Elas são importantes - Convenção Batista Brasileira · paço para esse belo testemu- ......

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Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 UFMBB Notícias do Brasil Batista Notícias do Brasil Batista Coluna Observatório Batista Confira detalhes do 19 o Congresso Nacional da Terceira Idade e capacitação Página 08 PIB Tabuleiro celebra 39 anos com vasta programação; saiba mais! Página 12 PIB Siqueira - CE consagra oito irmãos ao diaconato e institui corpo diaconal Página 10 O artigo desta semana é: “Não existe cura gay”; confira! Página 15 ISSN 1679-0189 Ano CXVI Edição 41 Domingo, 08.10.2017 R$ 3,20 Congresso do PEPE marca centenário dos Batistas da Nicarágua Evento aconteceu no dia 09 de setembro, no templo da Primeira Igreja Batista em Manágua, capital do país, e reuniu mais de 200 participantes. Entre eles estavam pastores, pastoras, missionários- educadores, líderes de crianças, adolescentes, irmãos que trabalham com crianças no país, 66 Igrejas Batistas e outras denominações. Página 11 D ia d a C rian ça B atis ta 2° Domingo do mês

Transcript of Elas são importantes - Convenção Batista Brasileira · paço para esse belo testemu- ......

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

UFMBB

Notícias do Brasil Batista

Notícias do Brasil Batista

Coluna Observatório Batista

Confira detalhes do 19o Congresso Nacional

da Terceira Idade e capacitação

Página 08

PIB Tabuleiro celebra 39 anos com vasta

programação; saiba mais!Página 12

PIB Siqueira - CE consagra oito irmãos

ao diaconato e institui corpo diaconal

Página 10

O artigo desta semana é: “Não existe cura gay”;

confira!Página 15

ISSN 1679-0189

Ano CXVIEdição 41Domingo, 08.10.2017R$ 3,20

Congresso do PEPE marca centenário dos Batistas da Nicarágua

Evento aconteceu no dia 09 de setembro, no templo da Primeira Igreja Batista em Manágua, capital do país, e reuniu mais de 200 participantes. Entre eles estavam pastores, pastoras, missionários-educadores, líderes de crianças, adolescentes, irmãos que trabalham com crianças no país, 66 Igrejas Batistas e outras denominações.

Página 11

Dia da Criança Batista2° Domingo do mês

2 o jornal batista – domingo, 08/10/17 refl exão

E D I T O R I A L

Cartas dos leitores

[email protected]

Quero parabenizar Willy Rangel pela matéria sobre Suicídio (O Jornal Batista

– domingo, 10/09/17)

Aqui em Cuiabá-MT, in-felizmente, temos recebido notícias de suicídio, e isso nos preocupa muito.

Em um caso próximo a mim, percebemos o cuidado de Deus em nos alertar para uma jovem que, em algumas reações, demonstrou estar sofrendo. Com muita atenção e precaução me aproximei dela. Conversamos sobre a vida, faculdade, sobre Deus, sobre relacionamentos (no caso, ela estava apaixonada por outra garota).

Começamos, eu e minha namorada, a desenvolver um relacionamento, sem tocar no assunto “suicídio”, até que, um dia, ela abriu seu coração e disse que já havia tentado se matar. Nos colocamos a disposição, em qualquer horário e em qualquer cir-

cunstância, caso precisasse.No Domingo, dia 03 de

agosto, passamos um sufo-co ao receber uma ligação durante o culto matutino, onde ela encontrava-se em prantos, dizendo que estava mal. Imediatamente direcio-

nei minha namorada, junto a uma irmã para ir ao encontro dela. Graças a Deus, foi ape-nas um susto.

Logo percebi que só pelo fato de ligar quando se sen-tiu mal, demonstrou que ela confiava em nós em nós; as-

sim como Cleila em Montevi-déu, a singela declaração de “estou aqui quando precisar” fez toda diferença.

Essa semana, ela veio ao nosso encontro para agrade-cer pelo cuidado e dizer que descobriu o quanto Deus a ama e isso foi muito significa-tivo, pois, em nossa presen-ça, ela jogou fora o pote de remédios que havia guardado por muito tempo. Foi uma vi-tória, com toda honra e glória direcionada ao Senhor.

Fiquei muito feliz ao ver que O Jornal Batista abriu es-paço para esse belo testemu-nho vindo de Montevidéu.

Em Cristo,

Lucas KainãSeminarista da IBBN

Salmos 40:09 “Às multi-dões anunciei os teus atos de justiça, pois meus lábios não se puderam conter, como tu mesmo sabes, ó Eterno.”

Elas são importantes

Mu i t a g e n t e , quando ques-tionada sobre a presença de

crianças nos cultos, têm como pr imeira imagem aquela correria pelo templo ou as conversas em volume e momento inadequado. Olhando assim, a impres-são que passa é de que eles só atrapalham e em nada acrescentam aos cultos. A solução mais rápida é mandá-los para o “culti-nho”, onde eles vão ouvir

a palavra de Deus, mas em uma linguagem que possam entender.

Mas os pequeninos po-dem, sim, colaborar de ma-neira eficiente para a Obra de Deus. Os pais podem passar aos filhos o amor pela Palavra, a importância de viver uma vida de dedicação e amor ao Evangelho. Tam-bém podem incentivar seus filhos a aprenderem a tocar algum instrumento musical ou a fazerem aula de canto. Nossas Igrejas sempre pre-

cisarão de bons ministros e músicos para a realização de suas atividades.

A maior prova da impor-tância das crianças traz Je-sus como protagonista. Em Mateus 19. 14 Ele disse: “Deixem vir a mim as crian-ças e não as impeçam; pois o Reino dos céus pertence aos que são semelhantes a elas”.

Invista cada vez mais na vida do seu filho. Os dias são maus e as crianças são alvo das investidas do inimi-

go, pois ele sabe o potencial que elas têm. Por isso, a Igreja do Senhor não pode vacilar.

Nesta edição de OJB, você verá exemplos de crianças que se envolveram com a evangelização e fizeram a diferença. Seu filho pode ser um deles. Incentive e “Educa a criança no cami-nho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele.” Pv 22.6

Deus te abençoe!

As mensagens enviadas devem ser concisas e identificadas (nome com-pleto, endereço e telefone). OJB se reserva o direito de publicar trechos. As colaborações para a seção de Cartas dos Leitores podem ser en-caminhadas por e-mail ([email protected]), fax (0.21.2157-5557) ou correio (Caixa Postal 13334, CEP 20270-972 - Rio de Janeiro - RJ).

O JORNAL BATISTAÓrgão ofi cial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTELuiz Roberto SilvadoDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIA DE REDAÇÃOPaloma Silva Furtado(Reg. Profi ssional - MTB 36263 - RJ)

CONSELHO EDITORIALCelso Aloisio Santos BarbosaFrancisco Bonato PereiraGuilherme GimenezOthon AvilaSandra Natividade

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REDAÇÃO ECORRESPONDÊNCIACaixa Postal 13334CEP 20270-972Rio de Janeiro - RJTel/Fax: (21) 2157-5557Fax: (21) 2157-5560Site: www.batistas.com

A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Infoglobo

3o jornal batista – domingo, 08/10/17refl exão

bilhete de sorocabaJULIO OLIVEIRA SANCHES

O futuro, hoje, para o jovem brasi-leiro se revela sombrio, espe-

cialmente para aquele com-prometido com Jesus como Salvador e Senhor. As pers-pectivas revelam-se trágicas. Um país falido, com um go-verno corrupto, uma política sem horizonte de mudanças, dominada pela ausência de ética, milhões de desem-pregados, com o aumento geométrico de pessoas aban-donadas nas ruas a mendigar um naco de pão; tudo isso amedronta o jovem.

A juventude alimenta so-nhos de grandes realiza-ções; estuda com afinco. Alguns, com vários sacrifí-cios. Possui o objetivo de conquistar no mercado de trabalho, tão logo receba o diploma de graduação do

Rogério Araújo (Rofa), Colaborador de OJB, Escritor, jornalista e diácono da Igreja Batista de Neves - São Gonçalo - RJ

As l ições que os adultos transmitem para as crianças podem ser muito

importantes, mas, ao con-

curso escolhido, um bom emprego. Trabalho que lhe traga recompensa pelos anos despendidos nos bancos escolares; almeja exercer a profissão dos seus sonhos. Mas essa realidade diz-lhe que não será nada fácil ob-jetivar o seu ideal. Alguns estão comprometidos com financiamentos do curso realizado, e há um tempo específico para liquidar a dívida, que só conseguirá solvê-la caso consiga um emprego que lhe supra a sobrevivência e ainda sobre um pouco para liquidar os compromissos assumidos. Muitos jovens tiveram seus estudos custeados pela famí-lia. Mesmo assim, persiste o sonho de não depender de familiares, o que é ótimo.

Por natureza, o jovem é um sonhador. Graças a esses

trário do que todos pensam, o inverso também acontece, ou seja, as preciosas lições dos pequenos para os gran-des.

