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E D U C A R P R A V A L E R 2 0 1 8
R E V I S T A D O S I S T E M A
Revista do Sistema
2 0 1 8
P r o g r a m a E d u c a r p r a V a l e r
FICHA CATALOGRÁFICA
ONG Associação Bem Comum.
Educar pra Valer – 2018 / Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Educação, CAEd.
V. 2 (2018), Juiz de Fora – Anual.
Conteúdo: Revista do Sistema
CDU 373.3+373.5:371.26(05)
S U M Á R I O
6
8
1 3
3 3
Apresentação
Resultados do programa
Itinerário de apropriação dos resultados
Anexos
Objetivos gerais da Revista do Sistema
− Divulgar os resultados gerais do
Programa Educar pra Valer 2018.
– Orientar a leitura, a interpretação e a
util ização desses resultados.
– Contribuir para a apropriação e o uso
dos resultados da avaliação externa.
A p r e s e n t a ç ã o
A n e x o s
R e s u l t a d o s d o p r o g r a m a
I t i n e r á r i o d e a p r o p r i a ç ã o d o s r e s u l t a d o s
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R E V I S T A D O S I S T E M A
Prezado(a) gestor(a),
Apresentamos a você a Revista do Sistema do Programa Educar pra Valer (EpV)
2018.
Esta publicação tem como objetivo principal a divulgação dos resultados gerais
do Programa Educar pra Valer 2018. A fim de que esses resultados adquiram sig-
nificado para as equipes gestoras, disponibilizamos, nas seções que compõem
esta edição, conteúdos que visam a auxiliá-lo(a) na compreensão dos indicado-
res apresentados e na possibilidade de uso que oferecem.
A primeira informação apresentada nesta publicação, por meio de tabelas, são
os resultados alcançados pelos municípios participantes do programa.
Em seguida, você encontra uma sugestão de itinerário que contribuirá para a
leitura, a apropriação e o uso dos resultados da avaliação. Esse itinerário está
organizado em quatro etapas, de modo a proporcionar um percurso que vai da
leitura e do conhecimento dos indicadores apresentados, passando pela análi-
se desses indicadores, até a apresentação de sugestões de como utilizá-los no
dia a dia, subsidiando a formulação de estratégias direcionadas à melhoria do
desempenho dos estudantes.
Desejamos que esta publicação seja útil ao seu trabalho cotidiano, colaborando
para o redirecionamento das ações de gestão, com vistas ao pleno desenvolvi-
mento dos estudantes. Se esse objetivo for alcançado, teremos cumprido nossa
tarefa enquanto educadores: garantir aos nossos estudantes o direito de aprender.
Bom trabalho!
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E D U C A R P R A V A L E R - 2 0 1 8
A p r e s e n t a ç ã o
A n e x o s
R e s u l t a d o s d o p r o g r a m a
I t i n e r á r i o d e a p r o p r i a ç ã o d o s r e s u l t a d o s
Nesta seção, é possível conferir os resultados gerais
do Programa Educar pra Valer 2018.
Os indicadores de desempenho dos estudantes – pro-
ficiência média, distribuição por padrão de desempe-
nho – e os dados referentes à participação na ava-
liação estão relacionados nas tabelas de resultados,
para cada município participante do programa e para
o programa em sua totalidade.
8
R E V I S T A D O S I S T E M A
A caracterização dos indicadores apresentados nas tabelas pode ser consultada na seção Itinerário de
apropriação dos resultados desta revista. A descrição pedagógica dos padrões de desempenho, por
sua vez, está registrada nas Revistas da Escola.
Os padrões de desempenho estabelecidos para o Programa Educar pra Valer 2018 são:
Abaixo do básico
Básico Intermediário Adequado
LÍNGUA PORTUGUESA
2º Ano EF Até 500Maior que
500 a 600
Maior que
600 a 700Maior que 700
5º Ano EF Até 150Maior que
150 a 200
Maior que
200 a 250Maior que 250
MATEMÁTICA
5º Ano EF Até 175Maior que
175 a 225
Maior que
225 a 275Maior que 275
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R E V I S T A D O S I S T E M A
Objetivos específicos desta seção
– Orientar a leitura, a interpretação,
a análise e o uso dos resultados do
Programa Educar pra Valer 2018.
