INTRODUÇÃO EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TURISMO. EDUCAÇÃO AMBIENTAL ?
Educação Ambiental e a a disciplinaridade
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II SEAT Simpsio de Educao Ambiental e Transdisciplinaridade UFG / IESA / NUPEAT - Goinia, maio de 2011.
EDUCAO AMBIENTAL: DA DISCIPLINARIDADE A TRANSDISCIPLINARIDADE AO PENSAMENTO COMPLEXO
MELO NETO, Gabriel de1 STACCIARINI, Jos Henrique Rodrigues2
Resumo A configurao da crise socioambiental na contemporaneidade tem engendrado um quadro de apropriaes de terminologias e o esvaziamento dos seus contedos. Tal o dilema da Educao Ambiental que emerge na contraposio aos princpios da sociedade de consumo e as suas consequncias, atravs dos movimentos de contracultura relacionados a dcada de 1960. Tendo os seus princpios construdos atravs das articulaes de diferentes sujeitos, oriundos de movimentos sociais, instituies da sociedade civil e instncias governamentais, tendo como palco as diferentes conferencias patrocinadas pela a ONU atravs das suas agncias/programas. Contudo, a racionalidade do capital, hegemnica, dentro do paradigma binrio do cartesiano, objetifica a natureza, transformando-a em recursos naturais alimentando a estrutura da lgica de desenvolvimento em curso. Assim, faz se mister o resgate dos elementos constitutivos da Educao ambiental segundo os pressupostos da transdisciplinaridade e do pensamento complexo, a fim, da mitigao e/ou superao dos elementos constitutivos da crise em questo.
Palavras Chave: Crise socioambiental; Educao Ambiental; Transdisciplinaridade.
Introduo
Educao Ambiental como resposta para a Crise Socioambiental
O agravamento dos problemas ambientais e o possvel esgotamento dos recursos
naturais, aliados presso exercida por setores sociais, contriburam para que a temtica
ambiental tornasse uma preocupao dos governantes, favorecendo desta maneira a
realizao da Conferncia de Estocolmo em 1972, colocando no palco das discusses
internacionais a questo ambiental. A perspectiva educativa relacionada a esta questo
aprofundada e formatada claramente na Conferncia de Tbilisi em 1977, constituindo-se,
segundo vrios/as pesquisadores/as, no marco das bases internacionais da educao
ambiental (LEFF, 2001).
1 Professor da Rede Estadual de Educao (GO) e Orientador Acadmico do curso de Especializao
GDE, UFG/CAC. Mestre em Geografia UFG/CAC . E-mail: [email protected] 2 Professor Doutor do Programa de Ps-Graduao em Geografia UFG/CAC. E-mail:
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II SEAT Simpsio de Educao Ambiental e Transdisciplinaridade UFG / IESA / NUPEAT - Goinia, maio de 2011.
Nesse processo surge a Educao Ambiental, apontada pelos organismos
internacionais e movimentos socioambientais como importante instrumento para minimizar
e/ou resolver problemas ambientais, sendo que na configurao do quadro global atual, a
Educao Ambiental torna-se elemento de significativa envergadura no apenas para
discutir questes pontuais como salvar a vida de golfinhos, mas tambm, e sobretudo,
tratar da sobrevivncia da espcie humana (CARVALHO, 1999).
De fato, considervel a produo cientfica em torno da temtica ambiental nos
ltimos anos, no s devido ao agravamento dos problemas ambientais que colocam em
risco a continuidade da vida no planeta, mas tambm como estratgia de marketing por
empresas (ISO 14000), governos e pessoas que buscam vincular suas imagens ao bem
visto meio ambiente. Em verdade, pesquisas organizadas por Samyra Crespo, citadas por
Guimares (2004) e Ribeiro (1996), demonstram que o brasileiro manifesta grande interesse
por questes relacionadas ao meio ambiente, reconhece a importncia da natureza e
favorvel sua preservao. Mas, muitas dessas informaes que majoritariamente so
superficiais, no tocam o mago da questo.
Guimares (2004) argumenta sobre a necessidade de um projeto de Educao
Ambiental de carter crtico, contra-hegemnico, com o propsito de romper com a prtica
conservadora de Educao Ambiental que caminha na perspectiva informativa discutindo
segundo, Haesbaert e Porto-Gonalves (2006, p. 123), os efeitos [...], mas jamais as
causas que os produzem, conforme o modelo de educao bancria, como denominado
por Paulo Freire, para quem necessrio percorrer a tentativa de uma educao
estimulante do pensar autntico que no se deixa emaranhar pelas vises parciais da
realidade, buscando sempre os nexos que prendem um ponto ao outro, ou um problema a
outro (FREIRE, 1992, p. 60).