Quando crianças se re-únem e brincam, elas po-dem até se desentender por algum motivo, mas passa rápido, como em um passo de mágica. E não é uma boa lição de como deveríamos

sonhos e alguns pesadelos, que sempre se intrometem nos sonhos, há um desejo de alcançar um lugar ao sol. Sonhar com uma família unida e feliz fá-lo sofrer as peripécias do amor, até en-contrar o objeto amado. So-nhar com o emprego ou com a empresa que lhe renderá lucros fá-lo não abandonar as pesquisas e os estudos. Aprimorar-se a cada dia está incluído no currículo que vai sendo construído aos poucos. O desejo de melho-rar a sociedade o faz capaz de lutar e competir para ver seus sonhos realizados.

Infelizmente, os jovens de hoje estão recebendo uma sociedade deformada em seus valores. Sociedade cor-rompida e perversa, no dizer de Paulo aos escrever Fili-penses 2.15, onde o jovem

agir? Quantos motivos inú-teis nos fazem perder tempo em brigar e até ficar sem se falar por isso.

Ao se referir aos adultos com atitudes infantis, logo vem a expressão: “Tá pare-cendo uma criança”. Mas esta frase está carregada de preconceito, já que os pe-quenos não possuem apenas essas reações.

é desafiado a reconstruí-la mediante uma vida irrepre-ensivel, resplandecendo a Luz de Cristo em um am-biente pervertido.

A atual geração de adultos que administra e controla a sociedade é perversa por na-tureza. São homens loucos que governam o mundo e se consideram como deuses, donos do universo e daque-les que nele habitam. São homens que apertam botões, prontos a destruir a humani-dade, mas incapazes de es-tender as mãos para minorar o sofrimento dos miseráveis. Roubam e gastam bilhões para atender seus instintos maléficos. Mas, não se co-movem com a esquálida criança que perece de fome. O inferno é uma necessida-de moral e ética para receber os governantes do mundo e

A inocência de um peque-nino pode derrubar gigantes. O grandão, que pensa saber tudo, pode sofrer queda pelo olhar, palavras e “observa-ções” de quem menos se espera.

Brincar para o adulto pode ser algo inútil. E toda a crian-ça, ao brincar, desenvolve o intelecto, grande criativida-de e coordenação motora. E

os falsos religiosos que se locupletam com a desgraça gerada pelo pecado.

Aos jovens atuais estão reservados grandes desafios: não seguir os passos dos adultos de hoje, não imitar seus exemplos homicidas, não se deixar corromper por sugestões desonestas e imorais, exigir da geração atual pedido de perdão pelo mal que fizeram ao planeta terra, a si mesmo e às gera-ções futuras. Devem ouvir e colocar em prática as pa-lavras de Deus ao jovem Gideão: “O Senhor é con-tigo jovem valoroso (...) vai nesta tua força e construirás uma sociedade melhor.” (Jz 6.12 e 14) (acréscimo do autor). Jovem, creio no seu potencial, em uma nova e melhor sociedade, com sua participação.

quando os pais, tios e avós voltam a “ser criança” ao brincar com os pequenos sentirão grande prazer nisso.

Como disse sabiamente Je-sus em Mateus 10.14: “Dei-xai vir a mim as crianças, e não as impeçais, porque de tais é o Reino de Deus”. Se todos assim fizessem, ganhariam lições das mais importantes da vida.

O jovem e o futuro

Lições dos pequenos para os grandes

4 o jornal batista – domingo, 08/10/17 refl exão

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

Quando eu era criança...

“Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.” (I Co 13.11)

A figura do “novo nascimento” nos ensina que a vida cristã deve ser di-

nâmica, evoluindo para o alvo estabelecido pela Bíblia. Paulo resume o assunto, es-crevendo: “Quando eu era criança, falava como criança, sentia como criança e pen-sava como criança. Agora que sou adulto, parei de agir como criança” (I Co 13.11).

O problema da imaturida-de espiritual é também enfo-cado pelo autor da carta aos Hebreus: “Depois de tanto tempo, vocês já deviam ser

mestres, mas ainda precisam de alguém que lhes ensinem as primeiras lições dos ensi-namentos de Deus. Em vez de alimento sólido, vocês ainda precisam de leite. E quem precisa de leite ainda é criança...” (Hb 5.12-13).

Não é por acaso que Paulo coloca a questão do amadu-recimento espiritual dentro do contexto do amor cristão. Por-que, como todos os escritores do Novo Testamento, o após-tolo conheceu a ordem de Jesus: “Eu lhes dou este novo mandamento: amem uns aos outros. Assim como Eu os amei, amem também uns aos outros” (Jo 13.34). Permane-cer criança é não crescer em amor. Por outro lado, “Acima de tudo, tenham amor, pois o amor une perfeitamente todas as coisas” (Cl 3.14).

Manoel de Jesus The, pastor, colaborador de OJB

Li no jornal de bairro onde moro, na zona leste de São Paulo, um texto em que o

autor relatava que a profes-sora deu uma redação para a garotada escrever; o assun-to era a família. Um garoto aproveitou para desabafar suas frustrações familiares.

Ele escreveu sobre o seu grande desejo de ocupar o lu-gar que alguém ocupava em seu lar. Esse alguém recebia uma atenção toda especial de seu pai. O garoto nem podia abrir a boca quando papai estava dando atenção a esse alguém. Mamãe mandava ele sair de perto de papai para não atrapalhá-lo. Quando seu irmãozinho perturbava o papai de ocupar-se com esse alguém, ele era encarregado de cuidar do irmãozinho. O irmão mais velho tinha outro alguém, e se ocupa-va tanto com esse alguém, que ele ficava sem compa-nhia. Deram-lhe um pequeno aparelho parecido com esse

alguém, mas ele não tinha quem lhe ensinasse a lidar com o pequeno aparelho.

No final da redação, o ga-roto revela que esse alguém era o computador que cada um dos mais velhos possuía. Ele disse que gostaria de ser o computador de cada um, assim receberia atenção de todos. Ah! Havia também um televisor que recebia muita mais atenção do que ele.

O articulista conta que, quando leu a redação, um pai ficou irado com esse ab-surdo, mas foi surpreendido pela mãe que lhe afirmou que a redação era de seu próprio filho.

Nessa história, os aparelhos tecnológicos aparecem como os vilões, mas outras histórias poderiam ser escritas, e os vi-lões poderiam ser o emprego, o automóvel, o esporte prefe-rido, os colegas de trabalho. Não estranhem, mas em certos lares, a Igreja, com suas muitas atividades, absorve tanto os pais, que a criança passa a invejar também a atenção que a Igreja recebe.

Neste mês em que celebra-

mos a criança e promovemos programações em nossas Igrejas para exaltá-la, bom seria nos lembrarmos que ela, em certo sentido, é como o nosso Deus; quer nossa consagração, nosso serviço, nossa adoração, mas nada nos substitui junto ao Seu coração. Em primeiro lugar, Ele quer a nós.

A criança também não está tão interessada em brinque-dos ou coisas semelhantes, ela está interessada em nós. Ela quer o papai, a mamãe, o irmãozinho, ela é gente e quer gente. Podemos substi-tuir uma coisa por outra, mas jamais podemos substituir alguém por outro alguém. Esquecemos as coisas que perdemos, mas jamais dos múltiplos “alguém” que per-demos. Quando Deus pro-vou Seu amor para conosco, nos doou alguém, e ele, sabe-mos, é o alguém mais difícil de ser doar: um filho.

Sabe qual presente que seu filho quer? Não há maior e mais precioso presente do que esse: seu filho quer você de presente.

Davi Nogueira, pastor, colaborador de OJB

Este é um sermão ex-positivo em Marcos 10.13-16. Vamos ler a Palavra de Deus:

“E traziam-lhe meninos para que lhes tocasse, mas os dis-cípulos repreendiam aos que lhos traziam. Jesus, porém, vendo isto, indignou-se, e disse-lhes: Deixai vir os me-ninos a mim, e não os im-peçais; porque dos tais é o reino de Deus. Em verdade vos digo que qualquer que não receber o Reino de Deus como menino, de maneira nenhuma entrará nele. E, tomando-os nos seus braços, e impondo-lhes as mãos, os abençoou”.

Esse é um texto precioso, escrito pelo apóstolo Marcos, que conta uma experiência: o encontro magnífico de Jesus com as crianças.

Jesus estava em um local onde as crianças eram leva-

das até Ele para que elas O tocassem. Porém, os discí-pulos repreenderam aqueles que as traziam. Essa ação dos discípulos foi notada por Je-sus e Ele sentiu-se indignado diante da situação.

Aqui vemos um encontro e um conflito. Jesus queria ter um encontro com as crianças e abençoá-las, mas os discí-pulos impediram. Diante de Jesus e as nossas crianças, te-mos duas opções: ou somos do grupo que levamos crian-ças a Jesus ou somos dos que impedimos que elas sejam tocadas por Cristo. Como?• Não ensinando o Evange-

lho às crianças;• Não levando as crianças

à Igreja;• Não levando as crianças à

Escola Bíblica Dominical;• Não levando as crianças

aos pequenos grupos da Igreja;

• Não dando um bom tes-temunho de Cristo para elas.

