso de usuários, rotas de aprendizagem, chat, fórum, wiki, dentre outros. Mesmo diante das ferramentas que facilitam a EaD, nota-se que o Chamilo ainda proporciona difícil usabilidade.
Segundo Santos (2000 apud ANDRADE, 2007), a usabilidade é a capacidade, em termos funcionais e humanos, de um sistema ser usado de maneira fácil e eficiente por qualquer pessoa.
Para saber se um sistema atende a usabilidade é preciso realizar teste de usabilidade. Na opinião de Krug (2008), há dois tipos de teste de usabilidade na Web, o de compreensão e o de tarefas-chave:
• Teste de compreensão: mostra-se o site ao usuário e verifica se ele compreende o propósito, seu valor, a forma de organização, como funciona;
• Teste de tarefas-chave: solicita ao usuário que faça algo no site e/ou sistema e então, observa-se como ele fará.
Planejar a usabilidade é fazer com que a interface do sistema e a capacidade dos usuários atinjam suas metas.
Para isso, um sistema precisa ter um bom conteúdo, interface leve e boa arquitetura da informação, de modo a ficar fácil de usar por qualquer pessoa.
Através de uma pesquisa no IFTO (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia), foi possível identificar que o AVA Chamilo não apresentava boa usabilidade. Diante disso, o pretende-se customizar o AVA Chamilo para o IFTO, de forma a torná-lo interativo e de fácil operação a todas as pessoas que, por diferentes motivos, não podem cursar a modalidade presencial de ensino e optaram pela EaD.
3. METODOLOGIA
A pesquisa é um procedimento sistemático, crítico e reflexivo, que permite descobrir novos fatos e solucionar problemas (RAMPAZZO, 2005).
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Toda pesquisa se adapta a diversas ciências, isto no momento em que o investigador utiliza as técnicas especializadas. Por este motivo, existem várias tipos de pesquisa, como exemplo pode-se relatar: pesquisa bibliográfica e pesquisa de campo.
A pesquisa bibliográfica busca explicar os problemas a partir das referências em teses, artigos, dissertações e livros (CERVO; BERVIAN; SILVA, 2007, p. 60).
A pesquisa de campo é aquela em que o pesquisador faz a coleta de dados em campo, ou seja, no local que ocorrem os fatos e/ou fenômenos (CIRIBELLI, 2003).
Diante disso, o presente artigo visa utilizar: • Pesquisa bibliográfica: referências bibliográficas através de livros e artigos científicos; • Pesquisa de campo: a pesquisa de campo será realizada no IFTO para aplicação de teste de usabilidade.
Essa pesquisa contará com uma amostra de 12 pessoas, sendo sete professores e cinco alunos e será dividida em duas seções;
• Os dados serão demonstrados através de tabelas e gráficos. 4. RESULTADOS
Para analisar a usabilidade do AVA Chamilo depois de customizado, foram realizadas duas seções de testes com usuários no IFTO. A primeira seção teve a participação de sete professores, já a segunda, cinco alunos. O gráfico abaixo relata à quantidade de tempo utilizado no teste por cada professor:
Gráfico 01: Sessão 1 – Professores
O primeiro discente efetuou a tarefa com cinco minutos e cinqüenta e quatro segundos; o segundo, com oito minutos e vinte e seis segundos; o terceiro, cinco minutos e cinqüenta e nove segundos; o quarto, seis minutos e dois segundos; o quinto, cinco minutos e sete segundos. Com base na análise em função do tempo, percebe-se que todos os alunos executaram as seções de testes com o tempo abaixo do previsto.
Além do fator tempo, analisou-se os testes de usabilidade conforme as questões abaixo:
1. Olhando a página inicial, em sua opinião, o que se refere?
Tabela 01: Resultado das Opiniões Docentes e Discentes
Alternativa Quantidade Usuários Porcentagem (%)
Portal EaD do IFTO 06 50,00 Portal do campus IFTO 04 33,00 Não Opina 00 00,00 Outros 02 17,00 Total da Amostra 12 100,00
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Gráfico 02: Resultado das Opiniões Docentes e Discentes
Dos usuários que realizaram os testes, verificam-se que 17% deles afirmam que o software se refere a outros
tipos de portal, 33% relataram ser um portal do campus IFTO e 50% um portal EaD do IFTO. Com base nesses dados é possível confirmar que a metade dos usuários reconheceu o portal do EaD IFTO, isso justifica um sistema de fácil identificação.
2. O que lhe chama atenção na página inicial?
Tabela 02: Resultado das Opiniões em relação à Página Inicial
Alternativa Quantidade
Usuários
Porcentagem (%)
Opinaram somente Vídeo 06 50,00 Opinaram somente Loguin 00 00,00 Diversas opiniões (layout bonito, leve, fácil, tela de loguin, vídeo, logomarca do IFTO)
06 50,00
Nada 00 00,00
Total da Amostra 12 100,00
Gráfico 03: Resultado das Opiniões em relação à Página Inicial
Das respostas observadas é possível salientar que das pessoas que opinaram sobre “O que lhe chama atenção
na página inicial”, 50% (cinqüenta por cento) mencionaram somente vídeo, enquanto as outras 50% (cinqüenta por cento), diversas opiniões como: layout bonito, leve, fácil, tela de loguin, vídeo e logomarca do IFTO. Com base nesses dados, nota-se que o software Chamilo “chamou” a atenção das pessoas por alguns motivos, tais como: simplicidade, facilidade no manuseio, layout bonito, entre outros. Isso justifica boa usabilidade do Chamilo customizado para o IFTO.
