El Milagro de Babalu Aye

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7/21/2019 El Milagro de Babalu Aye http://slidepdf.com/reader/full/el-milagro-de-babalu-aye 1/15 1. Adriano Demetrius 1 2. saudação ao obaluaè atotô juberù Dia da semana Segunda-feira Data comemorativa Data omemorativa! 1" de agosto ores Dom#nios! $reto e cemit%rios e branco doenças &estimentas $al'a da costa 2 (. ) com muito $ra*er +ue estamos lançando mais este livro levando ate a voc,s um  $ouco mais da nossa 'istoria das nossas ra#*es. istorias do nosso $ai ubaluaè deste grande ori/ agradecemos a todos os nossos leitores seja de +ual for a sua religião a+ui nesta edição vamos com$reender a ra*ão da vida dos ori/s onde a 'umildade f% e coragem fa* $arte não s0 dos ori/s mas de todos os fil'os as de oal/ es$eramos +ue gostem desta leitura deste livro a+ui nos de$aramos com a verdadeira f% a verdadeira coragem desejo a todos voc,s uma 0tima leitura muito a% e +ue nosso $ai ubaluaè n0s de muita sabedoria a% 3agina....................................2............................o começo da vida 3agina....................................4............................obaluaè ou omulu 3agina...................................5................$lantas e frutas de obaluaè e omulu 3agina.................................14.................culin/ria de obaluaè ou omulu 3agina..................................16......................... os 7ltimos dias de obaluaè 3agina..................................28............caracteristicas dos fil'os de obaluaè 3agina................................22.................sincretismo na igraja catolica ( 9. e com muito $ra*er +ue ven'o mais uma v,s relatar neste fasc#culo a vida deste grande ori/ sem duvida nen'uma estamos relatando a vida deste grande ori/ nosso maior res$eito a todos mas este sem duvida nos leva a crer +ue este e um dos maiores ori/s +ue a 'istoria nos $ro$orciona estamos falando do nosso grande ori/ obalua, o nosso maior res$eito a este ori/ .&amos relatar a+ui uma vida de amor carin'o res$eito e sofrimento vamos agora entrar na vida do nosso $ai abalua, :balua, % uma fleão dos termos! :ba rei ; :lu<ô sen'or ; A=i, terra> ou seja> ?@ei> sen'or da erra?. :mulu tamb%m % uma fleão dos termos! :mo fil'o ; :lu<ô sen'or> +ue +uer di*er ? Bil'o e Sen'or?. :balua,> o mais moço> % o guerreiro> caçador> lutador. :mulu o mais vel'o> % o s/bio> o feiticeiro> guardião. 3or%m> ambos t,m a mesma reg,ncia e influ,ncia. Co cotidiano significam a mesma coisa> t,m a mesma ligação e são considerados a mesa força da nature*a. :balua, ou :mulu % o Sol> a +uentura e o calor do astro rei. o Sen'or das  $estes> das mol%stias contagiosas> ou não. o rei da erra> do interior da erra> e % o :ri/ +ue cobre o rosto com o Bil/ de $al'a ; da - osta> $or+ue $ara os 'umanos %  $roibido ver seu rosto> $ela deformação feita $ela doença> e $elo res$eito +ue devemos a este $oderos#ssimo :ri/. 9 E. :balua, est/ no organismo> no funcionamento do organismo. Ca dor +ue sentimos  $elo mal funcionamento dos 0rgãos> ou $or uma +ueda> corte ou +ueimadura. :balua, rege a sa7de> os 0rgãos e o funcionamento destes. A ele devemos nossa sa7de e % comum> nas asas de Santos> se reali*ar os )boris de Sa7de> +ue fa*em $ra tra*er sa7de $ara o cor$o doente. : 0rgão central da reg,ncia de :balua, % a beiga> mas est/ ligado a todos os outros. )le trata do interior> fundamentalmente> mas cuida tamb%m da $ele e de suas mol%stias. Divide com Fansã a reg,ncia dos cemit%rios> $ois ele % o :ri/ +ue vem como

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http://slidepdf.com/reader/full/el-milagro-de-babalu-aye 1/15

• 1. Adriano Demetrius 1

• 2. saudação ao obaluaè atotô juberù Dia da semana Segunda-feira Data comemorativaData omemorativa! 1" de agosto ores Dom#nios! $reto e cemit%rios e branco doenças

&estimentas $al'a da costa 2

• (. ) com muito $ra*er +ue estamos lançando mais este livro levando ate a voc,s um $ouco mais da nossa 'istoria das nossas ra#*es. istorias do nosso $ai ubaluaè destegrande ori/ agradecemos a todos os nossos leitores seja de +ual for a sua religião a+uinesta edição vamos com$reender a ra*ão da vida dos ori/s onde a 'umildade f% ecoragem fa* $arte não s0 dos ori/s mas de todos os fil'os as de oal/ es$eramos +uegostem desta leitura deste livro a+ui nos de$aramos com a verdadeira f% a verdadeiracoragem desejo a todos voc,s uma 0tima leitura muito a% e +ue nosso $ai ubaluaè n0s demuita sabedoria a% 3agina....................................2............................o começo da vida3agina....................................4............................obaluaè ou omulu

3agina...................................5................$lantas e frutas de obaluaè e omulu3agina.................................14.................culin/ria de obaluaè ou omulu3agina..................................16......................... os 7ltimos dias de obaluaè3agina..................................28............caracteristicas dos fil'os de obaluaè3agina................................22.................sincretismo na igraja catolica (

• 9. e com muito $ra*er +ue ven'o mais uma v,s relatar neste fasc#culo a vida deste grandeori/ sem duvida nen'uma estamos relatando a vida deste grande ori/ nosso maiorres$eito a todos mas este sem duvida nos leva a crer +ue este e um dos maiores ori/s +uea 'istoria nos $ro$orciona estamos falando do nosso grande ori/ obalua, o nosso maiorres$eito a este ori/ .&amos relatar a+ui uma vida de amor carin'o res$eito e sofrimento

vamos agora entrar na vida do nosso $ai abalua, :balua, % uma fleão dos termos! :barei ; :lu<ô sen'or ; A=i, terra> ou seja> ?@ei> sen'or da erra?. :mulu tamb%m %uma fleão dos termos! :mo fil'o ; :lu<ô sen'or> +ue +uer di*er ? Bil'o e Sen'or?.:balua,> o mais moço> % o guerreiro> caçador> lutador. :mulu o mais vel'o> % o s/bio> ofeiticeiro> guardião. 3or%m> ambos t,m a mesma reg,ncia e influ,ncia. Co cotidianosignificam a mesma coisa> t,m a mesma ligação e são considerados a mesa força danature*a. :balua, ou :mulu % o Sol> a +uentura e o calor do astro rei. o Sen'or das $estes> das mol%stias contagiosas> ou não. o rei da erra> do interior da erra> e % o:ri/ +ue cobre o rosto com o Bil/ de $al'a ; da - osta> $or+ue $ara os 'umanos % $roibido ver seu rosto> $ela deformação feita $ela doença> e $elo res$eito +ue devemos aeste $oderos#ssimo :ri/. 9