Às vezes, pessoas que me-nos esperamos impedem que as nossas crianças cheguem até Jesus, foi o caso dos dis-cípulos.

1) - Pessoas levavam crian-ças para serem tocadas por Jesus, mas os discípulos im-pediam.

“E traziam-lhe meninos para que lhes tocasse, mas os dis-cípulos repreendiam aos que lhos traziam.” (Mc 10.13).• Jesus amava as crianças;• Jesus queria conviver com

elas;• Jesus queria conhecê-las;• Jesus queria ensiná-las;• Jesus queria abençoá-las;• Jesus queria amá-las;• Mas os discípulos tenta-

ram impedir isso.• Os discípulos obstruíam

o encontro das crianças com Cristo;

• Os discípulos estavam equivocados com o que estavam fazendo.

2) - Jesus ficou indignado com a ação dos discípulos.

“Jesus, porém, vendo isso, indignou-se, e disse-lhes: “Deixai vir os meninos a mim, e não os impeçais; por-que dos tais é o reino de Deus” (Mc 10.14).• Jesus discordou do que os

discípulos fizeram;• O desejo de Cristo é que

as crianças estejam perto Dele e não longe;

• Cristo quer cuidar de cada criança como o bom pas-tor zela pelas ovelhas;

• Jesus exclama em alto e bom som que deixem as crianças irem ao Seu en-contro;

• As crianças têm a recom-pensa do Reino de Deus.

3) - Quem não receber o Reino de Deus como uma criança ficará em uma situa-ção complicada.

“Em verdade vos digo que qualquer que não receber o reino de deus como menino, de maneira nenhuma entrará nele” (Mc 10.15).• Quem não recebe o Rei-

no de Deus como uma criança, não desfruta das bênçãos do Pai;

• Quem não recebe o Reino de Deus como uma crian-ça, como pode participar do Reino;

• A sinceridade de um adul-to diante de Cristo deve ser a mesma de uma criança;

• O desejo, a vontade, o amor de uma criança por Cristo também deve ser vivenciado por um adulto.

4) - Jesus abençoou as crianças

“E, tomando-os nos seus braços, e impondo-lhes as mãos, os abençoou” (Mc 10.16).• Nenhuma criança é es-

quecida por Jesus;• As crianças são incluídas

no Reino de paz e amor;• Jesus toma as crianças

em Seus braços, impõe as mãos sobre elas e as abençoa;

• O Amor de Jesus pelos pequeninos é magnífico.

O encontro magnífico de Jesus com as crianças

Dia da Criança

5o jornal batista – domingo, 08/10/17refl exão

Jeferson Cristianini, pastor, colaborador de OJB

Nós, cristãos, que amamos missões, conhecemos a visão missionaria

chamada de Janela 10/40, que revela a maior necessi-dade de evangelização do mundo. Já o teólogo Luís Bush, com o foco evangelísti-co nas crianças, desenvolveu a tese da Janela 4/14. A tese de Luís Bush é que as Igrejas não estão investindo o quan-to deveriam no ministério infantil, a fim de ganharmos as nossas crianças para Jesus.

Ele afirma que é notória a nossa falta de investimento humano e físico. As Igrejas precisam se despertar para o preparo, incentivo dos novos obreiros e visão de que as crianças precisam de bons professores e locais adequa-dos de aprendizado. A Janela 4/14 mostra que as crianças de 04 a 14 anos precisam ser alcançadas pela mensagem do Evangelho. Nossos minis-térios infantis são nosso cam-po missionário, e nós, por vezes, estamos preocupados em alcançar o mundo e não olhamos para nosso quintal. As crianças, assim como os

adultos, estão sedentos da Palavra de Deus. As crian-ças devem ser o nosso foco evangelístico, pois aceitando o Evangelho na mais tenra idade, muitos sofrimentos futuros serão evitados.

Essa proposta da Janela 4/14 mostra que as crianças estão abertas a mensagem do Evangelho e que são re-ceptivas, uma vez que suas mentes estão em formação. É nessa época que a Igreja deve semear o Evangelho na vida das crianças, a fim de que possamos colher adultos equilibrados e bíblicos. Nessa fase, muitas conversões ge-

nuínas acontecem e muitas almas recebem a semente do Evangelho. Estamos diante de uma geração que é totalmente digital. Essa geração já nasceu na era digital e agora se rela-ciona com o mundo a partir da tela dos smartphones, ta-blets e computadores. Essa geração digital será, e já é, um desafio à evangelização. A Igreja precisará investir muito nos professores (as) para cui-dar, evangelizar e pastorear as crianças imersas na digitali-dade. Independentemente da geração, as crianças são solos preparados para que a Palavra de Deus seja semeada.

Quando as crianças foram trazidas a Jesus para que o Mestre Lhes impusessem as mãos, os seus discípulos os repreendiam. Jesus amou e abençoou as crianças. Jesus disse: “Deixai vir a mim os pequeninos, não os embara-çeis de vir a mim, porque dos tais é o reino dos céus” (Mt 19:13-14). As crianças pre-cisam de cuidado pastoral, e esse cuidado é de responsa-bilidade da Igreja. O Estado e as demais instituições ci-vis não cuidarão das nossas crianças como as Igrejas. É tempo de semear nos cora-çõezinhos dos pequenos .

Semeando na vida das

crianças

6 o jornal batista – domingo, 08/10/17 refl exão

Cleverson Pereira do Vale, pastor, colaborador de OJB

Quando olhamos ao nosso redor podemos obser-var que vivemos

em um país de contrastes. De um lado mansões, pessoas abastadas, carros importados e, do outro lado, pobreza, miséria, criminalidade. Os dois lados vivem conflitos internos, há um vazio exis-tencial dentro de cada pes-soa, independente da classe social.

Podemos enxergar uma sociedade em busca de res-postas para a dor da alma, pois temos uma sociedade doente, enferma. Quem tem recursos investe somas e mais somas de dinheiro para tratar os problemas emocionais.

Como Igreja do Senhor Jesus Cristo temos a resposta, que está no nome de Jesus Cristo. Ele veio para transfor-mar as pessoas que desejam transformação. Ele veio salvar o homem que está perdido. Em Tito 2.11 diz: “Porque a Graça de Deus se mani-festou salvadora a todos os homens.”

Jesus não faz acepção de pessoas, não importa se é rico ou pobre, o importante é entender o plano de salvação e depositar a fé na Pessoa de Jesus Cristo, que transformou a vida de Zaqueu, Paulo, da mulher Samaritana, de Oné-simo e tantos outros.

Assistimos na mídia o que Jesus fez na vida de Silvia Regina, uma senhora de 60 anos que vivia na Cracolân-dia e hoje é missionária em formação no Centro Integra-

do de Educação e Missões (CIEM) no Rio de Janeiro. Que bênção poder teste-munhar a transformação de vidas que estão à margem da sociedade e hoje tem dig-

nidade. O nome de Jesus tem poder, só Ele pode dar alento, força, certeza de vida eterna a todo que Nele crê.

Jesus, transformação e vida para todos os brasileiros. Essa

é a nossa oração e desejo que cada pessoa conheça o Amor de Jesus Cristo. Que sua casa seja transformada e sua vida seja mudada pelo poder transformador de Jesus.

Jesus,transformação

e vida

EDITAL

Organização de Igreja Batista

Primeira Igreja Batista de Cascadura

Praça Artur Azevedo, 101 - Cascadura

Rio de Janeiro – RJ – 21350-040

A Primeira Igreja Batista de Cascadura, com sede na cidade do Rio de

Janeiro, Praça Artur Azevedo, 101 – Cascadura, representada pelo seu

pastor, Marcos Coelho da Silva, comunica que no dia 04 de novembro de

2017 às 16h, na Rua Miguel Rangel, 436 – Cascadura, será realizado o

Concílio que examinará os membros da Congregação Batista de Cascadura

e, havendo aprovação, esta se organizará em Igreja. O culto de organização,

porém, será celebrado às 19h no templo da Igreja organizadora e no

endereço anteriormente mencionado.

Marcos CoelhoPastor Presidente

7o jornal batista – domingo, 08/10/17missões nacionais

A infância é um perío-do muito importante na formação de cada pessoa. Eventos mar-

cantes nessa faixa etária são lembrados durante toda a vida e, nessa fase, é fundamental que elas ouçam sobre Jesus e sobre o Evangelho. É por isso que Missões Nacionais tem trabalhado com a evangeliza-ção de crianças de todo o país.

No último ano, aconteceram cinco edições da Operação Jesus Transforma voltadas para a evangelização das crianças. Nessas ocasiões, os missio-nários e voluntários se mo-bilizaram para alcançar as crianças de diversas cidades com estratégias como jogos e

* Com colaboração de Rai-mundo Gomes

Em visita à capital Ma-ceió, em Alagoas, durante o mês de se-tembro, o pastor Fer-

nando Brandão, diretor de Missões Nacionais, percebeu a necessidade do estado na prevenção ao uso de drogas e acolhimento de pessoas dependentes químicas. Após conversas com o pastor Ro-berto Amorim, da Igreja Ba-tista do Farol, foi estabelecida

uma parceria entre Missões Nacionais e a Igreja para a abertura de mais uma unida-de da Cristolândia.

