Educação Fisica Escolar e Atletismo Escolar

7/24/2019 Educao Fisica Escolar e Atletismo Escolar

1/25

UFAM

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

EDUCAO FSICA ESCOLAR E O DESAFIO DE DESENVOLVER AS

INTELIGNCIAS MLTIPLAS NAS AULAS DE ATLETISMO ESCOLAR

MANAUS2015


2/25

ANTNIO ARLISON PANTOJA DE ALDEIDA

BRIANNA SOUSA DA SILVA

CAMILE SOCORRO GODIM BRASIL

IVAN PINHEIROHENRIQUE MERCADO DE SOUZA

LVIO RODRIGO LIMEIRA PEREIRA

LUCAS ROCHA BATALHA

LUCAS SILVA DA CRUZ



Trabalho desenvolvido durante adisciplina de Metodologia do ensino do

Atletismo como parte da avaliao do

curso e referente nota final, orientado

pelo Professor Adenildo de Souza.

MANAUS2015


3/25



No mais segredo para nenhum profissional da rea da educao que as

prticas que valorizam apenas o contedo, separado de contextos prticos, culturais ou

sociais j no se mostram h tempos suficientes, nem eficientes, tendo em vista os

avanos na forma como nossos alunos interagem entre si e com o mundo ao seu redor.

Na educao fsica escolar no diferente. Prticas que supervalorizam movimentos

mecnicos, habilidades isoladas, desconectadas e que no levam em conta as cargas

culturais e psicomotoras que os alunos j trazem consigo, cada vez mais perdem

espao nos estudos e nas falas de estudiosos do assunto. Cada vez mais preciso que

o professor de educao fsica compreenda que preciso proporcionar ao aluno,

principalmente das sries iniciais, uma vivncia ampla na cultura do movimento que lhe

permita explorar toda sua capacidade de se mover e se comunicar com o mundo

atravs do correr, pular, agachar, trepar e por a vai.

Inicialmente parece que a frmula para se chegar a esta nova forma de ensinar o

aluno a compreender e interagir com o mundo simples, mas ao chegar na sala de

aula a tarefa torna-se um verdadeiro desafio ao professor que provavelmente se

questiona de que maneira ou atravs de que base terica pode preencher seus planos

de curso e suas aulas com atividades diversificadas que ofeream ao seu aluno toda

essa gama de contribuies? Neste trabalho usaremos a teoria das Inteligncias

Mltiplas do pesquisador e psiclogo Howard Gardner para descrever uma forma de

enxergar os potenciais escondidos de cada aluno e tentaremos atrel-lo, na medida do

possvel, s prticas do ensino do atletismo escolar.

O atletismo escolar por si s j proporciona ao professor uma infinidade depossibilidades para trabalhar com seus alunos, bem como inmeras potencialidades a

serem descobertas, trabalhadas e desenvolvidas. O atletismo considerado por muitos

autores como o esporte base para diversos outros esportes, uma vez que pede do

aluno praticante que desenvolva os movimentos mais naturais do ser humano como

correr, saltar e arremessar.


4/25

O Atletismo estritamente ligado aos movimentos naturais do ser humano de

correr, marchar, lanar, arremessar e saltar, e, por isso, chamado de esporte

base. (GONALVES, 2007, p. 01)

Frente a isso os conceitos abordados na teoria das inteligncias mltiplas podem

ser linkados ao atletismo escolar e servir como base para uma prtica educacional

que proporcione ao aluno toda essa vivncia psicomotora e que seja capaz de

potencializar diversas habilidades e inteligncias em cada aluno independente de suas

limitaes fsicas, motoras ou emocionais.

Segundo a professora Rosngela Pires dos Santos em seu livro artigo/livro

Inteligncias Mltiplas e Aprendizagem Howard Gardner criou a Teoria das

Inteligncias Mltiplas sustentando que cada indivduo possui diversos tipos de

inteligncia, o que chamamos em linguagem comum de dom, competncia ou

habilidade. Para Gardner (2000) cada Inteligncia independente e assim pode ser

inclusive trabalhada e desenvolvida, porm ele mesmo fala que na resoluo de

problemas do cotidiano dificilmente o indivduo se utiliza dessas inteligncias de forma

separada. Em seu artigo Inteligncias mltiplas nas aulas de Educao Fsica escolar

a autora Ana Carolina Oliveira cita:

ARMSTRONG (2001) salienta que para o autor da teoria das IM, na vida no

existe nenhuma inteligncia isolada. As inteligncias esto sempre interagindo

umas com as outras (p.22). Alm disso, BALBINO (2001) comenta que todos

possuem e tm condies de se desenvolver em todas as inteligncias,

determinando que este desenvolvimento est marcado fortemente por meio da

mobilizao e estimulao promovidas pelo contexto de cultura em que o

indivduo est inserido. Se no existirem a estimulao e mobilizao de

determinada inteligncia, o potencial fica estagnado (p.83).

As oito Inteligncias propostas por Gardner so: inteligncia lingustica,

inteligncia lgico matemtica, inteligncia espacial, inteligncia cinestsico corporal,

inteligncia musical, inteligncia interpessoal, inteligncia intrapessoal e inteligncia

naturalista. Abordaremos agora cada uma delas tentando relacion-las com as prticas

da educao fsica escolar e do ensino do atletismo escolar apresentado sugestes de


5/25

atividades que oportunizem aos alunos desenvolver ou mesmo demonstrar essas

inteligncias.

