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:¦¦-¦¦] ¦¦>:.¦ ¦.:¦*'¦' ¦:m. n/1' ¦¦"*- Anno V ASSIGNATURA» Tirmoatre.-. 8$000 ènno. 12$00Ò Recife—Quarta-feira 26 de Julho de 1876 (Inteiiore Províncias) Trimestre t4,$50C Anno lé$000 As assignaturas come- cam em qualquer tempo e termina no ultimo de Mar* ço, Junho, Setembro e De- ¦embro. Publioa-se to« dos os dias. PAGAMENTOS ADIANTADOS - ¦• ' '; ¦ StíTT 0RGA0 DO PARTIDO LIBERAL Vejo por toda parte um symptoina, <jue me assusta * e da Igreja.: aoentralisaçâo. pertarão clamando:—-Onde pela liberdade das nações e da Igreja: aoentralisaçâo. Um dia os povos n»»«»-*---- - - ¥- nossas liberdades t v.tisüx-iHte,no Oongree.'náe Malin«tÀ864, N. 926 ª CORRESPONDÊNCIAS A Redação acceita e agra- decea eollaboracção. A oorrespondenciu política será dirigida á rua Duque de Caxias n. 60 1- andar. Toda a demais correspon» dencia, annuncios e publioa- ções seràfl dirigidos para o es» eriptorio datypographia a rua do IMPERADOR N' 77. PAGAMENT08 ADIANTADO Edigão de hoje 2500 A PROVÍNCIA Recife, 25de Julho de 1876. A Actualldade Sem embargo da unanimidade oom que o venerando Tribunal da Relação vai oonfir» mando todas as decisões favoráveis ao par- tido oonservador,—em matéria de qualifi- cação de.votantes—; sem embargo de que as decisões dadas e confirmadas parecem mostrar que ainda perante os velhos evo- nerandos senhores Desembargadores, não ha clemência para os liberaes, e que todos estes deverão ser exoluidos dos comícios populares, não exercer direito algum poli- tico, porque não são cidadãos brasileiros, mas Pariás que vivem separados da Oom niunhão; sem embargo de que no Tribunal Superior temos encontrado o eoho—-va victis—do brado insano, e furioso que sol- taram todas as Juntas Parochiaes e Muni- cipoes; sem embargo dos oonservadores serem considerados,—pelos tímidos e pelos corujosos—, uma casta privilegiada, única e exclusiva posseira da moralidade, da ra- fião, do direito, e não haver mais alguém nesta sociedade brasileira om de igual dade; sem embargo de toda a negação de justiça com que os respeitabilissimos agen- tes do poder judiciário nos vão presentean- do; sem embargo de que a experiência nos mostra cada dia que nada conseguiremos pelos meios regulares o legaes porque a •unanimidade dos senhores Juizes nos cou- domna á0perpetuo e immutavel ostracismo; sós cumpriremos a nossa missão. Cumpri, emos a nossa missão, porque nossa confiança no poder da idéia, na fe- eundiditdo dos princípios, nos gratos fruc- tos da liberdade, está aoima de tudo. j& Cumpriremos a nossa missão, embora todas as dififiouldades e embaraços do poder e de seus agente-. Sujara embora os subdelegados valentes janisaros capazes de todos os crimes. Sejam embora os Juizes de Paz, os mais amestrados capangas eleitoraes para os quaes não ha despudor, não ha falsidades, nãoha fraudes.não ha torpezas e infâmias dianlo das quaes recuem. Sejam embora as Juntas Parochiaes, os instrumentos mais affoitos do despotismo político com que o governo abrilhanta a sua coroa do empenho d'honra. I Sejam as Juntas Municipaes a Chancella* ria veneranda que corrigee confirma todas as fraudes escandalosas e inauditas do professo ia qualificação. Vealutm os chefes de policia, armados de ppnto em brauco,blindados contra a lei, e en.-ouraçados contra a justiça dar os pia- nos ínaijs arrojados, eimpor a sua plena exe- cução sem discrepância de um traço, de um» evolução.de uma emboscada, e de qual- quer estratégia infamante. Venham os "presidentes de "província,—- da tempera do Sr. Mauoel Clementino Car- neiro da Cunha—dirigir officios insultuo- sos aos juizes imparciae6, e elogios nojen- tos ás autoridades policiaes, approvando to- dos os desatinos destas, e censurando os ac- tos legaes daqueíles. Venham esses presidentes provar com os seus actos que Od homens de bem, deste inipirio do cruzeiro, são unicamente os ageutos policiaes, e que empenho d'honra consiste na affronta da moralidade da ei, da justiça. Venham também-ás Relações do império, confirmar tudo por unanimidade de votos, para quo não haja nem um liberal que te- nha renda.que tenhaidade.qnetenha estado, quo tenha profissão, residência, nem filiação, fe, Plantem com a mais completa e Jperfeita unanimidade, essa compressão inaudita, es- maguem a liberdade de voto oom todas as manoplas, e com todas as patas^recorram á baioneta e aofusil; garantam-se por todos os excessos contra o exercício dos direitos dos liberaes, que nada exprimem senão uma minoria insignificantissima, um circulo de auarchistas e desordeiros, se in fé, sem oren- ças, sem princípios, e aos quae3 se não deve conceder nem o terço dos juizes de paz, nem o terço dos vereadores, nem o terço dos eleitores. Reduzi a qualificação á maiorias conser- vadoras espantosas, negai o diploma de vo- tantes aos liberaes qualificados, dni-os aos vossos aluados, e aos phosphqros que substituam os nossos amigos. Fazei toda a lououra imaginável, empre- gai todas as torturas, todas as cruezas, to- das as violências, todos os crimes. Dizei porém:» porque, apezar de tudo, do tanto vos haverdes preparado, de terdes por vós todo o paiz official, administrativo, po- lioial, e judiciário om sua maioria ; porque depois de tudo arraujado e bem arranjado, ainda não dormis tranquillos á sombra de vossos louros, porque ainda vos apavora o terço phantasma da lei, ou dos liberaes ? Que ! Apezar de tudo, esso partido libe- ral ó tamanho que aiuda receiaes perder a eleição ? Que ! Não temos povo, e ainda tremeis da nossa Goinbra ? Nós cumpriremos a nossa missão. oiedade; Eiimici Telegraimnas—Da folha official transcrevemos os seguintes: Bruxellas, 24 de Julho. Acabam d'aqui ohegar SS. MM. o Impe- rador e a Imperatriz do Brasil, procedentes de Londres. Madbid, 24 de Julho. Encerraram.se as cortes hespanholas. Lisboa, 24 de Julho. Foi celebrado hoje o anniversario da en- tradado exeroito libeitador com denione* trações de regosijo publico. Havas-Rkutkr.) IKevIstab de .jornaes:—A' vista da irregularidade com que tem appareciío o Tempo, por amor de qnem encetamos esta secçâo, sahindo sempre de meio dia para a tarde, verao-mos forçados a suspeudel a. Mas, que o Tempo não uos quer dar o prazer de analysal o no mesmo din,uem por isso deixaremos passar sem contestação as suas asseverações. Tempo. Temos á vista a metade do Tem- po, que traz data de hontem. Continuam oe vapores e correios em seu posto de honra na primeira pagina, e o fo- ihetim que alivia o terço da pequena carga. Ainda vem o Dr. Siiva Barros, e virá, porque elles não podem supportar um juiz de direito e nesta quadra oppondo com ener- gia barreira aos abusos da vermelhada. O a8Sumpto do artigo terá entretanto em lugar competente ^resposta, e for digno delia. Nos assnmptos políticos queixa-se o con- temporaneo porque não temos tratado ex- clusivamente da qualificação nas freguezias desta cidade, e especialmente na do Recife ; quando temos sido forçados a dar saída ás queixas das outras freguezias da provincia, que teem sidoJespezinhada« pela policia do Sr. Correia, De todos os