EDUCAÇÃO NUTRICIONAL - Priscila Spiandorello · prateleiras de alimentos atrativos e saborosos,...

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EDUCAÇÃO NUTRICIONAL de casa à escola 2 PERGUNTAS E RESPOSTAS Qual é a importância da família na educação nutricional? 4 LIVRO E EVENTO Confira nossas indicações 4 A experiência acumulada em ensino e educação, no mundo todo e há muitas décadas, nos mostra que o ser humano só consegue mudar hábitos e atitudes ao tomar conhecimento consciente do como e do por que se deve fazer isso. A imposição de novas atitudes, quando não acompanhadas de embasamento compreensível e de repercussões visíveis a curto prazo, dificilmente leva a resultados positivos. O comportamento alimentar da criança é determinado, em primeiro grau, pela família, da qual ela é completamente dependente e, em segundo grau, por outras interações culturais. A dificuldade é fazer com que a criança aceite uma alimentação variada e equilibrada, adquirindo bons hábitos alimentares. E hoje há muita disponibilidade nas prateleiras de alimentos atrativos e saborosos, mas pobres em nutrientes. Como sabemos, a maioria dos alimentos é comprada pelos pais, por isso é importante ressaltar a responsabilidade que eles possuem não somente nos hábitos alimentares das crianças mas principalmente na influência que exercem, pois são vistos como exemplos pelos filhos. Os pais ainda centram sua preocupação na quantidade de alimentos que a criança está comendo, e não em desenvolver hábitos e atitudes direcionadas a padrões alimentares mais adequados do ponto de vista qualitativo. Por isso, o grande objetivo é deixar pais mais bem informados, a fim de ampliar a variedade e qualidade dos alimentos oferecidos. Quando os pais dão aos filhos a atenção devida e se preocupam com a sua alimentação, as possibilidades de que eles sofram consequências futuras com uma má alimentação são menores. Certamente, a única forma de chegar a este comportamento é pela educação. Isto deve ocorrer mediante a um processo formal, desde o pré-primário até o final do curso secundário, e num processo informal via mídias de qualquer tipo, de modo a ensinar, pela prática e pelo exemplo, qual é a melhor forma de se alimentar. Com isto, pais poderão ensinar seus filhos sem “vilanizar” alimentos, fazendo pequenos agrados eventuais às papilas gustativas. Devemos ter presente que uma alimentação variada, rica em vegetais e com calorias e gorduras em quantidades adequadas é fundamental e que só por meio de uma educação nutricional correta é que todos saberão se alimentar bem, sem abrir mão dos prazeres que a comida oferece. EDUCAÇÃO NUTRICIONAL: DE CASA À ESCOLA por Dr. Fábio Ancona Lopez Dr. Fábio Ancona Lopez Prof. Titular Aposentado da Disciplina de Nutrologia do Departamento de Pediatria da UNIFESP. Ex-presidente da Sociedade de Pediatria de São Paulo. Vice-presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria. PERFIL PROFISSIONAL

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EDUCAÇÃO NUTRICIONALde casa à escola

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PERGUNTAS E RESPOSTASQual é a importância da família na educação nutricional?

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LIVRO E EVENTOConfira nossas indicações

4

A experiência acumulada em ensino e educação, no mundo todo e há muitas décadas, nos mostra que o ser humano só consegue mudar hábitos e atitudes ao tomar conhecimento consciente do como e do por que se deve fazer isso.

A imposição de novas atitudes, quando não acompanhadas de embasamento compreensível e de repercussões visíveis a curto prazo, dificilmente leva a resultados positivos.

