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Chepala Jorge Street. ALEX GIRALDI............................... ....01 EDUARDO R. NASCIMENTO.............08 FÁBIO PRUDÊNCIO..........................09 Profesor(es) Orientador(es): LASZLO MILTON NUBAS CUSTÓDIO São Caetano do Sul / SP 2010 PROJETO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO TÉCNICO EM MANUTENÇÃO AUTOMOTIVA Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Etec “JORGE STREET”

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Chepala Jorge Street.

ALEX GIRALDI...................................01 EDUARDO R. NASCIMENTO.............08

FÁBIO PRUDÊNCIO..........................09

Profesor(es) Orientador(es): LASZLO

MILTON NUBAS CUSTÓDIO

São Caetano do Sul / SP 2010

Avaliação: ________________

Nome e Assinatura do(s) professor(es) responsável(is):

RESUMO

PROJETO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO TÉCNICO EM MANUTENÇÃO AUTOMOTIVA

Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula SouzaGOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Etec “JORGE STREET”

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Readequação do sistema de suspensão e transmissão, desenvolvimento do gabarito

para junção da relação 3.54:1 (Opala) com pontas de eixo do Chevette.

Chevette, diferencial e Opala.

LISTA DE FIGURAS

................................................................................................................................................................................36

Figura 27-remoção dos componentes do diferencial...............................................30Figura 28-execução da montagem do gabarito........................................................30Figura 29-execução da montagem do gabarito........................................................31Figura 30-gabarito pronto...........................................................................................1Figura 31-Local a ser montado o diferencial............................................................32Figura 33-Veículo utilizado para colocarmos o diferencial.......................................33

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Sumário

PROJETO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO TÉCNICO EM MANUTENÇÃO AUTOMOTIVA......................................................................................................................................................8

INTRODUÇÃO.....................................................................................................................................................11

1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................................................................................12

DIFERENCIAL (ACETATO) ..............................................................................................................................9

...................................................................................................................................16

Fig.11 Instalação da capa do rolamento fig. 12 Colocação do rolamento..............17

...................................................................................................................................18

.................................................................................................................................................................................28

FIG. 25....................................................................................................................................................................28

.................................................................................................................................................................................28

FIG. 26 ...................................................................................................................................................................28

.................................................................................................................................................................................29

FIG. 27....................................................................................................................................................................29

.................................................................................................................................................................................29

CONCLUSÃO.......................................................................................................................................................36

REFERÊNCIAS....................................................................................................................................................36

Fluxograma do processo............................................................................................34

Previsão de Custos....................................................................................................36

Conclusão..................................................................................................................37

Referências................................................................................................................37

Livros e manuais........................................................................................................37

Oficinas......................................................................................................................37

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Introdução

Grupo chepala JS

Após dificuldades encontradas na execução dos nossos projetos anteriores,

inviabilizando ambos, em uma conversa informal o grupo optou por tentar resolver

um problema pessoal de um dos integrantes, que possui um Chevette 1979 com

mecânica de opala, parado há meses, devido constantes quebras do conjunto de

relação de diferencial original do carro, que não suporta o torque do novo motor,

cambio e a pressão do conjunto de embreagem de cerâmica.

Nossa idéia é adaptar com baixo custo o diferencial de Opala no Chevette,

utilizando só a coroa, pinhão, caixa satélite e planetárias, mantendo pontas de eixo,

suporte dos amortecedores, bandejas de molas, barra panhard e sistema de freio do

Chevette.

Parceiros:

Oficina Engine Race; responsável pelo gráfico no dinamômetro.

Oficina Pai e Filhos; suporte estrutural.

Magrão Turbo e Aspirados; suporte técnico e estrutural.

Tema e delimitação.

Otimização de Potencia de um Chevette 1979 com motor de opala 151S

preparado e cambio 5 marchas de opala, utilizando diferencial de opala relação

3,54:1 encurtado com pontas de eixo suportes de bandeja amortecedores de

Chevette modelo Ladder Bar substituindo o modelo original 3,90:1, visando melhor

equilíbrio de suspensão e redução de relação de marchas.

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Solucionando assim a limitação causada pelo uso do diferencial 3,90: 1 e o

excessivo torque nas rodas evitando repetidas quebras de caixa satélite e

planetárias.

