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COLETIVO DE MULHERES Foco do grupo é a participação no mercado de trabalho Como parte das comemorações do Dia Internacional da Mulher, o Sindicato de Engenheiros no Estado de Minas Gerais (Senge-MG) criou o seu Coletivo de Mulheres, no dia 14 de março, em Belo Horizonte. O grupo pretende discutir temas relacionados às mulheres no mercado de trabalho. Confira os detalhes na página 3. NEGOCIAÇÕES COLETIVAS Estudo do Dieese indica boas perspectivas para 2014 Apesar do pessimismo quanto ao desempenho da economia, o Dieese considera que são boas as perspectivas para os trabalhadores conquistarem aumentos reais nas negociações de 2014. Veja, na página 11, as considerações do Dieese e um balanço das negociações coletivas que estão em andamento neste primeiro semestre. Posse Regional Os diretores eleitos para a Diretoria Regional Zona da Mata tomaram posse renovando o compromisso de estender a sua atuação aos municípios da região. Conheça os planos da nova Diretoria na página 4. O Senge-MG entende que a defesa dos interesses dos engenheiros e engenheiras de Minas Gerais passa pela mobilização da categoria e pela participação nas entida- des e instituições nos seus diversos níveis de decisão. Por isso o Sindicato apóia a candi- datura de Raul Otávio da Silva Pereira a con- selheiro titular do Confea na modalidade Elétrica e de João José Magalhães Soares como suplente. Também articula e integra o Coletivo de Entidades que se uniram para lançar chapas para as eleições ao Conselho Fiscal, Conselho Deliberativo e Diretoria Executiva (Diretor de Relações com Participantes – DRP) da Forluz e da Cemig Saúde. Veja mais nas páginas 6, 7, 8 e 9. ELEIÇÕES CONFEA E FORLUZ Defesa dos interesses da categoria exige mobilização e participação

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1 SENGE INFORMA Nº 208 - 15/AbRIl/2014

COLETIVO DE MULHERES

Foco do grupo é a participaçãono mercado de trabalho

Como parte das comemorações do Dia Internacional da Mulher, o Sindicato de Engenheiros no Estado de Minas

Gerais (Senge-MG) criou o seu Coletivo de Mulheres, no dia 14 de março, em belo Horizonte. O grupo pretende discutir temas relacionados às mulheres no mercado de trabalho.

Confira os detalhes na página 3.

NEGOCIAÇÕES COLETIVAS

Estudo do Dieese indica boas perspectivas para 2014

Apesar do pessimismo quanto ao desempenho da economia, o Dieese considera que são boas as perspectivas para os

trabalhadores conquistarem aumentos reais nas negociações de 2014. Veja, na página 11, as considerações do Dieese e

um balanço das negociações coletivas que estão em andamento neste primeiro semestre.

Posse RegionalOs diretores eleitos para a

Diretoria Regional Zona da Mata tomaram posse renovando o compromisso de estender a

sua atuação aos municípios da região. Conheça os planos da

nova Diretoria na página 4.

O Senge-MG entende que a defesa dos interesses dos engenheiros e engenheiras de Minas Gerais passa pela mobilização da categoria e

pela participação nas entida-des e instituições nos seus diversos níveis de decisão. Por isso o Sindicato apóia a candi-

datura de Raul Otávio da Silva Pereira a con-selheiro titular do Confea na modalidade Elétrica e de João José

Magalhães Soares como suplente. Também articula e integra o Coletivo de Entidades que se uniram para lançar chapas para as eleições ao Conselho Fiscal, Conselho Deliberativo e Diretoria

Executiva (Diretor de Relações com Participantes – DRP) da Forluz e da Cemig Saúde. Veja mais nas páginas 6, 7, 8 e 9.

ELEIÇÕES CONFEA E FORLUZ

Defesa dos interesses da categoria exige mobilização e participação

2 SENGE INFORMA Nº 208 - 15/AbRIl/2014

OPINIÃO

Sindicato de engenheiRoS no eStado de MinaS geRaiS - Rua Ara-guari, 658 - Barro Preto - CEP 30190-110 - Belo Horizonte-MG - Tel.: (31) 3271.7355 - Fax: (31) 3546.5151 e-mail: [email protected] - site: www.sengemg.org.br - geStÃo 2013/2016 - diRetoRia eXecUtiVa •

Presidente: Raul Otávio da Silva Pereira • 1º Vice-Presidente: Augusto César Santiago e Silva Pirassinunga • 2º Vice-Presidente: José Flávio Gomes • Diretor 1º Tesoureiro: Antônio Carlos de Souza • Diretor 2º Tesoureiro: Abe-lardo Ribeiro de Novaes Filho • Secretário Geral: Élder Gomes Dos Reis • Diretor 1º Secretário: Anivaldo Matias De Sousa diRetoRiaS dePaRtaMentaiS • Diretor de Aposentados: Paulo Roberto Mandello • Diretor de Ciência e Tecnologia: Cynthia Franco Andrade • Diretor de Assuntos Comunitários: Josias Gomes Ribeiro Filho • Diretor de Imprensa: Mateus Faria Leal • Diretor Administrativo: Alírio Ferreira Mendes Júnior • Diretor de Assuntos Jurídicos: Ricardo Cézar Duarte • Diretora da Saúde e Segurança do Trabalhador: Anildes Lopes Evangelista • Diretor de Relações Intersindicais: Rubens Martins Moreira • Diretor de Negociações: Antônio Azevedo • Diretor de Interiori-zação: Ricardo dos Santos Soares • Diretor Socioeconômico: Antônio Dias Vieira • Diretor de Promoções Culturais: José Marcius Carvalho Valle conSeLho FiScaL • Iocanan Pinheiro de Araújo Moreira • Éderson Bustamante • Virgílio Almeida Medeiros • Júlio César Lima • Gilmar Pereira Narciso diRetoRia RegionaL Zona da Mata • Diretor Administrativo: Fernando José • Diretora Secretária: Vânia Barbosa Vieira • Diretora Tesoureira: Ilza Con-ceição Maurício • Diretores Regionais: Maria Angélica Arantes de Aguiar Abreu; Gilwayne Alves de Sousa Gomes; Sílvio Rogério Fernandes; Luiz Antônio Fazza; Liércio Feital Motta Junior; Francisco de Paula Lima Netto; Marcos Felicíssimo Beaklini Cavalcanti; Carlos Alberto de Oliveira Joppert; Eduardo Barbosa Monteiro de Castro; João

