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EDUCANDO PARA SEMPRE Nome completo: Turma: Unidade: 3ª PROVA OBJETIVA 1ª série - Ensino Médio Dia: 06/12 - terça-feira 2016 Química - História Redação - Sociologia

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EDUCANDO PARA SEMPRE

Nome completo:

Turma: Unidade:

3ª PROVA OBJETIVA 1ª série - Ensino Médio

Dia: 06/12 - terça-feira

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Química - História Redação - Sociologia

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ORIENTAÇÕES PARA APLICAÇÃO DA PROVA OBJETIVA - 3º TRI

FORMA

ERRADA DEPREENCHIMENTO

FORMA

CORRETA DEPREENCHIMENTO

É PROIBIDO COLOCAR QUALQUER TIPO DE INFORMAÇÃO NESTE LOCAL

PREENCHIMENTO DO CARTÃO RESPOSTA

SOMENTE COM CANETA AZUL

1. A prova terá duração de 2h30min.

2. O aluno não poderá sair para beber água ou ir ao banheiro antes de 1 hora de prova.

3. O aluno poderá levar a prova para casa a partir das 9 horas.

4. O preenchimento do gabarito deve ser feito com caneta AZUL. NÃO É PERMITIDO O USO DE

CANETAS COM PONTAS POROSAS.

5. O preenchimento incorreto do gabarito implicará na anulação da questão ou de todo o gabarito.

6. Durante a prova, o aluno não poderá manter nada em cima da carteira ou no colo, a não ser lápis,

caneta e borracha. Bolsas, mochilas e outros pertences deverão ficar no tablado, junto ao quadro.

Não será permitido empréstimo de material entre alunos.

7. O aluno que portar celular deverá mantê-lo na bolsa e desligado, sob pena de ter a prova recolhida,

caso o mesmo venha a ser usado ou tocar. Caso não tenha bolsa, colocá-lo na base do quadro

durante a prova.

8. O fiscal deve conferir o preenchimento do gabarito antes de liberar a saída dos alunos.

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QUÍMICA 1. A tabela abaixo se refere a dados numéricos de uma transformação isocórica:

Qual a pressão do gás, quando a temperatura for 400 K? a) 3 atm b) 15 atm c) 1,5 atm d) 1,8 atm e) 1,35 atm GABARITO: A 2. Um mol de um gás ideal é submetido a uma transformação de estado cíclico, como mostra o gráfico a seguir: Pode-se afirmar que as transformações A, B, e C são, respectivamente, a) isovolumétrica, isotérmica, isovolumétrica. b) isobárica, isotérmica, isovolumétrica. c) isotérmica, isobárica, isovolumétrica. d) isovolumétrica, isotérmica, isobárica. e) isovolumétrica, isobárica, isotérmica. GABARITO: D 3. Tem-se 0,8 mol de um gás ideal, ocupando o volume de 8,2 litros. Sabendo que a pressão exercida é de 5

atm, calcule em que temperatura o gás se encontra. Dado: R = 0,082 atm.L.mol

-1 .K

-1

a) 273K b) 625K c) 300K d) 273K e) 352K GABARITO: B 4. Uma certa massa de gás, ocupando o volume de 5 L à pressão de 2,5 atm, sofre uma transformação

isotérmica e, no estado final, a pressão é o dobro da inicial. Qual é o volume final da massa gasosa? a) 2,5 L b) 5 L c) 7,5 L d) 10 L e) 12,5 L GABARITO: A 5. Um menino deixou escapar um balão contendo 2,0 L de gás hélio, a 27°C e pressão de 2,0 atm. Quando

atingir uma altura em que sua pressão for 0,5 atm e sua temperatura, - 123°C, o volume do balão, em L, será a) 0,50 b) 3,86 c) 4,00 d) 7,73 e) 8,28 GABARITO: C 6. Ao estudar a desintegração radioativa de um elemento, obteve-se uma meia-vida de 2h. Se a massa inicial do

elemento é 40g, depois de 6h, teremos, em gramas, a) 10 b) 5 c) 8 d) 16 e) 20 GABARITO: B

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7. Um certo isótopo radioativo apresenta um período de semidesintegração de 5 horas. Partindo de uma massa inicial de 400 g, após quantas horas a mesma ficará reduzida a 25 g?

a) 5 horas b) 25 horas c) 15 horas d) 30 horas e) 20 horas GABARITO: E 8. Na equação representada a seguir: 86Rn

222 → xα + yβ + 84Po

210 ,

os números de partículas alfa e beta, representados por x e y, emitidas nesse processo são, respectivamente, a) 1 e 2. b) 3 e 4. c) 4 e 5. d) 2 e 1. e) 4 e 3. GABARITO: B 9. A partir de um átomo radioativo (X), chega-se ao elemento 86Rn

220 por meio de duas emissões alfa (α) e duas

emissões (β). Os números atômico e de massa do átomo radioativo são, respectivamente, a) 92 e 224. b) 92 e 228. c) 88 e 228. d) 88 e 224. e) 90 e 226. GABARITO: C 10. Quando um átomo de isótopo 228 do elemento químico tório libera uma partícula alfa (partícula com 2

prótons e número de massa igual a 4, originando um átomo de rádio, de acordo com a equação:

os valores de x e y são, respectivamente, a) 88 e 228. b) 89 e 226. c) 91 e 227. d) 90 e 224. e) 92 e 230. GABARITO: D 11. Os raios gama oriundos do cobalto 60 ou do césio 137 podem ser usados na irradiação em alimentos. Sobre

a radiação gama, considere as afirmativas: I. O átomo de cobalto ou de césio, ao emitir radiação gama, resulta em um novo elemento químico

não radioativo. II. A radiação gama é uma radiação eletromagnética. III. A radiação gama não apresenta massa nem carga elétrica. IV. O poder de penetração da radiação gama é muito pequeno. Assinale a alternativa correta: a) Somente as afirmativas I e IV são corretas. b) Somente as afirmativas II e III são corretas. c) Somente as afirmativas III e IV são corretas. d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas. e) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas. GABARITO: B