INTELIGNCIA LINGUSTICA OU VERBAL

A educao vem passando por profundas mudanas na forma em que ela

ensinada e aplicada particularmente nas escolas e nesse contexto vrias teorias

atravs dos tempos vm sendo criadas para um melhor aproveitamento e

aprimoramento dos educandos e educadores. Nesse contexto merece destaque a teoria

das inteligncias mltiplas de Howard Gardner. O autor afirma que os indivduos so

dotados de diferentes capacidades e prope um trabalho diferente do que feito

normalmente nas escolas.

No tocante da educao fsica por muito tempo a teoria mecanicista, que tinha

por objetivo apenas ensinar aos alunos, os gestos especficos das modalidades

esportivas, foi aplicada nas aulas e ainda at hoje aplicada em alguns lugares pelo

fato de alguns professores mais antigos ainda estarem com essas teorias arraigadasem suas mentes no se abrindo para as novas tcnicas e processos de ensino atuais

que levam em conta a formao do aluno como ser integral na busca da descoberta de

si mesmo e de sua corporeidade atravs de movimentos, no limitando o seu

desenvolvimento, poder de criao e autonomia.

No tocante a inteligncia lingustica Gardner (1985) afirma que voltada a

capacidade em adquirir, compreender e dominar as expresses da linguagem

colocando em ao a semntica e a beleza na construo da sintaxe. Manifesta emescritores, romancista, jornalistas, palestrantes e poetas, mostra-se expressiva tambm

em pessoas que cultuam a palavra e a construo de ideias verbais ou escritas.

Consiste na capacidade de pensar com palavras e de usar a linguagem para expressar

e avaliar significados complexos. Crianas com expressiva capacidade lingustica

surpreendem pelo vocabulrio que conhecem e utilizam, adoram ler, escrever e contar


6/25

histrias, mostrando interesse por rima, trocadilhos, charadas e jogos com palavras.

O professor pode trabalhar esta inteligncia na escola com a descrio

progressiva de imagens fsicas, jogos verbais de palavras, ensino de uma lngua

estrangeira quando possvel e Jogos lingusticos.

Os jogos lingusticos que so jogos tradicionais ou criados pelas crianas como

trava lnguas, jogos que rimam, parlendas ou com sons semelhantes, so uma boa

forma de trabalhar-se a inteligncia lingustica verbal em sala de aula. Eles trabalham

de forma ldica e divertida o desenvolvimento da conscincia lingustica e suas

competncias de linguagem, permitem discriminao de sons das palavras, estimulam

a criatividade, aquisio de vocabulrio e diferentes estruturas gramaticais, fluncia em

expresso oral e desenvolvem ainda a memria.

ATIVIDADES SUGERIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO DA INTELIGNCIA

LINGUSTICA

Jogo 1: Corrida das Letras

Material: Letras de papel ou papelo

Procedimento: Cada aluno receber uma letra desenhada em folhas de papel ou

papelo. Elas so organizadas de um lado da quadra, sendo que, devero correr para o

outro lado da quadra quando o professor falar a sua letra.

Variao: Mantendo a mesma organizao proposta a cima, contudo, o professor

poder ao invs de distribuir apenas uma letra para cada aluno ele poder distribuir

slabas entre os alunos e falar uma palavra ou frase, e os alunos devero correr para o

outro lado da quadra e construir a palavra ou frase que o professor solicitou.

Estabelecer um tempo mnimo para a execuo da atividade (no mnimo um minuto

para cada palavra ou frase).

Jogo 2: Jogo das Argolas

Material: Garrafas PET, fita crepe e argolas


7/25

Procedimento: Desenha-se letras do alfabeto nas garrafas com a fita crepe, coloca-se

as garrafas a uma determinada distncia, faz uma marcao no cho limitando o local

de onde o aluno deve jogar a argola e cada aluno ou grupo de alunos devero lanar as

argolas. Ao jogar cada criana ou grupo dever gritar qual letra acertou.

Variao: Mantendo a mesma organizao proposta a cima, contudo, o professor

poder ao invs de desenhar apenas uma letra para cada garrafa ele poder desenhar

slabas nas garrafas o professor ento falar uma palavra ou frase, e os alunos devero

tentar formar a palavra solicitada. Afim de no estimular a competio e sim a

cooperao entre os mesmos, no estipular tempo nem aluno ou grupo vencedor.

Jogo 3: Telefone sem fio

Procedimento: Afim de trabalhar a memria e a fluncia verbal, o primeiro aluno

transmite a mensagem ao segundo da fila no repetindo mais de uma vez a palavra

pronunciada. O segundo aluno orientado a transmitir a mensagem de forma como a

entendeu passa para o terceiro e assim at o final da fila. Essa transmisso costuma

alterar o sentido da mensagem, e em muitas vezes, introduzir sentidos novos na

comunicao possibilitando interessante debate sobre o domnio do universo vocabular

por parte dos estudantes.

INTELIGNCIA LGICA-MATEMTICA

dificultoso relacionar a lgica matemtica com o atletismo, pois, a partir do

momento em que o professor aplica uma atividade comparada ao Atletismo que exija o

raciocnio lgico, o aluno se preocupa com toda a mecnica que existe no atletismo

como: Arremessar, o lanar, o saltar... E a partir dessas dificuldades que vo surgindo o

aluno vai ficando mais confuso quanto ao seu raciocnio.