– Contribuir para a construção de um
plano de ações de apoio às escolas com
base nos resultados da avaliação.
A p r e s e n t a ç ã o
A n e x o s
I t i n e r á r i o d e a p r o p r i a ç ã o d o s r e s u l t a d o s
R e s u l t a d o s d o p r o g r a m a
1 3
E D U C A R P R A V A L E R - 2 0 1 8
1 ª E T A P A
D i v u l g a ç ã o d e r e s u l t a d o s
Nesta seção, é proposto um itinerário
que orientará a leitura, a interpretação e
o uso dos resultados alcançados pelos
estudantes na avaliação do Programa
Educar pra Valer 2018.
O objetivo desta proposta é a construção
de um plano de ações de apoio às
escolas, com vistas ao aprimoramento
das práticas pedagógicas e à garantia dos
direitos de aprendizagem dos estudantes.
Quatro etapas compõem esse itinerário
e, em cada uma delas, há tarefas
importantes a serem realizadas, a fim
de que você possa se apropriar das
informações produzidas pela avaliação
em larga escala.
Leitura e interpretação dos indicadores
Análise dos resultados
2 ª E T A P A
RERS
RS
RE . Revista da Escola
. Revista do Sistema
1 4
R E V I S T A D O S I S T E M A
A c o m p a n h a m e n t o e a v a l i a ç ã o d a s a t i v i d a d a s d o p l a n o d e a ç õ e s
Reunião de debate sobre os resultados
3 ª E T A P A
Possibilidades de uso dos resultados (Construção do plano de ações)
4 ª E T A P A
I M P O R T A N T E ! Percorra este itinerário
considerando
separadamente os
resultados de cada
disciplina e etapa de
escolaridade avaliadas.
Vamos lá?
1 5
E D U C A R P R A V A L E R - 2 0 1 8
1 ª E T A P ALeitura e interpretação dos indicadores
Para dar início ao itinerário de apropriação e uso dos resultados
da avaliação, é preciso entender o significado dos indicadores que
constituem esses resultados. Este é o objetivo da primeira etapa
desse percurso: conhecer e compreender os principais indicadores
dos resultados do programa na avaliação.
P a r t i c i p a ç ã o
Percentual de participação%
Nº previsto de estudantes
Nº efetivo de estudantes
D e s e m p e n h o
Distribuição dos estudantes por
padrão de desempenho
Percentual de acerto por descritor% D01
Proficiência média do programaXXX,X
1 6
R E V I S T A D O S I S T E M A
N e s t a R e v i s t a , e s s e s i n d i c a d o r e s s ã o d i v u l g a d o s
d a s e g u i n t e f o r m a :
Os indicadores de participação e de desempenho devem ser lidos,
inicialmente, considerando sua caracterização, apresentada a seguir.
P a r a d a 1 - P a r t i c i p a ç ã o
Esse indicador é essencial, uma vez que, por se tratar de avaliação
censitária, quanto maior a participação dos estudantes, mais fide-
dignos são os resultados dos testes cognitivos. Isso significa dizer
que é possível generalizar os resultados para todo o programa (ou
município) quando a participação efetiva for igual ou superior a 80%
do total de alunos previstos para realizar a avaliação. Entretanto,
esse percentual é o mínimo para que se possa generalizar os da-
dos produzidos pela avaliação externa. É muito importante que as
escolas se empenhem para que todos os alunos sejam avaliados,
alcançando 100% de participação.
Confira, nos resultados do programa e de cada município, os da-
dos de participação dos estudantes no Programa Educar pra Valer
2018, nas disciplinas e etapas de escolaridade avaliadas.
Desempenho e participação dos estudantes de
cada município e do programa como um todo,
em cada disciplina e etapa avaliada.
