EFEITOS DA TAXA DE CÂMBIO SOBRE A INDÚSTRIA DE...

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1 1 EFEITOS DA TAXA DE CÂMBIO SOBRE A INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO São Paulo, 06/Dez/2007

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EFEITOS DA TAXA DE CÂMBIO SOBRE

A INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO

São Paulo, 06/Dez/2007

2

Entidades da Indústria vêem alertando sobre a gravidade da situação cambial

Estudos Depecon-FIESP (www.fiesp.com.br)

Ø Indústria e Crescimento Econômico - Fórum FGV – Set 2007 Ø Indústria, taxa de câmbio e cenário internacional – Ago 2007Ø Desempenho das exportações 2003 a 2006 – Mar 2007 Ø Indústria de Transformação e Taxa de Câmbio - Ago 2006 Ø Desempenho Recente da Indústria e Perspectivas de

Crescimento – Jul 2006 Ø Industrialização, desindustrialização e desenvolvimento –

Nov 2005Ø Regime de Metas para Inflação – Out 2005 Ø As Sete Quedas das Exportações – Jun 2005 Ø Sete Pecados Capitais da Política Econômica – Maio 2005 Ø Valorização do Câmbio – Fev 2005Ø Volatilidade do Câmbio no Brasil – Dez 2004

3

Estudos IEDI (www.iedi.org.br)

Ø Taxa de Câmbio e Indústria Brasileira - Ago 2007Ø Estimando o Desalinhamento Cambial para a Economia

Brasileira - Jun 2007 Ø A Taxa de Câmbio na Economia Brasileira Está Fora de

Equilíbrio? - Jun 2007Ø Importações, Câmbio e Indústria: A Marcha da

Desindustrialização no Brasil - Março 2007Ø O Câmbio e o Intercâmbio por Intensidade Tecnológica - Jun

2006 Ø O Colapso da Competitividade Exportadora - Maio 2006

Entidades da Indústria vêem alertando sobre a gravidade da situação cambial

4

Valorização cambial brasileira foi desproporcional comparativamente a

outras moedas

5

Valorização do Real foi superior à variação da moeda de seus principais parceiros comerciais

FONTE: MCM. Elaborado por FIESP

Indice de Taxa de Câmbio frente ao Dólar: Brasil e principais parceiros comerciais (jul/2003=100)

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7

BRASIL CANADA MÉXICO EURO REINO UNIDO ARGENTINAURUGUAI CHILE VENEZUELA JAPÃO KOREA

6

Valorização do Real foi superior à variação da moeda dos principais países da América Latina

FONTE: MCM. Elaborado por FIESP

Indice de Taxa de Câmbio frente ao Dólar: Brasil e países da América Latina (jul/2003 = 100)

60

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BRASIL Chile ColômbiaEquador México Paraguai

Peru Uruguai Venezuela

7

Valorização do Real foi superior à variação da moeda de alguns países asiáticos

FONTE: MCM. Elaborado por FIESP

Indice de Taxa de Câmbio frente ao Dólar: Brasil e países asiáticos (jul/2003=100)

70

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BRASIL Hong Kong Indonésia Malásia Tailândia Cingapura Filipinas China

8

Variação cambial real no período 2003-2007 no Brasil foi ainda mais forte que a valorização nominal

FONTE: MCM. Elaborado por FIESP

Nominal Real IPCsBRASIL -47.62% -53.50% 29.52%CANADA -36.65% -33.42% 9.41%MÉXICO 1.65% -2.76% 20.21%EURO -25.29% -22.23% 10.46%REINO UNIDO -20.87% -17.30% 10.03%ARGENTINA -2.96% -21.82% 42.72%URUGUAI -19.52% -34.27% 40.81%CHILE -30.84% -32.11% 17.15%VENEZUELA 25.14% -35.67% 123.69%JAPÃO -2.40% 11.78% 0.40%KOREA -22.26% -21.92% 14.48%

Variação Cambial

9

Valorização do Real foi superior à variação de outras moedas cujos países também melhoraram seus

termos de troca

FONTE: FMI

Indice de Taxa de Câmbio oficial média anual (2003=100)