O comportamento alimentar da criança é determinado, em primeiro grau, pela família, da qual ela é completamente dependente e, em segundo grau, por outras interações culturais. A dificuldade é fazer com que a criança aceite uma alimentação variada e equilibrada, adquirindo bons hábitos alimentares. E hoje há muita disponibilidade nas prateleiras de alimentos atrativos e saborosos, mas pobres em nutrientes. Como sabemos, a maioria dos alimentos é comprada pelos pais, por isso é importante ressaltar a responsabilidade que eles possuem não somente nos hábitos alimentares das crianças mas principalmente na influência que exercem, pois são vistos como exemplos pelos filhos.

Os pais ainda centram sua preocupação na quantidade de alimentos que a criança está comendo, e não em desenvolver hábitos e atitudes direcionadas a padrões alimentares mais adequados do ponto de vista qualitativo. Por isso, o grande objetivo é deixar pais mais bem informados, a fim de ampliar a variedade e qualidade dos alimentos oferecidos. Quando os pais dão aos filhos a atenção devida e se preocupam com a sua alimentação, as possibilidades de que eles sofram consequências futuras com uma má alimentação são menores.

Certamente, a única forma de chegar a este comportamento é pela educação. Isto deve ocorrer mediante a um processo formal, desde o pré-primário até o final do curso secundário, e num processo informal via mídias de qualquer tipo, de modo a ensinar, pela prática e pelo exemplo, qual é a melhor forma de se alimentar. Com isto, pais poderão ensinar seus filhos sem “vilanizar” alimentos, fazendo pequenos agrados eventuais às papilas gustativas. Devemos ter presente que uma alimentação variada, rica em vegetais e com calorias e gorduras em quantidades adequadas é fundamental e que só por meio de uma educação nutricional correta é que todos saberão se alimentar bem, sem abrir mão dos prazeres que a comida oferece.

EDUCAÇÃO NUTRICIONAL: DE CASA À ESCOLA por Dr. Fábio Ancona Lopez

Dr. Fábio Ancona Lopez

Prof. Titular Aposentado da Disciplina de Nutrologia do Departamento de Pediatria da UNIFESP.

Ex-presidente da Sociedade de Pediatria de São Paulo.

Vice-presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria.

PERFIL PROFISSIONAL

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O conceito de saúde vem evoluindo ao longo dos anos. Até há pouco tempo, considerava-se saúde a ausência de doença, ou seja, quem não tinha doença nenhuma, tinha saúde. A partir de 1986, a Organização Mundial de Saúde passa a defini-la como bem-estar físico, mental e social com preservação da qualidade de vida.

Desta maneira, a prática médica deve incor-porar condutas não só focadas no diagnóstico e tratamento de doenças mas principalmente na pre-venção de futuras doenças, com minimização dos riscos em todas as situações possí-veis. Neste aspecto, o pediatra passa a ter um papel funda-mental, já que muitas doenças que acometem adultos têm início na infância.

Sabemos que mudar o estilo de vida ou os hábitos culturais de alimentação, por exemplo, é muito difícil. Um escolar que não tem o hábito de comer verduras ou frutas em casa, dificilmente começará a comer depois. Por isto é que hoje, dentro do novo conceito de saúde, de preservar a vida com qualidade para se chegar ao bem-estar físico, mental e social, pais e pediatras precisam estar atentos e aptos para lidar com esta nova realidade e orientar as crianças a um estilo de vida que inclui uma alimentação saudável desde o nascimento.

O Brasil atravessa um período de transição nutricional, no qual os índices de obesidade infantil vêm aumentando exponencialmente, tornando-se hoje uma grande preocupação em saúde pública. As recentes e profundas alterações nos hábitos de vida, no que se refere a uma alimentação com consumo insuficiente de frutas e hortaliças e ingestão excessiva de gorduras trans e saturada, determinaram uma pandemia de sobrepeso, obesidade e suas consequentes comorbidades.

Prof.ª Dra. Ana Maria de Ulhôa Escobar

Professora Livre-docente pela Faculdade de Medicina da USP.

Professora Associada do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da USP.

Chefe da Disciplina Pediátrica Preventiva e Social da Faculdade de Medicina da USP.

