EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

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POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS CURRÍCULO REVISTO, CONSIDERANDO A HOMOLOGAÇÃO DA BNCC – DEZEMBRO DE 2017

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POLÍTICA DE ENSINODA REDE MUNICIPAL

DO RECIFE

EDUCAÇÃO DE JOVENSE ADULTOS

CURRÍCULO REVISTO, CONSIDERANDO A HOMOLOGAÇÃO DA BNCC – DEZEMBRO DE 2017

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EDUCAÇÃO DE JOVENSE ADULTOS

Volume 4

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EDUCAÇÃO DE JOVENSE ADULTOS

PREFEITURA DA CIDADE DO RECIFESECRETARIA DE EDUCAÇÃO

CoordenaçãoAlexsandra Felix de Lima Sousa

Jacira Maria L’Amour Barreto de BarrosNyrluce Marília Alves da Silva

TÍTULOS DA COLEÇÃO

VOLUME 1 Fundamentos Teórico-Metodológicos

VOLUME 2 Educação Infantil

VOLUME 3 Ensino Fundamental (1º ao 9º ano)

VOLUME 4 Educação de Jovens e Adultos

VOLUME 5 Educação Inclusiva: múltiplos olhares

VOLUME 6 Tecnologias na Educação

2ª edição revisada e atualizada

Volume 4

Recife 2021

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PREFEITO DO RECIFE

João Henrique de Andrade Lima Campos

VICE-PREFEITA DO RECIFE

Isabella de Roldão

SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO

Frederico Amâncio

SECRETÁRIA EXECUTIVA DE GESTÃO PEDAGÓGICA

Juliana Guedes

SECRETÁRIO EXECUTIVO DE GESTÃO DA REDE

Gleibson Cavalcanti dos Santos

SECRETÁRIO EXECUTIVO DE INFRAESTRUTURA

Daniele César Duca de Carvalho

SECRETÁRIO EXECUTIVO DE PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO

Severino José de Andrade Júnior

SECRETÁRIO EXECUTIVO DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS

Ednaldo Alves de Moura Júnior

GERENTE GERAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO

Fabiana Silva Barboza dos Santos

GERENTE DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO, EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS

Ana Cristina Bezerra Cavalcanti

GERENTE DE EDUCAÇÃO INTEGRAL E ANOS FINAIS

Ivanildo Luís Barbosa

GERENTE DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

Adilza Gomes da Cunha Silva

DIVISÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL

Mônica Maria Villar e Luna; Célia Maria Vieira Santos

DIVISÃO DE ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Ana Valéria de Aguiar

DIVISÃO DE ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Rosivaldo Severino dos Santos

DIVISÃO DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Bruno Jhonnatas Santos de Oliveira

GESTORA DA EFER PROFESSOR PAULO FREIRE

Etiane Valentim da Silva Herculano

COORDENAÇÃO GERAL

Alexsandra Felix de Lima Sousa Jacira Maria L’Amour Barreto de BarrosNyrluce Marília Alves da Silva

ASSESSORIA TÉCNICA E CONSULTORIA

Profª Drª Waldênia Leão (UFRPE)

CAPA

Eduardo SouzaGabriela Araújo

REVISÃO GRAMATICAL

Alfredo Barreto de Barros Filho

NORMALIZAÇÃO

Sandra Maria Neri Santiago

DESIGN GRÁFICO

Eduardo Souza e Gabriela Araújo

REVISORES(AS)

Alcione Cabral dos SantosAna Maria Rabelo de Carvalho ParahymAntero Madureira FerreiraCarlos Alberto OliveiraFabiana Vidal (UFPE)Gabriela Monteiro Cabral de ArrudaHenrique Nelson da SilvaJair Gomes de SantanaJoselma Maria Custódio de OliveiraLuciana Silva dos SantosMarcílio Souza Júnior (UPE)Marcus Flávio Rodrigues (UFPE)Maria Ana Paula FreireMaria Cristina do NascimentoMaria do Rosário Alves Leite

AGRADECIMENTOS ESPECIAIS

Alison Fagner de Souza e SilvaRogério de Melo Morais

APOIO TÉCNICO E ADMINISTRATIVO

Escola de Formação de Educadores do Recife – Professor Paulo Freire.Secretaria Executiva de Gestão Pedagógica

À Professora Katia Marcelina de Souza

In Memorian

R297pRecife (PE). Secretaria de Educação Política de ensino da rede municipal do Recife / coordenação: Alexsandra Felix de Lima Sousa, Jacira L’Amour Barreto de Barros, Nyrluce Marília Alves da Silva. – 2. ed. rev. e atual. – Recife: Secretaria de Educação, 2021. 6 v.

Conteúdo: v. 1. Fundamentos teórico-metodológicos – v. 2. Educação infantil – v. 3. Ensino fundamental (1º ao 9º ano) – v. 4. Educação de jovens e adultos – v. 5. Educação inclusiva: múltiplos olhares – v. 6. Tecnologias na educação Inclui referências. ISBN: 978-65-995182-0-1 (broch.)

1. Educação–Recife (PE). 2. Política de ensino. 3. Educação infantil. I. Sousa, Alexsandra Felix de Lima Barros. II. Barros, Jacira L’Amour Barreto de. III. Silva, Nyrluce Marília Alves da. IV. Titulo.

CDD 370 (22. ed.) CDU 37 (2. ed.)

Catalogação na fonte:

Bibliotecária Sandra Maria Neri Santiago, CRB4-1267

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AGRADECIMENTOS

Coordenadores(as) Pedagógicos(as), Gestores(as), Professores(as) e demais profissionais da educação que participaram das discussões sobre a revisão da Política de Ensino.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

FIGURA 1

QUADRO 1

QUADRO 2

QUADRO 3

QUADRO 4

QUADRO 5

QUADRO 6

QUADRO 7

QUADRO 8

QUADRO 9

QUADRO 10

QUADRO11

QUADRO 12

QUADRO 13

QUADRO 14

QUADRO 15

QUADRO 16

QUADRO 17

QUADRO 18

QUADRO 19

QUADRO 20

QUADRO 21

QUADRO 22

QUADRO 23

QUADRO 24

QUADRO 25

QUADRO 26

QUADRO 27

Mandala PÁGINA 29

Temáticas Estruturantes das Matrizes de Arte PÁGINA 30

Artes Visuais – Módulo I PÁGINA 32

Dança– Módulo I PÁGINA 33

Música– Módulo I PÁGINA 34

Teatro– Módulo I PÁGINA 35

Artes Visuais– Módulo II PÁGINA 36

Dança– Módulo II PÁGINA 37

Música– Módulo II PÁGINA 38

Teatro– Módulo II PÁGINA 39

Artes Visuais– Módulo III PÁGINA 40

Dança– Módulo III PÁGINA 41

Música– Módulo III PÁGINA 42

Teatro– Módulo III PÁGINA 43

Teatro– Artes Visuais – Módulo IV PÁGINA 44

Dança – Módulo IV PÁGINA 45

Música– Módulo IV PÁGINA 46

Teatro– Módulo IV PÁGINA 47

Artes Visuais– Módulo V PÁGINA 48

Dança– Módulo V PÁGINA 49

Música– Módulo V PÁGINA 50

Teatro– Módulo V PÁGINA 51

Ciências da Natureza – Módulo I PÁGINA 54

Ciências da Natureza – Módulo II PÁGINA 56

Ciências da Natureza – Módulo III PÁGINA 58

Ciências da Natureza – Módulo IV PÁGINA 60

Ciências da Natureza – Módulo V PÁGINA 63

Educação Física– Módulo I PÁGINA 69

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ADI

BNCC

CTD

DCNEB

DCNEI

EFL

EJA

ER

GOM

GT

ILT

LDB

LDBEN

LI

MEC

PMTE

PNE

RMER

SEA

TIC

UFPE

UFRPE

UNICAP

UPE

QUADRO 28

QUADRO 29

QUADRO 30

QUADRO 31

QUADRO 32

QUADRO 33

QUADRO 34

QUADRO 35

QUADRO 36

QUADRO 37

QUADRO 38

QUADRO 39

QUADRO 40

QUADRO 41

QUADRO 42

QUADRO 43

QUADRO 44

QUADRO 45

QUADRO 46

QUADRO 47

QUADRO 48

QUADRO 49

QUADRO 50

QUADRO 51

QUADRO 52

QUADRO 53

QUADRO 54

QUADRO 55

QUADRO 56

QUADRO 57

Auxiliar de Desenvolvimento InfantilBase Nacional Comum CurricularContrato Tempo DeterminadoDiretrizes Curriculares Nacionais da Educação BásicaDiretrizes Curriculares Nacionais para a Educação InfantilLíngua EstrangeiraEducação de Jovens e AdultosEnsino religiosoGrupo Ocupacional do MagistérioGrupo de TrabalhoIntrodução às Leis TrabalhistasLei de Diretrizes e Bases Lei de Diretrizes e Bases da Educação NacionalLíngua InglesaMinistério da Educação e CulturaPrograma Municipal de Tecnologia na EducaçãoPlano Nacional de EducaçãoRede Municipal de Ensino do RecifeSistema Notacional AlfabéticoTecnologias da Informação e ComunicaçãoUniversidade Federal de PernambucoUniversidade Federal Rural de PernambucoUniversidade Católica de PernambucoUniversidade de Pernambuco

Educação Física– Módulo II PÁGINA 73

Educação Física– Módulo III PÁGINA 77

Educação Física– Módulo IV PÁGINA 81

Educação Física– Módulo V PÁGINA 85

Ensino Religioso– Módulo IV PÁGINA 92

Ensino Religioso– Módulo V PÁGINA 96

Geografia– Módulo I PÁGINA 102

Geografia– Módulo II PÁGINA 105

Geografia– Módulo III PÁGINA 108

Geografia– Módulo IV PÁGINA 111

Geografia– Módulo V PÁGINA 114

História– Módulo I PÁGINA 119

História– Módulo II PÁGINA 123

História– Módulo III PÁGINA 125

História– Módulo IV PÁGINA 127

História– Módulo V PÁGINA 129

História do Recife– Módulo IV PÁGINA 134

Introdução às Leis Trabalhistas– Módulo V PÁGINA 139

Língua Inglesa– Módulo IV PÁGINA 144

Língua Inglesa– Módulo V PÁGINA 147

Língua Portuguesa – Módulo I PÁGINA 153

Língua Portuguesa – Módulo II PÁGINA 157

Língua Portuguesa – Módulo III PÁGINA 161

Língua Portuguesa – Módulo IV PÁGINA 166

Língua Portuguesa – Módulo V PÁGINA 170

Matemática – Módulo i PÁGINA 177

Matemática – Módulo iI PÁGINA 184

Matemática – Módulo IiI PÁGINA 190

Matemática – Módulo IV PÁGINA 197

Matemática – Módulo V PÁGINA 206

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APRESENTAÇÃO 15

1 BREVE HISTÓRICO DA CONSTRUÇÃO DA POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE – 2014/2015 17

2 PROCESSO DE REVISÃO DA POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE – 2018/2020 21

3 RELAÇÃO ENTRE OS EIXOS DA POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE E AS COMPETÊNCIAS GERAIS DA BNCC 23

4 REEDIÇÃO DA MATRIZ CURRICULAR DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 27

4.1 Arte 28

4.2 Ciências da Natureza 52

4.3 Educação Física 67

4.4 Ensino Religioso 89

4.5 Geografia 100

4.6 História 116

4.7 História do Recife 132

4.8 Introdução às Leis Trabalhistas 137

4.9 Língua Inglesa 141

4.9.1 A finalidade do Ensino e da Aprendizagem da Língua Inglesa 142

4.10 Língua Portuguesa 151

4.11 Matemática 174

REFERÊNCIAS 215

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EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 15

APRESENTAÇÃO

O currículo é o espaço onde se corporificam formas de conhecimento e de saber. O currículo é um dos locais privilegiados onde se entrecruzam saber e poder, representação e domínio, discurso e regulação e é também no currículo que se condensam relações de poder que são cruciais para o processo de formação de subjetividades sociais. Em suma, currículo, poder e processo de formação estão mutuamente implicados (Silva, 1996, p. 23).

Ao longo dos anos (2018/2020), foram desenvolvidos estudos e um amplo pro-cesso coletivo de discussão e revisita às matrizes curriculares e textos introdutó-rios da Política de Ensino da Rede Municipal do Recife, em face da homologação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Desse modo, o processo compreen-deu a revisão do currículo da Educação Infantil, Ensino Fundamental do 1º ao 9º ano, e o da Educação de Jovens e Adultos, publicados inicialmente em 2015.

Destaca-se que a revisita às matrizes curriculares, além de atender ao caráter normativo da BNCC, consistiu em uma oportunidade de rever o documento a par-tir das demandas advindas da implementação do currículo na prática docente. O processo foi desenvolvido de maneira colaborativa, cujas premissas foram, prin-cipalmente, o olhar para o currículo no cotidiano das práticas pedagógicas das unidades escolares, referendado por novas identidades profissionais, e modalida-des de ensino; atender, especialmente, à reivindicação dos (as) professores (as) para um maior detalhamento dos fundamentos teórico-metodológicos, pautados nas discussões acadêmicas, a respeito da concepção de currículo, que incorpora conhecimentos escolares, cultura e práticas educativas; e considerando, por fim, a homologação da Base Nacional Comum Curricular, datada de dezembro de 2017.

Ressalta-se, todavia, que as questões ligadas aos Eixos e Princípios da Polí-tica de Ensino – Escola Democrática, Diversidade, Meio Ambiente, e Tecnologia, continuam sendo os alicerces da aprendizagem, e considerados veículos da con-vivência e da experiência cidadã.

Vivencia-se, na prática, o propósito de implementar um processo democrático dessa revisita à Política de Ensino, que trouxe, para o texto, toda experiência acu-mulada da Rede, melhorando e atualizando as construções anteriores. Em uma perspectiva crítica, toma-se como referência, os pressupostos teórico-metodoló-gicos dos projetos anteriores e as suas experiências acumuladas nas várias etapas

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BREVE HISTÓRICO DA CONSTRUÇÃO DA POLÍTICA DE

ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE – 2014/2015

A Política de Ensino da Rede Municipal do Recife (2014/2015), estruturada em 6 (seis) livros - Fundamentos Teórico-Metodológicos, Educação Infantil, Ensino Fundamental do 1º ao 9º ano, Educação de Jovens e Adultos, Educação Inclusiva: Múltiplos Olhares e Tecnologias na Educação - representa uma construção his-tórica que foi iniciada, a partir do envolvimento do Grupo Ocupacional do Magis-tério (GOM), que resultou em importante documento de consolidação das con-cepções que norteiam as ações educativas da Rede de Ensino do Recife. Por essa razão, faz-se necessário resgatar parte desse processo de construção.

Durante a elaboração e estruturação do documento foram desenvolvidas vá-rias ações como promoção de discussões nas unidades educacionais; constitui-ção de um Grupo de Trabalho (GT), composto por professores (as), técnicos (as) pedagógicos (as) representando as Divisões e Gerências da Secretaria Executiva de Gestão Pedagógica e da Secretaria Executiva de Tecnologia; apresentação e discussão da produção escrita do documento com representantes do GOM, em reuniões realizadas em 12 de abril, 30 de abril, 13 de setembro, 18 de outubro e 22 de novembro do ano de 2014; assessoria à equipe técnica da Rede por professores (as) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Universidade de Pernambuco (UPE) e Universidade Ca-tólica de Pernambuco (UNICAP); socialização e incorporação das proposições dos (as) professores (as) dos Anos Finais do Ensino Fundamental, ao documento nos encontros pedagógicos mensais, juntamente com a presença dos (as) assessores (as), nos meses de setembro, outubro, novembro e dezembro do ano de 2014, dentre outras ações.

Ao traçar-se o movimento de construção da Política de Ensino da RMER, destacou-se o objetivo de atingir o máximo de participação dos (as) professo-res (as), demais segmentos das unidades escolares e diferentes profissionais da educação de forma democrática, coletiva e colegiada, para que os anseios de to-dos (as) pudessem ser discutidos. E aqui é importante salientar que as equipes que compuseram o GT, leram, analisaram e refletiram sobre as contribuições dos (as) representantes do GOM, Auxiliares de Desenvolvimento Infantil (ADI´s), e demais profissionais da educação da Rede que participaram dos momentos de

1da construção institucional. Para o seu andamento e articulação, optou-se por encaminhamentos dialógicos que favoreceram o debate com todos os segmentos da Rede, o que tornou toda a realização mais enriquecida e participativa.

Construir um documento dessa monta, de forma democrática e participativa, envolveu grande complexidade e necessidade de atenção e respeito às diferentes opiniões e falas que se contrapuseram ao longo do processo. Na dialogia esta-belecida, buscou-se atender às demandas sem abrir mão de nossa identidade, enquanto Rede de Ensino, e de fortalecer as concepções defendidas pelo conjunto de profissionais que a constitui. O intuito foi de construir o currículo, enquanto práxis, tornando a ação educativa, como diz Freire (1996, p. 12), em “ação modi-ficadora e criadora da realidade”.

Deseja-se que, a partir desse documento revisitado, os (as) educadores (as) da Rede Municipal de Ensino do Recife continuem a contribuir para a construção de realidades mais justas e éticas, junto aos (às) educandos (as).

Recife, 2021.

ALEXSANDRA FELIX DE LIMA SOUSA

JACIRA MARIA L’AMOUR BARRETO DE BARROS

NYRLUCE MARÍLIA ALVES DA SILVA

COORDENAÇÃO DO GRUPO DE TRABALHO

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18 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 19

educacionais receberam a versão impressa dos livros, a fim de direcionar as ações pedagógicas. Tal feito representa um marco histórico para a Rede Municipal do Recife.

A partir da publicação do documento, vem sendo desenvolvidas sistematica-mente nas unidades de ensino, e nos diversos setores da Secretaria de Educação, como na Escola de Formação Professor Paulo Freire1, ações de discussão, diálogo e formações continuadas, norteadas pelo documento, fortalecendo o sentido das práticas cotidianas de ensino e aprendizagem que se estabelecem nas unidades educacionais da Rede Municipal do Recife.

1 A Escola de Formação de educadores do Recife Professor Paulo Freire foi criada a partir do Decreto Nº. 28.480 de 24 de dezembro de 2014, Com o objetivo de promover ações de formação continuada aos profissionais da educação da Rede Municipal de Ensino do Recife.

socialização, discussão e das produções escritas do documento. Todo esse proces-so proporcionou um diálogo mais direto sobre as concepções e os conceitos que envolvem e direcionam a organização e o acompanhamento das ações educativas na Rede Municipal de Ensino do Recife (RMER).

No percurso de construção da Política de Ensino, com o intuito de promover uma educação emancipadora, fundamentada nos quatro pilares (aprender a co-nhecer; aprender a fazer; aprender a viver juntos, e aprender a ser), bem como trazer orientações, quanto aos rumos a serem trilhados pela Rede de Ensino do Recife, foram realizados estudos que promoveram a adequação do currículo às novas demandas e exigências sociais, conforme as Diretrizes Curriculares Nacio-nais Gerais para a Educação Básica (Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão; Conselho Nacional da Educação, 2013); as Diretrizes Curriculares Na-cionais para a Educação Infantil (BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica, 2010); as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Am-biental (BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Conse-lho Pleno, 2012); o Projeto de Lei do Plano Nacional de Educação para o decênio 2011-2020 (BRASIL, 2011); o Plano Nacional de Educação 2014 (BRASIL, 2014); os Indicadores de Qualidade na Educação Infantil (BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica, 2009); o Ensino Fundamental de Nove Anos, e Orientações para Inclusão da Criança de Seis Anos de Idade (BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica, 2006); as Diretrizes Curriculares Na-cionais para Educação das Relações Étnicos Raciais, e para o Ensino de História Africana e Afro-brasileira (Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão, 2004); e a Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação In-clusiva (BRASIL. Ministério da Educação, 2008).

Como resultado desse processo de estudos e diálogos, em maio de 2014 foi pu-blicado o primeiro volume da Política de Ensino intitulado Fundamentos Teórico--Metodológicos, onde estão descritos os Eixos Norteadores da Política de Ensino, que são: Escola Democrática, Diversidade, Tecnologia, Cultura e Meio Ambiente, bem como os Princípios: Igualdade, Solidariedade, Participação e Justiça Social, os quais foram estabelecidos na perspectiva de melhorar o ensino por meio da ação pedagógica, e garantir os Direitos de aprendizagem dos (as) estudantes.

No ano seguinte, em 2015, foram publicados os outros 5 (cinco) livros da Po-lítica de Ensino: Educação Infantil, Ensino Fundamental do 1º ao 9º ano, Educa-ção de Jovens e Adultos, Educação Inclusiva: Múltiplos Olhares e Tecnologias na Educação. Inicialmente, os documentos foram disponibilizados para toda a RMER em versão digital e, posteriormente, os (as) representantes do GOM e as unidades

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EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 21

PROCESSO DE REVISÃO DA POLÍTICA DE ENSINO

DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE – 2018/2020

Frente ao desafio de revisitar a Política de Ensino de forma participativa, a Secretaria de Educação do Recife promoveu múltiplas ações. Nesse sentido, no ano letivo de 2018, foram proporcionados aos (às) profissionais da educação, espaços e tempos para reflexões, diálogos e construção coletiva de sugestões, a serem inseridas no documento, de acordo com a realidade da Rede.

As ações desenvolvidas com esse intuito materializaram-se em diversos mo-mentos do ano letivo de 2018, como as que ocorreram nos estudos e discussões coletivas sobre a BNCC, realizadas nas unidades de ensino, na abertura do ano letivo; na análise comparativa entre a BNCC e a matriz curricular da RMER, pelas equipes técnicas da Secretaria de Educação, visando a estabelecer as apro-ximações entre os documentos, no sentido de atender às normativas da BNCC; na realização do IV Seminário da Política de Ensino da RMER no início do II semestre letivo, que contou com a participação de todos (as) os (as) profis-sionais da Rede, cujo subtema foi “BNCC em debate”; na paralisação das duas últimas aulas das unidades educacionais, em 14 de setembro, para construção de propostas de alterações no currículo da Rede pelos (as) profissionais da edu-cação, sob orientação das coordenações de cada unidade; na criação do Grupo de Trabalho (GT) de revisão da Política de Ensino, responsável por sistematizar e estruturar todas as contribuições, advindas das unidades educacionais e dos diferentes setores da Secretaria de Educação; nos fóruns, realizados nos meses de novembro e dezembro, por etapas e modalidades de ensino, possibilitando, assim, que os (as) educadores (as) apresentassem suas contribuições, experiên-cias, questionamentos e anseios, para serem encaminhados, sistematizados e incorporados ao documento pelo GT de revisão. Ao final dos fóruns, tivemos o documento validado pelos (as) profissionais do GOM e, posteriormente, as su-gestões/ajustes incorporados pelo GT de revisão da Política ao documento final.

Desse modo, temos a presente publicação dos livros da Política da Rede, reeditados com as novas orientações. Convém destacar dois aspectos, quanto aos resultados e ao processo de revisão 2018/2019. Primeiro, foi observado que o currículo da Rede, já atende, desde 2015, quase que a totalidade das normati-vas da BNCC, sendo necessários alguns ajustes/acréscimos. E como a Política de

2

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22 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 23

Ensino possui Componentes Curriculares, Direitos e Objetivos de Aprendizagem específicos, que avançam em relação ao estabelecido no texto da BNCC, tais as-pectos foram preservados no documento da RMER.

Dentre as especificidades do Currículo educacional de Recife, outro aspecto singular da Política de Ensino refere-se à organização do ciclo de alfabetização. Enquanto a BNCC prevê um ciclo de dois anos, para consolidar a alfabetização, a RMER manteve o ciclo de alfabetização, constituído pelos três primeiros anos do Ensino Fundamental. Evita-se dessa forma, uma retenção precoce com os pre-juízos decorrentes, conforme alerta a Resolução do CNE nº 7, de 14 de dezembro de 2010, em seu artigo 30 – III:

a continuidade da aprendizagem, tendo em conta a complexidade do processo de alfabetização, e os prejuízos que a repetência pode causar ao Ensino Fundamen-tal como um todo, e, particularmente, na passagem do primeiro para o segundo ano de escolaridade, e deste para o terceiro (BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica, 2010, p. 8).

Todavia, mesmo com o ciclo de alfabetização até o 3º ano, a organização curricular está estruturada, de forma a garantir ao (à) estudante, os saberes ne-cessários para a apropriação da linguagem escrita até o final do 2º ano do Ensino Fundamental, cabendo ao 3º ano, a consolidação da alfabetização.

Entre as especificidades, destacamos os Componentes Curriculares de His-tória do Recife, e o de Introdução às Leis trabalhistas, já presentes na Matriz Curricular publicada em 2015, que também foram revisitados.

Durante o processo de revisão da Política de Ensino, foram mantidos os fun-damentos pedagógicos, organizados em Direitos e Objetivos de Aprendizagem, para todas as modalidades e etapas de ensino. No caso da modalidade de Educa-ção de Jovens e Adultos, a manutenção se deu com respaldo na Resolução CNE/CP nº 2, de 22 de dezembro de 2017, no artigo 3º parágrafo único, que estabe-lece: “Para os efeitos desta Resolução, com fundamento no caput do art. 35-A e no §1º do art. 36 da LDB, a expressão ‘competências e habilidades’ deve ser considerada como equivalente à expressão ‘direitos e objetivos de aprendiza-gem’, presente na Lei do Plano Nacional de Educação (PNE)” (BRASIL. Minis-tério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno, 2017, p. 41). Vale destacar que, embora a BNCC não trate especificamente da EJA, isso não é impeditivo para as redes de ensino não revisitarem seus currículos em busca de atualizações com a temática, face às dez competências gerais da Base.

3 RELAÇÃO ENTRE OS EIXOS DA POLÍTICA DE

ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE E

AS COMPETÊNCIAS GERAIS DA BNCC

A partir da homologação da BNCC, em dezembro de 2017, fez-se necessário olhar a Política de Ensino da RMER e as Competências Gerais2 da BNCC. O intuito foi identificar convergências e estabelecer um alinhamento, sem perder de vista, contudo, os avanços consolidados na educação municipal do Recife.

2 COMPETÊNCIAS GERAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA – 1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historica-

mente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade,

continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a inves-

tigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar

e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base

nos conhecimentos das diferentes áreas. 3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e

culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artísti-

co-cultural. 4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita),

corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e

científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes

contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo. 5. Compreender, utilizar e criar

tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas

diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informa-

ções, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal

e coletiva. 6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimen-

tos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer

escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia,

consciência crítica e responsabilidade. 7. Argumentar com base em fatos, dados e informações con-

fiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem

e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito

local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e

do planeta. 8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se

na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacida-

de para lidar com elas. 9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação,

fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento

e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e

potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza. 10. Agir pessoal e coletivamente com au-

tonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em

princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários (BRASIL. Ministério da Educação,

2017, p. 9-10).

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Nesse sentido, em relação aos Eixos da Política de Ensino da RMER, desta-ca-se a Escola Democrática, que defende o desenvolvimento de atitudes demo-cráticas no ambiente escolar, com espaço para o diálogo e partilha nas ações desenvolvidas, em que, de forma colaborativa, seja incentivada a autonomia e corresposabilidade de toda comunidade escolar nas tomadas de decisões. Tais premissas, presentes no eixo Escola Democrática, coadunam com o que permeia as competências gerais da BNCC, sobretudo a décima competência que estabe-lece um ensino voltado para o agir individual e coletivamente com autonomia, com base em princípios éticos e democráticos.

A Tecnologia consiste em mais um eixo da Política de Ensino, e apresenta o Programa Municipal de Tecnologia na Educação (PMTE), apontando o uso da tecnologia a serviço da socialização do conhecimento, e o do exercício da cria-tividade, e a importância de educar os(as) estudantes, enquanto pessoas que precisam se posicionar, diante das diferenças; compreendê-las, como resultado das singularidades dos grupos; conhecer o direito de cada cidadão e cidadã a no-vas ideias e valores, e as diferentes maneiras de ser e viver. O principal objetivo da Política de Tecnologia na RMER é contribuir no atendimento às demandas sociais por uma formação de qualidade, tendo, como princípio, a tecnologia a serviço da construção e socialização do conhecimento, e do exercício da cida-dania. Busca-se, com isso, o desenvolvimento do senso crítico, a criatividade, o trabalho colaborativo, e a autoria dos (as) estudantes. Todos esses princípios e ações assinaladas encontram paralelo com a primeira e a quinta competência da BNCC que ao referir-se à compreensão e usos das tecnologias digitais de infor-mação e comunicação, defende que seja baseada em uma vivência significativa e ética nas diversas práticas sociais.

A relação da inclusão, como prática democrática, também é discutida e subsi-diada por programas que vêm sendo desenvolvidos na RMER. Ao tratar de currí-culo, a Política de Ensino da RMER enfoca a importância de a escola levar os(as) estudantes a conviverem com a diversidade, respeitando as diferenças que confi-guram o cenário social, contribuindo para o desenvolvimento de sua consciência crítica. Desse modo, a Diversidade é mais um eixo da Política de Ensino, que en-volve as questões de gênero e sexualidade, raça e etnia e educação especial. Nesse contexto, percebe-se a relação do eixo Diversidade da Política de Ensino com as competências gerais da BNCC, com ênfase para a terceira, sexta, oitava e nona competências

De acordo com a Política da RMER, a Escola é um espaço acolhedor da diver-sidade cultural, podendo possibilitar aos (às) estudantes leituras sobre ser e estar no mundo. A mesma defende que o/a estudante participa, desde a infância, de práticas sociais que se relacionam com diferentes linguagens – corporal, ges-

tual, verbal, e escrita. Dessa forma, o ambiente educacional pode proporcionar experiências que o estimulem à curiosidade e à autonomia nas diversas situa-ções desafiadoras da vida. Diante disso, ajusta-se ao que preconizam a primeira e a terceira Competências da BNCC, visto que, uma das suas concepções sobre a organização curricular é a relação do currículo com a cultura, enquanto prática de significação da produção, da identidade e diferença. Nesse sentido, é possível identificar, também, a relação entre o que é posto no documento oficial da RMER, com a quarta competência da BNCC, que faz referência à utilização de diferentes linguagens, como as artísticas, as de matemática e as científicas.

O Meio Ambiente é outro eixo da Política de Ensino, ao ser considerado como tal, os/as estudantes da Rede de ensino do Recife são orientados/as a interagi-rem de forma respeitosa com o ambiente, entendendo que eles e elas são partes integrantes do meio ambiente e como cidadãos/cidadãs planetários/as têm res-ponsabilidade com a construção e manutenção de uma sociedade, ecologicamente sustentável. Vemos assim, uma aproximação com a sétima competência geral da BNCC, que apresenta a necessidade do desenvolvimento de uma consciência so-cioambiental com consumo responsável, cuidando de si, dos outros e do planeta.

Quanto à organização curricular da RMER, apesar desta não estabelecer uma relação direta com a formação profissional dos(as) educandos(as), baseia-se na perspectiva da aprendizagem, como um direito a ser exercido em sua plenitude, na qual são sujeitos históricos, e têm suas trajetórias pessoais e coletivas, parti-lhadas no espaço educacional que é compreendido como instituição, destinada, entre outros objetivos, a garantir a inclusão social de modo amplo e efetivo. Por-tanto, compreende-se que, ao fazer referência à inclusão social dos(as) estudan-tes de modo amplo, a Política de Ensino estabelece, embora intrinsicamente, uma relação direta com sua formação profissional, como importante elemento no re-conhecimento da pessoa e sua participação, enquanto cidadão(ã), alinhando-se, nessa configuração, com a sexta Competência da BNCC, que propõe entender o mundo do trabalho, e planejar seu projeto de vida pessoal, profissional e social.

A Política de Ensino, estabelece ainda, o compromisso com uma educação que abre espaço para os conhecimentos e para as referências que os(as) estudantes trazem de seu contexto social e cultural, compromisso este que os(as) ajude a incorporar os saberes escolares com condições de se tornarem sujeitos capazes de propor, debater, argumentar, decidir, construindo novos significados para o local, onde vivem seus direitos, e os saberes das diferentes culturas. Dessa forma, pode-se identificar a relação com a segunda Competência que apresenta, como proposição, exercitar a curiosidade intelectual, e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação

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e a criatividade, para a compreensão das causas, elaborar e testar hipóteses, for-mular e resolver problemas, e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.

Temos assim, uma Política de Ensino, orientada para a formação integral do indivíduo, traduzida em um documento que resultou de uma construção coleti-va que envolveu amplas discussões, momentos de estudo, e se fará legítimo, à medida que for efetivado no cotidiano escolar. Tal feito representa um marco na história da Rede Municipal de Ensino do Recife. Enquanto documento norteador, através da elaboração das matrizes curriculares, fortalece a prática pedagógica na Educação Infantil, no Ensino Fundamental (Anos Iniciais e Anos Finais), e na Educação de Jovens e Adultos. Seu processo de consolidação, ocorre também, a partir de momentos e espaços de discussões, tais como: fóruns, seminários, e/ou elaboração de projetos políticos pedagógicos das unidades educacionais, organi-zação de formações pedagógicas, entre outros.

4 REEDIÇÃO DA MATRIZ CURRICULAR DA

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Neste livro, estão as matrizes curriculares que vão orientar o fazer pedagógico nas escolas de nossa Rede. É importante evidenciar que as matrizes curriculares, aqui postas, têm, dentre suas finalidades, relacionar conteúdos e estabelecer ob-jetivos que promovam uma prática de ensino, voltada para o diálogo, e que con-tribua para a formação dos(as) cidadãos(ãs). Nessa abordagem, dá-se destaque à formação de estudantes que saibam processar e comparar, de forma crítica, o acervo de conteúdos, veiculados, através das novas tecnologias.

Reafirma-se a importância do documento, como referencial para a prática pe-dagógica de nossas escolas. As proposições e os conceitos, discutidos nas diversas matrizes, possuem, também, o objetivo de fortalecer o cotidiano escolar de modo qualitativo, auxiliando os(as) professores(as) a proporcionarem, de modo cole-tivo, um ambiente que estimule e possibilite os(as) estudantes a exercerem seus direitos sociais, conscientes de seu papel histórico na construção e reconstrução de um tecido social, nos quais a cultura, os conceitos científicos, as relações ét-nico-raciais, a sexualidade, a educação especial e inclusiva, as tecnologias e a cidadania ambiental, sejam discutidas e praticadas com humanismo.

Assim, nesta nova edição do Livro da EJA, confirma-se o seu objetivo da pu-blicação anterior: a atividade do público, a que ele se destina, os(as) docentes, que formam um grupo pleno de trajetórias, marcadas por muitas lutas e esperança. Esperança de que, também, por meio da Escola, a sociedade se torne menos de-sigual, e o conhecimento escolar seja um dos instrumentos dessa transformação. Ainda, tendo em vista que a função social da escola é contribuir para formação de cidadãos(ãs) que atuem, positivamente, na sociedade, e que encontrem soluções, adequadas, para resolver problemas, e viver em harmonia com a natureza, as matrizes, aqui apresentadas, procuram refletir o entendimento da Política de En-sino da Rede Municipal do Recife, a qual concebe a Educação, como direito do(a) estudante, construindo, assim, um conjunto de diretrizes que deverá fortalecer a qualidade de ensino nas suas unidades escolares. Cientes do papel privilegia-do que a escola tem na tessitura social, é intenção primordial desse documento, constituir-se como referencial para a construção do fazer pedagógico das Esco-las Municipais, imprimindo, no cotidiano escolar, as raízes culturais do povo do Recife. Por fim, aspira-se a que a educação de jovens e adultos das Escolas Mu-nicipais do Recife promova uma educação inclusiva, revolucionária e libertadora.

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28 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 29

4.1 Arte

A Arte é produção de conhecimento histórico, cultural, filosófico, socioló-gico, e está em permanente transformação. Constitui-se de caráter simbólico e estético, permeia toda a existência humana, e revela as potencialidades do sujeito, como ser sensível, perceptivo, pensante, criador e crítico.

A inclusão da Arte no currículo escolar em toda a Educação Básica está as-segurada pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL, 1996). A partir daí, o ensino de Arte vem-se legitimando, e caracterizando-se como componente curricular de conteúdos próprios e especificidades, de acordo com as diferentes linguagens: Artes Visuais, Dança, Música e Teatro.

Diante da homologação de documentos normativos que têm, como propo-sição, balizar a educação básica nos âmbitos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental no país (BRASIL. Ministério da Educação, 2017), observou-se a necessidade de rever a Política de Ensino da Rede Municipal do Recife em suas várias áreas do conhecimento. Mais especificamente, no contexto da Educação de Jovens e Adultos, no referido processo de (re)visita, surge a necessidade de avaliar e repensar o componente curricular Arte, considerando as especificida-des das linguagens - Artes Visuais, Música e Teatro, já presentes na primeira versão da Política de Ensino, assim como a inserção da linguagem Dança, uma vez que se faz necessário assegurar a presença desta linguagem, enquanto cam-po do conhecimento importante à formação dos(as) estudantes da Educação de Jovens e Adultos.

O processo de revisão do currículo existente deu-se por meio de um diá-logo com os(as) professores(as), de modo que as matrizes pudessem ser ana-lisadas no intuito de sugerir melhoras, considerando as práticas, vivenciadas pelos(as) docentes.

Nesse processo de revisão, ratifica-se a opção pela fundamentação teórica da Abordagem Triangular, sistematizada por Barbosa (1977, 2001) nos anos de 1980, que concebe o ensino da Arte, a partir da articulação de três ações básicas, definidas como eixos, que são: o ler, o contextualizar e o fazer artístico.

Portanto, não se restringe ao saber fazer, mas, ao saber ler e refletir so-bre as produções artístico/culturais em diferentes contextos (tempos/espaços/culturas).

Vale ressaltar que os eixos citados foram, primeiramente, concebidos para o ensino das Artes Visuais, mas passaram a ser incorporados ao ensino da Dança, do Teatro e da Música. Pensados de forma articulada e sem hierarqui-zações entre eles, promovem um ensino e aprendizagem em Arte mais signi-

ficativo que se podem inter-relacionar com outros componentes curriculares, com a troca, o confronto e o encontro entre saberes, e entre os sujeitos, os meios e as diversas culturas.

A Abordagem Triangular objetiva promove o diálogo dos processos de ensi-no e de aprendizagem com a vida, e também o desenvolvimento da expressão pessoal dos(as) estudantes em uma ou mais linguagens da Arte, visando à cons-trução e/ou afirmação das identidades artísticas/culturais/estéticas. Procura-se assegurar o respeito à diversidade social, cultural, religiosa, sexual, às etnias, aos gêneros, às necessidades específicas, entre outras singularidades, e/ou di-ferenças desses sujeitos (inter)ativos.

A seguir, uma Mandala ilustra esse diálogo integrador entre os eixos do ensi-no da Arte; os eixos da Política de Ensino; os conhecimentos artísticos/estéticos, e os sujeitos que interagem com todos esses saberes e conhecimentos:

Figura 1 – Mandala Fonte: o autor

Ao observar a Mandala, visualizam-se, no centro desse sistema, dinâmico e integrador, os sujeitos que são os(as) protagonistas do processo de ensinar e aprender, que interagem com as linguagens da Arte, por meio das produções artísticas, e/ou de outras manifestações estéticas da cultura e/ou da natureza, em/de um determinado contexto. Daí, os conhecimentos artísticos e/ou estéti-cos são acessados, tais como as modalidades artísticas (modos de produção em cada uma das linguagens); os elementos que constituem as linguagens; os(as) produtores(as) (pintores(as), fotógrafos(as), escultores(as), artesãos(ãs), de-signers, compositores(as), cantores(as), instrumentistas, dançarinos(as), co-reógrafos(as), atores, atrizes, dramaturgos(as), entre outros(as); os meios (ma-nufaturados, tecnológicos, midiáticos), e os materiais e técnicas, próprios(as) de cada modalidade, linguagem ou meio.

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EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 3130 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE

Os conteúdos, elencados abaixo, contemplam uma diversidade possível de contextos (culturas, sociedades, estéticas, localidades e/ou tempos históricos):

Quadro 1 – Temáticas Estruturantes das Matrizes de Arte

FASE I – Módulos I, II e III FASE II – Módulos IV e V

1º BIMESTRE

Diálogo com as tradições culturais

1º BIMESTRE

Diálogo entre os tempos históricos, e a contemporaneidade

2º BIMESTRE

Diálogo com os elementos da visualidade, a partir de diferentes temáticas

2º BIMESTRE

Diálogo com diferentes culturas

3º BIMESTRE

Diálogo com a diversidade estética

e cultural, a partir da representação de diferentes temáticas

3º BIMESTRE

Diálogo com as modalidades artísticas e a produção local à universal

4º BIMESTRE

Diálogo com a cultura local: Recife/Pernambuco, a partir das diferentes modalidades artísticas

4º BIMESTRE

Diálogo com os gêneros em diferentes tempos históricos e culturas

Fonte: Recife (2015d, p. 82)

Cabe, então, ao(à) professor(a) de Arte na EJA, perceber-se mediador(a) entre as experiências de vida dos(as) estudantes, e os conteúdos essenciais a uma efetiva formação estética. Portanto, buscar esse fio condutor do conhe-cimento cotidiano, articulando-o ao conhecimento acadêmico, com vistas à construção de um novo aprendizado de si e do mundo, por meio da arte. Daí que os conteúdos pautados, ao serem trabalhados na prática pedagógica da EJA, promoverão a garantia dos Direitos de Aprendizagem do(a) estudante que objetivam que ele(a) seja:

a) leitor(a) em Arte, ao conhecer e interpretar, formal e simbolicamente, os ele-mentos da linguagem artística, estudada nas produções da Arte, da cultura em geral, e/ou da natureza, entre outras, posicionando-se como crítico(a), reflexi-vo(a), questionador(a);

b) conhecedor(a) e pesquisador(a) em Arte (Artes Visuais e/ou Teatro, e/ou Dan-ça e/ou Música), como produção cultural e simbólica, inserida em um contex-to histórico, social, temporal, entre outros, sendo capaz de refletir, analisar e comparar fatos, relacionar e sistematizar informações sobre os bens artísticos, culturais e da natureza;

c) autor(a), produtor(a), propositor(a) de formas expressivas em Arte, ao in-teragir com diferentes produções visuais e/ou musicais, e/ou teatrais, e/ou co-reográficas, ampliando os seus repertórios estético e temático, desenvolvendo suas poéticas e repertório pessoal, atribuindo, ao seu fazer artístico, o caráter de cognição e de expressão dos sentidos.

Seguindo essa linha de raciocínio, no que se refere às Artes Visuais, o proces-so de revisita à Política de Ensino da Rede Municipal do Recife, adentra-se nas práticas, vivenciadas pelos(as) professores(as), como norteadores, para acrés-cimos, relacionados aos objetivos e/ou modificações, ou adequações, relaciona-das aos conteúdos.

No que se refere à Dança, esse processo de revisão da Política de Ensino da Rede Municipal do Recife, atualiza-se, a partir da inserção das matrizes, refe-rentes a esta linguagem da Arte para a Fase I, e para a Fase II da EJA.

Nesse processo de revisita à Política de Ensino, seguiu-se a mesma linha de raciocínio para a linguagem Música. Alguns ajustes e modificações foram acres-centados. Os acréscimos e adequações, relacionados aos conteúdos e objetivos da Política de Ensino, foram inseridos para uma melhor compreensão da matriz, ao mesmo tempo em que se corrigem fragilidades, ali apontadas, nas consultas aos(às) professores(as), e nos fóruns específicos.

Na matriz de Teatro, pequenos desdobramentos foram realizados nos obje-tivos de aprendizagens, a fim de torná-los mais exequíveis. Os conteúdos foram mantidos, a partir das reflexões, trazidas pelos(as) professores(as), durante os fóruns realizados, respeitando as temáticas estruturantes, já presentes nas ma-trizes do campo da Arte, para cada bimestre letivo.

Por fim, reitera-se que a revisão da Política de Ensino da Rede Municipal do Recife, no componente curricular Arte para a EJA, alinha-se com os debates contemporâneos para/sobre o ensino das Artes Visuais, da Dança, da Música e do Teatro.

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EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 3332 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE

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uan

to a

os

aspec

tos

soci

ais,

cult

ura

is,

his

tóri

cos,

psi

coló

gic

os,

bio

lógic

os e

est

rutu

rais

.

Am

pli

ar a

s pos

sibilid

ades

de

aces

so à

lei

tura

de

dif

eren

tes

pro

cess

os c

oreo

grá

fico

s, a

par

tir

da

pes

quis

a, d

a vi

sita

ção

a es

paç

os d

e ci

rcula

ção

da

dan

ça,

da

apre

ciaç

ão

por

mei

o das

nov

as t

ecn

olog

ias,

e

da

exper

iên

cia

de

ser

pla

teia

.

Ter

in

cluíd

as,

valo

riza

das

e r

espei

tadas

su

as p

roduçõ

es c

oreo

grá

fica

s n

o co

nte

xto

esco

lar,

in

dep

enden

tes

de

suas

ca

ract

erís

tica

s co

rpor

ais,

exp

ress

ivas

, de

gên

ero,

de

sexu

alid

ade,

e é

tnic

o-ra

ciai

s.

Ter

am

pliad

os o

s se

us

faze

res

por

mei

o do

aces

so a

os d

ifer

ente

s es

tilo

s, t

écn

icas

e

mat

eria

is (

incl

usi

ve o

s dig

itai

s),

pel

os

quai

s a

Dan

ça v

em s

endo

pro

duzi

da.

An

alis

ar,

crit

icam

ente

, a

Dan

ça,

reco

nh

ecen

do

o co

nte

xto

de

suas

pro

duçõ

es,

seus

dif

eren

tes

esti

los

e per

íodos

, ex

pon

do

suas

im

pre

ssõe

s,

rela

tiva

s ao

s as

pec

tos

soci

ais,

cult

ura

is,

his

tóri

cos,

psi

coló

gic

os,

bio

lógic

os,

geo

grá

fico

s, f

orm

ais,

en

tre

outr

os.

Rec

onhec

er,

no r

eper

tóri

o do

fol

gued

o do

B

umba

Meu

Boi

, alg

uns

elem

ento

s da

Dan

ça

(Que

m D

ança

? Com

o da

nça?

Ond

e da

nça?

).

Pontu

ar d

ifer

ença

s e

sem

elhan

ças

das

danç

as, d

entr

o da

s di

vers

as e

xpre

ssõe

s do

fol

gued

o B

umba

Meu

Boi

, no

país

.

Per

ceber

, no

s di

fere

ntes

rep

ertó

rios

das

dan

ças,

a

expr

essã

o de

idei

as e

sen

tim

ento

s, r

epre

sent

ativ

os

de u

ma

cult

ura,

cul

tiva

ndo,

ass

im, a

per

cepç

ão,

o im

agin

ário

, e a

cap

acid

ade

de s

imbo

lizar

.

Rec

onhec

er e

exp

lora

r as

dif

eren

ças

e si

ngul

arid

ades

de

cada

cor

po (

tem

po, m

atur

idad

e,

expe

riên

cia

de v

ida,

nec

essi

dade

s co

rpor

ais,

ent

re

outr

as),

sua

s ca

ract

erís

tica

s e

voca

bulá

rios

, na

cons

truç

ão d

e pr

átic

as e

pro

cess

os c

riat

ivos

.

Exper

imen

tar

e pr

oduz

ir c

ompo

siçõ

es e

im

prov

isaç

ões

corp

orai

s, a

par

tir

da d

ança

em

es

tudo

, obs

erva

ndo

aspe

ctos

, com

o a

ludi

cida

de,

cria

tivi

dade

e id

enti

dade

nas

viv

ênci

as e

prá

tica

s.

Rec

onhec

er e

exp

erim

enta

r as

dif

eren

tes

part

es d

o co

rpo

e su

as f

unçõ

es, o

bser

vand

o ta

mbé

m a

s di

vers

as

açõe

s co

rpor

ais,

com

o sa

ltar

, inc

linar

, cai

r, e

xpan

dir,

re

colh

er, g

irar

, ges

ticu

lar,

fica

r pa

rado

, e t

orce

r,

traç

ando

um

par

alel

o co

m a

dan

ça e

m e

stud

o.

Exper

imen

tar

os d

ifer

ente

s fa

tore

s do

mov

imen

to:

tem

po (

ritm

o), p

eso

(for

ça/e

sfor

ço),

esp

aço

(lug

ar

que

se o

cupa

), e

fluê

ncia

(fl

uxo

do m

ovim

ento

).

Conhec

er a

spec

tos

cont

extu

ais

(soc

ial,

his

tóri

co,

cult

ural

, étn

ico-

raci

al)

da d

ança

do

Bum

ba

Meu

Boi

, em

sua

s di

vers

as e

xpre

ssõe

s.

Conhec

er e

refl

etir

sob

re o

tra

balh

o de

cor

eógr

afos

e

mes

tres

do

folg

uedo

Bum

ba M

eu B

oi.

A d

ança

na

repr

esen

taçã

o do

fol

gued

o do

Bum

ba m

eu b

oi, o

bser

vando

co

nte

xtos

his

tóri

cos,

car

acte

ríst

icas

, e o

tr

abal

ho

de c

oreó

graf

os, m

estr

es e

/ou

grup

os q

ue p

esqu

isam

sob

re o

tem

a.

Dif

eren

ças

e se

mel

han

ças

das

dança

s nos

fol

gued

os d

o B

umba

M

eu B

oi, e

spal

had

os p

elo

país

.

O c

orpo

em

mov

imen

to e

alg

uns

de

seus

ele

men

tos

const

itut

ivos

(qu

ando

po

ssív

el e

stab

elec

er d

iálo

gos

com

as

dança

s em

est

udo)

. As

part

es d

o co

rpo:

ar

ticu

laçõ

es, m

embr

os, s

uper

fíci

es,

cabe

ça e

tro

nco

; o c

orpo

no

espa

ço:

nív

eis

(alt

o, m

édio

e b

aixo

); p

lanos

(p

orta

, mes

a, r

oda)

;as

açõe

s co

rpor

ais:

sa

ltar

, incl

inar

, cai

r, e

xpan

dir,

rec

olher

, gi

rar,

ges

ticu

lar,

fica

r pa

rado

, e t

orce

r.

Os

fato

res

do m

ovim

ento

: tem

po

(rit

mo)

, esp

aço

(for

ça/e

sfor

ço),

pes

o (l

ugar

que

se

ocup

a), e

fluê

nci

a (fl

uxo

do m

ovim

ento

). O

s re

laci

onam

ento

s no

faze

r da

dan

ça: a

prox

imaç

ão,

dist

anci

amen

to e

entr

elaç

amen

to.

Impr

ovis

ação

e c

ompo

siçã

o co

reog

ráfi

ca, a

par

tir

dos

trab

alhos

co

rpor

ais

real

izad

os, e

das

div

ersa

s ex

pres

sões

est

udad

as d

o fo

lgue

do

do B

umba

Meu

Boi

, con

side

rando

a

ludi

cida

de, a

s ca

paci

dade

s cr

iati

vas,

per

cept

ivas

, sim

bólic

as e

ex

pres

siva

s de

cad

a es

tuda

nte

.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 19: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 3534 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE

QU

AD

RO

4 –

Mús

ica–

Mód

ulo

I

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

LER-FAZER-CONTEXTUALIZAR Id

enti

fica

r e

reco

nh

ecer

gên

eros

m

usi

cais

de

div

ersa

s ép

ocas

e c

ult

ura

s da

his

tóri

a da

hum

anid

ade.

Sen

tir

e vi

ven

ciar

div

erso

s pad

rões

tmic

os,

mel

ódic

os e

har

môn

icos

de

dif

eren

tes

cult

ura

s e

etn

ias

(in

díg

enas

, af

rica

nas

, eu

ropei

as,

asiá

tica

s, c

igan

as e

outr

as).

Sen

tir,

quer

er e

pen

sar

com

o et

apas

do

des

envo

lvim

ento

da

sen

sibiliz

ação

e c

ogn

ição

musi

cal.

Rec

on

hec

er e

exp

erim

enta

r o

corp

o,

com

o um

veí

culo

son

oro,

e/o

u m

úsi

ca.

Co

nh

ecer

, per

ceber

, id

enti

fica

r,

clas

sifi

car

e an

alis

ar,

atra

vés

da

obse

rvaç

ão s

onor

a de

vári

os s

ons,

am

bie

nte

s, c

orpo

e in

stru

men

tos

musi

cais

, os

par

âmet

ros

do

som

: al

tura

(ag

udo

e gra

ve);

dura

ção

(curt

o ou

lon

go)

; in

ten

sidad

e (f

raco

ou

fort

e);

e ti

mbre

(qual

idad

es d

o so

m:

suav

e, á

sper

o, c

laro

, m

etál

ico,

etc

.)

Co

nh

ecer

e v

iven

ciar

os

elem

ento

s bás

icos

da

músi

ca (

mel

odia

, ri

tmo

e h

arm

onia

), a

trav

és d

o es

cuta

r, s

enti

r e

can

tar.

Co

nst

ruir

par

titu

ras

de

des

enh

os,

e/ou

no

pen

tagra

ma.

Res

inifi

car

as d

iver

sas

pro

duçõ

es/

man

ifes

taçõ

es m

usi

cais

da

hum

anid

ade.

Ap

reci

ar d

ifer

ente

s ex

pres

sões

mus

icai

s cu

ltur

ais

de d

iver

sos

povo

s, e

tnia

s e

époc

as.

Exp

erim

enta

r e

const

ruir

Inst

rum

ento

s.

Des

envo

lver

a c

ogniç

ão m

usic

al n

as h

abili

dade

s rí

tmic

as, m

elód

icas

e h

arm

ônic

as, p

or m

eio

do

corp

o, d

a vo

z, o

bjet

os s

onor

os, i

nst

rum

ento

s co

nve

nci

onai

s, e

não

con

venci

onai

s.

Des

envo

lver

a e

xpre

ssão

voc

al e

cor

pora

l.

Rep

rese

nta

r os

son

s m

usic

ais

por

mei

o de

mbo

los

conve

nci

onai

s, e

não

con

venci

onai

s (r

epre

senta

ção

gráfi

ca d

e so

ns,

par

titu

ras

cria

tiva

s,

entr

e ou

tras

), b

em c

omo

proc

edim

ento

s e

técn

icas

de

regi

stro

em

áud

io, e

aud

iovi

sual

.

Exp

lora

r, p

rodu

zir,

cla

ssifi

car,

apr

ecia

r e

ler

as d

iver

sas

form

as d

e es

crit

a m

usic

al e

m s

uas

dive

rsas

rep

rese

nta

ções

son

oras

, sím

bolo

s co

nve

nci

onai

s, e

não

con

venci

onai

s, c

omo

tam

bém

em

dif

eren

tes

tecn

olog

ias

e re

curs

os d

igit

ais.

Imp

rovi

sar,

inte

rpre

tar

e co

mpo

r.

Con

stru

ir c

once

itos

teó

rico

s, h

istó

rico

s,

filo

sófi

cos,

soc

ioló

gico

s, p

sico

lógi

cos

e es

téti

cos,

re

conhec

endo

e a

nal

isan

do o

s us

os e

as

funçõ

es

da m

úsic

a em

div

erso

s co

nte

xtos

de

circ

ulaç

ão,

em e

spec

ial,

aque

les

da v

ida

coti

dian

a.

Mús

icas

de

dive

rsas

ori

gens

cult

urai

s e

etnia

s, g

êner

os, e

stilo

s e

époc

as.

A m

úsic

a na

repr

esen

taçã

o do

Bum

ba

Meu

Boi

; no

jogo

da

Cap

oeir

a, e

na

repr

esen

taçã

o do

s C

aboc

linhos

.

Bri

nqu

edos

, jog

os, i

nst

rum

ento

s,

e o

corp

o, c

omo

veíc

ulo

sonor

o.

Onom

atop

eias

, par

lenda

s e

trav

a-lín

guas

, his

tóri

as c

anta

das,

aca

lanto

s,

canti

gas

de r

oda,

e c

anto

cor

al.

Lingu

agem

mus

ical

: os

parâ

met

ros

do s

om (

altu

ra, d

uraç

ão, i

nte

nsi

dade

e

tim

bre)

, e o

s el

emen

tos

bási

cos

da

mús

ica

(mel

odia

, rit

mo

e har

mon

ia).

Escr

ita

mus

ical

.

Prá

tica

inst

rum

enta

l: in

divi

dual

, e/o

u co

leti

va; i

mpr

ovis

ação

e c

ompo

siçã

o.

Asp

ecto

s m

ulti

cult

urai

s:

mús

ica

erud

ita,

pop

ular

, tra

dici

onal

e

étni

ca (

gêne

ros

da m

úsic

a po

pula

r,

form

as d

a m

úsic

a er

udit

a, e

ntre

out

ras)

.

Esti

los

e m

ovim

ento

s lo

cais

, reg

iona

is,

naci

onai

s e

inte

rnac

iona

is.

Fonte

: Os

Aut

ores

QU

AD

RO

5 –

Teat

ro–

Mód

ulo

I

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

LER-FAZER-CONTEXTUALIZAR

Ter

ace

sso

à le

itura

de

repre

sen

taçõ

es

teat

rais

, a

par

tir

da

visi

taçã

o a

espaç

os d

e ve

icula

ção

do

Tea

tro,

e

do

uso

das

nov

as t

ecn

olog

ias,

co

mo

ferr

amen

tas

par

a a

pes

quis

a e

con

stru

ção

de

con

hec

imen

tos;

Vis

itar

tea

tros

da

cidad

e do

Rec

ife

e/ou

outr

as l

ocal

idad

es,

par

a am

pliar

co

nh

ecim

ento

s so

bre

ess

es e

spaç

os,

e re

con

hec

ê-lo

s co

mo

pat

rim

ônio

cult

ura

l.

Am

pli

ar s

uas

pos

sibilid

ades

de

per

cepçã

o e

com

pre

ensã

o so

bre

os

faz

eres

tea

trai

s, a

par

tir

da

inte

raçã

o co

m d

ifer

ente

s ti

pos

de

pro

duçõ

es c

ênic

as;

Rec

on

hec

er o

tea

tro,

com

o lin

guag

em

artí

stic

a e

con

hec

imen

to,

con

stru

ído

pel

o h

istó

rico

e c

ult

ura

lmen

te;

Exp

ress

ar s

uas

sen

saçõ

es,

per

cepçõ

es,

pen

sam

ento

e s

enti

men

tos,

ao

inte

ragir

, den

tro

e fo

ra d

a es

cola

, co

m p

roduçõ

es t

eatr

ais;

Exp

erim

enta

r e

explo

rar

pos

sibilid

ades

de

com

un

icar

-se

e e

xpre

ssar

-se

, at

ravé

s da

lin

guag

em t

eatr

al;

Rea

liza

r pro

duçõ

es t

eatr

ais,

ten

do,

com

o bas

e, o

s se

us

elem

ento

s co

nst

ituti

vos.

Par

tici

par

dos

jogo

s te

atra

is e

impr

ovis

açõe

s,

contr

ibui

ndo

par

a a

solu

ção

dos

prob

lem

as c

ênic

os a

pres

enta

dos;

Con

stru

ir,

cole

tiva

men

te, u

ma

vers

ão p

ara

o B

umba

M

eu B

oi, a

par

tir

das

nar

rati

vas,

con

hec

idas

dur

ante

o

estu

do, e

apr

esen

tar

para

os

(as)

col

egas

;

Ass

isti

r a

prod

uçõe

s te

atra

is, b

rasi

leir

as e

/ou

est

range

iras

, de

dife

rente

s ép

ocas

, ex

pres

sando

seu

s po

nto

s de

vis

ta, c

om

base

nos

con

hec

imen

tos

const

ruíd

os;

Con

stru

ir c

enár

io s

onor

o, p

ara

com

por

cena

que

abor

de a

tem

átic

a do

Mei

o A

mbi

ente

;

Ass

isti

r a

depo

imen

tos

de p

rofi

ssio

nai

s do

Tea

tro,

bra

sile

iros

e/o

u de

out

ros

país

es d

e di

fere

nte

s ép

ocas

, (ao

viv

o e/

ou a

trav

és d

as

dife

rente

s fo

nte

s de

info

rmaç

ão),

iden

tifi

cando

as

esp

ecifi

cida

des

de s

uas

funçõ

es;

Pla

nej

ar e

apr

esen

tar

cenas

que

apr

esen

tem

di

fere

nte

s pr

ofiss

ionai

s, a

tuan

do n

uma

mes

ma

situ

ação

cên

ica,

e e

m s

itua

ções

div

ersa

s;

Ob

serv

ar im

agen

s co

m r

epre

senta

ção

de v

aria

dos

tipo

s de

cen

ário

(pi

nta

do, c

onst

ruíd

o, s

imul

tâneo

, ve

rbal

, vir

tual

), p

rodu

zido

s em

dif

eren

tes

luga

res

e te

mpo

s, e

per

cebe

r as

mud

ança

s,

ocor

rida

s na

evol

ução

de

sua

his

tóri

a;

Con

hec

er c

onte

xto

his

tóri

co e

cul

tura

l do

s co

nte

údos

em

est

udo;

Cuid

ar d

o am

bien

te e

dos

mat

eria

is

de u

so in

divi

dual

e c

olet

ivo.

Per

sonag

ens

e br

inca

nte

s do

B

umba

M

eu B

oi: o

rige

m e

con

text

o his

tóri

co

e cu

ltur

al; c

once

itos

: bri

nca

nte

s e

folg

uedo

; per

sonag

em: h

uman

os,

anim

ais

e fa

ntá

stic

os; e

lem

ento

s do

Tea

tro:

per

sonag

em (

expr

essã

o co

rpor

al e

ges

tual

), fi

guri

no,

esp

aço

cênic

o, a

ção

dram

átic

a, s

onop

last

ia.

A s

onop

last

ia, c

rian

do o

am

bien

te

da c

ena:

con

ceit

o de

so

nop

last

ia;

cenár

io s

onor

o; e

lem

ento

s do

Tea

tro:

per

sonag

em (

expr

essã

o co

rpor

al/g

estu

al),

esp

aço

cênic

o,

ação

dra

mát

ica,

cen

ário

, figu

rino.

Per

sonag

em e

m a

ção:

pro

fiss

ões

em c

ena:

pro

fiss

ionai

s do

tea

tro

e su

as f

unçõ

es n

a m

onta

gem

do

es

petá

culo

; ele

men

tos

do Tea

tro:

pe

rson

agem

(ex

pres

são

corp

oral

/ge

stua

l/fa

cial

), e

spaç

o cê

nic

o, a

ção

dram

átic

a, c

enár

io, fi

guri

no.

Cen

ário

, ele

men

to f

unci

onal

na

com

posi

ção

de u

ma

mon

tage

m c

ênic

a.

Tip

os d

e ce

nár

io: p

inta

do, c

onst

ruíd

o,

sim

ultâ

neo

, ver

bal,

virt

ual;

elem

ento

s da

lingu

agem

tea

tral

: per

sonag

em,

espa

ço c

ênic

o, c

enár

io, a

ção

dram

átic

a.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 20: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

36 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 37

QU

AD

RO

6 –

Art

es V

isua

is–

Mód

ulo

II

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

LER-FAZER-CONTEXTUALIZAR Sa

ber

ler

e a

nal

isar

, cr

itic

amen

te,

imag

ens

de

div

ersa

s m

odal

idad

es,

tem

pos

his

tóri

cos,

gên

eros

, et

nia

s e

cult

ura

s, e

ntr

e ou

tras

, ex

pon

do

suas

idei

as,

pen

sam

ento

s, s

ensa

ções

, per

cepçõ

es e

/ou s

enti

men

tos,

ao

inte

ragir

com

ela

s, d

entr

o e

fora

da

esco

la,

em v

aria

dos

esp

aços

exp

osit

ivos

e

cult

ura

is d

e R

ecif

e, e

reg

ião

met

ropol

itan

a e

da

cult

ura

nor

des

tin

a.

Ter

am

pliad

os s

eus

faze

res,

ace

ssan

do

os d

ifer

ente

s m

odos

, té

cnic

as,

mat

eria

is

e fe

rram

enta

s (t

radic

ion

ais

e dig

itai

s);

Ter

val

oriz

adas

e r

espei

tadas

suas

pro

duçõ

es v

isuai

s n

o co

nte

xto

esco

lar,

in

dep

enden

tes

de

suas

ca

ract

erís

tica

s es

téti

cas,

cor

por

ais,

ex

pre

ssiv

as,

de

gên

ero,

de

sexu

alid

ade

e ét

nic

o-cu

ltura

is;

Sab

er p

esquis

ar,

anal

isar

e r

econ

hec

er

o co

nte

xto

das

pro

duçõ

es i

mag

étic

as,

nas

mai

s div

ersa

s m

odal

idad

es,

mei

os,

técn

icas

, m

ater

iais

e f

erra

men

tas

(tra

dic

ion

ais

e dig

itai

s),

per

íodos

, et

nia

s e

cult

ura

s, e

xpon

do

suas

im

pre

ssõe

s,

rela

tiva

s ao

s as

pec

tos

soci

ais,

cult

ura

is,

his

tóri

cos,

psi

coló

gic

os,

bio

lógic

os,

geo

grá

fico

s, f

orm

ais,

en

tre

outr

os.

Con

hec

er a

s re

pres

enta

ções

vis

uais

de

dife

rente

s es

téti

cas,

cul

tura

s e

tem

pos

his

tóri

cos

das

cult

uras

de

trad

ição

e o

utra

s m

anif

esta

ções

qu

e es

tão

inse

rida

s na

cult

ura

nor

dest

ina.

Rec

on

hec

er o

s m

odos

, com

o os

dif

eren

tes

elem

ento

s da

lingu

agem

vis

ual (

ponto

, lin

ha,

fo

rma,

tex

tura

, cor

, pla

nos

, vol

ume,

pro

fundi

dade

, si

met

ria,

entr

e ou

tros

) sã

o ex

plor

ados

nas

imag

ens,

re

laci

onad

as a

o co

nte

údo

em e

stud

o, e

m d

iálo

go

com

vár

ias

esté

tica

s, c

ultu

ras

e/ou

tem

pos.

Pro

duzi

r tr

abal

hos

art

ísti

cos,

exp

lora

ndo

a s

ua p

oéti

ca,

atra

vés

de u

ma

e/ou

vár

ias

mod

alid

ades

, téc

nic

a,

recu

rsos

e m

ater

iais

, a p

arti

r do

diá

logo

com

o c

onte

údo

em e

stud

o, e

com

as

prod

uçõe

s da

con

tem

pora

nei

dade

;

Con

stru

ir p

rodu

ções

art

ísti

cas,

exp

lora

ndo

os

elem

ento

s da

lingu

agem

vis

ual,

a pa

rtir

do

diál

ogo

com

o c

onte

údo

em e

stud

o, d

iver

sas

tem

átic

as, e

co

m p

rodu

ções

, bid

imen

sion

ais

e tr

idim

ensi

onai

s da

s m

ais

vari

adas

est

étic

as e

cul

tura

s;

Sab

er u

tiliz

ar o

s am

bien

tes,

os

recu

rsos

e m

ater

iais

de

prod

ução

e d

e pe

squi

sa, d

e fo

rma

autô

nom

a e

coer

ente

;

Con

hec

er a

spec

tos

conce

itua

is e

con

text

uais

(so

ciai

s,

cult

urai

s, h

istó

rico

s, p

sico

lógi

cos,

bio

lógi

cos,

geo

gráfi

cos,

po

lític

os, e

conôm

icos

, est

étic

os, f

orm

ais,

entr

e ou

tros

) da

pro

duçã

o im

agét

ica

de d

ifer

ente

s te

mpo

s, m

eios

, es

téti

cas,

cul

tura

s, e

stab

elec

endo

refl

exõe

s, c

ríti

cas

e re

laçõ

es c

om p

rodu

ções

da

conte

mpo

ranei

dade

;

Rec

on

hec

er a

pro

duçã

o im

agét

ica

Mar

acat

u R

ural

e U

rban

o, c

omo

prod

utor

a de

dis

curs

o de

um

a cu

ltur

a qu

e de

ve s

er v

alor

izad

a.

Mar

acat

u R

ural

e U

rban

o em

re

pres

enta

ções

vis

uais

de

dife

rente

s es

téti

cas,

cul

tura

s e

tem

pos

his

tóri

cos,

e o

s po

ssív

eis

diál

ogos

co

m o

utra

s ex

pres

sões

cul

tura

is.

Faun

a e

Flor

a em

rep

rese

nta

ções

vi

suai

s de

dif

eren

tes

esté

tica

s, c

ultu

ras

e te

mpo

s his

tóri

cos,

e m

odal

idad

es.

Obj

etos

do

coti

dian

o: r

epre

senta

ções

vi

suai

s em

di

fere

nte

s es

téti

cas,

cu

ltur

as e

tem

pos

his

tóri

cos.

A C

erâm

ica

em d

ifer

ente

s es

téti

cas,

cul

tura

s e

tem

pos

his

tóri

cos,

rel

acio

nan

do-

a a

arti

stas

con

tem

porâ

neo

s.

Fonte

: Os

Aut

ores

QU

AD

RO

7 –

Dan

ça–

Mód

ulo

II

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

LER-FAZER-CONTEXTUALIZAR

Rec

on

hec

er a

dan

ça,

com

o lin

guag

em a

rtís

tica

, co

m s

ímbol

os

e el

emen

tos

con

stit

uti

vos

pró

pri

os,

capaz

es d

e co

mun

icar

sen

tim

ento

s,

idei

as e

val

ores

da

cult

ura

.

Ler

e an

alis

ar,

crit

icam

ente

, as

co

mpos

içõe

s de

dif

eren

tes

expre

ssõe

s do

mov

imen

to n

a dan

ça,

rela

tan

do

suas

im

pre

ssõe

s, q

uan

to a

os

aspec

tos

soci

ais,

cult

ura

is,

his

tóri

cos,

psi

coló

gic

os,

bio

lógic

os e

est

rutu

rais

.

Am

pli

ar a

s pos

sibilid

ades

de

aces

so à

lei

tura

de

dif

eren

tes

pro

cess

os c

oreo

grá

fico

s, a

par

tir

da

pes

quis

a, d

a vi

sita

ção

a es

paç

os d

e ci

rcula

ção

da

dan

ça,

da

apre

ciaç

ão

por

mei

o das

nov

as t

ecn

olog

ias,

e

da

exper

iên

cia

de

ser

pla

teia

.

Ter

in

cluíd

as,

valo

riza

das

e r

espei

tadas

su

as p

roduçõ

es c

oreo

grá

fica

s n

o co

nte

xto

esco

lar,

in

dep

enden

tes

de

suas

ca

ract

erís

tica

s co

rpor

ais,

exp

ress

ivas

, de

gên

ero,

de

sexu

alid

ade,

e é

tnic

o-ra

ciai

s.

Ter

am

pliad

os o

s se

us

faze

res

por

mei

o do

aces

so a

os d

ifer

ente

s es

tilo

s, t

écn

icas

e

mat

eria

is (

incl

usi

ve o

s dig

itai

s),

pel

os

quai

s a

Dan

ça v

em s

endo

pro

duzi

da.

An

alis

ar,

crit

icam

ente

, a

Dan

ça,

reco

nh

ecen

do

o co

nte

xto

de

suas

pro

duçõ

es,

seus

dif

eren

tes

esti

los

e per

íodos

, ex

pon

do

suas

im

pre

ssõe

s,

rela

tiva

s ao

s as

pec

tos

soci

ais,

cult

ura

is,

his

tóri

cos,

psi

coló

gic

os,

bio

lógic

os,

geo

grá

fico

s, f

orm

ais,

en

tre

outr

os.

Rec

on

hec

er,

no

repe

rtór

io d

o M

arac

atu

(Baq

ue

Vir

ado

e B

aque

Sol

to),

os

elem

ento

s co

nst

itut

ivos

da

Dan

ça (

Que

m d

ança

? C

omo

dança

? O

nde

dan

ça?)

.

Pon

tuar

dif

eren

ças

e se

mel

han

ças

entr

e o

Mar

acat

u de

Baq

ue V

irad

o, e

o M

arac

atu

de B

aque

Sol

to.

Per

ceb

er,

nos

dif

eren

tes

repe

rtór

ios

das

dança

s,

a ex

pres

são

de id

eias

, sen

tim

ento

s e

emoç

ões,

re

pres

enta

tivo

s de

um

a cu

ltur

a, c

ulti

vando

, ass

im, a

pe

rcep

ção,

o im

agin

ário

, e a

cap

acid

ade

de s

imbo

lizar

.

Rec

on

hec

er e

exp

lora

r as

dif

eren

ças

e si

ngu

lari

dade

s de

cad

a co

rpo

(tem

po, m

atur

idad

e,

expe

riên

cia

de v

ida,

nec

essi

dade

s co

rpor

ais,

entr

e ou

tras

), s

uas

cara

cter

ísti

cas

e vo

cabu

lári

os n

a co

nst

ruçã

o de

prá

tica

s e

proc

esso

s cr

iati

vos.

Exp

erim

enta

r e

prod

uzir

com

posi

ções

e

impr

ovis

açõe

s co

rpor

ais,

a p

arti

r da

s da

nça

s em

es

tudo

, obs

erva

ndo

asp

ecto

s co

mo

a lu

dici

dade

, cr

iati

vida

de e

iden

tida

de n

as v

ivên

cias

e p

ráti

cas.

Rec

on

hec

er e

exp

erim

enta

r as

dif

eren

tes

part

es d

o co

rpo

e su

as f

unçõ

es, o

bser

vando

tam

bém

as

dive

rsas

ões

corp

orai

s, c

omo

salt

ar, i

ncl

inar

, cai

r, e

xpan

dir,

re

colh

er, g

irar

, ges

ticu

lar,

fica

r pa

rado

, e t

orce

r,

traç

ando

um

par

alel

o co

m a

dan

ça e

m e

stud

o.

Exp

erim

enta

r os

fat

ores

do

mov

imen

to: t

empo

(r

itm

o), p

eso

(for

ça/e

sfor

ço),

esp

aço

(lug

ar q

ue

se o

cupa

), e

fluê

nci

a (fl

uxo

do m

ovim

ento

).

Con

hec

er o

s as

pect

os c

onte

xtua

is (

soci

al, h

istó

rico

, cu

ltur

al, é

tnic

o-ra

cial

) da

s da

nça

s em

est

udo.

Con

hec

er e

refl

etir

sob

re o

tra

balh

o de

cor

eógr

afos

e

mes

tres

dos

Mar

acat

us (

Baq

ue V

irad

o e

Baq

ue S

olto

).

