Eletricidade Predial

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Instalações elétricas prediais.

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  • ELETRICISTA

  • A ELETRICIDADE:

    Depois do fogo, a maior descoberta do homem. Ger-la, demonstrao de poder. Control-la, o maior desafio.

    Darlan Milesi Pimenta Pinheiro

  • INTRODUO

    Misso do Eletricista:

    "Este tem como misso: Instalar circuitos e equipamentos

    eltricos em edif icaes, conforme planejamento, projetos e documentos tcnicos especficos, de acordo com as Normas Tcnicas e Legislao Brasileira em vigor em condies de qualidade e segurana.

    Este Profissional capacitado para realizar instalaes, reparos e manutenes prediais, residenciais e comerciais geral.

    Ivan dos Santos

  • Emendas de condutoresGrandezas Eltricas FundamentaisCircuito EltricoAssociao de ResistoresLei de OHMPotncia EltricaPlanta BaixaTraado do Percurso da Instalao EltricaSistema de SobreporInstalao de Lmpada IncandescenteEletrodutosInstalao de Lmpadas comandadas por interruptor de duas seesInterruptor paralelo e IntermedirioMagnetismoEletromagnetismoIluminao - Lmpadas FluorescentesIluminao - Lmpadas Vapor de Mercrio e Mista - Rel FotoeltricoInterruptor Temporizado - MinuteriaSistema de AterramentoMotor MonofsicoMotobomba MonofsicaMotor trifsicoBomba CentrfugaChave MagnticaDispositivos de proteoProjeto de uma Instalao Eltrica

    NDICE

  • Este material didtico (apostila) foi desenvolvido com o objetivo de ser um material de consulta para o aluno. Aqui o aluno ir obter as ltimas atualizaes referentes rea de eletricidade. Em paralelo a esta, o aluno dever pesquisar/consultar outros materiais como livros tcnicos, apostilas, slides, transparncias e palestras tcnicas.

    Este material um resumo de vrios assuntos referentes a rea de eletricidade, de modo que se completa com o auxlio do "caderno de exerccios" e "caderno de diagramas de circuitos eltricos (exerccios complementares)". Como se v, temos um material bastante rico. Mais, s se completa com o seu esforo, dedicao e a orientao eficaz do seu instrutor em sala de aula e na oficina.

    A APOSTILA

    EQUIPE TCNICA ATENEW

    05

  • TCNICAS DE EMENDAS, CONEXESDE CONDUTORES E CABOSEMENDAS E DERIVAES

    Fig-1

    06

  • A emenda ento coberta com fita isolante.

    As emendas em caixa de ligao, tambm conhecidas como rabo de rato, so feitas enrolando-se a extremidade de um fio no outro. (Fig-02)

    A emenda ento apertada com um alicate (fig-03).

    Por fim, solda-se e isola-se a emenda.

    As emendas com fios grossos, ou seja de seo superior a 4mm2 so feitas ligando-se as pontas dos condutores com fios finos de cobre (fig.04).

    A emenda ento soldada e isolada como mostra a figura ao lado (fig.05).

    Fig-2

    Fig-3

    Fig-4

    Fig-5As emendas de cabos so feitas seguindo a sequncia mostrada nas ilustraes a seguir (fig.06).

    Fig-6

    A B

    CD

    E F

    07

  • A emenda de cabos em derivao feita como mostra a figura a seguir (fg.07).

    CONECTORES ESPECIAIS

    Fig-7

    As emendas de condutores podem ser feitas por meio de conectores especiais (fig.8 )

    Fig-8Esses conectores tambm so usados para emendar condutores de grande dimetro (cabos). A presso exercida pelos.parafusos garante resistncia mecnica e bom contato eletrico, dispensando a solda.

    LIGAO DE CONDUTORES A BORNES

    Bornes so terminais de conexo que unem fios ou cabos por meio de parafusos.A ligao dos condutores a bornes de aparelhos ou dispositivos tambm deve assegurar resistncia mecnica adequada e contato eletrico perfeito e permanente.

