eficiencia energética-Baturité

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  Eficiência energética e MDL: Um estudo em Baturité Prof. Ms. Luis José Silveira de Sousa Baturité   Ceará 2010

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Projeto de estudo de eficiência energética desenvolvido em Baturité-Ce

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  • Eficincia energtica e MDL:

    Um estudo em Baturit

    Prof. Ms. Luis Jos Silveira de Sousa

    Baturit Cear

    2010

  • RESUMO

    Este projeto objetiva estudar e implementar programas de eficincia energtica

    em Baturit. A finalidade principal contribuir com a reduo das emisses de GEEs

    (Gases de Efeito Estufa) e, conseqentemente, contribuir com a melhoria das condies

    de vida em nosso planeta. Alm disso pretendemos tornar estes programas em projeto

    elegvel ao MDL, alm de disseminar na populao a cultura do no desperdcio de

    energia. Os programas se voltam para o uso eficiente de energia pela substituio de

    aparelhos e pela utilizao de tecnologias, como automao de ambientes.

    Concomitantemente realizaremos aes educativas com o fim de alertar a populao

    para a importncia das aes de uso eficiente de energia.

    Palavras-chaves: Eficincia energtica, MDL, educao, efeito estufa.

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    1 INTRODUO E JUSTIFICATIVA

    O reconhecimento de que a emisso de gases de feito estufa pode trazer graves

    conseqncias para o clima na terra e a necessidade de combater estas emisses

    culminou com o acordo assinado por representantes de 141 naes, responsveis por

    55% da poluio mundial, que se reuniram na cidade Kyoto, no Japo, em 2005. Este

    acordo, do qual o Brasil signatrio, ficou conhecido como Protocolo de Kyoto.

    Naquela ocasio ficou definido que os pases industrializados devem cumprir algumas

    metas para diminuio das emisses de gases nocivos ao meio ambiente (precisamente

    ficou determinado que entre 2008 e 2012 os 30 pases mais desenvolvidos diminuam em

    5% as emisses em relao ao total registrado em 1990), assim como os pases

    emergentes devem criar polticas sustentveis de desenvolvimento. Uma das propostas

    que as empresas de pases desenvolvidos possam negociar crditos de carbono com

    empresas de pases emergentes. Esta proposta que conhecida como Mecanismo de

    Desenvolvimento Limpo (MDL), consiste em que as empresas de pases emergentes,

    possam vender a empresas de pases industrializados seus crditos de carbono, ou seja, a

    permisso para emitir gases de efeito estufa (ARAJO, 2006).

    Dentre as atividades que mais emitem Gases de Efeito Estufa (GEEs)

    encontram-se o setor energtico que responsvel por mais de 60% das emisses. O

    setor de transporte responde por mais de 13% e o setor de calor e eletricidade juntos

    respondem por 24,6% do total de emisses. Outras atividades como agricultura,

    mudana do uso da terra podem ser destacadas, mas para o escopo deste projeto nos

    ateremos ao setor de energia que, alis, tambm experimentou o maior crescimento na

    taxa de emisses (aumento de 165%) no perodo de 1970 a 2004 (MANUAL DE

    CAPACITAO SOBRE MUDANA DO CLIMA E PROJETO DE MDL, 2008).

    Eis porque dentre os principais projetos de crdito de carbono negociados no

    MDL encontram-se os de eficincia energtica. Um projeto de eficincia energtica

    pode desenvolver programas em reas diversas. Na rea educacional podem ser

    desenvolvidas aes que visem conscientizar os alunos de ensino bsico, tcnico e

    superior sobre o uso mais eficiente de energia, preparando assim multiplicadores e

    formadores de uma cultura do antidesperdcio de energia. Na esfera municipal

    possvel, em parceria com a prefeitura, aumentar a eficincia de energia na iluminao

    pblica e nos prdios pblicos pela substituio de aparelhos mais eficientes. Outras

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    aes podem ainda ser desenvolvidas, por exemplo, no setor de esgoto sanitrio e

    transportes (IBDEM).

