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NÃO É A TECNOLOGIA Esporte educacional educação edição 43 FAROL DA MAS A METODOLOGIA QUE VAI REVOLUCIONAR O ENSINO. junho • julho 2013 Evolução Redação www.faroldaeducacao.com.br NOVO LIVRO É GUIA MELHORES SÃO PUBLICADAS ARBOS ADOTA NOVO SISTEMA EDUCACIONAL Publicação bimestral patrocinada pelo Colégio Arbos • Distribuição interna e gratuita. /RevistaFaroldaEducacao

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NãO É AtECNOlOGiA

Esporte educacional

educação edição 43

fAROl DA

MAS A MEtODOlOGiA

qUE vAi REvOlUCiONAR

O ENSiNO.

junho • julho 2013

EvoluçãoRedação

www.faroldaeducacao.com.br

NOvO livRO É GUiA

MElHORES SãO

PUBliCADAS

ARBOS ADOtA NOvO

SiStEMA EDUCACiONAl

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/RevistaFaroldaEducacao

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CUltURA InGlEsACUltURA InGlEsA

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a coisa que menos me mete medo é o futuro.”

Monteiro LobatoEscritor

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6 Guia para educadoresProfessor João Batista Freire lança livro Ensinar Esporte, Ensinando a Viver

7 O que os erros ensinamNa escola, o erro faz parte do processo de ensino-aprendizagem

8 Nativos digitaisRevolução envolve didática e metodologia de ensino

10 Barreiras SociaisUm simples ato no dia a dia pode mudar o mundo

13 Evolução do projeto educacionalNova etapa é parte do processo de desenvolvimento vivenciado pela escola

14 Professor é protagonistaMestre de ousar e trilhar novos caminhos

16 Opinião dos jovensAlunos refletem sobre o uso de tecnologias no processo de aprendizagem

18 Crônica do SaberUma carreira completa é feita com visão mais ampla de mundo

1313

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Editor ChefeEduardo Ritschel (Mtb 22.191)[email protected]

Reportagem e RedaçãoInnews Intelligence Edições Ltda.

RevisãoEsther Alcântara

Colégio Arbos - Conselho EditorialDiretor Geral: Pedro Cia Diretor de Marketing: Mario Francisco Cia Diretor de RH: Pedro Cia Junior Diretor Pedagógico: Paulo André Cia Diretor de Infraestrutura: Marcelo José F. F. Alves Diretor Financeiro: Ernesto Albuquerque D’Andrea Diretora do Arbos/SA: Luciana de Vitta Costa Diretor do Arbos/SCS: Mário Ademar Fava Diretor do Arbos/SBC: Mauricio Celli de Vitta

Equipe de MarketingPaola Muniz dos Reis, Giuliana Rinaldi e Ingrid Nascimento

Edição de ArteÁttema Editorial :: Assessoria e Design [email protected]

Direção ComercialEdson Faria [email protected] Tel.: 11 2381.7429

Tiragem de 5 mil exemplares. Os artigos e informes publicitários não representam necessariamente a posição da revista e são de total responsabilidade de seus autores.

editorialA experiência de 27 anos do Colégio Arbos não pode ficar confinada den-

tro das paredes de suas três unidades localizadas nas cidades de Santo

André, São Caetano do Sul e São Bernardo do Campo, restrita ao universo

de famílias que nos acompanham nesse projeto. Seus profissionais e fun-

dadores têm profunda ligação com o desenvolvimento da Educação na

região, o que lhes confere uma visão particular das demandas que afetam

especificamente essas importantes cidades.

Por isso decidimos ampliar nossa revista para transformá-la num instru-

mento de reflexão e de sinalização de tendências para os professores, os

pais, os alunos e a comunidade da região do Grande ABC.

Esse é o objetivo da publicação institucional Farol da Educação, que será

uma referência para o leitor interessado em saber mais sobre o tema e

sobre como ele aflige seus filhos em diferentes fases de formação.

Para ser ainda mais completa, nossa equipe de produção, que é especiali-

zada em Educação, recorrerá a outros especialistas – pedagogos, médicos,

nutricionistas, psicólogos –, a autoridades do setor e a educadores, forman-

do uma teia completa e abrangente de informações e análises nessa área.