A caracterstica da Inteligncia Lgica Matemtica refere-se ao processo de

resoluo de um problema com lgica. A inteligncia lgica matemtica envolve


8/25

a capacidade de analisar problemas, com lgica, de realizar operaes

matemticas e investigar questes cientificamente. (Gardner, 2000, p.56):

Podemos afirmar que a lgica matemtica e o atletismo no se ligam, ento ela

se torna algo que no conhecido pelos educadores. Portanto, pensando nisto etambm nas dificuldades que os educadores encontram, os professores procuram

elaborar um meio possvel de trabalha a Educao Fsica Escolar, atravs da iniciao

do atletismo com a utilizao de brincadeiras e jogos recreativos que desenvolvem o

raciocnio lgico.

Portanto, a lgica matemtica e o atletismo tem uma grande funo quanto ao

auxlio dos alunos, o indivduo aprende a raciocinar atravs de jogos e brincadeiras,

que para o aluno se torna ldico e tambm mais fcil de compreend-las, pois osalunos gostam de coisas novas, e o professor de educao fsica tem um papel

importante de ensinar um conceito sobre o atletismo, mostrar ao aluno que o atletismo

escolar no formar atleta, e sim auxili-lo ao aprender coisas inovadoras atravs

desse esporte. As atividades que podemos aplicar para nossos alunos que envolva o

raciocnio lgico so jogos que tenham desafios, problemas matemticos, enigmas,

desafios numricos, pensamento crtico e concursos sobre resoluo de problemas

lgicos, existem vrios tipos de atividades para desenvolver tanto como prtica que

ainda vamos dar o exemplo no texto, quanto terica que a atividade pode ser aplicada

dentro da sala de aula. Como a atividade chamada Dominando o Atletismo uma

espcie de domin, porm educativo, que em vez de ser nmeros em cada pea, o

professor tenta adapt-los com provas que existem no atletismo como: Arremesso de

peso, lanamento de dardo, corridas, etc. Assim faz-se o papel de raciocnio lgico

matemtico e propriamente ajuda a criana desenvolver um conhecimento do atletismo.

Os materiais que possibilitam a aplicao dessas atividades so: Calculadoras,

bacos, jogos matemticos, desafios que explorem a grandeza, propores e

perspectivas, usos de escalas diversas, como computador e, quando possvel,

computador fora de uso para desmontagem e anlise.


9/25

A funo do professor para com as atividades empenhar-se em desenvolver a

capacidade de expressar pensamentos atravs de grficos, busca de propores,

mdias, grandezas e outros elementos lgicos.

EXEMPLO DE ATIVIDADE

Nome do jogo: Jogo da velha.

Categoria: Lgica matemtica.

Faixa etria: 7 anos e acima.

Habilidades ou capacidades trabalhadas: Raciocnio Lgico, agilidade, ateno.

Material: Cones, cordas/elsticos, fita que fixe no piso (durex), cartolina (para produzir

os nmeros e os sinais matemticos).

Formao: Dividir a turma em duas equipes com o mesmo nmero de participantes,

mandar cada uma das equipes formarem uma fila indiana. Haver 2 circuitos com a

mesma formao que sero, 3 barreiras feitas com cones e as cordas, e logo aps

essas barreiras estar desenhada no cho o formato de jogo da velha gigante dentro

dela estar algumas contas matemticas de adio e subtrao com os resultados

emaranhados do lado.

Observao: De acordo com a faixa etria, podemos dificultar mais as contas

matemticas.

Desenvolvimento da atividade: Os alunos tero o primeiro objetivo saltar sobre as

barreiras, depois de saltadas tero que escolher uma conta matemtica e colocar a

resposta que estar embaralhado do lado do jogo da velha em cima do probleminha

matemtico e assim vai acontecendo respectivamente com os outros integrantes dogrupo. O grupo que completar trs quadradinhos e o problema matemtico estiver

correto vai ser a vencedora.

Portanto, a lgica matemtica e o atletismo podem colaborar para o nosso

aprendizado, ela nos possibilita utilizar fundamentos que existe nesse esporte e claro,

conceitos que so existentes no ensino da matemtica, ela cria no aluno uma


10/25

introduo de conceitos. Ento o professor no exerccio das suas atividades, deve

procurar uma metodologia que possibilite um aprendizado para seu aluno quanto ao

raciocnio como: Jogos, Brincadeiras tudo com o intuito de desenvolver o raciocnio do

aluno.

O bom profissional deve ser criativo, motivador e acima de tudo deve assumir o

papel de um mediador para desenvolver o ensino tanto do atletismo, quanto ao ensino

da lgica matemtica.

possvel perceber que essa Modelagem matemtica no esporte, passa ser

mais interessante e mais sedutora ao aluno, pois eles prprios so capazes de

contribuir para a construo do saber, e a escola deixa de ser algo fora da sua

realidade social e se torna parte da sua rotina. Nesse sentido, a proposta desse

trabalho foi apresentar que existem maneiras de que a lgica matemtica e o atletismo

se liguem ao ensino e aprendizagem, e mostrar que no s essa mais todas as

inteligncias mltiplas so importantes para o indivduo.

INTELIGNCIA CORPORAL-CINESTSICA

Caracteriza-se pela capacidade de utilizar e dominar o prprio corpo para se

expressar e resolver problemas corporais, isto , por meio dos movimentos

encontrarem solues nas situaes-problema que aparecem o tempo todo, seja nas

suas aes cotidianas ou em atividades fsicas orientadas.

Cada indivduo tem seu processo de aperfeioamento corporal, atravs de

estmulos que o ambiente oferece, onde possa ser trabalho as habilidades motoras,

bem como as capacidades fsicas deste. Podendo aumentar seu desempenho no

domnio desta inteligncia. Partindo dessa abordagem, podemos criar e recriar

inmeras situaes prticas no ambiente escolar.