T A B E L A S
1 7
E D U C A R P R A V A L E R - 2 0 1 8
P a r a d a 2 - D e s e m p e n h o
Os indicadores de desempenho obtidos por meio da Teoria de Res-
posta ao Item (TRI) e da Teoria Clássica dos Testes (TCT) são:
Nesta publicação, estão divulgados os resultados de TRI do progra-
ma e dos municípios participantes. Os resultados de cada escola
avaliada podem ser conferidos no menu Resultados disponível no
ambiente restrito do portal do programa.
Clique nos l inks abaixo para acessar o ambiente restrito:
T R I T C T
P r o f i c i ê n c i a m é d i a
P e r c e n t u a l d e a c e r t o p o r d e s c r i t o r
D i s t r i b u i ç ã o d o s e s t u d a n t e s p o r p a d r ã o d e d e s e m p e n h o
I . P r o f i c i ê n c i a m é d i a
A proficiência média das escolas corresponde à média aritmética
das proficiências dos estudantes em cada disciplina e etapa ava-
liadas. A partir desse indicador, é calculada a proficiência média de
cada município e do programa como um todo.
P r o f i c i ê n c i a
Saberes estimados a
partir das tarefas que o
estudante é capaz de
realizar na resolução
dos itens do teste.
E S C O L A A L U N O
1 8
R E V I S T A D O S I S T E M A
191,2 260,6 374,5 427,8
313,5
Esse indicador contribui para o monitoramento da qualidade da
educação ofertada, especialmente quando se observa sua evolu-
ção entre ciclos de avaliação sucessivos.
Para entender a relação entre a proficiência média e o desempe-
nho dos estudantes, é importante observar essa proficiência na es-
cala de proficiência.
350
325
300
275
250
290,1 279,5
313,5
225
200
2016 2017 2018
1 9
E D U C A R P R A V A L E R - 2 0 1 8
A escala de proficiência do 5º ano do ensino fun-
damental é a mesma utilizada pelo Sistema de
Avaliação da Educação Básica (Saeb), cuja varia-
ção vai de 0 a 500 pontos. Essa escala é dividida
em intervalos de 25 pontos, chamados de níveis de
desempenho. Os resultados do 2º ano do ensino
fundamental, por sua vez, são calculados por meio
de uma escala própria de alfabetização, que varia
de 0 a 1.000 pontos e é dividida em intervalos de
50 pontos.
Com base nas expectativas de aprendizagem para
cada etapa de escolaridade e nas projeções edu-
cacionais estabelecidas pelo Programa Educar
pra Valer, os níveis da escala são agrupados em
intervalos maiores, chamados de padrões de de-
sempenho.Os padrões de desempenho são, por-
tanto, estabelecidos pelo programa, e cada um
deles corresponde a um conjunto de tarefas que
os alunos são capazes de realizar, de acordo com
as habilidades que desenvolveram.
Essa escala possibilita relacionar a proficiência (medida) a diagnósticos
qualitativos do desempenho escolar (desenvolvimento de habilidades e
competências).
Você pode conferir as escalas de proficiência no link a seguir.
E S C A L A S I N T E R A T I V A S
COMPETÊNCIAS DESCRITORES 0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500
Identifica letras Reconhece convenções gráficas Manifesta consciência fonológica Lê palavras Localiza informação Identifica tema Realiza inferência Identifica gênero, função e destinatário de um texto Estabelece relações lógico-discursivas Identifica elementos de um texto narrativo Estabelece relações entre textos Distingue posicionamentos Identifica marcas linguísticas
PADRÕES DE DESEMPENHO '
DOMÍNIOS
Apropriação do sistema da
escrita
Estratégias de leitura
Processamento do texto
20
R E V I S T A D O S I S T E M A
COMPETÊNCIAS DESCRITORES 0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500
Identifica letras Reconhece convenções gráficas Manifesta consciência fonológica Lê palavras Localiza informação Identifica tema Realiza inferência Identifica gênero, função e destinatário de um texto Estabelece relações lógico-discursivas Identifica elementos de um texto narrativo Estabelece relações entre textos Distingue posicionamentos Identifica marcas linguísticas
PADRÕES DE DESEMPENHO '
DOMÍNIOS
Apropriação do sistema da
escrita
Estratégias de leitura
Processamento do texto
É importante observar que a média de proficiência da escola e da
rede a coloca em um determinado padrão de desempenho. Mas
isso não significa que todos os estudantes obtiveram o mesmo
desempenho. Por isso, é fundamental conhecer a distribuição dos
estudantes pelos padrões de desempenho, de acordo com a profi-
ciência alcançada no teste. É isso o que veremos a seguir.