116.11

141.45

111.68

123.51

100

105

110

115

120

125

130

135

140

145

150

2003 2004 2005 2006

Austrália Brasil Nova Zelândia Canadá África do Sul

10

PaísesVariação da exportação

Variação do Câmbio

Austrália 70,0% -5,2%Canadá 42,5% -9,8%Nova Zelândia 37,7% -7,9%África do Sul 63,8% 5,0%Brasil 87,7% -26,0%Fonte: WTO, FMI e SECEX Elaboração: FIESP

Evolução do Câmbio e das Exportações

Valorização do Real foi superior à variação de outras moedas cujos países também melhoraram seus

termos de troca

2003-2006

11

Taxa de Câmbio competitiva induz o crescimento econômico, o oposto

também é verdadeiro

12Fonte: Banco Mundial - Elaboração: Fiesp

Câmbio real da Coréia do Sul observou desvalorização e estimulou crescimento econômico

-8.00

-6.00

-4.00

-2.00

0.00

2.00

4.00

6.00

8.00

10.00

12.00

14.0019

80

1981

1982

1983

1984

1985

1986

1987

1988

1989

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

% a

o an

o de

cre

scim

ento

do

PIB

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

Núm

ero

ìndi

ce 1

966

= 10

0

Crescimento econômico Câmbio Real

Coréia

13

Malásia

-8.0

-6.0

-4.0

-2.0

0.0

2.0

4.0

6.0

8.0

10.0

12.019

80

1982

1984

1986

1988

1990

1992

1994

1996

1998

2000

2002

2004

2006

Cre

scim

ento

do

PIB

(%

aa)

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

200

Cam

bio

Rea

l (Ín

dice

200

0 =

100)

Crescimento Econômico Câmbio RealFonte: Banco Mundial - Elaboração: Fiesp

Câmbio real da Malásia observou desvalorização e estimulou crescimento econômico

14

China

0.0

2.0

4.0

6.0

8.0

10.0

12.0

14.0

16.019

80

1982

1984

1986

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1992

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1996

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2006

Cre

scim

ento

do

PIB

(%

aa)

0

50

100

150

200

250

300

350

Cam

bio

Rea

l (Ín

dice

200

0 =

100)

Crescimento Econômico Câmbio Real

Câmbio real chinês observou forte desvalorização e estimulou crescimento econômico

Fonte: Banco Mundial - Elaboração: Fiesp

15

CHILE

-12.0

-7.0

-2.0

3.0

8.0

13.0

18.019

80

1982

1984

1986

1988

1990

1992

1994

1996

1998

2000

2002

2004

2006

Cre

scim

ento

do

PIB

(%

aa)

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

200

Cam

bio

Rea

l (Ín

dice

200

0 =

100)

Crescimento Econômico Taxa de CambioFonte: Banco Mundial - Elaboração: Fiesp

Câmbio real chileno observou forte desvalorização e estimulou crescimento econômico

16

Japão

-2.0

-1.0

0.0

1.0

2.0

3.0

4.0

5.0

6.0

7.0

1980

1982

1984

1986

1988

1990

1992

1994

1996

1998

2000

2002

2004

2006

Cre

scim

ento

do

PIB

(% a

a)

30.00

40.00

50.00

60.00

70.00

80.00

90.00

100.00

110.00

120.00

Câm

bio

Rea

l (Ín

dice

200

0 =

100)

Crescimento Econômico Câmbio RealFonte: Banco Mundial - Elaboração: Fiesp

A queda no Câmbio real no Japão provocou crescimento econômico após anos de estagnação

17

Argentina

-12.0

-7.0

-2.0

3.0

8.0

13.0

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

Cre

scim

ento

do

PIB

(% a

a)

0.0

20.0

40.0

60.0

80.0

100.0

120.0

Câm

bio

Rea

l (Ín

dic

e 20

00 =

100

)

Crescimento Econômico Câmbio Real

Fonte: Banco Mundial - Elaboração: Fiesp

A desvalorização cambial em 2001/ 2002 possibilitou o crescimento nos anos posteriores

18

Alemanha

-2.0

-1.0

0.0

1.0

2.0

3.0

4.0

5.0

6.0

1980

1981

1982

1983

1984

1985

1986

1987

1988

1989

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

Cre

scim

ento

do

PIB

(% a

a)