pontos provincia reclama- se publicidade ípara os escândalos da poli- cia, política, oujvermelhada policial de mo- do a oecupar diariamente um jornal, ainda de proporções muito maiores que o nosso. Diz entretanto, o Tempo, que é elle eom sua metadesinha e seus annuncios de vapo- res, que nos alimenta I Que a sua banda é igual a todo o nosso jornal; que o nosso jornal sahe muito insipido, ao passo que elle muito engraçado; que não temos as- sumptos que chamem attenção, entretanto, que a partida de {vapores e correios é para todos curiosa ; e o movimento da casa de detenção interessa a unia boa porção datso- que nos enchemos a primeira pa- gina com banalidades, as quaes elle respon- de com grande proveito para os públicos negócios; e que a nossa revista é chocha, porque, não lho agrada. Diz o Tempo tudo isto nos. taes assump- tos, e.m«Í8 nada; reproduzimolo sem com- mentario. «|uttllficaçiftõ do Recife Foi annullada pelo Dr.Juiz de Direito da 1- vara. Acto de respeito á lei e a mor ali- dade. Cura «In lebre ainurella— O Jornal do Recife de hoje publica o seguin- te, que lhe remetteram: « A solução do grande problema em vão e á tanto tempo esperada—o remédio con- tra a febre amarella—está finalmente des- coberta. ,'Oc ipitão P. Martin, ha muito conhe* cia um remédio efficaz contra esta moléstia, vomito-preto, cholerina e febres intermit- tentes, dns quaes conseguio preservar-se e ourar todos os seus marujos nos peiores cli- mas do globo ; oocupado, porém, nos árduos deveres de sua profissão, não tivera até ago. ra oceasião de pensar que podia prestar um serviço immenso a humanidade aproveitan- do-se da descoberta que fizera. « Eil-o, pois, que se apresenta agora e deseja ser útil aoa que 3offem, com o seu Diasostico. « Muitas experiências coroadas de bom êxito se teem feito no estrangeiro e aqui es- pecialmente por um distiucto medico, que attestou a effioacia do Diasostico em um ca- so de febre rebelde a outros medicamentos diariamente empregados. « Esta notioia deve encher de satisfação o Brnzil.pois âv, n certeza de que os estran- geiros não encontrarão mais perigos sob o nosso clima. > Vapor Para'—Por telegramma re- cebido, sabe-se que chegou h< je á Maceió, procedente do Rio de Janeiro e escalas, o vapor da companhia de navegação brasileira Pará, que seguio á tarde para este porto. ®. *, sra Uão—Desta localidade pedem- nos a transcripção do seguinte: « O Dr. Tamarindo—0 juiz de direito desta comarca deu uma bonita e fiel copia de si na audiência de 15 do corrente, 'quando presidia o exame de um dos autos fuuccio- nados pelo digno juiz municipal, Dr. Nico- lau Rodrigues da.Cunha Lima, a requeri- mento do estragado Dr. Francisco Correia de Queiroz Barros, testa de forro do juiz de direito, em cuja ocoasião chamou elle do la- drõe» e patoteiros os solicitadores do termo. Se o juiz de direito estivesse em Pajeú de Flores talvez não fosse tão bem sucoedi- do como tem sido até agora nesta cidade, diffamaudo donzellas, mandando insultar honestas famílias, como quiz elle chamar á sua presença uma virtuosa oípliã da casa de ensino da Exma. Sra. D. Pulcheria, afim de examinar o seio da innocentô me- nina, dando lhe maternidade de um recém- nascido deitado á sua porta, cuja infeliz creatuiinüa, faltando o rancoroso juiz aos sagrades deveres de humanidade, mandou para a casa dos expostos, rouco de chorar, debaixo do nui sol abrazador.! Este faeto horrorisou toda a população da cidade, e Deus protegendo a innocente orphã, abençoou mezes depois a sua|nnião com um artista honrado e laborioso. » Boi peMeado—0 medico do vma-( tadouro publico mandou hoje inutilisar as carnes de uma rez abatida n'esse estabele- cimento para o consumo, por não se acha- rem em oondicções de servir para alimenta- ção; pertencia ao Sr. Belarmino Aro]a; Obítuario—A mortalidade do dia22 foi de 4 pessoas. As moléstias que oceasiouaram estes ial» lecimentos foram as seguintes : Convulsões 2 Febre amarella % A do dia 28 foi de 3 pessoas: Insufficiencia sygenardia 1 Ulceras syphiliticas 1 Amolecimento cerebral A do dia 24 foi de 6 pessoas: Febre typhoide Anemia!v!!!!}!!ü........ Asphixia por suspensão de suicídio..!!!! Phtysioa pulmonar Tuberculos pulmonares..!!.!!!!!!!! 1 1 1 1 2 •sa- r* AVISOS JLeilões --Ha amanhã os seguintes : ²De moveis, louça e 1 piano de mani- vella ; pelo agente Martins, á rua do Im- perador na 16, ás 11 borasda manhã. ²De moveis, louça, vidros e relcgios ; pelo agente Silveira, á rua do Imperador n- 48, ás 11 horas da manhã. ²Da armação, gêneros e mais utensílios da taverna do pateo ds Terço na 22 ; pelo agente Pestana, na mesma taverna, ás 11 horas da manhã. ²De pianos, moveis, jóias, objectos de electro-plate, de louç«, 1 cofre de ferro, e uma armação a amarello ; pelo agente Ne- ves Filho, á rua do Barão da Victoria n- 56, ás 11 horas da manhã. Centro dos fumantes—Nesse estabelecimento, a rua do Imperador n* 45 A, tem para vender duas novas marcas de cigarros de palha : Cruzeiro do Sul e Estrel- Ia do Norte, além de outras acreditadas marcas de sua fabrica. Vende também superiores charutos. Club Populiir— Quinta-feira, 27 do corrente, haverá sessão publica. Occupará a tribuna o Sr. acadêmico Freire de Carvalho que tratará da seguinte assumpto—Do direito do voto em geral e do art. 12 da Constituição Política do Brazil. A entrada é franca ao publico e começa- logo que se tenha reunido numero bae- tante. Medico—O Dr. R. Vianna mudou seu escriptorio para a rua Duque de Caxias (autiga do Queimado) n. 50, 2a andar onde pôde ser procurado—Leia-se na secção com- oetente o seu anuncio. Lo teria—Na thezouraria das loterias e loja de calçado nsa 87 e 39 dos Srs. Por- tos & Bastos a praça da Independência acham-se a venda os bilhetes, meios e quartos da loteria 194a. a beneficio da Santa Casa de Misericórdia, que corre no dia 3 de agosto, pelo novo plano ap- provado e publicado. I ii-4i il ii to «cientifico e "LU- ternrio—São convidados os Sr. sócios a comparecer, amanhã, a 1 hora da tarde, no Cassino Pernambucano, para tratar-se de assumpto importante. Ta pores esperado0 São os seguintes: Douro, da Europa, á 26. Pernambuco, do Norte, á 27. Pará, do Sul, á 27. Sorata, do Sul, á 29. Tagus, do Sul, á 29. Frei Caneca— Acha-se á venda em todas as livrarias, o primeiro volume das obras políticas e litterarias deste mar- tyr pernambucano, contendo a historia de sua vida e dos soffrimentos a que foi con- demnado por amor da causa da liberdade em 1824. A «Grueirillia—Achn-se a venda esse semanário no Pateo do Terço n. 42 e pelas ruas d'esta cidade, a 40 róis. No prelo o 9a numero. B9receptor Um estrangeiro, de idade, de coudueta que pode ser áttestada por pessoas desta cidado, offerece-se para encarregar-se da educação de alguma fami- lia, fóra da cidade. Ensina as principaes linguas, historia, geometria, piano, canto; omfim, tudo quanto pôde tornar completa e esmerada uma educação. Quem desejar fallar-lhe, pôde deixar avi- son'esta typographia. AdoAgados O Conselheiro João Silveira de Souza e o Bacharel Lourenço Augusto de e Albuquerque, tem o sen