Objetivos – geral e específico(s)

Otimizar a potencia e diminuir excessivas quebras de engrenagens do

diferencial, diminuir a torção da carroçaria.

Justificativa

Escolhemos a terceira opção pela inviabilidade dos outros projetos, por ter

uma base tecnológica maior na parte mecânica, acesso mais simples aos

componentes e maior viabilidade de execução.

Metodologia

Nosso estudo foi realizado em sites e fóruns na internet, com fundamentação

teórica de manuais dos modelos em questão, esclarecimento de duvidas junto a

amigos de oficinas.

1 – Fundamentação Teórica

ENGRENAGENS Engrenagem – Mecanismo de transmissão de movimento circular, entre dois eixos, em que i =const. CLASSIFICAÇÃO DAS ENGRENAGENS QUANTO AO TIPO DE INTERAÇÃO ENGRENAGENS DE ATRITO

- A transmissão é feita devido à força de atrito.

- A força de contacto em geral é elevada originando elevadas forças nos apoios.

- Limitado a pequenas potências

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- Necessidade de revestimento de entre rodas. Geralmente é macio causando variação do entre-eixo, e portanto variação de i.

- Há sempre algum escorregamento na transmissão.

- Utilização prática – Variadores de velocidade.

ENGRENAGENS DE RODAS DENTADAS

- É construída por engrenagens de dentes abertos nas periferia, transmitindo o movimento pela interacção entre os dentes.

- Relação de transmissão constante

- Transmissão de pequenas a elevadas potências

- Elevado rendimento.

QUANTO À POSIÇÃO RELATIVA DOS CENTROS DE ROTAÇÃO

QUANTO À INCLINAÇÃO DOS DENTES Dentes retos .

- Eixo longitudinal do dente paralelo ao eixo da roda Dentes helicoidais

- Eixo longitudinal do dente desenvolvido segundo uma hélice de eixo coincidente com o eixo da roda.

Dentes espirais

- Eixo longitudinal do dente desenvolvido segundo uma espiral cónica de eixo coincidente com o eixo da roda.

Dentes curvos

- Eixo longitudinal do dente desenvolvido em curva sobre uma superfície cónica, com inclinação variável relativamente à geratriz.

QUANTO À POSIÇÃO RELATIVA DOS EIXOS E À FORMA DAS RODAS Complanares

- Paralelas ou cilíndricas

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Se uma tiver raio infinito chama-se cremalheira - Concorrentes ou cónicas

Não complanares - Torsas cilindricas - Torsas cónicas ou Hipóides

RELAÇÃO DE TRANSMISSÃO, I É a relação entre velocidades de rotação de dois corpos, relativamente a outro (fixe), que transmitem movimento de um para o outro.Se a transmissão for redutora de 1 para 2 ter-se-à:

21iωω=; 21ω>ω Se a transmissão for multiplicadora de 1 para 2 ter-se-à:

12iωω=; 21ω<ω Considera-se geralmente a relação da maior para a menor velocidade.

Roda de menor diâmetro CARRETO Roda de maior diâmetro RODA

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DIFERENCIAIS

DIFERENCIAL DE AUTOMÓVEL – Permite que as rodas do automóvel rodem a velocidades diferentes (por exemplo em curvas de estrada, evitando a derrapagem das rodas.)

- Classe especial de trens planetários

- Pinhão de ataque e coroa geralmente engrenagens hipóides

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- Coroa atua como braço do porta-satélites

- Numa volta, as rodas satélites giram à volta do eixo e as rodas 4 e 5 rodam a velocidades diferentes

- Uma roda levantada gira a velocidade dupla à velocidade da coroa

- Objetivo principal do diferencial: conseguir velocidades diferentes em cada roda.