O mundo mudou, e o modo como as pessoas aprendem, pesquisam e intera-

gem é diferente do que era há cinco anos. A escola desenvolve seu projeto

para preparar os alunos para um mundo que ainda não foi inventado reco-

nhecendo as competências para que eles participem da criação desse futuro.

Em 2013, o Colégio Arbos dá prosseguimento ao processo de evolução

com inovações aplicadas ao Projeto Educacional, que passa a se chamar

Sistema Educacional ARBOSi. Essa trajetória, bem como cada fato que

pavimenta o caminho futuro, será compartilhada aqui nas páginas de

nossa Farol da Educação.

Boa leitura.

Mario Francisco CiaDiretor de Comunicação e Marketing

Patrocínio

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ENSINAR ESPORTE, ENSINANDO A VIVERAUTOR: João Batista FreireEDITORA: MediaçãoPREÇO: R$ 44,00 No DE PÁGINAS: 208

6 Farol da Educação | junho • julho 2013

as palavras de seu autor,

o livro Ensinar esporte,

ensinando a viver (Editora

Mediação, 2013) é o relato

uma aventura pedagógica. O professor

João Batista Freire conta sua trajetória

desde 1971, quando decidiu abraçar a

Educação Física.

“Vivíamos os piores anos da ditadura mili-

tar e as perspectivas para um jovem como

eu, cheio de ideais, não eram das melhores.

Apeguei-me à educação, às crianças e aos

adolescentes. Foi aí que começou minha

aventura pedagógica”, conta João.

Ele deu aulas para mais de cinco mil crian-

ças e adolescentes, muitos deles de uma

comunidade carente da prefeitura de São

Bernardo do Campo.

“O esporte não era suficiente, eles pre-

cisavam de muita educação, e de uma

educação que lhes servisse para a vida.

Logo inventamos de juntar ao esporte, o

teatro, a capoeira, a biblioteca, as festas

populares e a música”, explica João. “Eu e

meus companheiros de trabalho vivemos

os dramas e as alegrias dos alunos, o que

nos fez aprender muito mais do que nos

ensinaria uma faculdade”.

Essa experiência foi transportada para o

livro Ensinar Esporte, Ensinando a Viver,

um verdadeiro guia do esporte educa-

cional. A publicação é um estímulo para

o educador buscar a formação do ser

humano como um todo, ensinando a

todos igualmente, independentemente

das limitações.

O lançamento ocorreu no dia 13 de maio,

na unidade de Santo André do Colégio

Arbos, com a presença do diretor da

Associação São-bernardense de Atletismo

(ASA), Otaviano Caetano da Silva, do secre-

tário de esportes de São Bernardo do

Campo, José Alexandre Pena, do diretor

de esportes de São Bernardo do Campo,

Luís Carlos Dantas, dos professores de

Educação Física do Colégio Arbos, Dorli

Eduardo Eller e Kauê Ondei. •

GUIA PARAEDUCADORES

NExperiência em educação esportiva está em novo livro.

PROfESSOR JOãO

BAtiStA fREiRE lANçA

Ensinar EsportE,

Ensinando a ViVEr

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omo me arriscar se não posso

errar numa sociedade que

estabelece o que é certo e o

que é errado com base nas

mudanças que lhe convém? Como vou me

expor numa sociedade que define parâ-

metros de mudança com base no que lhe

convém?

O que era errado ontem passa a ser certo

hoje, consequência de uma inversão de

valores que deixa a instituição família des-

protegida e vulnerável. As influências exter-

nas ao âmbito familiar forjam legalidade no

meio social para interferir na educação e

nos princípios de seus componentes.

Uma vez li num outdoor: “A moda muda

o mundo e o mundo muda você”. Alguma

dúvida?

Numa sociedade em que o certo é ter um

corpo magro para estar nas capas das revis-

tas e uma bela estampa para poder conquis-

tar audiência televisiva, e em que pouca ou

nenhuma justificativa existe para se tornar

membro da Academia Brasileira de Letras,

pergunto: o que é certo e o que é errado?

Todas as ações humanas são passíveis de

julgamento, se comparadas com a “norma”

estabelecida como correta pela sociedade.

Se “errar é humano”, e o humano errou, é

porque tentou acertar. O erro é inevitável na

aprendizagem dos humanos, mas a sua aná-

lise tem geralmente uma conotação negati-

va neste mundo de tantos padrões impostos.