Chefe da Pediatria do Centro de Saúde Escola do Butantã da Faculdade de Medicina da USP.

Chefe do Ambulatório Geral de Pediatria do Hospital Universitário da Faculdade de Medicina da USP.

Chefe do Centro Nacional de Referência para Saúde da Criança, do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.

PERFIL PROFISSIONALProf.ª Dra. Ana Maria de Ulhôa Escobar

EDUCAÇÃO NUTRICIONAL:DE CASA À ESCOLA

“O Brasil atravessa um período de transição

nutricional, no qual os índices de obesidade infantil

vêm aumentando exponencialmente,

tornando-se hoje uma grande preocupação em

saúde pública.”

Na atualidade, a obesidade e suas compli-cações devem se colocar como prioridade para a intervenção em nível individual, nas escolas, nas instituições pediátricas e na comunidade, como o problema nutricional mais relevante em termos de saúde pública.

Dessa forma, o pediatra deve reconhecer que a promoção da saúde e a interferência sobre as eventuais situações de risco relacio-nadas ao sobrepeso e obesidade devem ser

centradas na família e nos cuidadores e que envolvem a aquisição dos hábitos na infância, com os padrões saudáveis de alimentação estabelecidos precocemente em casa e na escola.

O determinante mais ime-diato do acúmulo excessivo de gordura e, por consequên-cia, da obesidade, é o balanço energético positivo, resultan-te do desbalanço entre a ener-gia ingerida e a utilizada na

realização das funções vitais e de atividades em geral.

Depreende-se, portanto, que a dieta tem um papel determinante na regulação energética e constitui o principal fator desencadeante do desequilíbrio entre a entrada e o gasto energé-tico. O aumento da obesidade infantil observa-do nas últimas décadas tem sido explicado pelos fatores nutricionais inadequados, como o curto período de aleitamento materno, exposi-ção precoce aos açúcares, ingestão excessiva de sacarose, engrossantes e outros alimentos ricos em açúcar, consumo excessivo de cereais mati-nais refinados, chocolates, doces, salgadinhos, utilização de alimentos processados de alto teor energético, com níveis elevados de gordura sa-turada e colesterol, excessivo consumo de lan-ches e bebidas adocicadas, porções e proporções inadequadas dos alimentos e forma inadequada de preparação dos alimentos. Ou seja, o padrão de consumo alimentar atual está baseado na

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Referências:

1. Philippi, Sonia Tucunduva, Cruz, Ana Teresa Rodrigues and Colucci, Ana Carolina Almada Pirâmide alimentar para crianças de 2 a 3 anos. Rev. Nutr., Jan 2003, vol.16, no.1, p.5-19. ISSN 1415-5273

2. Valente,MHV, Escobar AMU Grisi SJFE “Obesidade na Infância” . A promoção da saúde em pediatria. Barueri: Manole; 2009. (Editores da coleção Benita G Soares Schvartsman e Paulo Taufi Maluf Jr. Coleção Pediatria. Instituto da Criança HC-FMUSP; Série, 6).

3. Czeresnia D, Freitas CM. Promoção da saúde: conceitos, reflexões, tendências. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 2003. 176p.

4. Projeto Promoção da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Ministério da Saúde. A promoção da saúde no contexto escolar.Rev Saúde Publ. 2002;36:533-5.

“As escolas também devem

participar ativamente da

formação nutricional das

crianças, em todas as

faixas etárias.”

excessiva ingestão de alimentos de alta densi-dade energética, ricos em açúcares simples, gordura saturada, sódio, conservantes e pobres em fibras e micronutrientes.

Neste cenário, cabe aos profissionais de saúde, especificamente aos pediatras, por te-rem a oportunidade de um contato muito próximo com as crianças desde o nascimento e com suas famílias, a tarefa cuidadosa e nada fácil de orientar pais, cuidado-res e também professores a criar hábitos alimentares saudáveis nas crianças. A orientação alimentar deve iniciar-se com a introdução da alimentação complementar em casa e depois na escola, onde as crianças passam boa parte de seu dia.

