EGR entrega relatório ambiental à Fepam

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Neste mês de março, a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) entregou o relatório anual à Fundação Estadual de Prote- ção Ambiental Henrique Luís Roessler (Fepam), em atendimento às condicio- nantes das Licenças de Operação (LOs), emidas pelo órgão em maio de 2019, e às novas legislações ambientais vi- gentes aplicáveis. O relatório apresen- ta os primeiros dados coletados e os resultados das avidades de cada Pla- no, Projeto e Programa que compõe o Projeto Básico de Gestão Ambiental (PBA) em execução pela contratada STE - Serviços Técnicos de Engenharia S.A. nos trechos rodoviários e praças de pe- dágio administradas pela EGR. Trata-se de um importante marco não só para a empresa como para a gestão ambien- tal das rodovias em operação no Rio Grande do Sul, uma vez que o trabalho é pioneiro no Estado. Além das informações reportadas te- rem subsidiado melhorias em geral nas estruturas das estradas e na gestão ambiental das avidades da EGR como um todo, alguns programas como o de Gerenciamento de Resíduos Sólidos e Efluentes Líquidos (PGRSEL) resulta- ram também na adequação de proces- sos em serviços prestados por empre- sas terceirizadas. Com o Programa de Proteção e Monitoramento de Fauna, serão possíveis avanços no cuidado com os animais no entorno das rodo- vias, por meio de um aplicavo de- senvolvido para a coleta de dados que possibilitarão a adoção de medidas e ações mais eficazes à proteção. Já o Programa de Educação Ambiental e Comunicação Social (PEACS) tem per- mido implantar ferramentas e medi- das para aprimorar a relação com os usuários e comunidades vizinhas. O engenheiro ambiental da EGR Rafael Schmitz comemora os resultados até o momento. “Ainda há muito o que fazer, mas demos importantes passos em direção a uma maior compreen- são sobre a relevância de uma atuação cada vez mais pautada por cuidados socioambientais”, ressalta Schmitz. Supervisão ambiental de recuperação do pavimento na ERS-235, em Nova Petrópolis EGR entrega relatório ambiental à Fepam BOLETIM 3 Janeiro, Fevereiro e Março | 2020 Sobre o Projeto Básico de Gestão Ambiental (PBA): O PBA contempla Planos, Pro- jetos e Programas Ambientais, contendo diretrizes, especifica- ções técnicas, procedimentos metodológicos e cronogramas de execução para a prevenção, redução e/ou compensação dos impactos negavos e a maximi- zação dos posivos decorrentes da operação dos 900 quilôme- tros de rodovias e 14 praças de pedágio administrados pela EGR. Os documentos que fazem parte do PBA são: • Programa de Monitoramento, Gestão e Supervisão Ambiental (PMGSA) • Programa de Educação Am- biental e Comunicação Social (PEACS) • Plano Ambiental de Constru- ções (PAC) • Projeto de Sinalização Am- biental • Programa de Monitoramento e Estabilização de Encostas e Taludes • Programa de Gerenciamento de Riscos Ambientais (PGRA) • Programa de Recuperação de Áreas Degradadas e Passivos Ambientais (PRAD) • Programa de Reintegração de Posse • Programa de Manejo de Ve- getação na Faixa de Domínio • Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos e Efluentes Líquidos (PGRSEL) • Programa de Proteção e Mo- nitoramento de Fauna

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Neste mês de março, a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) entregou o relatório anual à Fundação Estadual de Prote-ção Ambiental Henrique Luís Roessler (Fepam), em atendimento às condicio-nantes das Licenças de Operação (LOs), emitidas pelo órgão em maio de 2019, e às novas legislações ambientais vi-gentes aplicáveis. O relatório apresen-ta os primeiros dados coletados e os resultados das atividades de cada Pla-no, Projeto e Programa que compõe o Projeto Básico de Gestão Ambiental (PBA) em execução pela contratada STE - Serviços Técnicos de Engenharia S.A. nos trechos rodoviários e praças de pe-dágio administradas pela EGR. Trata-se de um importante marco não só para a empresa como para a gestão ambien-tal das rodovias em operação no Rio Grande do Sul, uma vez que o trabalho é pioneiro no Estado.

