Ekosshop Magazine #1:: Aerografia

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Revista online sobre aerografia: Dicas, Experiêncais, Aprendizagem, Intercâmbio.

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Notasdo Editor

Ficha Técnica

Número 1 - Julho 2010

Editor : EkosShopApartado 2458126-903 QuarteiraPortugal

Autor :Anabela Francisco

Publicidade :Contacto : [email protected]

Web Site :http://ekosshop.com

Publicação Online.

Agradecemos ao Eddie Davis pela autorização para utilizar uma das suas imagens como capa deste número.

A Ekosshop surgiu à cerca de 1 ano e meio como revendedor oficial das tintas Createx em Portugal. Sendo apreciadores desta arte e dos trabalhos fantásticos que se conseguem com um aerógrafo, verificámos com alguma tristeza, que pouco ou nada existia em Portugal sobre esta matéria. Fosse a nível de tintas apropriadas, tutoriais ou aerografia no seu mais puro sentido.

Procurámos, indagámos, investigámos e concluímos que numa relação qualidade-preço as tintas e produtos Createx seriam as melhores que poderíamos encontrar no universo da aerografia. São tintas de qualidade, duradouras, rentáveis, diluíveis com água e fáceis de usar em qualquer aerógrafo.

Num seguimento natural da nossa intenção em divulgar esta arte em Portugal e deparando-nos com a curiosidade sobre este tema por parte de quem nos contacta, decidimos avançar com um projecto modesto de uma publicação online periódica e de acesso gratuito. Aqui pretende-se informar e divulgar teorias e experiências, abrindo um intercâmbio entre os mais conhecedores e os que agora dão os seus primeiros passos.

Nós, aqui na Ekosshop, pretendemos a divulgação e desenvolvimento desta arte e agradecemos todo e qualquer “input” que possam-nos fornecer para que esta publicação seja mais uma ferramenta disponível para quem quer trocar ideias, experiências e aprendizagens.

Boas Pinturas!

Equipa da Ekosshop

Convidamos todos os profissionais e amadores desta arte a fazerem parte da nossa tentativa de divulgação da aerografia ainda tão pouco desenvolvida em Portugal.

Solicitamos a todo os artistas que partilhem algumas de suas experiências enviando-nos fotos de trabalhos realizados acompanhadas de informação sobre as mesmas. Também se agradecem envio de dicas e truques para melhores resultados.

Todas as fotos serão redimensionadas e os textos serão editados para adaptação ao espaço na revista.Todos os direitos de autor serão garantidos na nossa divulgação e publicação dos textos e fotos.

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A pintura aerográfica remonta aos tempos mais primordiais da nossa existência. Encontram-se registos deste método em pinturas rupestres deixadas pelos nossos antepassados, obviamente utilizando meios muito rudimentares, como por exemplo canas ou ossos ocos e o sopro humano como modo de expulsão das misturas. Um exemplo premente da utilização deste método é a existência de negativos de mãos obtidas ao projectarem-se sobre elas pigmentos coloridos.

Apesar da antiguidade do método, a história do aerógrafo propriamente dito é bem mais recente (pouco mais de 100 anos). A primeira patente do aparelho “Atomizer” que na sua essência seria o primeiro aerógrafo remonta ao ano 1876 e pertenceu a Frank E. Stanley. Possuia uma agulha reguladora do fluxo de tinta e um tubo de fornecimento de ar que era colocado conforme se quisesse um padrão mais ou menos fino. Há até quem defenda que este foi o primeiro modelo de aerógrafo de mistura interna.

No início do século XX, o uso do aerógrafo limitava-se quase exclusivamente ao retoque de fotografia, acentuando definição, contraste e realçando os efeitos de luz e sombra. Apenas nos anos 30 surgem as primeiras obras executadas com aerógrafo: ilustrações em revistas e cartazes. Através desta técnica artistas como Bayer, Masseau, Cassandre e outros revolucionaram a linguagem artística da comunicação gráfica. Com a guerra a eclodir nos anos 40, os folhetos, os cartazes, a propaganda, o simbolismo, necessitaram de meios mais explosivos, fantásticos e cheios de efeitos especiais para se fazerem notar entremeio de um ambiente pesado e cinzento onde todos tinham poucos motivos para apreciar arte. Foi aqui que a aerografia encontrou o

seu ponto alto, decrescendo logo a seguir à guerra.

