Eixo Temático 5 Profª. Aderita Sena

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Desastres consequências para a infraestrutura local e serviços (aula 3) Aderita Sena 01 /07 /2013 Agentes locais em desastres naturais: defesa civil e saúde na redução de riscos – Petrópolis/RJ

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Esta apresentação foi realizada no Curso Agentes Locais em Desastres Naturais, um projeto-piloto que visa a formação de multiplicadores em ações de Defesa Civil e Saúde.

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Desastres consequências para a

infraestrutura local e serviços (aula 3)

Aderita Sena 01 /07 /2013

Agentes locais em desastres naturais: defesa civil e saúde na redução de riscos –

Petrópolis/RJ

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Definição de Desastres

Interrupção grave do funcionamento de uma comunidade ou sociedade que causa perdas humanas e/ou importantes perdas materiais, econômicas ou ambientais. Caracteriza-se por exceder a capacidade do município ou sociedade afetada para responder utilizando seus próprios recursos.

Para a vigilância em saúde ambiental é considerado desastre quando houver danos sobre os recursos humanos, sobre a infra-estrutura de saúde (perda de leitos, medicamentos, insumos, equipamentos), e/ou quando exceder a capacidade de atendimento do serviço local de saúde.

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Como os desastres afetam a saúde?

Causando MORTES, FERIMENTOS e DOENÇAS

Excedendo a CAPACIDADE DE RESPOSTA

Causando ENFERMIDADES PSICOSSOCIAIS

Afetando os RECURSOS HUMANOS DE SAÚDE

Desagregando FAMÍLIAS

Causando MIGRAÇÃO DE POPULAÇÕES

Danificando ou destruindo INFRAESTRUTURA DE SAÚDE E EQUIPAMENTOS

Danificando ou destruindo SISTEMA DE SANEAMENTO

Interrompendo os SERVIÇOS BÁSICOS (luz, telefonia, transporte, água, telecomunicação…)

Contaminando SOLO, ÁGUA, AR, ALIMENTOS.

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Danos em EAS por desastres no Brasil

Alagoas e Pernambuco – 2010

• 97 estabelecimentos assistenciais de saúde afetados

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Danos em EAS por desastres no Brasil

Região Serrana – Rio de Janeiro – 2011

• 43 estabelecimentos assistenciais de saúde afetados

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Danos em EAS por desastres no Brasil

Vale do Itajaí – SC – 2008 •195 postos de saúde danificados/destruídos (6 dias parados) • 2 hospitais danificados • Perda de vacinas, medicamentos, equipamentos • 4 Estações de Tratamento de Água danificadas • 1 Ponto de captação de água destruído • 19 ambulâncias danificadas (praticamente todas elas ficaram isoladas, por algum período

Foto: Paulo Motta

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Impactos em infra-estruturas

Infra-estrutura funcional

• Serviços de saúde

• Serviços emergenciais

• Sistema de água

• Energia elétrica

• Telecomunicação

• Transporte público

• Resíduos sólidos

• Saneamento

• Outros

Infra-estrutura material

Destruição ou danos:

• Casas/ Prédios

• Estradas/ Pontes

• Escolas

• Hospitais

• Comércio

• Indústrias

• Agropecuária

• Outros

Consequências na saúde humana

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Danos em EAS e outros servicos decorrentes de desastres

Efeitos na qualidade ambiental:

Área física afetada pelo desastre Tempo em que persistem os efeitos e resíduos Deterioração da qualidade dos recursos naturais Deterioração de serviços públicos

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Danos em EAS e outros servicos decorrentes de desastres

Inundações – quando atingem lugares de depósitos químicos que reacionam com a água:

• Oxidantes • Sustancias Peroxidas • Compostos Cianurados

Impacto ambiental - Alteração da qualidade do ar

Secas • Poluição atmosférica que também pode afetar os lençois d’ água • Efeitos na saude: doenças do aparelho respiratório (pneumonias, asma, alergias), doenças cardiovasculares, doenças infecciosas fúngicas

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Danos em EAS e outros servicos decorrentes de desastres

Impacto ambiental – Danos nos serviços de água e esgoto

• Danos na infraestrutura de água potável • Contaminação de fontes de abastecimento de água • Inacessibilidade de prover água por meio de carro-pipa devido aos danos na infraestrutura viária • Ruptura de diques naturais

• Obstrução das redes de drenagem de esgoto • Contaminação por derrames de produtos químicos

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Danos em EAS e outros servicos decorrentes de desastres

Impacto ambiental – alteração na qualidade do solo

•Arraste de material contaminante. •Erosão do solo e encostas. •Contaminação por derrames de produtos químicos.