Vrios autores tm apresentado a necessidade de ampliao da compreenso do
ambiental, do ecolgico, a fim de responder com qualidade s demandas apresentadas por
uma proposta crtica de Educao Ambiental. Dessa forma, Carvalho (1999), baseado nas
concepes de Felix Guattari, entre outros, conceitua que
A ecologia profunda uma ecologia que vai alm do factual e do cientfico, para um nvel mais profundo de conscincia ecolgica. Considera as vidas humanas e no-humanas como possuidoras de valores intrnsecos independentes do utilitarismo. Prope uma concepo mais ampla da natureza e da relao da humanidade com o mundo natural. V os seres humanos como seres sociais e acredita numa tica e em uma esttica baseadas no real para reger as relaes do homem consigo mesmo, do homem com a natureza e entre os homens. (CARVALHO, 1999, p. 50).
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II SEAT Simpsio de Educao Ambiental e Transdisciplinaridade UFG / IESA / NUPEAT - Goinia, maio de 2011.
Superar-se-ia, dessa forma, a dualidade intransponvel estabelecida pela viso
cientfica fragmentria dos pressupostos cientficos positivistas que tendem a
compartimentao do conhecimento, afastando a possibilidade da viso profunda e
complexa. No entanto, indubitavelmente, a inteirao homem/natureza compreendida
como um binmio indissocivel, sendo esta a compreenso educativa fundante da
Educao Ambiental presente na abordagem do presente trabalho.
Contudo, merece acrescentar, assim como ocorreu com o Desenvolvimento
Sustentvel, est havendo uma apropriao inadequada e equivocada da expresso
Educao Ambiental, o que tem gerado entendimento e prticas completamente distintos
dos pressupostos basilares desse processo, conforme claramente inscritos nos tratados
norteadores, como mais adiante melhor ser evidenciado neste trabalho quando da anlise
dos documentos aprovados nas conferncias e fruns sociais sobre esta matria ao longo
das quatro ltimas dcadas.
A Educao Ambiental vem sendo utilizada como sinnimo de ensino de prticas de
boas maneiras no seio social, como jogue lixo no lixo, apague as luzes, feche as
torneiras e recicle o seu lixo, entre outras aes que devem ter a sua importncia
respeitada, mas que, por vezes, simplesmente retiram o foco do verdadeiro problema
societrio que a crise ambiental tem evidenciado. Responsabilizando-se essencialmente o
indivduo pelos problemas ambientais atuais, mantm-se dessa forma, fora do debate, o
verdadeiro mago da questo e esvazia-se todo o carter ideolgico e emancipador da
Educao Ambiental.
Dessa forma, o modelo predominante desse processo educativo tem servido mais
como jogo de cena do que para questionar os pressupostos da crise ambiental, vendendo
uma falsa ideia de que se simplesmente cada um fizer a sua parte, iremos salvar o
planeta, ou seja, se o indivduo realizar as boas prticas ambientais listadas
anteriormente, o problema da crise ambiental estar resolvido.
De acordo com esta reflexo, torna-se mister um resgate histrico-filosfico das
proposies iniciais da Educao Ambiental, bem como do seu desenvolvimento at o
tempo presente para se poder melhor compreender para que serve e a quem servem as
concepes e as prticas desta educao, o que ser objeto de estudo do captulo seguinte.
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II SEAT Simpsio de Educao Ambiental e Transdisciplinaridade UFG / IESA / NUPEAT - Goinia, maio de 2011.
Necessria mudana de paradigmas: da Disciplinaridade a Transdisciplinaridade ao Pensamento Complexo
O estabelecimento dos pressupostos fundantes da modernidade no sculo XVII, pela
utilizao da sistematizao dos saberes e do aperfeioamento do mtodo cientfico,
possibilitaram avanos e/ou retrocessos significativos dependendo por qual lente esse
fenmeno observado. As concepes de Galileu, Descartes e Bacon lograram xito,
facultando um processo de fragmentao do conhecimento e o estabelecimento de
estruturas rgidas para a anlise cientfica, desprezando outras formas de leitura,
compreenso, da essncia dos objetos e dos fenmenos. Assim, contribui, segundo os seus
defensores com a superao de crendices e outros obstculos para uma melhor
compreenso dos fenmenos naturais e humanos, do objeto e do sujeito. , portanto,
imprescindvel o entendimento desse processo para o estudo proposto em torno da
Educao Ambiental, uma vez que a crise socioambiental que deu origem a mesma, fruto
de questionamentos dessa racionalidade, estando visceralmente relacionada ao
questionamento dos pressupostos da modernidade.