A d

ança

na

repr

esen

taçã

o do

Mar

acat

u,

obse

rvan

do s

eu c

onte

xto

his

tóri

co,

cara

cter

ísti

cas

(Mar

acat

u de

Baq

ue

Vir

ado

e M

arac

atu

de B

aque

Sol

to),

e o

tr

abal

ho

de c

oreó

graf

os, m

estr

es e

/ou

grup

os q

ue p

esqu

isam

sob

re o

tem

a.

O c

orpo

em

mov

imen

to, e

alg

uns

de s

eus

elem

ento

s co

nst

itut

ivos

(q

uando

pos

síve

l est

abel

ecer

diá

logo

s co

m a

s da

nça

s em

est

udo)

.

As

part

es d

o co

rpo:

art

icul

açõe

s,

mem

bros

, sup

erfí

cies

, cab

eça

e tr

onco

; o c

orpo

no

espa

ço: n

ívei

s (a

lto,

m

édio

e b

aixo

); p

lanos

(po

rta,

m

esa,

rod

a); p

roje

ções

; pro

gres

sões

; fo

rmas

(to

rcid

as, a

longa

das,

es

féri

cas,

ach

atad

as e

est

icad

as,

pirâ

mid

e), e

ten

sões

esp

acia

is.

As

açõe

s co

rpor

ais:

sal

tar,

incl

inar

, ca

ir, e

xpan

dir,

rec

olher

, gir

ar,

gest

icul

ar, fi

car

para

do, e

to

rcer

Os

fato

res

do m

ovim

ento

: tem

po

(rit

mo)

, esp

aço

(lug

ar q

ue s

e oc

upa)

, pes

o (f

orça

/esf

orço

),

e fl

uênci

a (fl

uxo

do m

ovim

ento

).

Os 

rela

cion

amen

tos:

apr

oxim

ação

, di

stan

ciam

ento

e e

ntr

elaç

amen

to.

Impr

ovis

ação

e c

ompo

siçã

o co

reog

ráfi

ca,

a pa

rtir d

os t

raba

lhos

cor

pora

is

real

izad

os, e

das

dan

ças

estu

dada

s,

cons

ider

ando

a lu

dici

dade

, as

capa

cida

des

cria

tiva

s, p

erce

ptiv

as, s

imbó

licas

e

expr

essi

vas

de c

ada

estu

dant

e.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 21: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

38 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 39

QU

AD

RO

8–

Mús

ica–

Mód

ulo

II

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

LER-FAZER-CONTEXTUALIZAR Id

enti

fica

r e

reco

nh

ecer

gên

eros

m

usic

ais

de d

iver

sas

époc

as e

cul

tura

s da

his

tóri

a da

hum

anid

ade.

Sen

tir

e vi

venci

ar d

iver

sos

padr

ões

rítm

icos

, m

elód

icos

e h

arm

ônic

os

de d

ifer

ente

s cu

ltur

as e

etn

ias

(indí

genas

, af

rica

nas

, eu

rope

ias,

as

iáti

cas,

cig

anas

, e

outr

as).

Sen

tir,

que

rer

e pe

nsa

r co

mo

etap

as d

o de

senvo

lvim

ento

da

sensi

biliz

ação

e c

ogniç

ão m

usic

al.

Rec

on

hec

er e

exp

erim

enta

r o

corp

o,

com

o um

veí

culo

son

oro,

e/o

u m

usic

al.

Con

hec

er,

perc

eber

, id

enti

fica

r, c

lass

ifica

r e

anal

isar

, at

ravé

s da

obs

erva

ção

sonor

a de

vár

ios

sons,

am

bien

tes,

co

rpo

e in

stru

men

tos

mus

icai

s, o

s pa

râm

etro

s do

som

: al

tura

(ag

udo

e gr

ave)

, du

raçã

o (c

urto

ou

longo

),

inte

nsi

dade

(fr

aco

ou f

orte

), e

tim

bre

(qua

lidad

es d

o so

m: su

ave,

ásp

ero,

cl

aro,

met

álic

o, e

ntr

e ou

tros

asp

ecto

s).

Con

hec

er e

viv

enci

ar o

s el

emen

tos

bási

cos

da m

úsic

a (m

elod

ia,

ritm

o e

har

mon

ia),

atr

avés

do

escu

tar,

sen

tir

e ca

nta

r.

Con

stru

ir p

arti

tura

s de

des

enh

os,

e/ou

no

penta

gram

a.

Res

sign

ifica

r as

div

ersa

s pr

oduç

ões/

man

ifes

taçõ

es m

usic

ais

da h

uman

idad

e.

Ap

reci

ar d

ifer

ente

s ex

pres

sões

mus

icai

s cu

ltur

ais

de d

iver

sos

povo

s, e

tnia

s e

époc

as.

Exp

erim

enta

r e

const

ruir

Inst

rum

ento

s. 

Des

envo

lver

a c

ogniç

ão m

usic

al n

as h

abili

dade

s rí

tmic

as, m

elód

icas

e h

arm

ônic

as, p

or m

eio

do

corp

o, d

a vo

z, o

bjet

os s

onor

os, i

nst

rum

ento

s co

nve

nci

onai

s, e

não

con

venci

onai

Des

envo

lver

a e

xpre

ssão

voc

al e

cor

pora

l.

Rep

rese

nta

r os

son

s m

usic

ais

por

mei

o de

mbo

los

conve

nci

onai

s e

não

con

venci

onai

s (r

epre

senta

ção

gráfi

ca d

e so

ns,

par

titu

ras

cria

tiva

s,

entr

e ou

tras

), b

em c

omo

proc

edim

ento

s e

técn

icas

de

regi

stro

em

áud

io, e

aud

iovi

sual

.

Exp

lora

r, p

rodu

zir,

cla

ssifi

car,

apr

ecia

r e

ler

as d

iver

sas

form

as d

e es

crit

a m

usic

al e

m s

uas

dive

rsas

rep

rese

nta

ções

son

oras

, sím

bolo

s co

nve

nci

onai

s, e

não

con

venci

onai

s, c

omo

tam

bém

em

dif

eren

tes

tecn

olog

ias

e re

curs

os d

igit

ais.

Imp

rovi

sar,

inte

rpre

tar

e co

mpo

r.

Con

stru

ir c

once

itos

teó

rico

s, h

istó

rico

s,

filo

sófi

cos,

soc

ioló

gico

s, p

sico

lógi

cos

e es

téti

cos,

re

conhec

endo

e a

nal

isan

do o

s us

os e

as

funçõ

es

da m

úsic

a em

div

erso

s co

nte

xtos

de

circ

ulaç

ão,

em e

spec

ial,

aque

les

da v

ida

coti

dian

a.

Mús

icas

de

dive

rsas

ori

gens

cult

urai

s e

etnia

s, g

êner

os, e

stilo

s e

époc

as.

A m

úsic

a na

repr

esen

taçã

o do

M

arac

atu

Naç

ão e

Rur

al.

Bri

nqu

edos

, jog

os, i

nst

rum

ento

s,

e o

corp

o, c

omo

veíc

ulo

sonor

o.

Onom

atop

eias

, par

lenda

s e

trav

a-lín

guas

, his

tóri

as c

anta

das,

aca

lanto

s,

canti

gas

de r

oda

e ca

nto

cor

al.

Lingu

agem

mus

ical

: os

parâ

met

ros

do s

om (

altu

ra, d

uraç

ão, i

nte

nsi

dade

e

tim

bre)

, e o

s el

emen

tos

bási

cos

da

mús

ica

(mel

odia

, rit

mo

e har

mon

ia).

Escr

ita

mus

ical

.

Prá

tica

inst

rum

enta

l: in

divi

dual

, e/o

u co

leti

va; i

mpr

ovis

ação

e c

ompo

siçã

o

Asp

ecto

s m

ulti

cult

urai

s: m

úsic

a er

udit

a, p

opul

ar, t

radi

cion

al e

ét

nic

a (g

êner

os d

a m

úsic

a po

pula

r,

form

as d

a m

úsic

a er

udit

a, e

ntr

e ou

tras

); e

stilo

s e

mov

imen

tos

loca

is,

regi

onai

s, n

acio

nai

s e

inte

rnac

ionai

s.

Fonte

: Os

Aut

ores

QU

AD

RO

9 –

Teat

ro–

Mód

ulo

II

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

LER-FAZER-CONTEXTUALIZAR

Ter

ace

sso

à le

itura

de

repre

sen

taçõ

es

teat

rais

, a

par

tir

da

visi

taçã

o a

espaç

os d

e ve

icula

ção

do

Tea

tro,

e

do

uso

das

nov

as t

ecn

olog

ias,

co

mo

ferr

amen

tas

par

a a

pes

quis

a e

con

stru

ção

de

con

hec

imen

tos;

Vis

itar

tea

tros

da

cidad

e do

Rec

ife

e/ou

outr

as l

ocal

idad

es,

par

a am

pliar

co

nh

ecim

ento

s so

bre

ess

es e

spaç

os,

e re

con

hec

ê-lo

s co

mo

pat

rim

ônio

cult

ura

l.

Am

pli

ar s

uas

pos

sibilid

ades

de

per

cepçã

o e

com

pre

ensã

o so

bre

os

faz

eres

tea

trai

s, a

par

tir

da

inte

raçã

o co

m d

ifer

ente

s ti

pos

de

pro

duçõ

es c

ênic

as;

Rec

on

hec

er o

tea

tro,

com

o lin

guag

em

artí

stic

a e

con

hec

imen

to,

con

stru

ído

pel

o h

istó

rico

, e

cult

ura

lmen

te;

Exp

ress

ar s

uas

sen

saçõ

es,

per

cepçõ

es,

pen

sam

ento

e s

enti

men

tos,

ao

inte

ragir

, den

tro

e fo

ra d

a es

cola

, co

m p

roduçõ

es t

eatr

ais;

Exp

erim

enta

r e

explo

rar

pos

sibilid

ades

de

com

un

icar

- s

e e

expre

ssar

-se

, at

ravé

s da

lin

guag

em t

eatr

al;

Rea

liza

r pro

duçõ

es t

eatr

ais,

ten

do,

com

o bas

e, o

s se

us

elem

ento

s co

nst

ituti

vos.

Par

tici

par

de

jogo

s te

atra

is e

impr

ovis

açõe

s, m

ostr

ando

co

nce

ntr

ação

e in

icia

tiva

na

tom

ada

de de

cisõ

es;

Ass

isti

r a

prod

uçõe

s te

atra

is, b

rasi

leir

as e

/ou

estr

ange

iras

de

dif

eren

tes

époc

as, e

xpre

ssan

do s

eus

ponto

s de

vis

ta c

om

base

nos

con

hec

imen

tos

const

ruíd

os, e

em

con

stru

ção;

Con

fecc

ion

ar m

ásca

ra e

uti

lizá-

la n

a co

nst

ruçã

o de

um

per

sonag

em;

Com

pre

end

er o

con

ceit

o de

más

cara

soc

ial;

Inte

ragir

com

son

opla

stia

que

rem

eta

a am

bien

tes

nat

urai

s e

mod

ifica

dos,

rel

acio

nan

do

as

sonor

idad

es a

am

bien

tes

e si

tuaç

ões;

Cri

ar c

enas

que

se

ade

quem

ao

cen

ário

e s

onop

last

ia,

const

ruíd

os, c

olet

ivam

ente

, e a

pres

entá

-la

s;

Con

hec

er a

spec

tos

conte

xtua

is (

his

tóri

co, g

eogr

áfico

, so

cial

e c

ultu

ral)

dos

co

nte

údos

em

est

udo;

Pla

nej

ar e

apr

esen

tar

prod

ução

tea

tral

com

bas

e na

obs

erva

ção

do c

otid

iano,

res

peit

ando

asp

ecto

s cu

ltur

ais,

étn

icos

, de

cost

umes

, cre

nça

s e

gêner

os, n

a co

nst

ruçã

o da

s p

erso

nag

ens;

Com

pre

end

er q

ue o

tea

tro

refl

ete

a vi

da,

e qu

e a

arte

pr

opic

ia o

des

envo

lvim

ento

de

form

as d

e pe

nsa

r, d

e di

scut

ir id

eias

, de

ler

e e

xper

enci

ar o

mun

do;

Ass

isti

r a

film

e e/

ou d

ocum

entá

rio,

bas

eado

na

liter

atur

a de

cor

del d

e ar

tist

as p

ernam

buca

nos

.

Con

stru

ir c

enas

, a p

arti

r da

s im

agen

s nas

xi

logr

avur

as e

dos

tem

as a

bord

ados

nos

fol

het

os

de c

orde

l de

arti

stas

per

nam

buca

nos

.

Exp

lora

r as

pos

sibi

lidad

es e

xpre

ssiv

as d

os e

lem

ento

s do

tea

tro

nas

cen

as e

impr

ovis

açõe

s;

Cuid

ar d

o am

bien

te e

dos

mat

eria

is d

e us

o in

divi

dual

e c

olet

ivo.

O u

so d

as m

ásca

ras

em

dife

rente

s cu

ltur

as: t

ipos

de

más

cara

: mei

a m

ásca

ra,

más

cara

ras

a, m

ásca

ra

inte

ira;

más

cara

s de

car

nav

al

e de

di

fere

nte

s cu

ltur

as;

conce

ito

de

más

cara

soc

ial;

elem

ento

s do

te

atro

: pe

rson

agem

(ex

pres

são

corp

oral

/ fa

cial

/ ge

stua

l),

ader

eços

, esp

aço

cênic

o.

Sonop

last

ia: e

lem

ento

m

obili

zado

r do

faz

er

teat

ral:

ence

naç

ão, c

ena.

El

emen

tos

do t

eatr

o:

pers

onag

em (

gest

o e

voz)

, es

paço

cên

ico,

ade

reço

s,

cenár

io, s

onop

last

ia.

Cen

as d

o co

tidi

ano

no

faz

er

teat

ral:

elem

ento

s do

Tea

tro:

pe

rson

agem

(ex

pres

são

corp

oral

, fac

ial,

gest

ual,

voca

l), fi

guri

no,

esp

aço

cênic

o, a

ção

dram

átic

a.

Per

sonag

ens

e po

esia

dos

fo

lhet

os d

e co

rdel

. Ele

men

tos

do T

eatr

o: p

erso

nag

em

(exp

ress

ão c

orpo

ral,

faci

al,

gest

ual,

voca

l); fi

guri

no;

ce

nár

io; e

spaç

o cê

nic

o;

ação

dra

mát

ica;

tex

to.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 22: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

40 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 41

QU

AD

RO

10

– A

rtes

Vis

uais

– M

ódul

o III

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

LER-FAZER-CONTEXTUALIZAR Sa

ber

ler

e a

nal

isar

, cr

itic

amen

te,

imag

ens

de

div

ersa

s m

odal

idad

es,

tem

pos

his

tóri

cos,

gên

eros

, et

nia

s e

cult

ura

s, e

ntr

e ou

tras

, ex

pon

do

suas

idei

as,

pen

sam

ento

s, s

ensa

ções

, per

cepçõ

es e

/ou s

enti

men

tos,

ao

inte

ragir

com

ela

s, d

entr

o e

fora

da

esco

la,

em v

aria

dos

esp

aços

exp

osit

ivos

e

cult

ura

is d

e R

ecif

e, e

reg

ião

met

ropol

itan

a e

da

cult

ura

nod

esti

na.

Ter

am

pliad

os s

eus

faze

res,

ace

ssan

do

os d

ifer

ente

s m

odos

, té

cnic

as,

mat

eria

is

e fe

rram

enta

s (t

radic

ion

ais

e dig

itai

s); 

Ter

val

oriz

adas

e r

espei

tadas

suas

pro

duçõ

es v

isuai

s n

o co

nte

xto

esco

lar,

in

dep

enden

tes

de

suas

ca

ract

erís

tica

s es

téti

cas,

cor

por

ais,

ex

pre

ssiv

as,

de

gên

ero,

de

sexu

alid

ade,

e é

tnic

o-cu

ltura

is;

 Sab

er p

esquis

ar,

anal

isar

e r

econ

hec

er

o co

nte

xto

das

pro

duçõ

es i

mag

étic

as,

nas

mai

s div

ersa

s m

odal

idad

es,

mei

os,

técn

icas

, m

ater

iais

e f

erra

men

tas

(tra

dic

ion

ais

e dig

itai

s),

per

íodos

, et

nia

s e

cult

ura

s, e

xpon

do

suas

im

pre

ssõe

s,

rela

tiva

s ao

s as

pec

tos

soci

ais,

cult

ura

is,

his

tóri

cos,

psi

coló

gic

os,

bio

lógic

os,

geo

grá

fico

s, f

orm

ais,

en

tre

outr

os.

Con

hec

er a

s re

pres

enta

ções

vis

uais

de

dife

rente

s es

téti

cas,

cu

ltur

as e

tem

pos

his

tóri

cos

das

cult

uras

de

trad

ição

e o

utra

s m

anif

esta

ções

que

est

ão in

seri

das

na

cult

ura

nor

dest

ina.

econ

hec

er o

s m

odos

, com

o os

dif

eren

tes

elem

ento

s da

lin

guag

em v

isua

l (po

nto

, lin

ha,

for

ma,

tex

tura

, cor

, pla

nos

, vo

lum

e, p

rofu

ndi

dade

, sim

etri

a, e

ntr

e ou

tros

) sã

o ex

plor

ados

nas

imag

ens,

rel

acio

nad

as a

o co

nte

údo

em e

stud

o, e

m d

iálo

go

com

vár

ias

esté

tica

s, c

ultu

ras,

e/o

u te

mpo

s his

tóri

cos;

Pro

duzi

r tr

abal

hos

art

ísti

cos,

exp

lora

ndo

a s

ua p

oéti

ca,

atra

vés

de u

ma

e/ou

vár

ias

mod

alid

ades

, téc

nic

a, r

ecur

sos

e m

ater

iais

, a p

arti

r do

diá

logo

com

o c

onte

údo

em

estu

do, e

com

pro

duçõ

es d

a co

nte

mpo

ranei

dade

;

Con

stru

ir p

rodu

ções

art

ísti

cas,

exp

lora

ndo

os

elem

ento

s da

lingu

agem

vis

ual,

a pa

rtir

do

diál

ogo

com

o c

onte

údo

em e

stud

o, d

iver

sas

tem

átic

as, e

com

pr

oduç

ões

das

mai

s va

riad

as e

stét

icas

e c

ultu

ras;

Sab

er u

tiliz

ar o

s am

bien

tes,

os

recu

rsos

e m

ater

iais

de

prod

ução

, e d

e pe

squi

sa, d

e f

orm

a au

tônom

a e

coer

ente

;

Con

hec

er a

spec

tos

conte

xtua

is (

soci

ais,

cul

tura

is,

his

tóri

cos,

psi

coló

gico

s, b

ioló

gico

s, g

eogr

áfico

s,

polít

icos

, eco

nôm

icos

, est

étic

os, f

orm

ais,

entr

e ou

tros

) da

pro

duçã

o im

agét

ica

de di

fere

nte

s te

mpo

s, m

eios

, es

téti

cas,

cul

tura

s, e

stab

elec

endo

refl

exõe

s cr

ític

as e

re

laçõ

es c

om p

rodu

ções

da

con

tem

pora

nei

dade

;

Pes

quis

ar e

com

pree

nde

r co

nce

itos

rel

ativ

os a

os c

onte

údos

em

est

udo,

e/o

u pr

oduç

ões,

e/o

u pr

odut

ores

(as

) de

im

agen

s de

dif

eren

tes

mod

alid

ades

, gên

eros

, téc

nic

as, t

empo

s his

tóri

cos,

est

étic

as, c

ultu

ras,

entr

e ou

tros

asp

ecto

s;

Esta

bel

ecer

rel

açõe

s en

tre

as t

emát

icas

, téc

nic

as,

supo

rtes

, entr

e ou

tros

asp

ecto

s, d

esta

cado

s nas

pro

duçõ

es d

e co

lage

m e

m e

stud

o.

Rec

on

hec

er a

pro

duçã

o im

agét

ica

do F

revo

, com

o pr

odut

ora

de d

iscu

rso

de u

ma

cult

ura

que

deve

ser

val

oriz

ada,

com

o pa

rte

funda

nte

da

iden

tida

de d

o po

vo p

ernam

buca

no.

O F

revo

em

re

pres

enta

ções

vi

suai

s de

dif

eren

tes

esté

tica

s e

cult

uras

, e

tem

pos

his

tóri

cos,

e o

s po

ssív

eis

diál

ogos

com

ou

tras

exp

ress

ões

cult

urai

s.

Figu

ra h

uman

a e

retr

ato,

em

rep

rese

nta

ções

vis

uais

de

dif

eren

tes

esté

tica

s,

cult

uras

e t

empo

s his

tóri

cos,

re

laci

onan

do-

os à

art

e co

nte

mpo

rânea

.

Art

e tê

xtil

de R

ecif

e, e

/ou

de

Per

nam

buco

, e/o

u do

mun

do,

e as

in

fluê

nci

as n

as/d

as

dife

rente

s es

téti

cas,

cul

tura

s,

técn

icas

e m

ater

iais

(re

nda

s,

bord

ados

, tec

elag

ens,

tr

ança

dos,

est

ampa

rias

, re

des,

gol

as d

o m

arac

atu

rura

l, ta

pete

s, e

stam

pas

de c

hit

as, e

ntr

e ou

tros

).

A G

ravu

ra, e

m d

ifer

ente

s té

cnic

as, e

stét

icas

, cul

tura

s e

tem

pos

his

tóri

cos,

re

laci

onan

do-

a a

arti

stas

co

nte

mpo

râneo

s qu

e us

am

grav

ura

em s

eus

trab

alhos

.

Fonte

: Os

Aut

ores

QU

AD

RO

11

– D

ança

– M

ódul

o III

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

LER-FAZER-CONTEXTUALIZAR

Rec

on

hec

er a

dan

ça,

com

o lin

guag

em a

rtís

tica

, co

m s

ímbol

os

e el

emen

tos

con

stit

uti

vos

pró

pri

os,

capaz

es d

e co

mun

icar

sen

tim

ento

s,

idei

as e

val

ores

da

cult

ura

.

Ler

e an

alis

ar,

crit

icam

ente

, as

co

mpos

içõe

s de

dif

eren

tes

expre

ssõe

s do

mov

imen

to n

a dan

ça,

rela

tan

do

suas

im

pre

ssõe

s, q

uan

to a

os

aspec

tos

soci

ais,

cult

ura

is,

his

tóri

cos,

psi

coló

gic

os,

bio

lógic

os e

est

rutu

rais

.

Am

pli

ar a

s pos

sibilid

ades

de

aces

so à

lei

tura

de

dif

eren

tes

pro

cess

os c

oreo

grá

fico

s, a

par

tir

da

pes

quis

a, d

a vi

sita

ção

a es

paç

os d

e ci

rcula

ção

da

dan

ça,

da

apre

ciaç

ão

por

mei

o das

nov

as t

ecn

olog

ias,

e

da

exper

iên

cia

de

ser

pla

teia

.

Ter

in

cluíd

as,

valo

riza

das

e r

espei

tadas

su

as p

roduçõ

es c

oreo

grá

fica

s n

o co

nte

xto

esco

lar,

in

dep

enden

tes

de

suas

ca

ract

erís

tica

s co

rpor

ais,

exp

ress

ivas

, de

gên

ero,

de

sexu

alid

ade,

e é

tnic

o-ra

ciai

s.

Ter

am

pliad

os o

s se

us

faze

res

por

mei

o do

aces

so a

os d

ifer

ente

s es

tilo

s, t

écn

icas

e

mat

eria

is (

incl

usi

ve o

s dig

itai

s),

pel

os

quai

s a

Dan

ça v

em s

endo

pro

duzi

da.

An

alis

ar,

crit

icam

ente

, a

Dan

ça,

reco

nh

ecen

do

o co

nte

xto

de

suas

pro

duçõ

es,

seus

dif

eren

tes

esti

los

e per

íodos

, ex

pon

do

suas

im

pre

ssõe

s,

rela

tiva

s ao

s as

pec

tos

soci

ais,

cult

ura

is,

his

tóri

cos,

psi

coló

gic

os,

bio

lógic

os,

geo

grá

fico

s, f

orm

ais,

en

tre

outr

os.

Rec

on

hec

er n

o re

pert

ório

do

Frev

o os

el

emen

tos

const

itut

ivos

da

Dan

ça (

Que

m

dança

? C

omo

dança

? O

nde

dan

ça?)

.

Pon

tuar

dif

eren

ças

e se

mel

han

ças

entr

e a

dança

do

Frev

o e

outr

as d

ança

s.

Per

ceb

er n

os d

ifer

ente

s re

pert

ório

s da

s da

nça

s,

a ex

pres

são

de id

eias

, sen

tim

ento

s e

emoç

ões,

re

pres

enta

tivo

s de

um

a cu

ltur

a, c

ulti

vando

, ass

im, a

pe

rcep

ção,

o im

agin

ário

, e a

cap

acid

ade

de s

imbo

lizar

.

Rec

on

hec

er e

exp

lora

r as

dif

eren

ças

e si

ngu

lari

dade

s de

cad

a co

rpo

(tem

po, m

atur

idad

e,

expe

riên

cia

de v

ida,

nec

essi

dade

s co

rpor

ais,

entr

e ou

tras

), s

uas

cara

cter

ísti

cas

e vo

cabu

lári

os n

a co

nst

ruçã

o de

prá

tica

s e

proc

esso

s cr

iati

vos.

Exp

erim

enta

r e

prod

uzir

com

posi

ções

e

impr

ovis

açõe

s co

rpor

ais,

a p

arti

r da

s da

nça

s em

es

tudo

, obs

erva

ndo

asp

ecto

s, c

omo

a lu

dici

dade

, cr

iati

vida

de e

iden

tida

de n

as v

ivên

cias

e p

ráti

cas.

Rec

on

hec

er e

exp

erim

enta

r as

dif

eren

tes

part

es d

o co

rpo

e su

as f

unçõ

es, o

bser

vando

tam

bém

as

dive

rsas

ões

corp

orai

s, c

omo

salt

ar, i

ncl

inar

, cai

r, e

xpan

dir,

re

colh

er, g

irar

, ges

ticu

lar,

fica

r pa

rado

, e t

orce

r,

traç

ando

um

par

alel

o co

m a

dan

ça e

m e

stud

o.

Exp

erim

enta

r os

fat

ores

do

mov

imen

to: t

empo

(r

itm

o), p

eso

(for

ça/e

sfor

ço),

esp

aço

(lug

ar q

ue

se o

cupa

), e

fluê

nci

a (fl

uxo

do m

ovim

ento

).

Con

hec

er o

s as

pect

os c

onte

xtua

is (

polít

icos

, so

ciai

s, e

conôm

icos

, cul

tura

is, e

stét

icos

, en

tre

outr

os)

da h

istó

ria

do F

revo

.

Con

hec

er a

bio

grafi

a de

art

ista

s,

mes

tres

e c

oreó

graf

os d

e Fr

evo.

A D

ança

na

repr

esen

taçã

o do

Fre

vo,

obse

rvan

do s

eu c

onte

xto

his

tóri

co,

cara

cter

ísti

cas,

bem

com

o o

trab

alho

de c

oreó

graf

os, m

estr

es e

/ou

grup

os

que

pesq

uisa

m s

obre

o t

ema.

Dif

eren

ças

e se

mel

han

ças

entr

e o

Frev

o e

outr

as d

ança

s (i

nse

rir

aqui

o

diál

ogo

entr

e o

Frev

o e

a C

apoe

ira)

.

O c

orpo

em

mov

imen

to e

alg

uns

de s

eus

elem

ento

s co

nst

itut

ivos

(q

uando

pos

síve

l tra

balh

ar

em d

iálo

go c

om o

Fre

vo).

As

part

es d

o co

rpo:

art

icul

açõe

s,

mem

bros

, sup

erfí

cies

, cab

eça

e tr

onco

; O c

orpo

no

espa

ço: n

ívei

s (a

lto,

méd

io e

bai

xo);

pla

nos

(po

rta,

m

esa,

rod

a); p

roje

ções

; pro

gres

sões

; fo

rmas

(to

rcid

as, a

longa

das,

es

féri

cas,

ach

atad

as e

est

icad

as,

pirâ

mid

e), e

ten

sões

esp

acia

is.

As

açõe

s co

rpor

ais:

sal

tar,

incl

inar

, ca

ir, e

xpan

dir,

rec

olher

, gir

ar,

gest

icul

ar, fi

car

para

do, e

tor

cer.

As

dinâm

icas

do

mov

imen

to:

tem

po (

ritm

o), e

spaç

o (l

ugar

que

se

ocu

pa),

pes

o (f

orça

/esf

orço

), e

fl

uênci

a (fl

uxo

do m

ovim

ento

).

Impr

ovis

ação

e c

ompo

siçã

o co

reog

ráfi

ca, a

par

tir

dos

trab

alhos

co

rpor

ais

real

izad

os, e

da

dança

em

est

udo,

con

side

rando

a

ludi

cida

de, a

s ca

paci

dade

s cr

iati

vas,

per

cept

ivas

, sim

bólic

as e

ex

pres

siva

s de

cad

a es

tuda

nte

.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 23: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

42 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 43

QU

AD

RO

12

– M

úsic

a– M

ódul

o III

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

LER-FAZER-CONTEXTUALIZAR Id

enti

fica

r e

reco

nh

ecer

gên

eros

m

usi

cais

de

div

ersa

s ép

ocas

e c

ult

ura

s da

his

tóri

a da

hum

anid

ade.

Sen

tir

e vi

ven

ciar

div

erso

s pad

rões

tmic

os,

mel

ódic

os e

har

môn

icos

de

dif

eren

tes

cult

ura

s e

etn

ias

(in

díg

enas

, af

rica

nas

, eu

ropei

as,

asiá

tica

s, c

igan

as e

outr

as).

Sen

tir,

quer

er e

pen

sar

com

o et

apas

do

des

envo

lvim

ento

da

sen

sibiliz

ação

e c

ogn

ição

musi

cal.

Rec

on

hec

er e

exp

erim

enta

r o

corp

o,

com

o um

veí

culo

son

oro,

e/o

u m

usi

cal.

Co

nh

ecer

, per

ceber

, id

enti

fica

r, c

lass

ifica

r e

anal

isar

, at

ravé

s da

obse

rvaç

ão

son

ora

de

vári

os s

ons,

am

bie

nte

s,

corp

o e

inst

rum

ento

s m

usi

cais

, os

par

âmet

ros

do

som

: al

tura

(ag

udo

e gra

ve),

dura

ção

(curt

o ou

lon

go)

, in

ten

sidad

e (f

raco

ou f

orte

), e

tim

bre

(q

ual

idad

es d

o so

m:

suav

e, á

sper

o, c

laro

, m

etál

ico,

en

tre

outr

os a

spec

tos)

.

Co

nh

ecer

e v

iven

ciar

os

elem

ento

s bás

icos

da

músi

ca (

mel

odia

, ri

tmo

e h

arm

onia

),

atra

vés

do

escu

tar,

sen

tir

e ca

nta

r.

Co

nst

ruir

par

titu

ras

de

des

enh

os,

e/ou

no

pen

tagra

ma.

Res

sig

nifi

car

as d

iver

sas

pro

duçõ

es/

man

ifes

taçõ

es m

usi

cais

da

hum

anid

ade.

Ap

reci

ar d

ifer

ente

s ex

pres

sões

mus

icai

s cu

ltur

ais

de d

iver

sos

povo

s, e

tnia

s e

époc

as.

Exp

erim

enta

r e

const

ruir

Inst

rum

ento

s.

Des

envo

lver

a c

ogniç

ão m

usic

al n

as h

abili

dade

s rí

tmic

as, m

elód

icas

e h

arm

ônic

as, p

or m

eio

do

corp

o, d

a vo

z, o

bjet

os s

onor

os, i

nst

rum

ento

s co

nve

nci

onai

s, e

não

con

venci

onai

s.

Des

envo

lver

a e

xpre

ssão

voc

al e

cor

pora

l.

Rep

rese

nta

r os

son

s m

usic

ais

por

mei

o de

mbo

los

conve

nci

onai

s, e

não

con

venci

onai

s (r

epre

senta

ção

gráfi

ca d

e so

ns,

par

titu

ras

cria

tiva

s en

tre

outr

as),

bem

com

o pr

oced

imen

tos

e té

cnic

as d

e re

gist

ro e

m á

udio

, e a

udio

visu

al.

Exp

lora

r, p

rodu

zir,

cla

ssifi

car,

apr

ecia

r e

ler

as d

iver

sas

form

as d

e es

crit

a m

usic

al e

m s

uas

dive

rsas

rep

rese

nta

ções

son

oras

, sím

bolo

s co

nve

nci

onai

s, e

não

con

venci

onai

s, c

omo

tam

bém

em

dif

eren

tes

tecn

olog

ias

e re

curs

os d

igit

ais.

Imp

rovi

sar,

inte

rpre

tar

e co

mpo

r.

Con

stru

ir c

once

itos

teó

rico

s, h

istó

rico

s,

filo

sófi

cos,

soc

ioló

gico

s, p

sico

lógi

cos

e es

téti

cos,

re

conhec

endo

e a

nal

isan

do o

s us

os e

as

funçõ

es

da m

úsic

a em

div

erso

s co

nte

xtos

de

circ

ulaç

ão,

em e

spec

ial,

aque

les

da v

ida

coti

dian

a.

Mús

icas

de

dive

rsas

ori

gens

cult

urai

s e

etnia

s, g

êner

os, e

stilo

s e

époc

as.

O g

êner

o Fr

evo

e se

us d

ifer

ente

s ti

pos:

fr

evo

de r

ua, f

revo

de

bloc

o, f

revo

ca

nçã

o e

frev

o liv

re in

stru

men

tal.

Bri

nqu

edos

, jog

os, i

nst

rum

ento

s,

e o

corp

o, c

omo

veíc

ulo

sonor

o.

Onom

atop

eias

, par

lenda

s e

trav

a-lín

guas

, his

tóri

as c

anta

das,

aca

lanto

s,

canti

gas

de r

oda

e ca

nto

cor

al.

Lingu

agem

mus

ical

: os

parâ

met

ros

do s

om (

altu

ra, d

uraç

ão, i

nte

nsi

dade

e

tim

bre)

, e o

s el

emen

tos

bási

cos

da

mús

ica

(mel

odia

, rit

mo

e har

mon

ia).

Escr

ita

mus

ical

.

Prá

tica

inst

rum

enta

l: in

divi

dual

, e/o

u co

leti

va; i

mpr

ovis

ação

e c

ompo

siçã

o.

Asp

ecto

s m

ulti

cult

urai

s: m

úsic

a er

udit

a, p

opul

ar, t

radi

cion

al e

ét

nic

a (g

êner

os d

a m

úsic

a po

pula

r,

form

as d

a m

úsic

a er

udit

a, e

ntr

e ou

tras

); e

stilo

s e

mov

imen

tos

loca

is,

regi

onai

s, n

acio

nai

s e

inte

rnac

ionai

s.

Fonte

: Os

Aut

ores

QU

AD

RO

13

– Te

atro

– M

ódul

o III

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

LER-FAZER-CONTEXTUALIZAR

Ter

ace

sso

à le

itura

de

repre

sen

taçõ

es

teat

rais

, a

par

tir

da

visi

taçã

o a

espaç

os d

e ve

icula

ção

do

Tea

tro,

e

do

uso

das

nov

as t

ecn

olog

ias,

co

mo

ferr

amen

tas

par

a a

pes

quis

a e

con

stru

ção

de

con

hec

imen

tos;

Vis

itar

tea

tros

da

cidad

e do

Rec

ife

e/ou

outr

as l

ocal

idad

es,

par

a am

pliar

con

hec

imen

tos

sobre

es

ses

espaç

os,

e re

con

hec

ê-lo

s co

mo

pat

rim

ônio

cult

ura

l.

Am

pli

ar s

uas

pos

sibilid

ades

de

per

cepçã

o e

com

pre

ensã

o so

bre

os

faz

eres

tea

trai

s, a

par

tir

da

inte

raçã

o co

m d

ifer

ente

s ti

pos

de

pro

duçõ

es c

ênic

as;

Rec

on

hec

er o

tea

tro,

com

o lin

guag

em

artí

stic

a e

con

hec

imen

to,

con

stru

ído

pel

o h

istó

rico

e c

ult

ura

lmen

te;

Exp

ress

ar s

uas

sen

saçõ

es,

per

cepçõ

es,

pen

sam

ento

e s

enti

men

tos,

ao

inte

ragir

, den

tro

e fo

ra d

a es

cola

, co

m p

roduçõ

es t

eatr

ais;

Exp

erim

enta

r e

explo

rar

pos

sibilid

ades

de

com

un

icar

- s

e e

expre

ssar

-se

, at

ravé

s da

lin

guag

em t

eatr

al;

Rea

liza

r pro

duçõ

es t

eatr

ais,

te

ndo,

com

o bas

e, o

s se

us

elem

ento

s co

nst

ituti

vos.

Par

tici

par

de

jogo

s te

atra

is e

impr

ovis

açõe

s, in

tera

gindo

co

m c

oleg

as, r

espe

itan

do s

uas

regr

as e

con

trib

uindo

, cr

iati

vam

ente

, par

a a

reso

luçã

o do

s de

safi

os d

e at

uaçã

o;

Pla

nej

ar c

ena,

insp

irad

a nos

per

sonag

ens

e te

mát

icas

, re

corr

ente

s no

teat

ro d

e bo

nec

os, e

apr

esen

tá-

la

com

os

seus

dif

eren

tes

tipo

s de

man

ipul

ação

;

Pro

duzi

r ce

nas

, a p

arti

r de

dif

eren

tes

text

os

(jor

nal

ísti

co, p

oem

a, v

isua

l e o

utro

s);

Ass

isti

r a

víde

o so

bre

as as

som

braç

ões

do

Rec

ife

Anti

go, p

erce

bendo

as

dife

rente

s fo

rmas

de

re

pres

enta

ção,

os

recu

rsos

uti

lizad

os, p

ara

prod

uzir

em e

feit

os s

onor

os, d

e lu

z, e

ntr

e ou

tros

;

Con

stru

ir c

ena

de a

ssom

braç

ão c

om b

ase

nos

el

emen

tos

do t

eatr

o, e

nas

his

tóri

as d

e as

som

braç

ão;

Ass

isti

r a

prod

uçõe

s te

atra

is, b

rasi

leir

as e

/ou

estr

ange

iras

de

dif

eren

tes

époc

as, e

xpre

ssan

do s

eus

ponto

s de

vi

sta,

com

bas

e nos

con

hec

imen

tos

const

ruíd

os,

iden

tifi

cando

as

rela

ções

entr

e os

el

emen

tos

do t

eatr

o;

Con

hec

er a

spec

tos

conte

xtua

is (

his

tóri

co, g

eogr

áfico

, so

cial

e c

ultu

ral)

dos

con

teúd

os e

m es

tudo

;

Pro

duzi

r ap

rese

nta

ção

teat

ral,

insp

irad

a na

dive

rsid

ade

do g

rupo

de

con

vívi

o da

esc

ola,

em

qu

e os

pe

rson

agen

s se

jam

os

suje

itos

do

pró

prio

gr

upo,

e a

s nar

rati

vas

corr

espo

nda

m à

s s

uas

his

tóri

as d

e v

ida,

e s

eus

anse

ios

para

o f

utur

o;

Rec

on

hec

er a

rel

ação

de

inte

rdep

endê

nci

a do

s el

emen

tos

do

teat

ro n

a pr

oduç

ão d

e um

a ce

na

ou es

petá

culo

tea

tral

;

Com

pre

end

er o

tea

tro,

enqu

anto

inst

rum

ento

de

crí

tica

e t

ransf

orm

ação

soc

ial;

Cuid

ar d

o am

bien

te e

dos

mat

eria

is

de

uso

indi

vidu

al e

col

etiv

o.

Tea

tro

de B

onec

os: C

onte

xto

his

tóri

co

e cu

ltur

al; p

rinci

pais

per

sonag

ens

e m

amul

engu

eiro

s; t

écnic

as e

orq

uest

ra;

mus

eu d

o M

amul

engo

. Esp

aço

Tir

idá;

el

emen

tos

do T

eatr

o: p

erso

nag

em

(exp

ress

ão f

acia

l, vo

cal)

, esp

aço

cênic

o, a

ção

dram

átic

a, s

onop

last

ia.

Am

plia

r pa

ra a

s di

vers

as f

orm

as

de t

eatr

o de

bo

nec

os (

mar

ionet

e,

som

bras

, fan

toch

e, e

ntr

e ou

tras

)

O T

exto

Não

-D

ram

átic

o em

Cen

a:

Car

acte

ríst

icas

do

text

o dr

amát

ico;

ad

apta

ção

de

text

os n

ão-

dram

átic

os

para

o t

eatr

o; e

lem

ento

s do

Tea

tro:

per

sonag

em (

expr

essã

o ge

stua

l, vo

cal,

corp

oral

), e

spaç

o cê

nic

o, a

ção

dram

átic

a, t

exto

.

Cen

ário

s e

pers

onag

ens

do R

ecif

e as

som

brad

o: C

arac

terí

stic

as

do

gêner

o te

xtua

l: “C

onto

s de

as

som

braç

ão”.

Ele

men

tos

do T

eatr

o:

pers

onag

em (

expr

essã

o ge

stua

l, vo

cal,

corp

oral

), e

spaç

o cê

nic

o,

figu

rino,

cen

ário

, ade

reço

, açã

o dr

amát

ica,

ilum

inaç

ão, s

onop

last

ia.

Per

sonag

ens:

est

udan

tes

da E

JA

prot

agon

izam

cen

as. E

xpre

ssão

ver

bal;

elem

ento

s do

tea

tro:

per

sonag

em

(exp

ress

ão g

estu

al, v

ocal

, cor

pora

l),

espa

ço c

ênic

o, a

ção

dram

átic

a, t

exto

.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 24: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

44 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 45

QU

AD

RO

14

– Te

atro

– A

rtes

Vis

uais

– M

ódul

o IV

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

LER-FAZER-CONTEXTUALIZAR Sa

ber

ler

e a

nal

isar

, cr

itic

amen

te,

imag

ens

de

div

ersa

s m

odal

idad

es,

tem

pos

his

tóri

cos,

gên

eros

, et

nia

s e

cult

ura

s, e

ntr

e ou

tras

, ex

pon

do

suas

idei

as,

pen

sam

ento

s, s

ensa

ções

, per

cepçõ

es e

/ou s

enti

men

tos,

ao

inte

ragir

com

ela

s, d

entr

o e

fora

da

esco

la,

em v

aria

dos

esp

aços

exp

osit

ivos

e

cult

ura

is d

e R

ecif

e, e

reg

ião

met

ropol

itan

a e

da

cult

ura

nor

des

tin

a.

Ter

am

pliad

os s

eus

faze

res,

ace

ssan

do

os d

ifer

ente

s m

odos

, té

cnic

as,

mat

eria

is

e fe

rram

enta

s (t

radic

ion

ais

e dig

itai

s); 

Ter

val

oriz

adas

e r

espei

tadas

suas

pro

duçõ

es v

isuai

s n

o co

nte

xto

esco

lar,

in

dep

enden

tes

de

suas

ca

ract

erís

tica

s es

téti

cas,

cor

por

ais,

ex

pre

ssiv

as,

de

gên

ero,

de

sexu

alid

ade,

e é

tnic

o-cu

ltura

is;

Sab

er p

esquis

ar,

anal

isar

e r

econ

hec

er

o co

nte

xto

das

pro

duçõ

es i

mag

étic

as,

nas

mai

s div

ersa

s m

odal

idad

es,

mei

os,

técn

icas

, m

ater

iais

e f

erra

men

tas

(tra

dic

ion

ais

e dig

itai

s),

per

íodos

, et

nia

s e

cult

ura

s, e

xpon

do

suas

im

pre

ssõe

s re

lati

vas

aos

aspec

tos

soci

ais,

cult

ura

is,

his

tóri

cos,

psi

coló

gic

os,

bio

lógic

os,

geo

grá

fico

s, f

orm

ais,

en

tre

outr

os.

Con

hec

er a

s re

pres

enta

ções

vis

uais

de

dife

rente

s es

téti

cas,

cu

ltur

as e

tem

pos

his

tóri

cos

das

cult

uras

de

trad

ição

e o

utra

s m

anif

esta

ções

que

est

ão in

seri

das

na

cult

ura

nor

dest

ina.

Rec

on

hec

er o

s m

odos

, com

o os

dif

eren

tes

elem

ento

s da

lin

guag

em v

isua

l (po

nto

, lin

ha,

for

ma,

tex

tura

, cor

, pla

nos

, vo

lum

e, p

rofu

ndi

dade

, sim

etri

a, e

ntr

e ou

tros

) sã

o ex

plor

ados

nas

imag

ens,

rel

acio

nad

as a

o co

nte

údo

em e

stud

o, e

m

diál

ogo

com

vár

ias

esté

tica

s, c

ultu

ras

e/ou

tem

pos

his

tóri

cos;

Pro

duzi

r tr

abal

hos

art

ísti

cos,

exp

lora

ndo

a s

ua p

oéti

ca,

atra

vés

de u

ma

e/ou

vár

ias

mod

alid

ades

, téc

nic

a, r

ecur

sos

e m

ater

iais

, a p

arti

r do

diá

logo

com

o c

onte

údo

em

estu

do, e

com

pro

duçõ

es d

a co

nte

mpo

ranei

dade

;

Con

stru

ir p

rodu

ções

art

ísti

cas,

exp

lora

ndo

os

elem

ento

s da

lingu

agem

vis

ual,

a pa

rtir

do

diál

ogo

com

o c

onte

údo

em e

stud

o, d

iver

sas

tem

átic

as, e

com

pr

oduç

ões

das

mai

s va

riad

as e

stét

icas

e c

ultu

ras;

Sab

er u

tiliz

ar o

s am

bien

tes,

os

recu

rsos

e m

ater

iais

de

prod

ução

e d

e pe

squi

sa, d

e fo

rma

autô

nom

a e

coer

ente

;

Con

hec

er a

spec

tos

conce

itua

is e

con

text

uais

(so

ciai

s,

cult

urai

s, h

istó

rico

s, p

sico

lógi

cos,

bio

lógi

cos,

geo

gráfi

cos,

po

lític

os, e

conôm

icos

, est

étic

os, f

orm

ais,

entr

e ou

tros

) da

pro

duçã

o im

agét

ica

de d

ifer

ente

s te

mpo

s, m

eios

, es

téti

cas,

cul

tura

s, e

stab

elec

endo

refl

exõe

s, c

ríti

cas

e re

laçõ

es c

om p

rodu

ções

da

conte

mpo

ranei

dade

;

Esta

bel

ecer

rel

açõe

s en

tre

polít

ica

e ar

te, e

rec

onhec

ê-la

co

mo

mei

o de

den

únci

a, c

ríti

ca e

/ou

tran

sfor

maç

ão s

ocia

l.

Am

pliar

o r

eper

tóri

o cu

ltur

al e

est

étic

o, a

par

tir

do a

cess

o ao

s eq

uipa

men

tos

cult

urai

s e

dos

poss

ívei

s di

álog

os, e

xist

ente

s co

m a

s ex

peri

ênci

as p

esso

ais

e so

ciai

s do

s su

jeit

os

Art

e da

Idad

e M

édia

– B

izan

tino,

R

omân

ico

e G

ótic

o em

diá

logo

co

m a

con

tem

pora

nei

dade

(S

eus

(as)

aut

ores

(as

) e

suas

rep

rese

nta

ções

).

Art

e do

s po

vos

indí

genas

loca

l, e/

ou r

egio

nal

e/o

u gl

obal

, e o

seu

diá

logo

com

a

conte

mpo

ranei

dade

(ta

tuag

em

e/ou

Bod

y A

rt,

entr

e ou

tras

).

A e

stét

ica

do M

ovim

ento

Hip

H

op –

loca

l, nac

ional

e g

loba

l em

diá

logo

com

o M

ovim

ento

M

angu

e B

eat

(Seu

s (a

s) a

utor

es

(as)

e s

uas

repr

esen

taçõ

es).

A P

aisa

gem

em

dif

eren

tes

esté

tica

s, c

ultu

ras,

tem

pos

his

tóri

cos

e m

odal

idad

es

(pin

tura

, e/o

u es

cult

ura,

e/

ou f

otog

rafi

a, e

/ou

Land

Art

, entr

e ou

tras

).

Fonte

: Os

Aut

ores

QU

AD

RO

15

– D

ança

– M

ódul

o IV

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

LER-FAZER-CONTEXTUALIZAR

Rec

on

hec

er a

dan

ça,

com

o lin

guag

em a

rtís

tica

, co

m s

ímbol

os

e el

emen

tos

con

stit

uti

vos

pró

pri

os,

capaz

es d

e co

mun

icar

sen

tim

ento

s,

idei

as e

val

ores

da

cult

ura

.

Ler

e an

alis

ar,

crit

icam

ente

, as

co

mpos

içõe

s de

dif

eren

tes

expre

ssõe

s do

mov

imen

to n

a dan

ça,

rela

tan

do

suas

im

pre

ssõe

s, q

uan

to a

os

aspec

tos

soci

ais,

cult

ura

is,

his

tóri

cos,

psi

coló

gic

os,

bio

lógic

os e

est

rutu

rais

.

Am

pli

ar a

s pos

sibilid

ades

de

aces

so à

lei

tura

de

dif

eren

tes

pro

cess

os c

oreo

grá

fico

s, a

par

tir

da

pes

quis

a, d

a vi

sita

ção

a es

paç

os d

e ci

rcula

ção

da

dan

ça,

da

apre

ciaç

ão

por

mei

o das

nov

as t

ecn

olog

ias,

e

da

exper

iên

cia

de

ser

pla

teia

.

Ter

in

cluíd

as,

valo

riza

das

e r

espei

tadas

su

as p

roduçõ

es c

oreo

grá

fica

s n

o co

nte

xto

esco

lar,

in

dep

enden

tes

de

suas

ca

ract

erís

tica

s co

rpor

ais,

exp

ress

ivas

, de

gên

ero,

de

sexu

alid

ade,

e é

tnic

o-ra

ciai

s.

Ter

am

pliad

os o

s se

us

faze

res

por

mei

o do

aces

so a

os d

ifer

ente

s es

tilo

s, t

écn

icas

e

mat

eria

is (

incl

usi

ve o

s dig

itai

s),

pel

os

quai

s a

Dan

ça v

em s

endo

pro

duzi

da.

An

alis

ar,

crit

icam

ente

, a

dan

ça,

reco

nh

ecen

do

o co

nte

xto

de

suas

pro

duçõ

es,

seus

dif

eren

tes

esti

los

e per

íodos

, ex

pon

do

suas

im

pre

ssõe

s,

rela

tiva

s ao

s as

pec

tos

soci

ais,

cult

ura

is,

his

tóri

cos,

psi

coló

gic

os,

bio

lógic

os,

geo

grá

fico

s, f

orm

ais,

en

tre

outr

os.

Rec

onhec

er,

nas

dive

rsas

exp

ress

ões

da d

ança

co

ntem

porâ

nea,

os

elem

ento

s co

nsti

tuti

vos

da D

ança

(Q

uem

dan

ça?

Com

o da

nça?

Ond

e da

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).

Pontu

ar c

arac

terí

stic

as, s

ingu

lari

dade

s e

sem

elhan

ças

nas

dive

rsas

exp

ress

ões

da d

ança

con

tem

porâ

nea.

Per

ceber

, no

s di

fere

ntes

est

ilos

das

danç

as, a

exp

ress

ão

de id

eias

, sen

tim

ento

s e

emoç

ões,

rep

rese

ntat

ivos

de

um

a cu

ltur

a, c

ulti

vand

o, a

ssim

, a p

erce

pção

, o

imag

inár

io, e

a c

apac

idad

e de

sim

boliz

ar.

Rec

onhec

er e

exp

lora

r as

dif

eren

ças

e si

ngul

arid

ades

de

cad

a co

rpo

(tem

po, m

atur

idad

e, e

xper

iênc

ia d

e vi

da,

nece

ssid

ades

cor

pora

is, e

ntre

out

ras)

, sua

s ca

ract

erís

tica

s e

voca

bulá

rios

, na

cons

truç

ão d

e pr

átic

as e

pro

cess

os c

riat

ivos

.

Exper

imen

tar

e pr

oduz

ir c

ompo

siçõ

es e

impr

ovis

açõe

s co

rpor

ais,

a p

arti

r da

s da

nças

em

est

udo,

obs

erva

ndo

aspe

ctos

, com

o a

ludi

cida

de, o

pro

cess

o cr

iati

vo, e

a

iden

tifi

caçã

o de

cad

a es

tuda

nte

nas

vivê

ncia

s e

prát

icas

.

Rec

onhec

er e

exp

erim

enta

r as

dif

eren

tes

part

es d

o co

rpo

e su

as f

unçõ

es, o

bser

vand

o ta

mbé

m a

s di

vers

as

açõe

s co

rpor

ais,

com

o sa

ltar

, inc

linar

, cai

r, e

xpan

dir,

re

colh

er, g

irar

, ges

ticu

lar,

fica

r pa

rado

, e t

orce

r,

traç

ando

um

par

alel

o co

m a

dan

ça e

m e

stud

o.

Exper

imen

tar

os f

ator

es d

o m

ovim

ento

: tem

po

(rit

mo)

, pes

o (f

orça

/esf

orço

), e

spaç

o (l

ugar

que

se

ocu

pa),

e fl

uênc

ia (

flux

o do

mov

imen

to).

Conhec

er o

s as

pect

os c

onte

xtua

is (

soci

al, h

istó

rico

, cu

ltur

al, e

stét

ico)

da

danç

a em

est

udo.

Conhec

er e

refl

etir

sob

re o

tra

balh

o de

co

reóg

rafo

s, g

rupo

s e

com

panh

ias

de d

ança

co

ntem

porâ

nea

loca

l, na

cion

al e

inte

rnac

iona

l.

Exper

imen

tar

o so

m e

o s

ilênc

io n

a cr

iaçã

o, e

m d

ança

.

A d

ança

con

tem

porâ

nea

, des

de

as e

xpre

ssõe

s lo

cais

, reg

ionai

s,

nac

ionai

s e

glob

ais.

Car

acte

ríst

icas

e

aspe

ctos

his

tóri

cos,

soc

iais

, pol

ític

os

e es

téti

cos.

G

rupo

s e

arti

stas

que

o re

ferê

nci

as, t

anto

loca

l, qu

anto

in

tern

acio

nal

, na

dança

em

est

udo.

O c

orpo

em

mov

imen

to e

alg

uns

de s

eus

elem

ento

s co

nst

itut

ivos

(q

uando

pos

síve

l est

abel

ecer

di

álog

os c

om a

dan

ça e

m e

stud

o).

As

part

es d

o co

rpo:

art

icul

açõe

s,

mem

bros

, sup

erfí

cies

, cab

eça

e tr

onco

; O c

orpo

no

espa

ço: n

ívei

s (a

lto,

méd

io e

bai

xo);

pla

nos

(po

rta,

m

esa,

rod

a); p

roje

ções

; pro

gres

sões

; fo

rmas

(to

rcid

as, a

longa

das,

es

féri

cas,

ach

atad

as e

est

icad

as,

pirâ

mid

e), e

ten

sões

esp

acia

is.A

s aç

ões

corp

orai

s: s

alta

r, in

clin

ar,

cair

, exp

andi

r, r

ecol

her

, gir

ar,

gest

icul

ar, fi

car

para

do, e

tor

cer.

Os

fato

res

do m

ovim

ento

: tem

po

(rit

mo)

, esp

aço

(lug

ar q

ue s

e oc

upa)

, pes

o (f

orça

/esf

orço

), e

fl

uênci

a (fl

uxo

do m

ovim

ento

).O

s re

laci

onam

ento

s: a

prox

imaç

ão,

dist

anci

amen

to e

entr

elaç

amen

to.

Impr

ovis

ação

e c

ompo

siçã

o co

reog

ráfi

ca, a

par

tir

dos

trab

alhos

co

rpor

ais

real

izad

os, e

da

dança

em

est

udo,

con

side

rando

a

ludi

cida

de, a

s ca

paci

dade

s cr

iati

vas,

per

cept

ivas

, sim

bólic

as

e ex

pres

siva

s de

cad

a es

tuda

nte

.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 25: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

46 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 47

QU

AD

RO

16

– M

úsic

a– M

ódul

o IV

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

LER-FAZER-CONTEXTUALIZAR Id

enti

fica

r e

reco

nh

ecer

gên

eros

m

usi

cais

de

div

ersa

s ép

ocas

e c

ult

ura

s da

his

tóri

a da

hum

anid

ade.

Sen

tir

e vi

ven

ciar

div

erso

s pad

rões

tmic

os,

mel

ódic

os e

har

môn

icos

de

dif

eren

tes

cult

ura

s e

etn

ias

(in

díg

enas

, af

rica

nas

, eu

ropei

as,

asiá

tica

s, c

igan

as e

outr

as).

Sen

tir,

quer

er e

pen

sar

com

o et

apas

do

des

envo

lvim

ento

da

sen

sibiliz

ação

e c

ogn

ição

musi

cal.

Rec

on

hec

er e

exp

erim

enta

r o

corp

o,

com

o um

veí

culo

son

oro,

e/o

u m

usi

cal.

Con

hec

er,

perc

eber

, id

enti

fica

r, c

lass

ifica

r e

anal

isar

, at

ravé

s da

obs

erva

ção

sonor

a de

vár

ios

sons,

am

bien

tes,

co

rpo

e in

stru

men

tos

mus

icai

s, o

s pa

râm

etro

s do

som

: al

tura

(ag

udo

e gr

ave)

, du

raçã

o (c

urto

ou

longo

),

inte

nsi

dade

(fr

aco

ou f

orte

), e

tim

bre

(qua

lidad

es d

o so

m: su

ave,

ásp

ero,

cl

aro,

met

álic

o, e

ntr

e ou

tros

asp

ecto

s)

Co

nh

ecer

e v

iven

ciar

os

elem

ento

s bás

icos

da

músi

ca (

mel

odia

, ri

tmo

e h

arm

onia

), a

trav

és d

o es

cuta

r, s

enti

r e

can

tar.

Co

nst

ruir

par

titu

ras

de

des

enh

os,

e/ou

no

pen

tagra

ma.

Res

sig

nifi

car

as d

iver

sas

pro

duçõ

es/

man

ifes

taçõ

es m

usi

cais

da

hum

anid

ade.

Ap

reci

ar,

prod

uzir

e e

xplo

rar,

dif

eren

tes

expr

essõ

es

mus

icai

s cu

ltur

ais

de d

iver

sos

povo

s, e

tnia

s e

époc

as,

com

o ta

mbé

m, d

ifer

ente

s m

eios

e m

ovim

ento

s cu

ltur

ais

de c

ircu

laçã

o da

mús

ica,

e d

o co

nhec

imen

to m

usic

al.

Exp

lora

r, c

lass

ifica

r, a

prec

iar

e le

r as

vár

ias

form

as d

e pr

oduç

ão m

usic

al e

m s

uas

dive

rsas

re

pres

enta

ções

son

oras

, rel

acio

nan

do-

as à

s di

fere

nte

s di

men

sões

da

vida

soc

ial,

cult

ural

, po

lític

a, h

istó

rica

, eco

nôm

ica,

est

étic

a e

étic

a.

Des

envo

lver

a e

xpre

ssão

voc

al e

cor

pora

l.

Des

envo

lver

a c

ogniç

ão m

usic

al n

as h

abili

dade

s rí

tmic

as, m

elód

icas

e h

arm

ônic

as, p

or m

eio

do

corp

o, d

a vo

z, o

bjet

os s

onor

os, i

nst

rum

ento

s co

nve

nci

onai

s, e

não

con

venci

onai

s, c

omo

tam

bém

, po

r m

eio

de r

ecur

sos

tecn

ológ

icos

(ga

mes

e

plat

afor

mas

dig

itai

s), j

ogos

e c

ançõ

es.

Exp

erim

enta

r a

const

ruçã

o de

inst

rum

ento

s,

reco

nhec

endo

tim

bres

e c

arac

terí

stic

as

de m

ater

iais

son

oros

div

erso

s.

Rep

rese

nta

r os

son

s m

usic

ais

por

mei

o de

mbo

los

conve

nci

onai

s, e

não

con

venci

onai

s (n

otaç

ão m

usic

al t

radi

cion

al, p

arti

tura

s cr

iati

vas,

en

tre

outr

as),

bem

com

o pr

oced

imen

tos

e té

cnic

as d

e re

gist

ro e

m á

udio

, e a

udio

visu

al.

Imp

rovi

sar,

inte

rpre

tar,

com

por

e ex

peri

men

tar

arra

njo

s, ji

ngl

es, t

rilh

as s

onor

as, e

ntr

e ou

tros

.

Con

stru

ir c

once

itos

teó

rico

s, h

istó

rico

s,

filo

sófi

cos,

soc

ioló

gico

s, p

sico

lógi

cos

e es

téti

cos

de d

ifer

ente

s es

tilo

s m

usic

ais,

con

text

ualiz

ando

-os

no

tem

po e

no

espa

ço, d

e m

odo

a ap

rim

orar

a

capa

cida

de d

e ap

reci

ação

da

esté

tica

mus

ical

.

Mús

icas

de

dive

rsas

ori

gens

cult

urai

s e

etnia

s, g

êner

os, e

stilo

s e

époc

as.

A m

úsic

a na

Sem

ana

de A

rte

Mod

erna

(Hei

tor

Vill

a-Lo

bos,

Gui

omar

N

ovae

s e

Ernan

i Bra

ga);

a m

úsic

a no

Mov

imen

to d

e C

ultu

ra P

opul

ar –

MC

P

(Ger

aldo

Men

ucci

e M

ário

Cân

cio)

.

Bri

nqu

edos

, jog

os, i

nst

rum

ento

s,

e o

corp

o, c

omo

veíc

ulo

sonor

o.

Onom

atop

eias

, par

lenda

s e

trav

a-lín

guas

, his

tóri

as c

anta

das,

aca

lanto

s,

canti

gas

de r

oda

e ca

nto

cor

al.

Lingu

agem

mus

ical

: os

parâ

met

ros

do s

om (

altu

ra, d

uraç

ão, i

nte

nsi

dade

e

tim

bre)

, e o

s el

emen

tos

bási

cos

da

mús

ica

(mel

odia

, rit

mo

e har

mon

ia).

Escr

ita

mus

ical

.

Prá

tica

inst

rum

enta

l: in

divi

dual

, e/o

u co

leti

va; i

mpr

ovis

ação

e c

ompo

siçã

o.

Asp

ecto

s m

ulti

cult

urai

s: m

úsic

a er

udit

a, p

opul

ar, t

radi

cion

al e

ét

nic

a (g

êner

os d

a m

úsic

a po

pula

r,

form

as d

a m

úsic

a er

udit

a, e

ntr

e ou

tras

); e

stilo

s e

mov

imen

tos

loca

is,

regi

onai

s, n

acio

nai

s e

inte

rnac

ionai

s.

Fonte

: Os

Aut

ores

QU

AD

RO

17

– Te

atro

– M

ódul

o IV

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

LER-FAZER-CONTEXTUALIZAR

Ter

aces

so à

leit

ura

de r

epre

sent

açõe

s te

atra

is, a

par

tir

da v

isit

ação

a

espa

ços

de v

eicu

laçã

o do

Tea

tro,

e

do u

so d

as n

ovas

tec

nolo

gias

, co

mo

ferr

amen

tas

para

a p

esqu

isa

e co

nstr

ução

de

conh

ecim

ento

s;

Vis

itar

tea

tros

da

cida

de d

o R

ecif

e e/

ou o

utra

s lo

calid

ades

, par

a am

plia

r co

nhec

imen

tos

sobr

e es

ses

espa

ços,

e r

econ

hec

ê-lo

s co

mo

patr

imôn

io c

ultu

ral.

Am

pliar

sua

s po

ssib

ilida

des

de p

erce

pção

e c

ompr

eens

ão

sobr

e os

faz

eres

tea

trai

s, a

par

tir

da in

tera

ção

com

dif

eren

tes

tipo

s de

pro

duçõ

es c

ênic

as;

Rec

onhec

er o

tea

tro,

com

o lin

guag

em

artí

stic

a e

conh

ecim

ento

, con

stru

ído

pelo

his

tóri

co e

cul

tura

lmen

te. 

Expre

ssar

sua

s se

nsaç

ões,

per

cepç

ões,

pe

nsam

ento

e s

enti

men

tos,

ao

inte

ragi

r, d

entr

o e

fora

.

Exper

imen

tar

e ex

plor

ar

poss

ibili

dade

s de

com

unic

ar-

se e

exp

ress

ar-

se, a

trav

és

da li

ngua

gem

tea

tral

;

Rea

liza

r pr

oduç

ões

teat

rais

, te

ndo,

com

o ba

se, o

s se

us

elem

ento

s co

nsti

tuti

vos.

Par

tici

par

de

jogo

s te

atra

is e

impr

ovis

açõe

s, in

tera

gind

o co

m c

oleg

as, r

espe

itan

do s

uas

regr

as e

con

trib

uind

o,

cria

tiva

men

te, p

ara

a re

solu

ção

dos

desa

fios

de

atua

ção;

Rec

onhec

er o

tea

tro,

com

o lin

guag

em p

assí

vel d

e qu

e ex

pres

sar

e co

mun

icar

idei

as, s

enti

men

tos,

em

oçõe

s,

cren

ças,

por

tant

o, p

rodu

tor

de d

iscu

rsos

;

Ass

isti

r a

prod

uçõe

s te

atra

is (

pres

enci

ais

e/ou

vir

tuai

s) b

rasi

leir

as

e/ou

est

rang

eira

s de

difer

ente

s ép

ocas

, e e

xpre

ssar

seu

s po

ntos

de

vist

a co

m b

ase

nos

conh

ecim

ento

s, c

onst

ruíd

os e

/ou

em c

onst

ruçã

o;

Inte

ragi

r co

m im

agen

s (d

o Te

atro

Gre

co-ro

man

o, d

e ri

tuai

s in

díge

nas,

do

Teat

ro d

o O

prim

ido

e do

Cav

alo-

Mar

inho

),

iden

tifi

cand

o as

difer

ente

s es

téti

cas

e fo

rmas

de

repr

esen

taçã

o;

Conhec

er a

spec

tos

cont

extu

ais

(his

tóri

co, g

eogr

áfico

, so

cial

e c

ultu

ral)

dos

con

teúd

os e

m e

stud

o, e

est

abel

ecer

re

laçõ

es c

om p

rodu

ções

tea

trai

s co

ntem

porâ

neas

;

Rep

rese

nta

r ce

na q

ue u

tiliz

e as

pect

os (

tem

as e

/ou

cor

o, e

/ou

cara

cter

izaç

ão e

/ou

más

cara

s, e

/ou

elem

ento

do

cená

rio)

do

teat

ro g

reco

-ro

man

o;

Pro

duzi

r ap

rese

ntaç

ão t

eatr

al, a

par

tir

dos

conh

ecim

ento

s,

cons

truí

dos

sobr

e os

rit

uais

indí

gena

s e

elem

ento

s do

tea

tro;

 Pla

nej

ar a

pres

enta

ção

teat

ral s

obre

tem

átic

a qu

e m

obili

ze o

púb

lico

a re

flet

ir s

obre

mud

ança

s de

ati

tude

em

pro

l do

mel

hor

conv

ívio

em

soc

ieda

de;

Exper

imen

tar

técn

icas

do

Teat

ro d

o O

prim

ido,

en

tend

endo

que

o t

eatr

o po

ssib

ilita

inte

rmed

iar

uma

rela

ção

mai

s hu

man

a do

s su

jeit

os c

om o

mun

do;

Const

ruir

per

sona

gem

com

car

acte

riza

ção

e id

enti

dade

pr

ópri

as, p

ara

com

por

cena

s qu

e ab

orde

m t

emát

icas

, re

leva

ntes

par

a o

grup

o e/

ou c

omun

idad

e e/

ou b

airr

o, e

qu

e di

alog

uem

com

a e

stét

ica

do C

aval

o-M

arin

ho;

Com

pre

ender

o t

eatr

o, e

nqua

nto

inst

rum

ento

de

crí

tica

e t

rans

form

ação

soc

ial;

Cuid

ar d

o am

bien

te e

dos

mat

eria

is d

e us

o in

divi

dual

e c

olet

ivo

Tea

tro

Gre

co-

rom

ano:

Ori

gem

e

his

tori

cida

de. G

êner

os:

com

édia

e t

ragé

dia.

Ele

men

tos

do t

eatr

o: p

erso

nag

em, a

ção,

te

xto,

esp

aço,

figu

rino,

ade

reço

s,

sonop

last

ia c

enár

io. D

iálo

go

do t

eatr

o gr

eco-

rom

ano

com

o

teat

ro c

onte

mpo

râneo

.

Per

sonag

ens

dos

ritu

ais

indí

genas

de

dif

eren

tes

etnia

s. E

lem

ento

s do

tea

tro:

ers

onag

em (

expr

essã

o co

rpor

al, v

ocal

, ges

tual

), fi

guri

no,

so

nop

last

ia, a

dere

ços,

maq

uiag

em,

cenár

io; d

iálo

go e

ntr

e pe

rson

agen

s de

rit

uais

dos

pov

os in

díge

nas

, e

pers

onag

ens

de r

epre

senta

ções

dr

amát

icas

con

tem

porâ

nea

s.

O T

eatr

o do

Opr

imid

o (

TO

):

Ori

gem

, con

text

o his

tóri

co,

funçã

o so

cial

; Aug

usto

Boa

l (a

spec

tos

da v

ida

e ob

ra; t

écnic

as:

teat

ro jo

rnal

, tea

tro

invi

síve

l, te

atro

imag

em, t

eatr

o-fó

rum

, te

atro

legi

slat

ivo;

ele

men

tos

do

teat

ro: p

erso

nag

ens,

púb

lico,

es

paço

cên

ico,

enre

do, t

exto

.

Cav

alo-

Mar

inho:

con

text

o his

tóri

co/

soci

al/c

ultu

ral;

mod

alid

ades

: dan

ça

dram

átic

a; e

ncen

ação

: com

posi

ção

de c

ena;

ele

men

tos

do t

eatr

o:

pers

onag

ens

(hum

anos

, ani

mai

s,

fant

ásti

cos)

, figu

rino

s, a

dere

ços,

so

nopl

asti

a, a

ção

dram

átic

a,

maq

uiag

em, e

spaç

o cê

nico

. D

iálo

go e

ntre

o C

aval

o M

arin

ho,

e

o Te

atro

Con

tem

porâ

neo.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 26: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

48 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 49

QU

AD

RO

18

– A

rtes

Vis

uais

– M

ódul

o V

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

LER-FAZER-CONTEXTUALIZAR Sa

ber

ler

e a

nal

isar

, cr

itic

amen

te,

imag

ens

de

div

ersa

s m

odal

idad

es,

tem

pos

his

tóri

cos,

gên

eros

, et

nia

s e

cult

ura

s, e

ntr

e ou

tras

, ex

pon

do

suas

idei

as,

pen

sam

ento

s, s

ensa

ções

, per

cepçõ

es e

/ou s

enti

men

tos,

ao

inte

ragir

com

ela

s, d

entr

o e

fora

da

esco

la,

em v

aria

dos

esp

aços

ex

pos

itiv

os e

cult

ura

is d

e R

ecif

e e

regiã

o m

etro

pol

itan

a e

da

cult

ura

nor

des

tin

a.

Ter

am

pliad

os s

eus

faze

res,

ace

ssan

do

os d

ifer

ente

s m

odos

, té

cnic

as,

mat

eria

is

e fe

rram

enta

s (t

radic

ion

ais

e dig

itai

s);

Ter

val

oriz

adas

e r

espei

tadas

suas

pro

duçõ

es v

isuai

s n

o co

nte

xto

esco

lar,

in

dep

enden

tes

de

suas

ca

ract

erís

tica

s es

téti

cas,

cor

por

ais,

ex

pre

ssiv

as,

de

gên

ero,

de

sexu

alid

ade

e ét

nic

o-cu

ltura

is; 

Sab

er p

esquis

ar,

anal

isar

e r

econ

hec

er

o co

nte

xto

das

pro

duçõ

es i

mag

étic

as,

nas

mai

s div

ersa

s m

odal

idad

es,

mei

os,

técn

icas

, m

ater

iais

e f

erra

men

tas

(tra

dic

ion

ais

e dig

itai

s),

per

íodos

, et

nia

s e

cult

ura

s, e

xpon

do

suas

im

pre

ssõe

s,

rela

tiva

s ao

s as

pec

tos

soci

ais,

cult

ura

is,

his

tóri

cos,

psi

coló

gic

os,

bio

lógic

os,

grá

fico

s, f

orm

ais,

en

tre

outr

os.

Con

hec

er a

s re

pres

enta

ções

vis

uais

de

dife

rente

s es

téti

cas,

cu

ltur

as e

tem

pos

his

tóri

cos

das

cult

uras

de

trad

ição

e o

utra

s m

anif

esta

ções

que

est

ão in

seri

das

na

cult

ura

nor

dest

ina.

Rec

on

hec

er o

s m

odos

, com

o os

dif

eren

tes

elem

ento

s da

lin

guag

em v

isua

l (po

nto

, lin

ha,

for

ma,

tex

tura

, cor

, pla

nos

, vo

lum

e, p

rofu

ndi

dade

, sim

etri

a, e

ntr

e ou

tros

) sã

o ex

plor

ados

nas

imag

ens,

rel

acio

nad

as a

o co

nte

údo

em e

stud

o, e

m d

iálo

go

com

vár

ias

esté

tica

s, c

ultu

ras

e/ou

tem

pos

his

tóri

cos;

Pro

duzi

r tr

abal

hos

art

ísti

cos,

exp

lora

ndo

a s

ua p

oéti

ca,

atra

vés

de u

ma

e/ou

vár

ias

mod

alid

ades

, téc

nic

as,

recu

rsos

e m

ater

iais

, a p

arti

r do

diá

logo

com

o c

onte

údo

em e

stud

o e

com

pro

duçõ

es d

a co

nte

mpo

ranei

dade

;

Con

stru

ir p

rodu

ções

art

ísti

cas,

exp

lora

ndo

os

elem

ento

s da

lin

guag

em v

isua

l (po

nto

, lin

has

, tex

tura

s, c

ores

, for

mas

, entr

e ou

tros

), a

par

tir

do d

iálo

go c

om o

con

teúd

o em

est

udo,

div

ersa

s te

mát

icas

, e c

om p

rodu

ções

das

mai

s va

riad

as e

stét

icas

e c

ultu

ras;

Sab

er u

tiliz

ar o

s am

bien

tes,

os

recu

rsos

e m

ater

iais

de

prod

ução

e d

e pe

squi

sa d

e fo

rma

autô

nom

a e

coer

ente

;

 Con

hec

er a

spec

tos

conce

itua

is e

con

text

uais

(so

ciai

s,

cult

urai

s, h

istó

rico

s, p

sico

lógi

cos,

bio

lógi

cos,

geo

gráfi

cos,

po

lític

os, e

conôm

icos

, est

étic

os, f

orm

ais,

entr

e ou

tros

) da

pro

duçã

o im

agét

ica

de d

ifer

ente

s te

mpo

s, m

eios

, es

téti

cas,

cul

tura

s, e

stab

elec

endo

refl

exõe

s, c

ríti

cas

e re

laçõ

es c

om p

rodu

ções

da

conte

mpo

ranei

dade

;

Rec

on

hec

er a

pro

duçã

o im

agét

ica

da A

rte

Afr

ican

a e

Afr

o-br

asile

ira,

com

o pr

odut

ora

de d

iscu

rso

de

uma

cult

ura

que

deve

ser

val

oriz

ada,

com

o pa

rte

funda

nte

da

iden

tida

de d

o po

vo b

rasi

leir

o.

