ELEIÇÕES NO CREA-MG E CONFEA Senge reafirma apoio a...

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ELEIÇÕES NO CREA-MG E CONFEA Senge reafirma apoio a Pedro Garcia No próximo dia 4 de junho os engenheiros e enge- nheiras de todo o estado inscritos no Crea-MG vão ele- ger os novos presidentes do Crea-MG e do Confea. O Sindicato de Engenheiros no Estado de Minas Gerais, jun- to com diversas entidades de classe, apóia a candidatura do engenheiro geólogo Pedro Carlos Garcia Costa para a presidência do Crea-MG e do engenheiro Marcos Túlio de Melo para o Confea. A candidatura de Pedro Garcia representa os ideais de mudança da grande maioria dos profissionais do sistema em Minas Gerais, que almejam uma administração mais transparente e democrática, pau- tada na valorização do profissional e na ampla inserção social do Crea-MG. Por outro lado, a reeleição de Marcos Túlio significa dar continuidade e aprofundar uma ges- tão vitoriosa à frente do Confea. Veja mais sobre as elei- ções no sistema Confea/Crea nas páginas 2 e 3. O candidato à presidência do Crea-MG, Pedro Garcia, o presidente do Senge-MG, Nilo Sérgio Gomes, e o diretor da Regional Zona da Mata João Queiroz levaram ao ex-presidente Itamar Franco a homenagem do Sindicato pelo seu exemplo de dignidade e ética no trato da coisa pública. ANUIDADE SOCIAL Sócios em dia concorrem a três notebooks. Página 5 ECONOMIA AQUECIDA Faltam mais de 20 mil engenheiros no mercado Páginas 6 e 7 ACORDOS COLETIVOS Negociações salariais estão a todo vapor Páginas 8 e 9

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ELEIÇÕES NO CREA-MG E CONFEA

Senge reafirmaapoio a Pedro GarciaNo próximo dia 4 de junho os engenheiros e enge-

nheiras de todo o estado inscritos no Crea-MG vão ele-ger os novos presidentes do Crea-MG e do Confea. OSindicato de Engenheiros no Estado de Minas Gerais, jun-to com diversas entidades de classe, apóia a candidaturado engenheiro geólogo Pedro Carlos Garcia Costa paraa presidência do Crea-MG e do engenheiro Marcos Túliode Melo para o Confea. A candidatura de Pedro Garcia

representa os ideais de mudança da grande maioria dosprofissionais do sistema em Minas Gerais, que almejamuma administração mais transparente e democrática, pau-tada na valorização do profissional e na ampla inserçãosocial do Crea-MG. Por outro lado, a reeleição de MarcosTúlio significa dar continuidade e aprofundar uma ges-tão vitoriosa à frente do Confea. Veja mais sobre as elei-ções no sistema Confea/Crea nas páginas 2 e 3.

O candidato à presidência do Crea-MG, Pedro Garcia, o presidente do Senge-MG, Nilo Sérgio Gomes, e o diretor da Regional Zona da Mata JoãoQueiroz levaram ao ex-presidente Itamar Franco a homenagem do Sindicato pelo seu exemplo de dignidade e ética no trato da coisa pública.

ANUIDADE SOCIALSócios em dia concorrem

a três notebooks.Página 5

ECONOMIA AQUECIDAFaltam mais de 20 mil

engenheiros no mercadoPáginas 6 e 7

ACORDOS COLETIVOSNegociações salariais

estão a todo vaporPáginas 8 e 9

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Edição nº 175 - Maio-Junho/2008 - Página 2

Tempo de mudanças

GESTÃO 2007/2010 - DIRETORIA EXECUTIVA - Pre-sidente: Nilo Sérgio Gomes; Vice-presidente: Vicente dePaulo Alves Lopes Trindade; 2º Vice-presidente: RubensMartins Moreira; Secretário Geral: Raul Otávio da SilvaPereira; 1º Secretário: Eustáquio Pires dos Santos; 1º Te-soureiro: Anivaldo Matias de Sousa; 2º Tesoureiro: Sá-vio Nunes Bonifácio. DIRETORIAS DEPARTAMENTAIS -Negociações Coletivas: Valmir dos Santos; Ciên-cia, Tecnologia e Meio Ambiente: Nara Julio Ribeiro;Promoções Culturais: Fernando Augusto Vilaça Gomes;Relações Inter-Sindicais: Jairo Ferreira Fraga Barrioni;Saúde e Segurança do Trabalhador: Arnaldo Alvesde Oliveira; Assuntos Jurídicos: Paulo César Rodrigues;Assuntos Comunitários: Laurete Martins Alcântara Sato;Imprensa e Informação: David Fiúza Fialho; EstudosSócio-Econômicos: Abelardo Ribeiro de Novaes Filho; In-teriorização: Paulo Henrique Francisco dos Santos; Apo-sentados: Waldyr Paulino Ribeiro Lima. DIRETORIAS RE-

GIONAIS - Diretoria Regional Centro: Júnia MárciaBueno Neves, Alfredo Marques Dyniz, Rosemary Antonia Lo-pes Faraco, Daniel Meinberg Shimidt de Andrade, Clóvis Scher-ner, Clóvis Geraldo Barroso, Hamilton Silva, Augusto César San-tiago e Silva Pirassinunga, Anderson Rodrigues, Pedro CarlosGarcia Costa, Antônio Lombardo, Débora Maria Moreira deFaria. Diretoria Regional Norte Nordeste: AliomarVeloso Assis, Rômulo Buldrini Filogônio, Jessé Joel de Lima,Antônio Carlos Sousa, Aloísio Pereira da Cunha, GuilhermeAugusto Guimarães Oliveira. Diretoria Regional Zonada Mata: João Vieira de Queiroz Neto, Eduardo BarbosaMonteiro de Castro, Carlos Alberto de Oliveira Joppert, Fran-cisco Antônio Nascimento, Maria Angélica Arantes de AguiarAbreu, Silvio Rogério Fernandes. Diretoria Regional Tri-ângulo: Ismael Figueiredo Dias da Costa Cunha, AntônioMarcos Belo. Diretoria Regional Vale do Aço: IldonJosé Pinto, Antônio Azevedo, José Couto Filho, Antônio Germa-no Macedo. Diretoria Regional Campos das Verten-

tes: Domingos Palmeira Neto, Wilson Antônio Siqueira, Nél-son Henrique Nunes de Souza. Diretoria Regional Sul:Antônio Iatesta, Fernando de Barros Magalhães, Paulo Rober-to Mandello, Nélson Benedito Franco, Nélson Gonçalves Filho,Arnaldo Rezende de Assis, João Batista Lopes Júnior, EberthAntônio Piantino, Júlio César Lima. CONSELHO FISCAL:Luiz Antônio Fazza, Vânia Barbosa Vieira, Luiz Carlos Speran-dio Nogueira, Dorivaldo Damascena, Marcelo de CamargosPereira

Jornalista responsável: Miguel Ângelo Teixeira –Redação e Edição: Miguel Ângelo Teixeira, LuizaNunes de Lima e Fabyana Assunção Arte final: Vivei-ros Edições (8872-6080) - Impressão: Segrac

Sindicato de Engenheirosno Estado de Minas Gerais

Rua Espírito Santo, 1.701Bairro Lourdes - CEP 30160-031Belo Horizonte-MGTel.: (31) 3271.7355Fax: (31) 3226.9769e-mail: [email protected]: www.sengemg.org.br

No próximo dia 4 de junho osengenheiros e engenheiras de MinasGerais vão eleger o novo presidentedo Conselho Regional de Engenha-ria, Arquitetura e Agronomia (Crea-MG). Este é um momento particu-larmente importante na história dainstituição. Depois de experimentargestões que se pautaram pelo exer-cício pleno da democracia e da trans-parência, a instituição passa por ummomento em que esses preceitosdeixaram de ser prioridade.

