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CURSO DE FORMAÇÃO Página 2 ELES SÃO MAIS SINDICATO Companheiros mostram o certificado de participação Quarta-feira 21 de julho de 2010 Edição nº 2861 Página 4 Página 3 Trabalhadores na Mercedes-Benz inauguram o Programa Trabalho e Cidadania com animação e com nova visão sobre o Sindicato. Página 3 A militância pela vida MEC autoriza Dieese a instalar escola Faculdade voltada para o mundo do trabalho começa a funcionar ano que vem. Alex e Juliana, pais do garoto Breno continuam a luta pela doação de medula óssea. Se precisar, vamos à luta Recado foi do pessoal na Kostal em assembleia de mobilização da campanha salarial ontem. Fotos: Rossana Lana tribuna esportiva 4 Tribuna Metalúrgica do ABC Quarta-feira, 21 de julho de 2010 Até domingo, a CBF deve anunciar o novo treinador da seleção brasileira. Mano Menezes (foto), do Corinthians, é o nome mais especulado pela imprensa, mas, por enquanto, ele nega que foi procurado para ocupar o cargo. Ricardo Gomes (foto), treinador do São Paulo, não vem agradando parte da torcida e alguns dirigentes do clube. Uma derrota hoje, contra o Grêmio Prudente, pode acabar em demissão do técnico. O Chelsea, da Inglaterra, ofereceu ao Santos R$ 46 milhões pelos direitos de Neymar (foto). A oferta foi recusada pelo Peixe que quer, no mínimo, o valor da multa contratual do jogador, de R$ 81 milhões. A seleção de Honduras está interessada na contratação do treinador Dunga (foto). O técnico português José Mourinho, que assumiu o Real Madrid, quer trazer o volante Felipe Melo (foto) para o clube espanhol TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA “Vamos continuar com esse trabalho” Alex, Pedro, Juliana e Rafaela Durante quatro anos, o dia da professora Juliana de Araújo Santos estava volta- do aos cuidados com o filho Breno, que tinha síndrome mielodisplásica com aplasia medular e sua única chance de cura era o transplante de medula óssea. Toda semana ela leva- va o garoto ao Hospital das Clínicas, em São Paulo, on- de ela passava por uma ba- teria de exames que durava o dia inteiro. Mensalmente, o garoto recebia transfusão de sangue. Para encontrar um doa- dor compatível para o filho e outros pacientes na fila de espera, Juliana e o marido Alex Moura, trabalhador na Mercedes realizaram três campanhas em São Bernardo junto com a As- sociação da Medula Óssea (AMEO). Breno morreu no final de maio. Mas Juliana e o ma- rido vão continuar sua luta para aumentar o número de doa-dores de medula no Os participantes do 2º Encontro Estadual da Ju- ventude Metalúrgica do Es- tado de São Paulo, realizado no último final de semana, decidiram pela realização de ações que estimulem a participação dos jovens nas atividades sindicais. “Existem dificuldades de participação, já que não é fácil conciliar trabalho, estudo e, às vezes, a família. Mesmo assim, esse envol- vimento aumenta a nossa organização e fortalece as lutas nos locais de traba- lho”, comentou Welling- ton Messias Damasceno, da Comissão de Fábrica na Volks e da coordenação do Coletivo de Juventude da Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM). Há dois anos, durante o 1º Encontro, uma das deci- sões foi lutar pelo trabalho decente. “Agora estamos nos organizando para bus- País e tentar proporcionar uma chance de vida às cerca de 2.400 pessoas que estão na fila do transplante. Como é essa supera- ção por parte da família? A ausência de Breno é difícil. A rotina em torno dele ocupava meu dia. Toda semana eu passava um dia inteiro no Hospital. Agora estou redirecionando meus dias e me dedicando mais a meus outros filhos, a Rafae- la, com dois anos, e o Pedro, com dois meses. Qual o saldo das campanhas? Nas três campanhas, em junho de 2007, março de 2008 e maio de 2009, conse- guimos o cadastramento de JUVENTUDE METALÚRGICA Sindicatos querem atrair mais jovens Juventude quer fortalecer a organização no local de trabalho Hoje - Brasileirão - série A mais de nove mil pessoas. Aqui em São Bernardo fo- ram as maiores campanhas já realizadas no Brasil, o que mostra a solidariedade das pessoas da região. Se elas não ajudaram a encontrar um doador para o Breno, soube que foram localizados pelo menos três doadores compatíveis com outros pacientes. Você agora é uma militante da causa? Continuarei esse tra- balho, até mesmo em ho- menagem ao Breno. Ele me ensinou a ser solidária. Senão, vamos contra nossos princípios. Muitas crianças precisam e, por falta de transplante, morrem. Mes- mo porque a maioria não consegue doador e isso é inadmissível para nossa so- ciedade. Qual o grande apren- dizado da mãe Juliana? Breno teve uma vida curta, mas especial. Nunca reclamava, deixava o que era ruim para trás e gostava de festa. Fizemos tudo o que foi possível para ele ser feliz. Mesmo assim, dava mais para a gente do que nós para ele. Ele mostrou que deve- mos ser felizes em cada mo- mento, aproveitar as coisas boas, ser positivo e solidário e que a dor do outro pode ser amanhã a nossa dor. Morumbi - 19h30 Goiania - 21h50 A.da Baixada - 21h50 X X X car esse trabalho decente”, afirmou. Para destacar a impor- tância dos jovens nas elei- ções deste ano, o encontro definiu pela realização de um ato da juventude em agosto, debatendo questões como educação, segurança e emprego. Wellington lembrou que essa organização não vai se dar apenas com deba- tes políticos e sindicais. “O envolvimento dos jovens acontece das formas mais variadas, inclusive como o campeonato de videogame que acontece no Sindicato ou como o festival de rock que houve em Sorocaba”, lembrou. Valter Bittencourt