Esta

bel

ecer

rel

açõe

s en

tre

polít

ica,

que

stõe

s so

ciai

s e

arte

, e r

econ

hec

ê-la

s, c

omo

mei

o de

de

nún

cia,

crí

tica

e/o

u tr

ansf

orm

ação

soc

ial. 

Mov

imen

tos

da A

rte

Mod

erna

e os

diá

logo

s co

m

a A

rte

Con

tem

porâ

nea

loca

l, nac

ional

e g

loba

l.

Art

e A

fric

ana

e A

rte

Afr

o-

bras

ileir

a –

da

trad

ição

à

conte

mpo

ranei

dade

(s

eus

(as)

aut

ores

(as

) e

suas

rep

rese

nta

ções

).

Foto

grafi

a: lo

cal,

nac

ional

e

glob

al e

m d

ifer

ente

s té

cnic

as e

sup

orte

s (d

igit

al/

anal

ógic

a, P

B/c

olor

) e

esté

tica

s (s

eus

(as)

aut

ores

(a

s) e

sua

s re

pres

enta

ções

).

O c

orpo

na

arte

– c

omo

obje

to d

e re

pres

enta

ção

e co

mo

supo

rte

em d

ifer

ente

s m

odal

idad

es, c

ultu

ras,

es

téti

cas

e te

mpo

s his

tóri

cos

(Per

form

ance

, Bod

y A

rt,

Hap

penin

g, e

ntr

e ou

tros

)

Fonte

: Os

Aut

ores

QU

AD

RO

19

– D

ança

– M

ódul

o V

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

LER-FAZER-CONTEXTUALIZAR

Rec

on

hec

er a

dan

ça,

com

o lin

guag

em a

rtís

tica

, co

m s

ímbol

os

e el

emen

tos

con

stit

uti

vos

pró

pri

os,

capaz

es d

e co

mun

icar

sen

tim

ento

s,

idei

as e

val

ores

da

cult

ura

.

Ler

e an

alis

ar,

crit

icam

ente

, as

co

mpos

içõe

s de

dif

eren

tes

expre

ssõe

s do

mov

imen

to n

a dan

ça,

rela

tan

do

suas

im

pre

ssõe

s, q

uan

to a

os

aspec

tos

soci

ais,

cult

ura

is,

his

tóri

cos,

psi

coló

gic

os,

bio

lógic

os e

est

rutu

rais

.

Am

pli

ar a

s pos

sibilid

ades

de

aces

so à

lei

tura

de

dif

eren

tes

pro

cess

os c

oreo

grá

fico

s, a

par

tir

da

pes

quis

a, d

a vi

sita

ção

a es

paç

os d

e ci

rcula

ção

da

dan

ça,

da

apre

ciaç

ão

por

mei

o das

nov

as t

ecn

olog

ias,

e

da

exper

iên

cia

de

ser

pla

teia

.

Ter

in

cluíd

as,

valo

riza

das

e r

espei

tadas

su

as p

roduçõ

es c

oreo

grá

fica

s n

o co

nte

xto

esco

lar,

in

dep

enden

tes

de

suas

ca

ract

erís

tica

s co

rpor

ais,

exp

ress

ivas

, de

gên

ero,

de

sexu

alid

ade,

e é

tnic

o-ra

ciai

s.

Ter

am

pliad

os o

s se

us

faze

res

por

mei

o do

aces

so a

os d

ifer

ente

s es

tilo

s, t

écn

icas

e

mat

eria

is (

incl

usi

ve o

s dig

itai

s),

pel

os

quai

s a

Dan

ça v

em s

endo

pro

duzi

da.

An

alis

ar,

crit

icam

ente

, a

Dan

ça,

reco

nh

ecen

do

o co

nte

xto

de

suas

pro

duçõ

es,

seus

dif

eren

tes

esti

los

e per

íodos

, ex

pon

do

suas

im

pre

ssõe

s,

rela

tiva

s ao

s as

pec

tos

soci

ais,

cult

ura

is,

his

tóri

cos,

psi

coló

gic

os,

bio

lógic

os,

geo

grá

fico

s, f

orm

ais,

en

tre

outr

os.

Rec

on

hec

er,

no

repe

rtór

io d

as d

ança

s de

rua

, os

ele

men

tos

const

itut

ivos

da

dança

(Q

uem

da

nça

? C

omo

dança

? O

nde

dan

ça?)

.

Con

hec

er d

ifer

ente

s es

tilo

s e

exp

ress

ões

das

dança

s de

rua

.

Per

ceb

er,

nas

dan

ças

de r

ua, a

exp

ress

ão d

e id

eias

e s

enti

men

tos,

rep

rese

nta

tivo

s de

um

a cu

ltur

a, c

ulti

vando

, ass

im, a

per

cepç

ão, o

im

agin

ário

, e a

cap

acid

ade

de s

imbo

lizar

.

Rec

on

hec

er e

exp

lora

r as

dif

eren

ças

e si

ngu

lari

dade

s de

cad

a co

rpo

(tem

po, m

atur

idad

e, e

xper

iênci

a de

vid

a,

nec

essi

dade

s co

rpor

ais,

entr

e ou

tras

), s

uas

cara

cter

ísti

cas

e vo

cabu

lári

os n

a co

nst

ruçã

o de

prá

tica

s e

proc

esso

s cr

iati

vos.

Exp

erim

enta

r e

prod

uzir

com

posi

ções

e

impr

ovis

açõe

s co

rpor

ais,

a p

arti

r da

s da

nça

s em

es

tudo

, obs

erva

ndo

asp

ecto

s co

mo

a lu

dici

dade

, cr

iati

vida

de e

iden

tida

de n

as v

ivên

cias

e p

ráti

cas.

Ap

rofu

nd

ar a

s ex

peri

ênci

as c

om a

s di

fere

nte

s pa

rtes

do

cor

po e

sua

s fu

nçõ

es, o

bser

vando

tam

bém

as

dive

rsas

açõ

es c

orpo

rais

, com

o sa

ltar

, incl

inar

, cai

r,

expa

ndi

r, r

ecol

her

, gir

ar, g

esti

cula

r, fi

car

para

do, e

to

rcer

, tra

çando

um

par

alel

o co

m a

dan

ça e

m e

stud

o.

Ap

rofu

nd

ar a

s ex

peri

ênci

as c

om o

s fa

tore

s do

mov

imen

to:

tem

po (

ritm

o), p

eso

(for

ça/e

sfor

ço),

esp

aço

(lug

ar

que

se o

cupa

), e

fluê

nci

a (fl

uxo

do m

ovim

ento

).

Exp

erim

enta

r o

som

e o

silê

nci

o na

cria

ção

em d

ança

.

Con

hec

er o

s as

pect

os c

onte

xtua

is (

polít

icos

, so

ciai

s, e

conôm

icos

, cul

tura

is, e

stét

icos

, en

tre

outr

os)

das

dança

s de

rua

.

Con

hec

er a

bio

grafi

a de

art

ista

s, p

erfo

rmer

s,

core

ógra

fos

e gr

upos

das

dan

ças

em e

stud

o.

As

dança

s de

rua

: Str

eet

Dan

ce,

Hip

Hop

(da

nça

), B

reak

dance

, en

tre

outr

as. H

istó

ria,

con

text

os,

esté

tica

s, in

fluê

nci

as, e

a

dança

, com

o ex

pres

são

soci

al,

polít

ica

e id

eoló

gica

.

Esti

los,

per

form

ance

s e

grup

os

loca

is, n

acio

nai

s e

inte

rnac

ionai

s.

O c

orpo

em

mov

imen

to, e

alg

uns

de s

eus

elem

ento

s co

nst

itut

ivos

(q

uando

pos

síve

l tra

balh

ar e

m

diál

ogo

com

o F

revo

). A

s pa

rtes

do

cor

po: a

rtic

ulaç

ões,

mem

bros

, su

perf

ície

s, c

abeç

a e

tron

co; o

co

rpo

no

espa

ço: n

ívei

s (a

lto,

m

édio

e b

aixo

);pl

anos

(po

rta,

m

esa,

rod

a);p

roje

ções

; pro

gres

sões

; fo

rmas

(to

rcid

as, a

longa

das,

es

féri

cas,

ach

atad

as e

est

icad

as,

pirâ

mid

e), e

ten

sões

esp

acia

is.

As

açõe

s co

rpor

ais:

sal

tar,

incl

inar

, ca

ir, e

xpan

dir,

rec

olher

, gir

ar,

gest

icul

ar, fi

car

para

do, e

to

rcer

.A

s di

nâm

icas

do

mov

imen

to:

tem

po (

ritm

o), e

spaç

o (l

ugar

que

se

ocu

pa),

pes

o (f

orça

/esf

orço

),

e fl

uênci

a (fl

uxo

do m

ovim

ento

).

Os

rela

cion

amen

tos:

apr

oxim

ação

, di

stan

ciam

ento

e e

ntr

elaç

amen

to.

Impr

ovis

ação

e c

ompo

siçã

o co

reog

ráfi

ca, a

par

tir

dos

trab

alhos

co

rpor

ais

real

izad

os, e

das

da

nça

s em

est

udo,

con

side

rando

a

ludi

cida

de, a

s ca

paci

dade

s cr

iati

vas,

per

cept

ivas

, sim

bólic

as

e ex

pres

siva

s de

cad

a es

tuda

nte

.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 27: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

50 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 51

QU

AD

RO

20

– M

úsic

a– M

ódul

o V

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

LER-FAZER-CONTEXTUALIZAR Id

enti

fica

r e

reco

nh

ecer

gên

eros

m

usic

ais

de d

iver

sas

époc

as e

cul

tura

s da

his

tóri

a da

hum

anid

ade.

Sen

tir

e vi

venci

ar d

iver

sos

padr

ões

rítm

icos

, m

elód

icos

e h

arm

ônic

os

de d

ifer

ente

s cu

ltur

as e

etn

ias

(indí

genas

, af

rica

nas

, eu

rope

ias,

as

iáti

cas,

cig

anas

e o

utra

s).

Sen

tir,

que

rer

e pe

nsa

r co

mo

etap

as d

o de

senvo

lvim

ento

da

sensi

biliz

ação

e c

ogniç

ão m

usic

al.

Rec

on

hec

er e

exp

erim

enta

r o

corp

o,

com

o um

veí

culo

son

oro,

e/o

u m

usic

al.

Con

hec

er,

perc

eber

, id

enti

fica

r, c

lass

ifica

r e

anal

isar

, at

ravé

s da

obs

erva

ção

sonor

a de

vár

ios

sons,

am

bien

tes,

co

rpo

e in

stru

men

tos

mus

icai

s, o

s pa

râm

etro

s do

som

: al

tura

(ag

udo

e gr

ave)

, du

raçã

o (c

urto

ou

longo

),

inte

nsi

dade

(fr

aco

ou f

orte

), e

tim

bre

(qua

lidad

es d

o so

m: su

ave,

ásp

ero,

cl

aro,

met

álic

o, e

ntr

e ou

tros

asp

ecto

s).

Con

hec

er e

viv

enci

ar o

s el

emen

tos

bási

cos

da m

úsic

a (m

elod

ia,

ritm

o e

har

mon

ia),

atr

avés

do

escu

tar,

sen

tir

e ca

nta

r.

Con

stru

ir p

arti

tura

s de

des

enh

os,

e/ou

no

penta

gram

a.

Res

sign

ifica

r as

div

ersa

s pr

oduç

ões/

man

ifes

taçõ

es m

usic

ais

da h

uman

idad

e.

Ap

reci

ar,

prod

uzir

e e

xplo

rar,

dif

eren

tes

expr

essõ

es

mus

icai

s cu

ltur

ais

de d

iver

sos

povo

s, e

tnia

s e

époc

as,

com

o ta

mbé

m d

ifer

ente

s m

eios

e m

ovim

ento

s cu

ltur

ais

de c

ircu

laçã

o da

mús

ica,

e d

o co

nhec

imen

to m

usic

al.

Exp

lora

r, c

lass

ifica

r, a

prec

iar

e le

r as

vár

ias

form

as d

e pr

oduç

ão m

usic

al e

m s

uas

dive

rsas

re

pres

enta

ções

son

oras

, rel

acio

nan

do-

as à

s di

fere

nte

s di

men

sões

da

vida

soc

ial,

cult

ural

, po

lític

a, h

istó

rica

, eco

nôm

ica,

est

étic

a e

étic

a.

Des

envo

lver

a e

xpre

ssão

voc

al e

cor

pora

l.

Des

envo

lver

a c

ogniç

ão m

usic

al n

as h

abili

dade

s rí

tmic

as, m

elód

icas

e h

arm

ônic

as, p

or m

eio

do

corp

o, d

a vo

z, o

bjet

os s

onor

os, i

nst

rum

ento

s co

nve

nci

onai

s, e

não

con

venci

onai

s, c

omo

tam

bém

, po

r m

eio

de r

ecur

sos

tecn

ológ

icos

(ga

mes

e

plat

afor

mas

dig

itai

s), j

ogos

e c

ançõ

es.

Exp

erim

enta

r a

const

ruçã

o de

inst

rum

ento

s,

reco

nhec

endo

tim

bres

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arac

terí

stic

as

de m

ater

iais

son

oros

div

erso

s.

Rep

rese

nta

r os

son

s m

usic

ais

por

mei

o de

mbo

los

conve

nci

onai

s, e

não

con

venci

onai

s (n

otaç

ão m

usic

al t

radi

cion

al, p

arti

tura

s cr

iati

vas,

en

tre

outr

as),

bem

com

o pr

oced

imen

tos

e té

cnic

as d

e re

gist

ro e

m á

udio

, e a

udio

visu

al.

Imp

rovi

sar,

inte

rpre

tar,

com

por

e ex

peri

men

tar

arra

njo

s, ji

ngl

es, t

rilh

as s

onor

as, e

ntr

e ou

tros

.

Con

stru

ir c

once

itos

teó

rico

s, h

istó

rico

s,

filo

sófi

cos,

soc

ioló

gico

s, p

sico

lógi

cos

e es

téti

cos

de d

ifer

ente

s es

tilo

s m

usic

ais,

con

text

ualiz

ando

-os

no

tem

po e

no

espa

ço, d

e m

odo

a ap

rim

orar

a

capa

cida

de d

e ap

reci

ação

da

esté

tica

mus

ical

.

Mús

icas

de

dive

rsas

ori

gens

cult

urai

s e

etnia

s, g

êner

os, e

stilo

s e

époc

as.

A m

úsic

a no

Mov

imen

to A

rmor

ial

(seu

s (a

s) a

utor

es (

as)

e su

as

repr

esen

taçõ

es);

a m

úsic

a no

Mov

imen

to

Man

gueb

eat

(seu

s (a

s)

auto

res

(as)

e s

uas

repr

esen

taçõ

es).

Bri

nqu

edos

, jog

os, i

nst

rum

ento

s,

e o

corp

o, c

omo

veíc

ulo

sonor

o.

Onom

atop

eias

, par

lenda

s e

trav

a-lín

guas

, his

tóri

as c

anta

das,

aca

lanto

s,

canti

gas

de r

oda

e ca

nto

cor

al.

Lingu

agem

mus

ical

: os

parâ

met

ros

do s

om (

altu

ra, d

uraç

ão, i

nte

nsi

dade

e

tim

bre)

, e o

s el

emen

tos

bási

cos

da

mús

ica

(mel

odia

, rit

mo

e har

mon

ia).

Escr

ita

mus

ical

.

Prá

tica

inst

rum

enta

l: in

divi

dual

, e/o

u co

leti

va; i

mpr

ovis

ação

e c

ompo

siçã

o.

Asp

ecto

s m

ulti

cult

urai

s: m

úsic

a er

udit

a, p

opul

ar, t

radi

cion

al e

ét

nic

a (g

êner

os d

a m

úsic

a po

pula

r,

form

as d

a m

úsic

a er

udit

a, e

ntr

e ou

tras

); e

stilo

s e

mov

imen

tos

loca

is,

regi

onai

s, n

acio

nai

s e

inte

rnac

ionai

s.

Fonte

: Os

Aut

ores

QU

AD

RO

21

– Te

atro

– M

ódul

o V

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

LER-FAZER-CONTEXTUALIZAR

Ter

ace

sso

à le

itura

de

repre

sen

taçõ

es

teat

rais

, a

par

tir

da

visi

taçã

o a

espaç

os d

e ve

icula

ção

do

Tea

tro

e do

uso

das

nov

as t

ecn

olog

ias,

co

mo

ferr

amen

tas

par

a a

pes

quis

a e

con

stru

ção

de

con

hec

imen

tos;

Vis

itar

tea

tros

da

cidad

e do

Rec

ife

e/ou

outr

as l

ocal

idad

es,

par

a am

pliar

con

hec

imen

tos

sobre

es

ses

espaç

os,

e re

con

hec

ê-lo

s,

com

o pat

rim

ônio

cult

ura

l.

Am

pli

ar s

uas

pos

sibilid

ades

de

per

cepçã

o e

com

pre

ensã

o so

bre

os

faz

eres

tea

trai

s, a

par

tir

da

inte

raçã

o co

m d

ifer

ente

s ti

pos

de

pro

duçõ

es c

ênic

as;

Rec

on

hec

er o

tea

tro,

com

o lin

guag

em

artí

stic

a, e

con

hec

imen

to,

con

stru

ído

pel

o h

istó

rico

e c

ult

ura

lmen

te;

Exp

ress

ar s

uas

sen

saçõ

es,

per

cepçõ

es,

pen

sam

ento

e s

enti

men

tos,

ao

inte

ragir

, den

tro

e fo

ra d

a es

cola

, co

m p

roduçõ

es t

eatr

ais;

Exp

erim

enta

r e

explo

rar

pos

sibilid

ades

de

com

un

icar

- s

e e

expre

ssar

-se

, at

ravé

s da

lin

guag

em t

eatr

al;

Rea

liza

r pro

duçõ

es t

eatr

ais,

ten

do,

com

o bas

e, o

s se

us

elem

ento

s co

nst

ituti

vos.

Par

tici

par

de

jogo

s te

atra

is e

impr

ovis

açõe

s, in

tera

gindo

co

m o

s co

lega

s, r

espe

itan

do s

uas

regr

as, e

con

trib

uindo

, cr

iati

vam

ente

, par

a a

reso

luçã

o do

s de

safi

os d

e at

uaçã

o;

Rec

on

hec

er o

tea

tro,

com

o lin

guag

em p

assí

vel d

e ex

pres

sar

e co

mun

icar

idei

as, s

enti

men

tos,

em

oçõe

s,

cren

ças,

por

tanto

, pro

duto

r de

dis

curs

os;

Ob

serv

ar im

agen

s (C

oméd

ia D

ell’A

rte,

do

Tea

tro

Afr

ican

o e

Afr

o-br

asile

iro,

de

Per

form

ance

s e

do T

eatr

o de

Rua

), id

enti

fica

ndo

as

dif

eren

tes

esté

tica

s e

form

as d

e re

pres

enta

ção

cênic

a;

Ass

isti

r a

prod

uçõe

s te

atra

is (

pres

enci

ais

e/ou

vir

tuai

s)

bras

ileir

as e

/ou

estr

ange

iras

de

dife

rente

s ép

ocas

, exp

ress

ando

se

us p

onto

s de

vis

ta c

om b

ase

nos

con

hec

imen

tos

const

ruíd

os, e

anal

isá-

las,

iden

tifi

cando

as

arti

cula

ções

en

tre

os e

lem

ento

s do

tea

tro,

mov

imen

tos

e pe

ríod

os

his

tóri

cos;

con

hec

er a

spec

tos

conte

xtua

is (

his

tóri

co,

geog

ráfi

co, s

ocia

l e c

ultu

ral)

dos

con

teúd

os e

m e

stud

o;

 Ela

bora

r ro

teir

o, p

ara

nor

tear

pro

duçã

o te

atra

l que

abo

rde

ques

tões

soc

iais

e p

olít

icas

, apo

nta

das

pelo

s (a

s) e

stud

ante

s,

e qu

e ap

rese

nte

asp

ecto

/s d

a C

oméd

ia D

ell’A

rte;

Imp

rovi

sar

cenas

, a p

arti

r de

um

a ou

mai

s fo

rmas

de

repr

esen

taçã

o em

est

udo

do t

eatr

o af

rica

no

e/ou

afr

o-br

asile

iro;

Ap

rese

nta

r pe

rfor

man

ce a

rtís

tica

(in

divi

dual

e/o

u co

leti

va);

Com

pre

end

er o

tea

tro,

enqu

anto

inst

rum

ento

de

crí

tica

e t

ransf

orm

ação

soc

ial;

Rec

on

hec

er a

rel

ação

de

inte

rdep

endê

nci

a do

s el

emen

tos

do t

eatr

o na

prod

ução

de

uma

cena,

ou

espe

tácu

lo t

eatr

al;

Exp

lora

r as

pos

sibi

lidad

es e

xpre

ssiv

as d

os

elem

ento

s do

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tro

nas

pro

duçõ

es t

eatr

ais;

Cuid

ar d

o am

bien

te e

dos

mat

eria

is d

e us

o in

divi

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e c

olet

ivo.

Com

édia

Del

l’Art

e: C

onte

xto

his

tóri

co e

cul

tura

l; ro

teir

o e

cena;

gên

ero:

tea

tro

de

rua;

ele

men

tos

do t

eatr

o:

pers

onag

em (

expr

essã

o co

rpor

al, v

ocal

, ges

tual

);

espa

ço c

ênic

o, fi

guri

no,

ce

nár

io; d

iálo

go e

ntr

e o

Tea

tro

Med

ieva

l e o

Tea

tro

Con

tem

porâ

neo

.

Tea

tro

Afr

ican

o e

Afr

o-br

asile

iro:

Pan

oram

a his

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co;

Aut

os p

rofa

nos

: a C

onga

da, e

o

Bum

ba M

eu B

oi; e

lem

ento

s do

tea

tro:

per

sonag

em

(exp

ress

ão c

orpo

ral,

voca

l, ge

stua

l e f

acia

l), e

spaç

o cê

nic

o, a

ção,

ade

reço

s,

figu

rino,

son

opla

stia

.

Per

form

ance

: O p

apel

do

arti

sta/

ator

na

perf

orm

ance

; el

emen

tos

do

teat

ro:

pers

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em (

expr

essã

o co

rpor

al, v

ocal

, ges

tual

e

faci

al),

esp

aço

cênic

o; t

exto

; fi

guri

no,

cen

ário

son

opla

stia

.

Tea

tro

de R

ua: L

ocal

/re

gion

al/n

acio

nal

; ele

men

tos

do t

eatr

o: p

erso

nag

em

(exp

ress

ão c

orpo

ral,

voca

l, ge

stua

l e f

acia

l); e

spaç

o cê

nic

o; fi

guri

no;

son

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; te

xto.

O M

ovim

ento

de

Cul

tura

Pop

ular

– M

CP, e

o

Tea

tro

de R

ua em

R

ecif

e.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 28: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

52 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 53

4.2 Ciências da Natureza

Para ampliar a compreensão e favorecer as aprendizagens em Ciências, é necessário que a escola e a sala de aula tornem-se espaços, em que os(as) es-tudantes da EJA possam expressar-se, argumentar, confrontar explicações, e examinar pontos de vista, pois o conhecimento é coletivo, e emerge do trabalho de comunidades científicas que se organizam em torno de determinados objetos de investigação.

Nessa perspectiva, ressalta-se a importância de trabalhar os conteúdos me-diados, que se chamaram de Eixos Integradores, que aglutinam temáticas pro-pícias à compreensão, por esses(as) estudantes, do mundo que os(as) rodeia, buscando transformar a sua realidade de vida. Os eixos integradores são: Iden-tidade e Diferença; Mundo do trabalho e Economia Solidária; Meio Ambiente e Sustentabilidade; Cultura e Diversidade, e podem perpassar os conteúdos de diversas maneiras. Além disso, podem ser abordados em pesquisas individuais, coletivas, inter ou transdisciplinares, com o intuito de elaborar projetos da uni-dade escolar que contemplem sua realidade e necessidades, constando do pro-jeto político-pedagógico da mesma.

Na matriz de Ciências para a Educação de Jovens e Adultos, em sua estrutura fundamental, os conteúdos específicos estão organizados nos seguintes Eixos de Ensino: Terra e Universo; Vida, Ambiente e Diversidade; Ser Humano e Saúde e Tecnologia e Sociedade.

No Eixo Terra e Universo, observa-se que a Terra sofre uma interferência direta dos diversos constituintes do Universo, notados diariamente e anual-mente. As transformações geológicas e os fenômenos naturais que ocorrem no planeta, interferem na sua dinâmica constitucional, despertando a curiosidade dos(as) estudantes.

No Eixo Vida, Ambiente e Diversidade, articulam-se conteúdos que extra- polam as vivências imediatas dos(as) estudantes, e dão lugar a aspectos rele-vantes das relações que se estabelecem entre os seres vivos, em particular os seres humanos, e o ambiente físico. Questões relativas à degradação ambiental são relacionadas à atividade produtiva, e contextualizadas nos espaços urbanos e rurais.

No Eixo Ser Humano e Saúde, articulam-se conteúdos, relativos ao conhe-cimento dos(as) estudantes jovens e adultos sobre o próprio corpo, seu esquema e aspecto externo, formas de relacionamento com o meio exterior, mecanis-mos de preservação do indivíduo e da espécie. Destacam-se aspectos, relati-vos à nutrição, reprodução e preservação da saúde, visando a fomentar atitudes positivas em relação à manutenção da qualidade de vida individual e coletiva.

Propõe-se, ainda, que sejam abordadas as necessidades das diferentes fases do desenvolvimento, especialmente da infância, no sentido de promover uma edu-cação, voltada à paternidade e maternidade responsáveis.

O Eixo Matéria e Energia deve propiciar aos(às) estudantes, por meio de si-tuações que mobilizem os direitos de aprendizagem, propostos à compreensão da tecnologia, como instrumento de interferência humana no meio ambien-te, e na qualidade de vida. Os materiais e os processos que possibilitam trans-formações tecnológicas das matérias-primas são, cada vez, mais frequentes, e abordadas nos aspectos socioeconômicos, éticos e culturais, entre outros. Estão envolvidos, nesse Eixo, estudos, referentes à ocorrência, exploração e processa-mento de recursos naturais e energéticos, empregados na produção de materiais diversos, bem como de alimentos, e à evolução das formas de apropriação hu-mana desses recursos, apontando para discussões sobre modificações de hábi-tos, possibilidades e problemas da vida em sociedade.

Diante do exposto, o(a) docente de Ciências na EJA necessita levar em con-sideração que a utilização do livro didático não é o único referencial de consulta no processo educativo, mas que necessita de outras ferramentas que permitam aos(às) estudantes jovens e adultos(as) desenvolverem sua capacidade de for-mular hipóteses e, sobretudo, identificá-las com a vida cotidiana.

Page 29: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 5554 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE

QU

AD

RO

22

– C

iênc

ias d

a N

atur

eza

– M

ódul

o I

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

TERRA E UNIVERSOSe

nti

r-se

par

te d

o co

smos

, a

par

tir

da

com

pre

ensã

o do

fun

cion

amen

to d

o un

iver

so.

Iden

tifi

car

e di

fere

nci

ar a

stro

s ilu

min

ados

e lu

min

osos

.

Rel

acio

nar

o m

ovim

ento

de

rota

ção

aos

dias

e a

noi

tes,

e o

de

tran

slaç

ão à

s es

taçõ

es d

o an

o.

Con

hec

er a

est

rutu

ra d

o pl

anet

a Ter

ra

(núc

leo,

man

to e

cro

sta)

e s

uas

funçõ

es.

O U

niv

erso

: ast

ros

lum

inos

os

e ilu

min

ados

.

Os

mov

imen

tos

da T

erra

na

orga

niz

ação

dos

dia

s, m

eses

e a

no.

Car

acte

ríst

icas

da

Ter

ra.

Form

as d

e re

pres

enta

ção

da

Ter

ra: g

lobo

ter

rest

re e

map

as.

VIDA, AMBIENTE E DIVERSIDADE

Co

mp

reen

der

as

rela

ções

que

os s

eres

h

um

anos

est

abel

ecem

com

os

dem

ais

elem

ento

s da

nat

ure

za,

per

ceben

do

as a

lter

açõe

s am

bie

nta

is,

com

o re

sult

ado

de

suas

açõ

es,

det

erm

inad

as

pel

o m

odel

o de

des

envo

lvim

ento

ec

onôm

ico

e cu

ltura

l, e

, as

sim

, ad

otar

ati

tudes

pos

itiv

as c

om r

elaç

ão

à pre

serv

ação

do

mei

o am

bie

nte

e

resp

eito

à b

iodiv

ersi

dad

e.

Com

pre

end

er a

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rtân

cia

da c

onse

rvaç

ão

ambi

enta

l, id

enti

fica

ndo

ati

tude

s de

cui

dado

s co

m

o am

bien

te, i

nce

nti

vando

o c

onsu

mo

consc

iente

.

Con

sum

o co

nsc

iente

e

prob

lem

as, c

ausa

dos

pelo

de

scar

te d

e lix

o no

ambi

ente

.

Fonte

: Os

Aut

ores

QU

AD

RO

22

– C

iênc

ias d

a N

atur

eza

– M

ódul

o I

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

SER HUMANO E SAÚDE

Val

ori

zar

a vi

da

e a

sua

qual

idad

e, c

omo

ben

s pes

soai

s e

cole

tivo

s, d

esen

volv

endo

atit

udes

res

pon

sáve

is c

om r

elaç

ão

à sa

úde,

ao

des

envo

lvim

ento

da

sexu

alid

ade,

aos

háb

itos

de

alim

enta

ção,

de

con

vívi

o e

de

laze

r, e

ao

uso

adeq

uad

o de

mat

eria

is,

evit

ando

des

per

díc

ios

e ri

scos

à s

aúde,

ao

ambie

nte

, e

aos

espaç

os e

m q

ue

hab

ita.

Con

hec

er o

pró

prio

cor

po e

m s

uas

dive

rsas

di

men

sões

: bio

lógi

co, p

sico

lógi

co e

soc

ial.

Rec

on

hec

er q

ue o

cor

po b

ioló

gico

não

defi

ne

a id

enti

dade

de

gêner

o e

a or

ienta

ção

sexu

al.

Iden

tifi

car

as p

arte

s e

órgã

os d

o co

rpo

hum

ano.

Rec

on

hec

er a

s fu

nçõ

es d

os ó

rgão

s do

sen

tido

.

Com

pre

end

er a

s noç

ões

bási

cas

de h

igie

ne

corp

oral

.

O c

orpo

hum

ano

com

o si

stem

a in

tegr

ado.

Par

tes

e ór

gãos

do

corp

o hum

ano.

Órg

ãos

dos

senti

dos

e su

as

utili

dade

s: p

erce

pção

de

calo

r, s

abor

, so

m, c

hei

ro e

lum

inos

idad

e.

Hig

iene

corp

oral

.

Cui

dado

s co

m s

aúde

.

MATÉRIA E ENERGIA.

Des

envo

lver

sen

so c

ríti

co s

obre

as

açõe

s h

um

anas

no

mei

o am

bie

nte

, co

m o

est

udo

da

mat

éria

e s

uas

tr

ansf

orm

açõe

s, f

onte

s e

tipos

de

ener

gia

, bem

com

o a

con

stru

ção

de

mod

elos

exp

lica

tivo

s so

bre

os

mat

eria

is,

seus

uso

s, p

ropri

edad

es,

inte

raçã

o co

m a

luz,

som

, ca

lor,

ele

tric

idad

e e

um

idad

e de

outr

os e

lem

ento

s.

Rec

on

hec

er o

s re

curs

os t

ecnol

ógic

os,

utili

zado

s no

seu

dia

a di

a.

Ver

ifica

r de

que

são

fei

tos

os o

bjet

os t

ecnol

ógic

os

que

faze

m p

arte

do

nos

so c

otid

iano.

Iden

tifi

car

as p

rinci

pais

fon

tes

de e

ner

gia

nat

urai

s, e

xist

ente

s na

Ter

ra e

no

Univ

erso

.

Rec

urso

s Tec

nol

ógic

os:

técn

icas

, mét

odos

e p

rodu

tos,

de

senvo

lvid

os p

elo

ser

hum

ano.

Fonte

s de

ener

gia:

ren

ováv

eis

e não

ren

ováv

eis.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 30: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 5756 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE

QU

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– C

iênc

ias d

a N

atur

eza

– M

ódul

o II

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

TERRA E UNIVERSOSe

nti

r-se

par

te d

o co

smos

, a

par

tir

da

com

pre

ensã

o do

fun

cion

amen

to d

o un

iver

so.

Com

pre

end

er a

ori

gem

e a

con

stit

uiçã

o do

Sis

tem

a So

lar

e da

Ter

ra.

Iden

tifi

car

as f

ases

da

Lua

e su

as

impl

icaç

ões

para

a n

atur

eza.

Rec

on

hec

er q

ue a

Ter

ra v

em s

ofre

ndo

gra

nde

s tr

ansf

orm

açõe

s pe

la a

ção

do h

omem

.

Univ

erso

e S

iste

ma

sola

r.

Fase

s da

Lua

.

Mud

ança

s na

pais

agem

da

Ter

ra: a

ção

hum

ana.

VIDA, AMBIENTE E DIVERSIDADE

Co

mp

reen

der

as

rela

ções

que

os

sere

s h

um

anos

est

abel

ecem

com

os

dem

ais

elem

ento

s da

nat

ure

za,

per

ceben

do

as a

lter

açõe

s am

bie

nta

is,

com

o re

sult

ado

de

suas

açõ

es,

det

erm

inad

as p

elo

mod

elo

de

des

envo

lvim

ento

eco

nôm

ico

e cu

ltura

l, e

assi

m,

adot

ar a

titu

des

pos

itiv

as,

em r

elaç

ão à

pre

serv

ação

do

mei

o am

bie

nte

e r

espei

to à

bio

div

ersi

dad

e.

Rec

on

hec

er a

impo

rtân

cia

do a

r, d

o so

lo,

da á

gua

e da

luz

para

os

sere

s vi

vos.

Dif

eren

ciar

ser

viv

o de

ele

men

to n

ão v

ivo.

Os

com

ponen

tes

abió

tico

s do

am

bien

te (

água

, ar,

luz

e so

lo).

Ecos

sist

emas

e b

iodi

vers

idad

e.

As

plan

tas

e su

as f

unçõ

es.

Cla

ssifi

caçã

o e

cara

cter

ísti

cas

dos

anim

ais.

Fonte

: Os

Aut

ores

QU

AD

RO

23

– C

iênc

ias d

a N

atur

eza

– M

ódul

o II

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

SER HUMANO E SAÚDE

Val

ori

zar

a vi

da

e a

sua

qual

idad

e, c

omo

ben

s pes

soai

s e

cole

tivo

s, d

esen

volv

endo

atit

udes

res

pon

sáve

is c

om r

elaç

ão

à sa

úde,

ao

des

envo

lvim

ento

da

sexu

alid

ade,

aos

háb

itos

de

alim

enta

ção,

de

con

vívi

o e

de

laze

r, e

ao

uso

adeq

uad

o de

mat

eria

is,

evit

ando

des

per

díc

ios

e ri

scos

à s

aúde,

ao

ambie

nte

, e

aos

espaç

os e

m q

ue

hab

ita.

Rec

on

hec

er q

ue a

vid

a hum

ana

se c

ompõ

e de

dif

eren

tes

fase

s, e

a s

exua

lidad

e fa

z pa

rte

dess

as e

tapa

s.

Com

pre

end

er q

ue a

iden

tida

de d

e gê

ner

o e

a or

ienta

ção

sexu

al d

evem

ser

res

peit

adas

.

Infe

rir

que

algu

mas

doe

nça

s sã

o tr

ansm

itid

as,

incl

usiv

e nas

rel

açõe

s se

xuai

s.

Vid

a hum

ana.

A s

aúde

do

corp

o.

Con

tági

o e

prev

ençã

o de

doe

nça

s

MATÉRIA E ENERGIA

Des

envo

lver

sen

so c

ríti

co s

obre

as

açõe

s h

um

anas

no

mei

o am

bie

nte

, co

m o

est

udo

da

mat

éria

e s

uas

tr

ansf

orm

açõe

s, f

onte

s e

tipos

de

ener

gia

, bem

com

o a

con

stru

ção

de

mod

elos

exp

lica

tivo

s so

bre

os

mat

eria

is,

seus

uso

s, p

ropri

edad

es,

inte

raçã

o co

m a

luz,

som

, ca

lor,

ele

tric

idad

e e

um

idad

e de

outr

os e

lem

ento

s.

Rec

on

hec

er q

ue o

ser

hum

ano

utili

za e

tr

ansf

orm

a m

ater

iais

da

nat

urez

a.

Iden

tifi

car

obje

tos

de u

so c

otid

iano

com

dif

eren

tes

mat

eria

is, d

e ac

ordo

com

su

as p

ropr

ieda

des

(flex

ibili

dade

, dur

eza,

tr

ansp

arên

cia,

entr

e ou

tos

aspe

ctos

).

Ob

serv

ar a

s m

odifi

caçõ

es q

ue o

corr

em n

os m

ater

iais

.

Dis

cuti

r e

prop

or m

edid

as n

eces

sári

as p

ara

prev

ençã

o de

aci

dente

s do

més

tico

s.

Rec

on

hec

er a

impo

rtân

cia

da t

ecnol

ogia

na

prod

ução

e

conse

rvaç

ão d

e al

imen

tos,

e n

o cu

ltiv

o do

sol

o.

O p

apel

da

tecn

olog

ia n

a so

cied

ade,

e

seus

impa

ctos

no

dese

nvo

lvim

ento

so

cial

e n

o m

eio

ambi

ente

.

Pro

prie

dade

s do

s m

ater

iais

: fl

exib

ilida

de, d

urez

a e

elas

tici

dade

.

Mod

ifica

ções

dos

mat

eria

is,

quan

do e

xpos

tos

a di

fere

nte

s co

ndi

ções

: cal

or, l

uz e

um

idad

e.

Pre

vençã

o de

aci

dente

s co

m

mat

eria

is p

rove

nie

nte

s da

açã

o hum

ana

de u

so d

omés

tico

.

Tec

nol

ogia

s em

pla

nta

ções

e

extr

ação

de

mat

eria

is.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 31: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

58 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 59

QU

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– C

iênc

ias d

a N

atur

eza

– M

ódul

o III

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

TERRA E UNIVERSOSe

nti

r-se

par

te d

o co

smos

, a

par

tir

da

com

pre

ensã

o do

fun

cion

amen

to d

o un

iver

so.

Rec

on

hec

er e

car

acte

riza

r o

Sist

ema

Sola

r e

seus

Pla

net

as.

Dif

eren

ciar

est

rela

s, p

lanet

as e

sat

élit

es.

Iden

tifi

car

a or

igem

, os

const

itui

nte

s, a

s ca

ract

erís

tica

s ge

rais

, e a

s ca

mad

as d

a Ter

ra.

Ass

oci

ar a

que

da d

os o

bjet

os n

a su

perf

ície

te

rres

tre

à ex

istê

nci

a da

for

ça g

ravi

taci

onal

Sist

ema

sola

r: e

stre

las,

pl

anet

as e

sat

élit

es.

Pla

net

a Ter

ra: e

stru

tura

, ca

mad

as e

com

ponen

tes

Cam

po g

ravi

taci

onal

.

VIDA, AMBIENTE E DIVERSIDADE

Co

mp

reen

der

as

rela

ções

que

os s

eres

h

um

anos

est

abel

ecem

com

os

dem

ais

elem

ento

s da

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ure

za,

per

ceben

do

as a

lter

açõe

s am

bie

nta

is,

com

o re

sult

ado

de

suas

açõ

es,

det

erm

inad

as

pel

o m

odel

o de

des

envo

lvim

ento

ec

onôm

ico

e cu

ltura

l, e

, as

sim

, ad

otar

ati

tudes

pos

itiv

as c

om r

elaç

ão

à pre

serv

ação

do

mei

o am

bie

nte

e

resp

eito

à b

iodiv

ersi

dad

e.

Iden

tifi

car

e co

mpa

rar

pais

agem

nat

ural

e h

uman

izad

a.

Rec

on

hec

er q

ue a

Ter

ra v

em s

ofre

ndo

gra

nde

s tr

ansf

orm

açõe

s pe

la a

ção

do h

omem

.

Iden

tifi

car

agen

tes

polu

ente

s do

sol

o.

Pai

sage

ns:

nat

urai

s e

hum

aniz

adas

.

Solo

s: im

port

ânci

a, f

orm

ação

, ti

pos,

pre

serv

ação

, pol

uiçã

o.

Fonte

: Os

Aut

ores

QU

AD

RO

24

– C

iênc

ias d

a N

atur

eza

– M

ódul

o II

I

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

SER HUMANO E SAÚDE

Val

ori

zar

a vi

da

e a

sua

qual

idad

e, c

omo

ben

s pes

soai

s e

cole

tivo

s, d

esen

volv

endo

atit

udes

res

pon

sáve

is c

om r

elaç

ão

à sa

úde,

ao

des

envo

lvim

ento

da

sexu

alid

ade,

aos

háb

itos

de

alim

enta

ção,

de

con

vívi

o e

de

laze

r, e

ao

uso

adeq

uad

o de

mat

eria

is,

evit

ando

des

per

díc

ios

e ri

scos

à s

aúde,

ao

ambie

nte

, e

aos

espaç

os e

m q

ue

hab

ita.

Rec

on

hec

er o

cor

po h

uman

o co

mo

um t

odo

inte

grad

o.

Rel

acio

nar

háb

itos

sau

dáve

is.

Rec

on

hec

er o

s pe

rigo

s do

con

sum

o de

dro

gas

lícit

as

e ilí

cita

s, c

om ê

nfa

se n

as f

orm

as d

e pr

even

ção.

Iden

tifi

car

a or

igem

dos

alim

ento

s.

Funci

onam

ento

inte

grad

o do

s si

stem

as d

o C

orpo

Hum

ano.

Con

tági

o e

prev

ençã

o de

doe

nça

s.

Ori

gem

dos

alim

ento

s: a

nim

al,

vege

tal e

min

eral

.

Háb

itos

sau

dáve

is: a

limen

taçã

o ba

lance

ada,

hig

iene

corp

oral

e

ativ

idad

e fí

sica

.

Educ

ação

afe

tivo

-se

xual

: gra

vide

z pr

ecoc

e e

Infe

cçõe

s Se

xual

men

te

Tra

nsm

issí

veis

(IS

T’s

).

Dro

gas

lícit

as e

ilíc

itas

: pe

rigo

e p

reve

nçã

o.

MATÉRIA E ENERGIA.

Des

envo

lver

sen

so c

ríti

co s

obre

as

açõe

s h

um

anas

no

mei

o am

bie

nte

, co

m o

est

udo

da

mat

éria

e s

uas

tr

ansf

orm

açõe

s, f

onte

s e

tipos

de

ener

gia

, bem

com

o a

con

stru

ção

de

mod

elos

exp

lica

tivo

s so

bre

os

mat

eria

is,

seus

uso

s, p

ropri

edad

es,

inte

raçã

o co

m a

luz,

som

, ca

lor,

ele

tric

idad

e e

um

idad

e de

outr

os e

lem

ento

s.

Rec

on

hec

er a

impo

rtân

cia

dos

inve

nto

s te

cnol

ógic

os n

a so

cied

ade.

Iden

tifi

car

os im

pact

os, o

rigi

nad

os p

elos

in

vento

s te

cnol

ógic

os n

a so

cied

ade.

Iden

tifi

car

algu

ns

inve

nto

s te

cnol

ógic

os

dese

nvo

lvid

os p

elo

hom

em.

Cla

ssifi

car

dife

rente

s ti

pos

de e

ner

gias

de

uso

dom

ésti

co, s

eus

proc

esso

s de

obt

ençã

o e

danos

am

bien

tais

que

cau

sam

.

Des

envo

lvim

ento

tec

nol

ógic

o.

O p

apel

da

tecn

olog

ia n

a so

cied

ade,

e

seus

impa

ctos

no

dese

nvo

lvim

ento

so

cial

e n

o m

eio

ambi

ente

.

Ener

gias

, uti

lizad

as e

m r

esid

ênci

as

(ele

tric

idad

e, g

ás d

e co

zinha,

bat

eria

s e

pilh

as),

e s

eus

impa

ctos

am

bien

tais

.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 32: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

60 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 61

QU

AD

RO

25

– C

iênc

ias d

a N

atur

eza

– M

ódul

o IV

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

TERRA E UNIVERSOSe

nti

r-se

par

te d

o co

smos

, a

par

tir

da

com

pre

ensã

o do

fun

cion

amen

to d

o un

iver

so.

Iden

tifi

car

as p

rinci

pais

car

acte

ríst

icas

sica

s e

com

posi

ção

da T

erra

.

Rec

on

hec

er a

s ca

mad

as d

a Ter

ra, s

ua o

rige

m,

const

itui

nte

s, c

arac

terí

stic

as g

erai

s e

impo

rtân

cia.

Iden

tifi

car

e co

mpr

eende

r a

orig

em d

os

prin

cipa

is f

enôm

enos

nat

urai

s.

Com

pre

end

er o

efe

ito

estu

fa, e

a c

amad

a de

ozô

nio

, co

mo

fenôm

enos

nat

urai

s e

funda

men

tais

à v

ida

na

Ter

ra.

Rel

acio

nar

a e

mis

são

de s

ubst

ânci

as p

olue

nte

s,

ao a

umen

to d

o aq

ueci

men

to g

loba

l, e

à re

duçã

o da

cam

ada

de o

zônio

na

atm

osfe

ra.

Fenôm

enos

nat

urai

s, c

omo

raio

s, t

rovõ

es,

tem

pest

ades

, vul

cões

, tsu

nam

is, e

out

ros.

Con

stit

uinte

s te

rres

tres

: hid

rosf

era,

at

mos

fera

, lit

osfe

ra e

bio

sfer

a.

Cam

adas

da

atm

osfe

ra.

Efei

to e

stuf

a e

aque

cim

ento

glo

bal.

Cam

ada

de o

zônio

.

VIDA, AMBIENTE E DIVERSIDADE

Co

mp

reen

der

as

rela

ções

que

os h

omen

s es

tabel

ecem

co

m o

s dem

ais

elem

ento

s da

nat

ure

za,

per

ceben

do

as

alte

raçõ

es a

mbie

nta

is,

com

o re

sult

ado

de

suas

açõ

es,

det

erm

inad

as p

elo

mod

elo

de

des

envo

lvim

ento

eco

nôm

ico

e cu

ltura

l, e

ass

im,

adot

ar

atit

udes

pos

itiv

as,

em r

elaç

ão à

pre

serv

ação

do

mei

o am

bie

nte

e

resp

eito

à b

iodiv

ersi

dad

e.

Rec

on

hec

er a

impo

rtân

cia

da b

iodi

vers

idad

e e

das

inte

raçõ

es d

os e

lem

ento

s ab

ióti

cos

e bi

ótic

os, n

os

dife

rente

s ec

ossi

stem

as n

o pl

anet

a. R

epre

senta

r o

cicl

o da

ág

ua, r

elac

ionan

do-

o às

mud

ança

s de

seu

est

ado

físi

co.

Dis

tin

guir

rec

urso

s re

nov

ávei

s do

s não

ren

ováv

eis.

Rec

on

hec

er a

s ca

ract

erís

tica

s fí

sica

s e

quím

icas

da

água

, com

port

amen

to, b

enef

ício

s, r

econ

hec

endo

a

nec

essi

dade

da

pres

erva

ção

(inse

rção

).

Com

pre

end

er a

impo

rtân

cia

dos

8rs

, di

fere

nci

ando

rec

icla

gem

, reu

tiliz

ação

e r

eduç

ão

de o

bjet

os, p

rodu

zido

s pe

la a

ção

hum

ana.

Iden

tifi

car

os s

eres

viv

os q

ue c

ompõ

em

cade

ias

e te

ias

alim

enta

res,

qua

nto

ao

háb

ito

alim

enta

r, e

aos

nív

eis

trófi

cos.

Car

acte

riza

r as

fun

ções

vit

ais

bási

cas

dos

sere

s vi

vos.

Com

par

ar o

org

anis

mo

hum

ano,

ao

dos

outr

os a

nim

ais,

qua

nto

à s

ua o

rgan

izaç

ão

celu

lar,

e q

uanto

às

suas

fun

ções

vit

ais.

Id

enti

fica

r e

clas

sifi

car

os s

eres

viv

os, a

par

tir

das

cara

cter

ísti

cas

bási

cas

dos

dife

rente

s re

inos

bio

lógi

cos.

Bio

dive

rsid

ade,

pro

teçã

o e

conse

rvaç

ão d

a bi

osfe

ra.

Mei

o am

bien

te: i

nte

raçã

o de

ser

es

vivo

s, e

ele

men

tos

não

viv

os.

Man

ejo

do S

olo:

con

serv

ação

do

solo

e p

rodu

ção

de a

limen

tos.

A á

gua

e se

u ci

clo

na

nat

urez

a.

Cui

dado

s co

m o

arm

azen

amen

to d

a ág

ua.

Rec

urso

s nat

urai

s.

Com

posi

ção

do a

r.

Com

posi

ção

e pr

opri

edad

es d

a ág

ua e

seu

s di

vers

os u

sos.

Alim

ento

: for

ma

bási

ca d

e in

tera

ção

entr

e os

ser

es v

ivos

.

Cad

eias

e t

eias

alim

enta

res:

au

totr

ofism

o e

het

erot

rofi

smo.

Sere

s vi

vos:

con

stit

uiçã

o e

cara

cter

ísti

cas

bási

cas;

org

aniz

ação

cel

ular

.

Funçõ

es v

itai

s e

dive

rsid

ade

da v

ida.

Cla

ssifi

caçã

o e

nom

encl

atur

a do

s se

res

vivo

s.

Fonte

: Os

Aut

ores

QU

AD

RO

25

– C

iênc

ias d

a N

atur

eza–

Mód

ulo

IV

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

SER HUMANO E SAÚDE

Val

ori

zar

a vi

da

e a

sua

qual

idad

e,

com

o ben

s pes

soai

s e

cole

tivo

s,

des

envo

lven

do

atit

udes

res

pon

sáve

is

em r

elaç

ão à

saú

de,

ao

des

envo

lvim

ento

da

sexu

alid

ade,

aos

háb

itos

de

alim

enta

ção,

de

con

vívi

o e

de

laze

r, e

ao

uso

adeq

uad

o de

mat

eria

is,

evit

ando

des

per

díc

ios

e ri

scos

à s

aúde,

ao

ambie

nte

, e

aos

espaç

os e

m q

ue

hab

ita.

Per

ceb

er a

impo

rtân

cia

do s

anea

men

to

públ

ico

(tra

tam

ento

da

água

e d

o es

goto

),

e su

a re

laçã

o co

m a

pro

moç

ão d

a sa

úde

da

popu

laçã

o, e

a q

ualid

ade

ambi

enta

l.

Con

hec

er o

s pr

inci

pais

mét

odos

de

trat

amen

to c

asei

ro d

e ág

ua.

Iden

tifi

car

os p

rinci

pais

nut

rien

tes,

pre

sente

s nos

al

imen

tos

da d

ieta

diá

ria,

e s

uas

funçõ

es n

o or

ganis

mo.

Com

pre

end

er a

impo

rtân

cia

da d

ieta

bal

ance

ada

e da

s at

ivid

ades

fís

icas

, par

a a

man

uten

ção

da s

aúde

.

Rel

acio

nar

a n

utri

ção

com

os

proc

esso

s de

que

bra

e ab

sorç

ão d

os a

limen

tos.

Iden

tifi

car

o si

stem

a ci

rcul

atór

io e

sua

fun

ção

no

tran

spor

te d

e m

ater

iais

pel

o co

rpo.

Rec

on

hec

er a

impo

rtân

cia

da t

roca

ga

sosa

na

man

uten

ção

da v

ida.

Iden

tifi

car

os p

roce

ssos

de

excr

eção

, e s

ua

impo

rtân

cia

na

elim

inaç

ão d

e su

bstâ

nci

as t

óxic

as.

Impo

rtân

cia

do s

anea

men

to b

ásic

o.

Tra

tam

ento

da

Águ

a.

Tra

tam

ento

do

Esgo

to.

Háb

itos

alim

enta

res

x sa

úde.

Die

ta b

alan

cead

a e

peso

co

rpór

eo x

fas

t fo

od.

Ati

vida

des

físi

cas.

Dig

estã

o, c

ircu

laçã

o, r

espi

raçã

o e

excr

eção

dos

ser

es v

ivos

.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 33: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

62 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 63

QU

AD

RO

25

– C

iênc

ias d

a N

atur

eza–

Mód

ulo

IV

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

MATÉRIA E ENERGIAD

esen

volv

er s

enso

crí

tico

sob

re

as a

ções

hum

anas

no

mei

o am

bie

nte

, co

m o

est

udo

da

mat

éria

e s

uas

tra

nsf

orm

açõe

s,

fon

tes

e ti

pos

de

ener

gia

, bem

co

mo

a co

nst

ruçã

o de

mod

elos

ex

plica

tivo

s so

bre

os

mat

eria

is,

seus

uso

s, p

ropri

edad

es,

inte

raçã

o co

m a

luz,

som

, ca

lor,

ele

tric

idad

e e

um

idad

e de

outr

os e

lem

ento

s.

Ver

ifica

r os

dif

eren

tes

tipo

s de

mis

tura

s (h

omog

ênea

s e

het

erog

ênea

s).

Det

ecta

r os

dif

eren

tes

tipo

s de

tra

nsf

orm

açõe

s qu

ímic

as, p

rove

nie

nte

s de

mis

tura

s.

Iden

tifi

car

os p

rinci

pais

mét

odos

de

sepa

raçã

o de

mis

tura

s.

Rec

on

hec

er a

impo

rtân

cia

das

mis

tura

s pa

ra p

rodu

ção

de f

árm

acos

, e

de o

utro

s m

ater

iais

sin

téti

cos,

ori

undo

s do

ava

nço

tec

nol

ógic

o.

Car

acte

riza

r os

mat

eria

is m

ais

com

umen

te u

tiliz

ados

em

nos

so

coti

dian

o (m

etal

, plá

stic

o, c

erâm

ica,

vid

ro, c

imen

to, c

al).

Per

ceb

er o

pap

el d

as c

iênci

as e

das

tec

nol

ogia

s na

vida

cot

idia

na.

Iden

tifi

car

obje

tos

de u

so c

otid

iano

com

dif

eren

tes

mat

eria

is, d

e ac

ordo

com

sua

s pr

opri

edad

es (

flex

ibili

dade

, du

reza

, tra

nsp

arên

cia,

entr

e ou

tros

asp

ecto

s).

Dis

cuti

r e

prop

or m

edid

as n

eces

sári

as p

ara

prev

ençã

o de

aci

dente

s do

més

tico

s.

Rec

on

hec

er a

impo

rtân

cia

dos

inst

rum

ento

s te

cnol

ógic

os n

o de

senvo

lvim

ento

da

ciên

cia.

Iden

tifi

car

máq

uinas

sim

ples

(m

arte

lo, t

esou

ra,

uma

alav

anca

, rol

dana,

pla

no

incl

inad

o en

tre

outr

as)

ut

iliza

dos

para

res

olve

r pr

oble

mas

do

coti

dian

o.

Per

ceb

er o

pap

el d

as c

iênci

as e

das

tec

nol

ogia

s na

vida

cot

idia

na.

Com

pre

end

er a

rel

ação

entr

e ve

loci

dade

e e

ner

gia

de

mov

imen

to, p

ara

reco

nhec

er o

per

igo

das

alta

s ve

loci

dade

s.

Com

pre

end

er a

s fo

rmas

de

prop

agaç

ão d

e ca

lor

em m

ater

iais

co

ndu

tore

s e

isol

ante

s, e

nqu

anto

pri

ncí

pio

de f

unci

onam

ento

de

algu

ns

equi

pam

ento

s té

rmic

os, p

or e

xem

plo,

gar

rafa

tér

mic

a, c

oole

r pa

ra g

elo.

Iden

tifi

car

o ca

lor,

com

o fo

rma

de e

ner

gia

e co

mo

se

dá s

ua p

ropa

gaçã

o, p

erce

bendo

as

troc

as d

e ca

lor

e eq

uilíb

rio

térm

ico

no

ambi

ente

e n

os s

eres

viv

os.

Tip

os m

istu

ras

(hom

ogên

eas

e het

erog

ênea

s).

Tip

os d

e tr

ansf

orm

açõe

s qu

ímic

as.

Mét

odos

de

sepa

raçã

o de

mis

tura

s.

Car

acte

ríst

icas

dos

m

ater

iais

sin

téti

cos.

Pre

vençã

o de

aci

dente

s co

m

mat

eria

is, p

rove

nie

nte

s da

açã

o hum

ana

de

uso

dom

ésti

co.

Máq

uinas

sim

ples

na

ampl

iaçã

o de

for

ças,

com

o te

cnol

ogia

no

dese

nvo

lvim

ento

da

s co

mun

idad

es h

uman

as.

Ener

gia

mec

ânic

a e

trab

alho.

O m

ovim

ento

e s

uas

caus

as, v

eloc

idad

e e

acel

eraç

ão d

os c

orpo

s.

Tem

pera

tura

e t

ransf

erên

cia

de

calo

r en

tre

obje

tos,

equ

ilíbr

io

térm

ico

e pr

opag

ação

de

calo

r e

mat

eria

is c

ondu

tore

s e

isol

ante

s té

rmic

os.

Fonte

: Os

Aut

ores

QU

AD

RO

26

– C

iênc

ias d

a N

atur

eza

– M

ódul

o V

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

TERRA E UNIVERSO

Sen

tir-

se p

arte

do

cosm

os,

a par

tir

da

com

pre

ensã

o do

fun

cion

amen

to d

o un

iver

so.

Con

hec

er a

s di

vers

as t

eori

as s

obre

a o

rige

m d

o U

niv

erso

, e

as c

arac

terí

stic

as d

os a

stro

s qu

e o

com

põem

.

Com

par

ar a

teo

ria

geoc

êntr

ica

com

a h

elio

cêntr

ica,

em

rel

ação

ao

mov

imen

to d

os c

orpo

s ce

lest

es.

Rec

on

hec

er a

exi

stên

cia

da f

orça

gr

avit

acio

nal

, ass

ocia

ndo

-a

à at

raçã

o en

tre

obje

tos,

na

Ter

ra e

no

univ

erso

Univ

erso

: For

maç

ão e

Evo

luçã

o.

Form

ação

do

sist

ema

sola

r e

da T

erra

.

Loca

lizaç

ão e

spac

ial:

leit

ura

de

map

as, s

atél

ites

, e G

PS.

Geo

centr

ism

o x

hel

ioce

ntr

ism

o.

Mov

imen

tos

da T

erra

: R

otaç

ão e

Tra

nsl

ação

.

Forç

a gr

avit

acio

nal

, e a

dis

tânci

a en

tre

os c

orpo

s ce

lest

es.

VIDA, AMBIENTE E DIVERSIDADE

Co

mp

reen

der

as

rela

ções

que

os h

omen

s es

tabel

ecem

com

os

dem

ais

elem

ento

s da

nat

ure

za,

per

ceben

do

as a

lter

açõe

s am

bie

nta

is,

com

o re

sult

ado

de

suas

ões,

det

erm

inad

as p

elo

mod

elo

de

des

envo

lvim

ento

eco

nôm

ico

e cu

ltura

l, e

assi

m,

adot

ar a

titu

des

pos

itiv

as,

em r

elaç

ão à

pre

serv

ação

do

mei

o am

bie

nte

e r

espei

to à

bio

div

ersi

dad

e.

Com

par

ar a

s te

oria

s ev

olut

ivas

de

Lam

arck

e

de D

arw

in, c

onsi

dera

ndo

o p

apel

das

ev

idên

cias

, e d

e su

as in

terp

reta

ções

par

a a

elab

oraç

ão d

e hip

ótes

es e

xplic

ativ

as.

Iden

tifi

car

as c

arac

terí

stic

as g

enét

icas

her

edit

ária

s.

Com

par

ar a

s fo

rmas

de

repr

oduç

ão s

exua

da e

as

sexu

ada

para

a s

obre

vivê

nci

a da

esp

écie

.

Com

par

ar c

asos

atu

ais

ou h

istó

rico

s de

sel

eção

nat

ural

, e d

e se

leçã

o ar

tifi

cial

, pra

tica

dos

na

agri

cult

ura

e pe

cuár

ia, p

ara

expl

icar

a t

eori

a da

evo

luçã

o.

Evol

ução

e h

ered

itar

ieda

de.

Div

ersi

dade

e h

eran

ça g

enét

ica.

O p

apel

da

repr

oduç

ão s

exua

da

e da

s m

utaç

ões,

na

prod

ução

da

var

iabi

lidad

e ge

nét

ica

Noç

ões

bási

cas

de e

nge

nhar

ia g

enét

ica.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 34: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

64 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 65

QU

AD

RO

26

– C

iênc

ias d

a N

atur

eza–

Mód

ulo

V

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

SER HUMANO E SAÚDEV

alo

riza

r a

vida

e a

sua

qual

idad

e,

com

o ben

s pes

soai

s e

cole

tivo

s,

des

envo

lven

do

atit

udes

res

pon

sáve

is

em r

elaç

ão à

saú

de,

ao

des

envo

lvim

ento

da

sexu

alid

ade,

aos

háb

itos

de

alim

enta

ção,

de

con

vívi

o e

de

laze

r, e

ao

uso

adeq

uad

o de

mat

eria

is,

evit

ando

des

per

díc

ios

e ri

scos

à s

aúde,

ao

ambie

nte

, e

aos

espaç

os e

m q

ue

hab

ita.

Des

mis

tifi

car

a vi

vênci

a se

xual

ape

nas

co

m fi

nal

idad

e de

rep

rodu

ção.

Iden

tifi

car

e ex

plic

ar a

s fu

nçõ

es d

os p

rinci

pais

órg

ãos

do s

iste

ma

repr

odut

or m

ascu

lino

e fe

min

ino.

Con

hec

er a

s di

fere

nte

s fa

ses

de v

ida

do s

er

hum

ano,

as

tran

sfor

maç

ões

corp

orai

s, e

moc

ionai

s,

e as

man

ifes

taçõ

es d

a se

xual

idad

e nos

asp

ecto

s bi

ológ

ico,

afe

tivo

, cul

tura

l e s

ocia

l.

Cuid

ar d

o pr

ópri

o co

rpo,

com

ate

nçã

o ao

s pr

oble

mas

da

gra

vide

z não

pla

nej

ada,

das

ISTs,

e H

IV/A

IDS.

Des

taca

r a

nec

essi

dade

de

contr

ole,

pr

even

ção

e da

AID

S/H

IV, e

com

bate

ao

prec

once

ito

às p

esso

as p

orta

dora

s.

Des

mis

tifi

car

a id

eia

de q

ue a

AID

S es

rela

cion

ada

à id

enti

dade

sex

ual o

u de

gên

ero.

Rec

on

hec

er q

ue e

stím

ulos

ext

ernos

, com

o ab

uso

de d

roga

s, a

utom

edic

ação

e u

so in

adeq

uado

de

hor

môn

ios,

entr

e ou

tros

, afe

tam

o d

elic

ado

equi

líbri

o en

tre

o es

tado

de

saúd

e e

o es

tado

de

doen

ça.

Com

pre

end

er o

fun

cion

amen

to d

o co

rpo

em s

itua

ções

de

ris

co, o

u na

adiç

ão d

e su

bstâ

nci

as n

ociv

as.

Rec

on

hec

er o

s pr

inci

pais

efe

itos

das

dr

ogas

no

orga

nis

mo

hum

ano.

Iden

tifi

car

as d

roga

s qu

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tera

m o

sis

tem

a ner

voso

, e a

s co

nse

quên

cias

do

uso

das

mes

mas

na

saúd

e e

no

conví

vio

soci

al.

Com

pre

end

er a

açã

o pr

otet

ora

das

vaci

nas

, co

mo

auxi

liar

do s

iste

ma

imun

itár

io.

Sexu

alid

ade.

Cor

po h

uman

o: d

esen

volv

imen

to

e cr

esci

men

to.

Anat

omia

inte

rna

e ex

tern

a do

sis

tem

a re

prod

utor

: órg

ãos

e fu

nci

onam

ento

.

Dif

eren

tes

fase

s da

vid

a: em

briã

o e

feto

, beb

ê, in

fânci

a, a

dole

scên

cia,

m

eia-

idad

e, e

vel

hic

e.

Tra

nsf

orm

açõe

s fí

sica

s,

emoc

ionai

s e

men

tais

.

Educ

ação

afe

tivo

-se

xual

: gra

vide

z pr

ecoc

e, e

Infe

cçõe

s Se

xual

men

te

Tra

nsm

issí

veis

(IS

Ts)

.

Dro

gas

lícit

as e

ilíc

itas

: pe

rigo

e p

reve

nçã

o.

As

drog

as: p

rese

rvaç

ão d

o or

ganis

mo

e co

nví

vio

soci

al.

Pre

vençã

o de

doe

nça

s, c

ausa

das

por

mic

rorg

anis

mos

.

Fonte

: Os

Aut

ores

QU

AD

RO

26

– C

iênc

ias d

a N

atur

eza–

Mód

ulo

V

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

MATÉRIA E ENERGIA

Des

envo

lver

sen

so c

ríti

co s

obre

as

açõ

es h

um

anas

no

mei

o am

bie

nte

, co

m o

est

udo

da

mat

éria

e s

uas

tra

nsf

orm

açõe

s,

fon

tes

e ti

pos

de

ener

gia

, bem

co

mo

a co

nst

ruçã

o de

mod

elos

ex

plica

tivo

s so

bre

os

mat

eria

is,

seus

uso

s, p

ropri

edad

es,

inte

raçã

o co

m a

luz,

som

, ca

lor,

ele

tric

idad

e e

um

idad

e de

outr

os e

lem

ento

s.

Rep

rese

nta

r su

bstâ

nci

as q

uím

icas

por

mei

o do

s sí

mbo

los

dos

elem

ento

s qu

e as

con

stit

uem

.

Rel

acio

nar

as

ligaç

ões

quím

icas

à n

eces

sida

de

de e

stab

ilida

de d

os e

lem

ento

s qu

ímic

os,

e à

form

ação

das

sub

stân

cias

.

Com

pre

end

er a

s ca

ract

erís

tica

s ge

rais

de

ácid

o e

base

, e r

econ

hec

er a

esc

ala

de P

h, u

tiliz

ando

-a,

com

o ex

empl

o, e

m p

rodu

tos

dom

ésti

cos

e co

smét

icos

.

Iden

tifi

car

fonte

s di

vers

as d

e en

ergi

a e

tran

sfor

maç

ões

que

ocor

rem

em

pro

cess

os n

atur

ais

e te

cnol

ógic

os, u

tiliz

ando

, com

o ex

empl

o, n

o fu

nci

onam

ento

de

uma

usin

a hid

relé

tric

a.

Iden

tifi

car

e ex

plic

ar o

s ri

scos

, rel

ativ

os a

os u

sos

da

elet

rici

dade

, dif

eren

cian

do m

ater

iais

con

duto

res

de

isol

ante

s, b

em c

omo

os p

roce

dim

ento

s, p

ara

evit

á-lo

s.

Ler

e in

terp

reta

r in

form

açõe

s, c

onti

das

em u

ma

conta

de

ener

gia

elét

rica

res

iden

cial

e d

e eq

uipa

men

tos

elét

rico

s.

Iden

tifi

car

form

as d

e ec

onom

ia d

e el

etri

cida

de, e

vita

ndo

os

impa

ctos

am

bien

tais

na

prod

ução

de

ener

gia

elét

rica

.

Iden

tifi

car

equi

pam

ento

s qu

e us

am r

adia

ção

elet

rom

agnét

ica,

por

exe

mpl

o, c

elul

ares

, co

ntr

ole

rem

oto,

rád

io, t

elev

isão

e f

orno

de

mic

ro-

onda

s e

suas

pos

síve

is c

onse

quên

cias

bi

ológ

icas

, soc

iais

, eco

nôm

icas

ou

ambi

enta

is.

Des

crev

er e

rep

rese

nta

r, q

ualit

ativ

amen

te,

fenôm

enos

de

tran

smis

são

de in

form

açõe

s,

por

mei

o de

onda

s el

etro

mag

nét

icas

.

Exp

lica

r o

funci

onam

ento

bás

ico

do

sist

ema

audi

tivo

, des

taca

ndo

os

poss

ívei

s pr

oble

mas

que

pod

em c

ausa

r a

surd

ez.

Áto

mo

e a

const

itui

ção

dos

mat

eria

is.

Tra

nsf

orm

açõe

s qu

ímic

as,

subs

tânci

as s

impl

es e

com

post

as s

eus

sím

bolo

s, f

órm

ulas

e e

quaç

ões.

Ener

gia:

fon

tes,

obt

ençã

o, u

sos,

pr

opri

edad

es, t

ransf

orm

ação

im

pact

os

ambi

enta

is n

a p

rodu

ção

de e

letr

icid

ade.

Elet

rici

dade

: uso

, cui

dado

, pre

vençã

o e

segu

rança

no

seu

uso,

dif

eren

cian

do

mat

eria

is c

ondu

tore

s e

isol

ante

s.

Leit

ura

de d

ados

téc

nic

os, e

m

apar

elhos

elé

tric

os q

uanto

ao

consu

mo

nec

essá

rio

para

o s

eu f

unci

onam

ento

, lis

tando

sua

pot

ênci

a ap

roxi

mad

a.

Rad

iaçã

o el

etro

mag

nét

ica:

ca

ract

erís

tica

s,

prop

agaç

ão, e

spec

tro

de r

adia

ções

, uso

s co

tidi

anos

e a

pare

lhos

tec

nol

ógic

os.

Tra

nsm

issã

o e

rece

pção

da

imag

em e

do

som

, a e

volu

ção

dos

mei

os d

e co

mun

icaç

ão

(tel

efon

e, a

tel

evis

ão, d

a in

tern

et, d

as

rede

s co

m fi

o e

sem

fio

ou d

o us

o de

sa

télit

es)

e su

as im

plic

açõe

s na

atua

lidad

e.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 35: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

66 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 67

QU

AD

RO

26

– C

iênc

ias d

a N

atur

eza–

Mód

ulo

V

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

MATÉRIA E ENERGIAD

esen

volv

er s

enso

crí

tico

sob

re a

s aç

ões

hum

anas

no

mei

o am

bie

nte

, co

m o

est

udo

da

mat

éria

e s

uas

tr

ansf

orm

açõe

s, f

onte

s e

tipos

de

ener

gia

, bem

com

o a

con

stru

ção

de

mod

elos

exp

lica

tivo

s so

bre

os

mat

eria

is,

seus

uso

s, p

ropri

edad

es,

inte

raçã

o co

m a

luz,

som

, ca

lor,

ele

tric

idad

e e

um

idad

e de

outr

os e

lem

ento

s.

Ass

oci

ar o

s pr

oces

sos

de a

udiç

ão e

fon

ação

hum

ana

aos

prin

cípi

os f

ísic

os d

o so

m.

Iden

tifi

car

os e

feit

os d

as r

adia

ções

ele

trom

agnét

icas

so

bre

a sa

úde

hum

ana

e o

ambi

ente

, rec

onhec

endo

os

ben

efíc

ios

e m

alef

ício

s do

seu

uso

.

Iden

tifi

car

a lu

z br

anca

sol

ar, c

omo

com

posi

ção

de r

aios

de

luz

de d

ifer

ente

s co

res.

Com

par

ar d

ifer

ente

s m

ater

iais

, pre

sente

s em

obj

etos

do

coti

dian

o, q

uanto

à a

bsor

ção,

refl

exão

e p

assa

gem

da

luz.

Ass

oci

ar o

pro

cess

o da

vis

ão h

uman

a, a

os p

rincí

pios

sico

s da

luz

e da

for

maç

ão d

e im

agen

s.

Iden

tifi

car

e ex

plic

ar a

s pr

inci

pais

defi

ciên

cias

da

visã

o, b

em c

omo

os e

feit

os d

as le

nte

s na

corr

eção

.

Exp

lica

r o

funci

onam

ento

bás

ico

de in

stru

men

tos

e ap

arel

hos

que

am

plia

m a

vis

ão h

uman

a, c

omo

lunet

a, p

eris

cópi

o, t

eles

cópi

o e

mic

rosc

ópio

.

Ouv

ido

e o

olho

hum

ano:

apa

relh

o qu

e de

codi

fica

son

s e

imag

ens.

Sist

ema

audi

tivo

.

Luz:

ref

raçã

o, p

ropa

gaçã

o e

deco

mpo

siçã

o da

luz

bran

ca.

Refl

exão

, abs

orçã

o e

as

core

s qu

e ve

mos

.

Saúd

e da

vis

ão e

lente

s de

cor

reçã

o.

Tec

nol

ogia

ópt

ica

(len

tes

de a

mpl

iaçã

o em

eq

uipa

men

tos

ótic

os).

Fonte

: Os

Aut

ores

4.3 Educação Física

Qual a importância das práticas corporais na atualidade? Numa sociedade cada vez mais tecnológica, como se apresentam os conhecimentos advindos da ginástica, do jogo, do esporte, da dança, da luta? Essas são manifestações de uma dimensão da cultura humana imprescindível à vida de homens e mulheres; de crianças, jovens e idosos(as); de praticantes e espectadores(as).

As práticas corporais são hoje uma importante faceta na formação humana, seja no viés escolar, na dimensão lúdica, na lógica do treino, e até mesmo da saúde coletiva. Entretanto, nem sempre foi assim. As dimensões corporais da cultura, produzida ao longo da história, já foram associadas a uma cultura dita de menor valor, já foram negligenciadas em tempos remotos, e chegaram a ser relegadas, por serem consideradas prejudiciais, devido ao esforço corporal.

