Ei vim para servir

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Quaresma de 2015 EU VIM PARA SERVIR (Mc 10,45) Prelazia de São Félix do Araguaia - MT Equipe da FORMAÇÃO DE BASE Uma ajuda para rezar, partilhar a vida e a Palavra de Deus nas comunidades, nos grupos de rua e nas famílias Fraternidade: Igreja e Sociedade 8

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Page 1: Ei vim para servir

Quaresma de 2015

EU VIM PARA SERVIR(Mc 10,45)

Prelazia de São Félix do Araguaia - MTEquipe da FORMAÇÃO DE BASE

Uma ajuda para rezar, partilhar a vida e a Palavra de Deusnas comunidades, nos grupos de rua e nas famílias

Fraternidade: Igreja e Sociedade

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Page 2: Ei vim para servir

Querida irmã, querido irmão,

A Quaresma é um tempo especial de preparação para a Páscoa do Senhor, a festa da vida, a Ressurreição de Jesus.

Com a Campanha da Fraternidade a Igreja quer nos ajudar a descobrir o plano de Deus. Isto é fraternidade: todos se tratando como irmãos.

A Campanha da Fraternidade de 2015 tem como objetivo principal, aprofundar, à luz do Evangelho, o diálogo e a recíproca colaboração entre a Igreja e a sociedade, propostos pelo Concílio Vaticano II, como serviço ao povo brasileiro, para a edificação do Reino de Deus: “Será uma oportunidade de retomarmos os ensinamentos do Concílio Vaticano II. Ensinamentos que nos levam a ser uma Igreja atuante, participativa, consoladora, misericordiosa, samaritana. Sabemos que todas as pessoas que formam a sociedade são filhos e filhas de Deus. Por isso, os cristãos trabalham para que as estruturas, as normas, a organização da sociedade estejam a serviço de todos”, comenta dom Leonardo Ulrich Steiner.

Jesus, presente entre nós pela sua Palavra e sua Eucaristia, anuncia o seu Reino de Amor. A Quaresma é uma oportunidade de transformarmos nossa vida pessoal e a vida da sociedade para que os pobres e os demais desprezados passem a ser tratados como irmãos. Aí teremos chegado à ressurreição.

Este livrinho é uma ajuda para viver o tempo da Quaresma.

Queremos viver este tempo acolhendo e meditando a Palavra de Deus e continuando a nos deixar ajudar pelo documento: “Cristo Luz dos povos” (Lumen Gentium) do Concílio Vaticano II. Convidamos a ler o capítulo 4 que trata dos Leigos.

Os encontros poderão ser realizados em família, em comunidade, com os colegas e amigos, nos ambientes de trabalho, nos grupos de jovens, nas escolas e em outros contextos. Podem também tornar-se uma oportunidade para alimentar a nossa oração pessoal.

A Equipe da formação de basedeseja uma frutuosa caminhada de Quaresma

e uma feliz Páscoa!

___________________________________________

Prelazia de São Félix do AraguaiaSubsídios para a formação de base:

1) Bíblia, Palavra de Deus (Setembro 2013)

2) O teu Rosto, Senhor, eu procuro (Advento-Natal 2013)3) Eis o tempo de conversão (Quaresma 2014)

4) Eis o tempo da alegria (Páscoa 2014)

5) Sejam os santos do novo milênio (Agosto 2014)

6) A Palavra de Deus nos convoca e nos envia (Setembro 2014)

7) Palavras para preparar o Natal (Advento-Natal 2014)

ROTEIRO:1) pág. 08

2) pág. 11

3) pág. 14

4) pág. 17

5) pág. 20

VIA SACRA pág. 23

CANTOS pág. 35

CELEBRAÇÃO EM FAMÍLIA pág. 40

O Reino de Deus está próximo

Este é o meu Filho amado

O zelo de tua casa me consome

Deus amou tanto o mundo

Siga-me

OBSERVAÇÃO: Este roteiro é uma

ajuda para refletir, mas não quer substituir a criatividade dos animadores/as

dos grupos.

Cada grupo sinta-se à vontade para

melhorar o que está escrito nestas

páginas.

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Querida irmã, querido irmão,

A Quaresma é um tempo especial de preparação para a Páscoa do Senhor, a festa da vida, a Ressurreição de Jesus.

Com a Campanha da Fraternidade a Igreja quer nos ajudar a descobrir o plano de Deus. Isto é fraternidade: todos se tratando como irmãos.

A Campanha da Fraternidade de 2015 tem como objetivo principal, aprofundar, à luz do Evangelho, o diálogo e a recíproca colaboração entre a Igreja e a sociedade, propostos pelo Concílio Vaticano II, como serviço ao povo brasileiro, para a edificação do Reino de Deus: “Será uma oportunidade de retomarmos os ensinamentos do Concílio Vaticano II. Ensinamentos que nos levam a ser uma Igreja atuante, participativa, consoladora, misericordiosa, samaritana. Sabemos que todas as pessoas que formam a sociedade são filhos e filhas de Deus. Por isso, os cristãos trabalham para que as estruturas, as normas, a organização da sociedade estejam a serviço de todos”, comenta dom Leonardo Ulrich Steiner.

Jesus, presente entre nós pela sua Palavra e sua Eucaristia, anuncia o seu Reino de Amor. A Quaresma é uma oportunidade de transformarmos nossa vida pessoal e a vida da sociedade para que os pobres e os demais desprezados passem a ser tratados como irmãos. Aí teremos chegado à ressurreição.

Este livrinho é uma ajuda para viver o tempo da Quaresma.

Queremos viver este tempo acolhendo e meditando a Palavra de Deus e continuando a nos deixar ajudar pelo documento: “Cristo Luz dos povos” (Lumen Gentium) do Concílio Vaticano II. Convidamos a ler o capítulo 4 que trata dos Leigos.

Os encontros poderão ser realizados em família, em comunidade, com os colegas e amigos, nos ambientes de trabalho, nos grupos de jovens, nas escolas e em outros contextos. Podem também tornar-se uma oportunidade para alimentar a nossa oração pessoal.

A Equipe da formação de basedeseja uma frutuosa caminhada de Quaresma

e uma feliz Páscoa!

___________________________________________

Prelazia de São Félix do AraguaiaSubsídios para a formação de base:

1) Bíblia, Palavra de Deus (Setembro 2013)

2) O teu Rosto, Senhor, eu procuro (Advento-Natal 2013)3) Eis o tempo de conversão (Quaresma 2014)

4) Eis o tempo da alegria (Páscoa 2014)

5) Sejam os santos do novo milênio (Agosto 2014)

6) A Palavra de Deus nos convoca e nos envia (Setembro 2014)

7) Palavras para preparar o Natal (Advento-Natal 2014)

ROTEIRO:1) pág. 08

2) pág. 11

3) pág. 14

4) pág. 17

5) pág. 20

VIA SACRA pág. 23

CANTOS pág. 35

CELEBRAÇÃO EM FAMÍLIA pág. 40

O Reino de Deus está próximo

Este é o meu Filho amado

O zelo de tua casa me consome

Deus amou tanto o mundo

Siga-me

OBSERVAÇÃO: Este roteiro é uma

ajuda para refletir, mas não quer substituir a criatividade dos animadores/as

dos grupos.

Cada grupo sinta-se à vontade para

melhorar o que está escrito nestas

páginas.

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Oração de abertura e acolhidaPreparar o ambiente com símbolos quaresmais.

A acolhida é feita de forma espontânea pelos donos da casa ou pelo animador do grupo.

O Encontro pode começar com um canto. Sugestões de Mantras: 1. Meu espírito está, meu espírito está em sintonia com meu Deus! 2- Indo e vindo, trevas e luz, tudo é graça, Deus nos conduz! 3 -Deus vos salve Deus! (bis) Deus salve esta casa onde mora Deus! Vos salve Deus. 4- Estamos aqui Senhor! Viemos de todo lugar, trazendo um pouco do que temos pra nossa fé partilhar.

A. – Estamos reunidos em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. T. – Amém!

A. – O Deus, Pai misericordioso, que conhecemos graças a Jesus, nos dê a paz necessária para viver esta Quaresma de olhos abertos às necessidades da nossa sociedade.

T. – Queremos ser Igreja solidária, servidora e missionária que anuncia e sabe ouvir.Oração da Campanha da Fraternidade:

Ó Pai, Alegria e esperança de vosso povo,vós conduzis a Igreja, servidora da vida,

nos caminhos da história.

A exemplo de Jesus Cristoe ouvindo sua palavra

que chama à conversão,seja vossa Igreja testemunha viva

de fraternidade e de liberdade,de justiça e de paz.

Enviai o vosso Espírito da verdadepara que a sociedade se abra

à aurora de um mundo justo e solidário,sinal do Reino que há de vir.

Por Cristo Senhor nosso. Amém!O encontro continua nas páginas seguintes.

Oração finalA. – Como o próprio Jesus nos ensinou, rezemos implorando a vinda do Reino de Deus e digamos Pai Nosso... (Pode ser cantado: Pai nosso que estás no céu, Pai nosso que estás aqui...)

Canto a Nossa Senhora (página 39) ou Ave Maria.

A. – Deus nos abençoe e nos guarde! Amém! Ele nos mostre a Sua face e se compadeça de nós! Amém! Volva para nós o Seu olhar e nos dê a Sua paz! Amém! Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!

Despedida por conta do animador do grupo.

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Cantos nas páginas de 35 a 39

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FRATERNIDADE: IGREJA E SOCIEDADECampanha da Fraternidade 2015

29 de março - Domingo de Ramos - Coleta Nacional da Solidariedade

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Oração de abertura e acolhidaPreparar o ambiente com símbolos quaresmais.

A acolhida é feita de forma espontânea pelos donos da casa ou pelo animador do grupo.

O Encontro pode começar com um canto. Sugestões de Mantras: 1. Meu espírito está, meu espírito está em sintonia com meu Deus! 2- Indo e vindo, trevas e luz, tudo é graça, Deus nos conduz! 3 -Deus vos salve Deus! (bis) Deus salve esta casa onde mora Deus! Vos salve Deus. 4- Estamos aqui Senhor! Viemos de todo lugar, trazendo um pouco do que temos pra nossa fé partilhar.

A. – Estamos reunidos em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. T. – Amém!

A. – O Deus, Pai misericordioso, que conhecemos graças a Jesus, nos dê a paz necessária para viver esta Quaresma de olhos abertos às necessidades da nossa sociedade.

T. – Queremos ser Igreja solidária, servidora e missionária que anuncia e sabe ouvir.Oração da Campanha da Fraternidade:

Ó Pai, Alegria e esperança de vosso povo,vós conduzis a Igreja, servidora da vida,

nos caminhos da história.

A exemplo de Jesus Cristoe ouvindo sua palavra

que chama à conversão,seja vossa Igreja testemunha viva

de fraternidade e de liberdade,de justiça e de paz.

Enviai o vosso Espírito da verdadepara que a sociedade se abra

à aurora de um mundo justo e solidário,sinal do Reino que há de vir.

Por Cristo Senhor nosso. Amém!O encontro continua nas páginas seguintes.

Oração finalA. – Como o próprio Jesus nos ensinou, rezemos implorando a vinda do Reino de Deus e digamos Pai Nosso... (Pode ser cantado: Pai nosso que estás no céu, Pai nosso que estás aqui...)

Canto a Nossa Senhora (página 39) ou Ave Maria.

A. – Deus nos abençoe e nos guarde! Amém! Ele nos mostre a Sua face e se compadeça de nós! Amém! Volva para nós o Seu olhar e nos dê a Sua paz! Amém! Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!

Despedida por conta do animador do grupo.

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Cantos nas páginas de 35 a 39

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FRATERNIDADE: IGREJA E SOCIEDADECampanha da Fraternidade 2015

29 de março - Domingo de Ramos - Coleta Nacional da Solidariedade

Page 6: Ei vim para servir

Orientações para o uso do subsídio1. É bom que cada paróquia ou comunidade faça uma reunião com os

animadores antes de iniciar o estudo deste subsídio. Esta reunião servirá para avaliar o material e a maneira de como foram feitos os encontros do subsídio anterior, aproveitando para fazer possíveis inovações, apresentar o novo material, bem como fazer a leitura destas dicas e relembrar os passos de cada encontro.

2. Cada comunidade poderá também fazer um envio dos animadores numa celebração no começo da Quaresma.

3. É bom que o animador prepare cada encontro com antecedência, prevendo o ambiente necessário a cada reunião. Se possível os leitores podem ser escalados anteriormente para treinar a leitura. Uma pequena mesa com a Bíblia, água, velas e um crucifixo... podem ajudar no clima de oração. Não se esqueçam de escolher os cantos para animar o encontro. No final deste subsídio (a começar da página 35) encontram alguns cantos como sugestão. No momento da reflexão o animador deve ajudar a todos a darem a sua opinião, participando.

4. Alguém pode assumir a tarefa de passar de casa em casa para convidar as pessoas lembrando o dia, o horário e o local. É importante convidar pessoas novas. Não custa repetir o convite com simpatia às pessoas que ainda não participam. A última página deste subsídio pode ser recortada e colada num lugar bem visível.

5. Convidem, na medida do possível, os participantes para trazerem a Bíblia. Evitem-se conversas e comentários sobre assuntos inconvenientes. O encontro deve ser algo esperado e desejado por todos.

O AMBIENTE dos encontros é o lugar onde vivemos: casa, oficina, firma, comunidade, escola... É bom que o grupo se reúna num ambiente anteriormente preparado, tendo no centro alguns sinais que possam ajudar a viver a Quaresma: cinza, água, cruz...

ORAÇÃO DE ABERTURA E ACOLHIDA (página 4). A celebração começa com as boas vindas, a acolhida carinhosa dos participantes e, se for necessário, a apresentação dos participantes no encontro. Cuidar de forma especial dos que participam pela primeira vez.

INTRODUÇÃO AO TEMA. Cada roteiro começa com uma introdução ao tema em que são destacadas as ideias mais

importantes do encontro.

RECORDAÇÃO DA VIDA. O encontro sempre faz parte da realidade da vida, de acontecimentos, de experiências vividas que, depois, serão iluminadas pela Palavra de Deus. A recordação da vida é o momento em que somos convidados a escutar as maravilhas que Deus faz na nossa história e colocar diante dele a nossa vida. Neste momento podemos também colocar as intenções do encontro e fazer memória do encontro anterior, dos compromissos assumidos...

A PALAVRA DE DEUS é a alma da nossa oração. A Palavra de Deus vai iluminar a realidade da vida, do dia-a-dia. Nos roteiros colocamos somente uma frase da Palavra de Deus. O grupo, porém, está convidado a ler o trecho completo na Bíblia. Quem vai proclamar a Palavra de Deus se prepare com um carinho todo especial: o que vai proclamar é Palavra de Deus! Depois da leitura é bom deixar um tempo de silêncio para a meditação.

CONCÍLIO VATICANO II. Encontramos aqui algumas ideias para refletir, entender melhor e meditar a Palavra de Deus, ajudados pelo documento “Luz dos povos” (Lumen Gentium) do Concílio Vaticano II. Neste momento é bom deixar um tempo para as pessoas do grupo se expressar e partilharem o que a Palavra de Deus sugeriu.

CAMPANHA DA FRATERNIDADE. Queremos, neste espaço, destacar o tema da Campanha da Fraternidade, para viver o nosso encontro em comunhão com a Igreja no Brasil.

COMPROMISSO. A cada encontro sugerimos um compromisso para ajudar a traduzir em gestos concretos as nossas reflexões. O grupo, porém, pode escolher outro compromisso: importante é que ajude as pessoas a sair de si mesmas e ir ao encontro dos outros.

ORAÇÃO COMUNITÁRIA. É o momento em que a Palavra de Deus abre o nosso coração às necessidades do mundo inteiro. Colocamos as nossas intenções à vontade, mas não nos esqueçamos dos pobres, do mundo, da Igreja, da sociedade civil...

ORAÇÃO FINAL (página 5). É o momento em que recolhemos os frutos do encontro para levá-los às nossas casas. Acolhendo a bênção de Deus, nos tornamos também uma bênção para as pessoas que encontraremos no nosso dia-a-dia. Antes da bênção, pode ser bom mais um momento de partilha para gravar no coração uma frase, um gesto, uma experiência que marcou o encontro.

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Orientações para o uso do subsídio1. É bom que cada paróquia ou comunidade faça uma reunião com os

animadores antes de iniciar o estudo deste subsídio. Esta reunião servirá para avaliar o material e a maneira de como foram feitos os encontros do subsídio anterior, aproveitando para fazer possíveis inovações, apresentar o novo material, bem como fazer a leitura destas dicas e relembrar os passos de cada encontro.

2. Cada comunidade poderá também fazer um envio dos animadores numa celebração no começo da Quaresma.

3. É bom que o animador prepare cada encontro com antecedência, prevendo o ambiente necessário a cada reunião. Se possível os leitores podem ser escalados anteriormente para treinar a leitura. Uma pequena mesa com a Bíblia, água, velas e um crucifixo... podem ajudar no clima de oração. Não se esqueçam de escolher os cantos para animar o encontro. No final deste subsídio (a começar da página 35) encontram alguns cantos como sugestão. No momento da reflexão o animador deve ajudar a todos a darem a sua opinião, participando.

4. Alguém pode assumir a tarefa de passar de casa em casa para convidar as pessoas lembrando o dia, o horário e o local. É importante convidar pessoas novas. Não custa repetir o convite com simpatia às pessoas que ainda não participam. A última página deste subsídio pode ser recortada e colada num lugar bem visível.

5. Convidem, na medida do possível, os participantes para trazerem a Bíblia. Evitem-se conversas e comentários sobre assuntos inconvenientes. O encontro deve ser algo esperado e desejado por todos.

O AMBIENTE dos encontros é o lugar onde vivemos: casa, oficina, firma, comunidade, escola... É bom que o grupo se reúna num ambiente anteriormente preparado, tendo no centro alguns sinais que possam ajudar a viver a Quaresma: cinza, água, cruz...

ORAÇÃO DE ABERTURA E ACOLHIDA (página 4). A celebração começa com as boas vindas, a acolhida carinhosa dos participantes e, se for necessário, a apresentação dos participantes no encontro. Cuidar de forma especial dos que participam pela primeira vez.

INTRODUÇÃO AO TEMA. Cada roteiro começa com uma introdução ao tema em que são destacadas as ideias mais

importantes do encontro.

RECORDAÇÃO DA VIDA. O encontro sempre faz parte da realidade da vida, de acontecimentos, de experiências vividas que, depois, serão iluminadas pela Palavra de Deus. A recordação da vida é o momento em que somos convidados a escutar as maravilhas que Deus faz na nossa história e colocar diante dele a nossa vida. Neste momento podemos também colocar as intenções do encontro e fazer memória do encontro anterior, dos compromissos assumidos...

A PALAVRA DE DEUS é a alma da nossa oração. A Palavra de Deus vai iluminar a realidade da vida, do dia-a-dia. Nos roteiros colocamos somente uma frase da Palavra de Deus. O grupo, porém, está convidado a ler o trecho completo na Bíblia. Quem vai proclamar a Palavra de Deus se prepare com um carinho todo especial: o que vai proclamar é Palavra de Deus! Depois da leitura é bom deixar um tempo de silêncio para a meditação.

CONCÍLIO VATICANO II. Encontramos aqui algumas ideias para refletir, entender melhor e meditar a Palavra de Deus, ajudados pelo documento “Luz dos povos” (Lumen Gentium) do Concílio Vaticano II. Neste momento é bom deixar um tempo para as pessoas do grupo se expressar e partilharem o que a Palavra de Deus sugeriu.

CAMPANHA DA FRATERNIDADE. Queremos, neste espaço, destacar o tema da Campanha da Fraternidade, para viver o nosso encontro em comunhão com a Igreja no Brasil.

COMPROMISSO. A cada encontro sugerimos um compromisso para ajudar a traduzir em gestos concretos as nossas reflexões. O grupo, porém, pode escolher outro compromisso: importante é que ajude as pessoas a sair de si mesmas e ir ao encontro dos outros.

ORAÇÃO COMUNITÁRIA. É o momento em que a Palavra de Deus abre o nosso coração às necessidades do mundo inteiro. Colocamos as nossas intenções à vontade, mas não nos esqueçamos dos pobres, do mundo, da Igreja, da sociedade civil...

ORAÇÃO FINAL (página 5). É o momento em que recolhemos os frutos do encontro para levá-los às nossas casas. Acolhendo a bênção de Deus, nos tornamos também uma bênção para as pessoas que encontraremos no nosso dia-a-dia. Antes da bênção, pode ser bom mais um momento de partilha para gravar no coração uma frase, um gesto, uma experiência que marcou o encontro.

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Page 8: Ei vim para servir

O Sagrado Concílio, depois de ter enunciado as funções da hierarquia, dirige seu pensamento para os leigos. Os pastores reconhecem perfeitamente quanto os leigos contribuem para o bem de toda a Igreja. Sabem que os pastores não foram instituídos por Cristo para assumirem sozinhos toda a missão da Igreja. É pois necessário que todos cresçamos em tudo em direção àquele que é a cabeça, Cristo, cujo corpo realiza a sua edificação no amor. (Convidamos ler LG 30)O que significa isto?

-> O capítulo quarto do documento Cristo luz dos povos é dedicado a tratar a respeito dos leigos na Igreja. O Concílio Vaticano II redescobriu o lugar dos leigos na Igreja.

-> Os leigos tem uma missão na Igreja em comunhão com os pastores. Todos os membros do povo de Deus nas diferentes responsabilidades e serviços trabalham para ajudar a Igreja de Jesus a crescer no amor.

-> É papel dos leigos é transformar o mundo com a inteligência e os dons recebidos para que seja fiel ao projeto de Deus. É papel dos leigos fazer com que as sementes de ressurreição, as sementes do bem brotem e se multipliquem.

-> Os leigos tem que cumprir primeiramente o próprio dever como trabalhadores, esposos, pais, mães, políticos... A competência e o amor com que agem expressam a vontade de colaborar com Deus para recriar este mudo conforme o projeto original.

-> Desaparecer para mostrar Jesus: é o chamado dos leigos no mundo.

Canto: sugestões nas páginas 35-39.

Leitura de Mc 1,12-15.

A. – Vamos repetir no nosso coração: “O Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede no Evangelho!”Momento de silêncio e oração pessoal.

A. – O que Deus quer nos dizer com esta Palavra?Conversa em grupo. 9

A. – Começamos mais uma quaresma, mais uma oportunidade para nos preparar para a Páscoa. Jesus nos lembra que o Reino de Deus está próximo e é preciso nos preparar.