Além das informações reportadas te-rem subsidiado melhorias em geral nas estruturas das estradas e na gestão ambiental das atividades da EGR como

um todo, alguns programas como o de Gerenciamento de Resíduos Sólidos e Efluentes Líquidos (PGRSEL) resulta-ram também na adequação de proces-sos em serviços prestados por empre-sas terceirizadas. Com o Programa de Proteção e Monitoramento de Fauna, serão possíveis avanços no cuidado com os animais no entorno das rodo-vias, por meio de um aplicativo de-senvolvido para a coleta de dados que possibilitarão a adoção de medidas e ações mais eficazes à proteção. Já o Programa de Educação Ambiental e Comunicação Social (PEACS) tem per-mitido implantar ferramentas e medi-das para aprimorar a relação com os usuários e comunidades vizinhas.

O engenheiro ambiental da EGR Rafael Schmitz comemora os resultados até o momento. “Ainda há muito o que fazer, mas demos importantes passos em direção a uma maior compreen-são sobre a relevância de uma atuação cada vez mais pautada por cuidados socioambientais”, ressalta Schmitz.

Supervisão ambiental de recuperação do pavimento na ERS-235, em Nova Petrópolis

EGR entrega relatório ambiental à Fepam

BOLETIM 3Janeiro, Fevereiro e Março | 2020

Sobre o Projeto Básico de Gestão Ambiental (PBA):O PBA contempla Planos, Pro-jetos e Programas Ambientais, contendo diretrizes, especifica-ções técnicas, procedimentos metodológicos e cronogramas de execução para a prevenção, redução e/ou compensação dos impactos negativos e a maximi-zação dos positivos decorrentes da operação dos 900 quilôme-tros de rodovias e 14 praças de pedágio administrados pela EGR.

Os documentos que fazem parte do PBA são:

• Programa de Monitoramento, Gestão e Supervisão Ambiental (PMGSA)• Programa de Educação Am-biental e Comunicação Social (PEACS)• Plano Ambiental de Constru-ções (PAC)• Projeto de Sinalização Am-biental• Programa de Monitoramento e Estabilização de Encostas e Taludes• Programa de Gerenciamento de Riscos Ambientais (PGRA)• Programa de Recuperação de Áreas Degradadas e Passivos Ambientais (PRAD)• Programa de Reintegração de Posse• Programa de Manejo de Ve-getação na Faixa de Domínio• Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos e Efluentes Líquidos (PGRSEL)• Programa de Proteção e Mo-nitoramento de Fauna

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Desde novembro do ano passado, as equipes das 14 praças de pedágio, sob administração da EGR, têm rece-bido orientações sobre como lidar em situações envolvendo animais peço-nhentos. O trabalho foi concluído em fevereiro, e aproximadamente 250 co-laboradores passaram pelas capacita-ções conduzidas pela STE, contratada para a execução do PBA.

Durante os encontros, além de co-nhecer as características dos animais peçonhentos e saber como agir na hi-pótese de acidentes, os colaboradores puderam esclarecer dúvidas específi-cas. Segundo a profissional do Progra-ma de Educação Ambiental e Comuni-cação Social (PEACS) Marcela Sternick, saber quais animais são efetivamente peçonhentos, diferenciar aqueles que são venenosos e os que trazem doen-ças foram os questionamentos mais comuns. “Como trabalham próximo a matas, é importante que as equipes das praças de pedágio consigam fazer estas distinções, prevenir acidentes ofídicos e adotar as atitudes corretas caso alguém seja ferido”, acrescentou Marcela.

Para ampliar a qualificação dos profis-sionais das praças de pedágio, a partir de abril, novos temas dos Programas Am-bientais serão fonte de capacitações.

EGR conclui capacitações sobre animais peçonhentospara equipes das praças de pedágio

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Capacitação sobre animais peçonhentos em praça de pedágio de Santo Antônio da Patrulha

Boletim 3 - Janeiro, Fevereiro e Março | 2020

Saiba mais:Animais peçonhentos são aqueles que produzem peçonha (veneno) e pos-suem condições naturais (dentes mo-dificados, ferrão, cerdas urticantes, en-tre outras) para injetá-la em presas ou predadores, como serpentes, escorpi-ões, aranhas, lepidópteros (mariposas e suas larvas), himenópteros (abelhas, formigas e vespas), coleópteros (be-souros), quilópodes (lacraias), peixes e cnidários (águas-vivas e caravelas). Estes animais gostam de ambientes quentes e úmidos e são encontrados em matas fechadas, trilhas e próximo a locais com lixo acumulado. Por esse motivo, não se deve depositar resídu-os, entulho e materiais de constru-ção próximo às estradas ou praças depedágio.

É preciso estar atento ainda:

• A manipulação indevida do ferimento pode agravar o enve-nenamento.