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Anno V

ASSIGNATURA»

Tirmoatre .-. 8$000ènno. 12$00Ò

Recife—Quarta-feira 26 de Julho de 1876

(Inteiiore Províncias)Trimestre t4,$50CAnno lé$000

As assignaturas come-cam em qualquer tempo etermina no ultimo de Mar*ço, Junho, Setembro e De-¦embro. Publioa-se to«dos os dias.PAGAMENTOS ADIANTADOS

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0RGA0 DO PARTIDO LIBERALVejo por toda parte um symptoina, <jue me assusta* e da Igreja.: aoentralisaçâo.

pertarão clamando:—-Ondepela liberdade das nações e da Igreja: aoentralisaçâo.

Um dia os povos n»»«»-*---- - - ¥-nossas liberdades t

v.tisüx-iHte,no Oongree.'náeMalin«tÀ864,

N. 926

CORRESPONDÊNCIAS

A Redação acceita e agra-decea eollaboracção.

A oorrespondenciu políticaserá dirigida á rua Duque deCaxias n. 60 1- andar.

Toda a demais correspon»dencia, annuncios e publioa-ções seràfl dirigidos para o es»eriptorio datypographia a ruado IMPERADOR N'77.PAGAMENT08 ADIANTADO

Edigão de hoje 2500A PROVÍNCIA

Recife, 25de Julho de 1876.A Actualldade

Sem embargo da unanimidade oom que ovenerando Tribunal da Relação vai oonfir»mando todas as decisões favoráveis ao par-tido oonservador,—em matéria de qualifi-cação de.votantes—; sem embargo de queas decisões dadas e confirmadas parecemmostrar que ainda perante os velhos evo-nerandos senhores Desembargadores, nãoha clemência para os liberaes, e que todosestes deverão ser exoluidos dos comíciospopulares, não exercer direito algum poli-tico, porque não são cidadãos brasileiros,mas Pariás que vivem separados da Oomniunhão; sem embargo de que no TribunalSuperior só temos encontrado o eoho—-vavictis—do brado insano, e furioso que sol-taram todas as Juntas Parochiaes e Muni-cipoes; sem embargo dos oonservadoresserem considerados,—pelos tímidos e peloscorujosos—, uma casta privilegiada, únicae exclusiva posseira da moralidade, da ra-fião, do direito, e não haver mais alguémnesta sociedade brasileira om pé de igualdade; sem embargo de toda a negação dejustiça com que os respeitabilissimos agen-tes do poder judiciário nos vão presentean-do; sem embargo de que a experiência nosmostra cada dia que nada conseguiremospelos meios regulares o legaes porque a•unanimidade dos senhores Juizes nos cou-domna á0perpetuo e immutavel ostracismo;sós cumpriremos a nossa missão.

Cumpri, emos a nossa missão, porquenossa confiança no poder da idéia, na fe-eundiditdo dos princípios, nos gratos fruc-tos da liberdade, está aoima de tudo.j& Cumpriremos a nossa missão, emboratodas as dififiouldades e embaraços do podere de seus agente-.

Sujara embora os subdelegados valentesjanisaros capazes de todos os crimes.

Sejam embora os Juizes de Paz, os maisamestrados capangas eleitoraes para osquaes não ha despudor, não ha falsidades,nãoha fraudes.não ha torpezas e infâmiasdianlo das quaes recuem.

Sejam embora as Juntas Parochiaes, osinstrumentos mais affoitos do despotismopolítico com que o governo abrilhanta a suacoroa do empenho d'honra.

I Sejam as Juntas Municipaes a Chancella*ria veneranda que corrigee confirma todas asfraudes escandalosas e inauditas do professoia qualificação.

Vealutm os chefes de policia, armadosde ppnto em brauco,blindados contra a lei,e en.-ouraçados contra a justiça dar os pia-nos ínaijs arrojados, eimpor a sua plena exe-cução sem discrepância de um traço, deum» evolução.de uma emboscada, e de qual-quer estratégia infamante.

Venham os "presidentes de "província,—-da tempera do Sr. Mauoel Clementino Car-neiro da Cunha—dirigir officios insultuo-sos aos juizes imparciae6, e elogios nojen-tos ás autoridades policiaes, approvando to-dos os desatinos destas, e censurando os ac-tos legaes daqueíles.

Venham esses presidentes provar com osseus actos que Od homens de bem, desteinipirio do cruzeiro, são unicamente osageutos policiaes, e que empenho d'honrabó consiste na affronta da moralidade daei, da justiça.

Venham também-ás Relações do império,confirmar tudo por unanimidade de votos,para quo não haja nem um só liberal que te-nha renda.que tenhaidade.qnetenha estado,quo tenha profissão, residência, nem filiação,fe, Plantem com a mais completa e Jperfeitaunanimidade, essa compressão inaudita, es-maguem a liberdade de voto oom todas asmanoplas, e com todas as patas^recorram á

baioneta e aofusil; garantam-se por todosos excessos contra o exercício dos direitosdos liberaes, que nada exprimem senão umaminoria insignificantissima, um circulo deauarchistas e desordeiros, se in fé, sem oren-ças, sem princípios, e aos quae3 se não deveconceder nem o terço dos juizes de paz, nemo terço dos vereadores, nem o terço doseleitores.

Reduzi a qualificação á maiorias conser-vadoras espantosas, negai o diploma de vo-tantes aos liberaes qualificados, dni-os sóaos vossos aluados, e aos phosphqros quesubstituam os nossos amigos.

