30. Diferentes formas de comunicação 31. Alô,...,pronto. Desculpe ...
Educação e comunicação versão final 31 10-2011
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Educação e Comunicação: O ideal de inclusão pelas tecnologias de informação. Otimismos exacerbados e lucidez pedagógica
Internet e inclusão: otimismos exacerbados e lucidez pedagógica.
Silvia de Loreto
Esse artigo tem origem em nossos estudos no curso de Supervisão
Pedagógica e Formação de Formadores com acesso ao Mestrado Europeu em
Ciências da Educação na disciplina Comunicação e Tecnologia em Supervisão
Pedagógica e Formação de Professores ministrada pela Profa. Dra. Suely Galli, autora
do livro acima citado. Todas as análises que aqui desenvolvemos partem da leitura do
referido livro em seu capitulo sobre Internet e inclusão: otimismos exacerbados e
lucidez pedagógica. Nosso objetivo neste artigo é explicitar as idéias da autora
estabelecendo ao final a relação entre as tecnologias e a comunicação por ela
estudadas em seu pós-doutoramento e suas contribuições para nosso projeto de
pesquisa de mestrado. Além disso, o presente artigo será publicado em ambiente
virtual como trabalho prático da disciplina.
Nas discussões e leituras que temos realizado sobre o tema da Comunicação e
Tecnologia em Supervisão Pedagógica e Formação de Professores observamos que a
evolução da internet em tempo real caracteriza o fim das fronteiras geográficas, onde
as pessoas interagem independentemente da sua cultura ou aspecto econômico
assegurando o alcance do cidadão comum. Com a capacidade de transmissão esse
banco de dados trouxe novas utilizações, sobretudo trouxe-nos uma outra maneira de
conexão nos mais diversos aspectos sociais da atividade humana. Nesse contexto as
pesquisas apontam que o acesso a comunicação beneficiará a todas as camadas da
sociedade a preços cada vez menores.
Nota-se que cada vez mais se consolida a idéia da tecnologia eletrônica com
suas vantagens e seus benefícios, por outro lado os estudos apresentam e
reconhecem os problemas sociais que perpetuam apesar dela. Numa leitura crítica da
autora em questão vemos que antes de se propagar com tantas afirmações positivas,
a urgência de novas propostas políticas sociais, novas formas de integração e
formação do novo cidadão devem ser pensadas. Sendo assim o exagero se fragmenta
numa ação pessimista apesar de realista. Dentro dessa perspectiva a cidadania pela
inclusão digital é também vista a simplificar a sua rotina diária com acessibilidade a
todos promovendo aprendizagem e assim produzir e disseminar conhecimento.
Nesse aspecto é verdadeiro dizer que o otimismo exacerbado as tecnologias
de informação viabiliza o desenvolvimento educacional numa mudança de paradigmas
necessário a uma lucidez pedagogica.
A inserção da tecnologia na educação brasileira se verifica através do Sistema
Nacional de Educação Superior, observarmos que na rede de ensino, busca
desenvolver ações diversas com o objetivo de implementar o uso de tecnologias na
educação. Mudanças tecnológicas na gestão educacional como exemplo, acontecem
a partir das avaliações institucionais na aplicação de formulário eletrônico disponíveis
aos gestores de ensino superior, representado assim uma nova alternativa no
processo de qualificação do ensino a distancia por meio das tecnologias.
Segundo a autora ...’’com a nova tecnologia de informação como solução para
formação de professores em resposta à demanda educacional pode resultar tanto em
solução como em agravamento do problema...’’
Dessa forma o que fazer com essas ferramentas, como incluir os recursos
tecnológicos que facilitam o desenvolvimento educacional e a formação do professor.
Ao refletir sobre o que muda no ensino com as tecnologias esse estudo
destaca o processo de democratização do acesso às tecnologias da informação, a
partir de um modelo criado onde se deve considerar a especificidade da formação do
professor assim como sua área de atuação. Como vimos a partir do acesso ao
conhecimento e o domínio dessas ferramentas por parte do professor e do aluno onde
se estabelece uma nova possibilidade disponível de informação e saberes no
processo de aprendizagem. Dessa forma a confiabilidade do ferramental e do
ambiente tecnológico educacional disponível torna-se matéria de responsabilidade do
docente que orienta e encaminha os estudantes, como fonte e utilização (Soares,
2001). Portanto, essa competência de uso da tecnologia digital pede um novo
ambiente educacional, bem como o comprometimento do profissional docente onde o
recurso apresentado desenvolva uma nova consciência que poderá levar a construção
em relação ao conceito ensino aprendizagem usufruindo os benefícios da tecnologia.