P a d r õ e s d e d e s e m p e n h o
Intervalos da escala
de proficiência
correspondentes a
conjuntos de determinadas
habilidades e
competências, nos quais
estão reunidos estudantes
com desempenho similar
P r o f i c i ê n c i a e d e s e m p e n h o
Para entender a relação
entre a proficiência e
o desempenho dos
estudantes, é importante
observar essa proficiência
na escala de proficiência
N í v e i s d e d e s e m p e n h o
313,5
191,2 260,6 374,5 427,8
2 1
E D U C A R P R A V A L E R - 2 0 1 8
I I . D i s t r i b u i ç ã o d o s e s t u d a n t e s p o r p a d r ã o d e d e s e m p e n h o e s t u d a n t i l
De acordo com a proficiência alcançada no teste, o estudante apre-
senta um perfil que nos permite alocá-lo em um dos padrões de
desempenho. Em uma mesma turma e escola, podemos ter vários
alunos em cada um dos padrões de desempenho. Essa distribuição
é representada em percentuais. É importante saber quantos estu-
dantes se encontram em cada padrão e o que eles são capazes de
realizar, tendo em vista o seu desempenho.
Percentuais de estudantes
em cada padrão de
desempenho
Os quatro padrões de desempenho estabelecidos para o Programa Educar pra Valer são:
A b a i x o d o
b á s i c o
Estudantes apresentam
carência de
aprendizagem em
relação às habilidades
previstas para sua
etapa de escolaridade,
evidenciando
necessidade de
recuperação.
B á s i c o
Estudantes ainda
não demonstram um
desenvolvimento
adequado das habilidades
esperadas para sua
etapa de escolaridade,
demandando reforço para
uma formação adequada à
etapa de escolaridade.
I n t e r m e d i á r i o
Estudantes revelam
ter consolidado as
habilidades consideradas
mínimas e essenciais
para sua etapa de
escolaridade, o que
requer empenho
para aprofundar a
aprendizagem.
A d e q u a d o
Estudantes conseguiram
atingir um patamar um
pouco além do que é
considerado essencial
para sua etapa de
escolaridade, exigindo
novos estímulos e
desafios.
2018 213.7 4,1 28,6 53,1 14,3
Edição Proficiência % por Padrão de Desempenho
2 2
R E V I S T A D O S I S T E M A
Esse indicador é imprescindível ao monitoramento da equidade
da oferta educacional, ao se constatar que os dois primeiros pa-
drões de desempenho sinalizam para a necessidade de ações de
intervenção pedagógica. Porém, ainda que os dois últimos padrões
correspondam ao desempenho esperado para a disciplina e etapa
avaliada, é necessário estabelecer ações específicas para o apro-
fundamento da aprendizagem dos estudantes alocados nesses pa-
drões.
I I I . P e r c e n t u a l d e a c e r t o p o r d e s c r i t o r
Além da proficiência, da distribuição dos estudantes pelos padrões
de desempenho e da participação, nos resultados da avaliação do
Programa Educar pra Valer, você pode conferir, no site do progra-
ma, quais foram as habilidades avaliadas e o desempenho dos es-
tudantes em relação a cada uma. Essas habilidades vêm descritas
na matriz de referência por meio dos seus descritores.
Com base nos percentuais de acerto em cada descritor, é possível
estabelecer as habilidades que necessitam de maior atenção em
cada escola, turma e aluno individualmente. Para conhecer esses
resultados, acesse a página de resultados no link abaixo.
