Elaboração de projetos sociais avaliação parte ii
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Avaliação – Parte II
Conceituações Práticas
- Introdução- Elementos Básicos da Avaliação
(Índice, variante , unidade padrão, indicador e Meio de Verificação)
- Quadros demostrativos de avaliação
José Adriano MarinhoAssistente Social;Professor Especialista – Universidade de Guarulhos;Assessor Técnico de Planejamento – Secretaria de Inclusão Social – Prefeitura de Santo AndréAgosto/2010
Introdução
Desde a antigüidade a avaliação faz parte de nosso dia-a-dia, determinar uma variável ou quantidade física pode envolver artifícios próprios de uma pessoa como medir a temperatura de um objeto usando as mãos ou outros tipos de medida usando o tato, o olfato, a visão, etc., mas não podemos afirmar com certeza o valor da grandeza medida. Os instrumentos de medida servem portanto como uma extensão das faculdades humanas, e podem ser tão simples como um gabarito, uma escala. Toda vez que se quantifica um elemento, está-se medindo, isto é, comparando este elemento com uma quantidade de referência conhecida. O comércio sempre foi uma atividade onde a medição é de fundamental importância, para que transações comerciais possam ser efetuadas, é necessário descrever as quantidades envolvidas em termos de uma base comum (exemplo: Dolar, o Ouro), isto é, de uma unidade de medição.
É através de um sistema de avaliação que a operação de medição é efetuada: o valor momentâneo do mensurando é descrito em termos de uma comparação com a unidade padrão referenciada pelo sistema de medição.
Introdução
Na avaliação, deve-se examinar a possibilidade de realizar uma medição direta dos resultados almejados.
Esta medição direta pode ser muito díficil de realizar em termos técnicos, além de cara em termos financeiros. Nestes casos, recomenda-se sua substituição por medidas indiretas, que se constituem numa boa aproximação das diretas. Essas medidas indiretas são conhecidas como “indicadores” e espera-se que estejam estreitamente vinculadas às medidas diretas.
Não existem maneiras codificadas de estabelecer a construção de indicadores, assim como qualquer decisão a respeito tem um caráter arbitrário, pois parte da escolha do gestor do projeto determinar os elementos que indicaram as mudanças pretendidas.
Eles são especialmente necessários quando os resultados a medir são intangíveis ou carregados de subjetividade; como medir o “aumento da auto-estima” ou o “desenvolvimento de sociabilidade”.
Elementos Básicos da Avaliação
Índice = Valor obtido por sistema de avaliação; É a “fotografia” de um
determinando momento das mundanças ocorridas em um “fenômeno”; é o
resultado de cálculo de diversas “variáveis”...
Variante = Objeto/Item/FENÔMENO, passível de mudança. Aquilo que eu quero
mudar com o projeto;
Unidade Padrão = São elementos/instrumentos/dados (unidades de medida) de
referência previamente definidos sobre o qual ocorrerá a mudança;
Indicador = Aquilo que indica a mudança;
Meio de Verificação = Conjunto de instrumentos que registram a mudança
dentro de determinando espaço de tempo;
Elementos Básicos da Avaliação
Exemplo: TEMPERATURA
Índice – Uma variação considerada “normal” para seres humanos (36 à 37Cº)Variante - TemperaturaUnidade Padrão – Graus CelciusIndicador – Coluna de MercúrioMeio de Verificação- Termômetro
Elementos Básicos da Avaliação
Exemplo: TEMPO
Índice – Uma variação considerada “normal” (relação a 1 círculo completo da terra sobre seu eixo, ou em torno do sol)
Variante - TempoUnidade Padrão – Horas, seus múltiplos e ou fraçõesIndicador – Os PonteirosMeio de Verificação- O Relógio
Elementos Básicos da Avaliação
Exemplo: ESPAÇO
Índice – Uma variação considerada “normal” (Tamanhos, Distâncias)
Variante - EspaçoUnidade Padrão – Metros, seus multiplos e fraçõesIndicador – Escala numérica, reta, círcular ou de tempo;Meio de Verificação- Réguas, Trena.