• E. :balua, est/ no organismo> no funcionamento do organismo. Ca dor +ue sentimos $elo mal funcionamento dos 0rgãos> ou $or uma +ueda> corte ou +ueimadura. :balua,rege a sa7de> os 0rgãos e o funcionamento destes. A ele devemos nossa sa7de e % comum>nas asas de Santos> se reali*ar os )boris de Sa7de> +ue fa*em $ra tra*er sa7de $ara ocor$o doente. : 0rgão central da reg,ncia de :balua, % a beiga> mas est/ ligado a todosos outros. )le trata do interior> fundamentalmente> mas cuida tamb%m da $ele e de suasmol%stias. Divide com Fansã a reg,ncia dos cemit%rios> $ois ele % o :ri/ +ue vem como

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emiss/rio de :al/ $rinc#$io ativo da morte> $ara buscar o es$#rito desencarnado. :balua, ou :mulu +ue vai mostrar o camin'o> servir de guia $ara a+uela alma. :balua,tamb%m % o Sen'or da erra e das camadas de seu interior> $ara onde vamos todos n0s.Da# a ligação +ue tem com os mortos> $ois ele % +uem vai cuidar do cor$o sem vida> eguiar o es$#rito +ue deiou a+uele cor$o. $or isso +ue :balua, e :mulu gostam de

coisas $assadas> a$odrecidas. : sol tamb%m tem a sua reg,ncia. )le tamb%m % o alor $rovocado $elo sol +uente. / +uem diga +ue não se deve sair G rua +uando o Sol est/+uente sem a $roteção de um $atu/> a fim de não correr o riscos e não sofrer a ira de:balua,> geralmente fatal. :balua, est/ $resente em nosso dia-a-dia> +uando sentimosdores> agonia> aflição> ansiedade. )st/ $resente +uando sentimos coceira e comic'Hes na $ele.@ege tamb%m o suor> a trans$iração e seus efeitos. @ege a+ueles +ue tem $roblemasmentais> $erturbaçHes nervosas e todos os doentes. )st/ $resente nos 'os$itais> casa desa7de> ambulat0rios> $ostos de sa7de> cl#nicas> sem$re $r0imo aos leitos. @ege osmutilados> aleijados> enfermos. )le $ro$orciona a doença mas> $rinci$almente> a cura> asa7de. o :ri/ da miseric0rdia. :balua, % G força da Cature*a +ue rege o incômodo deum modo geral. @ege o mal estar> o enjôo> o mal 'umor> a intran+Iilidade. o :ri/ do

abafamento e est/ $resente nele> bem como na m/ digestão e na congestão estomacal.Jera o /cido 7rico e seus efeitos. :balua, est/ $resente em todas as enfermidades e suainvocação> nessas 'oras> $ode significar a cura> a recu$eração da sa7de. &amos relataronde tudo começou muitos sites e ate mesmo livros não contam esta $arte então vamosl/. CanG não $odia engravidar mas ela +ueria muito ser mãe afinal isso seria normal j/+ue ela $or ser j/ vel'a não +ueria deiar +ue E

• ". outras $essoas +ue ali vive sem com ela $esassem +ue ela j/ não dava mais conta denada. )ntão assim foi indo não dias de 'oje e normal +ue muitas das mul'eres +ue j/ não $odem ter fil'o recorrer a m%todos cirurgias tratamentos avançados não e isso +ue ocorrianos tem$os dos ori/s afinal Ka e outra %$oca bom então nanG recorreu as ervas as

magias e ela colocou todo o seu con'ecimento em cima da+uelas e$ectativas $or+ue ela+ueria ser mãe então uniu a sua sabedoria e seu con'ecimento em $ro de sua meta fe*varias $oçHes afim de restaurar seu 7tero $ara +ue ela concedesse a um fil'o e foi $ormuito tem$o assim ate +ue um dia isso c'egou ao fim ela com toda alegria informou nasua aldeia +ue ela estava gr/vida isso tamb%m tirou um $eso muito grande de suas costa $or+ue agora ela estava com seu orgul'o lim$o com seu orgul'o restaurado ela sabia +ueuma gravide* com a+uela idade era muito rara assim foi $assando os dias e nasceu seugrande fil'o mas $or ter abusado de grandes variedades de rem%dios fort#ssimossubstLncias de $lantas muito $erigosa nasceu um lindo menino sorridente mas era meiodeformado com feridas e c'agas nanG ao ver a+uilo se entristeceu e tra*ia sem$reenrolada seu fil'o em uma manta $ara +ue as $essoas não $udessem ver seu fil'o assim

os dias foi $assando e ela não encontrou mais alegria na+uela criança +ue vivia enroladasem$re em seu manto acabou sua alegria não $odia levar seu fil'o $ $assear ou em festasela não via futuro $ a+uela criança assim ela tomou uma decisão +ue mudaria a sua vida $or toda a sua eternidade com lagrimas nos ol'os ela saiu de sua aldeia de madrugadasem +ue ningu%m o visse e assim foi ela $ara a beira do mar Canã abandonou-o na beirada $raia> $ara +ue o mar o levasse. Mm grande caranguejo encontrou o beb, e atacou-ocom as $inças> tirando $edaços da sua carne. Nuando :molu estava todo ferido e +uasemorrendo> Femanj/ saiu do mar e o encontrou. 3enali*ada> acomodou-o numa gruta e

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 $assou a cuidar dele> fa*endo curativos com fol'as de bananeira e alimentando-o com $i$oca sem sal nem gordura at% +ue o beb, se recu$erou. )ntão Femanj/ criou-o como sefosse seu fil'o. :molu tin'a o rosto muito deformado e a $ele c'eia de cicatri*es. 3orisso> vivia sem$re isolado> se escondendo de todos. erto dia> 'ouve uma festa de +uetodos os :ri/s $artici$avam> mas :gum $ercebeu +ue obalua, não tin'a vindo dançar.