Na instituição chamada escola, lidamos com

o erro como parte do processo de ensino-

-aprendizagem, e não como um elemento

a ser rejeitado. Não se trata de estimulá-lo

ou ser conivente com o errado. Mas ao repri-

mir o erro em ambiente escolar, incitamos

nas crianças e jovens o receio de falhar, de

arriscar, de ousar, de falar, de participar, de

acertar, e de criar, o que inevitavelmente vai

repercutir no futuro desses cidadãos, agen-

tes transformadores da sociedade.

Inibir o erro durante o processo de ensino-

-aprendizagem limita o desenvolvimento

do aluno, que não explora seus limites e

que fica vulnerável – condições ideais para

que ele seja vítima de um mundo que lhe

impõe mudanças.

Para mim, a educação muda você e você

muda o mundo. Por isso fiz a opção de

ser educador. Ousei, errei, mas aprendi e

acertei. •

O qUE OS ERROS

EnsInAm

C

A educação muda você e você muda o mundo.

NA ESCOlA, O ERRO

fAZ PARtE DO

PROCESSO DE

ENSiNO-APRENDiZAGEM

POR MAURÍC IO CELL I DE V IT TA , D IRETOR DO ARBOS/SBC

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8 Farol da Educação | junho • julho 2013

xiste uma geração de crianças chamadas interativas chegando às escolas. São

os nativos digitais, que nasceram clicando em telas, jogando videogames e

acessando a internet. Eles encontram um modelo de sala de aula baseado, de

um lado, no professor que fala e, do outro, no aluno que escuta.

O mundo mudou de uma forma vertiginosa, impulsionada pela inserção da tecnologia no

meio social. Uma das características das crianças que marca este tempo é a autonomia.

O tablet (nome dado aos aparelhos portáteis sensíveis ao toque, que são um intermédio

entre um smartphone e os computadores tradicionais) é ao mesmo tempo lousa, caderno e

biblioteca. “Quando elas querem aprender, vão atrás das informações na internet e apren-

dem”, analisa Paulo André Cia, Diretor Pedagógico do Colégio Arbos.

A escola não pode ficar alheia ao que essas crianças vivem em seu mundo, e seus diretores

estão vivenciando uma nova revolução do processo que vai marcar a educação no século

NAtivOS dIGItAIsNão se trata apenas de uma revolução tecnológica, mas da transformação da didática e da metodologia de ensino.

A ESCOlA NãO fiCA

AlHEiA AO qUE AS

CRiANçAS vivEM NEStE

NOvO MUNDO DiGitAl

E

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as novas habilidadesessenciais para o mercado futuro de trabalho sãoconsideradas no processo de ensino.”

paulo andré Ciadiretor pedagógico

O professor passa a atuar como ummediador e facilitadorda aprendizagem.

XXI. “Não estamos falando de uma revo-

lução tecnológica, mas da transformação

da didática e da metodologia de ensino”,

explica Paulo André.

Nessas condições, o professor deixa de

ser fonte exclusiva de conteúdo educa-

cional. Não precisa escrever na lousa o

que já está disponível em outras mídias,

em arsenal disponibilizado pelo Colégio

Arbos nas salas 360°, totalmente equipa-

das com recursos multimídia.

O novo papel do professor baseia-se na

função de mediador e facilitador da apren-

dizagem. O aluno não é mais passivo e

deve ser instigado a ter iniciativa. Essa

mudança olha para o futuro. “Essas são as

novas habilidades essenciais requeridas

pelo mercado futuro de trabalho e estão

sendo consideradas no processo de ensi-

no”, comenta Paulo André.

Outra revolução vem com os Aplicativos, ou

Apps, como são mais conhecidos. Abreviação

para Application (Aplicação ou Aplicativo), a

sigla vem aparecendo cada vez mais no

cotidiano das famílias e dos profissionais.

Trata-se de um software que pode ser

instalado em algum dispositivo eletrôni-

co para desempenhar tarefas ou auxiliar

seu usuário. Nos últimos anos, os Apps

criaram jogos e plataformas de conteúdo

educacional que transformaram a dinâmi-

ca de aprendizagem.

Com formas interativas para o aprendiza-

do de números, existem Apps que deixam

a Matemática mais atrativa e divertida.

Nos tablets, o aluno percorre a história do

mundo, e apps para leitura, escrita, verba-

lização e compreensão são voltados para

quem estuda o inglês.