Vieira de Queiroz Neto diRetoRia RegionaL noRte noRdeSte • Diretor Administrativo: Guilherme Augusto Guimarães Oliveira • Diretor Secretário: Jessé Joel de Lima • Diretor Tesoureiro: Melquíades Ferreira de Oliveira • Diretores Regionais: Holbert Caldeira; Renata Athayde Gomes; Pedro Bicalho Maia; Plínio Santos de Oliveira di-RetoRia RegionaL SUL • Diretor Administrativo: Nelson Benedito Franco • Diretor Secretário: Fernando Barros Magalhães • Diretora Tesoureira: Fabiane Lourdes de Castro • Diretor Regional: Nélson Gonçalves Filho diReto-Ria RegionaL tRiÂngULo • Diretor Administrativo: Ismael Dias Figueiredo da Costa Cunha • Diretor Secretário: Pedrinho da Mata • Diretor Tesoureiro: Jean Marcus Ribeiro • Diretores Regionais: Francielle Oliveira Silva; Hélver Martins Gomes diRetoRia RegionaL VaLe do aÇo • Diretor Administrativo: Antônio Germano Macedo • Diretor Secretário: Sergino Ventura Dos Santos Oliveira • Diretor Tesoureiro: Bruno Balarini Gonçalves diRetoRia RegionaL caMPo daS VeRtenteS • Diretor Administrativo: Domingos Palmeira Neto • Diretor Secretário: Wilson Antônio Siqueira • Diretor Tesoureiro: Arnaldo Coutinho Brito diRetoRia RegionaL centRo • Diretor Administrativo: Alfredo Marques Diniz • Diretor Secretário: Wellington Vinícius Gomes da Costa • Diretores Regio-nais: Aline Almeida Guerra; Gilmar Côrtes Sálvio Santana; Marcelo Fernandes da Costa; Marcos Moura do Rosário; Epaminondas Bittencourt Neto; Marcelo de Camargos Pereira; Andrea Thereza Pádua Faria; Sávio Nunes Bonifácio; Waldyr Paulino Ribeiro Lima; Wanderley Acosta Rodrigues; Laurete Martins Alcântara Sato; José Tarcísio Caixeta; Carlos Moreira Mendes; Jairo Ferreira Fraga Barrioni; Jucelino Dias Moreira; Paulo Henrique Francisco Santos.

Senge inFoRMa• ediÇÃo: Miguel Ângelo Teixeira RedaÇÃo: Miguel Ângelo Teixeira, Luiza Nunes e Caroline Diamante aRte FinaL: Viveiros Editoração iMPReSSÃo: Imprimaset

O momento exigemobilização e participação

Este é um momento de grande impor-tância para os engenheiros e engenheiras de Minas Gerais. Além das questões de política e economia nacionais, como a reconstrução da infraestrutura do país, tema em que a Enge-nharia exerce papel fundamental, a categoria, em Minas, está envolvida em debates que têm importância decisiva no seu futuro. São temas como a participação das mulheres no mercado de trabalho, a defesa do Salário Mínimo Pro-fissional, o debate sobre as instituições de pre-vidência complementar e a representação de Minas no Sistema Confea/Creas, com a eleição de conselheiro federal. E o Sindicato de Enge-nheiros não poderia faltar com a sua contribui-ção para enriquecer a discussão destes temas.

A problemática das mulheres engenheiras no mercado de trabalho passa a ser o foco do Coletivo de Mulheres do Senge-MG. O grupo, constituído por diretoras e associadas do Sin-dicato, pretende pautar assuntos e temas que incomodam ou que não deixam as mulheres participarem do mercado de trabalho e espa-ços de representação. Hoje, a discriminação e o assédio ainda estão presentes nas relações de trabalho e são grandes as dificuldades para as mulheres galgarem posições e alcançar es-paços de poder, tanto dentro do ambiente la-boral quanto na própria sociedade. Combater o assédio e empoderar as mulheres passam a ser prioridades.

Os ataques ao Salário Mínimo Profissional exigem a vigilância e a mobilização das ins-tituições e entidades de Engenharia na sua defesa. O Senge-MG, junto com a Federação de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge), está atento às tentativas de subtrair da categoria esta conquista. Uma das frentes de luta é a atuação no Supremo Tribunal Federal (STF), se posicionando em relação às ações que ques-tionam a constitucionalidade da lei. Outra é a defesa da extensão do piso salarial aos en-genheiros e engenheiras contratados como servidores públicos no país.

Ao longo dos últimos anos, o Sindicato tem se engajado na defesa dos participantes

e assistidos dos fundos de previdência com-plementar de empresas com significativa par-ticipação de engenheiros em seus quadros laborais. A participação do Senge-MG foi fun-damental para barrar as pretensões da Gerdau Açominas de se apropriar de parte do supe-rávit da GPrev e conseguir uma distribuição mais adequada deste superávit. O Sindicato também integra o Grupo Participação, que discute as questões relacionadas à previdên-cia complementar na Copasa, e debate com outras instituições interessadas os rumos da Forluz e da Cemig Saúde.

Daí a decisão de integrar o Coletivo, que re-úne entidades e sindicatos que representam as diversas categorias que trabalham na Cemig, e lançar chapas para as eleições ao Conselho Fis-cal, Conselho Deliberativo e Diretoria Executiva (Diretor de Relações com Participantes – DRP) da Fundação Forluminas de Seguridade Social (Forluz) e da Cemig Saúde, que acontecem de 22 de maio a 1º de junho. O objetivo principal das entidades é blindar a Fundação e a Cemig Saúde contra as ameaças externas e oportunis-tas que pretendem os cargos, as estruturas des-

sas duas empresas para atender objetivos es-tranhos aos interesses dos principais interessa-dos, que são as pessoas que são beneficiadas.

O Sindicato está engajado, também, na eleição de conselheiro federal, apoiando a candidatura do seu presidente, o engenheiro eletricista Raul Otávio da Silva Pereira, a con-selheiro titular do Confea, e do engenheiro João José Magalhães Soares para suplente, na modalidade elétrica. A eleição será no dia 14 de maio e representa a retomada de Minas de sua representação no Conselho Federal. O compromisso é de representar todos os en-genheiros de Minas Gerais e não apenas os engenheiros eletricistas e os pontos principais são a valorização da Engenharia e dos seus objetivos principais.

Por fim, além das questões que afetam diretamente a Engenharia, este é um ano de decisões políticas importantes, com eleições gerais no país. O debate sobre o projeto de Nação que queremos é uma prioridade e os engenheiros e engenheiras devem estar aten-tos para mobilizar e participar deste momento crucial para o futuro do brasil.

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DIA INTERNACIONAl DA MUlHER

Sindicato cria Coletivo para apoiaras mulheres no mercado de trabalhoComo parte das comemo-

rações do Dia Internacional da Mulher, o Sindicato de Engenhei-ros no Estado de Minas Gerais (Senge-MG) criou o seu Coletivo de Mulheres, no dia 14 de mar-ço, em belo Horizonte. O grupo pretende discutir temas relaciona-dos às mulheres no mercado de trabalho. De acordo com a dire-tora do Senge-MG, Anildes lopes Evangelista, o Coletivo vai pautar assuntos e temas que incomodam ou que não deixam as mulheres participarem do mercado de tra-balho e espaços de representação. “Primeiro vamos entender quais são os problemas. Depois vamos pensar ações que possam tratar essas questões. Queremos cada vez mais atrair as mulheres para esses ambientes e empoderá-las para que consigam ocupar cargos e outros espaços de poder.”

Durante a primeira reunião do grupo, foi realizado o plane-jamento e traçadas as estratégias para o Coletivo. Uma delas é a realização de palestras e debates. Está prevista, ainda, a realização de um curso de liderança para as engenheiras. Para a diretora do Senge-MG, Vânia barbosa Vieira, o curso vai ajudar as mulheres a se imporem. “Nós percebemos que as engenheiras precisam ter mais liderança, saber qual é o papel delas, ter um pouco mais de agressividade nesse mercado

que é um tanto quanto masculi-no.” Vânia Vieira diz que a ideia inicial é preparar, principalmente, as engenheiras mais jovens. “Elas entram no mercado de trabalho com uma grande bagagem teóri-ca, mas com pouca agressividade e percepção de como ele funcio-na”, afirma.

Por ser jovem e mulher, a di-retora do Sindicato Cyntia Franco Andrade diz que encontra dificul-dades no mercado. Ela formou-se em Engenharia Ambiental em de-zembro de 2011 e, desde então, está na ativa. “As pessoas não dão muita credibilidade e con-fiança ao seu trabalho. A gente

tem que, de alguma forma, ten-tar impor a nossa presença. Mos-trar que somos capazes. Nosso trabalho, por sermos mulheres, não é inferior ao do homem.”