Marchar, correr, saltar dentre outros so movimentos elementares e naturais nas

atividades fsicas e atravs do atletismo que uma modalidade base, na qual o


11/25

professor de educao fsica pode e deve trabalhar no meio educacional para o

aperfeioamento desses movimentos motores, bem como corporais. Porm deve-se

tomar cuidado, pois no tem intuito de tornar as crianas ou adolescentes em atletas,

basta o professor utilizar a criatividade por meio da ludicidade. Ou seja, no atletismoescolar no nos interessa somente alunos rpidos, habilidosos, resistentes e fortes.

Faz-se necessrio participar na formao dos indivduos capazes de aprender as

possibilidades da cultural corporal, reconhecendo o atletismo como uma prtica

sociocultural rica de expresses.

Diante do exposto, podemos dizer que o atletismo, assim como outras prticas

de atividades fsicas. Podem ser relacionados no movimento criativo no repertrio motor

mais amplo e as solues de problema tambm representam a manifestao deinteligncia corporal-cinestsica e por isso deve ganhar suma importncia no

desenvolvimento da educao fsica escolar.

SUGESTO DE ATIVIDADE PARA TRABALHAR ESTA INTELIGNCIA:

Atividade: Passa a Bola.

Faixa Etria: A partir de 4 anos.Objetivo: Trabalho cooperativo, coordenao motora grossa, velocidade e

concentrao.

Descrio da atividade: Alunos dispostos em duas colunas, sendo o primeiro aluno de

cada equipe com uma bola nas mos.

1) Ao sinal do professor o primeiro aluno de cada fileira deve passar a bola por

cima da cabea com as duas mos at chegar ao ltimo da fileira que dever pegar a

bola e correr at a frente e dar sequncia a atividade.

2) Assim que todos os alunos completarem a tarefa, o professor deve pedir para

que todos fiquem de pernas afastadas e devem passar a bola por baixo de mo em

mo, at que todos completem a tarefa.


12/25

3) na terceira etapa, o primeiro aluno da fileira deve passar a bola por cima da

cabea, o segundo aluno deve pegar a bola em cima e passar por baixo, o terceiro

deve pegar embaixo e passar por cima e assim sucessivamente at que todos

completem a prova.

INTELIGNCIA ESPACIAL

A teoria das inteligncias mltiplas de Gardner sugere que o ser humano no

dotado apenas de uma inteligncia geral e sim por diversas inteligncias

(capacidades). As pessoas que tem a inteligncia espacial mais desenvolvida

conseguem perceber imagens externas e internas, manipular objetos, visualizar os

mnimos detalhes e formar modelos mentais (imagem com projeo tridimensional).

Esta inteligncia est localizada no hemisfrio direito do crebro, mais precisamente na

regio tmpora-parietal occipital. Uma leso nesta rea impede a pessoa de encontrar

uma posio em um mapa ou interpretar ponteiros de relgio.

No atletismo, o professor pode delimitar o espao de uma brincadeira ou umacompetio para que elas percebam a facilidade/dificuldade de um espao maior ou

vice-versa, fazerem desenhos de uma pista e depois podendo fazer a comparao de

pistas oficiais e no oficiais, e outras atividades que possam usar o espao, a

comparao e a imaginao.

No ambiente escolar cabe aos professores o dever de buscarem atividades que

estimulem esta inteligncia que pode ser atravs de observaes de mapas,

brincadeiras de direes, desenhos em papis de diferentes tamanhos para que acriana adapte sua ilustrao ao tamanho do papel e pinturas em geral. Estimular as

inteligncias mltiplas na escola, usando a interdisciplinaridade, faz com que a criana

possa saber a qual se tem mais aptido e a partir da desenvolv-la para que

futuramente eles conheam seus gostos e at mesmo sua profisso.


13/25

ATIVIDADES COM INTELIGENCIA ESPACIAL

Atividade I: Circuito do Barbante

Material: Barbante e locais para amarrar o barbante, em nveis diferentes.

Procedimento: O professor elaborar um circuito, no qual, as linhas de barbante

delimitaro o espao pelo qual os alunos devero passar. Colocar as linhas de barbante

em nveis diferentes, e os alunos devero passar por cada barbante, ora por cima dele,

ora por debaixo dele. Obs.: pode ser pulando ou rastejando.

Recomendao: determinar um tempo para a execuo da atividade.

Atividade II: Jogo psicomotor

Capaz de absorver o jogador uma maneira intensa de noo espacial, ir e vir, direita e

esquerda e troca de posies. uma atividade praticada com nfase nos limites

temporais e espaos temporais da motricidade do aluno, seguindo algumas certas

ordens e regras.

Material: 6 colchonetes, coletes de diversas cores.

Procedimentos: Colocam 3 colchonetes para um lado e 3 para o outro, formam 2equipes. As crianas de cada equipe se posicionam no colchonete do meio e o

professor deve ditar direita e as crianas iro para direita, esquerda iro para o

colchonete da esquerda e o meio voltam a posio inicial, quando ditar trocou as

equipes trocam de posio (lado) e quando ditar uma cor elas devem correr para vestir

o colete da cor ditada.

Recomendao: Pode ir aumentando a velocidade por nvel fcil, mdio e difcil.