O potencial do computador e domínio do conhecimento
Os muitos desafios relacionados às novas práticas pedagógicas na utilização
de tecnologias de informação implicam na elaboração de novos projetos. Com esse
novo modelo didático surge a oportunidade do profissional docente de se aperfeiçoar
continuamente. Como sabemos antes da comunicação eletrônica o conhecimento
adquirido e o domínio do professor em sua área de atuação, estiveram ligados a uma
estrutura de livros específicos, como parte do conhecimento do seu saber num
universo complexo e organizado.
Hoje na contemporaneidade das informações e comunicação estão disponíveis
em redes digitais onde professores e alunos têm acesso concomitantemente pela
Internet, um universo de informações e descobertas antes restritas ao professor e as
instituições científicas.
Numa busca de informações o recorta e cola sem responsabilidade tem
desanimado os professores, que utiliza a Internet como fonte de consulta especifica
antes feitos com acesso livros didáticos recomendados como referência de estudos e
julgados como confiáveis. Dessa forma a partir de um julgamento criterioso cabe ao
professor fazer uma seleção do seu conhecimento e julgamento, tornando assim uma
grande problemática de ensino onde não há escolhas e critérios na utilização do
computador.
Dentre os desafios encontrados, como administrar uma tecnologia digital em
sua prática sem perspectivas nos ambientes educacionais e políticas públicas, torna-
se assim urgente a realidade da formação técnica do professor na sua prática
pedagógica.
A formação do professor para ser capaz de integrar a informática nas
atividades que realiza em sala de aula deve prover condições para
ele construir conhecimento sobre as técnicas computacionais,
entender porque e como integrar o computador na sua prática
pedagógica e ser capaz de superar barreiras de ordem
administrativa e pedagógica. (VALENTE, 2002:153).
Dessa maneira o reconhecimento pela formação específica e o conjunto das
diversas partes ligadas ao uso da tecnologia digital como instrumento da
melhoria do ensino, e a utilização das ferramentas em suas praticas sociais, reforça
os direitos a uma inclusão digital. Ao recuperarmos a pessoa do Professor, para que
assuma o caráter democrático e inclusivo da Internet numa sociedade informatizada e
suas transformações, esbarramos na luta pela cidadania digital e o reconhecimento e
legitimação dos direitos do cidadão. Que segundo a autora:
[...]’’Não se pode falar de cidadania digital sem abordar questões
como a formação escolar, a formação do professor e as políticas
públicas em nome da inclusão social, da empregabilidade e da
cidadania’’[...].
Essa nova sociedade mais inteligente onde as possibilidade e
comunicação e organização ao conhecimento reproduz as pessoas um
fenômeno cultural, ao
mesmo tempo problematiza o conhecimento técnico ferramental, esse
processo de codificação e decodificação da linguagem trazida pelos
multímidicos como resposta a modernidade como parte das relações
sociais.
Numa abordagem educacional pedagógica os Sistemas de comunicação
e educação ultrapassam a conquista pela alfabetização, o próprio conceito de
letramento a partir da leitura e escrita o seu entendimento e a sua utilização nas
praticas sociais.
A autora destaca como caráter democrático e inclusivo que a educação deve
empenhar-se no desenvolvimento do letramento digital um domínio muito alem
da técnica.Dessa forma o domínio e o conhecimento no caso do letramento digital,
pelos educadores como parte do seu currículo de formação e as possibilidades do
ferramental como sendo mais um recurso dos seus conteúdos didáticos.
Diante dessa realidade a gestão escolar passa pelos desafios das mudanças
pedagógicas com os recursos de programas de treinamento de software, onde essa
pratica assume novas dinâmicas numa renovação pedagógica.
No entanto essa autonomia conquistada com a ampliação pedagógica da
informática demonstra que, não se abriram mudanças e comportamentos para o
desenvolvimento da pratica digital nas comunidades escolares, embora os professores
tenham sido capacitados pelos programas de ferramental tecnológicos.