    As aes voltadas para o uso eficiente de energia se justificam, portanto, pela

    necessidade urgente de reduo nos nveis de GEEs. So justificadas tambm pela

    economia gerada para os consumidores de energia tanto na esfera municipal como nas

    residncias e estabelecimentos comerciais. Uma outra razo para implantarmos

    programas de eficincia energtica a possibilidade de transformar estas aes em

    projeto elegvel ao MDL, o que geraria crditos de carbono e conseqente incremento

    nas receitas de empresas e/ou prefeituras. Por ultimo, mas no menos importante, estas

    aes visam despertar e desenvolver nas pessoas a cultura do no desperdcio de

    energia, tornando-nos uma sociedade melhor preparada para viver em harmonia com a

    natureza.

    Neste projeto iremos estudar e desenvolver mecanismo para melhorar a

    eficincia no uso de energia e aplicar estes mecanismos ao Municpio de Baturit.

    Desenvolveremos aes nas reas de educao promovendo encontros, oficinas, feiras

    envolvendo estudantes, professores e pesquisadores com o objetivo de disseminar

    conhecimentos e novas idias para viabilizar a eficincia energtica. Estudaremos

    tambm as possibilidades de desenvolvimento de projetos elegveis ao MDL com

    programas voltados para economia de energia na esfera municipal, pela substituio de

    aparelhos por outros mais eficientes.

    2 OBJETIVOS

    2.1 Objetivo geral

    Este projeto visa fundamentalmente estudar e implementar em Baturit

    programas de eficincia energtica e avaliar a possibilidade de torn-los em projeto de

    MDL.

    2.2 Objetivos especficos

    Desenvolver e disseminar a cultura do no desperdcio de energia;

    Oferecer a 02 (dois) alunos do IFCE-Baturit, que, esperamos, sejam

    contemplados com bolsas, a oportunidade de iniciao pesquisa cientfica;

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    Disseminar entre possveis investidores (gestores e/ou empresas privadas) a

    importncia, inclusive financeira, dos programas de eficincia energtica;

    Debater com pesquisadores, professores, alunos e a sociedade em geral sobre

    estratgias para uso eficiente de energia.

    3 REVISO BIBLIOGRFICA

    3.1 Protocolo de Kyoto breve histrico

    A Terra e, de maneira geral, todos os planetas, est em equilbrio radiativo, ou

    seja, esquenta pela absoro da energia de radiao do Sol no espectro visvel e esfria

    pela emisso de energia prpria no espectro infravermelho, mantendo uma temperatura

    mdia constante. O planeta Terra uma estufa natural, pois h gases na atmosfera

    terrestre transparentes radiao visvel do Sol e que no permitem, ainda que

    parcialmente, a passagem da radiao infravermelha, dificultando assim o resfriamento

    da superfcie. Se no fosse o efeito estufa natural, a temperatura mdia da superfcie da

    Terra seria cerca de 33 graus Celsius abaixo do valor real (HINRICHS, 2003).

    O aquecimento global consiste no aumento da temperatura mdia da Terra e

    produzido pelo incremento da eficincia da estufa terrestre em decorrncia do

    aumento da concentrao dos Gases de Efeito Estufa (GEE) na atmosfera. Os principais

    GEEs so dixido de carbono (CO2), metano (CH4), oxido nitroso (N2O),

    perfluorocarbonos (PFC), hidrofluorocarbonos (HFC) e Hexafluoreto de enxofre (SF6).

    As principais conseqncias do aquecimento global so as mudanas climticas, embora

    no possamos atribuir o aquecimento global, tampouco as mudanas climticas,

    exclusivamente ao efeito antrpico do aumento da concentrao de GEE na atmosfera

    (IDEM, IBIDEM).

    As mudanas climticas e suas conseqncias, muitas vezes drsticas, levaram

    cientistas e governantes a unir foras na tentativa de encontrar solues que visassem, se

    no extinguir, atenuar os efeitos decorrentes destas variaes no clima. A seguir

    listamos algumas reunies importantes, de governantes e cientistas, sobre mudanas

    climticas (GREENPEACE):

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    1987: Protocolo de Montreal sobre Substncias que Destroem a Camada de

    Oznio, adotado em Montreal.