• A menos que não atrase a ida do paciente ao atendimento médico, o local do ferimento deve ser lavado com água e sabão e a vítima, mantida sen-tada ou deitada para não favo-recer a circulação do veneno. Se a picada for na extremidade do corpo, como braços, mãos, pernas e pés, o membro deve ficar em posição mais eleva-da até a chegada ao pronto-socorro.

• Não se deve tentar “chupar o veneno”, pois tal atitude au-menta as chances de infecção local. Também não se deve fa-zer torniquete ou garrote, furar, cortar, queimar ou espremer o local ferido, nem aplicar folhas, pó de café ou terra. Não devem ser ingeridos bebida alcoólica, querosene ou fumo, como é costume em algumas regiões do país.

• O máximo possível de carac-terísticas do animal, como tipo, cor, tamanho ajudará o profis-sional da saúde no atendimen-to. Como o tratamento é reali-zado de acordo com a espécie causadora do acidente, uma foto pode auxiliar na identifica-ção do animal.

• O animal não deve ser mor-to, mas deixado em seu próprio meio natural.

Outras informações podem serconsultadas no site do CIT/RS:www.cit.rs.gov.br

Em caso de acidente, o Centro de Informação Toxicológica do Rio Grande do Sul (CIT/RS) atende diariamente, 24 horas, pelo telefone gratuito (0800 721 3000) e auxilia na rápida localização dos lugares com so-ros antiofídicos (antivenenos) disponíveis para o encaminha-mento da vítima.

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Poder acessar, monitorar e comparti-lhar documentos, relatórios e dados demarcados geograficamente, utilizan-do somente um navegador de internet, são facilidades que o Infoambiente ofe-rece à gestão ambiental dos mais de 900 quilômetros de rodovias e 14 pra-ças de pedágio sob administração da EGR. O sistema foi apresentado e deta-lhado para a equipe técnica da EGR pela STE, responsável pela execução do PBA.

O Infoambiente é uma ferramentaWebSIG, ou seja, organiza, processa e administra grandes volumes de infor-mações geográficas de uma forma que os usuários podem consultá-las on-line de maneira intuitiva e interativa, sem a necessidade de utilização de softwares específicos ou de conhecimentos técni-cos especializados. A ferramenta pode ser usada em diagnósticos ambientais das regiões, para atividades de plane-jamento e gerenciamento, para inspe-

ções de campo, acompanhamento da execução dos Planos, Programas e Pro-jetos Ambientais, localização de não conformidades ambientais, gestão de licenças, andamento de obras, downlo-ad de dados, entre outros. Os conteú-dos são apresentados em mapas, fotos e relatórios, podendo ser analisados in-tegradamente na interface do sistema.

O engenheiro ambiental da EGR Rafael Schmitz comenta que o diferencial do

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EGR utiliza sistema WebSIG para aprimorar a gestão ambiental

Apresentação do Infoambiente

Infoambiente está na permeabilidade das informações a usuários diversos, conforme nível de permissão de aces-so individual, sendo possível acessar as informações de maneira simples. “A comunidade pode acompanhar e mo-nitorar dados, relatórios e imagens de satélite de acordo com seu interesse no que diz respeito à gestão ambien-tal” *, ressalta.

* Página de acesso: infoambiente.stesa.com.br/egr

A EGR chega a uma nova etapa da execução dos Planos e Programas do PBA dos mais de 900 quilômetros de rodovias e 14 praças de pedágio sob administração da empresa. A partir de diversos cadastros e dados levantados em 2019 pela equipe da STE, contrata-da para a gestão ambiental, a EGR está analisando as ações necessárias para evitar danos à estrutura das estradas, garantir a segurança dos usuários e promover a conservação ambiental.

Os levantamentos incluem o cadastro das estruturas de contenção existen-tes, por meio do Programa de Moni-toramento e Estabilização de Encostas e Taludes, e de passivos, seguindo o Programa de Recuperação de Áreas Degradadas e Passivos Ambientais (PRAD); a identificação de sinaliza-ção específica para a elaboração do Projeto de Sinalização Ambiental; e o mapeamento de pontos e segmen-tos críticos à ocorrência de acidentes ambientais, considerando os Planos de Ação de Emergência (PAEs). Na pri-

meira fase, foram realizadas análises preliminares em escritório com uso de recursos tecnológicos, posteriormente confirmadas por vistorias em campo, caracterização do que foi identifica-do e elaboração de mapas. Para fina-lizar, a equipe de Gestão Ambiental, com base em análises multicritério, hierarquizou os problemas levanta-dos, o que permitiu a verificação das prioridades e a sugestão de medidas e ações para solução de cada uma, estando entre essas, serviços de ma-nutenção, melhorias e instalação de novas estruturas.