    Esse tipo de ligao pode ser feito por meio de olhai colocado de tal modo que, ao se apertar o parafuso, ele no se abra( fig.12).

    08

  • BASE CONECTOR

    A base conectora ( ou borneira ) um conjunto de bornes colocados em uma nica pea (fig13).

    Fig-13Ela empregada em quadros de distribuio e de comando e em mquinas onde os condutores de entrada e sada so agrupados.Para facilitar as ligaes e a identificao de defeitos, os condutores devem ser identificados por meio de nmeros de acordo com o diagrama elrico.

    TIPOS DE BASES CONECTORAS

    As bases conectoras podem ser de plstico ou de porcelana ( tambm chamadas de dados).Dentro dessas bases alojam-se os contatos e os parafusos de lato. Elas so dimensionadas de modo a interligar condutores de at 25 mm2 de seo.

    As bases de plstico so facilmente seccionveis.

    As bases de porcelana podem ser unipolares (um plo), bipolares (dois plos) ou tripolares (trs plos) (fig.14).

    Fig-14

    09

  • BORNES INDIVIDUAIS

    Os bornes individuais, normalmente para montagem em perfilados (NBR-5370 ) so usados em instalaes eltricos industriais ou telefnicas.

    Alm dos bornes para instalao normal, esse tipo de base conectora pode ter uma tomada para testes (fig.15).

    SOLDA FRACA

    A solda fraca uma liga de chumbo na proporo de 33% de chumbo e 67% de estanho. Sua temperatura de fuso de 170C.

    encontrada comercialmente sob a forma de barras com aproximadamente 35 cm de comprimento ou de fios enrolados em carretis (fig.16).

    Para permitir um escorrimento mais fcil do metal da solda sobre os pontos a serem soldados, os fios de solda possuem um ncleo de resina, como breu, por exemplo.

    Fig-15

    Fig-1610

  • A solda fraca aplicada com auxlio do soldador eltrico.

    OBSERVAO

    A potncia do ferro de solda depende da "massa" do que vai ser soldado. A soldagem entre superfcies metlicas grandes exige ferros de soldar de maior potncia porque estes produzem maior quantidade de calor.

    CONDIES DE APLICAO

    Para que a soldagem seja bem feita, os elementos que precisam ser soldados devem estar limpos e recobertos com desoxidante na forma de pastas de soldar no-cidas.

    A ponta do soldador deve estar bem estanhada e com a temperatura adequada. Se o soldador estiver muito quente, o estanho se vaporizar, impedindo a soldagem.

    Durante o processo de soldagem, a emenda dever ficar firme e imvel e o estanho deve "escorrer" sobre ela.

    O ferro de soldar, por sua vez, dever ficar por baixo da emenda a fim de aquec-la e permitir a solda.

    Terminada a soldagem, a emenda no deve ser movida at que adquira uma cor prateada opaca. Em seguida, ela deve ser limpa com pano ou estopa umedecida em lcool

    OBSERVAO

    ISOLAO DE EMENDASQuando se necessita cobrir emendas de condutores ou refazer o isolamento original de um condutor, ou seja, aquele que j vem com o fio, utiliza-se a fita isolante

    As fitas isolantes mais usadas so de dois tipos: de borracha e de plstico. 11

  • A fita isolante de borracha composta de uma tira elstica fabricada com diversos compostos de borracha. Esse tipo de fita no possui adesivos.

    A fita isolante de plstico composta de material plstico com um dos lados revestidos de material adesivo. Ela fabricada em diversas cores e resiste umidade e aos agentes corrosivos.

    GRANDEZAS ELTRICAS FUNDAMENTAIS

    TENSO ELTRICA

    Sempre que existir uma diferena de potencial, ocorrer uma tenso tendendo a restabelecer o equilbrio. Podemos demonstrar isso facilmente, por meio de duas vasilhas com gua, ligadas por um tubo com um registro.

    Na figura abaixo, a gua nas duas vasilhas est no mesmo nvel, no havendo diferena de potencial entre as mesmas. Se abrirmos o registro, no haver fluxo de gua de uma para a outra (fig.01).

