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cidadania
Educação
educação edição 44
FaROL da
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Os vaLOREs éticOs
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agosto • setembro 2013
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/RevistaFaroldaEducacao
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esags.edu.br
ALUNOS NOTA MÁXIMA NO ENADEDUAS VEZES CONSECUTIVAS
80% DOS FORMADOS EMGRANDES MULTINACIONAIS
PARCERIAS COM RENOMADASUNIVERSIDADES INTERNACIONAIS
BOLSA-MÉRITO COM ATÉ50% DE DESCONTO
ESAGSREFERÊNCIA NACIONALNO ENSINO SUPERIOR, SEGUNDO O MEC
DEFINA HOJE O LUGARQUE VOCÊ QUER OCUPARNO FUTURO.
SANTO ANDRÉ | AVENIDA INDUSTRIAL, 1455. | 11 4433.6161SANTOS | AVENIDA CONSELHEIRO NÉBIAS, 159. | 13 2127.0003
Palavra puxa palavra, uma ideia traz outra, e assim se faz um livro, um governo, ou uma revolução.”
Machado de AssisEscritor
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P A
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ALUNOS NOTA MÁXIMA NO ENADEDUAS VEZES CONSECUTIVAS
80% DOS FORMADOS EMGRANDES MULTINACIONAIS
PARCERIAS COM RENOMADASUNIVERSIDADES INTERNACIONAIS
BOLSA-MÉRITO COM ATÉ50% DE DESCONTO
ESAGSREFERÊNCIA NACIONALNO ENSINO SUPERIOR, SEGUNDO O MEC
DEFINA HOJE O LUGARQUE VOCÊ QUER OCUPARNO FUTURO.
SANTO ANDRÉ | AVENIDA INDUSTRIAL, 1455. | 11 4433.6161SANTOS | AVENIDA CONSELHEIRO NÉBIAS, 159. | 13 2127.0003
4 Farol da Educação | agosto • setembro 2013
6 Educação e novos desafiosPara falar a língua dos jovens, é preciso aprender e interagir com eles
8 Cidadania na práticaA opinião dos jovens sobre a situação do país espelha-se na experiência vivenciada dentro da escola
10 Em busca da felicidadeConsumir pode se reverter em questão psicológica
13 Vivência no exterior é importante
É possível adquirir experiência para carreira por meio de uma viagem para outro país
14 Arbos recebe Projeto CirandaMathema compartilha reflexões sobre o ensino e a aprendizagem na Educação Infantil
16 Mobilizar é precisoAlunos vivenciam direito de participar dentro e fora da escola
18 Crônica do SaberCada fase de vida tem seus aspectos positivos e limitações
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Farol da Educação | www.faroldaeducacao.com.br 5
Editor ChefeEduardo Ritschel (Mtb 22.191)[email protected]
Reportagem e RedaçãoInnews Intelligence Edições Ltda.
RevisãoEsther Alcântara
Colégio Arbos - Conselho EditorialDiretor Geral: Pedro Cia Diretor de Marketing: Mario Francisco Cia Diretor de RH: Pedro Cia Junior Diretor Pedagógico: Paulo André Cia Diretor de Infraestrutura: Marcelo José F. F. Alves Diretor Financeiro: Ernesto Albuquerque D’Andrea Diretora do Arbos/SA: Luciana de Vitta Costa Diretor do Arbos/SCS: Mário Ademar Fava Diretor do Arbos/SBC: Mauricio Celli de Vitta
Equipe de MarketingPaola Muniz dos Reis, Giuliana Rinaldi e Ingrid Nascimento
Edição de ArteÁttema Editorial :: Assessoria e Design [email protected]
Direção ComercialEdson Faria [email protected] Tel.: 11 97656.2478
Tiragem de 5 mil exemplares. Os artigos e informes publicitários não representam necessariamente a posição da revista e são de total responsabilidade de seus autores.
editorialA Islândia não é aqui!