T. – Queremos ser no mundo como fermento que faz crescer a massa.

A. – A cada dia a quaresma nos oferece oportunidades para recriar este mundo conforme o projeto original de Deus.

T. – Com o nosso trabalho queremos servir na sociedade com competência e amor.

A. – Os nossos gestos cotidianos de solidariedade são tijolos na construção da paz. T. – A paz é uma conquista coletiva.Canto: sugestões nas páginas 35 e seguintes ou Cantos do Povo de Deus n° 169, 458...

1. O REINO DE DEUSESTÁ PRÓXIMOPreparar o ambiente com símbolos que ajudem a viver o tempo da Quaresma. Neste primeiro encontro podemos destacar a cinza abençoada na quarta-feira de cinzas.

Oração de abertura e acolhida na página 4.

“A construção da paz começa no coração das pessoas e tem seu fundamento no amor que tem suas raízes na gestação e na primeira infância e se transforma em fraternidade e responsabilidade social. A paz é uma conquista coletiva. Tem lugar quando encorajamos as pessoas, quando promovemos os valores culturais e éticos, as atitudes e práticas da busca do bem comum”.

Estas são palavras da pediátra Dra. Zilda Arns, especializada em saúde pública, quando recordou o início de sua carreira como médica e o engajamento na criação da Pastoral da Criança, a pedido de seu irmão, Arcebispo emérito de São Paulo: dom Evaristo Arns.

Aos haitianos, contou como a pastoral se desenvolveu no Brasil

A Quaresma é um tempo bem importante: quais os compromissos que nos ajudaram e nos ajudam a viver este tempo com o coração atento a Deus e aos pobres? (Conversa em grupo)

Recordação da vida

Introdução ao tema

Palavra de Deus

Concílio Vaticano II

Campanha da Fraternidade

Mc 1,12-15

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Page 9: Ei vim para servir

O Sagrado Concílio, depois de ter enunciado as funções da hierarquia, dirige seu pensamento para os leigos. Os pastores reconhecem perfeitamente quanto os leigos contribuem para o bem de toda a Igreja. Sabem que os pastores não foram instituídos por Cristo para assumirem sozinhos toda a missão da Igreja. É pois necessário que todos cresçamos em tudo em direção àquele que é a cabeça, Cristo, cujo corpo realiza a sua edificação no amor. (Convidamos ler LG 30)O que significa isto?

-> O capítulo quarto do documento Cristo luz dos povos é dedicado a tratar a respeito dos leigos na Igreja. O Concílio Vaticano II redescobriu o lugar dos leigos na Igreja.

-> Os leigos tem uma missão na Igreja em comunhão com os pastores. Todos os membros do povo de Deus nas diferentes responsabilidades e serviços trabalham para ajudar a Igreja de Jesus a crescer no amor.

-> É papel dos leigos é transformar o mundo com a inteligência e os dons recebidos para que seja fiel ao projeto de Deus. É papel dos leigos fazer com que as sementes de ressurreição, as sementes do bem brotem e se multipliquem.

-> Os leigos tem que cumprir primeiramente o próprio dever como trabalhadores, esposos, pais, mães, políticos... A competência e o amor com que agem expressam a vontade de colaborar com Deus para recriar este mudo conforme o projeto original.

-> Desaparecer para mostrar Jesus: é o chamado dos leigos no mundo.

Canto: sugestões nas páginas 35-39.

Leitura de Mc 1,12-15.

A. – Vamos repetir no nosso coração: “O Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede no Evangelho!”Momento de silêncio e oração pessoal.

A. – O que Deus quer nos dizer com esta Palavra?Conversa em grupo. 9

A. – Começamos mais uma quaresma, mais uma oportunidade para nos preparar para a Páscoa. Jesus nos lembra que o Reino de Deus está próximo e é preciso nos preparar.

T. – Queremos ser no mundo como fermento que faz crescer a massa.

A. – A cada dia a quaresma nos oferece oportunidades para recriar este mundo conforme o projeto original de Deus.

T. – Com o nosso trabalho queremos servir na sociedade com competência e amor.

A. – Os nossos gestos cotidianos de solidariedade são tijolos na construção da paz. T. – A paz é uma conquista coletiva.Canto: sugestões nas páginas 35 e seguintes ou Cantos do Povo de Deus n° 169, 458...

1. O REINO DE DEUSESTÁ PRÓXIMOPreparar o ambiente com símbolos que ajudem a viver o tempo da Quaresma. Neste primeiro encontro podemos destacar a cinza abençoada na quarta-feira de cinzas.

Oração de abertura e acolhida na página 4.

“A construção da paz começa no coração das pessoas e tem seu fundamento no amor que tem suas raízes na gestação e na primeira infância e se transforma em fraternidade e responsabilidade social. A paz é uma conquista coletiva. Tem lugar quando encorajamos as pessoas, quando promovemos os valores culturais e éticos, as atitudes e práticas da busca do bem comum”.

Estas são palavras da pediátra Dra. Zilda Arns, especializada em saúde pública, quando recordou o início de sua carreira como médica e o engajamento na criação da Pastoral da Criança, a pedido de seu irmão, Arcebispo emérito de São Paulo: dom Evaristo Arns.

Aos haitianos, contou como a pastoral se desenvolveu no Brasil

A Quaresma é um tempo bem importante: quais os compromissos que nos ajudaram e nos ajudam a viver este tempo com o coração atento a Deus e aos pobres? (Conversa em grupo)

Recordação da vida

Introdução ao tema

Palavra de Deus

Concílio Vaticano II

Campanha da Fraternidade

Mc 1,12-15

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Page 10: Ei vim para servir

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Convidamos amigos e conhecidos para participar do nosso grupo e se juntar conosco na preparação da Páscoa. Poderia ser bom organizar uma visita aos vizinhos para conversar a respeito da Quaresma.

A. – Peçamos ao Senhor que o seu Espírito de ternura nos conduza nesta Quaresma, nos purifique e nos renove em seu amor; por isso, rezamos: Recria o teu povo, Senhor.

L. – Abre os nossos olhos, para enxergarmos tudo o que deve mudar em nossa vida, em nossa cidade, em nosso país...

L. – Abre as nossas mãos, para criarmos juntos, com a tua graça, um mundo fraterno, onde haja terra e trabalho, casa e pão, justiça e liberdade para todos...

L. – Abre o nosso coração, para que sejamos capazes de nos reconciliar contigo e com os irmãos, perdoando em teu nome, aqueles que nos ofenderam ou nos prejudicaram...Neste momento podem colocar as intenções e os pedidos de oração.

O encontro termina com a oração final e a bênção na página 5.

desde Florianópolis, no norte do Paraná, no início dos anos 1980 até chegar a todo país. “Por força da solidariedade fraterna, uma rede de 260 mil voluntários, dos quais 141 mil são líderes que vivem em comunidades pobres, 92% são mulheres e participam permanentemente de um mundo melhor, mais justo e mais fraterno, a serviço da vida e da esperança”.

Hoje a pastoral está em 20 países, melhorando a qualidade de vida das mulheres grávidas e das crianças. Suas ações se destacam na melhora dos indicadores sociais e econômicos brasileiros.

“Como os pássaros, que cuidam de seus filhos ao fazer no alto das árvores um ninho e nas montanhas, longe de predadores, ameaças e perigos, e mais perto de Deus, nós deveriamos cuidar de nossos filhos como um bem sagrado, promover o respeito aos seus direitos.”

(Discurso da Dra Zilda em Brasília um dia antes de morrer no terremoto de 12 de janeiro de 2010 aos 75 anos de idade. Fonte: Revista Ave Maria).

Podem cantar o refrão: Eu vim para que todos tenham vida, que todos tenham vida plenamente (2x)

Oração comunitária

Compromisso

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Canto: sugestões nas páginas 35-39.

Leitura de Mc 9,2-10.

A. – Vamos repetir no nosso coração: “Este é o meu filho amado, escutai-o!”Momento de silêncio e oração pessoal.

A. – O que Deus quer nos dizer com esta Palavra?Conversa em grupo.

A. – Na nossa caminhada rumo à Páscoa, Deus Pai nos convida a escutar Jesus, o seu filho amado.

T. – Queremos escutar Jesus para ser no mundo como o sal que dá sabor aos alimentos.

A. – Como o fermento na massa somos chamados a trabalhar para a santificação do mundo em que vivemos.

T. – Amamos o mundo em que vivemos e queremos trabalhar para que tenha vida e vida em abundância.

A. – O mundo de hoje precisa de bons exemplos. Jesus nos convida a viver os valores do Reino de Deus.

T. – Com a nossa vida testemunhamos o Evangelho de Jesus.Canto: sugestões nas páginas 35 e seguintes o Cantos do Povo de Deus n° 319.

2. ESTE É O MEUFILHO AMADOPreparar o ambiente com símbolos que ajudem a viver o tempo da Quaresma. Neste segundo encontro podemos destacar a Campanha da Fraternidade escrevendo num cartaz o tema: Fraternidade: “Igreja e Sociedade” e o lema: “Eu vim para servir”.

Oração de abertura e acolhida na página 4.

Pensemos nas pessoas que nos ajudaram a conhecer e amar a Deus. O que lembramos delas? (Conversa em grupo)

Recordação da vida

Introdução ao tema

Palavra de DeusMc 9,2-10

Page 11: Ei vim para servir

10

Convidamos amigos e conhecidos para participar do nosso grupo e se juntar conosco na preparação da Páscoa. Poderia ser bom organizar uma visita aos vizinhos para conversar a respeito da Quaresma.

A. – Peçamos ao Senhor que o seu Espírito de ternura nos conduza nesta Quaresma, nos purifique e nos renove em seu amor; por isso, rezamos: Recria o teu povo, Senhor.

L. – Abre os nossos olhos, para enxergarmos tudo o que deve mudar em nossa vida, em nossa cidade, em nosso país...

L. – Abre as nossas mãos, para criarmos juntos, com a tua graça, um mundo fraterno, onde haja terra e trabalho, casa e pão, justiça e liberdade para todos...

L. – Abre o nosso coração, para que sejamos capazes de nos reconciliar contigo e com os irmãos, perdoando em teu nome, aqueles que nos ofenderam ou nos prejudicaram...Neste momento podem colocar as intenções e os pedidos de oração.

O encontro termina com a oração final e a bênção na página 5.

desde Florianópolis, no norte do Paraná, no início dos anos 1980 até chegar a todo país. “Por força da solidariedade fraterna, uma rede de 260 mil voluntários, dos quais 141 mil são líderes que vivem em comunidades pobres, 92% são mulheres e participam permanentemente de um mundo melhor, mais justo e mais fraterno, a serviço da vida e da esperança”.

Hoje a pastoral está em 20 países, melhorando a qualidade de vida das mulheres grávidas e das crianças. Suas ações se destacam na melhora dos indicadores sociais e econômicos brasileiros.

“Como os pássaros, que cuidam de seus filhos ao fazer no alto das árvores um ninho e nas montanhas, longe de predadores, ameaças e perigos, e mais perto de Deus, nós deveriamos cuidar de nossos filhos como um bem sagrado, promover o respeito aos seus direitos.”

(Discurso da Dra Zilda em Brasília um dia antes de morrer no terremoto de 12 de janeiro de 2010 aos 75 anos de idade. Fonte: Revista Ave Maria).

Podem cantar o refrão: Eu vim para que todos tenham vida, que todos tenham vida plenamente (2x)

Oração comunitária

Compromisso

11

Canto: sugestões nas páginas 35-39.

Leitura de Mc 9,2-10.

A. – Vamos repetir no nosso coração: “Este é o meu filho amado, escutai-o!”Momento de silêncio e oração pessoal.

A. – O que Deus quer nos dizer com esta Palavra?Conversa em grupo.

A. – Na nossa caminhada rumo à Páscoa, Deus Pai nos convida a escutar Jesus, o seu filho amado.

T. – Queremos escutar Jesus para ser no mundo como o sal que dá sabor aos alimentos.

A. – Como o fermento na massa somos chamados a trabalhar para a santificação do mundo em que vivemos.

T. – Amamos o mundo em que vivemos e queremos trabalhar para que tenha vida e vida em abundância.

A. – O mundo de hoje precisa de bons exemplos. Jesus nos convida a viver os valores do Reino de Deus.

T. – Com a nossa vida testemunhamos o Evangelho de Jesus.Canto: sugestões nas páginas 35 e seguintes o Cantos do Povo de Deus n° 319.

2. ESTE É O MEUFILHO AMADOPreparar o ambiente com símbolos que ajudem a viver o tempo da Quaresma. Neste segundo encontro podemos destacar a Campanha da Fraternidade escrevendo num cartaz o tema: Fraternidade: “Igreja e Sociedade” e o lema: “Eu vim para servir”.

Oração de abertura e acolhida na página 4.

Pensemos nas pessoas que nos ajudaram a conhecer e amar a Deus. O que lembramos delas? (Conversa em grupo)

Recordação da vida

Introdução ao tema

Palavra de DeusMc 9,2-10

Page 12: Ei vim para servir

1312

Aos leigos compete por vocação própria buscar o Reino de Deus, ocupando-se das coisas temporais e ordenando-as segundo Deus. Vivem no mundo, isto é no meio de todas e cada uma das atividades e profissões, e nas circunstâncias ordinárias da vida familiar e social. Aí Deus os chama a contribuírem, do interior, à maneira de fermento, para a santificação do mundo através de seu próprio serviço.

(Convidamos ler LG 31)

O que significa isto?

-> Os leigos vivem a própria fé em Deus primeiramente na normalidade da vida familiar, profissional, social, civil, política...

-> A busca do Reino de Deus acontece vivendo a vida cotidiana nas alegrias e nas dificuldades do serviço, da vida familiar e social...

-> A forma com que os leigos entram e transformam a realidade não é violenta, mas é como o fermento que modifica a massa e o sal que dá sabor à comida. Na vida do dia-a-dia os leigos são chamados a contribuir para a santificação do mundo como o fermento na massa.

-> Toda a Igreja tem a missão e a responsabilidade de amar o mundo, de contribuir para a sua ressurreição e caminhar rumo ao Reino de Deus. Nas comunidades os leigos tem a missão específica de entender as coisas do mundo e dar visibilidade ao Reino de Deus.

-> O Evangelho nos ajuda a entender a missão dos leigos quando fala de fermento e de sal. O fermento expressa a sua energia somente em contato com a massa! Assim um cristão expressa a sua fé somente em comunhão com a Igreja.

Irmãzinha Genoveva nascida na França em 19 de agosto de 1923, na pequena cidade de Valfroicourt, chegou ao Brasil em 1952, assumindo, juntamente com as irmãzinhas Clara e Denise, a primeira missão da fraternidade das Irmãzinhas de Jesus no nosso continente latino-americano.

Começa a missão entre os povos indígenas Apyãwa(Tapirapé) e Iny (karajá). Constrói a sua casa entre os povos mais esquecidos, mais abandonados naquele momento: os apyãwa estavam em sérios riscos de extinção por causa de muitas doenças de nosso mundo antes desconhecida por eles.

As três jovens irmãs foram acolhidas pelos Tapirapé iniciando logo o aprendizado de como viver a vida da aldeia. Os trabalhos da roça, de

Concílio Vaticano II

Campanha da Fraternidade

O mundo em que vivemos precisa mais de bons exemplos do que de pregadores. Pensemos numa ação concreta para nós e a nossa Comunidade ser fermento que faz crescer a massa. O que precisamos fazer para dar visibilidade ao Reino de Deus?

A. – Irmãos e irmãs, bendigamos ao Senhor: Bendito sejas, Senhor nosso Deus!

L. – Durante quarenta anos guiaste pelo deserto o povo de Israel; da mesma forma tu nos guiais hoje pelos desertos da vida, alimentando-nos com a tua palavra.

L. – Senhor nosso Deus, tu nos dás o Cristo como rocha e como fonte viva em nossa caminhada.

L. – Senhor, nesta santa Quaresma, nos dás a oportunidade de participar do mistério de Jesus, que pela cruz chegou à ressurreição.Neste momento podem colocar as intenções e os pedidos de oração.

O encontro termina com a oração final e a bênção na página 5.

confecção de redes e peneiras, o preparo de peixe e carnes de caça, os conhecimentos sobre a língua foram sendo ensinados pelos homens e pelas mulheres Tapirapé que, por sua vez, necessitavam também dos conhecimentos que elas traziam sobre as doenças ocidentais. A inserção das Irmãzinhas no meio deles aconteceu a partir de uma postura total de respeito à sua cultura, seus valores, seu modo de ser indígena, incentivando tudo que era deles inclusive sua religião, num percurso solidário e sem retorno. O anúncio da Boa Nova do Evangelho aconteceu sobretudo pelo testemunho de vida compartilhada, do amor gratuito e sem busca de recompensa, inspirado em Charles de Foucald.

Irmã Genoveva ou Veva, como é mais conhecida, viveu até os 90 anos, juntamente com irmã Odila, o compromisso junto aos Apyãwa (Tapirapé). Hoje eles cresceram e se multiplicaram, são cerca de 850 pessoas vivendo em sete aldeias. (Fonte: Alvorada 05 e 06 de 2013.)

Podem cantar o refrão: Somos gente nova vivendo a união, somos povo, semente de uma nova nação, ê, ê... Somos gente nova vivendo o amor somos comunidade, povo do senhor ê, ê...

Oração comunitária

Compromisso

Page 13: Ei vim para servir

1312

Aos leigos compete por vocação própria buscar o Reino de Deus, ocupando-se das coisas temporais e ordenando-as segundo Deus. Vivem no mundo, isto é no meio de todas e cada uma das atividades e profissões, e nas circunstâncias ordinárias da vida familiar e social. Aí Deus os chama a contribuírem, do interior, à maneira de fermento, para a santificação do mundo através de seu próprio serviço.

(Convidamos ler LG 31)

O que significa isto?

-> Os leigos vivem a própria fé em Deus primeiramente na normalidade da vida familiar, profissional, social, civil, política...

-> A busca do Reino de Deus acontece vivendo a vida cotidiana nas alegrias e nas dificuldades do serviço, da vida familiar e social...

-> A forma com que os leigos entram e transformam a realidade não é violenta, mas é como o fermento que modifica a massa e o sal que dá sabor à comida. Na vida do dia-a-dia os leigos são chamados a contribuir para a santificação do mundo como o fermento na massa.

-> Toda a Igreja tem a missão e a responsabilidade de amar o mundo, de contribuir para a sua ressurreição e caminhar rumo ao Reino de Deus. Nas comunidades os leigos tem a missão específica de entender as coisas do mundo e dar visibilidade ao Reino de Deus.

-> O Evangelho nos ajuda a entender a missão dos leigos quando fala de fermento e de sal. O fermento expressa a sua energia somente em contato com a massa! Assim um cristão expressa a sua fé somente em comunhão com a Igreja.

Irmãzinha Genoveva nascida na França em 19 de agosto de 1923, na pequena cidade de Valfroicourt, chegou ao Brasil em 1952, assumindo, juntamente com as irmãzinhas Clara e Denise, a primeira missão da fraternidade das Irmãzinhas de Jesus no nosso continente latino-americano.

Começa a missão entre os povos indígenas Apyãwa(Tapirapé) e Iny (karajá). Constrói a sua casa entre os povos mais esquecidos, mais abandonados naquele momento: os apyãwa estavam em sérios riscos de extinção por causa de muitas doenças de nosso mundo antes desconhecida por eles.

As três jovens irmãs foram acolhidas pelos Tapirapé iniciando logo o aprendizado de como viver a vida da aldeia. Os trabalhos da roça, de

Concílio Vaticano II

Campanha da Fraternidade

O mundo em que vivemos precisa mais de bons exemplos do que de pregadores. Pensemos numa ação concreta para nós e a nossa Comunidade ser fermento que faz crescer a massa. O que precisamos fazer para dar visibilidade ao Reino de Deus?

A. – Irmãos e irmãs, bendigamos ao Senhor: Bendito sejas, Senhor nosso Deus!

L. – Durante quarenta anos guiaste pelo deserto o povo de Israel; da mesma forma tu nos guiais hoje pelos desertos da vida, alimentando-nos com a tua palavra.

L. – Senhor nosso Deus, tu nos dás o Cristo como rocha e como fonte viva em nossa caminhada.

L. – Senhor, nesta santa Quaresma, nos dás a oportunidade de participar do mistério de Jesus, que pela cruz chegou à ressurreição.Neste momento podem colocar as intenções e os pedidos de oração.

O encontro termina com a oração final e a bênção na página 5.

confecção de redes e peneiras, o preparo de peixe e carnes de caça, os conhecimentos sobre a língua foram sendo ensinados pelos homens e pelas mulheres Tapirapé que, por sua vez, necessitavam também dos conhecimentos que elas traziam sobre as doenças ocidentais. A inserção das Irmãzinhas no meio deles aconteceu a partir de uma postura total de respeito à sua cultura, seus valores, seu modo de ser indígena, incentivando tudo que era deles inclusive sua religião, num percurso solidário e sem retorno. O anúncio da Boa Nova do Evangelho aconteceu sobretudo pelo testemunho de vida compartilhada, do amor gratuito e sem busca de recompensa, inspirado em Charles de Foucald.

Irmã Genoveva ou Veva, como é mais conhecida, viveu até os 90 anos, juntamente com irmã Odila, o compromisso junto aos Apyãwa (Tapirapé). Hoje eles cresceram e se multiplicaram, são cerca de 850 pessoas vivendo em sete aldeias. (Fonte: Alvorada 05 e 06 de 2013.)

Podem cantar o refrão: Somos gente nova vivendo a união, somos povo, semente de uma nova nação, ê, ê... Somos gente nova vivendo o amor somos comunidade, povo do senhor ê, ê...

Oração comunitária

Compromisso

Page 14: Ei vim para servir

1514

O Povo eleito de Deus é uno: “Um só Senhor, uma só fé, um só Batismo” (Ef 4,5). Comum é a dignidade dos membros da Igreja, comum é a graça de filhos, comum é a vocação à perfeição. Uma só a salvação, uma só a esperança e a unidade sem divisão. Nenhuma desigualdade existe em Cristo e na Igreja, por motivo de raça ou de nação, de condição social ou de sexo. (Convidamos ler LG 32)

O que significa isto?

-> O que constitui a identidade do leigo é a pertença a Deus vivida na vida familiar, profissional, cultural... É o batismo vivido como realidade viva dia após dia.

-> O Batismo, Sacramento origem da experiência cristã, une estreitamente o leigo a Jesus ressuscitado, o Vivente, Ele constitui agora a sua vida! Na sua existência é chamado a trabalhar para a ressurreição de toda realidade.

-> O reconhecimento da dignidade de todos os batizados constitui uma das afirmações mais importantes do Concílio para cada homem e cada mulher que vive com paixão a vida na normalidade do dia-a-dia.