    1988: A primeira reunio entre governantes e cientistas sobre as mudanas

    climticas, realizado em Toronto, Canad.

    1990: No IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudana Climtica, em

    ingls), os cientistas advertem que para estabilizar os crescentes nveis de

    dixido de carbono (CO2) o principal gs-estufa na atmosfera, seria

    necessrio reduzir as emisses de 1990 em 60%.

    1992: Mais de 160 governos assinam a Conveno Marco sobre Mudana

    Climtica na ECO-92. O objetivo era evitar interferncias antropognicas

    perigosas no sistema climtico.

    1995: O segundo informe de cientistas do IPCC chega a concluso de que os

    primeiros sinais de mudana climtica so evidentes: a anlise das evidncias

    sugere um impacto significativo de origem humana sobre o clima global.

    1997: Em Kyoto, Japo, assinado o Protocolo de Kyoto, um novo componente

    da Conveno, que contm pela primeira vez, um acordo vinculante que

    compromete os pases do Norte a reduzir suas emisses.

    Pelo que foi definido no Protocolo de Kyoto, uma srie de naes

    industrializadas deve reduzir suas emisses em 5,2% - em relao aos nveis de 1990

    para o perodo de 2008 - 2012. Fica estabelecido ainda trs mecanismos de

    flexibilidade que permitem aos pases que firmaram o acordo cumprir com as

    exigncias de reduo de emisses, fora de seus territrios. Dois desses mecanismos

    dizem respeito exclusivamente aos pases industrializados: a Implementao Conjunta

    (Joint Implemention) e o Comrcio de Emisses (Emission Trading); o terceiro, o

    Mecanismo de Desenvolvimento Limpo-MDL (Clean Development Mechanism),

    permite atividades entre os pases desenvolvidos e os que ainda esto em processo de

  • 5

    desenvolvimento. Sobre este mecanismo falaremos melhor na prxima seo (MDL

    APLICADO AOS RESDUOS SLIDOS, 2007).

    3.2 Mecanismo de Desenvolvimento Limpo - MDL

    O Protocolo de Kyoto, em seu artigo 12, estabelece o MDL o qual derivado da

    proposta brasileira de criao de um Fundo de Desenvolvimento Limpo (FDL).

    Segundo esta proposta, seria aplicada uma penalidade financeira aos pases

    desenvolvidos cujas emisses de gases de efeito estufa fossem superiores aos nveis

    acordados no mbito da conveno. Estes recursos, por sua vez, seriam aplicados em

    projetos de mitigao ou preveno de mudanas climticas em pases em

    desenvolvimento, atravs de um fundo. Discusses posteriores fizeram com que a

    proposta brasileira evolusse para o MDL (ABIFADEL, 2005).

    O objetivo principal do MDL conceder crditos para projetos que reduzam ou

    evitem emisses nos pases em desenvolvimento. Trata-se de um mecanismo de grande

    importncia, pois funciona como um canal atravs do qual os governos e as corporaes

    privadas transferem tecnologias limpas e promovem o desenvolvimento sustentvel. Os

    crditos so obtidos na forma de Redues Certificadas de Emisses (RCEs), do ingls

    Certified Emission Reductions (CERs).

    O MDL estabelece um comrcio em que os pases desenvolvidos compram

    certificados de reduo de emisses de carbono (crditos de carbono) dos pases em

    desenvolvimento (que no tm metas de reduo de emisses). Assim, um pas

    desenvolvido pode comprar e pagar por crditos de carbono de projetos no Brasil, como

    forma de auxili-la no cumprimento de sua meta de reduo. Esses projetos devem

    comprovar que reduzem as emisses de gases de efeito estufa para a atmosfera, bem

    como que promovem o desenvolvimento sustentvel.

    Este mecanismo se apresenta vantajoso para os pases desenvolvidos porque

    comprar crditos de carbono de pases em desenvolvimento custa menos do que

    desenvolver estratgias de reduo de emisses nesses pases.