A participação efetiva dos pro-fissionais foi desvalorizada, a trans-parência administrativa e financeiratornou-se opaca e outras conquis-tas democráticas duramente alcan-çadas foram completamente esque-cidas. O Crea-MG apequenou-se nodebate dos grandes temas de rele-

O Sindicato de Engenheiros noEstado de Minas Gerais (Senge-MG)terá, em breve, sua sede própria emBelo Horizonte. A atual diretoria doSindicato, que tem como objetivoprincipal montar a melhor infra-es-trutura possível para atender às de-mandas dos engenheiros e atuar nadefesa dos direitos individuais e co-letivos da categoria em Minas Ge-rais, estudou várias possibilidades eestá em etapa final de negociações.

O imóvel escolhido fica na RuaAraguari, no Barro Preto, e possuiárea de 600 m² e possibilidades deexpansão de sua área to-tal construída em, pelomenos, mais 300 m². “Em2006 adquirimos sede pró-pria para a Regional zonada Mata, em 2007 cria-mos a assessoria especialpara Negociações Coleti-

A FederaçãoInterestadual deSindicatos de En-genheiros (Fisen-ge) promoveuem sua sede noRio de Janeiro umcurso para os ins-trutores de teses,visando o seu 8ºcongresso queserá realizadoem Florianópolis,Santa Catarina, de 3 a 6 de setem-bro deste ano. Participaram do cur-so representantes de Senges de vá-rios estados do Brasil.

O tema do 8º Consenge é “En-genharia e Desenvolvimento cominclusão social”, e os temas desen-volvidos no curso foram: “Engenha-ria e Meio Ambiente”, cujo pales-trante foi o engenheiro, Luiz Pin-guelli Rosa; “Organização Sindical”– apresentando a tese “Ação Sin-dical dos Senges e da Fisenge no

vo para a sociedade e tornou-sepoliticamente insignificante.

Por tudo isso o tempo é de mu-dança. E o Sindicato de Engenhei-ros no Estado de Minas Gerais, cons-ciente dessa necessidade e de suaresponsabilidade perante a catego-ria e à sociedade, construiu, juntocom outras importantes entidadesda engenharia, uma alternativa viá-vel a essa situação. Trata-se da can-didatura do companheiro PedroGarcia, engenheiro geólogo comuma extensa folha de serviços dedi-cada aos movimentos que prioriza-ram a luta pela democracia e peladefesa dos interesses coletivos dosengenheiros.

A sua candidatura tem por obje-tivo o resgate dos princípios de trans-parência, participação e diálogo

com os profissionais, entidades efuncionários do sistema, poder pú-blico e sociedade, para recolocar oCrea-MG no caminho da construçãocoletiva. Construção esta que teveo seu início na administração doengenheiro Augusto Drummond, oprimeiro eleito pelo voto direto, eque avançou e foi aprofundada nosdois mandatos do engenheiro Mar-cos Túlio de Melo.

A eleição do próximo dia 4 dejunho representa, pois, uma opor-tunidade única para que os enge-nheiros, arquitetos, agrônomos, ge-ólogos, geógrafos, meterologistas etécnicos industriais inscritos no Crea-MG possam dar a sua contribuiçãopara a retomada de uma trajetóriade grandes conquistas para o Siste-ma e colocar a instituição como

uma das mais importantes e influ-entes do nosso estado.

Portanto, o Senge-MG, maisuma vez, pede o seu apoio e votono candidato Pedro Garcia para apresidência do Crea-MG, pois acre-dita que ele será capaz de conduzircom sabedoria, transparência e de-mocracia o nosso Conselho. E nãopoderia deixar de referendar e tam-bém pedir o seu apoio e voto à elei-ção do companheiro Marcos Túliode Melo à presidência do Confea,pelo importante trabalho que temrealizado na instituição e pela pers-pectiva de uma nova gestão, aindamais atuante na defesa da socieda-de e na busca intransigente da va-lorização do profissional.

Participe, exerça o seu direito devotar e contribua para a mudança!

vas, no início deste ano trocamosnosso veículo que tinha mais de dezanos de uso. Agora é a vez de in-vestirmos em uma sede própria parao Senge-MG. Será a futura Casa doEngenheiro”, afirma Nilo Sérgio Go-mes, presidente do Sindicato.

“Vamos propor que as salas des-ta sede sejam batizadas com osnomes históricos dos presidentesque antecederam esta diretoria: LuizVasconcelos, Augusto Drummond,José Marcius, Maria Cristina e Ru-bens Martins”, propõe Raul Otávio,secretário geral do Senge-MG.

Senge-MG terá sede própria

Este é o imóvelescolhido para ser a

futura sede do Senge-MG em Belo Horizonte.

Fisenge promove cursode instrutores de teses

O presidente da Fisenge, OlimpioAlves dos Santos, o palestranteLuiz Pinguelli Rosa com nossos

diretores Fernando Villaça Gomese Augusto Cesar Pirassinunga, que

representaram o Senge-MG.

começo do Século XXI” cujo pa-lestrante foi Vitor Gianotti; e “AEngenharia na Construção da Sus-tentabilidade”, pelo professor Pau-lo Roberto Silva.

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Edição nº 175 - Maio-Junho/2008 - Página 3

ELEIÇÕES CREA-MG

Campanha de Pedro Garciaganha apoios e avança no estadoA campanha de Pedro Garcia,

candidato à presidência do Crea-MGque conta com o apoio do Sindica-to de Engenheiros no Estado deMinas Gerais, está ganhando forçaa cada dia. A evolução da campa-nha tem sido satisfatória com a en-trada de novos apoios tanto em BeloHorizonte como no interior. Até oinício de maio, o candidato já haviavisitado mais de uma dezena de ci-dades no interior do Estado, ondefez contato com as lideranças locais,inspetores do Crea-MG e profissio-nais em geral. E as propostas docandidato da mudança e da trans-parência têm sido bem recebidaspelos profissionais de Norte a Sul deMinas Gerais, o que traz uma boaexpectativa para as eleições do pró-ximo dia 4 de junho.

E para quem tem escutado Pe-dro Garcia, a sua eleição, segundoo secretário-geral do Senge-MG,Raul Otávio da Silva Pereira, “signi-fica a retomada de um processo deconstrução de um Crea novo, querespeite os profissionais, os funcio-nários e a sociedade. Enfim, quefaça realmente com que o sistemavolte a executar as funções de valo-rização e proteção do exercício pro-fissional”. Entre as preocupações docandidato está a representatividade

do presidente eleito nesta eleição.“Queremos que as eleições trans-corram com a maior lisura e comurnas nas empresas, para facilitar aparticipação do profissional”, infor-ma Pedro Garcia.

O Senge-MG está trabalhandopara que a eleição tenha participa-ção intensa. Uma das propostas paraas eleições deste ano é a criaçãode um cartão de votação que per-mita ao profissional votar em qual-

quer urna instalada no Estado. Se-gundo Pedro Garcia, este cartão tembaixo custo e facilitaria a votaçãonestas eleições que decidirão os pró-ximos três anos do Conselho.

A preocupação do candidato é le-var o Crea-MG à transparência e àvisibilidade. “O Crea-MG não podemais ficar se escondendo, precisamostrar a cara para a sociedade”, diz.Pedro Garcia quer ainda um Crea-MG forte e atuante, que acompanhe

o desenvolvimento e também o sur-gimento de profissões. “O Crea pre-cisa estar na sociedade, mostrar oque estes profissionais podem fazerpara contribuir com ela”, ressalta.