Prezado leitor, qual foi a última informação que você leu a respeito da Islândia?
Provavelmente lembrará apenas que esse país, em 2008, teve uma forte queda
de sua moeda, com paralisação e suspensão das atividades da Bolsa de Valores, e
que posteriormente foi declarado falido.
Poucas pessoas sabem que, “de lá para cá”, a nação islandesa, de forma pacífica,
promoveu uma das maiores revoluções populares e democráticas já observadas
na história da humanidade.
Em aproximadamente dois anos, houve demissão em massa do governo per-
dulário, nacionalização dos bancos, referendo sobre os principais fundamentos
econômicos, uma nova constituição e a punição – pela lei – dos responsáveis
pela crise. Políticos, gerentes e altos executivos dos bancos foram mantidos em
custódia, detidos em células prisionais reais. Que exemplo!
A Islândia não é aqui!
Entretanto, nossa nação, orgulhosamente tupiniquim, mostra sinais de amadureci-
mento político e civil, com a “impávida” tomada das ruas ocorrida nos últimos meses
e demonstrações de indignação ante o esquecimento do real sentido e das funções
dos partidos políticos e seus políticos – sem redundância –, associado aos péssimos
serviços de Educação e Saúde públicos, que não são gratuitos!
Nesta edição, revelamos alguns desejos e anseios de professores, alunos e cola-
boradores do Colégio Arbos, bem como suas participações nas manifestações:
sem vandalismo! Preconizamos, como é relevante para a construção de uma
nação, que dentro de ambientes escolares se “pratique” democracia, por meio dos
representantes de classe ou do diretório acadêmico. Refletimos sobre a Educação
e seus novos desafios. Ponderamos sobre o consumo excessivo e inerte.
Realmente, a Islândia não é aqui; outrossim, também não estamos mais “deitados
em berço esplêndido”.
Boa leitura.
Paulo André CiaDiretor Pedagógico
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6 Farol da Educação | agosto • setembro 2013
novo é sempre surpreenden-
te, visto que pode apresentar
novas oportunidades, mas
também novos temores. Há
que se passar por uma transição ou uma
quebra, aquilo que os gregos chamavam
de “caos”. Mas o “caos” pode ser necessário.
A escola foi elitizada no Brasil durante mui-
tos anos e, quando se universalizou, conti-
nuou sendo elitizada. Não temos qualidade
em todas as escolas do país, e isso não é
prioridade para o governo. Nos últimos
movimentos que tomaram as ruas, perce-
bemos que essa é uma exigência de nosso
povo, além das relacionadas a temas como
saúde, transparência e mobilidade urbana.
Mas algumas escolas, na contramão desse
processo, buscam qualidade permanen-
temente. Querem aproximar o aluno do
conhecimento, da descoberta, da interação
e da formação total. Para tanto, é impor-
tante entender que a escola que dava certo
antigamente terá de sofrer mudanças.
Nossos jovens têm muitas informações, são
ativos, mas apresentam, sim, dificuldades
com as regras. É claro que precisamos intro-
duzir conteúdos, regras e atitudes, mas pode-
mos falar a língua dos jovens e até os ouvir,
aprender e interagir com eles. O professor
pode ser tutor, educador e mediador, mas
para tanto é necessário modificar a estrutura
e a formação, e deixar o conservadorismo.
Toda mudança, seja tecnológica ou
estrutural, tem de vir acompanhada de
mudanças pessoais e posturais, de adap-
tação. É preciso saber que o professor é
o centro de todo o processo, tem de ser
valorizado e tem de se valorizar, buscar a
adaptação para continuar sendo atrativo
no mercado de trabalho.
Os novos desafios indicam que não pode-
mos ter mais a estrutura do século XIX
nas salas de aula, mas também é pre-
ciso pensar em modificações pessoais.
Chegamos ao século XXI.•
EDUCAÇÃO EnOvOs dEsaFiOs
O
Para falar a língua dos jovens, é preciso aprender e interagir com eles.