    3.2 Eficincia energtica e MDL caractersticas de alguns projetos brasileiros

    Como j foi dito, h diversos programas de eficincia energtica com variado

    potencial de elegibilidade ao MDL. A seguir descreveremos alguns destes programas e

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    discutiremos de forma breve o potencial de cada um para se enquadrar no MDL. O que

    aqui vai est baseado principalmente no Estudo para Identificao do Potencial de

    Enquadramento de Aes de Eficincia Energtica no Mecanismo de Desenvolvimento

    Limpo - MDL, desenvolvido pelo consrcio FUPAI/ECOPART/ERM.

    3.3.1 Programas na rea educacional

    Os programas na rea da educao podem ser realizados nos nveis bsico,

    tcnico e superior. No nvel bsico, as aes tm como objetivo capacitar os professores

    dos nveis infantil, fundamental e mdio sobre a necessidade do uso racional de energia,

    evitando o desperdcio. Uma vez orientados estes professores devem se tornar

    propagadores dessas idias junto aos seus alunos, em particular, e da sociedade de

    forma geral.

    Em nvel superior a principal ao a disseminao da disciplina Conservao

    e Uso eficiente de Energia em alguns curso de engenharia. Estas aes podem se tornar

    em projetos elegveis ao MDL desde que sejam bem monitoradas e que os resultados

    obtidos sejam mensurados de acordo com as regras estabelecidas no Protocolo de

    Kyoto.

    3.3..2 Programas na Esfera Municipal

    Aqui so includos os projetos, normalmente desenvolvidos em parceria com as

    prefeituras municipais, que objetivam diminuir os gastos com energia eltrica, por parte

    do governo municipal. Podem ser considerados projetos que visem diminuir os gastos

    com a iluminao publica, pela substituio das lmpadas por outras mais eficientes.

    Tambm possvel investir no condicionamento ambiental, substituindo aparelhos por

    outros de melhor rendimento.

    As principais dificuldades destacadas pelos especialistas para a implementao

    de projetos nesta rea so a limitao de recursos, baixa prioridade poltica local,

    inexistncia de equipe tcnica com capacidade de realizar tais estudos. Um outro

    problema o desconhecimento por parte das prefeituras do retorno financeiro

    decorrentes das aes que visam a economia de energia.

    3.3.3 Programas no setor de Saneamento

  • 7

    Os projetos que aqui se inserem esto voltados para o uso de equipamentos mais

    eficientes, particularmente de bombas e outras aes que aumente a eficincia do

    sistema de abastecimento de gua e esgoto evitando o desperdcio de gua e

    conseqentemente, de energia.

    Podemos apontar as mesmas dificuldades de implementao que foram citadas

    na subseo anterior. No entanto, algumas empresas de abastecimento de gua e

    saneamento tm se mostrado interessadas em programas de eficincia energtica.

    3.3.4 Programas envolvendo prdios pblicos

    Estes projetos visam economia de energia em prdios da administrao

    pblica. As principais aes esto voltadas para a otimizao do sistema de iluminao,

    pela substituio de lmpadas, e no sistema de refrigerao atravs do uso de aparelhos

    mais eficientes.

    Alm das dificuldades j citadas pode-se destacar aqui o fato de que os

    procedimentos de licitao no consideram com clareza a compra de aparelhos mais

    eficientes ou a falta de orientao suficiente, neste sentido.

    3.3.5 Programa envolvendo edificaes

    Neste se encontram projetos semelhantes aos do item anterior, com a diferena

    que neste caso se trata do setor privado. Tambm aqui as aes se voltam para a reduo

    do consumo e, conseqentemente, dos gastos com energia atravs da utilizao de

    equipamentos mais eficientes.

    As dificuldades aqui tambm no diferem das que j foram consideradas:

    indisponibilidade de recursos e desconhecimento por parte dos administradores das

    beneficies advindas da eficincia energtica.

    Outros programas podem ainda ser considerados como os que envolvem o setor

    de transporte, as indstrias e o Programa Brasileiro de Etiquetagem. Portanto so vrios

    os setores em que possvel desenvolver projetos elegveis ao MDL. Pode-se ainda

    destacar as aes que visam reduzir o consumo de energia nas residncias. Estas aes

    dificilmente poderiam ser parte de um projeto com potencial para o MDL, mas

    certamente so de grande importncia para a populao e para o pas.