Nuando l'e disseram +ue ele tin'a vergon'a de seu as$ecto> "

• 4. :gum c'egou $erto de obalua, e ele e$licou +ue tin'a vergon'a assim ogum foi aomato> col'eu $al'a e fe* uma ca$a com +ue :molu se cobriu da cabeça aos $%s>a $al'a+ue obaluaè cobre ela não gruda nas feridas $or isso obaluaè usava tal vesti mento assimfeito a rou$a ele teve então coragem de se a$roimar dos outros. Oas ainda não dançava> $ois todos tin'am nojo de toc/-lo. A$enas Fansã teve coragemP +uando dançaram> aventania levantou a $al'a e todos viram um ra$a* bonito e sadioP. Nuando :balua, ficoura$a*> resolveu correr mundo $ara gan'ar a vida. 3artiu vestido com sim$licidade ecomeçou a $rocurar trabal'o> mas nada conseguiu. Kogo começou a $assar fome> masnem uma esmola l'e deram. Saindo da cidade> embren'ou-se na mata>onde se alimentava

de ervas e caça> tendo $or com$an'ia um cão e as ser$entes da terra. Bicou muitodoente.3or fim> +uando ac'ava +ue ia morrer> :lorun curou as feridas +ue cobriam seucor$o. Agradecido> ele se dedicou G tarefa de viajar $elas aldeias $ara curar os enfermos evencer as e$idemias +ue castigaram todos +ue l'e negaram au#lio e abrigo. Mmas das'istorias de obaluaè erto dia> numa de suas jornadas> c'egou at% uma aldeia> coberto de $al'a> como sem$re viveu. omo todos con'eciam sua fama> suas ligaçHes com asmol%stias contagiosas> foram barradas antes mesmo de $enetrar na aldeia.-Cão o+ueremos a+uiQ - disse o dirigente da tribo.-Oas +uero a$enas /gua e um $ouco decomida> $ara $rosseguir min'a viagem. A$enas issoQ ; res$ondeu :balua,> ou mel'or>di*endo Ra$anã> nome $elo +ual era c'amado. &/-se embora> Ra$anãQ Cão $recisamosde doença> nem de ma*elas em nossa aldeia. &/ $rocurar /gua e comida em outro lugarQ

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• 6. ) Ra$anã> então foi sentar-se no alto do morro $r0imo. A man'ã mal começara e eleficou> sentado> envolto em $al'a da costa> observando a subida do sol.: tem$o foi $assando> as 'oras foram-se $assando e> ao meio-dia> eatamente> o Sol j/ escaldante>tornou-se insu$ort/vel. A /gua ficara +uente> o alimento se estragava e toda a tribo secontorcia de dor> aflição e agonia. Ra$anã a tudo observava> im0vel> como um totem>como um s#mbolo de $al'a. Ca aldeia um alvoroço se fe*. Mns tin'am dores na barriga>outros tin'am forte dores de cabeça. :utros> ainda> arrancavam sangue da $r0$ria $ele>numa coceira incontrol/vel. :utros agiam como loucos incontrolados. Aos $oucos> amorte foi c'egando $ara alguns.Ra$anã a$enas assistia...3arecia +ue o tem$o 'avia

 $arado ao meio-dia> mas> na verdade> foram tr,s dias de sol +uente> $ois a noite nãoc'egava. )ra a$enas sol durante todo o tem$o. ) durante todo o tem$o a aldeia viu-se Gsvoltas com doenças> loucura> sede> fome> morteQ Ra$anã> inerte> via tudo> im0vel...CãoagIentando mais> e vendo +ue Ra$anã continuava do alto do $e+ueno morro observando>o dirigente de aldeia foi at% ele su$licar $erdão> atirando-se aos seus $%s.)m nome de:lorun> $erdoe-nosQ / não su$ortamos tanto sofrimentoQ ente $erdoar> $or favor>Sen'or Ra$anãQ ente $erdoarQDe s7bito> Ra$anã levantou-se> desceu at% a aldeia e $isouna terra. ornou-a fria. ocou na /gua> tornou-a tamb%m friaP tocou os alimentos e

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tornou-os novamente comest#velP tocou a cabeça de cada um dos aldeHes e curou-l'es adoençaP tocou os mortos e fe* voltar a vida em seus cor$os.@estaurada a normalidade>Ra$anã $ediu mais uma ve*!Nuero um $ouco de /gua e alguma comida $ara $rosseguirviagem.Cum instante foi-l'e servido o +ue de mel'or 'avia em toda a aldeia. Deram-l'e>vin'os de $almeira> frutas> carne> legumes> cereais> enfim> o +ue tin'am de

mel'or.&oltando-se $ara os aldeãos> Ra$anã deu-l'es uma lição de vida.- &ivemos nums0 mundo. Sobre a mesma terra> debaio do mesmo sol. Somos todos irmãos e devemosajudar uns aos outros> $ara +ue a vida seja mantida. Dar /gua a +uem tem sede> comida a+uem tem fome % ajudar a manter a vida.&oltou-se e $artiu. Atr/s dele o $ovo da aldeiagritava!-Ra$anã> @ei e Sen'or da erraQ Ra$anã> :balua,Q Ra$anã> :balua,Q Ra$anã>:balua,Q :balua, +ue sua benção e $roteção nos seja dada sem$reQ. 6

• 5. :balua% ou omulu Ai esta meus caros amigos uma das intrigas de muitos leitoresAOT:S C:O)S SM@J)O NMACD: C:S @)B)@FO:S A )SA BFJM@A> S)A:OMKU S)A :TAKMA. )O )@O:S OAFS )S@F:S> :TAKMA A B:@OAOAFS :&)O D: :@FRV RAO3ACV> )CNMAC: :OMKU ) SMA B:@OA OAFS

&)KA. )m muitos terreiros di*em +ue obaluaè e dono dos cemit%rios e omulu seencarrega das ruas do cemit%rio enfim um e ligado a outro $ara voc,s entenderem mel'or na nossa edição de ogum :ossi angô etc. +uantos ogum eistem +uantos :ossieistem +uantos angô eistem $or fim afirmamos +ue obaluaè e omulu esta na mesmadigina $ara voc,s entenderem mel'or funciona assimW . @ealmente '/ tetos tamb%m umtanto +uanto confusos> +ue não se c'ega ao certo entre a diferença essencial entre eles>alguns di*em +ue são os mesmos> mas se fossem> $or +ue os nomes diferentesX &amosanalisar.:mulu> :ri/ da lin'a das almas> sen'or das almas> comanda a lin'a das almas.:mulu atua na $assagem> da desencarnação do 'omem> ele cuida do cor$o terreno emsua decom$osição> $ara +ue a carne 'umana em decom$osição não contamine a erraOãe com suas im$ure*as> ele % res$ons/vel $ela imediata $assagem desta vida da terra

 $ara a vida es$iritual. omo % bem com$leo essa $assagem> '/ energias muito densas eum entrec'o+ue de energia enorme na calunga cemit%rio> entre as almas +ue acabamadesencarnar almas vagantes e $essoas +ue estão ali $resentes> tristes> carregadas> com0dio>deboc'e> raiva> revolta> essa atuação do :ri/ :mulu % im$ortant#ssimo. um lugar tão com$leo +ue Fansã> :gum Oeg, e :baluai, tamb%m estão ali $resentes> cada umdesem$en'ando sua função.:baluai,> :ri/ da lin'a das almas> tamb%m sen'or dasalmas. Atua no encamin'amento da alma ao seu destino> ou seja> no $rimeiro momento:mulu fa* a transição das vidas e fica res$ons/vel $elo cor$o terreno> j/ :baluai, cuidada alma a$0s o desencarne> cura as?feridas? es$irituais eistentes> cuida do es$#rito at% se'abituar com a nova vibração e de$ois encamin'a a alma ao seu destino> auiliado claro> $or )us e outros Juias. Nuem ir/ fa*er tal travessia serão os )us ou Juias.Dai talve*