EscOLa quE
dava cERtO tERá
quE mudaR
POR DANIEL HE ITOR D’AMATO, COORDENADOR PEDAGÓGICO DO ARBOS/SBC
8 Farol da Educação | agosto • setembro 2013
e parecia que estava tudo bem, no íntimo de cada um
havia uma insatisfação com o rumo para o qual as coi-
sas estavam sendo conduzidas no Brasil. As reclama-
ções eram observadas nos meios virtuais, mas parecia
que, na realidade, as pessoas estavam anestesiadas. Os políticos,
por outro lado, pareciam não querer mais do que a própria manu-
tenção no poder, sem considerar os clamores da opinião pública.
De repente as ruas pararam, com manifestações, as quais começa-
ram com algumas bandeiras específicas e, catalisadas pelas redes
sociais, canalizaram o desejo da maioria para além dos “20 centa-
vos” do transporte: para buscar um país com mais saúde, educação,
mobilidade urbana, segurança e ética.
De uma hora para a outra, os brasileiros descobriram que as coisas
poderiam ser melhores mediante a mobilização de todos, o que
não se via desde os jovens “caras pintadas” de 1992, quando o
governo de Fernando Collor de Melo foi levado ao impeachment.
Os jovens descobriram a força do exercício da cidadania e o poder
de reagir contra os desmandos de uma elite política que se sentia
perpetuada no poder.
Na sala de aula, esse tema não poderia faltar na agenda de discus-
sões entre alunos e professores. Muitos jovens do Ensino Médio
estão ansiosos por informações. “Primeiro, eles trazem a opinião
dos pais”, diz a professora de redação Roberta Baradel, do Colégio
Arbos. “Depois do debate, muitos mudam de ponto de vista.”
No Arbos/São Bernardo do Campo, os movimentos populares
aconteceram simultaneamente ao processo de eleição de repre-
sentantes de sala e de membros do novo Diretório Acadêmico
(leia matéria na página 16).
A opinião dos jovens sobre a situação do país espelha-se na
experiência vivenciada na escola. “Os representantes de sala e os
membros do Diretório Acadêmico puderam conhecer uma reali-
dade que os estimula a desenvolver uma postura mais reflexiva
cidadania NA PRÁTICAA opinião dos jovens sobre a situação do país espelha-se na experiência vivenciada dentro da escola.
Os JOvEns bRasiLEiROs
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s
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Trabalhamos para que nosso aluno seja protagonista do processo ensino-aprendizagem, posicionando-se com clareza e objetividade.”
Paulo André CiaDiretor pedagógico Colégio Arbos
Na sala de aula, esse tema não poderia faltar na agenda de discussões entre alunos e professores.
e a capacidade de diálogo, exatamente
o aluno que queremos formar”, explica
Daniel Heitor D’Amato, coordenador peda-
gógico do Arbos.
O Diretório Acadêmico deu voz aos alu-
nos. “Eles experimentaram a cidadania,
conscientizaram-se sobre o que acontecia
no país e refletiram sobre a importância
da capacidade de dialogar”, analisa Luiz
Antonio Limão, orientador educacional.
“Trabalhamos para que nosso aluno seja
protagonista do processo ensino-apren-
dizagem, posicionando-se com clareza e
objetividade”, explica Paulo André Cia, dire-
tor pedagógico da escola. A experiência de
vivenciar as mobilizações sociais reforça
a importância do projeto pedagógico
do Colégio Arbos, que, em seu perfil
de atuação, estabelece justamente o
objetivo de formar um aluno capaz de
ser agente de integração e transfor-
mações sociais, presente, cria-
tivo, responsável, reflexivo,
maduro e empreendedor.
Os jovens acreditam num
futuro melhor. De acordo
com a pesquisa Agenda
Juventude Brasil, realiza-
da entre os meses de abril
e maio deste ano e divulga-
da pela Secretaria Nacional de
Juventude (SNJ), mais da metade
dos entrevistados disseram con-
siderar a política importante e
91% acreditam que os jovens
podem mudar o mundo.