-> O valor e a grandeza do cristão não estão nas coisas que ele faz, nos compromissos humildes ou grandes com a Igreja, mas na sua mesma existência vivida sob o olhar de Deus.

-> A vida anônima e escondida de muitas mães, o trabalho do dia-a-dia, a política vivida como serviço... Tudo isso tem sentido e contribui para implantar o Reino de Deus.

Canto: sugestões nas páginas 35-39.

Leitura de Jo 2,13-25.

A. – Vamos repetir no nosso coração: “Não façais da casa do meu Pai uma casa de comércio!”Momento de silêncio e oração pessoal.

A. – O que Deus quer nos dizer com esta Palavra?Conversa em grupo.

A. – Os dias passam e a Páscoa se aproxima: com Jesus queremos zelar pelo mundo em que habitamos e amá-lo como Deus o ama.

T. – Queremos viver a nossa vida apaixonados pelo mundo em que vivemos.

A. – A Quaresma quer nos ajudar a viver a nossa vida sob o olhar de Deus: a grandeza do cristão está na sua mesma existência vivida sob o olhar de Deus. T. – Queremos viver o nosso Batismo e a nossa pertença a Deus na vida familiar, profissional, cultural..

A. – Deus nos colocou numa comunidade para nos ajudar a caminhar juntos rumo ao Reino de Deus.

T. – A vida em comunidade nos anima.Canto: sugestões nas páginas 35.

3. O ZELO DE TUA CASA ME CONSOMEPreparar o ambiente com símbolos que ajudem a viver o tempo da Quaresma. Neste terceiro encontro podemos destacar o prato com ervas amargas que no final serão partilhadas. As ervas lembram a penitência e o jejum.

Oração de abertura e acolhida na página 4.

Naquela noite, na casa do Manezim, em uma rua de terra, à luz da lua, envolvido na vida uns dos outros, rezando e refletindo sobre a vida, ali no local mais improvável (para alguns) deu-se a junção fé e vida, missão e palavra, vida humana e o Reino de Deus. O grupo do Evangelho, a forma como é chamada a Comunidade Eclesial de Base (CEB) na Diocese de Goiás.

Depoimento do Padre Tiago Hahusseau: A Igreja de Goiás era guiada pelo evangelho, mais do que pelo Direito Canônico! Nossas paróquias se organizavam em pequenos grupos: “Grupos de Evangelho”, grupos

Na nossa vida sempre procuramos zelar pelas coisas Deus. O que estamos fazendo para cuidar do mundo que Deus nos deu e das pessoas que Ele coloca ao nosso lado? (Conversa em grupo)

Recordação da vida

Introdução ao tema

Palavra de Deus

Concílio Vaticano II

Campanha da Fraternidade

Jo 2,13-25

Page 15: Ei vim para servir

1514

O Povo eleito de Deus é uno: “Um só Senhor, uma só fé, um só Batismo” (Ef 4,5). Comum é a dignidade dos membros da Igreja, comum é a graça de filhos, comum é a vocação à perfeição. Uma só a salvação, uma só a esperança e a unidade sem divisão. Nenhuma desigualdade existe em Cristo e na Igreja, por motivo de raça ou de nação, de condição social ou de sexo. (Convidamos ler LG 32)

O que significa isto?

-> O que constitui a identidade do leigo é a pertença a Deus vivida na vida familiar, profissional, cultural... É o batismo vivido como realidade viva dia após dia.

-> O Batismo, Sacramento origem da experiência cristã, une estreitamente o leigo a Jesus ressuscitado, o Vivente, Ele constitui agora a sua vida! Na sua existência é chamado a trabalhar para a ressurreição de toda realidade.

-> O reconhecimento da dignidade de todos os batizados constitui uma das afirmações mais importantes do Concílio para cada homem e cada mulher que vive com paixão a vida na normalidade do dia-a-dia.

-> O valor e a grandeza do cristão não estão nas coisas que ele faz, nos compromissos humildes ou grandes com a Igreja, mas na sua mesma existência vivida sob o olhar de Deus.

-> A vida anônima e escondida de muitas mães, o trabalho do dia-a-dia, a política vivida como serviço... Tudo isso tem sentido e contribui para implantar o Reino de Deus.

Canto: sugestões nas páginas 35-39.

Leitura de Jo 2,13-25.

A. – Vamos repetir no nosso coração: “Não façais da casa do meu Pai uma casa de comércio!”Momento de silêncio e oração pessoal.

A. – O que Deus quer nos dizer com esta Palavra?Conversa em grupo.

A. – Os dias passam e a Páscoa se aproxima: com Jesus queremos zelar pelo mundo em que habitamos e amá-lo como Deus o ama.

T. – Queremos viver a nossa vida apaixonados pelo mundo em que vivemos.

A. – A Quaresma quer nos ajudar a viver a nossa vida sob o olhar de Deus: a grandeza do cristão está na sua mesma existência vivida sob o olhar de Deus. T. – Queremos viver o nosso Batismo e a nossa pertença a Deus na vida familiar, profissional, cultural..

A. – Deus nos colocou numa comunidade para nos ajudar a caminhar juntos rumo ao Reino de Deus.

T. – A vida em comunidade nos anima.Canto: sugestões nas páginas 35.

3. O ZELO DE TUA CASA ME CONSOMEPreparar o ambiente com símbolos que ajudem a viver o tempo da Quaresma. Neste terceiro encontro podemos destacar o prato com ervas amargas que no final serão partilhadas. As ervas lembram a penitência e o jejum.

Oração de abertura e acolhida na página 4.

Naquela noite, na casa do Manezim, em uma rua de terra, à luz da lua, envolvido na vida uns dos outros, rezando e refletindo sobre a vida, ali no local mais improvável (para alguns) deu-se a junção fé e vida, missão e palavra, vida humana e o Reino de Deus. O grupo do Evangelho, a forma como é chamada a Comunidade Eclesial de Base (CEB) na Diocese de Goiás.

Depoimento do Padre Tiago Hahusseau: A Igreja de Goiás era guiada pelo evangelho, mais do que pelo Direito Canônico! Nossas paróquias se organizavam em pequenos grupos: “Grupos de Evangelho”, grupos

Na nossa vida sempre procuramos zelar pelas coisas Deus. O que estamos fazendo para cuidar do mundo que Deus nos deu e das pessoas que Ele coloca ao nosso lado? (Conversa em grupo)

Recordação da vida

Introdução ao tema

Palavra de Deus

Concílio Vaticano II

Campanha da Fraternidade

Jo 2,13-25

Page 16: Ei vim para servir

16 17

Zelar pelo mundo em que vivemos: pensemos num lugar da nossa cidade sujo, esquecido e abandonado e organizemos um mutirão de limpeza.

A. – Irmãos e irmãs, o nosso Deus é o único Senhor. Louvamos e glorificamos seu santo Nome, repetindo: Santificado seja o vosso nome!

L. – Tu que nos chamastes para viver como povo dedicado e consagrado a ti e a teu Reino, em santidade de vida...

L. – Tu nos batizaste no teu Espírito, como pai/mãe carinhosa, para sermos no meio do mundo um sinal do teu Reino, testemunhas do teu amor...

L. – Tu nos chamas à conversão e à oportunidade de retomar o caminho, quando nos afastamos de ti...Neste momento podemos colocar as intenções e os pedidos de oração.

O encontro termina com a oração final e a bênção na página 5.

de base, onde o povo aprendia a ler o Evangelho ligado com a vida, com os pés no chão da vida dos bairros, do campo e das periferias. A prática de Jesus era o caminho que a gente queria seguir: Igreja de “caminhada”, no caminho de Jesus. Nessa caminhada, como na caminhada de Jesus, não faltou sofrimento e a cruz! Lembrando aqui a memória de Nativo da Natividade, o Padre Francisco Cavazzuti e tantos outros que foram perseguidos e ameaçados por causa do “Reino de Deus” e do compromisso com a Verdade e a Justiça do Reino! O Grupo do Evangelho sempre foi a base da diocese. Ali se rezava, estudava-se a Bíblia, começavam-se as lutas para melhorar a cidade, se organizavam grupos para lutar pela terra e, ao mesmo tempo, era uma rede de solidariedade para apoiar aqueles que precisavam. Até os dias atuais a diocese se organiza assim.

Leonardo Boff diz que são geralmente os pobres, ao mesmo tempo oprimidos e crentes, os membros das Comunidades Eclesiais de Base. Eles constituem a base da sociedade (classes populares) e da igreja (leigos).Fonte: Ivo Poleto, Solidário Mestre da vida, pág. 154-155 Ed. Paulinas, 2012.

Oração comunitária

Compromisso

Canto: sugestões nas páginas 35-39.

Leitura de Jo 3,14-21.

A. – Vamos repetir no nosso coração: “Deus enviou seu filho ao mundo para que o mundo seja salvo por ele”Momento de silêncio e oração pessoal.

A. – O que Deus quer nos dizer com esta Palavra?Conversa em grupo.

A. – Hoje Jesus nos lembra de que Deus ama o mundo. Com a Páscoa as palavras de Jesus se tornam realidade. Não podemos mais ter dúvidas: Deus nos ama de verdade. T. – Queremos nos comprometer para fazer chegar a mensagem de Jesus a todas as pessoas que vivem neste nosso mundo.

A. – A Quaresma alcança os objetivos na medida em que nos tornamos sinais da presença de Deus na sociedade em que vivemos.

T. – Com o nosso testemunho de vida queremos marcar presença na nossa sociedade e sermos sinal do amor de Deus.

A. – São os pequenos gestos cotidianos que fazem a diferença! T. - Juntamos nossas forças para dizer ao mundo o amor de Deus! Canto: sugestões nas páginas 35 e seguintes ou Cantos do Povo de Deus n° 181, 187, 385.

4. DEUS AMOUTANTO O MUNDOPreparar o ambiente com símbolos que ajudem a viver o tempo da Quaresma. Neste quarto encontro podemos destacar a cruz com a água.

Oração de abertura e acolhida na página 4.

Na nossa vida encontramos pessoas que trabalham e lutam para fazer deste mundo um mundo melhor. Vamos lembrar o exemplo destas companheiras e companheiros? (Conversa em grupo)

Recordação da vida

Introdução ao tema

Palavra de DeusJo 3,14-21

Page 17: Ei vim para servir

16 17

Zelar pelo mundo em que vivemos: pensemos num lugar da nossa cidade sujo, esquecido e abandonado e organizemos um mutirão de limpeza.

A. – Irmãos e irmãs, o nosso Deus é o único Senhor. Louvamos e glorificamos seu santo Nome, repetindo: Santificado seja o vosso nome!

L. – Tu que nos chamastes para viver como povo dedicado e consagrado a ti e a teu Reino, em santidade de vida...

L. – Tu nos batizaste no teu Espírito, como pai/mãe carinhosa, para sermos no meio do mundo um sinal do teu Reino, testemunhas do teu amor...

L. – Tu nos chamas à conversão e à oportunidade de retomar o caminho, quando nos afastamos de ti...Neste momento podemos colocar as intenções e os pedidos de oração.

O encontro termina com a oração final e a bênção na página 5.

de base, onde o povo aprendia a ler o Evangelho ligado com a vida, com os pés no chão da vida dos bairros, do campo e das periferias. A prática de Jesus era o caminho que a gente queria seguir: Igreja de “caminhada”, no caminho de Jesus. Nessa caminhada, como na caminhada de Jesus, não faltou sofrimento e a cruz! Lembrando aqui a memória de Nativo da Natividade, o Padre Francisco Cavazzuti e tantos outros que foram perseguidos e ameaçados por causa do “Reino de Deus” e do compromisso com a Verdade e a Justiça do Reino! O Grupo do Evangelho sempre foi a base da diocese. Ali se rezava, estudava-se a Bíblia, começavam-se as lutas para melhorar a cidade, se organizavam grupos para lutar pela terra e, ao mesmo tempo, era uma rede de solidariedade para apoiar aqueles que precisavam. Até os dias atuais a diocese se organiza assim.

Leonardo Boff diz que são geralmente os pobres, ao mesmo tempo oprimidos e crentes, os membros das Comunidades Eclesiais de Base. Eles constituem a base da sociedade (classes populares) e da igreja (leigos).Fonte: Ivo Poleto, Solidário Mestre da vida, pág. 154-155 Ed. Paulinas, 2012.

Oração comunitária

Compromisso

Canto: sugestões nas páginas 35-39.

Leitura de Jo 3,14-21.

A. – Vamos repetir no nosso coração: “Deus enviou seu filho ao mundo para que o mundo seja salvo por ele”Momento de silêncio e oração pessoal.

A. – O que Deus quer nos dizer com esta Palavra?Conversa em grupo.

A. – Hoje Jesus nos lembra de que Deus ama o mundo. Com a Páscoa as palavras de Jesus se tornam realidade. Não podemos mais ter dúvidas: Deus nos ama de verdade. T. – Queremos nos comprometer para fazer chegar a mensagem de Jesus a todas as pessoas que vivem neste nosso mundo.

A. – A Quaresma alcança os objetivos na medida em que nos tornamos sinais da presença de Deus na sociedade em que vivemos.

T. – Com o nosso testemunho de vida queremos marcar presença na nossa sociedade e sermos sinal do amor de Deus.

A. – São os pequenos gestos cotidianos que fazem a diferença! T. - Juntamos nossas forças para dizer ao mundo o amor de Deus! Canto: sugestões nas páginas 35 e seguintes ou Cantos do Povo de Deus n° 181, 187, 385.

4. DEUS AMOUTANTO O MUNDOPreparar o ambiente com símbolos que ajudem a viver o tempo da Quaresma. Neste quarto encontro podemos destacar a cruz com a água.

Oração de abertura e acolhida na página 4.

Na nossa vida encontramos pessoas que trabalham e lutam para fazer deste mundo um mundo melhor. Vamos lembrar o exemplo destas companheiras e companheiros? (Conversa em grupo)

Recordação da vida

Introdução ao tema

Palavra de DeusJo 3,14-21

Page 18: Ei vim para servir

1918

Os leigos, congregados no Povo de Deus e constituídos Igreja, são chamados a contribuir com todas as suas forças, recebidas da bondade do criador e da graça do Salvador para o incremento da Igreja e sua santificação. Os leigos são chamados de modo especial a tornar presente e operante a Igreja naqueles lugares e circunstâncias onde ela só por meio deles pode vir a ser sal da terra. Assim todo leigo é testemunha e ao mesmo tempo instrumento vivo da missão da própria Igreja, segundo a medida do dom de Jesus.

(Convidamos ler LG 33)

O que significa isto?

-> Os leigos participam da missão da Igreja. É papel, alegria e responsabilidade de todos os discípulos e discípulas de Jesus fazer chegar o Evangelho aos 'confins da terra', mas também da cultura, das consciências... As formas desta missão para os leigos passam, sobretudo através do testemunho da vida.

-> Os leigos são chamados, de forma especial, a marcar presença em nome da Igreja naqueles lugares e condições onde os padres e bispos não podem.

-> Este apostolado dos leigos os leva a colaborar com a hierarquia como aquelas mulheres e aqueles homens que ajudavam Paulo na Evangelização.

[...] Os pobres não só suportam a injustiça mas também lutam contra ela! Não se contentam com promessas ilusórias, desculpas ou álibis. Nem sequer estão à espera de braços cruzados da ajuda de Ongs, pla-nos assistenciais ou soluções que nunca chegam, ou que, se chegam, fazem-no de maneira a ir na direção de anestesiar ou domesticar, o que é bastante perigoso. Vós sentis que os pobres não esperam mais e querem ser protagonistas; organizam-se, estudam, trabalham, exi-gem e sobretudo praticam aquela solidariedade tão especial que exis-te entre quantos sofrem, entre os pobres, e que a nossa civilização pa-rece ter esquecido, ou pelo menos tem grande vontade de esquecer.

Solidariedade é uma palavra que nem sempre agrada; diria que algu-mas vezes a transformamos num palavrão, não se pode dizer; mas uma palavra é muito mais do que alguns gestos de generosidade espo-rádicos. É pensar e agir em termos de comunidade, de prioridades da vida de todos sobre a apropriação dos bens por parte de alguns. É tam-

Concílio Vaticano II

Campanha da Fraternidade

Pequenos gestos cotidianos fazem de nós trabalhadores do Reino de Deus. Vamos visitar uma pessoa que não pode sair de casa.

A. – Neste tempo favorável, neste dia da salvação, peçamos ao Senhor a graça da conversão, a renovação da nossa vida batismal, por meio de Jesus, o Cristo, o Escolhido de Deus. Rezemos: Caminha conosco, Senhor!

L. – Para que sejamos fiéis ao Deus verdadeiro e ao compromisso com os irmãos e irmãs...

L. – Para que a Palavra de Deus possa nos curar de toda cegueira e iluminar nossos corações; que possamos compreender o que Deus quer de nós a cada momento...

L. – Para que renovados pela oração, o jejum e o amor fraterno, possamos aguardar com um coração livre e alegre a celebração da santa Páscoa...Neste momento podemos colocar as intenções e os pedidos de oração.

O encontro termina com a oração final e a bênção na página 5.

bém lutar contra as causas estruturais da pobreza, a desigualdade, a falta de trabalho, a terra e a casa, a negação dos direitos sociais e labo-rais. É fazer face aos efeitos destruidores do império do dinheiro: as deslocações forçadas, as emigrações dolorosas, o tráfico de pessoas, a droga, a guerra, a violência e todas aquelas realidades que muitos de vós suportam e que todos estamos chamados a transformar. A solida-riedade, entendida no seu sentido mais profundo, é uma forma de fa-zer história. [...]

Não se pode enfrentar o escândalo da pobreza promovendo estraté-gias de contenção que só tranquilizam e transformam os pobres em seres domesticados e inofensivos. Como é triste ver que, por detrás de presumíveis obras altruístas, o outro é reduzido à passividade, é nega-do ou, ainda pior, escondem-se negócios e ambições pessoais: Jesus os definiria hipócritas. Mas como é agradável quando se vêem em mo-vimento povos e sobretudo os seus membros mais pobres e os jovens. Então sim, sente-se o vento de promessa que reacende a esperança num mundo melhor. Que este vento se transforme em furacão de espe-rança. (Papa Francisco aos Movimentos Populares 28/10/2014)

Oração comunitária

Compromisso

Page 19: Ei vim para servir

1918

Os leigos, congregados no Povo de Deus e constituídos Igreja, são chamados a contribuir com todas as suas forças, recebidas da bondade do criador e da graça do Salvador para o incremento da Igreja e sua santificação. Os leigos são chamados de modo especial a tornar presente e operante a Igreja naqueles lugares e circunstâncias onde ela só por meio deles pode vir a ser sal da terra. Assim todo leigo é testemunha e ao mesmo tempo instrumento vivo da missão da própria Igreja, segundo a medida do dom de Jesus.

(Convidamos ler LG 33)

O que significa isto?

-> Os leigos participam da missão da Igreja. É papel, alegria e responsabilidade de todos os discípulos e discípulas de Jesus fazer chegar o Evangelho aos 'confins da terra', mas também da cultura, das consciências... As formas desta missão para os leigos passam, sobretudo através do testemunho da vida.

-> Os leigos são chamados, de forma especial, a marcar presença em nome da Igreja naqueles lugares e condições onde os padres e bispos não podem.

-> Este apostolado dos leigos os leva a colaborar com a hierarquia como aquelas mulheres e aqueles homens que ajudavam Paulo na Evangelização.

[...] Os pobres não só suportam a injustiça mas também lutam contra ela! Não se contentam com promessas ilusórias, desculpas ou álibis. Nem sequer estão à espera de braços cruzados da ajuda de Ongs, pla-nos assistenciais ou soluções que nunca chegam, ou que, se chegam, fazem-no de maneira a ir na direção de anestesiar ou domesticar, o que é bastante perigoso. Vós sentis que os pobres não esperam mais e querem ser protagonistas; organizam-se, estudam, trabalham, exi-gem e sobretudo praticam aquela solidariedade tão especial que exis-te entre quantos sofrem, entre os pobres, e que a nossa civilização pa-rece ter esquecido, ou pelo menos tem grande vontade de esquecer.

Solidariedade é uma palavra que nem sempre agrada; diria que algu-mas vezes a transformamos num palavrão, não se pode dizer; mas uma palavra é muito mais do que alguns gestos de generosidade espo-rádicos. É pensar e agir em termos de comunidade, de prioridades da vida de todos sobre a apropriação dos bens por parte de alguns. É tam-

Concílio Vaticano II

Campanha da Fraternidade

Pequenos gestos cotidianos fazem de nós trabalhadores do Reino de Deus. Vamos visitar uma pessoa que não pode sair de casa.

A. – Neste tempo favorável, neste dia da salvação, peçamos ao Senhor a graça da conversão, a renovação da nossa vida batismal, por meio de Jesus, o Cristo, o Escolhido de Deus. Rezemos: Caminha conosco, Senhor!

L. – Para que sejamos fiéis ao Deus verdadeiro e ao compromisso com os irmãos e irmãs...

L. – Para que a Palavra de Deus possa nos curar de toda cegueira e iluminar nossos corações; que possamos compreender o que Deus quer de nós a cada momento...

L. – Para que renovados pela oração, o jejum e o amor fraterno, possamos aguardar com um coração livre e alegre a celebração da santa Páscoa...Neste momento podemos colocar as intenções e os pedidos de oração.

O encontro termina com a oração final e a bênção na página 5.

bém lutar contra as causas estruturais da pobreza, a desigualdade, a falta de trabalho, a terra e a casa, a negação dos direitos sociais e labo-rais. É fazer face aos efeitos destruidores do império do dinheiro: as deslocações forçadas, as emigrações dolorosas, o tráfico de pessoas, a droga, a guerra, a violência e todas aquelas realidades que muitos de vós suportam e que todos estamos chamados a transformar. A solida-riedade, entendida no seu sentido mais profundo, é uma forma de fa-zer história. [...]

Não se pode enfrentar o escândalo da pobreza promovendo estraté-gias de contenção que só tranquilizam e transformam os pobres em seres domesticados e inofensivos. Como é triste ver que, por detrás de presumíveis obras altruístas, o outro é reduzido à passividade, é nega-do ou, ainda pior, escondem-se negócios e ambições pessoais: Jesus os definiria hipócritas. Mas como é agradável quando se vêem em mo-vimento povos e sobretudo os seus membros mais pobres e os jovens. Então sim, sente-se o vento de promessa que reacende a esperança num mundo melhor. Que este vento se transforme em furacão de espe-rança. (Papa Francisco aos Movimentos Populares 28/10/2014)

Oração comunitária

Compromisso

Page 20: Ei vim para servir

2120

Os leigos enquanto consagrados a Jesus e ungidos pelo Espírito Santo, têm a vocação admirável e são dotados de capacidade para que o Espírito produza neles frutos sempre mais abundantes. Todas as suas obras, orações, iniciativas apostólicas, a vida familiar e conjugal, o trabalho cotidiano, o descanso do Espírito e do corpo, se forem realizados no Espírito, e até mesmo as contrariedades da vida, se levadas com paciência, convertem-se em sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus. E na celebração da Eucaristia tudo isso é oferecido ao Pai juntamente com o dom de Jesus.