O Coletivo de Mulheres do Senge-MG é formado por dire-toras do Sindicato, pela coor-denação do Senge Jovem e está aberto à participação das enge-nheiras que tenham interesse em fazer parte do grupo. O Coletivo pretende atingir todas as enge-nheiras do estado e articular com outras categorias profissionais e organizações do sistema Confea/Crea. As reuniões do Coletivo se-rão presenciais e online. A próxi-

ma presencial está marcada para o dia 30 de maio, quando serão discutidas questões ligadas ao planejamento.

happy hourApós a primeira reunião do

Coletivo de Mulheres, foi realiza-da uma confraternização na sede do Sindicato de Engenheiros em homenagem ao Dia Internacional das Mulheres. Estiveram presentes, além das integrantes do Coletivo, o presidente do Senge-MG Raul Otávio Pereira, diretoras e diretores de belo Horizonte e das regionais do Sindicato, além de associadas e funcionárias do Sindicato.

O Coletivo de Mulheres da Federação Interestadual de Sindicato de Engenhei-ros (Fisenge) lançou, em conjunto com os sindicatos filiados, a campanha “Contra o assédio moral e pela ocupação dos espa-ços de poder pelas mulheres”. A aborda-gem representa a agenda política do Co-letivo para 2014. Cada sindicato filiado, entre eles o Senge-MG, divulgou em sua base faixas, outdoors, camisetas, outbus, além de peças em redes sociais. “Pensamos em uma campanha que dialogasse com a sociedade, para além da Engenharia. Cada peça abordou um tema fundamental em nossa luta contra o machismo, como a di-visão das responsabilidades familiares e a mulher no campo”, explicou a diretora da

campanha aborda assédio moral e empoderamento da mulher

mulher da Fisenge, Simone baía. A campanha ganhou forte repercussão

nas redes com milhares de visualizações. Simone baía ainda alertou que 2014 é ano

eleitoral e de Copa do Mundo. “Sabe-mos como a disputa eleitoral é desigual por gênero e é fundamental que mulhe-res ocupem mais espaços de poder. Des-ta forma, conseguiremos avançar na luta por igualdade, respeito e liberdade.” No brasil, dos 503 deputados federais, ape-nas 45 são mulheres. No senado, dos 81 senadores, apenas nove são mulheres. Em Minas Gerais, dos 77 deputados estadu-ais, cinco são mulheres. Em belo Horizon-te, dos 41 vereadores, apenas uma é mu-lher. Uma pesquisa da União Parlamentar aponta que, em relação à participação po-lítica por gênero em 189 países, o brasil ocupa o 121° lugar, atrás de nações como o Iraque e o Afeganistão.

Diretoras do Senge-MG se reuniram em 14 de março e fundaram o Coletivo de Mulheres do Sindicato

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Apesar de ser favorável ao Sa-lário Mínimo Profissional (SMP) para os engenheiros, a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber reconhece a incons-titucionalidade da lei. A ministra declarou sua opinião durante au-diência solicitada pela Federação Interestadual de Sindicatos e En-genheiros (Fisenge), no dia 23 de março, em brasília. A sessão foi marcada com o intuito de discor-rer sobre a constitucionalidade da lei 4.950-A/66, que estabelece o SMP. O presidente do Senge-PR, Ulisses Kaniak, e a assessora jurí-dica da Fisenge, Daniele Gabrich, representaram a Federação.

Esta foi a primeira audiência marcada de uma série de outra planejadas com os ministros do STF. Segundo Ulisses Kaniak a ses-são foi agendada devido à preo-cupação com as últimas decisões do Supremo, que apontam pela inconstitucionalidade da lei. “Co-locamos para a ministra a questão da importância da profissão no

estágio atual de desenvolvimento do país e a insegurança dos pro-fissionais de perderem esse direito histórico”, destacou Kaniak. O pre-sidente do Senge-PR e a assesso-ra jurídica da Fisenge destacaram, ainda, as Ações de Descumpri-mento de Preceito Fundamental (ADPF) ajuizadas pelo Governo do Maranhão e da Paraíba, nas quais a Fisenge participa como Amicus Curiae, ou seja, com a apresenta-ção de argumentos e fatos relevan-tes para julgamento da matéria.

Daniele Gabrich enfatizou os precedentes do caso dos ra-diologistas. Foi deferida medida cautelar para considerar incons-titucional a lei que rege o salário mínimo desta categoria, mas sem pronúncia de nulidade, ou seja, a lei foi mantida até a criação de uma nova que disponha sobre a fixação do piso salarial da cate-goria. Para a advogada Daniele Gabrich, a medida é uma possi-bilidade caso o STF decida pela inconstitucionalidade do SMP.

VAlORIZAçãO DO ENGENHEIRO

Decisões do STF colocam emxeque a constitucionalidade do SMP

“Defendemos a constitucionalida-de da lei, mas se este não for o entendimento deste tribunal, pro-pusemos que fosse assegurada a mesma solução que a dos radiolo-gistas, isto é, que a lei permaneça em vigência até que outra estabe-leça um critério de fixação do piso dos engenheiros.”

indexaçãoA questão alegada para a in-

constitucionalidade da lei é a sua indexação ao salário mínimo na-cional. Até o presente, em todas as instâncias da Justiça do Traba-lho, as decisões têm sido favorá-veis ao cumprimento da lei, com o entendimento de que esta não afronta a Constituição. Ao vedar a vinculação do salário mínimo para qualquer fim (Artigo 7º, inciso IV), a intenção do constituinte era impedir a utilização do mínimo como fator de indexação da eco-nomia, principalmente a utiliza-ção do referido parâmetro como fator de indexação aos contratos

A 45ª Vara do Trabalho de belo Horizonte concedeu, em sentença proferida em 2 abril, o Salário Mínimo Profissional para cinco engenheiros contratados em 2013 pela Superintendência de limpeza Urbana (SlU) da ca-pital, que entraram com ação ju-dicial. O juiz do Trabalho, Antônio Gomes de Vasconcelos entendeu que, por serem contratados sob o regime da ClT para o cargo de engenheiros civis, os profissionais devem receber o piso profissio-

nal, estabelecido pela lei Federal 4950-A/1966, que estabelece mínimo de 8,5 salários mínimos para jornada de trabalho diária de 8 horas. “A natureza da rela-ção jurídica estabelecida entre as partes é contratual. O fato de in-tegrar à administração jurídica in-direta (autarquia municipal), não exime o reclamado de respeitar as normas federais que regem as categorias profissionais dos recla-mantes”, escreveu o juiz.

Os cinco engenheiros entra-

de bens e serviços, como uma das formas de evitar o crescimento da inflação. A Justiça do Trabalho pacificou a matéria por meio da Súmula 370 do Colendo Tribu-nal Superior do Trabalho e apro-fundou a discussão no mesmo colegiado editando a Orientação Jurisprudencial n.º 71, que pres-creve: “... A estipulação do salário profissional em múltiplos do salá-rio mínimo não afronta o art. 7º, inciso IV, da Constituição Federal de 1988...”.

Engenheiros da SLU conquistamo piso da categoria na Justiça

ram com ação pois, mesmo tendo sido contratados sob o regime da ClT através de concurso público realizado pela SlU em 2013, não recebiam o piso salarial no salá-rio base. Com jornada de 8 horas diárias, os engenheiros estavam recebendo como salário base R$3.807,22, mais as gratificações GSMEA e GITEA, cada uma no va-lor de R$1.000,00.