Fazei toda a lououra imaginável, empre-gai todas as torturas, todas as cruezas, to-das as violências, todos os crimes.

Dizei porém:» porque, apezar de tudo, dotanto vos haverdes preparado, de terdes porvós todo o paiz official, administrativo, po-lioial, e judiciário om sua maioria ; porquedepois de tudo arraujado e bem arranjado,ainda não dormis tranquillos á sombra devossos louros, porque ainda vos apavora oterço phantasma da lei, ou dos liberaes ?

Que ! Apezar de tudo, esso partido libe-ral ó tamanho que aiuda receiaes perder aeleição ?

Que ! Não temos povo, e ainda tremeisda nossa Goinbra ?

Nós cumpriremos a nossa missão.

oiedade;

EiimiciTelegraimnas—Da folha official

transcrevemos os seguintes:Bruxellas, 24 de Julho.Acabam d'aqui ohegar SS. MM. o Impe-

rador e a Imperatriz do Brasil, procedentesde Londres.

Madbid, 24 de Julho.Encerraram.se as cortes hespanholas.Lisboa, 24 de Julho.Foi celebrado hoje o anniversario da en-

tradado exeroito libeitador com denione*trações de regosijo publico.

Havas-Rkutkr.)IKevIstab de .jornaes:—A' vista

da irregularidade com que tem appareciíoo Tempo, por amor de qnem encetamos estasecçâo, sahindo sempre de meio dia para atarde, verao-mos forçados a suspeudel a.

Mas, já que o Tempo não uos quer dar oprazer de analysal o no mesmo din,uem porisso deixaremos passar sem contestação assuas asseverações.

Tempo. Temos á vista a metade do Tem-po, que traz data de hontem.

Continuam oe vapores e correios em seuposto de honra na primeira pagina, e o fo-ihetim que alivia o terço da pequena carga.

Ainda vem o Dr. Siiva Barros, e virá,porque elles não podem supportar um juizde direito e nesta quadra oppondo com ener-gia barreira aos abusos da vermelhada.

O a8Sumpto do artigo terá entretanto emlugar competente ^resposta, e for dignodelia.

Nos assnmptos políticos queixa-se o con-temporaneo porque não temos tratado ex-clusivamente da qualificação nas fregueziasdesta cidade, e especialmente na do Recife ;quando temos sido forçados a dar saída ásqueixas das outras freguezias da provincia,que teem sidoJespezinhada« pela policia doSr. Correia,

De todos os pontos dá provincia reclama-se publicidade ípara os escândalos da poli-cia, política, oujvermelhada policial de mo-do a oecupar diariamente um jornal, aindade proporções muito maiores que o nosso.

Diz entretanto, o Tempo, que é elle eomsua metadesinha e seus annuncios de vapo-res, que nos alimenta I Que a sua banda éigual a todo o nosso jornal; que o nossojornal sahe muito insipido, ao passo queelle muito engraçado; que não temos as-sumptos que chamem attenção, entretanto,que a partida de {vapores e correios é paratodos curiosa ; e o movimento da casa dedetenção interessa a unia boa porção datso-

que nos enchemos a primeira pa-gina com banalidades, as quaes elle respon-de com grande proveito para os públicosnegócios; e que a nossa revista é chocha,porque, não lho agrada.

Diz o Tempo tudo isto nos. taes assump-tos, e.m«Í8 nada; reproduzimolo sem com-mentario.

«|uttllficaçiftõ do Recife —Foi annullada pelo Dr.Juiz de Direito da1- vara. Acto de respeito á lei e a mor ali-dade.

Cura «In lebre ainurella—O Jornal do Recife de hoje publica o seguin-te, que lhe remetteram:

« A solução do grande problema em vãoe á tanto tempo esperada—o remédio con-tra a febre amarella—está finalmente des-coberta.,'Oc ipitão P. Martin, ha muito conhe*

cia um remédio efficaz contra esta moléstia,vomito-preto, cholerina e febres intermit-tentes, dns quaes conseguio preservar-se eourar todos os seus marujos nos peiores cli-mas do globo ; oocupado, porém, nos árduosdeveres de sua profissão, não tivera até ago.ra oceasião de pensar que podia prestar umserviço immenso a humanidade aproveitan-do-se da descoberta que fizera.

« Eil-o, pois, que se apresenta agora edeseja ser útil aoa que 3offem, com o seuDiasostico.

« Muitas experiências coroadas de bomêxito se teem feito no estrangeiro e aqui es-pecialmente por um distiucto medico, queattestou a effioacia do Diasostico em um ca-so de febre rebelde a outros medicamentosdiariamente empregados.

« Esta notioia deve encher de satisfaçãoo Brnzil.pois âv, n certeza de que os estran-geiros não encontrarão mais perigos sob onosso clima. >

Vapor Para'—Por telegramma re-cebido, sabe-se que chegou h< je á Maceió,procedente do Rio de Janeiro e escalas, ovapor da companhia de navegação brasileiraPará, que seguio á tarde para este porto.

®. *, sra Uão—Desta localidade pedem-nos a transcripção do seguinte:

« O Dr. Tamarindo—0 juiz de direitodesta comarca deu uma bonita e fiel copia desi na audiência de 15 do corrente, 'quandopresidia o exame de um dos autos fuuccio-nados pelo digno juiz municipal, Dr. Nico-lau Rodrigues da.Cunha Lima, a requeri-mento do estragado Dr. Francisco Correiade Queiroz Barros, testa de forro do juiz dedireito, em cuja ocoasião chamou elle do la-drõe» e patoteiros os solicitadores do termo.

Se o juiz de direito estivesse em Pajeúde Flores talvez não fosse tão bem sucoedi-do como tem sido até agora nesta cidade,diffamaudo donzellas, mandando insultarhonestas famílias, como quiz elle chamará sua presença uma virtuosa oípliã da casade ensino da Exma. Sra. D. Pulcheria,afim de examinar o seio da innocentô me-nina, dando lhe maternidade de um recém-nascido deitado á sua porta, cuja infelizcreatuiinüa, faltando o rancoroso juiz aossagrades deveres de humanidade, mandoupara a casa dos expostos, rouco de chorar,debaixo do nui sol abrazador.!

Este faeto horrorisou toda a populaçãoda cidade, e Deus protegendo a innocenteorphã, abençoou mezes depois a sua|nniãocom um artista honrado e laborioso. »

Boi peMeado—0 medico do vma-(tadouro publico mandou hoje inutilisar ascarnes de uma rez abatida n'esse estabele-cimento para o consumo, por não se acha-rem em oondicções de servir para alimenta-ção; pertencia ao Sr. Belarmino Aro]a;

Obítuario—A mortalidade do dia22foi de 4 pessoas.

As moléstias que oceasiouaram estes ial»lecimentos foram as seguintes :Convulsões 2Febre amarella %

— A do dia 28 foi de 3 pessoas:Insufficiencia sygenardia 1Ulceras syphiliticas 1

Amolecimento cerebral— A do dia 24 foi de 6 pessoas:Febre typhoide

Anemia !v!!!!}!!ü........Asphixia por suspensão de suicídio..!!!!Phtysioa pulmonarTuberculos pulmonares.. !!.!!!!!!!!