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curso de formao

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ElEs so mais sindicato

Companheiros mostram o certificado de participao

Quarta-feira21 de julho de 2010

Edio n 2861

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Trabalhadores na Mercedes-Benz inauguram oPrograma Trabalho e Cidadania com animao

e com nova viso sobre o Sindicato.

Pgina 3

A militncia pela vida

MEC autoriza Dieese a

instalar escolaFaculdade voltada para o mundo do trabalho

comea a funcionar ano que vem.

Alex e Juliana, pais do garoto Breno continuama luta pela doao de medula ssea.

se precisar, vamos luta

Recado foi do pessoal na Kostal em assembleia de mobilizao da campanha salarial ontem.

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ana

tribuna esportiva

4 Tribuna Metalrgica do ABC Quarta-feira, 21 de julho de 2010

At domingo, a CBF deve anunciar o novo treinador da seleo brasileira. Mano Menezes (foto), do Corinthians, o nome mais especulado

pela imprensa, mas, por enquanto, ele nega que foi procurado para ocupar o cargo.

Ricardo Gomes (foto), treinador do So Paulo, no vem agradando parte da torcida e alguns dirigentes do clube. Uma derrota hoje, contra o Grmio

Prudente, pode acabar em demisso do tcnico.

O Chelsea, da Inglaterra, ofereceu ao Santos R$ 46 milhes pelos direitos de Neymar (foto). A oferta foi recusada pelo Peixe que quer, no mnimo, o valor

da multa contratual do jogador, de R$ 81 milhes.

A seleo de Honduras est interessada na contratao do treinador Dunga (foto).

O tcnico portugus Jos Mourinho, que assumiu o Real Madrid, quer trazer o volante Felipe Melo (foto)para o clube espanhol

TransplanTe de medula ssea

Vamos continuar com esse trabalho

Alex, Pedro, Juliana e Rafaela

Durante quatro anos, o dia da professora Juliana de Arajo Santos estava volta-do aos cuidados com o filho Breno, que tinha sndrome mielodisplsica com aplasia medular e sua nica chance de cura era o transplante de medula ssea.