    A B

    12

  • Nesta figura, o nvel da gua na vasilha A superior ao da vasilha B, existindo uma diferena de potencial entre os mesmos. Se abrirmos o registro, haver fluxo de gua de A para B, at que a gua fique no mesmo nvel nas duas vasilhas (fig.02).

    A BVerifica-se ento, que a diferena de potencial hidrulico (da gua) provocou uma tenso hidrulica.

    Para entender a tenso eltrica, necessrio ter noes sobre a constituio da matria.

    Sabemos que, sempre que se modifica a estrutura dos tomos de um corpo, este fica eletrizado. Se tivermos dois corpos com cargas eltricas diferentes, haver entre eles uma diferena de potencial (d.d.p.) eltrico, da mesma forma que houve uma diferena de potencial hidrulico no caso das vasilhas. importante, em todos os campos de aplicao da eletricidade, sabermos o valor da tenso da d.d.p. Para isso, existe unidade de medida que o volt, e um instrumento para medi-la, que o voltmetro.

    Os submltiplos do Volt so o milivolt e o microvolt.

    O milivolt corresponde a milssima parte do volt, isto , a um volt dividido por mil, e sua unidade representada por um mV.

    13

  • O outro submitlplo, o microvolt, corresponde a milionssima parte do Volt, isto , a um Volt dividido por um milho, e sua unidade representada por V.

    Acompanhe o quadro abaixo para melhor compreender a unidade de medida de Diferena de Potencial ( d.d.p.)

    SISTEMA DE MEDIDA DA DIFERENA DE POTENCIAL

    KILOVOLT (KV ) 1 Kv = 1.000 v

    Ou 1 v = 0,001 v

    M ultiplo

    MILIVOLT ( mV } 1 mV = 0,001 v

    Ou 1.000 mV =1 v

    Volt ( V ) (Unidade de medida)

    Submltiplos

    MICROVOLT (V ) 1. 000.000 V = 1 v

    Ou 1 V = 0,000 001 v

    INSTRUMENTO PARA MEDIR TENSO ELTRICA

    Um instrumento usado para medir a tenso eltrica o voltmetro. Os terminais do instrumento so aplicados aos pontos entre os quais se deseja medir a d.d.p., isto , o voltmetro ligado em paralelo com o elemento ou parte do circuito entre cujos extremos se deseja conhecer a diferena de potencial. necessrio que este instrumento tenha uma resistncia interna muito grande, para no afetar sensivelmente as caractersticas do circuito ( fig.03).

    Fig-314

  • Os voltmetros so fabricados para realizar medies de acordo com as especificaes do seu mostrador.

    No voltmetro, como no ampermetro, devemos estar atentos s informaes tcnicas sobre o instrumento como, por exemplo, posio de funcionamento, tolerncia e, ainda, se o aparelho pode ser conectado a corrente contnua ( CC ) ou corrente alternada ( CA ). Devemos observar tambm a tenso nominal.

    TIPOS DE VOLTMETROS

    A figura mostra um voltimetro que mede a tenso eltrica em volts.

    A figura mostra um microvoltimetro que mede a tenso eltrica em microvolts e no caso da tenso eltrica em milivolts, o instrumento usado como milivoltimetro.

    15

  • Alm dos instrumentos vistos anteriormente, temos tambm para a medio da tenso eltrica, instrumentos de mltipla escala, so eles: O Multmetro e o Volt-ampermetro alicate.

    MULTMETRO

    VOLT-AMPERMETRO ALICATE

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  • LEITURA DO VOLTMETRO

    Na figura lemos 125 Volts para intensidade da tenso eltrica.

    V

    INTENSIDADE DA CORRENTE ELTRICA

    Corresponde a quantidade de Colombs que passa por segundo em um condutor. medida em Ampre pelo instrumento ampermetro e representada pelo smbolo A.

    Ou seja, o fluxo de eltrons que passa por um material condutor em um determinado perodo de tempo.

    Os submultiplos do ampre so o miliampre e o microampre.

    O miliempre corresponde a milsima parte de ampre, isto , a um ampre dividido por mil, e sua unidade representada por mA.