14/25

INTELIGNCIA INTERPESSOAL

A palavra inteligncia vem do latim inter (entre) elegere (escola), apesar de ser

objeto de muitos questionamentos acerca da amplitude da palavra, pode-se dizer que,

inteligncia, est relacionada com a resoluo de problemas.

Ultimamente tem- se falado muito em redes sociais, publicaes de jornais e

livros, algo como: inteligncia emocional, coletiva, artificial, mltipla, criadora, mas o fato

que, outras definies vo em consonncia com a etimologia da palavra, como por

exemplo: competncia, habilidade ou at mesmo talento. Um ponto interessante nessa

dialtica de adjetivos o fato de que, ao falar de inteligncia Howard Gardner nomeara

intencionalmente a mesma, para entrar em controvrsia com psiclogos que

consideravam o raciocnio logico e a competncia lingustica, como estando num plano

diferente das outras inteligncias. E isso fica claro em muitas expresses do tipo : ele

no muito inteligente, mas, tem aptido maravilhosa para a msica, inferiorizando

assim, certas habilidades e desvalorizando outras.

Levando em conta a singularidade de cada indivduo, suas habilidades e a

riqueza de conhecimentos que o senso comum traz, a interpessoalidade sugere que na

pratica dos esportes, principalmente no atletismo haja uma observncia as aptides das

crianas na pratica da educao fsica escolar. H, crianas que tero dificuldades para

fazer uma corrida, mas por outro lado, no tero para a realizao de um salto em

distncia, por exemplo.

A necessidade de agregar valores, de olhar com sensibilidade as mazelas dos

indivduos e buscar uma soluo faz com que o professor caminhe em direo ao aluno

e o faa sair de sua zona de conforto. Nesse ponto a inteligncia interpessoal possui

caractersticas comuns com o atletismo, como por exemplo a induo ao protagonismo

e a interao entre aluno e professor, existindo assim, troca de experincias em que oaluno descobre suas habilidades e aptides e o professor orienta, conduz e direciona.

Possuir essa inteligncia, de suma importncia mediante realidade que se

apresenta nas escolas pblicas. O professor torna-se um mediador e at certo ponto

um filtro onde absorve as problemticas que chegam at si e tenta transform-la. E

como faze-la? Colocando em pratica sua capacidade em acalmar, apaziguar, motivar,


15/25

aconselhar, instruir, mostrar novas vertentes e nuances, principalmente quando o aluno

perde o norte.

No atletismo v-se muito essas situaes, quando os objetivos, no so

alcanados, ou at mesmo quando uma modalidade no praticada com xito

esperado. A dor, a frustrao, o sentimento de fracasso, ou at mesmo de derrota

abate o atleta.

A figura do professor-treinador aparecer com o papel de construir em seu aluno,

uma atitude de autofagia, ou seja, de se reconstruir constantemente, que os fracassos,

vitorias e derrotas, so fatos consequenciais na vida.

Alm de todos esses mecanismos de ajuda supracitados no decorrer desse

texto, tambm h um recurso que o auxiliar em suas atividades visando melhorar a

auto- estima de seus alunos e atletas, a saber: atividade integracionais, cooperativos

que trazem entre outras benesses o prazer na pratica de atividades fsicas na escola.

SUGESTO DE ATIVIDADES

Atividade: Bola Alternativa

Material: Bolas de praia.

Disposio: Grupos de quatro a seis pessoas, formando pequenos crculos, olhando

para fora. Devem estar unidos e agarrados pelos braos.

Desenvolvimento: O facilitador coloca a bola no cho dentro do crculo e explica que

este dever tirar a bola sem usar as mos.

Objetivos: Estimular a cooperao; reforar o trabalho em equipe; aprimorar a relaointerpessoal.


16/25

A INTELIGNCIA MUSICAL, O RITMO E O MOVIMENTO NA EDUCAO FSICA

ESCOLAR

Dentro de sua teoria sobre as mltiplas inteligncias Gardner (1985) destaca a

inteligncia musical como a capacidade de produzir, reproduzir, apreciar ritmo, tom e

timbre. Compositores, maestros, instrumentistas e msicos demonstram essa

inteligncia numa forma bem apurada. Esta inteligncia se manifesta atravs de

habilidades que vo desde apreciar at compor e reproduzir atividades musicais e/ou

rtmicas. Inclui discriminao de sons, habilidade para perceber temas musicais,

sensibilidade para ritmos, texturas e timbre, e habilidade para produzir e/ou reproduzir

msica.

Em um primeiro momento quando essas caractersticas da inteligncia musical

nos apresentada podemos pensar que seria difcil ou injusto desenvolver atividades

estimuladoras dessa inteligncia uma vez que nem todos as pessoas apresentam ou

mostram apresentar habilidades musicais ou mesmo rtmicas. No entanto segundo o

professor e estudioso da teoria de mltiplas inteligncias, Carlos Eduardo da Cruz

Gomes todos ns possumos inteligncia musical. "S que alguns so mais aguados

que os outros", diz. O ritmo e mesmo a msica esto presentes em nosso cotidiano

desde a poca das cavernas e exercem grande influncia nos indivduos, pois sempre

estaro associados cultura e tradies das diferentes sociedades e de sua poca. A

msica um excelente recurso didtico no processo ensino aprendizagem e possibilita

diversas atividades para se trabalhar com os alunos: [...] a msica uma linguagem

universal, mas, com muitos dialetos, que variam de cultura, envolvendo a maneira de

tocar, de cantar, de organizar os sons e de definir as notas bsicas e seus intervalos

(JEANDOT,1997, p.12). Segundo autores a msica torna-se indispensvel no processode desenvolvimento da criana, podendo auxiliar no seu desenvolvimento cognitivo e,

por isso, deve ser valorizada no mbito escolar a fim de potencializar aspectos

importantes do desenvolvimento infantil como a imaginao, a linguagem, a ateno, a

memria e outras habilidades, Gordon (2000) diz que atravs da msica, as crianas


17/25

passam a se conhecer melhor e tambm aos outros e que a msica torna capaz o

desenvolvimento da imaginao e da criatividade.