“Os aplicativos corretamente aplicados ao

processo de aprendizagem tiram do pro-

fessor a fonte verbal da exposição de infor-

mação e conhecimento e transferem essa

interação para o aluno, numa linguagem

dinâmica e mais afeita ao seu ambiente

tecnológico”, analisa Paulo André. Os pro-

fessores estão sendo treinados e têm aces-

so a um grande banco de apps no Arbos.

A tecnologia também coloca na pauta um

modelo cada vez mais personalizado de

ensino. “A escola não pode tratar todos os

alunos da mesma forma e a tecnologia

potencializa essa diferença de aprendiza-

do”, diz Paulo André.

Ao rever suas práticas, a escola foca na for-

mação de um cidadão autônomo, crítico e

saudável, capaz de atuar com criatividade e

desenvoltura nessa nova sociedade tecno-

lógica da informação. Esse é o desafio que

o Colégio Arbos supera em seus 27 anos de

trabalho para preparar os alunos para um

mundo que ainda não foi inventado, reco-

nhecendo as competências para que eles

participem da criação desse futuro. •

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mundo está cada vez mais

desenvolvido em razão

das novas tecnologias. Por

conta disso, o homem tem

uma grande tendência a se isolar em seu

ambiente, seja ele de trabalho, escolar

ou até mesmo em casa. Esse isolamento

ocorre porque os eletrônicos facilitam suas

vidas, fazendo com que tenham tudo em

mãos sem a necessidade de locomoção.

As pessoas estão cada vez mais deixando

de notar as coisas que acontecem ao seu

redor, principalmente a discriminação e os

problemas sociais. Elas se tornam comple-

tamente desumanizadas e individualistas.

Vivem em seu próprio mundo, fechadas

dentro de casa e fingem que nada está

errado ou precisa ser melhorado.

Além do isolamento feito por paredes,

pode-se encontrar divisões explícitas

quando se sai às ruas. A desigualdade no

país é tão grande que chega a ser visível

a divisão – como se houvesse um muro

impedindo que as pessoas se comuni-

quem ou até mesmo que outras pessoas

notem sua presença.

Lutamos diariamente contra a desigual-

dade, independentemente se de gênero

(diferenças de salário), de opção sexual,

ou de condição financeira (bairros divi-

didos em classe média, alta e baixa).

Apesar de termos características dis-

tintas, devemos abrir nossas mentes e

acabar com o preconceito, derrubando as

barreiras invisíveis.

Para que isso ocorra, podemos começar

com um simples ato de ajudar e ter amor

ao próximo. Dessa forma, as pessoas come-

çarão a refletir e levar em consideração

que todos possuem os mesmos direitos,

acreditando que um simples ato no dia a

dia pode mudar o mundo. •Os alunos do Ensino Médio do Colégio Arbos fazem redações com grande intensidade. Este texto que publicamos demonstra uma insatisfação jovem que agora se manifesta nos movimentos de rua. Parabéns à aluna Giovanna, do Arbos/SBC, pela antevisão dos fatos.

BARREiRAS sOCIAIs

O

Um simples ato no dia a dia pode mudar o mundo.

lUtAMOS

DiARiAMENtE

CONtRA A

DESiGUAlDADE

REDAÇãO DA ALUNA G IOVANNA MENDES HENRIQUE BARBOSA, DO ARBOS/SBC

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todos os professores têm iPads e contam comsalas com recursosinterativos de multimídia.”

paulo andré Ciadiretor pedagógico

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m 2013, o Colégio Arbos dá

prosseguimento ao proces-

so de evolução, com o forta-

lecimento da parceria com o

Sistema Uno Internacional e a aquisi-

ção de várias inovações aplicadas ao seu

Projeto Educacional, que passa a se cha-

mar Sistema Educacional ARBOSi.

Do Sistema Uno Internacional, a escola

passa a disponibilizar para alunos e profes-

sores diversos conteúdos de parceiros como

Discovery Education (vídeos educacionais),

Apple (principal empresa de equipamentos

de Tecnologia da Informação), TOEFL (teste

que mede a proficiência no idioma e cre-

dencia para estudar em universidades de

língua inglesa), Animal Planet, Lexium (plata-

formas de aprendizado), WWF (organização

não governamental para o tema de susten-

tabilidade) e Avalia (assessoria educacional).

Outra novidade é que os conteúdos estão

disponíveis para os professores por meio

dos recursos digitais utilizados nas aulas.