(Convidamos ler LG 34)

O que significa isto?

-> Os leigos, enquanto consagrados a Cristo e ungidos no Espírito Santo, têm uma vocação admirável para que os frutos do Espírito se multipliquem neles cada vez mais abundantemente. Eles vivem a vida como sacrifício espiritual.

-> O cristianismo é a experiência de homens e mulheres que amam a vida, que sabem valorizar a humanidade em todas as suas dimensões: afetos, responsabilidades, fadigas, amor... Que sabem dar um sentido às experiências difíceis que marcam a existência de todos: a doença, o sofrimento, o limite, a solidão, a morte... São pessoas que descobriram como o Evangelho pode dar sentido e plenitude à vida.

-> Os cristãos não criam um outro mundo, mas vivem no mundo com interesse, cordialidade, cientes de que para viver assim devem ser um pouco como estrangeiros que olham para o mundo e o amam com o coração de Deus. Estrangeiros para doar vida, a vida que receberam de Deus.

-> O cristão leigo faz a diferença no mundo na gerência dos bens materiais, na vivência do amor, na responsabilidade, no sofrimento, na sociedade civil e na política.

-> O leigo a cada dia perde a própria vida no serviço, na família, na responsabilidade civil, na economia, nos relacionamentos... Perde enquanto se doa sem cálculos!

Canto: sugestões nas páginas 35-39.

Leitura de Jo 12,20-33.

A. – Vamos repetir no nosso coração: “Se alguém quiser me servir, siga-me”.Momento de silêncio e oração pessoal.

A. – O que Deus quer nos dizer com esta Palavra?Conversa em grupo.

A. – Estamos no nosso último encontro e Jesus nos convida a seguí-lo. Este é o caminho que nos leva a ser gente de esperança no mundo em que vivemos.

T. – Queremos amar a vida e valorizar tudo o que acontece de bom neste mundo.

A. – A Quaresma é verdadeira se muda o nosso coração de pedra em coração de carne que faz as coisas com amor.

T. – Queremos fazer a diferença no mundo, na gerência dos bens materiais, na vivência do amor, na responsabilidade, no sofrimento, na sociedade civil e na política.

A. – Seguir Jesus é apostar num mundo melhor, é acreditar que a Páscoa acontece a cada dia, é nos doar por amor.

T. – Queremos olhar para Jesus e para os homens e mulheres que doaram a vida por amor.Canto: sugestões nas páginas 35 e seguintes.

5. SIGA-MEPreparar o ambiente com símbolos que ajudem a viver o tempo da Quaresma. Neste quinto encontro podemos destacar os ramos que serão abençoados no Domingo de Ramos.

Oração de abertura e acolhida na página 4.

[...] Vivemos em cidades que constrõem torres, centros comerciais, fazem negócios imobiliários mas abandonam uma parte de si às margens, nas periferias. Como faz mal ouvir que as povoações pobres são marginalizadas ou, pior ainda, que as querem deslocar! São cruéis as imagens dos despejos, das gruas que abatem barracas, imagens tão

Na nossa vida encontramos pessoas que nos ajudaram e nos ajudam a seguir a Jesus: quais os conselhos que eles nos deram e nos dão para viver como bons cristãos? (Conversa em grupo)

Recordação da vida

Introdução ao tema

Palavra de Deus

Concílio Vaticano II

Campanha da Fraternidade

Jo 12,20-33

Page 21: Ei vim para servir

2120

Os leigos enquanto consagrados a Jesus e ungidos pelo Espírito Santo, têm a vocação admirável e são dotados de capacidade para que o Espírito produza neles frutos sempre mais abundantes. Todas as suas obras, orações, iniciativas apostólicas, a vida familiar e conjugal, o trabalho cotidiano, o descanso do Espírito e do corpo, se forem realizados no Espírito, e até mesmo as contrariedades da vida, se levadas com paciência, convertem-se em sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus. E na celebração da Eucaristia tudo isso é oferecido ao Pai juntamente com o dom de Jesus.

(Convidamos ler LG 34)

O que significa isto?

-> Os leigos, enquanto consagrados a Cristo e ungidos no Espírito Santo, têm uma vocação admirável para que os frutos do Espírito se multipliquem neles cada vez mais abundantemente. Eles vivem a vida como sacrifício espiritual.

-> O cristianismo é a experiência de homens e mulheres que amam a vida, que sabem valorizar a humanidade em todas as suas dimensões: afetos, responsabilidades, fadigas, amor... Que sabem dar um sentido às experiências difíceis que marcam a existência de todos: a doença, o sofrimento, o limite, a solidão, a morte... São pessoas que descobriram como o Evangelho pode dar sentido e plenitude à vida.

-> Os cristãos não criam um outro mundo, mas vivem no mundo com interesse, cordialidade, cientes de que para viver assim devem ser um pouco como estrangeiros que olham para o mundo e o amam com o coração de Deus. Estrangeiros para doar vida, a vida que receberam de Deus.

-> O cristão leigo faz a diferença no mundo na gerência dos bens materiais, na vivência do amor, na responsabilidade, no sofrimento, na sociedade civil e na política.

-> O leigo a cada dia perde a própria vida no serviço, na família, na responsabilidade civil, na economia, nos relacionamentos... Perde enquanto se doa sem cálculos!

Canto: sugestões nas páginas 35-39.

Leitura de Jo 12,20-33.

A. – Vamos repetir no nosso coração: “Se alguém quiser me servir, siga-me”.Momento de silêncio e oração pessoal.

A. – O que Deus quer nos dizer com esta Palavra?Conversa em grupo.

A. – Estamos no nosso último encontro e Jesus nos convida a seguí-lo. Este é o caminho que nos leva a ser gente de esperança no mundo em que vivemos.

T. – Queremos amar a vida e valorizar tudo o que acontece de bom neste mundo.

A. – A Quaresma é verdadeira se muda o nosso coração de pedra em coração de carne que faz as coisas com amor.

T. – Queremos fazer a diferença no mundo, na gerência dos bens materiais, na vivência do amor, na responsabilidade, no sofrimento, na sociedade civil e na política.

A. – Seguir Jesus é apostar num mundo melhor, é acreditar que a Páscoa acontece a cada dia, é nos doar por amor.

T. – Queremos olhar para Jesus e para os homens e mulheres que doaram a vida por amor.Canto: sugestões nas páginas 35 e seguintes.

5. SIGA-MEPreparar o ambiente com símbolos que ajudem a viver o tempo da Quaresma. Neste quinto encontro podemos destacar os ramos que serão abençoados no Domingo de Ramos.

Oração de abertura e acolhida na página 4.

[...] Vivemos em cidades que constrõem torres, centros comerciais, fazem negócios imobiliários mas abandonam uma parte de si às margens, nas periferias. Como faz mal ouvir que as povoações pobres são marginalizadas ou, pior ainda, que as querem deslocar! São cruéis as imagens dos despejos, das gruas que abatem barracas, imagens tão

Na nossa vida encontramos pessoas que nos ajudaram e nos ajudam a seguir a Jesus: quais os conselhos que eles nos deram e nos dão para viver como bons cristãos? (Conversa em grupo)

Recordação da vida

Introdução ao tema

Palavra de Deus

Concílio Vaticano II

Campanha da Fraternidade

Jo 12,20-33

Page 22: Ei vim para servir

22

A Quaresma termina com o gesto concreto da Campanha da Fraternidade: colaboremos e ajudemos a colaborar economicamente, como podemos, com os projetos da Campanha da Fraternidade.

A. – Invoquemos Cristo, nosso Senhor, que nos abriu o caminho da vida nova, dizendo: Cristo, Filho do Deus vivo, tem pena de nós!

L. – Jesus, tu és início da nova humanidade. Recria o teu povo, recria cada um de nós no teu amor...

L. – Jesus, tu conheces profundamente a cada um e a cada uma de nós. Orienta os nossos desejos para que busquemos somente a ti e a teu Reino...

L. – Jesus, ternura do Pai, faze-nos compreender a grandeza do teu perdão...Neste momento podem colocar as intenções e os pedidos de oração.

O encontro termina com a oração final e a bênção na página 5.

parecidas com as da guerra. E hoje vê-se isto.Sabeis que nos bairros populares onde muitos de vós viveis subsistem valores já esquecidos nos centros enriquecidos. Estas povoações são abençoadas por uma rica cultura popular, ali o espaço público não é apenas um lugar de trânsito mas uma extensão da própria casa, um lugar no qual gerar vínculos com a vizinhança. Como são bonitas as cidades que superam a desconfiança doentia, integram os diversos e fazem desta integração um novo fator de progresso! Como são bonitas as cidades que, também no seu projeto arquitetônico, estão cheias de espaços que únem, relacionam, favorecem o reconhecimento do outro! Por isso, nem desenraizamento, nem marginalização: é preciso seguir a linha da integração urbana! [...]Continuemos a trabalhar para que todas as famílias tenham uma casa e todos os bairros tenham uma infra-estrutura adequada (esgotos, luz, gás, estradas asfaltadas, e continuo: escolas, hospitais, centros de urgências, círculos desportivos e todas as coisas que criam vínculos e únem, acesso à saúde — já o disse — à educação e à segurança da propriedade. [...] (Papa Francisco aos Movimentos Populares 28/10/2014)

Oração comunitária

Compromisso

23

A via Sacra começa em silêncio e oração pessoal.

Canto de abertura (o seguinte ou outro):/: Vidas pela vida, ://: vidas pelo Reino, ://: vidas pelo Reino. ://: Todas as nossas vidas, ://: como as suas vidas, ://: como a vida d'Ele ://: o Mártir Jesus! :/

Sinal da cruz.

A. - O Deus da vida nos reuniu no seu amor. Sua ternura e o seu bem-querer estejam com vocês!

T. - Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!

A. - Irmãs e irmãos, estamos reunidos e reunidas em oração para fazermos memória da vida de Jesus e recordar os mártires da caminhada, as vidas doadas pelo Reino da vida. Recordemos também nossas vidas, as alegrias e esperanças, tristezas e angústias.Neste momento as pessoas podem fazer memória dos fatos e acontecimentos que querem recordar.

A. - Vamos acolher a cruz e seguir os passos de Jesus em fidelidade à sua palavra: “Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me”.Uma pessoa levanta solenemente a cruz, acompanhada por uma vela e uma folha de palmeira, enquanto a assembleia canta um dos seguintes hinos:

VIA SACRA

Vitória, tu reinarás, ó cruz tu nos salvarás! (bis)1. Brilhando sobre o mundo, que vive sem tua luz, tu és um sol fecundo, de amor e de paz, ó cruz!2. Aumenta a confiança, do pobre e do pecador. Confirma nossa esperança, na marcha para o senhor.3. À sombra dos teus braços, a Igreja viverá. Por ti no eterno abraço o Pai nos acolherá

1. Bendita e louvada seja no céu a divina luz. /: E nós também cá na terra, louvemos a Santa Cruz.:/2. Os céus cantam a vitória de Nosso Senhor Jesus. /:Cantemos também na terra, louvores à Santa Cruz.:/3. Sustenta gloriosamente nos braços o bom Jesus. /:Sinal de esperança e vida o lenho da Santa Cruz.:/4. Humildes e confiantes levemos a nossa cruz, /:seguindo sublime exemplo de Nosso Senhor Jesus.:/5. Cordeiro imaculado, por todos morreu Jesus; /:pagando as nossas culpas, é rei pela sua Cruz.:/6. É arma em qualquer perigo, é raio de eterna luz; /bandeira vitoriosa o santo sinal da Cruz.:/7. Ao povo, aqui reunido, daí graça, perdão e luz! /:Salvai-nos, ó Deus clemente, em nome da Santa Cruz!:/

Page 23: Ei vim para servir

22

A Quaresma termina com o gesto concreto da Campanha da Fraternidade: colaboremos e ajudemos a colaborar economicamente, como podemos, com os projetos da Campanha da Fraternidade.

A. – Invoquemos Cristo, nosso Senhor, que nos abriu o caminho da vida nova, dizendo: Cristo, Filho do Deus vivo, tem pena de nós!

L. – Jesus, tu és início da nova humanidade. Recria o teu povo, recria cada um de nós no teu amor...

L. – Jesus, tu conheces profundamente a cada um e a cada uma de nós. Orienta os nossos desejos para que busquemos somente a ti e a teu Reino...

L. – Jesus, ternura do Pai, faze-nos compreender a grandeza do teu perdão...Neste momento podem colocar as intenções e os pedidos de oração.

O encontro termina com a oração final e a bênção na página 5.

parecidas com as da guerra. E hoje vê-se isto.Sabeis que nos bairros populares onde muitos de vós viveis subsistem valores já esquecidos nos centros enriquecidos. Estas povoações são abençoadas por uma rica cultura popular, ali o espaço público não é apenas um lugar de trânsito mas uma extensão da própria casa, um lugar no qual gerar vínculos com a vizinhança. Como são bonitas as cidades que superam a desconfiança doentia, integram os diversos e fazem desta integração um novo fator de progresso! Como são bonitas as cidades que, também no seu projeto arquitetônico, estão cheias de espaços que únem, relacionam, favorecem o reconhecimento do outro! Por isso, nem desenraizamento, nem marginalização: é preciso seguir a linha da integração urbana! [...]Continuemos a trabalhar para que todas as famílias tenham uma casa e todos os bairros tenham uma infra-estrutura adequada (esgotos, luz, gás, estradas asfaltadas, e continuo: escolas, hospitais, centros de urgências, círculos desportivos e todas as coisas que criam vínculos e únem, acesso à saúde — já o disse — à educação e à segurança da propriedade. [...] (Papa Francisco aos Movimentos Populares 28/10/2014)

Oração comunitária

Compromisso

23

A via Sacra começa em silêncio e oração pessoal.

Canto de abertura (o seguinte ou outro):/: Vidas pela vida, ://: vidas pelo Reino, ://: vidas pelo Reino. ://: Todas as nossas vidas, ://: como as suas vidas, ://: como a vida d'Ele ://: o Mártir Jesus! :/

Sinal da cruz.

A. - O Deus da vida nos reuniu no seu amor. Sua ternura e o seu bem-querer estejam com vocês!

T. - Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!

A. - Irmãs e irmãos, estamos reunidos e reunidas em oração para fazermos memória da vida de Jesus e recordar os mártires da caminhada, as vidas doadas pelo Reino da vida. Recordemos também nossas vidas, as alegrias e esperanças, tristezas e angústias.Neste momento as pessoas podem fazer memória dos fatos e acontecimentos que querem recordar.

A. - Vamos acolher a cruz e seguir os passos de Jesus em fidelidade à sua palavra: “Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me”.Uma pessoa levanta solenemente a cruz, acompanhada por uma vela e uma folha de palmeira, enquanto a assembleia canta um dos seguintes hinos:

VIA SACRA

Vitória, tu reinarás, ó cruz tu nos salvarás! (bis)1. Brilhando sobre o mundo, que vive sem tua luz, tu és um sol fecundo, de amor e de paz, ó cruz!2. Aumenta a confiança, do pobre e do pecador. Confirma nossa esperança, na marcha para o senhor.3. À sombra dos teus braços, a Igreja viverá. Por ti no eterno abraço o Pai nos acolherá

1. Bendita e louvada seja no céu a divina luz. /: E nós também cá na terra, louvemos a Santa Cruz.:/2. Os céus cantam a vitória de Nosso Senhor Jesus. /:Cantemos também na terra, louvores à Santa Cruz.:/3. Sustenta gloriosamente nos braços o bom Jesus. /:Sinal de esperança e vida o lenho da Santa Cruz.:/4. Humildes e confiantes levemos a nossa cruz, /:seguindo sublime exemplo de Nosso Senhor Jesus.:/5. Cordeiro imaculado, por todos morreu Jesus; /:pagando as nossas culpas, é rei pela sua Cruz.:/6. É arma em qualquer perigo, é raio de eterna luz; /bandeira vitoriosa o santo sinal da Cruz.:/7. Ao povo, aqui reunido, daí graça, perdão e luz! /:Salvai-nos, ó Deus clemente, em nome da Santa Cruz!:/

Page 24: Ei vim para servir

24

I Estação:

JESUS É CONDENADO À MORTE

Canto: Ao morrer crucificado teu Jesus é condenado,

/: por teus crimes, pecador. :/

Quem morrer por sua gente, com Jesus vira semente

/: que produz Libertação. :/

A. - Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos.

T. - Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.

L.1 - Do Evangelho de Marcos (15,10-15)

Pilatos bem sabia que os chefes dos sacerdotes haviam entregado Jesus por inveja. Porém os chefes dos sacerdotes atiçaram a multi-dão para que Pilatos soltasse Barrabás. Pilatos perguntou de novo: “O que farei então com Jesus que vocês chamam de rei dos judeus?” Mas eles gritaram de novo: “Crucifique-o!” Pilatos perguntou: “Mas, que mal fez ele”? Eles, porém, gritaram com mais força: “Crucifique-o!” Pilatos queria agradar à multidão. Soltou Barrabás, mandou flagelar Jesus e o entregou para ser crucificado.

A - Ao contemplarmos a condena-ção de Jesus à morte, fazemos memória do martírio dos povos indígenas.

L.2 - Faz cinco séculos que os Povos Indígenas vêm sendo condenados à morte em Nossa América. Muitas terras dos Povos Indígenas ainda não estão demar-cadas, e muitas estão invadidas pelo latifúndio, pelas madeireiras,

pelas mineradoras. Mas os Povos Indígenas estão crescendo em número e em consciência, em toda a Ameríndia. Os Povos Indígenas estão se organizando e retomando suas terras, sua cultura, seu futuro. Há muitos missionários e missionárias e muitas pessoas solidárias que trabalham junto aos Povos Indígenas.

A - Ó Deus da vida e do amor, Pai-Mãe da Terra sem-males, vem em socorro dos povos indígenas que são condenados à morte com a não demarcação de suas terras, e a destruição de sua cultura. Ajuda a humanidade a ser solidária com as causas, as lutas e as esperan-ças dos povos indígenas. Isto nós te pedimos, pela Páscoa de teu Filho amado, o Mártir Jesus, nosso irmão. Amém!Canto ou Cantos do povo de Deus n° 480 ou 130) ou Pai Nosso...

II Estação

JESUS CARREGA A CRUZ

Canto: Sob a cruz ei-lo gemendo; vai sofrendo, vai sofrendo,

/: vai morrer por teu amor. :/

Quem morrer por sua gente, com Jesus vira semente

/: que produz Libertação. :/

L.1 - Do Evangelho de João (19,17)

Jesus carregou a cruz e saiu para

(Páginas 35-39

A. - Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos.

T. - Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.

25

um lugar chamado “Lugar da Caveira”, que em hebraico se diz “Gólgota”.

A - Ao contemplarmos a cami-nhada de Jesus com a cruz, fazemos memória do martírio do povo negro.

L.2 - Há séculos que o Povo Negro carrega a cruz da escravidão.

Com frequência o Povo Negro é desprezado pelo racismo e por uma política de brancos privilegi-ados.

Trabalhos pesados e serviços humildes são reservados para homens e mulheres da raça negra.

Mas o Povo Negro está assumin-do sua identidade, a negritude.

Há muitas organizações que defendem e cultivam os direitos e a cultura do Povo Negro.

Têm quilombolas que estão retomando suas terras ancestrais e há cada vez mais gente negra ocupando seu espaço na socieda-de.

A - Ó Deus da resistência e da liberdade. Deus de todas as cores e de todos os nomes, escuta o grito do povo negro que carrega no dia-a-dia a cruz do preconcei-to e da discriminação.

Dá-nos um coração acolhedor, fraterno e livre, para vencer o racismo e construir uma socieda-de de iguais.

Isto nós te pedimos, pela Páscoa de teu Filho amado, o Mártir Jesus, nosso irmão. Amém!Canto (Páginas 35-39) ou Pai Nosso...

III Estação

JESUS CAI POR TERRA

PELA PRIMEIRA VEZ

Canto: Pela cruz tão oprimido, cai Jesus desfalecido,

/: pela tua salvação. :/

Quem morrer por sua gente, com Jesus vira semente

/: que produz Libertação. :/

A. - Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos.

T. - Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.

L.1 - Do profeta Isaías (53,6)

Todos nós estávamos perdidos como ovelhas desgarradas, cada qual se desviava pelo seu próprio caminho, e o Senhor fez cair sobre ele os crimes de todos nós.

A - Ao contemplarmos a queda de Jesus, fazemos memória do martírio do povo da rua.

L.2 - Milhares de homens, mulhe-res e crianças, não têm mais que a rua, de dia e de noite.

O Povo da Rua é desprezado, maltratado até por certas autori-dades e com frequência é morto violentamente.

Facilmente o Povo da Rua, assim desprezado, cai na bebida, na droga, na prostituição.

Mas o Povo da Rua está se organi-zando em associações, para defender os seus direitos e se multiplicam os projetos de trabalho e de acolhida a serviço deste povo.

A Pastoral do Povo da Rua está agindo em muitas cidades do

Page 25: Ei vim para servir

24

I Estação:

JESUS É CONDENADO À MORTE

Canto: Ao morrer crucificado teu Jesus é condenado,

/: por teus crimes, pecador. :/

Quem morrer por sua gente, com Jesus vira semente

/: que produz Libertação. :/

A. - Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos.

T. - Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.

L.1 - Do Evangelho de Marcos (15,10-15)

Pilatos bem sabia que os chefes dos sacerdotes haviam entregado Jesus por inveja. Porém os chefes dos sacerdotes atiçaram a multi-dão para que Pilatos soltasse Barrabás. Pilatos perguntou de novo: “O que farei então com Jesus que vocês chamam de rei dos judeus?” Mas eles gritaram de novo: “Crucifique-o!” Pilatos perguntou: “Mas, que mal fez ele”? Eles, porém, gritaram com mais força: “Crucifique-o!” Pilatos queria agradar à multidão. Soltou Barrabás, mandou flagelar Jesus e o entregou para ser crucificado.

A - Ao contemplarmos a condena-ção de Jesus à morte, fazemos memória do martírio dos povos indígenas.

L.2 - Faz cinco séculos que os Povos Indígenas vêm sendo condenados à morte em Nossa América. Muitas terras dos Povos Indígenas ainda não estão demar-cadas, e muitas estão invadidas pelo latifúndio, pelas madeireiras,

pelas mineradoras. Mas os Povos Indígenas estão crescendo em número e em consciência, em toda a Ameríndia. Os Povos Indígenas estão se organizando e retomando suas terras, sua cultura, seu futuro. Há muitos missionários e missionárias e muitas pessoas solidárias que trabalham junto aos Povos Indígenas.

