Educar Para o Sucesso (1)

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Agrupamento Vertical de Escolas com sede na Escola Básica dos 2º e 3º ciclos João da Rosa Olhão, Julho de 2009

Transcript of Educar Para o Sucesso (1)

Agrupamento Vertical de Escolas com sede na Escola Bsica dos 2 e 3 ciclos Joo da Rosa

Olho, Julho de 2009

Agrupamento Vertical de Escolas com sede na Escola Bsica dos 2 e 3 ciclos Joo da Rosa, Olho (cdigo 145221) Horta da Espanha Stio de Marim 8700-221 Olho Tel.: 289 700 630 Faxe: 289 700 639

e-mail: [email protected] NIF: 600081419

REA DE INTERVENO e PBLICO-ALVO Escola Bsica dos 2 e 3 ciclos Joo da Rosa Escola Bsica do 1 ciclo/JI da Cavalinha Escola Bsica do 1 ciclo de Olho n. 6

NDICE

1. Caracterizao Sumria do Agrupamento.....................................................................5 1.1. A Escola Bsica dos segundo e terceiro ciclos Joo da Rosa................................5 1.2. A Escola Bsica do primeiro ciclo de Olho, nmero seis....................................5 1.3. A Escola Bsica do primeiro ciclo com Jardim de Infncia da Cavalinha............6 1.4. O Jardim de Infncia da Quinta do Repouso.........................................................7 1.5. A Escola Bsica do primeiro ciclo de Marim........................................................7 1.6. A Escola Bsica do primeiro ciclo da Ilha da Culatra. .........................................7 1.7. A Educao Pr-Escolar Itinerante (EPEI)............................................................8 2. Caracterizao da populao escolar discente...............................................................9 2.1. Caracterizao sociocultural..................................................................................9 2.2. Caracterizao socioprofissional dos Pais/Encarregados de Educao...............13 2.3. Caracterizao pedaggica/resultados escolares.................................................14 3. Enquadramento do projecto.........................................................................................16 4. Misso do Agrupamento..............................................................................................17 5. Identificao dos Objectivos Estratgicos...................................................................17 6. Aces a desenvolver..................................................................................................19 7. Avaliao do Projecto..................................................................................................32 7.1. Avaliao Externa................................................................................................32 7.2. Avaliao Tcnica do Projecto............................................................................32

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NDICE DE ILUSTRAES

I - Alunos Inscritos em 2008/2009....................................................................................9 II Apoio Social Escolar no Agrupamento.....................................................................10 III - Distribuio por nacionalidades...............................................................................11 IV - Alunos com Necessidades Educativas Especiais.....................................................11 V - Nvel de escolaridade dos Pais/Enc. Educao.........................................................13 VI - Situao Profissional dos Pais/Enc. Educao.........................................................13 VII - Taxa Mdia de Sucesso..........................................................................................14 VIII - Taxas de Sucesso por Ano de Escolaridade .........................................................14 IX - Taxas de Sucesso nas Provas de Aferio e Exames Nacionais..............................15 X -Retenes Escolares (dados de 2008/2009)...............................................................15

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1. Caracterizao Sumria do Agrupamento O Agrupamento Vertical de Escolas com sede na Escola Bsica 2,3 Joo da Rosa constitudo pela EB1 de Olho n. 6, EB1/JI da Cavalinha, EB1 de Marim, EB1/EBM da Ilha da Culatra, Jardim de Infncia da Quinta do Repouso e pela EB 2,3 que lhe d a denominao. Presta ainda apoio ao Ensino Pr-Escolar Itinerante. A localizao geogrfica dos vrios estabelecimentos/escolas que constituem o agrupamento permite-nos falar numa concentrao dos vrios estabelecimentos de educao/ensino cujo ncleo se situa em torno da escola-sede onde se concentram a grande maioria dos alunos, ficando a Escola de Marim e da Ilha da Culatra a uma distncia considervel do Agrupamento, permitindo-nos falar de algum isolamento em termos tecnolgicos e culturais e de distanciamento face utilizao destes recursos, relativamente aos restantes estabelecimentos.1.1. A Escola Bsica dos segundo e terceiro ciclos Joo da Rosa.

A funcionar desde 1997 est situada na freguesia de Quelfes, na antiga Horta do Espanha, no limite da zona urbana e relativamente distante do centro da cidade, abrange um pblico escolar bastante heterogneo. Constituiu entre1998 e 2000 juntamente com Escola Bsica do 1 ciclo de Olho n. 6 (Bairro dos Pescadores) um Territrio Educativo de Interveno Prioritria. A escola est dotada de boas instalaes, e razoavelmente equipada, oferecendo boas condies de trabalho para alunos e profissionais. Originalmente construda para albergar 25 turmas, sofreu uma ampliao no ano de 2007, que lhe veio acrescentar duas salas especficas para os cursos educao e formao e mais duas novas salas de aula. Frequentada por uma mdia de 500 alunos conta com um corpo docente estvel, na sua esmagadora maioria profissionalizado.1.2. A Escola Bsica do primeiro ciclo de Olho, nmero seis.

Situada junto ao antigo Bairro dos Pescadores, na periferia da cidade, pertence freguesia de Quelfes e encontra-se numa zona carenciada onde os problemas socioeconmicos e culturais so diversificados e abundantes, agora agravados pela deslocao do novo bairro social onde residem inmeras famlias de etnia cigana. Neste sentido, a populao escolar reflecte na sua atitude,

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desempenho e expectativas face escola toda esta envolvente contextual. Dotada de quatro salas de aula, funciona em regime duplo, oferecendo o seu espao exterior poucos motivos de atraco para o desenvolvimento de outras actividades. Esta escola foi motivo de interveno no presente ano, aguardando-se a concluso das obras de ampliao e reestruturao do antigo edifcio (Plano dos Centenrios) e dos espaos exteriores, que se espera venham proporcionar melhores condies de trabalho e de aprendizagem. A ampliao da escola proporcionar sete novas salas de aula para o 1 ciclo e trs novas salas de aula para o ensino pr-escolar, alterando a tipologia de escola para EB1/JI.1.3. A Escola Bsica do primeiro ciclo com Jardim de Infncia da Cavalinha.

