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CIDADANIA Educação educação edição 44 FAROL DA JOVENS DESCOBREM OS VALORES ÉTICOS E A FORÇA DA MOBILIZAÇÃO agosto • setembro 2013 Carreira Ciranda www.faroldaeducacao.com.br MUDANÇAS ENVOLVEM ESCOLA ARBOS RECEBE PROJETO EXPERIÊNCIA INTERNACIONAL Publicação bimestral patrocinada pelo Colégio Arbos • Distribuição gratuita. /RevistaFaroldaEducacao

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Educação

educação edição 44

FaROL da

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/RevistaFaroldaEducacao

D S

P A

esags.edu.br

ALUNOS NOTA MÁXIMA NO ENADEDUAS VEZES CONSECUTIVAS

80% DOS FORMADOS EMGRANDES MULTINACIONAIS

PARCERIAS COM RENOMADASUNIVERSIDADES INTERNACIONAIS

BOLSA-MÉRITO COM ATÉ50% DE DESCONTO

ESAGSREFERÊNCIA NACIONALNO ENSINO SUPERIOR, SEGUNDO O MEC

DEFINA HOJE O LUGARQUE VOCÊ QUER OCUPARNO FUTURO.

SANTO ANDRÉ | AVENIDA INDUSTRIAL, 1455. | 11 4433.6161SANTOS | AVENIDA CONSELHEIRO NÉBIAS, 159. | 13 2127.0003

Palavra puxa palavra, uma ideia traz outra, e assim se faz um livro, um governo, ou uma revolução.”

Machado de AssisEscritor

D S

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ALUNOS NOTA MÁXIMA NO ENADEDUAS VEZES CONSECUTIVAS

80% DOS FORMADOS EMGRANDES MULTINACIONAIS

PARCERIAS COM RENOMADASUNIVERSIDADES INTERNACIONAIS

BOLSA-MÉRITO COM ATÉ50% DE DESCONTO

ESAGSREFERÊNCIA NACIONALNO ENSINO SUPERIOR, SEGUNDO O MEC

DEFINA HOJE O LUGARQUE VOCÊ QUER OCUPARNO FUTURO.

SANTO ANDRÉ | AVENIDA INDUSTRIAL, 1455. | 11 4433.6161SANTOS | AVENIDA CONSELHEIRO NÉBIAS, 159. | 13 2127.0003

4 Farol da Educação | agosto • setembro 2013

6 Educação e novos desafiosPara falar a língua dos jovens, é preciso aprender e interagir com eles

8 Cidadania na práticaA opinião dos jovens sobre a situação do país espelha-se na experiência vivenciada dentro da escola

10 Em busca da felicidadeConsumir pode se reverter em questão psicológica

13 Vivência no exterior é importante

É possível adquirir experiência para carreira por meio de uma viagem para outro país

14 Arbos recebe Projeto CirandaMathema compartilha reflexões sobre o ensino e a aprendizagem na Educação Infantil

16 Mobilizar é precisoAlunos vivenciam direito de participar dentro e fora da escola

18 Crônica do SaberCada fase de vida tem seus aspectos positivos e limitações

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Farol da Educação | www.faroldaeducacao.com.br 5

Editor ChefeEduardo Ritschel (Mtb 22.191)[email protected]

Reportagem e RedaçãoInnews Intelligence Edições Ltda.

RevisãoEsther Alcântara

Colégio Arbos - Conselho EditorialDiretor Geral: Pedro Cia Diretor de Marketing: Mario Francisco Cia Diretor de RH: Pedro Cia Junior Diretor Pedagógico: Paulo André Cia Diretor de Infraestrutura: Marcelo José F. F. Alves Diretor Financeiro: Ernesto Albuquerque D’Andrea Diretora do Arbos/SA: Luciana de Vitta Costa Diretor do Arbos/SCS: Mário Ademar Fava Diretor do Arbos/SBC: Mauricio Celli de Vitta

Equipe de MarketingPaola Muniz dos Reis, Giuliana Rinaldi e Ingrid Nascimento

Edição de ArteÁttema Editorial :: Assessoria e Design [email protected]

Direção ComercialEdson Faria [email protected] Tel.: 11 97656.2478

Tiragem de 5 mil exemplares. Os artigos e informes publicitários não representam necessariamente a posição da revista e são de total responsabilidade de seus autores.

editorialA Islândia não é aqui!