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12. PLANO B PARA A ENERGIA por W. Wayt Gibbs

Para manter este mundo tolerável à vida, a humanidade deve completar uma maratona de mudanças

tecnológicas cuja linha de chegada está bem além do horizonte. Ainda que os planos de redução das emissões de gás carbônico funcionem, mais cedo ou mais tarde, o mundo vai precisar de um plano B: uma ou mais tecnologias fundamentalmente novas que, juntas, consigam fornecer 10 a 30 terawatts sem expelir uma tonelada sequer de dióxido de carbono.

Os reatores à fusão - que produzem energia nuclear juntando átomos, em vez de dividi-los - estão no topo de quase todas as listas de tecnologias energéticas definitivas para a humanidade. O reator não produziria gases de estufa e geraria quantidades relativamente baixas de resíduos radioativos de baixo nível. "Mesmo que a usina fosse arrasada [por acidente ou atentado], o nível de radiação a 1 km de distância seria tão pequeno que tornaria desnecessária a evacuação", diz Farrokh Najmabadi, especialista em fusão que dirige o Centro de Pesquisa de Energia da Universidade da Califórnia em San Diego.

(Extraída de "American Scientific Brasil", Edição n¡. 53 - outubro de 2006.)

A reação de fusão dos isótopos do hidrogênio pode ser representada por:

Onde X é

a) -1β0

b) 2α4

c) 1p1

d) 0n1

e) +1e 0

GABARITO: D

HISTÓRIA 13. No princípio do século XVII, era bem insignificante e quase miserável a Vila de São Paulo. João de Laet

dava-lhe 200 habitantes, entre portugueses e mestiços, em 100 casas; a Câmara, em 1606, informava que eram 190 os moradores, dos quais 65 andavam homiziados*.

*homiziados: escondidos da justiça (Nelson Werneck Sodré. Formação histórica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1964).

Na época da invasão holandesa, Olinda era a capital e a cidade mais rica de Pernambuco. Cerca de 10% da população, calculada em aproximadamente 2.000 pessoas, dedicavam-se ao comércio, com o qual muita gente fazia fortuna. Cronistas da época afirmavam que os habitantes ricos de Olinda viviam no maior luxo.

(Hildegard Féist. Pequena história do Brasil holandês. São Paulo: Moderna, 1998 (com adaptações)).

Os textos acima retratam, respectivamente, São Paulo e Olinda no início do século XVII, quando Olinda era maior e mais rica. São Paulo é, atualmente, a maior metrópole brasileira e uma das maiores do planeta. Essa mudança deveu-se, essencialmente, ao seguinte fator econômico: a) maior desenvolvimento do cultivo da cana-de-açúcar no planalto de Piratininga do que na Zona da

Mata Nordestina. b) atraso no desenvolvimento econômico da região de Olinda e Recife, associado à escravidão, inexistente em

São Paulo. c) avanço da construção naval em São Paulo, favorecido pelo comércio dessa cidade com as Índias. d) desenvolvimento sucessivo da economia mineradora, cafeicultora e industrial no Sudeste. e) destruição do sistema produtivo de algodão em Pernambuco quando da ocupação holandesa. GABARITO: D Durante boa parte da história colonial brasileira, o eixo econômico – baseado na produção de açúcar – se concentrava no nordeste. Com a mineração, cultivo do café, industrialização, que se desenvolveram, respectivamente, nos séculos XVIII, XIX e XX, o eixo econômico passou a ser o sudeste. Faz, assim, um contraponto entre a importância estratégia do nordeste e do sudeste, representados por Olinda e São Paulo. 14. Leia o trecho abaixo.

"Na mineração, como de resto em qualquer atividade primordial da colônia, a força de trabalho era basicamente escrava, havendo entretanto os interstícios ocupados pelo trabalho livre ou semilivre."

(Souza, Laura de M. Desclassificados do Ouro: pobreza mineira no século XVIII. 3 ed. Rio de Janeiro: Graal, 1990, p.68)

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Com base nesse trecho sobre o trabalho livre praticado nas áreas mineradoras do Brasil Colônia, é correto afirmar que a) devido à abundância de escravos no período do apogeu da mineração, os homens livres conseguiam viver

exclusivamente do comércio de ouro. b) em função da riqueza geral proporcionada pelo ouro, os homens livres dedicavam-se à agricultura comercial,

vivendo com relativo conforto nas fazendas. c) perseguidos pela Igreja e pela Coroa, os homens livres procuravam sobreviver às custas da mendicância e

da caridade pública. d) sem condições de competir com as grandes empresas mineradoras, os homens livres dedicavam-se à