 $or atuarem no mesmo local> terem as mesmas caracter#sticas e a mesma rou$agemastral> alguns di*em +ue :mulu % o Ra$anã vel'o e :baluai, 5

• 18. o Ra$anã novo> ou mesmo> :baluai, % o :mulu novo. Oas são :ri/s distintos +ueatuam no mesmo local> mas>em /reas diferentes. emos como eem$lo> Yansã> :um>Yemanj/ e :b/> ambas atuam com /gua> $or%m em fases e as$ectos diferentes> uma com/gua da c'uva> outra com rio> outra com /gua salgado e $or fim a +uarta :ri/ com /gua>digamos> de c'eias e enc'entes. Assim seria a diferença entre :mulu e :baluai,> ambos

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das almas> mas em fases diferentes.Ra$anã> % $ouco falado e trabal'ado na Mmbanda> aocontr/rio do batu+ue do @io Jrande do Sul> +ue se trabal'a muito com Ra$anã na lin'ada Cação> $or%m> todos os cultos são restritos.Co andombl% tamb%m '/ restriçHes nouso do nome do Ra$anã> como di* a lenda> em termos mais estritos> :balua, % a forma jovem do :ri/ Ra$anã> en+uanto :molu % sua forma vel'a. omo> $or%m> Ra$anã % um

nome $roibido tanto no andombl% como na Mmbanda> não devendo ser mencionado $ois $ode atrair a doença ines$eradamente> criou-se o dogma +ue alguns escritoresescreveram +ue esta distinção se a$roima da +ue eiste entre as formas b/sica de :al/!:al/ o rucificado> :aguiã a forma jovem e :alufã a forma mais vel'a.omovemos são tr,s +ualidades de :al/> ou> seriam tr,s :ri/s da mesma lin'a> a de:al/.Sabemos +ue os africanos cultuavam mais de +uatrocentos :ri/s> e 'oje temosa$roimadamente 1" sendo cultuados> isso $ode ser e$licado> Gs ve*es um ori/guerreiro +ue atuava nas matas e outro +ue atuava na lin'a do mar> eram cultuados deformas diferentes> com nomes diferentes> na Mmbanda eles são cultuados como :gum@om$e-Oato eTeira-Oar. al ada$tação talve* ten'a ocorrido de uma forma deentendermos mel'or e mel'orse ade+uar a nossa cultura. Assim> Ra$anã $ode ser um

terceiro :ri/ a atuar na lin'a das almas> trabal'ando em outra fase ou as$ecto em +ue:baluai, e :mulu não atuem. Ambos são da lin'a das almas> con'ecidos como :ri/s da&ar#ola> coberto de c'agas> calados e misteriosos.3or fim> )u :mulu> nada mais % +ueum )u +ue carrega o nome do :ri/ :mulu> $or 18

• 11. 3KACAS ) B@MAS D) :TAKMA :OMKM &amos começar $elas frutas assimo leitor tem uma noção mel'or vamos lG uva $reta A videira % uma /rvore +ue $rodu* ofruto da uva> uma das frutas mais a$reciadas tanto $elo seu sabor esus risto tamb%musa a figura da videira $ara ilustrar o seu relacionamento com Deus e com a igreja Bigo $reto :s figos de$ois de tostados e mo#do originam um $0 +ue se $ode utili*ar comosucedLneo do caf%. Bruta $ão Mma das mais belas /rvores tro$icais $elas fol'as e frutas.

Brutas e sementes no*es comest#veisQ Ca verdade o grande atrativo desta fruta são suassementes> +ue são consideradas deliciosas 11

• 12. ereja $reta % uma fruta +ue +uando consumida tem $ro$riedades refrescantes>diur%ticas e laativas> e $or ser rica em /cido salic#lico % indicada no tratamento ecombate ao reumatismo> gota> artrite e redução do /cido 7rico Amora A amora %a$reciada in natura ou usada na fabricação de gel%ias> sucos> doces> sorvetes> vin'os>licores> etc. )iste um grande n7mero de es$%cies arambola A carambola % uma frutaorigin/ria da Zndia> de cor verde ou amarela e sabor agridoce. A caramboleira % uma/rvore de $e+ueno $orte> % bastante usada na ornamentação de +uintais e jardins. A fruta % bastante consumida na 'ina> $rinci$almente na fabricação de sobremesas. Boi

introdu*ida no Trasil em 1614> no )stado de 3ernambuco 12

• 1(. As $lantas Tarba de vel'o Abundantes na Kaurissilva> mas não eclusivos destafloresta. )stes l#+uenes $odem ser observados no 3aul da Serra> no 3oiso e no @ibeiroBrio.K#+uenes formados $or longos filamentos> $endentes das /rvores. o$a#ba : 0leo deco$a#ba % o mais $oderoso antibi0tico e anti- inflamat0rio natural con'ecido no $laneta. considerado o 0leo da vidaQ em $ro$riedades curativas> regeneradoras> nutritivas etônicas. @egula a oleosidade da $ele. Age tamb%m como regenerador dos tecidos i$0

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c'umbo adstringente> estom/+uico e diur%tico.Msa-se $ara combater a diarr%iasanguinolentas> as 'emo$tises> a icter#cia.Cas afecçHes da garganta e nas anginas> fa*em-se gargarejos com o co*imento desta $lanta 1(

• 19. ordão de são Brancisco 3lanta muito utili*ada como tônica> estimulante> diur%tica>

febr#fuga> sudor#fica> carminativa> anties$asm0dica> casos de bron+uite crônica> tosses>asma brôn+uica> elefant#ase> 'emorragias uterinas> dores reum/ticas> contusHes. considerada eficiente nos casos de inflamação urin/ria e auilia a eliminação de /cido7rico anela de vel'o Vrvores r7stica> altura at% 98 metros> fol'as /s$eras de 1t% 1E cm>flores brancas> em cac'o. Bloresce agosto> setembro> outubro )rva andorin'a $lantamedicinal +ue cresce desde a )uro$a G Vsia e Am%ricas. Seu nome deriva do grego[\'%lidôn] o +ue significa [andorin'a]> $ois acreditava-se +ue esses $assarin'os alevavam aos seus fil'otes $ara esses terem 0tima visão 19

