Egito antigo

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Rio NiloO rio Nilo e seu delta: como pode ser visto a partir da Estação Espacial Internacional. A área metropolitana do Cairo forma uma base particularmente brilhante da flor. As pequenas cidades no delta do Nilo, tendem a ser difíceis de ver em meio à densa vegetação agrícola durante o dia. No entanto, estas áreas de assentamento e as estradas de ligação entre elas se tornam visíveis à noite. Da mesma forma, as regiões urbanizadas e infra-estrutura ao longo do rio Nilo se torna aparente. Esta fotografia foi tirada pelo astronauta a tripulação da Expedição 25 em 28 de outubro de 2010.

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Soberano do Baixo Egito: cor vermelha

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As embarcações

Os barcos eram dirigidos por meio de remos especiais à proa. Os tamanhos das embarcações iam desde os pequenos barcos de junco até os grandes barcos mercantes de guerra. As barcaças elegantes fabricadas para o rei,e para os nobres,ou para transportar estátuas de deuses,eram pintadas com cores alegres e enfeitadas com ouro.Tinham confortáveis cabines e velas de cores berrantes

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O vestuário dos egípcios restringia-se a poucas peças, basicamente saia, blusa e túnica, com leve drapeado ou pregueado diagonal, em geral confeccionadas em tecidos brancos, leves e transparentes, de algodão ou linho.

A roupa era um divisor das classes sociais. Para as classes mais altas, a roupa era muito mais luxuosa, enquanto as menos favorecidas, muita das vezes andavam nus. Os pastores e barqueiro geralmente usavam só uma faixa na cintura com tiras penduradas na frente. As bailarinas usavam vestidos transparentes. E as criadas andavam geralmente nuas ou com apenas uma tira de couro entre as pernas.

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Linho

O fio de linho, cultivado nas margens do Nilo, costuma ser empregado para a fabricação de vestimentas em geral, além de peças de cama e bandagens de múmia. Isso acontecia porque o linho era um dos principais produtos agrícolas do país.

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As roupas masculinas eram feitas basicamente por um saiote curto e uma ou várias pulseiras, um anel e um gorjal. Também usavam pingentes de jade ou de cornalina suspenso a um comprido cordão. Esse vestuário deixava o egípcio apresentável para visitar suas terras, receber negociantes ou se dirigir para qualquer repartição. Mas ele tinha a alternativa de substituir o pequeno saio por uma saia tufada e calçar sandálias.

As mulheres egípcias usavam uma camisa muito fina e, sobre a mesma, um vestido branco, plissado e transparente como o dos homens. As mangas dos vestidos eram enfeitadas com franjas e os antebraços ficavam descobertos. Os pulsos femininos exibiam pulseiras que podiam ser rígidas, ou formadas por duas placas de ouro trabalhado unidas por duas charneiras. Também usavam anéis.

Vestuário Feminino

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As sandálias, por outro lado, não eram

usadas propriamente para o ir e vir,

mas apenas nos momentos

convenientes.

O homem do povo levava suas

sandálias na mão ou penduradas em

um cajado, e só se calçavam quando

chagava ao seu destino.

Até o faraó, às vezes, andava descalço

e um dos seus criados de sua escolta

carregava-lhe as sandálias. Tais

calçados eram feitos de papiro

transado, de couro ou até mesmo com

solado e correias de ouro.

 

As sandálias

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Mumificação é o nome do processo

aprimorado pelos egípcios em que

retiram-se os principais órgãos, além

do cérebro do cadáver, dificultando

assim a sua decomposição.

Geralmente, os corpos são colocados

em sarcófagos e envoltos por faixas de

algodão ou linho. Após o processo ser

concluído são chamadas de múmias

Primeiro, o corpo era levado para um

local conhecido como 'ibu' ou o 'lugar

da purificação'. Lá os embalsamadores

lavavam o corpo com essências

aromáticas, e com água do Nilo.

Processo de Mumificação

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O cérebro é tirado pelas narinas,

através de um instrumento curvo,

mexe-se no cérebro que é uma

massa mole, e este se liquefaz.

Injeta-se vinho de tâmara,

ajudando a dissolver mais o

cérebro. Vira-se o morto e o

cérebro escorre pelas narinas;

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É aberta uma incisão no abdômen e todos os órgãos internos, exceto o coração, são retirados, embalsamados e colocados em jarros chamados de canopos.

Em seguida, o corpo é enchido com saquinhos de sal (Natrão) e mergulhado em uma espécie de bacia um pouco inclinada com um furo de um lado, para que seus líquidos escorram.

Após isso, a múmia é literalmente enterrada por cerca de 70 dias. O sal absorve todo o líquido do corpo;

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Após os 70 dias o corpo era lavado com água do Nilo. Depois era coberto com óleos aromáticos para manter a pele elástica.

No passado, os órgãos internos retirados das múmias eram armazenados em jarras canópicas.

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Muitos anos depois a prática de embalsamamento foi mudada e os embalsamadores começaram a recolocar os órgãos no corpo do falecido após terem sido desidratados em natro.