M AT R I Z D E R E F E R Ê N C I A
Turma D01 D02 D03 D04
A - TARDE 78,45 68,49 62,97 74,52
B - TARDE 68,37 67,54 61,12 54,44
A L U N O
Consulte as matrizes de refe-
rência no site do programa
M A T R I Z D E
R E F E R Ê N C I A
2 3
E D U C A R P R A V A L E R - 2 0 1 8
2 ª E T A P AAnálise dos resultados
O objetivo desta etapa é a análise dos resultados do programa.
Para auxiliar o desenvolvimento desta fase do itinerário, sugerimos
orientações de execução e disponibilizamos formulários de registro
das informações levantadas e analisadas, que compõem os Ane-
xos desta publicação.
Para tanto, é fundamental que os gestores parem, olhem para os
resultados e organizem-se para analisá-los e planejar estratégias,
de acordo com o que se pretende alcançar.
É importante ressaltar que, nas Revistas da Escola, há proposições
para as equipes gestora e pedagógica de cada escola realizarem
o itinerário de análise dos resultados.
Sugerimos, a seguir, um passo a passo para a realização desse
itinerário.
P a r a d a 1 – A n á l i s e d a s t a x a s d e p a r t i c i p a ç ã o
A primeira parada desta etapa consiste na verificação do percen-
tual de participação dos estudantes na avaliação externa do Pro-
grama Educar pra Valer.
Para verificar o indicador de participação, sugerimos realizar as ta-
refas a seguir:
1. Observar, para cada disciplina e etapa de ensino avaliada,
se a taxa de participação dos estudantes na avaliação foi
menor do que 80%.
2. Levantar hipóteses que expliquem os percentuais de parti-
cipação dos estudantes na avaliação externa.
3. Com base nas hipóteses levantadas, pensar em estratégias
que poderiam ser adotadas pelas escolas para aumentar
ou manter o indicador de participação dos estudantes nas
próximas avaliações.
O t r a b a l h o d e
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2 4
R E V I S T A D O S I S T E M A
4. No caso das instâncias municipais, realizar as tarefas apre-
sentadas acima, tomando como objeto de análise os indica-
dores de participação de cada município.
P a r a d a 2 – A n á l i s e d a p r o f i c i ê n c i a m é d i a
A segunda parada diz respeito à análise da proficiência média al-
cançada pelo programa.
Para verificar a proficiência média nas disciplinas e nas etapas de
ensino avaliadas, sugerimos as seguintes tarefas:
1. Para cada disciplina e etapa de ensino avaliadas, identificar
a proficiência média do programa e, a seguir, localizar em
que padrão de desempenho ele se encontra.
2. Após a análise da média de proficiência, levantar hipóteses
que expliquem o cenário apresentado pelos resultados al-
cançados pelo programa.
3. Elaborar estratégias voltadas para a melhoria dos resulta-
dos.
4. Realizar as tarefas apresentadas acima também para cada
um dos municípios participantes.
Para finalizar, realize o
registro das informações
levantadas e analisadas,
utilizando o Formulário de
registro 1 (Anexo I)
Realizar o registro das
informações levantadas,
utilizando o Formulário de
registro 2 (Anexo II)
2 5
E D U C A R P R A V A L E R - 2 0 1 8
P a r a d a 3 – A n á l i s e d a d i s t r i b u i ç ã o d o s e s t u d a n t e s p o r p a d r ã o d e d e s e m p e n h o e s t u d a n t i l
A terceira parada refere-se à análise da distribuição dos estudantes
por padrão de desempenho estudantil.
Para realizar essa análise, sugerimos as orientações a seguir:
1. Rever a definição de cada padrão de desempenho adotado
pelo programa, os níveis de proficiência correspondentes a
cada um deles e quais são as habilidades previstas para
cada um (consulte as escalas interativas no site do progra-
ma).
2. Para cada disciplina e etapa de ensino avaliadas, verificar
quais são os padrões de desempenho considerados ade-
quados.
3. Analisar a distribuição dos estudantes por padrão de de-
sempenho, em cada uma das disciplinas e etapas de ensi-
no avaliadas.