• 1E. )rva de bic'o amb%m con'ecido como ?erva-moura?... e v/rios outros nomesoutros nomes comuns! maria-$retin'a^> carai/> erva-de-bic'o Oestrus 3o$ularmente

con'ecida no nordeste brasileiro> % uma $lanta natural das Am%ricas entral e do Sul. uma 'erb/cea de c'eiro e gosto forte. De todas as fontes $es+uisadas foi encontrado +ueseu uso % $rimariamente como verm#fugo natural intestinal e secundariamente comoe$ectorante e descongestionante> '/ ainda ind#cios de tônico 'e$/tico> estomacal etc.>>Oaria $reta As fol'as cruas e os frutos verdes são> no entanto venenosos $or causa da sua $resença dos glicoalcal0ides> +ue uma ve* 'idrolisados no intestino $rodu*em alcaminas>+ue as +uais absorvidas $elo organismo $rodu*em sintomas de de$ressão no sistemanervoso central. 1E

• 1". > Sete sangria @em%dio caseiro $ara 'i$ertensão $ressão alta Solução $ara muitasdoenças rem%dios caseiros são do tem$o de nossos av0s +ue se valiam muito da sabedoria

e +ue sem$re foram criticados $or m%dicos> mas 'oje> aos $oucos> a $r0$ria medicinaest/ se curvando diante do c'/ al'o Co Trasil a agricultura orgLnica gan'a cada ve* maises$aços. Atualmente> a /rea $lantada j/ alcança 692 mil 'ectares : Sabugueiro % uma/rvore es$ontLnea +ue os agricultores $lantam $ara fa*er sebes e Gvolta das vin'as ou junto Gs lin'as de /gua> mas cujas bagas de$ois de a$an'adas e secas> são e$ortadas $araAleman'a> a$ão> olanda> etc.> a fim de serem transformadas e servirem de corantes $ara as $astelarias> bem como $ara $rodutos farmac,uticos 1"

• 14. &iuvin'a A viuvin'a ) MOA tre$adeira necessita de manejo> mas 3:D) Sercultivada omo arbusto . Seu $orte BFA em orno dos ( a Em. Mma es$%cie ) _tima $ar/grafo cobrir fac'adas> es$ecialmente 3:@ SMA caracter#stica delicada e 3:@ SMA

FC)CSA floração. D)&) Ser cultivada no Sol 3leno e resiste a tem$eraturas OaisAmenas. )rva de $assarin'o uma $lanta su$erior> $arasita> +ue ataca geralmente as $lantas len'osas e as /rvores> sugando sua seiva c'egando a etermin/-las se não forretirada. @ecebeu esse nome $or+ue se es$al'a com a ajuda de $assarin'os +ue ingeremas sementes utieira fundamental im$ortLncia na iniciação dos Bil'os de :baluae. Al%mde serem utili*adas no agb` e em ban'os $urificat0rios :S antigos di*em +ue as fol'astamb%m devem ser colocadas embaio da esteira +ue o Ya<o dorme 14

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• 16. : +ue e olubaj% :lubaj% % um ritual anual $ara :baluai, e s0 % feito em casas deandombl%> sendo obrigat0rio em casas onde 'aja feito um Ya<o de :baluai=, '/ menosde sete anos ou o $r0$rio elador ou eladora seja deste :ri/. :lubaj% % uma $alavra deorigem Forubana e significa :l7 ! A+uele NueP Ta ! AceitaP e ! omer. omo surgil esta $ratica a 'ist0ria contada di* +ue Rangô> um @ei muito vaidoso> deu uma grande festa em

seu $al/cio e convidou todos os :ri/s> menos :balua,> $ois as suas caracter#sticas de $obre e de doente assustavam o rei do trovão. Co meio do grande cerimonial todos osoutros :ri/s começaram a notar a falta do :ri/ @ei da erra e começaram a indagar o $or+u, da sua aus,ncia> at% +ue um deles descobriu de +ue ele não 'avia sido convidado.odos se revoltaram e abandonaram a festa indo a casa de :balua, $edir descul$as>:balua, recusava-se a $erdoar a+uela ofensa at% +ue c'egou a um acordoP daria uma ve* $or ano uma festa em +ue todos os :ri/s seriam reverenciados e este ofereceria comidaa todos desde +ue Rangô comesse aos seus $%s e ele aos $%s de Rangô. Cascia assim acerimônia do :lubaj%. 3or%m> eistem diversas outras 'istorias +ue narram outrosmotivos sobre o $or+u, de Rangô e :gum não se manifestarem no :lubaj%. A+ui voucontar um resumidamente o +ue acontece nessa cerim0nia! Cesse dia todo o terreiro se

encontra ornamentado na cor deste :ri/> :balua, ; devo ressaltar +ue essa % a 7nicacerimônia dentro do andombl% +ue dis$ensa o F$ad% de )u. 16

• 15. ulin/ria de obaluaè omulu )ste e o famoso olubajè o olubaje não e uma comidaritualista es$ecifica mas sim um ban+uete oferecida a obaluae são oferecidos $ratos deaberen mil'o co*ido enrolados em fol'as de bananeira carne de bode e tamb%m $i$oca asfil'os deste ori/ oferecem esta mesma iguarias aos $raticantes desta cerimôniaJeralmente a $i$oca % usada $ara fa*er uma lim$e*a es$iritual> $ara livrar o cor$o deim$ure*as ou seja coisas negativas. )la % uma oferenda do ori/ denominado obalua,> .Deve ser feita sem sal>e geralmente oferecida as segundas feiras ela tem um efeito deestourar as doenças e c'agas $elo cor$o assim como ela estoura se fa* com a enfermidade

15

• 28. :s 7ltimos dias de obalua% )ste ori/ determina uma $assagem muito im$ortante navida de todos .não s0 $or+ue ele e o regente da vida mas tamb%m $or+ue ele esta em umalto $adrão de lu* divina +uando este ori/s esteve entre nos ele ad+uiriu muitoscon'ecimentos muita sabedoria afim de elevar seu $restigio a todos os seus fil'os eade$to a religião es$#rita. Antes de nanG $artir nanG foi ao encontro de obaluaè e $ediu $erdão de joel'os ao seu fil'o ela com sua cabeça virada na %$oca na obsessão deengravidar ela cometeu alguns erros mas estes erros foram muito im$ortante $ a grande*adeste ori/ $ois se tornou uma das 'istorias mais lindas entre eles s0 +uem con'ece agrande*a deste ori/ e ca$a* de entender taman'a im$ortLncia entre os ori/s. Sua

 $assagem foi sereno ao $lano su$erior ele a$enas se deitou entre as vegetação cobrindocom sua $al'a e ali estava seus cac'orros +ue o $rosseguiam $0 isso +ue ate 'oje muitosse falam +ue +uando algu%m se vai o cac'orro tem sua $remunição não $odemoses+uecer +ue este animal sagrado sabe +uando isso vai acontecer . não e a toa +ue oscac'orros são dos eus tamb%m . falando sobre obaluaè o seu lugar entre entre os ori/sesta o mais alto $oss#vel $or ele ter um grande con'ecimento $o$ular entre as doenças eleteve a missão de levar um $ouco mais de sabedoria entre a+ueles +ue estão sofrendo comsuas feridas carnal obaluae se encarregou de ficar na direção dos mundos +ue se mant%m