No entanto, a exercitação tornou-se científica, e reivindicou sua contribui-ção para a saúde; brincadeiras corporais demonstraram sua relevância lúdica; algumas competições juvenis se institucionalizaram e expuseram o valor do treino e apreciação; manifestações rítmicas resgataram o espetáculo e vivência coreográfica; enfrentamentos de busca pela sobrevivência foram pedagogiza-dos, e mostraram o mérito, diante de filosofias de vida e libertação.

Hoje, no campo escolar, o componente curricular responsável, por tratar, pedagogicamente, tais temas corporais da cultura humana, ou seja, a Cultu-ra Corporal de Movimento é a Educação Física, mas esta também enfrentou menosprezos e restrições, porém se reergueu, e se reestruturou, confirmando sua importância no cenário educacional, e até mesmo na saúde, no lazer, e na cultura.

A Educação Física é, portanto, uma área de conhecimento com fundamen-tos sócio-políticos, acadêmico-científicos, consolidados, com um papel social demarcado, e responsabiliza-se, particularmente, no ambiente escolar, para a formação de crianças, jovens, adultos(as) e idosos(as), no que concerne aos conhecimentos, relacionados à dimensão cultural das práticas corporais, assu-mindo, juntamente com outros componentes curriculares, e com a atuação de outros(as) docentes, o papel de formação cidadã, num projeto de educação de qualidade social.

Neste documento, uma revisita à matriz do componente curricular, presente na Política de Ensino da Rede Municipal do Recife, foi realizada em atenção ao disposto na BNCC. Encontram-se, portanto, delimitados os direitos e objetivos de aprendizagem, a partir de eixos do conhecimento, e de conteúdos e saberes, referentes à Educação Física. Os conteúdos organizam-se nos eixos que repre-sentam diferentes dimensões dos estudos a serem realizados na escola:

Page 36: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

68 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 69

a) jogo e brincadeiras: elementos lúdicos e simbólicos: nesse eixo, estão dispos-tos jogos e brincadeiras populares, configurados em contextos da comunidade, da região, do Brasil e do Mundo, e também aqueles que estão presentes em ma-trizes indígenas e/ou africanas. Além disso, são incluídas discussões sobre jogos eletrônicos e de salão;

b) dança e manifestações rítmicas: nesse eixo, estão dispostos objetivos, con-teúdos e saberes sobre danças e manifestações rítmicas que fazem parte da vida das pessoas, dos grupos e das culturas, em níveis - comunitário, regional, e ain-da do Brasil e do Mundo, como também aquelas danças de matrizes indígenas/africanas, urbanas, e de salão;

c) ginástica e qualidade de vida coletiva: aqui, os conteúdos organizam-se em torno da ginástica geral, dos exercícios, com foco para o condicionamento físico, e das práticas corporais, com foco na conscientização corporal dos indivíduos, e nas ações, voltadas para melhoria da qualidade de vida na sociedade e;

d) esporte: elementos institucionalizados: nesse eixo são propostos objetivos e conteúdos sobre esportes individuais e coletivos de marca, de precisão, de in-vasão, de campo e taco, de rede/parede, e os técnico-combinatórios. Como as práticas corporais, referentes às lutas, não foram estabelecidas, como eixo, estas foram dispostas por dentro do esporte, tais como práticas corporais de combate, no contexto comunitário e regional, no Brasil e no Mundo, e ainda as de matrizes indígenas e africanas. Da mesma forma, as práticas corporais de aventura, foram dispostas por dentro do eixo esporte, configuradas, tanto no ambiente urbano, como no ambiente natural.

QU

AD

RO

27

– E

duca

ção

Físi

ca–

Mód

ulo

I

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

JOGOS E BRINCADEIRAS: ELEMENTOS LÚDICOS

Val

ori

zar

sua

lógic

a de

ver

o m

un

do,

con

fron

tan

do

saber

es,

rela

cion

ando-

os a

o co

tidia

no

de

vida,

id

enti

fica

ndo

sen

tidos

e s

ign

ifica

dos

n

os c

onte

údos

da

Educa

ção

Físi

ca.

Iden

tifi

car

as e

xper

iênci

as e

o c

onhec

imen

to s

obre

o

que

é jo

go/b

rinca

deir

a, in

eren

tes

à su

a re

alid

ade

de a

ção

corp

oral

, rec

onhec

endo

e r

espe

itan

do a

s di

fere

nça

s in

divi

duai

s de

des

empe

nho

dos

cole

gas

Rec

on

hec

er a

s re

gras

bás

icas

par

a ac

onte

cim

ento

dos

jogo

s/br

inca

deir

as

Exp

erim

enta

r, lu

dica

men

te, d

ifer

ente

s jo

gos/

brin

cade

iras

, rel

acio

nan

do-

os a

sit

uaçõ

es d

o di

a a

dia

Iden

tifi

car

a his

tori

cida

de d

os jo

gos/

brin

cade

iras

, re

laci

onan

do-

os a

os a

spec

tos

soci

ocul

tura

is

Tip

olog

ia: j

ogos

/bri

nca

deir

as,

popu

lare

s do

con

text

o co

mun

itár

io

e re

gion

al (

ex: q

ueim

ado

e ou

tras

)

Pri

ncí

pios

de

real

izaç

ão: e

xpre

ssiv

idad

e,

har

mon

ia g

estu

al F

unda

men

tos

gest

uais

e d

e or

ganiz

ação

:

Téc

nic

as/f

orm

as d

e jo

gar/

brin

car,

tica

s/es

trat

égia

s de

jogo

/bri

nca

deir

a

Pri

ncí

pios

de

real

izaç

ão: l

udic

idad

e,

sim

bolis

mo,

flex

ibili

dade

, reg

ional

idad

e

Tem

as h

istó

rico

s e

soci

ais:

jogo

s/br

inca

deir

as e

m s

ua h

istó

ria

pess

oal

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 37: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

70 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 71

QU

AD

RO

27

– E

duca

ção

Físi

ca–

Mód

ulo

I

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

DANÇA E MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS.V

alo

riza

r su

a ló

gic

a de

ver

o m

un

do,

con

fron

tan

do

saber

es,

rela

cion

ando-

os a

o co

tidia

no

de

vida,

id

enti

fica

ndo

sen

tidos

e s

ign

ifica

dos

n

os c

onte

údos

da

Educa

ção

Físi

ca.

Iden

tifi

car

suas

exp

eriê

nci

as r

ítm

icas

, e s

eu

ente

ndi

men

to s

obre

o q

ue é

dan

ça.

Rec

on

hec

er s

uas

expe

riên

cias

rít

mic

as, f

ocan

do

a re

laçã

o co

m e

spaç

o, t

empo

, res

peit

ando

as

dife

rença

s in

divi

duai

s, e

de

dese

mpe

nho

corp

oral

.

Exp

erim

enta

r har

mon

izaç

ão n

a re

laçã

o ge

sto,

esp

aço

e ri

tmo.

Iden

tifi

car

valo

res

e at

itud

es, e

xpre

ssos

nos

dif

eren

tes

tipo

s de

dan

ça.

Tip

olog

ia: d

ança

s do

con

text

o co

mun

itár

io e

reg

ional

(ex

: br

ega,

for

ró, e

ntr

e ou

tras

.).

Funda

men

tos

de r

egul

ação

: noç

ão

de e

spaç

o e

tem

po (

ritm

o).

Funda

men

tos

gest

uais

e d

e

orga

niz

ação

: son

s, r

itm

os e

pas

sos

Pri

ncí

pios

de

real

izaç

ão:

expr

essi

vida

de, h

arm

onia

ges

tual

Tem

as h

istó

rico

s e

soci

ais:

dan

ças

em s

ua h

istó

ria

pess

oal

Fonte

: Os

Aut

ores

QU

AD

RO

27

– E

duca

ção

Físi

ca–

Mód

ulo

I

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

GINÁSTICA E QUALIDADE DE VIDA COLETIVA.

Val

ori

zar

sua

logic

a de

ver

o m

un

do,

co

nfr

onta

ndo

saber

es,

rela

cion

ando-

os à

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ura

in

fan

til, c

onsi

der

ando

sua

his

tóri

a de

vida,

da

sua

fam

ília

, da

sua

cult

ura

, e

do

seu p

rópri

o co

nte

xto

soci

al.

Iden

tifi

car

suas

exp

eriê

nci

as, e

seu

en

tendi

men

to s

obre

o q

ue é

gin

ásti

ca.

Rec

on

hec

er a

s di

fere

nte

s po

ssib

ilida

des

de a

ção

corp

oral

, no

anda

r, c

orre

r, s

alta

r, g

irar

/rol

ar, e

quili

brar

, ba

lance

ar, s

ubir

/sus

pende

r, d

esafi

ando

açõ

es lú

dica

s.

Iden

tifi

car

funda

men

tos

da g

inás

tica

(sa

ltos

, gi

ros,

equ

ilíbr

ios,

bal

ance

ios,

entr

e ou

tros

),

form

ando

rep

rese

nta

ções

sob

re o

con

teúd

o.

Exp

erim

enta

r at

ivid

ades

cor

pora

is, r

espe

itan

do

a in

divi

dual

idad

e, s

uas

pote

nci

alid

ades

e s

eus

limit

es, d

iante

dos

pri

ncí

pios

de

real

izaç

ão.

Iden

tifi

car

a gi

nás

tica

nas

sua

s or

igen

s,

rela

cion

ando

-a

aos

aspe

ctos

soc

iocu

ltur

ais.

Tip

olog

ia: a

ções

cor

pora

is s

impl

es

(ex:

anda

r, c

orre

r, g

irar

, entr

e ou

tros

.); e

xerc

ício

s gi

nás

tico

s (e

x:

salt

itos

, rol

amen

tos,

aga

cham

ento

s);

ginás

tica

ger

al (

de e

xibi

ção;

e

expe

rim

enta

ção

grup

al).

Funda

men

tos

de r

egul

ação

: lim

ites

e

condi

ções

cor

pora

is, e

cui

dado

s co

m

a ex

erci

taçã

o da

s aç

ões

corp

orai

s.

Funda

men

tos

gest

uais

e d

e

orga

niz

ação

: açõ

es c

orpo

rais

(an

dar,

co

rrer

, sal

tar,

equ

ilibr

ar, b

alan

cear

/em

bala

r, s

ubir

/sus

pende

r, r

olar

/ gi

rar,

entr

e ou

tros

); t

écnic

as d

e se

gura

nça

nos

ex

ercí

cios

.

Pri

ncí

pios

de

real

izaç

ão: c

uida

dos

com

a e

xecu

ção

técn

ica

dos

funda

men

tos,

com

apo

ios

e ei

xos.

Tem

as h

istó

rico

s e

soci

ais:

a

exer

cita

ção

em s

ua h

istó

ria

pess

oal.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 38: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

72 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 73

QU

AD

RO

27

– E

duca

ção

Físi

ca–

Mód

ulo

I

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

ESPORTE: ELEMENTOS INSTITUCIONALIZADOSV

alo

riza

r su

a ló

gic

a de

ver

o m

un

do,

co

nfr

onta

ndo

saber

es,

rela

cion

ando-

os à

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ura

in

fan

til, c

onsi

der

ando

sua

his

tóri

a de

vida,

da

sua

fam

ília

, da

sua

cult

ura

, e

do

seu p

rópri

o co

nte

xto

soci

al.

Iden

tifi

car

as s

uas

expe

riên

cias

e s

eu

ente

ndi

men

to s

obre

o q

ue é

esp

orte

.

Rec

on

hec

er a

s re

gras

bás

icas

, par

a ac

onte

cim

ento

do

s es

port

es d

e m

arca

e p

reci

são.

Iden

tifi

car

ativ

idad

es e

spor

tiva

s, p

ossí

veis

de

sere

m r

ealiz

adas

em

equ

ipam

ento

s/es

paço

s de

la

zer

e cu

ltur

ais,

exi

sten

tes

na

com

unid

ade.

Exp

erim

enta

r at

ivid

ades

lúdi

co-

com

peti

tiva

s qu

e ex

pres

sem

a ig

uald

ade

na

disp

uta,

co

mpa

raçã

o de

ren

dim

ento

/res

ulta

do e

sup

eraç

ão

de s

i, ou

adv

ersá

rio,

ass

egur

ando

a p

rópr

ia

inte

grid

ade,

e a

dos

dem

ais

part

icip

ante

s.

Iden

tifi

car

a his

tori

cida

de d

o fe

nôm

eno

espo

rte

e de

sua

s m

odal

idad

es, r

elac

ionan

do-

os a

os a

spec

tos

soci

ocul

tura

is.

Tip

olog

ia: m

odal

idad

es c

olet

ivas

e

indi

vidu

ais,

pri

orit

aria

men

te

de m

arca

(ex

: cor

rida

s, s

alto

s e

arre

mes

sos.

), e

pre

cisã

o (e

x: p

elot

a).

Funda

men

tos

de r

egul

ação

: re

gras

bás

icas

das

mod

alid

ades

es

port

ivas

, e s

ua fl

exib

iliza

ção.

Funda

men

tos

gest

uais

e d

e

orga

niz

ação

: téc

nic

as/f

orm

as d

e re

aliz

ação

, tát

icas

/est

raté

gias

.

Pri

ncí

pios

de

real

izaç

ão: i

gual

dade

de

chan

ces,

com

para

ções

ob

jeti

vas,

sob

repu

jança

.

Tem

as h

istó

rico

s e

soci

ais:

esp

orte

s em

sua

his

tóri

a pe

ssoa

l.

Fo

nte

: Os

Aut

ores

QU

AD

RO

28

– E

duca

ção

Físi

ca–

Mód

ulo

II

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

JOGO E BRINCADEIRAS: ELEMENTOS LÚDICOS E SIMBÓLICOS.

Co

mp

reen

der

o c

onte

údo

da

Educa

ção

Físi

ca,

com

o um

a re

ferê

nci

a m

arca

nte

par

a o

coti

dia

no

na

fam

ília

, n

a ru

a,

nos

par

ques

, n

os p

rédio

s, n

as e

scol

as,

pro

ble

mat

izan

do-

a em

sua

his

tóri

a,

e per

ten

cim

ento

com

un

itár

io.

Iden

tifi

car

a vi

tóri

a e

a de

rrot

a, c

omo

part

e in

tegr

ante

dos

Jog

os/b

rinca

deir

as p

opul

ares

.

Rec

on

hec

er a

s re

gras

bás

icas

, par

a ac

onte

cim

ento

dos

jogo

s/br

inca

deir

as.

Exp

erim

enta

r, lu

dica

men

te,

dife

rente

s jo

gos/

brin

cade

iras

.

Iden

tifi

car

o co

nhec

imen

to d

os jo

gos/

brin

cade

iras

po

pula

res,

rel

acio

nan

do-

os, e

ente

nde

ndo

a s

ua

impo

rtân

cia

para

o L

azer

, Edu

caçã

o, S

aúde

, Tra

balh

o, e

na

expl

oraç

ão d

e es

paço

s, e

xist

ente

s na

com

unid

ade.

Tip

olog

ia: j

ogos

/bri

nca

deir

as,

popu

lare

s, e

spec

ialm

ente

de

mat

rize

s in

díge

nas

/afr

ican

as

(ex:

pet

eca

e ou

tras

).

Funda

men

tos

de r

egul

ação

:

regr

as d

os d

ifer

ente

s jo

gos/

brin

cade

iras

.

Funda

men

tos

gest

uais

e

de

orga

niz

ação

:

técn

icas

/for

mas

de

joga

r/br

inca

r,

táti

cas/

estr

atég

ias

de jo

go/b

rinca

deir

a.

Pri

ncí

pios

de

real

izaç

ão:

ludi

cida

de, s

imbo

lism

o,

flex

ibili

dade

, reg

ional

idad

e.

Tem

as h

istó

rico

s e

soci

ais:

jogo

s/br

inca

deir

as e

m s

ua c

omun

idad

e.

Iden

tida

des

e di

fere

nça

s ét

nic

as, r

elig

iosa

s, g

êner

o...

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 39: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

74 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 75

QU

AD

RO

28

– E

duca

ção

Físi

ca–

Mód

ulo

II

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

DANÇA E MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS.C

om

pre

end

er o

con

teúdo

da

Educa

ção

Físi

ca,

com

o um

a re

ferê

nci

a m

arca

nte

par

a o

coti

dia

no

na

fam

ília

, n

a ru

a,

nos

par

ques

, n

os p

rédio

s, n

as e

scol

as,

pro

ble

mat

izan

do-

o em

sua

his

tóri

a e

per

ten

cim

ento

com

un

itár

io.

Iden

tifi

car

refe

rênci

as, a

cerc

a da

s da

nça

s, f

ocan

do a

s br

asile

iras

.

Rec

on

hec

er s

uas

expe

riên

cias

rít

mic

as, f

ocan

do

a re

laçã

o co

m e

spaç

o, g

esto

e r

itm

o.

Iden

tifi

car

sequ

ênci

as c

oreo

gráfi

cas,

a p

arti

r do

s di

vers

os t

ipos

de

dança

s br

asile

iras

.

Exp

erim

enta

r har

mon

izaç

ão n

a re

laçã

o ge

sto,

esp

aço

e ri

tmo.

Iden

tifi

car

a re

laçã

o en

tre

saúd

e, la

zer,

tra

balh

o,

nos

dif

eren

tes

tipo

s de

dan

ças

bras

ileir

as.

Tip

olog

ia: d

ança

s nac

ionai

s,

espe

cial

men

te d

e m

atri

zes

indí

genas

/af

rica

nas

(ex

: cab

oclin

ho,

mac

ulel

ê,

mar

acat

u, e

ntr

e ou

tras

.).

Funda

men

tos

de

regu

laçã

o: n

oção

de

es

paço

e t

empo

(ri

tmo)

.

Funda

men

tos

gest

uais

e

de

orga

niz

ação

: pas

sos,

de

senhos

cor

eogr

áfico

s.

Pri

ncí

pios

de

real

izaç

ão:

expr

essi

vida

de, h

arm

onia

ges

tual

.

Tem

as h

istó

rico

s e

soci

ais:

da

nça

s em

sua

com

unid

ade.

Id

enti

dade

s e

dife

rença

s ét

nic

as,

relig

iosa

s, g

êner

o, e

ntr

e ou

tros

.

Fonte

: Os

Aut

ores

QU

AD

RO

28

– E

duca

ção

Físi

ca–

Mód

ulo

II

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

GINÁSTICA E QUALIDADE DE VIDA COLETIVA.

Co

mp

reen

der

o c

onte

údo

da

Educa

ção

Físi

ca,

com

o um

a re

ferê

nci

a m

arca

nte

par

a o

coti

dia

no

na

fam

ília

, n

a ru

a,

nos

par

ques

, n

os p

rédio

s, n

as e

scol

as,

pro

ble

mat

izan

do-

o em

sua

his

tóri

a e

per

ten

cim

ento

com

un

itár

io.

Iden

tifi

car

elem

ento

s da

gin

ásti

ca,

reco

nhec

endo

dif

eren

ças

entr

e el

es.

Rec

on

hec

er a

s di

fere

nte

s po

ssib

ilida

des

de a

ção

corp

oral

, no

anda

r, c

orre

r, s

alta

r, g

irar

/rol

ar, e

quili

brar

, ba

lance

ar, s

ubir

/sus

pende

r, d

esafi

ando

açõ

es lú

dica

s.

Iden

tifi

car

sequ

ênci

as g

inás

tica

s co

m o

u se

m m

ater

iais

(m

óvei

s, fi

xos

e el

ásti

cos)

,que

en

volv

am a

s aç

ões

corp

orai

s tr

abal

had

as, e

so

cial

izad

as p

ara

a co

mun

idad

e es

cola

r.

Exp

erim

enta

r at

ivid

ades

cor

pora

is, r

espe

itan

do

a in

divi

dual

idad

e, s

uas

pote

nci

alid

ades

e s

eus

limit

es, d

iante

dos

pri

ncí

pios

de

real

izaç

ão.

Iden

tifi

car,

na

ginás

tica

, con

teúd

os

subj

acen

tes

ao L

azer

, Saú

de e

Tra

balh

o.

Tip

olog

ia: a

ções

cor

pora

is s

impl

es

(ex:

anda

r, c

orre

r, g

irar

, entr

e ou

tras

.); e

xerc

ício

s gi

nás

tico

s (e

x:

salt

itos

, rol

amen

tos,

aga

cham

ento

s);

ginás

tica

ger

al (

de e

xibi

ção

e ex

peri

men

taçã

o gr

upal

).

Funda

men

tos

de r

egul

ação

: lim

ites

e

condi

ções

cor

pora

is, e

cui

dado

s co

m

a ex

erci

taçã

o da

s aç

ões

corp

orai

s.

Funda

men

tos

gest

uais

e d

e

orga

niz

ação

: açõ

es c

orpo

rais

(an

dar,

co

rrer

, sal

tar,

equ

ilibr

ar, b

alan

cear

/em

bala

r, s

ubir

/sus

pende

r, r

olar

/ gi

rar,

entr

e ou

tros

); t

écnic

as d

e se

gura

nça

nos

ex

ercí

cios

.

Pri

ncí

pios

de

real

izaç

ão: c

uida

dos

com

a e

xecu

ção

técn

ica

dos

funda

men

tos,

com

apo

ios

e ei

xos.

Tem

as h

istó

rico

s e

soci

ais:

a

exer

cita

ção

em s

ua c

omun

idad

e.

Iden

tida

des

e di

fere

nça

s ét

nic

as,

relig

iosa

s, g

êner

o, e

ntr

e ou

tros

.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 40: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 7776 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE

QU

AD

RO

28

– E

duca

ção

Físi

ca–

Mód

ulo

II

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

ESPORTE: ELEMENTOS INSTITUCIONALIZADOSC

om

pre

end

er o

con

teúdo

da

Educa

ção

Físi

ca,

com

o um

a re

ferê

nci

a m

arca

nte

par

a o

coti

dia

no

na

fam

ília

, n

a ru

a,

nos

par

ques

, n

os p

rédio

s, n

as e

scol

as,

pro

ble

mat

izan

do-

o em

sua

his

tóri

a

e per

ten

cim

ento

com

un

itár

io.

Iden

tifi

car

os e

spor

tes

de in

vasã

o e

com

bate

, co

nhec

endo

sua

s ca

ract

erís

tica

s e

part

icul

arid

ades

.

Rec

on

hec

er a

s re

gras

bás

icas

par

a o

acon

teci

men

to

dos

espo

rtes

de

inva

são

e co

mba

te.

Iden

tifi

car

e ap

licar

fun

dam

ento

s té

cnic

os,

táti

cos

bási

cos,

nas

mod

alid

ades

esp

orti

vas.

Exp

erim

enta

r at

ivid

ades

lúdi

co-

com

peti

tiva

s qu

e ex

pres

sem

a ig

uald

ade

na

disp

uta,

co

mpa

raçã

o de

ren

dim

ento

/res

ulta

do, e

su

pera

ção

de s

i, ou

do

adve

rsár

io.

Iden

tifi

car,

cri

tica

men

te, a

oco

rrên

cia

das

dive

rsas

vio

lênci

as n

o es

port

e, r

eflet

indo

so

bre

as r

elaç

ões

inte

rpes

soai

s.

Tip

olog

ia: m

odal

idad

es c

olet

ivas

e

indi

vidu

ais,

pri

orit

aria

men

te in

vasã

o (e

x, f

utsa

l, ba

sque

te, e

ntr

e ou

tras

.), e

co

mba

te, n

o co

nte

xto

com

unit

ário

e

regi

onal

(ex

judô

, car

atê,

entr

e ou

tras

.).

Funda

men

tos

de r

egul

ação

: re

gras

das

mod

alid

ades

esp

orti

vas

e su

a fl

exib

iliza

ção.

Funda

men

tos

gest

uais

e d

e

orga

niz

ação

: téc

nic

as/f

orm

as d

e re

aliz

ação

, tát

icas

/est

raté

gias

.

Pri

ncí

pios

de

real

izaç

ão: i

gual

dade

de

chan

ces,

com

para

ções

ob

jeti

vas,

sob

repu

jança

.

Tem

as h

istó

rico

s e

soci

ais:

es

port

es e

m s

ua c

omun

idad

e.

Iden

tida

des

e di

fere

nça

s ét

nic

as,

relig

iosa

s, g

êner

o, e

ntr

e ou

tros

.

Fonte

: Os

Aut

ores

QU

AD

RO

29

– E

duca

ção

Físi

ca–

Mód

ulo

III

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

JOGO E BRINCADEIRAS: ELEMENTOS LÚDICOS E SIMBÓLICOS.

Rec

riar

dif

eren

tes

man

ifes

taçõ

es

da

Educa

ção

Físi

ca,

exer

cita

ndo

sua

auto

nom

ia d

e aç

ão e

pen

sam

ento

, de

man

eira

a r

econ

hec

er-

se c

omo

suje

ito

his

tóri

co d

as p

ráti

cas

corp

orai

s.

Sist

emat

izar

dif

eren

ças,

e e

xper

imen

tá-

las

em jo

gos/

brin

cade

iras

que

se

enqu

adre

m n

as p

opul

ares

.

Rec

on

stru

ir a

s re

gras

bás

icas

par

a ac

onte

cim

ento

do

s jo

gos/

brin

cade

iras

rec

riad

os.

Exp

erim

enta

r, lu

dica

men

te, d

ifer

ente

s jo

gos/

brin

cade

iras

com

reg

ras

flex

ibili

zada

s.

Sist

emat

izar

o c

onhec

imen

to d

os jo

gos/

brin

cade

iras

po

pula

res,

rel

acio

nan

do-

os, e

ente

nde

ndo

a s

ua

impo

rtân

cia

para

o L

azer

, Edu

caçã

o, S

aúde

, Tra

balh

o, e

na

expl

oraç

ão d

e es

paço

s, e

xist

ente

s na

com

unid

ade.

Tip

olog

ia: j

ogos

/bri

nca

deir

as,

popu

lare

s, d

o br

asil

(ex:

esc

onde

-es

conde

, entr

e ou

tras

.) e

do

mun

do (

ex:

esco

nde

-es

conde

ao

contr

ário

, sto

p,

mor

a, jô

-qu

em-

pô, e

ntr

e ou

tras

.).

Funda

men

tos

de r

egul

ação

: reg

ras

dos

dife

rente

s jo

gos/

brin

cade

iras

.

Funda

men

tos

gest

uais

e

de

orga

niz

ação

:

técn

icas

/for

mas

de

joga

r/br

inca

r,

táti

cas/

estr

atég

ias

de jo

go/b

rinca

deir

a.

Pri

ncí

pios

de

real

izaç

ão:

ludi

cida

de, s

imbo

lism

o,

flex

ibili

dade

, reg

ional

idad

e.

Tem

as h

istó

rico

s e

soci

ais:

jogo

s/br

inca

deir

as e

m s

ua c

omun

idad

e.

Iden

tida

des

e di

fere

nça

s ét

nic

as,

relig

iosa

s, g

êner

o, e

ntr

e ou

tros

.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 41: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

78 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 79

QU

AD

RO

29

– E

duca

ção

Físi

ca–

Mód

ulo

III

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

DANÇA E MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS.R

ecri

ar d

ifer

ente

s m

anif

esta

ções

da

Educa

ção

Físi

ca,

exer

cita

ndo

sua

auto

nom

ia d

e aç

ão e

pen

sam

ento

, de

man

eira

a r

econ

hec

er-

se c

omo

suje

ito

his

tóri

co d

as p

ráti

cas

corp

orai

s.

Sist

emat

izar

exp

eriê

nci

as r

ítm

icas

dos

ci

clos

fes

tivo

s do

Bra

sil e

do

mun

do.

Rec

on

stru

ir s

uas

expe

riên

cias

rít

mic

as, f

ocan

do

a re

laçã

o co

m m

udan

ça d

e di

reçõ

es e

nív

eis.

Sist

emat

izar

seq

uênci

as c

oreo

gráfi

cas,

a

part

ir d

os d

iver

sos

tipo

s de

dan

ças.

Exp

erim

enta

r di

stin

tas

expr

essõ

es d

e se

nti

dos

e si

gnifi

cado

s da

dan

ça.

Sis

tem

atiz

ar a

s m

otiv

açõe

s, o

rige

ns,

sab

eres

e

prát

icas

sob

re d

ança

s, a

nal

isan

do a

s se

mel

han

ças

e di

fere

nça

s, e

xist

ente

s en

tre

elas

.

Tip

olog

ia: d

ança

s, d

o br

asil

(ex:

for

ró,

frev

o, s

amba

, car

imbo

, fan

dango

, entr

e ou

tras

.) e

do

mun

do (

tango

, bol

ero,

zu

mba

, flam

enco

, bre

ak, e

ntr

e ou

tras

.).

Funda

men

tos

de

regu

laçã

o: n

oção

de

es

paço

e t

empo

(ri

tmo)

.

Funda

men

tos

gest

uais

e

de

orga

niz

ação

: pas

sos,

de

senhos

cor

eogr

áfico

s.

Pri

ncí

pios

de

real

izaç

ão:

expr

essi

vida

de, h

arm

onia

ges

tual

.

Tem

as h

istó

rico

s e

soci

ais:

da

nça

s em

sua

com

unid

ade.

Id

enti

dade

s e

dife

rença

s ét

nic

as,

relig

iosa

s, g

êner

o, e

ntr

e ou

tros

.

Fonte

: Os

Aut

ores

QU

AD

RO

29

– E

duca

ção

Físi

ca–

Mód

ulo

III

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

GINÁSTICA E QUALIDADE DE VIDA COLETIVA.

Rec

riar

dif

eren

tes

man

ifes

taçõ

es

da

Educa

ção

Físi

ca,

exer

cita

ndo

sua

auto

nom

ia d

e aç

ão e

pen

sam

ento

, de

man

eira

a r

econ

hec

er-

se c

omo

suje

ito

his

tóri

co d

as p

ráti

cas

corp

orai

s.

Sist

emat

izar

as

base

s (a

poio

s; e

ixos

: lon

gitu

dinal

, tr

ansv

ersa

l e s

agit

al),

e f

unda

men

tos

nas

di

fere

nte

s po

ssib

ilida

des

da g

inás

tica

ger

al.

Rec

on

stru

ir o

con

hec

imen

to s

obre

as

mod

ifica

ções

co

rpor

ais

das

funçõ

es v

itai

s, p

alpá

veis

e v

isív

eis,

que

oc

orre

m, d

uran

te a

s ex

peri

ênci

as p

ráti

cas

na

ginás

tica

.

Exp

erim

enta

r at

ivid

ades

cor

pora

is, r

espe

itan

do

a in

divi

dual

idad

e, s

uas

pote

nci

alid

ades

e s

eus

limit

es, d

iante

dos

pri

ncí

pios

de

real

izaç

ão.

Sist

emat

izar

, na

ginás

tica

, as

poss

ibili

dade

s de

exp

lora

ção

de e

spaç

os c

ultu

rais

e

equi

pam

ento

s, e

xist

ente

s na

com

unid

ade.

Tip

olog

ia: a

ções

cor

pora

is s

impl

es

(ex:

anda

r, c

orre

r, g

irar

, entr

e ou

tras

.); e

xerc

ício

s gi

nás

tico

s (e

x:

salt

itos

, rol

amen

tos,

aga

cham

ento

s);

ginás

tica

ger

al (

de e

xibi

ção,

e

expe

rim

enta

ção

grup

al).

Funda

men

tos

de r

egul

ação

: lim

ites

e

condi

ções

cor

pora

is, e

cui

dado

s co

m

a ex

erci

taçã

o da

s aç

ões

corp

orai

s.

Funda

men

tos

gest

uais

e d

e

orga

niz

ação

: açõ

es c

orpo

rais

sim

ples

(a

nda

r, c

orre

r, s

alta

r, e

quili

brar

, ba

lance

ar/e

mba

lar,

sub

ir/s

uspe

nde

r,

rola

r/ g

irar

, entr

e ou

tros

); c

apac

idad

es

físi

cas

condi

cion

ais

(vel

ocid

ade,

fl

exib

ilida

de, f

orça

, res

istê

nci

a), e

co

orde

nat

ivas

(co

orde

naç

ão, e

quilí

brio

, ri

tmo,

agi

lidad

e); e

sque

mas

cor

pora

is

(dif

eren

ciaç

ão s

enso

rial

, obs

erva

ção,

re

pres

enta

ção,

ante

cipa

ção,

co

ntr

ole,

rea

ção

e ex

pres

são)

.

Pri

ncí

pios

de

real

izaç

ão: c

uida

dos

com

a e

xecu

ção

técn

ica

dos

funda

men

tos,

com

apo

ios

e ei

xos.

Tem

as h

istó

rico

s e

soci

ais:

a

exer

cita

ção

em s

ua c

omun

idad

e.

Iden

tida

des

e di

fere

nça

s ét

nic

as,

relig

iosa

s, g

êner

o, e

ntr

e ou

tras

.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 42: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

80 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 81

QU

AD

RO

29

– E

duca

ção

Físi

ca–

Mód

ulo

III

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

ESPORTE: ELEMENTOS INSTITUCIONALIZADOSR

ecri

ar d

ifer

ente

s m

anif

esta

ções

da

Educa

ção

Físi

ca,

exer

cita

ndo

sua

auto

nom

ia d

e aç

ão e

pen

sam

ento

, de

man

eira

a r

econ

hec

er-

se c

omo

suje

ito

his

tóri

co d

as p

ráti

cas

corp

orai

s.

Sist

emat

izar

as

dife

rença

s e

sem

elhan

ças,

exi

sten

tes

entr

e es

port

e de

red

e/pa

rede

, e c

omba

te.

Rec

on

stru

ir a

s re

gras

bás

icas

par

a ac

onte

cim

ento

dos

esp

orte

s re

cria

dos.

Exp

erim

enta

r at

ivid

ades

lúdi

co-

com

peti

tiva

s qu

e ob

serv

em a

inst

ituc

ional

izaç

ão e

pa

dron

izaç

ão d

os g

esto

s e

disp

utas

.

Sist

emat

izar

e d

iscu

tir/

refl

etir

sob

re a

s di

fere

nça

s,

sem

elhan

ças

e de

sigu

alda

des

entr

e hom

ens

e m

ulher

es,

a pa

rtir

das

prá

tica

s es

port

ivas

coe

duca

tiva

s.

Tip

olog

ia: m

odal

idad

es c

olet

ivas

e

indi

vidu

ais,

pri

orit

aria

men

te,

rede

/par

ede

(ex:

vol

eibo

l, tê

nis

, en

tre

outr

as.)

, e c

omba

te, n

o de

m

atri

z in

díge

na

e af

rica

na

(ex

capo

eira

esp

orti

va, e

ntr

e ou

tras

.)

Funda

men

tos

de r

egul

ação

: re

gras

das

mod

alid

ades

esp

orti

vas

e su

a fl

exib

iliza

ção.

Funda

men

tos

gest

uais

e d

e

orga

niz

ação

: téc

nic

as/f

orm

as d

e re

aliz

ação

, tát

icas

/est

raté

gias

.

Pri

ncí

pios

de

real

izaç

ão:

inst

ituc

ional

izaç

ão,

univ

ersa

lizaç

ão, p

adro

niz

ação

.

Tem

as h

istó

rico

s e

soci

ais:

es

port

es e

m s

ua c

omun

idad

e.

Iden

tida

des

e di

fere

nça

s ét

nic

as,

relig

iosa

s, g

êner

o, e

ntr

e ou

tros

.

Fonte

: Os

Aut

ores

QU

AD

RO

30

– E

duca

ção

Físi

ca–

Mód

ulo

IV

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

JOGO E BRINCADEIRAS: ELEMENTOS LÚDICOS E SIMBÓLICOS.

Co

nh

ecer

, re

spei

tar

e va

lori

zar

dif

eren

tes

expre

ssõe

s da

Educa

ção

Físi

ca.

Sist

emat

izar

os

conce

itos

de

vitó

ria

e de

rrot

a, c

omo

part

e in

tegr

ante

dos

Jog

os d

e sa

lão

e el

etrô

nic

os.

Rec

on

stru

ir a

s re

gras

bás

icas

par

a ac

onte

cim

ento

dos

jogo

s.

Exp

erim

enta

r, lu

dica

men

te, d

ifer

ente

s jo

gos,

com

reg

ras

flex

ibili

zada

s.

Sist

emat

izar

tex

tos

escr

itos

, vis

ando

à c

ompr

eensã

o e

expl

icaç

ão d

os jo

gos,

de

salã

o e

elet

rônic

os,

de f

orm

a or

ganiz

ada

e co

nte

xtua

lizad

a.

Tip

olog

ia: j

ogos

de

salã

o (e

x: d

ama,

do

min

ó, b

aral

ho)

, e e

letr

ônic

os.

Funda

men

tos

de r

egul

ação

:

regr

as d

os d

ifer

ente

s jo

gos.

Funda

men

tos

gest

uais

e d

e

orga

niz

ação

: téc

nic

as, t

átic

as/

estr

atég

ias,

org

aniz

ação

de

disp

utas

(i

ndi

vidu

al, d

upla

s, t

rios

, entr

e ou

tras

.).

Pri

ncí

pios

de

real

izaç

ão:

ludi

cida

de, s

imbo

lism

o,

flex

ibili

dade

, reg

ional

idad

e.

Tem

as h

istó

rico

s e

soci

ais:

his

tóri

a do

s jo

gos,

jogo

e m

ídia

, jog

o e

ludi

cida

de,

rela

ções

de

gêner

o, e

ntr

e ou

tros

.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 43: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

82 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 83

QU

AD

RO

30

– E

duca

ção

Físi

ca–

Mód

ulo

IV

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

DANÇA E MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS.Con

hec

er,

resp

eita

r e

valo

riza

r di

fere

nte

s ex

pres

sões

da

Educ

ação

Fís

ica.

Sist

emat

izar

ref

erên

cias

das

dan

ças

urb

anas

.

Rec

on

stru

ir s

uas

exp

eriê

nci

as r

ítm

icas

, fo

can

do

a re

laçã

o co

m m

udan

ça d

e dir

eçõe

s e

nív

eis,

dia

nte

de

seus

elem

ento

s co

nst

ituti

vos

(rit

mo,

esp

aço

e ges

to).

Sist

emat

izar

seq

uên

cias

cor

eográ

fica

s, a

par

tir

dos

div

erso

s ti

pos

de

dan

ças

urb

anas

.

Exp

erim

enta

r dis

tin

tas

expre

ssõe

s de

sen

tidos

e s

ign

ifica

dos

da

dan

ça.

Sist

emat

izar

a r

elaç

ão e

ntr

e sa

úde,

laz

er,

trab

alh

o,

nos

dif

eren

tes

tipos

de

dan

ças

bra

sile

iras

.

Tip

olog

ia: d

ança

s ur

banas

(ex

: fun

k,

brea

k, h

ouse

, entr

e ou

tras

.).

Funda

men

tos

de r

egul

ação

: noç

ão

de e

spaç

o e

tem

po (

ritm

o).

Funda

men

tos

gest

uais

e d

e

orga

niz

ação

: pas

sos,

téc

nic

as,

dese

nhos

cor

eogr

áfico

s, e

spet

ácul

os,

audi

ções

, fes

tiva

is, e

nsa

ios.

Pri

ncí

pios

de

real

izaç

ão:

expr

essi

vida

de, h

arm

onia

ges

tual

.

Tem

as h

istó

rico

s e

soci

ais:

his

tóri

a da

dan

ça; m

odis

mos

e v

alor

es

esté

tico

s na

dança

; dif

eren

tes

orig

ens

soci

ais

e cu

ltur

ais,

tab

us

e pr

econ

ceit

os; t

ipos

de

dança

, e

rela

ções

de

gêner

o, e

ntr

e ou

tros

.

Fonte

: Os

Aut

ores

QU

AD

RO

30

– E

duca

ção

Físi

ca–

Mód

ulo

IV

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

GINÁSTICA E QUALIDADE DE VIDA COLETIVA.

Co

nh

ecer

, re

spei

tar

e va

lori

zar

dif

eren

tes

expre

ssõe

s da

Educa

ção

Físi

ca.

Sist

emat

izar

os

tipo

s de

gin

ásti

ca, e

stab

elec

endo

nex

os e

rel

açõe

s co

m a

soc

ieda

de a

tual

.

Rec

on

stru

ir a

s di

fere

nte

s po

ssib

ilida

des

de a

ção

gím

nic

a, c

om f

oco

para

o c

ondi

cion

amen

to f

ísic

o.

Exp

erim

enta

r at

ivid

ades

gím

nic

as, r

espe

itan

do,

indi

vidu

al e

col

etiv

amen

te, p

rincí

pios

de

real

izaç

ão.

Sist

emat

izar

, na

ginás

tica

, con

teúd

os

subj

acen

tes

ao L

azer

, Saú

de e

Tra

balh

o.

Tip

olog

ia: e

xerc

ício

s gi

nás

tico

s;

ginás

tica

s es

port

ivas

; mod

alid

ades

gi

nás

tica

s, c

om f

oco

para

o

condi

cion

amen

to f

ísic

o (e

x: fl

exõe

s br

aço,

abd

omin

ais,

aga

cham

ento

s,

alon

gam

ento

s, e

ntr

e ou

tras

.).

Funda

men

tos

de r

egul

ação

: lim

ites

e

condi

ções

cor

pora

is, r

egra

s da

s m

odal

idad

es, e

fun

dam

ento

s an

átom

o-fi

siol

ógic

os.

Funda

men

tos

gest

uais

e d

e

orga

niz

ação

: téc

nic

as d

e ex

ercí

cios

; ca

paci

dade

s fí

sica

s co

ndi

cion

ais

(v

eloc

idad

e, fl

exib

ilida

de, f

orça

, re

sist

ênci

a), e

coo

rden

ativ

as

(coo

rden

ação

, equ

ilíbr

io,

ritm

o, a

gilid

ade)

; se

quên

cia

de

exer

cíci

os, e

xerc

itaç

ões.

Pri

ncí

pios

de

real

izaç

ão:

Indi

vidu

alid

ade

biol

ógic

a, a

dapt

ação

, so

brec

arga

, con

tinui

dade

, in

terd

epen

dênci

a, v

olum

e-in

tensi

dade

, m

ulti

rate

ralid

ade,

rev

ersi

bilid

ade.

Tem

as h

istó

rico

s e

soci

ais:

his

tóri

a da

gi

nás

tica

, gin

ásti

ca e

saú

de (

indi

vidu

al,

públ

ica,

col

etiv

a), m

odis

mos

e v

alor

es

esté

tico

s na

ginás

tica

, dif

eren

tes

orig

ens

soci

ais,

tip

os d

e g

inás

tica

, re

laçõ

es d

e gê

ner

o, e

ntr

e ou

tros

.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 44: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

84 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 85

QU

AD

RO

30

– E

duca

ção

Físi

ca–

Mód

ulo

IV

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

ESPORTE: ELEMENTOS INSTITUCIONALIZADOSC

on

hec

er,

resp

eita

r e

valo

riza

r dif

eren

tes

expre

ssõe

s da

Educa

ção

Físi

ca.

Sist

emat

izar

os

espo

rtes

téc

nic

o-co

mbi

nat

ório

s de

com

bate

e d

e av

entu

ra, c

onhec

endo

sua

s ca

ract

erís

tica

s e

part

icul

arid

ades

.

Exp

erim

enta

r e

frui

r, d

iante

de

uma

reto

mad

a,

espo

rtes

de

mar

ca, p

reci

são

e in

vasã

o.

Rec

on

stru

ir a

s re

gras

bás

icas

par

a ac

onte

cim

ento

das

mod

alid

ades

esp

orti

vas.

Rec

on

hec

er e

exp

erim

enta

r pr

oced

imen

tos

de

segu

rança

e in

tegr

idad

e fí

sica

, con

sigo

e c

om o

s de

mai

s co

lega

s, e

res

peit

o ao

pat

rim

ônio

púb

lico.

Sist

emat

izar

e a

plic

ar f

unda

men

tos

técn

icos

e t

átic

os/

estr

atég

icos

, bás

icos

das

mod

alid

ades

esp

orti

vas.

Exp

erim

enta

r at

ivid

ades

lúdi

co-

com

peti

tiva

s qu

e ob

serv

em a

inst

ituc

ional

izaç

ão e

pa

dron

izaç

ão d

os g

esto

s e

disp

utas

.

Sist

emat

izar

, cr

itic

amen

te, o

con

hec

imen

to, a

cerc

a da

oco

rrên

cia

das

dive

rsas

for

mas

de

viol

ênci

a no

espo

rte,

refl

etin

do s

obre

as

rela

ções

inte

rpes

soai

s.

Tip

olog

ia: p

rior

itar

iam

ente

, os

técn

ico-

com

binat

ório

s (e

x: g

inás

tica

art

ísti

ca

e gi

nás

tica

rít

mic

a; n

ado

sincr

oniz

ado;

de

com

bate

(B

rasi

l) (

ex: c

apoe

ira

espo

rtiv

a, ju

dô, c

arat

ê, e

ntr

e ou

tras

.);

de a

ventu

ra (

urba

no)

(ex

: ska

te,

park

ur, e

ntr

e ou

tras

.); b

reve

ret

omad

a do

s es

port

es d

e m

arca

(ex

: cor

rida

s,

salt

os, a

rrem

esso

s, la

nça

men

tos,

ci

clis

mo,

nat

ação

); p

reci

são

(ex.

ar

co, b

ocha,

bol

iche,

entr

e ou

tras

.),

e in

vasã

o (e

x: h

ande

bol,

rugb

y,

fute

bol a

mer

ican

o, e

ntr

e ou

tras

.).

Funda

men

tos

de r

egul

ação

: re

gras

das

mod

alid

ades

esp

orti

vas

e su

a fl

exib

iliza

ção.

Funda

men

tos

gest

uais

e d

e

orga

niz

ação

: téc

nic

as, t

átic

as/

estr

atég

ias,

org

aniz

açõe

s es

port

ivas

(t

ornei

o, c

ampe

onat

o, f

esti

vais

),

noç

ões

de

trei

nam

ento

.

Pri

ncí

pios

de

real

izaç

ão:

inst

ituc

ional

izaç

ão,

univ

ersa

lizaç

ão, p

adro

niz

ação

.

Indi

vidu

alid

ade

biol

ógic

a, a

dapt

ação

, so

brec

arga

, con

tinui

dade

, in

terd

epen

dênci

a vo

lum

e-in

tensi

dade

, m

ulti

rate

ralid

ade,

rev

ersi

bilid

ade.

Tem

as h

istó

rico

s e

soci

ais:

his

tóri

a do

s es

port

es; e

spor

te e

qua

lidad

e de

vid

a; e

spor

te e

míd

ia; v

iolê

nci

a e

espo

rte;

pre

conce

ito

no

esp

orte

; re

laçõ

es d

e gê

ner

o, e

ntr

e ou

tros

.

Fonte

: Os

Aut

ores

QU

AD

RO

31

– E

duca

ção

Físi

ca–

Mód

ulo

V

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

JOGO E BRINCADEIRAS: ELEMENTOS LÚDICOS E SIMBÓLICOS.

Ap

rim

ora

r su

as p

roduçõ

es

nas

dif

eren

tes

tem

átic

as d

as

man

ifes

taçõ

es d

a Ed

uca

ção

Físi

ca.

Am

pliar

os

conce

itos

de

vitó

ria

e de

rrot

a, c

omo

part

e in

tegr

ante

dos

Jog

os (

espo

rtiv

os d

e in

vasã

o.

Ap

rim

ora

r e

aplic

ar a

s re

gras

mai

s co

mpl

exas

, nas

dif

eren

tes

form

as d

e jo

gos.

Exp

erim

enta

r di

fere

nte

s jo

gos

com

reg

ras,

in

stit

uída

s de

for

ma

com

peti

tiva

, e, a

inda

as

sim

, pre

serv

ando

a c

oope

raçã

o.

Am

pliar

tex

tos

escr

itos

, vis

ando

à c

ompr

eensã

o do

s jo

gos

espo

rtiv

os d

e in

vasã

o, d

e fo

rma

orga

niz

ada

e co

nte

xtua

lizad

a.

Tip

olog

ia: j

ogos

esp

orti

vos,

pr

iori

tari

amen

te o

s de

inva

são

(ex:

vol

eibo

l, ba

sque

tebo

l, fu

tsal

e

han

debo

l, en

tre

outr

os.)

.

Funda

men

tos

de r

egul

ação

: re

gras

dos

dif

eren

tes

jogo

s.

Funda

men

tos

gest

uais

e d

e

orga

niz

ação

: téc

nic

as, t

átic

as/

estr

atég

ias,

org

aniz

ação

de

funçõ

es

(indi

vidu

al, e

quip

e, e

ntr

e ou

tras

.).

Pri

ncí

pios

de

real

izaç

ão:

ludi

cida

de, s

imbo

lism

o,

flex

ibili

dade

, reg

ional

idad

e.

Tem

as h

istó

rico

s e

soci

ais:

his

tóri

a do

s jo

gos,

jogo

e m

ídia

, jog

o e

ludi

cida

de,

rela

ções

de

gêner

o, e

ntr

e ou

tros

.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 45: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

86 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 87

QU

AD

RO

31

– E

duca

ção

Físi

ca–

Mód

ulo

V

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

DANÇA E MANIFESTAÇÕES RÍTMICAS.A

pri

mo

rar

suas

pro

duçõ

es

nas

dif

eren

tes

tem

átic

as d

as

man

ifes

taçõ

es d

a Ed

uca

ção

Físi

ca.

Am

pliar

as

dança

s de

sal

ão, e

ntr

e ou

tras

ex

peri

ênci

as r

ítm

icas

inte

rnac

ionai

s.

Ap

rim

ora

r e

ampl

iar

suas

exp

eriê

nci

as r

ítm

icas

, fo

cando

as

dim

ensõ

es d

e pe

so e

fluê

nci

a, d

iante

de

seus

ele

men

tos

const

itut

ivos

(ri

tmo,

esp

aço

e ge

sto)

.

Am

pliar

seq

uênci

as c

oreo

gráfi

cas,

a p

arti

r do

s di

vers

os t

ipos

de

dança

s de

sal

ão, i

nte

rnac

ionai

s.

Exp

erim

enta

r a

har

mon

izaç

ão e

ntr

e ge

sto

técn

ico,

inve

nti

vida

de e

impr

ovis

ação

.

Am

pliar

a r

elaç

ão e

ntr

e sa

úde,

laze

r, t

raba

lho,

nos

di

fere

nte

s ti

pos

de d

ança

s de

sal

ão, i

nte

rnac

ionai

s.

Tip

olog

ia: d

ança

s de

sal

ão

(ex:

lam

bada

, gafi

eira

, rum

ba,

polc

a, e

ntr

e ou

tras

.).

Funda

men

tos

de r

egul

ação

: noç

ão

de e

spaç

o e

tem

po (

ritm

o).

Funda

men

tos

gest

uais

e d

e

orga

niz

ação

: pas

sos,

téc

nic

as,

dese

nhos

cor

eogr

áfico

s, e

spet

ácul

os,

audi

ções

, fes

tiva

is, e

nsa

ios.

Pri

ncí

pios

de

real

izaç

ão: e

xpre

ssiv

idad

e,

har

mon

ia g

estu

al, e

spon

tanei

dade

.

Tem

as h

istó

rico

s e

soci

ais:

his

tóri

a da

dan

ça, m

odis

mos

e v

alor

es

esté

tico

s na

dança

; dif

eren

tes

orig

ens

soci

ais

e cu

ltur

ais;

tab

us e

pr

econ

ceit

os; r

espe

ito

às d

ifer

ença

s e

iden

tida

des;

tip

os d

e d

ança

.

Fonte

: Os

Aut

ores

QU

AD

RO

31

– E

duca

ção

Físi

ca–

Mód

ulo

V

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

GINÁSTICA E QUALIDADE DE VIDA COLETIVA.

Ap

rim

ora

r su

as p

roduçõ

es

nas

dif

eren

tes

tem

átic

as d

as

man

ifes

taçõ

es d

a Ed

uca

ção

Físi

ca.

Am

pliar

os

tipo

s de

gin

ásti

ca, c

om f

oco

para

a

consc

ienti

zaçã

o co

rpor

al, v

iven

cian

do li

ções

sob

re

hol

ísti

ca, y

oga,

mus

cula

ção,

pila

tes,

labo

ral,

entr

e ou

tros

.

Ap

rim

ora

r e

aplic

ar d

ifer

ente

s po

ssib

ilida

des

de

exer

cíci

os g

inás

tico

s, d

esafi

ando

açõ

es f

unci

onai

s.

Exp

erim

enta

r at

ivid

ades

gím

nic

as, r

espe

itan

do,

indi

vidu

al e

col

etiv

amen

te, p

rincí

pios

de

real

izaç

ão, p

robl

emat

izan

do o

s ex

cess

os

e us

o in

devi

dos

de s

uple

men

tos.

Am

pliar

, na

ginás

tica

, con

teúd

os s

ubja

cente

s ao

Laz

er, S

aúde

e T

raba

lho.

Tip

olog

ia: e

xerc

ício

s gi

nás

tico

s co

m f

oco

para

a c

onsc

ienti

zaçã

o co

rpor

al (

yoga

, tai

-ch

i-ch

uan,

do-

in, e

ntr

e ou

tros

.).

Funda

men

tos

de r

egul

ação

: lim

ites

e

condi

ções

cor

pora

is, r

egra

s da

s m

odal

idad

es e

fun

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paci

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gin

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espe

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s e

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des,

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.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 46: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

88 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 89

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spor

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fere

nça

s e

iden

tida

des,

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tre

outr

os a

spec

tos.

Fonte

: Os

Aut

ores

4.4 Ensino Religioso

O trabalho de revisão da Política de Ensino do Recife (ainda que, a BNCC não considere esta modalidade de ensino)41, propiciou-nos a possibilidade de reafir-mar a necessidade de ampliar a oferta do Ensino Religioso (ER) para os(as) es-tudantes, bem como a de formação continuada para profissionais que atuam na sua prática, adequando os conteúdos, principalmente, no que se refere à quan-tidade, observando a especificidade desses(as) estudantes.

Em todo caso, levam-se, em consideração, as competências gerais da Base, e depois, as competências específicas para o ER. Destacam-se as competências 7, 9 e 10, que se harmonizam, completamente, com a perspectiva da proposta para o EJA, ou seja, a necessidade de, a partir de suas experiências e histórias de vida, construir estratégias de ampliação de seu olhar sobre suas realidades, visando a (ao):

7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formu-lar, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental, e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético, em relação ao cuidado de si mesmo(a), dos(as) outros(as), e do planeta;

9. O exercício da empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação [...];

10. Agir pessoal, e coletivamente, com autonomia, responsabilidade, flexibilida-de, resiliência e determinação [...] (BRASIL, 2017, p. 9-10).

Percebe-se ser possível elaborar um diálogo com as competências específi-cas para o ER, presentes na Base, para Ensino Fundamental:

1. Conhecer os aspectos estruturantes das diferentes tradições/movimentos re-ligiosos e filosofias de vida, a partir de pressupostos científicos, filosóficos, es-téticos e éticos.

2. Compreender, valorizar e respeitar as manifestações religiosas, e filosofias de vida, suas experiências e saberes, em diferentes tempos, espaços e territórios.

3. Reconhecer e cuidar de si, do(a) outro(a), da coletividade e da natureza, en-quanto expressão de valor da vida.

4. Conviver com a diversidade de crenças, pensamentos, convicções, modos de ser e viver.

5. Analisar as relações entre as tradições religiosas, e os campos da cultura, da política, da economia, da saúde, da ciência, da tecnologia, e do meio ambiente.

4 Em relação a ausência da EJA na BNCC: Disponível em: http://www.plannetaeducacao.com.br/por-tal/a/160/diretrizes-curriculares-nacionais-para-eja-e-a-bncc. Acesso em: 22 de abr. 2019.

Page 47: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

90 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 91

6. Debater, problematizar e posicionar-se, frente aos discursos e práticas de in-tolerância, discriminação e violência de cunho religioso, de modo a assegurar os direitos humanos, no constante exercício da cidadania, e da cultura de paz (BRASIL, 2017, p. 435).

Fundamentado nos princípios de toda a Política do Ensino do Recife, quais sejam: da ética, liberdade, solidariedade, participação, justiça social, plura-lismo de ideias e respeito aos direitos (RECIFE. Prefeitura. Secretaria de Edu-cação, 2012a), da cidadania, do respeito ao(à) outro(a), e pela análise e com-preensão do fenômeno religioso no âmbito individual e na sociedade.

Dessa forma, a centralidade do ER é a compreensão do fenômeno religioso, presente, historicamente, em todas as civilizações e culturas, na busca pela garantia e defesa da dignidade das pessoas.

O respeito à livre expressão de fé é um dos aspectos relevantes para a pro-moção da justiça e da solidariedade entre as pessoas e os povos. Além da criação de uma cultura de paz, faz-se necessário o enfrentamento a toda e qualquer forma de intolerância. Para tal, considera-se como pressupostos para o ER:

a) a concepção de conhecimento em suas diferentes formas;

b) as relações entre ciência e fé;

c) a interdisciplinaridade e a contextualização, como princípios norteadores da organização curricular;

d) a compreensão da experiência religiosa do ser humano, manifestada nas di-versas culturas em todos os tempos, reconhecendo o transcendente e o sagrado, através de fontes escritas e orais, ritos e símbolos, e outras formas de expressão, identificadas e organizadas pelas tradições religiosas;

e) o reconhecimento dos principais valores morais e éticos, presentes nas tra-dições religiosas, e sua importância para a defesa e a garantia da dignidade do ser humano; a promoção da justiça e da solidariedade entre as pessoas e os po-vos; convivência harmoniosa com a natureza, e a criação de cultura de paz; a compreensão das várias manifestações de vivências religiosas, presentes na so-ciedade brasileira, cujo conhecimento deve promover a tolerância, e o convívio respeitoso com o(a) diferente, e o compromisso sociopolítico, com equidade so-cial, em nosso país; o reconhecimento da diversidade de experiências religiosas dos participantes do ambiente escolar, e das formas de diálogo, existentes entre as religiões, e destas com a sociedade (PERNAMBUCO. Secretaria de Educação. Conselho Estadual de Educação, 2006).

Diante do exposto, esta proposta curricular foi reorganizada, respeitando os 04 eixos de ensino, outrora definidos:

a) tradições religiosas e culturas: nesse eixo, serão discutidas formas de enten-der o fenômeno religioso, como construção cultural da humanidade, estudando os pontos de vista da Antropologia, da História, da Psicologia, da Sociologia e da Filosofia das religiões.

b) textos sagrados e interpretações teológicas: nesse eixo, é promovido o co-nhecimento dos textos sagrados orais e/ou escritos das tradições religiosas, seus contextos, ritos, ethos, culturas e símbolos.

c) tempos e espaços das espiritualidades: esse eixo diz respeito ao conheci-mento dos tempos que as tradições religiosas estabelecem, para definir as várias etapas e rituais, onde expressam as suas espiritualidades, bem como do signifi-cado de lugares sagrados, ou seja, do que torna determinados lugares/paisagens especiais para as tradições religiosas.

d) ética entre e para além das religiões: diz respeito a forma de compreender os sentidos éticos das crenças e da fé, e sua influência nos sistemas de valores e das ideologias religiosas nas estruturas sociais. Além de identificar práticas que re-conheçam a diversidade cultural religiosa na perspectiva dos direitos humanos.

Espera-se que, durante a vivência desta proposta curricular, que sejam in-dicadas possibilidades para a contínua melhoria da referida proposta e mate-rialidade na efetivação do currículo, vivido em sala de aula.

Page 48: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

92 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 93

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ões

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s e

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Fonte

: Os

Aut

ores

QU

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32

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Mód

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IME

STR

ES

TEXTOS SAGRADOS E INTERPRETAÇÕES TEOLÓGICAS.

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ões

religio

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Iden

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car

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div

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religio

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dos

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omo

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ento

indi

spen

sáve

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form

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de

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cípi

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ores

;

Per

ceb

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impo

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cia

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mul

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es r

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iosa

s,

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das

nar

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orai

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;

Com

pre

end

er q

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os t

exto

s sa

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os,

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se e

nco

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os e

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isão

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mun

do, d

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rupo

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utili

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ores

nas

prá

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ligio

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Asp

ecto

s his

tóri

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acio

nad

os à

or

igem

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trin

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elig

iosa

.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 49: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

94 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 95

QU

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IZA

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RE

SB

IME

STR

ES

TEMPOS E ESPAÇOS DAS ESPIRITUALIDADES.Id

enti

fica

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ender

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religio

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resp

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egri

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terr

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ligio

sos.

Rec

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tem

po

sagra

do

par

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div

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ltura

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trad

içõe

s re

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id

enti

fica

ndo

os c

alen

dár

ios

e ri

tuai

s de

pas

sagem

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uri

fica

ção,

rit

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mor

tuár

ios

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pic

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Co

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reen

der

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do

hum

ano

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fest

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da

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tica

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pai

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fest

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elig

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.

Re/

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hec

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spaç

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s tr

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ões

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ovim

ento

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ligio

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em

sua

s pr

átic

as, s

ímbo

los,

exp

ress

ões,

pri

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pios

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alor

es;

Refl

etir

sob

re a

sac

raliz

ação

dos

esp

aços

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port

ânci

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tem

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iver

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trad

içõe

s re

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Iden

tifi

car

os e

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os s

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dos,

exi

sten

tes

na

cida

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ecif

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bser

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sua

s pr

átic

as, m

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tas

e ri

tos.

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tica

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ões

e m

ovim

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s re

ligio

sos,

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clui

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cre

nça

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ções

pop

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es;

Espa

ços

Sagr

ados

: a s

acra

lidad

e do

s es

paço

s nas

dif

eren

tes

trad

içõe

s re

ligio

sas.

Fonte

: Os

Aut

ores

QU

AD

RO

32

– E

nsin

o Re

ligio

so–

Mód

ulo

IV

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

ÉTICA ENTRE E PARA ALÉM DAS RELIGIÕES.

Iden

tifi

car

nas

prá

tica

s re

ligio

sas,

va

lore

s h

um

anos

nec

essá

rios

ao

bem

vi

ver,

e à

con

vivê

nci

a co

leti

va,

pre

sen

tes

em d

isti

nta

s cu

ltura

s, fi

loso

fia

de

vida,

tr

adiç

ões

e m

ovim

ento

s re

ligio

sos,

bem

com

o se

us

lim

ites

éti

cos;

Per

ceb

er o

s lim

ites

e p

ossi

bilid

ades

da

atuaç

ão d

e gru

pos

rel

igio

sos

em

um

Est

ado

Laic

o, e

em

um

a so

cied

ade,

co

nst

ruíd

a n

a div

ersi

dad

e re

ligio

sa.

Refl

etir

sob

re o

s se

nti

dos

étic

os d

as c

rença

s e

da f

é, e

sua

infl

uênci

a nos

sis

tem

as d

e va

lore

s e

ideo

logi

as r

elig

iosa

s nas

est

rutu

ras

soci

ais;

Iden

tifi

car

inic

iati

vas

e pr

átic

as q

ue r

econ

heç

am a

di

vers

idad

e cu

ltur

al r

elig

iosa

na

pers

pect

iva

dos

dire

itos

hum

anos

, no

exer

cíci

o da

cid

adan

ia, d

a re

spon

sabi

lidad

e ét

ica,

e d

a co

nst

ruçã

o de

um

a cu

ltur

a de

paz

.

Val

ores

e f

unda

men

tos

étic

os q

ue

contr

ibua

m p

ara

a er

radi

caçã

o de

dis

curs

os, p

ráti

cas

de

viol

ênci

a de

cun

ho

relig

ioso

, e

tam

bém

das

exc

lusõ

es;

Rel

igiã

o e

Soci

edad

e: d

iver

sas

form

as

de a

s re

ligiõ

es a

tuar

em n

a so

cied

ade,

na

polít

ica,

na

saúd

e, n

a ed

ucaç

ão, n

os

mov

imen

tos

soci

ais,

e o

utra

s es

fera

s.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 50: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

96 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 97

QU

AD

RO

33

– E

nsin

o Re

ligio

so–

Mód

ulo

V

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

TRADIÇÕES RELIGIOSAS E CULTURASC

on

hec

er o

s as

pec

tos

legai

s,

refe

ren

tes

à liber

dad

e re

ligio

sa,

e re

/co

nh

ecer

o d

irei

to d

e n

ão c

ren

ça.

Rec

on

hec

er c

omo

se e

stru

tura

m

as d

iver

sas

organ

izaç

ões

religio

sas

em t

orn

o da

lin

guag

em

dos

sím

bol

os s

agra

dos

.

Iden

tifi

car

as f

un

ções

das

lid

eran

ças

nas

org

aniz

açõe

s re

ligio

sas.

Dis

cern

ir a

exp

eriê

nci

a do

sagra

do,

co

mo

par

te d

a id

enti

dad

e cu

ltura

l, e

per

ceber

, cr

itic

amen

te,

as s

uas

ex

pre

ssõe

s em

mit

os,

rito

s e

inte

rdit

os.

Rec

on

hec

er o

fen

ômen

o re

ligio

so, c

omo

expe

riên

cia

hum

ana

const

ante

;

Dis

cern

ir a

s va

riaç

ões

nas

for

mas

cul

tura

is

de r

elaç

ões

com

a t

ransc

endê

nci

a;

Refl

etir

sob

re a

s po

ssív

eis

resp

osta

s es

piri

tuai

s pa

ra o

sen

tido

da

vida

Filo

sofi

a e

trad

ição

rel

igio

sa: a

id

eia

de t

ransc

endê

nci

a na

visã

o tr

adic

ional

, na

mod

erna

e na

atua

l.

His

tóri

a da

s tr

adiç

ões:

o

dese

nvo

lvim

ento

das

est

rutu

ras

relig

iosa

s, e

m d

iver

sas

cult

uras

.

Fonte

: Os

Aut

ores

QU

AD

RO

33

– E

nsin

o Re

ligio

so–

Mód

ulo

V

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

TEXTOS SAGRADOS E INTERPRETAÇÕES TEOLÓGICAS.

Co

mp

reen

der

o q

ue

são

text

os s

agra

dos

or

ais

e/ou

esc

rito

s, e

sua

impor

tân

cia

par

a as

tra

diç

ões

religio

sas;

Iden

tifi

car,

na

div

ersi

dad

e de

text

os

sagra

dos

, co

mo

livr

os,

pin

tura

s, v

itra

is,

quad

ros,

con

stru

ções

arq

uit

etôn

icas

, as

div

ersa

s fo

rmas

de

lin

guag

ens

orai

s e

escr

itas

, ve

rbai

s e

não

ver

bai

s;

Rec

on

hec

er q

ue

os t

exto

s sa

gra

dos

re

gis

tram

a d

outr

ina

e/ou

o c

ódig

o m

oral

das

tra

diç

ões

religio

sas,

e o

rien

tam

as

suas

prá

tica

s, d

esco

bri

ndo

pon

tos

de

con

verg

ênci

a e

de

div

ergên

cia;

Per

ceb

er q

ue

o si

gn

ifica

do

dos

te

xtos

se

alca

nça

em

seu

s co

nte

xtos

, e

que

os s

enti

dos

dos

tex

tos

religio

sos

pod

em s

er r

ecri

ados

.

Rea

liza

r re

/lei

tura

s de

tex

tos

funda

dore

s da

s tr

adiç

ões

espi

ritu

ais,

res

gata

ndo

a s

ua d

imen

são

liber

tado

ra;

Inte

ragir

, cr

itic

amen

te, c

om o

con

text

o co

ncr

eto

das

relig

iões

na

vida

dos

(as)

est

udan

tes,

em

se

us a

spec

tos

desu

man

izad

ores

e o

pres

sivo

s;

Pro

move

r um

a aç

ão e

duca

tiva

esp

eran

çosa

, em

que

a u

topi

a de

sem

penha

um p

apel

re

const

ruti

vo e

tra

nsf

orm

ador

das

rel

igiõ

es.

His

tóri

a da

s N

arra

tiva

s sa

grad

as: o

s fa

tos

relig

ioso

s e

sua

form

ulaç

ão

em c

rença

s e

text

os; q

uest

ões

relig

iosa

s na

liter

atur

a e

na

cult

ura;

Con

text

os c

ultu

rais

: o c

onte

xto

sóci

o-po

lític

o-re

ligio

so, m

otiv

ador

dos

te

xtos

sag

rado

s or

ienta

is e

oci

denta

is,

afri

canos

, afr

o-br

asile

iros

, e in

díge

nas

.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 51: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

98 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 99

QU

AD

RO

33

– E

nsin

o Re

ligio

so–

Mód

ulo

V

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

TEMPOS E ESPAÇOS DAS ESPIRITUALIDADES.Id

enti

fica

r e

com

pre

ender

o

sign

ifica

do

de

lugar

sag

rado

par

a as

tr

adiç

ões

religio

sas,

des

envo

lven

do

atit

udes

de

resp

eito

aos

esp

aços

sa

gra

dos

(ce

ntr

os d

e per

egri

naç

ão,

terr

eiro

s),

e ev

ento

s re

ligio

sos.

Rec

on

hec

er a

im

por

tân

cia

do

tem

po

sagra

do

par

a as

div

ersa

s cu

ltura

s e

trad

içõe

s re

ligio

sas,

id

enti

fica

ndo

os c

alen

dár

ios

e ri

tuai

s de

pas

sagem

e p

uri

fica

ção,

rit

os

mor

tuár

ios

e pro

pic

iató

rios

;

Co

mp

reen

der

o s

enti

do

hum

ano

da

fest

a e

da

gra

tuid

ade,

da

exper

iên

cia

do

sagra

do

nas

tra

diç

ões

mís

tica

s, e

sab

edor

ias

pop

ula

res;

Co

nh

ecer

as

pai

sagen

s e

fest

as r

elig

iosa

s em

Per

nam

buco

, e

seus

sign

ifica

dos

.

An

alis

ar o

pap

el d

as t

radi

ções

rel

igio

sas

na

estr

utur

ação

, pe

rman

ênci

a e/

ou m

udan

ças

das

dife

rente

s cu

ltur

as

e so

cied

ade

na

his

tóri

a, e

no

espa

ço g

eogr

áfico

;

Com

pre

end

er o

sig

nifi

cado

for

mat

ivo

dos

ritu

ais

hum

anos

, da

pais

agem

rel

igio

sa, e

dos

luga

res

sagr

ados

;

Con

trib

uir

par

a um

deb

ate

sobr

e co

smol

ogia

s e/

ou c

osm

ovis

ões,

apr

esen

tada

s pe

las

dive

rsas

tra

diçõ

es e

spir

itua

is.

Sím

bolo

s: o

s sí

mbo

los,

e o

s se

nti

dos

mai

s im

port

ante

s de

cad

a tr

adiç

ão r

elig

iosa

e fi

losó

fica

;

Pai

sage

ns:

luga

res

sagr

ados

, es

paço

s de

con

frat

erniz

ação

e

renov

ação

da

com

unid

ade

relig

iosa

, ou

grup

o es

piri

tual

.

Fonte

: Os

Aut

ores

QU

AD

RO

33

– E

nsin

o Re

ligio

so–

Mód

ulo

V

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

ÉTICA ENTRE E PARA ALÉM DAS RELIGIÕES.

Iden

tifi

car,

nas

prá

tica

s re

ligio

sas,

va

lore

s h

um

anos

nec

essá

rios

ao

bem

vi

ver,

e à

con

vivê

nci

a co

leti

va,

pre

sen

tes

em d

isti

nta

s cu

ltura

s, fi

loso

fia

de

vida,

tr

adiç

ões

e m

ovim

ento

s re

ligio

sos,

bem

com

o se

us

lim

ites

éti

cos;

Per

ceb

er o

s lim

ites

e p

ossi

bilid

ades

da

atuaç

ão d

e gru

pos

rel

igio

sos

em

um

Est

ado

Laic

o, e

em

um

a so

cied

ade,

co

nst

ruíd

a n

a div

ersi

dad

e re

ligio

sa.

Per

ceb

er p

ossi

bilid

ades

par

a um

a ap

ren

diz

agem

tra

nsr

elig

iosa

, des

cobri

ndo

que

o co

nh

ecim

ento

re

ligio

so p

ropõe

, n

ão t

anto

in

form

açõe

s, m

as c

amin

hos

fo

rmat

ivos

par

a ex

per

iên

cias

de

des

cen

tram

ento

, e

solidar

iedad

e.

Des

con

stru

ir o

ensi

no

bancá

rio

e su

as im

plic

açõe

s nos

pro

cess

os d

e ed

ucaç

ão r

elig

iosa

, vol

tado

s pa

ra a

des

criç

ão d

os a

spec

tos

dout

rinai

s ou

“f

olcl

óric

os”

das

trad

içõe

s re

ligio

sas;

Estu

dar

as

relig

iões

, com

o al

go d

inâm

ico

e não

est

átic

o,

aval

iando

as

trad

içõe

s em

seu

s co

nte

xtos

pol

ític

os,

soci

ais,

e n

ão e

m t

erm

os a

bstr

atos

e d

ecla

rati

vos;

Refl

etir

e c

onst

ruir

pos

sibi

lidad

es p

ara

o di

álog

o e

resp

eito

à d

iver

sida

de r

elig

iosa

, e à

s al

teri

dade

s.

Alt

erid

ade:

rel

acio

nam

ento

com

a

(o)

outr

a(o)

, per

mea

do p

or

senti

dos

derr

adei

ros

da v

ida;

Diá

logo

s: d

ifer

ente

s fo

rmas

de

abor

dage

ns

espi

ritu

ais,

rel

ativ

as a

os

mod

os d

e so

brev

iver

e c

onvi

ver,

de

vive

nci

ar a

sex

ualid

ade,

e o

rgan

izar

as

fam

ílias

(nas

vár

ias

form

as,

em q

ue s

e ap

rese

nta

m h

oje)

.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 52: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

100 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 101

4.5 Geografia

A Geografia, como campo do conhecimento científico, que entende os pro-cessos sociais pela sua dimensão espacial, tem, como objetivo principal, envol-ver o(a) estudante num processo voltado para a formação cidadã, crítica e refle-xiva, para que ele seja sujeito e protagonista da sua aprendizagem, partindo de uma construção que, no caminho do diálogo, busca entender a organização do espaço, articulando os fragmentos da realidade em suas escalas global e local, levando em consideração os movimentos históricos, e assumindo o compro-misso de uma educação integral que atenda ao público, e ao tempo específico da modalidade de EJA.