    O outro submultiplo do ampre, o microampre, corresponde a milionsima parte do ampre. Ele igual a um ampre dividido por um milho. O smbolo do microampre o A.Assim se voc encontrar a indicao corrente de 10 A deve ler: 10 microampres.

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  • INSTRUMENTO PARA MEDIR A INTENSIDADE DACORRENTE

    A intensidade da corrente eltrica medida por instrumentos chamados ampermetros.

    O ampermetro ligado em srie num circuito eltrico de tal maneira que seja atravessado pela corrente eltrica cuja intensidade se quer medir.

    O ampermetro por ser ligado em srio e tem sua resistncia muito baixa. Por isso, deve-se ter o cuidado quanto a sua aplicao.

    Os ampermetros so fabricados para realizar medies de acordo com as especificaes de seu mostrador. Devemos estar atentos s informae tcnicas a respeito do instrumento. Estas informaes so a posio de funcionamento, tolerncia, e em tipo de corrente eltrica pode o instrumento ser ligado: corrente contnua (CC) ou corrente alternada (CA). Outra informao importante se o ampermetro est dentro dos limites nominais.Sendo assim, precisamos conhecer o significado dos smbolos que aparecem no mostrador do instrumento. Acompanhe o quadro a seguir:

    AMPERMETRO SMBOLO , SIGNIFICADO OBSERVAES

    DC, =, , CC Corrente Contnua - AC, ~, CA Corrente Alternada -

    ? Posio de uso Vertical Posio de uso Horizontal

    1,5% Classe de Preciso 1,5%

    18

  • Os ampermetros so fabricados para fazer medies de intensidade de corrente eltrica, de acordo com o smbolo de medio estampado na escala. Ele pode ser em ampere (A), miliampre (mA), microampre (A) e Kiloampre (kA).Quando a medio de intensidade feita em Miliampres, temos o Miiiampermetro

    K

    Se a medio feita em Kiloamperes, temos o Kiloampermetro.

    Existe tambm o multmetro de mltipla escala. Ele utilizado para medir a intensidade de corrente bastante variada e outras grandezas eltricas.

    O ampermetro-alicate, alm de medir a intensidade da corrente eltrica, mede outras grandezas e tem tambm multipla escala. A sua ligao diferencia dos outros instrumentos apresentados, pois sua garra deve envolver um condutor energizado.

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  • LEITURA DO AMPERMETRO

    Para fazermos a leitura do ampermetro, necessrio observarmos a posio do ponteiro como na figura abaixo:

    De acordo com a figura, o ampermetro est marcando uma intensidade de corrente eltrica de 34A ou seja, 34 ampres.

    RESISTNCIA ELTRICA

    A oposio que os metais oferecem passagem da corrente eltrica, chamamos de resistncia eltrica (R)

    A resistncia eltrica de grande importncia na soluo dos problemas de eletricidade.

    20

  • A unidade de medida da resistncia eltrica o ohm ( O ).

    Quando queremos medir resistncias muito grandes, usamos o megohm ( MO ), que equivale a 1.000.000 de ohms, ou o quilohm ( KO ), que equivale a 1000 ohms. Quando queremos medir resistncias muito pequenas, usamos o microhm ( .O) ou miliohm ( mO ).

    A resistncia eltrica medida em instrumentos chamados ohmmetros.

    Quando a resistncia muito grande, o instrumento usado o meghmetro.O inverso da resistncia a condutncia (G), que tem como unidade o SIEMENS (S).

    G = 1 R

    R = 1 G

    Para a realizacao de calculos, os valores de resistencia devem ser dados em OHM (). Quando a medida esta com valores em multiplos ou submultiplos, estes devem ser transformados para ohm.

    INSTRUMENTOS PARA MEDIR A RESISTNCIA ELTRICA

    O Instrumento para medir a resistencia eletrica e o Ohmimetro. Mede a restistencia eletrica, em OHM ()

    Como a resistncia eltrica tambm medida em michohm, miliohm, kilohm e megohm, existem, para cada caso, d i fe rentes d ipos de ohmmetro , dependendo da unidade de medida.