Toda semana ela leva-va o garoto ao Hospital das Clnicas, em So Paulo, on-de ela passava por uma ba-teria de exames que durava o dia inteiro. Mensalmente, o garoto recebia transfuso de sangue.

Para encontrar um doa-dor compatvel para o filho e outros pacientes na fila de espera, Juliana e o marido Alex Moura, trabalhador na Mercedes realizaram trs campanhas em So Bernardo junto com a As-sociao da Medula ssea (AMEO).

Breno morreu no final de maio. Mas Juliana e o ma-rido vo continuar sua luta para aumentar o nmero de doa-dores de medula no

Os participantes do 2 Encontro Estadual da Ju-ventude Metalrgica do Es-tado de So Paulo, realizado no ltimo final de semana, decidiram pela realizao de aes que estimulem a participao dos jovens nas atividades sindicais.

Existem dificuldades de participao, j que no fcil conciliar trabalho, estudo e, s vezes, a famlia. Mesmo assim, esse envol-vimento aumenta a nossa organizao e fortalece as lutas nos locais de traba-lho, comentou Welling-ton Messias Damasceno, da Comisso de Fbrica na Volks e da coordenao do Coletivo de Juventude da Federao Estadual dos Metalrgicos (FEM).

H dois anos, durante o 1 Encontro, uma das deci-ses foi lutar pelo trabalho decente. Agora estamos nos organizando para bus-

Pas e tentar proporcionar uma chance de vida s cerca de 2.400 pessoas que esto na fila do transplante.

Como essa supera-o por parte da famlia?

A ausncia de Breno difcil. A rotina em torno dele ocupava meu dia. Toda semana eu passava um dia inteiro no Hospital. Agora

estou redirecionando meus dias e me dedicando mais a meus outros filhos, a Rafae-la, com dois anos, e o Pedro, com dois meses.

Qual o saldo das campanhas?

Nas trs campanhas, em junho de 2007, maro de 2008 e maio de 2009, conse-guimos o cadastramento de

JuvenTude meTalrgica

Sindicatos querem atrair mais jovens

Juventude quer fortalecer a organizao no local de

trabalho

Hoje - Brasileiro - srie A

mais de nove mil pessoas. Aqui em So Bernardo fo-ram as maiores campanhas j realizadas no Brasil, o que mostra a solidariedade das pessoas da regio.

Se elas no ajudaram a encontrar um doador para o Breno, soube que foram localizados pelo menos trs doadores compatveis com outros pacientes.

Voc agora uma militante da causa?

Continuarei esse tra-balho, at mesmo em ho-menagem ao Breno. Ele me ensinou a ser solidria. Seno, vamos contra nossos princpios. Muitas crianas precisam e, por falta de transplante, morrem. Mes-mo porque a maioria no consegue doador e isso inadmissvel para nossa so-ciedade.

Qual o grande apren-dizado da me Juliana?

Breno teve uma vida curta, mas especial. Nunca reclamava, deixava o que era ruim para trs e gostava de festa. Fizemos tudo o que foi possvel para ele ser feliz. Mesmo assim, dava mais para a gente do que ns para ele.

Ele mostrou que deve-mos ser felizes em cada mo-mento, aproveitar as coisas boas, ser positivo e solidrio e que a dor do outro pode ser amanh a nossa dor.

Morumbi - 19h30 Goiania - 21h50 A.da Baixada - 21h50

X X X

car esse trabalho decente, afirmou.

Para destacar a impor-tncia dos jovens nas elei-es deste ano, o encontro definiu pela realizao de um ato da juventude em agosto, debatendo questes como educao, segurana e emprego.

Wellington lembrou

que essa organizao no vai se dar apenas com deba-tes polticos e sindicais. O envolvimento dos jovens acontece das formas mais variadas, inclusive como o campeonato de videogame que acontece no Sindicato ou como o festival de rock que houve em Sorocaba, lembrou.

Valter Bittencourt

Trabalho sem registro e obenefcio previdencirio

Comente este artigo - [email protected]

Dia destes, uma se-nhora nos apresentou a seguinte questo: meu marido trabalhou para certa empresa por mais de 12 anos, mas no ti-nha registro em carteira, embora por vrias vezes a empresa dizia que fa-ria o registro, isso acabou no acontecendo.