Prezado leitor, qual foi a última informação que você leu a respeito da Islândia?

Provavelmente lembrará apenas que esse país, em 2008, teve uma forte queda

de sua moeda, com paralisação e suspensão das atividades da Bolsa de Valores, e

que posteriormente foi declarado falido.

Poucas pessoas sabem que, “de lá para cá”, a nação islandesa, de forma pacífica,

promoveu uma das maiores revoluções populares e democráticas já observadas

na história da humanidade.

Em aproximadamente dois anos, houve demissão em massa do governo per-

dulário, nacionalização dos bancos, referendo sobre os principais fundamentos

econômicos, uma nova constituição e a punição – pela lei – dos responsáveis

pela crise. Políticos, gerentes e altos executivos dos bancos foram mantidos em

custódia, detidos em células prisionais reais. Que exemplo!

A Islândia não é aqui!

Entretanto, nossa nação, orgulhosamente tupiniquim, mostra sinais de amadureci-

mento político e civil, com a “impávida” tomada das ruas ocorrida nos últimos meses

e demonstrações de indignação ante o esquecimento do real sentido e das funções

dos partidos políticos e seus políticos – sem redundância –, associado aos péssimos

serviços de Educação e Saúde públicos, que não são gratuitos!

Nesta edição, revelamos alguns desejos e anseios de professores, alunos e cola-

boradores do Colégio Arbos, bem como suas participações nas manifestações:

sem vandalismo! Preconizamos, como é relevante para a construção de uma

nação, que dentro de ambientes escolares se “pratique” democracia, por meio dos

representantes de classe ou do diretório acadêmico. Refletimos sobre a Educação

e seus novos desafios. Ponderamos sobre o consumo excessivo e inerte.

Realmente, a Islândia não é aqui; outrossim, também não estamos mais “deitados

em berço esplêndido”.

Boa leitura.

Paulo André CiaDiretor Pedagógico

Patrocínio

6 Farol da Educação | agosto • setembro 2013

novo é sempre surpreenden-

te, visto que pode apresentar

novas oportunidades, mas

também novos temores. Há

que se passar por uma transição ou uma

quebra, aquilo que os gregos chamavam

de “caos”. Mas o “caos” pode ser necessário.

A escola foi elitizada no Brasil durante mui-

tos anos e, quando se universalizou, conti-

nuou sendo elitizada. Não temos qualidade

em todas as escolas do país, e isso não é

prioridade para o governo. Nos últimos

movimentos que tomaram as ruas, perce-

bemos que essa é uma exigência de nosso

povo, além das relacionadas a temas como

saúde, transparência e mobilidade urbana.

Mas algumas escolas, na contramão desse

processo, buscam qualidade permanen-

temente. Querem aproximar o aluno do

conhecimento, da descoberta, da interação

e da formação total. Para tanto, é impor-

tante entender que a escola que dava certo

antigamente terá de sofrer mudanças.

Nossos jovens têm muitas informações, são

ativos, mas apresentam, sim, dificuldades

com as regras. É claro que precisamos intro-

duzir conteúdos, regras e atitudes, mas pode-

mos falar a língua dos jovens e até os ouvir,

aprender e interagir com eles. O professor

pode ser tutor, educador e mediador, mas

para tanto é necessário modificar a estrutura

e a formação, e deixar o conservadorismo.

Toda mudança, seja tecnológica ou

estrutural, tem de vir acompanhada de

mudanças pessoais e posturais, de adap-

tação. É preciso saber que o professor é

o centro de todo o processo, tem de ser

valorizado e tem de se valorizar, buscar a

adaptação para continuar sendo atrativo

no mercado de trabalho.

Os novos desafios indicam que não pode-

mos ter mais a estrutura do século XIX

nas salas de aula, mas também é pre-

ciso pensar em modificações pessoais.

Chegamos ao século XXI.•

EDUCAÇÃO EnOvOs dEsaFiOs

O

Para falar a língua dos jovens, é preciso aprender e interagir com eles.