Dentro da educao fsica escolar no poderia ser diferente, diversos autores e

estudos determinam inmeras contribuies da msica e das atividades rtmicas no

desenvolvimento psicomotor e na potencializao de habilidades motoras das mais

bsicas s mais especficas. Segundo Camargo (1994) a msica deve ter a medida

certa para o movimento, auxilia no desenvolvimento psicomotor, neuromuscular, senso

de direo, como estimulante, motivadora, e para indicar o ritmo automaticamente,

auxiliando o professor a proporcionar uma maior liberdade de movimentos. Ou como

afirma (BRAGA, 2002), a msica tem o papel fundamental de inspirar, dar vivncia e

desencadear um sentimento interno que, quando traduzido em expresso corporal,tenha um carter total e rtmico. Para TIBEAL (2006) o ritmo est presente em todas as

manifestaes da motricidade humana, universal e o percebemos em todos os

movimentos da vida. Zampronha (2002) considera que o ritmo possibilita ao indivduo

tomar conscincia de seu corpo. H ainda diversos estudos que provam essas

contribuies da msica atravs de anlises fisiolgicas onde fatores como dor,

desgaste fsico e at resistncia e performance fsicas e atlticas so melhorados

atravs de atividades com msicas. Mas no momento no nos cabe entrar nessa

vertente, precisamos, antes de tudo entender que h critrios para utilizao da Msica

em atividades fsicas. No qualquer msica que atender os objetivos da Educao

Fsica. Para Angelim (2003), em termos emocionais, a msica com vibraes lentas tem

efeito relaxante, e as extremamente rpidas tem efeito de intensa estimulao nervosa.

O que nos fica claro que a msica e as atividades que trabalham ritmo e movimento

desempenham papel fundamental no processo de desenvolvimento psicomotor do

indivduo, sendo uma poderosa ferramenta para o professor moderno que se preocupa

com o desenvolvimento integral do seu aluno.

PROPOSTAS DE ATIVIDADES QUE DESENVOLVAM A INTELIGNCIA

MUSICAL/RTMICA

Atividade I: Dana do jornal


18/25

Espao: quadra de esporte, ptio da escola, sala de aula ou qualquer lugar que

possibilite a execuo das atividades

Material: uma folha de jornal para cada criana e um aparelho de som e cds com

msicas de diferentes ritmos.

Descrio da atividade: Alunos participantes organizados lado a lado. Perto de cada

aluno ser colocada uma folha de jornal. Dado um sinal (pode-se colocar uma msica),

todas os alunos danaro sobre a folha de jornal e no vale sair de cima do jornal e

nem o rasgar. Os movimentos com os ps devero ser variados; ora crianas pularo,

ora danaro etc., de acordo com a criatividade de cada um. Uma maneira de

incrementar a atividade variar os ritmos musicais tocando msicas mais lentas e

outras mais agitadas. Tambm pode ser realizada em dupla. Alguns alunos podem no

toparem danar por timidez, convide-os para serem juzes com o professor e observar

se os colegas no infringem as regras. Caso isto possa ocorrer com vrios alunos, inicie

a atividade da seguinte forma: quando eu colocar a msica, vocs devero ficar

saltando em cima do jornal com os dois ps, mas no pode rasgar o jornal. Em seguida

a mesma atividade pedindo que salte com um p de cada vez, saltar com um p, com

os dois. Fazer diversas variaes e j estaro danando.

Atividade II: Escravos de J (pode-se trabalhar diversas variaes da brincadeira que

vai desde a manipulao de objetos como o trabalho do ritmo com o prprio corpo)

Objetivo do Jogo: Cantando a msica "Escravos de J", todo o grupo tem que deslocar-

se dentro do crculo feito de bambol/barbantes/giz respeitando o ritmo de cada aluno e

conforme o ritmo da msica.

Descrio da atividade: Cada aluno fica dentro de um bambol/barbante/giz.

Acompanhando e cantando a msica "Escravos de J" os alunos vo se deslocando

para o bambol da sua direita ou esquerda (variando) conforme as orientaes da

msica: ESCRAVOS DE J JOGAVAM CAXANG = andando pelos bambols.

TIRA = sai do bambol. PE =entra no bambol. DEIXA FICAR = pausadentro do

bambol. GUERREIROS COM GUERREIROS = andando pelos bambols. FAZEM


19/25

ZIGUE, ZIGUE, Z= um p no seu bambol e outro no bambol da direita fazendo

ziguezague.

Variaes da brincadeira: Quando os alunos aps algumas rodadas j estiverem em

sincronia, propor que formem duplas diminuindo os crculos e continua com a mesma

orientao anterior.

INTELIGNCIA INTRAPESSOAL

A inteligncia intrapessoal envolve a capacidade de o indivduo se conhecer e

estar bem consigo mesmo. Essa capacidade envolve o equilbrio das emoes e aes

desenvolvidas em diferentes situaes presentes no cotidiano em conjunto com a

soluo e a atitude para resolver problemas. A eficincia em utilizar as expresses

emocionais interligada conscincia de consequncias positivas e negativas que

possam ou no ser tico para o grupo social que est presente.