Ele tinha de cum-prir horrio de trabalho, recebia ordens, ou seja, era funcionrio. Ocor-re que meu marido teve um infarto e morreu. Te-

mos duas filhas menores, uma com 12 anos e outra com 8. Estive no INSS e l me informaram que no tenho direito a nada. Nos-sa famlia ficou desampa-rada! E agora, que devo fazer?

Resposta: Na prtica conhecemos outros casos idnticos. Achamos que existe um caminho para resolver o problema: deve ser movida uma ao na Justia do Trabalho com o objetivo de obter o reco-nhecimento do vnculo de

emprego, com anotao do contrato de trabalho em carteira e pagamen-to das verbas rescisrias, tais como frias, 13 sal-rio, FGTS, indenizao por perdas e danos etc., alm do recolhimento do INSS.

Em seguida, com uma deciso da Justia do Trabalho na mo, pro-curar o INSS novamente reivindicando o benefcio de penso por morte.

confira seus direitos

Departamento Jurdico

Assembleia aconteceu na manh de ontem

notas e recados

2 Tribuna Metalrgica do ABC Quarta-feira, 21 de julho de 2010

Redao: Rua Joo Basso, 231 - Centro - So Bernardo - CEP: 09721-100 - Fone: 4128-4200 - Fax: 4127-3244 - Site: www.smabc.org.br - e-mail: [email protected] - Regional Diadema: Av. Encarnao, 290 Piraporinha Telefone 4066-6468 CEP 09960-010. Regional Ribeiro Pires: Rua Felipe Sabbag, 149, Centro Telefone 4823-6898 CEP 09400-130. Diretor Responsvel: Jos Paulo Nogueira - Reprteres: Aline Nogueira de S, Carlos Alberto Balista, Gonzaga do Monte, Marcio Silva e Silvio Berengani - Reprter Fotogrfica: Raquel Camargo. Arte, Editorao Eletrnica: Eric Gaieta - CTP e Impresso: Simetal ABC Grfica e Editora - Fone: 4341-5810. Os anncios publicados na Tribuna Metalrgica so de responsabilidade das prprias empresas.

Publicao diria do Sindicatodos Metalrgicos do ABC

Olha o voto!Levantamento do Tribunal Superior Eleitoral concluiu que existem 135,8 milhes de eleitores aptos a votar em outubro, 8,5% a mais que em 2006.

Paulistas na frenteO Estado de So Paulo o maior colgio eleitoral do Pas, com 30,3 milhes 22,3% dos eleitores no Brasil.

ABC mais idosoNo ABC so 1.932.834 eleitores, a maioria com idades entre 45 a 59 anos. Em segundo vem a faixa entre 25 e 34 anos e em terceiro, a dos 35 a 44 anos.

Boa notciaPessoas com mais de 50 anos representam hoje 4,7 milhes dos trabalhadores, uma alta de 80% nos ltimos oito anos, diz o IBGE.

Arapongas privadosQuase 30% das

Pessoal na Kostal mostra disposio de luta

campanha salarial

operaes de espionagem do governo dos EUA esto nas mos de empresas privadas.

DescasoCerca 220 mil trabalhadores so afastados a cada ano devido a problemas gastrointestinais causados pela falta de saneamento bsico.

OpoAs ltimas declaraes de Jos Serra o colocaram na extrema direita do espectro poltico brasileiro.

T certo!O PT pediu Justia a anulao das multas aplicadas no Trecho Sul do Rodoanel e na Nova Marginal pois as obras no estavam concludas.

AvanoO presidente Lula sancionou ontem, sem vetos, o projeto de lei que cria o Estatuto da Igualdade Racial.

Os trabalhadores na Kostal, de So Bernardo, aprovaram ontem por una-nimidade a disposio de lutar e conquistar um bom acordo de campanha sala-rial, inclusive promovendo aes de presso se houver necessidade.