Deve-se eleger preferencialmente alimentos ricos em fibra, como legumes, verduras, hortaliças e frutas, já que têm maior poder de saciar a fome. Além disso, os alimentos devem ser os mais variados, dentro de cada grupo de alimentos, para evitar a monotonia e melhorar a qualidade nutricional do cardápio.

Philippi aponta que o planejamento de dietas saudáveis deve ter por base uma “escolha inteli-gente” de grupos de alimentos, no qual se procu-ra aumentar o consumo de frutas, verduras, legu-mes, grãos integrais, leite e seus derivados e diminuir o consumo de gorduras e açúcares.

Os pais e cuidadores têm uma contribuição decisiva na formação de hábitos alimentares na

infância. Em primeiro lugar, o exemplo sempre é maior que quaisquer discursos ou palavras. Se os pais têm uma alimentação saudável, isso certamente conduzirá a um efeito positivo e saudável na criação dos hábitos alimentares na infância. Outras atividades que os pais e cui-dadores podem ter no sentido de aprimorar os hábitos alimentares infantis são extremamen-te simples e eficientes como, por exemplo, preparar o lanche escolar junto com a criança,

levá-las a feiras e supermer-cados e mostrar-lhes a gran-de variedade de legumes, frutas e verduras. Estas atitu-des permitem que a criança participe ativamente de suas escolhas e desenvolva bons hábitos alimentares.

As escolas também devem participar ativamente da formação nutricional das crianças, em todas as faixas etárias. É, por-tanto, inconcebível que, com o conhecimento que se dispõe hoje sobre a importância da ali-mentação na promoção da saúde, ainda haja escolas que mantêm cantinas com produtos ricos em gorduras, sal e açúcar e com baixíssimo valor nutricional.

Concluindo, em face à preocupante pre-valência de obesidade em nossas crianças e adolescentes e ao risco que isso acarreta para a síndrome metabólica do adulto, é imperativo que profissionais da saúde e professores se unam para, em uníssono, aprimorar os hábitos alimentares em casa e na escola, propiciando às crianças um estilo de vida saudável desde os seus primeiros anos de vida.

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Este material é direcionado aos profissionais de saúde.

Produção - 2011 Unilever BrasilRevisão e editoração - MandarinRevisão técnica - Nutrição Unilever

Coordenação - Equilibrium Consultoria NutricionalContato - [email protected] opiniões aqui expressas não refletem necessariamente as opiniões da empresa.

PERGUNTAS E RESPOSTASCOM DRA. VIRGÍNIA R. S. WEFFORT

PERFIL PROFISSIONALDra. Virgínia Resende Silvia Weffort

Médica pediatra.

Chefe do Departamento Materno-infantil da Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro.

Presidente do Departamento de Nutrologia da Sociedade Brasileira de Pediatria.

Como a educação nutricional pode favorecer lanches e refeições mais equilibrados?

O Ministério da Saúde adotou a pirâmide alimentar como forma de representar graficamente uma alimen-tação saudável para o brasileiro, que também foi adota-da pelo Departamento Científico de Nutrologia da SBP. A pirâmide alimentar oferece noções de proporção, variedade e quantidade, seguindo essas recomenda-ções estaremos oferecendo alimentação saudável para faixa etária e também prevenindo doenças crônicas não degenerativas.

As orientações da pirâmide podem ser divididas em algumas características:

1) de acordo com a linha da pirâmide: a) grupo de cereais, tubérculos, raízes; b) grupo de hortaliças e grupo das frutas; c) grupo do leite e produtos lácteos; grupo das carnes e ovos e grupo das leguminosas; d) grupo dos óleos e gorduras e grupo dos açúcares e doces.