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Danos em EAS e outros servicos decorrentes de desastres

Efeitos na agricultura, pecuária e pesca

• Perda de cultivos • Perda de animais (subsistência e comercial) • Perda de sementes • Dano na resistência do solo • Danos nas vias de saída de produtos colhidos • Danos de alimentos armazenados • Contaminacao de alimentos

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Danos em EAS e outros servicos decorrentes de desastres

Efeitos sobre os serviços de saúde

• Inundação dos hospitais e centros de saúde • Danos na infraestrutura dos serviços de saúde • Danos nos equipamentos e material • Perda de medicamentos e insumos estratégicos • Inacessibilidade da população aos serviços de saúde • Falta de abastecimento dos serviços de saúde • Inacessibilidade dos profissionais de saúde aos serviços e funçoes • Aumento da demanda de outros serviços de saúde

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Efeitos sobre os serviços de saúde

Foto e slide: Paulo Motta

• Histórico de atendimento, identidade, etc.

• Necessidade de backup de informações

PERDA DE DADOS - IDENTIDADE

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Danos em EAS e outros servicos decorrentes de desastres

Efeitos sobre a saúde humana

Aumento da morbi-mortalidade por doenças infectocontagiosas: • Cólera • Hepatite • Salmonelose • Parasitas • Dengue • Malária • Leptospirose

Outras doenças e lesões: • Desnutrição •Eletrocução • Dermatoses • Doenças cardiovasculares • Alterações psicológicas na população e profissionais • Mordeduras de animais peçonhentos

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Os desastres têm efeitos negativos para a saúde.

Os impactos variam de acordo com: • tipo de evento • ponto de impacto e características sócio-econômico • nível de exposição da população e • diferentes riscos relacionados a preparação, a qualidade da infra-estrutura e a capacidade de resposta instalada, entre outros fatores.

Efeitos dos desastres na rede

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Efeitos dos desastres na rede

• Destruição da infraestrutura do sistema de saúde.

• Aumento da demanda sobre os serviços e pela degradação das condições de atendimento à população.

• O dano está estreitamente relacionado com as

características de construção (materiais empregados e qualidade técnica da obra) e sua localização.

• A infraestrutura de saúde de menor complexidade é, geralmente, mais afetada.

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Escolhas a fazer

Redução de riscos (custo muito inferior)

Prevenção de riscos

Preparação de resposta

Mitigação de riscos

Recuperação dos danos

(gastos de bilhões de dólares) Mitigação de danos

Danos nas infra-estruturas

Reabilitação e reconstrução

OU

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Danos em EAS e outros servicos decorrentes de desastres

Quando um estabelecimento de saúde é destruído ou muito afetado por um desastre, os serviços essenciais na área de saúde pública podem ficar inutilizados, precisamente no momento

em que são mais necessários.

Paradoxo da Perda de um EAS

Fonte: Hospitales Seguros – OPS/PMS ú

ú

Slide de Paulo Mota

Ainda que não possamos prevenir ou evitar os eventos naturais, podemos e devemos assegurar-nos de que nossos Estabelecimentos de Saúde sejam resistentes aos desastres, continuem suprindo as necessidades de saúde mais imediatas e mantendo os serviços de rotina.

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Papel da Saúde nos Desastres

PAPEL DA SAÚDE NOS DESASTRES

Linhas de Ação:

- Vigilância epidemiológica ;

- Vigilância ambiental;

- Vigilância sanitária;

- Assistência farmacêutica;

- Assistência hospitalar e

ambulatorial;

- Atenção em Saúde;

- Saúde mental;

- Engenharia da saúde.

DIFICULDADES

- Reducionismo;

- Falta de visão

sistêmica;

- Emergencialismo;

- Assistencialismo

Aplicação de Diretrizes

(Mudança de Paradigma)

GESTÃO INTEGRAL DE RISCO

Intersetorialidade

Slide: Paulo Mota

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Principais áreas do SUS envolvidas Vigilância em Saúde

Saúde Mental

Assistência Pré-hospitalar e Hospitalar

Assistência Farmacêutica

Laboratório

Comunicação

Saneamento

Engenharia

Administrativo

Compras /Finanças

Logística

Outras

I

N

T

E

G

R

A

Ç

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Estratégia de Redução do Risco de Desastres - EIRD

“Reduzir a vulnerabilidade e fortalecer a capacidade de resposta dos profissionais, dos SERVIÇOS DE SAÚDE e da população”.