"faiscagem" e à agricultura de subsistência. e) em função de sua educação, os homens livres conseguiam trabalho especializado nas grandes empresas

mineradoras, obtendo confortáveis condições de vida. GABARITO: D No contexto da mineração existiram dois tipos de exploração aurífera: a lavra, de grande porte e uso de implementos com grande número de escravos; a faiscação ou faiscagem, de pequeno porte, geralmente com apenas um minerador e um auxiliar. Ainda se observa a necessidade da agricultura de subsistência a fim de suprir a área mineradora com gêneros alimentícios. 15. Leia um trecho do livro do jesuíta André João Antonil, publicado em 1711 com o título Cultura e opulência do

Brasil por suas drogas e minas. “A sede insaciável do ouro estimulou tantos a deixarem suas terras, a meterem-se por caminhos tão ásperos, como são os das minas, que dificilmente se poderá saber do número de pessoas que, atualmente, lá estão [...] Cada ano, vêm nas frotas quantidades de portugueses e de estrangeiros, para passarem às minas. Das cidades, vilas e recôncavos e sertões do Brasil, vão brancos, pardos e pretos, e muitos índios, de que os paulistas se servem. A mistura é de toda condição de pessoas: homens e mulheres, moços e velhos, pobres e ricos, nobres e plebeus, seculares e clérigos, e religiosos de diversos institutos, muitos dos quais não têm no Brasil convento nem casa."

(André João Antonil, "Das pessoas que andam nas minas e tiram ouro dos ribeiros", in Cultura e opulência do Brasil, 1a. edição 1711).

Sobre o território das minas de ouro na época em que Antonil publicou seu livro, pode-se afirmar que a) já estava controlado pelo governo de Portugal, que tentava impedir a entrada de forasteiros por meio dos

registros de passagem, sem sucesso. b) não tinha, ainda, gente suficiente para ampliar a exploração das lavras de ouro, fazendo com que o governo

português estimulasse a ida de pessoas de todos os tipos para a região. c) o governo desarticulou uma região de produção de alimentos já estabelecida havia décadas e expulsou

lavradores pobres que não tinham como conseguir datas minerais para explorar, porque não tinham escravos.

d) estava em um momento de início de povoamento, com gente motivada pela visão do enriquecimento rápido com a lavra do ouro, mas com instituições ainda em fase de implantação pelo governo português.

e) estava em franca decadência, motivo pelo qual o governo português permitia a entrada de pessoas de diferentes tipos que ainda tinham a esperança de encontrar algum filão aurífero.

GABARITO: D Antonil escreveu em seu livro nos primeiros anos do século XVIII quando havia pouco tempo que se descobrira o ouro no que hoje são os estados de Minas Gerais e Goiás. 16. "Já se verificando nesta época a diminuição dos produtos das Minas, viu-se o capitão Bom Jardim obrigado a

voltar suas vistas para a agricultura (...) Seus vizinhos teriam feito melhor se tivessem seguido exemplo tão louvável em vez de desertar o país, quando o ouro desapareceu.”

(Jonh Mawe. Viagens ao Interior do Brasil, principalmente aos Distritos do Ouro e Diamantes).

Segundo as observações do viajante inglês, os efeitos imediatos da decadência da extração aurífera em Minas Gerais foram a) a conversão agrícola da economia e o esvaziamento demográfico da província. b) a esterilização do solo mineiro e a queda da produção agropecuária. c) a crise econômica e a consolidação do poder político das antigas elites mineiras. d) a instalação de manufaturas e a suspensão dos impostos sobre as riquezas. e) a interrupção da exploração do ouro e a decadência das cidades. GABARITO: A De acordo com a leitura desse documento histórico, é possível concluir que a decadência aurífera provocou o deslocamento da economia para o setor agrícola e o decréscimo populacional da região.

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17. "A confrontação entre a loja e o engenho tendeu principalmente a assumir a forma de uma contenda municipal, de escopo jurídico-institucional, entre um Recife florescente que aspirava à emancipação e uma Olinda decadente que procurava mantê-lo numa sujeição irrealista. Essa ingênua fachada municipalista não podia, contudo, resistir ao embate dos interesses em choque. Logo revelou-se o que realmente era, o jogo de cena a esconder uma luta pelo poder entre o credor urbano e o devedor rural."

(Evaldo Cabral de Mello. A fronda dos mazombos, São Paulo, Cia. das Letras, 1995, p. 123).

O autor refere-se a) ao episódio conhecido como a Aclamação de Amador Bueno. b) à chamada Guerra dos Mascates. c) aos acontecimentos que precederam a invasão holandesa de Pernambuco. d) às consequências da criação, por Pombal, da Companhia Geral de Comércio de Pernambuco. e) às guerras de Independência em Pernambuco. GABARITO B O texto refere-se ao confronto entre senhores de engenho decadentes e endividados da região de Olinda e comerciantes de origem portuguesa, que controlavam a cidade do Recife, num período de decadência da produção de açúcar. 18. Na manhã do dia 12 de agosto de 1798, a cidade de Salvador se deparou, ao acordar, com uma série de

boletins manuscritos, afixados em locais públicos. Na esquina da Praça do Palácio, nas paredes da cabana da preta Benedita, na Igreja de São Bento, entre outros locais de grande circulação, os onze papéis convocavam a população para uma revolução que instituiria uma república democrática no Brasil. Os boletins divulgados anunciavam ainda o fim dos impostos e taxas cobrados pela Coroa de Portugal, o aumento do salário para os soldados, a abertura dos portos para o comércio com as nações amigas, especialmente a França. [...] Delatados, os conspiradores foram localizados pelas forças portuguesas quando faziam outra reunião. O resultado foi a prisão de 59 pessoas, das quais 34 foram processadas e algumas condenadas ao degredo. Apenas quatro homens, todos negros, receberam a pena de morte. Os membros das classes mais abastadas foram inocentados ou receberam indultos.