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DIFERENCIAL (Acetato)

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O diferencial

O diferencial é um engenhoso dispositivo mecânico que permite independência de velocidade da rotação nas rodas traseiras, o que é necessário quando o carro realiza uma curva, já que, em tais circunstâncias, a velocidade de rotação da roda traseira do lado de dentro da curva é menor do que a do lado de fora, porquanto os arcos percorridos são diferentes. Se as rodas traseiras fossem montadas em um único eixo rígido, quando o carro realizasse uma curva, a roda do lado de dentro ia arrastar–se no chão.As peças que constituem o diferencial são as seguintes: o pinhão, que se engrena na coroa, presa a caixa do diferencial por parafusos, a qual se abriga em seu interior duas engrenagens satélites, que por sua vez se engrenam com duas engrenagens planetárias, as quais se engatam as extremidades internas das semi-arvores, uma para cada roda. As duas engrenagens satélites podem girar em torno de seu eixo, que atravessa a caixa do diferencial e a ela se fixa. O pinhão e sua árvore se apóiam em rolamentos, um anterior e outro posterior, na carcaça do eixo traseiro; a caixa do diferencial com a coroa também se apóia em dois rolamentos, um de cada lado. Cada semi-arvore se apóia em um rolamento nas extremidades da carcaça.O pinhão, girando, aciona a coroa, que passa a girar também, junto com a caixa do diferencial, a ela presa. O eixo das engrenagens satélites gira do mesmo modo, levando consigo as satélites, e como esta estão engrenadas as planetárias, essas também giram, levando consigo duas semi-árvores. As rodas, fixas às extremidades externas das semi-árvores, giram e impulsionam o veículo. Todo o conjunto gira como se fosse rígido, ou seja, como se as semi-árvores se engrenassem diretamente na coroa.No entanto, se o carro realizasse uma curva, ai então entra em ação o diferencial propriamente dito: as engrenagens satélites, que estavam como que presas ao seu eixo, passam a girar em torno dele e também seus dentes se deslocam sobre os dentes das engrenagens planetárias, de modo a permitir à diferença de rotação, embora ambas as rodas continuem sendo tracionadas. Assim, o diferencial permite qualquer diferença de velocidade de rotação e até mesmo que uma roda gire enquanto a outra fica estacionária. Isso se comprova levantando-se uma só roda no macaco e engrenando uma marcha soltando o pedal da embreagem devagar. Nesse caso, a planetária do lado da roda estacionária se mantém estacionária, enquanto as engrenagens satélites se deslocam sobre ela e acionam a outra engrenagem planetária.

RETIRADA DO EIXO TRASEIRO

Solte as porcas das rodas traseiras e suspenda o carro, de modo que o eixo traseiro possa pender livremente. Apóie o eixo traseiro em cavaletes e retire as rodas.

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Desligue os tubos do sistema de freio e retire os flexíveis separando as tubulações do eixo.Solte a porca de regulagem da balança do freio de estacionamento e os cabos traseiros do freio do suporte na carroceria e dos braços de controle.Desligue a árvore de transmissão de flange do pinhão e amarre a árvore à carroceria.Solte os braços de controle superiores e inferiores, desligue a extremidade da barra estabilizadora e os amortecedores nos suportes da carcaça.Abaixe a carcaça o máximo possível pela ação de seu próprio peso, desligue os retentores das molas e retire as molas.Retire os parafusos dos braços de controle superiores e inferiores, abaixe o eixo traseiro e puxe-o para trás.

INSTALAÇÃO DO EIXO TRASEIRO

Proceda de modo inverso ao da retirada.

RETIRADA DO DIFERENCIAL

No caso de se desejar realizar algum serviço mecânico no diferencial somente, não He necessidade de se retirar todo o eixo traseiro, removendo-se apenas o conjunto do diferencial.Suspenda o carro a uma altura suficiente do chão para que as rodas pendam livremente. Os cavaletes se colocam nos reforços laterais da carroceria. Retire as rodas.Drene o óleo do diferencial, retire a tampa. Retire o parafuso trava do eixo das satélites e remova o eixo. Solte as travas das semi-árvores e retire-as junto com os tambores de freio.No caso do serviço mecânico se limitar a caixa do diferencial, marque uma das capas dos mancais e retire-as, destorcendo os seus parafusos.

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Fig. 2 Remoção do diferencial. Fig. 3 Remoção da porca do pinhão.

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Fig.4 Retirada da flange. Fig. 5 Retirada da capa do rolamento

Anterior.

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Fig.6 Retirada da capa do rolamento Fig.7 Instalação da capa do rolamento anterior

Posterior.

fig. 8 Remoção do rolamento.