    21

  • TIPOS DE OHMMETROS

    O microhmetro serve para medir a resistncia eltrica em Microhms.

    Existe ainda o multimetro que contm o ohmmetro de multiplas escalas que utilizado para medir resistncias eltricas bastante variadas e outras grandezas eltricas:

    DIFERENAS ENTRE VOLTMETRO E OHMMETRO

    Quando estudamos a tenso eltrica, vimos que o instrumento apropriado para med-la o voltmetro. Entre ele e o Ohmmetro, existem diferenas importantes.

    Os Ohmmetros, normalmente tm o incio de suas escalas no lado contrrio ao dos voltmetros, ou seja, o zero da escala est direita.

    Outra diferena que as divises da escala do Ohmmetro apresentam distncias desiguais. No voltmetro, estas distncias so equidistantes. Compare as figuas abaixo:

    V 0

    2 46 8 10

    500

    250 10

    0 50 30 10

    0

    Com as ponteiras separadas, o Ohmmetro marca um valor de resistncia infinita. Para regul-lo fechamos em curto as duas ponteiras e medimos uma resistncia de zero ohms, e assim zeramos o ponteiro.

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  • RESISTNCIA E FONTE GERADORA

    Quando desejamos medir a resistncia de um material ou elemento de um circuito, este precisa estar totalmente desconectado da fonte geradora .

    Tanto o Ohmmetro quanto o meghmetro, utilizam uma fonte geradora prpria. Por isto, se o elemento no qual estamos verificando a resistncia estiver alimentado por uma outra fonte geradora, haver um curto circuito, danificando o instrumento e causando outras possveis consequncias.

    Assim sendo, quando as medies, ligamos o Ohmmetro ou o meghmetro, tomando certos cuidados.

    Para medirmos a resistncia com um ohmmetro observe a figura:

    Para medirmos a resistncia do isolamento com um megmetro veja a figura abaixo:

    23

  • CIRCUITO ELTRICO

    Um circuito eltrico o caminho fechado percorrido pela corrente eltrica.

    No circuido eltrico importante determinar a funo de cada componente, para que se possa entender o seu funcionamento:

    Fontegeradora

    Chave

    Receptor

    Condutor

    CIRCUITO ELTRICO

    FONTE GERADORA o componente onde a energia eltrica gerada

    CONDUTORES So os componentes que conduzem a corrente eltrica da fonte geradora aos receptores. Exemplo: fios de cobre

    CHAVE OU INTERRUPTOR

    o componente que abre e fecha o circuito.

    FUNCIONAMENTO DO CIRCUITO ELTRICO

    Quando a chave est fechada, a corrente eltrica circula da fonte geradora para o receptor retornando fonte. Esse processo permanece at que o circuito seja aberto ou a fonte pare de gerar.

    24

  • ASSOCIAO DE RESISTORES

    uma reunio de dois ou mais resistores em um circuito eltrico.Na associao de resistores preciso considerar duas coisas: os terminais e os ns. Terminais so os pontos da associao conectados fonte geradora. Ns so os pontos em que ocorre a interligao de dois ou mais resistores.

    TIPOS DE ASSOCIAO DE RESISTORES

    Os resistores podem ser associados de modo a formar diferentes circuitos eltricos, conforme mostram as figuras abaixo:

    OBSERVAO: A poro do circuito que liga dois ns consecutivos chamada de ramo ou brao.

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  • ASSOCIAO EM SRIE

    Nesse tipo de associao, os resistores so interligados de forma que exista apenas um caminho para a circulao da corrente eltrica entre os terminais.

    -

    +

    CAMINHO NICO

    ASSOCIAO EM PARALELO

    Trata-se de uma associao em que os terminais dos resistores esto interligados de forma que exista mais de um caminho para a circulao da corrente eltrica.

    I1 I2R1 R2

    Dois caminhos

    I1 I2R1 R2 R3

    I3

    Tres caminhos

    -ASSOCIAO EM MISTA

    a associao que se compe por grupos de resistores em srie e em paralelo.