Novos apoiosA divulgação da campanha Pe-

dro Garcia 2008 tem mostrado aosprofissionais e entidades o projetode gestão transparente que o can-didato pretende implantar no Crea-MG. Com isso, várias entidades jádeclararam o seu apoio.

E este apoio é devido ao traba-lho executado pelo candidato em suaatuação como conselheiro do Crea-MG, como diretor do Senge-MG ede entidades ligadas aos geólogos,e também como profissional. Enti-dades e profissionais viram em Pe-dro Garcia a possibilidade de mu-dança dentro do Conselho. E é istoque todos os profissionais querem.

A candidatura de Pedro Garciaconta, além do Senge-MG, comapoio do Sindicato dos Arquitetos deMinas Gerais (Sinarq), Sindicato dosTécnicos Industriais de Minas Gerais(Sintec-MG), do Instituto dos Arqui-tetos do Brasil (IAB), A3EM, Sindica-to dos Geólogos de Minas Gerais(Singeo), entre outras. Para o ex-pre-sidente do Crea-MG, AugustoDrummond, o seu apoio significa “aconfiança em uma gestão voltadapara o profissional e comprometidacom a evolução do Crea-MG, rumoà inserção definitiva do Conselho nasquestões nacionais e regionais afe-tas aos profissionais”.

ConfeaO Senge-MG também apóia a

candidatura do engenheiro MarcosTúlio à presidência do Confea, peloque tem representado a sua admi-nistração na valorização da catego-ria e pelas perspectivas que se abremcaso seja eleito para um novo perí-odo à frente da instituição. MarcosTúlio propõe um programa funda-mentado no planejamento estraté-gico integrado e com ações consis-tentes e continuadas. Sua meta é aevolução permanente do SistemaProfissional, a valorização das pro-fissões e a construção de um proje-to nacional de desenvolvimento sus-tentável para o Brasil.

Pedro Garcia fala no seminário sobre mineração promovido pelaAssembléia Legislativa de Minas Gerais

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Edição nº 175 - Maio-Junho/2008 - Página 4

Dentro de sua política de va-lorização do profissional, o Sen-ge-MG está proporcionando aosseus associados uma rara opor-tunidade para atualização profis-sional nas mais diversas áreasde atuação da engenharia. Oprograma Qualificação Especialvai subsidiar os sócios do Sindi-cato e estudantes que estejaminteressados em se qualificar noscursos disponíveis no mercado.No caso dos sócios esse subsí-dio será de até 60% do valor docurso, limitado a R$ 500,00/ano.Os engenheiros que trabalhamem empresas de construção pe-sada associadas ao SICEPOT,por força do Acordo Coletivo deTrabalho, terão os cursos propos-tos pelo SENGE-MG pagos inte-gralmente.

Para habilitar-se ao apoio doSenge-MG, o sócio deve estar emdia com a anuidade e entrar emcontato com o Sindicato indican-do o curso e a instituição queestá fazendo a oferta. O Sindi-cato vai entrar em contato, che-car a idoneidade e qualidade dainstituição e reservar a vaga parao associado no período e horá-rio que ele escolheu. O apoio doSenge-MG a cada associado ouengenheiro da construção pesa-da está limitado aos recursosdisponibilizados no orçamentodo Sindicato para este programae aos limites individuais expos-tos no parágrafo anterior.

QUALIFICAÇÃO ESPECIAL

Sindicato apóia a atualizaçãoprofissional dos associados

Para Augusto César Pirassi-nunga, diretor do Senge-MG eresponsável pelo programa, comeste formato o Sindicato estáampliando as possibilidades eperspectivas de atualização decada profissional, uma vez quea oferta do mercado é bastanteampla e qualificada. “Vamos tra-balhar com a demanda. Coloca-mos a iniciativa na mão de cadaprofissional que é quem melhorsabe do que precisa para enfren-tar os desafios da profissão.”explica.

Para auxiliar os engenheirosna escolha mais adequada aosseus objetivos profissionais, oSindicato vai disponibilizar emseu site informações sobre umasérie de cursos disponíveis nomercado. Esta é uma ótima opor-tunidade para você atualizar-seprofissionalmente e manter-secompetitivo no mercado de tra-balho.

O Senge-MG realizou, nosdias 28 e 29 de março, o Se-minário de Negociações Cole-tivas no Setor Público. O even-to, patrocinado pelo Crea-MG,aconteceu no Royal CenterHotel, em Belo Horizonte, econtou com a participação de15 pessoas, entre diretores doSindicato e convidados. Du-rante o seminário, ministrado

Negociações no setor públicopor Regina Camargos, eco-nomista do Departamento In-tersindical de Estatística e Es-tudos Socioeconômicos (Die-ese), foram feitas simulaçõesde mesas de negociações eforam discutidos o conceitode negociação e as etapas eos atores do processo de ne-gociações coletivas no setorpúblico.

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Como participarda Anuidade SocialPremiada 2008Quem participa:Poderão participar deste concurso todos os sócios em dia comSenge-MG e que tenham quitado a anuidade social de 2008 atéo dia 31 de julho de 2008, os sócios com desconto em folha emdia com as parcelas e os sócios que tenham justificado o nãopagamento por motivo de desemprego.

Valores da Anuidade Social:R$ 150,00 (cento e cinqüenta reais)Aposentados têm desconto de 50%

Vencimento:Pagamento total à vista: 10/06/2008Primeira parcela (50%): 10/06/2008Segunda parcela (50%): 10/07/2008

Prêmios:Três notebooks com a seguinteconfiguração mínima:• Memória: 1 GB;• HD: 80 GB• CD/DVD RW• Tela de 14”• Wireless• Sistema Operacional Linux ou similar• Programas Intellicad e Archus Design Plus

SorteioDurante o XVIII Seminário Anual doSenge-MG em data a ser divulgada.

Dentro da sua política de fortale-cimento do Sindicato e de valoriza-ção profissional da categoria, o Sen-ge-MG realiza, mais uma vez, a cam-panha Anuidade Social Premiada.Todos os sócios quites com o Sindi-cato e que tenham pago a anuidadesocial de 2008 até o dia 31 julho de2008 estarão concorrendo a um dostrês notebooks, que serão sorteadosao final da promoção.

O objetivo da campanha é am-pliar o número de associados quitescom as obrigações sindicais e, destaforma, fortalecer a instituição na suarepresentação da categoria. A orga-nização sindical, livre e independen-te, é uma das principais conquistasda classe trabalhadora. É por meiode seus sindicatos que os trabalha-dores podem encaminhar as suaslutas e conquistar melhores condiçõesde trabalho e vida. Manter a estru-tura do Sindicato, mobilizar a cate-goria e proporcionar melhores servi-

Edição nº 175 - Maio-Junho/2008 - Página 5

ços e benefícios dependem, hoje, dacontribuição de todos os trabalhado-res da base.

No Senge Minas Gerais, a anui-dade vigente tem o valor de R$150,00 e os aposentados têm des-conto de 50%. Os engenheiros de-sempregados ficam isentos da men-salidade até que retomem as suasatividades. A anuidade pode serpaga em duas parcelas, com venci-mento em junho e julho. Caso o só-cio não tenha recebido o seu boletopelo correio, pode retirá-la na sededo Sindicato.

Os sócios em débito têm tam-bém uma ótima oportunidade paracolocar em dia a anuidade social.As anuidades devidas (2006 e 2007)poderão ser quitadas com descontode 50% no caso de pagamento àvista ou em até cinco parcelas.