A Geografia, como ciência, tem sua contribuição no entendimento das trans-formações sociais, das questões ambientais, das relações de poder e da glo-balização, que, transversalizadas pelo uso do espaço, interferem no cotidiano do(a) cidadão(ã). Nesse sentido, a prática docente busca resgatar o saber prévio dos(as) estudantes, mediante sua vivência com o espaço geográfico, permitindo assumir posturas diante de situações no convívio familiar, escolar e profissio-nal, acrescentando um nível de sensibilização de ser agente criativo e transfor-mador nas suas relações com o mundo, na medida em que o conhecimento é in-corporado aos novos saberes e experiências. Vale salientar a importância do uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) nos processos de ensino e de aprendizagem como ferramentas que venham somar à prática docente como instrumento facilitador da aprendizagem.

Contudo, é preciso articular o processo de ensino e de aprendizagem da ciên-cia geográfica, associando teoria e prática na vivência escolar, pois o pensamen-to espacial, quando bem estimulado, leva a um desenvolvimento intelectual que integra conhecimentos, não somente de Geografia, mas também de outras áreas – História, Ciências, Matemática, Arte e Literatura, no âmbito de uma perspec-tiva inter/transdisciplinar.

Esse material contempla os eixos referentes à EJA, na Fase I (módulos I, II e III):

a) jovens e adultos no cotidiano;

b) leitura de paisagens: olhando o ambiente e suas representações;

c) transformação da natureza pelo ser humano.

Na Fase II (módulos IV e V):

a) nova contemporaneidade da sociedade, natureza e tecnologias;

b) modos de viver, trabalhar e produzir na cidade;

c) linguagem cartográfica e representações do espaço geográfico;

d) diversidade de paisagens e estruturas socioculturais no espaço.

Esses eixos abordam temas relacionados à nova contemporaneidade, natu-reza e tecnologia, integrando sociedade e natureza no processo de produção dos espaços, contribuindo para o enfrentamento dos desafios que surgem na socie-dade moderna, e oportunizando uma educação de caráter democrático, inclusi-vo e de respeito às diferenças.

Page 53: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

102 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 103

QU

AD

RO

34

– G

eogr

afia

– M

ódul

o I

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

LEITURA DE PAISAGENS: OLHANDO O AMBIENTE E SUAS REPRESENTAÇÕES

Co

nh

ecer

a p

roduçã

o/ap

ropri

ação

do

espaç

o n

o te

mpo,

par

a at

uar

nel

e.

Rec

on

hec

er n

a pa

isag

em d

o lu

gar

onde

se

vive

, o r

io,

o ve

rde,

o r

elev

o e

dem

ais

elem

ento

s da

nat

urez

a.

Con

hec

er a

est

rutu

ra p

olít

ico-

adm

inis

trat

iva

dos

mun

icíp

ios.

Ente

nd

er q

ue o

s m

unic

ípio

s tê

m

orig

ens

e his

tóri

as d

ifer

ente

s.

Com

pre

end

er o

con

ceit

o de

pop

ulaç

ão.

Iden

tifi

car

os p

rinci

pais

mei

os d

e tr

ansp

orte

, sua

s re

spec

tiva

s vi

as d

e ci

rcul

ação

e m

obili

dade

urb

ana.

His

tóri

a lo

cal,

espa

ços

e re

pres

enta

ções

.

A p

opul

ação

é q

uem

pro

duz

o es

paço

, de

acor

do c

om s

uas

nec

essi

dade

s e/

ou in

tere

sses

.

A á

gua

e o

verd

e no

mun

icíp

io:

inte

ress

es g

eopo

lític

os lo

cais

/glo

bais

.

Alf

abet

izaç

ão c

arto

gráfi

ca:

orie

nta

ção

no

espa

ço v

ivid

o.

Mei

os d

e tr

ansp

orte

, com

o ar

ticu

lado

res

dos

luga

res.

Fonte

: Os

Aut

ores

QU

AD

RO

34

– G

eogr

afia

– M

ódul

o I

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

JOVENS E ADULTOS NO COTIDIANO.P

erce

ber

os

elem

ento

s n

atura

is,

com

o in

dis

pen

sáve

is p

ara

a vi

da

na

Ter

ra,

e a

impor

tân

cia

da

soci

edad

e n

o pro

cess

o de

pro

duçã

o e

tran

sfor

maç

ão d

os e

spaç

os.

Iden

tifi

car

e av

alia

r as

açõ

es h

uman

as e

m s

ocie

dade

, e

suas

con

sequ

ênci

as, e

m d

ifer

ente

s es

paço

s e

tem

pos.

Dir

eito

s e

deve

res

do c

idad

ão: o

esp

aço

do c

idad

ão, c

omo

ponto

de

part

ida.

O s

er h

uman

o, c

omo

prod

utor

e

tran

sfor

mad

or d

o es

paço

ge

ográ

fico

, pro

mov

endo

a

pres

erva

ção

do m

eio

ambi

ente

.

Res

peit

o às

pes

soas

e a

os s

eus

ambi

ente

s de

vid

a, r

eflet

indo

, cr

itic

amen

te, a

lógi

ca d

o de

senvo

lvim

ento

geo

gráfi

co d

esig

ual.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 54: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

104 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 105

QU

AD

RO

34

– G

eogr

afia

– M

ódul

o I

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

TRANSFORMAÇÃO DA NATUREZA PELO SER HUMANOA

ssu

mir

ati

tudes

e v

alor

es d

e ad

mir

ação

, re

spei

to e

pre

serv

ação

par

a co

nsi

go,

com

o o

utr

o e

com

as

outr

as e

spéc

ies

da

nat

ure

za.

Per

ceb

er o

mun

do

e su

as

tran

sfor

maç

ões,

bem

com

o as

pot

enci

alid

ades

hum

anas

de

inte

ragir

n

ele,

pro

duzi

ndo

con

hec

imen

tos

e ou

tros

m

odos

de

vida

mai

s h

um

aniz

ados

.

Con

hec

er o

con

ceit

o de

tra

balh

o e

as r

elaç

ões

de p

oder

inse

rida

s nes

sa a

tivi

dade

hum

ana.

Dis

tin

guir

as

cara

cter

ísti

cas

do p

roce

sso

de

prod

ução

art

esan

al d

a pr

oduç

ão in

dust

rial

.

Rec

on

hec

er a

cri

ação

e a

mod

erniz

ação

das

máq

uinas

e

sua

rela

ção

com

o m

erca

do d

e tr

abal

ho.

Con

hec

er a

org

aniz

ação

do

espa

ço g

eogr

áfico

, o

funci

onam

ento

da

nat

urez

a em

sua

s m

últi

plas

rel

açõe

s.

O t

raba

lho

hum

ano:

age

nte

fu

nda

men

tal n

o pr

oces

so d

e pr

oduç

ão d

o es

paço

geo

gráfi

co.

Os

seto

res

de a

tivi

dade

s ec

onôm

icas

.

Dir

eito

s do

s(as

) tr

abal

had

ores

(as)

, e

mov

imen

tos

soci

ais.

Dif

eren

tes

form

as d

e or

ganiz

ação

do

tra

balh

o: d

o fo

rmal

ao

info

rmal

e

a ga

ranti

a de

dir

eito

s.

Vid

a e

trab

alho

nas

dif

eren

tes

com

unid

ades

(gr

upos

de

mul

her

es, i

ndí

genas

, qui

lom

bola

s,

ribe

irin

hos

, cig

anos

, e

asse

nta

men

tos,

den

tre

outr

as).

Fonte

: Os

Aut

ores

QU

AD

RO

35

– G

eogr

afia

– M

ódul

o II

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

JOVENS E ADULTOS NO COTIDIANO.

Rel

acio

nar

soc

iedad

e e

nat

ure

za,

reco

nh

ecen

do

suas

in

tera

ções

e

pro

cedim

ento

s n

a or

gan

izaç

ão

dos

esp

aços

, pre

sen

tes,

tan

to

no

coti

dia

no,

quan

to e

m o

utr

os

con

text

os h

istó

rico

s e

geo

grá

fico

s.

Res

pei

tar

o m

odo

de

vida

das

dif

eren

tes

regiõ

es,

(cre

nça

s, a

lim

enta

ção,

ves

tuár

io,

fala

, en

tre

outr

os.)

, e

de

gru

pos

div

erso

s,

nos

dif

eren

tes

tem

pos

e e

spaç

os.

Rec

on

hec

er o

esp

aço

vivi

do, p

erce

bendo

-se

par

te

inte

gran

te e

age

nte

tra

nsf

orm

ador

des

se e

spaç

o.

An

alis

ar a

div

ersi

dade

cul

tura

l, ex

iste

nte

entr

e os

gru

pos

soci

ais,

e c

omo

essa

div

ersi

dade

pod

e in

flue

nci

ar n

a vi

da d

as p

esso

as e

da

soci

edad

e.

Uti

liza

r a

lingu

agem

car

togr

áfica

, com

o in

stru

men

to d

e re

pres

enta

ção,

leit

ura

e in

terp

reta

ção

do e

spaç

o ge

ográ

fico

.

Inte

rpre

tar

maq

uete

s e

plan

tas.

Uti

liza

r noç

ões

de e

scal

a, id

enti

fica

ndo

a

redu

ção

ou a

mpl

iaçã

o do

obj

eto

retr

atad

o.

Situ

ar a

conte

cim

ento

s his

tóri

cos

e ge

ográ

fico

s,

loca

lizan

do-

os e

m d

iver

sos

espa

ços

e te

mpo

s.

Espa

ço v

ivid

o: lu

gar

onde

se

vive

e

se r

elac

iona

com

o m

undo

.

Cot

idia

no

e re

laçõ

es s

ocia

is n

o âm

bito

do

dese

nvo

lvim

ento

ge

ográ

fico

des

igua

l.

Div

ersi

dade

cul

tura

l: fo

rça

do

luga

r e

resp

eito

aos

obj

etos

es

paci

ais

(nat

urai

s e

cult

urai

s).

Espa

ço v

ivid

o e

cida

dania

: o

espa

ço d

o ci

dadã

o.

Alf

abet

izaç

ão c

arto

gráfi

ca: p

onto

s de

ref

erên

cia

no

espa

ço v

ivid

o.

Ori

enta

ção

e lo

caliz

ação

no

espa

ço.

Os

ponto

s ca

rdea

is e

col

ater

ais

nas

re

pres

enta

ções

car

togr

áfica

s.

Car

togr

afia:

uti

lizan

do p

roce

sso

de e

labo

raçã

o de

esc

alas

, le

genda

s e

orie

nta

ção.

Car

togr

afia

soci

al: m

apea

ndo

as

com

unid

ades

.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 55: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

106 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 107

QU

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– G

eogr

afia

– M

ódul

o II

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

LEITURA DE PAISAGENS: OLHANDO O AMBIENTE E SUAS REPRESENTAÇÕESC

on

hec

er a

pro

duçã

o/ap

ropri

ação

do

espaç

o n

o te

mpo,

par

a at

uar

nel

e.

An

alis

ar,

dif

eren

tes

pai

sagen

s.

Iden

tifi

car

os e

lem

ento

s da

pai

sage

m, e

cla

ssifi

cá-

los

em e

lem

ento

s nat

urai

s e/

ou c

ultu

rais

.

Com

pre

end

er q

ue a

s co

ndi

ções

fís

icas

e a

mbi

enta

is

infl

uenci

am o

mod

o de

vid

a do

ser

hum

ano.

Con

hec

er o

s el

emen

tos

esse

nci

ais

para

a v

ida

na

Ter

ra.

Dif

eren

ciar

tem

po a

tmos

féri

co d

e cl

ima.

Rec

on

hec

er a

s di

vers

as f

orm

as c

omo

a ág

ua s

e ap

rese

nta

no

ambi

ente

.

Iden

tifi

car

a ve

geta

ção

e su

a im

port

ânci

a.

Iden

tifi

car

as c

arac

terí

stic

as d

a su

perf

ície

ter

rest

re.

Os

luga

res

e su

as p

aisa

gens:

do

loca

l ao

mun

dial

.

O t

empo

, o c

lima,

a v

eget

ação

, o r

elev

o e

as á

guas

pre

sente

s nas

pai

sage

ns.

Luga

res

dife

rente

s,

pais

agen

s di

fere

nte

s.

O s

er h

uman

o co

mo

part

e da

pa

isag

em, t

ecen

do a

tei

a da

vid

a no

mun

do, a

par

tir

do s

eu lu

gar

vivi

do.

Fonte

: Os

Aut

ores

QU

AD

RO

35

– G

eogr

afia

– M

ódul

o II

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

TRANSFORMAÇÃO DA NATUREZA PELO SER HUMANO

Per

ceb

er o

s el

emen

tos

nat

ura

is c

omo

indis

pen

sáve

is p

ara

a vi

da

na

Ter

ra,

e a

impor

tân

cia

da

soci

edad

e n

o pro

cess

o de

pro

duçã

o e

tran

sfor

maç

ão d

os e

spaç

os.

Per

ceb

er a

s m

udan

ças

tecn

ológ

icas

que

ve

m o

corr

endo

no

cam

po e

na

cida

de.

Con

hec

er a

s ca

ract

erís

tica

s e

ativ

idad

es e

conôm

icas

, de

senvo

lvid

as n

a zo

na

rura

l e n

a zo

na

urba

na.

Iden

tifi

car

as d

ifer

ença

s ex

iste

nte

s en

tre

as p

aisa

gens

urba

na

e ru

ral,

perc

eben

do

as s

uas

mud

ança

s e

perm

anên

cias

.

Ap

reen

der

a in

ter-

rela

ção

entr

e o

rura

l e o

urb

ano.

Con

hec

er a

div

ersi

dade

nat

ural

, soc

ial

e cu

ltur

al d

o ca

mpo

e d

a ci

dade

.

Pai

sage

ns

do c

ampo

e d

a ci

dade

: m

odos

de

vida

rur

al e

urb

ana

- t

radi

ção

e m

udan

ças.

O t

raba

lho

no

espa

ço r

ural

, su

as t

écnic

as d

e pr

oduç

ão e

pr

oble

mas

am

bien

tais

.

Ati

vida

des

econ

ômic

as e

cre

scim

ento

da

s ci

dade

s: p

erm

anên

cias

e m

udan

ças.

A v

ida

nas

cid

ades

em

tem

pos

da g

loba

lizaç

ão p

erve

rsa.

Os

serv

iços

púb

licos

e a

vid

a nos

ba

irro

s: s

uper

açõe

s ou

incl

usão

so

cioe

spac

ial p

recá

ria?

Com

unic

ação

e t

ransp

orte

in

terl

igan

do o

rur

al e

o u

rban

o.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 56: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 109108 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE

QU

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– G

eogr

afia

– M

ódul

o II

I

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

JOVENS E ADULTOS NO COTIDIANO.R

elac

ion

ar s

ocie

dad

e e

nat

ure

za,

reco

nh

ecen

do

suas

in

tera

ções

e

pro

cedim

ento

s n

a or

gan

izaç

ão

dos

esp

aços

pre

sen

tes,

tan

to

no

coti

dia

no,

quan

to e

m o

utr

os

con

text

os h

istó

rico

s e

geo

grá

fico

s.

Iden

tifi

car

as r

elaç

ões

soci

ais

no

gru

po

de

con

vívi

o e/

ou c

omun

itár

io,

na

pró

pri

a lo

calidad

e e

regiã

o.

Situ

ar a

con

teci

men

tos

his

tóri

cos

e geo

grá

fico

s, l

ocal

izan

do-

os e

m

div

erso

s es

paç

os e

tem

pos

.

Res

pei

tar

o m

odo

de v

ida

de d

ifer

ente

s gr

upos

so

ciai

s, e

m d

iver

sos

tem

pos

e es

paço

s, e

m s

uas

man

ifes

taçõ

es c

ultu

rais

, eco

nôm

icas

, pol

ític

as e

so

ciai

s, r

econ

hec

endo

sem

elhan

ças

e di

fere

nça

s.

Com

pre

end

er q

ue o

Bra

sil e

stá

inse

rido

no

espa

ço

mun

dial

, par

tici

pando

dos

flux

os c

omer

ciai

s,

mig

rató

rios

e p

olít

icos

-di

plom

átic

os.

Uti

liza

r a

lingu

agem

car

togr

áfica

com

o in

stru

men

to d

e re

pres

enta

ção,

leit

ura

e in

terp

reta

ção

do e

spaç

o ge

ográ

fico

.

Luga

r: lo

cal d

a co

nst

ruçã

o da

vi

da c

otid

iana

das

pess

oas.

O B

rasi

l na

Am

éric

a –

asp

ecto

s fi

siog

ráfi

cos,

eco

nôm

icos

e p

olít

icos

.

A e

xten

são

terr

itor

ial d

o B

rasi

l: do

qua

nti

tati

vo a

o qu

alit

ativ

o.

Ter

ritó

rio

bras

ileir

o: f

ronte

iras

, po

vos

e te

rrit

oria

lidad

es.

Rep

rese

nta

ções

car

togr

áfica

s do

es

paço

: esc

alas

, map

as, c

roqu

is,

maq

uete

s, g

lobo

ter

rest

re.

Os

para

lelo

s e

mer

idia

nos

da

Ter

ra

Fonte

: Os

Aut

ores

QU

AD

RO

36

– G

eogr

afia

– M

ódul

o II

I

Fonte

: Os

Aut

ores

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

WC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

LEITURA DE PAISAGENS: OLHANDO O AMBIENTE E SUAS

REPRESENTAÇÕES.

Res

pei

tar

o m

odo

de

vida

das

dif

eren

tes

regiõ

es,

(cre

nça

s,

alim

enta

ção,

ves

tuár

io,

fala

, en

tre

outr

os.)

de

gru

pos

div

erso

s, n

os

dif

eren

tes

tem

pos

e e

spaç

os.

Com

pre

end

er o

con

ceit

o de

reg

ional

izaç

ão.

Iden

tifi

car

as p

rinci

pais

for

mas

de

rele

vo,

aspe

ctos

do

clim

a, a

hid

rogr

afia

e ve

geta

ção

das

regi

ões

bras

ileir

as e

sua

s in

ter-

rela

ções

.

An

alis

ar o

s pr

inci

pais

pro

blem

as r

egio

nai

s,

prop

ondo

pos

síve

is s

oluç

ões.

As

regi

ões

bras

ileir

as e

sua

s pa

isag

ens:

di

fere

nça

s e

desi

gual

dade

s (a

spec

tos

físi

cos,

soc

iais

e e

conôm

icos

).

Reg

ião

Nor

dest

e: d

esafi

os

e po

tenci

alid

ades

.

A d

istr

ibui

ção

desi

gual

das

ter

ras

no

Bra

sil;

a de

mar

caçã

o da

s te

rras

in

díge

nas

e q

uilo

mbo

las.

Page 57: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

110 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 111

QU

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– G

eogr

afia

– M

ódul

o II

I

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

TRANSFORMAÇÃO DA NATUREZA PELO SER HUMANOP

erce

ber

os

elem

ento

s n

atura

is c

omo

indis

pen

sáve

is p

ara

a vi

da

na

Ter

ra e

a

impor

tân

cia

da

soci

edad

e n

o pro

cess

o de

pro

duçã

o e

tran

sfor

maç

ão d

os e

spaç

os.

Iden

tifi

car

os e

lem

ento

s qu

e co

mpõ

em

a pa

isag

em b

rasi

leir

a.

Com

pre

end

er q

ue a

s co

ndi

ções

fís

icas

e a

mbi

enta

is

infl

uenci

am o

mod

o de

vid

a do

ser

hum

ano.

Per

ceb

er q

ue a

açã

o hum

ana

vem

alt

eran

do, a

o lo

ngo

do

tem

po, a

s fo

rmaç

ões

vege

tais

bra

sile

iras

.

Con

hec

er a

div

ersi

dade

de

recu

rsos

nat

urai

s do

Bra

sil e

su

as t

ransf

orm

açõe

s, a

par

tir

do t

raba

lho

das

pess

oas.

Pai

sage

ns

nat

urai

s do

Bra

sil e

sua

s tr

ansf

orm

açõe

s: o

rel

evo

bras

ileir

o.

A d

iver

sida

de d

e cl

imas

no

Bra

sil.

As

alte

raçõ

es d

a ve

geta

ção

nat

iva

bras

ileir

a.

Os

rios

e a

s pa

isag

ens

bras

ileir

as.

A in

tensa

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nsf

orm

ação

dos

es

paço

s br

asile

iros

no

âmbi

to d

o de

senvo

lvim

ento

geo

gráfi

co d

esig

ual.

O t

raba

lho

hum

ano

e o

espa

ço

geog

ráfi

co b

rasi

leir

o.

Fonte

: Os

Aut

ores

QU

AD

RO

37

– G

eogr

afia

– M

ódul

o IV

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

NOVA CONTEMPORANEIDADE DA SOCIEDADE, NATUREZA E TECNOLOGIAS

Rea

pro

xim

ar-

se d

a n

ature

za,

inte

gra

ndo

soci

edad

e e

nat

ure

za n

o pro

cess

o de

pro

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o dos

esp

aços

.

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alis

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s pr

inci

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pro

cess

os, e

nge

ndr

ados

pel

os

impa

ctos

am

bien

tais

, rel

acio

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do-

os à

s es

peci

fici

dade

s te

rrit

oria

is d

e oc

upaç

ão e

pro

duçã

o do

esp

aço.

Com

pre

end

er o

que

é p

aisa

gem

urb

ana

e ru

ral.

Iden

tifi

car

as c

onse

quên

cias

da

dinâm

ica

espa

cial

nos

am

bien

tes

da c

idad

e do

Rec

ife,

do

esta

do d

e PE,

e n

o B

rasi

l, re

ssal

tando

sua

s ár

eas

vuln

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eis

e po

tenci

ais.

Din

âmic

a (u

rban

o-ru

ral)

: olh

ares

a

part

ir d

a ci

dade

do

Rec

ife,

do

est

ado

de P

E e

do B

rasi

l, no

âmbi

to d

a di

alét

ica

glob

al/l

ocal

.

O p

lanet

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ra: o

rige

m

e tr

ansf

orm

ação

.

Os

mov

imen

tos

da t

erra

, e

suas

con

sequ

ênci

as n

o co

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das

pess

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O e

spaç

o ge

ográ

fico

e o

s re

curs

os h

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ão: o

s bi

omas

bra

sile

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.

Form

as d

esig

uais

de

ocup

ação

e

const

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o do

esp

aço

urba

no

e ru

ral.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 58: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

112 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 113

QU

AD

RO

37

– G

eogr

afia

– M

ódul

o IV

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

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AP

RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

MODOS DE VIVER, TRABALHAR E

PRODUZIR NA CIDADE C

on

hec

er a

com

ple

xidad

e das

rel

açõe

s de

trab

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o n

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dad

e, v

isan

do

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lori

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o das

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eren

ças

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os

de

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iên

cias

de

trab

alh

o.

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er a

s di

vers

as f

orm

as d

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ver

na

cida

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dest

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ões

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raba

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e

os e

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os e

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ífico

s do

seu

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cer.

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dania

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s re

laçõ

es d

e tr

abal

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.

Os

ambi

ente

s de

tra

balh

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centr

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ubce

ntr

os c

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s,

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ias,

entr

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.

LINGUAGEM CARTOGRÁFICA E

REPRESENTAÇÕES DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

Situ

ar-

se n

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paç

o, c

ompre

enden

do

sua

loca

liza

ção

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tir

dos

ter

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cias

mai

s pró

xim

os.

Con

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ir d

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ente

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ográ

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se d

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cas.

Com

pre

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er a

s di

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as f

orm

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e lo

caliz

ação

no

espa

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.

Alf

abet

izaç

ão c

arto

gráfi

ca, p

ara

reco

nhec

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scal

as, d

ecod

ifica

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genda

s, e

des

envo

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ões

de la

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e.

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ção

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caliz

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da c

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grafi

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cial

.

Leit

ura

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agen

s, t

abel

as e

grá

fico

s.

Fonte

: Os

Aut

ores

QU

AD

RO

37

– G

eogr

afia

– M

ódul

o IV

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

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OS

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

DIVERSIDADE DE PAISAGENS E ESTRUTURAS SOCIOCULTURAIS NO ESPAÇO.

Co

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s m

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de

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r,

e pro

duzi

r re

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e per

ten

cim

ento

n

os t

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tóri

os v

ivid

os n

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rasi

l, vi

san

do

à va

lori

zaçã

o das

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eren

ças.

Com

pre

end

er o

s co

nce

itos

de

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r,

espa

ço, p

aisa

gem

, ter

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e re

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, e o

re

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imen

to d

a id

enti

dade

ter

rito

rial

.

Val

ori

zar

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ifer

ença

s in

divi

duai

s e

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s,

prom

oven

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s di

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os h

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con

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nci

a so

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mbi

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l em

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loca

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loba

l.

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G

eogr

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r, e

spaç

o,

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rio

e re

gião

.

Form

ação

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A r

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nal

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ão d

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paço

bra

sile

iro

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seu

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dis

crim

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once

itos

e in

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a.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 59: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

114 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 115

QU

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– G

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NOVA CONTEMPORANEIDADE. DA SOCIEDADE, NATUREZA E TECNOLOGIAS.

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.

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ação

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am

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Fonte

: Os

Aut

ores

MODOS DE VIVER, TRABALHAR E PRODUZIR NO BRASIL E NO MUNDO

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orm

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Com

pre

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idad

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.

Com

pre

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er a

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ão

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aço

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ráfi

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.

A r

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paço

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.

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ação

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QU

AD

RO

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– G

eogr

afia

– M

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o V

EIX

OS

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LINGUAGEM CARTOGRÁFICA E REPRESENTAÇÕES DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

Situ

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Con

stru

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do-

se d

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Alf

abet

izaç

ão c

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reco

nhec

er e

scal

as, d

ecod

ifica

r sí

mbo

los/

conve

nçõ

es c

arto

gráfi

cas.

Ori

enta

ção

e lo

caliz

ação

no

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ço:

coor

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s.

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do e

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lizan

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terr

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o.

A DIVERSIDADE DE PAISAGENS E ESTRUTURAS SOCIOCULTURAIS NO ESPAÇO

Co

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duzi

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Val

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cult

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.

Ter

rito

rial

idad

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Refl

exão

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firm

ação

das

id

enti

dade

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nfr

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acis

mo,

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imin

ação

, aos

pr

econ

ceit

os e

à in

tole

rânci

a.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 60: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

116 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 117

4.6 História

O ensino de História na EJA precisa, em um curto espaço de tempo, desen-volver a consciência histórica dos(as) estudantes. A consciência histórica orienta a vida prática dos seres humanos no tempo, faz pensar a experiência do passa-do, como História.

Só os seres humanos têm consciência histórica, pois têm clareza da relação com o tempo. Os animais não percebem a passagem do tempo, para eles não há presente, passado e futuro, logo não podem desenvolver nenhum tipo de consciência. Por exemplo, ao realizar um trabalho, o ser humano sabe o que vai fazer, como vai fazer e por que vai fazer (racionalidade e consciência). Por isso, o ser humano trabalha e os animais não trabalham, porque o trabalho é uma atividade racional e consciente. Os animais realizam atividades que não se configuram como trabalho, pelo fato de eles não serem racionais, e nem terem consciência do que fazem.

Quando se pensa no tempo e sua passagem na vida, recorre-se às memórias do que se vive, problematiza-se o vivido, quer-se explicar o porquê de se viven-ciar determinados problemas políticos, econômicos, sociais, étnicos, raciais. A História tem uma função prática na vida das pessoas, é ela que ajuda a entender os problemas, os conflitos que afligem o ser humano. Buscando entender a so-ciedade, seus conflitos, suas contradições no tempo, vai-se construindo a cons-ciência histórica. Ao trabalhar com as várias narrativas, elaboradas pela huma-nidade no presente, para explicar o seu passado, vai-se fomentando a consciên-cia histórica dos(as) estudantes. Nesse processo de trabalho com as narrativas, os indivíduos vão construindo interpretações sobre a sua experiência no tempo, tendo condições de orientar as suas ações, atribuindo sentido às relações coti-dianas, e ocupando o seu espaço, como cidadãos.

Vive-se em um mundo, em que a velocidade, no que as coisas ocorrem, e até a forma, como se percebe a passagem do tempo, estão promovendo uma crise da relação com o passado.

A História busca o entendimento do passado, para explicar os problemas do tempo presente. O senso comum percebe o passado, como algo acabado, que não volta mais, e assim, o ser humano comum se pergunta: para que estudar?

Entendendo que o passado se pode constituir, a partir das narrativas de experiências; de expressar como foi, como é, e como se pode pensar estilos de vida, na atualidade, a partir da pergunta: como é que cada um(a) se torna o que é? Os(As) estudantes da EJA apresentam uma diversidade, têm idades

diferentes, pois, em uma mesma sala, convivem diferentes gerações de jovens, adultos(as) e idosos(as). Por causa dessa diversidade, eles(as) têm diferentes experiências de vida, e diferentes bagagens culturais.

Desse modo, as experiências e os modos de narrar podem promover deslo-camentos, e inaugurar novas maneiras de pensar, e de elaborar questões sobre a identidade das pessoas. No passado, pensava-se que havia uma única identidade de tipo iluminista, que idealizava o ser humano, como um indivíduo centrado, unificado, dotado de razão, consciência e ação. Nessa forma de compreensão, nascia-se com uma identidade, e durante a vida, ela ia desenvolvendo-se, mas permanecendo sempre a mesma.

Mas, vive-se também a crise da identidade. Esse indivíduo que tinha apenas uma identidade, não mais existe. Por isso, há pessoas que questionam o sexo com o qual nasceram, e assumem outra identidade. Mulheres e homens lutam por seus direitos no espaço público, e lutam por suas identidades: como ne-gros(as), índios(as), quilombolas. Como o conhecimento histórico, podem-se ampliar as sensibilidades, para compreender a relação entre os tempos presente e passado, e as formas de viver, e criar identidade em diferentes tempos?

Trabalhar o tempo em História traz uma série de dificuldades, não se pode parar o tempo, nem o tornar em algo concreto. Há o tempo cronológico (do re-lógio), histórico (marcado por fatos em diferentes épocas); o tempo psicológico (a forma como se sente a passagem do tempo), e a forma, como se relaciona com o tempo no presente, na pós-modernidade. Por exemplo, a internet permite assistir a vídeos ou filmes, quando se quer, portanto se vive a experiência de um presente contínuo.

A tentativa de entender o complexo mundo contemporâneo que conduz a um rápido e saturado espaço de informação/opinião, mostra a todos, muitas vezes, incapazes de praticar o silêncio, e de exercitar a escuta do (a) outro(a), que chega, através de falas, de escritos, de imagens, de objetos do cotidiano. As incertezas e a velocidade parecem dar o tom das sensações, e os cenários mutantes, fragmentados, híbridos são perpassados pelas imagens midiáticas. Nesse cenário, o tempo não é mais linear, e comporta múltiplos arranjos; o es-paço, antes claramente delimitado, agora pode ser virtual, e a identidade dei-xou de ser vista como essência, tornou-se plural e está descentrada. É o surgi-mento do sujeito pós-moderno, que não tem uma identidade fixa, essencial ou permanente. Há quem afirme que se está em um novo regime de historicidade (uma qualidade que os seres humanos de determinado tempo compartilham com os outros), onde o imediatismo predomina, e há um esgarçamento das

Page 61: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

118 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 119

experiências comuns, anunciando uma espécie de culto a um tempo que parece sempre presente. Como as pessoas que vivem no eterno presente podem querer pensar no passado?

Nesse cenário, a discussão em torno da narrativa, permite-se pensar que o próprio texto do historiador não é uma descrição isenta de subjetividades, nem de comprometimento político, ou de valores culturais. As escritas da His-tória, ou das histórias, seus percursos e suas incursões, produzem sentidos, e nos mostram que, cada época produz um determinado pensamento histórico. Da mesma forma, sugere-se que ensinar História, antes de tudo, pode encantar os(as) estudantes com narrativas sobre tempos e espaços, próximos ou distan-tes, que digam das experiências humanas, vivenciadas nos percursos de socie-dades diversas. Outra função da História está na explicação sobre as sociedades humanas. A sua importância está também na interpretação, e não apenas no trabalho com o fato histórico. Nesse sentido, a narrativa é importante, mas cabe também dar conta do econômico, do político, da cultura, e sua importância nas sociedades humanas.

Para tanto, a matriz curricular para o ensino de História na EJA, foi orga-nizada em quatro eixos, que abarcam as diferentes nuances do ensino deste componente curricular:

a) organização do tempo e do espaço.

b) produção e comunicação.

c) identidade e diferença

d) fontes históricas.

Nessa perspectiva, propõe pensar, com os(as) estudantes, que as peque-nas histórias tecem a grande História, e que, nessa reconfiguração, ocorre uma abertura para possíveis histórias de pessoas, e de grupos humanos outrora não narráveis. Dessa maneira, o trabalho, com as denominadas Ciências Humanas e, em especial a História, não se restringe a uma narrativa única que dá vida à ma-terialidade da história, como garantia de desvelamento de um real. Ao contrário, a História representa um tecido denso e complexo de múltiplas histórias que envolvem vivências cotidianas, modos de vida de pessoas comuns, expressões culturais diversas, sensibilidades, interesses, modos.

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istó

ria–

Mód

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DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E DO ESPAÇO.

Rec

on

hec

er s

emel

han

ças

e dif

eren

ças

soci

ais,

pol

ític

as,

econ

ômic

as e

cu

ltura

is,

de

gru

pos

soc

iais

de

dif

eren

tes

tem

pos

e e

spaç

os.

Situ

ar a

con

teci

men

tos

his

tóri

cos,

lo

caliza

ndo-

os e

m d

iver

sos

espaç

os,

e te

mpos

his

tóri

cos.

 

Ap

rop

riar

-se

de

ferr

amen

tas,

par

a an

alis

ar,

crit

icam

ente

, co

nte

xtos

soc

iais

lo

cais

, re

gio

nai

s, n

acio

nai

s, e

ntr

e ou

tros

Faze

r uso

das

tec

nol

ogia

s da

info

rmaç

ão

e da

com

un

icaç

ão,

aplica

das

às

ciên

cias

h

um

anas

, em

con

text

os s

ocia

is v

ário

s;

Co

mp

reen

der

que

as i

den

tidad

es s

ocia

is

se c

onst

ituem

em

mei

o às

rel

açõe

s,

esta

bel

ecid

as c

om o

utr

os s

uje

itos

.

Rec

on

hec

er m

edid

as c

onve

nci

onai

s de

tem

po,

utili

zada

s pe

las

pess

oas

em s

eu c

otid

iano,

em

dif

eren

tes

tem

pos

e es

paço

s, n

a co

nst

ruçã

o de

nar

rati

vas.

Esta

bel

ecer

rel

açõe

s te

mpo

rais

entr

e pa

ssad

o e

pres

ente

, e/o

u pr

esen

te e

pas

sado

, par

a co

mpr

eensã

o da

s di

fere

nte

s nar

rati

vas

his

tóri

cas.

Iden

tifi

car-

se c

omo

ser

his

tóri

co, e

scre

vendo

su

as p

rópr

ias

his

tóri

as, e

con

side

rando

as

his

tóri

as

indi

vidu

ais,

com

o pa

rte

inte

gran

te d

as h

istó

rias

col

etiv

as.

Rec

on

hec

er a

s re

laçõ

es s

ocia

is e

ntr

e se

us g

rupo

s de

con

vívi

o, e

out

ros

grup

os,

em d

ifer

ente

s te

mpo

s e

espa

ços

Med

idas

de

tem

po c

onve

nci

onai

s,

adot

adas

na

peri

odiz

ação

his

tóri

ca, e

em

uso

na

vida

cot

idia

na

das

pess

oas:

bi

mes

tre,

tri

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qua

drim

estr

e,

sem

estr

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écad

a, e

ntr

e ou

tras

.

O t

empo

his

tóri

co, c

omo

const

ruçã

o so

cial

que

aba

rca

noç

ões

de

dura

ção

e si

mul

tanei

dade

, e

outr

as t

empo

ralid

ades

.

Form

as d

e or

ganiz

ação

pol

ític

a,

econ

ômic

a e

cult

ural

da

soci

edad

e lo

cal a

tual

, e e

m o

utro

s te

mpo

s.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 62: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

120 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 121

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MC

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TEÚ

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S/

SA

BE

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SB

IME

STR

ES

PRODUÇÃO E COMUNICAÇÃOA

nal

isar

sem

elh

ança

s e

dif

eren

ças

nas

for

mas

de

trab

alh

o, e

nas

prá

tica

s de

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ador

es,

em

dif

eren

tes

tem

pos

e e

spaç

os.

Co

mp

reen

der

a i

mpor

tân

cia

do

trab

alh

o n

a or

gan

izaç

ão d

a so

cied

ade,

e

as d

ifer

ente

s fo

rmas

de

inse

rção

dos

suje

itos

no

mun

do

do

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alh

o.

Iden

tifi

car

dife

rente

s fo

rmas

de

prod

ução

e

apro

pria

ção

de b

ens

e se

rviç

os p

or

trab

alhad

ores

do

cam

po e

da

cida

de.

Com

pre

end

er a

s te

cnol

ogia

s da

info

rmaç

ão

e da

com

unic

ação

, com

o fe

rram

enta

s pa

ra

leit

ura

e in

terp

reta

ção

da r

ealid

ade

soci

al.

As

rela

ções

entr

e aç

ões

públ

icas

, e

açõe

s da

vid

a pr

ivad

a na

const

ruçã

o da

s nar

rati

vas

his

tóri

cas.

O t

raba

lho

e su

as in

fluê

nci

as n

as

form

as d

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ganiz

ação

soc

ial d

os

grup

os h

uman

os e

m d

ifer

ente

s te

mpo

s.

Dif

eren

tes

form

as d

e in

serç

ão d

os

suje

itos

no

mun

do d

o tr

abal

ho.

Infl

uênci

as d

o de

senvo

lvim

ento

te

cnol

ógic

o no

mun

do d

o tr

abal

ho,

e

na

vida

das

pes

soas

.

Fonte

: Os

Aut

ores

QU

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istó

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AP

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TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

IDENTIDADE DIFERENÇA

Co

mp

reen

der

que

as i

den

tidad

es s

ocia

is

se c

onst

ituem

em

mei

o às

rel

açõe

s,

esta

bel

ecid

as c

om o

utr

os s

uje

itos

.

Rec

on

hec

er a

impo

rtân

cia

do p

rópr

io n

ome

na

const

itui

ção

das

iden

tida

des

pess

oais

;

Con

hec

er o

s do

cum

ento

s de

iden

tifi

caçã

o pe

ssoa

l, e

seus

uso

s nas

viv

ênci

as c

otid

ianas

;

Rec

on

hec

er e

lem

ento

s fo

rmad

ores

das

iden

tida

des

soci

ais,

rel

acio

nan

do-

os a

o se

nti

men

to d

e pe

rten

cim

ento

aos

gru

pos

de c

onví

vio.

Com

pre

end

er a

s nar

rati

vas,

com

o co

nst

ruçã

o so

cial

e h

istó

rica

que

envo

lvem

as

esfe

ras

públ

ica

e pr

ivad

a da

vid

a em

soc

ieda

de.

Iden

tifi

car

sem

elhan

ças

e di

fere

nça

s nas

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vers

as f

orm

as d

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ação

soc

ial,

e m

odos

de

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de

dife

rente

s gr

upos

.

A c

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ruçã

o da

s id

enti

dade

s so

cioc

ultu

rais

: étn

ica,

de

gêner

o,

relig

iosa

, de

gera

ção,

entr

e ou

tras

.

Iden

tida

de p

esso

al e

soc

ial,

e o

senti

men

to d

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rten

cim

ento

a

grup

os e

loca

lidad

es n

a co

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ruçã

o da

mem

ória

indi

vidu

al e

col

etiv

a.

As

dife

rença

s e

as ig

uald

ades

na

const

itui

ção

de g

rupo

s lo

cais

de

onte

m e

de

hoj

e.

Doc

umen

tos

de id

enti

fica

ção

pess

oal.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 63: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

122 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 123

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DE

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MO

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OS

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IZA

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MC

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TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

FONTES HISTÓRICASC

om

pre

end

er a

im

por

tân

cia

dos

reg

istr

os h

istó

rico

s so

bre

a

loca

lidad

e n

o pas

sado

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o pre

sen

te,

a fi

m d

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con

hec

er o

s dif

eren

tes

mod

os d

e vi

da

em s

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dad

e.

Iden

tifi

car

fato

s h

istó

rico

s e

prá

tica

s so

ciai

s, v

iven

ciad

os,

loca

lmen

te,

em

dif

eren

tes

tem

pos

, re

con

hec

endo

suas

rel

açõe

s co

m o

utr

os e

spaç

os.

Iden

tifi

car

form

as d

e pa

rtic

ipaç

ão in

divi

dual

e

cole

tiva

nos

esp

aços

de

vive

nci

as, a

par

tir

de d

ifer

ente

s fo

nte

s e

lingu

agen

s.

Rec

on

hec

er p

erm

anên

cias

e t

ransf

orm

açõe

s so

ciai

s, e

conôm

icas

e c

ultu

rais

nas

viv

ênci

as d

a co

leti

vida

de, a

par

tir

de f

onte

s di

vers

as.

Con

hec

er e

res

peit

ar a

s m

anif

esta

ções

cul

tura

is

dos

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rsos

gru

pos

soci

ais,

com

o fo

nte

s his

tóri

cas

que

info

rmam

sob

re t

empo

s e

espa

ços

dive

rsos

.

Iden

tifi

car

e co

mpa

rar

os d

ifer

ente

s ti

pos

de r

egis

tros

, uti

lizad

os p

ara

a co

nst

ruçã

o e

inte

rpre

taçã

o da

nar

rati

va h

istó

rica

.

Espa

ços

de c

onvi

vênci

a, c

omo

espa

ços

de m

emór

ia in

divi

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iva.

Reg

istr

os h

istó

rico

s, e

xpre

ssos

em

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fere

nte

s lin

guag

ens:

cin

ema,

lit

erat

ura,

fot

ogra

fia,

mús

icas

, ob

jeto

s do

cum

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s es

crit

os,

rede

s so

ciai

s, e

ntr

e ou

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.

Elem

ento

s e

man

ifes

taçõ

es c

ultu

rais

, co

mo

patr

imôn

io m

ater

ial e

imat

eria

l qu

e co

nta

m h

istó

rias

do

Rec

ife

e Per

nam

buco

, do

pres

ente

e d

o pa

ssad

o.

Fonte

: Os

Aut

ores

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SA

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IME

STR

ES

ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E DO ESPAÇO.

Rec

on

hec

er s

emel

han

ças

e dif

eren

ças

soci

ais,

pol

ític

as,

econ

ômic

as e

cu

ltura

is,

de

gru

pos

soc

iais

de

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tes

tem

pos

e e

spaç

os.

Situ

ar a

con

teci

men

tos

his

tóri

cos,

lo

caliza

ndo-

os e

m d

iver

sos

espaç

os e

tem

pos

his

tóri

cos.

Ap

rop

riar

-se

de

ferr

amen

tas,

par

a an

alis

ar,

crit

icam

ente

, co

nte

xtos

soc

iais

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cais

, re

gio

nai

s, n

acio

nai

s, e

ntr

e ou

tros

.

Faze

r uso

das

tec

nol

ogia

s da

info

rmaç

ão

e da

com

un

icaç

ão,

aplica

das

às

ciên

cias

h

um

anas

, em

con

text

os s

ocia

is v

ário

s;

Co

mp

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que

as i

den

tidad

es s

ocia

is

se c

onst

ituem

em

mei

o às

rel

açõe

s,

esta

bel

ecid

as c

om o

utr

os s

uje

itos

.

Rec

on

hec

er m

edid

as c

onve

nci

onai

s de

tem

po,

utili

zada

s pe

las

pess

oas

em s

eu c

otid

iano,

em

dif

eren

tes

tem

pos

e es

paço

s, n

a co

nst

ruçã

o de

nar

rati

vas.

An

alis

ar a

s fo

rmas

de

orga

niz

ação

soc

ial,

polít

ica

e ec

onôm

ica

da c

idad

e, e

m

rela

ção

a ou

tros

tem

pos

e es

paço

s.

Iden

tifi

car

luta

s e

conqu

ista

s de

mov

imen

tos

soci

ais,

org

aniz

ados

na

cida

de d

o R

ecif

e no

tem

po p

rese

nte

, e e

m o

utro

s te

mpo

s.

Med

idas

de

tem

po c

onve

nci

onai

s,

adot

adas

na

peri

odiz

ação

his

tóri

ca, e

em

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na

vida

cot

idia

na

das

pess

oas:

bi

mes

tre,

tri

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tre,

qua

drim

estr

e,

sem

estr

e, d

écad

a, e

ntr

e ou

tras

.

As

rela

ções

tem

pora

is, e

a c

oexi

stên

cia

de t

empo

ralid

ades

div

ersa

s na

form

ação

do

tem

po h

istó

rico

.

As

orga

niz

açõe

s -

soc

ial,

polít

ica

e ec

onôm

ica,

loca

is, n

o pr

esen

te e

no

pass

ado,

e s

uas

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ções

com

out

ros

espa

ços

e fo

rmas

de

orga

niz

ação

.

PRODUÇÃO E COMUNICAÇÃO

An

alis

ar s

emel

han

ças

e dif

eren

ças

nas

for

mas

de

trab

alh

o, e

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prá

tica

s de

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ador

es,

em

dif

eren

tes

tem

pos

e e

spaç

os.

Co

mp

reen

der

a i

mpor

tân

cia

do

trab

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o n

a or

gan

izaç

ão d

a so

cied

ade,

e

as d

ifer

ente

s fo

rmas

de

inse

rção

dos

suje

itos

no

mun

do

do

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o.

Com

pre

end

er c

arac

terí

stic

as d

e di

fere

nte

s gr

upos

hum

anos

, tai

s co

mo

suas

for

mas

de

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niz

ação

soc

ial e

de

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alho,

rel

acio

nan

do-

as à

s id

enti

dade

s so

ciai

s de

sses

gru

pos.

Rec

on

hec

er q

ue o

des

envo

lvim

ento

tec

nol

ógic

o,

vive

nci

ado

no

tem

po p

rese

nte

, inte

rfer

e na

orga

niz

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do

tra

balh

o, e

na

vida

cot

idia

na

das

pess

oas.

Dif

eren

ças

nas

for

mas

de

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niz

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so

cial

do

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alho

dos

grup

os lo

cais

em

dif

eren

tes

tem

pos

e es

paço

s.

Rel

açõe

s en

tre

o de

senvo

lvim

ento

te

cnol

ógic

o at

ual,

as m

udan

ças

na

vida

co

tidi

ana

das

pess

oas,

e o

cre

scim

ento

do

set

or d

e se

rviç

os n

a ec

onom

ia lo

cal.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 64: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

124 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 125

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S/

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RE

SB

IME

STR

ES

IDENTIDADE E DIFERENÇA

Co

mp

reen

der

que

as i

den

tidad

es s

ocia

is

se c

onst

ituem

em

mei

o às

rel

açõe

s,

esta

bel

ecid

as c

om o

utr

os s

uje

itos

.

Iden

tifi

car-

se c

omo

ser

his

tóri

co, e

scre

vendo

su

a pr

ópri

a his

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a, e

con

side

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as

his

tóri

as

indi

vidu

ais,

com

o in

tegr

ante

s da

s his

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as c

olet

ivas

.

 Com

pre

end

er a

s id

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dade

s so

ciai

s e

cult

urai

s, c

omo

const

ruçõ

es h

istó

rica

s qu

e se

des

envo

lvem

ao

longo

da

vida

dos

suj

eito

s, e

m m

eio

às s

uas

inte

raçõ

es s

ocia

is.

Com

pre

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s nar

rati

vas,

com

o co

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ruçã

o so

cial

e h

istó

rica

que

envo

lvem

as

esfe

ras

públ

ica

e pr

ivad

a da

vid

a em

soc

ieda

de.

Rec

on

hec

er e

res

peit

ar o

dir

eito

às

dife

rença

s ét

nic

a,

relig

iosa

, de

condi

ção

soci

al, d

e gê

ner

o, d

e or

ienta

ção

sexu

al, d

e ge

raçã

o, d

e re

gião

, entr

e ou

tras

.

Elem

ento

s qu

e co

nst

itue

m a

s id

enti

dade

s so

ciai

s de

pes

soas

e

de g

rupo

s (g

êner

o, e

tnia

, ger

ação

, re

gião

, rel

igiã

o, o

rien

taçã

o se

xual

, entr

e ou

tros

.)

Os

proc

esso

s de

soc

ializ

ação

e

a co

nst

ruçã

o da

s id

enti

dade

s, e

o

reco

nhec

imen

to d

o pa

pel d

os

indi

vídu

os n

essa

con

stru

ção.

As

esfe

ras,

púb

lica

e pr

ivad

a, c

omo

const

itut

ivas

das

nar

rati

vas

his

tóri

cas.

FONTES HISTÓRICAS

Co

mp

reen

der

a i

mpor

tân

cia

dos

reg

istr

os h

istó

rico

s so

bre

a

loca

lidad

e n

o pas

sado

e n

o pre

sen

te,

a fi

m d

e re

con

hec

er o

s dif

eren

tes

mod

os d

e vi

da

em s

ocie

dad

e.

Iden

tifi

car

fato

s h

istó

rico

s e

prá

tica

s so

ciai

s, v

iven

ciad

os,

loca

lmen

te,

em

dif

eren

tes

tem

pos

, re

con

hec

endo

suas

rel

açõe

s co

m o

utr

os e

spaç

os.

Esta

bel

ecer

rel

açõe

s en

tre

o te

mpo

pre

sente

e o

pa

ssad

o, a

par

tir

do e

stud

o de

fon

tes

his

tóri

cas

dive

rsas

.

Con

hec

er a

spec

tos

da o

rgan

izaç

ão s

ocia

l e p

olít

ica

da c

idad

e, a

trav

és d

a an

ális

e do

s m

odos

de

vida

da

s pe

ssoa

s no

seu

coti

dian

o pr

esen

te.

Rel

acio

nar

fat

os h

istó

rico

s lo

cais

, aos

reg

ionai

s e

nac

ionai

s, c

onsi

dera

ndo

os

mod

os d

e vi

da d

e pe

ssoa

s co

mun

s, n

o pr

esen

te e

no

pass

ado.

An

alis

ar,

a pa

rtir

de

fonte

s di

vers

as, m

udan

ças

e pe

rman

ênci

as n

o R

ecif

e de

onte

m e

de

hoj

e.

Cin

ema,

fot

ogra

fia

e ob

jeto

s cu

ltur

ais,

com

o do

cum

ento

s qu

e re

gist

ram

exp

eriê

nci

as e

con

tam

his

tóri

as d

e on

tem

e d

e hoj

e.

Nar

rati

vas

his

tóri

cas,

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istr

adas

em

ca

rtas

, diá

rios

, doc

umen

tos

ofici

ais,

cr

ônic

as, p

oem

as, l

etra

s de

mús

icas

.

As

rela

ções

entr

e o

loca

l, o

regi

onal

e o

nac

ional

, nar

rada

s po

r di

fere

nte

s su

jeit

os, e

re

gist

rada

s de

for

mas

div

ersa

s.

Mud

ança

s e

perm

anên

cias

no

Rec

ife

de o

nte

m e

hoj

e, c

onta

das,

atr

avés

da

impr

ensa

per

iódi

ca, e

de

outr

as f

onte

s.

Fonte

: Os

Aut

ores

QU

AD

RO

41

– H

istó

ria–

Mód

ulo

III

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E DO ESPAÇO

Rec

onh

ecer

sem

elh

ança

s e

dif

eren

ças

soci

ais,

pol

ític

as,

econ

ômic

as e

cu

ltura

is,

de

gru

pos

soc

iais

de

dif

eren

tes

tem

pos

e e

spaç

os.

Situ

ar a

con

teci

men

tos

his

tóri

cos,

lo

caliza

ndo-

os e

m d

iver

sos

espaç

os e

tem

pos

his

tóri

cos.

Ap

rop

riar

-se

de

ferr

amen

tas,

par

a an

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ar,

crit

icam

ente

, co

nte

xtos

soc

iais

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cais

, re

gio

nai

s, n

acio

nai

s, e

ntr

e ou

tros

.

Faze

r uso

das

tec

nol

ogia

s da

info

rmaç

ão

e da

com

un

icaç

ão,

aplica

das

às

ciên

cias

h

um

anas

, em

con

text

os s

ocia

is v

ário

s;

Rec

on

hec

er m

edid

as c

onve

nci

onai

s de

tem

po,

utili

zada

s pe

las

pess

oas

em s

eu c

otid

iano,

em

dif

eren

tes

tem

pos

e es

paço

s na

const

ruçã

o de

nar

rati

vas.

An

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ar a

s fo

rmas

de

orga

niz

ação

soc

ial,

polít

ica

e ec

onôm

ica

da c

idad

e, e

m

rela

ção

a ou

tros

tem

pos

e es

paço

s.

Iden

tifi

car

luta

s e

conqu

ista

s de

mov

imen

tos

soci

ais,

org

aniz

ados

na

cida

de d

o R

ecif

e, n

o te

mpo

pre

sente

e e

m o

utro

s te

mpo

s.

Med

idas

de

tem

po c

onve

nci

onai

s,

adot

adas

na

peri

odiz

ação

his

tóri

ca, e

em

uso

na

vida

cot

idia

na

das

pess

oas:

bi

mes

tre,

tri

mes

tre,

qua

drim

estr

e,

sem

estr

e, d

écad

a, e

ntr

e ou

tras

.

As

rela

ções

entr

e a

const

ruçã

o de

dif

eren

tes

nar

rati

vas,

e

as d

iver

sas

tem

pora

lidad

es

form

ador

as d

o te

mpo

his

tóri

co.

A o

rgan

izaç

ão s

ocia

l pol

ític

a e

econ

ômic

a de

Per

nam

buco

, e s

uas

rela

ções

com

out

ros

esta

dos

e re

giõe

s.

PRODUÇÃO E COMUNICAÇÃO

An

alis

ar s

emel

han

ças

e dif

eren

ças

nas

for

mas

de

trab

alh

o, e

nas

prá

tica

s de

trab

alh

ador

es,

em

dif

eren

tes

tem

pos

e e

spaç

os.

Co

mp

reen

der

a i

mpor

tân

cia

do

trab

alh

o n

a or

gan

izaç

ão d

a so

cied

ade,

e

as d

ifer

ente

s fo

rmas

de

inse

rção

dos

suje

itos

no

mun

do

do

trab

alh

o.

Com

pre

end

er c

arac

terí

stic

as d

e di

fere

nte

s gr

upos

hum

anos

, tai

s co

mo

suas

for

mas

de

orga

niz

ação

soc

ial e

de

trab

alho,

rel

acio

nan

do-

as à

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enti

dade

s so

ciai

s de

sses

gru

pos.

Rec

on

hec

er q

ue o

des

envo

lvim

ento

tec

nol

ógic

o,

vive

nci

ado

no

tem

po p

rese

nte

, inte

rfer

e na

orga

niz

ação

do

tra

balh

o, e

na

vida

cot

idia

na

das

pess

oas.

Dif

eren

ças

nas

for

mas

de

orga

niz

ação

so

cial

do

trab

alho

dos

grup

os lo

cais

em

dif

eren

tes

tem

pos

e es

paço

s.

Rel

açõe

s en

tre

o de

senvo

lvim

ento

te

cnol

ógic

o at

ual,

as m

udan

ças

na

vida

cot

idia

na

das

pess

oas,

e o

cr

esci

men

to d

o se

tor

de s

ervi

ços

na

econ

omia

de

dife

rente

s es

paço

s.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 65: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

126 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 127

QU

AD

RO

41

– H

istó

ria–

Mód

ulo

III

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

IDENTIDADE E DIFERENÇA

Co

mp

reen

der

que

as i

den

tidad

es s

ocia

is

se c

onst

ituem

em

mei

o às

rel

açõe

s,

esta

bel

ecid

as c

om o

utr

os s

uje

itos

.

Iden

tifi

car-

se c

omo

ser

his

tóri

co, e

scre

vendo

su

a pr

ópri

a his

tóri

a, e

con

side

rando

as

his

tóri

as

indi

vidu

ais,

com

o in

tegr

ante

s da

s his

tóri

as c

olet

ivas

.

Com

pre

end

er a

s nar

rati

vas,

com

o co

nst

ruçã

o so

cial

e h

istó

rica

que

envo

lvem

as

esfe

ras

públ

ica

e pr

ivad

a da

vid

a em

soc

ieda

de

Com

pre

end

er a

s id

enti

dade

s so

ciai

s e

cult

urai

s, c

omo

const

ruçõ

es h

istó

rica

s qu

e se

des

envo

lvem

ao

longo

da

vida

dos

suj

eito

s, e

m m

eio

às s

uas

inte

raçõ

es s

ocia

is.

Rec

on

hec

er e

res

peit

ar o

dir

eito

às

dife

rença

s ét

nic

a,

relig

iosa

, de

condi

ção

soci

al, d

e gê

ner

o, d

e or

ienta

ção

sexu

al, d

e ge

raçã

o, d

e re

gião

, entr

e ou

tras

.

Os

proc

esso

s de

soc

ializ

ação

, e

a co

nst

ruçã

o da

s id

enti

dade

s e

do s

enti

do d

e pe

rten

cim

ento

a

grup

os e

loca

lidad

es.

A c

once

pção

do

públ

ico

e do

pri

vado

na

const

ruçã

o da

s nar

rati

vas

his

tóri

cas.

Iden

tida

de, p

arti

cipa

ção

soci

al,

e re

conhec

imen

to d

o pa

pel d

os

indi

vídu

os e

dos

gru

pos,

na

const

ruçã

o da

s his

tóri

as, e

dos

m

odos

de

vida

em

soc

ieda

de.

Elem

ento

s qu

e co

nst

itue

m a

s id

enti

dade

s so

ciai

s de

pes

soas

e

de g

rupo

s (g

êner

o, e

tnia

, ger

ação

, re

gião

, rel

igiã

o, o

rien

taçã

o se

xual

, entr

e ou

tros

.)

FONTES HISTÓRICAS

Co

mp

reen

der

a i

mpor

tân

cia

dos

reg

istr

os

his

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cos

sobre

a l

ocal

idad

e n

o pas

sado

e n

o pre

sen

te,

a fi

m d

e re

con

hec

er o

s dif

eren

tes

mod

os d

e vi

da

em s

ocie

dad

e.

Id

enti

fica

r fa

tos

his

tóri

cos

e prá

tica

s so

ciai

s, v

iven

ciad

os,

loca

lmen

te,

em

dif

eren

tes

tem

pos

, re

con

hec

endo

suas

rel

açõe

s co

m o

utr

os e

spaç

os.

Esta

bel

ecer

rel

açõe

s en

tre

o te

mpo

pre

sente

e o

pa

ssad

o, a

par

tir

do e

stud

o de

fon

tes

his

tóri

cas

dive

rsas

.

Con

hec

er a

spec

tos

da o

rgan

izaç

ão s

ocia

l e

polít

ica

da c

idad

e, a

trav

és d

a an

ális

e do

s m

odos

de

vid

a da

s pe

ssoa

s no

seu

coti

dian

o pr

esen

te.

Rel

acio

nar

fat

os h

istó

rico

s lo

cais

aos

reg

ionai

s e

nac

ionai

s, c

onsi

dera

ndo

os

mod

os d

e vi

da d

e pe

ssoa

s co

mun

s no

pres

ente

e n

o pa

ssad

o.

An

alis

ar,

a pa

rtir

de

fonte

s di

vers

as,

mud

ança

s e

perm

anên

cias

no

Rec

ife,

e e

m

Per

nam

buco

, de

onte

m e

de

hoj

e.

Cin

ema,

fot

ogra

fia

e ob

jeto

s cu

ltur

ais,

com

o do

cum

ento

s qu

e co

nta

m h

istó

rias

de

Per

nam

buco

, de

onte

m e

de

hoj

e.

Nar

rati

vas

his

tóri

cas

de p

esso

as

com

uns

sobr

e Per

nam

buco

, reg

istr

adas

em

car

tas,

diá

rios

, doc

umen

tos

ofici

ais,

nic

as, p

oem

as, l

etra

s de

mús

icas

.

Mud

ança

s e

perm

anên

cias

em

Per

nam

buco

de

onte

m e

de

hoj

e,

conta

das,

atr

avés

da

impr

ensa

pe

riód

ica

e de

out

ras

fonte

s.

Fonte

: Os

Aut

ores

QU

AD

RO

42

– H

istó

ria–

Mód

ulo

IV

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E DO ESPAÇO

Rec

on

hec

er s

emel

han

ças

e dif

eren

ças

soci

ais,

pol

ític

as,

econ

ômic

as e

cu

ltura

is,

de

gru

pos

soc

iais

de

dif

eren

tes

tem

pos

e e

spaç

os.

Situ

ar a

con

teci

men

tos

his

tóri

cos,

lo

caliza

ndo-

os e

m d

iver

sos

espaç

os e

tem

pos

his

tóri

cos.

Ap

rop

riar

-se

de

ferr

amen

tas,

par

a an

alis

ar,

crit

icam

ente

, co

nte

xtos

soc

iais

lo

cais

, re

gio

nai

s, n

acio

nai

s, e

ntr

e ou

tros

.

Faze

r uso

das

tec

nol

ogia

s da

info

rmaç

ão

e da

com

un

icaç

ão,

aplica

das

às

ciên

cias

h

um

anas

, em

con

text

os s

ocia

is v

ário

s.

Rec

on

hec

er m

edid

as c

onve

nci

onai

s de

tem

po,

utili

zada

s pe

las

pess

oas

em s

eu c

otid

iano,

em

di

fere

nte

s te

mpo

s e

espa

ços

na

const

ruçã

o da

s nar

rati

vas,

e d

atar

aco

nte

cim

ento

s.

An

alis

ar a

s fo

rmas

de

orga

niz

ação

soc

ial,

polit

ica

e ec

onôm

ica

do p

aís,

em

rel

ação

a o

utra

s re

giõe

s do

mun

do, e

m t

empo

s di

vers

os.

Iden

tifi

car

luta

s e

conqu

ista

s de

mov

imen

tos

soci

ais,

mob

iliza

dos

em d

efes

a de

dir

eito

s de

gru

pos

loca

is, r

egio

nai

s e

nac

ionai

s, s

ubal

tern

izad

os,

no

tem

po p

rese

nte

e e

m o

utro

s te

mpo

s.

Com

pre

end

er o

pro

cess

o de

for

maç

ão d

o Es

tado

N

acio

nal

no

Bra

sil,

na

Am

éric

a e

Euro

pa.

Iden

tifi

car

as d

ifer

ença

s no

proc

esso

de

escr

aviz

ação

na

Áfr

ica

e no

Bra

sil

As

rela

ções

tem

pora

is e

a c

oexi

stên

cia

de t

empo

ralid

ades

div

ersa

s na

form

ação

do

tem

po h

istó

rico

.

Org

aniz

ação

soc

ial,

polít

ica,

eco

nôm

ica

e cu

ltur

al d

o pa

ís e

o p

apel

das

in

stit

uiçõ

es n

a co

nst

ruçã

o da

s so

cied

ades

do

pres

ente

e d

o pa

ssad

o.

Form

as d

e or

ganiz

ação

da

soci

edad

e ci

vil,

luta

s e

conqu

ista

s de

dir

eito

s so

ciai

s.

Os

dife

rente

s pr

oces

sos

de c

olon

izaç

ão

de r

egiõ

es d

o m

undo

, ao

longo

da

his

tóri

a, e

sua

s ca

ract

erís

tica

s ec

onôm

icas

, pol

ític

as e

cul

tura

is.

PRODUÇÃO E COMUNICAÇÃO

An

alis

ar s

emel

han

ças

e dif

eren

ças

nas

for

mas

de

trab

alh

o, e

nas

prá

tica

s de

trab

alh

ador

es,

em

dif

eren

tes

tem

pos

e e

spaç

os.

Co

mp

reen

der

a i

mpor

tân

cia

do

trab

alh

o n

a or

gan

izaç

ão d

a so

cied

ade,

e

as d

ifer

ente

s fo

rmas

de

inse

rção

dos

suje

itos

no

mun

do

do

trab

alh

o.

Com

pre

end

er c

arac

terí

stic

as d

e di

fere

nte

s gr

upos

hum

anos

, tai

s co

mo

suas

for

mas

de

orga

niz

ação

soc

ial e

tra

balh

o, r

elac

ionan

do-

as à

s id

enti

dade

s so

ciai

s de

sses

gru

pos.

Rec

on

hec

er q

ue o

des

envo

lvim

ento

tec

nol

ógic

o,

vive

nci

ado

no

tem

po p

rese

nte

, inte

rfer

e na

orga

niz

ação

do

tra

balh

o, e

na

vida

cot

idia

na

das

pess

oas.

O c

resc

imen

to a

tual

do

seto

r de

ser

viço

s na

econ

omia

lo

cal,

regi

onal

e n

acio

nal

.

A o

rgan

izaç

ão s

ocia

l do

trab

alho,

em

dif

eren

tes

espa

ços

e pe

ríod

os

his

tóri

cos:

o t

raba

lho

nas

com

unid

ades

in

díge

nas

, o t

raba

lho

escr

avo,

e o

trab

alho

assa

lari

ado.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 66: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

128 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 129

QU

AD

RO

42

– H

istó

ria–

Mód

ulo

IV

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

IDENTIDADE E DIFERENÇA

Co

mp

reen

der

que

as i

den

tidad

es s

ocia

is

se c

onst

ituem

em

mei

o às

rel

açõe

s,

esta

bel

ecid

as c

om o

utr

os s

uje

itos

.

Iden

tifi

car-

se c

omo

ser

his

tóri

co, e

scre

vendo

su

a pr

ópri

a his

tóri

a, e

con

side

rando

as

his

tóri

as

indi

vidu

ais,

com

o in

tegr

ante

s da

s his

tóri

as c

olet

ivas

.

Com

pre

end

er a

s id

enti

dade

s so

ciai

s e

cult

urai

s, c

omo

const

ruçõ

es h

istó

rica

s qu

e se

des

envo

lvem

ao

longo

da

vida

dos

suj

eito

s, e

m m

eio

às s

uas

inte

raçõ

es s

ocia

is.

Rec

on

hec

er e

res

peit

ar o

dir

eito

às

dife

rença

s ét

nic

a,

relig

iosa

, de

condi

ção

soci

al, d

e gê

ner

o, d

e or

ienta

ção

sexu

al, d

e ge

raçã

o, d

e re

gião

, entr

e ou

tras

.

Com

pre

end

er r

elaç

ões

de p

oder

, dom

inaç

ão e

re

sist

ênci

a en

tre

povo

s, e

m d

ifer

ente

s te

mpo

s.

As

iden

tida

des

soci

ais

das

pess

oas

e do

s gr

upos

na

conte

mpo

ranei

dade

(g

êner

o, e

tnia

, ger

ação

, reg

ião,

rel

igiã

o,

orie

nta

ção

sexu

al, e

ntr

e ou

tros

.)

Iden

tida

de, p

arti

cipa

ção

soci

al,

e re

conhec

imen

to d

o pa

pel

dos

indi

vídu

os, d

os g

rupo

s e

das

inst

itui

ções

, na

const

ruçã

o da

s his

tóri

as, e

dos

mod

os

de v

ida

em s

ocie

dade

.

FONTES HISTÓRICAS

Co

mp

reen

der

a i

mpor

tân

cia

dos

reg

istr

os h

istó

rico

s so

bre

a

loca

lidad

e n

o pas

sado

e n

o pre

sen

te,

a fi

m d

e re

con

hec

er o

s dif

eren

tes

mod

os d

e vi

da

em s

ocie

dad

e.

Iden

tifi

car

fato

s h

istó

rico

s e

prá

tica

s so

ciai

s, v

iven

ciad

os,

loca

lmen

te,

em

dif

eren

tes

tem

pos

, re

con

hec

endo

suas

rel

açõe

s co

m o

utr

os e

spaç

os

Esta

bel

ecer

rel

açõe

s en

tre

o te

mpo

pre

sente

e o

pa

ssad

o, a

par

tir

do e

stud

o de

fon

tes

his

tóri

cas

dive

rsas

.N

arra

tiva

s his

tóri

cas

sobr

e es

paço

s lo

cais

, reg

ionai

s, n

acio

nai

s e

glob

ais,

pr

esen

tes

em d

ifer

ente

s fo

nte

s:

escr

itas

, im

agét

icas

, ora

is, m

ater

iais

.

As

rela

ções

entr

e o

loca

l, o

regi

onal

e

o nac

ional

, nar

rada

s po

r di

fere

nte

s su

jeit

os, e

reg

istr

adas

em

grá

fico

s,

croq

uis,

des

enhos

e m

apas

.

Pat

rim

ônio

cul

tura

l – m

ater

ial e

im

ater

ial –

e o

s es

paço

s de

pre

serv

ação

da

mem

ória

loca

l, re

gion

al e

nac

ional

.

Fonte

: Os

Aut

ores

QU

AD

RO

43

– H

istó

ria–

Mód

ulo

V

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E DO ESPAÇO.

Rec

on

hec

er s

emel

han

ças

e dif

eren

ças

soci

ais,

pol

ític

as,

econ

ômic

as e

cu

ltura

is,

de

gru

pos

soc

iais

de

dif

eren

tes

tem

pos

e e

spaç

os.

Situ

ar a

con

teci

men

tos

his

tóri

cos,

lo

caliza

ndo-

os e

m d

iver

sos

espaç

os e

tem

pos

his

tóri

cos.

Ap

rop

riar

-se

de

ferr

amen

tas,

par

a an

alis

ar,

crit

icam

ente

, co

nte

xtos

soc

iais

lo

cais

, re

gio

nai

s, n

acio

nai

s, e

ntr

e ou

tros

.

Faze

r uso

das

tec

nol

ogia

s da

info

rmaç

ão

e da

com

un

icaç

ão,

aplica

das

às

ciên

cias

h

um

anas

, em

con

text

os s

ocia

is v

ário

s;

Rec

on

hec

er m

edid

as c

onve

nci

onai

s de

tem

po,

utili

zada

s pe

las

pess

oas

em s

eu c

otid

iano,

em

di

fere

nte

s te

mpo

s e

espa

ços,

na

const

ruçã

o da

s nar

rati

vas,

e d

atar

aco

nte

cim

ento

s.

An

alis

ar a

s fo

rmas

de

orga

niz

ação

soc

ial,

(pol

itic

a,

econ

ômic

a e

cult

ural

) do

Bra

sil e

de

outr

as

regi

ões

do m

undo

, em

tem

pos

dive

rsos

.

Com

pre

end

er o

sig

nifi

cado

his

tóri

co, e

iden

tifi

car

as

cara

cter

ísti

cas

de d

ifer

ente

s re

gim

es p

olít

icos

, for

mas

e

sist

emas

de

gove

rno,

pre

sente

s em

dif

eren

tes

conte

xtos

his

tóri

cos

do B

rasi

l, e

de o

utra

s re

giõe

s do

mun

do.

Iden

tifi

car

luta

s e

conqu

ista

s de

mov

imen

tos

soci

ais,

mob

iliza

dos

em d

efes

a de

dir

eito

s de

gr

upos

loca

is, r

egio

nai

s e

nac

ionai

s su

balt

erniz

ados

, no

tem

po p

rese

nte

, e e

m ou

tros

tem

pos.

As

rela

ções

tem

pora

is e

a c

oexi

stên

cia

de t

empo

ralid

ades

div

ersa

s na

form

ação

do

tem

po h

istó

rico

Reg

imes

pol

ític

os, f

orm

as e

sis

tem

as d

e go

vern

o no

Bra

sil e

em

out

ros

país

es.

O p

roce

sso

de d

eses

crav

izaç

ão n

o B

rasi

l, e

a co

nst

ruçã

o da

cid

adan

ia.

A o

rgan

izaç

ão s

ocia

l do

trab

alho

no

Bra

sil e

m d

ifer

ente

s te

mpo

s his

tóri

cos:

o tr

abal

ho

nas

com

unid

ades

indí

genas

;

a es

crav

izaç

ão in

díge

na

e af

rica

na

no

Bra

sil;

o tr

abal

ho

assa

lari

ado.

Reg

imes

pol

ític

os, f

orm

as e

sis

tem

as d

e go

vern

o no

Bra

sil e

em

out

ros

país

es.

Luta

s, g

uerr

as e

rev

oluç

ões,

e

os p

roce

ssos

da

form

ação

do

s es

tado

s nac

ionai

s, e

m

dife

rente

s re

giõe

s do

mun

do.

A e

xpan

são

terr

itor

ial,

e a

form

ação

dos

impé

rios

col

onia

is

de a

lgun

s es

tado

s nac

ionai

s.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 67: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

130 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 131

QU

AD

RO

43

– H

istó

ria–

Mód

ulo

V

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

PRODUÇÃO E COMUNICAÇÃO

An

alis

ar s

emel

han

ças

e dif

eren

ças

nas

for

mas

de

trab

alh

o, e

nas

prá

tica

s de

trab

alh

ador

es,

em

dif

eren

tes

tem

pos

e e

spaç

os.

Co

mp

reen

der

a i

mpor

tân

cia

do

trab

alh

o n

a or

gan

izaç

ão d

a so

cied

ade,

e

as d

ifer

ente

s fo

rmas

de

inse

rção

dos

suje

itos

no

mun

do

do

trab

alh

o.

An

alis

ar a

s tr

ansf

orm

açõe

s nas

for

mas

de

prod

ução

e

orga

niz

ação

do

trab

alho,

a p

arti

r do

pro

cess

o de

ur

baniz

ação

, viv

enci

ado

em d

ifer

ente

s te

mpo

s e

espa

ços.

Com

pre

end

er m

udan

ças

e pe

rman

ênci

as n

as f

orm

as

de in

serç

ão/m

anut

ençã

o do

tra

balh

o/em

preg

o em

di

fere

nte

s te

mpo

s e

conte

xtos

soc

iais

nac

ionai

s.

 Rec

on

hec

er q

ue o

des

envo

lvim

ento

tec

nol

ógic

o,

vive

nci

ado

no

tem

po p

rese

nte

, inte

rfer

e na

orga

niz

ação

do

tra

balh

o e

na

vida

cot

idia

na

das

pess

oas.

O p

roce

sso

de g

loba

lizaç

ão

econ

ômic

a e

de m

undi

aliz

ação

da

s cu

ltur

as, e

as

repe

rcus

sões

nas

soc

ieda

des

conte

mpo

rânea

s,

e na

vida

cot

idia

na

das

pess

oas.

Rel

açõe

s en

tre

o de

senvo

lvim

ento

te

cnol

ógic

o at

ual,

e o

proc

esso

de

urba

niz

ação

, viv

enci

ado

em o

utro

s co

nte

xtos

soc

iais

no

pass

ado.

O m

undo

do

trab

alho

atua

l, e

as

repe

rcus

sões

da

info

rmat

izaç

ão

na

indú

stri

a, n

o se

tor

de s

ervi

ços

e na

econ

omia

info

rmal

.

