Eleições de Oficiais

Elegendo os Oficiais

Igreja Presbiteriana de Thomaz Coelho

23.02.2013

Pb. Solano Portela

Elegendo os Oficiais

E promovendo, em cada igreja, a eleição de presbíteros, depois de orar com jejuns, os que encomendaram ao Senhor em quem haviam crido. Atos 14.23

1. A Igreja deve ser cuidadosa na Escolha e no Preparo

1. Quais as distinções bíblicas entre Presbítero Docente e Presbítero Regente? 2. Alguma distinção nesse trecho? 1 Tm 5.17 (NVI) – “Os presbíteros que lideram bem a igreja são dignos de dupla honra, especialmente aqueles cujo trabalho é a pregação e o ensino” – ministério em “tempo integral”? 3. No entanto, a Bíblia não atenua as exigências nas qualificações e no preparo de qualquer categoria de oficiais.


Objetivo – 2 Tm 2.2 – “... transmite a homens fiéis e idôneos, para instruir a outros”


Meu Ponto: Simplesmente marcar as datas da Assembleia e tratar superficialmente o exame e treinamento dos candidatos, não é suficiente. Muito antes da submissão do nome à Assembleia, deve existir treinamento e observação.

2. O desejo pessoal de servir, como oficial, deve estar presente

1 Tm 3.1b – “...se alguém aspira o episcopado, excelente obra almeja”

Atos 20.28: Paulo diz aos presbíteros de Éfeso que eles foram colocados na igreja, com aquelas responsabilidades, pelo Espírito Santo de Deus

1 Pe 5.2: Trabalho realizado “espontaneamente”, “de boa vontade” – um coração predisposto, cheio de desejo de realizar a obra de Deus

3. Eleição: forma apropriada e aquela que foi acordada (pactuada) na I.P.B.

1. Possivelmente, não foi o único método. 2. A Eleição dos Diáconos – Atos 6.3 3. Atos 14.3 – os apóstolos promoviam “em

cada igreja a eleição de presbíteros”. 4. que o termo traduzido como “promover a

eleição” – cheirotoneo – poderia ser apropriadamente traduzido como indicar ou designar.

5. Tito 1.5, a apalavra é kathistemi – indicar, estabelecer, selecionar).


No entanto, se, como denominação (I.P.B.), pactuamos uma forma de seleção (e esse é o nosso caso), honramos a Deus quando honramos os nossos pactos. No nosso caso o processo é eletivo.

CI-IPB: CAPÍTULO IV Art.25 - A Igreja exerce as suas funções na esfera da doutrina, governo e beneficência, mediante oficiais que se classificam em: a) ministros do Evangelho ou presbíteros docentes; b) presbíteros regentes; c) diáconos. §1º - Estes ofícios são perpétuos, mas o seu exercício é temporário. §2º - Para o ofício de presbítero ou de diácono serão eleitos homens maiores de 18 anos e civilmente capazes.


Art.50 - O Presbítero regente é o representante imediato do povo, por este eleito e ordenado pelo Conselho, para, juntamente com o pastor, exercer o governo e a disciplina e zelar pelos interesses da Igreja a que pertencer, bem como pelos interesses da Igreja a que pertencer, bem como pelos de toda a comunidade, quando para isso eleito ou designado. Art.51 - Compete ao Presbítero: a) levar ao conhecimento do Conselho as faltas que não puder corrigir por meio de admoestações particulares; b) auxiliar o pastor no trabalho de visitas; c) instruir os neófitos, consolar os aflitos e cuidar da infância e da juventude; d) orar com os crentes e por eles; e) informar o pastor dos casos de doenças e aflições; f) distribuir os elementos da Santa Ceia; g) tomar parte na ordenação de ministros e oficiais; h) representar o Conselho no Presbitério, este no Sínodo e no Supremo Concílios. Art.52 - O presbítero tem nos Concílios da Igreja autoridade igual à dos ministros.


CAPÍTULO VII - ORDENS DA IGREJA - Seção 2ª - Eleições de Oficiais – Art.110 - Cabe à assembleia da Igreja local, quando o respectivo Conselho julgar oportuno, eleger pastor efetivo, presbíteros e diáconos.