Realizada antes das manifesta-
ções de junho, a pesquisa mostra
que já havia interesse dos jovens
em se mobilizar. Do total, 26% dos
entrevistados afirmaram que a atu-
ação em coletivos ou organizações
é um dos caminhos para melhorar o
Brasil. Em segundo lugar, com 20%,
foram apontadas as manifestações e
as ações diretas. Ao mesmo tempo em
que há um desejo de engajamento,
há uma negação de algumas for-
mas de participação. Por exemplo, 88% dos
entrevistados afirmaram que não partici-
pariam de um partido político e 81% dis-
seram que não entrariam em movimentos
e associações que lutam por alguma causa.
O retrato estabelecido reforça a esperança
de um Brasil formado por jovens solidários
e conscientes do seu papel de cidadania
participativa, com senso de justiça e igual-
dade social. Que sejam tempos de mudan-
ças para um país melhor. •
10 Farol da Educação | agosto • setembro 2013
estilo comportamental dis-
seminado como o ideal na
sociedade contemporânea
uniformiza cada vez mais
hábitos e ambições dos indivíduos do
mundo globalizado. Nesse contexto, ganha
espaço permanente o chamado consumis-
mo exacerbado, motivado pelo impulso
para a compra e a ostentação de marcas.
O estudo ideológico, feito por especialis-
tas, aborda a responsabilidade da propa-
ganda de cartões de crédito e de institui-
ções financeiras. Essas ferramentas que
facilitam o consumo se apresentam como
aliadas, quase mágicas, com o poder de
concretizar sonhos e transformar pessoas,
realizando-as por meio do consumo.
O “sucesso” patrimonial se torna perigoso à
medida que o ato da compra se faz necessá-
rio para haver bem-estar e demonstração de
superioridade. Consumir, portanto, pode se
reverter em uma questão de ordem psico-
lógica. Estímulos internos desembocam em
certa aflição na mentalidade coletiva para a
busca incessante pelo acúmulo de bens.
A possibilidade de existirem consumidores
conscientes depende da preparação psicoló-
gica desenvolvida nas estruturas educativas
existentes. Um indivíduo que não se subme-
te passivamente a um modelo de vida que
lhe é sugerido, mas o analisa racionalmente,
é certamente capaz de selecionar o que é
necessário e o que não é, descobrindo a linha
tênue entre seus desejos e aqueles que a
sociedade o influenciam a ter. Ostentar é
preciso para ser feliz?•Os exames de redação nos vestibulares sempre dão ênfase a temas atuais. É comum os vestibulandos se depararem com questões que envolvem eventos que se destacaram no Brasil e no mundo nos últimos anos. Para desenvolver a capacidade de refletir sobre as questões da atualidade e projetar esse pensamento num texto de redação, os alunos do Colégio Arbos fazem uma intensa programação de preparo para esse exigente quesito na avaliação dos vestibulares. A produção de textos é intensa e as redações são avaliados por especialistas do Enem. As principais realizações fruto dessa estratégia são publicadas aqui na revista Farol da Educação.
Em busca da fElICIDADE
O
Consumir pode se reverter em questão psicológica.
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á alguns anos, a procura por
um ótimo profissional esta-
va diretamente ligada às suas
capacidades técnicas. Boa for-
mação profissional era sinônimo de boa
universidade, bons cursos de idiomas e
conhecimentos relacionados ao uso da
tecnologia.
Hoje, na divulgação de uma oportunida-
de de trabalho, o patamar de exigências
subiu. Muito mais se fala em experiên-
cias pessoais, habilidades de negociação,
capacidade de liderança, visão empreen-
dedora, flexibilidade para trabalhos em
diferentes locais, disponibilidade para
viagens e criatividade.