IDENTIDADE E DIFERENÇA

Co

mp

reen

der

que

as i

den

tidad

es s

ocia

is

se c

onst

ituem

em

mei

o às

rel

açõe

s,

esta

bel

ecid

as c

om o

utr

os s

uje

itos

.

Iden

tifi

car-

se c

omo

ser

his

tóri

co, e

scre

vendo

su

a pr

ópri

a his

tóri

a, e

con

side

rando

as

his

tóri

as

indi

vidu

ais,

com

o in

tegr

ante

s da

s his

tóri

as c

olet

ivas

.

Com

pre

end

er a

s id

enti

dade

s so

ciai

s e

cult

urai

s, c

omo

const

ruçã

o his

tóri

cas

que

se d

esen

volv

em a

o lo

ngo

da

vida

dos

suj

eito

s, e

m m

eio

às s

uas

inte

raçõ

es s

ocia

is.

Com

pre

end

er a

s nar

rati

vas,

com

o co

nst

ruçã

o so

cial

e h

istó

rica

que

envo

lvem

as

esfe

ras

públ

ica

e pr

ivad

a da

vid

a em

soc

ieda

de. 

Rec

on

hec

er e

res

peit

ar o

dir

eito

às

dife

rença

s ét

nic

a,

relig

iosa

, de

condi

ção

soci

al, d

e gê

ner

o, d

e or

ienta

ção

sexu

al, d

e ge

raçã

o, d

e re

gião

, entr

e ou

tras

Iden

tifi

car

as lu

tas,

rea

lizad

as p

ela

soci

edad

e na

defe

sa d

a su

a ci

dada

nia

As

iden

tida

des

soci

ais

das

pess

oas

e do

s gr

upos

na

conte

mpo

ranei

dade

(g

êner

o, e

tnia

, ger

ação

, reg

ião,

rel

igiã

o,

orie

nta

ção

sexu

al, e

ntr

e ou

tros

.)

Iden

tida

de, p

arti

cipa

ção

soci

al

e re

conhec

imen

to d

o pa

pel

dos

indi

vídu

os, d

os g

rupo

s e

das

inst

itui

ções

, na

const

ruçã

o da

s his

tóri

as, e

dos

mod

os

de v

ida

em s

ocie

dade

.

Fonte

: Os

Aut

ores

QU

AD

RO

43

– H

istó

ria–

Mód

ulo

V

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

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ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

FONTES HISTÓRICAS

Co

mp

reen

der

a i

mpor

tân

cia

dos

reg

istr

os h

istó

rico

s so

bre

a

loca

lidad

e n

o pas

sado

e n

o pre

sen

te,

a fi

m d

e re

con

hec

er o

s dif

eren

tes

mod

os d

e vi

da

em s

ocie

dad

e.

Iden

tifi

car

fato

s h

istó

rico

s e

prá

tica

s so

ciai

s, v

iven

ciad

os,

loca

lmen

te,

em

dif

eren

tes

tem

pos

, re

con

hec

endo

suas

rel

açõe

s co

m o

utr

os e

spaç

os.

Iden

tifi

car

e re

conhec

er a

impo

rtân

cia

de d

ifer

ente

s fo

nte

s –

ora

is, e

scri

tas,

imag

étic

as e

mat

eria

is –

par

a el

abor

ação

e c

ompr

eensã

o da

nar

rati

va h

istó

rica

.

Esta

bel

ecer

rel

açõe

s en

tre

o te

mpo

pre

sente

e o

pa

ssad

o, a

par

tir

do e

stud

o de

fon

tes

his

tóri

cas

dive

rsas

.

Rec

on

hec

er e

val

oriz

ar o

pat

rim

ônio

his

tóri

co c

ultu

ral,

com

o m

emór

ia s

ocia

l de

dife

rente

s te

mpo

s.

Reg

istr

ar c

onhec

imen

tos

his

tóri

cos

estu

dado

s,

utili

zando

-se

de

vari

adas

lingu

agen

s.

An

alis

ar,

a pa

rtir

de

fonte

s di

vers

as, m

udan

ças

e pe

rman

ênci

as n

o B

rasi

l de

onte

m e

de

hoj

e.

Nar

rati

vas

his

tóri

cas

sobr

e es

paço

s lo

cais

, reg

ionai

s, n

acio

nai

s e

glob

ais,

pr

esen

tes

em d

ifer

ente

s fo

nte

s:

escr

itas

, im

agét

icas

, ora

is, m

ater

iais

.

As

rela

ções

entr

e o

loca

l, o

regi

onal

e

o nac

ional

, nar

rada

s po

r di

fere

nte

s su

jeit

os, e

reg

istr

adas

em

grá

fico

s,

croq

uis,

des

enhos

e m

apas

, e d

ifer

ente

s lin

guag

ens

(tex

tos

escr

itos

, blo

gs,

dese

nhos

, im

agen

s, e

ntr

e ou

tras

) na

elab

oraç

ão d

o re

gist

ro h

istó

rico

.

Pat

rim

ônio

cul

tura

l – m

ater

ial e

im

ater

ial –

e o

s es

paço

s de

pre

serv

ação

da

mem

ória

loca

l, re

gion

al e

nac

ional

.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 68: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

132 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 133

4.7 História do Recife

A EJA é uma modalidade de ensino diferenciada, devido as suas especifici-dades. Em uma sala de aula da EJA, além da convivência de pessoas com níveis diferentes de maturidade – adolescentes e idosos(as), também se encontra a diversidade de gênero, regional e étnica. Os(as) estudantes da EJA precisam re-cuperar o tempo perdido, buscam, na escola, caminhos, para atingirem seus objetivos, que extrapolam as necessidades, que são típicas do Ensino Básico, pois se relacionam com as necessidades do(a) estudante, como, por exemplo, as necessidades do sagrado, usar sua competência leitora, para participar de um culto religioso. Ler um texto sagrado, para muitos(as) discentes do EJA é uma necessidade que os(as) leva a estudar. Para os(as) adolescentes e jovens, há as necessidades do mundo do trabalho: desenvolverem a competência leitora, e a leitura de mundo, para entrarem, formalmente, no mercado de trabalho. Para os(as) idosos(as), estarem na escola é também uma oportunidade, para alarga-rem as suas experiências de vida, e melhorarem a sua qualidade de vida. A partir da realidade em que vivem, e considerando as suas trajetórias de vida, a história que vêm construindo, pode-se proporcionar um aprendizado significativo que garanta a permanência e a interação com a escola.

A vivência no mundo contemporâneo dá a sensação de liquidez, a velocida-de das informações e acontecimentos colocam os(as) estudantes a questiona-rem o papel da escola em suas vidas. Tais questionamentos e reflexões também são construídos em relação ao componente curricular História do Recife. O que ensinar? Como ensinar? Quais acontecimentos históricos são importantes para esses(as) estudantes da EJA, que já trazem consigo suas histórias e conheci-mentos, adquiridos no percurso de suas vidas? Que cidade existe na experiência dos(as) estudantes de EJA? O Recife das elites, que exalta as conquistas de uma aristocracia do açúcar? O Recife que ostentava uma presença operária do setor têxtil do início do século XX? O Recife que lutou pela posse da terra nos bairros periféricos da cidade? O Recife dos negros que resistiram com seus cultos afros, e com os movimentos culturais que mantiveram a experiência indígena dos ca-boclinhos nas áreas urbanas?

Com a intenção de proporcionar aos(às) estudantes da EJA o contato com as diversas narrativas que compõem a História do Recife, a matriz curricular para o módulo IV da EJA é composta pelos eixos: histórias do Recife e o cotidiano; o Recife e a ocupação portuguesa, a ocupação holandesa no Recife; modos de viver no Recife; urbanização e configuração da modernidade. Em que os direitos e objetivos de aprendizagens que dialogam com conteúdos e saberes que fazem

parte do universo de suas experiências individuais e coletivas. E aqui se pensa a presença do componente curricular, de acordo com o que constava no texto da Política de Ensino da Rede Municipal do Recife, anterior a esta, segundo a qual:

ao trabalhar com as histórias do Recife, professores(as) e estudantes podem elaborar uma maior aproximação com os debates, realizados no campo da his-toriografia, e com novas abordagens sobre a história local (RECIFE. Prefeitura. Secretaria de Educação, 2015a, p. 155).

Dessa maneira a investigação e reflexão sobre as tramas que foram cons-truídas sobre as Histórias do Recife são importantes para os(as) estudantes se identificarem como seres históricos, capazes de escreverem e construírem suas próprias histórias. Eixos, como Histórias do Recife e cotidiano, ou Modos de Viver no Recife, possibilitam a professores(as) o trabalho com as diversas for-mas de organização que a cidade apresenta, formas estas que se multiplicam, a partir dos olhares dos seus habitantes, dos seus desejos, e dos seus desesperos (REZENDE, 2005).

O componente curricular História do Recife permite que o(a) professor(a) realize um “dialogo entre as grandes discussões do campo da historiografia, e as questões relacionadas, especificamente, aos espaços da cidade” (RECIFE. Prefeitura. Secretaria de Educação, 2015a, p. 156). Espaços estes que podem ser analisados, através do contato com as manifestações culturais, com os patrimô-nios materiais e imateriais, além da história oral. É um movimento de conheci-mento, para fortalecer identidades e culturas que estão próximas de nossos(as) estudantes, e que fazem parte do universo das comunidades, em que as escolas estão inseridas.

Page 69: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

134 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 135

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136 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 137

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Fonte

: Os

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4.8 Introdução às Leis Trabalhistas

O componente curricular Introdução à Legislação Trabalhista (ILT) foi construído dentro da própria Rede Municipal do Recife, no intuito de atender às diversas demandas sociais, presentes nas comunidades em que as escolas estão inseridas, assim também, como atender às solicitações dos(as) docen-tes, e demais profissionais da Educação. Tem, por objetivo, discutir a legislação trabalhista, e os movimentos e ações dos(as) próprios(as) trabalhadores(as) no sentido de as alcançarem. Enquanto disciplina, ILT é uma particularidade da Rede Municipal do Recife, porém os seus debates estão contidos em diferentes conteúdos do campo das humanidades, que se propõem a discutir o mundo do trabalho e dos(as) trabalhadores(as).

Diante da necessidade de revisitar a nossa Política de Ensino, frente à im-plantação de uma Base Nacional Curricular para o Ensino Fundamental, rea-lizou-se um novo estudo da proposta de trabalho em ILT, para o módulo V da Educação de Jovens e Adultos, o que possibilitou novas reflexões e inter-venções por parte da equipe técnica, que trabalhou na revisão da Política de Ensino, e também pelo coletivo de docentes da Rede Municipal, nas três etapas que foram realizadas: a análise da matriz curricular nas escolas; os fóruns, realizados com a presença de docentes; e a revisão das intervenções, realiza-das nas etapas anteriores.

A matriz de ILT, assim como as outras, está organizada em Eixos, Direi-tos de Aprendizagem, Objetivos de Aprendizagem e Conteúdos/Saberes, assim também, como a sequência didática, indicada em bimestres. Todavia, a matriz de ILT não faz correspondência direta com as competências, estabelecidas na BNCC, primeiramente, por não haver uma Matriz Nacional para a EJA e, em segundo lugar, por sua singularidade na Política de Ensino da Rede Municipal do Recife.

Os eixos da matriz foram mantidos, e realizou-se um acréscimo no que se propõe a analisar a Legislação Trabalhista, atendendo à necessidade de pen-sar as mudanças, vivenciadas na legislação, mais recentemente. Também se realizaram algumas novas intervenções, para pensar a condição de gênero no mundo do trabalho, os impactos sobre o meio ambiente, e as transformações no mundo do trabalho na contemporaneidade, com a presença marcante das novas tecnologias.

Nesse sentido, os eixos, a serem trabalhados são: lutas trabalhistas, que se propõem a discutir os processos de conquista da legislação trabalhista, e dos ór-gãos de representação dos(as) trabalhadores(as), assim também, como a cons-trução de espaços de sociabilidade; trabalho de jovens menores de 18 anos, onde

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138 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 139

se propõe análise da legislação que regula o trabalho de menores; por fim, o eixo direitos e desafios dos trabalhadores possibilita uma discussão, acerca das mudanças do mundo do trabalho na atualidade, abertura de novos mercados, fechamento de postos de emprego, trabalho informal, assim como reflexões so-bre os papéis da tecnologia, diante do trabalho e das questões ambientais.

No caso específico da EJA, é preciso lançar reflexões, tanto sobre o trabalho do menor, quanto ao do adulto, inseridos no mercado de trabalho; é necessário pensar o componente curricular, a partir das realidades, vivenciadas pelos(as) estudantes em suas realidades de trabalho. Dessa forma, o componente cur-ricular ganha o sentido, ao promover diversas reflexões, acerca do mundo do trabalho, vivenciado pelos(as) próprios(as) estudantes, sem perder de vista as lutas e conquistas experienciados em outros tempos.

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140 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 141

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4.9 Língua Inglesa

O aprendizado de uma língua estrangeira exige tanto o aspecto formal – do-mínio do vocabulário e compreensão da estrutura da língua – como as oportu-nidades para uma prática mais informal, mais experimentação e criatividade. Os objetivos e conteúdos, postos na matriz elaborada, apoiam-se nos quatro princípios da política de educação da Rede Municipal de Ensino: Liberdade, So-lidariedade, Participação e Justiça Social. Crystal (2003), nas pesquisas sobre Inglês, como uma Língua Estrangeira (EFL) explica que uma língua atinge o sta-tus de global, quando é reconhecida por ter um papel especial entre seus(suas) usuários(as), e esse papel pode assumir diversas facetas, ficando, geralmente, mais evidente em países, em que há um maior número de falantes que usam o inglês, como língua materna. Porém, não é, a partir dos(as) falantes nativos(as), que uma língua pode atingir tal status, mas sim, a partir dos(as) falantes que, efetivamente, a utilizam, como língua estrangeira, ou segunda língua.

Outro fator que caracteriza uma língua, também como global, está relacio-nado ao número de falantes. Crystal (2003) estima que um quarto da popula-ção mundial é fluente ou competente em inglês, e que esse fenômeno está em crescimento. E essa é uma das razões, para que a Língua Inglesa (LI) se torne cada vez mais importante e útil, como língua internacional e, para que, cada vez mais, os(as) estudantes da Educação de Jovens e Adultos da Rede Municipal de Ensino do Recife sintam a necessidade de aprendê-la, a fim de serem capazes de comunicar-se nesse idioma, tanto nas áreas sociais, quanto nas profissionais.

Para se favorecer mais oportunidades de aprender o inglês, é necessário pro-porcionar o contato com as habilidades listening, speaking, reading and writing, que fazem parte do processo de construção do conhecimento, e vão atuar como eixos que compõem a matriz curricular de língua inglesa.

A habilidade do Listening é de extrema importância, visto que ela tem, como objetivo, desenvolver a capacidade da compreensão da audição, o que vem a fa-vorecer o entendimento do que as outras pessoas estão falando.

A habilidade do Speaking, em uma segunda língua, é complexa, por causa das diversas nuances da linguagem, exigidas em determinadas situações. Para iniciar uma fala, por exemplo, faz-se necessário observar o contexto, no qual os falantes estão inseridos, para definir que tipo de linguagem é a mais adequa-da para o momento: linguagem informal, quando se fala, despretensiosamente, entre amigos, ou a erudita, quando em situações solenes, em que se exige maior domínio da normatividade.

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142 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 143

A habilidade do Reading é outro processo de comunicação também comple-xo, no qual a mente do(a) leitor(a) interage com o texto numa dada situação. O ato de ler, tanto textos escritos, quanto imagéticos, possibilita um contato mais próximo com a língua estrangeira, uma vez que está ligado à compreensão da língua oral.

A habilidade do Writing tem uma função importantíssima na aprendizagem de uma língua adicional, por desenvolver nos(as) estudantes a competência em compreensão, e produções textuais.

Mediante o exposto, torna-se evidente a importância de o(a) professor(a) trabalhar com o(a) estudante a aprendizagem da língua estrangeira, levando em consideração os eixos que compõem a matriz curricular de língua inglesa (liste- ning, speaking, reading and writing, intercultural dimension; Linguistic knowledge) nos módulos IV e V da EJA.

4.9.1 A finalidade do Ensino e da Aprendizagem da Língua InglesaAo longo dos anos, os processos de ensino e aprendizagem de língua es-

trangeira vêm sofrendo influências de estudos e pesquisas, em várias áreas do conhecimento, que podem ser percebidas nos procedimentos didáticos. O estudo de uma língua estrangeira contribui para o processo de formação integral do(a) estudante, e representa muito mais do que uma mera aquisição de formas e es-truturas linguísticas em um sistema de comunicação diferente, pois se ampliam as possibilidades de o(a) estudante agir, discursivamente, e compreender, com mais facilidade, as suas próprias manifestações culturais, bem como a de outros povos. Por isso o(a) professor(a) e todos(as) os(as) outros(as) profissionais que compõem as instituições de ensino, precisam entender o mundo, o momento social, político e econômico, e conduzir o ensino da língua inglesa, de acordo com as exigências do hoje, buscando promover um espaço mais inclusivo.

Para que isso aconteça, é preciso entender que o mundo passa por um pro-cesso de globalização, no qual as culturas se encontram, e as identidades se renovam. O mundo mudou e vai continuar mudando, para atender às necessi-dades de cada geração. Atualmente, ser capaz de acompanhar as mudanças, co-nhecer-se e conhecer o(a) outro(a) são habilidades importantíssimas que todo e qualquer componente curricular, inclusive o da língua inglesa, deve abordar. Para atingir esses objetivos, os(as) professores(as) de LI precisam discernir as finalidades do ensino dessa língua que é tão utilizada em diversos países do mundo. Dessa forma, o ensino da língua inglesa será ressignificado, tanto para aqueles(as) que a ensinam, quanto para aqueles(as) que a aprendem.

Salienta-se, ainda, que essa matriz curricular se constitui como base para orientação dos processos do ensino e da aprendizagem da língua inglesa. Nesse sentido, não poderá ser tomada como fim, porém, como mais um instrumento que poderá ser utilizado para a construção e otimização do processo peda-gógico, que proporcionem aos(às) estudantes a ampliação das oportunidades de inserção no mercado de trabalho, e o conhecimento das culturas de outros povos. Isso é essencial para o desenvolvimento integral do(a) estudante, e fa-cilitará a sua relação consigo mesmo(a) com o(a) outro(a), com o planeta, e com o transcendente.

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144 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 145

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Fonte

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Page 75: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

146 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 147

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Fonte

: Os

Aut

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Page 76: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

148 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 149

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Fonte

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Fonte

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Page 77: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

150 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 151

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4.10 Língua Portuguesa

O currículo de Língua Portuguesa está organizado em quatro eixos: Orali-dade; Leitura; Produção Textual; e Análise Linguística (Apropriação do Siste-ma Alfabético, discursividade, textualidade e normatividade). Nesse formato, os conteúdos e objetivos elencados buscam contemplar os Direitos de Aprendiza-gem, definidos na Lei nº 9.394 (BRASIL, 1996, art. 32, § I-II).

Preconiza-se uma prática pedagógica atenta à realidade do mundo fora dos muros da escola, buscando promover a ampliação dos conhecimentos linguístico e cultural do(a) estudante. Nessa direção, norteia esse currículo, uma concepção sociointeracionista da língua, que a percebe como uma atividade de natureza social, histórica e cognitiva e, portanto, não pode prescindir do trabalho com a maior variedade possível de gêneros textuais. Isso significa alinhar-se com a ideia de Bronckart (1999, p. 103 apud Dionísio, 2005, p. 29): “a apropriação dos gêneros é um mecanismo fundamental de socialização, de inserção prática nas atividades comunicativas humanas”.

Todo o processo de ensino da língua, desde os primeiros anos de escolari-dade, procura garantir aos (às) estudantes a interação com textos significativos que circulem, na medida do possível, em situações de comunicação real, pois se acredita que “[...] no espaço da interlocução, constituem-se os sujeitos e a lin-guagem” (GERALDI, 2003, p. 28). Como os sujeitos não são cristalizações imu-táveis, os processos interlocutivos estão sempre a modificá-los, ao consultar o conjunto de informações de que eles dispõem, a propósito dos objetos e fatos do mundo; ao modificar as crenças pela incorporação de novas categorias, e até mesmo, ao modificar a linguagem com que se fala e representa o mundo, e as relações dos seres humanos neste mundo.

As atividades de leitura e produção de textos orais e escritos devem possibi-litar a discussão de problemas individuais, sociais, históricos, étnicos e éticos, atendendo aos princípios, adotados pela Rede de Ensino do Recife: Liberdade, Solidariedade, Participação e Justiça Social.

Ressaltando o caráter social do ensino da língua, também se toma, como norte teórico-prático, os quatro eixos da Política de Ensino: Escola Democráti-ca, Diversidade, Meio Ambiente, e Tecnologia.

Propõe-se aqui uma atenção especial ao módulo I, momento no qual os (as) estudantes da EJA têm acesso, de modo sistemático, ao mundo letrado, e o texto é o objeto de ensino, a partir do qual os (as) estudantes refletirão sobre os prin-cípios do Sistema Notacional Alfabético (SEA) de modo dialógico.

Page 78: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

152 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 153

O eixo “Análise Linguística – Apropriação do Sistema Alfabético, discursivi-dade, textualidade e normatividade” perpassa todas as práticas de leitura, es-crita e oralidade, pois a reflexão sobre a língua só faz sentido, a partir de seus usos, em situações de interação comunicativa. Além disso, o desenvolvimento da capacidade de reflexão é fundamental para a formação de um(a) usuário(a) da língua, capaz de uma atitude criativa, e não apenas reprodutiva. Adota-se, portanto, uma prática de análise reflexiva, que dá relevância ao ensino epilin-guístico, centrado na análise da funcionalidade dos elementos linguísticos, em vista do discurso.

Com base nessa concepção, o ensino da Língua Portuguesa na Rede Muni-cipal do Recife visa ao desenvolvimento da competência discursiva, envolvendo não somente o uso da norma padrão, mas também de outras variedades da lín-gua que o(a) estudante tem o direito de conhecer, apropriando-se delas, e refle-tindo sobre elas, para, em sua vida social, lançar mão da variedade que seja mais viável à situação em que se encontra. Almeja-se, portanto, o desenvolvimento do raciocínio científico sobre as manifestações da linguagem, numa perspectiva pragmática.

Em todos os módulos, é importante ressaltar a relevância da seleção de gê-neros textuais, envolvendo o mundo do trabalho, bem como aqueles, relacio-nados ao uso das novas tecnologias, visto que boa parte dos(das) estudantes jovens, adultos(as) e idosos(as) buscam com a educação, o aprimoramento pro-fissional, e o social.

Um dos principais objetivos da Política de Ensino da Rede Municipal do Re-cife é garantir aos(às) estudantes o acesso a uma educação significativa, direito indiscutível que lhes permitirá o exercício pleno da cidadania, desde o acesso por meio da matrícula, durante todo o ano letivo e na forma da lei, quanto à permanência, através do combate à evasão escolar, e o estímulo à permanência e conclusão dos estudos (RECIFE. Prefeitura. Secretaria de Educação, 2015a).

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o pu

blic

itár

io: e

lem

ento

s in

trín

seco

s ao

s te

xtos

Tex

tos

inst

ruci

onai

s or

ais

- e

lem

ento

s es

senci

ais

pres

ente

s em

tex

tos

envo

lven

do c

oman

dos

e in

stru

ções

.

Deb

ate

– M

arca

s da

ora

lidad

e,

resp

eito

aos

tur

nos

de

fala

, a r

éplic

a e

a tr

éplic

a, c

lare

za e

obj

etiv

idad

e.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 79: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

154 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 155

QU

AD

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48

– L

ÍNG

UA

PO

RTU

GU

ESA

– M

ÓD

ULO

I

Fonte

: Os

Aut

ores

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

LEITURAC

om

pre

end

er,

nas

div

ersa

s fo

rmas

, as

sum

idas

por

dis

curs

os

per

suas

ivos

na

soci

edad

e e,

as

fin

alid

ades

a q

ue

se d

esti

nam

.

Ap

reci

ar e

usa

r os

gên

eros

lit

erár

ios

do

pat

rim

ônio

art

ísti

co c

ult

ura

l bra

sile

iro,

co

mpre

enden

do

o te

xto

nar

rati

vo,

com

o tr

ansfi

gura

ção

cria

tiva

da

real

idad

e, e

re

flet

indo

sobre

tem

as s

ocia

is r

elev

ante

s.

Co

mp

reen

der

as

div

ersa

s fo

rmas

de

div

ulg

ar

info

rmaç

ões,

par

tici

pan

do

de

situ

açõe

s de

fala

e e

scuta

de

text

os q

ue

pro

pic

iem

o

des

envo

lvim

ento

de

sua

com

pet

ênci

a co

mun

icat

iva

e re

flex

ão,

e dis

cuss

ão,

acer

ca d

e te

mas

soc

iais

rel

evan

tes.

Uti

liza

r a

tecn

olog

ia d

igit

al p

ara

div

erso

s fi

ns

com

un

icat

ivos

.

Com

par

ar in

form

açõe

s, a

res

peit

o da

mes

ma

tem

átic

a, e

m d

ifer

ente

s gê

ner

os e

sup

orte

s te

xtua

is.

Iden

tifi

car,

por

mei

o da

leit

ura

sua

ou d

e ou

trem

, as

car

acte

ríst

icas

do

text

o po

étic

o e

seus

ele

men

tos.

Iden

tifi

car

vari

ados

rec

urso

s vi

suai

s,

utili

zado

s na

prod

ução

de

tira

s e

char

ges.

Dis

tin

guir

os

recu

rsos

vis

uais

, uti

lizad

os n

as

prop

agan

das,

com

pree

nde

ndo

a f

unçã

o de

ca

da e

lem

ento

(le

tras

, cor

es, i

lust

raçõ

es).

Rec

on

hec

er a

est

rutu

ra d

a nar

rati

va, a

par

tir

da

escu

ta e

da

leit

ura

de f

ábul

as, l

enda

s, c

orde

l.

Rec

on

hec

er a

fun

ção

soci

al e

ele

men

tos

const

itut

ivos

do

gêner

o te

xtua

l bilh

ete.

Con

hec

er e

val

oriz

ar a

cerv

o de

rec

eita

s cu

linár

ias

de a

nce

stra

is a

fric

anos

e in

díge

nas

.

Tex

to a

rgum

enta

tivo

: anún

cio

publ

icit

ário

/ ca

map

anha

publ

icit

ária

. Em

preg

o de

rec

urso

s lin

guís

tico

s, g

ráfi

cos

e vi

suai

s

Tex

tos

poét

icos

: pro

vérb

ios,

qu

adra

s po

étic

as, p

oem

as, c

ançõ

es

popu

lare

s. R

elaç

ão e

ntr

e a

arte

e a

co

nst

ruçã

o da

iden

tida

de s

ocia

l.

Tir

inhas

e c

har

ges:

Lin

guag

em

verb

al e

não

ver

bal.

Tex

tos

digi

tais

– li

ngu

agem

em

m

eios

dig

itai

s e

seus

sup

orte

s.

Bilh

ete:

ori

enta

ções

em

ger

al; e

stru

tura

; de

stin

atár

io; l

ingu

agem

e s

upor

te.

Tex

tos

inju

nti

vos:

rec

eita

cul

inár

ia

regi

onal

, e in

stru

ções

par

a jo

gos.

U

sos

soci

ais

de t

exto

s no

coti

dian

o.

QU

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RO

48

– L

ÍNG

UA

PO

RTU

GU

ESA

– M

ÓD

ULO

I

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

PRODUÇÃO TEXTUAL.

Pro

du

zir

text

os,

dot

ados

de

coer

ênci

a,

coes

ão,

clar

eza,

in

form

ativ

idad

e, c

orre

ção

gra

mat

ical

, par

a div

erso

s fi

ns.

Ap

reci

ar e

usa

r os

gên

eros

lite

rári

os d

o pat

rim

ônio

art

ísti

co

cult

ura

l bra

sile

iro,

des

envo

lven

do

a se

nsi

bilid

ade

e a

capac

idad

e de

expre

ssão

pel

a lin

guag

em p

oéti

ca.

Hab

ilit

ar-

se,

par

a par

tici

par

do

mun

do

letr

ado,

com

o pro

duto

r(a)

ati

vo(a

) de

text

o,

e n

ão a

pen

as c

omo

leit

or(a

) pas

sivo

.

Ree

lab

ora

r te

xtos

, in

div

idual

men

te,

ou e

m g

rupos

.

Ela

bo

rar

man

chet

es,

con

sider

ando

leit

or

(a)

e fi

nal

idad

e do

text

o, a

deq

uaç

ão

voca

bula

r e

inte

nci

onal

idad

e.

Pro

du

zir

bilh

etes

, co

leti

vam

ente

, n

um

a si

tuaç

ão

real

de

uso

, co

m a

aju

da

do(

a) p

rofe

ssor

(a),

ob

serv

ando

os e

lem

ento

s pró

pri

os d

os g

êner

os.

Co

nst

ruir

, co

leti

vam

ente

, um

ace

rvo

de

rece

itas

e o

rien

taçõ

es n

utr

icio

nai

s e

de

saúde,

a p

arti

r das

exp

eriê

nci

as d

os(a

s)

ance

stra

is a

fric

anos

e i

ndíg

enas

.

Asp

ecto

s ge

rais

da

const

ruçã

o te

xtua

l /se

leçã

o de

tem

a,

conte

údo,

for

mat

o e

supo

rte.

Ree

scri

ta d

e te

xtos

de

dife

rente

s gê

ner

os e

tem

átic

as.

Tex

to in

form

ativ

o: m

anch

etes

de

jorn

ais

/ tv

– s

eleç

ão d

e vo

cabu

lári

o, d

e ac

ordo

com

o

supo

rte,

e m

eios

de

veic

ulaç

ão

Bilh

ete:

ori

enta

ções

em

ge

ral;

est

rutu

ra; d

esti

nat

ário

; lin

guag

em e

sup

orte

.

Tex

tos

inju

nti

vos:

rec

eita

cul

inár

ia

regi

onal

, e in

stru

ções

par

a jo

gos.

U

sos

soci

ais

de t

exto

s no

coti

dian

o.

Page 80: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

156 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 157

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EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

ANÁLISE LINGUÍSTICA: APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA

ALFABÉTICO DISCURSIVIDADE, TEXTUALIDADE E NORMATIVIDADE.C

om

pre

end

er p

roce

ssos

de

sim

bol

izaç

ão

na

com

un

icaç

ão,

bem

com

o ap

ropri

ar-

se d

as c

onve

nçõ

es d

a lín

gua

escr

ita.

Ter

ace

sso

aos

ben

s cu

ltura

is d

o se

u p

aís,

par

tici

pan

do

de

situ

açõe

s de

com

bat

e ao

s pre

con

ceit

os e

at

itudes

dis

crim

inat

ória

s.

Faze

r uso

da

tecn

olog

ia,

par

a co

nve

rsar

, in

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ar-

se,

pes

quis

ar,

tira

r dúvi

das

, dis

trai

r-se

, en

tre

outr

as fi

nal

idad

es.

Co

mp

reen

der

a l

inguag

em,

uti

liza

da

em d

ifer

ente

s ti

pos

de

text

o, e

em

dif

eren

tes

supor

tes.

Rec

on

hec

er a

spec

tos

de o

rgan

izaç

ão

escr

ita

em p

ágin

as, d

e ac

ordo

com

o q

ue f

oi

conve

nci

onad

o em

Lín

gua

Por

tugu

esa.

Ap

lica

r co

nve

nçõ

es, d

e ac

ordo

com

as

orie

nta

ções

da

Ort

ogra

fia

Ofi

cial

.

Rec

on

hec

er e

reg

istr

ar a

s pa

lavr

as d

e us

o fr

eque

nte

no

ambi

ente

esc

olar

/

de

trab

alho,

de

acor

do c

om a

rel

evân

cia

para

a c

omun

icaç

ão e

ntr

e os

par

es.

Segm

enta

r/Com

por,

ora

lmen

te/g

rafi

cam

ente

, as

síla

bas

de p

alav

ras,

e c

ompa

rar

as m

esm

as, q

uanto

à

exte

nsã

o gr

áfica

ou

sonor

a, p

osic

ionam

ento

e r

itm

o.

Iden

tifi

car

os s

inai

s de

pon

tuaç

ão.

Iden

tifi

car

as v

aria

ções

fon

étic

as n

as

pala

vras

, e a

raz

ão d

e ac

entu

á-la

s.

Emp

regar

os

dígr

afos

em

ger

al,

além

de

outr

as le

tras

, cuj

os u

sos

caus

am d

úvid

as,

devi

do à

var

iaçã

o fo

nol

ógic

a.

Iden

tifi

car

os r

ecur

sos

de e

stilo

, pre

sente

s nos

tex

tos

poét

icos

, de

cord

el, e

nas

can

ções

(r

ima,

rit

mo,

mus

ical

idad

e, a

liter

ação

, re

peti

ção,

met

áfor

a, c

ompa

raçã

o), p

elo

empr

ego

de s

ubst

anti

vos

e ad

jeti

vos.

Dis

cuti

r so

bre

o us

o da

lingu

agem

dig

ital

:mai

s in

form

al, l

ivre

, ráp

ida,

obj

etiv

a.

Rec

on

hec

er o

s có

digo

s /

as im

agen

s e

os

efei

tos

de h

umor

, de

corr

ente

s do

uso

de

gíri

as,

onom

atop

eias

e in

terj

eiçõ

es, n

as t

iras

e c

har

ges.

Org

aniz

ação

do

sist

ema

alfa

béti

co:

Uso

s e

conve

nçõ

es d

a Lí

ngu

a Por

tugu

esa,

rep

rese

nta

ção

gráfi

ca

x re

pres

enta

ção

sonor

a.

Rep

rodu

ção

escr

ita

de p

alav

ras/

fr

ases

sig

nifi

cati

vas,

de

acor

do

com

o c

onte

xto

vive

nci

ado.

Tex

tos

nar

rati

vos

– V

aria

ções

lin

guís

tica

s, a

par

tir

de t

exto

s nar

rati

vos:

soc

iocu

ltur

ais,

his

tóri

cas,

geo

gráfi

cas.

Segm

enta

ção

e co

mpo

siçã

o de

pa

lavr

as. S

egm

enta

ção

de p

alav

ras

e se

us u

sos.

Pro

cess

os d

e cr

iaçã

o de

pa

lavr

as: c

ompo

siçã

o e

deri

vaçã

o.

Efei

tos

de s

enti

dos

deco

rren

tes

dos

usos

dos

sin

ais

de p

ontu

ação

.

Ace

ntu

ação

grá

fica

/ ti

pos

de

acen

tos

e va

riaç

ões

fonét

icas

.

Var

iaçã

o fo

nol

ógic

a –

For

mas

de

nas

aliz

ar. D

ígra

fos.

Tex

tos

poét

icos

: poe

mas

, qua

dras

po

étic

as, l

etra

s de

can

ções

pop

ular

es;

Subs

tanti

vos

e ad

jeti

vos

em d

ifer

ente

s si

tuaç

ões

e us

o nos

tex

tos

poét

icos

.El

emen

tos

sonor

os d

a po

esia

.

Tex

tos

digi

tais

: ade

quaç

ão v

ocab

ular

.

Tir

inhas

e c

har

ges.

As

repr

esen

taçõ

es d

a lin

guag

em.

Fonte

: Os

Aut

ores

QU

AD

RO

49

– L

ÍNG

UA

PO

RTU

GU

ESA

– M

ÓD

ULO

II

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

ORALIDADE

Ap

reci

ar t

exto

s que

des

envo

lvam

a

sen

sibilid

ade

par

a o

un

iver

so l

iter

ário

, des

cobri

ndo

valo

res,

her

dad

os

dos

pov

os q

ue

se e

nco

ntr

am n

a or

igem

da

cult

ura

bra

sile

ira.

Fala

r, o

uvi

r e

com

pre

ender

tex

tos,

rel

ativ

os

à div

ulg

ação

do

saber

esc

olar

/cie

ntí

fico

.

Co

mp

reen

der

as

div

ersa

s fo

rmas

de

div

ulg

ar i

nfo

rmaç

ões,

par

tici

pan

do

de

si

tuaç

ões

de

fala

e e

scuta

de

text

os

que

pro

pic

iem

o d

esen

volv

imen

to d

e su

a co

mpet

ênci

a co

mun

icat

iva

e re

flex

ão,

e dis

cuss

ão,

acer

ca

de

tem

as s

ocia

is r

elev

ante

s.

Par

tici

par

de

situ

açõe

s de

com

un

icaç

ão,

em q

ue

sua

fala

sej

a ou

vida,

e e

m

que

pos

sa e

xerc

itar

a c

apac

idad

e de

expor

e d

efen

der

pon

tos

de

vist

a.

Dra

mat

izar

qua

dra

poét

ica,

son

etos

, let

ras

de

cançõ

es p

opul

ares

, em

voz

alt

a, c

om e

xpre

ssiv

idad

e,

dem

onst

rando

ser

cap

az d

e es

colh

er o

s ge

stos

, a

ento

naç

ão, o

rit

mo

e a

altu

ra d

e vo

z ad

equa

da.

Iden

tifi

car

traç

os d

a cu

ltur

a br

asile

ira

nas

pr

oduç

ões

artí

stic

as, a

que

for

apr

esen

tado

(a).

Rec

on

hec

er o

s us

os s

ocia

is d

a lí

ngu

a o

ral,

com

o ve

ícul

o de

val

ores

e d

e po

ssib

ilida

des

de p

reco

nce

itos

de

cla

sse,

de

cred

o, d

e gê

ner

o e

de e

tnia

.

Soci

aliz

ar e

xper

iênci

as p

esso

ais

de o

rdem

fam

iliar

, e

do m

undo

do

trab

alho,

com

as

dem

ais

pess

oas

da s

ala

de a

ula,

de

form

a co

nci

sa e

obj

etiv

a.

Iden

tifi

car,

na

escu

ta d

e m

anch

etes

, asp

ecto

s do

uso

e d

o fu

nci

onam

ento

da

língu

a, e

sua

s re

laçõ

es c

om o

s ef

eito

s de

sen

tido

pre

tendi

dos.

An

alis

ar,

oral

men

te, t

exto

s ve

icul

ados

na

TV

ou

na

Rád

io, r

econ

hec

endo

os

elem

ento

s e

recu

rsos

arg

umen

tati

vos

impl

ícit

os.

Com

par

tilh

ar f

atos

do

coti

dian

o, r

efer

ente

s ao

am

bien

te f

amili

ar, e

scol

ar e

do

trab

alho,

em

or

dem

cro

nol

ógic

a, c

om c

lare

za e

des

emba

raço

.

Rec

on

hec

er e

lem

ento

s ar

gum

enta

tivo

s re

vela

dore

s da

inte

nci

onal

idad

e do

fal

ante

.

Id

enti

fica

r el

emen

tos

const

itut

ivos

de

tex

tos

inst

ruci

onai

s co

mo

rece

itas

, re

gras

em

ger

al e

man

uais

.

Tex

to p

oéti

co: q

uadr

a po

étic

a,

sonet

o, le

tra

de c

ançã

o po

pula

r;

recu

rsos

poé

tico

s, p

luri

ssig

nifi

caçã

o,

conte

xtua

lizaç

ão.

Tex

to d

ram

átic

o: t

rech

os d

e te

xtos

de

teat

ro: a

uto,

rep

ente

, cor

del;

aspe

ctos

cu

ltur

ais

e el

emen

tos

lingu

ísti

cos.

Tex

to n

arra

tivo

: his

tóri

as d

e tr

adiç

ão

oral

; cau

so, f

ábul

a, c

onto

, len

da

de o

rige

m a

fric

ana

e in

díge

na.

Tex

to e

xpos

itiv

o: r

esum

o or

al;

elem

ento

s es

senci

ais

Tex

to in

form

ativ

o: m

anch

ete;

el

emen

tos

intr

ínse

cos.

Tex

to a

rgum

enta

tivo

: anún

cio

publ

icit

ário

, cam

panha

publ

icit

ária

; el

emen

tos

verb

ais,

não

ver

bais

, sím

bolo

s, im

agen

s,

som

, cor

es, e

ntr

e ou

tros

Rel

ato

pess

oal –

Est

rutu

ra d

o re

lato

: mar

cas

de p

esso

alid

ade.

Tex

to a

rgum

enta

tivo

: deb

ate

– m

arca

s da

ora

lidad

e, in

tenci

onal

idad

e.

Tex

tos

inst

ruci

onai

s or

ais:

rec

eita

de

culin

ária

reg

ional

, rec

eita

de

rem

édio

ca

seir

o, r

egra

s de

jogo

s po

pula

res.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 81: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

158 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 159

QU

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49

– L

ÍNG

UA

PO

RTU

GU

ESA

– M

ÓD

ULO

II

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

LEITURAC

om

pre

end

er a

s div

ersa

s fo

rmas

de

div

ulg

ar

info

rmaç

ões,

par

tici

pan

do

de

situ

açõe

s de

fala

e e

scuta

de

tex

tos

que

pro

pic

iem

o

des

envo

lvim

ento

de

sua

com

pet

ênci

a co

mun

icat

iva

e re

flex

ão,

e dis

cuss

ão,

acer

ca d

e te

mas

soc

iais

rel

evan

tes.

Faze

r uso

da

tecn

olog

ia,

par

a co

nve

rsar

, in

form

ar-

se,

pes

quis

ar,

tira

r dúvi

das

, dis

trai

r-se

, en

tre

outr

as fi

nal

idad

es.

Hab

ilit

ar-

se,

par

a par

tici

par

do

mun

do

letr

ado,

com

o pro

duto

r a

tivo

de

text

o, e

não

apen

as c

omo

leit

or

Dif

eren

ciar

a d

iver

sida

de d

e lin

guag

em

e de

sup

orte

s te

xtua

is q

ue c

ircu

lam

em

dif

eren

tes

esfe

ras

digi

tais

.

Rec

on

hec

er o

s di

fere

nte

s nív

eis

de li

ngu

agem

e

vari

açõe

s lin

guís

tica

s, a

par

tir

de t

exto

s nar

rati

vos.

Rec

onhec

er o

s có

digo

s /

as im

agen

s e

os e

feit

os d

e hum

or,

deco

rren

tes

do u

so d

e gí

rias

, on

omat

opei

as e

inte

rjei

ções

, nas

tir

as e

char

ges.

Ob

serv

ar e

iden

tifi

car,

por

mei

o da

leit

ura,

as

cara

cter

ísti

cas

do t

exto

poé

tico

e s

eus

elem

ento

s:

títu

lo, v

erso

e e

stro

fe, m

usic

alid

ade.

Iden

tifi

car

as in

form

açõe

s pr

inci

pais

da

not

ícia

, bus

cando

res

post

as p

ara

as p

ergu

nta

s fu

nda

men

tais

des

se g

êner

o (o

que

, onde

, com

o,

quan

do e

com

que

m a

conte

ceu

o fa

to n

otic

iado

).

Iden

tifi

car

vari

ados

rec

urso

s vi

suai

s, u

tiliz

ados

na

prod

ução

de

senti

do d

e ti

ras

e ch

arge

s.

Rec

on

hec

er a

inte

nci

onal

idad

e do

gên

ero

inst

ruci

onal

, e s

ua a

plic

abili

dade

no

coti

dian

o.

Dis

tin

guir

os

recu

rsos

vis

uais

, uti

lizad

os n

as

prop

agan

das,

com

pree

nde

ndo

a f

unçã

o de

ca

da e

lem

ento

(le

tras

, cor

es, i

lust

raçõ

es).

Tex

to d

igit

al: a

lingu

agem

em

m

eios

dig

itai

s, e

seu

s su

port

es

Tex

to n

arra

tivo

: cau

so, f

ábul

a, le

nda

de

ori

gem

afr

ican

a e

indí

gena;

nív

eis

da li

ngu

agem

e v

aria

ções

lingu

ísti

cas.

Tir

inhas

e c

har

ges:

lingu

agem

e

suas

rep

rese

nta

ções

.

Tex

tos

poét

icos

: son

eto,

can

ção

popu

lar.

Ver

sifi

caçã

o; li

ngu

agem

en

tre

outr

os r

ecur

sos;

pro

duçã

o de

es

crit

ores

e e

scri

tora

s re

cife

nse

s/

pern

ambu

canos

; rel

ação

entr

e a

arte

, e

a co

nst

ruçã

o da

iden

tida

de s

ocia

l

Tex

tos

info

rmat

ivos

: man

chet

es/

not

ícia

s; a

nte

cipa

ção

e in

ferê

nci

a.

Tir

inha

e ch

arge

: a li

ngu

agem

e

seus

múl

tipl

os s

enti

dos.

RTex

to in

stru

cion

al: r

ecei

ta

culin

ária

, bul

a, e

inst

ruçõ

es

para

jogo

s. U

sos

soci

ais.

Tex

tos

argu

men

tati

vos:

cam

panha

publ

icit

ária

e a

nún

cio

publ

icit

ário

.

– E

lem

ento

s ve

rbai

s, e

os

não

-ve

rbai

s.

Con

trat

o di

dáti

co e

avi

sos:

uso

s e

elem

ento

s co

mpo

sici

onai

s.

Fonte

: Os

Aut

ores

QU

AD

RO

49

– L

ÍNG

UA

PO

RTU

GU

ESA

– M

ÓD

ULO

II

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

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MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

PRODUÇÃO TEXTUAL

Pro

du

zir

text

os,

dot

ados

de

coer

ênci

a,

coes

ão,

clar

eza,

in

form

ativ

idad

e, c

orre

ção

gra

mat

ical

, par

a div

erso

s fi

ns.

Ap

reci

ar e

usa

r os

gên

eros

lite

rári

os d

o pat

rim

ônio

art

ísti

co

cult

ura

l bra

sile

iro,

des

envo

lven

do

a se

nsi

bilid

ade

e a

capac

idad

e de

expre

ssão

pel

a lin

guag

em p

oéti

ca.

Hab

ilit

ar-

se,

par

a par

tici

par

do

mun

do

letr

ado,

com

o pro

duto

r(a)

ati

vo(a

) de

text

o,

e n

ão a

pen

as c

omo

leit

or (

a) p

assi

vo.

Ree

scre

ver

text

os, i

ndi

vidu

alm

ente

, ou

em g

rupo

s.

Exp

ress

ar s

enti

men

tos,

em

oçõe

s, v

isõe

s de

mun

do, a

par

tir

da c

onst

ruçã

o de

pe

quen

os p

oem

as e

par

ódia

s.

 Ela

bora

r m

anch

etes

, avi

sos,

a p

arti

r de

eve

nto

s, o

corr

idos

na

com

unid

ade,

co

nsi

dera

ndo

leit

or e

final

idad

e do

tex

to,

adeq

uaçã

o vo

cabu

lar

e in

tenci

onal

idad

e.

Pro

duzi

r ac

ordo

s de

con

vivê

nci

a em

sal

a de

au

la, b

ilhet

es, a

viso

s em

sit

uaçã

o re

al d

e us

o,

cade

rno

de r

ecei

tas

regi

onai

s, o

bser

vando

os

ele

men

tos

próp

rios

dos

gên

eros

Asp

ecto

s ge

rais

da

const

ruçã

o te

xtua

l.

Ree

scri

ta d

e te

xtos

de

dife

rente

s gê

ner

os e

tem

átic

as.

Par

ódia

s de

mús

icas

.

Tex

tos

info

rmat

ivos

: m

anch

etes

/not

ícia

s.

Org

aniz

ação

de

cade

rno

de

rece

itas

e d

e jo

gos.

Con

trat

o di

dáti

co e

avi

sos:

fun

ção

soci

al e

asp

ecto

s co

mpo

sici

onai

s.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 82: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

160 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 161

QU

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RO

49

– L

ÍNG

UA

PO

RTU

GU

ESA

– M

ÓD

ULO

II

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

ANÁLISE LINGUÍSTICA: APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA

ALFABÉTICO DISCURSIVIDADE, TEXTUALIDADE E NORMATIVIDADE.Id

enti

fica

r-se

, por

esc

rito

, des

envo

lven

do

a au

toes

tim

a, a

dig

nid

ade

e as

pos

sibilid

ades

de

par

tici

paç

ão n

o m

un

do

letr

ado.

Ap

rop

riar

-se

das

con

ven

ções

da

Lín

gua

Por

tugues

a.

Faze

r uso

da

tecn

olog

ia,

par

a co

nve

rsar

, in

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ar-

se,

pes

quis

ar,

tira

r d

úvi

das

, dis

trai

r- s

e, e

ntr

e ou

tras

fin

alid

ades

.

Co

mp

reen

der

as

div

ersa

s fo

rmas

, as

sum

idas

por

dis

curs

os

per

suas

ivos

na

soci

edad

e, e

as

fin

alid

ades

a q

ue

se d

esti

nam

.

Co

mp

reen

der

as

div

ersa

s fo

rmas

de

div

ulg

ar i

nfo

rmaç

ões,

par

tici

pan

do

de

situ

açõe

s de

fala

, e

escu

ta d

e t

exto

s que

pro

pic

iem

o d

esen

volv

imen

to

de

sua

com

pet

ênci

a co

mun

icat

iva

e re

flex

ão,

e dis

cuss

ão,

acer

ca

de

tem

as s

ocia

is r

elev

ante

s.

Faze

r uso

da

tecn

olog

ia,

par

a co

nve

rsar

, in

form

ar-

se,

pes

quis

ar,

tira

r dúvi

das

, dis

trai

r-se

, en

tre

outr

as fi

nal

idad

es.

Iden

tifi

car

pará

graf

os, s

ua fi

nal

idad

e,

e fo

rmas

de

apre

senta

ção

no

text

o.

Dis

tin

guir

as

vari

açõe

s fo

nét

icas

das

pa

lavr

as, e

a r

azão

de

acen

tuá-

las.

Ob

serv

ar o

s di

fere

nte

s nív

eis

de li

ngu

agem

(j

argã

o, g

íria

, nív

el c

oloq

uial

, cul

to,

regi

onal

) nos

tex

tos

que

usam

a v

aria

ção

lingu

ísti

ca, c

omo

recu

rso

de e

stilo

.

Rec

on

hec

er o

s ef

eito

s de

sen

tido

, e

de e

nto

naç

ão n

a le

itur

a, d

ecor

rente

s do

uso

de

sinai

s de

pon

tuaç

ão

Dis

cuti

r so

bre

o us

o da

lingu

agem

dig

ital

mai

s in

form

al, l

ivre

, ráp

ida,

obj

etiv

a.

Rec

on

hec

er o

s di

fere

nte

s nív

eis

de

lingu

agem

e v

aria

ções

lingu

ísti

cas,

a

part

ir d

e te

xtos

nar

rati

vos.

Dis

cern

ir,

em t

exto

s po

étic

os, o

s el

emen

tos

sonor

os e

sua

s po

ssib

ilida

des

de s

enti

do, p

or m

eio

dos

subs

tanti

vos,

do

s ar

tigo

s e

dos

adje

tivo

s.

Rec

on

hec

er o

s có

digo

s /

as im

agen

s,

e os

efe

itos

de

hum

or, d

ecor

rente

s do

uso

de

gíri

as, o

nom

atop

eias

e

inte

rjei

ções

, nas

tir

as e

char

ges.

An

alis

ar o

s re

curs

os li

ngu

ísti

cos,

grá

fico

s e

visu

ais

(sím

bolo

s, im

agen

s), e

mpr

egad

os em

an

únci

o pu

blic

itár

io, e

cam

panha

publ

icit

ária

Org

aniz

ação

do

sist

ema

alfa

béti

co: U

sos

e co

nve

nçõ

es d

a Lí

ngu

a Por

tugu

esa,

re

pres

enta

ção

gráfi

ca x

rep

rese

nta

ção

sonor

a;

Uso

de

mai

úscu

las

e m

inús

cula

s, s

ons

inic

iais

, med

iais

, e fi

nai

s se

mel

han

tes;

ri

ma/

mus

ical

idad

e da

s pa

lavr

as.

Ort

ogra

fia

Ofi

cial

: sin

ais

de a

centu

ação

. V

aria

ção

fonol

ógic

a.

Form

as d

e nas

aliz

ar D

ígra

fos.

Segm

enta

ção

e co

mpo

siçã

o de

pal

avra

s.

Tex

tos

de g

êner

os d

iver

sos:

var

iaçã

o lin

guís

tica

em

letr

as d

e ca

nçõ

es,

rela

tos

orai

s e

poem

as.

Pon

tuaç

ão: u

so d

os s

inai

s de

pon

tuaç

ão; a

po

ntu

ação

inte

rna,

e a

com

plet

ude

da f

rase

).

Tex

to d

igit

al –

ade

quaç

ão v

ocab

ular

.

Tex

to n

arra

tivo

: cau

so, f

ábul

a, le

nda

de

orig

em a

fric

ana

e in

díge

na;

nív

eis

da

lingu

agem

e v

aria

ções

lingu

ísti

cas.

Tex

tos

poét

icos

: cor

del,

quad

ra p

oéti

ca,

e ou

tros

poe

mas

; let

ra d

e ca

nçã

o po

pula

r;su

bsta

nti

vos

e ad

jeti

vos,

di

fere

nte

s si

tuaç

ões

e co

nte

xtos

; ele

men

tos

sonor

os

da p

oesi

a: a

liter

açõe

s e

asso

nân

cias

.

Tir

inhas

e c

har

ges

– li

ngu

agem

e

suas

rep

rese

nta

ções

.

Gên

ero

argu

men

tati

vo: a

nún

cio

publ

icit

ário

e c

ampa

nha

publ

icit

ária

.

Fonte

: Os

Aut

ores

QU

AD

RO

50

– L

ÍNG

UA

PO

RTU

GU

ESA

– M

ÓD

ULO

III

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

ORALIDADE

Ap

reci

ar t

exto

s que

des

envo

lvam

a

sen

sibilid

ade

par

a o

un

iver

so l

iter

ário

, des

cobri

ndo

valo

res,

her

dad

os

dos

pov

os q

ue

se e

nco

ntr

am n

a or

igem

da

cult

ura

bra

sile

ira.

Par

tici

par

de

situ

açõe

s de

com

un

icaç

ão,

em q

ue

sua

fala

sej

a ou

vida

com

in

tere

sse,

des

envo

lven

do

o se

nti

men

to d

e per

ten

ça,

e pro

mov

endo

sua

auto

esti

ma.

Co

mp

reen

der

as

div

ersa

s fo

rmas

, as

sum

idas

por

dis

curs

os p

ersu

asiv

os n

a so

cied

ade,

e

as fi

nal

idad

es a

que

se d

esti

nam

.

Rec

on

hec

er,

em p

oem

as e

can

ções

, ele

men

tos

da p

lura

lidad

e cu

ltur

al b

rasi

leir

a.

Iden

tifi

car

os e

lem

ento

s, p

rese

nte

s em

um

tex

to d

e te

atro

, sua

final

idad

e,

conte

xto

de p

rodu

ção,

e a

mbi

enta

ção.

Iden

tifi

car

enre

do, p

erso

nag

ens,

am

bien

taçã

o e

tem

po, e

m q

ue s

e d

esen

volv

e a

ação

, a

part

ir d

o co

nhec

imen

to d

e nar

rati

vas.

An

alis

ar,

em t

exto

s or

ais,

vei

cula

dos

em m

ídia

s au

diov

isua

is

Posi

cion

ar-

se,

crit

icam

ente

, em

rel

ação

às

orie

nta

ções

e a

cord

os d

e qu

e pa

rtic

ipa.

Rec

on

hec

er a

inte

nci

onal

idad

e do

rel

ato

e do

te

stem

unhal

, e s

ua a

plic

abili

dade

no

coti

dian

o.

Rep

rod

uzi

r, d

e fo

rma

suci

nta

, info

rmaç

ões,

co

nti

das

em n

otíc

ias,

rep

orta

gens

ou

docu

men

tári

os c

om o

bjet

ivid

ade

e cl

arez

a.

Tex

to p

oéti

co: p

oem

a, le

tra

de c

ançã

o po

pula

r br

asile

ira,

e

de o

rige

m in

díge

na

e af

rica

na;

so

net

o, r

ap; r

ecur

sos

poét

icos

.

Tex

tos

dram

átic

os: f

ragm

ento

s de

tex

tos

de t

eatr

o: c

oméd

ias

e tr

agéd

ias

de d

omín

io p

úblic

o; a

lin

guag

em d

o te

xto

dram

átic

o.

Tex

tos

nar

rati

vos:

con

to, h

istó

ria

de t

radi

ção

oral

; fáb

ula,

lenda

de

orig

em a

fric

ana

e in

díge

na;

con

to.

Tex

tos

argu

men

tati

vos

veic

ulad

os

em m

ídia

s au

diov

isua

is: d

ebat

e,

anún

cio

publ

icit

ário

/ ca

mpa

nha

publ

icit

ária

; mar

cas

da o

ralid

ade.

Rel

ato

pess

oal,

test

emun

ho.

Not

ícia

/rep

orta

gem

vei

cula

dos

em m

ídia

s au

diov

isua

is.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 83: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

162 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 163

QU

AD

RO

50

– L

ÍNG

UA

PO

RTU

GU

ESA

– M

ÓD

ULO

III

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

LEITURAP

arti

cip

ar d

e si

tuaç

ões

de

com

un

icaç

ão,

em q

ue

sua

fala

sej

a ou

vida

com

in

tere

sse,

des

envo

lven

do

o se

nti

men

to

de

per

ten

ça,

e pro

mov

endo

sua

auto

esti

ma.

Refl

etir

sob

re o

pap

el e

as

pos

sibilid

ades

das

míd

ias

dig

itai

s n

a co

mun

icaç

ão.

Co

mp

reen

der

as

div

ersa

s fo

rmas

, as

sum

idas

por

dis

curs

os p

ersu

asiv

os n

a so

cied

ade,

e

as fi

nal

idad

es a

que

se d

esti

nam

.

An

alis

ar o

s re

curs

os li

ngu

ísti

cos,

grá

fico

s e

visu

ais,

em

preg

ados

nos

tex

tos

nar

rati

vos.

Tex

to n

arra

tivo

: con

to, f

ábul

a e

lenda

de

ori

gem

nac

ional

, afr

ican

a e

indí

gena.

Rec

on

hec

er t

raço

s ca

ract

erís

tico

s do

rel

ato

/tes

tem

unho.

Car

ta p

esso

al, b

ilhet

e, t

este

mun

ho

- E

stru

tura

do

gêner

o; d

iscu

rso

dire

to e

dis

curs

o in

dire

to.

Rec

on

hec

er a

div

ersi

dade

de

lingu

agem

e

de s

upor

tes

text

uais

que

cir

cula

m

em d

ifer

ente

s es

fera

s di

gita

is.

Tex

to d

igit

al: l

ingu

agem

e

outr

os r

ecur

sos.

Iden

tifi

car

vari

ados

rec

urso

s vi

suai

s e

lingu

ísti

cos,

ut

iliza

dos

na

prod

ução

de

tira

s e

char

ges.

Tir

inha

e ch

arge

: lin

guag

em

verb

al, e

a n

ão v

erba

l.

Rec

on

hec

er a

inte

nci

onal

idad

e do

gên

ero

inst

ruci

onal

e s

ua a

plic

abili

dade

no

coti

dian

o, o

pinan

do s

obre

o m

esm

o.

Tex

to in

stru

cion

al-

Rec

eita

cu

linár

ia r

egio

nal

e in

stru

ções

pa

ra jo

gos,

aco

rdos

e r

egim

ento

s.

Estr

utur

a e

usos

soc

iais

.

Loca

liza

r in

form

açõe

s ex

plíc

itas

e

impl

ícit

as e

m a

nún

cios

pub

licit

ário

s.G

êner

o ar

gum

enta

tivo

: anún

cio

publ

icit

ário

e c

ampa

nha

publ

icit

ária

; est

raté

gias

de

man

ipul

ação

do

públ

ico-

alvo

.

Fonte

: Os

Aut

ores

QU

AD

RO

50

– L

ÍNG

UA

PO

RTU

GU

ESA

– M

ÓD

ULO

III

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

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TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

PRODUÇÃO TEXTUAL

Pro

du

zir

text

os c

oeso

s, c

laro

s,

coer

ente

s, e

adeq

uad

os a

dif

eren

tes

situ

açõe

s co

mun

icat

ivas

.

Pro

du

zir

text

os d

e gên

eros

div

erso

s.

Hab

ilit

ar-

se,

par

a par

tici

par

do

mun

do

letr

ado,

com

o pro

duto

r(a)

ati

vo(a

) de

text

o,

e n

ão a

pen

as c

omo

leit

or (

a) p

assi

vo(a

).

Ree

scre

ver

text

os, i

ndi

vidu

alm

ente

, ou

em

gru

pos,

obs

erva

ndo

o n

ível

de

form

alid

ade,

e a

var

ieda

de li

ngu

ísti

ca.

Asp

ecto

s ge

rais

da

const

ruçã

o te

xtua

l.

Exp

ress

ar,

por

escr

ito,

sen

tim

ento

s,

emoç

ões,

vis

ões

de m

undo

, a p

arti

r da

co

nst

ruçã

o de

poe

mas

, par

ódia

s, c

orde

l.

Ree

scri

ta d

e te

xtos

de

dife

rente

s gê

ner

os e

tem

átic

as.

Elab

ora

r m

anch

etes

e n

otíc

ias,

a p

arti

r de

eve

nto

s, o

corr

idos

na

com

unid

ade,

ou

veic

ulad

os n

os m

eios

de

com

unic

ação

.

Tex

to p

oéti

co: c

orde

l urb

ano,

ca

nçã

o, r

ap; r

ecur

sos

expr

essi

vos

de li

ngu

agem

poé

tica

.

Elab

ora

r te

xtos

inst

ruci

onai

s, c

omo

acor

dos

de

convi

vênci

a, r

egra

s pa

ra jo

gos,

entr

e ou

tros

.Tex

to e

xpos

itiv

o: m

anch

ete

e not

ícia

de

jorn

al -

est

rutu

ra

e fo

rmas

de

prod

ução

.

Pro

duzi

r ca

rta

pess

oal,

bilh

etes

, num

a si

tuaç

ão r

eal d

e us

o, o

bser

vando

os

elem

ento

s pr

ópri

os d

os g

êner

os.

Tex

to in

stru

cion

al: r

ecei

ta

culin

ária

, reg

ras

de jo

gos,

aco

rdos

e

regi

men

tos

de c

onvi

vênci

a so

cial

.

Car

ta p

esso

al e

bilh

ete:

fun

ção

soci

al

e or

ganiz

ação

com

posi

cion

al.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 84: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

164 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 165

QU

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– L

ÍNG

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GU

ESA

– M

ÓD

ULO

III

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

ANÁLISE LINGUÍSTICA: APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICO

DISCURSIVIDADE, TEXTUALIDADE E NORMATIVIDADE.C

om

pre

end

er o

pro

cess

o de

repre

sen

taçã

o pel

os s

ímbol

os.

Ap

rop

riar

-se

das

con

ven

ções

da

Lín

gua

Por

tugues

a.

Par

tici

par

de

situ

açõe

s de

com

un

icaç

ão,

em q

ue

sua

fala

sej

a ou

vida

com

in

tere

sse,

des

envo

lven

do

o se

nti

men

to d

e per

ten

ça,

e pro

mov

endo

sua

auto

esti

ma.

Co

mp

reen

der

a l

inguag

em,

uti

liza

da

em d

ifer

ente

s ti

pos

de

text

os,

e em

dif

eren

tes

supor

tes.

Iden

tifi

car

a fi

nal

idad

e e

o se

nti

do d

e pl

acas

de

sinal

izaç

ão, n

úmer

os, b

ande

iras

, e

outr

as f

orm

as d

e si

mbo

lizaç

ão.

Final

idad

es d

a si

mbo

lizaç

ão.

Iden

tifi

car

os p

arág

rafo

s de

um

tex

to,

obse

rvan

do a

sua

for

ma

de a

pres

enta

ção.

Par

agra

façã

o: –

iden

tifi

caçã

o,

final

idad

e.

Rec

on

hec

er o

s ef

eito

s de

sen

tido

e

de e

nto

naç

ão n

a le

itur

a, d

ecor

rente

s do

uso

de

sinai

s de

pon

tuaç

ão.

Sinai

s de

Pon

tuaç

ão e

os

efei

tos

de s

enti

do.

Dif

eren

ciar

as

vari

açõe

s fo

nét

icas

das

pa

lavr

as, e

a r

azão

de

acen

tuá-

las.

Ace

ntu

ação

grá

fica

.

Emp

regar

os

dígr

afos

em

ger

al, a

lém

de

outr

as le

tras

, cuj

os u

sos

caus

am d

úvid

as,

devi

do à

var

iaçã

o fo

nol

ógic

a.

Org

aniz

ação

do

sist

ema

alfa

béti

co: -

repr

esen

taçã

o gr

áfica

x s

onor

a de

letr

as;

enco

ntr

os v

ocál

icos

, co

nso

nan

tais

e d

ígra

fos.

Emp

regar

art

igos

, adj

etiv

os e

pro

nom

es, e

m

conco

rdân

cia

com

os

subs

tanti

vos

que

acom

panham

.C

onco

rdân

cia

nom

inal

.

Ort

ogra

fia

Ofi

cial

: pon

tuaç

ão/

acen

tuaç

ão g

ráfi

ca.

Dif

eren

ciar

fra

se, o

raçã

o e

perí

odo

Fras

e, o

raçã

o e

perí

odo.

Fonte

: Os

Aut

ores

QU

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RO

50

– L

ÍNG

UA

PO

RTU

GU

ESA

– M

ÓD

ULO

III

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

ANÁLISE LINGUÍSTICA: APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICO

DISCURSIVIDADE, TEXTUALIDADE E NORMATIVIDADE.

Esta

bel

ecer

dis

tinçõ

es e

ntr

e os

gên

eros

nar

rati

vos,

a p

arti

r da

s su

as e

stru

tura

s.

Rel

acio

nar

os

pron

omes

às

pes

soas

do

disc

urso

e

ao v

erbo

, à m

edid

a qu

e oc

orre

a c

onst

ruçã

o do

tex

to.

Iden

tifi

car

os r

ecur

sos

de e

stilo

, pre

sente

s nos

tex

tos

poét

icos

, de

cord

el e

nas

can

ções

(r

ima,

rit

mo,

mus

ical

idad

e, a

liter

ação

, re

peti

ção,

met

áfor

a, c

ompa

raçã

o), p

elo

empr

ego

de s

ubst

anti

vos

e ad

jeti

vos

Rec

on

hec

er a

div

ersi

dade

da

lingu

agem

e

de s

upor

tes

text

uais

que

cir

cula

m

em d

ifer

ente

s es

fera

s di

gita

is.

Iden

tifi

car

vari

ados

rec

urso

s vi

suai

s e

lingu

ísti

cos,

ut

iliza

dos

na

prod

ução

de

tira

s e

char

ges.

Loca

liza

r in

form

açõe

s ex

plíc

itas

e

impl

ícit

as e

m a

nún

cios

pub

licit

ário

s.

Rec

on

hec

er t

raço

s ca

ract

erís

tico

s do

rel

ato/

test

emun

ho.

Rec

on

hec

er a

inte

nci

onal

idad

e do

gên

ero

inst

ruci

onal

, e s

ua a

plic

abili

dade

no

coti

dian

o, o

pinan

do s

obre

o m

esm

o.

Tex

to n

arra

tivo

: con

to, f

ábul

a, e

lenda

de

ori

gem

nac

ional

, afr

ican

a e

indí

gena.

Con

cord

ânci

a ve

rbal

- U

so d

os p

ronom

es p

esso

ais

Tex

to p

oéti

co: p

oem

a, le

tra

de

cançã

o da

MPB

, rap

, e c

orde

l ur

bano.

Sub

stan

tivo

s e

adje

tivo

s.

Tex

to d

igit

al –

lingu

agem

, e

outr

os r

ecur

sos.

Tir

inhas

e c

har

ges:

lin

guag

em

verb

al, e

a n

ão v

erba

l.

Gên

ero

argu

men

tati

vo: a

nún

cio

publ

icit

ário

e c

ampa

nha

publ

icit

ária

: est

raté

gias

de

man

ipul

ação

do

públ

ico-

alvo

.

Rel

ato

pess

oal,

test

emun

ho.

- E

stru

tura

do

gêner

o.

Dis

curs

o di

reto

e d

iscu

rso

indi

reto

.

Tex

to in

stru

cion

al-

rec

eita

cu

linár

ia r

egio

nal

e in

stru

ções

pa

ra jo

gos,

aco

rdos

e r

egim

ento

s.

Estr

utur

a e

usos

soc

iais

.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 85: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

166 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 167

QU

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– L

ÍNG

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PO

RTU

GU

ESA

– M

ÓD

ULO

IV

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

ORALIDADEA

pre

ciar

, es

teti

cam

ente

, e

usa

r os

gên

eros

lit

erár

ios

do

pat

rim

ônio

ar

tíst

ico

cult

ura

l bra

sile

iro,

co

mpre

enden

do

o te

xto

nar

rati

vo,

com

o tr

ansfi

gura

ção

cria

tiva

da

real

idad

e, e

refl

etin

do

sobre

te

mas

soc

iais

rel

evan

tes.

Co

mp

reen

der

as

div

ersa

s fo

rmas

, as

sum

idas

por

dis

curs

os

per

suas

ivos

na

soci

edad

e, e

as

fin

alid

ades

a q

ue

se d

esti

nam

.

Par

tici

par

de

situ

açõe

s de

com

un

icaç

ão,

em q

ue

sua

fala

sej

a ou

vida

com

in

tere

sse,

des

envo

lven

do

o se

nti

men

to d

e per

ten

ça,

e pro

mov

endo

sua

auto

esti

ma.

Ler

e co

mpre

ender

tex

tos

que

aten

dam

a d

ifer

ente

s fi

nal

idad

es,

e que

seja

m o

rgan

izad

os p

or

dis

pos

içõe

s grá

fica

s, r

elac

ion

adas

ao

s pro

pós

itos

em

ques

tão.

Val

ori

zar

a ce

na

artí

stic

a e

stad

ual

e m

unic

ipal

, a p

arti

r da

esc

uta

e as

sist

ênci

a a

ence

naç

ões

de t

exto

s do

tea

tro

pern

ambu

cano.

Com

par

ar s

equê

nci

as n

arra

tiva

s qu

e se

as

sem

elhem

no

enre

do, n

a am

bien

taçã

o,

na

orig

em é

tnic

a, n

a lin

guag

em.

Rep

rod

uzi

r, d

e fo

rma

suci

nta

, in

form

açõe

s, c

onti

das

em not

ícia

s,

repo

rtag

ens

ou do

cum

entá

rios

co

m o

bjet

ivid

ade

e cl

arez

a

Dis

cuti

r so

bre

a im

port

ânci

a de

se

guir

inst

ruçõ

es p

ara

a re

aliz

ação

de

ati

vida

des,

e e

xecu

ção

de

com

ando

s e

inst

ruçõ

es d

iver

sas.

Exp

ress

ar,

oral

men

te, a

s im

pres

sões

so

bre

o co

nte

údo,

as

cara

cter

ísti

cas

(est

ilo

e fo

rma)

, a s

itua

ção

de c

omun

icaç

ão, e

a

funçã

o so

cial

do

text

o pu

blic

itár

io.

Com

par

tilh

ar e

xper

iênci

as p

esso

ais

de o

rdem

fam

iliar

, e d

o m

undo

do

trab

alho,

com

as

dem

ais

pess

oas

da s

ala

de a

ula,

de

form

a co

nci

sa e

obj

etiv

a

Val

ori

zar

a cu

ltur

a po

pula

r de

sua

re

gião

, por

mei

o de

sel

eção

de

text

os

nac

ionai

s, d

e her

ança

indí

gena

e af

rica

na,

a p

arti

r de

pes

quis

as.

Tex

to d

ram

átic

o: c

oméd

ias

e tr

agéd

ias

de d

omín

io

públ

ico

e de

aut

ores

bra

sile

iros

, sob

retu

do,

pern

ambu

canos

. A li

ngu

agem

do

teat

ro p

ernam

buca

no.

Asp

ecto

s cu

ltur

ais

e el

emen

tos

lingu

ísti

cos.

Tex

tos

orai

s nar

rati

vos:

fáb

ula,

lenda

, cr

ônic

a, a

pólo

go c

urta

met

rage

m.

Tex

to d

a or

dem

do

rela

tar:

rel

ato

pess

oal;

sequ

ênci

a e

cara

cter

izaç

ão.

Not

ícia

; rep

orta

gem

; doc

umen

tári

o;

supo

rtes

e m

eios

de

veic

ulaç

ão.

Tex

to in

stru

cion

al o

ral:

regr

as d

e jo

gos,

rec

eita

cu

linár

ia e

rec

eita

de

rem

édio

cas

eiro

.

Gên

eros

arg

umen

tati

vos:

anún

cio

publ

icit

ário

e c

ampa

nha

publ

icit

ária

.

– O

rgan

izaç

ão e

ideo

logi

as,

pres

ente

s nos

tex

tos

de p

ropa

ganda

s, v

eicu

lado

s pe

la m

ídia

.

Gên

eros

da

orde

m d

o re

lata

r: r

elat

o pe

ssoa

l, te

stem

unho.

Dis

curs

o di

reto

e d

iscu

rso

indi

reto

.

Tex

tos

desc

riti

vos:

ret

rato

fal

ado,

map

a e

gráfi

co.

– R

ecur

sos

visu

ais,

com

o ap

oio

na

exec

ução

de

ati

vida

des

do c

otid

iano

e no

trab

alho

Tex

tos

poét

icos

: poe

ma,

letr

a de

can

ção

popu

lar

bras

ileir

a, e

de

orig

em in

díge

na

e af

rica

na,

rap

, cor

del u

rban

o.

– H

eran

ça p

oéti

ca, i

ndí

gena

e af

rica

na;

est

rutu

ra

lingu

ísti

ca; c

onte

xto

de p

rodu

ção;

ref

erên

cias

bio

gráfi

cas.

Fonte

: Os

Aut

ores

QU

AD

RO

51

– L

ÍNG

UA

PO

RTU

GU

ESA

– M

ÓD

ULO

IV

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

LEITURA

Ap

reci

ar t

exto

s que

des

envo

lvam

a

sen

sibilid

ade

par

a o

un

iver

so

lite

rári

o, d

esco

bri

ndo

valo

res,

h

erdad

os d

os p

ovos

que

se e

nco

ntr

am

na

orig

em d

a cu

ltura

bra

sile

ira.