Antônio Gomes Vasconcelos entendeu que os engenheiros têm o direito de receber o Salá-

rio Mínimo Profissional no salário base, uma vez que é isso que a lei estipula e, assim, deferiu o re-cebimento do piso salarial pelos profissionais e, também, o pa-gamento das seguintes parcelas: diferenças salariais (parcelas ven-cidas e vincendas), considerando o salário base recebido e o piso salarial estipulado pela lei 4950-A; reflexos das diferenças salariais em férias + 1/3; 13º salário; horas extras quitadas e, de todos, em FGTS. Da decisão cabe recurso.

Ulisses Kaniak, presidente do Senge Paraná

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A nova Diretoria Regional Zona da Mata do Sindicato de Engenheiros no Estado de Minas Gerais (Senge-MG), eleita em ou-tubro de 2013, tomou posse em solenidade realizada em Juiz de Fora, no dia 27 de março. For-mada por 13 engenheiros e en-genheiras, a Diretoria iniciou seus trabalhos com o compromisso de ampliar a abrangência da regio-nal, estendendo seus serviços a to-das as cidades da região, além de Juiz de Fora. “Nós pretendemos estender os projetos já existen-tes não só para Juiz de Fora, mas para toda a área de abrangência da nossa regional. Pretendemos, através do Senge Presente, visitar empresas, órgãos públicos e en-tidades aproximando o Sindicato ainda mais desses setores. Com o Senge Jovem, vamos visitar as faculdades de Engenharia, mos-trando para os alunos, futuros profissionais, o nosso Sindicato”, informou Fernando José, diretor administrativo da Regional Zona da Mata.

A diretora secretária da regio-nal, Vânia barbosa Vieira, reiterou os planos da nova diretoria para a DRZM. “A nossa intenção é expan-dir os serviços da regional, de um jeito mais efetivo. Queremos pas-sar a funcionar de maneira a atin-gir a nossa pretensão, ou seja, de interiorização, por toda a Zona da Mata. Vamos apoiar e incentivar o Senge Jovem e, também vamos apoiar as atividades do recém-cria-do Coletivo de Mulheres. Vamos trabalhar para que os engenheiros e engenheiras assumam seu pa-pel na sociedade e pela colocação desses profissionais no mercado de trabalho”, explicou.

Além disso, Vânia lembrou que uma das principais metas da regional é trabalhar pela valori-zação dos engenheiros e enge-nheiras, principalmente no setor público. “Pretendemos trabalhar a valorização profissional, através da efetivação do plano de carrei-ra para os profissionais da nossa categoria que atuam na Prefeitura de Juiz de Fora. Estamos precisan-do, na verdade, de uma política de admissão de profissionais. Hoje a PJF tem um número grande de profissionais que não são efetivos

e isso atrapalha o trabalho, pois os engenheiros que estão nesta situação não têm o compromisso público que é necessário da admi-nistração municipal”, disse.

A solenidade de posse da DRZM contou com a presença de autoridades de Juiz de Fora e da Engenharia. Junto ao diretor administrativo Fernando José, compuseram a Mesa o prefeito de Juiz de Fora, bruno Siqueira, o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea--MG), Jobson Andrade, o ex-pre-sidente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Gilson Queiroz, o diretor da Faculdade de Engenha-ria da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Hélio Antônio da Silva e o presidente da Câmara de Vereadores de Juiz de Fora, o ve-reador Julio Carlos Gasparette. O secretário geral do Senge-MG, Él-der Gomes dos Reis também parti-cipou do evento, representando o presidente do Sindicato, Raul Otá-vio Pereira da Silva.

O prefeito de Juiz de Fora, bru-no Siqueira, demonstrou satisfa-ção em estar presente na solenida-de de posse da nova diretoria. “É uma satisfação muito grande estar aqui presente na posse da Direto-ria Regional Zona da Mata. O Fer-nando José é um engenheiro ex-traordinário, que tanto contribuiu

A Diretoria Regional Zona da Mata organizou, no dia 27 de março, em Juiz de Fora, um ciclo de palestras que teve como tema o saneamento bá-sico e a valorização profissional dos engenheiros que trabalham no setor público. O evento contou com a participação de cerca de 130 pessoas, en-tre engenheiros associados e não associados, es-tudantes e demais interessados. O ex-presidente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Gilson Queiroz, foi o responsável por ministrar a palestra sobre o saneamento básico, apresentando o Plano Nacional de Saneamento básico. Gilson apresen-tou o panorama do saneamento no brasil. “Essa questão toca em todos os aspectos do desenvolvi-mento do país. O Plano Nacional de Saneamento quer que, em 20 anos, haja a universalização des-ses serviços”, disse.

José Márcio lopes Guedes, vereador de Juiz de Fora e engenheiro civil, foi o responsável por minis-trar a palestra sobre a valorização dos engenheiros e engenheiras no setor público. O vereador come-çou sua fala fazendo um histórico do funcionalis-mo público no brasil. José Márcio explicou que a Engenharia é um investimento imprescindível para o desenvolvimento e crescimento econômico do país. “Para que haja a valorização desses profis-sionais tão importantes, é necessário criar planos de carreiras para os engenheiros e engenheiras”, afirmou. O vereador destacou a situação precária da Prefeitura de Juiz de Fora quando se trata do quadro de engenheiros. “Em Juiz de Fora não se tem concurso para engenheiros há quase 30 anos. Um dos maiores problemas da prefeitura é justa-mente a falta de engenheiros”, disse.

POSSE ZONA DA MATA

Nova Diretoria Regional assume como compromisso de ampliar atuação

para o serviço público do nosso município e contribui, e eu tenho certeza de que o trabalho que ele

irá realizar a frente do Senge será fundamental para o desenvolvi-mento da cidade”, disse.

Saneamento básico e valorização doengenheiro são temas de debate

Diretores da Regional Zona da Mata tomaram posseem solenidade realizada em 27/3, em Juiz de Fora

Autoridades, diretores, associados e demais participantes prestigiaram a posse e o ciclo de palestras organizado pela DRZM

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O Conselho Diretor (CD) do Senge-MG reuniu-se para discu-tir e deliberar questões relaciona-das ao Sindicato e às atividades ligadas a instituição. A reunião foi realizada no dia 15 de mar-ço, na sede do Sindicato em belo Horizonte. Entre as decisões, está o apoio às candidaturas de Raul Otávio da Silva Pereira e João José Magalhães Soares a conselheiros efetivo e suplente na modalidade Engenharia Elétrica do Conselho Federal de Engenharia e Agro-nomia (Confea) e às eleições da Fundação Forluminas de Seguri-dade Social (Forluz), Cemig Saú-de e Fundação libertas.