(disponível em www.revistadehistoria.com.br)

Assinale a alternativa que melhor define o momento histórico apontado no texto. a) As revoltas coloniais, no Brasil, estavam totalmente distantes dos ideais da época, como o liberalismo

econômico e o fortalecimento das monarquias absolutistas. b) Apesar de algumas revoltas coloniais, no Brasil do século XVIII, estarem relacionadas a interesses locais e

imediatistas, outras, como a que ocorreu na Bahia de 1798, demonstraram que as ideias liberais encontraram terreno fértil entre vários grupos sociais.

c) A revolta de 1798, na Bahia, conhecida como Conjuração Mineira, pregava a proclamação de uma república nos moldes da que havia ocorrido nos Estados Unidos.

d) Assim como outras, a revolta ocorrida na Bahia, em 1798, foi liderada por uma elite letrada, que usou as camadas populares como escudo de proteção quando a repressão portuguesa começou.

e) A Conjuração Baiana, como ficou conhecida, que pretendia criar uma república igualitária, não deu resultado imediato, mas foi uma das principais origens do movimento republicano do Brasil no século XIX.

GABARITO: B Revolta dos Búzios, Revolta dos Alfaiates, Conjuração Baiana ou Inconfidência Baiana foram nomes pelos quais ficou conhecido o movimento em Salvador, Bahia, em 1798. O conteúdo dos panfletos demonstrou que seus participantes sabiam o que ocorria no mundo da época, como a Revolução Francesa e a independência dos Estados unidos. Dela participaram vários segmentos da população, incluindo escravos e libertos. 19. A seguir se encontra o fragmento da sentença aplicada pelo governo português ao

conjurado Tiradentes e o quadro de Pedro Américo, simbolizando a morte deste. Leia o texto, analise a imagem e responda ao que se pede: Justiça que a Rainha Nossa Senhora manda fazer a este infame Réu Joaquim José da Silva Xavier pelo horroroso crime de rebelião e alta traição de que se constituiu chefe, e cabeça na Capitania de Minas Gerais [...]. MANDA que com baraço e pregão seja levado pelas ruas públicas desta Cidade ao lugar da forca e nela morra morte natural para sempre e que separada a cabeça do corpo seja levada a Vila Rica, donde será conservada em poste alto junto ao lugar da sua habitação, até que o tempo a consuma; que seu corpo seja dividido em quartos e pregados em iguais postes pela estrada de Minas nos lugares mais públicos [...].

Rio de Janeiro, 21 de abril de 1792

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O texto e a imagem acima se referem à sentença e à morte de Tiradentes. Usando os textos e seus conhecimentos como referência vemos que a(o) a) morte de Tiradentes ficou delimitada ao período da Conjuração Mineira (1789) e não se perpetuou no

imaginário coletivo nacional. b) sentença aplicada a Tiradentes era comum a todos os condenados por crimes políticos no Brasil do

período colonial. c) imagem de Tiradentes esquartejado foi amplamente usada pelo governo metropolitano e ajudou a impedir

que eclodissem novas rebeliões no Brasil. d) rigor da pena aplicada a Tiradentes mostra a vontade do governo português de usá-lo como exemplo para

impedir novas rebeliões. e) semelhança entre Tiradentes e cristo foi uma mera coincidência, uma vez que o quadro foi pintado já na era

republicana que era notadamente anticlerical. GABARITO: B Tiradentes simboliza a mais famosa rebelião emancipacionista do Brasil colonial e ficou perpetuada na história nacional. O rigor da sentença aplicada a Tiradentes notadamente tinha como uma das funções amedrontar outras pessoas que estivessem pensando em se levantar contra o governo português. Apesar da importância para a época, foi somente após a proclamação da República que Tiradentes foi alçado ao patamar de herói nacional, pois o novo sistema precisava de alguém que o embasasse e a representação se assemelhando a Cristo não é mera coincidência: em um país Cristão, nada melhor que o herói se assemelhasse a Jesus. 20. Leia o documento a seguir.

Este homem é um dos maiores selvagens com que tenho topado: quando se avistou comigo, trouxe consigo um intérprete porque não sabe falar português nem se diferencia do mais bárbaro Tapuia. Mesmo se dizendo cristão e sendo casado, lhe assistem sete índias concubinas. E daqui se pode inferir que, tendo em vista a sua vida desde que teve o uso da razão, se é que a teve, até o presente momento, se encontra a andar metido pelos matos à caça de índios e de índias, estas para o exercício de sua torpeza sexual, aqueles para a obtenção de seus interesses econômicos.

RIBEIRO, Darcy; MOREIRA NETO, Carlos Araújo (Orgs.). A fundação do Brasil: testemunhos - 1500/1700. Petrópolis: Vozes, 1992. p. 299. (Adaptado).