Sem um bom reajuste salarial eles vo para a guer-ra, de acordo com a vonta-de demonstrada durante a assembleia realizada pela manh.

Moiss Selerges, co-ordenador de base em So Bernardo, lembrou que os patres colocam dificulda-des em todas as situaes para no enfiar a mo no bolso.

Quando tem crise eles alegam que no o momento de aumentar salrios. Quando no tem eles dizem que precisam reduzir custos para no perder competitividade. De qualquer forma, s com luta vamos fazer um bom acordo, afirmou.

Na mesa, a reduoda jornada

Luta por um salrioinicial maior

Para ele, os trabalha-dores no podem abrir mo da reposio da inflao e do aumento real, alm de garantir na conveno a incluso da clusula da li-cena maternidade de 180 dias, que j foi conquistada na Kostal.

Ana Nice, da Comisso de Mulheres do Sindicato, disse na assembleia que o acordo instituindo os 180 dias na Kostal estimulou outras empresas a fazerem o mesmo. Essa uma das maneiras de a gente avanar nas conquistas, afirmou.

A reduo da jornada de trabalho de 44 para 40 horas foi o principal tema debatido ontem na nego-ciao entre a Federao Estadual dos Metalrgicos (FEM) e a bancada do gru-po 3, formada por repre-sentantes das autopeas, forjaria e parafusos.

Melhora a qualidade

Pesquisa divulgada on-tem pelo Ministrio do Tra-balho sobre salrio inicial mostra a necessidade de continuarmos nossa luta pela valorizao do piso, que uma das reivindica-es da campanha salarial deste ano.

Por esses dados, nos ltimos sete anos o salrio mdio de admisso do tra-

de vida do trabalhador e tambm melhora sua pro-dutividade no dia-a-dia, comentou o presidente da FEM, Valmir Marques, o Biro-Biro.

A negociao ser reto-mada na quarta-feira da pr-xima semana. No grupo 3 trabalham cerca de 150 mil metalrgicos no Estado.

balhador teve aumento real de 30%. Em 2003 ele era de R$ 635,00 e agora est em R$ 821,00.

O aumento dos valo-res do salrio inicial inibe a rotatividade na categoria, recurso usado pelos patres para achatar o salrio. por isso que temos de garantir um bom aumento real para os pisos da categoria.

Rossana Lana

Srgio Nobre ontem na aula inaugural do programa Trabalho e Cidadania

3Tribuna Metalrgica do ABCQuarta-feira, 21 de julho de 2010

Companheiros e com-panheiras na Mercedes-Benz estrearam ontem o programa Trabalho e Cida-dania organizado pelo Sin-dicato e tiveram o dia inteiro dedicado sua formao.

A aula inaugural foi na sede da Federao Estadual e Confederao Nacional dos Metalrgicos (FEM e CNM) da CUT e j existem mais 120 trabalhadores na mon-tadora inscritos. Na Ford, outra empresa que aderiu ao Programa, as inscries ainda esto sendo fechadas.

O mundo mudou. O sindicato, as empresas e o Estado mudaram ao longo dos ltimos 30 anos. E o trabalhador, mais jovem, no conhece essa evolu-o, disse Srgio Nobre, presidente do Sindicato, para falar da necessidade do dia de formao.

A liberao dos traba-lhadores na base para ter um dia livre, pago pela empresa, foi uma das principais con-quistas da Campanha Sala-rial do ano passado.

Informao - Quase 20 mil trabalhadores da in-dstria automobilstica do ABC tm menos de 24 anos de idade.

Isso quer dizer que

caTegoria

Programa de formao comea com empolgao

educaoculTura

Faculdade do Dieese liberada Escola de samba ser batizada

Doao de sangue

O Dieese conseguiu a liberao do Ministrio da Educao (MEC) para abrir sua faculdade.

A escola ter cursos de graduao, ps-gradu-ao e de especializao para dirigentes sindicais.

De acordo com o diretor tcnico do Diee-se, Clemente Ganz Lucio (foto), haver um curso de graduao de trs anos em cincia do trabalho.