A - Ó Deus da vida e do amor, Pai-Mãe da Terra sem-males, vem em socorro dos povos indígenas que são condenados à morte com a não demarcação de suas terras, e a destruição de sua cultura. Ajuda a humanidade a ser solidária com as causas, as lutas e as esperan-ças dos povos indígenas. Isto nós te pedimos, pela Páscoa de teu Filho amado, o Mártir Jesus, nosso irmão. Amém!Canto ou Cantos do povo de Deus n° 480 ou 130) ou Pai Nosso...

II Estação

JESUS CARREGA A CRUZ

Canto: Sob a cruz ei-lo gemendo; vai sofrendo, vai sofrendo,

/: vai morrer por teu amor. :/

Quem morrer por sua gente, com Jesus vira semente

/: que produz Libertação. :/

L.1 - Do Evangelho de João (19,17)

Jesus carregou a cruz e saiu para

(Páginas 35-39

A. - Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos.

T. - Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.

25

um lugar chamado “Lugar da Caveira”, que em hebraico se diz “Gólgota”.

A - Ao contemplarmos a cami-nhada de Jesus com a cruz, fazemos memória do martírio do povo negro.

L.2 - Há séculos que o Povo Negro carrega a cruz da escravidão.

Com frequência o Povo Negro é desprezado pelo racismo e por uma política de brancos privilegi-ados.

Trabalhos pesados e serviços humildes são reservados para homens e mulheres da raça negra.

Mas o Povo Negro está assumin-do sua identidade, a negritude.

Há muitas organizações que defendem e cultivam os direitos e a cultura do Povo Negro.

Têm quilombolas que estão retomando suas terras ancestrais e há cada vez mais gente negra ocupando seu espaço na socieda-de.

A - Ó Deus da resistência e da liberdade. Deus de todas as cores e de todos os nomes, escuta o grito do povo negro que carrega no dia-a-dia a cruz do preconcei-to e da discriminação.

Dá-nos um coração acolhedor, fraterno e livre, para vencer o racismo e construir uma socieda-de de iguais.

Isto nós te pedimos, pela Páscoa de teu Filho amado, o Mártir Jesus, nosso irmão. Amém!Canto (Páginas 35-39) ou Pai Nosso...

III Estação

JESUS CAI POR TERRA

PELA PRIMEIRA VEZ

Canto: Pela cruz tão oprimido, cai Jesus desfalecido,

/: pela tua salvação. :/

Quem morrer por sua gente, com Jesus vira semente

/: que produz Libertação. :/

A. - Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos.

T. - Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.

L.1 - Do profeta Isaías (53,6)

Todos nós estávamos perdidos como ovelhas desgarradas, cada qual se desviava pelo seu próprio caminho, e o Senhor fez cair sobre ele os crimes de todos nós.

A - Ao contemplarmos a queda de Jesus, fazemos memória do martírio do povo da rua.

L.2 - Milhares de homens, mulhe-res e crianças, não têm mais que a rua, de dia e de noite.

O Povo da Rua é desprezado, maltratado até por certas autori-dades e com frequência é morto violentamente.

Facilmente o Povo da Rua, assim desprezado, cai na bebida, na droga, na prostituição.

Mas o Povo da Rua está se organi-zando em associações, para defender os seus direitos e se multiplicam os projetos de trabalho e de acolhida a serviço deste povo.

A Pastoral do Povo da Rua está agindo em muitas cidades do

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26

Brasil.

A - Ó Deus, parceiro dos pobres, olha com ternura e compaixão para os teus filhos e filhas que moram nas ruas, que sofrem a exclusão e o abandono. Sustenta a luta do povo da rua, na constru-ção da cidadania e ajuda-nos a assumir suas causas. Isto nós te pedimos, pela páscoa de teu Filho amado, o Mártir Jesus Cristo, nosso irmão. Amém!

IV Estação

JESUS SE ENCONTRA

COM SUA MÃE

Canto: Vê a dor da mãe amada, quando encontra, desolada,

/: o seu filho em aflição. :/

Quem morrer por sua gente, com Jesus vira semente

/: que produz Libertação. :/

A. - Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos.

T. - Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.

L.1 - Do Evangelho de Lucas (2,34-35)

Simeão disse a Maria, mãe de Jesus: “Eis que este menino vai ser causa de queda e elevação de muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição. Quanto a você, uma espada há de atraves-sar-lhe a alma. Assim serão revelados os pensamentos de muitos corações.”

A - Ao contemplar o encontro de Jesus com sua mãe, fazemos

Canto (Páginas 35-39) ou Pai Nosso...

memória do martírio dos meni-nos e meninas de rua.

L.2 - Os Meninos e Meninas de Rua nem sempre encontram sua mãe. São crianças sem família muitas vezes.

A solidão, a fome, a humilhação a que estão submetidos, os trans-formam com frequência em pequenos delinquentes.

Mas entre os Meninos e Meninas de Rua se cria muita solidarieda-de.

Algumas pastorais e entidades solidárias acolhem e libertam os Meninos e Meninas de Rua.

Eles sacodem a consciência adormecida e contestam as políticas do privilégio e da exclusão.

A - Ó Deus dos pequeninos, tem compaixão das crianças e adoles-centes que vivem nas ruas a dor do abandono. Fortalece a luta e a esperança do movimento dos meninos e meninas de rua e dá-nos um coração materno capaz de cuidar e restaurar a dignidade destes teus filhinhos e filhinhas. Isto nós te pedimos, pela páscoa de teu Filho amado, o Mártir Jesus Cristo, nosso irmão. Amém!Canto (Páginas 35-39) ou Ave Maria...

27

V Estação

JESUS RECEBE AJUDA

DO CIRENEU

Canto: Um auxílio lhe é imposto, já sem força, em sangue o rosto,/: não recusa o Cireneu. :/

A. - Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos.

T. - Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.

L.1 - Do Evangelho de Lucas (23,26-27)

Enquanto levavam Jesus para ser crucificado, pegaram certo Simão, da cidade de Cirene, que voltava do campo, e o forçaram a carre-gar a cruz atrás de Jesus. Uma grande multidão do povo o seguia.

A - Ao contemplarmos o gesto do Cireneu carregando a cruz de Jesus, fazemos memória do povo sem-terra e do povo retirante.

L.2 - Os sem-terra, os retirantes forçados, reclamam a presença e a ajuda dos cireneus da solidarie-dade. Porque são milhões as famílias sem terra no Brasil, milhões os retirantes.

O latifúndio, o agronegócio, a política da exportação capitalista, fazem da terra do Brasil lucro para uns poucos e exílio para muitos.Mais os sem-terra estão se organizando como nunca em nossa história nacional e estão fazendo a Reforma Agrária que o

Quem morrer por sua gente,com Jesus vira semente/: que produz Libertação. :/

governo não faz.Os sem-terra estão produzindo trabalho, alimento e dignidade, em muitos latifúndios antes improdutivos.Algumas pastorais e alguns movimentos sociais são verdadei-ros cireneus dos sem-terra.A - Ó Deus da aliança e da pro-messa, parceiro dos sem-terra. Vem em socorro do teu povo que sofre nos acampamentos e assentamentos. Ilumina e fortale-ce todos os movimentos sociais e as pessoas que lutam pela refor-ma agrária. Isto nós te pedimos, pela páscoa de teu Filho amado, o Mártir Jesus, nosso irmão. Amém!

VI EstaçãoVERÔNICA ENXUGAO ROSTO DE JESUS

Canto: Eis o rosto ensanguentado,por Verônica enxugado,/: que no pano apareceu. :/Quem morrer por sua gente,com Jesus vira semente/: que produz Libertação. :/A. - Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos.T. - Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.L.1 - Do profeta Isaías (53,2-3)

Ele não tinha aparência nem beleza para atrair o nosso olhar, nem simpatia para que pudésse-mos apreciá-lo. Desprezado e rejeitado pelos homens, homem do sofrimento e experimentado na dor; como indivíduo de quem

Canto (Páginas 35-39) ou Pai Nosso...

Page 27: Ei vim para servir

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Brasil.

A - Ó Deus, parceiro dos pobres, olha com ternura e compaixão para os teus filhos e filhas que moram nas ruas, que sofrem a exclusão e o abandono. Sustenta a luta do povo da rua, na constru-ção da cidadania e ajuda-nos a assumir suas causas. Isto nós te pedimos, pela páscoa de teu Filho amado, o Mártir Jesus Cristo, nosso irmão. Amém!

IV Estação

JESUS SE ENCONTRA

COM SUA MÃE

Canto: Vê a dor da mãe amada, quando encontra, desolada,

/: o seu filho em aflição. :/

Quem morrer por sua gente, com Jesus vira semente

/: que produz Libertação. :/

A. - Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos.

T. - Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.

L.1 - Do Evangelho de Lucas (2,34-35)

Simeão disse a Maria, mãe de Jesus: “Eis que este menino vai ser causa de queda e elevação de muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição. Quanto a você, uma espada há de atraves-sar-lhe a alma. Assim serão revelados os pensamentos de muitos corações.”

A - Ao contemplar o encontro de Jesus com sua mãe, fazemos

Canto (Páginas 35-39) ou Pai Nosso...

memória do martírio dos meni-nos e meninas de rua.

L.2 - Os Meninos e Meninas de Rua nem sempre encontram sua mãe. São crianças sem família muitas vezes.

A solidão, a fome, a humilhação a que estão submetidos, os trans-formam com frequência em pequenos delinquentes.

Mas entre os Meninos e Meninas de Rua se cria muita solidarieda-de.

Algumas pastorais e entidades solidárias acolhem e libertam os Meninos e Meninas de Rua.

Eles sacodem a consciência adormecida e contestam as políticas do privilégio e da exclusão.

A - Ó Deus dos pequeninos, tem compaixão das crianças e adoles-centes que vivem nas ruas a dor do abandono. Fortalece a luta e a esperança do movimento dos meninos e meninas de rua e dá-nos um coração materno capaz de cuidar e restaurar a dignidade destes teus filhinhos e filhinhas. Isto nós te pedimos, pela páscoa de teu Filho amado, o Mártir Jesus Cristo, nosso irmão. Amém!Canto (Páginas 35-39) ou Ave Maria...

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V Estação

JESUS RECEBE AJUDA

DO CIRENEU

Canto: Um auxílio lhe é imposto, já sem força, em sangue o rosto,/: não recusa o Cireneu. :/

A. - Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos.

T. - Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.

L.1 - Do Evangelho de Lucas (23,26-27)

Enquanto levavam Jesus para ser crucificado, pegaram certo Simão, da cidade de Cirene, que voltava do campo, e o forçaram a carre-gar a cruz atrás de Jesus. Uma grande multidão do povo o seguia.

A - Ao contemplarmos o gesto do Cireneu carregando a cruz de Jesus, fazemos memória do povo sem-terra e do povo retirante.

L.2 - Os sem-terra, os retirantes forçados, reclamam a presença e a ajuda dos cireneus da solidarie-dade. Porque são milhões as famílias sem terra no Brasil, milhões os retirantes.

O latifúndio, o agronegócio, a política da exportação capitalista, fazem da terra do Brasil lucro para uns poucos e exílio para muitos.Mais os sem-terra estão se organizando como nunca em nossa história nacional e estão fazendo a Reforma Agrária que o

Quem morrer por sua gente,com Jesus vira semente/: que produz Libertação. :/

governo não faz.Os sem-terra estão produzindo trabalho, alimento e dignidade, em muitos latifúndios antes improdutivos.Algumas pastorais e alguns movimentos sociais são verdadei-ros cireneus dos sem-terra.A - Ó Deus da aliança e da pro-messa, parceiro dos sem-terra. Vem em socorro do teu povo que sofre nos acampamentos e assentamentos. Ilumina e fortale-ce todos os movimentos sociais e as pessoas que lutam pela refor-ma agrária. Isto nós te pedimos, pela páscoa de teu Filho amado, o Mártir Jesus, nosso irmão. Amém!

VI EstaçãoVERÔNICA ENXUGAO ROSTO DE JESUS

Canto: Eis o rosto ensanguentado,por Verônica enxugado,/: que no pano apareceu. :/Quem morrer por sua gente,com Jesus vira semente/: que produz Libertação. :/A. - Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos.T. - Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.L.1 - Do profeta Isaías (53,2-3)

Ele não tinha aparência nem beleza para atrair o nosso olhar, nem simpatia para que pudésse-mos apreciá-lo. Desprezado e rejeitado pelos homens, homem do sofrimento e experimentado na dor; como indivíduo de quem

Canto (Páginas 35-39) ou Pai Nosso...

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a gente esconde o rosto, ele era desprezado e nem tomamos conhecimento dele.A - Ao contemplarmos a Verônica enxugando o rosto de Jesus, fazemos memória do martírio da juventude.L.2 - Há muito rosto da juventude deformado pela droga, pela violência, pela falta de sentido e de futuro da vida.Os meios de comunicação do consumo e do prazer desenfrea-dos depravam muito a nossa juventude.Há muita incompreensão e falta de diálogo com a juventude, na família, na sociedade, na Igreja.Mas há muita juventude que com seus serviços solidários restaura o rosto dos pobres, na procura de dignidade e vida.Tanto na Igreja quanto na socie-dade a juventude é, com frequên-cia, porta-estandarte de compro-misso, de participação, de criati-vidade.A Pastoral da Juventude é uma grande promessa para uma Igreja renovada e para uma sociedade fraterna.A. - Ó Deus da beleza juvenil, Deus da ternura e da rebeldia, olha para a juventude desfigura-da, que quer viver com trabalho, educação, lazer e paz. Dá-lhe sempre teimosia e coerência na construção da sociedade justa e fraterna. Isto nós te pedimos, pela páscoa de teu Filho amado, o Mártir Jesus, nosso irmão. Amém!Canto (Páginas 35-39) ou Pai Nosso...

VII Estação

JESUS CAI PELA SEGUNDA VEZ

Canto: Outra vez desfalecido,

pelas dores abatido,

/: cai por terra o salvador. :/

Quem morrer por sua gente,

com Jesus vira semente

/: que produz Libertação. :/

A. - Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos.

T. - Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.

L.1 - Do livro das Lamentações (1,11-12)

Gemendo, o povo labuta em busca de pão; trocam suas jóias por comida que os possa reani-mar. “Olha, Senhor, e presta atenção: como estou rebaixada!

Vocês todos que passam pelo caminho, olhem e prestem atenção: haverá dor semelhante à minha dor? Como me maltrata-ram!"

A. - Ao contemplarmos a segunda queda de Jesus, fazemos memória das lutas do povo operário.

L.2 - O povo operário vem caindo no desemprego, no trabalho informal ou humilhante e até na desmobilização.

Milhões de famílias operárias vivem na insegurança, na pobreza e no desajuste.

O salário é normalmente injusto e o salário mínimo não dá condi-ções para viver dignamente.

Estão surgindo novos movimen-tos de trabalhadores e trabalha-doras na cidade e no campo. 29

As Pastorais Sociais levantam os ânimos e as perspectivas de muitas famílias operárias.

Está crescendo no mundo inteiro a mobilização pelo trabalho e sua dignidade e na defesa do Povo Operário.

A. - Deus da justiça e do amor, vem em socorro dos operários e operárias que labutam em busca do salário, do pão e da dignidade. Ajuda-nos a acabar com a dor do desemprego. Liberta-nos do medo e da omissão. Isto nós te pedimos, pela páscoa de teu Filho amado, o Mártir Jesus, nosso irmão. Amém!

VIII Estação

JESUS CONSOLA AS MULHERES

Das mulheres que chora-vam, que, fiéis, o acompanhavam,

/: consolar busca Ele a dor. :/

Quem morrer por sua gente,

com Jesus vira semente

/: que produz Libertação. :/

A. - Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos.

T. - Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.

L.1 - Do Evangelho de Lucas (23,27-29)

Uma grande multidão do povo o seguia. E mulheres batiam no peito, e choravam por Jesus. Jesus, porém, voltou-se, e disse: “Mulheres de Jerusalém, não chorem por mim! Chorem por vocês mesmas e por seus filhos! Porque dias virão, em que se dirá:

Canto (Páginas 35-39) ou Pai Nosso...

Canto:

'Felizes das mulheres que nunca tiveram filhos, dos ventres que nunca deram à luz e dos seios que nunca amamentaram.'”

A. - Ao contemplarmos o encon-tro de Jesus com as piedosas mulheres, fazemos memória do martírio das mulheres.

L.2 - A mulher ainda está preci-sando de muito reconhecimento, respeito e acolhida, tanto na sociedade quanto na Igreja.

São muitas as mulheres maltrata-das ou violentadas até na própria família.

Muitas mães e avós têm que enfrentar, abandonadas, a criação dos filhos e dos netos, o futuro da família.

Estão crescendo a consciência, a participação e a mobilização das mulheres.

Na vida pública e na Igreja as mulheres são protagonistas indispensáveis.

Muitas mulheres são verdadeiras consoladoras do povo, sobretudo na educação, na saúde, na vida familiar.

A. - Ó Deus, fonte de beleza e mãe de ternura, acolhe o choro, o grito e a resistência das mulheres que sofrem com o machismo. Fortalece os sonhos, as esperan-ças e as lutas das organizações das mulheres. Ajuda-nos a superar todo tipo de discrimina-ção e ensina-nos a conviver em harmonia. Isto nós te pedimos, pela páscoa de teu Filho amado, o Mártir Jesus, nosso irmão. Amém!Canto (Páginas 35-39) ou Pai Nosso...

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a gente esconde o rosto, ele era desprezado e nem tomamos conhecimento dele.A - Ao contemplarmos a Verônica enxugando o rosto de Jesus, fazemos memória do martírio da juventude.L.2 - Há muito rosto da juventude deformado pela droga, pela violência, pela falta de sentido e de futuro da vida.Os meios de comunicação do consumo e do prazer desenfrea-dos depravam muito a nossa juventude.Há muita incompreensão e falta de diálogo com a juventude, na família, na sociedade, na Igreja.Mas há muita juventude que com seus serviços solidários restaura o rosto dos pobres, na procura de dignidade e vida.Tanto na Igreja quanto na socie-dade a juventude é, com frequên-cia, porta-estandarte de compro-misso, de participação, de criati-vidade.A Pastoral da Juventude é uma grande promessa para uma Igreja renovada e para uma sociedade fraterna.A. - Ó Deus da beleza juvenil, Deus da ternura e da rebeldia, olha para a juventude desfigura-da, que quer viver com trabalho, educação, lazer e paz. Dá-lhe sempre teimosia e coerência na construção da sociedade justa e fraterna. Isto nós te pedimos, pela páscoa de teu Filho amado, o Mártir Jesus, nosso irmão. Amém!Canto (Páginas 35-39) ou Pai Nosso...

VII Estação

JESUS CAI PELA SEGUNDA VEZ

Canto: Outra vez desfalecido,

pelas dores abatido,

/: cai por terra o salvador. :/

Quem morrer por sua gente,

com Jesus vira semente

/: que produz Libertação. :/

A. - Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos.

T. - Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.

L.1 - Do livro das Lamentações (1,11-12)

Gemendo, o povo labuta em busca de pão; trocam suas jóias por comida que os possa reani-mar. “Olha, Senhor, e presta atenção: como estou rebaixada!

Vocês todos que passam pelo caminho, olhem e prestem atenção: haverá dor semelhante à minha dor? Como me maltrata-ram!"

A. - Ao contemplarmos a segunda queda de Jesus, fazemos memória das lutas do povo operário.

L.2 - O povo operário vem caindo no desemprego, no trabalho informal ou humilhante e até na desmobilização.

Milhões de famílias operárias vivem na insegurança, na pobreza e no desajuste.

O salário é normalmente injusto e o salário mínimo não dá condi-ções para viver dignamente.

Estão surgindo novos movimen-tos de trabalhadores e trabalha-doras na cidade e no campo. 29

As Pastorais Sociais levantam os ânimos e as perspectivas de muitas famílias operárias.

Está crescendo no mundo inteiro a mobilização pelo trabalho e sua dignidade e na defesa do Povo Operário.

A. - Deus da justiça e do amor, vem em socorro dos operários e operárias que labutam em busca do salário, do pão e da dignidade. Ajuda-nos a acabar com a dor do desemprego. Liberta-nos do medo e da omissão. Isto nós te pedimos, pela páscoa de teu Filho amado, o Mártir Jesus, nosso irmão. Amém!

VIII Estação

JESUS CONSOLA AS MULHERES

Das mulheres que chora-vam, que, fiéis, o acompanhavam,

/: consolar busca Ele a dor. :/

Quem morrer por sua gente,

com Jesus vira semente

/: que produz Libertação. :/

A. - Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos.

T. - Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.

L.1 - Do Evangelho de Lucas (23,27-29)

Uma grande multidão do povo o seguia. E mulheres batiam no peito, e choravam por Jesus. Jesus, porém, voltou-se, e disse: “Mulheres de Jerusalém, não chorem por mim! Chorem por vocês mesmas e por seus filhos! Porque dias virão, em que se dirá:

Canto (Páginas 35-39) ou Pai Nosso...

Canto:

'Felizes das mulheres que nunca tiveram filhos, dos ventres que nunca deram à luz e dos seios que nunca amamentaram.'”

A. - Ao contemplarmos o encon-tro de Jesus com as piedosas mulheres, fazemos memória do martírio das mulheres.

L.2 - A mulher ainda está preci-sando de muito reconhecimento, respeito e acolhida, tanto na sociedade quanto na Igreja.

São muitas as mulheres maltrata-das ou violentadas até na própria família.

Muitas mães e avós têm que enfrentar, abandonadas, a criação dos filhos e dos netos, o futuro da família.

Estão crescendo a consciência, a participação e a mobilização das mulheres.

Na vida pública e na Igreja as mulheres são protagonistas indispensáveis.

Muitas mulheres são verdadeiras consoladoras do povo, sobretudo na educação, na saúde, na vida familiar.

A. - Ó Deus, fonte de beleza e mãe de ternura, acolhe o choro, o grito e a resistência das mulheres que sofrem com o machismo. Fortalece os sonhos, as esperan-ças e as lutas das organizações das mulheres. Ajuda-nos a superar todo tipo de discrimina-ção e ensina-nos a conviver em harmonia. Isto nós te pedimos, pela páscoa de teu Filho amado, o Mártir Jesus, nosso irmão. Amém!Canto (Páginas 35-39) ou Pai Nosso...