EscOLa quE

dava cERtO tERá

quE mudaR

POR DANIEL HE ITOR D’AMATO, COORDENADOR PEDAGÓGICO DO ARBOS/SBC

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8 Farol da Educação | agosto • setembro 2013

e parecia que estava tudo bem, no íntimo de cada um

havia uma insatisfação com o rumo para o qual as coi-

sas estavam sendo conduzidas no Brasil. As reclama-

ções eram observadas nos meios virtuais, mas parecia

que, na realidade, as pessoas estavam anestesiadas. Os políticos,

por outro lado, pareciam não querer mais do que a própria manu-

tenção no poder, sem considerar os clamores da opinião pública.

De repente as ruas pararam, com manifestações, as quais começa-

ram com algumas bandeiras específicas e, catalisadas pelas redes

sociais, canalizaram o desejo da maioria para além dos “20 centa-

vos” do transporte: para buscar um país com mais saúde, educação,

mobilidade urbana, segurança e ética.

De uma hora para a outra, os brasileiros descobriram que as coisas

poderiam ser melhores mediante a mobilização de todos, o que

não se via desde os jovens “caras pintadas” de 1992, quando o

governo de Fernando Collor de Melo foi levado ao impeachment.

Os jovens descobriram a força do exercício da cidadania e o poder

de reagir contra os desmandos de uma elite política que se sentia

perpetuada no poder.

Na sala de aula, esse tema não poderia faltar na agenda de discus-

sões entre alunos e professores. Muitos jovens do Ensino Médio

estão ansiosos por informações. “Primeiro, eles trazem a opinião

dos pais”, diz a professora de redação Roberta Baradel, do Colégio

Arbos. “Depois do debate, muitos mudam de ponto de vista.”

No Arbos/São Bernardo do Campo, os movimentos populares

aconteceram simultaneamente ao processo de eleição de repre-

sentantes de sala e de membros do novo Diretório Acadêmico

(leia matéria na página 16).

A opinião dos jovens sobre a situação do país espelha-se na

experiência vivenciada na escola. “Os representantes de sala e os

membros do Diretório Acadêmico puderam conhecer uma reali-

dade que os estimula a desenvolver uma postura mais reflexiva

cidadania NA PRÁTICAA opinião dos jovens sobre a situação do país espelha-se na experiência vivenciada dentro da escola.

Os JOvEns bRasiLEiROs

dEscObRiRam quE as

cOisas pOdEm sER

mELHOREs

s

Farol da Educação | www.faroldaeducacao.com.br 9

Trabalhamos para que nosso aluno seja protagonista do processo ensino-aprendizagem, posicionando-se com clareza e objetividade.”

Paulo André CiaDiretor pedagógico Colégio Arbos

Na sala de aula, esse tema não poderia faltar na agenda de discussões entre alunos e professores.

e a capacidade de diálogo, exatamente

o aluno que queremos formar”, explica

Daniel Heitor D’Amato, coordenador peda-

gógico do Arbos.

O Diretório Acadêmico deu voz aos alu-

nos. “Eles experimentaram a cidadania,

conscientizaram-se sobre o que acontecia

no país e refletiram sobre a importância

da capacidade de dialogar”, analisa Luiz

Antonio Limão, orientador educacional.

“Trabalhamos para que nosso aluno seja

protagonista do processo ensino-apren-

dizagem, posicionando-se com clareza e

objetividade”, explica Paulo André Cia, dire-

tor pedagógico da escola. A experiência de

vivenciar as mobilizações sociais reforça

a importância do projeto pedagógico

do Colégio Arbos, que, em seu perfil

de atuação, estabelece justamente o

objetivo de formar um aluno capaz de

ser agente de integração e transfor-

mações sociais, presente, cria-

tivo, responsável, reflexivo,

maduro e empreendedor.

Os jovens acreditam num

futuro melhor. De acordo

com a pesquisa Agenda

Juventude Brasil, realiza-

da entre os meses de abril

e maio deste ano e divulga-

da pela Secretaria Nacional de

Juventude (SNJ), mais da metade

dos entrevistados disseram con-

siderar a política importante e

91% acreditam que os jovens

podem mudar o mundo.

