Elea Qosqo 2012_Temática de Encuentro_portug

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Un encuentro, una cultura, una sociedad.Raices latinoamericanas, cosmovisión andina que nos dejan huellas, donde se forman fronteras en movimiento. Una ciudad latina de memorias urbanas, una arquitectura inca construyendo identidad.Un encuentro latinoamericano de estudiantes de arquitectura, el mayor encuentro organizado en nuestro continente y realizado por los propios estudiantes de las diferentes facultades de Arquitectura y Urbanismo de Sudamérica.

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O ontem e o amanh so hoje, o lugar do encontro, Cusco, e os mais de 500 anos da invaso Europeia, o cenrio perfeito para atores to diversos em sua natureza fsica, reconhecvel e geogrfica; todos unidos pelo paradoxo incomensurvel do nosso espao e tempo, vivenciado pelos espritos e sentimentos, que so idnticos em sua origem e raiz cultural, atores que dentro de seu roteiro entendem que chegou a hora de refletir sobre nossa realidade. Arq. Alberto Torres Este encontro rememora a importncia do lugar como cone da nossa evoluo latinoamericana e mostra a incerteza gerada pela atual situao da fronteira cultural entre a tradio e a modernidade. Assim como o desafio de superar pontos de vista conflitantes, assimilando-os e criando uma realidade alternativa em que o efeito do nosso passado histrico depende da permanncia cuidadosamente agregada do presente, como meio oferece vida e sentido. nos Andes Centrais, onde um pequeno vale se transformaria no espao de maior simbologia, o reflexo fiel da viso andina, da forma de ver e viver o mundo; do sacramento da natureza e da busca de harmonia com ela a fim de se tornar fonte de toda vida. Sua natureza excepcional daria origem a um culto, o vale mais frtil, o vale sagrado, o vale do Willkamayu, o Vale Sagrado dos Incas. assim que as foras que regem os cus se materializariam, organizando a vida na Terra, aqui se fundem e se mimetizam as culturas dos homens dos Andes, integrando e complementando-se com o ambiente natural, gerando no tempo um admirvel encontro e cheio de riqueza com o mundo que o circunda, com criatividade, humanidade e inteligncia, concentrando nesta terra toda a sabedoria de milhares de anos de desenvolvimento dos antepassados, como modelo que garantiria o desenvolver da vida atravs do tempo. Posteriormente esse equilbrio se viu alterado com a influncia dos fatores estrangeiros com diferentes objetivos, coexistindo assim, no mesmo espao,o

diferentes formas de interpretao do mundo, passando a ser um espao limtrofe entre duas realidades distintas de diferentes tempos, a transio cultural entre o antigo e o moderno. Atualmente vivemos em um mundo onde a natureza tem perdido seu significado e no mais um sistema de referncia, j que as aes sobre ela tomadas ignoram regras, e criam uma desarmonia na relao com o meio, explorando seus recursos e acentuando os contrastes nos nveis de vida da populao, originando um sistema de dupla excluso, de um mundo oficial e outro informal que vive as margens do progresso moderno, uma situao crtica que arqueia no somente no mundo andino, mas tambm a toda a Amrica Latina. O Vale Sagrado dos Incas exemplo desta conjuntura incerta onde convivem um capitalismo turstico e uma cosmoviso ancestral comunitria, cuja transformao ameaa transformar abruptamente a vocao do lugar. Essa nova instalao no meio marcou uma nova estrutura para as normas de comportamento e como a comunidade vem modelando os sistemas significativos que conferem identidade, assim, as novas relaes determinaram outras formas de assentamento. O conceito de "modernidade" mal-entendido e reforado no incio do sculo XX contribuiu para a transformao drstica e inclusive para o desaparecimento do nosso patrimnio material e imaterial. Embora tenha um legado de grande relevncia e importncia, no poderiam penetrar em ns pela sua natureza complexa, razo pela qual no somos capazes de interpretar e lidar com isso, a nossa resposta agora "recriar" o que foi feito como uma forma de contribuir com o misticismo atraente para os visitantes, mas a questo : at que pontos ns devemos-nos por disposio a servio da modernidade incompreendida? Devemos sacrificar a autenticidade e desvirtuar o significado e a importncia de lugares, objetos e situaes que fazem parte da nossa cultura apenas para criar uma realidade de cidades mais "consumveis e negociveis"? Nossa caracterstica histrica, a partir do sculo XIX at hoje, transpassar o espao-tempo sem contar com nenhuma alternativa que encaminhe o desenvolvimento do lugar, como reflexo do que tem corrido no pas como um todo. Apoiamo-nos em modelos estrangeiros que no correspondem a nossa realidade, como resposta a este marco temos posto muito interesse em algumas alternativas de desenvolvimento, como o turismo que constitui uma fonte de atividade econmica importante, mas que com o tempo tem conseguido constatar a fragilidade dessa atividade, assim como tambm o outro lado dessas, a que faz com que os que deveriam ser beneficiados sejam esquecidos, como os habitantes, perdendo qualidade de vida e ao mesmo tempo distorcendo o meio que os cerca a favor desta atividade. Ento, como desejamos que eles estejam, se encontrem, atuem, se desenvolvam, transcorram e se expressem em umo