90.0

95.0

100.0

105.0

110.0

115.0

120.0

125.0

Câm

bio

Rea

l (Ín

dic

e 20

00 =

100

)

Crescimento Econômico Câmbio Real

Fonte: Banco Mundial - Elaboração: Fiesp

A desvalorização entre 1995/2000 estimulou o crescimento entre 1997/2000

19

BRASIL

-5.0

-3.0

-1.0

1.0

3.0

5.0

7.0

9.0

11.019

8019

8119

8219

8319

8419

8519

8619

8719

8819

8919

9019

9119

9219

9319

9419

9519

9619

9719

9819

9920

0020

0120

0220

0320

0420

0520

0620

07

Cre

scim

ento

do

PIB

(%

aa)

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

Câm

bio

Rea

l ( Ín

dice

200

0 =

100)

Crescimento Econômico Câmbio RealFonte: Banco Central. Elaboração: FIESP

No Brasil a alta volatilidade não permite estabelecer relação de causa-efeito entre câmbio e crescimento

20

Efeitos da valorização cambial sobre a atividade econômica doméstica

21Fonte: IBGE. Elaboração: FIESP.Dados referentes à 2006

Indústria é um setor tradeable por natureza, e o que mais sofre efeitos da valorização

22

Vendas do Comércio se expandem mais rapidamente que produção industrial, e a diferença é ocupada por

importações

Fonte: PIM e PMC / IBGE Elaboração: FIESP

PIM-BR e PMC - Acumumulado 12 meses

5,29

8,92

-4

-2

0

2

4

6

8

10

jan

/04

ma

r/0

4

ma

i/0

4

jul/

04

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04

no

v/0

4

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5

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5

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05

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v/0

5

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6

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6

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06

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6

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7

ma

i/0

7

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07

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07

PIM PMC - volume de vendas

23

Após 2004, o crescimento do PIB da indústria de transformação tem ficado abaixo do PIB total

Fonte: IBGE. Elaboração: FIESP.* projeção

Crescimento Geral e da Indústria de Transformação

-4.2%

9.3%

8.1%

4.9%

0.1%

2.5%

-4.8%

-1.9%

5.7%

0.7%

2.4%1.9%

8.5%

1.1%1.6%

-0.5%

5.3%

4.4%

2.2%

3.4%

0.0% 0.3%

4.3%

1.3%

2.7%

1.1%

5.7%

3.2%3.7%

5.0%*4.7%

5.0%*

-6%

-4%

-2%

0%

2%

4%

6%

8%

10%

12%

1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

PIB Indústria de Transformação PIB

24

Efeitos da valorização cambial detectados na indústria

25Fonte: FUNCEX. Elaboração: FIESP.

Importações - Crescimento Acumulado em 12 meses - out/2007 - Categorias de Uso

28%32%

53%

32%

23%27%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

Total Capital Intermediários Duráveis Não Duráveis Combustível

As importações de bens de consumo, duráveis e não duráveis são as que mais cresceram nos últimos 12

meses

26Fonte: FUNCEX. Elaboração: FIESP.

Bens Intermediários explicam 57,2% do crescimento das importações, sendo 92% deste crescimento

explicado por produtos industriaisImportações - Contribuição das Categorias de Uso para o

Crescimento jan-out/07vs jan-out/06

57.2%

5.9% 7.1%14.3%

100.0%

15.4%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

Capital Intermediários Duráveis Não Duráveis Combustível Total

27

Até 50De 51

até 300Mais de

300

Percentual de participação das exportações no faturamento da empresa antes de 2005 18 16 13 22

Médias Total

Porte - Número de funcionários

Pesquisa com 1600 empresas aponta que exportações no faturamento caiu de 18% em

2005 para 16% em 2007

Fonte: P9Base: 608

Fonte: Pesquisa Fiesp-Ipsos

Até 50De 51

até 300Mais de

300

Percentual de participação das exportações atual da empresa 16 10 12 21

Médias Total

Porte - Número de funcionários

ØTodas os portes de empresas reduziram as vendas externasØAs empresas pequenas foram as que mais diminuíram a participação das exportações em suas receitas

28

(TODAS MENÇÕES) - P11A) Caso as exportações tenham DIMINUIDO, quais os dois principais motivos?