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Marque as capas dos mancais e retire-os, removendo os parafusos.Se as capas estiverem presas, solte-as com leves pancadas de um martelo de plástico.Retire a caixa do diferencial com cuidado.Marque os calços laterais em relação ao lado de instalação.Para retirar a porca da arvore do pinhão é preciso imobilizar p flange com a ferramenta M-680459. A porca se retira com uma chave soquete e cabo longo.Geralmente, o flange está firmemente preso ao pinhão e para retirá-lo é preciso o emprego de um sacador próprio. Conserve a ferramenta M-680459 no lugar e sobreponha a ela a ferramenta M-680468, prendendo-a ao flange por porcas e parafusos, Marque a posição das estrias, para que o flange seja colocado na mesma posição e saque-o, girando o parafuso sacador com a chave própria.Retire o vedador de óleo. Se for preciso substituir o defletor, retire-o do flange, limpe os pontos de cravação, coloque o novo defletor e crave-o em três outros pontos espaçados do mesmo modo.Para retirar o pinhão, bata na extremidade roscada com um martelo de plástico.

LIMPEZA E INSPEÇÃO DAS PEÇAS

Lave todas as peças em querosene ou gasolina. Examine as estrias da árvore do pinhão, se desgastadas, O lado mais largo dos roletes cônicos são os mais sujeitos a desgastes. No entanto, superfícies foscas ou ligeiramente arranhadas nos roletes não são indícios de defeitos.A caixa do diferencial também deve ser examinada quando há desgaste nos encaixes das planetárias, superfície de encosto das satélites e arruelas de encosto.

SUBSTITUIÇÃO DO PINHÃO E/OU ROLAMENTOS

Retire a capa do rolamento anterior com o prego da ferramenta M-680470 e a do rolamento posterior com a ferramenta M-680472.Na colocação das novas capas, o lado mais grosso fica voltado para o seu encosto na carcaça. Para colocar a capa do rolamento anterior, use a ferramenta M-680467.Para remover o rolamento posterior da árvore do pinhão, use a ferramenta M-680461.

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Os calços de regulagem da altura do pinhão são colocados embaixo da capa do rolamento posterior.No caso da desmontagem ter por objetivo a substituição de outras peças, conservando-se o conjunto pinhão/coroa e o rolamento, usa-se o mesmo calço ou outro da mesma espessura. Se, no entanto, forem substituídos a coroa e o pinhão, o rolamento ou a carcaça, torna-se necessário calcular a espessura do novo calço, o que se realiza segundo uma simples formula matemática em que entram 4 fatores, 3 fixos e determinados pela fabricação e um dependente de uma medição.

CALCULO DA ESPESSURA DO CALÇO DO PINHÃO

A fórmula para o calculo é a seguinte:

(“H” + T) – (C.I.M + “X”).

Fator “H” – é a distância entre a linha do centro da carcaça e o fundo do assento da capa do rolamento posterior. Essa medida tem o valor de 4,185 a 4,187”. E vem estampada atrás do furo, na manga esquerda da carcaça do diferencial, no plano da tampa. A dimensão vem abreviada, constado apenas, no local já mencionado, a parte decimal da medida. Assim, se estiver estampado o número 186, a dimensão “H” é de 4,186.

Fator “T” – Essa dimensão indica a altura da engrenagem do pinhão e está gravada na face do pinhão, ao lado de um círculo de 0,250” de diâmetro. Seu valor é de 1,272” +/- 0,005”.

Fator C.I.M. – é a abreviação de “ Constante Ideal de Montagem”. é uma medida fixa, igual a 3,182” e é a distância ideal de montagem entre os dentes do pinhão e da coroa.

Fator “X” – É o único fator que depende de medição e se obtém medindo-se a altura da engrenagem do pinhão junto com o rolamento posterior devidamente montado. Na parte inferior da fig. 9-H, vê-se como medir essa distância com um micrômetro, tendo o rolamento instalado com a ferramenta M-680453, a arruela e a porca apertada a torção de 0,700 a 7,380 kgm (5 a 10 lb-pé). O rolamento deve estar lubrificado com óleo adequado.Para melhor compreensão, vamos dar um exemplo de cálculo com elementos reais.Suponhamos que na face usinada da carcaça, no lugar adequado, para indicação da medida “H”, venha estampado o numero “187”. Então o valor de “H” será de 4,187.

Fig.11 Instalação da capa do rolamento fig. 12 Colocação do rolamento.

posterior do pinhão

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O valor de “T” estampado na face do pinhão é de 1,272.