No atletismo esto presentes algumas qualidades como motivao,

determinao, tica e integridade, fatores que so bem visveis na maioria das provas e

modalidades. Nos treinos perceptvel a luta para alcanar determinados objetivos

pessoais e especficos na sua modalidade e contexto interior, como a melhoria de

determinada tcnica ou de conquistas em desempenho individual. Utilizando deste

meio, observamos a importncia de se trabalhar essa inteligncia na educao fsica

escolar, ARMSTRONG (2001) explica que um professor que trabalha enfatizando as

inteligncias mltiplas bastante diferente de um professor tradicionalista, faz pausas

para dar aos alunos tempo para refletir, que justamente se trabalha a intelignciaintrapessoal.

Assim observe duas sugestes de atividades que podem ser desenvolvidas na

educao fsica escolar com intuito de trabalhar a inteligncia intrapessoal atravs do

atletismo:

Atividade I: Corrida emoo.


20/25

Material: Espao Fsico e alunos.

Procedimento: Os alunos sero organizados em fileira lateral e o professor dar o

comando para que os alunos corram de acordo com sua emoo, quem estiver feliz

correr rpido, quem estiver triste correr lentamente.

Atividade II: Qual a minha emoo?

Material: Espao fsico, papel, cestos e alunos.

Procedimento: O professor ir organizar os alunos em colunas com o nmero de alunos

iguais em cada coluna. Todos os alunos de cada coluna tero que correr at o ponto x

do outro lado da quadra, pegar um papel com o nome de uma emoo dentro de um

cesto, expressa-la e voltar saltando at o ponto de partida. O grupo que fizer todo o

circuito corretamente e terminar primeiro ser o vencedor.

INTELIGNCIA NATURALISTA

O Quociente de Inteligncia serve para medir o desempenho dos alunos e

quando ligado rea do esporte, ainda pouco considerado, pois necessita de uma

reestruturao dos mtodos existentes, devido a maior preocupao ser com o

desenvolvimento da capacidade fsica e de habilidades motoras.

A inteligncia naturalista tem habilidades de interagir o aluno com o meio

ambiente, onde a maior preocupao o meio em que vive, tentando sempre evitar o

desperdcio e manter sempre o foco na sade fsica e mental, podendo assim ter umavida com menos estresse, sempre respeitando o espao do outro e a natureza,

principalmente, e mostrando que sendo responsvel pode ter a sobrevivncia

equilibrada no meio ambiente, tendo assim uma elevada inteligncia ecolgica.

Nos processos pedaggicos no ensino, podem-se usar objetos do mundo

natural, organizar grupos e perceber mudanas no meio ambiente. Isso mostra e


21/25

diferencia se a criana tem esse prazer de contato com a natureza. Hoje, poucas

crianas tm esse contato ou at mesmo a oportunidade de estar na natureza. Ento

isso mostra que pode ser familiarizando com esse meio para poder desenvolver essa

inteligncia naturalista, com isso pode ter um sentido de mundo com plantas e animais.Mas para Gardner, isso s o comeo, pois sugere que jovens usem essa inteligncia

para reconhecer, classificar e organizar.

O trabalho est apenas comeando, ento se deve sempre utilizar outras

inteligncias para que suas habilidades possam ser desenvolvidas e aperfeioadas.

A definio de inteligncia serve para resolver problemas, criar solues ou criar

algo. Ento, a inteligncia mltipla, mostra ser mais flexvel e rpida, e que cada um

pode se adequar a essas inteligncias, mostrando vrios graus de variedade em casa

inteligncia.

ATIVIDADE PARA DESENVOLVER A INTELIGNCIA NATURALISTA

Atividade: Corrida de Orientao

Material necessrio: papel, canetas coloridas, cronmetro, garrafas, cordas, bancos de

madeira, bambols, cones, colchonetes e outros objetos que possam funcionar comoobstculos.

1 etapa: proponha aos alunos vivenciar uma adaptao da corrida na escola ou no

entorno dela. Para comear a organiz-la, eles devem pensar onde o percurso pode ser

realizado. Depois, preciso elaborar as regras e traar um mapa para orientar os

competidores. Ele pode ser desenhado no quadro e copiado pelas crianas no caderno.

2 etapa: com o mapa pronto, hora de definir o trajeto a ser percorrido e os

obstculos, no percurso podem ser colocados rios, florestas, pntanos e animais.

importante tambm criar as legendas que identifiquem esses elementos. Com a ajuda

da turma, organize o trajeto real, respeitando as determinaes do mapa.

3 etapa: divida a turma em grupos de trs alunos e entregue uma cpia do mapa para

cada um. Antes de dar a largada, explique a importncia de eles se manterem unidos e

respeitarem as regras. Libere um trio de cada vez, com um intervalo de alguns minutos.


22/25

4 etapa: de volta sala, converse com todos sobre o que acharam da atividade e quais

dificuldades encontraram para ler e interpretar o mapa e passar pelos obstculos,

realizado o debate solicitar aos alunos que compartilhem suas consideraes na forma

de textos.

Aproveitando o momento em que os alunos esto em crculo para prosseguir a

discusso retomando os outros temas abordados, tais como: quais so os esportes de

aventura que como as aulas de Educao Fsica podem trabalhar conceitos de

sustentabilidade e meio ambiente, como foi vivenciar um esporte de aventura na escola.