Este é o terceiro ano da promo-ção. Em 2006, o engº Alfeu Wier-mann, de Belo Horizonte, levou o

ANUIDADE SOCIAL PREMIADA

Senge premia associadoscom três notebooks

Notebook. Ao Engº Carlos AugustoRibeiro, também de Belo Horizonte,coube o Palm Life Drive Móbile Ma-nager com teclado Wireless PalmO-ne (Palm top). E o aparelho GPS Gar-min MAP 76S foi para o Engº BrícioTôrres, da cidade de Lavras. Já em2007, os premiados foram: o eng°

José Henrique Dias Cardoso, de Juizde Fora, ganhador do notebook como programa Intellicad instalado; oengº Gustavo José Pereira recebeuum GPS Veicular; e o terceiro prêmiofoi entregue ao engº Flávio AntônioJorge Daguer, contemplado com umSmartphone Palm.

José Henrique Dias recebe o notebook da diretoria da regional Zona daMata e Gustavo Pereira recebe do presidente Nilo Sérgio o GPS Veicular

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O crescimento econômico queo Brasil vivenciou nos últimos anos,acompanhando o ótimo desenvol-vimento da economia mundial, evi-denciou um problema de propor-ções estruturais no Brasil. A falta deprofissionais qualificados, principal-mente no setor de engenharia,pode se tornar um obstáculo paraa manutenção dos índices de cres-cimento do país. Segundo dados doConselho Federal de Engenharia,Arquitetura e Agronomia (Confea),o mercado de trabalho dos enge-nheiros carece hoje de 20 mil pro-fissionais. Para o presidente da en-tidade, Marcos Túlio de Melo, afalta de planejamento resultante doabandono da cultura técnica nas úl-timas décadas é o principal respon-sável por esse quadro.

A pesquisa “Mercado de Traba-lho para o Engenheiro e Tecnólogono Brasil”, realizada pela empresapaulista Analítica Consultoria, a pe-dido do Confea e da Confedera-ção Nacional das Indústrias (CNI),revela dados importantes sobre ouniverso da categoria. A cada miltrabalhadores no país, cinco são en-genheiros – a média mundial variade 15 a 25 engenheiros a cada miltrabalhadores. “O nosso trabalhojunto às empresas demonstra queum profissional da engenharia ex-periente, hoje, no mercado, deveser procurado com vela acesa por-que estão todos ocupados. Assim,as chances para os profissionaisqualificados são efetivamente mui-to boas”, afirma Carmem Rocha,Superintendente de Política de Tra-balho, Emprego e Renda da Secre-taria de Estado de Desenvolvimen-

to Social (Sedese), responsável peloSistema Nacional de Emprego deMinas Gerais (Sine-MG).

O presidente do Sindicato de En-genheiros no Estado de Minas Ge-rais, Nilo Sérgio Gomes, concordaque o momento atual é um dos maisfavoráveis para a Engenharia.“Hoje, as chances de um profissio-nal experiente estar no mercado de

Faltam engenheirosno mercado de trabalho

A escassez de mão de obra qua-lificada abriu espaço para os tec-nólogos. Dados da pesquisa reve-lam que as universidades são con-sideradas “pouco participantes noprocesso de geração de inovação etêm dificuldades para acompanhara indústria”. Assim, as escolas téc-nicas são consideradas a solução,uma vez que formam profissionais“com um perfil mais focado paraatividades específicas e tempo deformação mais curto”. O estudo tam-bém revelou que os custos de con-tratação dos tecnólogos são maisatraentes para os empregadores.Atualmente, existem em média 7,5tecnólogos por empresa em com-paração aos 12,7 engenheiros.

O coordenador de estágios da

Universidade tem dificuldadepara acompanhar as demandas

Engenharia Civil da Pontifícia Uni-versidade Católica de Minas Gerais(PUC Minas), Dauro José Buzatti, dizque há a tentativa, por parte dauniversidade, de preparar os alunospara o mercado de trabalho. “Sem-pre procuramos saber quais são osconhecimentos que as empresas es-tão exigindo. Temos identificadovárias necessidades que a gente ten-ta suprir no curso a partir dessasexigências do mercado”, revela.

Os conhecimentos técnicos eacadêmicos, no entanto, não sãoos únicos aspectos procurados pe-las empresas nos profissionais. Deacordo com a pesquisa, o aspectoconsiderado mais importante pelasempresas é a habilidade para tra-balhar em equipe e coordenar gru-

trabalho são enormes. Vejo pratica-mente todos os aposentados deempresas como Copasa e Cemig,do setor siderúrgico e da Consulto-ria, na ativa”, diz. No Brasil, exis-tem, atualmente, cerca de 130 milengenheiros empregados. Ainda as-sim, Nilo Sérgio acredita que a fal-ta de mão-de-obra no setor podeser um problema. “O número de

pos multidisciplinares. A necessida-de de ter sólidos conhecimentosnas áreas básicas ficou em sétimacolocação nas características bus-cadas pelos empregadores. “O perfildas pessoas que buscam o merca-do de trabalho precisa ser afirmati-vo. Eu diria que precisam ser pes-soas de atitude, devem saber o quequerem e mostrar do que são ca-pazes. Tudo conta, desde a imagempessoal. Não basta apenas o diplo-ma da universidade, não é sufici-ente”, afirma Carmem Rocha, su-perintendente de Política de Traba-lho, Emprego e Renda da Secreta-ria de Estado de DesenvolvimentoSocial (Sedese), responsável peloSistema Nacional de Emprego deMinas Gerais (Sine-MG).

vagas na engenharia é maior doque a disponibilidade de engenhei-ros com o perfil, com um certo graude experiência e nível de qualifica-ção. É claro que isso pode compro-meter ou de certa forma dificultaro desenvolvimento ou a aplicaçãodos projetos que estão nas agen-das tanto do setor público quantodo setor privado.”

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Para Nilo Sérgio, a falta deprofissionais pode comprometer odesenvolvimento dos projetos de

infra-estrutura

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De acordo com o levantamen-to feito pela pesquisa, as gran-des empresas, com mais de 500empregados, são as maiores con-tratantes de engenheiros. O me-nor índice de contratação está nasempresas de pequeno porte. Noentanto, as empresas de médioporte, que empregam de 50 a500 profissionais, possuem amaior proporção entre engenhei-ros e trabalhadores contratados.Assim, relativamente, são as em-presas que mais absorvem pro-fissionais da categoria.

Outro dado relevante é aconcentração de mão-de-obraconstatada pelo estudo. Se-

Grandes empresas contratam mais

O mercado de trabalho dos en-genheiros carece hoje de 20 milprofissionais. Os números são doConselho Federal de Engenharia,Arquitetura e Agronomia (Confea).Para o presidente da entidade,Marcos Túlio de Melo, a falta deplanejamento resultante do aban-dono da cultura técnica nas últi-mas décadas é o principal respon-sável por esse quadro. Nesta en-trevista*, Marcos Túlio aponta asiniciativas que estão sendo toma-das no sentido de valorizar a pro-fissão de engenheiro.

Que razões o senhoratribui a essa escassez deprofissionais no mercado?

Nos últimos anos, em funçãodas poucas perspectivas de de-senvolvimento do país, áreascomo a de engenharia, por exem-plo, deixaram de atrair os jovensem idade de prestar vestibular.Ao contrário dos anos 60 e 70,quando o planejamento e o cres-cimento fizeram da Engenharia esuas especializações uma das ca-deiras mais procuradas, o que seregistrou nas últimas décadas foià falta de estímulos suficientespara que o interesse pela área

tecnológica continuasseem crescimento. Acreditoque essa falta de planeja-mento, resultado do aban-dono da cultura técnica,seja a principal razão dacarência de profissionaisbrasileiros especializados.