O fator C.I.M é sempre igual a 9,182.

Suponhamos que o valor de “X”, obtido na medição, deu como resultado, 2,144

Substituindo-se na fórmula (H + T) – (C.I.M + X), os valores reais, temos o seguinte:

(4,187 + 1,272) – (3,182 + 2,144) OU 5,459 – 5,326 = 0,133

A espessura do calça a ser usado será de 0,133”. Existem calços disponíveis com

as espessuras indicadas no quadro junto à fig. 9-H

Para instalação dos rolamentos, coloca-se a capa posterior com a ferramenta M-

680466. (Fig, 11-H). Instale depois a capa do rolamento anterior. Coloque depois na

árvore do pinhão o novo conjunto de rolamentos com a ferramenta M-680459 (fig.

12-H).

O calça de ajuste da altura do pinhão é colocado no fundo do assento do rolamento

posterior do pinhão, como mostra a fig. 9-H.

SUBSTITUIÇÃO DOS ROLAMENTOS DO DIFERENCIAL

Para retirar o rolamento, empregue a ferramenta sacador M-680458, apertando o

parafuso do adaptador até sacar o rolamento (Fig. 13-H).

Para instalar, use a ferramenta M-680457, como mostra a fig. 14-.

Na instalação do rolamento do lado oposto, calce a caixa do diferencial com o

adaptador M-680471, a fim de evitar pressão excessiva sobre o rolamento já

instalado.

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Parafuse na coroa os pinos-guias, os quais são confeccionados cortando-se a

cabeça sextavada de parafusos comas medidas 3/8 X 24 X 1,1/2”, abrindo-se uma

fenda no lugar da cabeça (Fig. 15-H), para que possam ser retirados depois.

Monte a coroa no diâmetro guia da caixa do diferencial, coloque as arruelas de trava

e os parafusos restantes. Aperte-os gradativamente e de modo alternado até que a

coroa se encoste na face da caixa. Retire depois os pinos-guias e coloque os

demais parafusos.

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Na montagem da caixa, coloque as arruelas de encosto e as planetárias,

substituindo as peças gastas. Coloque depois as arruelas cônicas e as engrenagens

satélites, engrenando-as com as planetárias, distanciadas entre si de 180°.Gire as

engrenagens até alinhar os furos das satélites com os furos do eixo na caixa.

Coloque então o eixo das satélites e seu parafuso trava.

MONTAGEM DO PINHÃO E ROLAMENTO

Monte na carcaça, o pinhão com o rolamento posterior já montado na árvore. Instale

na árvore do pinhão um novo espaçador e coloque na árvore o rolamento anterior.

Use um vedador novo e unte seus lábios com lubrificante a base de lítio para

extrema pressão. Instale o vedador cuidadosamente no furo da carcaça e force-o

para o lugar com a ferramenta M-680463 em conjunto com a ferramenta M-680460,

de modo que o vedador se encoste perfeitamente em seu alojamento na carcaça

(fig. 16-H). Um cuidado é imprescindível nessa colocação: o flange do vedador não

deve encostar na carcaça, de modo que deve-se pressionar o vedador com as

ferramentas mencionadas, apenas o suficiente para que o vedador se encoste no

assento interno. Pressão excessiva e além do limite pode entortar o vedador.

Antes de colocar o flange, verifique se a superfície de contato com o vedador está

bem lisa e as estrias estão perfeitas. Coloque o flange com a mão e alinhe-o usando

as ferramentas M-680469, de modo que o flange seja puxado sobre a árvore (fig.17-

H). Observe as marcas de montagem feitas por ocasião da desmontagem, para que

o flange seja colocado na mesma posição.

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Aperte a porca da ferramenta M-680460 até que o flange encoste no rolamento

anterior do pinhão (fig. 18-H).

Depois de retirar as ferramentas, coloque a arruela nove e a porca da árvore do

pinhão. Antes, coloque na cavidade entre o fim das estrias do pinhão e as do flange,

um composto vedador tipo Pematex “A”não endurecedor.