A Igreja, que é uma grande parceira de missões, já vinha há anos conduzindo um tra-balho com dependentes quí-micos da região de Maceió. Um ano após o fechamento desse projeto, a viabilização de um novo local onde de-pendentes químicos possam receber acolhimento foi cele-brada por toda Igreja e pela comunidade.

cultos infantis. Mais de seis mil crianças ouviram sobre Cristo e, entre essas, 526 receberam a Jesus.

Mas há um segundo lado nessa importante missão da evangelização de crianças: a atuação das próprias crianças e adolescentes falando do Evangelho para outras crian-ças. Isso por acontecer através da participação em atividades evangelísticas ou através do relacionamento discipulador com amigos e colegas. A mis-sionária Rute Goulart, que trabalha com Evangelização de crianças no Rio de Janei-ro, contou uma experiência marcante da Operação Jesus Transforma Crianças em São

O projeto já dispõe de um imóvel na parte alta de Maceió e será inaugurado em breve. Com o apoio da Convenção Batista Alagoana, Igrejas e pastores do estado, o pastor Roberto acredita que a Cris-tolândia está começando com grandes perspectivas de fazer diferença e avançar procla-mando que Jesus transforma vidas. “Não será o projeto de uma Igreja! Precisamos trans-formá-lo em um projeto de toda a sociedade alagoana”, declarou o pastor.

José das Piranhas, em Pernam-buco.

“Dois irmãos da Igreja Ba-tista do Méier, Ana e Tony, levaram seu filho Samuel (foto) e ele ficou envolvido como se fosse um adulto. Ele ficou apaixonado pelo trabalho de missões! Foi a primeira Trans que ele participou. Ele abor-dou uma criança no meio do caminho enquanto nós íamos evangelizando, e ele falou de Jesus para a criança. Ele usou o Plano de Salvação e a criança recebeu a Jesus. Foi um mo-mento muito emocionante”, contou a missionária Rute Goulart.

Em Niterói - RJ, uma equipe da Operação Jesus Transfor-

ma contou com a participa-ção de uma menina de ape-nas nove anos. Ela não tinha a camisa amarela Jesus Trans-forma, então pintou uma de suas blusas para participar das ações de evangelismo. Os voluntários, comovidos com o empenho dela, se reu-niram e deram uma camisa da Trans para ela.

Esses relatos mostram a im-portância do envolvimento de todas as crianças e adolescen-tes cristãos com a evangeliza-ção e também como é funda-mental que os líderes invistam nas crianças e adolescentes de suas Igrejas, para que elas pos-sam evangelizar seus amigos e conhecidos.

O Evangelho como o melhor presente para as crianças do nosso país

Parceria entre Missões Nacionais e a IB do Farol vai inaugurar Cristolândia em Maceió - AL

Samuel falou de Jesus para uma criança de sua idade na Trans em Pernambuco

Parceria com IB do Farol - AL vai inaugurar nova Cristolândia

8 o jornal batista – domingo, 08/10/17 notícias do brasil batista

Minha vida anuncia o Reino de Deus190 CONGRESSO NACIONAL DA TERCEIRA IDADE E CAPACITAÇÃO

Marília Viana Berzins Preletora, Assistente SocialMestre em Gerontologia SocialDoutora em Saúde pública

As terras pernam-bucanas rece-be ram, en t re os dias 21 e 24 de setembro de

2017, o marcante 19º Con-gresso Nacional da Terceira Idade e Capacitação, promo-vido pela União Feminina Missionária Batista do Brasil (UFMBB). O evento foi reali-zado no Enotel Convention, em Porto de Galinhas, no município de Ipojuca, PE. A Praia de Porto de Galinhas é considerada uma das mais belas do país, e não fez por menos. Durante os dias do Congresso, a temperatura agradável, a paisagem en-cantadora e as condições satisfatórias da hospedagem favoreceram uma atmosfera inspiradora aos congressistas, vindos de o Brasil.Pr. Sócrates Oliveira de Sou-za, Diretor Executivo da Con-vençã o Batista Brasileira, foi o maestro que conduziu o evento, iniciando e terminan-do as reuniões nos horários previstos na programação, o que agradou a todos os pre-sentes na plenária. Marli de Fátima Pereira Gon-zález, Diretora Executiva da UFMBB, foi presente em todo o tempo. Ao seu lado, uma eficiente equipe de trabalho: Lis Ruama, Aildes Pereira e Ilmar Neves. Equipe sempre alegre e disponível para aten-der às necessidades de prele-tores e caravanas. Liderando com excelência e simpatia e tomando todas as providên-cias necessárias, elas demons-traram, na prática, que suas vidas anunciam com alegria o Reino de Deus, propósito principal do Congresso. Os congressistas, na sua maio-ria, mulheres, expressaram o retrato das pessoas idosas batistas brasileiras. De to-das as regiões brasileiras, es-

pecialmente do Sudeste e Nordeste, participaram do congresso com o propósito de reafirmar que suas vidas anunciam o Reino de Deus, independentemente dos 60, 70 ou mesmo 90 anos já vi-vidos. Destacaram-se as cara-vanas do Espírito Santo e do Rio de Janeiro, que tiveram o maior número de participan-tes. Cerca de 700 pessoas se deslocaram de suas casas em busca de crescimento cristão, oportunidade de conhecer uma cidade linda e, sobre-tudo, fortalecer os laços de amizade e a comunhão com o povo de Deus. Indescritível presenciar a ale-gria daqueles idosos cristãos. Eles nos provaram que a ale-gria é um dom de Deus, que vem do coração do homem que teme a Deus em todo o tempo. Não é a idade física que determina o prazer de viver, e sim as bênçãos adqui-ridas no decorrer de toda uma vida PLENA e dependente do poder de Deus. Em conversa

com uma irmã fluminense de 72 anos, ela me confidenciou: “Espero o congresso o ano to-do, e não vejo a hora dele che-gar. Tenho dor no joelho, mas isso não me impede de vir. É meu programa preferido do ano. Economizo cada centavo para poder vir. Já conheci mui-tos locais, aonde não poderia ir por minha conta própria”.As palestras foram ministradas pelo orador oficial, pastor Paulo Roberto Seabra, CE, pelo Pr. Marcos Petrucci, RJ, e pela Pofª do CIEM – Centro Integrado de Educação e Mis-sões, Elen Barreto, RJ. Com base bíblica, eles expuseram mensagens que reforçaram a ideia de que nossas vidas devem anunciar o Reino de Deus. Edificantes, inspira-doras e desafiadoras. Assim foram todas as mensagens. O Senhor Deus usou seus servos contritos na expla-nação da Sua Palavra, lem-brando-nos continuamente que “… formosos são, sobre os montes, os pés do que

anuncia as boas novas, que faz ouvir a paz, do que anun-cia o bem, que faz ouvir a salvação, do que diz a Sião: O teu Deus reina!” (Isaías 52.7). O Congresso também pro-moveu grupos de interesses, que abordaram temas para incentivar ainda mais a par-ticipação dos idosos em suas igrejas locais. Os preletores convidados foram: Marília Viana Berzins, SP; Luciana de Barros Freitas, advogada, AL; Marli de Fátima González, RJ; Nadja Ruth Van Eyke Dalcin, RJ; Shirlene Costa Gonçalves; e Ebenezer Soares Ferreira Júnior, médico, RJ. Merece destaque ainda o grupo que conduziu os louvores durante as celebrações. Liderados por Jilza Feitosa, RJ, o grupo foi composto por: Adriano Car-valho, baterista, RJ; Cristiano Martins, baixista, ES; e Leo-nardo Gomes, tecladista, ES.Diante de tudo o que vimos e vivemos naqueles dias, podemos dizer que velhice não é tempo de aposentar

a vida cristã, pois o Senhor nos diz que os idosos, “na velhice ainda darão frutos; serão viçosos e vigorosos, para anunciar que o Senhor é reto” (Sl 92.14). Com essa promessa, eles voltaram pa-ra suas casas e igrejas com o desafio ser esteio para as gerações futuras. Agradecemos a Deus por cada congressista que esteve presente, pelos dedicados líderes de caravanas, pelos inspirados preletores e pela incansável equipe de traba-lho da UFMBB. Agora, aguardamos idosos de todo o país no 20º Congresso Nacional da Terceira Idade e Capacitação, que será re-alizado em Foz do Iguaçu, Paraná, entre os dias 20 e 23 de setembro de 2018, no hotel Mabu Thermas Grand Resort. Garanta sua vaga! Entre em contato com o setor de Eventos da UFMBB pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (21) 2570.2848.