Cada um deles representava um Deus,que velava os órgãos da Múmia. São eles:

Imsety o deus com cabeça de humano velava pelo fígado.

Hapy o deus com cabeça de babuíno guardava os pulmões.

Duamutef o deus com cabeça de chacal tomava conta do estomago.

Qebehsenuef o deus com cabeça de falcão vigiava os intestinos.

 

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Vaso canopo era um recipiente utilizado no Antigo Egito para colocar os órgãos retirados do morto durante o processo de mumificação.

A forma destes recipientes variou ao longo da história do Antigo Egito, bem como os materiais em que estes foram feitos, que incluíram a madeira, a pedra, o barro e o alabastro.

Os egípcios acreditavam que a preservação desses órgãos era fundamental para assegurar uma vida no Além.

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Tribunal de Osíris

Reparem na

balança. Na

imagem o Deus

Anúbis, o deus

dos mortos,

manipula a

balança da

justiça.

Importante: O

tribunal de Osíris

relaciona-se com

o processo de

mumificação.

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Os exames feitos nas múmias podem esclarecer dúvidas sobre a vida dos antigos egípcios, sua alimentação, doenças, relações familiares, etc. No caso das múmias reais, estas podem também melhorar nossa compreensão da cronologia egípcia.

A múmia de Ramsés II, abrigada no Museu Egípcio do Cairo, revela um homem de rosto longo, fino e nariz aquilino.

Raios X demonstraram que, para manter o característico nariz curvo deste faraó, os embalsamadores colocaram dentro dele grãos de pimenta escorados por um minúsculo osso de animal. Ele tinha provavelmente uns 90 anos quando morreu e tinha suas costas curvadas a tal ponto, que os embalsamadores tiveram que quebrar sua espinha para endireitar seu corpo.

Abscessos notados em seu maxilar devem ter lhe causado muita dor. O rei também sofria de problemas de circulação sanguínea, artrite, uma ferida no ombro e foram descobertos sinais de uma fratura cicatrizada no dedo do pé.

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Das cem pirâmides conhecidas no Egito, a maior (e mais famosa) é a de Quéops, única das sete maravilhas antigas que resiste ao tempo. Datada de 2.550 a.C.

Khufu (ou Quéops, seu nome em grego), que encomendou a grande pirâmide, era filho de Snefru, que já tinha feito sua pirâmidezinha. O conhecimento passou de geração em geração, e Quéfren, filho de Quéops, e Miquerinos, o neto, completaram o trio das pirâmides de Gizé.

Para botar de pé os monumentos, que nada mais eram que tumbas luxuosas para os faraós, estima-se que 30 mil egípcios trabalharam durante 20 anos. "Esses trabalhadores eram trocados a cada três meses. A maioria trabalhava no corte e transporte dos blocos", diz Antonio Brancaglion Jr., egiptólogo do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Além do pessoal que pegava pesado, havia arquitetos, médicos, padeiros e cervejeiros. Tudo indica que esses homens eram livres (e não escravos), pagos com cerveja e alimentos. Mas há controvérsias. Alguns apostam em 100 mil trabalhadores!

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Cerca de 2,3 milhões de blocos ajudaram a botar de pé a pirâmide de Quéops

As pedras foram o começo de tudo - cada bloco pesava em média 2,5 toneladas, mas isso variava: o tamanho diminuía de acordo com a altura, e em lugares específicos, como a câmara do rei, havia pedras gigantes, estimadas em até 80 toneladas.

Depois de cortados nas pedreiras, os blocos eram lixados e catalogados: escrevia-se o nome do faraó e o do grupo de trabalhadores responsáveis.

No total, 2,3 milhões de blocos teriam sido usados na construção da pirâmide de Queóps. Veja os infográficos a seguir:

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A proeza de transportar os blocos gigantes é tão complexa que até hoje não existe consenso. Isso pode ter sido feito com cordas; com uma espécie de trenó de troncos de madeira cilíndricos, sobre os quais as pedras deslizavam; ou com a ajuda de tafla, um tipo de barro que, molhado, fica escorregadio e ajuda a deslizar os blocos. Depois de assentados, os blocos eram cortados em um ângulo de 51º, o que deixava a face da pirâmide lisa. Mais infográficos:

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Livro: BRAICK. Patricia. História das Cavernas ao Terceiro Milênio. (6º ano) São Paulo:

Editora Moderna, 2006.

Sites: http://ciencia.hsw.uol.com.br/piramide2.htm http://professor-rogerio.blogspot.com/2011/04/como-foram-erguidas-as-piramides-

do.html http://domfernando.wordpress.com/2009/03/24/mumificacao/ http://www.khanelkhalili.com.br/egiptologia02.htm http://www.egito-turismo.com/mapas/nilo-imagem.htm http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/galeria+a+terra+vista+de+cima/

n1300094619287.html http://histemoda.blogspot.com/2009/07/antigo-egito.html http://egipcioscuriosidades.blogspot.com/2010/08/prova-virtual-de-historia.html http://www.starnews2001.com.br/mum1emb.htm http://osfilhosdonilo.blogspot.com/2010_07_01_archive.html http://hidrografia.atspace.com/galfotos.html