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nas trevas $ara todos entenderem mel'or obaluaè esta no $osto maior de ensinamento aoseus e ele +ue esta na diretoria uma ve* +ue se colocamos em $ratica de meer comeguns ou ate eus sem doutrina ele esta no centro de tudo os eus antes de +ual+uertrabal'o $rinci$almente trabal'os relacionados a sa7de tem +ue ter a $rovação de obaluaèe $ensando mel'or +ual eu +ue nunca trabal'ou em $ro de uma cura de uma sa7de de

uma enfermidade. o relacionamento entre obaluae e o cemit%rio esta relacionada tamb%ma sua vida $essoal +uando vivo ele sem$re di*ia +ue o lugar +ue ele mais gostava era ocemit%rio $or+ue ali ele não tin'a +ue ficar escondendo de ningu%m e um lugar sem$reva*io e calmo mas como voc,s j/ leram a nossa mat%ria logo no inicio o relacionamentodele com o cemit%rio esta ligado a 28

• 21. morte . outro fato im$ortante +ue e muito bom relatar e +ue em muitos sites e revistaesta citado +ue os $retos vel'os vem nesta digina tamb%m e ate muitos eus ora isso temmesmo uma l0gica $ois como todos nos sabemos os nossos guias vem de muitas diginaseem$lo caboclos uns vem de :ossi outros de angô outros d ogum etc. eus W uns vemde ogum outros de :ossi outros de =emanja etc. assim e os $retos vel'os a maioria delas

vem na digina de obaluaè $or+ue não nos sabemos +ue em mat%ria de ben*i mentos ecuras são os nosso $retos e $retas vel'as . outra coisa nunca devemos $edir sa7de $araobaluaè temos +ue $edir $ara +ue ele leve as doença embora as dores as feridas $or+ueele e da doença ele não e da sa7de então amados amigos e leitores isso sem$re devemoster em mente 21

• 22. aracter#stica dos fil'os de obaluaè :s fil'os de :mol7 são $essoas etremamente $essimistas e teimosas +ue adoram eibir os seus sofrimentos> da+ueles +ue $rocuram ocamin'o mais longo e dif#cil $ara atingir algum fim. De$rimidos e de$ressivos> sãoca$a*es de desanimar o mais otimistas dos seresP ac'am +ue nada $ode dar certo> +uenada est/ bom. s ve*es> são doces> mas geralmente $ossuem manias de vel'o> como a

rabugice. Jostam da ordem> gostam +ue as coisas saiam da maneira +ue $lanearam. Cãosão do ti$o +ue levam desaforo $ara casa e se se sentirem ofendidos res$ondem no ato>não im$orta a +uem. 3ensam +ue s0 eles sofrem> +ue ningu%m os com$reende. Cão $ossuem grandes ambiçHes. 3odem a$resentar doenças de $ele> marcas no rosto> dores eoutros $roblemas nas $ernas. São $essoas sem muito bril'o> sem muita bele*a. São $erversos e adoram irritar as $essoasP são lentos> eigentes e reclamam de tudo.Sãore$rimidos> amargos e vingativos. dif#cil relacionar-se com eles. 3arece +ue os fil'os de:mol7 são $essoas +ue $ossuem muitos defeitos e $oucas +ualidades> mas eles t,mv/rias> e uma +ualidade $ode com$ensar +ual+uer defeito! são etremamente $rest/veis etrabal'adores. São amigos de verdade.: lado $ositivo da maioria dos fil'os de :mol7su$era em muito esse lado autodestrutivo +ue todos t,m uns mais> outros menos> mais

tem sim. São etremamente alegres> $erseverantes> $acientes e amorosos> tiram a rou$ado cor$o $ara agradar uma $essoa> tratam o din'eiro $elo lado do $ra*er> da satisfação.As $essoas de :mol7 t,m a tend,ncia da mudança $ro$riamente dita> $ara +ual+uer coisa+ue desejarem> $arecem dançar :$anij% o tem$o todo> $rocurando $or tudo.rabal'adores incans/veis> fil'os de :mol7 numa roça fa*em de um tudo> a$enas não osmagoem nem os tratem com indiferença> ciumentos são ca$a*es de eageros> se sentemincom$reendidos e> muitas ve*es não sabemos o +ue l'es causam re$entinas de$ressHes.:s fil'os e fil'as de obaluaè tem com$ortamentos de de$ressão 22

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• 2(. Bil'os de obaluaè 3ara +uem gosta de segurança> o fil'o desse santo % a $edida certa.om$an'eiro> amigão> solid/rio e amoroso> $rocura entendera $essoa amada e d/ omel'or de si $ara fa*,-la feli*. 3arece mentira +ue eista algu%m assim> mas não seentendermos +ue este 'omem % altamente es$irituali*ado> desligado do lado mes+uin'odo mundo. om ele não adianta fa*er c'arme! $refere mul'eres objetivas> inteligentes e

 $rinci$almente romLnticas como ele. 3or ser assim> ser/ muito dif#cil encontr/-lo emlugares badalados e movimentados. S%rio e res$ons/vel> não gosta de agitos e com$orta-se como um caval'eiro at% na intimidade. 3recisa> mais do +ue ser desejado> sentir +ue %amado e necess/rio G $essoa com +uem se envolveu e $ela +ual nitrir/ um ci7me bastantediscreto. Bil'as de obaluaè De tem$eramento forte> ela não aceitar/ nunca umcom$an'eiro +ue a +ueira dominar> $recisa encontrar um 'omem G sua altura. Sua $refer,ncia recai sobre os +ue são altos> fortes> inteligentes e animados no jogo do amor.Discreta> nunca ser/ a $rimeira a atacar. &ai observar bem> antes de se a$roimar de+uem est/ interessada e> +uando se a$aionar> deiar/ trans$arecer todo o seu ci7me. a+uele ti$o de mul'er +ue $rocurar/ sem$re $iar +uem ela flagrou de ol'o no seu $ar.Fsso $or+ue> +uem l'e $ertencer> ser/ s0 dela mesmo e de mais ningu%m. Se o $arceiro

entender isso> ter/ ao seu lado uma bela figura de mul'er> +ue far/ sucesso em festas ereuniHes e +ue> seualmente> % uma $arceira ativa e dis$osta a inovar sem$re nas brincadeiras e jogos de amor. Co Jeral! onvivem mel'or com $essoas idosas do +uecom as mais jovens. Cão t,m a $aci,ncia necess/ria $ara su$ortar arroubos da mocidade.Oesmo os Bil'os de :balua, com menos idade sem$re $rocuram $essoas mais vel'as $ara conviver. Cão gostam de aglomeraçHes> $referem isolamento> utili*ando seu tem$oem coisas +ue consideram de maior utilidade. @aramente se abrem a res$eito de seus $roblemas> $referindo [curtir] a m/goa ou a dor sem $artici$ar a ningu%m. Ouitosentimentais e $rofundamente negativistas 2(