O documento apresenta a descrição feita pelo bispo de Pernambuco, D. Francisco de Lima, a respeito do chefe bandeirante Domingos Jorge Velho. Essa descrição indica um antagonismo entre religiosos católicos e bandeirantes na América Portuguesa durante o século XVII. Com base na analise do documento e de seu contexto histórico, conclui-se que tal oposição associava-se ao fato de a Igreja a) condenar o enriquecimento por meio da escravidão, contrariando os citados "interesses econômicos" dos

bandeirantes, que se firmavam como fornecedores de mão de obra escrava para diversas capitanias. b) defender a catequização dos indígenas e sua organização em missões religiosas, condenando, assim, as

bandeiras de apresamento, aludidas no trecho 'andar metido nas matas à caça de índios e índias'. c) desprezar a cultura nativista constituída na Capitania de São Vicente, onde foram rejeitados os costumes e a

língua portuguesa, como destacado pelo bispo, ao afirmar que o bandeirante necessitou de intérprete. d) repudiar a associação entre bandeirantes e Tapuias, implícita nos trechos em que o padre afirma que Jorge

Velho não se diferenciava dessa etnia e que mantinha concubinato com tais índias. e) considerar que os colonos eram desprovidos de raciocínio, como indicado pelo religioso, ao duvidar que o

bandeirante possuía razão, por entender que esta é alcançada por meio de estudos eclesiásticos. GABARITO: B O texto é a visão do Bispo Francisco de Lima, de Pernambuco, a respeito de Domingos Jorge velho, especificamente, e também de todos os bandeirantes, de modo geral. Sendo um religioso, Francisco de Lima defendia a catequese dos indígenas e criticava as ações dos bandeirantes paulistas, que acabavam por destruir missões espanholas no sul (como Guaíra, Itatim, no Mato Grosso, e Tape, no Rio Grande do Sul). 21. “Emboaba: nome indígena que significa “o estrangeiro”, atribuído aos forasteiros pelos paulistas, primeiros

povoadores da região das minas. Com a descoberta do ouro em fins do século XVII, milhares de pessoas da colônia e da metrópole vieram para as minas, causando grandes tumultos. Formaram-se duas facções, paulistas e emboabas, que disputavam o governo do território, tentando impor suas próprias leis”.

(Adaptado de Maria Beatriz Nizza da Silva (coord.), Dicionário da História da Colonização Portuguesa no Brasil. Lisboa: Verbo, 1994, p. 285.)

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Sobre o período em questão, é correto afirmar que a) as disputas pelo território emboaba colocaram em confronto paulistas e mineiros, que lutaram pela posse e

exploração das minas. b) a região das minas foi politicamente convulsionada desde sua formação, em fins do século XVII, o que

explica a resistência local aos inconfidentes mineiros. c) a luta dos emboabas ilustra o processo de conquista de fronteiras do império português nas Américas,

enquanto na África os portugueses se retiravam definitivamente no século XVIII. d) a monarquia portuguesa administrava territórios distintos e vários sujeitos sociais, muitos deles em disputa

entre si, como paulistas e emboabas, ambos súditos da Coroa. e) o maior desafio dos bandeirantes foram os conflitos entre as tribos indígenas, que dificultavam as expedições

ao interior dos atuais estados no nordeste GABARITO: D Os primeiros ocupantes da região das minas foram paulistas de origem bandeirante, que sonharam enriquecer com o ouro encontrado. No entanto, toda a estruturação da exploração aurífera ficou sob controle de representantes da metrópole, que distribuíram as terras àqueles que possuíam escravos – normalmente vindos da região açucareira em crise – e privilegiavam mercadores de origem portuguesa, muitos vindos da cidade do Rio de Janeiro. Esses dois grupos, que chegaram posteriormente, eram vistos como “forasteiros” pelos primeiros ocupantes da região e seus privilégios foram contestados, num movimento que redundou em uma Guerra, com violenta repressão sobre os pequenos mineradores. 22. "Não resta outra coisa senão cada um defender-se por si mesmo; duas coisas são necessárias... a fim de se

recuperar a mão livre no que diz respeito ao comércio e aos índios". (Manuel Beckman, 1684.)

As duas principais reivindicações do líder da Revolta que leva seu nome são a) a revogação do monopólio da Companhia de Comércio do Estado do Maranhão e a expulsão dos jesuítas

que se opunham à escravidão indígena. b) a saída dos portugueses do Grão Pará e Maranhão e a supressão dos aldeamentos indígenas, que

monopolizavam as chamadas "drogas do sertão". c) a repressão ao contrabando estrangeiro, que prejudicava os negócios dos atacadistas portugueses, e a

liberdade para importar escravos negros. d) a expulsão dos holandeses do Nordeste, que monopolizavam o comércio do açúcar, e a reedição da guerra

justa, que proibia a escravidão indígena. e) a revogação do monopólio comercial da Metrópole sobre o Norte e Nordeste da colônia e a proibição para

importar escravos negros. GABARITO: A A alternativa A indica as duas reivindicações dos revoltosos. A disputa entre colonos e jesuítas a respeito dos indígenas na região e as execuções desfavoráveis dos negócios efetuados na Companhia do comércio do Maranhão que levaram à revolta. 23. No Brasil colônia, particularmente no séc. XVIII, ocorreram dois movimentos revolucionários que ficaram

conhecidos como Inconfidência Mineira (1789) e Conjuração Baiana (1798). Quais características são comuns entre eles? a) A influência do pensamento iluminista e a participação maciça de pessoas da elite da sociedade local. b) Foram inspiradas pelo lema Liberdade, Igualdade e Fraternidade e pretendiam acabar com a escravidão. c) Queriam romper com a dominação colonial e tiveram influência do pensamento iluminista. d) Foram sufocadas sem grande derramamento de sangue, pois havia grande participação de pessoas ligadas à

elite da sociedade local. e) Pretendiam acabar com a escravidão e estabelecer a independência política do Brasil. GABARITO: C Ambos os movimentos visavam à separação das suas regiões em relação à Coroa portuguesa. Essas ideias liberais formaram-se no pensamento iluminista, o qual foi essencial para a queda do antigo regime. 24. O termo 'Nativismo' é utilizado pelos historiadores para designar 'revoltas ou movimentos de resistência

contra a dominação portuguesa'. São movimentos nativistas ocorridos no Brasil: a) Mascates, Emboabas, Revolta de Beckman. b) Guerra dos Bárbaros, Mascates. c) Revolução de 1817, Confederação do Equador. d) Revolução Praeira, Canudos, Quilombo dos Palmares. e) Confederação dos Tamoios, Guerra dos Bárbaros.