Este é um grandeproblema para o Brasil, não?

Para se ter uma idéia, atualmen-te, 70% dos nossos formandos emengenharia migram para outras áre-as de atividade. Isso tem provocadoque empresas multinacionais se ins-talem no país trazendo engenheirosde fora para instalar projetos cujatecnologia não dominamos. Na com-paração com outros países, levan-tamentos dão conta que atualmen-te temos cerca de 600 mil engenhei-ros atuantes. A estes somam 20 mil,por ano, saídos das faculdades.Nossos índices indicam seis enge-nheiros em cada mil trabalhadores.Estados Unidos e o Japão têm 25engenheiros para cada mil trabalha-dores e a França, 15 por mil. A Chi-na forma cerca de 300 mil engenhei-ros ao ano, a Índia, 400 mil e aCoréia do Sul, 80 mil, ou seja, nes-se último caso, mais de quatro ve-zes o número brasileiro.

Como o Confea estálidando com essa questão?

O Confea integra um grupo de17 instituições do setor público res-ponsáveis pelo programa Inova En-

genharia, uma análise acompanha-da de diagnóstico sobre o atual ce-nário econômico do país e a enge-nharia brasileira. Lançado em maio,esse estudo já surte efeitos como oestímulo aos investimentos em ino-vação tecnológica, além do surgi-mento de iniciativas visando à mo-dernização da educação em enge-nharia no Brasil. O Governo Fede-ral, através da Financiadora de Es-tudos e Projetos (Finep), agência defomento do Ministério da Ciência eTecnologia, ampliou recentementeo aporte de recursos para o setorcom o Programa de Subvenção Eco-nômica a Empresas, prevendo aconcessão de empréstimos não re-embolsáveis, no valor total de R$510 milhões, para projetos de ino-vação tecnológica. Especificamentepara apoiar o processo de moderni-zação do ensino da engenharia, aFinep anunciou o Promoção e Valo-rização das Engenharias (Promove)com investimento de R$ 40 milhões,destinado a reforçar a interação en-tre faculdades de engenharia, setorempresarial e escolas do nível mé-dio e técnico. Mais de 100 projetosestão sendo analisados para contra-tação até o início de janeiro.

E como esta situaçãoestá sendo encaradano meio acadêmico?

No setor educacional, novas di-retrizes curriculares para a engenha-ria estão em andamento para flexi-bilizar os cursos de ensino superior.

Elas enfatizam o empreendedorismoe introduzem novos elementos aoperfil do formando, como formaçãogeneralista, humanista, crítica e re-flexiva, capacidade de absorver edesenvolver novas tecnologias, ematendimento às demandas da soci-edade. Uma resolução do ConselhoFederal de Engenharia e Arquitetu-ra (Confea) possibilitou a incorpora-ção de novas atribuições e especia-lizações ao diploma de engenheiro,reconhecendo competências e ha-bilidades obtidas em cursos regula-res, até então não previstas, comotécnico ambientalista, consultoria,treinamento, manutenção, audito-ria e arbitragem, entre outras. Asescolas precisam se preparar paraisso. A velocidade das mudançastecnológicas não permite mais queos engenheiros façam hoje os mes-mos serviços que faziam no iníciode sua vida profissional. O mercadode trabalho não aceita mais um pro-fissional de uma ferramenta só. Noentanto, essas mudanças nas áreasda engenharia brasileira e de inova-ção tecnológica exigem mais dinhei-ro público. O documento Inova En-genharia avalia os níveis atuais dedesenvolvimento econômico e soci-al do Brasil e apresenta alternativasque possibilitam ao país investir empolíticas voltadas a transformar o co-nhecimento científico em inovaçõescapazes de gerar riquezas.

(*) Fonte: Jornal da Fisenge,edição de dezembro.

Marcos Túlio de Melo

gundo o Cadastro Geral de Em-pregados e Desempregados (Ca-ged), quase metade da catego-ria trabalha em cinco ramos deatividade – construção; consulto-ria; administração pública, segu-ridade e defesa social; eletricida-de, gás e água e fabricação emontagem de veículos automo-tores. A outra metade trabalhapara empresas de mais de 45 ra-mos de atividades diferentes.

As empresas que empregam atécinco engenheiros são a maioria, re-presentam mais de 60% do total.Já as que empregam mais de 100engenheiros representam apenas2,8%. Apenas 6% das empresas

que contratam 50 ou mais trabalha-dores são responsáveis por 51,8%dos posto de trabalho da categoria.O resultado aponta que, a contrata-ção de um engenheiro a mais emcada empresa que, atualmente,emprega até cinco profissionais ge-raria um maior número de postosde trabalho do que a abertura denovas vagas nas empresas que em-pregam um número maior de en-genheiros.

A pesquisa revela, também,que essas pequenas empresas, noentanto, não possuem programasde treinamento e estágio para osestudantes e recém-formados,dependendo mais da qualidade

do engenheiro que sai da es-cola. A situação, assim, é pre-ocupante já que a média levan-tada pelo estudo do desempe-nho das escolas de engenha-ria é nota sete, que é o pata-mar que separa o aceitável doabaixo do aceitável. “As chan-ces para um profissional recém-formado hoje são muito me-lhores do que há cinco anos.Mas se o engenheiro passoucinco anos na universidade seminvestir realmente na carreiravai ter muito mais dificuldadeem conseguir uma colocação”,avalia Nilo Sérgio, presidentedo Senge-MG.

Planejamento deficiente resultana escassez de profissionais

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Edição nº 175 - Maio-Junho/2008 - Página 8

O Senge-MG está negociando osprincipais indicadores para a constru-ção das regras para a Participação nosLucros e Resultados da Cemig. O ob-jetivo é definir um indicador que te-nha relação com o dia-a-dia, abran-gendo toda a organização e que oresultado seja aferido mensalmente.

A empresa sugeriu a utilizaçãode algumas premissas para o cálcu-lo dos indicadores: segurança, qua-lidade de fornecimento de energiaelétrica e mais dois envolvendoquestões econômicas e absenteís-mo. O Sindicato entende que nãobasta definir conjuntos de metas,sem considerar os recursos que sãonecessários para que elas sejamatingidas, ou seja, número de em-pregados que estão atendendo,quantidade de recursos que estãosendo investidos na manutenção darede elétrica, entre outros.

O Senge-MG acredita que é im-portante estabelecer metas que per-mitam melhorar as condições de tra-balho e segurança do trabalhador eque garantam a sustentabilidade eco-nômica e financeira da empresa,além daquelas que permitam avali-ar a responsabilidade da empresacom o meio ambiente. É necessárioainda ter uma noção clara dos gran-des desafios da Cemig para os pró-ximos anos. “Primeiramente é impor-tante definir a empresa que quere-mos no futuro e depois estabelecermetas que viabilizem trilhar este ca-minho”, ressalta o presidente do Sen-ge-MG, Nilo Sérgio Gomes.

A empresa tem manifestado in-teresse em definir indicadores quepossam ser utilizados para cálculo da

As discussões no grupo do Pla-no de Cargos e Remuneração(PCR) e de Saúde e Segurançaestão praticamente paradas. Asnegociações do PCR da empresativeram início em fevereiro e nãohouve um avanço sequer nas dis-cussões. A Cemig não respondeu,até hoje, as propostas enviadaspelo Senge-MG, em janeiro.