Modelo de Atuação do MS: Gestão CORRETIVA e PROSPECTIVA de riscos baseada no processo de gestão de redução de risco de desastres. • Redução de risco (fase: antes) • Manejo do desastre (fase: durante) • Recuperação : Reconstrução e reabilitação (fase: depois)

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Estabelecer políticas de ocupação de áreas de risco por habitações e serviços locais, envolvendo a rede de saúde; Sensibilizar os gestores e lideranças comunitárias para a adoção de práticas saudáveis e preventivas; Intensificar as ações de prevenção e controle nas áreas vulneráveis;

Identificar e analisar as vulnerabilidades e os riscos do território;

Mapear as áreas de risco;

Instituir um Comitê Operativo de Emergência em Saúde (COES);

Elaborar plano de contingência e protocolos de atuação;

Definir ações intra e intersetoriais;

Planejar capacitação para os profissionais e população;

Identificar e prever recursos humanos, físicos, tecnológicos, materiais e

financeiros.

Redução do Risco: Prevenção, Mitigação e Preparação

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Recuperação: Reabilitação e Reconstrução

Avaliar os danos nos estabelecimentos de saúde;

Reabilitar a rede de serviços de saúde; Definir e fortalecer o fluxo de atendimento dos serviços de saúde; Restabelecer serviços básicos essenciais (água, eletricidade, transporte e telecomunicações); Promover atenção psicossocial da população e dos trabalhadores envolvidos no processo; Intensificar as ações de vigilância ambiental, epidemiológica e sanitária (ambientes públicos, domiciliares, comércios, abrigos); Intensificar as ações de controle de vetores, reservatórios e animais peçonhentos; (Re)Construção de novos estabelecimentos de saúde melhores preparados;

Retirada dos EAS das áreas de risco.

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Rede de saúde segura (Diminuição das vulnerabilidades dos

serviços e instalações de saúde)

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http://www.paho.org/spanish/dd/Ped/SafeHospitals.htm

Hospitais seguros frente aos desastres

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Hospitais Seguros Estabelecimentos de Saúde Seguros

“Estabelecimento de saúde cujos serviços permanecem acessíveis e funcionando em sua máxima capacidade instalada e em sua infraestrutura imediatamente depois de um fenômeno destrutivo de grande intensidade de origem natural”.

Campanha da OPAS-OMS

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Hospitais Seguros Salvam vidas!

Critérios:

1.Proteção da vida: A edificação do estabelecimento de saúde é capaz de manter-se em pé e resistir com dano mínimo os fenômenos destrutivos de grande intensidade que se apresentam na zona onde está localizado.

2. Proteção da inversão: As instalações e as equipes do estabelecimento de saúde são capazes de comportar-se de tal forma que sofram danos mínimos e continuem operativos frente a fenômenos destrutivos de grande intensidade.

3.Proteção do funcionamento: O estabelecimento de saúde é capaz de manter ou melhorar sua produção de serviços de saúde como parte da rede a que pertence. Santa Catarina, 2008

Amazonas, 2009

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http://www.paho.org/spanish/dd/Ped/SafeHospitals.htm

Hospitais Seguros – Serviços de Saúde

A proteção dos ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE (HOSPITAIS) E SEUS

EQUIPAMENTOS ESSENCIAIS não só é fundamental para as necessidades sociais da população, como também para cumprir com os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.

A vulnerabilidade de um HOSPITAL é mais que um tema médico. Há outros fatores que devem ser considerados, como a saúde pública e os aspectos sócio-políticos e econômicos.

Uma responsabilidade coletiva Um indicador mundial de redução de desastres

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http://www.paho.org/spanish/dd/Ped/SafeHospitals.htm

Hospitais Seguros – Serviços de Saúde

É possível reduzir a vulnerabilidade de um HOSPITAL quando se aumenta a proteção da vida, do investimento e do processo organizacional, não só em hospitais já construídos como nas futuras instalações.

Uma responsabilidade coletiva Um indicador mundial de redução de desastres

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http://www.paho.org/spanish/dd/Ped/SafeHospitals.htm

Hospitais Seguros – Serviços de Saúde

Aspectos relavantes para um EAS Seguro

(Formulário para a Avaliação do ISH/OPAS)

1. Aspectos relacionados com a localização geográfica

2. Aspectos relacionados com a segurança estrutural

3. Aspectos relacionados com a segurança não-estrutural

4. Aspectos relacionados com a segurança na base

da capacidade funcional

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Hospitais Seguros – Serviços de Saúde

• EAS - Estabelecimentos Novos

• EAS - Prédios Existentes

A. Levantamento das Vulnerabilidades (p/

propor medidas preventivas)

B. Avaliação de Danos (após o desastre)

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1. Identificação do Estabelecimento

• Município, nome do ES, CRS, endereço

• Tipo de EAS (PSF, Ambulatório, Hospital...)