O fator mais importante e determinante
para a contratação, a manutenção e a
evolução da carreira profissional em uma
empresa é, sem dúvida, o perfil comporta-
mental, e não somente o técnico.
Mas, se o jovem ainda não conseguiu
o seu primeiro emprego, como adquirir
essas experiências profissionais? Como
desenvolver habilidades de um perfil
empreendedor sem nunca ter vivenciado
um dia de trabalho?
Realmente dar o primeiro passo pode ser
difícil, mas no Ensino Médio, por exemplo,
essa experiência pode ser estimulada em
trabalhos em grupo, por meio de partici-
pação ativa nas aulas e engajamento em
projetos de trabalhos voluntários que o
colégio oferece.
Além dessa participação ativa na vida
acadêmica dentro de seu próprio colégio,
também é possível adquirir essa experi-
ência por meio de viagens a outros países
para vivência de culturas diferentes.
“Uma experiência internacional pode ser
um grande passo na formação profissio-
nal de um jovem”, explica Débora Lago,
especialista em intercâmbio. Durante uma
viagem ao exterior, seja apenas para
turismo ou especialmente para estudos,
o jovem vivenciará experiências jamais
vividas. “Ele conhecerá pessoas de cultu-
ras diferentes, aumentando sua rede de
contatos sociais, aprendendo costumes e
hábitos de países de diferentes regiões do
mundo”, conta Débora.
Existe um intercâmbio certo para cada
tipo de pessoa. O interessado pode avaliar
cursos de idiomas, graduação, extensão
universitária, pós-graduação ou experiên-
cias de trabalho no exterior.
Na bagagem de volta, não vem somente
a proficiência em um idioma estrangeiro,
mas também a maturidade para tomar
decisões longe dos pais ou responsáveis,
uma boa capacidade de relacionamen-
to interpessoal, com mais autoconfiança,
independência e flexibilidade de adapta-
ção em culturas diferentes.
“Sem duvida, é um dos melhores investi-
mentos na vida pessoal e profissional de
qualquer pessoa”, completa Débora. •Em caso de dúvida, mande sua mensagem para [email protected]
VIVÊNCIA NOExtERiOR é impORtantE
H
papEL da ExpERiência intERnaciOnaL na FORmaçãO pROFissiOnaL
Uma experiência internacional é um grande passo na formação profissional.”
Débora LagoEspecialista em intercâmbio
14 Farol da Educação | agosto • setembro 2013
ompartilhar experiências e práticas bem-sucedidas
com educação de crianças de 3, 4 e 5 anos – esse foi o
objetivo de mais um evento do Projeto Ciranda, realiza-
do na Unidade do Colégio Arbos em Santo André, em 31
de agosto, pelo Grupo Mathema. O encontro chamado “Caminhos a
percorrer na infância” foi palco de grandes reflexões sobre Educação
Infantil e contou com a participação, além da equipe do Colégio
Arbos, de escolas que adotam o Ciranda há mais de dois anos.
“O propósito do Mathema é pesquisar e experimentar novos méto-
dos de ensino e aprendizagem, assessorando e acompanhando
escolas, órgãos públicos e organizações não governamentais volta-
das para a educação, formando professores, provendo publicações,
materiais e recursos pedagógicos que contribuam para o processo
educativo e a melhoria do ensino público e privado”, explica Maria
Ignez Diniz, coordenadora geral da iniciativa.
O Ciranda é um projeto que envolve toda uma concepção sobre
escola, criança e educação e tem como base estudos recentes
sobre o desenvolvimento infantil, concebido com base na extensa
experiência em formação de professores.
Para Luciana Vitta, diretora do Arbos/Santo André, foi uma honra
a escola ter cedido a unidade. “A iniciativa do Projeto Ciranda está
alinhada à nossa proposta político-pedagógica, porque entende a
escola como espaço de aprendizagem, troca e interação, onde a
brincadeira, a fantasia e o lúdico fazem parte do aprendizado, pois
propiciam a aquisição de novas ideias, novos conhecimentos, habi-
lidades e atitudes”, disse Luciana.