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IX Estação

JESUS CAI PELA TERCEIRA VEZ

Canto: Cai terceira vez prostrado,

pelo peso redobrado

/: dos pecados e da cruz. :/

Quem morrer por sua gente, /

com Jesus vira semente

/: que produz Libertação. :/

A. - Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos.

T. - Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.

L.1 - Do profeta Isaías (53,4)

Eram as nossas doenças que ele carregava, eram as nossas dores que ele levava em suas costas. E nós achávamos que ele era um homem castigado, um homem ferido por Deus e humilhado.

A. - Ao contemplarmos a terceira queda de Jesus, fazemos

memória do martírio dos droga-dos e dependentes.

L.2 - Milhões de pessoas caem no álcool e na droga e vivem depen-dentes e desequilibradas, margi-nalizadas e marginais.

O álcool e a droga são causa de milhares de mortes até dentro das famílias.

Adolescentes e jovens são as maiores vítimas, por causa do crime organizado e de certa publicidade perversa.

Cresce o número de organizações dedicadas à recuperação de pessoas dependentes.

Muitos projetos de cultura, de esporte e de trabalho estão dedicados à prevenção ou recu-

peração de crianças e jovens em situação de risco.

Está crescendo o trabalho pasto-ral a serviço das pessoas depen-dentes e cresce a organização de casas e chácaras de recuperação para as mesmas.

A. - Deus do amor e da paz. Tu és o Deus da esperança. Cuida com carinho de mãe dos teus filhos e filhas que são vítimas das drogas e da dependência.

Abençoa as pessoas e grupos que trabalham na recuperação da dignidade humana. Isto nós te pedimos, pela páscoa de teu Filho amado, o Mártir Jesus, nosso irmão. Amém!

X Estação

JESUS É DESPOJADO DE

SUAS VESTES

Já do algoz as mãos agres-tes, as sangrentas pobres vestes,

/: vão tirar do bom Jesus. :/

Quem morrer por sua gente,

com Jesus vira semente

/: que produz Libertação. :/

A. - Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos.

T. - Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.

L.1 - Do evangelho de João (19,23-24)

Quando crucificaram Jesus, os soldados repartiram as roupas dele em quatro partes. Uma parte para cada soldado. Deixaram de lado a túnica. Era uma túnica sem costura, feita de uma peça única, de cima até embaixo. Então eles

Canto (Páginas 35-39) ou Pai Nosso...

Canto:

31

combinaram: “Não vamos repar-tir a túnica. Vamos tirar a sorte, para ver com quem fica.” Isso para se cumprir a Escritura que diz: “Repartiram minha roupa e sortearam minha túnica.” E foi assim que os soldados fizeram.

A. - Ao contemplarmos a Jesus despido de suas vestes, fazemos memória do martírio das pessoas privadas de seus direitos.

L.2 - Milhões de pessoas e povos inteiros estão sendo privados dos direitos mais elementares.

Há muitas pessoas que não podem usufruir dos direitos básicos na alimentação, no tratamento da saúde, na educa-ção, na segurança.

No trabalho, com frequência, as condições são desumanas e existe ainda entre nós trabalho escravo.

Mas se multiplicam por todo o Brasil os Centros de Defesa dos Direitos Humanos.

Muitas organizações e movimen-tos promovem projetos e ativida-des alternativas para as pessoas privadas de seus direitos.

A. - Ó Deus, criador do universo e de todas as criaturas, Tu nos criaste na dignidade de filhas e filhos teus. Olha para todas as pessoas que são violentadas e despidas de seus direitos. Dá força e coragem a todas as pessoas que lutam pelos direitos humanos, que são direitos divi-nos. Isto nós te pedimos, pela páscoa de teu Filho amado, o Mártir Jesus, nosso irmão. Amém!Canto (Páginas 35-39) ou Pai Nosso...

XI Estação

JESUS É PREGADO NA CRUZ

Canto: Sois por mim na cruz pregado, duramente torturado,

/: com cegueira e com furor. :/

Quem morrer por sua gente,

com Jesus vira semente

/: que produz Libertação. :/

A. - Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos.

T. - Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.

L.1 - Do Evangelho de Lucas (23,33.49)

Quando chegaram ao chamado “lugar da Caveira”, aí crucificaram Jesus e os criminosos, um à sua direita e outro à sua esquerda. Todos os conhecidos de Jesus, assim como as mulheres que o acompanhavam desde a Galiléia, ficaram à distância, olhando essas coisas.

A. - Ao contemplarmos a Jesus pregado na cruz, fazemos memó-ria dos que lutam pela ecologia e por uma economia solidária.

L.2 - A vida é crucificada, a natureza violentada, nas matas, nas águas, no ar.

Há milhares de quilômetros de devastação na nossa Amazônia e em todas as florestas do Brasil.

A cobiça do agronegócio, a poluição do meio ambiente e uma política desenfreada de exporta-ção vêm matando muita vida e muitos recursos naturais e provocando doenças e desempre-go.

Está crescendo, entretanto, a consciência ecológica e são já

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IX Estação

JESUS CAI PELA TERCEIRA VEZ

Canto: Cai terceira vez prostrado,

pelo peso redobrado

/: dos pecados e da cruz. :/

Quem morrer por sua gente, /

com Jesus vira semente

/: que produz Libertação. :/

A. - Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos.

T. - Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.

L.1 - Do profeta Isaías (53,4)

Eram as nossas doenças que ele carregava, eram as nossas dores que ele levava em suas costas. E nós achávamos que ele era um homem castigado, um homem ferido por Deus e humilhado.

A. - Ao contemplarmos a terceira queda de Jesus, fazemos

memória do martírio dos droga-dos e dependentes.

L.2 - Milhões de pessoas caem no álcool e na droga e vivem depen-dentes e desequilibradas, margi-nalizadas e marginais.

O álcool e a droga são causa de milhares de mortes até dentro das famílias.

Adolescentes e jovens são as maiores vítimas, por causa do crime organizado e de certa publicidade perversa.

Cresce o número de organizações dedicadas à recuperação de pessoas dependentes.

Muitos projetos de cultura, de esporte e de trabalho estão dedicados à prevenção ou recu-

peração de crianças e jovens em situação de risco.

Está crescendo o trabalho pasto-ral a serviço das pessoas depen-dentes e cresce a organização de casas e chácaras de recuperação para as mesmas.

A. - Deus do amor e da paz. Tu és o Deus da esperança. Cuida com carinho de mãe dos teus filhos e filhas que são vítimas das drogas e da dependência.

Abençoa as pessoas e grupos que trabalham na recuperação da dignidade humana. Isto nós te pedimos, pela páscoa de teu Filho amado, o Mártir Jesus, nosso irmão. Amém!

X Estação

JESUS É DESPOJADO DE

SUAS VESTES

Já do algoz as mãos agres-tes, as sangrentas pobres vestes,

/: vão tirar do bom Jesus. :/

Quem morrer por sua gente,

com Jesus vira semente

/: que produz Libertação. :/

A. - Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos.

T. - Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.

L.1 - Do evangelho de João (19,23-24)

Quando crucificaram Jesus, os soldados repartiram as roupas dele em quatro partes. Uma parte para cada soldado. Deixaram de lado a túnica. Era uma túnica sem costura, feita de uma peça única, de cima até embaixo. Então eles

Canto (Páginas 35-39) ou Pai Nosso...

Canto:

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combinaram: “Não vamos repar-tir a túnica. Vamos tirar a sorte, para ver com quem fica.” Isso para se cumprir a Escritura que diz: “Repartiram minha roupa e sortearam minha túnica.” E foi assim que os soldados fizeram.

A. - Ao contemplarmos a Jesus despido de suas vestes, fazemos memória do martírio das pessoas privadas de seus direitos.

L.2 - Milhões de pessoas e povos inteiros estão sendo privados dos direitos mais elementares.

Há muitas pessoas que não podem usufruir dos direitos básicos na alimentação, no tratamento da saúde, na educa-ção, na segurança.

No trabalho, com frequência, as condições são desumanas e existe ainda entre nós trabalho escravo.

Mas se multiplicam por todo o Brasil os Centros de Defesa dos Direitos Humanos.

Muitas organizações e movimen-tos promovem projetos e ativida-des alternativas para as pessoas privadas de seus direitos.

A. - Ó Deus, criador do universo e de todas as criaturas, Tu nos criaste na dignidade de filhas e filhos teus. Olha para todas as pessoas que são violentadas e despidas de seus direitos. Dá força e coragem a todas as pessoas que lutam pelos direitos humanos, que são direitos divi-nos. Isto nós te pedimos, pela páscoa de teu Filho amado, o Mártir Jesus, nosso irmão. Amém!Canto (Páginas 35-39) ou Pai Nosso...

XI Estação

JESUS É PREGADO NA CRUZ

Canto: Sois por mim na cruz pregado, duramente torturado,

/: com cegueira e com furor. :/

Quem morrer por sua gente,

com Jesus vira semente

/: que produz Libertação. :/

A. - Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos.

T. - Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.

L.1 - Do Evangelho de Lucas (23,33.49)

Quando chegaram ao chamado “lugar da Caveira”, aí crucificaram Jesus e os criminosos, um à sua direita e outro à sua esquerda. Todos os conhecidos de Jesus, assim como as mulheres que o acompanhavam desde a Galiléia, ficaram à distância, olhando essas coisas.

A. - Ao contemplarmos a Jesus pregado na cruz, fazemos memó-ria dos que lutam pela ecologia e por uma economia solidária.

L.2 - A vida é crucificada, a natureza violentada, nas matas, nas águas, no ar.

Há milhares de quilômetros de devastação na nossa Amazônia e em todas as florestas do Brasil.

A cobiça do agronegócio, a poluição do meio ambiente e uma política desenfreada de exporta-ção vêm matando muita vida e muitos recursos naturais e provocando doenças e desempre-go.

Está crescendo, entretanto, a consciência ecológica e são já

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muitas as pessoas que sentem que o mundo é um só, que a terra é a casa de família de todos nós.

As campanhas ecologistas se multiplicam e se multiplicam a agricultura alternativa e a econo-mia solidária.Estão se aprendendo práticas de trabalho comunitário, na reciclagem, na medicina natural, na lavoura, no artesanato, na costura.

A. - Ó Deus da vida, jardineiro do universo, criaste a terra para ser a casa da humanidade. Sustenta as pessoas e grupos que lutam no cuidado com o meio ambiente. Renova, no mais profundo do nosso ser, os valores da partilha e da solidariedade. Ensina-nos a cuidar de toda a natureza. Isto nós te pedimos, pela páscoa de teu Filho amado, o Mártir Jesus, nosso irmão. Amém!

XII Estação

JESUS MORRE NA CRUZ

Por nós todos padecestes, meu Jesus, por mim morrestes!/: quanta angústia e quanta dor! :/

Quem morrer por sua gente, com Jesus vira semente

/: que produz Libertação. :/

A. - Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos.

T. - Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.

L.1 - Do Evangelho de Lucas (23,46-48)

Então Jesus deu um forte grito: “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito”. Dizendo isso, expirou. O oficial do exército viu o que tinha acontecido, e glorificou a Deus,

Canto (Páginas 35-39) ou Pai Nosso...

Canto:

dizendo: “De fato, esse homem era justo!” E todas as multidões que estavam aí, e que tinham vindo para assistir, viram o que havia acontecido, e voltaram para casa batendo no peito.

A. - Ao contemplarmos a Jesus morrendo na cruz, fazemos memória do martírio dos povos em guerra e na violência.

L.2 - Em vários países do nosso mundo continuam as guerras matando milhões de pessoas e destruindo a economia e a paz.A violência cresce no campo e na cidade e prolifera o crime organi-zado criando insegurança e medo.

Há também muita violência dentro das próprias famílias, sobretudo contra as crianças, as mulheres e as pessoas idosas.

“Somos da Paz”, é o lema de muitas organizações e movimen-tos.

Estamos aprendendo que nenhu-ma guerra é justa, e que para vencer a guerra e a violência devemos cultivar a paz do dia-a-dia, no próprio coração, na família, na vizinhança, no traba-lho.

A. - Ó Deus promessa de paz, Deus da paz verdadeira, olha para todos os povos submetidos à guerra e à violência. Escuta os seus lamentos, enxuga as lágri-mas das famílias que sofrem a guerra e a violência e sustenta o nosso compromisso com um mundo de paz. Isto nós te pedi-mos, pela páscoa de teu Filho amado, o Mártir Jesus, nosso irmão. Amém!Canto (Páginas 35-39) ou Pai Nosso... 33

XIII Estação

JESUS É DESCIDO DA CRUZ

Canto: Já da cruz vos despregaram e à mãe vos entregaram

/: com que dor e compaixão! :/

Quem morrer por sua gente, com Jesus vira semente

/: que produz Libertação. :/

A. - Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos.

T. - Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.

L.1 - Do Evangelho de Lucas (23,50-53)

Havia um homem bom e justo, chamado José. Era membro do Conselho, mas não tinha aprova-do a decisão, nem a ação dos outros membros. Ele era de Arimatéia, cidade da Judéia, e esperava a vinda do reino de Deus. José foi a Pilatos, e pediu o corpo de Jesus. Desceu o corpo da cruz, o enrolou num lençol, e o colocou num túmulo escavado na rocha, onde ninguém ainda tinha sido sepultado.

A. - Ao contemplarmos a Jesus descido da cruz, fazemos memó-ria do martírio das pessoas portadoras de deficiência.

L.2 - Muitas pessoas continuam pregadas na cruz de suas defi-ciências, genéticas, de acidentes de trabalho e de trânsito.

Ainda há pessoas que são margi-nalizadas na sociedade por suas deficiências físicas ou psicológi-cas.

Faltam muitas políticas públicas para atender às pessoas portado-ras de deficiência, na rua, no transporte público, nas escolas,

nos centros de saúde, no trabalho, no lazer.

Movimentos sociais, campanhas da fraternidade e algumas refor-mas oficiais estão criando uma consciência nova e novas aten-ções com respeito às pessoas portadoras de deficiência.

Há entidades especificamente dedicadas a atender às pessoas portadoras de deficiências nos vários aspectos da vida.

A. - Deus de toda vida, Pai-Mãe da família humana, os teus filhos e filhas estão marginalizados por suas deficiências.

Anima o teu povo a caminhar rompendo os muros da marginali-zação, reacende em nós a espe-rança da vida em abundância. Isto nós te pedimos, pela páscoa de teu Filho amado, o Mártir Jesus, nosso irmão. Amém!

XIV Estação

JESUS É SEPULTADO

Canto: No sepulcro vos puseram, mas os povos tudo esperam

/: do mistério da paixão. :/

Quem morrer por sua gente, com Jesus vira semente

/: que produz Libertação. :/

A. - Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos.

T. - Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.

L.1 - Do Evangelho de João (12,24)

Eu garanto a vocês: se o grão de trigo não cai na terra e não morre, fica sozinho. Mas se morre, produz muito fruto.

A. - Ao contemplarmos a Jesus

Canto (Páginas 35-39) ou Pai Nosso...

Page 33: Ei vim para servir

32

muitas as pessoas que sentem que o mundo é um só, que a terra é a casa de família de todos nós.

As campanhas ecologistas se multiplicam e se multiplicam a agricultura alternativa e a econo-mia solidária.Estão se aprendendo práticas de trabalho comunitário, na reciclagem, na medicina natural, na lavoura, no artesanato, na costura.

A. - Ó Deus da vida, jardineiro do universo, criaste a terra para ser a casa da humanidade. Sustenta as pessoas e grupos que lutam no cuidado com o meio ambiente. Renova, no mais profundo do nosso ser, os valores da partilha e da solidariedade. Ensina-nos a cuidar de toda a natureza. Isto nós te pedimos, pela páscoa de teu Filho amado, o Mártir Jesus, nosso irmão. Amém!

XII Estação

JESUS MORRE NA CRUZ

Por nós todos padecestes, meu Jesus, por mim morrestes!/: quanta angústia e quanta dor! :/

Quem morrer por sua gente, com Jesus vira semente

/: que produz Libertação. :/

A. - Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos.

T. - Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.

L.1 - Do Evangelho de Lucas (23,46-48)

Então Jesus deu um forte grito: “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito”. Dizendo isso, expirou. O oficial do exército viu o que tinha acontecido, e glorificou a Deus,

Canto (Páginas 35-39) ou Pai Nosso...

Canto:

dizendo: “De fato, esse homem era justo!” E todas as multidões que estavam aí, e que tinham vindo para assistir, viram o que havia acontecido, e voltaram para casa batendo no peito.

A. - Ao contemplarmos a Jesus morrendo na cruz, fazemos memória do martírio dos povos em guerra e na violência.

L.2 - Em vários países do nosso mundo continuam as guerras matando milhões de pessoas e destruindo a economia e a paz.A violência cresce no campo e na cidade e prolifera o crime organi-zado criando insegurança e medo.

Há também muita violência dentro das próprias famílias, sobretudo contra as crianças, as mulheres e as pessoas idosas.

“Somos da Paz”, é o lema de muitas organizações e movimen-tos.

Estamos aprendendo que nenhu-ma guerra é justa, e que para vencer a guerra e a violência devemos cultivar a paz do dia-a-dia, no próprio coração, na família, na vizinhança, no traba-lho.

A. - Ó Deus promessa de paz, Deus da paz verdadeira, olha para todos os povos submetidos à guerra e à violência. Escuta os seus lamentos, enxuga as lágri-mas das famílias que sofrem a guerra e a violência e sustenta o nosso compromisso com um mundo de paz. Isto nós te pedi-mos, pela páscoa de teu Filho amado, o Mártir Jesus, nosso irmão. Amém!Canto (Páginas 35-39) ou Pai Nosso... 33

XIII Estação

JESUS É DESCIDO DA CRUZ

Canto: Já da cruz vos despregaram e à mãe vos entregaram

/: com que dor e compaixão! :/

Quem morrer por sua gente, com Jesus vira semente

/: que produz Libertação. :/

A. - Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos.

T. - Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.

L.1 - Do Evangelho de Lucas (23,50-53)

Havia um homem bom e justo, chamado José. Era membro do Conselho, mas não tinha aprova-do a decisão, nem a ação dos outros membros. Ele era de Arimatéia, cidade da Judéia, e esperava a vinda do reino de Deus. José foi a Pilatos, e pediu o corpo de Jesus. Desceu o corpo da cruz, o enrolou num lençol, e o colocou num túmulo escavado na rocha, onde ninguém ainda tinha sido sepultado.

A. - Ao contemplarmos a Jesus descido da cruz, fazemos memó-ria do martírio das pessoas portadoras de deficiência.

L.2 - Muitas pessoas continuam pregadas na cruz de suas defi-ciências, genéticas, de acidentes de trabalho e de trânsito.

Ainda há pessoas que são margi-nalizadas na sociedade por suas deficiências físicas ou psicológi-cas.

Faltam muitas políticas públicas para atender às pessoas portado-ras de deficiência, na rua, no transporte público, nas escolas,

nos centros de saúde, no trabalho, no lazer.

Movimentos sociais, campanhas da fraternidade e algumas refor-mas oficiais estão criando uma consciência nova e novas aten-ções com respeito às pessoas portadoras de deficiência.

Há entidades especificamente dedicadas a atender às pessoas portadoras de deficiências nos vários aspectos da vida.

A. - Deus de toda vida, Pai-Mãe da família humana, os teus filhos e filhas estão marginalizados por suas deficiências.

Anima o teu povo a caminhar rompendo os muros da marginali-zação, reacende em nós a espe-rança da vida em abundância. Isto nós te pedimos, pela páscoa de teu Filho amado, o Mártir Jesus, nosso irmão. Amém!

XIV Estação

JESUS É SEPULTADO

Canto: No sepulcro vos puseram, mas os povos tudo esperam

/: do mistério da paixão. :/

Quem morrer por sua gente, com Jesus vira semente

/: que produz Libertação. :/

A. - Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos.

T. - Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.

L.1 - Do Evangelho de João (12,24)

Eu garanto a vocês: se o grão de trigo não cai na terra e não morre, fica sozinho. Mas se morre, produz muito fruto.

A. - Ao contemplarmos a Jesus

Canto (Páginas 35-39) ou Pai Nosso...

Page 34: Ei vim para servir

34

sepultado, fazemos memória das pessoas que vivem na solidão e no desespero.

L.2 - Por crises familiares, por doença ou por fracasso, há muitas pessoas que vivem na solidão e até no desespero.

São muitas as mães de famílias abandonadas, assim como crian-ças e pessoas idosas.

O desemprego, o álcool, a droga, a doença colocam também muitas pessoas em crise de solidão e desesperança.

Clubes da Terceira Idade, atendi-mento às mães solteiras, Pastorais da Criança, da Velhice e da Migração atendem a milhares de pessoas afetadas pela solidão e o desamparo.

Leituras, programas de rádio e televisão, encontros de oração e de partilha e iniciativas de traba-lho comunitário vêm libertando muitas pessoas da solidão e do desespero.

As pequenas comunidades, os círculos bíblicos, as visitas domi-ciliares, a Pastoral da Esperança e dos Doentes, vêm atendendo carinhosamente muitos casos de abandono e de solidão.

A. - Ó Deus da justiça e da irman-dade, Trindade santa, comunhão de vida. Olha as pessoas que vivem na solidão e no desespero, vítimas de uma sociedade indivi-dualista. Ajuda-nos a romper esta realidade e faz nascer em nós os laços da comunhão e da ternura. Isto nós te pedimos, pela páscoa de teu Filho amado, o Mártir Jesus, nosso irmão. Amém!Canto (Páginas 35-39) ou Pai Nosso...

Estação Definitiva

JESUS RESSUSCITA PARA A GLÓRIA DO PAI

E PARA A VIDA DO MUNDO

Canto: Somos povo em romaria, vidas dadas pela vida/: em martírio e mutirão. :/Com Jesus e com o povo, vida nova e mundo novo, /: somos já ressurreição. :/

L.1 - Do Evangelho de João (20,19-21) Era o primeiro dia da semana. Ao anoitecer desse dia, estando fechadas as portas do lugar onde se achavam os discí-pulos por medo das autoridades dos judeus, Jesus entrou. Ficou no meio deles e disse: “A paz esteja com vocês”. Assim como o Pai me enviou, eu também envio vocês”.

L.2 - Cristo ressuscitou, o sertão se abriu em flor, da pedra água saiu, era noite e o sol surgiu, glória ao Senhor!

T. - Deus da Vida e do Amor, Trindade Santa: Em Irmandade com os Mártires da Caminhada da Nossa América, vos louva-mos e agradecemos pela força que derramastes em seus corações para darem a vida e a morte pela Vida, no Amor. Como Jesus, foram fiéis até o fim e deram a prova maior. Por Ele e com Ele, venceram o pecado, a escravidão e a morte e vivem gloriosos, sendo páscoa na Páscoa. Derramai também em nós o vosso Espírito de união, de fortaleza e de alegria, para que demos totalmente nossas vidas pela

CANTOS

1 - HINO DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2015

1) Em meio às angústias, vitórias e lidas, no palco do mundo, onde a história se faz, (cf. GS 2) sonhei uma Igreja a serviço da vida. Eu fiz do meu povo os atores da paz! (2x)

Quero uma Igreja solidária, servi-dora e missionária, que anuncia e saiba ouvir. A lutar por dignidade, por justiça e igualdade, pois “Eu vim para servir”.