    R2 R3

    R1

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  • RESISTNCIA EQUIVALENTE DE UMA ASSOCIAOEM SRIE

    Quando se associam resistores, a resistncia eltrica entre os terminais diferente das resistncias individuais. Por essa razo, a resistncia de uma associao de resistores recebe uma denominao especfica: resistncia total ou resistncia equivalente (Req.)

    A resistncia equivalente de uma associao depende dos resistores que a compem e do tipo de associao.

    Ao longo de todo o circuito, a resistncia total a soma das resistncias parciais.

    Matematicamente, obtm-se a resistncia equivalente da associao em srie pela seguinte frmula:

    Req = R1 + R2 + R3 + ... + RN

    CONVENOR1, R2, R3 ... Rn sao os valores ohmicos dos resistores associados em serie.

    Vamos tomar como exemplo de associacao em serie um resistor de 120 e outro de 270 . Nesse caso, a resistencia equivalente entre os terminais e obtida da seguinte forma:

    Req = R1 + R2

    Req = 120 + 270

    Req = 390

    R1 = 120

    R2 = 270390

    O valor da resistncia equivalente de uma associao de resistores em srie sempre maior que o resistor de maior valor da associao.

    27

  • RESISTNCIA EQUIVALENTE DE UMA ASSOCIAOEM PARALELO

    Na associao em paralelo h dois ou mais caminhos, para circulao da corrente eltrica.

    A resistncia equivalente de uma associao em paralelo de resistores dada pela equao:

    Req = ______________________ 1 + 1 + ... + 1 R1 R2 Rn

    1

    CONVENOR1, R2 ... Rn so os valores hmicos dos resistores associados.

    Vamos tomar como exemplo a associao em paralelo a seguir:

    R1 R2 R3

    R1 = 10

    R2 = 25

    R3 = 20

    Para obter a resistncia equivalente, basta aplicar a equao apresentada acima. Desse moto temos:

    Req = _________________ 1 + 1 + 1 R1 R2 R3

    1 Req = _________________ 1 + 1 + 1 10 25 20

    1

    Req = _________________ 0,1 + 0,04 + 0,05

    1 Req = ____ 0,9

    1 Req = 5,26

    28

  • O resultado encontrado comprova que a resistencia equivale da associacao em paralelo (5,26 ) e menor que o resistor de menor valor (10 ).

    Para associacoes em paralelo com apenas dois resistores pode-se usar uma equacao mais simples, deduzida da equacao geral.

    Tomando-se a equacao geral, com apenas dois resistores temos:

    Req = ____________ 1 + 1 R1 R2

    1R1 R2

    Invertendo-se ambos os membros, obtem-se:

    _____ = ____ + ____ Rec R1 R2

    11 1

    Colocando o denominador comum no segundo membro, temos:

    _____ = _____+_____ Rec R1 x R2

    R11 R1

    Invertendo-se os dois membros temos:

    Req = ____________ R1 + R2

    R1 x R2

    Portanto, R1 e R2 so valores hmicos dos resistores associados.

    Observe na figura abaixo um exemplo de associao em paralelo em que se emprega a formula para dois resistores.

    R1 = 1,2 K (1,2 K = 1200 )R2 = 680 R1 R2

    1,2K 680

    29

  • Req = ____________ R1 + R2

    R1 x R2

    Req = __________ 1200 + 680

    1200 x 680 Req = ______ 1880

    816000

    Req = 434,04

    Pode-se tambm associar em paralelo dois ou mais resistores, todos de mesma resistncia.

    R1 R2 R3120 120 120

    Nesse caso, emprega-se uma terceita equao, especfica para associaes em paralelos onde todos os resistores tem o mesmo valor.Esta equao tambm deduzida da equao garal

    Vamos tomar a equao geral para n resistores, Nesse caso temos:

    Req = ______________________ 1 + 1 + ... + 1 R1 R2 Rn

    1

    Como R1, R2 ... e Rn tm o mesmo valor, podemos reescrever:

    Req = ______________________ 1 + 1 + ... + 1 R1 R2 Rn

    1 1 _________ n ( 1 ) R

    30

  • Operando o denominador do segundo membro, obteremos:

    1 _________ n R

    Req =

    O segundo membro uma diviso das fraes. De sua resoluo re-sulta:

    Req = R n

    CONVENO

    R e o valor de um resistor (todos tem o mesmo valor) n e o valor de resistores do mesmo valor associados em paralelo.