  • 8

    4 MATERIAL E MTODO

    4.1 Material

    Este projeto tem dois enfoques. Por um lado iremos estudar alguns dos

    programas de eficincia energtica citados na seo anterior, com foco voltado para o

    municpio de Baturit, e analisar qual ou quais deles tm potencial para se tornarem

    projetos elegveis ao MDL. Concomitantemente realizaremos aes educativas e de

    conscientizao sobre a necessidade de economizar energia.

    No que se refere s aes educativas utilizaremos salas de aulas, laboratrios e

    principalmente o auditrio do IFCE-Baturit e seus recursos audiovisuais.

    Para avaliar e implementar os programas de eficincia energtica que propomos

    neste projeto utilizaremos planilhas, questionrios e microcomputadores com os

    softwares adequados s nossas tarefas.

    A seguir descrevemos quais os programas que sero analisados e quais os

    procedimentos metodolgicos que sero utilizados nestes estudos. Tambm

    evidenciamos as aes educativas que iremos desenvolver ao longo da durao do

    projeto.

    4.2 Metodologia

    4.2.1 Aes educacionais

    As aes nesta rea visam conscientizar a sociedade, comeando por professores

    e alunos, para a necessidade de economia de energia. Iremos realizar aes que

    mobilizem a populao a comear pelas comunidades escolares (alunos, professores,

    pais, funcionrios...), as quais so descritas a seguir:

    Informar populao em geral e aos investidores, em particular, atravs da rdio

    e outros veculos de comunicao, sobre as beneficies da eficincia energtica,

    particularmente sobre a possibilidade de venda de crditos de carbono;

    Curso de capacitao em eficincia energtica para os professores do ensino

    bsico (infantil, fundamental e mdio) do municpio.

    Realizao de encontros com professores e estudantes para discutir estratgias

    de economia de energia nas residncias, prdios comerciais, escolas, etc.

  • 9

    Realizao de gincanas envolvendo as escolas do municpio, com o tema:

    energia: como economizar?

    Criao de um prmio para agraciar os consumidores que conseguirem as

    maiores economias de energia nos diversos setores: residncias, pontos

    comercias, fbricas, escolas...

    4.2.2 Programas de eficincia energtica e MDL

    Nesta subseo descreveremos os programas que podem ser implantados no

    municpio. Partiremos de informaes sobre consumo de energia e rendimento de

    lmpadas e aparelhos para, utilizando as metodologias aprovadas pelo MDL,

    calcularmos os investimentos necessrios para melhorar a eficincia energtica do rgo

    pblico e/ou estabelecimento bem como o retorno que estes investimentos traro. Os

    programas so os seguintes:

    Programas de iluminao pblica

    A partir de informaes sobre o rendimento das lmpadas, comparando-as com

    outros modelos, faremos uma anlise da economia que pode ser gerada e dos

    custo para implementao, bem como do retorno a ser obtido.

    Programas envolvendo prdios pblicos

    Neste caso, alm de analisar a possibilidade de economia no consumo pela

    substituio de lmpadas, automatizao de ambientes como hall, banheiros e

    analisaremos outros aparelhos como os de refrigerao. Como no caso anterior

    faremos estimativas de investimento, economia e retorno financeiro.

    Programas envolvendo edificaes

    De forma semelhante ao anterior, estudaremos a possibilidade de economia no

    consumo pela substituio de lmpadas, automatizao de ambientes como hall,

    banheiros e analisaremos outros aparelhos como os de refrigerao. Tambm

    faremos estimativas de investimento, economia e retorno financeiro.

    Estas anlises sero feitas de acordo com a metodologia AMS-II.C (AMS - approved

    methodology small-scale) a qual utilizada para programas que incentivem o uso de

    equipamentos mais eficientes do ponto de vista energtico.

  • 10

    No final do projeto apresentaremos um relatrio contendo informaes sobre a

    economia que pode ser obtida e os custos de investimentos para substituio das

    tecnologias, bem como perspectivas de retorno para os investidores. Faremos tambm

    uma anlise do total de GEEs que sero evitadas se estes programas forem postos em

    prtica.