Anteriormente um agrupamento horizontal, passou a integrar desde Setembro de 2007 este agrupamento de escolas. Estes estabelecimentos de educao e ensino pertencem freguesia de Olho e esto localizados no bairro Eng. Duarte Pacheco, mais conhecido por Bairro da Cavalinha, e coexistem no mesmo espao fsico, embora haja uma delimitao entre os dois estabelecimentos. A escola do 1 ciclo uma construo do Plano dos Centenrios, dotada de oito salas de aula, funciona em regime duplo e debate-se com alguma exiguidade de espaos para o desenvolvimento de outras actividades, embora tenha sido recentemente construdo um edifcio que alberga a Biblioteca, um espao polivalente, Refeitrio e sala de professores. As instalaes do Jardim de Infncia so igualmente recentes, com trs salas de aula, e ocupa parte do espao exterior da escola original. Dada a proximidade da escola-sede, o maior nmero de alunos de uma zona definida provm do bairro social conhecido por Panteras cor-de-rosa, sendo que h outras zonas de influncia: a norte da estrada nacional 125 (residencial mista); zona das avenidas Bernardino da Silva e da Repblica (residenciais). Esta realidade social e econmica trouxe alteraes significativas populao escolar verificandose, actualmente, um acrscimo de agregados familiares desfavorecidos - famlias com trabalhos precrios ou a viver do rendimento mnimo - com todos os problemas sociais inerentes situao.

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1.4. O Jardim de Infncia da Quinta do Repouso.

Era o nico estabelecimento oficial de educao pr-escolar do concelho de Olho at ao ano de 2004. Situa-se na zona limtrofe da cidade junto a uma estrada secundria onde existe algum trnsito, o que exige uma precauo reforada, por parte dos pais, educadores, entre outros, apesar da sinalizao estar bem visvel (passadeiras, proteco de ferro no espao exterior onde as crianas brincam). Funciona em instalaes adaptadas a partir de um rs do cho de um prdio, e possui duas salas, uma de aula e outra para o desenvolvimento de actividades e refeitrio. Abrange igualmente um grupo de crianas de origens bastante diversificadas, vindo a acentuar-se nos ltimos anos (principalmente aps a abertura de outros estabelecimentos de educao na cidade) a frequncia de crianas oriundas de famlias de um nvel sociocultural mais desfavorecido e de imigrantes brasileiros e de pases de Leste.1.5. A Escola Bsica do primeiro ciclo de Marim.

Pertencente tambm freguesia de Quelfes situa-se numa rea j fora do meio urbano, a cerca de 3Km de distncia e abrange uma populao essencialmente oriunda do meio rural. Est dotada de duas salas de aula, funciona em regime normal, e foi recentemente ampliada usufruindo de um espao polivalente e de uma pequena biblioteca. A escassez de recursos igualmente notria, onde o problema do isolamento j se faz sentir, no apresentando a populao hbitos de frequncia de quaisquer actividades de mbito cultural. Os reflexos desta pobreza cultural so demais evidentes no contacto quotidiano com os alunos reflectindo-se nas aprendizagens escolares.

1.6. A Escola Bsica do primeiro ciclo da Ilha da Culatra.

Pertence freguesia da S, Concelho de Faro, serve uma populao oriunda, na sua totalidade, do meio piscatrio, actividade principal das famlias residentes na ilha. O edifcio est dotado de duas salas de aula e de um espao para outras actividades. A actividade lectiva funciona em regime duplo. Os alunos dos 1 e 27

ciclos, este ltimo sob o formato do Ensino Bsico Mediatizado, frequentam a escola na prpria ilha, prosseguindo os seus estudos no 3 ciclo j na escola-sede, a partir do 7 ano de escolaridade. As condies econmicas podem considerar-se deficientes, o acesso a bens culturais difcil, e o factor isolamento decisivo, dada a localizao.1.7. A Educao Pr-Escolar Itinerante (EPEI).

uma modalidade de educao pr-escolar cuja organizao da rede de abrangncia compete direco regional de educao, ouvido o municpio. Para o desenvolvimento desta modalidade so colocados educadores de infncia em regime de destacamento. A equipa de educadoras encontra-se colocada neste agrupamento e a sua aco abrange cerca de nove plos de apoio, situados nas freguesias de Quelfes, Pecho e Moncarapacho. Para assegurar a concretizao dos objectivos inerentes Educao PrEscolar Itinerante, esto delineadas duas estratgias de interveno: plo fixo onde possvel reunir pelo menos quatro crianas e onde exista um espao de referncia para o desenvolvimento das actividades em grupo, e apoio domicilirio onde a situao de isolamento e a dificuldade de deslocao so impeditivos frequncia de estabelecimentos de educao pr-escolar. As crianas apoiadas so oriundas de famlias tanto do meio rural como do meio piscatrio, maioritariamente de nacionalidade portuguesa. Ao nvel econmico apresentam uma grande heterogeneidade, existindo crianas com graves problemas econmicos e outras com razoveis recursos financeiros. Os principais factores de risco diagnosticados so os baixos salrios, desemprego e apenas um elemento do agregado familiar inserido no mercado de trabalho. O isolamento, os servios deficientes de sade e segurana, a falta de transportes pblicos, a escassez de servios de primeira necessidade e culturais tornam estas populaes mais limitadas construo efectiva de verdadeiros projectos de vida.