Queremos que jor-nalistas, economistas e advogados se especializem na questo do trabalho, diz Lucio, para quem inacreditvel que um estudante se forme em

economia e passe quatro anos na faculdade sem ter contato com os temas do trabalho. A primeira turma deve comear em julho de 2011.

Ainda no est definido o nmero de vagas, mas o prdio no centro da Capital

paulista, comporta quatro salas de aula, dois labora-trios, biblioteca, lancho-nete e um auditrio.

Os cursos tambm podero ter disciplinas optativas por parte de estudantes de outras uni-versidades.

Para tanto, o Dieese j assinou convnio com a Universidade Federal da Bahia para intercm-bio de pesquisas e traba-lhos. A ideia colocar o tema do trabalho nas faculdades, ento aposta-mos em articulaes com diferentes cursos nas universidades, assinala Ganz Lcio.

a maioria nasceu no fim dos anos 1970, justamente quando ocorreram as gran-des greves e transparece-ram com mais intensidade os conflitos do Sindicato com as empresas e o Es-tado. Agora a situao completamente diferente das ltimas trs dcadas, comentou Walter Souza, membro do Comit Sindical na Mercedes e coordenador do curso. Queremos apre-sentar-lhes como transita-mos e evolumos em todo esse processo, finalizou.

Leia os depoimentos completos em www.smabc.org.br

Fotos: Rossana Lana

meu primeiro contato com o Sindicato. Estou adorando. Tem muita gente que critica, mas na hora de participar se

recusa. T curtindo muito conhecer as lutas e tudo o mais. Bruna Levitzchi Natal, montadora

Este curso uma oportunidade nica. Tenho colegas que detestam o Sindicato, que no como pensam. Saio daqui

com mais argumentos para debater com quem criticar a entidade. lvaro Michelin, tcnico de fabricao de prottipos

Espero que o curso se estenda a outros trabalhadores porque o mensalista pouco vai s assembleias. s vezes as pessoas no

cobram por no conhecerem seus direitos. Claudio Anero, analista financeiro

a primeira vez que sou convidado para uma atividade como esta. fantstico. Levarei o que ouvi para os companheiros

porque esto muito curiosos para saber o que houve aqui hoje. Jos de Souza Silva Filho, o Fofo, montagem de chassis de nibus

Espero que outras pessoas tambm tenham uma viso mais real do funcionamento do Sindicato. Quem no conhece, pensa

que as coisas acontecem do nada, que as negociaes so fceis. Antonio Carlos Gomes da Silva, operador de dinammetro

Vim para escutar, participar desse momento rico pelo contato com os trabalhadores. No que esse contato no

exista na fbrica, mas aqui so os trabalhadores que do o ritmo e no a produo Marcelo Lima de Almeida, cipeiro, operador de dinammetro

Primeiro contato

Defendo a entidade

Participa, mensalista!

fantstico

Viso real

Contato rico

Para Valdivino Alves da Silva, pai do compa-nheiro Nilson, trabalhador na Magneti Marelli. Hos-pital Mrio Covas, Rua Dr. Henrique Calderazzo, 321, Santo Andr. Fone 2829-5162.

Para Pedro Serrano,

O batizado da Escola de Samba Renascente de So Bernardo acontecer na Sede do Sindicato neste sbado, a partir das 16h.

O ingresso vale um quilo de alimento no pe-recvel, menos sal e a-car.

Batismo o ritual de promoo da escola ao gru-

po especial da cidade. Na comemorao tam-

bm tocam as escolas de samba Leandro de Itaque-ra e X-9, da cidade de So Paulo, e da Lees do Vale, de Santo Andr.

A festa organizada pela Comisso de Igualda-de Racial dos Metalrgicos do ABC.

pai do companheiro Emer-son Rogrio, o Rato, que trabalha na montagem da Ford, internado no Hospital Helipolis. As doaes de-vem ser feitas das 8h s 13h, de segunda a sbado, no Hospital Ipiranga, Av. Na-zar, 28, fone 2067-7799.

Reproduo