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•sa- r*

AVISOSJLeilões --Ha amanhã os seguintes :De moveis, louça e 1 piano de mani-

vella ; pelo agente Martins, á rua do Im-perador na 16, ás 11 borasda manhã.

De moveis, louça, vidros e relcgios ;pelo agente Silveira, á rua do Imperador n-48, ás 11 horas da manhã.

Da armação, gêneros e mais utensíliosda taverna do pateo ds Terço na 22 ; peloagente Pestana, na mesma taverna, ás 11horas da manhã.

De pianos, moveis, jóias, objectos deelectro-plate, de louç«, 1 cofre de ferro, euma armação a amarello ; pelo agente Ne-ves Filho, á rua do Barão da Victoria n-56, ás 11 horas da manhã.

Centro dos fumantes—Nesseestabelecimento, a rua do Imperador n* 45A, tem para vender duas novas marcas decigarros de palha : Cruzeiro do Sul e Estrel-Ia do Norte, além de outras acreditadasmarcas de sua fabrica.

Vende também superiores charutos.Club Populiir— Quinta-feira, 27

do corrente, haverá sessão publica.Occupará a tribuna o Sr. acadêmico

Freire de Carvalho que tratará da seguinteassumpto—Do direito do voto em geral e doart. 12 da Constituição Política do Brazil.

A entrada é franca ao publico e começa-rá logo que se tenha reunido numero bae-tante.

Medico—O Dr. R. Vianna mudou seuescriptorio para a rua Duque de Caxias(autiga do Queimado) n. 50, 2a andar ondepôde ser procurado—Leia-se na secção com-oetente o seu anuncio.Lo teria—Na thezouraria das loterias e

loja de calçado nsa 87 e 39 dos Srs. Por-tos & Bastos a praça da Independênciaacham-se a venda os bilhetes, meios equartos da loteria 194a. a beneficio daSanta Casa de Misericórdia, que correno dia 3 de agosto, pelo novo plano ap-provado e publicado.I ii-4i il ii to «cientifico e

"LU-

ternrio—São convidados os Sr. sóciosa comparecer, amanhã, a 1 hora da tarde,no Cassino Pernambucano, para tratar-sede assumpto importante.

Ta pores esperado0 — São osseguintes:

Douro, da Europa, á 26.Pernambuco, do Norte, á 27.Pará, do Sul, á 27.Sorata, do Sul, á 29.Tagus, do Sul, á 29.Frei Caneca— Acha-se á venda

em todas as livrarias, o primeiro volumedas obras políticas e litterarias deste mar-tyr pernambucano, contendo a historia desua vida e dos soffrimentos a que foi con-demnado por amor da causa da liberdadeem 1824.

A «Grueirillia—Achn-se a vendaesse semanário no Pateo do Terço n. 42 epelas ruas d'esta cidade, a 40 róis.

No prelo o 9a numero.B9receptor — Um estrangeiro, de

idade, de coudueta que pode ser áttestadapor pessoas desta cidado, offerece-se paraencarregar-se da educação de alguma fami-lia, fóra da cidade. Ensina as principaeslinguas, historia, geometria, piano, canto;omfim, tudo quanto pôde tornar completae esmerada uma educação.

Quem desejar fallar-lhe, pôde deixar avi-son'esta typographia.

AdoAgados — O Conselheiro JoãoSilveira de Souza e o Bacharel LourençoAugusto de Sá e Albuquerque, tem o sen

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2 A Provinoiaescriptorio de advogacia na rua do Impe-rador n. 41, 1* andar: onde podem serprocurados das 10 horas da manhã, ás 3 datarde.

Propagadora ria Instrue»ção Publica—A commissão encarre-gada pelo Conselho Director da Propaga-dora da Instrucção Publica da freguezia deN. S. da Graça de manter nas escolas, comroupa e livros, os meninos desvalidos damesma freguesia, avisa aos pães ou protec-tores dos mesmos que se dirijam para estefim ao Dr. Liviuo Pinto Brandão, thezou-reiro da mesma commissão, em Belém.ondeencontrarão, para seus filhos ou protegi-dos, que não podem freqüentar as escolaspor falta de meios, todos os recursos neces*sarios.

escriptorio de advogacia—Os bacharéis José Julião Regueira e JoséMarianno, tem seu escriptorio de advoga-cia, á rua do Imperador n. 79, 1- andar,funto á typographia da Província, sala dedetraz.

Advogado—O advogado FranciscoAmyutas de Carvalho Moura, mudou suaresidência para a cidade da Escada etem oseu escriptorio á rua da Matriz.

Advogado—O advogado ArminioTavares, mudou o seu escriptorio para árua do Imperador n. 14.

UCorrespondência do Rio

Grande «Io \ortePor aqui se diz que o Sr. conselheiro

Galvão estáescrupiüoso em se apresentara^ eleição senatorial por esta província,Tisto ser o Sr. ministro da justiça can-didato á mesma eleição.

t Achamos que o Sr. Galvão não devia va-ciliar em aceitar o oferecimento que seusamigos lhe fazem muito espontaneamen-

A sua candidatura é legitima e abra-cada por todas as considerações.

A's suas virtudes, aos serviços presta-dos ao Rio Grande do Noite e ao Estado,reúne ainda a qualidade de ser filhoprestimoso da Província.

Não sabemos que fundamento tenhasemelhante noticia, e até nos parece queisto é uma tática adrede preparada, como fim de arredar ao Sr. Galvão de umaaspiração tão legitima.

A candidatura do Sr. Diogo Velho éodiosa e prejudicial. S. Exc. só poderá

FOLHETIM(108)OS PSi^LM:jIL'S

DA

INTERNACIONALpor.

PIERRE ZACCOiSTE[SEGUNDA PABTE

O G-J^IjIjO vebmelho

XIX

O Burguez de Pariz

( Continuação)

Muitos proprietários honrados pensa-vam o mesmo naquella época, bem lon-ge de pensarem que acalentavam no seioas ideas da Communa, que mais tardese havia de manifestar!

E' necessário fazer concessões, dizia-se então, julgando ser este o melhormeio de afastai- a data fatal das reviu-dicaçòes sociacs.Quando a Communa se installou noHotel de Ville, contentou-se mr. Carpen*tier em sorrir.Não estava satisfeito com a assembléade Versailles, via-se ameaçado pela di-rata e não desgostaria de lhe dar uma

pequena lição.Por outro lado, reclamava as libérda-des municipres a autonomia dá capi-tal!... e que sei eu?

Não lhes faltavam palavras; e fazia,para comsigo mesmo o seguinte racioci-nios:

se eleger por imposição do governo, e estaimposição arrastará graves consequen-cias.

Ainda estão bem recentes as visitamda eleição do finado Torres Homem j .aviuvez eorphandade foram o único legadod'aqueila nefanda obra.

O Sr. Ministro da Justiça quererátambém que paguemos ainda tributo desangue ?

Quererá nos roubar um direito tão le-gitimo e sagrado ?

A animadverção contra essa eleiçãocresce de dia a dia ; e com justa razão,por que será mais uma vergonha lançadaá esta Província, que apezar de pequenae desfavorecida ainda não abdicou deseus direitos.