“Todos os professores tem iPads e con-

tam com salas com recursos interativos

de multimídia”, explica Paulo André Cia,

Diretor Pedagógico do Colégio Arbos.

O uso do inglês dentro da escola num

ambiente de imersão é caracterizado

pelo novo Programa Become, que esta-

belece o aumento do número de aulas

de língua estrangeira na matriz curricu-

lar. O Programa de Desenvolvimento de

Habilidades proporciona aos alunos a

melhor compreensão de si, da relação com

os outros e com o mundo que o cerca. As

atividades são semanais e desenvolvidas

por meio de dinâmicas, oficinas, leituras de

imagem e vídeos.

O Programa Eu tenho atitude sustentável

estabelece uma atmosfera de conscienti-

zação que permeia todo ambiente escolar,

estabelecendo práticas que consideram

os aspectos sociais, econômicos, políticos

e culturais.

As ações instaladas nos anos anteriores

continuam e estão fortalecidas como pila-

res deste projeto educacional. O Programa

Prática Educativa Coletiva, implantado do

4° ao 9° ano do Ensino Fundamental,

trabalha temas relacionados à formação

do indivíduo na dimensão do coletivo, tais

como ética, respeito, tolerância, segurança

na internet, responsabilidade, organização

de estudos e estabelecimento de metas.

O Programa Saúde Ambiental atua no

desenvolvimento emocional dos alunos

entre seis e oito anos. Já para os alunos

do Ensino Médio, os Programas de Métodos

de Estudos e Projetos Especiais oferecem

conhecimento para suporte profissional

e de vida na área de Direito, Economia,

Tecnologia, Empreendedorismo, Meditação,

Marketing Pessoal, Saúde e Oratória.

Através de diversas ações inovadoras desen-

volvidas ao longo destes 27 anos de existên-

cia, o Colégio Arbos confirma sua missão de

educar e seu compromisso com a qualidade

no processo de aprendizagem. •

EvOlUçãO dOPROJEtO EDUCACiONAl

E

A nova etapa é parte do processo de desenvolvimento vivenciado pela escola que visa preparar os alunos para um mundo ainda não inventado.

COlÉGiO ADOtA SiStEMA EDUCACiONAl ARBOSi

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14 Farol da Educação | junho • julho 2013

Educação passa por um importante processo de

transformação para uma nova realidade no século

XXI. A atuação da escola acompanha esse processo

atentamente. “O Colégio Arbos vive um processo de

evolução tecnológica que não começou agora”, explica Luciana

de Vitta, diretora da unidade Santo André. Os recursos já estavam

disponíveis na rede e o que acontece agora é um alinhamento dos

métodos de estudos ao que acontece na sociedade, proporcionan-

do um ambiente mais digital e interativo.

“Estamos frente a um universo de possibilidades de trabalho e de

aprendizagem no qual o professor será o grande mediador”, analisa

Luciana, que entende que o novo ambiente é diferente de tudo que

já foi vivenciado na escola. “O professor é um protagonista, não no

sentido literal, daquele que está no centro do palco, mas do que

se posiciona como líder do processo pedagógico e das transforma-

ções de sua prática, que foca seu trabalho na efetiva aprendizagem

do aluno, que ousa, que surpreende, que inova e que leva o aluno

a novos patamares de desenvolvimento – o novo aluno exige essa

postura”, explica.

Para a diretora, a escola precisa ser também um local de inovação

para que o aluno também possa atuar como agente transformador

do ambiente em que vive. A integração do vasto conjunto de infor-

mações disponíveis no mundo virtual para dentro da sala de aula

deve ser conduzida pelas mãos experientes de um bom professor.

O principal papel da instituição de ensino é justamente o de trans-

formar essa informação em conhecimento.

“O professor do Colégio Arbos vem aprendendo a alinhar os recur-

sos tecnológicos e os diferentes canais de comunicação com as

demandas de sua própria disciplina”, analisa Luciana. Segundo ela,

“nossos mestres passam por um processo de formação contínuo”.

Toda a equipe já conta com iPads como instrumento diário de tra-

balho e as salas estão instrumentalizadas com recursos interativos

de multimídia.

No começo do ano, a participação no Congresso do Uno

Internacional, em Brasília (DF), ampliou a perspectiva dos profis-

sionais Arbos para a incorporação do conteúdo ao recurso do iPad.