Nos anos 60, com as alterações culturais e sociais, alterou-se toda a forma de expressão e novamente a aerografia irrompeu no mundo da criação onde os mais diversos artistas (Michael English, Phillip Castle, Peter Sato e outros) elevam o aerógrafo aos mais altos níveis de suas possibilidades, até ao dia presente.

Hoje em dia, o aerógrafo não se limita ao retoque ou ao desenho gráfico, aplica-se em todos os ramos da Arte, muitas vezes usado para melhorar a técnica própria do artista. Também tem contribuído a vários níveis na indústria cinematográfica, na criação de maquetes e realização de imagens para filmes de aventuras intergalácticas.

Uma forma muito actual e presente desta arte é a combinação da arte “Airbrush” com “Graffiti Urbano”. Com a onda Hip Hop e outros culturismos sociais, vários artistas da Aerografia, iniciaram sua educação artística nas ruas urbanas evoluíndo e explorando para a arte aerográfica, passando pelas roupas personalizadas, body painting, tattoo, etc.

A aerografia é uma arte que permite exploração e evolução limitados apenas pelo nível de talento, técnica e imaginação do artista!

AerografiaBreves Notas

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Antes de começar qualquer actividade ou passatempo, há que saber escolher a ferramenta ideal para o que se pretende fazer. Na Aerografia, tal como em qualquer outra actividade tens de saber escolher o aerógrafo ideal para ti. Esperamos que com este artigo te possamos ajudar nessa tarefa!

Caso estejas a pensar comprar o teu primeiro aerógrafo, é sempre aconselhável começar por te limitares a seleccionar de entre as marcas já de algum modo reconhecidas pelo bom material que produzem. A aprendizagem já é difícil o suficiente sem teres que te preocupar com a fraca qualidade do equipamento. Sabemos que muitas vezes, quando se está a iniciar, é complicado decidir que aerógrafo adquirir baseado apenas nas fichas técnicas apresentadas pelos fabricantes.

Tens primeiro de pensar nos factores únicos da tua situação em particular: Que tipo de projecto queres fazer com o aerógrafo? Que materiais pretendes expelir pelo aerógrafo? Que tamanho terá esse projecto? Em que material pretendes pintar? Quanto estás disposto a gastar na compra de um aerógrafo? A seguir deves procurar informar-te o mais possível sobre as diferentes características dos tipos de aerógrafos disponíveis no mercado e nas aplicações, estilos e resultados de cada tipo, para melhor escolheres o que te convém. Lembra-te que a compra do equipamento necessário pode ser dispendioso, por isso escolhe bem antes de comprares.

Os aerógrafos são diversos, no entanto existem 3 factores que devem ser considerados com alguma atenção antes de escolheres o teu aerógrafo:

1º - Acção e Performance: Aerógrafos de Acção Simples e Aerógrafos de Acção Dupla.

2º - Forma de Inserção de Tinta (Feed): Via Sucção e Via Gravidade.

3º - Medida da Agulha e/ou Ponta do Aerógrafo: Tamanho pode variar entre 0.10mm e 1.50mm.

1º Factor: Acção e Performance:

Acção Simples: Um aerógrafo de acção simples não permite ao utilizador controlar o fluxo da tinta enquanto pinta. O fluxo de ar é regulado através do regulador e a quantidade de tinta é regulada através da abertura ou fecho da válvula no aerógrafo. Isto antes de começar a pintar. Durante a pintura apenas se consegue empurrar o gatilho para baixo e assim abrir a saída de ar e obter a mistura de ar e tinta que o aerógrafo foi regulado para expelir. Para alterar o fluxo da tinta tem de se parar e regular novamente a válvula. As aplicações dos aerógrafos de acção simples são limitativas por isso são muitas vezes usados para preenchimento de fundos com área e superfície sem necessidade de muito pormenor. Este tipo de aerógrafo não é aconcelhável para iniciantes. Chegará uma altura em que se sente a necessidade de ter maior controlo sobre o fluxo de tinta expelido pelo aerógrafo.