    5. CRONOGRAMA DE EXECUO

    BOLSISTA 1:

    2010 2010 2011

    Perodo Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out

    Levantamento bibliogrfico X x x x x x x x x x x X

    Assistir aulas e estudar

    sobre GEEs, efeito estufa e

    Protocolo de Kyoto

    X x x x x x

    Desenvolver aes

    educativas sobre eficincia

    energtica

    x x x x x x

    Aquisio de dados sobre

    consumo de energia x x x x x x x

    Estudo e aplicao da

    metodologia AMS-II.C x x x x x x x X

    Redao do relatrio final

    x x x x X

  • 11

    BOLSISTA 2:

    2010 2010 2011

    Perodo Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out

    Levantamento bibliogrfico x x x X x x x x x x x X

    Assistir aulas e estudar

    sobre GEEs, efeito estufa e

    Protocolo de Kyoto

    x x x X x x

    Desenvolver aes

    educativas sobre eficincia

    energtica

    X x x x x x

    Aquisio de dados sobre

    consumo de energia X x x x x x x

    Estudo e aplicao da

    metodologia AMS-II.C x x x x x x x x

    Redao do relatrio final

    x x x x x

  • 12

    6 REFERNCIAS

    ABIFADEL, MARIA FERNANDA. Mecanismo de Desenvolvimento Limpo: As

    Ferramentas Presentes no Mercado Internacional e o Desenvolvimento Sustentvel. Rio

    de Janeiro/RJ. Fevereiro, 2005.

    ARAJO, Antnio Carlos Porto de. Como comercializar crditos de carbono. So

    Paulo: Trevisan Editora Universitria, 2006.

    BRASIL. CONVENO SOBRE MUDANA DE CLIMA. Editado e traduzido pelo

    Ministrio da Cincia e Tecnologia com o apoio do Ministrio das Relaes Exteriores

    da Repblica Federativa do Brasil.

    Disponvel online em

    http://www.mct.gov.br/upd_blob/0005/5390.pdf. Acesso em 21/10/2010

    BRASIL. Manual de Capacitao sobre Mudanas do Clima e Projeto de Mecanismo de

    Desenvolvimento Limpo (MDL) - Braslia, DF: 2008.

    BRASIL. Ministrio do Meio Ambiente. Mecanismos de Desenvolvimento Limpo

    Aplicado a Resduos Slidos Agregando valor social e ambiental. Brasli, 2007.

    BRASIL. Ministrio do Meio Ambiente. Mecanismos de Desenvolvimento Limpo

    Aplicado a Resduos Slidos Diretrizes para elaborao de propostas de projetos. Braslia, 2007.

    BRASIL. Ministrio do Meio Ambiente. Mecanismos de Desenvolvimento Limpo

    Aplicado a Resduos Slidos Reduo das emisses na disposio final. Braslia, 2007.

    BRASIL. O Brasil e a Conveno-Quadro das Naes Unidas Protocolo de Quioto. Editado e traduzido pelo Ministrio da Cincia e Tecnologia com o apoio do Ministrio

    das Relaes Exteriores da Repblica Federativa do Brasil.

    CDM. AMS-II.C.: Demand-side energy efficiency activities for specific technologies

    Disponvel online em

    http://cdm.unfccc.int/methodologies/DB/UA3QLMFDUFFQ1P210L6EIK44O8U7XM/

    view.html. Acesso em 21/10/2010.

    CETESB. Primeiro Inventrio Brasileiro de Emisses de Gases de Efeito Estufa. Ministrio de Cincias e Tecnologia. Braslia, 2006.

    CONSRCIO FUPAI/ECOPART/ERM. Estudo para Identificao do Potencial de

    Enquadramento de Aes de Eficincia Energtica no Mecanismo de Desenvolvimento

    Limpo - MDL, 2010.

    GREENPEACE. Protocolo de Kyoto - Disponvel online em

    http://www.greenpeace.org.br/clima/pdf/protocolo_kyoto.pdf. Acesso em 21/10/2010.

    HINRICHS, Roger A.; KLEINBACH, Merlin. Energia e Meio Ambiente. Traduzido da

    3 edio americana. Editora THOMSON, 2003.