Em um primeiro contato, aCemig sinalizou retirar o tem-po de casa na pontuação daavaliação de desempenho e in-cluir a avaliação técnica. Noentanto, continua dando maiorpeso ao gerente. “Nós acredi-tamos que existe a necessida-de premente de implantar me-

O Sindicato de Engenheirosno Estado de Minas Gerais já re-cebeu, até maio de 2008, diver-sas denúncias contra empresase instituições que não estão pa-gando o Salário Mínimo Profissi-onal aos engenheiros. Entre osdenunciados estão a Sankyu,CBTU, Transbetim, FIAT, Emater,Sudecap, SLU, Toshiba do Brasile as prefeituras de Belo Horizon-te, Contagem, Ipatinga e OuroPreto. A FIAT recebeu a diretoria

Senge quer metas tangíveispara a PLR na Cemig

PLR, mas não existe ainda nada de-finido em última instância, até mes-mo porque a decisão precisa passarpor uma assembléia dos engenhei-ros. Foi sugerido à Cemig que fossecriado algum tipo de indicador quemedisse o crescimento da empresa.“Este crescimento pode ser aferidode várias formas. Não só o econômi-co, mas o da empresa enquanto ins-tituição do setor elétrico e que bus-que a sua sustentabilidade atravésde várias ações”, informa o secretá-rio-geral do Senge-MG, Raul Otávioda Silva Pereira. “Acreditamos que ofundamental nesta questão é queseja firmado um contrato de gestãode metas tangíveis que permitam à

PCR a passos de tartaruga

do Senge e prontificou-se a re-solver o problema. Já a Sankyopediu um prazo até junho paraapresentar uma proposta nego-ciada de solução.

Ao receber a denúncia de umtrabalhador, a primeira providên-cia do Senge-MG é averiguar seo contrato de trabalho é regidopela CLT ou pelo regime estatu-rário. Isso é feito porque apenasos contratos que têm como basea CLT são obrigadas a cumprir a

Lei 4.950-A, que institui o SalárioMínimo Profissional dos enge-nheiros, que é o equivalente a 8,5salários mínimos por uma jorna-da de oito horas de trabalho. As-sim, se a forma de contratação forpela CLT, o Senge-MG entra emcontato e solicita esclarecimen-tos sobre os motivos que levam aempresa a não obedecer a lei eestipula um prazo para que sejadada uma resposta.

Se não houver manifestação

por parte da acusada, o Sindicatoencaminha a denúncia para a DRT,que fica responsável por fiscalizare aplicar multas e penalidades.Porém, a DRT não tem poder paraobrigar as organizações a cumpri-rem a lei. Dessa forma, se após afiscalização não houver mudançada situação, o Senge-MG podeacionar a empresa na Justiça doTrabalho para conseguir que opagamento do Salário MínimoProfissional seja efetuado.

Empresas descumprem o mínimo profissional

lhorias no Plano Nível Universitá-rio envolvendo a ampliação dosníveis funcionais de forma que osengenheiros possam atingir ascategorias Máster I e Máster II ea atualização da média salarial decada nível funcional”, afirma opresidente do Senge-MG, NiloSérgio Gomes.

Dentre os pontos do PCR, éimportante, também, fazer umarevisão da avaliação de desempe-nho. “Ela ainda é injusta com aevolução funcional dos engenhei-ros juniores”, explica Nilo Sérgio.Estas alterações no PCR da Cemigsão de extrema importância paramanter os bons engenheiros naempresa e torná-la excelência em

engenharia elétrica no Brasil.Entre as propostas do Sen-

ge-MG, podemos destacar, ain-da, a reavaliação da tabela sa-larial do PCR da Cemig e doscritérios de movimentação dosempregados em relação a pro-gressão vertical e horizontal eos critérios para avaliação dedesempenho.

A Cemig está acelerando asnegociações da PLR e deixandoos outros grupos parados. “O Sen-ge-MG gostaria de fechar as ne-gociações em todos os gruposnum mesmo momento, mas in-felizmente os de PCR e Saúde eSegurança no Trabalho estão pa-ralisados”, finaliza Nilo.

empresa se tornar excelência noramo energético, o avanço na me-lhoria das condições de trabalho e

na satisfação dos consumidores doEstado de Minas Gerais”, finaliza opresidente do Senge-MG.

Grupo de trabalho discute os indicadores que serão aplicados à PLR

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Edição nº 175 - Maio-Junho/2008 - Página 9

Foi finalizada, no dia 29 de abril,a primeira rodada de negociaçõesentre trabalhadores e a Copasa. Aempresa não apresentou respostasatisfatória às reivindicações dos fun-cionários, negando ou ignorando ospontos pedidos na pauta. Tambémnão sinalizou mudanças na políticade saúde e segurança dos trabalha-dores, não reviu a questão da apo-sentadoria compulsória aos 58 anosde idade e não fez modificações naPLR. Além disso, só concedeu rea-juste salarial correspondente aoINPC, de 5,8%, enquanto o Sindica-to reivindicou o dobro desse percen-tual. Quanto ao reajuste dos benefí-cios, como auxílio-refeição e auxílio-creche, também foi oferecido ape-nas o correspondente ao INPC.

Os pedidos do Senge-MG tam-bém foram ignorados. O Sindicatosolicitou a liberação do diretor sindi-cal e a empresa não se manifestousobre o assunto. Também pediu par-ticipação no Conselho da Previminas,para garantir maior transparência e

Os trabalhadores da Urbelaprovaram o Acordo Coletivo deTrabalho 2008/2009 em Assem-bléia realizada no dia 7 de abril,na sede da empresa. Entre osavanços conseguidos com o novoacordo, está o reajuste salarial de5%. Além disso, as gratificaçõesnos valores de R$500,00 e deR$1.000,00 tiveram, cada uma,um acréscimo de R$136,00. Issosignifica um aumento médio de9,21% para todos os trabalhado-res da companhia.

Os funcionários com mais de18 meses na empresa, tambémterão direito a uma progressão portempo de serviço de 2% sobre osalário. Outra conquista foi a pos-sibilidade de ampliação do núme-ro de profissionais de nível médioque recebem a gratificação deR$200,00, que foi reajustada paraR$250,00.

Copasa ignorareivindicações

para que as reuniões sobre mudan-ças e propostas se tornem descen-tralizadas e alcancem a todos os tra-balhadores do Estado. Além disso, oSenge-MG reivindicou a negociaçãosobre horas extras e, mais uma vez,

No próximo dia 14 de maioacontece uma Assembléia dostrabalhadores para decidirem seconcordam ou não com a pro-posta de convenção coletivaapresentada pelo Sindicato dasEmpresas de Consultoria (Sina-enco). A proposta oferece rea-juste dos pisos salariais em9,21%, como foi pedido peloSenge-MG, e, para algumas ca-tegorias, como desenhistas, to-pógrafos e laboratoristas, foramoferecidos pisos com índices su-periores ao do salário mínimo,ficando com um reajuste de

NEGOCIAÇÕES FECHADAS

Reajuste médio de 9,21% na UrbelAs negociações tiveram pon-

tos negativos, no entanto. As leiseleitoral e de responsabilidadefiscal estipularam o dia 8 de abrilcomo prazo final para o fecha-mento do acordo, o que pressio-nou os trabalhadores a concordarcom um acordo pouco satisfató-rio, que manteve as conquistasdas negociações passadas e nãotrouxe nenhuma nova conquista.Além disso, para os engenheiroshouve a perda do piso salarial nosalário base.