Os aerógrafos de Acção Simples são também o que se chama de aerógrafos de Mistura Externa. Isto é, o fluxo de ar passa através do aerógrafo e é conduzido até passar por cima de uma abertura de onde a tinta vem. Isto causa um efeito de sucção, que puxa a tinta para o fluxo de ar que passa por cima dessa abertura. Neste ponto o ar e a tinta são misturados. A tinta é então atomizada e empurrada para a saída no aerógrafo. Esta acção resulta normalmente num padrão de pontos mais largo e sem grande qualidade para um trabalho de linha fina.

Estes aerógrafos podem ser usados por exemplo em arte comercial, artes e artifícios, automotive e decoração de bolos. Os materiais suportados podem ser guaches, tintas acrílicas, tintas óleo, têxtil, gesso e vernizes (desde que devidamente diluídos para fluxo adequado).

Acção Dupla: Um aerógrafo de acção dupla permite um controlo acrescido sobre a agulha a qualquer altura para regular o fluxo de tinta. Ao empurrar o gatilho para baixo, apenas sai ar, mas se se empurrar o gatilho em simultâneo para trás, esse movimento puxa a agulha para trás, deixando passar mais tinta. Isto permite o desenvolvimento de controlo sobre o aerógrafo, uma vez que se podem conseguir linhas das mais finas até às mais largas sem ter que se parar de pintar ou mudar de agulhas/pontas.

A maior parte dos aerógrafos de Acção Dupla, misturam a tinta internamente. Isto é, o ar e a tinta passam

Guia do InicianteComo escolher um Aerógrafo ?

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pelo aerógrafo em simultâneo e são mecanicmente misturados no interior do aerógrafo. Isto resulta numa atomização da tinta a nível micro criando um padrão de pontos muito mais fino.

Tal como os aerógrafos de Acção Simples, os de Acção Dupla podem ser usados em arte comercial, artes e artifícios, automotive e decoração de bolos. No entanto, podem ainda ser utilizados em pintura de t-shirts, têxteis, unhas, cosmética, body art e retoque de fotografia. Os materiais suportados podem ser guaches, tintas acrílicas, tintas óleo, têxtil, gesso e vernizes (desde que devidamente diluídos para fluxo adequado).

2º Factor: Forma de Inserção de Tinta (Feed):

Via Sucção: Quando a inserção de tinta para o aerógrafo é feita através de um tubo sifão ou frasco afixado na base do aerógrafo. Estes frascos são amovíveis e podem ter vários tamanhos. Esta configuração é versátil e permite mudar de cores com rapidez. Muito utilizados para trabalhos na vertical. Para facilitar os trabalhos a efectuar tanto na horizontal como na vertical, ou mesmo para trabalhos com grandes quantidades de tinta, há utilizadores que optam pelos aerógrafos via sifão rotativo afixável no lado do aerógrafo ou na base conforme a necessidade. Uma alternativa aos frascos amovíveis pode ser a afixação directa das garrafas da tinta utilizando adaptadores próprios normalmente fornecidos pela marca das tintas (Ex: Tintas Createx).

Estes aerógrafos necessitam de pressões mais fortes e são muito adequados para trabalhos de dimensões maiores. São também melhores para a utilização de médios ou tintas mais viscosas. São preferenciais entre os atistas de t-shirts e outros têxteis.

Via Gravidade: Se a inserção de tinta no aerógrafo é feita através de um pote no topo do aerógrafo, estamos perante aerógrafos com inserção de tinta Via Gravidade, uma vez que é a acção da gravidade que empurra a tinta para dentro do aerógrafo. Esta configuração permite utilização de pressões mais baixas, movimento da mão do artista mais lento e ponderado, diminuíndo o risco de erro ao deixar que o artista controle o movimento e o spray com maior segurança no detalhe. As características apontadas tornam estes aerógrafos preferenciais entre artistas finos e ilustradores.