Ap

reci

ar e

usa

r os

gên

eros

lit

erár

ios

do

pat

rim

ônio

art

ísti

co c

ult

ura

l bra

sile

iro,

com

pre

enden

do

o te

xto

nar

rati

vo,

com

o tr

ansfi

gura

ção

cria

tiva

da

real

idad

e, e

refl

etin

do

sobre

tem

as s

ocia

is r

elev

ante

s.

Co

mp

reen

der

as

div

ersa

s fo

rmas

, as

sum

idas

por

dis

curs

os

per

suas

ivos

na

soci

edad

e, e

as

fin

alid

ades

a q

ue

se d

esti

nam

.

Iden

tifi

car

info

rmaç

ões

em g

ráfi

cos

e m

apas

, a p

arti

r da

s im

agen

s, s

ímbo

los,

co

res,

entr

e ou

tros

ele

men

tos.

-O

bse

rvar

e id

enti

fica

r, p

or m

eio

da

le

itur

a, a

s ca

ract

erís

tica

s do

tex

to p

oéti

co

e se

us e

lem

ento

s: t

ítul

o, ve

rso

e es

trof

e.

-V

alori

zar

traç

os c

arac

terí

stic

os d

as

cult

uras

afr

ican

a, in

díge

na

e eu

rope

ia,

a pa

rtir

das

info

rmaç

ões,

con

tida

s em

div

erso

s gê

ner

os n

arra

tivo

s.

-A

nal

isar

, cr

itic

amen

te, m

ensa

gens

publ

icit

ária

s, e

feit

os d

e hum

or o

u ir

onia

, in

form

açõe

s ex

plíc

itas

e im

plíc

itas

.

-D

isti

nguir

car

ta d

e so

licit

ação

de

cart

a de

rec

lam

ação

, a p

arti

r da

s pi

stas

te

xtua

is g

ram

atic

ais

e de

est

ilo.

-Id

enti

fica

r as

pect

os r

elev

ante

s na

elab

oraç

ão, e

na

leit

ura

de m

ensa

gens

digi

tais

.

Tex

to d

escr

itiv

o: r

etra

to f

alad

o, g

ráfi

co, m

apa.

Li

ngu

agem

ver

bal,

e a

não

ver

bal.

Cód

igos

e

imag

ens

típi

cos

de g

ráfi

cos

e m

apas

.

Tex

tos

poét

icos

: poe

mas

, can

ções

pop

ular

es. R

elaç

ão

entr

e a

arte

e a

con

stru

ção

da id

enti

dade

soc

ial.

Tex

to n

arra

tivo

: fáb

ula,

crô

nic

a e

conto

s de

or

igem

afr

ican

a, in

díge

na

e eu

rope

ia.

– H

eran

ça c

ultu

ral e

con

stru

ção

da id

enti

dade

/va

lori

zaçã

o da

s pr

oduç

ões

de a

utor

es lo

cais

.

Tex

tos

argu

men

tati

vos:

anún

cio

e ca

mpa

nha

publ

icit

ária

.

Tex

to a

rgum

enta

tivo

: car

ta d

e so

licit

ação

e d

e re

clam

ação

.

- T

raço

s di

stin

tivo

s en

tre

os g

êner

os

e co

rres

pondê

nci

a di

gita

l.

Cor

resp

ondê

nci

a di

gita

l: e-

mai

l, bl

og, v

log,

gif

s, s

tick

es;

sele

ção

da li

ngu

agem

, nív

el d

e fo

rmal

idad

e, o

rgan

izaç

ão

text

ual;

uso

de im

agen

s, a

nex

os, e

ntr

e ou

tros

.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 86: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

168 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 169

QU

AD

RO

51

– L

ÍNG

UA

PO

RTU

GU

ESA

– M

ÓD

ULO

IV

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

PRODUÇÃO TEXTUALP

rod

uzi

r te

xtos

que

aten

dam

a d

ifer

ente

s fi

nal

idad

es,

e que

seja

m o

rgan

izad

os

por

dis

pos

içõe

s grá

fica

s, r

elac

ion

adas

ao

s pro

pós

itos

em

ques

tão.

Exp

ress

ar s

enti

men

tos,

em

oçõe

s, v

isõe

s de

mun

do,

com

im

agin

ação

e c

riat

ivid

ade.

Ela

bo

rar

text

os c

oeso

s, c

laro

s,

coer

ente

s e

adeq

uad

os a

dif

eren

tes

situ

açõe

s co

mun

icat

ivas

.

Red

igir

tex

tos

nar

rati

vos

que

tran

sfigure

m a

rea

lidad

e, e

stim

ula

ndo

a im

agin

ação

, a

cria

tivi

dad

e, a

fan

tasi

a,

abor

dan

do

tem

as d

iver

sos.

Pro

duzi

r gr

áfico

s, a

par

tir

de in

form

açõe

s /

dado

s, r

elev

ante

s ao

s (à

s) e

stud

ante

s.Tex

to d

escr

itiv

o: g

ráfi

co, m

apa.

– L

ingu

agem

esp

ecífi

ca n

a co

nst

ruçã

o de

sen

tido

no

map

a e

no

gráfi

co.

Rec

on

hec

er o

s el

emen

tos

que

est

rutu

ram

o

text

o po

étic

o: v

erso

, est

rofe

, rit

mo.

Elab

ora

r not

ícia

s e

repo

rtag

ens,

obs

erva

ndo

a

orga

niz

ação

com

posi

cion

al do

tex

to.

Gên

eros

da

orde

m d

o re

lata

r: n

otíc

ia,

repo

rtag

em e

rel

ato

pess

oal.

Escr

ever

tex

tos

nar

rati

vos,

con

side

rando

su

as c

ondi

ções

de

prod

ução

, esf

eras

de

cir

cula

ção

soci

al, e

org

aniz

ação

co

mpo

sici

onal

dos

gên

eros

.

Tex

tos

nar

rati

vos:

crô

nic

a, f

ábul

a ,

lenda

, con

to, a

pólo

go; i

nte

nci

onal

idad

e;

espa

ços

de c

ircu

laçã

o; s

upor

tes;

con

text

o so

cial

, e g

rau

de f

orm

alid

ade.

Pla

nej

ar o

uso

de

estr

atég

ias

argu

men

tati

vas,

a fi

m d

e ob

ter

os e

feit

os

de s

enti

do e

de

resp

osta

esp

erad

a.

-O

bse

rvar

as

nor

mas

ori

enta

dora

s de

es

crit

a do

s gê

ner

os e

m e

stud

o, c

om

as r

espe

ctiv

as p

arti

cula

rida

des.

Tex

tos

argu

men

tati

vos:

car

ta d

e re

clam

ação

e

de s

olic

itaç

ão; e

stra

tégi

as, fi

nal

idad

e,

orga

niz

ação

, cla

reza

, gra

u de

for

mal

idad

e.

Tra

ços

dist

inti

vos

entr

e ca

rta

de

solic

itaç

ão e

de

recl

amaç

ão.

Cor

resp

ondê

nci

a di

gita

l: em

ail,

sms,

what

s ap

p, m

esse

nge

r; s

eleç

ão d

a lin

guag

em;

nív

el d

e fo

rmal

idad

e; o

rgan

izaç

ão t

extu

al;

uso

de im

agen

s, a

nex

os, e

ntr

e ou

tros

.

Fonte

: Os

Aut

ores

QU

AD

RO

51

– L

ÍNG

UA

PO

RTU

GU

ESA

– M

ÓD

ULO

IV

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

APR

EN

DIZ

AG

EM

OB

JETI

VO

S D

E A

PR

EN

DIZ

AG

EM

CO

NTE

ÚD

OS

/ S

AB

ER

ES

BIM

ES

TRE

S

ANÁLISE LINGUÍSTICA: APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICO

DISCURSIVIDADE, TEXTUALIDADE E NORMATIVIDADE.

Ap

rop

riar

-se

das

con

ven

ções

da

Lín

gua

Por

tugues

a.

Ler

e co

mpre

ender

div

erso

s gên

eros

tex

tuai

s, c

onsi

der

ando

os e

lem

ento

s lin

guís

tico

s,

te

xtuai

s e

dis

curs

ivos

.

Co

mp

reen

der

as

div

ersa

s fo

rmas

, as

sum

idas

por

dis

curs

os

per

suas

ivos

na

soci

edad

e, e

as

fin

alid

ades

a q

ue

se d

esti

nam

.

Usa

r as

míd

ias

dig

itai

s, p

ara

con

vers

ar,

info

rmar

-se

, pes

quis

ar,

tira

r dúvi

das

, dis

trai

r-

se,

entr

e ou

tras

fin

alid

ades

.

Aplica

r as

reg

ras

da o

rtog

rafi

a ofi

cial

: po

ntua

ção

e ac

entu

ação

grá

fica

, ofi

ciai

s.

Esta

bel

ecer

con

cord

ânci

a en

tre

os e

lem

ento

s qu

e qu

alifi

cam

o n

ome

e se

us d

eter

min

ante

s.

Anal

isar

o e

mpr

ego

dos

nom

es, a

par

tir

da

inte

ncio

nalid

ade

do(a

) pr

odut

or (

a) d

o te

xto

Rec

onhec

er e

feit

os d

e se

ntid

o na

s re

peti

ções

in

tenc

iona

is d

e ve

rsos

, pal

avra

s, e

xpre

ssõe

s e

fone

mas

, nos

tex

tos

poét

icos

.

Iden

tifi

car

os p

roce

ssos

de

for

maç

ão d

e pa

lavr

as,

a pa

rtir

do

recu

rso

da d

eriv

ação

impr

ópri

a, e

dos

ne

olog

ism

os, u

tiliz

ados

em

tex

tos

argu

men

tati

vos.

Obse

rvar

o e

mpr

ego

dos

disc

urso

s di

reto

e in

dire

to,

dist

ingu

indo

as

fala

s do

nar

rado

r e

das

pers

onag

ens.

Dis

cuti

r so

bre

o us

o de

adv

érbi

os e

locu

ções

adv

erbi

ais,

pa

ra m

arca

r o

tem

po e

o e

spaç

o no

s gê

nero

s em

est

udo.

Anal

isar

os

recu

rsos

ling

uíst

icos

, grá

fico

s e

visu

ais

(sím

bolo

s, im

agen

s), e

mpr

egad

os

em g

êner

os t

extu

ais

argu

men

tati

vos.

Dis

tinguir

as

form

as d

e ex

pres

são,

uti

lizad

as

entr

e os

inte

rloc

utor

es, e

as

fina

lidad

es

dos

text

os d

e co

rres

pond

ênci

a.

Dis

cuti

r so

bre

o us

o da

ling

uage

m d

igit

al:

mai

s in

form

al, l

ivre

, ráp

ida,

obj

etiv

a.

Usa

r pr

onom

es p

esso

ais,

de

acor

do c

om o

gra

u de

for

mal

idad

e ne

cess

ário

ao

gêne

ro t

extu

al,

e ao

con

text

o de

pro

duçã

o e

de le

itur

a.

Esta

bel

ecer

a c

onco

rdân

cia

nom

inal

e a

ve

rbal

, par

a cl

arez

a e

coer

ênci

a te

xtua

is.

Ace

nto

s e

sinai

s gr

áfico

s –

tip

os e

us

os. S

inai

s de

pon

tuaç

ão: fi

nal

idad

es,

e re

laçã

o co

m a

fal

a/ e

scri

ta.

Elem

ento

s qu

alifi

cado

res

dos

nom

es: a

djet

ivos

, ar

tigo

s, p

ronom

es, n

umer

ais,

e s

uas

flex

ões.

Con

cord

ânci

a nom

inal

.

Tex

to p

oéti

co: p

oem

a, c

orde

l urb

ano,

le

tra

de c

ançã

o, r

ap. R

ecur

sos

e es

tilo

no

text

o po

étic

o. F

igur

as d

e lin

guag

em n

a co

nst

ruçã

o de

sen

tido

do

text

o po

étic

o.

Rec

urso

s lin

guís

tico

s, g

ráfi

cos

e vi

suai

s,

em g

êner

os a

rgum

enta

tivo

s: a

nún

cio

publ

icit

ário

, cam

panha

publ

icit

ária

e r

esen

ha

crít

ica;

pr

oces

sos

de f

omaç

ão d

e pa

lavr

as

Tex

tos

nar

rati

vos:

crô

nic

as, f

ábul

as, l

enda

s,

apól

ogos

e d

emai

s gê

ner

os; c

onte

xto

de

prod

ução

, org

aniz

ação

com

posi

cion

al, e

m

arca

s lin

guís

tica

s.D

iscu

rso

dire

to e

indi

reto

Mod

ifica

dore

s do

ver

bo: a

dvér

bios

e

suas

locu

ções

.Con

cord

ânci

a ve

rbal

.

Rec

urso

s lin

guís

tico

s, g

ráfi

cos

e vi

suai

s (s

ímbo

los,

imag

ens)

, uti

lizad

os e

m a

nún

cios

pu

blic

itár

ios

e ca

mpa

nhas

pub

licit

ária

s.

Tex

tos

digi

tais

: em

ail,

blog

, vl

og, f

anfi

cs, m

emes

, gif

s.

Ade

quaç

ão v

ocab

ular

nos

tex

tos

digi

tais

, o u

so

do e

spaç

o e

do t

empo

na

const

ruçã

o do

tex

to.

Col

ocaç

ão p

ronom

inal

.

Con

cord

ânci

a N

omin

al, e

a V

erba

l.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 87: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

170 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 171

QU

AD

RO

52

– L

ÍNG

UA

PO

RTU

GU

ESA

– M

ÓD

ULO

V

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

ORALIDADEA

pre

ciar

os

gên

eros

lit

erár

ios

do

pat

rim

ônio

ar

tíst

ico

cult

ura

l bra

sile

iro,

refl

etin

do

sobre

val

ores

e c

ompor

tam

ento

s so

ciai

s,

e par

tici

pan

do

de

situ

açõe

s de

com

bat

e a

pre

con

ceit

os,

e at

itudes

dis

crim

inat

ória

s.

Pro

du

zir

text

os o

rais

coe

sos,

cla

ros,

co

eren

tes

e ad

equad

os a

dif

eren

tes

situ

açõe

s co

mun

icat

ivas

.

Par

tici

par

de

situ

açõe

s de

com

un

icaç

ão

em q

ue

sua

fala

sej

a ou

vida

com

in

tere

sse,

des

envo

lven

do

o se

nti

men

to d

e per

ten

ça,

e pro

mov

endo

sua

auto

esti

ma.

Inte

rpre

tar

poem

as, a

par

tir

de le

itur

as

ou d

as p

rópr

ias

pro

duçõ

es, e

m v

oz

alta

, com

exp

ress

ivid

ade,

esc

olhen

do

os g

esto

s, a

ento

naç

ão, o

 rit

mo

e a

altu

ra d

e vo

z, a

dequ

ados

Val

ori

zar

a ce

na

artí

stic

a es

tadu

al e

mun

icip

al,

a pa

rtir

da

escu

ta e

ass

istê

nci

a a

ence

naç

ões

de t

exto

s do

tea

tro

pern

ambu

cano

e do

cir

co.

Com

par

ar s

equê

nci

as n

arra

tiva

s qu

e se

as

sem

elhem

no

enre

do, n

a am

bien

taçã

o,

na

orig

em é

tnic

a, n

a lin

guag

em,

na

exte

nsã

o, e

ntr

e ou

tras

.

Com

par

tilh

ar e

xper

iênci

as p

esso

ais

de

orde

m f

amili

ar e

do

mun

do d

o tr

abal

ho,

co

m a

s de

mai

s pe

ssoa

s da

sal

a de

au

la, d

e fo

rma

conci

sa e

obj

etiv

a.

Tex

tos

poét

icos

: poe

ma,

letr

a de

can

ção

de M

PB

, rap

, e c

orde

l urb

ano.

-H

eran

ça p

oéti

ca in

díge

na

e af

rica

na.

Tex

to d

ram

átic

o: c

oméd

ias

e tr

agéd

ias

de

dom

ínio

púb

lico;

cir

co c

láss

ico

x m

oder

no.

Tex

tos

nar

rati

vos

orai

s ou

vei

cula

dos

em m

ídia

s au

diov

isua

is: c

rônic

a, c

onto

, fá

bula

, len

da, c

urta

met

rage

m, r

oman

ce.

Gên

eros

da

orde

m d

o re

lata

r: m

emor

ial

cole

tivo

, rel

ato

de e

xper

iênci

as -

di

scur

so d

iret

o e

indi

reto

.

Fonte

: Os

Aut

ores

QU

AD

RO

52

– L

ÍNG

UA

PO

RTU

GU

ESA

– M

ÓD

ULO

V

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

LEITURA

Ler

e co

mpre

ender

tex

tos

que

aten

dam

a

dif

eren

tes

fin

alid

ades

, e

que

seja

m

organ

izad

os p

or d

ispos

içõe

s grá

fica

s,

rela

cion

adas

aos

pro

pós

itos

em

ques

tão.

Ap

reci

ar e

usa

r os

gên

eros

lit

erár

ios

do

pat

rim

ônio

art

ísti

co c

ult

ura

l bra

sile

iro,

refl

etin

do

sobre

val

ores

e

com

por

tam

ento

s so

ciai

s, e

par

tici

pan

do

de

situ

açõe

s de

com

bat

e a

pre

con

ceit

os

e at

itudes

dis

crim

inat

ória

s.

Iden

tifi

car

info

rmaç

ões

em g

ráfi

cos

e m

apas

, a p

arti

r da

s im

agen

s, s

ímbo

los,

co

res

entr

e ou

tros

ele

men

tos.

Com

par

ar t

exto

s de

gên

eros

dis

tinto

s,

quan

to à

est

rutu

ra, à

inte

nci

onal

idad

e,

aos

inte

rloc

utor

es, à

ideo

logi

a, a

o co

nte

xto

de pr

oduç

ão, e

ntr

e ou

tros

el

emen

tos

esté

tico

s e

lingu

ísti

cos.

Rec

on

hec

er t

raço

s ca

ract

erís

tico

s de

um

a cu

ltur

a (a

fric

ana,

indí

gena,

eur

opei

a), a

pa

rtir

das

info

rmaç

ões

conti

das

no

text

o.

An

alis

ar,

crit

icam

ente

, men

sage

ns

text

os,

veic

ulad

os n

os d

iver

sos

mei

os d

e co

mun

icaç

ão

Iden

tifi

car

tese

e a

rgum

ento

s nos

tex

tos

veic

ulad

os, i

nte

nci

onal

idad

e e

ideo

logi

a.

Dis

cern

ir a

s or

ienta

ções

ort

ográ

fica

s e

de

form

ataç

ão, e

spec

ífica

s pa

ra c

ada

gêner

o.

Iden

tifi

car

aspe

ctos

rel

evan

tes

na

ela

bora

ção

e na

leit

ura

e co

nst

ruçã

o de

blo

g e

de v

log

Tex

to d

escr

itiv

o: g

ráfi

co, m

apa

– c

ódig

os

e im

agen

s tí

pico

s de

grá

fico

s e

map

as.

Tex

to p

oéti

co: p

oem

a, le

tra

de c

ançã

o, r

ap,

e co

rdel

urb

ano.

Est

raté

gias

de

leit

ura,

com

o m

ecan

ism

os d

e in

terp

reta

ção

de t

exto

s.

Tex

to n

arra

tivo

: len

da, f

ábul

a, c

rônic

a,

conto

, rom

ance

que

des

taqu

em a

her

ança

cu

ltur

al, e

a c

onst

ruçã

o da

iden

tida

de.

Tex

to a

rgum

enta

tivo

: not

ícia

, re

port

agem

e d

ocum

entá

rio/

estr

atég

ias

de m

anip

ulaç

ão d

o pú

blic

o-al

vo.

Estr

atég

ias

de le

itur

a, c

omo

mec

anis

mos

de

inte

rpre

taçã

o de

tex

tos.

Tex

to a

rgum

enta

tivo

: art

igo

de

opin

ião

e ci

entí

fico

, dis

sert

ação

.

– T

raço

s di

stin

tivo

s en

tre

arti

go

de o

piniã

o, e

art

igo

cien

tífi

co.

Tex

to d

igit

al: s

eleç

ão d

a lin

guag

em, n

ível

de

for

mal

idad

e, o

rgan

izaç

ão t

extu

al, u

so

de im

agen

s, a

nex

os, e

ntr

e ou

tros

.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 88: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

172 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 173

QU

AD

RO

52

– L

ÍNG

UA

PO

RTU

GU

ESA

– M

ÓD

ULO

V

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

PRODUÇÃO TEXTUALP

rod

uzi

r te

xtos

que

ate

ndam

a

dif

eren

tes

fin

alid

ades

, e

que

seja

m

organ

izad

os p

or d

ispos

içõe

s grá

fica

s,

rela

cion

adas

aos

pro

pós

itos

em

ques

tão.

Exp

ress

ar-

se p

oeti

cam

ente

Red

igir

tex

tos

nar

rati

vos

que

tran

sfigure

m a

rea

lidad

e, e

stim

ula

ndo

a im

agin

ação

, a

cria

tivi

dad

e, a

fan

tasi

a,

abor

dan

do

tem

as d

iver

sos.

Pro

du

zir

text

os c

oeso

s, c

laro

s,

coer

ente

s, e

adeq

uad

os a

dif

eren

tes

situ

açõe

s co

mun

icat

ivas

.

Rec

on

hec

er e

pro

duzi

r m

apas

e g

ráfi

cos,

us

ando

os

códi

gos

apro

pria

dos.

Rec

on

hec

er o

s el

emen

tos

que

estr

utur

am o

tex

to p

oéti

co.

Usa

r re

curs

os li

ngu

ísti

cos,

pró

prio

s do

tex

to jo

rnal

ísti

co.

Escr

ever

tex

tos

nar

rati

vos,

uti

lizan

do,

adeq

uada

men

te, a

língu

a, d

e ac

ordo

co

m o

gra

u de

for

mal

idad

e nec

essá

rio

à co

mpr

eensã

o do

leit

or.

Ap

rese

nta

r op

iniõ

es o

u de

clar

açõe

s so

bre

dete

rmin

ada

mat

éria

, pub

licad

a em

jo

rnai

s ou

rev

ista

s, u

tiliz

ando

arg

umen

tos

convi

nce

nte

s, e

scla

rece

dore

s.

Elab

ora

r te

xtos

a s

erem

vei

cula

dos

na

Inte

rnet

, obs

erva

dos

os p

rincí

pios

da

ver

acid

ade,

obj

etiv

idad

e, e

de

resp

eito

aos

dir

eito

s hum

anos

.

Usa

r re

curs

os li

ngu

ísti

cos

resp

onsá

veis

pe

la c

oesã

o do

tex

to.

Emp

regar

os

tem

pos

verb

ais,

de

acor

do

com

as

orie

nta

ções

da

nor

ma

cult

a.

Dis

cern

ir e

m q

ue c

ircu

nst

ânci

as, e

com

o se

fa

z a

conco

rdân

cia

nom

inal

, e a

ver

bal.

Tex

to d

escr

itiv

o: g

ráfi

co, m

apa.

Tex

to p

oéti

co: p

oem

a, c

orde

l ur

bano,

letr

a de

can

ção,

rap

.

– E

stru

tura

ção

de r

ecur

sos

expr

essi

vos

Tex

tos

info

rmat

ivos

: not

ícia

, re

port

agem

e d

ocum

entá

rio.

Ade

quaç

ão d

os f

orm

atos

à p

rodu

ção

text

ual.

Tex

tos

nar

rati

vos:

lenda

, fáb

ula,

cr

ônic

a, c

onto

, rom

ance

.

Tex

to a

rgum

enta

tivo

: dis

sert

ação

, ar

tigo

de

opin

ião,

art

igo

cien

tífi

co.

Tra

ços

dist

inti

vos

entr

e ar

tigo

de

opi

niã

o e

cien

tífi

co.

Tex

to d

igit

al: B

log/

vlog

– s

eleç

ão d

a lin

guag

em; n

ível

de

form

alid

ade,

org

aniz

ação

te

xtua

l, us

o de

imag

ens,

anex

os, e

ntr

e ou

tros

.

Asp

ecto

s ge

rais

da

prod

ução

te

xtua

l – C

oesã

o e

coer

ênci

a.

Asp

ecto

s ge

rais

da

prod

ução

tex

tual

:

flex

ões

verb

aIS

Asp

ecto

s ge

rais

da

prod

ução

tex

tual

.

–Em

preg

o de

con

cord

ânci

a nom

inal

e v

erba

l.

Fonte

: Os

Aut

ores

QU

AD

RO

52

– L

ÍNG

UA

PO

RTU

GU

ESA

– M

ÓD

ULO

V

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

ANÁLISE LINGUÍSTICA: APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICO

DISCURSIVIDADE, TEXTUALIDADE E NORMATIVIDADE.

Ap

rop

riar

-se

das

con

ven

ções

da

Lín

gua

Por

tugues

a.

Co

nve

rsar

, in

form

ar-

se,

pes

quis

ar,

tira

r dúvi

das

, dis

trai

r-se

, uti

liza

ndo

os m

eios

dig

itai

s.

Ler

e co

mpre

ender

DIV

ERSO

S G

ÊNER

OS

TEX

TU

AIS

, C

ON

SID

ERA

ND

O

OS

ELEM

ENT

OS

LIN

GU

ÍST

ICO

S,

TEX

TU

AIS

E D

ISC

UR

SIV

OS.

Co

mp

reen

der

as

div

ersa

s fo

rmas

, as

sum

idas

por

dis

curs

os

per

suas

ivos

na

soci

edad

e, e

as

fin

alid

ades

a q

ue

se d

esti

nam

.

Usa

r as

míd

ias

dig

itai

s, p

ara

con

vers

ar,

info

rmar

-se

, pes

quis

ar,

tira

r dúvi

das

, dis

trai

r-se

, en

tre

outr

as fi

nal

idad

es.

Ap

lica

r as

reg

ras

de o

rtog

rafi

a e

acen

tuaç

ão

gráfi

ca. O

rgan

izar

o t

exto

em

fra

ses

e pa

rágr

afos

, uti

lizan

do o

s re

curs

os d

e po

ntu

ação

no

final

, e n

o in

teri

or d

e fr

ases

.

Flex

ion

ar o

s de

term

inan

tes

do n

ome,

de

acor

do c

om a

nor

ma

padr

ão d

a lín

gua.

Iden

tifi

car

info

rmaç

ões

em g

ráfi

cos

e m

apas

, a p

arti

r da

s im

agen

s, s

ímbo

los,

co

res

entr

e ou

tros

ele

men

tos.

Iden

tifi

car

os r

ecur

sos

de e

stilo

, pre

sente

s nos

tex

tos

poét

icos

, de

cord

el, a

fric

anos

e

nas

can

ções

(ri

ma,

rit

mo,

mus

ical

idad

e,

alit

eraç

ão, r

epet

ição

, met

áfor

a, c

ompa

raçã

o).

Iden

tifi

car,

no

sinta

gma

nom

inal

, os

term

os d

eter

min

ados

e d

eter

min

ante

s, e

no

verb

al, o

s núc

leos

e s

eus

mod

ifica

dore

s.

Rec

on

hec

er o

nív

el d

a lin

guag

em,

o gr

au d

e fo

rmal

idad

e, e

ntr

e ou

tros

el

emen

tos

na

orga

niz

ação

tex

tual

.

Dis

cuti

r so

bre

o us

o da

lingu

agem

dig

ital

: mai

s in

form

al, l

ivre

, ráp

ida,

obj

etiv

a –

e d

e re

curs

os,

com

o sí

mbo

los,

gír

ias,

em

otio

ns,

win

ks, e

mai

l, bl

og, v

log,

fan

fics

, mem

es, g

ifs,

anim

açõe

s, f

onte

s e

core

s, r

eduç

ões

voca

bula

res,

sig

las,

entr

e ou

tros

.

Dif

eren

ciar

os

text

os e

m e

stud

o, a

par

tir

da o

rgan

izaç

ão c

ompo

sici

onal

da

form

a de

ab

orda

gem

, e d

o po

sici

onam

ento

do

prod

utor

.

Usa

r el

emen

tos

que

prop

icie

m a

coe

são

entr

e as

par

tes

de u

m t

exto

.

Ace

nto

s gr

áfico

s –

tip

os e

uso

s.

-Si

nai

s de

pon

tuaç

ão. F

inal

idad

es.

Elem

ento

s qu

alifi

cado

res

e de

term

inan

tes

dos

nom

es: a

djet

ivos

, art

igos

, pr

onom

es, n

umer

ais,

e s

uas

flex

ões

Tex

to d

escr

itiv

o: g

ráfi

co, m

apa.

C

onco

rdân

cia

nom

inal

.

Tex

to p

oéti

co: p

oem

a, c

orde

l ur

bano,

letr

a de

can

ção,

rap

;

– fi

gura

s de

lingu

agem

; el

emen

tos

arti

cula

dore

s.

Tex

to n

arra

tivo

: len

da, f

ábul

a,

conto

, crô

nic

a e

rom

ance

.

- F

lexõ

es d

e nom

es e

ver

bos:

co

nco

rdân

cia

nom

inal

, e a

ver

bal.

Tex

to a

rgum

enta

tivo

: rep

orta

gem

e

docu

men

tári

o.

– G

rau

de f

orm

alid

ade,

tip

os d

e di

scur

so,

inte

rloc

utor

es, fi

nal

idad

e e

inte

nci

onal

idad

e.

Tex

to d

igit

al: m

ensa

gem

de

text

o po

r e-

mai

l e

em b

logs

vlo

g, f

anfi

cs, m

emes

, gif

s, e

sti

cker

.

– A

dequ

ação

voc

abul

ar; p

roce

ssos

de

for

maç

ão d

e pa

lavr

as.

Tex

to n

arra

tivo

: rel

ato

de

expe

riên

cias

, diá

rio

pess

oal.

Asp

ecto

s ge

rais

da

prod

ução

tex

tual

Coe

são

e co

erên

cia

text

ual.

Con

ecti

vos.

Sinta

gmas

nom

inal

e v

erba

l.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 89: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

174 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 175

4.11 Matemática

Desde a consolidação de antigas civilizações, o conhecimento matemático emergiu da necessidade de resolver os problemas que inquietavam a humanida-de no exercício das práticas sociais. A construção desses saberes sempre esteve alicerçada na observação, na experimentação, e no teste dos conhecimentos já adquiridos.

Na EJA, a construção do conhecimento matemático formal poderá apoiar-se nos mesmos princípios citados anteriormente. Afinal, os(as) estudantes dessa modalidade de ensino, já possuem experiências de vida, e atuação em diferentes contextos da vida em sociedade. E, muitas dessas vivências têm uma relação íntima com a matemática escolar.

O perfil dos(as) estudantes que integram a EJA vem-se modificando nos úl-timos anos. Na Rede Municipal de RMER, cada vez mais, depara-se com um grande percentual de jovens (muitos deles(as) na adolescência) em interação com uma parcela menor, formada por adultos(as) e idosos(as) nas salas de aula. A matrícula desses(as) estudantes na modalidade, muitas vezes, justifica-se pelo desajuste no ensino regular, e pela falta de oportunidade para completude da escolarização na idade adequada, entre outros motivos. Além disso, o foco de interesse dos(as) estudantes da EJA é muito diverso, tais como: ascender social e profissionalmente, em função da conclusão da escolaridade; interagir com outras pessoas; ocupar tempo livre; dentre outros motivos. Por isso, faz-se necessário repensar/ressignificar as práticas docentes, para atender tais anseios e favorecer a interação entre estudantes das eras analógica e digital.

Por outro lado, as aulas de Matemática podem aproximar-se de situações plausíveis na realidade dessas pessoas, em suas relações com os outros e com o mundo, pois já exercem atividades remuneradas, e atuam nos contextos, onde estão inseridas (na comunidade, na igreja, na família e no trabalho), para que produzam significados, em relação aos conhecimentos matemáticos, adquiridos na escola.

Outro grande desafio que se apresenta ao(à) professor(a) para o ensino da Matemática a jovens, adultos(as) e idosos(as), consiste em promover um diá-logo mais democrático, inclusivo e atraente, para que esses(as) estudantes se instrumentalizem, e sintam-se capazes de mobilizar os próprios conhecimentos matemáticos, em situações que extrapolam aquelas que são, convencionalmen-te, propostas na sala de aula.

O incentivo às posturas mais ativas e críticas, bem como o estímulo ao exer-cício da exposição oral, e ao da argumentação, nas aulas de Matemática, são boas práticas que podem contribuir no que tange aos aspectos que repercutem minimizar a baixa frequência, a evasão, a desistência e a reprovação. De acordo com a Secretaria de Educação da Prefeitura do Recife (2015a, p. 186), é impor-tante “analisar o papel dos sujeitos da EJA, seus modos próprios de reinventar a didática cotidiana, desafiando-os a novas buscas e conquistas”.

Nesse sentido, para atribuir vida ao currículo de Matemática, é preciso pro-mover situações didáticas que valorizem os repertórios de conhecimento, tra-zidos pelos (as) estudantes às salas de aulas, situações essas que encorajem as práticas da autonomia e de libertação das distorções, acerca da construção dos conhecimentos matemáticos e, finalmente, que mobilizem os(as) educan-dos(as), ao ponto de se sentirem confiantes, quanto à progressão das aprendi-zagens em sala de aula, em uma perspectiva mais próxima da pedagogia frei-riana (FREIRE, 1967).

Na RMER, a finalidade do componente curricular Matemática na formação dos(as) jovens, adultos(as) e idosos(as), consiste em discutir, acerca da nature-za do conhecimento matemático, as características que os distinguem dos de-mais, e aplicabilidade prática em contextos realísticos e da semirrealidade, por meio da experimentação, modelagem e resolução de problemas.

Desse modo, os projetos didáticos apresentam potencial para o desenvolvi-mento de um trabalho interdisciplinar, a fim de favorecer a articulação com os conhecimentos de outros componentes curriculares (RECIFE. Prefeitura. Secre-taria de Educação, 2015a), objetivando a garantia dos direitos de aprendizagem, associados aos diferentes eixos da Matemática (Números e Operações; Geome-tria; Pensamento Algébrico; Grandezas e Medidas; Estatística e Probabilidade).

Ainda de acordo com a Secretaria de Educação da Prefeitura do Recife (2015a, p. 186):

a mera seleção de conteúdos não assegura o desenvolvimento da prática educa-tiva consistente. Para a mudança desejada na prática docente, espera-se que seja garantida a relação entre a teoria e a prática, entre o conteúdo e as formas, entre o lógico e o histórico.

Nessa perspectiva, a história da Matemática, como contexto, para situar a origem e a evolução do seu conhecimento, produzido pela humanidade, é extre-mamente relevante para o contexto da atividade matemática do(a) estudante. Assim, como a Etnomatemática pode trazer grandes descobertas sobre fazeres matemáticos, muito particulares, em comparação com a matemática pessoal, construída pelos(as) estudantes da EJA.

Page 90: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

176 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 177

Para a organização do ensino da Matemática nas fases I e II da Educação de Jovens e Adultos, a matriz curricular apresenta os eixos:

a) estatística e probabilidade;

b) geometria;

c) grandezas e medidas;

d) números e operações;

e) pensamento algébrico.

Na EJA, o desenvolvimento das práticas pedagógicas precisa investir na con-textualização dos conteúdos/saberes, bem como a implementação de metodo-logias ativas, e a diversificação das situações de ensino e aprendizagem, privile-giando o protagonismo dos(as) estudantes, mas sem perder de vista a vigilância epistemológica.

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.

Form

ula

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Com

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nto

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dad

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abel

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grá

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cate

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iden

tifi

car

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Con

stru

ção

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Con

stru

ção

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ráfi

cos

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Com

para

ção

de d

ados

col

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os.

Leit

ura

e in

terp

reta

ção

de g

ráfi

cos.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 91: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

178 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 179

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açõe

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Rel

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senta

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paci

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er,

com

para

r e

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car

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cas

com

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s em

dif

eren

tes

disp

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ões,

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loco

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tangu

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s.

Des

crev

er,

info

rmal

men

te, c

arac

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stic

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tifi

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ero

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tice

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xem

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fica

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u “p

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los

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s (p

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tran

slaç

ão).

Rel

acio

nar

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blo

cos

reta

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lare

s, o

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pi

râm

ides

, a fi

gura

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.

Des

crev

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orre

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a

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para

lelo

s, t

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is,

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endi

cula

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dir

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, esq

uerd

a.

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imen

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s, e

co

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.

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ção

de fi

gura

s es

paci

ais,

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ico.

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ras

plan

as e

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acia

is.

Car

acte

riza

ção

de p

rism

as e

pir

âmid

es.

Car

acte

riza

ção

de fi

gura

s pl

anas

.

Iden

tifi

caçã

o de

figu

ras

plan

as.

Rel

ação

entr

e fa

ces

de p

rism

as e

de

pir

âmid

es, a

figu

ras

plan

as.

Des

criç

ão d

e ca

min

hos

.

Loca

lizaç

ão e

mov

imen

taçã

o de

ob

jeto

s no

esp

aço.

Fonte

: Os

Aut

ores

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IME

STR

ES

GRANDEZAS E MEDIDAS

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ersi

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res

pec

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s un

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rum

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s ad

equad

os,

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liza

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tim

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as d

e m

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mpr

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to, t

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acid

ade.

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liza

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nve

rsõe

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mpl

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ntr

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edid

a co

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nci

onai

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com

uns

de c

ompr

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ro e

cen

tím

etro

),

mas

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a, q

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iligr

ama

e to

nel

ada)

, e c

apac

idad

e (l

itro

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ililit

ro).

Noç

ão d

e gr

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za.

Rel

ação

entr

e un

idad

e de

med

ida

e núm

ero,

obt

ido

na

med

ição

.

Med

ição

.

Inst

rum

ento

s de

med

ida.

Unid

ades

não

con

venci

onai

s.

Com

para

ção

e or

denaç

ão d

e co

mpr

imen

tos.

Esti

mat

ivas

de

med

idas

.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 92: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

180 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 181

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SB

IME

STR

ES

GRANDEZAS E MEDIDASR

esolv

er e

ela

bora

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oble

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en

volv

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edid

as d

e co

mpr

imen

to,

tem

po, m

assa

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apac

idad

e.

Com

par

ar á

reas

de

duas

figu

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plan

as,

reco

rren

do à

s re

laçõ

es e

ntr

e el

as, o

u à

deco

mpo

siçã

o e

com

posi

ção.

Ler

hor

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(trê

s hor

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eis

hor

as,

entr

e ou

tras

.), m

eia

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ez h

oras

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mei

a, e

ntr

e ou

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.), e

qua

rtos

de

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a (c

inco

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as e

qui

nze

min

utos

, entr

e ou

tras

), e

m r

elóg

io a

nal

ógic

o e

digi

tal.

Iden

tifi

car

e re

gist

rar

tem

po d

e in

ício

e fi

m d

e um

eve

nto

, usa

ndo

not

ação

anal

ógic

a e

digi

tal.

Pro

por

dife

rente

s tr

ocas

de

valo

res,

us

ando

céd

ulas

e/o

u m

oeda

s. 

Res

olv

er p

robl

emas

,com

pree

nde

ndo

o

sign

ifica

do d

e tr

oco

em t

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volv

endo

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ores

mon

etár

ios.

Con

vers

ões

de u

nid

ades

de

med

idas

.

Pro

blem

as c

om g

rande

zas.

Com

para

ção

de á

reas

.

Leit

ura

de r

elóg

ios.

Inte

rval

os d

e te

mpo

.

Equi

valê

nci

a de

val

ores

mon

etár

ios.

Sign

ifica

do d

e tr

oco.

Fonte

: Os

Aut

ores

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IZA

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MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

NÚMEROS E OPERAÇÕES

Uti

liza

r, h

abit

ual

men

te,

pro

cedim

ento

s de

cálc

ulo

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tal

e cá

lculo

esc

rito

(t

écn

icas

oper

atór

ias)

, se

leci

onan

do

as

form

as m

ais

adeq

uad

as,

par

a re

aliz

ar

o cá

lculo

em

fun

ção

do

con

text

o, d

os

núm

eros

e d

as o

per

açõe

s, e

nvo

lvid

as e

m

situ

açõe

s div

ersa

s, r

elac

ion

adas

à v

ida

coti

dia

na,

aplica

ndo

noç

ões

mat

emát

icas

e

pro

cedim

ento

s de

res

oluçã

o de

pro

ble

mas

, in

div

idual

, e

cole

tiva

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te.

Rec

on

hec

er n

úmer

os n

o co

nte

xto

diár

io.

Rec

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er,

ler,

esc

reve

r, c

ompa

rar

e or

denar

núm

eros

nat

urai

s pe

la

obse

rvaç

ão d

as e

scri

tas

num

éric

as.

Rec

on

hec

er n

úmer

os o

rdin

ais

do

1° a

o 50

°, e

m s

itua

ções

cot

idia

nas

, co

m o

rec

urso

à s

imbo

logi

a.

Esti

mar

qua

nti

dade

s, u

sando

di

fere

nte

s es

trat

égia

s.

Rec

on

hec

er f

raçõ

es u

nit

ária

s us

uais

(u

m m

eio,

um

ter

ço, u

m q

uart

o e

um

déci

mo)

de

quan

tida

des

contí

nua

s ou

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scre

tas,

em

sit

uaçõ

es c

otid

ianas

, se

m r

ecur

so à

not

ação

fra

cion

ária

.

Rec

on

hec

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úmer

os d

ecim

ais

em s

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ções

do

coti

dian

o.

Rep

rese

nta

r, s

imbo

licam

ente

, adi

ções

e

subt

raçõ

es, e

ela

bora

r pr

oble

mas

or

alm

ente

, uti

lizan

do r

epre

senta

ções

, se

m e

xplo

rar

o al

gori

tmo

form

al.

Rep

rese

nta

r, s

imbo

licam

ente

, a m

ulti

plic

ação

, co

m f

ator

es d

e um

alg

aris

mo,

ou

com

um

dos

fa

tore

s co

m d

ois

alga

rism

os, e

out

ro c

om u

m

alga

rism

o, s

em e

xplo

rar

o al

gori

tmo

form

al.

Núm

eros

no

coti

dian

o.

Leit

ura

e es

crit

a de

núm

eros

.

Com

para

ção

de n

úmer

os.

Núm

eros

ord

inai

s.

Esti

mat

iva.

Fraç

ões.

Núm

eros

dec

imai

s.

Rep

rese

nta

ção

sim

bólic

a de

ad

içõe

s e

subt

raçõ

es.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 93: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

182 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 183

QU

AD

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53

– M

ATEM

ÁTI

CA

– M

ÓD

ULO

I

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

NÚMEROS E OPERAÇÕESR

esolv

er e

ela

bora

r pr

oble

mas

adi

tivo

s,

envo

lven

do o

s si

gnifi

cado

s de

junta

r e

acre

scen

tar

quan

tida

des,

sep

arar

e

reti

rar

quan

tida

des,

e c

ompa

rar

e co

mpl

etar

qua

nti

dade

s, e

m s

itua

ções

co

tidi

anas

, uti

lizan

do o

cál

culo

men

tal.

Res

olv

er e

ela

bora

r pr

oble

mas

de

mul

tipl

icaç

ão, o

ralm

ente

, envo

lven

do

as id

eias

de

adiç

ão d

e pa

rcel

as ig

uais

, el

emen

tos,

apr

esen

tado

s em

dis

posi

ção

reta

ngu

lar,

pro

porc

ional

idad

e, e

m s

itua

ções

co

tidi

anas

, uti

lizan

do o

cál

culo

men

tal.

Res

olv

er e

ela

bora

r pr

oble

mas

de

divi

são,

or

alm

ente

, envo

lven

do a

s id

eias

de

repa

rtir

um

a co

leçã

o em

par

tes

igua

is,

e a

dete

rmin

ação

de

quan

tas

veze

s um

a qu

anti

dade

cab

e em

out

ra, e

m s

itua

ções

co

tidi

anas

, e u

tiliz

ando

o c

álcu

lo m

enta

l.

Enco

ntr

ar m

ais

de u

ma

solu

ção

para

pr

oble

mas

que

apr

esen

tam

vár

ias

solu

ções

.

Efet

uar

adi

ção

e su

btra

ção

por

mei

o de

es

trat

égia

s de

cál

culo

men

tal,

repr

esen

tando

-as

em

lingu

agem

sim

bólic

a, p

or m

eio

de d

ifer

ente

s fo

rmas

de

regi

stro

.

Efet

uar

mul

tipl

icaç

ão e

div

isão

por

m

eio

de e

stra

tégi

as d

e cá

lcul

o m

enta

l, re

pres

enta

ndo

-as

em

lingu

agem

sim

bólic

a,

por

mei

o de

dif

eren

tes

form

as d

e re

gist

ro.

 Rel

acio

nar

adi

ção

e su

btra

ção,

be

m c

omo

mul

tipl

icaç

ão e

div

isão

, co

mo

oper

açõe

s in

vers

as.

Rep

rese

nta

ção

sim

bólic

a de

mul

tipl

icaç

ões.

Pro

blem

as a

diti

vos.

Pro

blem

as, e

nvo

lven

do a

mul

tipl

icaç

ão.

Pro

blem

as, e

nvo

lven

do a

div

isão

.

Pro

blem

as c

om m

ais

de u

ma

solu

ção.

Cál

culo

de

adiç

ão e

sub

traç

ão.

Cál

culo

de

mul

tiplic

ação

e d

ivis

ão.

Ope

raçõ

es in

vers

as.

Fonte

: Os

Aut

ores

QU

AD

RO

53

– M

ATEM

ÁTI

CA

– M

ÓD

ULO

I

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

PENSAMENTO ALGÉBRICO

Est

abel

ecer

cri

téri

os,

par

a ag

rupar

, cl

assi

fica

r e

orden

ar o

bje

tos,

co

nsi

der

ando

dif

eren

tes

atri

buto

s.

Des

envo

lver

as

idei

as d

e gen

eral

izaç

ão

e re

gula

ridad

e, e

m s

equên

cias

n

um

éric

as,

ou d

e fi

gura

s, e

no

trab

alh

o co

m n

úm

eros

nat

ura

is.

Cri

ar c

ateg

oria

s de

atr

ibut

os, t

ais

com

o fo

rmat

o, t

aman

ho,

entr

e ou

tras

, de

cole

ções

de

obj

etos

, par

a ag

rupa

r, c

lass

ifica

r e

orde

nar

ob

jeto

s, o

u re

pres

enta

ções

por

figu

ras.

 

Com

pre

end

er a

noç

ão d

e re

gula

rida

de, a

pa

rtir

da

const

ruçã

o e

orde

naç

ão d

e um

a se

quên

cia

num

éric

a, c

resc

ente

ou

decr

esce

nte

.

Des

crev

er,

com

plet

ar e

ela

bora

r um

a se

quên

cia

num

éric

a, o

u fo

rmad

a po

r fi

gura

s

Rec

on

hec

er q

ue t

odo

núm

ero

par

term

ina

em 0

, 2, 4

, 6 o

u 8.

Iden

tifi

car

que

a so

ma

de d

ois

núm

eros

pa

res

resu

lta

em núm

ero

par.

Cla

ssifi

caçã

o de

atr

ibut

os.

Reg

ular

idad

e.

Sequ

ênci

as.

Car

acte

riza

ção

dos

núm

eros

par

es.

Pro

prie

dade

dos

núm

eros

par

es.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 94: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

184 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 185

QU

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– M

ATEM

ÁTI

CA

– M

ÓD

ULO

II

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

ESTATÍSTICA E PROBABILIDADER

eco

nh

ecer

e p

roduzi

r in

form

açõe

s, a

par

tir

de

real

izaç

ão d

e pes

quis

as p

ara

cole

ta,

organ

izaç

ão e

rep

rese

nta

ção

de

dad

os,

de

form

a cr

ític

a e

cria

tiva

, em

dif

eren

tes

con

text

os (

mei

o am

bie

nte

, div

ersi

dad

e e

tecn

olog

ia),

e e

m d

ifer

ente

s si

tuaç

ões.

Com

pre

end

er a

s id

eias

de

popu

laçã

o e

amos

tra.

Cole

tar

dado

s de

um

eve

nto

, dur

ante

um

per

íodo

de

tem

po (

hor

as, d

ias,

se

man

as, m

eses

ou

anos

), e

apr

esen

tá-

los

em t

abel

as e

grá

fico

de

linha.

Con

stru

ir t

abel

as, g

ráfi

cos

de b

arra

s ou

col

unas

(po

r ex

empl

o: c

om a

poio

de

obje

tos

físi

cos,

rep

rese

nta

ções

pic

tóri

cas,

pa

pel q

uadr

icul

ado

ou s

oftw

ares

).

Com

par

ar d

ois

conju

nto

s de

dad

os,

apre

senta

dos

em t

abel

as e

grá

fico

s.

Res

olv

er e

ela

bora

r pr

oble

mas

, a p

arti

r da

s in

form

açõe

s de

um

a ta

bela

, ou

de u

m

gráfi

co d

e co

lunas

, de

barr

as o

u de

linha.

Con

vert

er r

epre

senta

ções

de

conju

nto

de

dad

os, a

pres

enta

dos

em t

abel

a pa

ra

repr

esen

taçã

o gr

áfica

, e v

ice-

vers

a.

Ler

e in

terp

reta

r di

fere

nte

s ti

pos

de g

ráfi

co

(grá

fico

s de

col

unas

e b

arra

s, p

icto

gram

as,

cart

ogra

mas

, grá

fico

s de

linha

e de

set

ores

).

Rec

on

hec

er o

s el

emen

tos

de u

m

gráfi

co d

e co

lunas

, bar

ras

e lin

ha

(eix

os, t

ítul

o, f

onte

, entr

e ou

tros

).

An

alis

ar,

crit

icam

ente

, os

dado

s,

apre

senta

dos

em t

abel

as o

u gr

áfico

s.

Com

pre

end

er,

intu

itiv

amen

te, a

idei

a de

m

édia

ari

tmét

ica

de um

co

nju

nto

de

dad

os.

Elab

oraç

ão d

e qu

estõ

es d

e pe

squi

sas,

e c

olet

a de

da

dos.

Pop

ulaç

ão e

am

ostr

a.

Dad

os e

m in

terv

alos

de

tem

po.

Elab

oraç

ão d

e ta

bela

s e

gráfi

cos.

Com

para

ção

de c

onju

nto

de

dad

os.

Pro

blem

as, e

nvo

lven

do t

abel

as e

grá

fico

s.

Con

vers

ão d

e r

epre

senta

ções

.

Leit

ura

e in

terp

reta

ção

de

gráfi

cos.

Elem

ento

s de

um

grá

fico

.

Anál

ise

de g

ráfi

cos.

Méd

ia a

ritm

étic

a

Fonte

: Os

Aut

ores

QU

AD

RO

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– M

ATEM

ÁTI

CA

– M

ÓD

ULO

II

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

GEOMETRIA

Am

pli

ar a

com

pre

ensã

o do

espaç

o,

iden

tifi

can

do,

rep

rese

nta

ndo

e cl

assi

fica

ndo

form

as g

eom

étri

cas,

ob

serv

ando

seus

elem

ento

s, s

uas

pro

pri

edad

es,

e su

as r

elaç

ões.

Rel

acio

nar

a r

epre

senta

ção

de fi

gura

s es

paci

ais

a ob

jeto

s do

mun

do r

eal.

Des

crev

er,

com

para

r e

clas

sifi

car

figu

ras

plan

as o

u es

paci

ais

por

cara

cter

ísti

cas

com

uns,

apr

esen

tada

s em

dif

eren

tes

disp

osiç

ões,

nom

eando

-as

(qu

adra

do,

triâ

ngu

lo, r

etân

gulo

, los

ango

, cír

culo

, cub

o,

bloc

o re

tangu

lar,

pir

âmid

e, c

ilindr

o e

cone)

Rec

on

hec

er p

ares

de

figu

ras

igua

is (

congr

uente

s),

apre

senta

das

em d

ifer

ente

s di

spos

içõe

s (p

or

tran

slaç

ão, r

otaç

ão o

u re

flex

ão),

e d

escr

ever

a

tran

sfor

maç

ão c

om s

uas

próp

rias

pal

avra

s.

Iden

tifi

car

eixo

s de

sim

etri

a em

figu

ras

plan

as.

Rec

on

hec

er q

uadr

ados

, ret

ângu

los

e tr

iângu

los

em

dife

rente

s di

spos

içõe

s (p

or r

otaç

ão e

/ou

tran

slaç

ão).

An

alis

ar e

com

para

r fi

gura

s pl

anas

e e

spac

iais

por

se

us a

trib

utos

(po

r ex

empl

o: n

úmer

o de

lado

s ou

rtic

es, n

úmer

o de

fac

es, t

ipo

de f

ace,

entr

e ou

tros

).

Con

stru

ir m

odel

os d

e só

lidos

a p

arti

r de

pla

nifi

caçõ

es.

Ass

oci

ar a

pla

nifi

caçã

o de

figu

ras

espa

ciai

s a

suas

rep

rese

nta

ções

.

Con

stru

ir m

odel

os d

e só

lidos

, a p

arti

r de

pla

nifi

caçõ

es.

Ass

oci

ar â

ngu

lo a

gir

o ou

mud

ança

de

dire

ção,

e r

econ

hec

er â

ngu

lo d

e um

qua

rto

de v

olta

, de

mei

a vo

lta,

e d

e um

a vo

lta.

Rec

on

hec

er â

ngu

los

reto

s.

Des

crev

er e

con

stru

ir d

eslo

cam

ento

s qu

e ut

ilize

m m

edid

as d

e ân

gulo

s.

Ass

ocia

ção

de fi

gura

s es

paci

ais

a ob

jeto

s do

mun

do f

ísic

o.

Com

para

ção

e cl

assi

fica

ção

de

figu

ras

plan

as e

esp

acia

is.

Rec

onhec

imen

to d

e fi

gura

s,

obti

das

por

sim

etri

as.

Eixo

s de

sim

etri

a.

Iden

tifi

caçã

o de

figu

ras

plan

as.

Elem

ento

s de

figu

ras

plan

as.

Pla

nifi

caçã

o.

Con

stru

ção

de s

ólid

os g

eom

étri

cos.

Ângu

lo.

Ângu

lo r

eto.

Des

loca

men

tos

no

espa

ço.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 95: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

186 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 187

QU

AD

RO

54

– M

ATEM

ÁTI

CA

– M

ÓD

ULO

II

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

GRANDEZAS E MEDIDAS.

Co

mp

reen

der

a i

dei

a de

div

ersi

dad

e de

gra

ndez

as,

suas

res

pec

tiva

s un

idad

es

de

med

idas

, e

os i

nst

rum

ento

s ad

equad

os,

par

a m

edi-

las

por

mei

o da

reso

luçã

o de

pro

ble

mas

.

Dem

on

stra

r en

tendi

men

to d

e at

ribu

tos,

com

o co

mpr

imen

to, á

rea,

mas

sa e

vol

ume,

e s

elec

ionar

a

unid

ade

adeq

uada

, par

a m

edir

cad

a at

ribu

to

Ler

hor

as e

m r

elóg

io a

nal

ógic

o e

digi

tal.

Iden

tifi

car

e re

gist

rar

tem

po d

e in

ício

e fi

m d

e um

eve

nto

.

Com

par

ar a

dur

ação

de

even

tos.

Usa

r o

min

uto,

com

o un

idad

e de

med

ida,

par

a av

alia

r pa

ssag

em d

e te

mpo

(ex

empl

o: o

tem

po g

asto

em

min

utos

par

a ir

de

casa

até

a e

scol

a).

Uti

liza

r in

stru

men

tos

de m

edid

a co

m a

com

pree

nsã

o do

pro

cess

o de

med

ição

, e d

as c

arac

terí

stic

as d

o in

stru

men

to e

scol

hid

o.

Com

par

ar c

apac

idad

es d

e re

cipi

ente

s de

di

fere

nte

s fo

rmas

e t

aman

hos

.

Usa

r un

idad

es c

onve

nci

onai

s de

med

ida,

par

a m

edir

com

prim

ento

s (m

etro

e c

entí

met

ro).

Res

olv

er e

ela

bora

r pr

oble

mas

que

envo

lvam

med

idas

de

tem

po, c

ompr

imen

to, m

assa

, cap

acid

ade

e va

lor

mon

etár

io.

Com

pre

end

er a

noç

ão d

e pe

rím

etro

.

Esti

mar

e d

eter

min

ar o

per

ímet

ro d

e fi

gura

s pl

anas

, usa

ndo

unid

ade

conve

nci

onal

.

Rea

liza

r es

tim

ativ

as d

e m

edid

as d

e co

mpr

imen

to, m

assa

e c

apac

idad

e.

Ord

enar

iten

s po

r m

edid

as d

e ca

paci

dade

(qu

anti

dade

de

líqu

ido

ou d

e gr

ãos,

por

exe

mpl

o).

Com

par

ar á

reas

de

figu

ras

polig

onai

s, d

esen

had

as

em m

alha

quad

ricu

lada

, pel

a co

nta

gem

de

quad

radi

nhos

, e m

etad

e de

qu

adra

dinhos

.

Noç

ão d

e gr

ande

za.

Leit

ura

de r

elóg

ios.

Inte

rval

os d

e te

mpo

.

Com

para

ção

de

inte

rval

os d

e t

empo

Med

ida

de t

empo

.

Inst

rum

ento

s de

med

ida.

Com

para

ção

de c

apac

idad

es.

Med

ição

de

com

prim

ento

s.

Pro

blem

as c

om g

rande

zas.

Noç

ão d

e pe

rím

etro

.

Esti

mat

iva

e cá

lcul

o do

Per

ímet

ro.

Esti

mat

ivas

.

Ord

enaç

ão d

e m

edid

as.

Com

para

ção

de á

reas

em

m

alhas

.Fo

nte

: Os

Aut

ores

QU

AD

RO

54

– M

ATEM

ÁTI

CA

– M

ÓD

ULO

II

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

NÚMEROS E OPERAÇÕES.

Uti

liza

r, h

abit

ual

men

te,

pro

cedim

ento

s de

cálc

ulo

men

tal

e cá

lculo

esc

rito

(t

écn

icas

oper

atór

ias)

, se

leci

onan

do

as f

orm

as m

ais

adeq

uad

as,

par

a re

aliz

ar o

cál

culo

em

fun

ção

do

con

text

o, d

os n

úm

eros

e d

as

oper

açõe

s, e

nvo

lvid

as e

m s

ituaç

ões

div

ersa

s, r

elac

ion

adas

à v

ida

coti

dia

na,

ap

lica

ndo

noç

ões

mat

emát

icas

, e

pro

cedim

ento

s de

reso

luçã

o de

pro

ble

mas

, in

div

idual

e c

olet

ivam

ente

.

.

Rec

onhec

er,

ler,

esc

reve

r, c

ompa

rar

e or

dena

r nú

mer

os

natu

rais

pel

a ob

serv

ação

das

esc

rita

s nu

mér

icas

.

Ler

e es

crev

er n

úmer

os n

atur

ais

com

doi

s,

três

, qua

tro,

ou

mai

s dí

gito

s.

Rec

onhec

er q

ue u

ma

unid

ade

divi

dida

em

10

par

tes

igua

is, c

ada

part

e co

rres

pond

e a

um d

écim

o; q

ue 1

uni

dade

di

vidi

da e

m 1

00

par

tes

igua

is, c

ada

part

e co

rres

pond

e a

um c

enté

sim

o, e

que

um

a un

idad

e di

vidi

da e

m 1

. 0

00

par

tes,

cad

a pa

rte

corr

espo

nde

a um

milé

sim

o.

Per

ceber

que

1 u

nida

de c

orre

spon

de a

10

déc

imos

ou

a 10

0

cent

ésim

os, o

u ai

nda,

a 1

. 00

0 m

ilési

mos

des

sa u

nida

de.

Rec

onhec

er a

rep

rese

ntaç

ão s

imbó

lica

de

déci

mos

, cen

tési

mos

e m

ilési

mos

.

Esti

mar

a q

uant

idad

e de

ele

men

tos

de u

ma

cole

ção

(por

exe

mpl

o: e

m u

m e

stád

io d

e fu

tebo

l em

dia

de

jogo

im

port

ante

, cab

em, m

ais

ou m

enos

, 50

. 00

0 p

esso

as?)

.

Rep

rese

nta

r, s

imbo

licam

ente

, adi

ções

e

subt

raçõ

es, e

ela

bora

r pr

oble

mas

, uti

lizan

do e

ssas

re

pres

enta

ções

, sem

exp

lora

r o

algo

ritm

o fo

rmal

.

Rep

rese

nta

r, s

imbo

licam

ente

, a m

ulti

plic

ação

com

fat

ores

de

um a

lgar

ism

o, o

u co

m u

m d

os f

ator

es c

om d

ois

alga

rism

os,

e ou

tro

com

um

alg

aris

mo,

sem

exp

lora

r o

algo

ritm

o fo

rmal

.

Res

olv

er e

ela

bora

r pr

oble

mas

adi

tivo

s, e

nvol

vend

o os

si

gnifi

cado

s de

junt

ar e

acr

esce

ntar

qua

ntid

ades

, sep

arar

e

reti

rar

quan

tida

des,

e c

ompa

rar

e co

mpl

etar

qua

ntid

ades

, em

sit

uaçõ

es c

otid

iana

s, u

tiliz

ando

o c

álcu

lo m

enta

l.

Com

para

ção

e or

denaç

ão

de n

úmer

os.

Leit

ura

e es

crit

a de

núm

eros

.

Déc

imos

, cen

tési

mos

e m

ilési

mos

.

Rel

ação

entr

e a

unid

ade

e su

as p

arte

s.

Rep

rese

nta

ção

sim

bólic

a de

dec

imai

s.

Esti

mat

iva.

Rep

rese

nta

ção

de a

diçõ

es

e su

btra

ções

.

Rep

rese

nta

ção

de

mul

tipl

icaç

ões.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 96: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

188 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 189

QU

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ÁTI

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– M

ÓD

ULO

II

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

NÚMEROS E OPERAÇÕES.R

esolv

er e

ela

bora

r pr

oble

mas

de

mul

tipl

icaç

ão, e

nvol

vend

o as

idei

as d

e ad

ição

de

parc

elas

igua

is, e

lem

ento

s,

apre

sent

ados

em

dis

posi

ção

reta

ngul

ar,

prop

orci

onal

idad

e, e

m s

itua

ções

co

tidi

anas

, uti

lizan

do o

cál

culo

men

tal.

Res

olv

er e

ela

bora

r pr

oble

mas

de

divi

são,

en

volv

endo

as

idei

as d

e re

part

ir u

ma

cole

ção

em p

arte

s ig

uais

, e a

det

erm

inaç

ão

de q

uant

as v

ezes

um

a qu

anti

dade

cab

e em

out

ra, e

m s

itua

ções

cot

idia

nas,

e

utili

zand

o o

cálc

ulo

men

tal.

Enco

ntr

ar m

ais

de u

ma

solu

ção

a pr

oble

mas

qu

e ap

rese

ntam

vár

ias

solu

ções

.

Efet

uar

adi

ção

e su

btra

ção

por

mei

o de

es

trat

égia

s de

cál

culo

men

tal,

repr

esen

tand

o-as

em

ling

uage

m s

imbó

lica

por

mei

o de

dif

eren

tes

form

as d

e re

gist

ro.

Efet

uar

mul

tipl

icaç

ão e

div

isão

por

m

eio

de e

stra

tégi

as d

e cá

lcul

o m

enta

l, re

pres

enta

ndo-

as e

m li

ngua

gem

sim

bólic

a,

por

mei

o de

dif

eren

tes

form

as d

e re

gist

ro.

Rec

onhec

er e

uti

lizar

a c

omut

ativ

idad

e e

a as

soci

ativ

idad

e da

adi

ção

na r

esol

ução

de

um p

robl

ema,

par

a fa

cilit

ar o

s cá

lcul

os (

por

exem

plo:

sit

uaçõ

es d

e co

mpr

a em

fei

ra, e

m

que

se c

ompr

am t

rês

ou m

ais

mer

cado

rias

).

Res

olv

er e

ela

bora

r pr

oble

mas

, env

olve

ndo

a de

term

inaç

ão d

e po

rcen

tage

ns (

por

exem

plo:

det

erm

inar

10

% d

e 1

00

0 r

eais

).

(10

%, 5

%, 2

0%

, 25%

, 50

%, 7

5% e

10

0%

).

Pro

blem

as a

diti

vos.

Pro

blem

as, e

nvo

lven

do a

mul

tipl

icaç

ão.

Pro

blem

as, e

nvo

lven

do a

div

isão

.

Pro

blem

as c

om m

ais

de

uma

solu

ção.

Cál

culo

de

adiç

ão e

sub

traç

ão.

Cál

culo

de

mul

tipl

icaç

ão e

div

isão

.

Pro

prie

dade

s co

mut

ativ

a e

asso

ciat

iva.

Por

centa

gem

Fonte

: Os

Aut

ores

QU

AD

RO

54

– M

ATEM

ÁTI

CA

– M

ÓD

ULO

II

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

PENSAMENTO ALGÉBRICO

Est

abel

ecer

cri

téri

os,

par

a ag

rupar

, cl

assi

fica

r e

orden

ar o

bje

tos,

co

nsi

der

ando

dif

eren

tes

atri

buto

s.

Des

envo

lver

as

idei

as d

e gen

eral

izaç

ão

e re

gula

ridad

e, e

m s

equên

cias

n

um

éric

as,

ou d

e fi

gura

s, e

no

trab

alh

o, c

om n

úm

eros

nat

ura

is.

Cria

r ca

tego

rias

de

atri

buto

s, c

omo

form

ato,

ta

man

ho,

ent

re o

utro

s, d

e co

leçõ

es d

e ob

jeto

s, p

ara

agru

par,

cla

ssifi

car

e or

dena

r ob

jeto

s, o

u re

pres

enta

ções

por

figu

ras.

Com

pre

ender

a n

oção

de

regu

lari

dade

, a

part

ir d

a co

nstr

ução

e o

rden

ação

de

uma

sequ

ênci

a nu

mér

ica,

cre

scen

te o

u de

cres

cent

e.

Des

crev

er,

com

plet

ar e

ela

bora

r um

a se

quên

cia

num

éric

a, o

u fo

rmad

a po

r fi

gura

s.

Rec

onhec

er o

pad

rão

que

está

ass

ocia

do

à m

ulti

plic

ação

por

10

, por

10

0 o

u po

r 10

00

. (Ex

: per

cebe

r qu

e to

do n

úmer

o,

mul

tipl

icad

o po

r 10

, ter

min

a em

zer

o).

Per

ceber

rel

açõe

s (d

iret

as e

inve

rsas

) de

va

riaç

ões

entr

e gr

ande

zas

(Por

exe

mpl

o: u

m

trab

alho

é re

aliz

ado

por

um d

eter

min

ado

núm

ero

de p

esso

as e

m a

lgum

as h

oras

. Se

esse

tra

balh

o fo

r r

ealiz

ado

por

um

núm

ero

mai

or (

ou m

enor

) de

pes

soas

, vai

lev

ar m

ais,

ou

men

os t

empo

, par

a se

r c

oncl

uído

?).

Cla

ssifi

caçã

o de

atr

ibut

os.

Reg

ular

idad

es.

Sequ

ênci

as.

Mul

tipl

icaç

ão p

or p

otên

cias

de

dez.

Var

iaçã

o en

tre

gran

deza

s.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 97: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

190 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 191

QU

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ATEM

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CA

– M

ÓD

ULO

III

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

ESTATÍSTICA E PROBABILIDADE.R

eco

nh

ecer

e p

roduzi

r in

form

açõe

s, a

par

tir

de

rea

liza

ção

de

pes

quis

as p

ara

cole

ta,

organ

izaç

ão e

rep

rese

nta

ção

de

dad

os,

de

for

ma

crít

ica

e cr

iati

va,

em

dif

eren

tes

con

text

os (

mei

o am

bie

nte

, div

ersi

dad

e e

tecn

olog

ia),

e e

m

dif

eren

tes

situ

açõe

s.

Cole

tar

dado

s de

um

eve

nto

dura

nte

um p

erío

do d

e te

mpo

(hor

as, d

ias,

se

man

as, m

eses

ou

anos

), e

apr

esen

tá-

los

em t

abel

as e

grá

fico

de

linha.

Des

crev

er d

ados

e e

labo

rar

repr

esen

taçõ

es

apro

pria

das

(lis

tas,

tab

elas

ou

gráfi

cos)

.

Ler

e in

terp

reta

r di

fere

ntes

tip

os d

e gr

áfico

(g

ráfi

cos

de c

olun

as e

bar

ras,

pic

togr

amas

, ca

rtog

ram

as, g

ráfi

cos

de li

nha

e de

set

ores

).

Com

par

ar d

ois

conj

unto

s de

dad

os,

apre

sent

ados

em

tab

elas

e g

ráfi

cos.

Res

olv

er e

ela

bora

r pr

oble

mas

, a p

arti

r da

s in

form

açõe

s de

um

a ta

bela

, ou

de u

m

gráfi

co d

e co

luna

s, d

e ba

rras

ou

de li

nha.

Rec

onhec

er o

s el

emen

tos

de u

m

gráfi

co d

e co

luna

s, b

arra

s e

linha

(eix

os, t

ítul

o, f

onte

, ent

re o

utro

s).

Anal

isar

, cr

itic

amen

te, o

s da

dos,

ap

rese

ntad

os e

m t

abel

as o

u gr

áfico

s.

Com

pre

ender

a id

eia

de m

oda,

com

o aq

uilo

qu

e é

mai

s tí

pico

em

um

con

junt

o de

dad

os.

Usa

r a

méd

ia, p

ara

com

para

r do

is c

onju

ntos

de

dado

s.

Dis

cuti

r a

idei

a in

tuit

iva

de c

han

ce d

e oc

orrê

ncia

de

um r

esul

tado

, a p

arti

r da

aná

lise

das

poss

ibili

dade

s.

Col

eta

de d

ados

.

Des

criç

ão d

e da

dos.

Leit

ura

e in

terp

reta

ção

de

gráfi

cos.

Com

para

ção

de d

ados

.

Pro

blem

as, e

nvo

lven

do g

ráfi

cos

e ta

bela

s.

Elem

ento

s de

um

grá

fico

Anál

ise

crít

ica

de d

ados

.

Mod

a.

Méd

ia.

Noç

ão d

e ch

ance

.

Fonte

: Os

Aut

ores

QU

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55

– M

ATEM

ÁTI

CA

– M

ÓD

ULO

III

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

GEOMETRIA

Am

pli

ar a

com

pre

ensã

o do

espaç

o,

iden

tifi

can

do,

rep

rese

nta

ndo

e cl

assi

fica

ndo

form

as g

eom

étri

cas,

ob

serv

ando

seus

elem

ento

s, s

uas

pro

pri

edad

es e

suas

rel

açõe

s.

Rec

onhec

er p

ares

de

figu

ras

igua

is (

cong

ruen

tes)

, ap

rese

ntad

as e

m d

ifer

ente

s di

spos

içõe

s (p

or

tran

slaç

ão, r

otaç

ão o

u re

flex

ão),

e d

escr

ever

a

tran

sfor

maç

ão c

om s

uas

próp

rias

pal

avra

s.

Iden

tifi

car

eixo

s de

sim

etri

a em

figu

ras

plan

as.

Rec

onhec

er q

uadr

ados

, ret

ângu

los

e tr

iâng

ulos

em

di

fere

ntes

dis

posi

ções

(po

r ro

taçã

o e/

ou t

rans

laçã

o).

Rel

acio

nar

fac

es d

e cu

bos,

blo

cos

reta

ngul

ares

, ou

tros

pri

smas

e p

irâm

ides

, a fi

gura

s pl

anas

.

Des

crev

er c

amin

hos

, rec

orre

ndo

a te

rmos

, tai

s co

mo:

pa

rale

los,

tra

nsve

rsai

s, p

erpe

ndic

ular

es, d

irei

ta, e

sque

rda.

Iden

tifi

car

e de

scre

ver

a lo

caliz

ação

, e a

mov

imen

taçã

o de

obj

etos

no

espa

ço, i

dent

ifica

ndo

mud

ança

s de

di

reçõ

es, e

con

side

rand

o m

ais

de u

m r

efer

enci

al.

Cara

cter

izar

qua

drad

os e

ret

ângu

los

pelo

s se

us la

dos

e ân

gulo

s.

Clas

sifi

car

triâ

ngul

os, q

uant

o ao

s la

dos

(esc

alen

o,

equi

láte

ro e

isós

cele

s), e

qua

nto

aos

ângu

los

(acu

tâng

ulo,

ret

ângu

lo e

obt

usân

gulo

).

Dif

eren

ciar

ret

a, s

emir

reta

e s

egm

ento

de

reta

.

Rec

onhec

er a

car

acte

riza

ção

de u

m p

olíg

ono

e su

as d

enom

inaç

ões

(tri

ângu

lo, q

uadr

iláte

ro,

pent

ágon

o, h

exág

ono

e oc

tógo

no).

Des

enhar

figu

ras,

obt

idas

por

sim

etri

a de

tr

ansl

ação

, rot

ação

e r

eflex

ão.

Loca

liza

r po

ntos

ou

obj

etos

, usa

ndo

pare

s or

dena

dos

de n

úmer

os e

/ ou

let

ras,

em

des

enhos

, re

pres

enta

dos

em m

alhas

qua

dric

ulad

as.

Rec

onhec

imen

to d

e fi

gura

s,

obti

das

por

sim

etri

as.

Eixo

s de

sim

etri

a.

Rec

onhec

imen

to d

e fi

gura

s pl

anas

.

Rel

ação

entr

e fa

ces

de

sólid

os, e

figu

ras

plan

as.

Des

criç

ão d

e ca

min

hos

.

Loca

lizaç

ão e

mov

imen

taçã

o de

obj

etos

no

espa

ço.

Car

acte

riza

ção

de

quad

rado

s e

retâ

ngu

los

Cla

ssifi

caçã

o de

tri

ângu

los.

Ret

a, s

emir

reta

e s

egm

ento

de

reta

.

Car

acte

riza

ção

de p

olíg

onos

.

Des

enho

de fi

gura

s,

obti

das

por

sim

etri

as.

Par

es o

rden

ados

.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 98: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

192 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 193

QU

AD

RO

55

– M

ATEM

ÁTI

CA

– M

ÓD

ULO

III

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

GRANDEZAS E MEDIDASC

om

pre

end

er a

idei

a de

div

ersi

dad

e de

gra

ndez

as,

suas

res

pec

tiva

s un

idad

es

de

med

idas

, e

os i

nst

rum

ento

s ad

equad

os,

par

a m

edi-

las

por

mei

o da

reso

luçã

o de

pro

ble

mas

.

Rec

onhec

er a

s gr

ande

zas

de c

ompr

imen

to,

área

, mas

sa, c

apac

idad

e, v

olum

e e

tem

pera

tura

, e s

elec

iona

r a

unid

ade

adeq

uada

, par

a m

edir

cad

a gr

ande

za.