futuro imediato e em longo prazo? Paradoxalmente relao em que nos encontramos, onde em um mesmo lugar onde so gerados problemas poderamos encontrar a raiz para suas possveis solues. Um dos fatores que contribui ao desenvolvimento que buscamos o reforo de valores, que impulsiona a sociedade a alcanar o seu desenvolvimento. Valores que vm da tradio, da cultura, do passado, do tratamento pessoal, o apoio mtuo, etc. Aos quais no podemos deixar de lado, mas preserv-los, refor-los e promov-los. O habitante deve ser protagonista, sendo ele o produtor, detentor e transmissor de sua cultura e sua prpria identidade, j que A identidade concebida como forma de compartilhar o passado um conceito perdido: no s h em um modelo de expanso demogrfica contnua proporcionalmente cada vez menos o que compartilhar, como na histria tambm se tem um lado odioso e quanto mais abusivo, mais insignificante at o ponto em que sua distribuio se torna algo insultante. Este pensamento se v exacerbado pelo constante aumento de turistas, uma avalanche que vem em uma busca perptua de carter, tritura identidades fantsticas at convert-las em lixo insignificante. (Rem Koolhas), portanto toda ao reparadora demanda o fortalecimento do seu tecido social, dando-lhe no s viabilidade, mas legitimidade. A Memria Urbana nos permite relembrar a estruturao de uma sociedade em um lugar compreendido no espao-tempo que tem uma importncia histrica significativa, que nos permite compreender o presente e nos projetar em um futuro imediato, no paramtrico, mas como base para a construo de uma vida melhor. Assim, o passado e o contemporneo no tem que ser conceitos exclusivos e contraditrios. O existente nos ensina a respeitar contextos, a nos explicar processos, a ter sentido histrico, a identificar o sentido da qualidade e no sermos possudos por uma amnsia cultural, ou portadores de modismos que nos tornam filhos de estranhos em nossa prpria terra (Arq. Jos Daz Oblitas). assim que a memria urbana se converte em instrumento de construo de cidadania e identidade com nosso espao vital ao longo do tempo, salvo as diferenas culturais que garantem o direito humano fundamental (o direito vida) em suas formas fsicas e psicolgicas, a vida social das pessoas atravs da qual conduzem trabalhos conjuntos e a vida da natureza que relaciona os seres humanos com outras espcies vivas. O respeito por esse direito faz com que o ser humano no s sobreviva, mas viva plenamente. Este ELEA buscar que a problemtica levantada gere uma conscincia em cada um dos participantes, promovendo o repensar acerca de nossa identidade e o direito vida; superando diferenas, respeitando a diversidade, aprendendo sobre as mesmas, voltando a criar uma cultura de respeito vida e identidadeo

com o entorno, mediante a experincia vivencial de intercmbio sociocultural com a comunidade, que nos permite desenvolver possveis solues, deixando uma onda positiva no local. Que sirva de experincia para futuros projetos, utilizando de ferramentas intelectuais para o desenvolvimento de um critrio social, cultural e ecolgico, que enriquea nossa postura crtica dentro de nossa prtica projetual como futuros arquitetos e urbanistas latino-americanos. Assim, do estudo das relaes entre as dimenses natural, humana e urbana desprenderemos as linhas de pensamento que guiaro a forma como recriaremos os valores da memria urbana e construiremos identidade, abordando a temtica em torno das seguintes relaes: 1. Natural - humana A que busca equilbrio entre natureza e homem, com a sustentabilidade de recursos naturais, sendo esta uma relao equilibrada entre as necessidades humanas por um lado, e o tamanho limitado e a capacidade finita de recursos terrestres por outro. Desde sua generalidade, um territrio selvagem, em sua particularidade heterognea e divergente, rude e s vezes afvel. Os homens que o habitam devem compreender sua natureza especial convivendo em sua existncia com o risco que esta natureza apresenta, com as oportunidades que esta oferece. O bem estar humano deve ser buscado dentro da capacidade do meio ambiente natural, para tolerar, sustentar e absorver tal uso, cujos nveis atuais so excessivos e no sustentveis. Portanto, so necessrias aes corretivas urgentes. Cuidar da terra enfatiza a necessidade de uma relao equilibrada a definir o desenvolvimento sustentvel em termos de melhorar a qualidade de vida sem exceder a capacidade suportada pelos ecossistemas que sustentam. Portanto, o uso sustentvel de recursos se baseia em satisfazer as necessidades do presente, sem comprometer a capacidade das geraes futuras para satisfazer as suas prprias necessidades. (World Wildlife Fund International, 1993) 2. Natural urbana Busca um equilbrio entre natureza e cidade com o planejamento territorial sustentvel, sendo esta uma ferramenta destinada ao uso da terra sobre a base de uma anlise tcnica, um consenso citadino e um compromisso poltico, com o objetivo de organizar a ocupao racional do solo, respeitando e garantindo um desenvolvimento humano sustentvel. J que muitos dos esforos presentes para conservar e manter o progresso humano, para satisfazer as necessidades humanas, e para alcanar as ambies humanas, no so sustentveis nas naes ricas e nem nas naes pobres. Resultados pesados e rpidos sobre umo