2) Os grandes oprimem, exploram o povo, mas entre vocês bem diverso há de ser. Quem quer ser o grande se faça de servo: Deus ama o pequeno e despreza o poder. (2x)

3) Preciso de gente que cure feridas, que saiba escutar, acolher, visitar. Eu quero uma Igreja em constante saída, de portas abertas, sem medo de amar! (2x)

4) O meu mandamento é antigo e tão novo: Amar e servir como faço a vocês. Sou mestre que escuta e cuida seu povo, um Deus que se inclina e que lava seus pés. (2x)

5) As chagas do ódio e da intolerân-cia se curam com o óleo do amor-compaixão. Na luz do Evangelho, acende a esperança. Vem! Calça as sandálias, assume a missão! (2x)

2 - ESTAMOS AQUI, SENHOR

1) Estamos aqui, Senhor, viemos de todo lugar, trazendo o pouco do que somos, pra' nossa fé partilhar.

2) Trazendo o nosso louvor, num canto de alegria, trazendo nossa vontade de ver raiar um novo dia.

3) Estamos aqui, Senhor, cercando esta mesa comum trazendo idéias diferentes, mas em Cristo somos um.

4) E quando sairmos daqui, nós vamos pra' voltar, na força da espe-rança e na coragem de lutar.

3 - PELA PALAVRA DE DEUS

Pela Palavra de Deus saberemos por onde andar. Ela é luz e verda-de, precisamos acreditar.

1) Cristo me chama, ele é Pastor, sabe meu nome. Fala Senhor.

2) Mãos estendidas pedem meu pão. Devo parti-lo com meu irmão.35

causa do vosso Reino. Por esses muitos irmãos e irmãs, teste-munhas pascais. Por Maria, a mãe da Testemunha Fiel. E pelo mesmo Jesus Cristo, o Crucificado Ressuscitado, Primogênito vencedor da morte. Amém, Axé, Awiri, Aleluia!

Pai Nosso...

A. - O Deus da vida e da resistên-cia que olhou para os mártires da caminhada, pela doação do seu Filho Jesus Cristo, volte os seus olhos para nós e nos faça cami-nhar na esperança da libertação, hoje e sempre. Amém!

A. - Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo. T. - Para sempre seja louvado!

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sepultado, fazemos memória das pessoas que vivem na solidão e no desespero.

L.2 - Por crises familiares, por doença ou por fracasso, há muitas pessoas que vivem na solidão e até no desespero.

São muitas as mães de famílias abandonadas, assim como crian-ças e pessoas idosas.

O desemprego, o álcool, a droga, a doença colocam também muitas pessoas em crise de solidão e desesperança.

Clubes da Terceira Idade, atendi-mento às mães solteiras, Pastorais da Criança, da Velhice e da Migração atendem a milhares de pessoas afetadas pela solidão e o desamparo.

Leituras, programas de rádio e televisão, encontros de oração e de partilha e iniciativas de traba-lho comunitário vêm libertando muitas pessoas da solidão e do desespero.

As pequenas comunidades, os círculos bíblicos, as visitas domi-ciliares, a Pastoral da Esperança e dos Doentes, vêm atendendo carinhosamente muitos casos de abandono e de solidão.

A. - Ó Deus da justiça e da irman-dade, Trindade santa, comunhão de vida. Olha as pessoas que vivem na solidão e no desespero, vítimas de uma sociedade indivi-dualista. Ajuda-nos a romper esta realidade e faz nascer em nós os laços da comunhão e da ternura. Isto nós te pedimos, pela páscoa de teu Filho amado, o Mártir Jesus, nosso irmão. Amém!Canto (Páginas 35-39) ou Pai Nosso...

Estação Definitiva

JESUS RESSUSCITA PARA A GLÓRIA DO PAI

E PARA A VIDA DO MUNDO

Canto: Somos povo em romaria, vidas dadas pela vida/: em martírio e mutirão. :/Com Jesus e com o povo, vida nova e mundo novo, /: somos já ressurreição. :/

L.1 - Do Evangelho de João (20,19-21) Era o primeiro dia da semana. Ao anoitecer desse dia, estando fechadas as portas do lugar onde se achavam os discí-pulos por medo das autoridades dos judeus, Jesus entrou. Ficou no meio deles e disse: “A paz esteja com vocês”. Assim como o Pai me enviou, eu também envio vocês”.

L.2 - Cristo ressuscitou, o sertão se abriu em flor, da pedra água saiu, era noite e o sol surgiu, glória ao Senhor!

T. - Deus da Vida e do Amor, Trindade Santa: Em Irmandade com os Mártires da Caminhada da Nossa América, vos louva-mos e agradecemos pela força que derramastes em seus corações para darem a vida e a morte pela Vida, no Amor. Como Jesus, foram fiéis até o fim e deram a prova maior. Por Ele e com Ele, venceram o pecado, a escravidão e a morte e vivem gloriosos, sendo páscoa na Páscoa. Derramai também em nós o vosso Espírito de união, de fortaleza e de alegria, para que demos totalmente nossas vidas pela

CANTOS

1 - HINO DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2015

1) Em meio às angústias, vitórias e lidas, no palco do mundo, onde a história se faz, (cf. GS 2) sonhei uma Igreja a serviço da vida. Eu fiz do meu povo os atores da paz! (2x)

Quero uma Igreja solidária, servi-dora e missionária, que anuncia e saiba ouvir. A lutar por dignidade, por justiça e igualdade, pois “Eu vim para servir”.

2) Os grandes oprimem, exploram o povo, mas entre vocês bem diverso há de ser. Quem quer ser o grande se faça de servo: Deus ama o pequeno e despreza o poder. (2x)

3) Preciso de gente que cure feridas, que saiba escutar, acolher, visitar. Eu quero uma Igreja em constante saída, de portas abertas, sem medo de amar! (2x)

4) O meu mandamento é antigo e tão novo: Amar e servir como faço a vocês. Sou mestre que escuta e cuida seu povo, um Deus que se inclina e que lava seus pés. (2x)

5) As chagas do ódio e da intolerân-cia se curam com o óleo do amor-compaixão. Na luz do Evangelho, acende a esperança. Vem! Calça as sandálias, assume a missão! (2x)

2 - ESTAMOS AQUI, SENHOR

1) Estamos aqui, Senhor, viemos de todo lugar, trazendo o pouco do que somos, pra' nossa fé partilhar.

2) Trazendo o nosso louvor, num canto de alegria, trazendo nossa vontade de ver raiar um novo dia.

3) Estamos aqui, Senhor, cercando esta mesa comum trazendo idéias diferentes, mas em Cristo somos um.

4) E quando sairmos daqui, nós vamos pra' voltar, na força da espe-rança e na coragem de lutar.

3 - PELA PALAVRA DE DEUS

Pela Palavra de Deus saberemos por onde andar. Ela é luz e verda-de, precisamos acreditar.

1) Cristo me chama, ele é Pastor, sabe meu nome. Fala Senhor.

2) Mãos estendidas pedem meu pão. Devo parti-lo com meu irmão.35

causa do vosso Reino. Por esses muitos irmãos e irmãs, teste-munhas pascais. Por Maria, a mãe da Testemunha Fiel. E pelo mesmo Jesus Cristo, o Crucificado Ressuscitado, Primogênito vencedor da morte. Amém, Axé, Awiri, Aleluia!

Pai Nosso...

A. - O Deus da vida e da resistên-cia que olhou para os mártires da caminhada, pela doação do seu Filho Jesus Cristo, volte os seus olhos para nós e nos faça cami-nhar na esperança da libertação, hoje e sempre. Amém!

A. - Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo. T. - Para sempre seja louvado!

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11 - O POVO DE DEUS

1) O povo de Deus no deserto andava, mas a sua frente alguém caminhava. O povo de Deus era rico de nada, só tinha esperança e o pó da estrada. Também sou teu povo Senhor, estou nessa estrada. Somente a Tua graça, me basta e mais nada.

2) O povo de Deus também vacilava, às vezes custava a crer no amor. O povo de Deus chorando rezava, pedia perdão e recomeçava. Também sou Teu povo Senhor, estou nessa estra-da. Perdoa se às vezes, não creio em mais nada.

3) O povo de Deus também teve fome, e Tu me mandaste o pão lá do céu. O povo de Deus cantando deu graças. Provou Teu amor, Teu amor que não passa. Também sou teu povo Senhor, estou nessa estrada. Tu és alimento na longa jornada.

4) O povo de Deus ao longe avistou, a terra querida que o amor preparou. O povo de Deus corria e cantava e nos seus louvores o poder proclama-va. Também sou teu povo Senhor, e estou nesta estrada. Cada dia mais perto, da terra esperada.

12 - TE AMAREI, SENHOR

1) Me chamaste para caminhar na vida contigo. Decidi para sempre seguir-te, não voltar atrás. Me puseste uma brasa no peito e uma flecha na alma. É difícil agora viver sem lembrar-me de ti.

Te amarei, Senhor, te amarei, Senhor. Eu só encontro a paz e a alegria bem perto de ti.

2) Eu pensei muitas vezes calar e não dar nem resposta. Eu pensei na fuga esconder-me, ir longe de ti. Mas tua força venceu e ao final eu fiquei seduzido. É difícil agora viver sem lembrar-me de ti.

3) Ó Jesus, não me deixes jamais caminhar solitário. Pois conheces a minha fraqueza e o meu coração. Vem, ensina-me a viver a vida na tua presença. No amor dos irmãos, na alegria, na paz, na união.

13 - EIS O TEMPO DE CONVERSÃO

Eis o tempo de conversão. Eis o dia da salvação. Ao pai voltemos, juntos andemos. Eis o tempo de conversão!

1) Os caminhos do Senhor, são verdade, são amor. Dirigi os passos meus em vós espero, ó Senhor! Ele guia ao bom caminho, quem errou e quer voltar. Ele é bom, fiel e justo. Ele busca e vem salvar.

2) Viverei com o Senhor, Ele é meu sustento. Eu confio, mesmo quando minha dor não mais aguento. Tem valor aos olhos seus, meu sofrer e meu morrer. Libertai o vosso servo e fazei-o reviver!

3) A palavra do Senhor é a luz do meu caminho. Ela é vida, é alegria vou guardá-la com carinho. Sua lei, seu mandamento é viver a caridade. Caminhemos todos juntos construin-do a unidade!

37

4 - FALA, SENHOR

Fala, Senhor, fala Senhor, palavra de fraternidade. Fala, Senhor, fala, Senhor, és luz da humanidade.

A tua Palavra é fonte que corre, penetra e não morre, não seca jamais.

5 - A PALAVRA DE DEUS JÁ CHEGOU

A Palavra de Deus já chegou, nova luz clareou para o povo. Quando a Bíblia Sagrada se abriu todo pobre já viu mundo novo. (bis)

1) Quem vivia como cego enxergou; quem andava espalhado se ajuntou. Por todo canto ja nasceu comunidade e no caminho da verdade muita gente já entrou.

2) A semente da Palavra se espalhou, caiu no campo coração do lavrador, Pela favela a semente germinou e na colheita vai ter festa, meu Senhor.

6 - AGORA É TEMPO

Agora é tempo de ser Igreja, caminhar juntos, participar.

1) Somos povo escolhido e na fronte assinalados, com o nome do Senhor que caminha ao nosso lado.

2) Somos povo em missão, já é tempo de partir. É o Senhor que nos envia, em seu nome a servir.

3) Somos povo de esperança vamos juntos planejar. Ser Igreja a serviço, e na fé testemunhar.

7 - EU VIM PARA ESCUTAR

1) Eu vim para escutar... Tua Palavra, tua Palavra, tua Palavra de amor!

2) Eu gosto de escutar...3) Eu quero entender melhor...

8 - EU VI, EU VI...

1) Eu vi, eu vi, foi água manar, do lado direito do templo a jorrar.

Amém, amém, amém, aleluia! Amém, amém, amém, aleluia!

2) E quantos foram por ele banhados cantaram o canto dos que foram salvos.

3) Louvai, louvai e cantai ao Senhor, porque Ele é bom e sem fim seu amor.

9 - ÉS ÁGUA VIVA

1) Eu te peço desta água que tu tens. És água viva, meu Senhor, tenho fome e tenho sede de amor e acredi-to nesta fonte de onde vens.

És água viva, és vida nova e todo dia me batizas outra vez. Me fazes renascer, me fazes reviver e eu quero água dessa fonte de onde vens.

2) Vens de Deus, estás em Deus, também és Deus, e Deus contigo faz um só. Eu porém, que vim da terra e volto ao pó, quero viver eternamente ao lado teu.

10 - SOMOS GENTE DE ESPERANÇA

1) Somos gente de esperança que caminha rumo ao Pai. Somos povo da aliança, que já sabe aonde vai.

De mãos dadas a caminho, porque juntos somos mais. Pra cantar um novo hino, de unidade, amor e paz.

2) Para que o mundo creia, na justiça e no amor. Formaremos um só povo, num só Deus, um só pastor.

3) Todo irmão é convidado, para a festa em comum. Celebrar a nova vida, onde todos sejam um.

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11 - O POVO DE DEUS

1) O povo de Deus no deserto andava, mas a sua frente alguém caminhava. O povo de Deus era rico de nada, só tinha esperança e o pó da estrada. Também sou teu povo Senhor, estou nessa estrada. Somente a Tua graça, me basta e mais nada.

2) O povo de Deus também vacilava, às vezes custava a crer no amor. O povo de Deus chorando rezava, pedia perdão e recomeçava. Também sou Teu povo Senhor, estou nessa estra-da. Perdoa se às vezes, não creio em mais nada.

3) O povo de Deus também teve fome, e Tu me mandaste o pão lá do céu. O povo de Deus cantando deu graças. Provou Teu amor, Teu amor que não passa. Também sou teu povo Senhor, estou nessa estrada. Tu és alimento na longa jornada.

4) O povo de Deus ao longe avistou, a terra querida que o amor preparou. O povo de Deus corria e cantava e nos seus louvores o poder proclama-va. Também sou teu povo Senhor, e estou nesta estrada. Cada dia mais perto, da terra esperada.

12 - TE AMAREI, SENHOR

1) Me chamaste para caminhar na vida contigo. Decidi para sempre seguir-te, não voltar atrás. Me puseste uma brasa no peito e uma flecha na alma. É difícil agora viver sem lembrar-me de ti.

Te amarei, Senhor, te amarei, Senhor. Eu só encontro a paz e a alegria bem perto de ti.

2) Eu pensei muitas vezes calar e não dar nem resposta. Eu pensei na fuga esconder-me, ir longe de ti. Mas tua força venceu e ao final eu fiquei seduzido. É difícil agora viver sem lembrar-me de ti.

3) Ó Jesus, não me deixes jamais caminhar solitário. Pois conheces a minha fraqueza e o meu coração. Vem, ensina-me a viver a vida na tua presença. No amor dos irmãos, na alegria, na paz, na união.

13 - EIS O TEMPO DE CONVERSÃO

Eis o tempo de conversão. Eis o dia da salvação. Ao pai voltemos, juntos andemos. Eis o tempo de conversão!

1) Os caminhos do Senhor, são verdade, são amor. Dirigi os passos meus em vós espero, ó Senhor! Ele guia ao bom caminho, quem errou e quer voltar. Ele é bom, fiel e justo. Ele busca e vem salvar.

2) Viverei com o Senhor, Ele é meu sustento. Eu confio, mesmo quando minha dor não mais aguento. Tem valor aos olhos seus, meu sofrer e meu morrer. Libertai o vosso servo e fazei-o reviver!

3) A palavra do Senhor é a luz do meu caminho. Ela é vida, é alegria vou guardá-la com carinho. Sua lei, seu mandamento é viver a caridade. Caminhemos todos juntos construin-do a unidade!

37

4 - FALA, SENHOR

Fala, Senhor, fala Senhor, palavra de fraternidade. Fala, Senhor, fala, Senhor, és luz da humanidade.

A tua Palavra é fonte que corre, penetra e não morre, não seca jamais.

5 - A PALAVRA DE DEUS JÁ CHEGOU

A Palavra de Deus já chegou, nova luz clareou para o povo. Quando a Bíblia Sagrada se abriu todo pobre já viu mundo novo. (bis)

1) Quem vivia como cego enxergou; quem andava espalhado se ajuntou. Por todo canto ja nasceu comunidade e no caminho da verdade muita gente já entrou.

2) A semente da Palavra se espalhou, caiu no campo coração do lavrador, Pela favela a semente germinou e na colheita vai ter festa, meu Senhor.

6 - AGORA É TEMPO

Agora é tempo de ser Igreja, caminhar juntos, participar.

1) Somos povo escolhido e na fronte assinalados, com o nome do Senhor que caminha ao nosso lado.

2) Somos povo em missão, já é tempo de partir. É o Senhor que nos envia, em seu nome a servir.

3) Somos povo de esperança vamos juntos planejar. Ser Igreja a serviço, e na fé testemunhar.

7 - EU VIM PARA ESCUTAR

1) Eu vim para escutar... Tua Palavra, tua Palavra, tua Palavra de amor!

2) Eu gosto de escutar...3) Eu quero entender melhor...

8 - EU VI, EU VI...

1) Eu vi, eu vi, foi água manar, do lado direito do templo a jorrar.

Amém, amém, amém, aleluia! Amém, amém, amém, aleluia!

2) E quantos foram por ele banhados cantaram o canto dos que foram salvos.

3) Louvai, louvai e cantai ao Senhor, porque Ele é bom e sem fim seu amor.

9 - ÉS ÁGUA VIVA

1) Eu te peço desta água que tu tens. És água viva, meu Senhor, tenho fome e tenho sede de amor e acredi-to nesta fonte de onde vens.

És água viva, és vida nova e todo dia me batizas outra vez. Me fazes renascer, me fazes reviver e eu quero água dessa fonte de onde vens.

2) Vens de Deus, estás em Deus, também és Deus, e Deus contigo faz um só. Eu porém, que vim da terra e volto ao pó, quero viver eternamente ao lado teu.

10 - SOMOS GENTE DE ESPERANÇA

1) Somos gente de esperança que caminha rumo ao Pai. Somos povo da aliança, que já sabe aonde vai.

De mãos dadas a caminho, porque juntos somos mais. Pra cantar um novo hino, de unidade, amor e paz.

2) Para que o mundo creia, na justiça e no amor. Formaremos um só povo, num só Deus, um só pastor.

3) Todo irmão é convidado, para a festa em comum. Celebrar a nova vida, onde todos sejam um.

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vida em vez de canhões.

3) Perdoa-nos quando por medo, ficamos calados diante da morte! Perdoa e destrói os reinos em que a corrupção é a lei mais forte. Protege-nos da crueldade do Esquadrão da Morte, dos prevalecidos. Pai nosso, revolucionário, parceiro dos pobres, Deus dos oprimidos!

16 - DEUS É AMOR

Deus é amor.

Arrisquemos viver por amor

Deus é amor, ele afasta o medo.

17 - DEUS SANTO

Deus santo, Deus santo e forte.

Deus santo e imortal, piedade de nós!

18 - PROMETI NO MEU BATISMO

1) Prometi no meu Santo Batismo, ser fiel a Jesus sem cessar. O que os pais e padrinhos falaram hoje mesmo vim confirmar.

Fiel sincero, eu mesmo quero. A Jesus prometer seu amor (bis)

2) Creio, pois, na divina Trindade, Pai Filho e inefável Amor. No mistério do Verbo Encarnado, na Paixão de Jesus.

3) Eu prometo da Igreja de Cristo os preceitos sublimes guardar; sua voz, como um eco divino, saberei obedi-ente escutar.

19 - PECADOR AGORA É TEMPO

1) Pecador, agora é tempo de contri-ção e conversão. Volta a Deus, vence o pecado e renova o coração.

2) Vinde os fracos, vinde os tristes, vinde todos ao perdão. Vinde todos para a fonte donde brota a salvação.38

14 - BENDITA E LOUVADA SEJA

1) Bendita e louvada seja no céu a divina luz, e nós, também, cá na terra louvemos a Santa Cruz.

2) Os céus cantam a vitória de Nosso Senhor Jesus; cantemos nós, igual-mente, louvores à Santa Cruz.

3) Sustenta gloriosamente nos braços ao bom Jesus; sinal de espe-rança e vida o lenho da Santa Cruz.

4) Humildes e confiantes levemos a nossa cruz; seguindo o sublime exemplo de Nosso Senhor Jesus.

5) Cordeiro imaculado, por todos morreu Jesus; pagando as nossas culpas, é rei pela sua Cruz.

6) É arma em qualquer perigo, é raio de terna luz; Bandeira vitoriosa o santo sinal da Cruz.

7) Ao povo, aqui reunido, dai graça, perdão e luz; salvai-nos, ó Deus clemente, em nome da Santa Cruz.

15 - PAI NOSSO DOS MÁRTIRES

Pai nosso, dos pobres marginaliza-dos! Pai nosso, dos mártires, dos torturados!

1) Teu nome é santificado naqueles que morrem defendendo a vida. Teu nome é glorificado quando a justiça é nossa medida teu reino é de liberda-de de fraternidade, paz e comunhão. Maldita toda violência, que ,devora a vida pela repressão.

2) Queremos fazer tua vontade és o verdadeiro Deus libertador. Não vamos seguir as doutrinas corrompi-das pelo poder opressor. Pedimos-te o Pão da vida o pão da segurança, o pão das multidões, o pão que traz humanidade, que constrói a

22. PELAS ESTRADAS DA VIDA

1. Pelas estradas da vida, nunca sozinho estás, contigo pelo caminho, Santa Maria vai.

Ó vem conosco, vem caminhar, Santa Maria vem. (bis)

2.Se pelo mundo os homens, sem conhecer-se vão, não negues nunca a tua mão a quem te encontrar.

3.Mesmo que digam os homens, tu nada podes mudar, luta por um mundo novo de unidade e paz.

4.Se parecer tua vida inútil caminhar, lembra que abres caminho, outros te seguirão.

24 - DAI-NOS A BÊNÇÃO

23 - SALVE RAINHA, MÃE DE DEUS

Salve Rainha mãe de Deus, és Senhora nossa mãe, nossa doçura, nossa luz, doce Virgem Maria.

Nós a ti clamamos, filhos exilados, nós a ti voltamos nosso olhar confi-ante. Volta para nós, oh mãe, teu semblante de amor. Dá-nos teu Jesus, oh mãe, quando a noite passar.