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GABARITO: A A expressão “Rebeliões Nativistas” refere-se às revoltas e às tentativas de revoluções políticas que se desenrolaram em solo brasileiro entre os séculos XVII e XVIII. Essas rebeliões aconteceram nesse período especialmente porque o sistema colonial (começado efetivamente em 1530) já estava consolidado no Brasil, e a Corte Portuguesa já conseguia exercer sua autoridade na maior parte do território que dominava. Contudo, o estabelecimento pela Coroa de regras e de exigências para os colonos, como a cobrança de impostos sobre o que se produzia, chocava-se com as perspectivas dos próprios nativos, que aqui passaram a fazer suas próprias regras, inclusive, em alguns momentos, articulando-se com outros povos europeus, como os holandeses e os espanhóis. Esse choque de perspectivas gerou situações extremas, provocando confrontos e tentativas de instituição de governos paralelos com autonomia política.

REDAÇÃO

Texto para as próximas 2 questões:

25. O efeito de humor produzido pela tira decorre do fato de a) o interlocutor se impressionar com a incredulidade do indiozinho. b) o nome do indiozinho remeter a uma ascendência japonesa. c) o indiozinho ter dificuldades de se acostumar à cidade grande. d) o indiozinho afirmar que a cidade grande é também uma selva. e) o interlocutor se incomodar em função da timidez do indiozinho. GABARITO: D A frase que instaura o humor aparece no terceiro quadro da tira, na resposta que o indiozinho dá ao interlocutor quando este lhe pergunta se não devia estar na selva: “E estou… na selva urbana chamada cidade”. Assim, é correta a alternativa [D]. 26. No primeiro e terceiro quadrinhos, as expressões licencinha, tô passando e lascou exemplificam o emprego de a) uma modalidade agramatical. b) uma variante desconhecida. c) uma linguagem vulgar e ofensiva. d) um discurso culto e formal. e) um registro coloquial e informal. GABARITO: E É correta a alternativa [E], pois as expressões licencinha, tô passando e lascou são típicas da linguagem coloquial e informal, uma linguagem utilizada no cotidiano que não exige observação total às regras da gramática normativa (“tô”), admite o uso de gírias (“lascou”) e palavras pouco habituais na linguagem formal (“licencinha”).

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Texto para as próximas 2 questões:

27. Depreende-se do quarto quadrinho da tirinha que a) os pais de Calvin querem ensinar-lhe, pela primeira vez, a valorizar o dinheiro. b) Calvin entende a verdadeira razão de se ter muito dinheiro, prestígio, poder e amigos. c) o pai de Calvin lhe transmite a importância do dinheiro para se comprar o mundo todo. d) com a mesada, Calvin aprenderá a controlar o próprio dinheiro e não gastar abusivamente. e) os pais de Calvin sempre quiseram ensinar-lhe a valorizar o dinheiro, sem sucesso. GABARITO: E A expressão “ensinar o valor do dinheiro”, usada pelo pai de Calvin para justificar a decisão de lhe dar uma mesada, não foi compreendida corretamente pelo filho. A mensagem sobre a importância de dar valor ao que se gasta para se tornar uma pessoa capaz de lidar com as situações financeiras do dia a dia foi subvertida e entendida como instrumento para se atingir sucesso, poder e posição social. Assim, é correta a alternativa [E]. 28. Ao reescrever o segundo quadrinho da tirinha, conforme a norma culta, é possível obter-se a

seguinte sentença: a) Isso é importante, pois ganhar uma mesada vai te ensinar o valor do dinheiro e sua mãe e eu decidimos que

você vai ganhar uma. b) Ganhar uma mesada é importante, por isso sua mãe e eu decidimos te dar uma para lhe ensinar o

valor do dinheiro. c) A fim de ensinar-te o valor do dinheiro, tua mãe e eu decidimos oferecer-te uma mesada. d) Sua mãe e eu decidimos que tu vai ganhar uma mesada para lhe ensinar o valor do dinheiro. e) Tu vai ganhar uma mesada, para aprender a dar valor ao dinheiro, assim decidimos sua mãe e eu. GABARITO: C Não existe uniformidade entre as pessoas do discurso, uso de pronomes e conjugação verbal nas alternativas [A], [B], [D] e [E]. 29.

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Os anúncios publicitários, em geral, utilizam recursos linguísticos, com a intenção de influenciar comportamentos. Os recursos verbais e não verbais presentes na propaganda da ABP convergem para a) reforçar o caráter informativo do anúncio sobre a realização do evento de publicidade. b) mostrar que ideias ruins ou mal elaboradas também podem causar algum tipo de poluição. c) definir os critérios para a participação no Festival Brasileiro de Publicidade de 2011. d) comparar a poluição ocasionada por ideias ruins e a originada pela ação humana. e) desestimular os publicitários a se inscreverem no Festival Brasileiro de Publicidade de 2011. GABARITO: B Mostrar que a linguagem e a imagem, inclusive quando mal elaboradas, podem causar poluição visual. 30. A famosa frase em inglês da propaganda da NIKE, num sentido literal, significa “Apenas faça”. Num sentido

mais amplo, significa “Faça sem perguntar o porquê”. A imagem abaixo pode ter várias leituras.