Estamos, pois, dispostos a lutar e re-pellir a injuria que nos atirou um dossatellites do Sr. Diogo,no Diário do Rio,sob pseudommo de Brasilocus.

O Sr. Paulino que se havia elevado aaltura de homem digno com a sua decla-ração na 'Reforma,

quando disse que nãoacceitava esta candidatura,agora,talvez,para inutilisar as pretenções de algumespeculador, está unido aos Srs. JoãoAlfredo e Rio Branco, sustentando a todotranse as illegitimas aspirações do Sr.Diogo!

Neste sentido, o Sr. Silvino que foiPresidente desta Província, e ultima-mente da Parahyba, d'ondeé filho,tem escripto para aqui, apresentando onome do Sr. Diogo, e afirmando queopportunamente virão as recommenda-ções competentes.

_ O Sr. Silvino acceitou esta incumben-cia com agradável prazer: presta aomesmo tempo dois grandes serviços ; aoamigo e patrício e a sua província, queterá mais um senador.

E é assim que sedestribue a represen-tação nacional!!

Os rio-grandenses repellem com indig-nação a insinuação do Brasilocus e agra-dece ao mesmo tempo aos Srs. Paulino,Eio Branco, e João Alfredo a honra comque os quizeram distinguir.

Comprehendam SS. Exs. que nós te-mos cidadãos, que, por suas virtudes eserviços, não estam aquém do Sr. Dio<-osendo que entre muitos, alguns ha queentre muitos, tem alguns que tem gastoas suas fortunas por amor ao paiz e quepor suas luzes e talentos os julgamos

« Não era esta a primeira vez que ti-nham lugar na capital, movimentos po-pnlares dessa natureza, geralmente istodurava quatro dias, passados os quaes serestabelecia a ordem, mudava o <*over-no e subiam ao poder os homens de°idéasmais avançadas.

« Foi isto o que süccedeu em 1880, em1848, e em 4 de Setembro de 1870, e éo que agora ha de sueceder do mesmomodo.

« Pois bem, que devo eu receiar daassembléia de Versailles!—Nada—Emquanto que de Paris tenho tudo a te-mer.

« Vivamos, portanto, em paz com osde Paris deixemos suecederem-se osacontecimentos e q\ianuo terminar acrise, terei aos olhos dá gente do bairroá vantagem de me ter mostrado sympa-thico ao movimento.»

Dominado por estas idéias, fez comque o nomeassem membro da thiúo re-publicava ,¦ tomou uma assignatura doSiécle e bem convencido que deste modohavia conjurado todos os perigos esperoutranquillamente o resultado da lueta.

Porem, pouco tardou em reconhecerque se havia enganado no diagnosticoque fizera.

A lueta empenhada de parte a parteparecia não dever concluir-se tão breve-mente como julgara e a energia desen-volvida peia assembléia de Versaillesdestruiu todos os planos que havia for-mado.

Começou então a reflectir, reconheceutambém que havia talvez avançado demais e pensou em preparar-se prudèn-temente para uma retirada honrosa.

Um dia veio visital-o o doutor Ber-nard.

mais idôneos de oecupar uma cadeira nosenado,de preferencia ao Sr. Diogo.

O Sr. Moreira Brandão, Galvão, Ama-ro, Gomes, Luiz Carlos, Gonzaga, Her-mogenes, Bartholomeo, vigário Fagun-des, Souza Martins, Thomaz de Araújoe muitos outros, estão em melhorescondições do que o Sr. Diogo, que sópretende ser senador por aqui para termais uma honra e servir a sua província,e a seus amigos.

Creia, pois, o Sr. Diogo em nossa mavontade, e pedimos-lhe que poupe o nos-so sangue, pois que estamos dispostos aluetar, a despeito de todas as provan-ças a que nos queira obrigar onosso hones-to e bom governo.

Não acredite o Sr. Diogo nas promes-sas que lhe fazem esses mercadejadoresda política do nosso infeliz paiz.

Ainda esperamos que S. Ex., conhe-cendo os traidores que o cereão, resig-nará as suas infundadas pretenções: en-tretanto ficamos na estacada, mantendoos nossos direitos.

Natal, H de julho de 1876.Um rio-grandense.

Aos nortistas, e ao publicosensato

Pernambuco, 21 de Julho de 1876.O Sr. Thomaz Jurema comprou a

Alberto Herschel de C. (com photogra-phia, a Rua da Matriz de S. Antônio)uma moldura dourada quadrada comcentro oval.

Recebemos, 40$000.Alberto Herschel é C.

Ao Sr. Faure MicolayPede-se a este insigne prestidigitador

que dê mais um espectaculo. antes dobeneficio de sua filha, para assim pro-porçionar mais uma noite agradabi-lissima ás pessoas que ainda não apre-ciaram seus admiráveis trabalhos.

Esperamos ser attendidos.Um seu admirador.

Saiba o PublicoQue a rapasiada estudantesca queapplaude o Cruzeiro do sul do Snr. Blas

Ofcero, não pertence ao briozo Corpo aca-dernico; se alguns acadêmicos menossérios se acham misturados com a talrapaseada e tão pequeno o seu numeroque não pode representar aquelle distinc-to corpo. ,1 academia

O doutor era mais um amigo do queum medico.Mr. Carpentier tinha muita confiança

nis idéias delle e não se envergonhavade algumas vezes lhe pedir conselhos.

O doutor contribuiu para que augnien-tassem consideravelmente no animo demr. Carpentier os receios que já tinha.

Apontou-lhe o verdadeiro estado decousas ; censurou-o por ter ficado coma filha no meio daquella desordem, cujaintensidade crescia de dia para dia. ecomo visse que mr. Carpentier o escu-tava com benevolência, acabou por deci-dil-o a abandonar o arrabalde de SantoAntônio è ir refugiar-se n'um bairro me-nos exposto ás perturbações e excessospopulares.

Trez dias depois installava-se mr. Car-pentier e a filha nunia casa da rua deLille, que ficara deshabitada pela fugidade um parente.

Uma vez ali julgou-se salvo e tranqüi-lisou-se.

Mas ainda não terminara tudo.As continuas derrotas dos federaes

nos combates empenhados centra as tro-pas de Versailles só davam em resul-tado o exaspero do furor dos membrosda Communa.

Quanto mais perdidos se juigavam,mais se revelava o terror e cobardia naviolência dos actos que praticavam.Chegou um momento em que mr. Car-pentier se não considerou em segurançadentro de Paris.

Lamentou amargamente não ter aban-donado a capital em quanto as portas seconservavam ainda abertas, e pensouafflicto na sorte que lhe estaria reser-vada, a elle e a sua ffiha Bertha !

Mas chegadas as cousas ao ponto emque estavam, nada era já possível.

ANNÜNCIOSMissa fúnebre

Major José Joaquim do Rego Barros

¦liA commissão regedôra da Oapella de San-to Amaro das Sallinas manda n'aque"acapella celebrar na quinta-feira 27 do cor-rente as 8 horas da manhãa, uma missa dereqmem pelo quarto anniversario do pnsaa,mento de seu ex proprietário major JoséJoaquim do Rego Barros ; convidão a suaLxm\ consorte parentes e amigos a assis-tirem este acto de lembrança e religião.