São vastas as experiências de utilização de aplicativos com o iPad.

Os alunos do 6º e do 7º ano usaram os tablets para trabalhar no

aplicativo de Geografia Barefoot Atlas” que proporciona ao estu-

dante reconhecer as mais variadas paisagens ao redor de todo o

planeta, inclusive no interior dos oceanos. Fizeram descobertas da

fauna e da flora de regiões inóspitas e praticamente desconheci-

das. Já os alunos do 4º ano aprenderam muito sobre como ajudar

o meio ambiente com os aplicativos Preserve e Recycle Now. Outras

tantas iniciativas são presenças cotidianas na dinâmica das aulas

nas salas do Colégio Arbos. •

PROfEssOR éPROtAGONiStA

AMestre deve ousar e trilhar novos caminhos porque o aluno exige.

DOCENtES DO COlÉGiO ARBOS PARtiCiPAM

DE CONGRESSO DO UNO iNtERNACiONAl

A partir da esquerda, a coordenadora Eny Muniz e os diretores Paulo André Cia, Luciana de Vitta e Maurício Celli de Vitta: evento sobre gestão em Miami

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16 Farol da Educação | junho • julho 2013

AGILIDADE – Para Ian Formiga Esteves

Freire Pimentel, a internet tornou o pro-

cesso de pesquisa mais rápido. O aluno

também utiliza muito a rede para acessar

o recurso Escol@24horas, uma parceria

estabelecida pelo Arbos para ser uma vasta

fonte de informações para estudos interativos, além de dispor de

uma agenda eletrônica com o resumo das atividades diárias e as

lições de casa.

OPiNiãO DOS

jOvEnsSeis alunos do Colégio Arbos refletemsobre a influência do uso de várias tecnologias na aula e no processo de aprendizagem.

1.Com os recursosmultimídia, a aula chama mais a atenção de todos.”

Carla ramalho souza

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�a�n�u�n�c�i�o� �P�l�a�n

�q�u�a�r�t�a�-�f�e�i�r�a�,� �2�2� �d�e� �m�a�i�o� �d�e� �2�0�1�3� �1�0�:�2�3�:�0�2

2.ATRATIVIDADE – Uma aula mais atrativa. Essa

característica reconhecida pelos alunos é

resultado da aplicação da tecnologia na dinâ-

mica da aula. “Com os recursos multimídia, a

aula chama mais a atenção de todos”, conta

Carla Ramalho Souza. A utilização de vídeos e

fotos como recurso de apoio à dinâmica de aula auxilia o processo de

aprendizagem. “A aula flui com essa fonte quase inesgotável de infor-

mação”, comenta Pedro Gabriel Delbono Trivelato. “Facilita muito para

alunos e professores”, opina Marina Rosseto de Almeida Campos.

“Conceitos de Química, por exemplo, ficam mais claros para entender,

funcionando com um complemento ao conteúdo do livro”.

3.PROFESSOR VIRTUAL – Na opinião de

Douglas Brandão Costa Filho, a internet

pode ser um professor particular para fazer

a lição de casa. Além da Escol@24horas, os

alunos do Arbos relatam recorrer bastante

aos vídeos de aula disponíveis na rede.

4.DIFERENTES RITMOS – Para Eny Muniz,

Coordenadora do Colégio Arbos, a utilização

de recursos multimídias em sala de aula

depende de cada matéria e dos diferentes

ritmos de aprendizagem. Para isso é preciso

que o professor absorva e incorpore o uso

de toda essa tecnologia, adequando o ambiente ao que já acontece

fora da escola. “Não basta ter os melhores equipamentos. A melhor

tecnologia se utiliza com os melhores professores”, analisa Eny.

5.CONECTIVIDADE – A conectividade pode ser

também uma vantagem para solucionar

dúvidas durante a aula. “Ficamos com dúvida

na resolução de uma questão de vestibular e

rapidamente acessamos a internet para ava-

liar o gabarito”, diz Mariana Vick Gonçalves.

6.ANGÚSTIA – Os jovens também apontam a

angústia de estarem o tempo todo ligados

às redes. “Não consigo ficar mais do que

cinco minutos sem acessar”, conta Marina.

“Meus pais já proibiram de utilizar quando

estamos em casa jantando”, completa.