4. Verificar, para cada disciplina e etapa de ensino avaliadas,
em qual padrão de desempenho estudantil se encontra o
maior percentual de estudantes. Observar se há concen-
tração de estudantes em um ou mais padrões, e se esses
padrões denotam maiores dificuldades de aprendizagem.
5. Com base na análise da distribuição dos estudantes por
padrão de desempenho estudantil, levantar hipóteses que
expliquem o cenário apresentado pelos resultados de cada
disciplina e etapa avaliada.
6. Pensar em estratégias a partir dos resultados apresentados.
7. Realizar as tarefas apresentadas acima também para cada
um dos municípios participantes.
Realizar o registro das
informações levantadas
e analisadas, utilizando o
Formulário de registro 3
(Anexo III)
2 6
R E V I S T A D O S I S T E M A
P a r a d a 4 – A n á l i s e d o s p e r c e n t u a i s d e a c e r t o p o r d e s c r i t o r
A quarta parada tem como finalidade a análise dos percentuais de
acerto por descritor. Essa análise complementa a leitura dos dados
efetuada nas paradas anteriores e pode ser realizada para todos
os municípios avaliados.
Para realizar essa análise, nossa sugestão é:
1. Identificar quais foram os descritores contemplados na úl-
tima edição da avaliação externa, para cada disciplina e
etapa avaliadas e, na sequência, observar os que apresen-
taram maiores dificuldades para os estudantes.
2. Consultar a matriz de referência e pesquisar quais são as
habilidades referentes a esses descritores.
3. Verificar se essas habilidades estão contempladas nas
orientações curriculares da rede de ensino.
4. Elaborar hipóteses que expliquem os cenários apresenta-
dos pelos resultados.
5. Pensar em sugestões de ações para a melhoria dos resul-
tados.
6. Realizar as tarefas apresentadas acima também para cada
um dos municípios.
3 ª E T A P AReunião de debate sobre os resultados
O objetivo desta etapa é a realização de uma análise coletiva dos
resultados da avaliação externa, com vistas à identificação de
propostas de ações para a melhoria dos resultados do programa.
Sugerimos que os gestores dos municípios sejam convidados para
essa reunião.
Realizar o registro das
informações levantadas,
utilizando o Formulário de
registro 4 (Anexo IV)
2 7
E D U C A R P R A V A L E R - 2 0 1 8
P a r a d a 1 – P r e p a r a ç ã o p a r a r e a l i z a ç ã o d a r e u n i ã o
A finalidade desta parada é a preparação de materiais que auxi-
liem a apresentação dos resultados para as equipes de trabalho
do programa e dos municípios. Para a concretização desta fase,
sugerimos as tarefas a seguir:
1. Elaborar um convite para uma reunião de apresentação dos
resultados alcançados pelo programa na avaliação externa
e enviar para as equipes do programa e para os gestores
dos municípios.
2. Preparar uma apresentação contendo os resultados e co-
mentários elaborados com base na análise feita na etapa
anterior.
3. Rever os conceitos fundamentais sobre avaliação externa
e preparar uma apresentação, contendo orientações para
leitura de resultados, visando a facilitar a apropriação dos
resultados pelos participantes.
4. Providenciar cópias impressas das matrizes de referência.
P a r a d a 2 – A p r e s e n t a ç ã o d o s r e s u l t a d o s p a r a a s e q u i p e s d e t r a b a l h o
Este momento refere-se à apresentação dos resultados do progra-
ma. O objetivo é a exposição e a realização de um debate sobre
esses resultados, sendo importante que todos participem e apre-
sentem suas contribuições para a análise dos indicadores obtidos.
Para isso, sugerimos a realização das seguintes tarefas:
1. Explicar para os participantes que o objetivo da apresenta-
ção é refletir sobre os resultados do programa na avaliação
externa.
2. Apresentar os resultados apoiando-se nos comentários ela-
borados com base na análise realizada na etapa anterior.
3. Conduzir o debate entre os participantes, buscando a refle-
xão sobre os resultados alcançados.