Fonte: P11ABase: 189

Até 50De 51 até

300Mais de

300

Valorização do câmbio / Perda de competitividade

110 94 116 110

Desaquecimento/Aquesimento do mercado interno

20 18 14 24

Aumento/Queda de preços internacionais

28 33 23 30

Outros 7 6 9 7

NS/NR 34 42 36 29

BASE 189 33 69 87

Percentual (%) Total

Porte - Número de funcionários

Analise FIESP:

As questões relacionadas ao câmbio foram as mais citadas como responsáveis pelas quedas nas vendas

externas.

Fonte: Pesquisa Fiesp-Ipsos

29

(TODAS MENÇÕES) - P11A) Caso as exportações tenham DIMINUIDO, quais os dois principais motivos?

Fonte: P11ABase: 189

Açucar e Alcool

Alimentos e Bebidas

Componentes eletrônicos/ informatica Couros

Fumo/ madeira/ moveis/

reciclagem e diversos

Máquinas e equipamentos

Metalurgica basica/

estruturas metalicas e

obras de caldeirar

Minerais não metalalicos

Papel Celulose/ Edição e

Impressão

Produtos quimicos, borracha e plasticos

Texteis e vestuário

Veiculos/ outros equipamentos de

transporte

Valorização do câmbio / Perda de competitividade

75 20 73 76 86 88 82 62 80 60 80 78 67

Desaquecimento/Aquecimento do mercado interno

7 20 10 5 6 15 5 20 10 4 10

Aumento/Queda de preços internacionais

11 40 9 10 9 6 12 15 10 10 13 10

Outros 5 20 18 6 8 5 10 10 10NS/NR 1 4 5

BASE 189 5 11 21 22 16 17 13 20 10 10 23 21

Percentual (%) Total

Setor

Dos dois motivos principais motivos para queda da exportação a taxa de câmbio é a

mais citada

Ø Couros e Fumo/Madeira/Móveis/Diversas apontam o câmbio como principal motivo.Ø Açúcar e Álcool apontam a queda de preços internacionaisØ Celulose/Papel/Gráfica e Açúcar e Álcool apontam o aquecimento do mercado interno como motivo para diminuição das exportações

Fonte: Pesquisa Fiesp-Ipsos

30

P13) E qual é o percentual de insumos importados, em relação ao total de insumos utilizados atualmente na empresa?

Até 50De 51

até 300Mais de

300

Percentual de insumos importados, em relação ao total de insumos utilizados atualmente na empresa 24,0 29,0 23,2 22,4

Médias Total

Porte - Número de funcionários

Fonte: P13Base: 530

Atualmente, 24% dos insumos utilizados pelos entrevistados é importado

Fonte: Pesquisa Fiesp-Ipsos

31

P14) Em relação a utilização de insumos importados, a expectativa é que no próximo ano a empresa importe mais ou menos insumos?

Fonte: P14Base: 607

Expectativa de forte crescimento para o próximo ano no uso de insumos importados

Até 50De 51 até

300Mais de

300

Mais 41 44 39 41O mesmo 48 43 49 49

Menos 11 12 12 9Não sabe 1 2 0 1BASE 607 117 202 288

Percentual (%) Total

Porte - Número de funcionários

ØA pesquisa aponta para aumento no uso de insumos importados pelas indústrias em geral.

Fonte: Pesquisa Fiesp-Ipsos

32

SE MAIS: P14A) Qual o percentual de crescimento que imagina para essas importações de insumos nos próximos dois anos?

Até 50De 51

até 300Mais de

300

Percentual de crescimento que imagina para essas importações de insumos nos próximos dois anos 17,5 18,4 16,9 17,5

Médias Total

Porte - Número de funcionários

Fonte: P14ABase: 219

Expectativa de crescimento do uso de insumos importados:

ØA pesquisa aponta para forte crescimento no uso de insumos importados pelas indústrias em geral nos próximos dois anos.

Fonte: Pesquisa Fiesp-Ipsos

33

P15) A empresa importava produtos finais para serem distribuidos no Brasil antes de 2005?