EGR avalia soluções para aprimorarqualidade ambiental de suas rodovias

Os estudos já concluídos abrangem as rodovias ERS-020 (entre Três-Coro-as e São Francisco de Paula); ERS-115 (Taquara – Gramado); ERS-235 (Nova Petrópolis – Gramado; Gramado – Ca-nela; Canela – São Francisco de Paula); ERS-239 (Novo Hamburgo – Riozinho); ERS-466 (Parque do Caracol – Canela); e ERS-474 (Santo Antônio da Patrulha – Rolante). De acordo com o engenhei-ro ambiental da EGR Rafael Schmitz, “a ideia é trabalharmos juntamente com a Gerência de Engenharia e às equipes de Operações para darmos agilidade à implantação das medidas de reforço”.

Estrutura de contenção existente (muro de gabião)

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ExpedienteRealização: Empresa Gaúcha deRodovias (EGR)Execução: STE - Serviços Técnicos de Engenharia S.A.Conselho Editorial: Adriano Panazzolo,Carlos Türck, Josiane Gomes, Maicon Rizzon e Rafael Schmitz (EGR)Jornalista Responsável: PatríciaGorgulho Rezende (8.874 DRT/RS)Fotografias: Divulgação STE S.A.Projeto Gráfico: Brunno Oliveirae Greici Lima

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Nos períodos de Carnaval o consumo de bebidas alcóolicas aumenta, levan-do riscos também para o tráfego nas estradas. Infelizmente, ainda é alto o número de motoristas que dirige al-coolizado. No fim de 2019, o Depar-tamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Sul (DetranRS), em parceria com o Instituto-Geral de Perícias (IGP), divulgou um diagnóstico sobre a influ-ência do álcool em acidentes de trân-sito. O cruzamento das informações das vítimas com as perícias realizadas pelo IGP em 2018 revelou que 38,3% dos mortos no trânsito do Estado ti-nham álcool no sangue, e o percentual chegava a 94,7% nas madrugadas de domingo. Foram 1.047 vítimas, o equi-valente a 62,7% do total de mortos.

A Lei Federal nº 11.705, de 19 de ju-nho de 2008, ficou mais conhecida como Lei Seca por reduzir a tolerância no nível de álcool no sangue de quem dirige. Com a nova lei, o Código de Trânsito Brasileiro foi alterado e pro-vocou grandes mudanças nos hábi-tos da população brasileira. A antiga legislação permitia a ingestão de até seis decigramas de álcool por litro de sangue (o equivalente a dois copos de cerveja). Atualmente, a tolerância é zero, ou seja, nenhum nível de al-coolemia no organismo do motorista é aceito. Segundo os especialistas, ingerir café, tomar banho gelado ou aspirina são recursos que não funcio-

nam para eliminar o álcool do sangue, já que esse processo varia conforme o peso, idade, sexo e estado físico indi-viduais.

Além de causar acidentes e até irrever-síveis danos à vida humana, conduzir sob influência do álcool traz outros prejuízos. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), dirigir alcooli-zado, independente da concentração, ou recusar-se a fazer o teste do bafô-metro, é uma infração gravíssima que gera como pena: multa de R$ 2.934,70, suspensão do direito de dirigir por um ano, recolhimento da Carteira Nacio-nal de Habilitação (CNH) e retenção do veículo (caso não haja outro condutor habilitado que passe no teste). Se o bafômetro marcar valor igual ou acima de 0,34 mg/l, trata-se de crime, sujeito a pena de detenção, de seis meses a três anos, além de todas as penalida-des administrativas já descritas.

O Centro de Informações sobre Saú-de e Álcool (Cisa) alerta que o álcool, por ser um depressor do Sistema Ner-voso Central, afeta a capacidade de julgamento rapidamente, prejudican-do a noção da velocidade do veículo e o processo de tomada de decisões. Com o aumento do consumo, as habi-lidades motoras e o tempo de reação sofrem consequências, e o compor-tamento pode se alterar, tendendo à maior impulsividade e agressividade.

Consciência: o remédio que elimina o álcool do trânsito

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Já a ingestão de altas doses de álcool pode causar sonolência ou até mesmo desmaios ao volante.

A regra básica continua sendo: não dirigir alcoolizado em qualquer hipó-tese. Se for beber, programe-se ante-cipadamente, já definindo alguém que não vá consumir álcool para conduzir o veículo, ou utilizando outros meios de transporte.

A consciência é a única solução!