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2. Caracterizao da populao escolar discente2.1. Caracterizao sociocultural

Frequentam em 2008/2009 o Agrupamento Vertical de Escolas com sede na Escola Bsica dos 2 e 3 ciclos Joo da Rosa um total de 1158 alunos, sendo que a sua distribuio por ciclos de ensino d primazia ao 1 ciclo com 47,6% do total, seguindo-lhe o 3 ciclo com 24,1%, o 2 ciclo com 18% e o ensino Pr-Escolar com 10,1%. (v. Ilustrao I)I - Alunos Inscritos em 2008/2009

Escolas Nveis/Anos EB 2,3 Joo da Rosa EB1/JI da Cavalinha EB1 de Olho n 6 EB1 de Marim EB1 da Ilha da Culatra EBM da Ilha da Culatra JI da Quinta do Repouso Pr-Escolar Itinerante Total

PrEscol ar

1

2

3

4

510 7

6

7

8

9

CEF

Tota l 471 434 132 32 29

84

71

76

60

73

75

91 30 7 7

91 34 10 10

97 28 10 4

80 40 5 8 10 8

18 20 22

20 22 117 13 5 14 5 13 9 13 3 11 7 92 71 76 60 73

115 8

Os alunos so provenientes quer do meio rural, quer do meio urbano, com influncia marcante dos bairros sociais que se situam nas imediaes das escolas o Bairro Cor-de-Rosa junto escola sede e EB1/JI da Cavalinha, o complexo habitacional do Siroco, o Bairro dos Pescadores e o recm inaugurado bairro social que deslocou para esta zona muitos moradores (e suas problemticas) da zona do Largo da Feira, junto EB1 de Olho n. 6. nestes aglomerados urbanos que encontramos uma populao escolar oriunda de famlias socialmente desfavorecidas, de baixo ndice cultural, em que

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predomina o analfabetismo e a escolaridade mnima, revelando, na sua maioria, um total desinteresse pela integrao e acompanhamento dos filhos na escola. So zonas onde se fazem sentir, com bastante pertinncia, problemas sociais como

Esc. A

E sc. B

S/ Esc.

Esc. A +Esc. B

S/ Escalo

9 8 7 6 5 4 3 2 1 0% 50% 1 00%

61% 39%

1ciclo 43% 5 7% 35 %

2e 3ciclos

65%

droga, desemprego, alcoolismo, prostituio, e onde existem poucos recursos comunitrios. ainda de salientar, como factor determinante na caracterizao da populao escolar, as acentuadas crises familiares relacionadas com os problemas atrs referidos, bem como o grande nmero de agregados familiares instveis.II Apoio Social Escolar no Agrupamento

No deixa de ser relevador da condio social da populao escolar o facto de 61% dos alunos usufrurem de apoio social escolar (v. Ilustrao II), consubstanciado atravs dos escales A e B, e ainda de um suplemento alimentar para os mais carenciados, do qual beneficiaram um total de 51 alunos, repartindo-se do seguinte modo: 32 alunos do 2 ciclo, 6 alunos do 3 ciclo e 13 alunos dos CEF. As escolas tambm so frequentadas por alunos oriundos da parte alta da cidade, conhecida por zona da avenida e que constituda essencialmente pelas duas Avenidas da Repblica e Bernardino da Silva - e suas adjacentes, bem como das novas zonas residenciais onde predominam as habitaes unifamiliares, e que apresentam um nvel sociocultural mais favorecido, na medida em que os seus encarregados de educao desempenham funes do tercirio, nomeadamente profisses liberais. Estes alunos no revelam dificuldades econmicas e dispem de meios facilitadores de algumas aprendizagens, como o acesso domstico s novas

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tcnicas de informao. Contudo, alguns encontram-se demasiado ocupados em actividades que o poder econmico faculta, originando assim dificuldades de outra ordem, e que tambm se reflectem na participao na vida da escola. A esta heterogeneidade acresce o nmero crescente de alunos oriundos de outras nacionalidades com destaque para pases de lngua oficial portuguesa e de pases do leste europeu (v. Ilustrao III), bem como um elevado nmero de crianas com necessidades educativas especiais de carcter permanente (v. Ilustrao IV).III - Distribuio por nacionalidades1 Argentina Bangladesh Blgica Bulgria Brasil Sua Cabo Verde Alemanha Espanha Frana Guin-Bissau ndia Luxemburgo Marrocos Moldvia Holanda (Pases Baixos) Portugal Romnia Rssia Ucrnia Estados Unidos da Amrica Venezuela frica do Sul 1 1 2 1 18 1 6 3 2 3 10 2 2 2 7 1 955 6 2 8 1 2 1

92,4%

2,2% 1,3% 0,3% Europa Le e st PALO P Am rica Port l uga 0,4% 3,2% 0,3% Europa O cide a nt l sia frica

IV - Alunos com Necessidades Educativas Especiais Tipologia de deficincia (CIF) Nvel/Ano Cardiovascular e sistema imunitrio Espectro do Autismo Mental cognitivo Mental cognitivo e problemas neuromusculoesquelticos1

PrEscol ar 3

1 ciclo 1 7 2

2 ciclo 1 9

3 ciclo

Total 2 3

1

17 2

Fonte Ministrio da Educao MISI - 2008/2009

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Mental cognitivo e sistema metablico e endcrino Mental cognitivo/emocional Mental emocional Mental linguagem Sensorial viso Trissomia 21 Total 3

1 2 5 1 19 15 6 2 1 2 2 1 2

1 4 3 8 2 1 43

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2.2. Caracterizao socioprofissional dos Pais/Encarregados de Educao

A generalidade dos pais/encarregados de educao apresenta uma escolaridade de nvel bsico, com maior incidncia nos que concluram/frequentaram os 2 e 3 ciclos.

V - Nvel de escolaridade dos Pais/Enc. Educao

Ensino Sup. Ensino Sec. 2/3 ciclos 1 ciclo 0 50 100 150 200 250 300 350 400Pa i Me

Quando analisamos a situao profissional dos pais/encarregados de educao dos alunos verificamos que a grande maioria se enquadra nos grupos de profisses de trabalhadores dependentes do sector do comrcio, escritrio e trabalhadores manuais, bem como de um elevado nmero de indivduos do sexo feminino no grupo de activos desempregados e domsticas. (v. Ilustrao VI)VI - Situao Profissional dos Pais/Enc. Educao

Tipo A Tipo B Tipo C Tipo D Tipo E 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450Pa i Me

Tipo A Tipo B Tipo C Tipo D Tipo

Advogados, mdicos, professores e equivalentes. Industriais, comerciantes, quadros tcnicos e equivalentes. Empregados de comrcio, de escritrio e equivalentes. Trabalhadores manuais, camponeses. Desempregados, reformados,