Até 50De 51

até 300Mais de

300

Não 71 70 73 70Sim 29 30 27 30

BASE 717 158 237 322

Percentual (%) Total

Porte - Número de funcionários

Fonte: P15Base: 717

Aumento de indústrias importadoras de bens finais para distribuição no mercado interno

ØCresceu de 208 para 717 (245%) o número de empresas que importamprodutos finais de 2005 para cá.

Fonte: Pesquisa Fiesp-Ipsos

34

P17) Pensando no proximo ano o(a) sr.(a) acredita que a tendência é a empresa importar mais ou menos produtos finais para serem distribuidos no Brasil?

Pesquisa aponta tendência de crescimento das importações de bens finais para distribuição

no mercado interno pelas empresas industriais

Fonte: P17Base: 398

Até 50De 51 até

300Mais de

300

Mais 35 48 34 30

O mesmo 49 39 50 54Menos 15 12 17 14

NS/NR 1 2

BASE 398 89 121 188

Percentual (%) Total

Porte - Número de funcionários

Fonte: Pesquisa Fiesp-Ipsos

35

SE MAIS: P17A) Qual o percentual de crescimento que imagina para essas importações de produtos finais no próximos ano?

Até 50De 51

até 300Mais de

300

Percentual de crescimento que imagina para essas importações de produtos finais no próximos ano 19,9 24,4 20,5 15,6

Médias Total

Porte - Número de funcionários

Pequena empresa é a que mais espera aumentar as importações de bens finais

Fonte: P17ABase: 115

ØEssa tendência é mais acentuada na pequena empresa.

Fonte: Pesquisa Fiesp-Ipsos

36

Brasil passou a ter déficit comercial com a China a partir desse ano 2007

Fonte: P17ABase: 115

Balança Comercial Brasileira com a China entre 2000 e 2007

1.92 . 3

4 . 35 .3

6 . 1

8 . 6

10.5

2 . 0

3 . 4

5.1

11.7

0 . 5 0 .8

2 . 01.0 1.2

7 .4

1 .51 .4

-1.2

2 . 3

-2.00

0.00

2.00

4.00

6.00

8.00

10.00

12.00

14.00

11/2000 a10/2001

11/2001 a10/2002

11/2002 a10/2003

11/2003 a10/2004

11/2004 a10/2005

11/2005 a10/2006

11/2006 a10/2007

Exportações Brasileiras para a China Importações Brasileiras da China

Saldo Comercial com a China

Fonte: ALICEWEB/MDIC. Elaboração: FIESP.

37

Porém o saldo do setor industrial já é negativo ou próximo de zero desde 2001

Fonte: P17ABase: 115

Fonte: ALICEWEB/MDIC. Elaboração: FIESP.

Balança Comercial do Setor Industrial e não-industrial Brasileiro com a China entre 2000 e 2007

-1.2

-2.9

-5.3

1.07 1.292.10

3.123.93

6.437.61

0.2

-8.8

-0.5 -0.4

-10.00

-8.00

-6.00

-4.00

-2.00

0.00

2.00

4.00

6.00

8.00

10.00

11/2000 a10/2001

11/2001 a10/2002

11/2002 a10/2003

11/2003 a10/2004

11/2004 a10/2005

11/2005 a10/2006

11/2006 a10/2007U

S$

bil

es

Saldo Comercial do Setor Industrial Brasileiro com a China

Saldo Comercial do Setor não-industrial Brasileiro com a China

38

A falta de padrão cambial dificulta a montagem de um estratégia de longo

prazo, e tem como conseqüência a perda de participação da industria brasileira em

relação a outros países emergentes

39

Coréia do Sul: composição do saldo comercial distribuído por nível tecnológico

Estratégia de industrialização de baixo valor agregado e posteriormente em setores de alta

tecnologia, déficit no setor de média tecnologia

Fonte: Comtrade. Elaboração: FIESP.