3º Factor: Medida da Agulha/Ponta:

A medida pode variar entre 0.1mm e 1.5mm. A medida standard é 0.5mm e pode ser utilizada com a maior parte das tintas para aerógrafo. A medida da agulha determina a medida da abertura pela qual a irá ser atomizada. Dependendo da prática do artista, assim se determina a variedade de resultados possíveis com uma só agulha, desde o traço mais largo à linha mais

fina.

Informação a reter: Quanto mais pequena for a agulha, mais fino e pormenorizado poderá será o resultado final. Em simultâneo, quanto mais pequena for a agulha, mais fluído terá de ser a mistura de tinta, de modo a permitir a passagem sem criar coágulos na ponta do aerógrafo. Agulhas maiores permitem utilização de tintas mais encorpadas, menos diluídas.

A título de exemplo de possíveis aerógrafos a considerar como primeira aquisição e com vista a uma utilização mais duradoura apresentam-se de seguida alguns modelos de aerógrafo de marcas reconhecidas na área:

- Thayer e Chandler Vega 2000 - Aerógrafo de acção dupla, inserção de tinta Via Sucção;

- Thayer e Chandler Vega 1000 - Aerógrafo de acção dupla, inserção de tinta Via Gravidade;

- Omni 3000 - Aerógrafo de acção dupla, inserção de tinta Via Sucção;

- Omni 4000 - Aerógrafo de acção dupla, inserção Via Gravidade.

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T écnicas BásicasSombras e Misturas (Parte I)

Sombras e Misturas (Shading and Blending)

Sombras e Misturas (Shading and Blending) podem parecer técnicas bastante simples, uma vez que se conseguem resultados razoáveis de mistura de duas ou mais cores em superfícies lisas com pouca experiência e usando aerógrafos de dupla acção.

No entanto não se iludam, pois é necessária muita habilidade para se conseguir as misturas e sombras subtis que são usados em retratismo, grafismos complexos ou murais. Esta habilidade requer um nível de mestria nos três traços básicos de qualquer desenho: o ponto (the dot), a linha (the line) e o punhal (the daggerstroke). (fig. 1)

Cada um destes traços tem de ser treinado à exaustão uma vez que são a base de toda e qualquer criação em desenho aerográfico. O treino contínuo revê-se na qualidade do resultado obtido, o que por si só, melhora a técnica, confiança e controlo do aparelho. Apesar de parecer enfadonho, o treino compensa, por isso deve-se insistir neste treino sempre que se possa.

Para realizar as sombras e misturas (shadows and blending) é necessária uma combinação destes traços como se passa explicar: Com o ponto (the dot) aprende-se a controlar a distância relativa entre o substrato e a tinta necessária para realizar um determinado tamanho, forma e intensidade. Com o exercício da linha (the line) torna-se mestre em obter um controlo suave e confiante sobre qualquer distância e forma. O exercício do punhal (the daggerstroke) permite um

aumento de nossa confiança e controlo para começar e terminar sem falhas em qualquer ponto do desenho e a desenhar com um aerógrafo de mão livre.

Por norma, estes exercícios básicos são feitos com uma cor escura e transparente. Esse tipo de cor permite resultados fáceis de ler e identificar evitando cores transparentes mais claras poupa-nos da experiência desagradável de ter lidar com tinta seca na agulha. Também se pode usar tintas opacas, no entanto, devido à sua textura mais espessa o nível de frustração é relativamente maior na obtenção de resultados visíveis.

Para as misturas (blending), pode-se começar com uma selecção de cores primárias claras: rosa, amarelo

e azul. Quando duas destas cores se misturam produzem um grupo secundário de cores. Por exemplo o rosa e o amarelo resultam num bonito laranja quando misturadas equitativamente. Sabemos que as cores primárias seriam vermelho, amarelo e azul, no entanto esta mistura resulta melhor quando aplicada em T-shirts onde as cores mais claras são melhor aceites do que as tradicionais.