9o jornal batista – domingo, 08/10/17notícias do brasil batista

Ainda pequena, meu contato com mis-sões era intenso. Ser uma mensageira do Rei foi um tremendo privilégio. Já adolescente, tudo o que aprendi na organização começou a pulsar em

meu coração com mais intensidade. Aos 17 anos, entendi que precisava me capacitar. Mas, apesar do desejo latente de me aperfeiçoar, muitas coisas ainda precisavam amadurecer dentro de mim.

O caminho que precisei percorrer para crescer e ser moldada por Deus foi um pouco diferente do que imaginei. Aos 19 anos, ingressei na minha primeira graduação. Naquele momento, Deus me levava a um caminho extraordinário. Por meio da Psicologia, comecei a conhecer melhor aquele que é o alvo do amor de Deus: o ser humano!

Continuei vivendo meu chamado onde estava. Na faculdade, participei da criação de um projeto de evangelização de universitários, que alcançou todas as instituições de ensino superior da minha cidade. Foi quando, mais uma vez, meu coração, assim como o do profeta Jeremias, começou a queimar. Percebi que eu precisava estar mais preparada para responder o motivo da esperança que há em mim, pois o ambiente acadêmico é desafiador.

Dois anos após o término da minha graduação, iniciei a busca por um curso em instituição que me proporcionasse o preparo adequado. Hoje, sou alu-na do Mestrado em Missiologia no Centro Integrado de Educação em Missões (CIEM). Chegar aqui foi a concretização de todas os sonhos que nasceram no meu pequenino coração de mensageira do Rei.

O preparo tem contemplado minha vida integral-mente. Os professores são mais que mestres, são servos, que ensinam com suas vivências de campo e de vida. O CIEM tem sido um verdadeiro labora-t ório de experiências com Senhor da seara.

Hoje, minha oração é que você, leitor, possa ser encorajado a ir além. Prepare-se! Mas, principal-mente, esteja disponível!

Débora Regiane LizardoPsicóloga Clínica e Mestranda em Missiologia pelo CIEMMembro da PIB em Foz do Iguaçu-PR.

em Missiologia pelo CIEMem Missiologia pelo CIEMem Missiologia pelo CIEM

mente, esteja disponível! mente, esteja disponível!

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em Missiologia pelo CIEMMembro da PIB em Foz do Iguaçu-PR.

Débora Regiane LizardoPsicóloga Clínica e Mestranda em Missiologia pelo CIEM

mente, esteja disponível!

Débora Regiane LizardoPsicóloga Clínica e Mestranda em Missiologia pelo CIEM

Débora Regiane Lizardo

Membro da PIB em Foz do Iguaçu-PR.

t ório de experiências com Senhor da seara.

Hoje, minha oração é que você, leitor, possa ser

em Missiologia pelo CIEMMembro da PIB em

Hoje, minha oração é que você, leitor, possa ser encorajado a ir além. Prepare-se! Mas, principal-mente, esteja disponível!

em Missiologia pelo CIEM

encorajado a ir além. Prepare-se! Mas, principal-mente, esteja disponível!

Psicóloga Clínica e Mestranda

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Foz do Iguaçu-PR.

Psicóloga Clínica e Mestranda

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Débora Regiane LizardoDébora Regiane Lizardo

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Membro da PIB em

Débora Regiane Lizardo

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Membro da PIB em

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Foz do Iguaçu-PR.

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Psicóloga Clínica e Mestranda em Missiologia pelo CIEMPsicóloga Clínica e Mestranda

Foz do Iguaçu-PR.

Débora Regiane LizardoDébora Regiane Lizardo

Foz do Iguaçu-PR.Foz do Iguaçu-PR.

Psicóloga Clínica e Mestranda Psicóloga Clínica e Mestranda Débora Regiane LizardoPsicóloga Clínica e Mestranda Psicóloga Clínica e Mestranda Psicóloga Clínica e Mestranda Psicóloga Clínica e Mestranda em Missiologia pelo CIEM

ufmbb@ufmbb

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10 o jornal batista – domingo, 08/10/17 notícias do brasil batista

Fredson Miranda de Souza, pastor auxiliar da Primeira Igreja Batista Siqueira - CE

Foi com imensa ale-gria e satisfação que na noite do dia 26 de agosto de 2017,

os membros da Primeira Igreja Batista do Siqueira, em Fortaleza - CE, junto aos irmãos de outras Igrejas convidadas, ofereceram um culto de adoração a Deus, consagrando a Ele oito ir-mãos para o exercício do ministério de Diaconato, empossados para ter exer-

cício neste ministério na PIB do Siqueira. Foi um momento histórico para esta Igreja, que, em 21 de janei-ro de 2018, completará seis anos de organização.

Em Atos 6.1-7 temos os relatos dos primeiros servos de Jesus que foram consa-grados ao diaconato. Na ocasião, os gregos recém--convertidos ao cristianismo murmuraram, porque as suas viúvas estavam sendo esquecidas na distribuição diária. Diante deste proble-ma logístico, com a sabe-doria advinda do Espírito

Santo, os apóstolos desafia-ram os irmãos a escolherem dentre eles sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e sabedoria para que ficassem encarrega-dos deste serviço e, assim, elegeram Estêvão, Filipe, Prócoro, Nicanor, Timão, Pármenas e Nicolau, que re-ceberam a benção de serem os primeiros diáconos discí-pulos de Jesus consagrados neste ministério, deixando, então, os apóstolos livres para exercer exclusivamen-te o ministério de oração e da Palavra.

A partir da Igreja Primi-tiva, deu-se então início ao ministério do diacona-to, e ainda hoje algumas denominações, sobretudo nós, os Batistas, entendem a importância da presença do diácono em suas Igrejas, sendo estes considerados oficiais junto aos os pas-tores. O apóstolo Paulo, em sua primeira carta en-dereçada ao seu filho na fé chamado Timóteo (I Tm 3.8-13), descreve com de-talhes as qualidades essen-ciais àqueles que aspiram servir às três mesas: do Se-

nhor, do pastor e das obras sociais.

Aos diáconos e diaconisas do Senhor: irmã Alina, ir-mão Paulo, irmão Bandeira, irmã Lourdinha, irmão Rai-mundo, irmã Conceição, irmã Vera e irmã Auricélia, doravante comissionados a servir na PIB Siqueira, dei-xamos os nossos votos de continuado sucesso nessa carreira que lhes foram pro-postas, e que possam servir ao Senhor neste abençoado ministério, combatendo o bom combate até a volta gloriosa de Cristo Jesus.

PIB Siqueira - CE consagra oito irmãos ao diaconato e institui corpo diaconal

Fotos: Renan Duarte / PIBS

Pastores e corpo diaconal da PIBS Oração consagratória Culto consagratório dos primeiros diáconos da PIB Siqueira - CE

11o jornal batista – domingo, 08/10/17missões mundiais

Vládia Soares - missionária de Missões Mundiais na Nicarágua

Apesar de todas as difíceis situações cli-máticas que assolam a América, diante

de notícias desalentadoras e ameaças de furacões, terre-moto e tsunami, louvamos a Deus que nos livrou e ajudou na realização do Primeiro Congresso PEPE na Nicará-gua. Vivemos uma experiên-cia de fé com a liderança da Convenção Batista, que não acreditava ser possível reunir um grupo tão significativo de pessoas para participar de um congresso infantil. Motivamos os irmãos a orar, claman-do a Deus por um despertar da visão do trabalho com as crianças, e trabalhamos arduamente na divulgação, viajando por todo o país e fazendo contatos com pas-tores. Estivemos também na rádio Batista para entrevistas, convidando as pessoas para participarem desse evento his-tórico do Centenário da Obra Batista na Nicarágua. E o Se-nhor nos abençoou enviando um número expressivo de participantes. Tivemos uma programação maravilhosa e envolvimento de diversos líderes.

Realizamos em Manágua, no dia 09 de setembro, o primeiro Congresso Nacio-nal do PEPE, no templo da Primeira Igreja Batista, o qual tive o prazer de coordenar junto a irmã Lizeth Detrini-dad e a missionária Rejane do Nascimento, minha co-lega de campo. O projeto faz parte da União Feminina Missionaria e conta com o apoio da Convenção Batista da Nicarágua.

Tivemos a presença de mais de 200 participantes entre

pastores, pastoras, missioná-rios-educadores, líderes de crianças, adolescentes e mui-tos irmãos que trabalham com crianças no país, oriundos de diversas regiões, 66 Igrejas Ba-tistas e outras denominações. Esse dia entrou para a história do povo Batista nicaraguense.Foi um período marcado por mensagens desafiadoras e testemunhos impactantes. O tema tratado foi: “Alcançando as crianças para Cristo”, com a divisa em Lucas 18.16, que diz: “Mas Jesus chamou a si as crianças e disse: Deixem vir a mim as crianças e não as impeçam; pois o Reino de Deus pertence aos que são semelhantes a elas”. A ideia central desse encontro foi destacar a importância de plantar sementes de vida eter-na no coração das crianças, amando-as e conduzindo-as a Jesus.