• 29. Sincretismo na igreja cat0lica Sincretismo de São K/*aro! :mul7 e abaluaè no

sincretismo São @o+ue K/*aro de TetLnia % um $ersonagem b#blico descrito no)vangel'o segundo oão como um amigo +ue esus teria ressuscitado> irmão de Oarta edeOaria. Seu nome $rovavelmente do grego corres$onde ao 'ebraico )lea*ar > esignifica literalmente ?Deus ajudou?. De acordo com tradição cat0lica> o K/*aroressuscitado teria se dirigido a $rovença de$ois da morte de esus em com$an'ia de suasirmãs e de outras $essoas. )le tamb%m teria sido o $rimeiro bis$o de Oarsel'a. )staversão> $or%m> % contestada $or 'istoriadores Segundo registros 'ist0ricos maiscom$letos > $ara esca$ar da $erseguição> K/*aro teria se dirigido $ara o 'i$re> seestabelecendo na então cidade de #tio> 'oje Karnaca. K/ foi nomeado bis$o $eloa$0stolo 3aulo e viveu $or (8 anos. Sua tumba original> feita de m/rmore> estavalocali*ada no local onde 'oje est/ a igreja de São K/*aro 'urc' of A=ios Ka*aros>

Karnaca. De acordo com os registros 'ist0ricos> os restos mortais de K/*aro foramlevados $ara onstantino$la $or ondem do Fm$erador Keo &F. 3or%m> em 1542 foramencontrados remanescentes dos restos mortais de K/*aro escondidos na igreja atual. : 29

• 2E. local onde estes remanescentes foram encontrados est/ 'oje $reservado sob a igreja e% aberto $ara visitação. Ca Fdade O%dia tornou-se o $adroeiro dos le$rosos $elaassociação errada feita com seu 'omônimo> K/*aro mendigo e le$roso> narrado na $ar/bola mencionada $or Kucas - 3ar/bola do K/*aro e do @ico. A data em sua

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omenagem % 1" de Agosto> na Mmbanda re$resenta a manifestação de Deus ambi dasreligiHes ongo e Angola da renovação dos es$#ritos deca#dos> resgata dor da suasd#vidas c/rmicas> na manifestação de :mulu trabal'a como ceifador dos erros> ou seja> %o sen'or dos mortos e o regente dos cemit%rios considerado o cam$o santo entre o mundoterrestre material e o mundo astral es$iritual> trabal'ando com muito amor na guia destes

es$#ritos> tendo como servo eu caveira o guardião dos cemit%rios. :baluaie % o mist%rioda irradiação +ue $lasma o es$#rito desencarnado em vias de reencarne> amoldando-o $ara o 7tero materno> $ro$iciando assim uma nova via evolutiva. :baluae % o sen'or dasdoenças $odendo curar uma $essoa de uma doença.Ca g#ra de caboclos $ode ser c'amadode ?caboclo do fogo? e +uando entra nos terreiros da umbanda sua cabeça sem$re tem+ue ser coberta>$ois>obaluae tin'a muitos feridas e cobria seu rosto com $al'a $ara +ueningu%m $udesse ver as feridas. Di* uma lenda africana +ue ele estava em uma festa eningu%m +ueria dançar com ele sabendo de suas feridas at% +ue Fansã veio at% elelevantou a $al'a de seu rosto e com sua ventarola $rovocou um vento tão forte +ue asferidas de obaluae sa#ram do cor$o dele se transformando em $i$oca. São @o+ue nasceuem Oont$ellier> no começo do s%culo RF&. Aos 28 anos> ficou 0rfão de $ai e de mãe.

Distribuiu $arte da sua 'erança aos $obres e $arte confiou a um tio. 3artiu de$ois em $eregrinação $ara @oma. Durante a viagem $rocurava ajudar os necessitados>es$ecialmente os doentes> v#timas da $este. A$0s muitos anos na idade )terna> @o+ueretornou G terra natal. Durante a viagem> foi atacado $ela $este. 3ara não contaminarningu%m> refugiou-se na floresta. ontam +ue um cão roubava comida da mesa de umcerto sen'or e l'e levava cada man'ã. Desta maneira ele foi descoberto. Ao c'egar emOont$ellier> foi $reso e levado diante do governador> +ue era seu tio> mas não orecon'eceu. )s+uecido $or todos> morreu abandonado na $risão> de$ois de cinco anos.Segundo a tradição $o$ular> sua av0 o recon'eceu $ela manc'a em forma de cru* +uetra*ia no 2E

2". $eito. São @o+ue abriu mão da sua ri+ue*a $ara seguir uma vida $r0ima G risto.)le se tornou santo $or conseguir uma cura milagrosa sobre a $este negra +uecontaminou a )uro$a na+uela %$oca :mulu no sincretismo São K/*aro A data em suaomenagem % 14 de De*embro> $ara alguns umbandistas> :molu % considerado aes+uerda de :balua=,> da# a $roimidade entre os dois. 3or%m> ele tamb%m se a$roimade :balua=, $or ser invocado> assim como esse 7ltimo> $ara a cura de doenças>es$ecialmente as contagiosas e a+uelas +ue $odem levar o doente G morte. Cesse sentido>recebe o t#tulo de Sen'or da &ar#ola> doença contagiosa +ue di*imou mil'Hes de $essoasat% a descoberta de uma vacina e $osterior erradicação. :mulu> dentro de uma nova visãoes$iritual umbandista> % o :ri/ da energia c0smica +ue ao $enetrar em nossa atmosferareca# sobre diversos 'abitats> como :um e as /guas doces> etc. )le % um dos sete ori/s

tendo como desdobramento o ori/ Canã. )le vive na alunga $e+uena cemit%rio> a# sedando a concentração maior de sua energia $ositiva ou negativa. Seus sensitivos> aomanifestarem a $resença de :molu> curvam seu cor$o a terra> ficando o mais $erto $oss#vel dela. @e$resenta tamb%m a grande transformação do ser> ter +ue morrer $ara o $e+ueno e renascer $ara o grande> sem $recisar deiar a mat%ria morte. Suas cores naMmbanda são o $reto amarelo ou branco $reto mais relacionado aos $reto-vel'os.Sua imantação com$He-se de deburu $i$ocas feitas na areia> mamão> arro*. Blor!monsen'or amareloP ess,ncia! cravo ou menta. 3or sua relação com a morte> %

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reverenciado no cemit%rio ou cam$o santo e etremamente temido. )sta % uma visãoumbandista sem $reconceitos . são ro+ue e são la*aro 2"