As eleições da Forluz e da Ce-mig Saúde são para os Conselhos Deliberativo, Fiscal e a Diretoria Executiva. As da Fundação liber-tas são somente para os Conse-lhos Deliberativo e Fiscal. O Sen-ge-MG, juntamente com outras entidades, patrocina a candida-tura de conselheiros preparados e comprometidos com os interesses dos trabalhadores e aposentados. Com isso, esperam melhorar o acompanhamento e a fiscalização das gestões dos planos de saúde e de previdência privada. As vota-ções da Forluz e da Cemig Saúde vão do dia 22 de maio a 1° de ju-nho pela internet ou por telefone. Já as Eleições da Fundação liber-tas devem acontecer ainda no pri-

REUNIãO CD

Conselho define pela participação do Senge nas eleições do Confea e Forluz

meiro semestre deste ano.Outra decisão da reunião do

CD foi relativa à distribuição de vagas de delegados para a déci-ma edição do Congresso Nacio-nal de Sindicatos de Engenheiros (Consenge). Neste ano o con-gresso será realizado em agos-to, em búzios, Rio de Janeiro. O Senge-MG pode levar 21 delega-dos. Ficou decidido que serão ga-rantidas duas vagas de delegados para cada uma das sete regio-

Os diretores administrati-vos das regionais do Senge--MG reuniram-se na sede do Sindicato, em belo Horizon-te, no dia 14 de março, para traçar ações de melhoria dos procedimentos que atingem as regionais. As medidas to-madas durante a o encontro visam a aproximação do Sen-ge-MG com os engenheiros do interior do estado. Uma delas é a interiorização do De-partamento Jurídico. A ideia é levar advogados pelo menos uma vez ao mês às regionais para atender às demandas ju-

nais. As demais serão distribuídas proporcionalmente.

Reforma PolíticaO CD decidiu, ainda, pelo

apoio ao ato público, que será realizado no dia 10 de abril, na Praça 7 de Setembro, no Centro de belo Horizonte. O ato pre-tende coletar assinaturas para a lei de iniciativa popular pela reforma do sistema político. Um dos pilares desta reforma

é acabar com o financiamento de campanhas eleitorais por empresas. Segundo o diretor do Senge-MG, Anivaldo Matias, para a reforma virar realidade, a participação da população é essencial. “Nós precisamos de 1 milhão e meio de assinaturas até agosto deste ano.” A Coa-lizão Democrática Mineira pela Reforma Política, da qual o Sen-ge-MG é membro, é uma das organizadoras do ato.

rídicas dos engenheiros.Outra decisão tomada duran-

te a reunião é pela realização da segunda etapa do Senge Presen-te. Criado em 2012, o projeto tem por objetivo apresentar as ações e serviços do Sindicato às instituições de ensino, empresas e prefeituras do interior de Mi-nas Gerais. Foi decidido, ainda, que serão realizadas reuniões mensais entre os diretores admi-nistrativos. Segundo o diretor de Interiorização do Senge, Ricardo Soares, isso vai ajudar no pro-cesso de tomada de consciência das necessidades das regionais.

“Uma vez ao mês os diretores vão trazer as necessidades das regionais. Dentro delas é que a gente poderá resolver algo que

Apoio jurídico nas Diretorias Regionaisdependa do Senge.”

Para o diretor Adminis-trativo do Senge-MG, Alírio Mendes Júnior, ao facilitar a relação das regionais com a sede em belo Horizonte, o Sindicato vai chegar mais próximo do engenheiro. “A interiorização e mais com-pleta com a participação dos diretores locais. Esse é o nosso foco. Dar estrutura e apoio e que nós possamos trocar experiências com to-das as regionais para que o Sindicato chegue cada vez mais aos engenheiros.”

Conselho Diretor do Senge-MG decidiu que o Sindicato vai apoiar a candidaturade Raul Otávio Pereira e João José Soares à conselheiros do Confea

Ricardo Soares, diretor de Interiorização do Senge-MG

7 SENGE INFORMA Nº 208 - 15/AbRIl/2014

ElEIçãO CONFEA

Sindicato apóia Raul Otávio eJoão José a conselheiros federais

No dia 14 de maio de 2014, os profissionais do Sistema Con-fea/Creas em Minas Gerais vão escolher seu representante no Conselho Federal. O Sindicato de Engenheiros no Estado de Minas Gerais (Senge-MG) está apoian-do a candidatura do engenheiro eletricista Raul Otávio da Silva Pereira, presidente do Senge-MG e vice-presidente da Fisenge (Fe-deração Interestadual de Sindica-tos de Engenheiros), e do enge-nheiro eletricista e pós graduado em Engenharia de Segurança do Trabalho, João José Magalhães Soares, gerente de Segurança do Trabalho, Saúde e bem Estar da Cemig e presidente da AMES (As-sociação Mineira de Engenharia de Segurança).

A candidatura de Raul Otávio e João José já conseguiu reunir apoiadores de peso no mundo da Engenharia. Durante o lan-çamento da chapa, mais de 300 apoiadores estiveram presentes. Entre eles, o presidente do Crea--MG, Jobson Andrade, o ex-presi-dente da Funasa, Gilson Queiroz, o vereador e diretor do Sindicato de Engenheiros, Tarcísio Caixeta, o diretor da Fisenge, Fernando Jogaib, diretores e diretoras do Senge-MG, além de diretores, coordenadores regionais, conse-lheiros e inspetores do Crea-MG e representantes de diversas en-tidades do Sistema Confea/Creas em Minas Gerais.

Raul Otávio assume o com-promisso de representar todos os engenheiros de Minas Gerais e não apenas os engenheiros eletri-cistas. “Todo candidato tem que fazer uma promessa. A única que eu faço é que, se formos eleitos, nosso mandato será totalmen-te transparente e participativo”, afirma Raul Otavio. “Os pontos principais são a valorização da Engenharia e dos objetivos prin-cipais da Engenharia”, diz o su-plente João José sobre o plano de ação da chapa. “Vamos desenhar juntos um Confea diferente, com tudo aquilo que nós queremos”.

O presidente do Crea-MG, Jobson Andrade, apoia a chapa Raul Otávio e João José porque, na sua opinião, é a que “melhor representa Minas Gerais nestas eleições”. “Conheço a liderança

e a atuação destes profissionais em nosso estado e tenho certeza que, pela capacidade de traba-lho destes candidatos, eles irão demonstrar a representatividade mineira, defendendo os interes-ses do Crea-MG no plenário do Conselho Federal e contribuindo assim para a valorização das pro-fissões da área tecnológicas na

sociedade”, argumenta Jobson Andrade.

O engenheiro civil Marcos Túlio de Melo, ex-presidente do Confea e do Crea-MG, conside-ra que Raul Otávio e João José “reúnem, do ponto de vista pes-soal e político, o engajamento, a dedicação, a experiência e a competência para ser a nossa

voz no Plenário do Confea”. Para Marcos Túlio, eles terão que en-frentar duas questões políticas fundamentais. A primeira é a valorização e reconhecimento dos profissionais da agrimensu-ra, agronomia, engenharia, geo-logia e meteorologia nos níveis técnico e superior, pela socieda-de e governos. O segundo pon-to é o engajamento do Confea e das organizações representati-vas na construção de um proje-to nacional de desenvolvimento sustentável com ênfase na sobe-rania, democracia, justiça, distri-buição das riquezas e respeito ao meio ambiente.

O engenheiro civil Gilson Queiroz, ex-presidente da Funasa e ex-presidente do Crea-MG res-salta a competência, o compro-misso e o trabalho dos candida-tos Raul Otávio e João José. “Eles irão representar bem o Crea-MG no Plenário do Conselho Federal, contribuindo para a valorização das profissões da área tecnoló-gica e para o desenvolvimento e crescimento do nosso país.”

• Participar das Plenárias do Crea-MG para conhecer as demandas dos profissionais e relatar as principais ocorrências do Confea.

• Discutir com os conselheiros regionais os problemas do Sistema e levar ao Confea suas demandas.

• Discutir com as Entidades de Classe e Instituições de Ensino as suas demandas e levá-las para discussão e debate no Confea.