O que se observa são as escolas apegadas às rotinas pedagógicas
educacionais e administrativas, contidas nos Parâmetros Curriculares Nacionais o que
impede acesso a toda inovação digital e que sobrecarrega e atrasa o próprio sistema
de educação.
Essa pratica revela a dificuldade do acesso a rede de informática na sua
maioria alunos das escolas públicas os mais comprometidos com a cidadania e a
inclusão social.
A nova realidade na implementação de disciplinas de informática nas várias
instituições educacionais de ensino superior, segundo pesquisa da autora,
preocupadas com a formação em licenciatura e pedagogia e dessa forma as novas
exigências para superar e agilizar as ações nas rotinas de gestão estratégica e
administrativa, o MEC tem incentivado os projetos de EAD de realizar uma formação à
distância ou semipresencial. Esse conhecimento na forma e na capacitação do
professor feita de contradições e limitações necessárias ao sistema escolar em que o
novo paradigma educacional assume um compromisso na formação do cidadão, idéias
que convergem a uma cidadania digital sendo objeto de estudo da autora.
O conhecimento e a utilização das tecnologias digitais ao mesmo tempo em
que se admite a necessidade e legitimação dos direitos do cidadão, pela conquista dos
saberes no seu tempo e reconhece que a construção da leitura e letramento como
parte de um universo a ser criado.
Neste processo a ação à distância envolve a troca de informações, onde o
ferramental tecnológico e especifico utiliza a nova linguagem em forma de símbolos
que passou a fazer parte da nova comunicação virtual. Essa nova forma de ações
permite uma conexão globalizada, onde a relação virtual tornou a sociedade mais
inteligente e veloz nos processos que eliminam o dispêndio de tempo.
(SOARES,2006.P.110).
Em analise a leitura a apresentação do sistema de comunicação se fez de
maneira instrucionais numa ação à distância o ensino aprendizagem numa forma de
tele-aula numa transição de conteúdos específicos representados por atores.
Com a nova tecnologia de informação e comunicação no sistema ganhou
novos modelos no processo ensino aprendizagem uma maior interatividade entre
alunos e professor, disponibilizando de ferramentas educacionais, promovendo
encontros virtuais on line, nessa troca de informações, nesse processo de
aprendizagem onde o estudante deverá ser autodisciplinado, sendo dessa forma
automotivado para que possa superar os desafios e dificuldades durante a vida
acadêmica.
Outro beneficio apresentado na rede onde o ensino a distância esta sendo
atraído por profissional em busca de uma formação continuada para uma melhor
capacitação e atualização nos curso lato sensu como mudança nos padrões de gestão
de pessoas.
Numa linguagem didática a educação a distância se mostra um recurso
facilitador do conhecimento e seus aspectos formativos, uma modalidade de ensino,
instalando uma nova cultura, que atende as mais diferentes características de pessoas
de qualquer idade, situação e lugar e que recorrem à oferta de cursos normatizada
pelo MEC que orienta as políticas de base, norteada pela LDB que define normas para
o procedimento das instituições e todas as resoluções e autorização e reconhecimento
necessárias aos cursos seqüenciais. São cursos em rede mediados por encontros
presenciais, na forma de tempo real ou síncrono onde todos devem estar ao mesmo
tempo em rede ou no formato deferido ou assíncrono, ou seja, onde o tempo entre a
mensagem e a interação com ela ficam a disposição do tempo e interesse ao referido
tema. Esse ferramental possibilita e proporciona uma inserção aos bancos de dados,
sendo hipertextos com infinitas vias de acesso que a partir do conceito e buscas
caracterizam a especificidade didática pedagógica. Com seu ambiente próprio a
interação professor aluno, apropria como meio as relações ensino aprendizagem, em
caráter de sala de aula virtual ampliada através dos links, onde os ambientes
conduzem a novas pesquisas complementares ao curso.
Através de leitura observamos que outras Instituições e Empresas dispõem de
cursos à distância na divulgação de seus produtos nessa grande cultura de consumo
ou de caráter social, esse notadamente a sua contribuição a pesquisa.
Em seu caráter social a educação à distância passa a fazer parte da ação para
solucionar os desajustes das classes sociais menos favorecidas, visando elevar a
qualidade de vida das pessoas e dessa forma educar para cidadania passa a ser
elemento integrante da sociedade contemporânea e pela aprendizagem numa forma
de construção pelo conhecimento.