Prefeitura Juiz de Fora

assume ART

As negociações com a Pre-feitura Municipal de Juiz deFora (PJF) foram concluídas como reajuste referente ao IPCA doperíodo de maio de 2006 a abrilde 2007. Com relação aos en-genheiros, o principal avanço

nas negociações conduzidaspela Regional Zona da Mata doSenge-MG foi o compromissoassumido pelo poder públicomunicipal de homologar a emis-são de ART’s de Desempenho deCargo e de Função para os pro-fissionais regidos pelo sistemaConfea/Crea, que desenvolvematividades junto à Prefeitura deJuiz de Fora. Assim, ficou garan-tido aos profissionais regidospelo Crea e que fazem jus aopreenchimento da ART que oscustos de tal recolhimento se-rão assumidos pela PJF.

MASP tem o

seu primeiro ACT

Foi fechado, no dia 1º de abril,o primeiro acordo coletivo de tra-balho entre a MASP, empresa deconsultoria estabelecida no Valedo Aço, e seus trabalhadores.

a Copasa negou.Outra reivindicação importante

foi a criação de uma cláusula decumprimento do acordo coletivo,inexistente nos acordos coletivosfeitos até agora. O Sindicato quer

garantir que empresa seja obrigadaa assumir os acordos e quer, tam-bém, que essa cláusula se estendaaos acordos extraordinários. A Co-pasa ficou de apresentar uma pro-posta por escrito aos trabalhadores.

15% a 25%, em média.A proposta do Sinaenco não

oferece aumento real, concor-dando em dar apenas o IPCA doper íodo, cor respondente a4,73%. Assim, o auxílio-alimen-tação ser ia rea jus tado paraR$9,40, enquanto o Senge-MGpediu R$10,00. O auxílio-crechetambém só será reajustado peloíndice do IPCA e o Sinaenco nãoconcordou em aumentar o be-nefício para crianças com até seisanos e onze meses.

O Sindicato das Empresas deConsultoria concordou em cobrir

30% dos custos do plano de saú-de dos empregados que recebe-rem menos do que R$ 3.540,00.No entanto, o Senge-MG pediuo custeio de 50% do plano desaúde do grupo familiar e nãoapenas do funcionário. O Sina-enco concordou, também, emfazer o seguro de vida em grupoe em oferecer o auxílio funeral.Porém, não concordou em incluirna convenção coletiva a cláusu-la do Salário Mínimo Profissio-nal dos Engenheiros, alegandoque a postura faz parte da polí-tica nacional do sindicato.

Assembléia decide sobre proposta do Sinaenco

Entre os poucos avanços, a em-presa passa a custear integral-

mente o seguro de vida em gru-po e as horas extras realizadasnos sábados terão um adicionalde 100%. Porém, o avanço de-saparece com a possibilidade deacordos individuais e do banco

de horas.O Senge-MG construiu uma

pauta de reivindicações na qualpedia o reajuste do INPC acumula-do entre o período de 1º de novem-bro de 2006 a 31 de outubro de

2007, apurado pelo IBGE. Tambémreivindicava uma jornada de traba-lho de 40 horas semanais, a garan-tia do salário mínimo profissional,o custeio pela empresa de pelomenos 50% do plano de saúde dos

empregados e o vale-refeição novalor de R$ 8,00, em quantidadecorrespondente ao número de diastrabalhados.

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Nova rodoviáriacria polêmica emBelo Horizonte

Foi sancionada pelo prefeito Fer-nando Pimentel, no dia 19 de mar-ço, a lei que autoriza a constru-ção de uma nova rodoviária paraBelo Horizonte, no bairro Calafa-te, região oeste da capital. O iní-cio das obras está previsto para osegundo semestre de 2008 e aBHTrans já anunciou intervençõesno sistema viário da região. A de-cisão abriu caminho para o proces-so de licitação pública, que vaidefinir qual concessionária vai as-sumir as obras e a operação doterminal por 30 anos.

A lei prevê que a empresa ouconsórcio vencedor da concorrên-cia pública terá que construir umimóvel no valor de 40 milhões dereais. Em contrapartida, terá direi-to a receber as taxas de embar-que, aluguéis de lojas e outras re-ceitas geradas no período de vi-gência da concessão. As obras de-vem durar um ano e meio e nesseperíodo a administração da atualrodoviária, responsabilidade domunicípio, será transferida para ainiciativa privada.

A mudança de lugar do termi-nal rodoviário, no entanto, não vaiacontecer de forma tranqüila. Onúmero de movimentos contrári-os à intervenção é grande e con-ta, inclusive, com o apoio de par-lamentares. O grupo político con-trário à mudança da rodoviáriacriou uma comissão especial naAssembléia Legislativa para discu-tir o projeto da prefeitura e ten-tar atrasar o processo. O objetivodo grupo é impedir a doação de30% do terreno destinado aonovo terminal que pertence aogoverno do Estado e que, portan-to, necessita da permissão dosparlamentares para ser doado.

Para tentar barrar a estratégia,a Prefeitura de Belo Horizonte(PBH) pretende pedir apenas acessão do lote, que já permitiriaque a obra fosse licitada, licenci-ada e construída, sem a interfe-rência da Assembléia. Só depoisseria feito o pedido de doação doterreno, para regularização fun-diária. Segundo o procuradorgeral do município, Marco Antô-

nio Rezende, um documento foienviado ao Departamento de Es-tradas e Rodagem de Minas Ge-rais (DER-MG) e já tem a apro-vação do governo.

O Sindicato de Engenheiros noEstado de Minas Gerais (Senge-MG) concorda que a mudança delugar do terminal rodoviário é ne-cessária, mas não considera o pro-jeto da PBH a melhor solução.“Tem que haver uma valorizaçãodo hipercentro da cidade e fazparte disso a retirada de uma fer-ramenta urbana que agrega tan-tos problemas, como a poluiçãoe o tráfego”, considera Nilo Sér-gio Gomes, presidente do Sindi-cato. No entanto, ele acredita queconstruir o novo terminal no Ca-lafate só vai transferir os proble-mas de lugar. “Deveríamos ter, nomínimo, duas estações rodoviári-as, uma próxima à estação demetrô São Gabriel e outra maisperto de Contagem. Assim, osveículos não teriam de atravessara cidade”, pondera.

ProtestosMesmo com o veto do artigo

que tratava da remoção de 460famílias das vilas Calafate e Ami-zade, que vivem no terreno, asreclamações sobre o projeto ain-da são muitas. A Operação Cida-dão Traído é o nome do protestorealizado por 17 associações demoradores de Belo Horizonte. Ape-sar de não ter grande notorieda-de, o movimento promete fazerbarulho nos próximos meses e re-alizar campanhas expondo os de-putados que votaram a favor doprojeto da prefeitura.

A maior preocupação dos mo-radores é o impacto que o novoterminal pode gerar no trânsito ena segurança da região. Os habi-tantes temem que a qualidade devida seja comprometida com o des-locamento das frotas de ônibus edo comércio. A prefeitura conside-ra que a preocupação não temfundamento, uma vez que a novarodoviária ficará separada dos vi-zinhos pela linha do metrô e pelaVia Expressa.

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Edição nº 175 - Maio-Junho/2008 - Página 11

Projeto preservao meio ambiente

O Sindicato de Engenheiros noEstado de Minas Gerais (Senge-MG)pretende, em 2008, investir na ma-nutenção e preservação do meioambiente. Uma das iniciativas doSindicato será a criação do ProjetoTerra Viva. Com o slogan “Um pla-neta para todos e para sempre”, oprojeto vai divulgar ações, das mais

A atividade mineradora estácolocando em risco a Serra da Mo-eda. Preocupados com a degrada-ção ambiental que a exploraçãotem provocado em toda a região,comunidades de Nova Lima e Bru-madinho, juntamente com ambien-talistas e praticantes de vôo livrerealizaram, no dia 21 de abril, umamanifestação pelo fim da degrada-ção. Os participantes organizaramum salto coletivo de parapente eum abraço ao topo da serra.