Assinale a única descabida: a) Há um flagrante contraste entre um garoto, imagem da pobreza (magro, sem camisa e descalço), e um dos

mais famosos ícones de consumo do mundo capitalista. b) A imagem do garoto pode lembrar que nem todos possuem acesso aos bens de consumo da

sociedade capitalista. c) O comportamento do garoto poderia ser entendido como atitude de desprezo, de rebeldia ou de irreverência

para com aquilo que é símbolo de culto ao esporte ou até de “status” (uso da marca). d) A propaganda, por intenção irônica, mostra um garoto cumprindo em atitude aquilo que a frase ordena

em inglês. e) Com olhar fixo no garoto, o cachorro, protagonista da cena, simboliza a humanidade que se preocupa com os

bons hábitos. GABARITO: E A afirmação transcrita em [E] extrapola o bom senso ao associar o cachorro aos seres humanos educados. 31. Analise a tirinha abaixo e responda:

A crítica revelada na tira se dá por meio da a) associação entre a palavra “sonhos” e significados como “aspirações” e “projetos de vida”. b) revelação de que a personagem foi enganada ao adquirir um produto falsificado. c) relação de cumplicidade entre amigas que compartilham experiências íntimas. d) constatação da compradora de que a bolsa nova é maior do que esperava. e) decepção da proprietária ao perceber que sua bolsa está fora de moda. GABARITO: A Perante a referência à grife Luiz Vitão (alusão à marca internacional "Louis Vuitton"), a personagem deduz que a amiga dá grande importância a um produto de luxo, o que revela a superficialidade de aspirações e projetos de vida em uma sociedade consumista.

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32.

Considerando-se a situação de comunicação entre Garfield e seu dono, a frase, em linguagem coloquial, que preenche o balão do último quadrinho é: a) Tenho de saboreá-lo bem? b) Devo saborear a ele muito bem? c) Convém que eu o saboreie bem? d) Saboreá-lo-ei muito bem? e) Eu tenho de saborear bem ele? GABARITO: E A oração pertencente à modalidade oral e informal do português brasileiro. 33.

Para melhor compreensão da tira, o leitor precisa reconhecer alguns recursos linguísticos, como as reticências. Analisando os três quadrinhos é possível identificá-las em situações distintas. Analise as opções abaixo e identifique qual palavra está coerente com a frase referente. Para a análise, considere a linguagem verbal e não verbal. a) Surpresa: "Minha inimiga mais terrível... a LOUVA DEUSA!" b) Decepção: “...Mal posso acreditar que acabo de inventá-la!" c) Receio: "... os que sobrevivem ao seu ataque... têm inveja dos que morrem!" d) Fraqueza: "... seus poderes são sobre-humanos!!" e) Definição: “Uma assassina fria e cruel!” GABARITO: B O personagem se sente decepcionado ao perceber que, ao escrever e ler, ele criou a personagem temida.

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34.

1. Dar esmola? Não ajuda. 2. Dar esmola? Não. Ajuda. 3. Dar esmola não! Ajuda. 4. Dar esmola? Ajuda não? 5. Dar esmola ajuda, não?

O sentido da campanha e a correção gramatical seriam mantidos considerando-se apenas a) 1 e 3. b) 2 e 4. c) 1, 2 e 3. d) 3, 4 e 5. e) 1, 2, 3 e 5. GABARITO: C O item [4] não apresenta o mesmo sentido da frase original, pois os sucessivos pontos de interrogação não permitem entender o objetivo da campanha que é contrária à prática de dar esmolas.

SOCIOLOGIA 35. O uso da violência é cada vez menos frequente nas sociedades modernas. Segundo o sociólogo alemão

Norbert Elias, a pacificação é uma das características das sociedades contemporâneas, marcadamente mais "civilizadas". No entanto, ele está ciente de que a paz é um estado apenas costumeiro, um hábito que por vezes é deixado de lado. Existem espaços em que a violência é respeitada e mesmo desejada – caso de alguns esportes, por exemplo. Para além de alguns ambientes esportivos, existem também aqueles em que a violência é utilizada como instrumento para a manutenção da ordem estabelecida. Trata-se da violência praticada por agentes do Estado. Devemos, assim, lembrar as palavras do também sociólogo Max Weber, que definiu o Estado como a instituição que detém o monopólio sobre o uso legítimo da força.

Assinale a afirmativa que indica instituições que fazem esse uso legítimo da força em nossa sociedade: a) A polícia e as gangues urbanas. b) Seguranças e grupos de extermínio. c) Capangas e seguranças. d) Seguranças e vigilantes. e) A polícia e as forças armadas. GABARITO: E 36. Acordo, não tenho trabalho, procuro trabalho, quero trabalhar

O cara me pede o diploma, não tenho diploma, não pude estudar E querem que eu seja educado, que eu ande arrumado, que eu saiba falar Aquilo que o mundo me pede não é o que o mundo me dá.

Até Quando? – Gabriel, o Pensador.