Numa visão mais ampla, ocorre através das redes virtuais a pratica de vendas
de produtos para mais variados interesses comerciais, onde softwares de caráter
pedagógicos são enviados em forma de atrativo através das redes públicas,
possibilitando assim benefícios de aprendizagens, formando uma relação de parceria
com as empresas de tecnologias.
A autora destaca em seus estudos os benefícios de aprendizagem e novos
conhecimentos que o professor passa a ter em contato com as tecnologias e a
utilização das plataformas educacionais em toda a rede onde Universidades
Brasileiras oferecem ambientes educacionais gratuitos passíveis de avaliações
processuais da aprendizagem. (SOARES 2006. P.122).
Como identificado através da pesquisa da autora, o exemplo, do IQE- Instituto
de Qualidade no Ensino – que desenvolve cursos a distância para professores do
ensino fundamental e médio em território nacional. Dessa forma a tecnologia da
informação passa a ser fundamental ferramenta do conhecimento do sujeito na sua
apropriação do auto-aprendizado associada às possibilidades criadas pela Internet.
A evolução da internet e seu ferramental tecnológico seguramente possibilitou
a construção do conhecimento, nesse entendimento o ambiente das telecomunicações
e seu uso favorece ao professor cada vez mais a autonomia e a capacidade de
navegar pelos mais amplos ambientes numa linguagem virtual . Concluímos ainda a
necessidade de um letramento digital que a partir do conhecimento e utilização das
tecnologias digitais auxilia dessa forma a assumir elementos de caráter didático e de
fácil compreensão. Em redes formadas por sites e home sites possibilitando o
potencial de comunicação numa linguagem didática que o usuário a partir da busca
exerça uma seleção critica sobre o conteúdo e nesse cenário as janelas se abrem em
forma de links ampliando assim o conteúdo de novas sintetizes. Nessa comunicação
interativa ao acessar o hipertexto as janelas que estão interligadas se abrem no
sistema, possibilitando dessa forma a interatividade que necessitamos e numa ação
cognitiva dar-se a construção de novos saberes. Concluímos também que o hipertexto
permite ao sujeito decidir a sua leitura de caráter pedagógico numa avaliação
criteriosa.
O novo paradigma na Gestão de Comunicação a partir das tecnologias de
informação e comunicação segundo estudos da autora devem acrescentar motivação
e interesse ao percurso mental, dessa forma o gestor ou idealizador do site deva
considerar o perfil a quem se dirige numa construção clara e objetiva motivando dessa
forma as exigências do leitor. Diante desse cenário virtual o conceito de currículo
oculto ocupa a função socializadora numa educação orientadora em que os
ensinamentos aprendidos em relações interpessoais permeiam a organização escolar.
Dessa forma uma análise pedagógica só é possível a partir do conhecimento
tecnológico, do conteúdo e da interatividade e comunicação desses elementos no
espaço virtual.
Esse aprimoramento do uso correto das tecnologias onde o profissional
responsável passa ter multiplicidade as áreas no sistema de comunicação numa
análise pedagógica em que o principal objetivo de um site é desenvolver ações com
clareza de objetivos e ainda um ferramental didático e seus procedimentos
metodológicos, mostrando-se uma ferramenta valiosa para organizações do terceiro
setor objeto de estudo de SOARES 2006.
[...] ‘’ há que se pensar em duas avaliações: a do conteúdo
relacionado ao projeto social, atividade, serviço e empreendimento
que realiza e a avaliação das ações atividade principal do projeto
numa transparência de sua gestão administrativa’’[...]
Nessa gestão de comunicação em que a cada acesso ao site permite uma
avaliação automática de resgistros possibilitando dessa forma, avaliar o grau de
interesse e informação e ainda a qual perfil pertence esse usuário. Numa forma
quantitativa essa avaliação indica os mais variados interesses e perfil do usuário.
Em analise pudemos observar a gestão de comunicação na web uma à interatividade
na leitura virtual, uma leitura sem conexão onde o sujeito apropria-se do conhecimento
contido no sistema.