Aperte a porca até eliminar a folga. Depois continue apertando aos poucos, sem

exceder o limite de 1/12 de volta por vez e verifique a pré-carga depois de cada

aperto. Nessa verificação utilize um torquímetro (M-680464) e a ferramenta M-

680465. Procede-se assim, até que se obtenha uma torção de 0,230 a 0,340 kgm

(20 a 30 lb-pól) no caso de rolamentos novos e 0,060 a 0,170 kgm (5 a 15 lb-pol.) se

forem usados.

VERIFICAÇÃO DA PRÉ-CARGA DOS ROLAMENTOS DO DIFERENCIAL

Antes de montar os rolamentos, lubrifique-os com óleo Hipoide 90, depois de bem

limpos e examinados. O aspecto opaco nas pistas e nos roletes é normal após o

amacionamento e leves riscos não significam que sejam defeituosos. Instale a caixa

do diferencial com os rolamentos na carcaça cuidadosamente. As capas devem ficar

corretamente assentadas.

Encoste a coroa no pinhão com folga de 0,000 a 0,001 e insira a ferramenta

M680456 entre a capa do rolamento esquerdo e o lado na carcaça, como mostra a

fig. 20-H. Gire a porca do instrumento lentamente, no sentido horário, até sentir leve

resistência. Gire também lentamente o rolamento mas não lhe aplique a pressão,

para não lhe aplicar pré-carga. A capa do rolamento do lado direito deve-se con-

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servar na posição correta, enquanto se realiza a medição.

Depois que estabelecer a folga correta para o lado esquerdo, coloque um calço provisório no

vão do espaçador direito. Esse calço provisório não deve ficar muito apertado. Escolha um de

modo a ficar uma folga de 0,002 a 0,003”. Depois de colocado o calço, aperte os parafusos as

capa com a torção de 4,150 a 5,500 kgm (30 a 40 lb-pé)

Confira novamente as folgas do lado esquerdo de modo que fiquem entre 0,000 a 0,001”. Para

fixar a medição do aparelho, aperte o parafuso de trava do lado e retire-o.

Meça a espessura das duas lâminas da ferramenta com um micrômetro e fica determinada a

espessura do calço. Coloque o calço do lado esquerdo entre a carcaça e o rolamento e meça a

folga entre os dentes do pinhão e da coroa (fig, 22-H), a qual deve ser de 0,000 a 0,001”.

Para medir a folga do lado direito, retire a capa do mancal desse lado e insira o instrumento

M-680456 entre a capa do rolamento e a carcaça, do mesmo modo que foi feito em relação ao

lado esquerdo.

Determinada a medida, retire a ferramenta e meça a espessura das duas lâminas. A esta

espessura das duas lâminas. A esta espessura, acrescente 0,004 a 0,006”. A soma determina a

espessura do calço a ser usado do lado direito.

A espessura dos calços fornecidos é de 0,0005”. Qualquer medida que exija variação de

0,001” deve ser compensada com a escolha de um calço com tolerância para menos ou para

mais.

Os calços de reposição são usinados em aço laminado, de modo que dispensam o emprego da

ferramenta dilatadora da carcaça. Podem ser colocados com o emprego de um martelo de

plástico como se vê na fig. 21-H.

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Verificação da folga entre os dentes do pinhão e da coroa – Use o comparador M-680462

preso por meio do seu suporte como se vê na fig. 22-H. A folga deve ser de 0,004 a 0,006”

medida em 4 pontos distantes entre si de 90°. A tolerância entre as medidas é de 0,002” no

máximo.

A haste do comparador deve ficar a face do dente e de acordo com a linha de rotação.

No caso da diferença entre as medidas exceder 0,002”, verifique o empenamento da coroa ou

da carcaça como mostra a fig. 23-H. O limite de empenamento é de 0,002”. Sendo maior,

verifique e corrija a causa. Pode ocorrer a presença de corpos estranhos entre a base da coroa

e a caixa, se a montagem não for feita com cuidado.

Se for preciso corrigir a folga aumenta-se ou diminui-se a espessura dos calços, mas o valor

diminuído de um lado desce ser acrescentado do outro, de modo que a soma das espessuras

dos calços permaneça a mesma.

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Como exemplo: diminuindo-se a espessura do calço do lado direito de 0,002 e

aumentando-se a espessura do calço do lado esquerdo de valor igual, obtém-se

uma redução de 0,001” na folga dos dentes. O aumento ou diminuição da espessura

dos calços deve ser feita com cuidado, observando fielmente o que ficou

estabelecido. Depois de cada substituição, mede –se a folga dos dentes.