2) de acordo com o número de porções de cada alimento. É importante saber que, para algumas faixas etárias, a porção muda em número e em tamanho.

3) de acordo com os alimentos: a) pães, cereais, raízes e tubérculos (pães, farinhas, massas, bolos, biscoitos, cereais matinais, arroz, feculentos e tubér-culos); b) hortaliças (todas as verduras e legumes); c) frutas (cítricas e não cítricas); d) carnes e ovos; e) leite e derivados; f) leguminosas (feijão, soja, ervilha, grão-de-bico, fava, amendoim); g) óleos e gorduras (margarina, manteiga, óleo); h) açúcares e doces (doces, mel e açúcares).

O processo de educação alimentar e nutricional representa um grande desafio para os profissionais da saúde e da educação. Intervir precocemente neste processo por meio de ações educativas pode influenciar positivamente na formação dos hábitos alimentares e contribuir para o estabelecimento de comportamento alimentar saudável. Para superar esse desafio é preciso construir novos métodos educativos e criar espaços institucionais que garantam o desenvolvimento de ações de educação nutricional, abrangendo planejamento, implementação e avaliação dessas ações. É preciso, ainda, maior investimento em pesquisas e no aprimoramento dos profissionais que atuam na saúde e na educação.

Qual é a importância da família na educação nutricional?

O comportamento alimentar tem suas bases na infância, sendo transmitido pela família, sustentado por tradições e determinado por fatores nutricionais, demográficos, econômicos, sociais, culturais, ambientais e psicológicos para o indivíduo ou para a coletividade. A família deve conhecer os alimentos e a quantidade necessária para cada faixa etária. As refeições em família representam um importante evento na promoção de uma alimentação saudável, pois os pais servem como um mo-delo para o comportamento alimentar das crianças, sendo importante que sua alimentação seja saudável.

Quais atividades podem envolver a criança em casa, para que ela aprenda a se alimentar de maneira saudável?

A criança deve conhecer os alimentos, ajudar na compra e no preparo, saber que cada alimento tem um valor para sua saúde e que ajuda na prevenção de doenças. De acordo com a faixa etária da criança, a família pode mostrar a pirâmide alimentar e fazer brincadeiras com os alimentos.

Como a escola pode contribuir para a criança ter papel ativo na busca de uma alimentação balanceada?

A escola é um espaço estratégico de vivência e de formação de hábitos saudáveis, devendo desenvolver ações de educação nutricional voltadas para a construção da segurança alimentar e nutricional.

A capacitação docente é um importante passo para promoção da saúde a curto, médio e longo prazo no ambiente escolar, sendo essencial que o professor possua conhecimentos teóricos sobre alimentação e nutrição e reforce a formação dos bons hábitos ali-mentares da criança.

As diretrizes para a promoção da alimentação saudável nas escolas de educação infantil e do ensino fundamental e médio de escolas públicas e privadas foram instituídas pela Portaria Interministerial nº1.010, estando prevista a incorporação do tema alimentação saudável no projeto político pedagógico das escolas, contemplando as experiências no cotidiano das ati-vidades escolares.

Este livro pretende informar os pais sobre a educação e cuidados básicos com filhos de 2 a 10 anos de idade. O leitor poderá encontrar informações como alertas de situações emergenciais; orientações sobre cuidados, alimentação, segurança, educação e brincadeiras; um guia para pais de crianças com necessidades especiais; dicas para a escolha de babás, creches e escolas, além de informações sobre o calendário de vacinas para cada idade.

LIVRO FILHOS - DE 2 A 10 ANOS DE IDADEDOS PEDIATRAS DA SBP PARA OS PAIS. FÁBIO ANCONA LOPEZ, DIOCLÉCIO CAMPOS JR. EDITORA: MANOLE / 208 PÁGINAS

CONGRESSO

Data: 17 a 19 de maio de 2012Local: Fortaleza/CE

3º SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE NUTROLOGIA PEDIÁTRICA

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