O trecho acima, retirado da música “Até Quando?” de Gabriel, o Pensador, serve para compreendermos a) o aumento da violência policial contra negros e pobres. b) o aumento da escolarização dos estratos mais baixos da sociedade. c) a diminuição do acesso à educação pública no Rio de Janeiro. d) a reprodução das desigualdades de classe ao longo da vida dos indivíduos. e) a mudança social na vida dos indivíduos habitantes de favelas. GABARITO: D

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37. Para Thomas Hobbes, os seres humanos são livres em seu estado natural, competindo e lutando entre si, por terem relativamente a mesma força. Nesse estado, o conflito se perpetua através de gerações, criando um ambiente de tensão e medo permanente. Para esse filósofo, a criação de uma sociedade submetida à Lei, na qual os seres humanos vivam em paz e deixem de guerrear entre si, pressupõe que todos renunciem à sua liberdade original. Nessa sociedade, a liberdade individual é delegada a um só dos homens que detém o poder inquestionável, o soberano.

Fonte: MALMESBURY, Thomas Hobbes de. Leviatã ou matéria, forma e poder de um estado eclesiástico e civil. Trad. João Paulo Monteiro; Maria Beatriz Nizza da Silva. São Paulo: Editora NOVA Cultural, 1997.

A teoria política de Thomas Hobbes teve papel fundamental na construção dos sistemas políticos contemporâneos que consolidaram a (o) a) Monarquia Paritária. b) Despotismo Soberano.

c) Monarquia Republicana. d) Monarquia Absolutista.

e) Despotismo Esclarecido.

GABARITO: D 38. “Daqui nasce um dilema: é melhor ser amado que temido, ou o inverso? Respondo que seria preferível ser

ambas as coisas, mas, como é muito difícil conciliá-las, parece-me muito mais seguro ser temido do que amado, se só se pode ser uma delas [...]”

MAQUIAVEL, N. O príncipe. Ed. Europa-América, 1976. p. 89.

A respeito do pensamento político de Maquiavel, é correto afirmar que a) mantinha uma nítida vinculação entre a política e os princípios morais do cristianismo. b) apresentava uma clara defesa da representação popular e dos ideais democráticos. c) servia de Base para a ofensiva da Igreja em confronto com os poderes civis na Itália. d) sustentava que o objetivo de um governante era a conquista e a manutenção do poder. e) censurava qualquer tipo de ação violenta por parte dos governantes contra seus súditos. GABARITO: D 39. Historicamente, o processo de ampliação da cidadania produziu a incorporação progressiva de diferentes

segmentos populacionais à igualdade formal e a expansão da codificação de direitos nas instituições dos estados nacionais. De acordo com essa perspectiva, o conceito de cidadania incluiu, sucessivamente,

a) direitos políticos, direitos civis e direitos sociais. b) direitos civis, direitos sociais e direitos políticos. c) direitos civis, direitos políticos e direitos sociais. d) direitos sociais, direitos civis e direitos políticos. e) direitos humanos, direitos políticos e direitos civis. GABARITO: C 40. De acordo com o Art. 44 da Constituição Federal, o Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional,

que se compõe da Câmara dos Deputados (com representantes do povo brasileiro), o Senado Federal (com representantes dos Estados e do Distrito Federal), e o Tribunal de Contas da União (órgão que presta auxílio ao Congresso Nacional nas atividades de controle e fiscalização externa). Com base na

Sobre a Constituição Federal é correto afirmar que a) uma das atribuições do Congresso Nacional é nomear Ministros de Estado, Ministros do Supremo Tribunal

Federal e o Procurador-Geral da República. b) é da competência do Congresso Nacional processar e julgar ações de inconstitucionalidade de lei ou ato

normativo federal ou estadual. c) é da responsabilidade do Congresso Nacional zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços

de relevância aos direitos assegurados na Constituição Federal, promovendo as medidas necessárias a sua garantia.

d) cabe ao Congresso Nacional elaborar as leis e proceder à fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da Administração direta e indireta.

e) cabe ao Congresso Nacional sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução.

GABARITO: D

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41. O termo cidadania é explicado pelo seguinte conceito: a) Exprime a afirmação de um indivíduo diante da sociedade e do Estado. b) É a condição de um indivíduo como membro de um Estado e portador de direitos e de obrigações. c) Encerra uma ação recíproca de ideias, atos ou sentimentos entre indivíduos, entre grupo, ou entre ambos. d) Expressa maneiras de agir, sentir e pensar, próprias de um grupo, da sociedade ou da civilização a que um

indivíduo pertence. e) Constitui um agrupamento de indivíduos envolvidos em um esforço organizado para promover ou resistir a

mudanças na sociedade. GABARITO: B 42. São os poderes que compõem o Estado brasileiro: a) Executivo, Distributivo e Legislativo. b) Prefeitura Municipal, Governo do Estado e Governo federal. c) Governo Federal, Senado Federal e Câmara dos Deputados. d) Executivo, Legislativo e Judiciário. e) Policial, Secretariado e Judiciário. GABARITO: D 43. As mudanças sociais podem ser causadas por diversos fatores. Das alternativas abaixo, marque a que não

corresponde a um desses fatores: a) Fatores Econômicas. b) Fatores Geográficas. c) Fatores Sociais.

d) Fatores Culturais. e) Fatores Subjetivos.

GABARITO: E 44. As mudanças Sociais que têm origem no interior da própria sociedade são denominadas de a) Mudança Exógena. b) Mudança Endógena. c) Mudança de Base.

d) Mudança Estrutural. e) Mudança Política.

GABARITO: B

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