Para Marcelo L. Pelizzoli, um quadro geral com a caracterizao crtica do paradigma
reinante desde a Revoluo Cientfica inauguradora da modernidade seguem os seguintes
termos
cartesianismo, reducionismo/simplificao, quantificao e matematizao
desqualificadora do real, racionalismo, determinismo cientfico, pensamento
dicotmico e fragmentador (analtico), mecanicismo, materialismo desencantador da
natureza, razo autnoma objetificadora. (PELIZZOLI, 2002, p. 20,)
Sendo estas as matrizes estruturantes das cincias naturais e humanas, configurando
um quadro no qual tem se pautado as relaes sociais com a objetificao da natureza e o
homem como o sujeito autnomo, independente e superior ao meio em que est inserido,
estando por este motivo, naturalmente, condicionado a exercer o seu domnio sobre todo e
qualquer objeto. Permanecendo, a natureza, enquanto objeto, a disposio para ser
domada, dominada.
Contudo, anterior e mesmo paralelo ao movimento da Revoluo Cientfica, junto aos
povos originrios, distintas formas de compreenso e anlise da realidade mostravam, e
ainda mostram, outros caminhos de leitura do mundo, porm com linguagens e expresses
prprias. Ou seja, considerar a supremacia da anlise moderna ocidental hegemnica como
superior as demais, constitui-se em antropofagia cultural, relegando outras formas
construdas dentro de outros parmetros societrios como inferiores. Pode-se, portanto
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identificar nessa realidade, uma fase anterior (e paralela uma vez que em muitos povos
originrios permanecem esta perspectiva) a fragmentao dos saberes dentro da
constituio de disciplinas independentes e por vezes incomunicveis, a existncia de uma
fase denominada pr-disciplinar e/ou holstica, uma vez que a inteirao dos diferentes
sistemas entendida como um todo para a compreenso da realidade e no o estudo de
partes assepticamente divididas, para que posteriormente, mediante a juno dos dados de
cada parte possa-se remontar o fenmeno e estabelecer as suas concluses, processo esse
pertencente ao paradigma cientfico hegemnico nos ltimos sculos.
Dessa forma, a configurao disciplinar das diferentes cincias, chegando ao pice
atual da extrema especializao, colabora para que uma mesma cincia se transforme em
disciplinas autnomas. A defesa de tal procedimento pauta-se na premissa de que o estudo
das partes mais condizente com o mtodo cientfico reinante, possibilitando assim as
especialidades cada vez mais especficas, bem como o afastamento do cientista do
fenmeno estudado, como se apenas o estudo da parte no qual a sua cincia
especializou-se, fosse suficiente para a compreenso do todo. Conforme Japiassu (1992),
Chegamos ao ponto em que o especialista se reduz quele que, custa de saber cada vez
mais sobre cada vez menos, termina por saber tudo sobre o nada. Torna-se uma ilha de
saber, cercada por um oceano de ignorncias.
Enfatiza-se, porm, a permanncia predominante da viso paradigmtica cientfica,
fundada por Bacon-Descartes, mantendo quase a sacralizao dogmtica de seus
pressupostos. Contudo, so inmeras as vozes discordantes dessa hegemonia, passando
pelo Movimento Romntico dos sculos XVIII e XIX, como beleza, a arte, a fruio e a
experimentao da natureza, com base em concepes do holos, as crticas de
marxismos, o holismo sistematizado como em Capra e o Pensamento Complexo de Morin.
A complexidade dos fenmenos analisados, e a crtica a concepo biocntrica e
fragmentadora do modelo da modernidade, denota a clara necessidade do dilogo entre as
diferentes disciplinas compartimentadas, conforme Basarab Nicolescu A necessidade
indispensvel de pontes entre as diferentes disciplinas traduziu-se pelo surgimento, na
metade do sculo XX, da pluridisciplinaridade e da interdisciplinaridade (2000, p. 14).
Todavia, apesar da proposta pluridisciplinar ultrapassar os muros das disciplinas, o seu foco,
ainda permanece na estreiteza da pesquisa disciplinar. Enquanto a abordagem
interdisciplinar avana por propiciar o intercmbio de mtodos entre disciplinas, mas
permanece sofrendo do mesmo mal uma vez que Como a pluridisciplinaridade, a
interdisciplinaridade ultrapassa as disciplinas, mas sua finalidade tambm permanece
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inscrita na pesquisa disciplinar (BASARAB, 2000, p. 15), provocando tambm a gerao de
novas disciplinas, possibilitando assim a continuidade do processo de multiplicao
disciplinar. Repetindo em muito os equvocos do paradigma fragmentrio, na qual se
desenvolvem investigaes paralelas e juntam-se apenas os resultados e/ou dividi-se o
problema investigado, para que cada disciplina estude a parte que mais esteja prxima de
suas categorias de anlise.