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2.3. Caracterizao pedaggica/resultados escolares

A partir dos dados recolhidos tomando como referncia os ltimos trs anos (2006/2007 a 2008/2009), constata-se que taxa mdia de sucesso do agrupamento tem vindo e decrescer, situando-se no final do presente ano lectivo em 82,5%.VII - Taxa Mdia de Sucesso%

9 0 8 8 8 6 8 ,1 5 8 4 8 2 8 0 2 0 /2 0 06 07 2 0 /2 0 07 08 2 0 /2 0 08 09 8 ,5 2

8 ,7 7

Tal situao pode ser explicada pelas baixas taxas de sucesso alcanadas nos ltimos trs anos nos 5, 6 e 7 anos de escolaridade, com destaque para os 64,7% de sucesso no 7 ano de escolaridade no final do presente ano.VIII - Taxas de Sucesso por Ano de Escolaridade10 0 9 0 8 0 7 0 6 0 5 0 2 ano 3 ano 4 ano 5 ano 6 ano 7 ano 8 ano 9 ano%

2006/2007

2007/2008

2008/2009

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Ao nvel do 1 ciclo do ensino bsico verifica-se uma taxa de sucesso superior a 90% no 4 ano de escolaridade, em todas as escolas do agrupamento, verificandose taxas inferiores nos 2 e 3 anos. Com uma taxa de sucesso de 84% no final do ano de 2008/2009 no 2 ano de escolaridade, a mais baixa dos trs anos, parece confirmar a tendncia de um decrscimo do sucesso para os prximos anos, situao que se pretende inverter. Se atendermos aos resultados da avaliao externa dos ltimos dois anos verificamos tambm uma tendncia de diminuio da taxa de sucesso, considerados os nveis positivos de todos os alunos do agrupamento, com excepo para o 9 ano de escolaridade que regista um acrscimo de resultados positivos na ordem dos dois pontos percentuais.IX - Taxas de Sucesso nas Provas de Aferio e Exames Nacionais

10 0

%

9 5 9 0 8 5 8 0 7 5 7 0 2 0 /2 0 07 08 4a no 6a no 2 0 /2 0 08 09 9a no

X -Retenes Escolares (dados de 2008/2009)

Noutro campo de anlise, ou seja o da qualidade do sucesso, verificamos que nos 2 e 3 ciclos 25% dos alunos, em mdia, j sofreram pelo menos uma reteno ao longo do seu percurso escolar.

%

10 0% 7 2 7% 5 5 5 5% 0 2% 5 0 % S/ Re t 5a no 6a no 5 8 4 7 6 0

2 0 3 0 1 8 3 0

8 1 6 2 0 1 7 6 4

3 0 1 Re t. 7a no

1 0 2 Re . t 8a no +de 2 Re t. 9 ano

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3. Enquadramento do projecto Com base nos dados recolhidos a partir das avaliaes internas, provas de aferio, exames nacionais e do contributo das vrias estruturas de gesto do agrupamento (Conselho Pedaggico, Conselhos de Docentes, Conselho de Directores de Turma), foram identificados um conjunto de problemas considerados prioritrios: Resultados escolares dos alunos Comportamentos socialmente desadequados (indisciplina) Reduzida participao dos pais/encarregados de educao na vida da escola Degradao dos espaos escolares Todos eles decorrem do contexto social onde esto inseridas as escolas alvo de interveno prioritria onde, para alm da necessria concentrao de recursos e de aplicao de medidas de discriminao positiva, devem ser alvo de uma unio de esforos por parte de todos os membros da comunidade educativa do agrupamento, bem como de um apelo interveno dos diferentes agentes sociais. Para alm das propostas que se submetem a apreciao com o presente projecto, outros aspectos reveladores da linha de actuao orientada para a resoluo destes problemas devero ser realados, os quais concorrem para a concretizao da misso educativa do agrupamento: O Plano de Aco da Matemtica; O Plano Nacional de Leitura; A aposta na implementao dos novos programas de Matemtica e Lngua Portuguesa; A diversificao de ofertas formativas em funo do contexto de desenvolvimento econmico do concelho; A diversificao da oferta de actividades de ocupao dos tempos livres das crianas e jovens; A aposta no ensino artstico em articulao com o Conservatrio de Msica de Olho; A abertura da escola comunidade no apoio realizao de actividades de ndole desportiva e cultural;

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A progressiva melhoria das instalaes escolares de pr-escolar e 1 ciclo e a consequente melhoria das condies de acolhimento e de aprendizagem para os alunos.

4. Misso do Agrupamento Satisfazer as necessidades educativas dos alunos proporcionando-lhes situaes de ensino/ aprendizagem diversificadas e inovadoras, num ambiente escolar acolhedor e securizante, que contribuam para o desenvolvimento global e equilibrado da personalidade e para a construo de um projecto de vida que lhes possibilite, no futuro, tornarem-se cidados empenhados, dinmicos e interventivos na sociedade.

5. Identificao dos Objectivos Estratgicos Considerando as problemticas identificadas, e o estabelecido na misso do agrupamento, a nossa viso para os prximos trs anos consubstancia-se nos seguintes objectivos estratgicos (OE): Prevenir e melhorar o insucesso escolar e educativo (OE1) Privilegia-se a aposta no desenvolvimento de competncias nas disciplinas de Matemtica e Lngua Portuguesa entendendo-as como estruturantes para as aprendizagens dos alunos. Incentivar e reforar a participao das famlias no processo educativo (OE2) Promover a participao activa dos pais/encarregados de educao nas actividades desenvolvidas na escola, agilizar os canais de comunicao e promover aces de sensibilizao. Promover competncias pessoais, familiares e comunitrias (OE3) Melhorar a capacidade de gesto de conflitos em meio escolar, contribuir para o desenvolvimento da cidadania e para a igualdade de oportunidades.

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Promover um clima favorvel ao sucesso escolar e educativo (OE4) Promoo do acesso a actividades diversificadas e orientadas, das boas prticas e da imagem da escola.