Quadro demostrativo de avaliação
•Avaliação de: • Indicador •Meios de Verificação
•Objetivo Geral
•Trata de Efetividade
•Objetivos Específicos
Trata de Eficácia
•Atividades
Trata de Eficiência
Exemplo: Talentos da Maturidade
•Objetivo Geral
•Contribuir com aumento da auto-estima e o desenvolvimento social e humano de pessoas idosas a partir de formação/reflexão, identificação de potencialidades e habilidades culturais e/ou ocupacionais, bem como a construção e manutenção de um espaço de debate permanente sobre a Terceira Idade.
•Objetivos Específicos
•1 – Propiciar atualização cultural para pessoas da Terceira Idade;
•2 – Possibilitar auto-identificação de potencialidades e habilidades culturais e/ou ocupacionais;
•3 – Contribuir para ampliação perspectivas para as pessoas da Terceira Idade, por meio de atividades educativas, sócio-culturais, e organizativas de ações comunitárias;
Quadro demostrativo de avaliação• Objeto de Avaliação • Indicadores • Meios de Verificação
• Objetivo Geral - Efetividade
• Contribuir com aumento da auto-estima e o desenvolvimento social e humano de pessoas idosas a partir de formação/reflexão, identificação de potencialidades e habilidades culturais e/ou ocupacionais, bem como a construção e manutenção de um espaço de debate permanente sobre a Terceira Idade.
• Aumento em 30% de busca (interesse) de adesão de pessoas da Terceira Idade nos espaços de referencia e convivência (Núcleos de Convivência) do município;
• Demonstração por 70% do Público do Projeto o Aumento da Auto-Estima
• Constituição de 1(um) Fórum de Debates sobre a Terceira Idade
• Acompanhamento da procura e adesão aos serviços durante 6 meses após do término do Projeto; em acordo com os espaços envolvidos.
• Questionário pré-teste na inscrição para Primeira Fase do Projeto; Questionário de Monitoramento ao fim de cada fase; Questionário pós-teste ao fim do Projeto. E Questionários de Monitoramento aplicados no público dos Planos de Ação elaborados pelo grupo formado na Primeira Fase.
• Objetivos Específicos – Eficácia• 1 – Propiciar atualização cultural para
pessoas da Terceira Idade;
• 2 – Possibilitar auto-identificação de potencialidades e habilidades culturais e/ou ocupacionais;
• 3 – Contribuir para ampliação perspectivas para as pessoas da Terceira Idade, por meio de atividades educativas, sócio-culturais, e organizativas de ações comunitárias;
• 70% do Público do Projeto acessando espaços culturais da cidade com maior frequência;
• 70% do Público do Projeto assumindo a iniciativa de inscrever-se em atividades onde possam demonstrar suas habilidades e aptidões, artísticas e ou profissionais
• 70% do Envolvimento de outros idosos e ou cidadãos nas atividades promovidas através dos Planos de Ação do grupo formado na Primeira Fase;.
• Cópias de Fichas de Inscrição/Protocolos de Inscrição em atividades onde possam demonstrar suas habilidades e aptidões;
• Listas de Presença das atividades desenvolvidas pelos Planos de Ação;
• Listas de Presença dos Encontros de Debates sobre Temas da Terceira Idade
• Questionários de monitoramento, com aplicação bimestral a partir do fim do 2º mês do Projeto
• Atividades – Eficiência• A - Atividades Formativas/Reflexivas e
oficinas;
• B - Oficinas de Elaboração de Ações Comunitárias (Projetos)
• C - Apresentação dos Projetos Elaborados junto aos Conselhos Municipais afins;
• Média de 70% de Assiduidade nas Atividades;
• Projetos Elaborados – mínimo de 11 projetos;
• Projetos Apresentados nos Conselhos Municipais afins
• 50% de Projetos sendo desenvolvidos nas comunidades;
• - Listas de Presença;• - Registros das Atividades desenvolvidas;• - Projetos Elaborados;• - Relatórios quantitativos e qualitativos dos
técnicos envolvidos;• - Relatos dos participantes;
Referência Bibliográfica:
ÁVILA, Célia M. de (coord.). Gestão de projetos sociais – 3ª ed. Rev.
(Coleção gestores sociais) – AAPCS – Associação de Apoio ao Programa
Capacitação Solidária, São Paulo, 2001.
http://www.ebah.com.br/apostila-metrologia-pdf-a20231.html
www.cup.pt/CUP/Redaccao/2007/01/GlossariodaBanca.htm
Experiência profissional
Exercício:
Exercício (hoje):
Elaborem um sistema de avaliação baseado na aula dada.