Contamos com um grupo de preletores muito especiais, que transmitiram a urgência de cuidarmos, protegermos e evangelizarmos as crianças. Tivemos a mensagem bíblica ministrada pelo pastor Félix Ruiz, presidente da Conven-ção Batista da Nicarágua, que abordou sobre dar o melhor aos pequenos, nos preparan-do para ensinar o Amor de Deus, dando-lhes os melho-res lugares nas Igrejas e não mais debaixo de árvores ou

em lugares desconfortáveis e inadequados para que elas possam aprender as verdades bíblicas. Desafiou os presen-tes a fazerem como Jesus, que ensinou a importância das crianças, mas também abra-çou e abençoou suas vidas.A missionária de Missões Mundiais Carmen Ligia Fer-reira, que é a coordenadora Regional da América Central e Caribe do PEPE, também esteve presente. Ela falou sobre os desafios que temos em mudar a dura realidade de milhares de crianças que estão sofrendo no mundo e, principalmente, na Nicará-gua. A realidade pela qual as crianças da América Latina e de todo o mundo têm pas-sado é assustadora e desa-fiadora. Precisamos atuar de forma emergencial e eficaz. Carmem abordou o tema da criança como um campo mis-sionário e um missionário em potencial, pois cada coração sem Jesus é o nosso campo missionário e cada criança al-cançada pelo Amor de Deus se torna automaticamente um missionário, que leva a mensagem de salvação a sua família, amigos, vizinhos e a todos os que a cercam. As crianças têm a capacidade de falar do Amor de Deus aos outros, multiplicando essa mensagem rapidamente com muita coragem e destemor.

Um grupo de crianças tam-bém esteve abrilhantando o congresso. Elas entraram com a bandeira do país, cantaram o Hino Nacional, oraram pela Pátria e louvaram a Deus com alegria, destacando que é muito importante aprender. Essas crianças fazem parte do primeiro PEPE iniciado no país em 2014, na Igreja Ba-tista Ressurreição, pastoreada pelo pastor Omar Arcia. Ele testemunhou sobre o trabalho realizado com as crianças da comunidade e as conversões de famílias inteiras. Pastor Omar falou que as crianças estão recebendo a mensagem do Evangelho, se converten-do e levando Jesus para sua família. Ele citou o exemplo do pequeno Joshua, um ga-rotinho de cinco anos que trouxe os pais para Cristo. Eles se converteram, estão sendo preparados para o batismo e se casarão, dando testemunho do Poder de Deus.

Na ocasião do congresso, foi realizado um momento de reconhecimento, com entrega de certificado a todas as Igrejas que já abraçaram o programa socioeducativo, atendendo as crianças de 03 a 05 anos na educação infan-til. Que alegria ver o mover de Deus e a multiplicação de esforços em alcançar os pequenos que carecem de amor, proteção e o conheci-

mento da Palavra de Deus. Louvamos ao Senhor pela vida de pastores e pastoras, professores e missionários--educadores, líderes que amam as crianças e estão levando a mensagem de sal-vação aos pequenos cora-ções, resultando em vidas e famílias inteiras transfor-madas pelo Poder de Deus. Atualmente, já contamos com 18 unidades do PEPE na Nicarágua, alcançando cerca de 400 crianças e suas famí-lias, com 28 missionários--educadores que, além de ensinar as letras e números, transmitem o Amor de Deus.

Também tivemos confe-rências que trataram sobre a evangelização e musicaliza-ção infantil, ministrada por mim e pela irmã Martha Pa-rajón, que levou um coro de crianças e adolescentes para louvar a Deus, encerrando assim o congresso. Na evan-gelização foi falado sobre a necessidade de ensinar o plano de salvação às crianças de maneira criativa e dinâ-mica, utilizando as cores, o livro sem palavras, fantoches e canções.

Na área da música, foi en-sinado sobre como é impor-tante conduzir os pequenos a adorar a Deus. Devemos ser persistentes e atencio-sos em ensinar verdades bí-blicas através da música. Que toda honra e glória se-jam dadas ao nosso Deus, o único digno de ser louva-do e exaltado eternamente!Dwight L. Moody, o maior evangelista norte-americano do século XIX, disse: “Ga-nhar um adulto para Cristo é ganhar apenas meia vida; ganhar a uma criança é salvar uma vida inteira”. Vamos ga-nhar as crianças para Cristo!

Congresso do PEPE marca centenário dos Batistas da Nicarágua

12 o jornal batista – domingo, 08/10/17 notícias do brasil batista

Joseane Santos Oliveira, jornalista

“Sendo transfor-m a d o s p a r a transformar” foi o tema das fes-

tividades de comemoração dos 39 anos de organização da Primeira Igreja Batista no Tabuleiro, em Maceió - AL. Há quase quatro décadas essa Igreja vem cumprindo a missão de pregar e praticar a Palavra de Deus, contri-buindo para a edificação espiritual de diversas pessoas e exercendo um importante papel social na comunidade, através dos projetos que tem desenvolvido.

Foram três dias de celebra-ção, de 15 a 17 de setembro, em que a Igreja esteve lotada de membros e convidados. A festa contou com várias par-ticipações especiais na área musical, entre elas, a orques-tra do Corpo de Bombeiros

Marcos José Rodrigues, seminarista da Primeira Igreja Batista em Anápolis - GO

No dia 25 de se-tembro de 2017, na residência do pastor Edmar Sil-

va, foi realizada mais uma reunião quinzenal do grupo de pastores da Ordem dos Pastores Batistas do Brasil (OPBB) - subseção Anápolis e cidades da região Centro Norte Goiano. Periodica-mente, os pastores costumam reunir-se para fomentar o crescimento espiritual do grupo e o fortalecimento da comunhão entre os líderes e pastores das Igrejas locais.

Na ocasião, o anfitrião foi o pastor Edmar Silva, que também foi o responsável pelo devocional do dia. O pastor leu o texto de Roma-nos 15.8-21 e tratou de um assunto muito oportuno e pertinente para os Batistas brasileiros no mês de setem-

de Alagoas, que se apresen-tou logo na abertura, na sex-ta-feira. As demais atrações foram: o Grupo Essência, o cantor Roberto Diamanso, ministério de coreografia Exaltar-Te, o coral da PIB Ta-buleiro e o coral do Projeto Cristolândia de Pernambuco, que deu um “show” à parte, emocionando os presentes pelo entusiasmo e testemu-nho de transformação de vida dos seus integrantes.

bro: missões. A reflexão do pastor Edmar abordou a obra de evangelização e missões confiadas a Igreja de Jesus Cristo. A mensagem, den-tre outras coisas, chamou a atenção dos ouvintes para a situação de estagnação das Igrejas Batistas em Anápolis e do papel dos líderes para reverter a situação atual e manter o rebanho do Senhor saudável e operoso. O obje-tivo da Igreja de Jesus Cristo

As mensagens bíblicas fo-ram ministradas pelos pas-tores convidados, Tércio Ribeiro, da PIB Maceió e Valdir Soares, da Junta de Missões Nacionais do Rio de Janeiro. Para Anderson Nunes, pastor presidente da PIB Tabuleiro há dez anos, este momento tem grande significado na vida da Igreja, que só tem crescido espiri-tualmente e em número de membros e congregados, de-

é ganhar a cidade e o mundo para Cristo.

O pastor Pedro Mascare, presidente da OPBB - sub-seção de Anápolis e cida-des da Região Centro Norte Goiano, elogiou a coragem do pastor Edmar em tratar de um assunto tão urgente e necessário para os líderes Batistas de Goiás. Pastor Pe-dro Mascare ainda ressaltou a difícil tarefa empreendida pelos pastores de apascentar

monstrando o cumprimento da Palavra de Deus na vida de Seu povo. “Louvo a Deus porque ao longo desses anos a PIB Tabuleiro tem crescido no conhecimento de Deus e frutificado para que o Seu nome seja exaltado”, disse.

Além dos cultos comemo-rativos com a realização de batismos, os participantes puderam adquirir conheci-mentos através de palestras gratuitas ministradas em ofi-

a Igreja do Senhor. Cada pastor cuida de pessoas que Jesus as confiou para pro-tegê-las. E o Senhor Jesus revelou o perfil de um bom pastor: “O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas” (Jo 10.11b - NVI). “Esforce-se para saber bem como suas ovelhas estão, dê cuidadosa atenção aos seus rebanhos” (Pv 27.23 NVI).

Após a mensagem bíblica e cânticos espirituais seguiu-

cinas, cujos temas foram: “Quinhentos anos da refor-ma protestante: seu legado e desafios”, com o pastor Társis Lemos; “Empreende-dorismo: criar para inovar”, por Leonardo Naves; e “Um com Ele: como trabalhar com o ímpar”, por Selma Brito; além da Oficina Kids para as crianças. O templo da Igreja fica localizado na rua doutor Eurico Ayres, 78, Tabuleiro do Martins.

-se com a troca de pedidos de oração e intercessão uns pelos outros. Em seguida, foi servido um delicioso jantar e terminou a reunião com um lindo momento de con-fraternização entre os parti-cipantes.

Deus abençoe os seus ser-vos, os pastores, na grande tarefa de cuidar da Igreja do Senhor Jesus e cooperar para a expansão do Reino de Deus na terra. Amém!