• Área construída, nº de pavimentos

• Se é prédio próprio, alugado ou cedido

• Coordenadas geográficas

2. Localização Geográfica (ameaças)

• Deslizamentos

• Inundações

•Vendavais e/ou granizo

Avaliação das Vulnerabilidades Estabelecimentos Novos e Existentes

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3. Vulnerabilidades Estruturais

• Fundações (superficiais ou profundas);

• Supraestrutura:

Prédio estruturado (colunas, vigas e lajes);

Paredes portantes;

• Cobertura (estrutura e telhado);

• Muros de contenção ou arrimo, etc...

Avaliação das Vulnerabilidades Estabelecimentos novos e Existentes

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4. Vulnerabilidades Não Estruturais

• Esquadrias (portas e janelas, etc);

• Paredes divisórias;

• Instalações elétricas e hidráulicas;

• Armazenamento de água potável;

• Gerador de energia elétrica de emergência;

• Gases medicinais (segurança e armazenamento);

• Acessos (condições de ruas, pontes, calçamentos,...)

• Plano de Proteção Contra Incêndio;

• Etc...

Avaliação das Vulnerabilidades Estabelecimentos Novos e Existentes

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Avaliação das Vulnerabilidades Estabelecimentos Novos e Existentes

5. Vulnerabilidades Funcionais

• Capacitação para emergências e desastres;

• Plano Operativo para situações de desastres

• Manutenção preventiva e corretiva;

• Articulação com outras instituições (Def Civil,

bombeiros, etc);

• Insumos e medicamentos (armazenamento protegido);

• Segurança das instalações elétricas e eletrônicas

Propor medidas preventivas – Gestão do Risco

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Avaliação de danos e necessidades de saúde - ADAN

O conhecimento preciso dos danos e efeitos podem determinar onde você precisa de ajuda.

• Avaliação de danos nos serviços de saúde

• Análise das necessidades : água e saneamento vigilância em saúde serviços de saúde abrigos fluxo de atendimento comunicação outros.

• Identificar os fatores de risco para a saúde

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Hospitais Seguros – Serviços de Saúde

Ferramentas para auto-avaliação para a redução de risco de desastres:

Ações de mitigação • Identificar os riscos

avaliação do perigo, da vulnerabilidade e do risco • Avaliar a resilência do setor saúde

preparação dos profissionais capacidade de RH capacidade instalada de equipamentos e insumos capacidade e organização de atendimento

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Hospitais Seguros – Serviços de Saúde Ferramentas para auto-avaliação para a redução de risco de desastres:

Ações de preparação • Instituir marco legal de política de redução de risco de desastres

implantar sistema de gestão de risco de desastres estabelecer Comitê Operativo de Emergência de Desastres em Saúde – COES

• Definir marco estrutural estabelecer responsabilidades do setor saúde no sistema de gestão de risco em desastres implantar meio de notificação de desastre elaborar planos e protocolos de ação em desastres estruturar e organizar sistema de resposta com a participação das áreas afins ao tema

• Capacitar profissionais e população • Elaborar e disseminar material de informação

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Hospitais Seguros – Serviços de Saúde Ferramentas para auto-avaliação para a redução de risco de desastres:

Ações de (re)construção • Planejar infraestrutura estabelecendo seu nível de proteção para situações normais e emergenciais

Estabelecer critérios de desenvolvimento e de segurança de qualidade estabelecer Comitê Operativo de Emergência de Desastres em Saúde – COES

• Definir local seguro para construção Elaborar estudo para caracterização da área (ameaças, segurança, terreno, posição geografica e outros) Considerar aspectos como: localização, acesso, abastecimento de produtos, riscos comuns, perigos antropológicos, aterros sanitários, rotas para transportes de produtos perigosos, etc) elaborar mapas de risco para desastres naturais

• Considerar no planejamento aspectos nao estruturais como: rede elétrica, abastecimento de água, esgoto, resíduos sólidos, ventilação e outros

• Elaborar plano de contingência para casos de desastres

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Obrigada!

Aderita Sena [email protected]

3213-8430