2 8
R E V I S T A D O S I S T E M A
4. Verificar, junto aos participantes, se algum dos fatores rela-
cionados a seguir contribuíram para o alcance dos resulta-
dos apresentados:
» permanência/rotatividade de docentes;
» oportunidades/carência de formação continuada para os do-
centes;
» quadros completos/incompletos de equipes pedagógicas;
» infraestrutura adequada/inadequada;
» materiais didáticos suficientes/insuficientes.
5. Solicitar aos participantes que apresentem os possíveis fa-
tores (positivos e negativos) que contribuíram para o alcan-
ce dos resultados apresentados.
6. Explicar para as equipes de trabalho dos municípios que
elas deverão se reunir para construir um plano de ações de
apoio às escolas da sua rede, visando à busca de melhoria
dos resultados educacionais.
7. Solicitar aos gestores dos municípios que analisem os re-
sultados das escolas sob sua jurisdição; realizem uma reu-
nião de apresentação e debate sobre os resultados para as
equipes dos seus respectivos municípios; e organizem gru-
pos de trabalho para a construção de um plano de ações
de apoio às escolas do município.
P a r a d a 3 – C o n s t r u ç ã o d o p l a n o d e a ç õ e s d e a p o i o à s e s c o l a s
A finalidade desta parada é o direcionamento das atividades de
construção do plano de ações de apoio às escolas. Para a concre-
tização desse objetivo, sugerimos as seguintes ações:
1. Orientar os profissionais dos municípios quanto à necessida-
de de construção de um plano de ações de apoio às escolas.
2. Definir o cronograma de realização das atividades.
2 9
E D U C A R P R A V A L E R - 2 0 1 8
3. Organizar os grupos de trabalho e informar aos participantes
que o plano será construído na próxima etapa e todos serão
convidados para os encontros de construção do plano.
4. Solicitar aos gestores que organizem grupos de trabalho,
no âmbito do município, para a construção de um plano de
ações de apoio às escolas de cada município.
4 ª E T A P APossibilidades de uso dos resultados
O objetivo desta etapa é a construção de um plano de ações de
apoio às escolas. Após a análise dos resultados do programa e a
identificação dos fatores positivos e negativos que contribuíram para
o alcance desses resultados, é hora de os grupos de trabalho se re-
unirem para definição e planejamento das ações apoio às escolas.
Os gestores de município deverão realizar as tarefas desta etapa,
juntamente com os profissionais das respectivas secretarias muni-
cipais de educação.
P a r a d a 1 – P r e p a r a ç ã o p a r a r e a l i z a ç ã o d o s e n c o n t r o s d e c o n s t r u ç ã o d o p l a n o
A finalidade desta parada é a preparação de materiais que auxi-
liem na construção do plano de ações de apoio às escolas. Para a
concretização desta fase, sugerimos as tarefas:
1. Realizar um levantamento dos projetos e das ações de
apoio às escolas que impactaram positivamente o trabalho
das instituições de ensino.
2. Providenciar cópias impressas do Formulário de registro
5 – Plano de ações de apoio às escolas (Anexo V).
3. Convidar os grupos de trabalho para os encontros de cons-
trução do plano, conforme o cronograma estabelecido na
etapa anterior.
Depois de planejadas,
as ações deverão ser
registradas no Formulário
de registro 5 – Plano de
ações de apoio às escolas
(Anexo V).
30
R E V I S T A D O S I S T E M A
P a r a d a 2 – D e f i n i ç ã o d a s a ç õ e s d e a p o i o à s e s c o l a s
A finalidade desta parada é a definição das ações de apoio às esco-
las. Sugerimos que o gestor do programa siga as orientações abaixo:
1. Apresentar para os participantes as ações de apoio e os
projetos considerados eficazes.
2. Solicitar aos participantes que apresentem sugestões de
ações de apoio às escolas, com vistas à melhoria da quali-
dade da educação.
3. Definir, com apoio de todos os participantes, as ações que
serão contempladas no plano de ações de apoio às esco-
las.
4. O detalhamento das ações ficará a cargo dos grupos de
trabalho. Para fins de organização, cada grupo será respon-
sável por detalhar um conjunto de ações.