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Ao término das questões, iniciou-se um diagnóstico em relação ao percentual de utilização, ou seja, apresentou dificuldade ou facilidade no manuseio do sistema? A tabulação dessa análise segue na tabela e gráfico abaixo:
Tabela 03: Resultado das Opiniões em relação à Dificuldade
Alternativa Quantidade Usuários Porcentagem (%)
Pouca Dificuldade 04 33,00 Muita Dificuldade 00 00,00
Nenhuma Dificuldade 08 67,00
Total da Amostra 12 100,00
Gráfico 04: Resultado das Opiniões em relação à Dificuldade
Dificuldade no Sistema
33%
0%67%
Pouca Difculdade
Muita Dificuldade
Nenhuma Dificuldade
Em relação ao grau de dificuldade apresentado nos testes de usabilidade com usuários, menciona-se: 33% (trinta e três por cento) apresentaram pouca dificuldade, enquanto 67% (sessenta e sete por cento) apresentaram nenhuma dificuldade. Os usuários que apresentaram algum nível de dificuldade no sistema relataram ser em relação à falta de um link mais visível para retornar à página de cursos, tirando esse problema, informaram que a usabilidade do sistema está boa.
A imagem abaixo se refere ao AVA Chamilo do IFTO com todas as customizações realizadas:
Figura 04: Chamilo IFTO Customizado
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A educação à distância surgiu para facilitar a vida de muitas pessoas, mas, nem sempre os Ambientes Virtuais de Aprendizagem permitem fácil operação/utilização no auxílio da aprendizagem.
Este tipo de entrave gera desconforto e desestímulo em alguns estudantes desta modalidade, pois além de se esforçar em aprender as disciplinas de seu curso, têm que “descobrir como os AVAs funcionam”.
O AVA Chamilo é um sistema de educação à distância, de código fonte livre e que se destina a trazer, a melhor plataforma de educação à distância do mundo. Mesmo, diante dessas características, ele ainda apresenta pouca usabilidade.
A usabilidade é a capacidade de um sistema ser utilizado de maneira simples por qualquer pessoa. Diante disso, o presente artigo objetivou a customização do Chamilo, de forma a adequá-lo à necessidade do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins (IFTO) e proporcionar aos usuários (administradores, estudantes, gestores, professores e tutores) da modalidade de educação à distância boa usabilidade. Com o Chamilo customizado, realizaram-se testes de usabilidade de forma a testar a usabilidade do sistema. Os testes apresentaram resultados positivos, pois o software Chamilo proporcionou fácil identificação do portal, layout bonito, interface leve e simplicidade.
Diante dos fatos transcritos conclui-se o software Chamilo, depois de customizado, foi avaliado com usabilidade boa, isso conforme comprova os gráficos 04 (Resultado das Opiniões em Relação à Página Inicial) e 05 (Resultado das Opiniões em Relação à Dificuldade). Recomendam-se como trabalhos futuros, um link de retorno mais visível à página do curso. Para alterar o status do Chamilo do IFTO de boa usabilidade para ótima usabilidade. 6. REFERÊNCIAS ANDRADE, Antônio L. L. Usabilidade de interface web: avaliação heurística no jornalismo on-line. Rio de Janeiro:
E-papers, 2007. BELLONI, Maria Luiza. Educação à distância. 5. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2008. CERVO, Amado L.; BERVIAN, Pedro A.; SILVA, Roberto. Metodologia científica. 6 ed. São Paulo: Pearson, 2007. CIRIBELLI, Marilda C. Como elaborar uma dissertação de mestrado através da pesquisa científica. Rio de
Janeiro: Sete Letras, 2003. CHAMILO... Disponível em <http://www.chamilo.org/en/about-chamilo>. Acesso em: 07/08/2011. KRUG, Steve. Não me Faça Pensar: uma abordagem de bom sendo à usabilidade na web. 2. ed. Rio de Janeiro: Alta
Books, 2008. LITTO, Fredric M.; FORMIGA, Manuel M.. Educação à distância: o estado da arte. São Paulo: Pearson, 2009. MERCADO, Luiz Paulo Leopoldo. Vivências com aprendizagem na Internet. Maceió: EDUFAL, 2005. PIMENTEL, Nara Maria. Introdução à educação à distância. Florianópolis: SEAD/UFSC, 2006. RAMPAZZO, Lino. Metodologia científica: para alunos dos cursos de graduação e pós-graduação. 3 ed. São Paulo:
Loyola, 2005. 7. NOTA DE RESPONSABILIDADE
Os autores Celina Ferreira Ribeiro e Francisco Willians Makoto Plácido Hirano são os únicos responsáveis pelo
conteúdo deste artigo.