ambiente j escasso de recursos para ser possvel um futuro distante sem que se leve ao fim esses recursos. (Comisso Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, 1987), igualmente o espao fsico tambm um recurso limitado, que se v cada vez mais escasso: a questo da gua, por exemplo, est diretamente vinculada ao uso do solo (deslocamento da fronteira agrcola) e da falta de ordem territorial. Por isso de suma importncia incorporar a ordem territorial, como exerccio para estabelecer um equilbrio entre os principais eixos de desenvolvimento do espao fsico. O objetivo de todos os processos de planejamento intervir e corrigir seu desenvolvimento atual, prevendo o futuro sem desconhecer a histria. 3. Humana urbana Dado que no conceito de cidade est implcito o conceito de sociabilidade do espao, porque na cidade se unifica a conscincia social do indivduo e a continuidade do espao e tempo, se materializa na transformao do espao durante e a partir do movimento com uma continuidade espao-cultural; a arquitetura possibilita esta transformao, convertendo-se em um veculo de identidade cultural. Razo pela qual se busca uma relao harmoniosa entre homem-cidade com a preservao e reutilizao do patrimnio sociocultural, apresentando estas como aes convenientes para conservar os bens patrimoniais, j que consistem em reutiliz-los, quando possvel com seu uso original ou outro, adaptar as antigas tecnologias, estruturas e edificaes a novas necessidades compatveis, sempre com respeito especial pelos vestgios do passado e da autenticidade. Compreendendo que a autenticidade tem um papel fundamental em todos os estudos cientficos do patrimnio cultural, no planejamento da conservao e da restaurao, para possibilitar a sua reutilizao adequada. (UNESCO-ICOMOS, 1994) Reconhecendo assim a incorporao e transformao dos usos e funes dos edifcios e espaos pblicos, sendo legtimo que igrejas e conventos se transformem no s em museus e hotis, mas tambm em bibliotecas, centros culturais, centros comunitrios, centro de artesanato e outros compatveis com a dignidade do edificado, e que as praas subterrneas possam abrigar estacionamentos em escalas apropriadas, reduzindo a invaso veicular. Portanto a finalidade da preservao do patrimnio cultural no a conservao dos objetos pelos objetos propriamente ditos, mas pelo que eles representam dentro de um determinado contexto sociocultural e pela maneira que eles contribuem para o melhoramento da qualidade de vida e das comunidades nas quais est inserido certo patrimnio. Garantindo o benefcio social daso

comunidades que possuem certos bens e que so os que devem se ver beneficiados com as intervenes que se realizam sobre o patrimnio sociocultural, sendo este de natureza material e imaterial. Graas a essas trs variveis nossa modernidade poder se concretizar se somos capazes de formular um projeto de vida moderna, descobrindo indicadores que sintetizem as tendncias comportamentais de nossa sociedade. Buscando a recuperao do espao simblico e da cidade para a comunidade, para assim poder voltar a desenvolver uma unidade de vida e uma unidade de espao como se fazia no passado e que hoje temos esquecido. Relembrando que os conhecimentos das experincias histricas no so simples lies do passado de puro interesse acadmico, alcanam os campos de ao da administrao e planejamento do presente e futuro de uma nao, mais ainda para a populao em processo de desenvolvimento em que as solues passadas cobram vigncia de maneira mais til para sua idiossincrasia. (Agurto Calvo, 1987), cremos que podemos construir o futuro reconhecendo que nosso presente necessita do aprendizado de solues do passado para materializar novamente estas utopias.

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