“E investir na formação do docente é sempre muito importante e
primordial no Colégio Arbos”, completa. Divididos em dois grupos,
os professores, coordenadores e gestores participaram de oficinas
sobre linguagem, matemática, movimento, arte, natureza e socie-
dade, e de trabalho com crianças de 3 anos. As escolas também
puderam apresentar mais de 12 relatos de boas práticas.
“A Educação está, cada vez mais, no centro das preocupações dos
cidadãos, das organizações sociais, das empresas e dos governos
e é consenso para todos que o futuro passa pela valorização do
professor, pela revisão de estratégias e métodos, pela aposta na
Educação Infantil e pelo investimento na qualidade dos materiais
pedagógicos”, disse Maria Ignez.
Para a especialista, elevar o nível da qualidade da Educação não
é tarefa apenas de governos ou de gestores, mas um desafio de
todos. “A crescente presença das organizações sociais, como insti-
tutos e fundações, são prova disso”, completa.•O Mathema forma milhares de educadores da rede pública e privada, em palestras, cursos e oficinas. São mais de 40 mil educadores atendidos em formação continuada, com impacto direto no cotidiano de 1,2 milhões de alunos. A instituição publica obras didáticas e de formação, editando livros, mantendo um site na internet e produzindo softwares e outros materiais pedagógicos para uso dos educadores. Mais informações no site www.mathema.com.br.
ARBOS RECEBEpROJEtO ciRanda
cFuturo da Educação passa pela revisão de estratégias e valorização do professor.
matHEma cOmpaRtiLHa
REFLExõEs sObRE
O EnsinO E a apREndizagEm
na EducaçãO inFantiL
16 Farol da Educação | agosto • setembro 2013
sensação de fazer parte da história se juntou à experiên-
cia de participar efetivamente das questões que envol-
vem a realidade dentro da escola. Foi assim que um
grupo de alunos do Arbos analisou os acontecimentos
recentes que tomaram as ruas das principais cidades do país.
Ao mesmo tempo, eles vivenciaram na Unidade de São Bernardo
do Campo todo o processo de escolha dos representantes de
classe e dos membros do novo Diretório Acadêmico (DA).
Foram debates entre as chapas, campanhas políticas e processo
eleitoral que mobilizaram os alunos. Cada sala também escolheu
seu representante, um interlocutor que canaliza as questões dos
alunos para os professores.
“Os representantes de sala ajudam sobre problemas com provas
e falam para os professores sobre matérias que não foram bem
entendidas”, explica Pedro Bechelli Pinto da Costa, aluno do 7º
ano do Ensino Fundamental.
“Quando fiquei sabendo as características ideais para ser represen-
tante, eu me vi lá”, explica Renan Saldeira Vendrame Faria, eleito em
sua sala no 1º ano do Ensino Médio. “Muita coisa já foi pedida em
favor da sala”. André Luiz Palota de Martino, do 6º ano do Ensino
Fundamental, candidatou-se a representante porque sempre pensou
que poderia ter a responsabilidade para ajudar a sala a melhorar.
Eleita para o Diretório Acadêmico, Juliana Daltrino Teodoro, do
2º ano do Ensino Médio, acredita que pode atuar de forma a
complementar o trabalho feito pelos representantes em sala. “O
objetivo é buscar, em conjunto, um ensino forte, considerando
a questão social do aluno e tornando o ambiente escolar mais
prazeroso”, comenta Juliana.
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Para Daniel Heitor D’Amato, coordena-
dor pedagógico do Arbos, o Diretório
Acadêmico deu voz aos alunos. “Eles
experimentaram a cidadania, conscienti-
zaram-se sobre o que acontecia no país e
refletiram sobre a importância da capaci-
dade de dialogar”, analisa.