THÊÃTÊÕSANTO ANTÔNIO

(a pedido Geral)PROXIMAMENTE

Funcção extraordináriaem beneficio da joven

HELENA HICOLAVULTIMA MARAVILHOSAS SOIBÉES

Novas e sorprendentes crea-ções de MAGIA MAGNETIS-MO E PEESTIDIGITAÇÃOpelo professor

Faure Nicolaydesde já recebem-se encommendas de bi-metes para essa funeções no Hotel Central,rua Larga n* 87.

CIRCO EQÜESTREDAS

QUATRO NAÇÕESFAMÍLIA BI.AS OTERO.*.

(Largo das Princezas)Companhia liraziieiru

DIRECTOR E PROPRIETÁRIO

Antônio Blas Otero.-.A fugida era ainda mais perigosa, queaprolongação daquella espécie de capti-veiro. LTodavia, não obstante comprchender

todos os perigos que o ameaçavam, con-servou, como burguez obstinado que eraa esperança de mostrar um meio qual-quer de se subtrair a todas as difíicul-dades, ea todos os horrores desta extremasituação.Foi então que tiveram lugar os tristesacontecimentos que passamos a narrar.

XX

A Igreja' Havia já alguns dias que mr. Carpen-tier se acha installado na nova habita-

ção da Rua de Lille.Bertha acompanhora-o como era na-tural, e com ella Lucy e o filho de Jo-anua.Viviam relativamente felizei,mas con-stantemente atormentados pelas even-tuahdades que poderiam surgir no fu-turo. °A situação estava muito longe de termelhorado. '""Bertha não obstante estar sempre re-colhida no quarto, sabia, por algumasíndescripções das creadas que Lucy seencarregava de transmittir á ama, tudo

quanto suecedia na cidade.Não podia comtudo formar uma idéiaexacta dos perigos que tanto ella comoo pae podiam correr, n'um momentodado que não podia estar longe.Não tornara a ver Maurício e talvez

que a inquietasse mais a sorte do amantedo que a sua própria. •

Continua

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¦'V »

¦.#¦.

QÜIJSTTA-FEIRA 27Grande e variado espectaculo nor essa

sendo os trabalhos de grande força. 0 Pu-lha.o pertende fazer o diabo poV corda, emete a cara e dar massada" Na mesm.companhia estão a venda os ÊMM£S TTv°m

°â h'tnlos cintos Poli-'Es rella do Norte, Galope Cruzeiro do Sai"Valsa Nbalda ca Bainha do Circo, Zunn-te a qualquer obolo. u

i|â?_-ips^°i-^«#»»íCamarotes.. ,„.Cadeiras.... ^OPlatéa.....

?|000O Secrotario,

__ dose Francisco de Medeiros.

Estrella uõ~~Nortè~Pedoi-se a todos os partidários desta dis-tinto aotrw para comparecerem hoje das 8a 9 horas da noite na rua da Cruz n- 44para tratar-se doe negócios quo dizem res-peito a este partido.

__J3 2- Chefes.

A fíeformã~~~^O abaixo assignado agente da Reformanestaprovíncia, pede aos Srs. assignJls

que se acham em atras., o obséquio de sat fazer suas assinaturas, podendo ser pro-ouiadomi nm do Duque de Caxias n 50,tarde

' S 9 h0r*S d'1 **# as 3 *-Becife 24 de Jnlbo de 1876.

Joagum Gonçalves dos Santos Pereira.

A Pro .lnola

Eeunião política„3° TvÜÍà°8 Mòaos «heraeadoire-guezia de S. José para uma reunião no dia26 do corrente julho, ás 0 horas da tardenos «alue- do Club Popular, a qual terá po_fim a orgamsuçãp das chapas para eleito-res gemes e ctipeciaes, assim como tratar-

próxima eleição.Esta reuniÁo deixa do ter lugar na Es-cola Dramática, como estava anunciado

por não offecer aquelle edifício ns pree .sa.aoc»mmodH-õPs. F-^-osas

f?-lSJ ?5_Hua VlvteiuieT"_y

Nesta typographiase precisa cie vende-dores dè jornaes._Paga-se bemPAPEOffiÜÍÍOT

ou Mostarda em FothasPARA SINAPISMOS-»*»-^ **-»*JtWA OB J. «ATAHam, 1868.

HEDALHA OE OUBOlyon, Í872.

MXDALMA OM MATAParis, 1872. "—__ri*r

DIPLOMA HONORÍFICOaposição Marítimo, Paris, «8*5.

Adoplado pelos Hospilaei de Paris, pelas Ambulância»e Úospiíac- miHlares pela Marinha nacionalE£ep Ia Marinha reallngleza, ele.,ele.» -rfeS^h. moslar(la todas as suas pro-

AVISO IMPORTANTE

%ntar copei podendo su&Hif0vi»J^

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™7Z«T1A I3S_R8. ¦ píe_ i"¦ HATAMENTO CURATIVO DA PHTISirà piiii___.-

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| aBBs_BBBaaBBaBaa_s_j!i| Muita attenção

^Mo<„i»o N

^eÇomi»endamos ao povoT , I braziW a leitura do period^oJose Lopes Pesso, da Costa \K GüBBRrLHA-0 sèn 7

í numero \k snli.r. n _« „_i,- .

| tes tora da cidade.'aJ^^-^.-.ffi'iT.tV}„-Wi^.j:.43^4C;.^,i;

lf j da pelas ruas da cidade e uo pa-j teo do Terço „. 42, a 40 réis

U Dr. Pereira da Silva, truta polo sv. . ¦JteD-actos.metrico as moléstias^'igúààM|ou

chrauicas; Chamados e «fônéíuS*|de

meio dia ás 2 hora- dT"Si I

ESPECIALIDADES 1'-fartos e msorinarias. |

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**a-50»5-_--___i-_5B«i^^ V•>.-, .-yPHARfyiAClA COTTiM' !

;,.'.t=3 do Sein.e, r.\, ,;rn P:,.--.^

•S'- V:-_rV i* *¦.._•_>/

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.*- Í.....Í,—— • .-¦..-¦-.¦.y-j.y.-n-¦¦),1, -.„_VENDÉ^FJeude.se uma casa na ru„Jmpoii,, ...284: em chãos próprio, attratarT, , |eS. João, ulurns casa defroute do G, !' ,•t», oom Laia Vieira ae Luna. ,,e"

Preço: 4 fr. por fraseiemrrança. / nONQTTr mAOTn ffl' ^ Um amiffÓ do*.____________!_ / ,| ¦ g» 11 povo, vê-se pelos seus es^ptf.(D MeaiCÜ-OlIUreiCO giteiam toc]os ev^o a verdade

tffl do de. g ; do que dizemos.

|| BABROS SGBEINEO _ 11111^8^»!»!!!!^|tí*^;hAS:í_-àÍ | SÜVeÍra' adv°g^o i

1 B Pnnc.M i "

EH i ííSi. Primeiro andar Bsârffi tiOUSllltftS d'i9 flnáll A„ ,- S1^ "t*ui. ^

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j lhomaz Espiuca nesta:.typographia,

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fíáMEE ÒEimÍL14 -- Rua Primeiro de Mar^o — 14

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Os I>rs. Cunhas Beltrão, João Ferreira da Silva, Silva Maia.Murillo e,

Santos Mello, reunido 'por um commum accordo em associação, acceitanrinB-

cripções para S0CIOSUSUFRUCTUARIOS, de accordo com o disposto nos ea-

tatutos nara o tratamento de doentes. No gabinete, quando mstallado, será

S2p1een"onteaao um medico dosde amanhã até ás 10 horas da noite, e fora

destas horas, em suas residências.' Cada medico terá sua hora especial de consultaB, o que será em tempo an-

nonoiado.