• Participar efetivamente de duas Comissões Permanentes do Confea em cada ano do man-dato.

• Orientar a Assessoria Parlamentar do Confea e opinar sobre as legislações de interesse do Sistema que tramitam na Câmara e Senado.

• Apoiar a Assessoria Parlamentar do Confea nas discussões com os parlamentares, no sen-tido de defender o posicionamento da área tecnológica para o interesse da Nação Brasileira.

• Exercer a ética, competência, comprometimento e profissionalismo, oferecendo sempre o melhor serviço ao Sistema Confea/Crea, seja interna ou externamente.

• Exercer um mandato participativo e transparente.

• Respeitar as diferenças individuais.

• Utilizar da isonomia e da equidade no tratamento aos conselheiros, servidores e processos institucionais, sempre de acordo com os normativos códigos de ética do Sistema.

• Sensibilizar os conselheiros federais a buscarem um Sistema mais tecnológico e menos burocrático.

PRinciPaiS PontoS do PRogRaMa de tRabaLho

A partir da esquerda, João José Soares, Raul Otávio Pereira e Jobson Andrade no lançamento da candidatura a conselheiro federal do Confea

8 SENGE INFORMA Nº 208 - 15/AbRIl/2014

FORlUZ E CEMIG SAúDE

Entidades se unem para disputareleições e blindar instituições

O Senge-MG, a Associação dos Eletricitários Aposentados e Pensionistas da Cemig e Subsidiá-rias (AEA-MG) e outros sindicatos que representam as diversas ca-tegorias que trabalham na Ce-mig uniram-se para lançar cha-pas para as eleições ao Conselho Fiscal, Conselho Deliberativo e Di-retoria Executiva (Diretor de Rela-ções com Participantes – DRP) da Fundação Forluminas de Seguri-dade Social (Forluz) e da Cemig Saúde, que acontecem de 22 de maio a 1º de junho, pela internet ou telefone. “O objetivo principal das entidades é blindar a Funda-ção e a Cemig Saúde contra as ameaças externas e oportunistas que pretendem os cargos, as es-truturas dessas duas empresas para atender objetivos estranhos aos interesses dos principais inte-ressados, que são as pessoas que são beneficiadas”, informa Julio César Silva, coordenador do co-letivo de entidades e atual conse-lheiro Fiscal da Forluz.

Reuniões estão sendo realiza-das semanalmente no Senge-MG para a montagem das chapas e para a discussão de diretrizes e propostas. “As reuniões serviram para a construção das chapas com o consenso de todos os par-ticipantes, de forma transparen-te. Agora estamos discutindo as tarefas dos diretores eleitos. O que a gente quer que eles façam além do trabalho deles de ouvi-doria. Além disso, eles vão fazer algumas tarefas dentro do cole-tivo de entidades. listamos uma série de demandas, de atribui-

ções, inclusive prazos, forma de cobranças, prestação de contas, entre outros”, explica Julio Sil-va. O processo de formação das chapas já está na etapa final e os nomes dos candidatos devem ser divulgados em edição especial do jornal “De Olho na Forluz”, a ser disponibilizado na sede do Sindi-cato de Engenheiros e também em seu portal de notícias (www.sengemg.org.br).

Segundo Julio, as reuniões servem, ainda, como espaço para discussão e provocação. “Hoje, eu considero a Forluz bem ad-ministrada, confio nas pessoas que estão lá, acho que são pes-soas bem intencionadas. Mas até quando isso vai estar garantido? Com o nível de preparação dos nossos conselheiros hoje, numa eventual direção mal intenciona-da ou que não esteja preocupada

Coletivo pretende atuar na prevençãoJulio Silva conta que a ideia de

criar um coletivo de entidades para acompanhar, verdadeiramente, a administração da Forluz surgiu quando ele percebeu que não há, no brasil, nenhum órgão ou enti-dade responsável por tomar conta do Sistema de Previdência Privada. “Comecei a me envolver com essa área, conhecer mais, passei a es-tudar por exigência profissional, e percebi que o Sistema de Previ-dência Privada no brasil não tinha fiscalização preventiva. Ou seja, a Forluz administra 12 bilhões de

reais, e administrar significa inves-tir e ter a rentabilidade necessária para garantir os benefícios dos aposentados, e não tem ninguém cumprindo o papel preventivo de evitar má gestão, fraudes, ou, até mesmo, o uso indevido do dinhei-ro para investimentos”, lembra.

O coordenador conta que to-mou conhecimento de diversos casos de má gestão de outras Fundações como a Forluz e que isso o preocupou muito. “Fiquei muito assustado ao ver o quan-to a gente estava vulnerável. Isso

porque não tinha ninguém com o profissionalismo e a preparação adequada cumprindo o papel de prevenir a Fundação contra má gestão e fraudes, situação que, atualmente, ocorre com grande frequência em outras Fundações pelo brasil a fora e que provocou prejuízos gravíssimos para os be-neficiários”, relata.

Assim, Julio Silva começou o trabalho de convencimento das entidades representantes dos participantes e assistidos da For-luz. “Eu comecei a mostrar para

as entidades a necessidade de ter pessoas preparadas, bem esco-lhidas, bem intencionadas e com disponibilidade para nos repre-sentar. Daí surgiu a ideia de criar um coletivo de entidades, formal, para atuar na formação e prepa-ração de novos quadros. E, além disso, que a gente tivesse uma equipe multidisciplinar para dar suporte técnico aos conselheiros, como contador, atuário, jornalis-ta, advogado. Isso tudo para aca-bar com o amadorismo de nos-sos representantes”, revela.

com o patrimônio, esteja preo-cupada em fazer política, nossos representantes não vão estar ap-tos para enfrentar essa situação”, acredita.

A Forluz administra, atual-mente, R$12 bilhões. Estes são recursos que se destinam ao pagamento dos benefícios vita-lícios de seus participantes. Já a Cemig Saúde é uma das maiores operadoras de Minas Gerais e presta assistência a mais de 63 mil vidas.

Além do Senge-MG e da AEA-MG, constituem o coletivo de entidades os sindicatos dos Administradores (Saemg), dos Eletricitários do Sul de Minas (Sindsul), dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas de Minas Ge-rais, dos Eletricitários de Juiz de Fora, dos Eletricitários de Santo Dumont e dos Contabilistas.

ceMig SaÚdeA administração da Cemig

Saúde, entidade que opera o Prosaúde Integrado da Cemig – plano de saúde restrito aos em-pregados da Cemig e algumas de suas coligadas – também preo-cupa o coletivo de entidades. Daí a intenção do mesmo de montar uma chapa para concorrer nas eleições da operadora.

Julio Silva, coordenador do coletivo de entidades, revela que o objetivo do grupo é blindar também a Cemig Saúde contra a má gestão e fraudes. “A nos-sa principal preocupação são os aposentados, uma vez que a Ce-mig está sempre dando um jeito para excluí-los do plano. Isso por-que é uma lógica de mercado, ou seja, o aposentado é custo pós--emprego e a empresa precisa diminuir este custo”, diz.

Coletivo de entidades quer eleger conselheiros bem preparados parablindar a Forluz e Cemig saúde contra má gestão e fraudes

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FUNDAçãO lIbERTAS

Participação nas eleições é o caminhopara democratizar a instituição

O Senge-MG e entidades que representam os participantes e assistidos dos planos de previ-dência privada administrados pela Fundação libertas vão cons-truir uma chapa para disputar as próximas eleições para o Conse-lho Fiscal e Conselho Delibera-tivo da Fundação. As entidades pretendem, com isso, democra-tizar a administração da libertas e blindar a mesma contra frau-des e gestões irresponsáveis. “Queremos unir as entidades representativas e construir uma chapa de consenso, tentando implantar as propostas de cons-trução de um coletivo de entida-des, formação dos conselheiros, suporte técnico, entre outros”, explicou o coordenador do pro-cesso, Julio César Silva, asses-sor de negociações coletivas do Senge-MG.