PIB Tabuleiro - AL celebra 39 anos com vasta programação

OPBB - subseção Anápolis e cidades da região Centro Norte Goiano realizam reunião em Anápolis - GO

Momento de oração entre pastores e famílias Momento da audição da Palavra através do Pr Edmar. O primeiro da Direita

Participação do Coral da Cristolândia de Pernambuco Igreja estava lotada de membros e convidados

OBITUÁRIO

13o jornal batista – domingo, 08/10/17notícias do brasil batista

O pastor José Gru-vira dos Santos nasceu no dia 14/01/1933, na

cidade de Barreira de Santa-na, no estado do Pará. Aos 09 anos de idade ficou órfão de pai e mãe. Na sua juventude, aos 23 anos, converteu-se a Cristo, dando, a partir daí, uma grande virada em sua história de vida. Sua família não aceitou a sua decisão e o expulsou de casa e, assim, começou a sua jornada em busca da vontade de Deus.

No ano de 1964, formou-se em Teologia pelo Instituto Bíblico de Carolina, no es-tado do Maranhão. No dia 15/02/1964, casou-se com a educadora religiosa, pro-fessora Wanda Marly Lins Gruvira dos Santos, que foi peça fundamental em seu ministério. Ela se formou no ITC (Antigo IBER). Dona Wanda, como era chamada, também era missionária da Junta de Missões Nacionais e colocou 100% da sua vida para ajudar ao pastor Gruvira em seu ministério, tanto no

campo missionário como na direção das Igrejas locais por onde passaram; além disso, também foi líder da União Feminina no estado do Espí-rito Santo.

Desta união, Deus conce-deu ao casal quatro filhos: Laís (pedagoga), Marcos (pas-tor), Keila (ministra de Músi-ca) e Júnia (ministra de Músi-ca e violinista da Orquestra Sinfônica do ES). Deus agra-ciou a família Gruvira com sete netos: André, Mariana, Pedro, Rômulo, Giovanna, Timótheo e Esthevão. Seus genros, pastor Edivandro e pastor Cesar, e a sua nora Ângela (teóloga e farmacêu-tica), também estão servindo na Obra de Deus.

Pastor Gruvira dedicou a sua vida para o Reino de Deus, em especial na deno-minação Batista. Por dez anos foi missionário da Junta de Missões Nacionais no Sul da Bahia e, após essa etapa, foi ordenado pastor da Primeira Igreja Batista de Campo Gran-de, na cidade de Cariacica - ES, onde foi pastor titular

por 23 anos. Nesse longo período, Deus o abençoou grandemente e frutificou o seu ministério; fundou 26 novas Igrejas e Congregações em vários locais do estado do Espírito Santo. Ao longo dos seus 53 anos de minis-tério realizou mais de 2.400 batismos. Encaminhou para os Seminários Teológicos no Brasil e fora do Brasil mais de 80 candidatos, entre eles pastores, ministros de Música, missionários e educadores religiosos. Muitos deles hoje são grandes líderes cristãos servindo em suas Igrejas.

Em 1996, a convite, foi pas-tor titular na Igreja Batista

no Bairro São Bernardo em Campinas - SP e lá ficou por oito anos. Ao retornar para o Espírito Santo, em 2004, rece-beu o convite para ser pastor titular da Primeira Igreja Batis-ta no Bairro São Francisco, em Cariacica - ES, onde, de forma abençoadora, a conduziu até a presente data.

Em 2010 ficou viúvo, mas Deus lhe concedeu um aben-çoado casamento com a pro-fessora Elzelita Dias Oliveira Souza.

Soubemos que a sua par-tida para o Lar Celestial foi ouvindo o hino do nosso Cantor Cristão “Tudo En-tregarei”. “Sempre cantava para ele, pois, percebia que quando cantava ele se acal-mava e conseguia adormecer e, então, eu conseguia ver em seus olhos uma profunda paz de espírito. No dia da sua convocação cantei para ele o hino ‘Tudo entregarei’, do nosso Cantor Cristão, quan-do percebi que não haviam mais batimentos cardíacos e a respiração havia cessado. Ele partiu de forma calma,

serena e tranquila, ou seja, dormiu nos braços do Senhor Jesus. O testemunho dele no hospital era fascinante; a médica nos relatou que a equipe estava impressionada com a paz que ele transmitia e alguns diziam que queriam sentir esta paz também. Mes-mo no vale ele conseguia evangelizar dando a todos um brilhante testemunho de fé”, é o que nos relata a sua terceira filha, a ministra de Música Keila Gruvira, com quem passou seus últimos momentos.

O pastor José Gruvira sem-pre esteve convicto que sua caminhada começou pela Graça de Deus, quando des-cobriu na juventude a razão do seu viver - Jesus Cristo. Foram 84 anos de vida e 53 anos de ministério pastoral, hoje promovido para o glo-rioso céu, caminha por toda eternidade com o seu grande e único amigo Jesus Cristo. O Senhor deu, o Senhor to-mou, bendito seja o nome do Senhor. A Deus toda honra, glória e louvor.

Pastor José Gruvira dos Santos - Uma vida dedicada ao Senhor

14 o jornal batista – domingo, 08/10/17 ponto de vista

A oração é uma con-versa íntima com o Pai por meio do Senhor Jesus Cris-

to, único Mediador entre Deus e os homens (1 Tm 2.5). É maravilhoso lidar com o Pai pela oração e pela sú-plica com ações de graça! A oração genuína é uma ação que produz uma reação ou resposta. Deus, nosso Pai, age em nós para orarmos e Ele mesmo responde às ora-ções feitas por Seus filhos. O Senhor é o motivo principal das nossas orações. Ele nos ensina a orar, a buscar Sua face com temor e tremor durante o tempo da nossa peregrinação.

A oração é dinâmica, pois é uma ação que produz reação. Muito mais do que na lei da física, a oração é exercida debaixo da lei espiritual. Na oração, reagimos ao amor de Deus, ao Seu perdão, à Sua justiça e à Sua verda-de. Deus, em Cristo Jesus, nos leva a agir orando para que Ele, por Sua vontade, graça e misericórdia, reaja poderosamente. As nossas orações estão sempre submis-sas à vontade de Deus, que é boa, agradável e perfeita (Rm 12.2). Elas santificam o cristão comprometido com o ensino das Escrituras.

Devemos, como crentes em Cristo Jesus, orar com deleite, prazer e contentamento. A oração é uma prática eminen-temente espiritual com impli-cações éticas e emocionais. Deus nos deu a fé como um dom para que a exerçamos na vida cristã, especialmente na oração e no aprendizado das Escrituras (Ef 2.8-10). A oração deve ser concebida no cora-ção. Não se deve ter pressa na

oração. O diálogo com o Pai é sempre muito prazeroso e produtivo. O nosso Deus não despreza um coração que-brantado e contrito que ora, que O busca intensamente (Sl 51.17).

Oração é relacionamento com o Senhor e com o nos-so próximo, especialmente quando intercedemos em comunidade. Orar é agir em favor do próximo visando sempre a glória de Deus. Na oração nós adoramos o Pai em espírito e em verdade (João 4.24). Na intercessão, nós agimos (orando a Deus) e reagimos (esperando em Deus a resposta). Diante da oração, o Senhor age e rea-ge sempre conforme a Sua vontade soberana. Na oração sincera somos perscrutados ou sondados pelo Senhor. Quando oramos, Ele trata conosco. Em nosso relaciona-mento com Deus somos hu-milhados, pois Ele se revela a nós em perfeita santidade.

Enquanto estivermos nesta terra devemos orar sem ces-sar, exercendo a nossa fé em todo o tempo (I Tessalonicen-ses 5.17), pois o justo viverá pela fé (Habacuque 2.4; Ro-manos 1.17). A fé é um dom de Deus, que nos motiva a orar, a confiar e a esperar. Como o salmista, somos de-safiados a esperar com paci-ência pelo Senhor, sabendo que Ele ouvirá a nossa voz (40.1). Sabemos que sem fé é impossível agradar a Deus (Hebreus 11.6). O Senhor é sempre presenteador daque-les que O buscam e O fazem em verdade, com inteireza de coração. Um cristão genuíno tem prazer na oração ao Pai, tem gozo em orar por pesso-as. Possui a consciência de

que a oração é um trabalho muito sério; ele confia que o Senhor dirige a história.

Como Jesus, na Oração do Pai Nosso, devemos sempre reconhecer que o Deus Pai está nos céus e entre nós pelo Espírito Santo. Que o Seu nome é sempre Santo. Que o Seu Reino esteja sobre nós. Que a Sua vontade seja sempre obedecida em todo o lugar. Que a Sua provisão

e proteção sejam reais em nossa vida. Que o Seu per-dão seja sempre a base para perdoarmos os que nos ofen-dem. Que só Ele pode nos livrar da tentação, pois dEle é o Reino, o Poder e a Glória para sempre (Mt 6.9-13).