Realizada antes das manifesta-

ções de junho, a pesquisa mostra

que já havia interesse dos jovens

em se mobilizar. Do total, 26% dos

entrevistados afirmaram que a atu-

ação em coletivos ou organizações

é um dos caminhos para melhorar o

Brasil. Em segundo lugar, com 20%,

foram apontadas as manifestações e

as ações diretas. Ao mesmo tempo em

que há um desejo de engajamento,

há uma negação de algumas for-

mas de participação. Por exemplo, 88% dos

entrevistados afirmaram que não partici-

pariam de um partido político e 81% dis-

seram que não entrariam em movimentos

e associações que lutam por alguma causa.

O retrato estabelecido reforça a esperança

de um Brasil formado por jovens solidários

e conscientes do seu papel de cidadania

participativa, com senso de justiça e igual-

dade social. Que sejam tempos de mudan-

ças para um país melhor. •

10 Farol da Educação | agosto • setembro 2013

estilo comportamental dis-

seminado como o ideal na

sociedade contemporânea

uniformiza cada vez mais

hábitos e ambições dos indivíduos do

mundo globalizado. Nesse contexto, ganha

espaço permanente o chamado consumis-

mo exacerbado, motivado pelo impulso

para a compra e a ostentação de marcas.

O estudo ideológico, feito por especialis-

tas, aborda a responsabilidade da propa-

ganda de cartões de crédito e de institui-

ções financeiras. Essas ferramentas que

facilitam o consumo se apresentam como

aliadas, quase mágicas, com o poder de

concretizar sonhos e transformar pessoas,

realizando-as por meio do consumo.

O “sucesso” patrimonial se torna perigoso à

medida que o ato da compra se faz necessá-

rio para haver bem-estar e demonstração de

superioridade. Consumir, portanto, pode se

reverter em uma questão de ordem psico-

lógica. Estímulos internos desembocam em

certa aflição na mentalidade coletiva para a

busca incessante pelo acúmulo de bens.

A possibilidade de existirem consumidores

conscientes depende da preparação psicoló-

gica desenvolvida nas estruturas educativas

existentes. Um indivíduo que não se subme-

te passivamente a um modelo de vida que

lhe é sugerido, mas o analisa racionalmente,

é certamente capaz de selecionar o que é

necessário e o que não é, descobrindo a linha

tênue entre seus desejos e aqueles que a

sociedade o influenciam a ter. Ostentar é

preciso para ser feliz?•Os exames de redação nos vestibulares sempre dão ênfase a temas atuais. É comum os vestibulandos se depararem com questões que envolvem eventos que se destacaram no Brasil e no mundo nos últimos anos. Para desenvolver a capacidade de refletir sobre as questões da atualidade e projetar esse pensamento num texto de redação, os alunos do Colégio Arbos fazem uma intensa programação de preparo para esse exigente quesito na avaliação dos vestibulares. A produção de textos é intensa e as redações são avaliados por especialistas do Enem. As principais realizações fruto dessa estratégia são publicadas aqui na revista Farol da Educação.

Em busca da fElICIDADE

O

Consumir pode se reverter em questão psicológica.

O RiscO da

ambiçãO pOR

acÚmuLO

dE bEns

REDAÇÃO DO ALUNO BRUNO ANDRADE DE MACEDO, DO ARBOS/SCS

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A melhor oportunidade para iniciar um grande diferencial para o futuro, tanto pessoal quanto acadêmico, é por meio de uma vivência internacional. O STB oferece varias oportunidades de intercâmbio para jovens a partir de 12 anos de idade, desde cursos de idiomas nas férias, ensino médio no exterior, pre-college entre outros programas onde o aluno terá chances de desenvolver habilidades imprescindíveis à sua vida adulta, como independência, maturidade, flexibilidade, entendimento de novas culturas, além do conhecimento do idioma por meio do convívio social e da realização de suas atividades do dia a dia.

(11) 4979-5511RUA DAS PAINEIRAS, 459JARDIM – SANTO ANDRÉ

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O STB possui Programas de Intercâmbio nas melhores escolas da Alemanha, Austrália, Canadá, Dinamarca, Estados Unidos, Inglaterra, Finlândia, França, Espanha, Irlanda, Holanda, Noruega, Nova Zelândia, Suécia e Suíça. Sendo que, na Nova Zelândia e na Austrália, oferece uma vantagem única: escritórios próprios nos países, com equipe de brasileiros especializada nas necessidades específicas dos estudantes, garantindo suporte e acompanhamento de forma extremamente cuidadosa.