• 24. São K/*aro e São @o+ue são ligados as doenças> colocação +ue eu não concordo nemum $ouco> na min'a o$inião dentro da nature*a tudo tem de certa forma um $rinc#$io e

um [fim]. :mulu> :balua, e Canã são :ri/s res$ons/ve#s $elo fim da vida carnal e o $rinc#$io da vida es$iritual> e ficando a res$onsabilidade da nossa reencarnação $ara onosso :ri/ Ancestral. omo não eiste a morte em nen'uma $arte do universo estasenergias divina> são a $rova da $resença renovadora do $oder de Deus na nossa evolução.Oas como São K/*aro % citado no )vangel'o de Cosso sen'or esus> em São Kucas 1".15 a (1> disse esus! :ra> 'avia um 'omem rico> e vestia-se de $7r$ura e de lin'ofin#ssimo> e vivia todos os dias regalada e es$lendidamente. avia tamb%m um certomendigo> c'amado K/*aro> +ue ja*ia c'eio de c'agas G $orta da+uele desejava alimentar-se com as migal'as +ue ca#am da mesa do ricoP e os $r0$rios cães vin'am lamber-l'e asc'agas. ) aconteceu +ue o mendigo morreu e foi levado $elos anjos $ara o seio deAbraãoP e morreu tamb%m o rico e foi se$ultado. )> no ades +uer di*er inferno> ergueu

os ol'os> estando em tormentos> e viu ao longe Abraão e K/*aro> no seu seio. )>clamando> disse! Abraão> meu $ai> tem miseric0rdia de mim e manda a K/*aro +ue mol'ena /gua a $onta do seu dedo e me refres+ue a l#ngua> $or+ue estou atormentado nestac'ama. Disse> $or%m> Abraão! Bil'o lembra-te de +ue recebeste os teus bens em tua vida>e K/*aro> somente malesP e> agora> este % consolado> e tu> atormentado. )> al%m disso>est/ $osto um grande abismo entre n0s e v0s> de sorte +ue os +ue +uisessem $assar da+ui $ara v0s não $oderiam> nem tam$ouco os de l/> $assar $ara c/. ) disse ele! @ogo-te> $ois>0 $ai> +ue o mandes G casa de meu $ai> $ois ten'o cinco irmãos> $ara +ue l'es d,testemun'o> a fim de +ue não ven'am tamb%m $ara este lugar de tormento. Disse-l'eAbraão! )les t,m Oois%s e os 3rofetasP ouçam-nos. ) disse ele! Cão> Abraão> meu $aiPmas> se algum dos mortos fosse ter com eles> arre$ender-se- iam. 3or%m Abraão l'e disse!

Se não ouvem a Oois%s e aos 3rofetas> tam$ouco acreditarão> ainda +ue algum dosmortos ressuscite 24

• 26. K/*aro de TetLnia % um $ersonagem b#blico descrito no )vangel'o segundo oãocomo um amigo +ue esus teria ressuscitado> irmão de Oarta e deOaria. Seu nome $rovavelmente do grego corres$onde ao 'ebraico )lea*ar > e significa literalmente ?Deusajudou?.De acordo com tradição cat0lica> o K/*aro ressuscitado teria se dirigido a3rovença de$ois da morte de esus em com$an'ia de suas irmãs e de outras $essoas. )letamb%m teria sido o $rimeiro bis$o de Oarsel'a. )sta versão> $or%m> % contestada $or'istoriadores 1 . Segundo registros 'ist0ricos mais com$letos 2 > $ara esca$ar da $erseguição> K/*aro teria se dirigido $ara o 'i$re> se estabelecendo na então cidade de

#tio> 'oje Karnaca. K/ foi nomeado bis$o $elo a$0stolo 3aulo e viveu $or (8 anos. Suatumba original> feita de m/rmore> estava locali*ada no local onde 'oje est/ a igreja deSão K/*aro 'urc' of A=ios Ka*aros> Karnaca. De acordo com os registros 'ist0ricos>os restos mortais de K/*aro foram levados $ara onstantino$la $or ondem do Fm$eradorKeo &F. 3or%m> em 1542 foram encontrados remanescentes dos restos mortais de K/*aroescondidos na igreja atual. : local onde estes remanescentes foram encontrados est/ 'oje $reservado sob a igreja e % aberto $ara visitação. Ca Fdade O%dia tornou-se o $adroeiro

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dos le$rosos $ela associação errada feita com seu 'omônimo> K/*aro mendigo ele$roso> narrado na $ar/bolamencionada $or Kucas - 3ar/bola do K/*aro e do @ico. 26

• 25. De$ois iniciou uma nova construção da Oatri*. Oesmo não $ossuindo um estilosacro definido> não im$ediu de ser transformada em uma das mais belas igrejas de São

3aulo> graças ao seu interior magistralmente $intado e decorado $elo talento dos irmãosJentili. As $aredes> bem como os vitrais> retratam a vida e morte do 3adroeiro> São@o+ue. : com$artimento +ue acol'e a imagem do 3adroeiro re$resenta ao fundo a vida $eregrina de São @o+ue. A igreja tem ainda no $resbit%rio dois magn#ficos murais> aolado do )vangel'o tem o $rofeta )lias no deserto sendo confortado $elo Anjo +ue l'e tra*alimento> s#mbolo da eucaristia. Ao lado da e$istola> São @o+ue no c/rcere recebendoforças es$irituais atrav%s da Sagrada omun'ão. om$letam o $resbit%rio Anjosre$resentando a oração e o sacrif#cio da Divina )ucaristia e do )s$#rito Santo. : teto dotem$lo $ossui ainda o arco do $resbit%rio> a bela cena da anunciação e tra* a gl0ria deSão @o+ue> os s#mbolos das virtudes teologais! f%> es$erança> e caridade. As $aredes docor$o da igreja tra*em os +uatro evangelistas> a e$licação do 3adre Cosso $or s#mbolos

originais e de alta e$ressão> como tamb%m os sete sacramento. As imagens +ue adornama Fgreja são todas de $roced,ncia estrangeiras e de grande valor. 25

• (8. Cosso eterno agradecimento ao nosso $ai obaluaè omulo>são la*aro>e são ro+ue nãoim$orta o taman'o de sua fè de sua grande*a e sim o seu amor $erante a sua devoção ores$eito $erante ao seu $r0imo o carin'o $erante a sua religião sabemos +ue de onde eleestiver nosso $ai obaluaè ele estar/ com os braços aberto $ara l'e di*er obrigado meufil'oa $or saber +ue voc,s fa*em $arte da min'a vida +ue nosso $ai oal/ abençoe atodos os nossos irmão seja ele de +ual+uer raça de +ual+uer cor ou cr%dulo o nosso muitoobrigado a todos voc,s +ue com$artil'arão este $e+ueno es$aço onde $odemos retratarum $ouco da vida deste grande ori/ a sua bença a sua $roteção e muito obrigado ao meu

 $ai obaluaè omulu (8

• (1. 3alavras de obaluaè +uando encontrou sua mãe do outro lado da vida Vvida nosse$arou a morte nos uniu (1

• 3/gina Fnicial 

• Kiderança 

• ecnologia 

• )ducação 

• Oar\eting 

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• Design 

• Oais t0$icos 

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