EXAME DO CONTATO DOS DENTES DA COROA E PINHÃO

Depois que estiverem calculados todos os calços e montado o diferencial, leva-se a

efeito o exame do contato dos dentes, da seguinte maneira:

Limpe os dentes da coroa e do pinhão perfeitamente, e pinte os dentes da coroa

com zarcão ou azul da Prússia diluído em óleo.

Freie parcialmente a coroa com um sarrafo de maneira ou com uma cinta, de modo

que seja preciso uma torção de 8,3 kgm (60 lb-pé) para girar o flange do pinhão.

Gire o pinhão várias vezes em um sentido e no outro, até obter uma impressão

nítida nos dentes da coroa.

As marcas obtidas devem ser examinadas no que diz respeito a localização da área

de contato e sua extensão.

Se as marcas se apresentarem como se vê nos detalhes “A 1” e “A 2”, fig. 24-H, o

pinhão e coroa estão devidamente posicionados. No detalhe “A 1” vê-se o contato

na face de impulsão, ou seja, quando as rodas empurram o motor.

O detalhe “B” mostra o contato de artelho, indicio de folga insuficiente, que se

corrige afastando a coroa do pinhão, para o que se au-

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menta a espessura do calço do lado direito da carcaça, diminuindo do mesmo valor

a espessura do calço do lado esquerdo.

O contato chamado “de calcanhar”, mostrando no detalhe “C” da ilustração indica

folga excessiva e o procedimento para corrigi-la é inverso ao do item anterior:

aproxime a coroa do pinhão, substituindo o calço do lado esquerdo por outro de

maior espessura, diminuindo a espessura do calço do lado direito do mesmo valor

acrescentado ao do lado esquerdo.

Em cada verificação, pinte novamente os dentes da coroa.

O detalhe “D” mostra o contato de face, resultado de colocação do pinhão muito

abaixo, em relação a coroa. Para aproximar o pinhão da coroa, emprega-se um

calço do pinhão entre a capa do rolamento posterior e o assento na carcaça (fig. 9-

H) de maior espessura. Já no detalhe “E”, contato de flango, o pinhão se encontra

muito próximo da coroa e para afastá-lo, substitui-se o calço de ajuste por outra

menor espessura.

Em ambos os casos, a variação de espessura deve ser feita por etapas, fazendo

variar a espessura do calço de 0,001” para mais ou para menos, conforme o caso.

Após cada substituição, realiza-se o exame do contato dos dentes, como ficou

explicado. Essa regulagem é muito importante, e do correto posicionamento da

coroa, limpe cuidadosamente os dentes, livrando-os de todos os traços de tinta.Lu-

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brifique abundantemente o conjunto com óleo próprio, coloque os pratos, semi-

árvores, tambores de freio e a tampa do diferencial.

Instale o conjunto do eixo traseiro, abasteça o depósito com lubrificante até a borda

do bujão e faça o teste na estrada.

SUBISTITUIÇÃO DOS PRISIONEIROS DAS SEMI-ÁRVORES

Para remover os prisioneiros use uma prensa e a ferramenta M-680474, como

mostra a fig. 25-H.

SUBSTITUIÇÃO DO ROLAMENTO E/OU VEDADOR DE ÓLEO

Para retirar o rolamento, introduza no furo a ferramento M-680755, de modo que

suas garras se encaixem na carreira externa do rolamento. Movimento o martelo

corrediço para sacar o rolamento. (Fig. 26-H).

Coloque o novo rolamento, lubrificado com lubrificante próprio, forçando-o com a

ferramenta M-680473 e um martelo até que encoste no rebaixo (fig. 27-H). Na

instalação do vedador de óleo use a mesma ferramenta, prensando-o até que

encoste no rolamento. A cavidade entre os lábios do vedador deve ser previamente

cheia com lubrificante para rolamentos com alto ponto de fusão.

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Fig. 25

Fig. 26

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Fig. 27

Fig. 28

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Fig. 29

Fig. 30

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Fig. 31

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Fig. 32

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Fluxograma do Processo

Compra das peças e acessórios para a confecção do projeto.

Confecção do gabarito para a usinagem dos diferenciais.

Junção das pontas de eixo do diferencial de Chevette com o conjunto de

opala.