5. Dividir as ações por temas ou natureza de trabalho, de
modo que cada grupo cuide do planejamento de um con-
junto de ações.
P a r a d a 3 – D e t a l h a m e n t o d a s a ç õ e s d e a p o i o à s e s c o l a s
A finalidade desta parada é o detalhamento das ações de apoio às
escolas. Sugerimos as seguintes ações para o gestor do programa:
1. Solicitar que cada grupo descreva as ações de apoio e ela-
bore as justificativas para a implementação de cada uma
delas.
2. Em seguida, solicitar que os grupos definam as estratégias
para a execução das ações.
3. Orientar cada grupo a registrar os responsáveis por cada
ação e o momento em que será realizada.
4. Pedir que os grupos indiquem o público-alvo (escolas) de
cada ação.
3 1
E D U C A R P R A V A L E R - 2 0 1 8
5. Por fim, pedir aos participantes que realizem um levantamen-
to dos recursos materiais e humanos necessários, bem como
o período estabelecido para a execução de cada ação.
P a r a d a 4 – D e f i n i ç ã o d a s t a r e f a s d a s a ç õ e s d e a p o i o à s e s c o l a s
Esta parada refere-se ao planejamento da implementação das
ações de apoio às escolas, bem como à definição das estratégias
de acompanhamento e avaliação das ações.
Para isso, a sugestão é de que os grupos realizem as seguintes
tarefas:
1. Definir os resultados esperados para cada ação de apoio.
2. Detalhar as tarefas de preparação, informando as condi-
ções para a execução de cada ação, tais como: capacita-
ção dos profissionais, elaboração de material de registro,
escolha das escolas que serão alvo da ação, divulgação
da ação etc.
3. Detalhar as tarefas de implementação, somente aquelas
centrais que se referem a cada ação de apoio.
4. Especificar as tarefas de avaliação, que são aquelas que
objetivam a observação dos resultados da ação.
5. Definir, também, o profissional que será responsável por
conduzir os processos de avaliação e acompanhamento de
cada ação.
6. Avaliar o tempo necessário para a execução do acompa-
nhamento e da avaliação de cada ação.
Realizar o registro das
informações no Formulário
5 – Plano de ações de
apoio às escolas (Anexo
V). Utilizar, também, esse
formulário para registrar,
posteriormente, as informa-
ções de monitoramento e
avaliação das ações.
3 2
R E V I S T A D O S I S T E M A
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3 3
E D U C A R P R A V A L E R - 2 0 1 8
A seguir, você encontra os formulários e seus respectivos quadros
para registro das informações levantadas e analisadas durante o
percurso proposto no Itinerário de Apropriação dos Resultados.
São eles:
Anexo I – Formulário de Registro 1 – Análise das Taxas de Partici-
pação
Anexo II – Formulário de Registro 2 – Análise da Proficiência Média
Anexo III – Formulário de Registro 3 – Análise da Distribuição dos
Estudantes por Padrão de Desempenho Estudantil
Anexo IV – Formulário de Registro 4 – Análise dos Percentuais de
Acerto por Descritor
Anexo V – Formulário de Registro 5 – Plano de Ações de Apoio às
Escolas
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Reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora
Marcus Vinicius David
Coordenação Geral do CAEd
Lina Kátia Mesquita de Oliveira
Manuel Palácios da Cunha e Melo
Eleuza Maria Rodrigues Barboza
Coordenação da Pesquisa de Avaliação 2016-2019
Manuel Palácios da Cunha e Melo
Coordenação da Pesquisa Aplicada ao Design e Tecnologias da Comunicação
Edna Rezende Silveira de Alcântara
Coordenação da Pesquisa Aplicada ao Desenvolvimento de Instrumentos de Avaliação
Hilda Aparecida Linhares da Silva Micarello
Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Gestão e Avaliação da Educação Pública
Eliane Medeiros Borges
Supervisão de Construção de Instrumentos e Produção de Dados
Rafael de Oliveira
Supervisão de Entregas de Resultados e Desenvolvimento Profi ssional
Wagner Silveira Rezende