Sejamos homens e mulhe-res de oração; oremos em todo o tempo (Efésios 6.18). Aproveitemos todas as opor-tunidades para intercedermos

uns pelos outros. Adoremos ao nosso Deus por meio de uma vida de oração. Que as nossas orações sejam fruto de corações quebrantados e contritos. Sejamos dependen-tes do Senhor, pois, sem Ele, nada podemos fazer (João 15.5). O nosso Pai age e re-age a nosso favor. Devemos, igualmente, agir e reagir para beneficiarmos os outros sem-pre para a glória de Deus Pai.

Oração: ação e reação

15o jornal batista – domingo, 08/10/17ponto de vista

OBSERVATÓRIO BATISTALOURENÇO STELIO REGA

Nestes dias, o tema da homossexu-a l idade tomou conta de diversos

setores, especialmente da mídia, a partir de uma li-minar concedida por um juiz federal a respeito da Resolução 001/1999 que, em resumo, proíbe os psicólogos de atenderem pacientes ho-mossexuais que buscam (re) orientação sexual.

Assim, em 15/09/2017, a 14ª Vara Federal entendeu que a referida Resolução viola o patrimônio público, concedendo liminar com a seguinte observação: “Defiro, em parte, a liminar reque-rida para, sem suspender os efeitos da Resolução nº 001/1990, determinar ao Conselho Federal de Psico-logia que não a interprete de modo a impedir os psicólo-gos de promoverem estudos ou atendimento profissional, de forma reservada, pertinen-te à (re) orientação sexual, ga-rantindo-lhes, assim, a plena liberdade científica acerca da matéria, sem qualquer censu-ra ou necessidade de licença prévia por parte do C.F.P., em razão do disposto no art. 5º, inciso IX, da Constitui-ção de 1988”. O Conselho Federal de Psicologia entrou com recurso com a liminar e o tema deve prosseguir no trato jurídico.

Uma grande rede de tele-visão, em horário nobre, por meio de um de seus princi-pais programas, reforçou a ideia de que o que se preten-dia com esta ação era a busca pela “cura gay”, expressão em nenhum momento uti-lizada pelos postulantes da ação, nem na decisão do referido juiz.

Destacam-se diversos fatos contundentes no conteúdo e formato da referida repor-tagem expondo o tema de modo parcial, se valendo de “diversos pesos e medidas”, atributos estes que ferem a necessária isenção e im-parcialidade tão necessárias neste mundo complexo e

diversificado. Vejamos que na reportagem tivemos:

• A exposição de uma nota explicativa dos postulantes da ação, mas sem nenhum destaque das frases explica-tivas, como normalmente a mesma rede de comunicação faz com documentos recen-tes referentes a delações pre-miadas, Lava-Jato, etc;

• O depoimento de dois profissionais da área médi-ca, destacando-se um deles, que participa ativamente nos programas da rede. Lembro--me que há cerca de um ano esta rede divulgava o dia todo um spot de vídeo de poucos segundos em que este médico afirmava que “Se alguém se incomodasse com um vizinho que dormisse com um homem ou uma vi-zinha que dormisse com uma mulher deveria procurar um psiquiatra”. Como professor universitário há mais de 40 anos procurei o site deste médico e lhe perguntei qual era a base científica dessa sua afirmação. Fiquei sem res-posta, mas em cerca de três dias a rede de TV tirou do ar aquele spot de vídeo. O pior é que no vídeo completo de onde foi retirado o spot, este médico inicia fazendo acusa-ções preconceituosas contra religiosos, demonstrando, no fundo, o preconceito dele mesmo, ainda que no vídeo desejasse defender que não devemos ser preconceituosos (???);

• A própria utilização da expressão “cura gay”, re-petida diversas vezes, não representa o posicionamento apresentado na ação . Não te-nho dúvida que essa expres-são possa ser utilizada por pessoas “leigas” no tema, mas não representam a sé-ria comunidade científica e mesmo religiosa que trata do tema com posicionamento diferente do expresso na reportagem. O uso desta expressão não seria uma medida preconceituosa con-tra abordagem diferente da adotada pela rede?

• A tentativa coercitiva de entrevista de uma profissio-nal da área de psicologia, inclusive em um apertado elevador. Aliás, isso não foi “privilégio” desta reporta-gem, é uma estratégia há muito tempo utilizada em reportagens, muitas vezes com o objetivo de constran-ger alguém. As pessoas têm o direito de atender ou não um repórter do ponto de vista constitucional.

Mas, além de tudo, é ne-cessário considerar a con-tradição no tema ao analisar-mos algumas publicações, como o artigo do professor Leandro Colling (Folha de São Paulo, “Desnaturaliza-ção da heterossexualidade”, 17/05/11), que, por certo, teve sua fundamentação em Judith Butler e na Teoria Queer. Deste artigo, que você deve ler, por causa do espaço, vamos destacar os pontos principais:

• “Em vez de pensarmos que as nossas identidades são naturais, no sentido de que nascemos com elas, verifi-caremos que nenhuma iden-tidade é natural, que todos resultamos de construções culturais”.

• “...Para combater a ho-mofobia, precisamos denun-ciar o quanto a heterossexu-alidade não é uma entre as possíveis orientações sexuais que uma pessoa pode ter. Ela é a única orientação que todos devem ter. E nós não temos possibilidade de esco-lha, pois a heterossexualida-de é compulsória e produziu a heteronormatividade”.

Em resumo, a heterosse-xualidade acaba não sendo uma opção de orientação sexual, mas produto com-pulsório da modelagem da cultura sobre o sujeito. Daí, é possível deduzir que ser heterossexual é anormal e inferior, pois o homossexual se contrapôs à compulsorie-dade da cultura e buscou a sua libertação optando por orientação diversa da com-pulsória.

Alguns detalhes:• Neste caso, eu comento

incluindo fatos culturais como a escravidão, que tirou direitos humanos, destruiu histórias de vida, matou, etc. O mesmo com relação à poligamia, es-pecialmente a poligínica, que torna a mulher um objeto e a desvaloriza. Então, a cultura não é tanto assim normativa como essa escola de pensa-mento tenta defender.

• É curioso notar que, mes-mo em casais homossexuais, a matriz macho e fêmea ge-ralmente se faz presente.

• Também é curioso notar que o argumento antropo--socio-cultural destaca muito bem a fluidez e instabilidade da cultura em suas variadas formas, mas isso não pode ser igual a dizer que a cultura atual é superior a culturas anteriores, como se isso par-tisse de uma fundamentação evolutiva crescente hegelia-na ou kuhniana. Hoje, por exemplo, há estudos sérios demonstrando que a cultura medieval não foi tão me-dieval (cruel e divinizada) assim, desprovida totalmente de senso e razão. Assim, os fenômenos culturais sempre são relativos. E aqui sempre tem a pergunta fatal: “E se a cultura de amanhã tornar a pedofilia como algo normal, você entregaria seu filho ou filha para algum pedófilo?”. Desculpem-me, não estou querendo exagerar, mas ape-nas demonstrar a instabilida-de da argumentação. Precisa-mos ir mais à frente em busca uma ética mínima para que possamos sobreviver como raça, pois, do jeito como a cultura caminha, o mundo está não só ficando mais vio-lento, egoísta, como sofrendo um processo de “auto”- fagia.

• Ainda sobra mencionar a existência dos disruptores endócrinos, que são elemen-tos externos que provocam distúrbios endócrinos fun-cionais, inclusive na libido da pessoa.

• Mas também há o senso de arrependimento e ina-

dequação consigo mesmo de pessoas que fizeram a opção por identidade sexual diferente de sua constituição neurobiogenética, vivendo em uma situação “egodis-tônica”, portanto, com so-frimento emocional devido a estranhamento, repulsa e não aceitação de uma dis-posição pulsional, causando desconforto com desejos incompatíveis ou em conflito com a condição de vida que assumiu.

Assim, se o homossexual teve a coragem e o direito de buscar outra orientação sexu-al que difere de sua constitui-ção neurobiogenética, por que ele não teria o direito de buscar uma (re) orientação, isto é, desistir de sua decisão sobre a opção sexual? Se o professor Leandro e seus colegas discordarem disso, será que teriam coragem de afirmar que defenderiam, do mesmo modo, que a ho-mossexualidade é, hoje, pela dinâmica evolutiva cultural, uma imposição e compulso-riedade social?

E se o homossexual desis-tiu, por várias razões, de sua decisão e necessita de supor-te profissional, por que furtar dos profissionais da área de psicologia esse direito do exercício profissional?

Em resumo, fico pensando que se tudo isso que se de-fende hoje, geralmente base-ado nos postulados de Judith Butler e a Teoria Queer, aca-ba não sendo um processo de imposição compulsória às pessoas, tirando-lhes o direito de decidir e (des) decidir. Assim, não se trata de cura gay, mas, simplesmente, de a pessoa ter o direito de mudar sua opção.

Veja que, em nenhum mo-mento, expresso preconceito, apenas tenho um conceito diferente. São proposições diferentes, não preconceito. Fico preocupado quando de-fensores de ideias diferentes nos atacam com a etiqueta de preconceito. E aí, quem está sendo preconceituoso?

Não existe cura gay