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Começa-se por aplicar com o aerógrafo uma linha suave mas carregada de rosa. De seguida aplica-se uma linha idêntica em Azul Caraíbas. Assegura-te que existe um backround puro e branco entre ambas as linhas. Se estiveres a usar apenas um aerógrafo, deves lavá-lo bem entre cores e testar a nova cor noutra superfície antes de desenhar a 2ª linha.

Agora aplica amarelo entre o rosa e o azul. Nota que obténs amarelo puro na zona branca e um laranja onde se mistura com o rosa e um verde onde se mistura com o azul. O resultado são diversas cores com idêntica intensidade e valor. Nenhuma aparenta ser mais escura que as outras e as suas misturas (blending) são suaves e transaccionam bem entre elas.

Deixa um espaço entre as linhas anteriores e aplica mais uma linha saturada de azul.

Agora lava bem o aerógrafo e aplica uma linha saturada de rosa misturando equitativamente com o azul. O resultado será um bonito tom de púrpura como demonstra a figura.

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Termina o exercício adicionado amarelo em baixo, misturando com o rosa e alcança o dito tom laranja. Apesar de usares as mesma cores repara como ficou diferente o resultado entre as duas combinações. A ordem e a aplicação das cores têm efeitos diversos e dramáticos no resultado final. O púrpura parece ser mais escuro do que as restantes, no entanto a intensidade é idêntica. Este facto irá ser útil adiante neste artigo.

O exercício final começa com uma mistura idêntica de rosa e azul, que deverá produzir uma cor secundária: o púrpura.

Repara no que acontece quando se escolhe uma fraca combinação de cores. Até agora temos estado a usar cores primárias sobre cores primárias. Isto é sempre seguro e verificaste que resultou sempre em cores secundárias vívidas. Agora, aplicou-se amarelo sobre o púrpura (produzido pela mistura do rosa e azul) e previsivelmente o resultado foi mau. Sobressai um tom castanho térreo na zona da mistura. Apesar de continua a mistura com o verde e o laranja, este castanho estraga a composição e tira-lhe o brilho pretendido. Isto previa-se uma vez que o amarelo é um complemento do púrpura e a mistura de complementos resulta sempre num tom escuro e térreo. Para entender melhor este conceito aconselha-se a obtenção de uma roda de cores (color wheel) a obter em qualquer loja de produtos de arte ou no site www.ekosshop.com.

Agora que exercitámos as técnicas base para sombras e misturas (shading and blending) e vimos como as cores trabalham em conjunto, vamos incorporar tudo num desenho tangível e utilizável. Começamos com um simples círculo em Azul Caraibas.

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Adiciona-se linhas horizontais para dar perspectiva.

Adicionar nuvens (step clouds) aplicando traços tipo punhal e o horizonte sombrear o horizonte conforme a figura.

Misturar suavemente o rosa no horizonte, e aplicar suaves traços tipo punhal nas nuvens para simular a luz a reflectir.

Ao utilizar uma peça de margem direita, torna-se mais fácil separar as cores no horizonte. Aplica-se o rosa sobre o azul e resulta um tom púrpura no fundo do céu.

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Pode-se usar uma tampa de qualquer frasco para a forma do sol no horizonte. Simplesmente afasta um pouco o aerógrafo e sombreia em rosa à volta da tampa. repara no horizonte definido que resultou do passo anterior.

Depois, mistura um pouco mai o horizonte aplicando um pouco de rosa na base do sol.

Agora mistura uma camada suave de amarelo por cima da área da água e do céu para produzir um efeito verde brilhante. Evita as áreas onde o azul e o rosa se misturaram e resultaram no tom púrpura.

Usando o traço tipo punhal com preto opaco, adicionar por exemplo um palmeira, arbustos e gaivotas.Temos agora um desenho completo e vendível.

Como viste é fácil criar esta imagem em apenas alguns minutos e podes comercializá-la por cerca de €12 a €14 mais a T-shirt. Nada mau para um desenho que leva cerca de 15m depois de alguma prática.

Treina, Exercita e Pinta que os resultados podem ser surpreendentes!

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