7.MATURIDADE – Todos concordam que ainda

é cedo para liberar o acesso às redes pelo

sistema sem fio disponível em todas as

salas do Colégio Arbos. O vilão para essa

liberação reconhecido pelo grupo é a falta

da maturidade dos alunos para usar o recur-

so durante a aula. “O importante é saber a hora certa de usar os

equipamentos. Talvez o ideal seja liberar em horários específicos

que não atrapalhem a aula”, diz Carla.

8.DIFERENCIAL ARBOS – “A forma de lidar com

essas tecnologias afetará o desempenho

das profissões no futuro e precisamos pre-

parar nossos alunos para essa realidade”,

explica Eny. Ensinar os alunos a aprender a

lidar com esse volume de informações e a

fazer as melhores escolhas é o diferencial de aprendizado que o

Colégio Arbos procura oferecer.•

A forma de lidar com as novas

tecnologias afetarão desempenho das

profissões no futuro. O diferencial do

Arbos é preparar os alunos para

que possam fazer as melhores escolhas.

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18 Farol da Educação | junho • julho 2013

POR CARLOS FACCINA

CRÔnICA DO SABER

pisódios deploráveis do ambiente político flexibilizaram (vamos

dizer assim) o conceito de Ética. Quando o assunto é resultado,

atingir os objetivos sobrepõe a seleção de meios, ignora a via

percorrida, salta etapas e fura filas. Quem não ficou tentado a

adotar atalhos para facilitar a conquista do objetivo pretendido?

Educação e Ética andam juntas. São pilares da vida estudantil e da carrei-

ra profissional. Constituem a formação integral, que não é somente válida

para conduzir o meu desempenho profissional, mas também para chegar

à realização pessoal. Pavimentar esse caminho pressupõe:

1. dar a devida importância para disciplinas muitas vezes consideradas

coadjuvantes, principalmente na área de Humanas. As humanidades serão

as mais importantes quando você exercer cargos que exigem gestão para

resultados em qualquer área de atuação;

2. ler. A leitura é fundamental, um fator de produtividade por proporcio-

nar visão de mundo e possibilitar intuir sobre questões do dia a dia e de

planejamento;

3. ser curioso: quem não possui curiosidade intelectual sai atrasado na

corrida profissional. Num mundo recheado de informação, quem não a

tiver corre o risco de não saber transformar dado em informação, e infor-

mação vivenciada em conhecimento;

4. ser ético no relacionamento sempre. É o meio pelo qual você ganha

credibilidade, independente do que faz;

5. respeitar. Cultive valores como altruísmo, generosidade, tolerância e

transigência. Não é sinal de fraqueza. Eu sou mais lembrado pelas minhas

atitudes que pelas minhas realizações.

Uma carreira completa é feita por profissionais com uma visão mais

ampla de mundo. Um mundo que não é segmentado, mas integrado. Um

mundo de pessoas realizadas e felizes. •Carlos Faccina trabalhou na Nestlé no Brasil e na Suíça, onde ocupou a Direção de Recursos Humanos, Assuntos Estratégicos e Públicos. É autor do livro O Novo Profissional Competitivo: Mais Razão, Emoção e Sentimento na Gestão e do blog Prazo de Validade, publicado no site da revista Época Negócios.

E

EDUCAçãO PARA CONHECER,

ÉtiCA PARA SOBREvivER

Missão do Colégio Arbos

Compromisso de educar e orientar crianças e adolescentes para que saibam fazer escolhas fundamentadas nos valores do conhecimento, da cidadania e da ética, que os levem a um futuro de realizações e felicidade.

Uma carreira completa é feita com visão mais ampla de mundo.

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Experiência em Educação compartilhada com a comunidade de pais e alunos do Grande ABCUma revista de Educação que seja um instrumento de refl exão e de sinalização de tendências para professores, pais, alunos e comunidade da região do Grande ABC.

Este é o objetivo da publicação institucional Farol da Educação promovida pelo Colégio Arbos em parceria com empresas de consultoria editorial.

Um novo canal de comunicação que será uma referência para o leitor interessado em saber mais sobre os temas de Educação e como eles afl igem seus fi lhos em diferentes fases de formação.

Uma ótima oportunidade para sua empresa ter mais destaque e aparecer para um público-alvo de cerca de 10.000 leitores de famílias da região.

Uma revista com foco no futuro do país

www.faroldaeducacao.com.brtel.: 11 2381.7429 • [email protected]

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