Os sistemas de comunicação disponíveis socialmente, não apenas
mudaram o cenário urbano em suas relações virtuais, como tornou a
sociedade mais inteligente e veloz nos processos que eliminam o
dispêndio de tempo e a locomoção no ir e vir, entre outras tarefas
que sobrecarregam e atrasam o cotidiano. Os contatos e interações
passam de um universo já ampliado pela telefonia e pelo fax, para
outros que reconfiguram limites profissionais e sociais, modificando
as perspectivas de comunicação e organização das pessoas de
qualquer idade, situação e lugar, redefinindo o envelhecimento e a
solidão1···. Estudiosos como MORAN explicam as mudanças na
comunicação com o processamento multimidiático, isto é, com as
possibilidades abertas com as diferentes formas de veiculação da
informação...(GALLI SOARES2006:110).
As mudanças e transformações movidas pela tecnologia em que a partir do
letramento digital onde o cidadão se apodera do domínio pela compreensão e o uso
do ferramental e dessa forma a interatividade entre pessoas das mais variadas idades
sendo assim beneficiadas pela nova cultura social, em que o individuo ultrapassa a
alfabetização e passa a decodificar e codificar uma nova linguagem digital. Dessa
forma surge um novo paradigma na educação advindos da tecnologia.
Com o advento do paradigma educacional emergente do
ciberespaço, surge uma demanda de um profissional arquiteto da
comunicação na web, que não se limite ao domínio técnico do
ferramental em sua funcionalidade, do analista de sistemas, de
estudos sobre usabilidade, ou estética visual e plasticidade, mas um
perfil profissional aberto para agregar a multiplicidade de áreas
envolvidas no processo de elaboração e gestão da comunicação,
tendo em vista o caráter de sociabilidade que carrega. Pedagogos,
Artistas Plásticos, Arquitetos, Analistas de Sistemas e de
Telecomunicações, Tecnólogos, Roteiristas, Fotógrafos, e outros são
chamados a compor equipes multidisciplinares em resposta a essa
demanda. Dentre os equívocos que transparecem nesse sistema de
comunicação, diz respeito à determinação dos conteúdos. A idéia de
que basta ter um projeto detalhado e dele fazer o site, é a que
predomina. No entanto resta saber: Qual é o conceito de projeto?
Como se dá a linguagem e potencial de compreensão quanto ao
objeto principal ou produto, objetivos gerais, ações previstas,
públicos identificados como demanda, desenvolvimento e avaliação
1 Em pleno início do 3º. Milênio (ano 2004), pessoas envelhecidas que carregam um certo potencial de vulnerabilidade social causado pela solidão e isolamento, recorrem aos software de bate papo ou a troca de e-mail na Internet para relacionar-se. Esse contato descarta limites e limitações que o meio físico impõe, instalando uma nova cultura de sociabilidade e comunicação.
processual das ações, previsão e resultados que espera obter de
sua ação e para quê?
...A definição de conteúdos de um site pode ser feita a partir de um
projeto, no entanto, deve ser feita a partir de estudos e planejamento
do grupo que vai desenvolver as ações previstas ou declaradas no
projeto. Deve ter a clareza dos objetivos e da forma como se
realizará, dos procedimentos metodológicos, ferramental didático e
da avaliação. Estabelecer um roteiro detalhado da metodologia da
comunicação pretendida é uma forma de prever os resultados e
proporcionar pistas para a avaliação de sua eficácia... (GALLI
SOARES, 2006:129)
A nova era digital trouxe mudanças textuais numa forma de símbolos e um
letramento especifico, esse banco de dados digitalizado onde o hipertexto possibilita a
livre escolha a cada site acessado. Como sendo objeto de estudo da autora a
avaliação do site bem como a sua gestão e uso da tecnologia para a inclusão a
cidadania que implica um letramento digital do individuo para tornar-se parte integrante
das tecnologias de informação fazendo parte desse universo virtual.
Esse estudo não tem a pretensão de esgotar suas reflexões, mas de
desencadear o debate sobre as tecnologias de informação e comunicação e a
formação continuada do professor para atender as demandas por inclusão digital.
Referências Bibliográficas
SOARES, Suely Galli. Educação e comunicação: o ideal da inclusão pelas tecnologias
de informação: otimismo exacerbado e lucidez pedagógica / Suely Galli Soares. São
Paulo: Cortez, 2006.
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários para à educação do futuro.10 .ed.-São
Paulo: Cortez; Brasília, DF: UNESCO,2005.
VALENTE, J.A. (org.). O computador na sociedade do conhecimento. NIED, Núcleo de
Informática Aplicação à Educação. Campinas. Unicamp, 2002.