Com

par

ar a

dur

ação

de

even

tos.

Uti

liza

r in

stru

men

tos

de m

edid

a co

m a

co

mpr

eens

ão d

o pr

oces

so d

e m

ediç

ão, e

das

ca

ract

erís

tica

s do

inst

rum

ento

esc

olhid

o.

Uti

liza

r in

stru

men

tos

de m

edid

a co

m a

co

mpr

eens

ão d

o pr

oces

so d

e m

ediç

ão, e

das

ca

ract

erís

tica

s do

inst

rum

ento

esc

olhid

o.

Com

par

ar c

apac

idad

es d

os r

ecip

ient

es

de d

ifer

ente

s fo

rmas

e t

aman

hos

.

Usa

r un

idad

es c

onve

ncio

nais

de

med

ida,

par

a m

edir

com

prim

ento

s (m

etro

e c

entí

met

ro).

Com

par

ar e

ord

enar

com

prim

ento

s hor

izon

tais

, ve

rtic

ais,

e d

e co

ntor

nos

de fi

gura

s, f

orm

adas

po

r lin

has

ret

as e

cur

vas,

por

med

ição

, ut

iliza

ndo

met

ros

e ce

ntím

etro

s, r

econ

hec

endo

a

rela

ção

entr

e 1

met

ro e

10

0 c

entí

met

ros.

Rec

onhec

er a

rel

ação

ent

re a

uni

dade

es

colh

ida,

e o

núm

ero,

obt

ido

na

med

ição

de

com

prim

ento

s, m

assa

s e

capa

cida

des

(met

ro e

cen

tím

etro

, qu

ilogr

ama

e gr

ama,

litr

o e

mili

litro

).

Rec

onhec

imen

to d

e gr

ande

zas.

Dur

ação

de

even

tos.

Med

ida

de t

empo

.

Inst

rum

ento

s de

med

ida.

Med

ição

.

Com

para

ção

de c

apac

idad

es.

Unid

ades

de

med

ida.

Com

para

ção

de c

ompr

imen

tos.

Rel

ação

entr

e un

idad

e e

núm

ero.

Esti

mat

iva

de m

edid

as.

Fonte

: Os

Aut

ores

QU

AD

RO

55

– M

ATEM

ÁTI

CA

– M

ÓD

ULO

III

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

GRANDEZAS E MEDIDAS

Rea

liza

r es

tim

ativ

as d

e m

edid

a de

tem

po,

com

prim

ento

, mas

sa e

cap

acid

ade.

Rea

liza

r co

nver

sões

sim

ples

ent

re u

nida

des

de

med

idas

con

venc

iona

is m

ais

com

uns

de c

ompr

imen

to

(met

ro e

cen

tím

etro

), m

assa

(gr

ama

e qu

ilogr

ama)

, e

capa

cida

de (

litro

e m

ililit

ro),

com

o, p

or e

xem

plo:

m

eio

met

ro e

quiv

ale

a ci

nque

nta

cent

ímet

ros)

.

Res

olv

er e

ela

bora

r pr

oble

mas

que

env

olva

m m

edid

as d

e te

mpo

, co

mpr

imen

to, á

rea,

mas

sa, c

apac

idad

e, e

val

or m

onet

ário

.

Com

par

ar á

reas

de

duas

figu

ras

plan

as, r

ecor

rend

o às

re

laçõ

es e

ntre

ela

s, o

u à

deco

mpo

siçã

o e

com

posi

ção.

Rec

onhec

er q

ue d

uas

figu

ras

pode

m t

er a

mes

ma

área

, m

as n

ão s

erem

nec

essa

riam

ente

con

grue

ntes

.

Det

erm

inar

, ex

peri

men

talm

ente

, usa

ndo

cubo

s,

o vo

lum

e de

um

pri

sma

reta

ngul

ar.

Dis

tinguir

ent

re m

assa

e p

eso,

e c

ompr

eend

er

as id

eias

de

volu

me

e de

nsid

ade.

Des

envo

lver

est

raté

gias

, par

a es

tim

ar e

com

para

r a

med

ida

da á

rea

de r

etân

gulo

s, t

riân

gulo

s, e

ou

tras

figu

ras

polig

onai

s, u

tiliz

ando

mal

has

.

Com

pre

ender

o s

igni

fica

do d

e um

met

ro q

uadr

ado,

e

de u

m c

entí

met

ro q

uadr

ado,

par

a co

mpa

rar

área

s.

Det

erm

inar

a m

edid

a do

per

ímet

ro d

e qu

adri

láte

ros,

tri

ângu

los

e ou

tros

pol

ígon

os, r

epre

sent

ados

em

mal

has

qua

dric

ulad

as.

Com

pre

ender

o u

so d

e es

cala

s, e

med

ir

dist

ânci

as, u

sand

o es

cala

s em

map

as.

Con

vers

ão d

e un

idad

es d

e m

edid

a.

Pro

blem

as, e

nvo

lven

do g

rande

zas

Com

para

ção

de á

reas

.

Dis

soci

ação

entr

e su

perf

ície

e á

rea

Vol

ume

do p

rism

a.

Dis

tinçã

o m

assa

-pe

so.

Áre

a de

figu

ras

polig

onai

s.

Met

ro q

uadr

ado

e ce

ntí

met

ro q

uadr

ado.

Per

ímet

ro.

Esca

las.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 99: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

194 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 195

QU

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55

– M

ATEM

ÁTI

CA

– M

ÓD

ULO

III

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

NÚMEROS E OPERAÇÕESU

tili

zar,

hab

itual

men

te,

pro

cedim

ento

s de

cálc

ulo

men

tal

e cá

lculo

esc

rito

(t

écn

icas

oper

atór

ias)

, se

leci

onan

do

as

form

as m

ais

adeq

uad

as,

par

a re

aliz

ar

o cá

lculo

, em

fun

ção

do

con

text

o,

dos

núm

eros

e d

as o

per

açõe

s,

envo

lvid

as e

m

situ

açõe

s div

ersa

s,

rela

cion

adas

à v

ida

cot

idia

na,

ap

lica

ndo

noç

ões

mat

emát

icas

, e

pro

cedim

ento

s de

res

oluçã

o de

pro

ble

mas

, in

div

idual

e c

olet

ivam

ente

.

Rec

onhec

er,

ler,

esc

reve

r, c

ompa

rar

e or

dena

r nú

mer

os n

atur

ais

pela

ob

serv

ação

das

esc

rita

s nu

mér

icas

.

Ler

e es

crev

er n

úmer

os n

atur

ais

com

do

is, t

rês,

qua

tro

ou m

ais

dígi

tos.

Iden

tifi

car

e re

pres

enta

r fr

açõe

s m

enor

es e

mai

ores

que

a u

nida

de.

Rel

acio

nar

fra

ções

equ

ival

ente

s em

si

tuaç

ão c

onte

xtua

lizad

a.

Ass

oci

ar a

rep

rese

ntaç

ão s

imbó

lica

de u

ma

fraç

ão

às id

eias

de

part

e de

um

tod

o e

de d

ivis

ão.

Rep

rese

nta

r, s

imbo

licam

ente

, adi

ções

e

subt

raçõ

es, e

ela

bora

r pr

oble

mas

, uti

lizan

do e

ssas

re

pres

enta

ções

, sem

exp

lora

r o

algo

ritm

o fo

rmal

.

Rep

rese

nta

r, s

imbo

licam

ente

, a m

ulti

plic

ação

co

m f

ator

es d

e um

alg

aris

mo,

ou

com

um

dos

fa

tore

s co

m d

ois

alga

rism

os, e

out

ro c

om u

m

alga

rism

o, s

em e

xplo

rar

o al

gori

tmo

form

al.

Res

olv

er e

ela

bora

r pr

oble

mas

adi

tivo

s,

envo

lven

do o

s si

gnifi

cado

s de

junt

ar e

acr

esce

ntar

qu

anti

dade

s, s

epar

ar e

ret

irar

qua

ntid

ades

, e

com

para

r e

com

plet

ar q

uant

idad

es, e

m s

itua

ções

co

tidi

anas

, uti

lizan

do o

cál

culo

men

tal.

Res

olv

er e

ela

bora

r pr

oble

mas

de

mul

tipl

icaç

ão

em li

ngua

gem

ver

bal,

envo

lven

do a

s id

eias

de

adiç

ão d

e pa

rcel

as ig

uais

, ele

men

tos,

apr

esen

tado

s em

dis

posi

ção

reta

ngul

ar, p

ropo

rcio

nalid

ade,

em

si

tuaç

ões

coti

dian

as, u

tiliz

ando

o c

álcu

lo m

enta

l.

Com

para

ção

e or

denaç

ão d

e n

úmer

os.

Leit

ura

e es

crit

a de

núm

eros

.

Fraç

ões

Equi

valê

nci

a de

fra

ções

.

Rep

rese

nta

ção

sim

bólic

a de

fr

açõe

s.

Rep

rese

nta

ção

sim

bólic

a de

ad

içõe

s e

subt

raçõ

es.

Rep

rese

nta

ção

sim

bólic

a de

mul

tipl

icaç

ões.

Pro

blem

as a

diti

vos.

Pro

blem

as, e

nvo

lven

do m

ulti

plic

ação

.

Fonte

: Os

Aut

ores

QU

AD

RO

55

– M

ATEM

ÁTI

CA

– M

ÓD

ULO

III

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

NÚMEROS E OPERAÇÕES

Res

olv

er e

ela

bora

r pr

oble

mas

de

divi

são,

en

volv

endo

as

idei

as d

e re

part

ir u

ma

cole

ção

em

part

es ig

uais

, e a

det

erm

inaç

ão d

e qu

anta

s ve

zes

uma

quan

tida

de c

abe

em o

utra

, em

sit

uaçõ

es

coti

dian

as, e

uti

lizan

do o

cál

culo

men

tal.

Enco

ntr

ar m

ais

de u

ma

solu

ção

a pr

oble

mas

qu

e ap

rese

ntam

vár

ias

solu

ções

.

Efet

uar

adi

ção

e su

btra

ção

por

mei

o de

es

trat

égia

s de

cál

culo

men

tal,

repr

esen

tand

o-as

em

ling

uage

m s

imbó

lica

por

mei

o de

dif

eren

tes

form

as d

e re

gist

ro.

Efet

uar

mul

tipl

icaç

ão e

div

isão

por

mei

o de

es

trat

égia

s de

cál

culo

men

tal,

repr

esen

tand

o-as

em

ling

uage

m s

imbó

lica

por

mei

o de

dif

eren

tes

form

as d

e re

gist

ro.

Rel

acio

nar

adi

ção

e su

btra

ção,

bem

com

o m

ulti

plic

ação

e d

ivis

ão, c

omo

oper

açõe

s in

vers

as.

Res

olv

er e

ela

bora

r pr

oble

ma

cont

extu

aliz

ado,

en

volv

endo

a m

ulti

plic

ação

de

uma

fraç

ão p

or u

m n

úmer

o na

tura

l.

Rel

acio

nar

núm

eros

rac

iona

is (

repr

esen

taçõ

es

frac

ioná

rias

e d

ecim

ais)

pos

itiv

os, a

pon

tos

na r

eta

num

éric

a, e

vic

e-ve

rsa.

Com

par

ar e

ord

enar

núm

eros

na

repr

esen

taçã

o de

cim

al, u

sado

s em

dif

eren

tes

cont

exto

s.

Ass

oci

ar a

s re

pres

enta

ções

10

%,

25%

, 50

%, 7

5%

e 10

0%

, à d

écim

a pa

rte,

qua

rta

part

e, m

etad

e, t

rês

quar

tos,

ent

re o

utra

s, e

m s

itua

ções

cot

idia

nas.

Pro

blem

as, e

nvo

lven

do d

ivis

ão.

Pro

blem

as c

om m

ais

de

uma

solu

ção.

Cál

culo

de

adiç

ão e

sub

traç

ão.

Cál

culo

de

mul

tipl

icaç

ão e

div

isão

.

Ope

raçõ

es in

vers

as.

Mul

tipl

icaç

ão d

e fr

ação

por

nat

ural

.

Núm

eros

rac

ionai

s na

reta

num

éric

a.

Com

para

ção

e or

denaç

ão d

e núm

eros

dec

imai

s.

Por

centa

gem

.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 100: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

196 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 197

QU

AD

RO

55

– M

ATEM

ÁTI

CA

– M

ÓD

ULO

III

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

PENSAMENTO ALGÉBRICOD

esen

volv

er a

s id

eias

de

gen

eral

izaç

ão e

reg

ula

ridad

e.

Co

mp

reen

der

a n

oção

de

equiv

alên

cia,

n

a det

erm

inaç

ão d

o el

emen

to

des

con

hec

ido

em u

ma

igual

dad

e, o

u des

igual

dad

e m

atem

átic

a, e

res

olve

r pro

ble

mas

, en

volv

endo

essa

s id

eias

.

Des

envo

lver

o p

ensa

men

to f

un

cion

al,

explo

ran

do

a n

oção

de

pro

por

cion

alid

ade,

e

de

vari

ação

en

tre

gra

ndez

as.

Cria

r ca

tego

rias

de

atri

buto

s, t

ais

com

o: f

orm

ato,

tam

anho,

ent

re

outr

os, d

e co

leçõ

es d

e ob

jeto

s.

Com

pre

ender

a n

oção

de

regu

lari

dade

, a

part

ir d

a co

nstr

ução

e o

rden

ação

de

uma

sequ

ênci

a nu

mér

ica

cres

cent

e ou

dec

resc

ente

.

Rec

onhec

er q

ue, s

e ad

icio

narm

os u

m v

alor

a

uma

das

parc

elas

de

uma

adiç

ão, o

res

ulta

do

tam

bém

ser

á ac

resc

ido

dess

e m

esm

o va

lor.

Res

olv

er e

ela

bora

r pr

oble

mas

de

part

ilha

de q

uant

idad

es, e

nvol

vend

o um

a ou

du

as r

elaç

ões,

uti

lizan

do r

epre

sent

ação

pr

ópri

a. (

ex: J

oão

e M

aria

têm

, jun

tos,

30

re

ais,

sen

do q

ue Joã

o t

em 1

0 a

mai

s qu

e M

aria

. Qua

ntos

rea

is t

em c

ada

um?)

.

Per

ceber

, ex

peri

men

talm

ente

, rel

açõe

s en

tre

lado

e p

erím

etro

de

quad

rado

(Po

r ex

empl

o: s

e m

ulti

plic

amos

/div

idir

mos

o

lado

de

um q

uadr

ado

por

doi

s, o

qu

e oc

orre

rá c

om s

eu p

erím

etro

?).

Per

ceber

, ex

peri

men

talm

ente

, rel

açõe

s en

tre

lado

e á

rea

de q

uadr

ado

(Por

exe

mpl

o:

se m

ulti

plic

amos

o la

do d

e um

qua

drad

o po

r do

is, o

que

oco

rrer

á co

m s

ua á

rea?

).

Cla

ssifi

caçã

o de

atr

ibut

os.

Reg

ular

idad

es.

Pro

prie

dade

das

equ

ival

ênci

as.

Pro

blem

as d

e pa

rtilh

a de

qu

anti

dade

s.

Rel

ação

entr

e la

do d

o qu

adra

do,

e se

u pe

rím

etro

.

Rel

ação

entr

e la

do d

o qu

adra

do, e

sua

áre

a.

Fonte

: Os

Aut

ores

QU

AD

RO

56

– M

ATEM

ÁTI

CA

– M

ÓD

ULO

IV

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

NÚMEROS E OPERAÇÕES

Am

pli

ar a

com

pre

ensã

o, a

cerc

a da

fun

cion

alid

ade

dos

núm

eros

, se

us

valo

res

e si

gn

ifica

dos

, por

m

eio

da

elab

oraç

ão d

e es

trat

égia

s pes

soai

s de

cálc

ulo

, da

real

izaç

ão

de

oper

açõe

s fu

ndam

enta

is,

que

pos

sibilit

am a

res

oluçã

o de

pro

ble

mas

em

dif

eren

tes

con

text

os (

fict

ício

s ou

da

sem

irre

alid

ade)

, ap

oiad

a n

o re

per

tóri

o de

con

hec

imen

tos

de

que

dis

põe

, e

no

pen

sam

ento

ari

tmét

ico.

Conhec

er h

istó

ria,

ace

rca

da o

rige

m d

os n

úmer

os,

e do

s si

stem

as d

e nu

mer

ação

(pr

inci

palm

ente

, o

indo

-ar

ábic

o), s

eus

usos

e s

igni

fica

dos.

Ler,

esc

reve

r, c

ompo

r/de

com

por

e co

mpa

rar

núm

eros

, con

side

rand

o to

das

as o

rden

s e

clas

ses.

Arr

edondar

núm

eros

gra

ndes

par

a a

cent

ena

ou m

ilhar

mai

s pr

óxim

o.

Rec

onhec

er e

uti

lizar

as

cara

cter

ísti

cas

do

sist

ema

de n

umer

ação

dec

imal

, par

a re

pres

enta

r e

oper

ar c

om n

úmer

os d

e di

fere

ntes

gra

ndez

as.

 Est

imar

a q

uant

idad

e de

ele

men

tos

de u

ma

cole

ção.

Rec

onhec

er o

s m

últi

plos

e d

ivis

ores

de

um n

úmer

o.

Elab

ora

r e

reso

lver

pro

blem

as, e

nvol

vend

o as

ope

raçõ

es a

diti

vas

e m

ulti

plic

ativ

as.

Elab

ora

r e

reso

lver

pro

blem

as, u

tiliz

ando

as

idei

as

rela

tiva

s à

de m

ínim

o m

últi

plo

com

um, e

máx

imo

divi

sor

com

um, s

em r

ecor

rer

ao a

lgor

itm

o.

Iden

tifi

car,

rep

rese

ntar

e c

ompa

rar

(reg

istr

o fi

gura

l, fr

acio

nári

o e/

ou d

ecim

al)

fraç

ões

men

ores

, mai

ores

ou

igua

is a

uni

dade

Det

erm

inar

cla

sses

de

equi

valê

ncia

, a

part

ir d

e um

a fr

ação

ger

ador

a.

Ass

oci

ar a

rep

rese

ntaç

ão s

imbó

lica

de

uma

fraç

ão, a

os s

igni

fica

dos

part

e-to

do,

quoc

ient

e, r

azão

e o

pera

dor

mul

tipl

icat

ivo.

Núm

eros

nat

urai

s, r

acio

nai

s e

inte

iros

.

Sist

emas

de

num

eraç

ão (

indo

-ar

ábic

o,

rom

ano,

bab

ilônic

o, m

aia,

etc

.).

Sist

ema

de N

umer

ação

Dec

imal

.

Leit

ura

e es

crit

a (c

om a

lgar

ism

os

e po

r ex

tenso

) de

núm

eros

.

Val

or r

elat

ivo

e ab

solu

to.

Com

posi

ção

e de

com

posi

ção.

Arr

edon

dam

ento

s.

Esti

mat

iva

de q

uanti

dade

s di

scre

tas.

Múl

tipl

os e

Div

isor

es.

Ope

raçõ

es a

diti

vas

e m

ulti

plic

ativ

as,

envo

lven

do n

úmer

os n

atur

ais.

Rep

rese

nta

ção

e co

mpa

raçã

o de

fra

ções

.

Fraç

ões

equi

vale

nte

s.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 101: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

198 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 199

QU

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EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

NÚMEROS E OPERAÇÕESCo

mpre

ender

a r

elaç

ão e

ntre

as

porc

enta

gens

m

ais

usua

is (

100

%, 7

5%, 5

0%

, 25%

e 1

0%

), e

as

resp

ecti

vas

repr

esen

taçõ

es d

ecim

ais

e fr

acio

nári

as.

Res

olv

er p

robl

emas

que

dem

anda

m

o cá

lcul

o de

um

per

cent

ual d

e um

a qu

anti

dade

inte

ira

ou d

iscr

eta.

Res

olv

er e

ela

bora

r pr

oble

mas

, env

olve

ndo

a de

term

inaç

ão d

e po

rcen

tage

ns (

déci

ma

part

e,

quar

ta p

arte

, met

ade,

trê

s qu

arto

s, e

ntre

out

ras)

, em

sit

uaçõ

es d

a vi

da c

otid

iana

(co

mpr

a e

vend

a,

paga

men

to d

e tr

ibut

os, fi

nanç

as p

esso

ais,

en

tre

outr

os.)

, uti

lizan

do, c

omo

estr

atég

ias,

o

cálc

ulo

men

tal,

esqu

emas

ou

algo

ritm

os,

com

ou

sem

o u

so d

e re

curs

os (

calc

ulad

ora,

so

ftw

are,

mat

eria

l dou

rado

, por

exe

mpl

o).

Com

par

ar e

ord

enar

(na

ret

a nu

mér

ica)

núm

eros

na

rep

rese

ntaç

ão d

ecim

al, e

m d

ifer

ente

s co

ntex

tos.

Com

pre

ender

o s

igni

fica

do d

a po

tenc

iaçã

o (c

om e

xpoe

nte

inte

iro

e po

siti

vo),

com

o pr

odut

o re

iter

ado

de f

ator

es ig

uais

.

Res

olv

er e

ela

bora

r pr

oble

mas

com

núm

eros

ra

cion

ais,

nas

for

mas

fra

cion

ária

ou

deci

mal

, en

volv

endo

dif

eren

tes

sign

ifica

dos

das

oper

açõe

s.

Res

olv

er e

ela

bora

r pr

oble

mas

, env

olve

ndo

adiç

ão e

sub

traç

ão d

e nú

mer

os in

teir

os

(pos

itiv

os e

neg

ativ

os),

pre

fere

ncia

lmen

te, e

m

situ

açõe

s re

alís

tica

s (c

álcu

lo d

o sa

ldo

banc

ário

, da

var

iaçã

o de

tem

pera

tura

, por

exe

mpl

o).

Reg

istr

os d

e re

pres

enta

ção

do n

úmer

o de

fra

ções

men

ores

que

a u

nid

ade

(déc

imos

, cen

tési

mos

e m

ilési

mos

).

Por

centa

gem

sim

ples

.

Res

oluç

ão d

e pr

oble

mas

, envo

lven

do n

úmer

os

raci

onai

s (f

raci

onár

ios

e de

cim

ais)

.

Com

para

ção

e lo

caliz

ação

de

núm

eros

de

cim

ais

na

reta

num

éric

a.

Pot

enci

ação

.

Pro

blem

as c

om n

úmer

os r

acio

nai

s.

Pro

blem

as c

om n

úmer

os in

teir

os.

Fonte

: Os

Aut

ores

QU

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– M

ATEM

ÁTI

CA

– M

ÓD

ULO

IV

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

PENSAMENTO ALGÉBRICO.

Des

envo

lver

/con

soli

dar

o p

ensa

men

to

algéb

rico

por

mei

o da

reso

luçã

o de

pro

ble

mas

, e/

ou a

tivi

dad

es

(pre

fere

nci

alm

ente

con

text

ual

izad

as)

que

pos

sibilit

em a

apro

pri

ação

dos

ob

jeto

s de

saber

da

álgeb

ra e

scol

ar.

Res

olv

er e

ela

bora

r pr

oble

mas

de

par

tilh

a, e

de

tran

sfor

maç

ão,

utili

zand

o a

lingu

agem

alg

ébri

ca.

Ass

oci

ar u

ma

situ

ação

des

crit

a em

lin

guag

em n

atur

al a

um

grá

fico

, re

conh

ecen

do a

con

tinu

idad

e, e

o d

omín

io

de v

alid

ade

das

gran

deza

s en

volv

idas

.

Det

erm

inar

o e

lem

ento

des

conh

ecid

o em

um

a ig

uald

ade

mat

emát

ica,

re

gist

rand

o-o,

sim

bolic

amen

te,

(rep

rese

ntaç

ão fi

gura

l e a

lgéb

rica

).

Com

ple

tar

sequ

ênci

as n

umér

icas

(cr

esce

ntes

ou

dec

resc

ente

s, c

ompo

stas

por

núm

eros

qu

adra

dos

ou t

rian

gula

res,

por

exe

mpl

o),

ou fi

gura

is a

fins

, a p

arti

r da

iden

tifi

caçã

o de

reg

ular

idad

es o

u le

is d

a fo

rmaç

ão.

Per

ceber

as

rela

ções

de

desi

gual

dade

s (P

or e

xem

plo:

rec

onhec

er q

ue s

e 4 é

m

aior

que

x, e

ntão

x é

men

or q

ue 4

).

Res

olv

er p

robl

emas

por

mei

o de

equ

açõe

s do

grau

, atr

avés

das

téc

nica

s de

eq

uiva

lênc

ia (

met

áfor

a da

bal

ança

),

e de

tra

nspo

siçã

o do

s te

rmos

.

Res

olv

er p

robl

emas

, env

olve

ndo

ineq

uaçõ

es d

o 1º

gra

u.

Pro

blem

as d

e pa

rtilh

a e

tran

sfor

maç

ão d

e qu

anti

dade

s.

Con

vers

ão d

e um

a si

tuaç

ão e

m li

ngu

agem

nat

ural

par

a re

pres

enta

ção

gráfi

ca.

Det

erm

inaç

ão d

o el

emen

to d

esco

nhec

ido

em u

ma

igua

ldad

e m

atem

átic

a.

Lei d

e fo

rmaç

ão d

e se

quên

cias

num

éric

as o

u fi

gura

is.

Rel

açõe

s de

des

igua

ldad

es.

Equa

ções

do

1º g

rau.

Ineq

uaçõ

es d

o 1º

gra

u.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 102: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

200 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 201

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EIT

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DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

GEOMETRIAC

on

soli

dar

a c

ompre

ensã

o ac

erca

da

geo

met

ria

pla

na

e es

pac

ial, a

par

tir

do

esta

bel

ecim

ento

de

rela

ções

en

tre

os

con

ceit

os,

e/ou

pro

pri

edad

es,

por

mei

o da

obse

rvaç

ão,

exper

imen

taçã

o, m

odel

izaç

ão,

dem

onst

raçã

o e

con

stru

ção

geo

mét

rica

(c

om o

u s

em a

uti

liza

ção

dos

in

stru

men

tos

de

des

enh

o/so

ftw

ares

, en

tre

outr

os).

Res

olv

er p

robl

ema

de lo

caliz

ação

e

desl

ocam

ento

de

pont

os o

u ob

jeto

s no

es

paço

, rec

onhec

endo

as

noçõ

es d

e ân

gulo

, pa

rale

lism

o e

perp

endi

cula

rism

o, r

econ

hec

endo

na

s no

ções

de

dire

ção

e se

ntid

o.

Anal

isar

, Id

enti

fica

r e

clas

sifi

car

figu

ras

trid

imen

sion

ais

(qua

nto

ao n

úmer

o de

fa

ces,

vér

tice

s e

ares

tas)

, e b

idim

ensi

onai

s,

a pa

rtir

dos

seu

s at

ribu

tos.

Iden

tifi

car

as p

ropr

ieda

des

dos

sólid

os

geom

étri

cos

a pa

rtir

de

suas

pla

nifi

caçõ

es.

Ass

oci

ar a

pla

nifi

caçã

o de

figu

ras

espa

ciai

s às

re

spec

tiva

s re

pres

enta

ções

tri

dim

ensi

onai

s.

Anal

isar

a c

ongr

uênc

ia e

ntre

figu

ras

geom

étri

cas

(pol

ígon

os o

u re

giõe

s po

ligon

ais)

po

r m

eio

da s

obre

posi

ção,

ou

da v

erifi

caçã

o da

raz

ão d

e se

mel

han

ça (

r =

1).

Ass

oci

ar o

âng

ulo

ao g

iro

ou à

mud

ança

de

dir

eção

, ass

ocia

ndo-

o a

um q

uart

o de

vo

lta,

mei

a vo

lta,

e v

olta

com

plet

a.

Cara

cter

izar

qua

drad

os e

ret

ângu

los

em

funç

ão d

os a

spec

tos

que

os d

isti

ngue

m

(med

ida

dos

lado

s e

dos

ângu

los)

.

Loca

lizaç

ão e

des

loca

men

to

de o

bjet

os n

o es

paço

.

Elem

ento

s de

figu

ras

plan

as.

Sólid

os G

eom

étri

cos

(Pol

iedr

os

e co

rpos

red

ondo

s).

Pla

nifi

caçã

o.

Figu

ras

congr

uente

s.

Raz

ão d

e se

mel

han

ça.

Ângu

lo.

Car

acte

riza

ção

de q

uadr

ados

e r

etân

gulo

s.

Fonte

: Os

Aut

ores

QU

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– M

ATEM

ÁTI

CA

– M

ÓD

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IV

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

GEOMETRIA

Dis

tinguir

seg

men

tos

de r

etas

com

o pa

rale

las,

con

corr

ente

s, o

u pe

rpen

dicu

lare

s.

Clas

sifi

car

políg

onos

, com

o re

gula

res

e nã

o re

gula

res,

est

abel

ecen

do r

elaç

ões

entr

e os

âng

ulos

inte

rnos

e e

xter

nos.

Com

pre

ender

as

prop

ried

ades

dos

qu

adri

láte

ros,

uti

lizan

do-

as p

ara

clas

sifi

cá-

los.

Det

erm

inar

, se

m u

so d

e fó

rmul

a, o

mer

o de

dia

gona

is d

e um

pol

ígon

o  

Rec

onhec

er a

con

diçã

o de

exi

stên

cia

do

triâ

ngul

o, q

uant

o à

med

ida

dos

lado

s. 

Rec

onhec

er â

ngul

os c

ompl

emen

tare

s,

supl

emen

tare

s, e

opo

stos

pel

o vé

rtic

e.

Ret

as p

aral

elas

, con

corr

ente

s e

perp

endi

cula

res.

Pol

ígon

os r

egul

ares

e n

ão r

egul

ares

– r

elaç

ões

entr

e os

ângu

los

inte

rnos

e e

xter

nos

.

Pro

prie

dade

s do

s qu

adri

láte

ros.

Dia

gonai

s de

um

pol

ígon

o

Con

diçã

o de

exi

stên

cia

de u

m t

riân

gulo

.

Ângu

los

com

plem

enta

res,

sup

lem

enta

res,

e

opos

tos

pelo

vér

tice

.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 103: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

202 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 203

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IV

EIX

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DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

GRANDEZAS E MEDIDASR

eco

nh

ecer

a e

xist

ênci

a de

um

a div

ersi

dad

e de

gra

ndez

as (

com

pri

men

to,

tem

po,

su

per

fíci

e, m

assa

, ca

pac

idad

e, t

emper

atura

, en

tre

outr

as),

ass

ocia

ndo-

a às

un

idad

es

de

med

idas

(se

jam

ela

s pad

ron

izad

as p

elo

Sist

ema

Inte

rnac

ion

al d

e M

edid

as o

u n

ão),

e

uti

liza

ndo

os i

nst

rum

ento

s ad

equad

os,

par

a m

edi-

las

por

mei

o da

real

izaç

ão d

e at

ivid

ades

exp

erim

enta

is,

da

reso

luçã

o de

pro

ble

mas

, e

do

uso

de

soft

war

e e

aplica

tivo

s (A

pp’s

), e

m d

ifer

ente

s co

nte

xtos

.

Rec

on

hec

er a

s gr

ande

zas:

com

prim

ento

, ár

ea, m

assa

, cap

acid

ade,

vol

ume

e te

mpe

ratu

ra, e

sel

ecio

nar

o t

ipo

apro

pria

do

de u

nid

ade,

par

a m

edir

cad

a gr

ande

za.

Usa

r un

idad

es a

prop

riad

as, p

ara

med

ir

gran

deza

s e

faze

r co

nve

rsõe

s, d

entr

o de

um

mes

mo

sist

ema,

entr

e un

idad

es

de m

edid

as d

essa

s gr

ande

zas.

Uti

liza

r in

stru

men

tos

de m

edid

a, p

ara

real

izar

m

ediç

ões

(rég

ua, e

scal

ímet

ro, t

ransf

erid

or,

esqu

adro

s, t

rena,

rel

ógio

, cro

nôm

etro

, ba

lança

, ter

môm

etro

, entr

e ou

tros

), c

om a

co

mpr

eensã

o do

pro

cess

o de

med

ição

e d

as

cara

cter

ísti

cas

do in

stru

men

to e

scol

hid

o.

Res

olv

er e

ela

bora

r pr

oble

mas

, en

volv

endo

as

deia

s de

per

ímet

ro e

ár

ea (

sem

em

preg

o de

fór

mul

as).

Res

olv

er e

ela

bora

r pr

oble

mas

, envo

lven

do

o cá

lcul

o da

med

ida

do c

ompr

imen

to d

a ci

rcun

ferê

nci

a (s

em a

uti

lizaç

ão d

e fó

rmul

as).

Rec

on

hec

er â

ngu

lo, c

omo

gran

deza

, id

enti

fica

ndo

o t

ransf

erid

or, c

omo

inst

rum

ento

de

med

ição

, e o

gra

u co

mo

unid

ade.

Com

pre

end

er a

noç

ão d

e vo

lum

e e

suas

unid

ades

de

med

ida.

Rec

onhec

imen

to d

e gr

ande

zas.

Unid

ades

de

med

ida.

Inst

rum

ento

s de

med

ida.

Pro

blem

as, e

nvo

lven

do p

erím

etro

e á

rea.

Pro

blem

as e

nvo

lven

do o

cál

culo

da

med

ida

do c

ompr

imen

to d

a ci

rcun

ferê

nci

a

Ângu

lo.

Noç

ões

de v

olum

e e

as u

nid

ades

de

med

ida.

Fonte

: Os

Aut

ores

QU

AD

RO

56

– M

ATEM

ÁTI

CA

– M

ÓD

ULO

IV

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

GRANDEZAS E MEDIDAS

Ass

oci

ar o

litr

o ao

dec

ímet

ro

cúbi

co, e

rec

onhec

er q

ue 1

00

0 li

tros

co

rres

pond

em a

um

met

ro c

úbic

o.

Res

olv

er e

ela

bora

r pr

oble

mas

, en

volv

endo

o c

álcu

lo d

a m

edid

a do

vo

lum

e de

pri

smas

ret

angu

lare

s

Com

pre

end

er a

noç

ão d

e eq

uiva

lênci

a en

tre

área

s de

figu

ras

plan

as, c

ompa

rando

ár

eas

por

mei

o da

com

posi

ção

e de

com

posi

ção

de fi

gura

s.

Res

olv

er e

ela

bora

r pr

oble

mas

, en

volv

endo

o c

álcu

lo d

a m

edid

a da

áre

a de

tri

ângu

los,

par

alel

ogra

mos

e t

rapé

zios

, co

m o

u se

m o

uso

de

fórm

ulas

.

Res

olv

er e

ela

bora

r pr

oble

mas

, envo

lven

do

o cá

lcul

o da

med

ida

da á

rea

de fi

gura

s pl

anas

pel

a co

mpo

siçã

o e/

ou d

ecom

posi

ção

de fi

gura

s de

áre

as c

onhec

idas

.

Rea

liza

r es

tim

ativ

as d

e m

edid

a de

tem

po,

com

prim

ento

, mas

sa e

cap

acid

ade.

Res

olv

er e

ela

bora

r pr

oble

mas

que

en

volv

am m

edid

as d

e te

mpo

, com

prim

ento

, m

assa

, cap

acid

ade

e va

lor

mon

etár

io.

Rel

ação

entr

e lit

ro, d

ecím

etro

bico

e m

etro

cúb

ico.

Pro

blem

as, e

nvo

lven

do v

olum

e de

pri

smas

.

Equi

valê

nci

a de

áre

as.

Pro

blem

as, e

nvo

lven

do c

álcu

lo

das

med

idas

de

área

s.

Pro

blem

as, e

nvo

lven

do m

edid

as d

e ân

gulo

s.

Dis

soci

ação

entr

e pe

rím

etro

e á

rea.

Med

ida

da á

rea

das

face

s de

um

pri

sma.

Cál

culo

da

med

ida

da á

rea

por

com

posi

ção

e de

com

posi

ção.

Esti

mat

ivas

.

Pro

blem

as, e

nvo

lven

do d

ifer

ente

s gr

ande

zas.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 104: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

204 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 205

QU

AD

RO

56

– M

ATEM

ÁTI

CA

– M

ÓD

ULO

IV

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

ESTATÍSTICA E PROBABILIDADED

esen

volv

er o

pen

sam

ento

est

atís

tico

e

pro

bab

ilís

tico

por

mei

o da

pro

ble

mat

izaç

ão,

inte

rpre

taçã

o, i

nve

stig

ação

, an

ális

e,

pro

duçã

o e

div

ulg

ação

de

resu

ltad

os/

info

rmaç

ões,

ace

rca

de

situ

açõe

s co

tidia

nas

e/o

u d

e ev

ento

s (p

rová

veis

, im

pro

váve

is,

impos

síve

is d

e oc

orre

r),

subsi

dia

das

em

lei

tura

s pré

vias

, pes

quis

as d

e op

iniã

o (c

onsu

ltas

pública

s,

leva

nta

men

to d

e in

form

açõe

s par

a a

con

stru

ção

de

dad

os),

de

form

a cr

ític

a,

autô

nom

a e

cria

tiva

, co

m o

u s

em a

mpar

o de

arte

fato

s te

cnol

ógic

os (

pla

nilh

as

elet

rôn

icas

, so

ftw

ares

, e/

ou A

pp’s

).

Inte

rpre

tar

e an

alis

ar in

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açõe

s,

cont

idas

em

grá

fico

s e

tabe

las.

Const

ruir

, ca

tego

riza

r e

divu

lgar

dad

os/

info

rmaç

ões,

dec

orre

ntes

de

uma

pesq

uisa

, ob

jeti

vand

o a

elab

oraç

ão d

e ta

bela

s e

gráfi

cos.

Const

ruir

um

esp

aço

amos

tral

sob

re

even

tos

equi

prov

ávei

s, u

tiliz

ando

o p

rinc

ípio

m

ulti

plic

ativ

o ou

sim

ulaç

ões,

par

a es

tim

ar a

pr

obab

ilida

de d

e su

cess

o de

um

dos

eve

ntos

.

Com

pre

ender

, in

tuit

ivam

ente

, as

idei

as

de p

opul

ação

, am

ostr

a e

vari

ável

.

Clas

sifi

car

as v

ariá

veis

em

qu

anti

tati

vas

e qu

alit

ativ

as, a

par

tir

das

cara

cter

ísti

cas

dos

dado

s.

Res

olv

er e

ela

bora

r pr

oble

mas

, a p

arti

r da

s in

form

açõe

s de

um

a ta

bela

ou

de u

m

gráfi

co d

e co

luna

s, d

e ba

rras

ou

de li

nha.

Cole

tar

dado

s de

um

eve

nto,

dur

ante

um

per

íodo

de

tem

po (

hor

as, d

ias,

se

man

as, m

eses

ou

anos

), e

apr

esen

tá-

los

em t

abel

as e

grá

fico

de

linha.

Col

eta,

org

aniz

ação

, anál

ise,

e

inte

rpre

taçã

o de

dad

os.

Espa

ço a

mos

tral

.

Pop

ulaç

ão, a

mos

tra

e va

riáv

el.

Cla

ssifi

caçã

o de

var

iáve

is

Pro

blem

as, e

nvo

lven

do g

ráfi

cos

e ta

bela

.

Col

eta

de d

ados

em

inte

rval

os d

e te

mpo

.

Fonte

: Os

Aut

ores

QU

AD

RO

56

– M

ATEM

ÁTI

CA

– M

ÓD

ULO

IV

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

ESTATÍSTICA E PROBABILIDADE

Dis

cuti

r a

idei

a in

tuit

iva

de c

han

ce d

e oc

orrê

ncia

de

um r

esul

tado

, a p

arti

r da

aná

lise

das

poss

ibili

dade

s

Ler

e in

terp

reta

r (c

riti

cam

ente

), p

ara

cons

trui

r di

fere

ntes

tip

os d

e gr

áfico

(gr

áfico

s de

col

unas

e

barr

as, p

icto

gram

as, c

arto

gram

as, g

ráfi

cos

de li

nha

e de

set

ores

), c

onsi

dera

ndo

seus

el

emen

tos

cons

titu

tivo

s/as

soci

ados

(ei

xos,

tulo

, fon

te, l

egen

da, e

scal

a, e

ntre

out

ros)

.

Rea

liza

r pe

squi

sa(s

) de

opi

nião

, ace

rca

de

tem

átic

as s

ocio

cien

tífi

cas

(com

port

amen

to,

trab

alho,

con

sum

o, m

eio

ambi

ente

, saú

de,

entr

e ou

tros

asp

ecto

s), o

u le

vant

amen

to d

e da

dos,

obj

etiv

ando

a o

rgan

izaç

ão e

div

ulga

ção

de r

esul

tado

s po

r m

eio

de li

stas

, tab

elas

si

mpl

es (

ou d

e du

pla

entr

ada)

e g

ráfi

cos,

(c

om/o

u se

m a

uti

lizaç

ão d

e pl

anilh

as

elet

rôni

cas,

App

’s, e

ntre

out

ros

recu

rsos

).

Idei

a de

chan

ce d

e um

eve

nto

.

Leit

ura

e in

terp

reta

ção

de g

ráfi

cos

e ta

bela

s.

Sele

ção

de t

emas

par

a de

senvo

lvim

ento

e

divu

lgaç

ão (

prod

ução

de

text

os c

om

base

em

tab

elas

e g

ráfi

cos)

de

resu

ltad

os,

rela

tivo

s à

pesq

uisa

de

opin

ião.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 105: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

206 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 207

QU

AD

RO

57

– M

ATEM

ÁTI

CA

– M

ÓD

ULO

V

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

NÚMEROS E OPERAÇÕESA

mp

liar

a c

ompre

ensã

o, a

cerc

a da

fun

cion

alid

ade

dos

núm

eros

, se

us

valo

res

e si

gn

ifica

dos

, por

mei

o da

elab

oraç

ão d

e es

trat

égia

s pes

soai

s de

cálc

ulo

, da

real

izaç

ão

de

oper

açõe

s fu

ndam

enta

is,

que

pos

sibilit

am

a re

solu

ção

de

pro

ble

mas

em

dif

eren

tes

con

text

os (

fict

ício

s ou

da

sem

irre

alid

ade)

, ap

oiad

a n

o re

per

tóri

o de

con

hec

imen

tos

de

que

já d

ispõe

, e

no

pen

sam

ento

ari

tmét

ico.

Rec

onhec

er a

rep

rese

ntaç

ão d

e um

núm

ero,

em

not

ação

cie

ntífi

ca, c

ompr

eend

endo

a

mag

nitu

de d

esse

tip

o de

núm

ero.

Dec

om

por

um n

úmer

o em

fat

ores

pr

imos

, ou

não

prim

os.

 Com

par

ar n

úmer

os e

m n

otaç

ão c

ient

ífica

.

 Res

olv

er e

ela

bora

r pr

oble

mas

, env

olve

ndo

núm

eros

em

not

ação

cie

ntífi

ca.

Ass

oci

ar n

úmer

os r

eais

, a

pont

os d

a re

ta n

umér

ica.

Rec

onhec

er a

rep

rese

ntaç

ão s

imbó

lica

de d

écim

os, c

enté

sim

os e

milé

sim

os.

Esti

mar

a q

uant

idad

e de

el

emen

tos

de u

ma

cole

ção.

Com

pre

ender

e u

tiliz

ar a

s pr

opri

edad

es

da p

oten

ciaç

ão (

potê

ncia

s de

mes

ma

base

com

exp

oent

e in

teir

o).

R

esolv

er p

robl

emas

, por

mei

o da

s op

eraç

ões

adit

ivas

e m

ulti

plic

ativ

as, e

nvol

vend

o fr

açõe

s

Núm

eros

em

not

ação

cie

ntí

fica

.

Dec

ompo

siçã

o de

um

núm

ero.

Com

para

ção

de n

úmer

os e

m n

otaç

ão c

ientí

fica

.

Pro

blem

as c

om n

úmer

os e

m n

otaç

ão c

ientí

fica

.

Ret

a re

al.

Rep

rese

nta

ção

de n

úmer

os d

ecim

ais.

Esti

mat

iva.

Pot

enci

ação

.

Res

oluç

ão d

e pr

oble

mas

, envo

lven

do

oper

açõe

s en

tre

fraç

ões.

Fonte

: Os

Aut

ores

QU

AD

RO

57

– M

ATEM

ÁTI

CA

– M

ÓD

ULO

V

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

NÚMEROS E OPERAÇÕES

Res

olv

er p

robl

emas

por

mei

o de

exp

ress

ões

arit

mét

icas

qu

e en

volv

am v

ária

s op

eraç

ões,

incl

uind

o ra

dici

ação

e

pote

ncia

ção

(res

peit

ando

a o

rdem

das

ope

raçõ

es),

e s

inai

s de

ass

ocia

ção

(par

ênte

ses,

col

chet

es e

chav

es).

Com

pre

ender

a r

elaç

ão e

ntre

as

oper

açõe

s in

vers

as

(por

exe

mpl

o, e

vide

ncia

r qu

e m

ulti

plic

ar u

m n

úmer

o po

r ½

, é o

mes

mo

que

divi

di-

lo p

or 2

; que

som

ar -

3 a

um

núm

ero,

é o

mes

mo

que

subt

rair

3 d

este

núm

ero)

.

Res

olv

er e

ela

bora

r pr

oble

mas

que

env

olve

m d

ifer

ente

s op

eraç

ões

(adi

ção,

sub

traç

ão, m

ulti

plic

ação

, div

isão

, pot

enci

ação

, rad

icia

ção)

.

Res

olv

er e

ela

bora

r pr

oble

mas

que

env

olva

m

as id

eias

de

mín

imo

múl

tipl

o co

mum

e m

áxim

o di

viso

r co

mum

, sem

o r

ecur

so a

o al

gori

tmo.

Res

olv

er e

ela

bora

r pr

oble

mas

, env

olve

ndo

a de

term

inaç

ão

de p

orce

ntag

ens,

déc

ima

part

e, q

uart

a pa

rte,

met

ade,

trê

s qu

arto

s, e

ntre

out

ros,

incl

uind

o a

idei

a de

juro

s si

mpl

es, e

de

term

inaç

ão d

e ta

xa p

erce

ntua

l, em

sit

uaçõ

es c

otid

iana

s.

Rec

onhec

er o

inte

rval

o na

ret

a nu

mér

ica

que

cont

enha

um n

úmer

o ir

raci

onal

dad

o.

Com

par

ar e

ord

enar

núm

eros

rea

is.

Elab

ora

r e

reso

lver

pro

blem

a en

volv

endo

ope

raçõ

es a

diti

vas

e m

ulti

plic

ativ

as r

econ

hec

endo

as

prop

ried

ades

car

acte

ríst

icas

, pr

efer

enci

alm

ente

em

sit

uaçõ

es c

onte

xtua

lizad

as.

Elab

ora

r e

reso

lver

pro

blem

a en

volv

endo

ope

raçõ

es a

diti

vas

e m

ulti

plic

ativ

as e

ntr

e núm

eros

dec

imai

s, p

refe

renci

alm

ente

em

si

tuaç

ões

conte

xtua

lizad

as, u

tiliz

ando

dif

eren

tes

estr

atég

ias

de c

álcu

lo (

men

tal,

algo

ritm

o, fl

uxog

ram

a, e

ntr

e ou

tros

).

Exp

lica

r, r

egis

trar

e c

ompa

rar

estr

atég

ias

utili

zada

s, p

ara

reso

lver

pro

blem

as.

Expr

essõ

es a

ritm

étic

as.

Ope

raçõ

es in

vers

as.

Pro

blem

as, e

nvo

lven

do

oper

açõe

s ar

itm

étic

as

Pro

blem

as, e

nvo

lven

do

MM

C e

MD

C.

Pro

blem

as, e

nvo

lven

do p

orce

nta

gem

.

Núm

eros

irra

cion

ais.

Com

para

ção

e or

denaç

ão

de n

úmer

os r

eais

.

Pro

blem

as, e

nvo

lven

do o

pera

ções

ad

itiv

as e

mul

tipl

icat

ivas

.

Pro

blem

as, e

nvo

lven

do o

pera

ções

en

tre

núm

eros

dec

imai

s.

Reg

istr

o e

com

para

ção

de e

stra

tégi

as

de r

esol

ução

de

prob

lem

as.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 106: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

208 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 209

QU

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57

– M

ATEM

ÁTI

CA

– M

ÓD

ULO

V

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

PENSAMENTO ALGÉBRICOD

esen

volv

er/c

on

soli

dar

o p

ensa

men

to

algéb

rico

por

mei

o da

reso

luçã

o de

pro

ble

mas

e/o

u a

tivi

dad

es

(pre

fere

nci

alm

ente

con

text

ual

izad

as)

que

pos

sibilit

em a

apro

pri

ação

dos

ob

jeto

s de

saber

da

álgeb

ra e

scol

ar.

Res

olv

er e

ela

bora

r pr

oble

mas

, en

volv

endo

a r

epre

sent

ação

alg

ébri

ca

de e

quaç

ões

de p

rim

eiro

gra

u.

Res

olv

er e

ela

bora

r pr

oble

mas

, env

olve

ndo

sist

emas

de

equa

ções

de

prim

eiro

gra

u co

m d

uas

incó

gnit

as, p

elos

mét

odos

da

adiç

ão, s

ubst

itui

ção

e/ou

com

para

ção,

par

a re

pres

enta

r a

solu

ção

no p

lano

car

tesi

ano.

Com

pre

ender

a id

eia

de f

unçã

o, c

omo

uma

rela

ção

entr

e gr

ande

zas,

iden

tifi

cand

o as

va

riáv

eis

(dep

ende

ntes

e in

depe

nden

tes)

, e

repr

esen

tand

o-as

, gra

fica

men

te.

 Est

abel

ecer

a t

écni

ca d

a tr

ansp

osiç

ão d

e te

rmos

, par

a re

solv

er

equa

ções

de

prim

eiro

gra

u.

Com

pre

ender

as

prop

ried

ades

da

inva

riân

cia

das

igua

ldad

es (

mul

tipl

icaç

ão e

div

isão

dos

m

embr

os d

e um

a ig

uald

ade

por

um m

esm

o nú

mer

o/ e

adi

ção,

e s

ubtr

ação

de

igua

ldad

es).

Res

olv

er in

equa

ções

de

prim

eiro

gr

au, p

rom

oven

do a

loca

lizaç

ão d

o in

terv

alo

na r

eta

num

éric

a.

Rec

onhec

er q

ue o

gra

u de

um

a eq

uaçã

o de

term

ina

o nú

mer

o de

raí

zes

da e

quaç

ão.

Pro

blem

as, e

nvo

lven

do e

quaç

ões

de p

rim

eiro

gra

u.

Pro

blem

as, e

nvo

lven

do s

iste

mas

de

equa

ções

de

pri

mei

ro g

rau

com

dua

s in

cógn

itas

.

Noç

ão d

e fu

nçã

o.

Res

oluç

ão d

e eq

uaçõ

es d

e pr

imei

ro g

rau

pela

téc

nic

a de

tra

nsp

osiç

ão d

e te

rmos

.

Pro

prie

dade

s da

inva

riân

cia

das

igua

ldad

es.

Res

oluç

ão d

e in

equa

ções

de

prim

eiro

gra

u.

Rel

ação

entr

e o

grau

de

uma

equa

ção,

e o

núm

ero

de r

aíze

s.

Fonte

: Os

Aut

ores

QU

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– M

ATEM

ÁTI

CA

– M

ÓD

ULO

V

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

PENSAMENTO ALGÉBRICO

Res

olv

er e

quaç

ões

de s

egun

do g

rau

por

mei

o da

fat

oraç

ão d

e po

linôm

ios.

(Po

r ex

empl

o: x

2-4=

0,

send

o fa

tora

do e

m

(x+

2). (

x-2)

=0

e t

endo

, com

o ra

ízes

, 2 e

-

2, o

u x

2+4x+

4=

0, s

endo

fat

orad

o em

(x

+2)

2=0

, e t

endo

, com

o ra

iz d

upla

-2)

.

Mult

iplica

r bi

nôm

ios

por

mon

ômio

s ou

po

r bi

nôm

ios,

com

coe

fici

ente

s in

teir

os,

utili

zand

o a

prop

ried

ade

dist

ribu

tiva

.

Esta

bel

ecer

rel

açõe

s en

tre

os p

rodu

tos

notá

veis

, e a

s op

eraç

ões

arit

mét

icas

(p

or e

xem

plo:

rec

onhec

er q

ue (

10+

2)2

= (

102

+ 2

X 1

0 X

2 +

22)

e, p

orta

nto,

é

dife

rent

e de

(10

2 +

22).

Des

envo

lver

pro

duto

s no

táve

is d

os t

ipos

(x

±y)

, (x+

y)·(

x-y)

e (

x+a)

· (x

+b)

.

Rel

acio

nar

os

prod

utos

not

ávei

s ao

s c

asos

de

fat

oraç

ão x

²±2x

y+y2

=

(x±

y)²,

x²-

y² =

(x+

y).(

x-y)

e x

²+S+

P

= (

x+a)

(x+

b) (

com

S=

a+b

e P=

a.b)

.

Elab

ora

r e

reso

lver

pro

blem

as, e

nvol

vend

o a

reso

luçã

o de

equ

açõe

s do

2ºgr

au, c

ompl

etas

ou

inco

mpl

etas

, uti

lizan

do d

ifer

ente

s m

étod

os (

fato

raçã

o de

pol

inôm

ios,

apl

icaç

ão

da f

órm

ula

de B

hás

kara

, ent

re o

utro

s).

Res

oluç

ão d

e eq

uaçõ

es d

o se

gundo

gra

u po

r fa

tora

ção.

Mul

tipl

icaç

ão d

e m

onôm

ios

e bi

nôm

ios.

Rel

açõe

s en

tre

prod

utos

not

ávei

s e

oper

açõe

s ar

itm

étic

as.

Pro

duto

s not

ávei

s.

Rel

ação

entr

e pr

odut

os n

otáv

eis

e fa

tora

ção

de e

xpre

ssõe

s al

gébr

icas

.

Res

oluç

ão d

e eq

uaçõ

es d

o 2º

gra

u (c

ompl

etas

e in

com

plet

as).

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 107: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

210 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 211

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ÁTI

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ULO

V

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OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

GEOMETRIAC

on

soli

dar

a c

ompre

ensã

o ac

erca

da

geo

met

ria

pla

na

e es

pac

ial, a

par

tir

do

esta

bel

ecim

ento

de

rela

ções

en

tre

os

con

ceit

os e

/ou p

ropri

edad

es,

por

mei

o da

obse

rvaç

ão,

exper

imen

taçã

o, m

odel

izaç

ão,

dem

onst

raçã

o e

con

stru

ção

geo

mét

rica

(c

om o

u s

em a

uti

liza

ção

dos

in

stru

men

tos

de

des

enh

o/so

ftw

ares

, en

tre

outr

os.)

.

Const

ruir

, ut

iliza

ndo

inst

rum

ento

s de

de

senh

o (o

u so

ftw

ares

), r

etas

par

alel

as,

reta

s pe

rpen

dicu

lare

s e

ângu

los

notá

veis

(p

or e

xem

plo:

90

°, 6

0°,

45°

, 30

°).

Rec

onhec

er a

cir

cunf

erên

cia,

com

o lu

gar

geom

étri

co d

os p

onto

s do

pla

no

que

são

equi

dist

ante

s de

um

pon

to

dado

, tom

ado

com

o ce

ntro

.

Const

ruir

mod

elos

de

sólid

os, a

par

tir

de

plan

ifica

ções

, e/o

u da

qua

ntid

ade

de v

érti

ces,

ar

esta

s e

face

s co

m m

ater

iais

con

cret

os.

Des

crev

er e

cla

ssifi

car

figu

ras

plan

as e

esp

acia

is.

Des

enhar

am

plia

ções

e r

eduç

ões

de

figu

ras

plan

as e

m m

alha

quad

ricu

lada

.

Rec

onhec

er a

s co

ndiç

ões

nece

ssár

ias

e su

fici

ente

s, p

ara

se

obte

r tr

iâng

ulos

sem

elhan

tes.

Res

olv

er e

ela

bora

r pr

oble

mas

, uti

lizan

do

as p

ropr

ieda

des

da s

emel

han

ça d

e fi

gura

s pl

anas

(po

r ex

empl

o, e

nvol

vend

o es

cala

s).

Con

stru

ções

geo

mét

rica

s

Rec

onhec

imen

to. d

a ci

rcun

ferê

nci

a.

Mod

elos

de

sólid

os.

Cla

ssifi

caçã

o de

figu

ras

plan

a e

espa

ciai

s.

Am

plia

ção

e re

duçã

o.

Tri

ângu

los

sem

elhan

tes.

Pro

blem

as, e

nvo

lven

do s

emel

han

ça

de fi

gura

s pl

anas

.

Fonte

: Os

Aut

ores

QU

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ATEM

ÁTI

CA

– M

ÓD

ULO

V

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

GEOMETRIA

Uti

liza

r a

sem

elhan

ça d

e tr

iâng

ulos

, par

a es

tabe

lece

r as

rel

açõe

s m

étri

cas

no t

riân

gulo

re

tâng

ulo

(inc

lusi

ve o

Teo

rem

a de

Pit

ágor

as),

e

aplic

á-la

s, p

ara

reso

lver

e e

labo

rar

prob

lem

as.

Uti

liza

r as

pro

prie

dade

s da

sem

elhan

ça, p

ara

obte

r am

plia

ções

ou

redu

ções

de

figu

ras

plan

as (

por

exem

plo,

uti

lizan

do m

alhas

).

Ass

oci

ar p

ares

ord

enad

os, a

po

ntos

no

plan

o ca

rtes

iano

.

Rec

onhec

er a

car

acte

riza

ção

de u

m p

olíg

ono,

e

suas

den

omin

açõe

s (t

riân

gulo

, qua

drilá

tero

, pe

ntág

ono,

hex

ágon

o e

octó

gono

).

Des

crev

er e

con

stru

ir d

eslo

cam

ento

s qu

e ut

ilize

m m

edid

as d

e ân

gulo

s.

Des

enhar

figu

ras,

obt

idas

por

sim

etri

a de

tra

nsla

ção,

rot

ação

e r

eflex

ão.

Com

pre

ender

as

rela

ções

ent

re o

s ân

gulo

s, f

orm

ados

por

ret

as p

aral

elas

, co

rtad

as p

or u

ma

tran

sver

sal.

Rel

açõe

s m

étri

cas

no

triâ

ngu

lo r

etân

gulo

.

Pro

prie

dade

s da

sem

elhan

ça.

Pla

no

cart

esia

no.

Car

acte

riza

ção

e de

nom

inaç

ões

de p

olíg

onos

.

Des

loca

men

tos

com

mud

ança

de

dire

ção.

Des

enho

de fi

gura

s, o

btid

as p

or s

imet

rias

.

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 108: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

212 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 213

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ULO

V

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

MO

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

GEOMETRIACo

mpre

ender

, a

rela

ção

entr

e o

núm

ero

de la

dos

de u

m p

olíg

ono,

e a

so

ma

dos

seus

âng

ulos

inte

rnos

Dif

eren

ciar

cír

culo

e c

ircu

nfer

ênci

a,

reco

nhec

endo

os

elem

ento

s co

nsti

tuti

vos,

e

as r

elaç

ões

entr

e os

mes

mos

.

Rec

onhec

er a

s re

laçõ

es e

ntre

as

med

idas

do

s ân

gulo

s, f

orm

ados

pel

a in

ters

eção

de

doi

s se

gmen

tos

de r

etas

.

Rec

onhec

er q

ue t

odo

políg

ono

regu

lar

é in

scri

tíve

l em

um

a ci

rcun

ferê

ncia

.

Dis

tinguir

as

razõ

es t

rigo

nom

étri

cas

(sen

o, c

osse

no e

tan

gent

e) n

o tr

iâng

ulo

retâ

ngul

o, e

mpr

egan

do-

as n

a re

solu

ção,

pa

ra r

esol

ver

e el

abor

ar p

robl

emas

.

Som

a do

s ân

gulo

s in

tern

os d

e um

pol

ígon

o.

Cir

cunfe

rênci

a e

círc

ulo.

Ângu

los,

for

mad

os p

ela

inte

rseç

ão d

e du

as r

etas

Pol

ígon

os r

egul

ares

, insc

rití

veis

em

um

a ci

rcun

ferê

nci

a.

Raz

ões

trig

onom

étri

cas

no

triâ

ngu

lo r

etân

gulo

.

Fonte

: Os

Aut

ores

QU

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ATEM

ÁTI

CA

– M

ÓD

ULO

V

EIX

OS

DIR

EIT

OS

DE

AP

RE

ND

IZA

GE

M O

BJE

TIV

OS

DE

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RE

ND

IZA

GE

MC

ON

TEÚ

DO

S/

SA

BE

RE

SB

IME

STR

ES

GRANDEZAS E MEDIDAS

Rec

on

hec

er a

exi

stên

cia

de

um

a div

ersi

dad

e de

gra

ndez

as (

com

pri

men

to,

tem

po,

super

fíci

e, m

assa

, ca

pac

idad

e, t

emper

atura

, en

tre

outr

as),

ass

ocia

ndo-

as à

s un

idad

es d

e m

edid

as

(sej

am e

las

pad

ron

izad

as

pel

o Si

stem

a In

tern

acio

nal

de

Med

idas

, ou

não

), e

uti

liza

ndo

os i

nst

rum

ento

s ad

equad

os,

par

a m

edi-

las,

por

mei

o da

real

izaç

ão d

e at

ivid

ades

exp

erim

enta

is,

da

reso

luçã

o de

pro

ble

mas

, e

do

uso

de

soft

war

es e

ap

lica

tivo

s (A

pp’s

) em

dif

eren

tes

con

text

os.

Usa

r un

idad

es a

prop

riad

as, p

ara

med

ir g

rand

ezas

e f

azer

con

vers

ões,

de

ntro

de

um m

esm

o si

stem

a, e

ntre

un

idad

es d

e m

edid

as d

e gr

ande

zas.

Uti

liza

r in

stru

men

tos

de m

edid

a,

para

rea

lizar

med

içõe

s (r

égua

, es

calím

etro

, tr

ansf

erid

or, es

quad

ros,

tr

ena,

rel

ógio

, cr

onôm

etro

, ba

lança

, te

rmôm

etro

, en

tre

outr

os)

com

a

com

pree

nsã

o do

pro

cess

o de

m

ediç

ão, e

das

cara

cter

ísti

cas

do inst

rum

ento

esc

olh

ido.

Com

pre

ender

“er

ro d

e m

ediç

ão”

na

utili

zaçã

o de

inst

rum

ento

s de

med

ida.

Rea

liza

r es

tim

ativ

as d

e m

edid

a de

tem

po, c

ompr

imen

to, á

rea,

m

assa

e c

apac

idad

e.

Res

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ela

bora

r pr

oble

mas

qu

e en

volv

am m

edid

as d

e te

mpo

, com

prim

ento

, mas

sa,

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cida

de e

val

or m

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ário

.

Com

par

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reas

de

duas

figu

ras

plan

as,

reco

rren

do à

s re

laçõ

es e

ntre

ela

s,

ou a

dec

ompo

siçã

o e

com

posi

ção.

Det

erm

inar

a m

edid

a do

per

ímet

ro

de q

uadr

iláte

ros,

tri

ângu

los

e ou

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pol

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os, r

epre

sent

ados

em

mal

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dric

ulad

as.

Com

pre

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e es

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s e

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as, u

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o es

cala

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as.

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ula

r a

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Det

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ro.

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com

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adas

pel

a ra

zão

ou

prod

uto

de d

uas

outr

as: v

eloc

idad

e,

acel

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ão, d

ensi

dade

e p

otên

cia,

e

sele

cion

ar o

tip

o ap

ropr

iado

de

unid

ade,

par

a m

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cad

a gr

ande

za.

Rec

onhec

er a

cap

acid

ade

de

mem

ória

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com

puta

dor,

com

o um

a gr

ande

za, e

alg

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de

suas

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ida

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es e

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abyt

es).

Uti

liza

r a

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sem

elhan

ça,

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olve

r e

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orar

pro

blem

as,

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lven

do o

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culo

da

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ida

de á

rea

e do

per

ímet

ro d

e fi

gura

s pl

anas

sem

elhan

tes.

(Ex

empl

o: a

o du

plic

ar o

lado

de

um q

uadr

ado,

seu

pe

rím

etro

aum

enta

na

mes

ma

razã

o,

enqu

anto

sua

áre

a au

men

ta 4

vez

es).

Conhec

er a

s m

edid

as a

grár

ias

de s

uper

fíci

es, e

sua

s re

laçõ

es

com

o m

etro

qua

drad

o.

Ass

oci

ar o

litr

o ao

dec

ímet

ro

cúbi

co, e

rec

onhec

er q

ue 1

00

0 li

tros

co

rres

pond

em a

um

met

ro c

úbic

o .

Con

vers

ão d

e un

idad

es

de m

edid

a.

Inst

rum

ento

s de

med

ida.

Erro

de

med

ição

.

Esti

mat

iva

Pro

blem

as, e

nvo

lven

do

gran

deza

s.

Com

para

ção

de á

reas

.

Per

ímet

ro.

Esca

las.

Áre

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cír

culo

.

Raz

ão e

ntr

e o

com

prim

ento

da

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unfe

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a e

o di

âmet

ro.

Gra

nde

zas

com

post

as

Cap

acid

ade

de m

emór

ia

do c

ompu

tado

r

Pro

blem

as, e

nvo

lven

do

razã

o de

sem

elhan

ça

Med

idas

agr

ária

s

Rel

ação

entr

e lit

ro,

decí

met

ro c

úbic

o e

met

ro c

úbic

o

Fonte

: Os

Aut

ores

Page 109: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 215214 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE

QU

AD

RO

57

– M

ATEM

ÁTI

CA

– M

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ULO

V

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IZA

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sam

ento

es

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o e

pro

bab

ilís

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, por

mei

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pro

ble

mat

izaç

ão,

inte

rpre

taçã

o, i

nve

stig

ação

, an

ális

e, p

roduçã

o e

div

ulg

ação

de

resu

ltad

os/

info

rmaç

ões,

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rca

de

situ

açõe

s co

tidia

nas

e/

ou d

e ev

ento

s (p

rová

veis

, im

pro

váve

is,

impos

síve

is

de

ocor

rer)

, su

bsi

dia

das

em

le

itura

s pré

vias

, pes

quis

as d

e op

iniã

o (c

onsu

ltas

pública

s,

leva

nta

men

to d

e in

form

açõe

s par

a a

con

stru

ção

de

dad

os),

de

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a cr

ític

a, a

utô

nom

a e

cria

tiva

, co

m o

u s

em a

mpar

o de

arte

fato

s te

cnol

ógic

os

(pla

nilh

as e

letr

ônic

as,

soft

war

es,

e/ou

App’s

).

Am

pliar

o r

eper

tóri

o de

co

nhec

imen

tos,

ace

rca

da

inte

rpre

taçã

o e

anál

ise,

info

rmaç

ões,

co

ntid

as e

m g

ráfi

cos

e ta

bela

s.

Const

ruir

, ca

tego

riza

r e

divu

lgar

da

dos/

info

rmaç

ões,

dec

orre

ntes

de

um

a pe

squi

sa, o

bjet

ivan

do a

el

abor

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de

tabe

las

e gr

áfico

s de

col

unas

/ ba

rras

e s

etor

es.

Const

ruir

um

esp

aço

amos

tral

sob

re

even

tos

equi

prov

ávei

s, u

tiliz

ando

o

prin

cípi

o m

ulti

plic

ativ

o, o

u si

mul

açõe

s,

para

est

imar

a p

roba

bilid

ade

de

suce

sso

de u

m d

os e

vent

os.

Com

pre

ender

, in

tuit

ivam

ente

, as

idei

as d

e po

pula

ção,

am

ostr

a e

vari

ável

.

Clas

sifi

car

as v

ariá

veis

em

qu

anti

tati

vas

e qu

alit

ativ

as, a

par

tir

das

cara

cter

ísti

cas

dos

dado

s.

Res

olv

er e

ela

bora

r pr

oble

mas

, a

part

ir d

as in

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açõe

s de

um

a ta

bela

, ou

de u

m g

ráfi

co d

e co

luna

s, d

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rras

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de li

nha.

Rea

liza

r co

leta

s de

dad

os, a

cerc

a de

um

eve

nto

por

um d

eter

min

ado

perí

odo

de t

empo

(hor

as, d

ias,

se

man

as, m

eses

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anos

), e

apr

esen

tá-

los

em t

abel

as e

grá

fico

de

linha.

Calc

ula

r a

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ce d

e oc

orrê

ncia

de

um

res

ulta

do, a

par

tir

da

anál

ise

das

poss

ibili

dade

s.

An

alis

ar e

con

stru

ir d

ifer

ente

s ti

pos

de g

ráfi

cos

(grá

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s de

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lunas

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arra

s, p

icto

gram

as,

cart

ogra

mas

, grá

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s de

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e de

set

ores

), c

onsi

dera

ndo

se

us e

lem

ento

s co

nst

itut

ivos

/ as

soci

ados

(ei

xos,

tít

ulo,

fon

te,

lege

nda

, esc

ala,

entr

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tros

).

Rea

liza

r pe

squi

sa(s

) de

opi

niã

o,

acer

ca d

e te

mát

icas

soc

ioci

entí

fica

s (c

ompo

rtam

ento

, tra

balh

o,

consu

mo,

mei

o am

bien

te,

saúd

e, e

ntr

e ou

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asp

ecto

s, o

u le

vanta

men

to d

e da

dos,

obj

etiv

ando

a

orga

niz

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ivul

gaçã

o de

re

sult

ados

por

mei

o de

list

as

tabe

las

sim

ples

(ou

de

dupl

a en

trad

a), e

grá

fico

s (c

om/o

u se

m a

ut

iliza

ção

de p

lanilh

as e

letr

ônic

as,

App

’s, e

ntr

e ou

tros

rec

urso

s).

Ler,

inte

rpre

tar

e pr

oduz

ir

info

gráfi

cos,

ace

rca

de t

emas

da

atu

alid

ade

(mei

o am

bien

te,

com

port

amen

to, s

aúde

, por

ex

empl

o), c

om o

u se

m a

ut

iliza

ção

de s

oftw

ares

.

Col

eta,

org

aniz

ação

, anál

ise

e in

terp

reta

ção

de d

ados

.

Espa

ço a

mos

tral

.

Pop

ulaç

ão, a

mos

tra

e va

riáv

el.

Cla

ssifi

caçã

o de

var

iáve

is.

Pro

blem

as, e

nvo

lven

do

gráfi

cos

e ta

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.

Col

eta

de d

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em

in

terv

alos

de

tem

po.

Idei

a de

chan

ce d

e um

eve

nto

.

Leit

ura

e in

terp

reta

ção

de g

ráfi

cos

e ta

bela

s

Sele

ção

de t

emas

par

a de

senvo

lvim

ento

e

divu

lgaç

ão (

prod

ução

de

tex

tos

com

bas

e em

ta

bela

s e

gráfi

cos)

de

resu

ltad

os, r

elat

ivos

à

pesq

uisa

de

opin

ião.

Info

gráfi

cos.

Fonte

: Os

Aut

ores

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Page 110: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

216 POLÍTICA DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 217

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Page 112: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

AUTORIA

Andréa Bandeira LoboCintia Gonçalves dos SantosEroflim João de QueirozLeila Maria Lopes LoureiroLúcia Maria Ferraz Novaes de A. VieiraMárcia José Cabral de SouzaMaria de Fátima Bizarro da RochaMaria do Rosário Alves LeiteMarta Oliveira dos SantosRanilsa Mendes de Castro DiasSheila Patrícia R. de Lima (in memorian)Taciana Durão Leite CaldasVilma Maria Lins Lira

ARTE

Adilza RaquelGisélia Maria Sátiro da SilvaJaísa de Souza FreireMárcio BeltrãoMaria Auxiliadora de AlmeidaTaciana Durão Leite Caldas

CIÊNCIAS

Marcia Jose Cabral de Souza

EDUCAÇÃO FÍSICA

Germana Maciel L. de A. LafayetteJoão Ferreira Marques FilhoJosé Fernando Rodrigues de Figueirôa

ENSINO RELIGIOSO

Carlos Alberto Oliveira da Silva

GEOGRAFIA

Rúbio José FerreiraGabriela Monteiro CabralJoão da Silva GenerinoEdilza Bandeira de Arruda CamposMarcia Pereira da Silva Gustavo Henrique de Aguiar Sarinho Eduardo BragaJose Aurélio Pereira da Silva

HISTÓRIA

Ranilsa Mendes de Castro Dias

HISTÓRIA DO RECIFE

Ranilsa Mendes de Castro Dias

LÍNGUA ESTRANGEIRA – INGLÊS

Jacira Maria L’ Amour Barreto de Barros

LÍNGUA PORTUGUESA

Maria do Rosário Alves LeiteLiliane Lopes de Lucena

MATEMÁTICA

Cíntia Gonçalves dos Santos

RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS

Maria Cristina do NascimentoMaria de Fátima Oliveira BatistaMarcia dos Santos de Sena MeloPatrícia Freire Veríssimo Sales

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Mônica Alves Coelho dos SantosJosé Hildo dos Santos

GÊNERO E SEXUALIDADE

Maria Tereza de Farias Regina Bezerra de Goveia

FORMAÇÃO DE LEITORES

Ana Dácia da Costa S. Luna

AUTORA DO RELATO

Professora Wilma Gouveia Gomes Mayer

PROFESSORES(AS) QUE CONTRIBUÍRAM NA CONSTRUÇÃO DA MATRIZ CURRICULAR DE LÍNGUA INGLESA

Benedito Gomes FilhoElisandra Feitoza José LeonelJosué Batista de SouzaValdineide Soraia Barbosa de Alencar

APOIO TÉCNICO E ADMINISTRATIVO

Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Edu-cadores do Recife Professor Paulo Freire Gerência Geral de Política e Formação Pedagó-gica

AGRADECIMENTOS

Coordenadores(as) Pedagógicos(as), Gesto-res(as), Professores(as), que participaram dos encontros de estudo e discussão sobre a reela-boração da Política de Ensino

Page 113: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Este livro foi composto pelas fontes Nobel,

desenhada por Tobias Frere-Jones e Sjoerd

Hendrik de Roos e publicada pela Font Bureau,

e Merriweather, desenvolvida por Eben Sorkin

e disponibilizada pela Sorkin Type.

Page 114: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

POLÍTICA DE ENSINODA REDE MUNICIPAL

DO RECIFE

EDUCAÇÃO DE JOVENSE ADULTOS

CURRÍCULO REVISTO, CONSIDERANDO A HOMOLOGAÇÃO DA BNCC – DEZEMBRO DE 2017

ISBN 978-65-995182-0-1