Com o aperfeioamento da estratgia interdisciplinar, ocorreu a ampliao do leque
das disciplinas envolvidas, superando o modelo das parcerias entre duas cincias, ou
fragmentaes/especializaes, pelo emprego de uma maior pluralidade disciplinar, todavia,
aumentaram-se o nmero de disciplinas dentro de um mesmo contexto de anlise cientfica,
possibilitando maior diversidade de pontos de vista diante do fenmeno estudado, porm
manteve-se a independncia de cada uma, valorizando a plena intocabilidade dentro de sua
rea de investigao, ou seja, cada disciplina continua sendo responsvel por sua parte sem
entrar no mrito umas com as outras.
Ainda dentro desse debate, ancorado nas contribuies de Piaget que na dcada de
1970 de forma precursora utiliza a terminologia transdisciplinaridade, propondo um
verdadeiro dilogo no meramente entre as disciplinas, mas atravs e alm destas. E que
envolve no s as interaes ou reciprocidade entre projetos especializados de pesquisa,
mas a colocao dessas relaes dentro de um sistema total, sem quaisquer limites rgidos
entre as disciplinas (PIAGET apud CHAVES, 1998, p. 5). No se limitando a quantidades
de disciplinas ou a outras proposies de carter externo, mas sobretudo buscando irromper
barreiras, em um trnsito contnuo de diversidade, possibilitando, assim, uma melhor anlise
dos fenmenos em sua complexidade. Retornando dessa forma, conforme propem
diferentes defensores do Pensamento Complexo, para a fase anterior ao processo de
fragmentao do conhecimento e das anlises asspticas.
Paralelamente a transdisciplinaridade, os movimentos da Teoria de Sistemas com
Ludwig Von Bertalanffy, Ecologia Profunda sistematizada por Arne Naess, do Holismo
contemporneo conforme Capra, Boff e o Pensamento Complexo de Edgar Morin, tambm
propunham uma mudana de paradigmas, alimentados por embates dos movimentos de
contra cultura e as demais faces de contestao aos pressupostos da modernidade,
sobretudo a partir da segunda metade do sculo XX. Nos apontamentos de Capra o mundo
estaria vivenciando um momento de profunda crise com caractersticas multidimensionais
atingindo todos os nveis da vida planetria, razo pela qual torna-se imprescindvel uma
grande mudana de paradigmas de cunho tico, considerando que Todos os seres vivos
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so membros de comunidades ecolgicas ligadas umas s outras numa rede de
interdependncia. Quando essa percepo ecolgica profunda torna-se parte de nossa
conscincia cotidiana, emerge um sistema de tica radicalmente novo (CAPRA, p. 27,
1996).
Edgar Morin, em suas reflexes quanto a complexidade dos problemas enfrentados
pela humanidade valoriza a necessidade de anlises e aes que sigam o percurso da
natureza complexa dos fenmenos, fugindo dos reducionismos simplificadores e falseadores
da realidade, sendo a ordem, a separabilidade e a lgica os pilares da cincia clssica,
engendradores desse processo, Pensar a complexidade respeitar a tessitura comum, o
complexo que ela forma para alm de suas partes (MORIN, p. 15, 1998). A exemplo de
Basarab Nicolescu no debate da transdisciplinaridade que considera como necessrio o
debate do terceiro includo fugindo da estreiteza do axioma binrio que reduz as
possibilidades de compreenso e resoluo de problemas, prprio da mecnica cartesiana.
Segundo a lgica do terceiro includo no simplesmente uma metfora para um
ornamento arbitrrio da lgica clssica, permitindo algumas incurses aventureira e
passageira no campo da complexidade (NICOLESCU, 2000. p. 28) .
Assim, considerando que a gnese da Educao Ambiental est umbilicalmente
vinculada aos questionamentos do modelo societrio engendrador da crise socioambiental
do tempo presente, desdobra-se nas reflexes e proposies relacionadas a reviso
paradigmtica dos princpios cientficos inauguradores da modernidade. Todavia, apesar do
campo de disputa vivenciado nos espaos oficiais em que foram elaborados os tratados e
convenes internacionais sobre Educao Ambiental, est textualmente registrados nestes
documentos, termos como interdisciplinaridade, multidisciplinaridade, transdisciplinaridade e
holstico, propondo assim, caminhos conceituais contrrios a forma em que as cincias
esto organizadas, bem como da leitura que as mesmas realizam dos diversos fenmenos
investigados e como esse processo contribui para o desfecho da Crise Ambiental em curso.
Nesse sentido, pode-se concluir que a Educao Ambiental, sempre esteve visceralmente
ligada a concepo societria em contraponto ao modelo predominante, apresentando
verdadeira mudana de paradigmas e no simples reformas ou mera maquiagem diante do
problema estabelecido.
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Referncias Bibliogrficas
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