A participação nas eleições, no entanto, só será possível gra-

Iniciado em 8 de janeiro de 2014, o processo elei-toral da Fundação libertas seguia o antigo estatuto da instituição, considerado ilegal em seus artigos 15º e 22º. Além de estabelecer uma reserva de vagas para ocupação dos cargos de eleitos dos conselhos deliberativo e fiscal, o estatuto não permitia que ne-nhum de seus mais de 32 mil participantes (ativos) e assistidos (aposentados e pensionistas) da Copa-sa, Prodemge, Cohab, MGS, Codemig e do grupo ex-Minas Caixa pudessem votar e escolher todos os representantes nestes órgãos estatutários. Enquan-to os participantes e assistidos da Copasa, MGS e Grupo Ex-Minas Caixa só poderiam votar em apenas um dos três conselheiros do Conselho Deliberativo, os demais participantes e assistidos da Prodemge, Cohab e Codemig não podiam votar em nenhum.

O Senge-MG e as demais entidades represen-

tantes dos participantes e assistidos protocolaram denúncia na Previc contra a Fundação libertas. A Superintendência determinou a alteração dos artigos 15º e 22º para que todos os participan-tes e assistidos pudessem votar e serem votados nas eleições para Conselho Fiscal e Deliberativo. A libertas entrou com recurso, que foi rejeitado, e a Previc manteve a determinação das alterações, dando prazo até 5 de dezembro de 2013 para que elas fossem finalizadas.

A libertas não cumpriu o prazo e ainda tentou realizar as eleições pelo antigo estatuto. Assim, atra-vés do ofício nº 673, do dia 18 de fevereiro, a Previc determinou a suspensão do processo eleitoral para a escolha de novos conselheiros fiscais e deliberativos para a Fundação libertas, que deve aguardar a con-clusão da alteração estatutária.

ças ao esforço e ao trabalho das entidades, que conseguiram sus-pender o processo eleitoral ini-ciado pela Fundação libertas em janeiro de 2014. O edital deste processo ainda seguia o antigo estatuto, considerado ilegal pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Pre-vic). “O Grupo Participação com-prou a briga pela alteração do es-tatuto, desde 2012, e finalmente este ano conseguimos obrigar a Fundação a mudar o mesmo, uma vez que este estava ilegal. A Previc teve um papel fundamen-tal, de nos ouvir, compreender nossas ponderações e determinar a suspensão. Assim, o processo eleitoral voltou a estaca zero e terá de ser reiniciado, até porque o novo estatuto ainda está sob análise. Acredito que em breve o processo deve recomeçar”, afir-mou Julio Silva.

As entidades aguardam, ago-

ra, a divulgação de data para o novo processo eleitoral, que deve ser iniciado após a conclusão da revisão estatutária da Fundação libertas. Além do Senge-MG, participam deste movimento o Sindágua-MG, o Sindados-MG, a Acoprev, a Ascemge , o Saemg, a AposProdemg e a Anapar.

O Sindicato de Engenheiros mantém parcerias e convênios com empresas de diversos seg-mentos para oferecer a seus associados descontos e outros benefícios. Os convênios es-tão organizados no hotsite de Serviços do Sindicato (www.sengemg.org.br/servicos). Nele você encontra todos os parcei-ros do Senge-MG, além de ter acesso aos cursos, planos de saúde e ao banco de Talentos, que disponibiliza vagas de em-prego, estágio e trainee e ainda oferece o banco de Currículos, espaço em que os profissionais podem cadastrar o currículo para consulta e as empresas disponibilizar as suas vagas.

compras onlineO Sindicato de Engenheiros

mantém convênios com diver-sos e-commerces, que garan-tem descontos especiais para os associados. Para usufruir dos benefícios, basta acessar a loja online de interesse, através do hotsite do Senge-MG. Seguem, abaixo, os endereços eletrôni-cos dos conveniados do Sindi-cato:- www.walmart.com.br/sengemg - www.ricardoeletro.com.br/senge - www.insinuante.com.br/senge- www.citylar.com.br/senge- www.eletroshopping.com.br/senge- www.cipela.com.br/senge- www.ecolchao.com.br/senge

idioma e informática Convênios com escolas de

idiomas e informática também fazem parte dos benefícios oferecidos pelo Senge-MG a seus associados. São diversas escolas, em belo Horizonte e no interior, que oferecem até 50% de desconto, entre elas a Treinar Informática, a Cultura Inglesa e CNA. Para encontrar as escolas conveniadas, acesse www.sengemg.servicos.

ENTENDA O PROCESSO

Júlio César Silva, coordenador do coletivo de entidades

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REVISTA FISENGE

Publicação aborda os 50 anosdo golpe e instituição do SMP

A Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge) aborda os 50 anos do golpe civil-militar no brasil, em sua revista trimestral. A publica-ção traz depoimentos e histórias daqueles que foram torturados e tiveram a liberdade individual e a coletivas sufocadas pela dita-dura. Foi nesta época, também, que teve início uma grande con-quista para os engenheiros, que é a instituição do Salário Mínimo Profissional (SMP). A revista traz como um dos destaques, a entre-vista com Almino Affonso, autor da lei 4.950-A/1966, que institui o SMP para engenheiros, arquite-tos e agrônomos.

Almino teve uma trajetória marcada pela militância política e resistência ao golpe civil. Ele reve-la que foi o amigo e engenheiro Rubens Paiva que sugeriu a lei do SMP. “Esse projeto teve, como é compreensível, uma resistência muito grande em determinados setores da Câmara, por conta dos setores empresariais que o acha-ram inaceitável. A tramitação se dá exatamente num período que eu estou ausente, devido ao exí-lio”, explica. O projeto foi apro-vado no governo do presidente General Castelo branco. Quanto aos ataques à lei que a classifi-cam como inconstitucional, Al-mino Affonso é otimista. “Não é de hoje que essa batalha existe. Mas, até agora, ela vai preva-lecendo, e eu espero que a luta prossiga e a gente faça com que isso se consolide.”

A revista da Fisenge traz ain-da, a reportagem especial sobre o engenheiro Rubens Paiva. A publicação aborda a farsa sus-

tentada pelos militares pela mor-te dele. Rubens Paiva morreu após ser torturado pelo regime militar. Para justificar seu desapa-recimento, o exército sustentou a versão de que ele havia fugido e teve o carro interceptado por terroristas, o que ocasionou no óbito. A matéria traz a trajetória de Rubens Paiva na Engenharia, desde a faculdade até as obras executadas pela Paiva Engenha-ria, empresa aberta por ele.

O Comício que João Goulart (Jango) realizou em março de 1964 também foi assunto espe-cial da Revista da Federação. O comício trazia as propostas de implementação das reformas agrária, bancária, administrativa, universitária e eleitoral. A repor-tagem traz depoimentos do filho de Jango, João Vicente Goulart, e de representantes de entidades, que acreditam que o discurso de Jango pode ser aplicado nos dias

atuais. Para João Vicente Goulart, a situação do país atualmente é a mesma da época em que seu pai realizou o comício. “Nós en-contramos o brasil nas mesmas condições, 50 anos depois, pre-cisando reformar o Estado para que possamos avançar nas áreas social, econômica e política.”