Usinagem do conjunto de articulações do sistema Ladder bar

Montagem do novo diferencial para solda dos suportes do sistema e

configuração.

Finalizar soldas em bancada para junção dos sistemas.

Acabamento e pintura do novo conjunto de suspensão.

Croqui

Desenho

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Usinagem do diferencial de opala para remoção do conjunto de coroa pinhão caixa satélite e planetárias.

O conjunto esperando a junção em gabarito com pontas de eixo de diferencial de Chevette.

Usinagem do diferencial de Chevette para remoção das pontas de eixo conjunto de bandejas, suportes dos amortecedores, barra estabilizadora e sistema de freio.

Ponta de eixo de Chevette esperando junção em gabarito com conjunto de coroa pinhão caixa satélite e plateraias de diferencial de opala.

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Previsão de Custos estimados.

Diferencial do Opala usado relação 3,54:1 ........................R$ 300,00

Cardã de Opala recondicionado .........................................R$ 200,00

Aço 1040 formato u 2” para confecção do Ladder Bar .......R$ 20,00

Buchas e coxins ..................................................................R$ 50,00

Parafusos, porcas e arruelas de pressão.............................R$ 30,00

Tinta......................................................................................R$12,00

Total ...........R$ 612,00

Cronograma geral:

1º semana: Desmontagem dos diferenciais e Confecção do gabarito para usinagem

do diferencial (Fabio, Eduardo e Alex)

2º semana usinagem do diferencial de Chevette para remoção das pontas eixo,

suportes etc.(Fabio, Eduardo e Alex)

3º semana: usinagem do diferencial de opala para remoção do conjunto de relação

3,54:1 (Fabio, Alex e Eduardo)

4º semana: junção das pontas de eixo de Chevette com o conjunto de Opala

(Eduardo, Fabio e Alex)

Usinagem do conjunto de articulações do sistema Ladder bar (Eduardo, Alex e

Fabio)

5º semana: montagem do diferencial para solda dos suportes do sistema Ladder bar.

( Eduardo, Fabio e Alex)

Soldas em mesa de apoio para junção dos sistemas (Eduardo, Fabio e Alex)

6º semana: acabamento e pintura do novo conjunto de suspensão (Eduardo, Alex e

Fabio)

7º semana: Testes do novo conjunto (Eduardo, Fabio e Alex)

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Conclusão

Após desafios e dificuldades superadas no desenvolvimento do projeto, tais como, inviabilidade de execução, custos elevados, desentendimentos pessoais, divergências de opiniões, nos deparamos com a nossa maior dificuldade, o tempo para a pesquisa e execução do projeto escolhido, todo o trabalho que tivemos com os outros dois projetos foram postos de lado para recomeçar do zero.Dificuldade esta que por pouco não impossibilitou a entrega da monografia no prazo estipulado, felizmente a união do restante do grupo superou tais limitações proporcionando satisfação e alivio por saber que no terceiro semestre teremos apenas que nos preocupar com a execução.Esta sim esta sendo aguardada com ansiedade e euforia por todos os integrantes do grupo, a expectativa de por em pratica nossas idéias e pesquisas tornam cada vez mais longa a espera pelo recomeço das aulas no ano que vem.

Referências

Sites:

http://www.chevetteiroscuritiba.com.br/

http://www.legal.adv.br/

http://www.lfacil.com.br/fotogrande.htm?P1010084_1.jpg

http://ltodi.est.ips.pt/rclaudio/SM/download/acetatos/FolhasEngrenagens.pdf

http://www.opala.com/forum/viewtopic.php?

p=95579&sid=c1a92dc8eaf94962afed65623c048480

http://www.opaleirosdoparana.com/preparacao-f30/duvidas-suspencao-4link-

laderbar-t8433.htm

http://www.pro-1.com.br/layout/produtos.php?

PHPSESSID=bc4c2bbbad6d51c88e87dd94c4253536&p=1&t=0.4&codsegmento=To

dos&codfabricante=21

http://www.sporttruck.com/techarticles/0812st_four_link_install_on_chevy_s10/

ford_9_inch.html

livros e manuais:

Manual do Opala.

Manual do Chevette.

Oficinas:

Engine Race, Magrão Turbo e Aspirados e Oficina Pai e filhos.

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