Salve Rainha mãe de Deus, és auxilio dos cristãos, oh mãe clemente, mãe piedosa, doce Virgem Maria.

Dai-nos a bênção, oh mãe queridaNossa Senhora Aparecida. (bis)

1. Sobre esse manto, o azul do céu, guardai-nos sempre no amor de Deus.

2. Eu me consagro ao vosso amor. Oh, mãe querida do Salvador.

3. Sois nossa vida, sois nossa luz. Oh, mãe querida do meu Jesus.

39

20 - ENSINA TEU POVO A REZAR

1) Ensina teu povo a rezar, Maria, Mãe de Jesus. Que um dia teu povo desperta e na certa vai ver a luz. Que um dia teu povo se anima e caminha com teu Jesus.

2) Maria de Jesus Cristo, Maria de Deus, Maria mulher. Ensina teu povo o teu jeito de ser o que Deus quiser. (bis)

3) Maria Senhora nossa, Maria do povo, povo de Deus. Ensina teu jeito perfeito de sempre escutar teu Deus.

21 - MARIA, MÃE DOS CAMINHANTES

Maria, Mãe dos caminhantes, Ensina-nos a caminhar. Nós somos todos viajantes, mas é preciso sempre andar.

1) Fizeste longa caminhada, Para servir a Isabel, sabendo-te de Deus

Morada, após teu sim a Gabriel.

2) Depois de dura caminhada, para a cidade de Belém. Não encontraste lá pousada, mandaram-te passar além.

3) Com fé fizeste a caminhada, levando ao templo teu Jesus, mas lá ouviste da espada da longa estrada para a cruz.

4) De medo foi a caminhada, que para longe te levou, para escapar à vil cilada, que um rei atroz preparou.

5) Quão triste foi a caminhada, de volta a Jerusalém, sentindo-te angus-tiada, na longa busca do teu bem.

6) Humilde foi a caminhada em companhia de Jesus, quando pregava, sem parada, levando aos homens sua luz!

(bis)

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vida em vez de canhões.

3) Perdoa-nos quando por medo, ficamos calados diante da morte! Perdoa e destrói os reinos em que a corrupção é a lei mais forte. Protege-nos da crueldade do Esquadrão da Morte, dos prevalecidos. Pai nosso, revolucionário, parceiro dos pobres, Deus dos oprimidos!

16 - DEUS É AMOR

Deus é amor.

Arrisquemos viver por amor

Deus é amor, ele afasta o medo.

17 - DEUS SANTO

Deus santo, Deus santo e forte.

Deus santo e imortal, piedade de nós!

18 - PROMETI NO MEU BATISMO

1) Prometi no meu Santo Batismo, ser fiel a Jesus sem cessar. O que os pais e padrinhos falaram hoje mesmo vim confirmar.

Fiel sincero, eu mesmo quero. A Jesus prometer seu amor (bis)

2) Creio, pois, na divina Trindade, Pai Filho e inefável Amor. No mistério do Verbo Encarnado, na Paixão de Jesus.

3) Eu prometo da Igreja de Cristo os preceitos sublimes guardar; sua voz, como um eco divino, saberei obedi-ente escutar.

19 - PECADOR AGORA É TEMPO

1) Pecador, agora é tempo de contri-ção e conversão. Volta a Deus, vence o pecado e renova o coração.

2) Vinde os fracos, vinde os tristes, vinde todos ao perdão. Vinde todos para a fonte donde brota a salvação.38

14 - BENDITA E LOUVADA SEJA

1) Bendita e louvada seja no céu a divina luz, e nós, também, cá na terra louvemos a Santa Cruz.

2) Os céus cantam a vitória de Nosso Senhor Jesus; cantemos nós, igual-mente, louvores à Santa Cruz.

3) Sustenta gloriosamente nos braços ao bom Jesus; sinal de espe-rança e vida o lenho da Santa Cruz.

4) Humildes e confiantes levemos a nossa cruz; seguindo o sublime exemplo de Nosso Senhor Jesus.

5) Cordeiro imaculado, por todos morreu Jesus; pagando as nossas culpas, é rei pela sua Cruz.

6) É arma em qualquer perigo, é raio de terna luz; Bandeira vitoriosa o santo sinal da Cruz.

7) Ao povo, aqui reunido, dai graça, perdão e luz; salvai-nos, ó Deus clemente, em nome da Santa Cruz.

15 - PAI NOSSO DOS MÁRTIRES

Pai nosso, dos pobres marginaliza-dos! Pai nosso, dos mártires, dos torturados!

1) Teu nome é santificado naqueles que morrem defendendo a vida. Teu nome é glorificado quando a justiça é nossa medida teu reino é de liberda-de de fraternidade, paz e comunhão. Maldita toda violência, que ,devora a vida pela repressão.

2) Queremos fazer tua vontade és o verdadeiro Deus libertador. Não vamos seguir as doutrinas corrompi-das pelo poder opressor. Pedimos-te o Pão da vida o pão da segurança, o pão das multidões, o pão que traz humanidade, que constrói a

22. PELAS ESTRADAS DA VIDA

1. Pelas estradas da vida, nunca sozinho estás, contigo pelo caminho, Santa Maria vai.

Ó vem conosco, vem caminhar, Santa Maria vem. (bis)

2.Se pelo mundo os homens, sem conhecer-se vão, não negues nunca a tua mão a quem te encontrar.

3.Mesmo que digam os homens, tu nada podes mudar, luta por um mundo novo de unidade e paz.

4.Se parecer tua vida inútil caminhar, lembra que abres caminho, outros te seguirão.

24 - DAI-NOS A BÊNÇÃO

23 - SALVE RAINHA, MÃE DE DEUS

Salve Rainha mãe de Deus, és Senhora nossa mãe, nossa doçura, nossa luz, doce Virgem Maria.

Nós a ti clamamos, filhos exilados, nós a ti voltamos nosso olhar confi-ante. Volta para nós, oh mãe, teu semblante de amor. Dá-nos teu Jesus, oh mãe, quando a noite passar.

Salve Rainha mãe de Deus, és auxilio dos cristãos, oh mãe clemente, mãe piedosa, doce Virgem Maria.

Dai-nos a bênção, oh mãe queridaNossa Senhora Aparecida. (bis)

1. Sobre esse manto, o azul do céu, guardai-nos sempre no amor de Deus.

2. Eu me consagro ao vosso amor. Oh, mãe querida do Salvador.

3. Sois nossa vida, sois nossa luz. Oh, mãe querida do meu Jesus.

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20 - ENSINA TEU POVO A REZAR

1) Ensina teu povo a rezar, Maria, Mãe de Jesus. Que um dia teu povo desperta e na certa vai ver a luz. Que um dia teu povo se anima e caminha com teu Jesus.

2) Maria de Jesus Cristo, Maria de Deus, Maria mulher. Ensina teu povo o teu jeito de ser o que Deus quiser. (bis)

3) Maria Senhora nossa, Maria do povo, povo de Deus. Ensina teu jeito perfeito de sempre escutar teu Deus.

21 - MARIA, MÃE DOS CAMINHANTES

Maria, Mãe dos caminhantes, Ensina-nos a caminhar. Nós somos todos viajantes, mas é preciso sempre andar.

1) Fizeste longa caminhada, Para servir a Isabel, sabendo-te de Deus

Morada, após teu sim a Gabriel.

2) Depois de dura caminhada, para a cidade de Belém. Não encontraste lá pousada, mandaram-te passar além.

3) Com fé fizeste a caminhada, levando ao templo teu Jesus, mas lá ouviste da espada da longa estrada para a cruz.

4) De medo foi a caminhada, que para longe te levou, para escapar à vil cilada, que um rei atroz preparou.

5) Quão triste foi a caminhada, de volta a Jerusalém, sentindo-te angus-tiada, na longa busca do teu bem.

6) Humilde foi a caminhada em companhia de Jesus, quando pregava, sem parada, levando aos homens sua luz!

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Eis uma ajuda para celebrar em família a misericórdia de Deus e preparar a confissão individual com o sacerdote.

Esta celebração pode ser realizada em família (pais e filhos juntos) ou em pequenos grupos.

O ambiente celebrativo seja ornamentado com sobriedade, pois estamos no tempo da Quaresma. É bom dar um destaque a Palavra de Deus colocando-a numa mesa com uma vela acesa, a água e a cruz.

1. AberturaCriar um clima de silêncio com um canto ou uma música leve que ajude a interio-rizar. Dar as boas vindas e explicar:

Animador: ... Neste momento de celebração queremos fazer a experiên-cia da misericórdia do Pai que sempre nos acolhe e nunca fecha as portas para nós. João Paulo II disse em 29/9/1979: "Graças ao amor misericor-dioso de Deus não há pecado, por maior que seja, que não possa ser perdoado, nem pecador que seja posto de lado. Todas as pessoas que se arrependerem serão recebidas por Jesus Cristo, com perdão e imenso amor" Canto inicial: Hino da Campanha da Fraternidde ou outro.

2. AcolhidaSinal da cruz

Animador: Irmãos e irmãs, que Deus abra o nosso coração para a sua Palavra e nos conceda a sua paz, atenda as nossas orações e nos reconci-lie com ele. Amem

Animador: Jesus é a luz que nos ilumina! Em silêncio o animador pega a vela acesa, a segura alguns segundos nas mãos e a entrega ao vizinho o qual depois de alguns segundos de silêncio a entrega ao vizinho até que todos pegaram na vela.

Animador: Oremos, irmãos e irmãs, para que nos unamos pela penitên-cia a Cristo, que foi crucificado por nossos pecados e possamos, com a humanidade inteira, participar de sua ressurreição. Concedei-nos, Pai onipotente, que carregando em nosso corpo a morte de Cristo, movidos e fortalecidos pelo vosso Espírito, possamos experimentar, por sua ressurreição a vossa infinita misericórdia. Por Cristo, nosso Senhor. Amém!

3. Palavra de DeusSalmo 34 (33) ou outro canto que expresse alegria.

Evangelho João 13,1-17 lido, narrado ou dramatizado.

Depois da leitura do Evangelho, em silêncio, o animador pega na bíblia a beija e a

passa ao vizinho... até que todos a beijaram.

Animador: O que quer nos dizer esta Palavra que acabamos de ouvir?Os presentes partilham as respostas.

4. Oração da CF 2015(na página 4)

5. Exame de Consciência

Animador: Diante da Palavra de Deus nos reconhecemos pecadores. Pensamos na nossa vida no bem que fizemo para agradecer a Deus e nos pecados em que caímos para pedir-Lhe o perdão.

O exame de consciência é um confronto sincero e sereno com a lei moral interior, com a Palavra de Deus, com as normas propostas pela igreja, com o próprio Jesus Cristo que é para nós Mestre e modelo de vida.

Para nos ajudar podemos nos perguntar: Eu preciso da misericórdia de Deus? Se a resposta é positiva: Qual o pecado que me leva a pedir o perdão?Silêncio e meditação. Pode-se colocar um fundo musical muito suave.

Animador: Lembrados da bondade de Deus, nosso Pai, confessemos os nossos pecados para alcançar a sua misericórdia.Canto a escolha do grupo para pedir perdão.

Pai Nosso...

Ave Maria... ou canto a Nossa Senhora.

Animador: Para nos preparar à Páscoa somos convidados procurar um sacerdote para fazer a nossa confissão individual. A confissão é o momento em que experimentamos o contato com o poder e a misericór-dia de Deus, através do sacerdote, que nos devolve à vida, deixando para trás as trevas e voltando à luz.Seria bom conversar um pouco em família ou em grupo a respeito da importân-cia da confissão.

6. Conclusão

Animador: O Senhor nos conduza segundo o amor de Deus e a paciência de Cristo. Amem!

Animador: Para que possamos caminhar na vida nova e agradar a Deus em todas as coisas. Amem!O animador segura a vasilha com a água e convida os presentes molhar os dedos na água e receber a bênção fazendo o sinal da cruz.

Animador: Abençoe-nos Deus todo-poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amem!

Animador: O Senhor nos dê a força para vivermos em paz. Demos graças a Deus!Antes de terminar podem beijar a cruz. Canto final a escolha do grupo.

CELEBRAÇÃO EM FAMÍLIA

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Eis uma ajuda para celebrar em família a misericórdia de Deus e preparar a confissão individual com o sacerdote.

Esta celebração pode ser realizada em família (pais e filhos juntos) ou em pequenos grupos.

O ambiente celebrativo seja ornamentado com sobriedade, pois estamos no tempo da Quaresma. É bom dar um destaque a Palavra de Deus colocando-a numa mesa com uma vela acesa, a água e a cruz.

1. AberturaCriar um clima de silêncio com um canto ou uma música leve que ajude a interio-rizar. Dar as boas vindas e explicar:

Animador: ... Neste momento de celebração queremos fazer a experiên-cia da misericórdia do Pai que sempre nos acolhe e nunca fecha as portas para nós. João Paulo II disse em 29/9/1979: "Graças ao amor misericor-dioso de Deus não há pecado, por maior que seja, que não possa ser perdoado, nem pecador que seja posto de lado. Todas as pessoas que se arrependerem serão recebidas por Jesus Cristo, com perdão e imenso amor" Canto inicial: Hino da Campanha da Fraternidde ou outro.

2. AcolhidaSinal da cruz

Animador: Irmãos e irmãs, que Deus abra o nosso coração para a sua Palavra e nos conceda a sua paz, atenda as nossas orações e nos reconci-lie com ele. Amem

Animador: Jesus é a luz que nos ilumina! Em silêncio o animador pega a vela acesa, a segura alguns segundos nas mãos e a entrega ao vizinho o qual depois de alguns segundos de silêncio a entrega ao vizinho até que todos pegaram na vela.

Animador: Oremos, irmãos e irmãs, para que nos unamos pela penitên-cia a Cristo, que foi crucificado por nossos pecados e possamos, com a humanidade inteira, participar de sua ressurreição. Concedei-nos, Pai onipotente, que carregando em nosso corpo a morte de Cristo, movidos e fortalecidos pelo vosso Espírito, possamos experimentar, por sua ressurreição a vossa infinita misericórdia. Por Cristo, nosso Senhor. Amém!

3. Palavra de DeusSalmo 34 (33) ou outro canto que expresse alegria.

Evangelho João 13,1-17 lido, narrado ou dramatizado.

Depois da leitura do Evangelho, em silêncio, o animador pega na bíblia a beija e a

passa ao vizinho... até que todos a beijaram.

Animador: O que quer nos dizer esta Palavra que acabamos de ouvir?Os presentes partilham as respostas.

4. Oração da CF 2015(na página 4)

5. Exame de Consciência

Animador: Diante da Palavra de Deus nos reconhecemos pecadores. Pensamos na nossa vida no bem que fizemo para agradecer a Deus e nos pecados em que caímos para pedir-Lhe o perdão.

O exame de consciência é um confronto sincero e sereno com a lei moral interior, com a Palavra de Deus, com as normas propostas pela igreja, com o próprio Jesus Cristo que é para nós Mestre e modelo de vida.

Para nos ajudar podemos nos perguntar: Eu preciso da misericórdia de Deus? Se a resposta é positiva: Qual o pecado que me leva a pedir o perdão?Silêncio e meditação. Pode-se colocar um fundo musical muito suave.

Animador: Lembrados da bondade de Deus, nosso Pai, confessemos os nossos pecados para alcançar a sua misericórdia.Canto a escolha do grupo para pedir perdão.

Pai Nosso...

Ave Maria... ou canto a Nossa Senhora.

Animador: Para nos preparar à Páscoa somos convidados procurar um sacerdote para fazer a nossa confissão individual. A confissão é o momento em que experimentamos o contato com o poder e a misericór-dia de Deus, através do sacerdote, que nos devolve à vida, deixando para trás as trevas e voltando à luz.Seria bom conversar um pouco em família ou em grupo a respeito da importân-cia da confissão.

6. Conclusão

Animador: O Senhor nos conduza segundo o amor de Deus e a paciência de Cristo. Amem!

Animador: Para que possamos caminhar na vida nova e agradar a Deus em todas as coisas. Amem!O animador segura a vasilha com a água e convida os presentes molhar os dedos na água e receber a bênção fazendo o sinal da cruz.

Animador: Abençoe-nos Deus todo-poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amem!

Animador: O Senhor nos dê a força para vivermos em paz. Demos graças a Deus!Antes de terminar podem beijar a cruz. Canto final a escolha do grupo.

CELEBRAÇÃO EM FAMÍLIA

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CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2015

Aprofundar, à luz do Evangelho, o diálogo e a colabora-ção entre a Igreja e a sociedade, propostos pelo Concílio Ecumênico Vaticano II, como serviço ao povo brasileiro, para a edificação do Reino de Deus o desenvolvimento integral da pessoa e na construção de uma sociedade justa e solidária.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS1 - Fazer memória do caminho percorrido pela Igreja com a socieda-

de, identificar e compreender os principais desafios da situação atual.

2 - Apresentar os valores espirituais do Reino de Deus e da Doutrina Social da Igreja, como elementos autenticamente humanizastes.

3 - Identificar as questões desafiadoras na evangelização da socieda-de e estabelecer parâmetros e indicadores para a ação pastoral.

4 - Aprofundar a compreensão da dignidade da pessoa, da integrida-de da criação, da cultura da paz, do espírito e do diálogo inter-religioso e intercultural, para superar as relações desumanas e violentas.

5 - Buscar novos métodos, atitudes e linguagens na missão da Igreja de Cristo de levar a Boa Nova a cada pessoa, família e sociedade.

6 - Atuar profeticamente, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, para o desenvolvimento integral da pessoa e na construção de uma sociedade justa e solidária.

OBJETIVO GERAL

EXPLICAÇÃO DO CARTAZO cartaz da CF 2015 retrata o Papa Francisco lavando os pés de um

fiel na Quinta-feira Santa de 2014. A Igreja atualiza o gesto de Jesus Cristo ao lavar os pés de seus discípulos. O lava-pés é expressão de amor capaz de levar a pessoa a entregar sua vida pelo outro. É com este amor que todo ser humano é amado por Deus em Jesus Cristo. Ao entregar-se à morte na cruz e ressuscitar, como celebramos na Páscoa, Jesus leva à plenitude o Eu vim para servir (cf. Mc 10,45).

A Igreja Católica, através de suas comunidades, participa das alegrias e tristezas do povo brasileiro. O Concílio Vaticano II veio iluminar a missão evangelizadora da Igreja. Evangelizar pelo testemunho, dialogando com as pessoas e a sociedade. No diálogo, a Igreja (as comunidades) está a serviço de todas as pessoas. Ao servir, ela participa da construção de uma sociedade justa, fraterna, solidária e pacífica. No serviço, ela edifica o Reino de Deus.

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AJUDE-NOS A MELHORAR!Gostaríamos que os grupos dedicassem alguns minutos para responder às seguintes perguntas e nos ajudar a melhorar os próximos subsídios e este trabalho de formação de base.- Como viveu a Quaresma na sua comunidade?- Este subsídio ajudou a preparar a Páscoa? Como? Tem algo que seria bom tirar? Tem algo que seria bom acrescentar?- Com quantas pessoas se encontrou para trabalhar os roteiros deste subsídio? Foi um encontro em comunidade, no grupo de rua, na família...?Tem sugestões para a “Equipe de formação de base” melhorar os próximos subsídios?Agradecemos pela atenção. Pode entregar as respostas por escrito à Equipe de Pastoral do seu Regional ou enviá-las para: [email protected]

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CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2015

Aprofundar, à luz do Evangelho, o diálogo e a colabora-ção entre a Igreja e a sociedade, propostos pelo Concílio Ecumênico Vaticano II, como serviço ao povo brasileiro, para a edificação do Reino de Deus o desenvolvimento integral da pessoa e na construção de uma sociedade justa e solidária.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS1 - Fazer memória do caminho percorrido pela Igreja com a socieda-

de, identificar e compreender os principais desafios da situação atual.

2 - Apresentar os valores espirituais do Reino de Deus e da Doutrina Social da Igreja, como elementos autenticamente humanizastes.

3 - Identificar as questões desafiadoras na evangelização da socieda-de e estabelecer parâmetros e indicadores para a ação pastoral.

4 - Aprofundar a compreensão da dignidade da pessoa, da integrida-de da criação, da cultura da paz, do espírito e do diálogo inter-religioso e intercultural, para superar as relações desumanas e violentas.

5 - Buscar novos métodos, atitudes e linguagens na missão da Igreja de Cristo de levar a Boa Nova a cada pessoa, família e sociedade.

6 - Atuar profeticamente, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, para o desenvolvimento integral da pessoa e na construção de uma sociedade justa e solidária.

OBJETIVO GERAL

EXPLICAÇÃO DO CARTAZO cartaz da CF 2015 retrata o Papa Francisco lavando os pés de um

fiel na Quinta-feira Santa de 2014. A Igreja atualiza o gesto de Jesus Cristo ao lavar os pés de seus discípulos. O lava-pés é expressão de amor capaz de levar a pessoa a entregar sua vida pelo outro. É com este amor que todo ser humano é amado por Deus em Jesus Cristo. Ao entregar-se à morte na cruz e ressuscitar, como celebramos na Páscoa, Jesus leva à plenitude o Eu vim para servir (cf. Mc 10,45).

A Igreja Católica, através de suas comunidades, participa das alegrias e tristezas do povo brasileiro. O Concílio Vaticano II veio iluminar a missão evangelizadora da Igreja. Evangelizar pelo testemunho, dialogando com as pessoas e a sociedade. No diálogo, a Igreja (as comunidades) está a serviço de todas as pessoas. Ao servir, ela participa da construção de uma sociedade justa, fraterna, solidária e pacífica. No serviço, ela edifica o Reino de Deus.

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AJUDE-NOS A MELHORAR!Gostaríamos que os grupos dedicassem alguns minutos para responder às seguintes perguntas e nos ajudar a melhorar os próximos subsídios e este trabalho de formação de base.- Como viveu a Quaresma na sua comunidade?- Este subsídio ajudou a preparar a Páscoa? Como? Tem algo que seria bom tirar? Tem algo que seria bom acrescentar?- Com quantas pessoas se encontrou para trabalhar os roteiros deste subsídio? Foi um encontro em comunidade, no grupo de rua, na família...?Tem sugestões para a “Equipe de formação de base” melhorar os próximos subsídios?Agradecemos pela atenção. Pode entregar as respostas por escrito à Equipe de Pastoral do seu Regional ou enviá-las para: [email protected]

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A nossa família está sepreparando para a Páscoa

FRATERNIDADE: IGREJA E SOCIEDADECampanha da Fraternidade 2015

29 de março - Domingo de Ramos - Coleta Nacional da Solidariedade