O movimento de outros en-genheiros e engenheiras contra a ditadura também foi destaque no especial sobre os 50 anos do golpe civil-militar no brasil. His-tórias como a da engenheira civil Elsa Parreira, que foi presa e tor-turada pelo regime militar, tam-bém são narradas na revista. Elsa iniciou a militância dentro do Senge-RJ, junto com o engenhei-ro José bittar na época em que era estudante de pós-graduação. Elsa integrou o Movimento pela Emancipação do Proletário (MEP) e militou no Comitê brasileiro pela Anistia (CbA).

O engenheiro José Fidelis ar-ticulou o 1° Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE) e chegou a assumir a presidência da UNE, na época em que cur-sava Engenharia Civil, na bahia. Ele participou do movimento de educação de base e sindicalis-mo rural. Em abril de 1972, dia do aniversário do seu filho, foi levado pelos militares. Além de passar por torturas psicológicas, ficou dois dias no pau de arara e foi torturado fisicamente. Depois de solto terminou seus estudos e iniciou sua militância no movi-mento sindical.

A revista da Fisenge pode ser retirada na sede do Senge-MG ou pode ser vista no site (www.sengemg.org.br).

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O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeco-nômicos (Dieese) divulgou, no dia 2 de abril, o balanço das negocia-ções coletivas de 2013. Segundo o estudo, 87% das negociações acompanhadas conquistaram rea-juste com aumento real de salário, 7% conquistaram reajuste de va-lor igual à inflação e 6% tiveram reajustes insuficientes para re-compor os salários desde a última

NEGOCIAçÕES COlETIVAS

Balanço do Dieese mostraboas perspectivas para 2014

data-base. O aumento real médio, em 2013, foi de 1,25%. O resulta-do, segundo o Dieese, ficou abai-xo dos índices apurados em 2012, ficando mais próximos dos níveis alcançados em 2011.

Segundo o Diesse, levando-se em consideração os dados relati-vos às negociações coletivas dos últimos 10 anos, é possível pre-ver que em 2014 o percentual de reajustes que terão aumento real

vai crescer. Se o quadro econô-mico atual for mantido (inflação controlada, baixas taxas de de-semprego e manutenção ou cres-cimento da economia), é possível esperar que em 2014 sejam ob-tidos resultados mais favoráveis para os trabalhadores.

O assessor de negociações co-letivas do Senge-MG, Julio César Silva, concorda com a previsão feita pelo Dieese. “Tenho uma

expectativa positiva de forma geral, mas realista em algumas situações, como na construção ci-vil. Este setor, há dois anos, vem desaquecendo e em função disso outros setores sofrem. No entan-to, de forma geral e considerando a Copa do Mundo, bem como as obras ligadas ao PAC e à mobili-dade urbana, acredito que, na média, vamos continuar com uma boa situação”, acredita Julio.

negociaÇÕeS na SUa eMPReSa

coPaSaEm Assembleia Geral Extraordiná-

ria (AGE) realizada em 13 de março, os engenheiros e engenheiras da Copasa aprovaram a pauta de reivindicações para a campanha salarial 2014/2015. Os profissionais reivindicam a implan-tação de tabela salarial específica den-tro do PCCS para os engenheiros, de forma a viabilizar o pagamento do piso profissional; o pagamento de adicional de insalubridade e periculosidade para os engenheiros que exerçam atividades classificadas como tais e o pagamento das horas extras trabalhadas com os adi-cionais previstos em lei, entre outros. Os engenheiros reivindicam, ainda, a ins-talação e implantação de um Conselho Consultivo para a Fundação libertas, que deve contar com a participação de ativos e assistidos dos planos previden-ciários patrocinados por ela.

ceMigOs problemas de segurança enfrenta-

dos pelos eletricitários em suas atividades na linha viva e as ações para solucioná-los estão em debate nas reuniões do grupo formado para a construção do Pacto pela Saúde e Segurança na Cemig. O último encontro foi realizado em 19 e 20 de mar-ço na UniverCemig, em Sete lagoas. Nele, os integrantes foram divididos em subgru-pos e discutiram os riscos de segurança de curto, médio e longo prazo para, então, definirem ações para resolvê-los. Um dos riscos com o prazo considerado imediato é o da falta de qualidade e quantidade dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI), como por exemplo, as luvas. A ela-boração do Pacto pela Saúde e Segurança

na Cemig é uma conquista da última campa-nha para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho dos eletricitários.

conSULtoRiaO Senge-MG e as demais entidades que

representam os trabalhadores das empresas de Engenharia Consultiva encaminharam a pauta de reivindicação da campanha salarial 2014/2015 para o Sinaenco - sindicato pa-tronal - em 13 de março. Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial corresponden-te ao INPC para 1º de maio (data-base) e o mesmo índice para a correção dos pisos salariais a título de aumento real. Além dis-so, a pauta reivindica que as empresas cum-pram a lei 4950-A/66, que determina o piso salarial da Engenharia e Arquitetura; auxílio refeição no valor facial mínimo de R$22,00; auxílio alimentação no valor de R$150,00, entre outros.

bhtRanSOs engenheiros, arquitetos, jornalistas,

administradores e secretárias que trabalham na bHTrans definiram a pauta de reivindica-ções para a campanha salarial 2014/2015, em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) realizada em 25 de fevereiro. As categorias pedem reajuste salarial pelo INPC e aumen-to real pelo mesmo índice, a diminuição op-cional da jornada de trabalho para 6 horas com redução proporcional de salários e pla-no de incentivo à aposentadoria, destinados aos trabalhadores elegíveis e aposentados. Outra reivindicação é que seja pago o Sa-lário Mínimo Profissional (SMP) para os en-genheiros e arquitetos. Além disso, os pro-fissionais reivindicam a extensão do limite de duas jornadas diárias de trabalho para atestados médicos e odontológicos.

URbeLOs engenheiros, arquitetos, adminis-

tradores, técnicos e secretárias da Urbel definiram a pauta de reivindicações para a campanha salarial de 2014/2015, em AGE realizada em 26 de fevereiro. Os trabalha-dores querem reajuste correspondente ao INPC para 1º de maio mais o mesmo va-lor de aumento real. Os servidores pedem, também, aumento do vale alimentação para R$22,00, reajuste dos demais bene-fícios, que estão congelados desde 2009, de 30% e o pagamento de gratificações por desempenho individual e coletivo, nos moldes das gratificações pagas aos servi-dores na Sudecap e na SlU. Os engenhei-ros e arquitetos reivindicam, ainda, que a Urbel cumpra o Salário Mínimo Profissio-nal das categorias, regulamentado pela lei 4950-A/66.

gaSMigMesmo com a realização de assembleias

gerais em Contagem e belo Horizonte, nos dias 4 e 7 de abril, não foi possível formar uma comissão de trabalhadores da Gasmig para acompanhar as discussões sobre a Par-ticipação nos lucros e Resultados (PlR) da empresa. O motivo é que os trabalhadores estão receosos em fazer parte da comissão paritária por medo de retaliação por parte da Gasmig. As assembleias também foram prejudicadas porque as entidades, incluin-do o Senge-MG, não receberam a proposta das metas para cada um dos indicadores propostos pela empresa. Os sindicatos envolvidos nas negociações pedem que a Gasmig se manifeste de forma a tranquili-zar os trabalhadores quanto à necessidade e importância da participação dos mesmos na comissão paritária.

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