Atravs desse novo debate, o professor poder perceber se os objetivos foram

alcanados de acordo com as respostas dos alunos, observando se houve maior

desenvoltura e propriedade nos argumentos nesse segundo momento.

Essas so, em nosso entendimento, formas de relacionar a teoria das

Inteligncias mltiplas com o contedo e as prticas da educao fsica e do atletismo

escolar. O importante sempre se questionar enquanto educador, como e atravs de

que atividades possvel proporcionar aos nossos alunos uma vivncia ampla na

cultura do movimento e como isso ser importante do seu processo de desenvolvimento

das habilidades nos mais diversos aspectos (fsicos, psicomotores, sociais, culturais,

emocionais e etc.). Hildebrandt (2003) nos ensina que a renovao da prtica

pedaggica nas aulas remete a uma concepo de Educao Fsica com diversos

significados e que leva em conta o objetivo com o qual o contedo apresentado, bem

como o mtodo utilizado para sua apresentao.


23/25

REFERNCIAS

ANGELIM, A. M. O Contributo da Msica para a Educao Emocional. Fortaleza:

Instituto Koziner, 2003.

ANTUNES, Celso. Jogos para a estimulao de mltiplas inteligncias. Petrpolis:

Ed. Vozes, 1998

BRACHT, Valter. Educao fsica e aprendizagem social. Porto Alegre: Magister,

1992.

BRAGA, J. M. P. Elementos Musicais a serem abordados na Formao

Profissional em Educao Fsica. 2002. Dissertao de Mestrado UNICAMP -

Universidade Estadual de Campinas, 2002.

CAMARGO, M. L. M. de. Musica/Movimento: um universo em duas dimenses:

aspectos tcnicos e pedaggicos na educao fsica. Belo Horizonte: Villa Rica,

1994.

FERREIRA, Deyverson Wallace De Assis. A prtica do Atletismo na Educao Fsica

Escolar no Ensino Fundamental. Disponvel em http://www.webartigos.com/artigos/.

Acessado em 03/12/2015

GARDNER, Howard. Inteligncia: um conceito reformulado. Rio de Janeiro: Objetiva,

2001.
http://www.webartigos.com/artigos/http://www.webartigos.com/artigos/http://www.webartigos.com/artigos/


24/25

GARDNER, Howard. Inteligncias Mltiplas: A teoria na Prtica. Porto Alegre:

Artes Mdicas, 1995.

GORDON, E. Teoria da aprendizagem musical: competncia, contedo e

padres.1 ed. Portugal: Fundao Calouste Gulbenkian, 2000.513p. Revista

Interao.12.ed.

GONALVES, Gilberto Histria do Atletismo. Disponvel em

http://www.coladaweb.com.Acessado em 02/12/2015.

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=28308

JEANDONT, N. Explorando o universo da msica. 2 ed. So Paulo: Scipione,

1997.174p.

MAGALHES, Fernando Castro; SOUZA, Carlos Henrique Medeiros; A estimulao

da inteligncia corporal cinestsica no desenvolvimento psicomotor na prtica da

educao fsica escolar. Disponvel em: http://www.efdeportes.com/efd124/a-

estimulacao-da-inteligencia-corporal-cinestesica-na-pratica-da-educacao-fisica

escolar.htm.acessado em: 08/12/2015

MARQUES. Carmen Lcia da Silva. Atletismo Escolar: possibilidades e estratgiasde objetivo, contedo e mtodo em aulas de Educao Fsica. Porto Alegre, v. 15,

n. 02, p. 103-118, abril/junho de 2009.

SANTOS, Rosngela Pires dos. Inteligncias Mltiplas e Aprendizagem. Rio de

Janeiro: I editora. S/ ano.
http://www.coladaweb.com/http://www.coladaweb.com/http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=28308http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=28308http://www.efdeportes.com/efd124/a-estimulacao-da-inteligencia-corporal-cinestesica-na-pratica-da-educacao-fisica%20escolar.htmhttp://www.efdeportes.com/efd124/a-estimulacao-da-inteligencia-corporal-cinestesica-na-pratica-da-educacao-fisica%20escolar.htmhttp://www.efdeportes.com/efd124/a-estimulacao-da-inteligencia-corporal-cinestesica-na-pratica-da-educacao-fisica%20escolar.htmhttp://www.efdeportes.com/efd124/a-estimulacao-da-inteligencia-corporal-cinestesica-na-pratica-da-educacao-fisica%20escolar.htmhttp://www.efdeportes.com/efd124/a-estimulacao-da-inteligencia-corporal-cinestesica-na-pratica-da-educacao-fisica%20escolar.htmhttp://www.efdeportes.com/efd124/a-estimulacao-da-inteligencia-corporal-cinestesica-na-pratica-da-educacao-fisica%20escolar.htmhttp://www.efdeportes.com/efd124/a-estimulacao-da-inteligencia-corporal-cinestesica-na-pratica-da-educacao-fisica%20escolar.htmhttp://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=28308http://www.coladaweb.com/


25/25

TIBEAU, C. C. P. M. Motor Skills And Music: Relevant Aspects Of Rhythmical

Activities As Content Of Physical Education. Revista Brasileira de Educao Fsica,

Esporte, Lazer e Dana,v. 1, n. 2, p. 53-62. 2006.

ZAMPRONHA, M. L. Da msica, seus usos e recursos. So Paulo: UNESP, 2002.

Educação Fisica Escolar e Atletismo Escolar

Documents

Transcript of Educação Fisica Escolar e Atletismo Escolar