-50

-40

-30

-20

-10

0

10

20

30

40

50

U S $ B i l h õ e s

1992 1996 1999 2003 2005

Coréia do Sul - Baixa intensidade

-50

-40

-30

-20

-10

0

10

20

30

40

50

U S $ B i l h õ e s

1992 1996 1999 2003 2005

Coréia do Sul - Média Baixa intensidade

-50

-40

-30

-20

-10

0

10

20

30

40

50

U S $ B i l h õ e s

1992 1996 1999 2003 2005

Coréia do Sul - Média Alta intensidade

-50

-40

-30

-20

-10

0

10

20

30

40

50

U S $ B i l h õ e s

1992 1996 1999 2003 2005

Coréia do Sul - Alta intensidade

40

China: composição do saldo comercial distribuído por nível tecnológico

Estratégia de industrialização de baixo valor agregado e posteriormente em setores de alta

tecnologia, déficit no setor de média tecnologia

Fonte: Comtrade. Elaboração: FIESP.

-150-125

-100-75

-50-25

025

5075

100125

150

U S $ B i l h õ e s

1992 1996 1999 2003 2005

China - Baixa intensidade

-150-125

-100

-75

-50-25

0

25

5075

100

125

150

U S $ B i l h õ e s

1992 1996 1999 2003 2005

China - Média Baixa intensidade

-150

-125

-100

-75

-50

-250

25

50

75

100

125150

U S $ B i l h õ e s

1992 1996 1999 2003 2005

China - Média Alta intensidade

-150

-100

-50

0

50

100

150

U S $ B i l h õ e s

1992 1996 1999 2003 2005

China - Alta intensidade

41

México: composição do saldo comercial distribuído por nível tecnológico

Não apresenta estratégia clara de industrialização, crescimento dos setores baixa e alta tecnologia

oscila

Fonte: Comtrade. Elaboração: FIESP.

-25

-20

-15

-10

-5

0

5

10

15

20

U S $ B i l h õ e s

1992 1996 1999 2003 2005

México - Baixa intensidade

-25

-20

-15

-10

-5

0

5

10

15

20

U S $ B i l h õ e s

1992 1996 1999 2003 2005

México - Média Baixa intensidade

-25

-20

-15

-10

-5

0

5

10

15

20

U S $ B i l h õ e s

1992 1996 1999 2003 2005

México - Media Alta intensidade

-25

-20

-15

-10

-5

0

5

10

15

20

U S $ B i l h õ e s

1992 1996 1999 2003 2005

México - Alta intensidade

42

Brasil: composição do saldo comercial distribuído por nível tecnológico

Estratégia de especialização em setores de baixa e média-baixa, e déficits no setores de alta e média alta tecnologia. Tendência à estagnação do saldo

Fonte: Comtrade. Elaboração: FIESP.

-15

-10

-5

0

5

10

15

20

25

30

35

40

U S $ B i l h õ e s

1992 1996 1999 2003 2005 2006 2007

Brasil - Baixa intensidade

-15

-10

-5

05

10

15

20

25

30

35

40

U S $ B i l h õ e s

1992 1996 1999 2003 2005 2006 2007

Brasil - Média Baixa intensidade

-15

-10

-5

0

5

10

15

20

25

30

35

40

U S $ B i l h õ e s

1992 1996 1999 2003 2005 2006 2007

Brasil - Alta intensidade

-15

-10

-5

0

5

10

15

20

25

30

35

40

U S $ B i l h õ e s

1992 1996 1999 2003 2005 2006 2007

Brasil - Média Alta intensidade

43

A produção de bens com alta intensidade tecnológica vem perdendo participação na

produção doméstica

Fonte: PIA-Empresas. Elaboração: FIESP.

Variação da produção industrial conforme grau de intensidade tecnológica

29%

32%

4%

35%35%

30%29%

7%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

2000 2005

Baixa Média Baixa Media Alta Alta

(0%)

(10%)(-3%)

(-40%)

44

11.80%12.93%

15.10%

0%

2%

4%

6%

8%

10%

12%

14%

16%

1990 2000 2005China, India, Coréia do Sul, México, Turquia, Tailândia, Indonésia, Argentina e Polônia.

Brasil vem perdendo espaço no PIB industrial mundial

Declínio da participação do PIB industrial brasileiro em relação a um grupo de países em desenvolvimento

Fonte: Banco Mundial, Elaboração: FIESP.