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6. Aces a desenvolver

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Eixo N. 1 -

Prevenir e melhorar o insucesso escolar e educativo (OE1) - Organizar os horrios das turmas por forma a que as disciplinas alvo da aco coincidam por ano, e assim permitir que os professores possam formar grupos de nvel. - No 1 ciclo as turmas alvo da aco iro ser colocadas em sala em frente. - Reforar o temporariamente a carga lectiva de LP. Os alunos estrangeiros que necessitem do reforo no iro frequentar o EA e tero o apoio em LP. - No segundo ciclo bloco de 45 minutos ser para o desenvolvimento da Oficina de escrita - No primeiro ciclo iro ser disponibilizados 2 tempos por semana para a oficina (alunos do 2 ano) - No segundo ciclo bloco de 45 minutos ser para o desenvolvimento da Oficina. - No primeiro ciclo iro ser disponibilizados 2 tempos por semana para a oficina (alunos do 2 ano) - Criao pelas diferentes disciplinas de um Sito na net onde sero colocados matrias h disposio dos alunos. - Duas turmas do 2 ciclo iro preparar actividades para serem desenvolvidas com 2 turmas do 4 ano (uma da EB 1 da Cavalinha e outra da EB 1 n.6). As actividades decorrero ao longo do ano lectivo. - Todos diferentes todos iguais pretende-se que seja um espao disponvel para os alunos sinalizados com Dislexia possam utilizar de forma a que a superar as suas dificuldades, neste espao vai estar sempre presente um professor para apoiar os alunos.

RESUMO DA ACO

COORDENADOR DA ACO

(Supervisor do conjunto de actividades associadas a esta aco)

Prof Emlia SousaDIAGNSTICO INICIAL

SITUAO PROBLEMA

Insucesso nas provas de aferio: 4 ano: LPO 9,1%; MAT: 21,2% Nvel de sucesso nas disciplinas insatisfatrio. Qualidade do sucesso baixa (centrado no nvel 3). Prevenir e melhorar abandono e o insucesso escolar e educativo. 28,5% Exames nacionais de 9 ano LPO: 10,7%; MAT: 34,3%)

6 ano: LPO 27,9%; MAT

Qualidade do sucesso nas disciplinas (concentrao dos nveis positivos no nvel 3) Baixo nvel de proficincia lingustica em LP de alguns alunos estrangeiros Falta de hbitos de leitura e de escrita Insucesso 5 ano 23,3%; 6 ano 20,7%; 7 ano 35,3%; 8 ano 21,6%; 9 ano 10,0% Aumento do insucesso escolar no 5 ano em relao ao 4 ano Dinamizadores Responsvel Crdit Recursos N. Crdito pela oa horas Materiais / afecto A Pblico-alvo implementa Disponvei afecta Requisi Custos Custos (24 o da s r meses) activid tar actividade activi (24/28 ade meses) dade (3) (4) (5) (6) (7) 2 profess ores 1 ciclo (8) (9) (10) Consumveis 600; Livros 700;

N.

ACTIVIDADES (Designao e descrio)

Frequnci a

(1)

(2) 4 Tempos por semana/tur ma

1

Co-docncia no 1 ciclo nas reas disciplinares de LPO e MAT 1 ciclo Grupos de nvel a Matemtica e LP

2 turmas da Coordenadora Professores 8 EB1 s de escola titulares da Tempos Cavalinha e 2 turma por turmas EB1 semana/ n 6 Olho turma

20

2

Co-docncia no 2 ciclo nas reas disciplinares de LPO e MAT 2 ciclo - Grupos de nvel a Matemtica e LP Co-docncia no 3 ciclo nas reas disciplinares de LPO e MAT 3 ciclo - Grupos de nvel a Matemtica e LP

4 Tempos por semana/tur ma 4 Tempos por semana/tur ma

9 Turmas

Coordenadora 10 de DT do 2 professores ciclo

36 Tempos por semana 32 Tempos por semana Professo r 1 ciclo (afecto a aco 1)

Aquisio de dicionrios 300; Aquisio de recursos educativos certificados 1500

3

8 Turmas

Coordenadora 10 de DT do 3 professores ciclo

4

Reforo do currculo de alunos estrangeiros com reforo temporrio da LPO - 1 ciclo

2 tempos por semana

Alunos estrangeiros

Coordenadora s de estabelecime nto Coordenador de Departament o Coordenador de Departament o

4 tempos

5

Reforo do currculo de alunos estrangeiros com reforo temporrio da LPO - 2 ciclo

2 Tempos por semana

Alunos estrangeiros

2 Prof. de LP

4 Tempos

6

Reforo do currculo de alunos estrangeiros com reforo temporrio da LPO - 3 ciclo

2 Tempos por semana

Alunos estrangeiros

2 Prof. de LP

4 Tempos Professo r 1 4 ciclo Tempos (afecto a aco 1) 9 Tempos

7

1 ciclo Oficina da Leitura e da Escrita

2 Tempos por semana

60 alunos do 2 ano

Prof. Rosa

Professores titulares de Turma

8

2 ciclo Oficina da Leitura e da Escrita

1 Tempo por semana

2 ciclo

Prof Esperana Afonso

Professores de LP

9

Sala de Estudo Virtual - e-estudo 2 ciclo - Criao de uma Sala de estudo em plataforma

Durante o ano

Alunos do 2 ciclo

Coordenadore s de Professores 1 Tempo Departament o Coordenadore s de Professores 1 Tempo Departament o

10

Sala de Estudo Virtual - e-estudo 3 ciclo - Criao de uma Sala de estudo em plataforma

Durante o ano

Alunos do 3 ciclo

21

11

Todos diferentes com oportunidades iguais

2 tempos por semana

Alunos sinalizados com dislxia

Pro. Guida Brito

Professores

2 tempos por semana

Software especfico 1500; 4 computador es portteis -4000

OBJECTIVOS Melhoria dos resultados escolares nas disciplinas de LP e Mat.