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á alguns anos, a procura por

um ótimo profissional esta-

va diretamente ligada às suas

capacidades técnicas. Boa for-

mação profissional era sinônimo de boa

universidade, bons cursos de idiomas e

conhecimentos relacionados ao uso da

tecnologia.

Hoje, na divulgação de uma oportunida-

de de trabalho, o patamar de exigências

subiu. Muito mais se fala em experiên-

cias pessoais, habilidades de negociação,

capacidade de liderança, visão empreen-

dedora, flexibilidade para trabalhos em

diferentes locais, disponibilidade para

viagens e criatividade.

O fator mais importante e determinante

para a contratação, a manutenção e a

evolução da carreira profissional em uma

empresa é, sem dúvida, o perfil comporta-

mental, e não somente o técnico.

Mas, se o jovem ainda não conseguiu

o seu primeiro emprego, como adquirir

essas experiências profissionais? Como

desenvolver habilidades de um perfil

empreendedor sem nunca ter vivenciado

um dia de trabalho?

Realmente dar o primeiro passo pode ser

difícil, mas no Ensino Médio, por exemplo,

essa experiência pode ser estimulada em

trabalhos em grupo, por meio de partici-

pação ativa nas aulas e engajamento em

projetos de trabalhos voluntários que o

colégio oferece.

Além dessa participação ativa na vida

acadêmica dentro de seu próprio colégio,

também é possível adquirir essa experi-

ência por meio de viagens a outros países

para vivência de culturas diferentes.

“Uma experiência internacional pode ser

um grande passo na formação profissio-

nal de um jovem”, explica Débora Lago,

especialista em intercâmbio. Durante uma

viagem ao exterior, seja apenas para

turismo ou especialmente para estudos,

o jovem vivenciará experiências jamais

vividas. “Ele conhecerá pessoas de cultu-

ras diferentes, aumentando sua rede de

contatos sociais, aprendendo costumes e

hábitos de países de diferentes regiões do

mundo”, conta Débora.

Existe um intercâmbio certo para cada

tipo de pessoa. O interessado pode avaliar

cursos de idiomas, graduação, extensão

universitária, pós-graduação ou experiên-

cias de trabalho no exterior.

Na bagagem de volta, não vem somente

a proficiência em um idioma estrangeiro,

mas também a maturidade para tomar

decisões longe dos pais ou responsáveis,

uma boa capacidade de relacionamen-

to interpessoal, com mais autoconfiança,

independência e flexibilidade de adapta-

ção em culturas diferentes.

“Sem duvida, é um dos melhores investi-

mentos na vida pessoal e profissional de

qualquer pessoa”, completa Débora. •Em caso de dúvida, mande sua mensagem para [email protected]

VIVÊNCIA NOExtERiOR é impORtantE

H

papEL da ExpERiência intERnaciOnaL na FORmaçãO pROFissiOnaL

Uma experiência internacional é um grande passo na formação profissional.”

Débora LagoEspecialista em intercâmbio

14 Farol da Educação | agosto • setembro 2013

ompartilhar experiências e práticas bem-sucedidas

com educação de crianças de 3, 4 e 5 anos – esse foi o

objetivo de mais um evento do Projeto Ciranda, realiza-

do na Unidade do Colégio Arbos em Santo André, em 31

de agosto, pelo Grupo Mathema. O encontro chamado “Caminhos a

percorrer na infância” foi palco de grandes reflexões sobre Educação

Infantil e contou com a participação, além da equipe do Colégio

Arbos, de escolas que adotam o Ciranda há mais de dois anos.

“O propósito do Mathema é pesquisar e experimentar novos méto-

dos de ensino e aprendizagem, assessorando e acompanhando

escolas, órgãos públicos e organizações não governamentais volta-

das para a educação, formando professores, provendo publicações,

materiais e recursos pedagógicos que contribuam para o processo

educativo e a melhoria do ensino público e privado”, explica Maria

Ignez Diniz, coordenadora geral da iniciativa.

O Ciranda é um projeto que envolve toda uma concepção sobre

escola, criança e educação e tem como base estudos recentes

sobre o desenvolvimento infantil, concebido com base na extensa

experiência em formação de professores.