O objetivo do protesto foi cha-mar atenção para os perigos quea biodiversidade da fauna e da flo-ra está correndo com a crescenteexploração e degradação da re-gião, que é um marco histórico dodesbravamento dos Sertões dosCataguases pelas bandeiras deFernão Dias Paes Lemes, na épo-ca do Ciclo do Ouro. O presidentedo Sindicato de Engenheiros noEstado de Minas Gerais (Senge-MG), Nilo Sérgio Gomes, concor-

simples às mais complexas, quepossam contribuir com a sobrevivên-cia do planeta.

Inicialmente, a proposta do Ter-ra Viva será divulgar os conceitosbásicos do Carbono Zero, programaque prevê a retirada dos gases res-ponsáveis pelo efeito estufa, comoo gás carbônico, através do plantiode árvores. A idéia é informar a cadacidadão quantas árvores ele preci-sa plantar para neutralizar os gasespresentes na atmosfera.

Proposto pelo presidente doSenge-MG, Nilo Sérgio Gomes, oprojeto vai valorizar medidas quevisem a resolução de problemasque envolvam o consumo de ener-gia elétrica e de combustíveis fós-seis e a aplicação de novas tecno-logias para a obtenção de fontesde energia renováveis. “É funda-mental que o sindicato se engajena defesa do meio ambiente e nagarantia de um desenvolvimentosustentável baseado no equilíbriode forças da natureza, essencialpara a sobrevivência humana. Porisso, convidamos a todos que quei-ram colaborar a participar desseprojeto”, afirma Nilo Sérgio.

da com a importância de se pre-servar a área. “Nessa serra exis-tem partes de nossa história queainda não foram contadas, comoo Forte da Serra da Calçada e ou-

Serra da Moeda corre perigo

tras tantas construções do início donosso povoamento, esquecidas eabandonadas por historiadores epelo Estado mineiro”, afirma.

As atividades da nova minera-dora, que adquiriu o direito de la-vra da antiga mineradora Vista Ale-

gre Serrinha, vão ser monitoradaspor ambientalistas, que pretendemacompanhar os estudos de pros-pecção que antecedem a explora-ção. Com isso, pretendem intensi-ficar a mobilização pela preserva-ção do que sobrou da serra, quefaz parte da Cordilheira do Espi-nhaço, declarada reserva da bios-fera pela Unesco. “O Senge-MG ésolidário com a população do Valedo Paraopeba na defesa deste pa-trimônio de Minas Gerais e tam-bém vai cobrar das autoridadesestaduais a definição do que é áreapreservada na Serra da Moeda eo que poderá ser explorado pelasmineradoras”, reforça Nilo Sérgio.

Atualmente, está em tramitaçãona Assembléia Legislativa de MinasGerais o Projeto de Emenda Consti-tucional (PEC) 16, de 2007, que dis-põe sobre o tombamento para finsde conservação e declara a serramonumento natural. A PEC já foiaprovada em primeiro turno e aguar-da parecer de comissão especialdesde novembro de 2007.

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Edição nº 175 - Maio-Junho/2008 - Página 12

A redução da jornada de trabalho sem redu-ção do salário foi o mote principal da comemo-ração do 1º de maio em 2008. Manifestaçõesforam organizadas pela Central Única dos Traba-lhadores (CUT), em todo o país, pela redução dajornada de 44 horas semanais para 40. A cam-panha nacional unificada da CUT foi lançada noRio de Janeiro, no dia 18 de março, e teve comoobjetivo recolher assinaturas para um abaixo-as-sinado favorável à entrega, ao Congresso Nacio-nal, de uma Proposta de Emenda Constitucional(PEC), de iniciativa popular.

De acordo com dados do Departamento In-tersindical de Estudos Socioeconômicos (Dieese),a redução da jornada de trabalho pode criar, emum primeiro momento, cerca de dois milhões denovos empregos.

Além da redução da carga horária, foram te-

O presidente Luiz Inácio Lula daSilva sancionou, no dia 1º de abril,o Projeto de Lei (PL) de reconheci-mento das centrais sindicais apro-vado pelo Congresso Nacional. Aregulamentação é uma conquistados trabalhadores, que lutam peloreconhecimento das centrais desde1973. Com isso, estas vão receberum reforço anual de 100 milhões dereais, provenientes da contribuiçãosindical obrigatória, ou imposto sin-dical, que corresponde ao descontode um dia de salário da folha depagamento dos trabalhadores, anu-almente. “O Senge-MG defende alegalização das Centrais, pois elasrepresentam um papel importantena luta dos trabalhadores por me-lhores condições de trabalho e nasnegociações coletivas nacionais, queenvolvem direitos coletivos como osalário mínimo nacional”, afirmaNilo Sérgio Gomes, presidente doSindicato de Engenheiros no Estadode Minas Gerais.

O uso de tais recursos, no en-tanto, não será fiscalizado pelo Tri-bunal de Contas da União (TCU).Lula vetou o artigo do PL, aprovadopelo Congresso, que obrigava asentidades sindicais a detalhar osgastos do imposto sindical ao órgão.O motivo alegado para o veto era ainconstitucionalidade do artigo euma indevida interferência do po-

mas das manifestações, a reforma agrária e aratificação das convenções 151 e 158 da Organi-zação Internacional do Trabalho (OIT), que, res-pectivamente, tratam das negociações dos direi-tos trabalhistas dos servidores públicos e impe-dem demissões desmotivadas. O fim do fator pre-videnciário, que determina o valor do beneficioem caso de aposentadoria por tempo de contri-buição, também foi uma das reivindicações dostrabalhadores durante as manifestações.

HistóriaO 1º de maio foi escolhido como Dia Interna-

cional do Trabalho em 1889, durante um Con-gresso Socialista, realizado em Paris. A escolhafoi uma homenagem aos milhares de trabalha-dores que realizaram uma greve geral em 1886,em Chicago, centro industrial dos Estados Uni-

DIA DO TRABALHO

Trabalhadores buscamredução da jornada

der público na atividade sindical.Originalmente, a emenda da Câma-ra só instituía a fiscalização dos sin-dicatos de trabalhadores, sendoampliada para as entidades patro-nais no Senado.

Para Nilo Sérgio, os sindicatosprecisam ter sua autonomia em re-lação ao Estado garantida. “Nósdefendemos que quem deve fiscali-zar o Sindicato são seus associadose o seu conjunto de trabalhadoresde base. No Senge-MG todos os atosdas três instâncias de poder (direto-ria executiva, conselho diretor e as-sembléias gerais) são fiscalizadospelo conselho fiscal. Mas não teme-mos nenhuma fiscalização externa,seja do TCU ou do Ministério do Tra-balho”, reitera.

Com o veto, o controle dos re-cursos ficará a cargo dos trabalha-dores e empresários, que podemexigir prestação de contas por meiode assembléias. Será responsabili-dade do Ministério do Trabalho mo-nitorar os dados, enquanto denún-cias de irregularidades deverão serencaminhadas ao Ministério Públi-co do Trabalho. O reconhecimentodas centrais vai possibilitar que elassaiam da condição jurídica de orga-nizações não-governamentais(ONGs) e que possam representaros trabalhadores tanto na justiçacomum quanto na federal.

Centrais sindicais são reconhecidas

dos na época. Os grevistas protestavam contraas condições precárias de trabalho a que eramsubmetidos e reivindicavam a redução da jorna-da de trabalho de 13 para 8 horas diárias. A re-pressão às manifestações foi dura e houve pri-sões, feridos e até mortos nos confrontos com apolícia.