METAS Reduzir o insucesso em (provas de aferio 4 ano LP 5%; Mat 10%: 6 ano LP/mat 10%: Exames nacionais LP 2%; Mat 10%) Aumentar a percentagem de nveis 4 e 5 em 10% Reduzir o insucesso no 2 ano em 4% Reduzir o insucesso em LP no 2 ciclo em 10% Utilizao do e-estudo por 20% dos alunos

INDICADORESDE MEDIDA Aumento dos nveis 4 e 5 no 2 ciclo Avaliaes finais dos alunos N. /qualidade de trabalhos produzidos Avaliao das apresentaes orais dos trabalhos Avaliaes dos alunos Trabalhos realizados Avaliaes finais dos alunos N. de acessos ao e-estudo Pautas de avaliao

Aumentar o nvel de proficincia a LPO dos alunosestrangeiros Desenvolvimento de competncias de leitura e escrita Promover o gosto pelo uso correcto da Lngua Portuguesa Criar um espao de estudo acessvel aos alunos em permanncia Fomentar nos alunos a utilizao da Internet de uma forma saudvel e construtiva Melhorar a integrao dos alunos no 5 ano Reduzir o insucesso Reduzir o Absentismo Municpio de Olho Junta de Freguesia de Olho Junta de Freguesia da Quelfes

PARCERIA S

Conservatrio de Olho Centro de Sade de Olho

22

Eixo N. 2 -

Incentivar e reforar a participao das famlias no processo educativo(OE2)Pretende-se criar um Gabinete de Atendimento ao Aluno e Famlia Criar uma rede de apoio aos alunos e as suas famlias Promover a educao para a sade no agrupamento Acompanhar os alunos sinalizados Promover aces de sensibilizao os E.E e pais

RESUMO DA ACO

COORDENADOR DA ACO

(Supervisor do conjunto de actividades associadas a esta aco)

Prof Suzel MarcosDIAGNSTICO INICIAL Fraca participao dos Encarregados de Educao no percurso educativo dos seus educandos Pouco envolvimento dos Encarregados de Educao da vida do Agrupamento Problemas disciplinares (812 participaes disciplinares)Dinamizadores

SITUAO PROBLEMA Fraca participao dos EE nas vidas escolar dos seus educandos Problemas disciplinares Falta de perspectivas de vidas em grande parte dos alunos

Alunos sem expectativas de futuro Elevada taxa de absentismo

N.

ACTIVIDADES (Designao e descrio)

Frequncia

Pblico-alvo

Responsvel pela implementa o da actividade (4)

Disponveis

Crdito afecto activida de (6)

A Requisit ar (7)

Crdito a afectar activid ade (8)

N. horas Custos (24/28 meses) (9)

Recursos Materiais / Custos (24 meses)

(1)

(2)

(3)

(5)

(10)

1

Promoo da sade - GAAF

Semanal

3

Sensibilizao Parental - GAAF

Mensal

1 Professsore 2 Psiclog Prof. Felisbela s, Tempos/ o, 1 Marcos Funcionrio Prof. assisten s te social, 1 2 Prof. Felisbela Agrupamento Professores Tempos/ mediad Marcos or Prof. Agrupamento EB 2/3 Joo da Rosa Agrupamento 2 Professores Tempos/ Prof. Professores 2 Tempos/ Prof.

4 5

Atendimento aos alunos- GAAF Atendimento as famlias - GAAF

Diario Diario

Psiclogo Assistente Social

Material de apoio as actividades das aces 500; material de divulgao do gabinete e das aces de sensibiliza o 1000;

23

6

Visitas domiciliarias - GAAF

Semanal

Agrupamento

Assistente Social

2 Professores Tempos/ Prof. INDICADORESDE MEDIDA Participao dos alunos/EE nas actividades do agrupamento Avaliao dos alunos Centro de Sade de Olho CPCJ Abandono escolar Taxa de absentismo

OBJECTIVOS Incrementar a confiana entra a escola e a famlia Contribuir para o desenvolvimento equilibrado das relaes familiares Melhorar as relaes pessoais e sociais PARCERIA S Municpio de Olho Municpio de Faro Junta de Freguesia de Olho

METAS Reduzir o absentismo e o abandono em 50% Aumentar em 50% a participao dos EE nas actividades do Agrupamento Reduzir o insucesso em 10% Junta de Freguesia da Quelfes Conservatrio de Olho PSP

24

Eixo N. 3 -

Promover competncias pessoais, familiares e comunitrias (OE3) O gabinete vai funcionar numa sala que ir estar aberta durante o tempo de aulas e dar resposta aos conflitos que surjam. O GMC ter ainda a responsabilidade de elaborar os processos disciplinares e acompanhar os alunos alvo de sanes disciplinares e promover campanhas de preveno/sensibilizao junto dos alunos e tambm dever patrocinar uma aco de sensibilizao em mediao de conflitos para professores.

RESUMO DA ACO

COORDENADOR DA ACO

(Supervisor do conjunto de actividades associadas a esta aco)

Prof. Lus GonalvesDIAGNSTICO INICIAL Fraca participao dos Encarregados de Educao no percurso educativo dos seus educandos (30% em mdia por turma, nas reunies) Pouco envolvimento dos Encarregados de Educao da vida do Agrupamento Problemas disciplinaresDinamizadores

SITUAO PROBLEMA Grande nmero de conflitos nos recreios Grande nmero de participaes disciplinares Alunos sem projecto de vida Alunos inseridos em famlias disfuncionais Alunos com problemas disciplinares

Alunos sem expectativas de futuro Elevada taxa de absentismo

N.