Para Luciana Vitta, diretora do Arbos/Santo André, foi uma honra

a escola ter cedido a unidade. “A iniciativa do Projeto Ciranda está

alinhada à nossa proposta político-pedagógica, porque entende a

escola como espaço de aprendizagem, troca e interação, onde a

brincadeira, a fantasia e o lúdico fazem parte do aprendizado, pois

propiciam a aquisição de novas ideias, novos conhecimentos, habi-

lidades e atitudes”, disse Luciana.

“E investir na formação do docente é sempre muito importante e

primordial no Colégio Arbos”, completa. Divididos em dois grupos,

os professores, coordenadores e gestores participaram de oficinas

sobre linguagem, matemática, movimento, arte, natureza e socie-

dade, e de trabalho com crianças de 3 anos. As escolas também

puderam apresentar mais de 12 relatos de boas práticas.

“A Educação está, cada vez mais, no centro das preocupações dos

cidadãos, das organizações sociais, das empresas e dos governos

e é consenso para todos que o futuro passa pela valorização do

professor, pela revisão de estratégias e métodos, pela aposta na

Educação Infantil e pelo investimento na qualidade dos materiais

pedagógicos”, disse Maria Ignez.

Para a especialista, elevar o nível da qualidade da Educação não

é tarefa apenas de governos ou de gestores, mas um desafio de

todos. “A crescente presença das organizações sociais, como insti-

tutos e fundações, são prova disso”, completa.•O Mathema forma milhares de educadores da rede pública e privada, em palestras, cursos e oficinas. São mais de 40 mil educadores atendidos em formação continuada, com impacto direto no cotidiano de 1,2 milhões de alunos. A instituição publica obras didáticas e de formação, editando livros, mantendo um site na internet e produzindo softwares e outros materiais pedagógicos para uso dos educadores. Mais informações no site www.mathema.com.br.

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cFuturo da Educação passa pela revisão de estratégias e valorização do professor.

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REFLExõEs sObRE

O EnsinO E a apREndizagEm

na EducaçãO inFantiL

16 Farol da Educação | agosto • setembro 2013

sensação de fazer parte da história se juntou à experiên-

cia de participar efetivamente das questões que envol-

vem a realidade dentro da escola. Foi assim que um

grupo de alunos do Arbos analisou os acontecimentos

recentes que tomaram as ruas das principais cidades do país.

Ao mesmo tempo, eles vivenciaram na Unidade de São Bernardo

do Campo todo o processo de escolha dos representantes de

classe e dos membros do novo Diretório Acadêmico (DA).

Foram debates entre as chapas, campanhas políticas e processo

eleitoral que mobilizaram os alunos. Cada sala também escolheu

seu representante, um interlocutor que canaliza as questões dos

alunos para os professores.

“Os representantes de sala ajudam sobre problemas com provas

e falam para os professores sobre matérias que não foram bem

entendidas”, explica Pedro Bechelli Pinto da Costa, aluno do 7º

ano do Ensino Fundamental.

“Quando fiquei sabendo as características ideais para ser represen-

tante, eu me vi lá”, explica Renan Saldeira Vendrame Faria, eleito em

sua sala no 1º ano do Ensino Médio. “Muita coisa já foi pedida em

favor da sala”. André Luiz Palota de Martino, do 6º ano do Ensino

Fundamental, candidatou-se a representante porque sempre pensou

que poderia ter a responsabilidade para ajudar a sala a melhorar.

Eleita para o Diretório Acadêmico, Juliana Daltrino Teodoro, do

2º ano do Ensino Médio, acredita que pode atuar de forma a

complementar o trabalho feito pelos representantes em sala. “O

objetivo é buscar, em conjunto, um ensino forte, considerando

a questão social do aluno e tornando o ambiente escolar mais

prazeroso”, comenta Juliana.

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�a�n�u�n�c�i�o� �P�l�a�n

�q�u�a�r�t�a�-�f�e�i�r�a�,� �2�2� �d�e� �m�a�i�o� �d�e� �2�0�1�3� �1�0�:�2�3�:�0�2

Para Daniel Heitor D’Amato, coordena-

dor pedagógico do Arbos, o Diretório

Acadêmico deu voz aos alunos. “Eles

experimentaram a cidadania, conscienti-

zaram-se sobre o que acontecia no país e

refletiram sobre a importância da capaci-

dade de dialogar”, analisa.