Aos pobres as consultas serão gratuitas"Recebem-se assiguaturas nas residências, dos médicos, na botica do

Sr. José Elias de Moura & C, á Praça do Mercado n. 17 e na Drogaria Central

Homcepathic», á rua do Imperador n. 41.

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eigarros.que acaba de abrir esta importante fabricH de cigarros c charutos sobro a direçãodo'inuÍtóliHpiÍ XubVicante o Sr. Ulysses do Rego RniV«el, com o que se julga dèspónsífiíode niaié ébmmehtariòs, nas quaes se envolve qua*«> sempre a exagernção; a grande accei-táçWè extração que já, tem tido a manufactuia dente novo estabelicimento, ó a maior gá-rautia paira óscomsumidores ; e credito para o íubricaute.

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Ericoutraião o« fregnezes também, fum.-s de diversas qualidades, em pacote»,i latas e a pezo, charuto*! da fabrica.

Recife, 18 de Julho de 1876.O Administrador—''/»/••-'.< de .';<¦¦; ¦ ;< ivilc I.

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DA

Viuva do Dr. sabino o. l. pinhoNeste estabelecimento ha sempre um completo sortimento de medicamentos

homoèopàtliicos, carteiras para glóbulos e tinturas, e tudo o que ha tendente ahomceonatbia, como chá, café e chocolate, tudo recebido directamento das pnnci-pães fabricas da Europa e America. .

Acha se á frente do Laboratório o Dr. Balthnzar da Silveira, que na mesmacasa tem seu cousultorio medico.

DEPOSITO DE CIGARROSAmando Coulaite de Athayde, proprietário da Fabrica de CigarroB e Charutos de-

\í ' nominada CENTROS DOS FUMANTES á rua do Imperador n. 45 A, para cominodi*

j* | dade dos seus f-eguezes, tem de commura acordo estabelecido deposito dos seus acredi*/, j tados cigarros pelos preços geraes do sua fabrica nos seguintes pontoê :

Manoel José Rodrigues-Caes 22 de Novembro n. 36João Riconi—-Campina da Casa Forte n. 15—Joa-,quiin José Baptista--Rua Bella n. 52--Una fregue-zià de Barreiros, aonde poderão fazer os pedidos;còm mais 500 reis em cada milheiro para despezado frete transporte e acondecionamento.

Recife, 17 de julho de 187.6.O Admxstradob--Ulysses do Rego Rangel.i

43 — Rua do Barão da Yictoria —

(ANTIGA RUA NOVA)

43

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PRBMiA.no NAS EX-CM

PÒSIÇÕE3 DE PSR- g

NAMBÜCO DE 1872ÍÜ. S. MAURÍCIO

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mmPREMIADO XA EX-

TOSIÇÁO DO RIO

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j» DE JANEIRO EM ®

1875.

5gj3SJH355X2i5?S3íH5iíEUA DA IMPERATRIZ N. 55. a

1873.

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O dono d'esteimportante estabelecimento,rua Estreita do Rosário n. 2r., que é n capa

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trabal'-

previne ao respeitável publico que só naFilial do grande S. Maurício, oude se garanto

como '¦0'üpre a superioridade uos trabalhos que lhe eno confiado, seja limpagem a secco,Vestuário cíe homem ou senhora, meninos seja em seda', lan casemira, meriuó, alpaca ououtro qualquer tecido tendo a vantagem de não desejar, nem tirar o brilho da fazenda,tinge seda, poupeliua, casemira, alpaca, em pessas ou em obras, tudo quanto pertencer aum toillet com todas as cores, e conforme as amostras.

Tiptnra.rin preta nus terças e sextas*.Superioridade e perfeição do trabalho como em parte alguma.

Tiüturaria Franceza25 —- Rua Estreita do Rosário --- 25

Premiado na exposição de Per-ikiuibuco de 1872 a 1875.

Premiado na exposição do Eiode Janeiro em 1873.

Professor de línguas1CABLOS CIGHERA

Mudou-se pura a rua da Imperatriz ir38, 1- andar.

Consultório Medico. O Dr. R. Viu una, Medico operador e par-teiro, de volta de sua viagem ao norte doBrkizil, fnz publico que mudou a suaresi-dencia para a rua do Duque de Caxias (an.tiga do Queimado) 50, 2- andar, onde reee-be chamado meio diabas 3 horas da tarde.

• Jíl*pec*c«Ii<fi59<t4íí*—Partos, opera-ções emiofestias do aparelho genito—:oúri-nnrio e do larynge.

Faz também embalsamamentos para acoüservação temporária ou defenetiva semmotilaçno dos cadáveres.

Agente de leilãoThomaz José de Gusmão, tem o seu es-

criptorio á rua dó Bom Je3us n. 56, 1 an-dí,r.

Ào PublicoO proprietário da Papelaria, e Encader-

nação Pariziense a rua do Imperador n. 71pede a todos os seus devedores o favor devirem ou mandarem pagar seus débitos den-tro do prazo de 10 dias, sobre pena de se-rem seus nomes por esteuso publicadosnosta folha.

Rpcife 8 de Julho de 1876.Urbano Nunes Maehado Antunes.

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O dono d'este estabelecimento, previue ao respeitável publico, que só na rua Estrei-ta do Rosário n. 25, que é a caRa Filial do grande S. Maurício, onde se garante comosempre a supe-iori^dade nos trabalhos qne são confiados ; limpagem a secco, vestuáriosde homens, senhoras e meninos, como sejam : sedas, lans, casemira, merinós e alpacas,tendo a vantagem de não desoozer nem perder o brilho da fazenda.

Tinçe sedas, ponpelinas, casemiras, me-inós e alpacas em pessas ou em obras, tudoquanto pertence a toillet, de todas as cores conforme as amostras.

Tintura preta nas terças e sextas.Sr.perioridade e perfeição no trabalho como em parte alguma.

Negreiros & IrmãoJOALHEIRO

30— EUA DO IMPERADOR —30Completo sortimento dejoias

de ouro, prata e pe-dras preciosas.

Concertam qualquer jóia emcurto espaço de tem^o

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PianistaDomingos José Marques continua a to-

car piano em reuniões familiares, em par-tidas familiares por módico ajuste : pôdeser procurado em sua casa rua do Nogueiran. 35 ou na rua Primeiro de Março u. 16armazém de louça.

Typ. da "Jfrovincia"

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