ACTIVIDADES (Designao e descrio)

Frequncia

Pblico-alvo

Responsvel pela implementa o da actividade (4)

Disponveis

Crdito afecto activida de (6)

A Requisit ar (7)

Crdito a afectar activid ade (8)

N. horas Custos (24/28 meses) (9)

Recursos Materiais / Custos (24 meses)

(1)

(2)

(3)

(5)

(10)

1

Gabinete de Mediao de Conflitos Abertura do gabinete - GAAF

Diario

EB 2/3 Joo da Rosa

Prof. Lus Gonalves

2

Gabinete de Mediao de Conflitos Campanhas de sensibilizao/workshops - GAAF

Mensal

EB 2/3 Joo da Rosa

Assistente social

1 Professores 2 Psiclog , Tempos/ o, 1 Funcionrio Prof. assisten s te social (afectos Professores 2 ao , Tempos/ GAAF) Funcionrio Prof. s Professores , Funcionrio s 2 Tempos 25 h

3

Gabinete de Mediao de Conflitos Acompanhamento de Alunos sinalizados - GAAF Gabinete de Mediao de Conflitos Aco de sensibilizao/workshops para professores GAAF

Dirio

EB 2/3 Joo da Rosa Professores

Psiclogo

4

Anual

Psiclogo

Consumveis 1500; Workshops para Funcionrios , professores e encarregado s de educao 2500; Equipament o para o gabinete (mesas armarios e estantes) 2500;

25

5

Programa de Tutria Tutria Grupal - GAAF

Semanal

Alunos PCA

Prof. Jovina Torres

6

Programa de Tutoria Tutoria Individual - GAAF

Diaria

Alunos PCA

Prof. Jovina Torres

1 2 Psiclog Professores Tempos/ o, 1 Prof. assisten te social, 1 mediad or Professores (afectos ao GAAF) 1 Psiclog o, 1 assisten 2 te Professores Tempos/ social, 1 Prof. mediad or (afectos ao GAAF) INDICADORESDE MEDIDA Participaes disciplinares Reduo doa conflitos

material de divulgao do gabinete e das aces de sensibiliza o - 1000; Material de apoio as actividades das aces 500

7

Programa de Competncias Pessoais e Sociais - GAAF

Ano

Agrupamento

Prof. Suzel Marcos

OBJECTIVOS Melhorar a capacidade de gesto de conflitos Melhorar as relaes pessoais e sociais Contribuir para o desenvolvimento equilibrado das relaes familiares Melhorar a capacidade de gesto de conflitos Melhorar as relaes pessoais e sociais Incrementar a confiana entra a escola e a famlia PARCERIA S Municpio de Olho Municpio de Faro Junta de Freguesia de Olho

METAS Reduzir em 50% as participaes disciplinares Reduzir em 50% os conflitos nos recreios Reduzir o absentismo em 50% Aumentar em 50% a participao dos EE nas actividades do Agrupamento Reduzir o insucesso em 10%

Participao dos alunos/EE nas actividades do agrupamento Avaliao dos alunos Abandono escolar Taxa de absentismo

Junta de Freguesia da Quelfes Conservatrio de Olho PSP

Centro de Sade de Olho CPCJ

26

Eixo N. 4 -

Promover um clima favorvel ao sucesso escolar e educativo(OE4) - Criar actividades organizadas durante o perodo dos intervalos e nas interrupes lectivas - Criar um conjunto de actividades e alargar o horrio de funcionamento da BE(CRE de forma a que d resposta as necessidades dos alunos - Com esta aco pretende-se criar/aumentar um conjunto de clubes que possam dar resposta as solicitaes dos alunos de forma a ocupa-los de forma saudvel e construtiva

RESUMO DA ACO

- Pretende-se criar condies para que os trabalhos realizados pelos alunos tenham uma maior visibilidade e que os alunos que se destaquem possam ser reconhecidos por toda a comunidade educativa. - Clube da Rdio vai funcionar com programas realizados pelos alunos e subordinados a uma grelha de programao aprovada pela equipa da rdio - Clube de Jornalismo o jornal ser elaborado pelos alunos e com uma preodicidade mensal - O clube de Fotografia pretende-se dar continuidade ao que j existe e passar a dar apoio ao Clube de Jornalismo, fazendo as reportagens fotogrficas - Actividades de envolvimento dos alunos na humanizao/embelezamento dos espaos escolares.

COORDENADOR DA ACO

(Supervisor do conjunto de actividades associadas a esta aco)

Prof. Fausto ReisDIAGNSTICO INICIAL Grande Nmero de Participaes disciplinares (812) Insegurana sentida durante os intervalos por uma grande parte dos alunos Grande Nmero de alunos envolvidos em conflitos (1 ciclo -EB1/JI Cavalinha 28%, EB1/JI n. 6 1 ano 47%, 2 ano 100%, 3 ano 53% 4 ano 100%; 5 ano 61,5%; 6 ano - 71,2%; 7a ano 80,2%; 8 ano 72,3% dos alunos) Falta de visibilidade dos trabalhos realizados Pouca valorizao dos alunos que se destacam Falta de hbitos de leitura Falta de hbitos de leitura em suporte digital (230 requisies) Promover a utilizao da BE/CRE (1120 requisies para o domicilio e 2550 para sala de aula) Dinamizadores Responsvel Crdit Recursos N. Crdito pela oa horas Materiais / afecto A Pblico-alvo implementa Disponvei afecta Requisi Custos Custos (24 o da s r meses) activid tar actividade activi (24/28 ade meses) dade (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)

SITUAO PROBLEMA

Clima de inseguranas durante os recreios. Falta de ocupao para jovens durante as interrupes lectivas Fraca valorizao da escola Pouca visibilidade dos trabalhos realizados pelos alunos

N.

ACTIVIDADES (Designao e descrio)

Frequnci a

(1)

(2)

27

1

Animao dos recreios e apoio a biblioteca na EB 1 n. 6 de Olho

Diaria

Alunos da escola

Coordenadora Professores de , 2h/sema estabelecime Funcionrio na nto s Coordenadora Professores de , 2h/sema estabelecime Funcionrio na nto s Professores , 2h/sema Funcionrio na s Professores , 2h/sema Funcionrio na s

1 animad or

Material ldico 3500; Consumveis 5212; 2 tabelas de basquetebol - 1000; 6 bolas de futebol de 5 - 60; 12 Colches;12 cordas;10 bolas;40 arcos; 20 pinos; 20 ringues; 4 bancos suecos; 24 coletes 3000; Material rdio 3500 Impressora A# laser a cores 1500; . Consumveis impressora 1500 Mquina foto. 900;. Papel fotogrfico -1500:

2

Animao dos recreios e apoio a biblioteca na EB 1 da Cavalinha

Diaria

Alunos da escola

1 animad or

3

Animao dos recreios e apoio a Ludoteca na EB 2/3 Joo da Rosa

Diaria

Alunos da escola

Prof. Fausto Reis

1 animad or Os animad ores afectos as

4

Animao dos tempos de Interrupo Lectiva

Grupo de 50 3 vezes por alunos do ano Agrupamento

Prof. Fausto Reis

5

Clube da Rdio

Diria

2/3 ciclos

Professores Prof. Lisdlia , 6h/sema Costa Funcionrio na s Prof. Emanuel 6h/sema Professores Lima na

6

Clube de Jornalismo

Semanal

2/3 ciclos

7

Clube de Fotografia

Semanal

2/3 ciclos

Prof. Paula Gomes

Professores

2h/sema na

8

Leitura-a-par

Mensal

Pr-escolar

Pr. Nlia Estvo Pr. Nlia Estvo

Educadores 6 e Prof. h/perod Resp. pela o BE/CRE Prof./func. Resp. pela BE/CRE 2h/dia

9

@Ler+

Diria

2/3 ciclos

28

10

"Turmas Madrinhas" Actividades na escola Sede preparadas pela turma do 5 CA "Turmas Madrinhas" Actividades na escola Sede preparadas pela turma do 6 CA

2 vezes por perodo

1 Turma do 4 ano da EB 1 da Cavalinha 1 turma do 4 ano da EB 1 da

Prof Lisdlia Guerreiro

Professores

10 Tempos por perodo 10 Tempos por perodo

Material de leitura autnoma 4000 Material de digital 1500 Material para expresso plastica 800;

11

2 vezes por perodo

Prof Jovina Torres

Professores

12

A Ler+

Semanal

13

Clube de Leitura

Semanal

14

Alargamento do horrio de funcionamento da BE/CRE

Diario

15

Quadro de Honra e Excelncia

Anual

Prof./func. Resp. pela 4h/sema 2/3 ciclos BE/CRE; na cooperante s Prof./func. Resp. pela 2h/sema Pr. Nlia 3 Ciclo BE/CRE; Estvo na cooperante s Prof./func. Resp. pela 8h/sema Pr. Nlia 3 Ciclo BE/CRE; Estvo na cooperante s Coordenadora Coordenad Melhores oras de DT s de DT e alunos do 2 horas e estabelecime agrupamento estabeleci nto mento Pr. Nlia Estvo 1 ciclo Prof. Prof. Titulares Titulares da da turma turma Prof. Fausto Reis e docentes das reas tecnolgicas Prof, Jovina Torres 1 hora

Material de leitura autnoma 2000 Prmios 7000; Aparelhage m de som 4000; Pavimento de cobertura para proteco do piso do pavilho 8000 Tecido para cortinados 350; Mquina de costura80;

16

Assembleia de Turma

Mensal

17

Actividades de humanizao da sala de convvio dos alunos, Biblioteca, Refeitrio, Sala de Pessoal, corredores e espaos comuns e espao exterior da escola.

Semanal

3 ciclo

Professores 2h/sema das turmas na Professores e Funcionrio s

18

Divulgao dos Trabalhos/projectos desenvolvidos

Perodo

Agrupamento

6 Horas

29

OBJECTIVOS Criar um clima de respeito e cooperao entre os alunos durante os seus intervalos Reduzir os conflitos Criar hbitos de leitura Criar hbitos de leitura material em suporte digital

METAS Reduzir em 50% os conflitos nos intervalos Aumentar em 25% a requisio de livros na BE/CRE Aumentar em 15% a utilizao dos computadores da BE/CRE Aumentar em 30% a requisio de material em suporte digital Integrar nos diferentes clubes 50 alunos Reduzir o absentismo em 50% Aumentar em 50% a participao dos EE nas actividades do Agrupamento Reduzir o insucesso em 10%

INDICADORESDE MEDIDA N. de Participaes disciplinares N. de ocorrncias Frequncia da BE/CRE Requisio dos computadores Requisio de material em suporte digital N. de ocorrncias N. de alunos inscritos nas actividades Pautas de avaliao Registos de ocorrncia

PARCERIA S

Municpio de Olho Junta de Freguesia de Olho Junta de Freguesia da Quelfes

Conservatrio de Olho Centro de Sade de Olho

Notas: O coordenador da aco deve articular com os responsveis pelas diferentes actividades, no que diz respeito ao acompanhamento da sua implementao; (2) Frequncia com que se realiza a actividade, por semana, ms, perodo ou ano; (3) Face situao problema, identificar e quantificar o pblico-alvo (n. de alunos, prof., ; escolas envolvidas, turmas envolvidas); (5) Recursos humanos que o agrupamento afecta actividade; (6) N de tempos/horas que o agrupamento afecta actividade (indicar por semana, por ano, para o perodo de durao do projecto, ); (7) Identificar os recursos humanos essenciais para a concretizao da actividade, a serem atribudos pelo TEIP, os quais o agrupamento no consegue que no consegue obter por outros meios, nomeadamente parcerias, protocolos, etc. (ex: 1 P300 1 professor do grupo 300-, 1 Animador Sociocultural, 1 Psiclogo, ); (8) N de tempos/horas necessrios para a realizao da actividade (indicar por semana, por ano, para o perodo de durao do projecto, ex. 25h/semana, 10h/ano; 2h por sesso, 50h, ); (9) Indicar o custo do crdito a ser atribudo pelo TEIP; (10) Identificar os recursos a serem atribudos pelo TEIP para a realizao da actividade e os respectivos custos no caso do mesmo recurso ser utilizado em diferentes actividades e/ou aces, indicar o custo na primeira actividade onde seja discriminado (ex. consumveis 100; aluguer de Eq. Musical 400, )

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7. Avaliao do Projecto7.1. Avaliao Externa

A avaliao formativa externa da responsabilidade da Comisso Coordenadora do programa TEIP.7.2. Avaliao Tcnica do Projecto

As aces e resultados alcanados sero monitorizados pela equipa tcnica do projecto, bem como pelo amigo crtico, conforme estipulado legalmente. O recurso a instrumentos de recolha de informao normalizados ser implementado pela equipa, que actuar numa perspectiva de anlise e reformulao de estratgias/aces sempre que necessrio.

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