Essa consciência veio quase simultanea-

mente aos movimentos que agitaram as

ruas das principais cidades do país no

mês de junho. “Os movimentos sociais

foram importantes para abrir os olhos das

pessoas”, conta Pedro. “Uma manifestação

aconteceu perto de casa e eu desci e vi de

longe, mas me senti fazendo parte da his-

tória”, disse Renan. Para ele, não é sempre

que as pessoas têm a chance de mostrar

o seu poder.

“Foi um modo de mostrarmos que a pre-

sidente não é única a ter poder sobre o

povo. Se continuar assim, as coisas vão

melhorar”, comentou André. Mas todos

ressaltaram a importância de o movi-

mento ser conduzido sem violência. “Não

adianta se revoltar e quebrar, tem que ser

de forma pacífica”, indicou Luísa Damásio.

Para ela, a mobilização, que apelidou

de Revolução dos 20 centavos, já devia

ter acontecido há mais tempo. “Quando

começou, não tínhamos a dimensão que

iria tomar, pois havia muito conformismo.

Agora o movimento entrou para a histó-

ria”, disse Juliana.

Para Marcelo Salles Previti, que teme

que as coisas voltem a ser como eram

antes em pouco tempo, o importante é

participar. “Podemos mudar, só depende

do povo”. Luísa acredita que essa resposta

também está no processo eleitoral: “Tem

que pensar antes de votar”. •

Uma postura mais reflexiva e com capacidade de diálogo: isso é o que desejamos no aluno que queremos formar.”

Daniel Heitor D’AmatoCoordenador pedagógico Colégio Arbos

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18 Farol da Educação | agosto • setembro 2013

CRôNICA dO sabER

POR LEO FRAIMAN

CRôNICA dO sabER

er adolescente hoje realmente não é fácil. De um lado, existe

uma propaganda crescente que incita os familiares – e aqui

entram pais, tios e avós – a mimá-los, a tratá-los como peque-

nos reis. Na outra ponta, existem os jovens abandonados, cujos

pais, com intuito de proporcionar bens materiais, os deixam nas mãos de

terapeutas, de babás e de motoristas.

Impulsividade e uma inquietude diante do que não é certo e que não lhes

convêm são traços naturais da adolescência. Assim, é tão errado dizer que

o jovem é um “aborrecente”, quanto seria este se dirigir a um de seus pais,

ou mesmo a um de seus professores, dizendo que este é um “adultochato”.

Na moda de tentar categorizar as gerações, a tal turma Y é aquela que não

aceita regras, que é impulsiva e que não tem tempo para nada. Ora, quem

pertence a essa geração? Só os adolescentes? Mas vemos muitos adultos

com esse comportamento!

Não faz mais sentido pensarmos que os fatores associados à geração Y

são apenas encontrados nos jovens. A vontade de inovar, de pertencer, de

ter significado e de conciliar o trabalho com uma boa qualidade de vida

podem ser expressos por gente de espírito jovem.

Cada fase de vida tem seus aspectos positivos e limitações. É preciso que

nós, educadores, saibamos validar aquilo que a adolescência tem de mais

brilhante, na sua força, na sua garra, na sua energia, na sua vontade de

vencer o mundo.

É só quando resgatarmos o contato com nossa própria humanidade, com

nossas próprias contradições, que poderemos entrar em contato efetivo

com uma fase que é paradoxal em si, em que se sente criança e adulto,

em que se quer crescer e ficar como é, em que se sonha com um mundo

adulto e se sente muita vontade de se desenvolver.•Leo Fraiman é psicoterapeuta e supervisor clínico, diretor da Clínica Fraiman, especialista em psicologia escolar, mestre em psicologia escolar e do desenvolvimento humano pela USP. Autor de diversos livros sobre orientação profissional, empregabilidade e empreendedorismo. Professor universitário e palestrante internacional. Fale com o autor: [email protected].

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dO cOnFROntO aO

EncOntRO dE gERaçõEs

Cada fase de vida tem seus aspectos positivos e limitações.