4. Passos prévios à eleição: Exame e seleção – o papel do Conselho.

1. O candidato não deve ser “novo convertido” (neófito), pois o cargo não se destina a gerar orgulho ou soberba, mas sim a ser um ministério de serviço (1 Tm 3.6). 2. Boa prática: estabelecer um prazo para recebimento de indicações dos membros (a eleição deve ser realizada três meses antes dos términos dos mandatos). 3. Uma reunião, preferencialmente, individual (mas pode ser conjunta) com as pessoas indicadas – para que sejam arguidas e aferidas.


O que diz a Constituição? Art.111 - O Conselho convocará a assembleia da Igreja e determinará o número de oficiais que deverão ser eleitos, podendo sugerir nomes dos que lhe pareçam aptos para os cargos e baixará instruções para o bom andamento do pleito, com ordem e decência. Parágrafo Único - O pastor, com antecedência de ao menos 30 dias, instruirá a Igreja a respeito das qualidades que deve possuir o escolhido para desempenhar o ofício.


O que diz a Constituição? Art.112 - Só poderão votar e ser votados nas assembleias da Igreja local os membros em plena comunhão, cujos nomes estiverem no rol organizado pelo Conselho, observado o que estabelece o Art.13 e seus parágrafos.

5. A Assembleia.

A Assembleia de eleição é sempre extraordinária, com a finalidade específica. O modelo de Estatutos da Igreja Local, contido em nossa constituição especifica: MODELO DE ESTATUTOS PARA UMA IGREJA LOCAL CAPÍTULO III - DA ASSEMBLÉIA - Art.4º - A assembleia geral constará de todos os membros da Igreja em plena comunhão e se reunirá ordinariamente ao menos uma vez por ano e extraordinariamente quando convocada pelo Conselho. ............... §2º - A assembléia se reunirá extraordinariamente para: a) eleger pastores e oficiais da Igreja;...

6. O “Ser provado” – Instrução atenta.

1 Tm 3.10: os oficiais devem ser “primeiramente experimentados” ... “primeiramente”; isto é: antes que entrem no pleno exercício das atividades. Mas o que é “ser experimentado”, ou “ser provado”? Qual o período deste “teste”? Isso acontece antes ou depois da eleição?

6. O “Ser provado” – Instrução atenta.

1.  Enquadramento nas qualificações 2.  A “triagem” do Conselho 3.  A Instrução, própria – ANTES e DEPOIS 4.  De qualquer maneira: passos devem

ocorrer antes da ordenação. Idealmente, poderíamos ter classes de oficiais de candidatos em potencial, mas a instrução prévia à ordenação nunca pode ser omitida. Como vamos ver.

7. A Ordenação – A importância do momento e dos votos.

1.  A “imposição de mãos” – 1 Tm 5.17-25 2.  Não deve ser algo apressado ou

inconsequente (v. 22). 3.  A Constituição (+Cod. Discipl+CFW+

Catecismos) – Força Normativa (Art. 44: “Estes Princípios de Liturgia são Lei

Constitucional da Igreja Presbiteriana do Brasil, só reformáveis nos mesmos trâmites da Constituição. E, assim, pela autoridade que recebemos, determinamos que estes Princípios de Liturgia sejam divulgados e fielmente cumpridos em todo o território da Igreja Presbiteriana do Brasil.”)

7. A Ordenação – A importância do momento e dos votos – O Manual de Culto, votos e promessas

Ordenação e Investidura de Presbíteros Regentes a. Instruções: Instituição e identificação do ofício, responsabilidades do cargo. b. Perguntas:

1. Credes nas Escrituras, do V e NT, como Palavra de Deus, única e infalível regra de fé e prática?

2. Recebeis e adotais sinceramente a Confissão de Fé e os Catecismos desta Igreja, como fiel exposição do sistema de doutrina ensinado nas Santas Escrituras? (Nota: Sinceramente, só na ordenação do Presb. Regente).

3. Sustentais e aprovais o governo e disciplina da IPB? 4. Aceitais o ofício? 5. Prometeis a promoção da paz, unidade, edificação e pureza da

Igreja? c. Perguntas aos membros: Reconheceis, recebeis, prometeis (honra, animação e obediência)? Cerimônia, oração e exortação.

Conclusão – Quanto aos Presbíteros e à Liderança da Igreja

Grande necessidade de estarmos mais atentos a todas essas coisas: 1.  Qualificações – vida no LAR 2.  Responsabilidades 3.  Adestramento no Ensino 4.  Eleições – todos os passos, em “ordem

e decência” 5.  Ordenação: a solenidade dos VOTOS.

OBRIGADO! [email protected] [email protected] www.solanoportela.net

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