Essa consciência veio quase simultanea-
mente aos movimentos que agitaram as
ruas das principais cidades do país no
mês de junho. “Os movimentos sociais
foram importantes para abrir os olhos das
pessoas”, conta Pedro. “Uma manifestação
aconteceu perto de casa e eu desci e vi de
longe, mas me senti fazendo parte da his-
tória”, disse Renan. Para ele, não é sempre
que as pessoas têm a chance de mostrar
o seu poder.
“Foi um modo de mostrarmos que a pre-
sidente não é única a ter poder sobre o
povo. Se continuar assim, as coisas vão
melhorar”, comentou André. Mas todos
ressaltaram a importância de o movi-
mento ser conduzido sem violência. “Não
adianta se revoltar e quebrar, tem que ser
de forma pacífica”, indicou Luísa Damásio.
Para ela, a mobilização, que apelidou
de Revolução dos 20 centavos, já devia
ter acontecido há mais tempo. “Quando
começou, não tínhamos a dimensão que
iria tomar, pois havia muito conformismo.
Agora o movimento entrou para a histó-
ria”, disse Juliana.
Para Marcelo Salles Previti, que teme
que as coisas voltem a ser como eram
antes em pouco tempo, o importante é
participar. “Podemos mudar, só depende
do povo”. Luísa acredita que essa resposta
também está no processo eleitoral: “Tem
que pensar antes de votar”. •
Uma postura mais reflexiva e com capacidade de diálogo: isso é o que desejamos no aluno que queremos formar.”
Daniel Heitor D’AmatoCoordenador pedagógico Colégio Arbos
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18 Farol da Educação | agosto • setembro 2013
CRôNICA dO sabER
POR LEO FRAIMAN
CRôNICA dO sabER
er adolescente hoje realmente não é fácil. De um lado, existe
uma propaganda crescente que incita os familiares – e aqui
entram pais, tios e avós – a mimá-los, a tratá-los como peque-
nos reis. Na outra ponta, existem os jovens abandonados, cujos
pais, com intuito de proporcionar bens materiais, os deixam nas mãos de
terapeutas, de babás e de motoristas.
Impulsividade e uma inquietude diante do que não é certo e que não lhes
convêm são traços naturais da adolescência. Assim, é tão errado dizer que
o jovem é um “aborrecente”, quanto seria este se dirigir a um de seus pais,
ou mesmo a um de seus professores, dizendo que este é um “adultochato”.
Na moda de tentar categorizar as gerações, a tal turma Y é aquela que não
aceita regras, que é impulsiva e que não tem tempo para nada. Ora, quem
pertence a essa geração? Só os adolescentes? Mas vemos muitos adultos
com esse comportamento!
Não faz mais sentido pensarmos que os fatores associados à geração Y
são apenas encontrados nos jovens. A vontade de inovar, de pertencer, de
ter significado e de conciliar o trabalho com uma boa qualidade de vida
podem ser expressos por gente de espírito jovem.
Cada fase de vida tem seus aspectos positivos e limitações. É preciso que
nós, educadores, saibamos validar aquilo que a adolescência tem de mais
brilhante, na sua força, na sua garra, na sua energia, na sua vontade de
vencer o mundo.
É só quando resgatarmos o contato com nossa própria humanidade, com
nossas próprias contradições, que poderemos entrar em contato efetivo
com uma fase que é paradoxal em si, em que se sente criança e adulto,
em que se quer crescer e ficar como é, em que se sonha com um mundo
adulto e se sente muita vontade de se desenvolver.•Leo Fraiman é psicoterapeuta e supervisor clínico, diretor da Clínica Fraiman, especialista em psicologia escolar, mestre em psicologia escolar e do desenvolvimento humano pela USP. Autor de diversos livros sobre orientação profissional, empregabilidade e empreendedorismo. Professor universitário e palestrante internacional. Fale com o autor: [email protected].
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dO cOnFROntO aO
EncOntRO dE gERaçõEs
Cada fase de vida tem seus aspectos positivos e limitações.