    Portanto os tres resistores de 120 associados em paralelo tem uma resistencia equivalente a:

    Req = R n

    Req = 120 3

    Req = 40

    Desse modo, o valor da resistncia equivalente de ma associao de resistores em paralelo sempre menor que o resistor de menor valor da associao.

    RESISTNCIA EQUIVALENTE DE UMA ASSOCIAOMISTA

    Para determinar a resistncia equivalente de uma associao mista, procede-se da seguinte maneira:

    A partir dos ns, divide-se a associao em pequenas partes de forma que possam ser calculadas como associaes em srie ou em paralelo

    R2

    R3R1

    R4

    560 270

    180

    1,2k

    31

  • Uma vez identificados os ns, procura-se analisar como esto ligados os resistores entre cada dois ns do circuito.Nesse caso, os resistores R2 e R3 esto em paralelo.Desconsidera-se ento tudo o que est antes e depois desses ns e examina-se a forma como R2 e R3 esto associados para verificar se trata de uma associao em paralelo de dois resistores.Mo exemplo anterior, R2 e R3 formam ma associao paralela de dois resistores.Determina-se ento a Req desses dois resistores associados em paralelo, aplicando-se a formula a seguir:

    Req = ____________ R2 + R3

    R2 x R3 Req = ____________

    180 x 270180 + 270

    Req = _________

    48600450

    Req = 108

    Portanto, os resistores associados R2 e R3 apresentam 108O de resistncia passagem no circuito.Se os resistores R2 e R3 em paralelo forem substituidos por um resistor de 108O, identificado por exemplo Ra, o circuito no se altera.

    R2

    R3270

    180

    108

    R2

    R3R1

    R4

    560 270

    180

    1,2k

    RaR1

    R4560 108

    1,2k

    Tem o mesmoefeito eltrico

    entre os terminais

    Ao substituir a associao mista original, torna-se uma associao em srie simples, constituida pelos resistores R1, Ra e R4.

    32

  • Determina-se a resistncia equivalente de toda a associao pela equao da associao em srie:

    Req = R1 + R2 + R3 + ...

    Usando os valores do circuito, obtem-se:Req = R1 + Ra + R4Req = 560 + 108 + 1200 Req = 1868

    (1,2 k = 1200 )

    O resultado significa que toda a associacao mista original tem o mesmo efeito para a corrente eletrica que um unico resistor de 1868 .

    RaR1

    R4560 108

    1,2k

    Mesma Resistncia

    Eltrica1868

    Req

    . Tot

    al18

    68

    A seguir apresentamos um exemplo de circuito misto, com a sequncia de procedimentos para determinar a resistncia equivalente.

    R1 R2

    R3Req = ?

    10 k 3,3 k

    68 k

    Da anlise do circuito, deduz-se que os resistores R1 e R2 esto em srie e podem ser substituidos por um punico resistor Ra que tenha o mesmo efeito resultante. Na associao em srie emprega-se a frmula a sequir:

    Req = R1 + R2 + ...

    33

  • Portanto:

    Ra = R1 + R2Ra = 10.000 + 3.300Ra = 13.300

    Substituindo R1 e R2 pelo seu valor equivalente no circuito original, obtemos o que mostra a figura a seguir.

    R1 R2

    R3

    10 k 3,3 k

    68 k

    Rn

    R3

    13,3 k

    68 k

    Foram Substituidos

    Da anlise do circuito formado por Ra e R3, deduz-se que esses resistores esto em paralelo e podem ser substituidos por um nico resistor, com o mesmo efeito resultante. Para a associao em paralelo de dois resistores, emprega-se a frmula a seguir:

    Req = R1 x R2R1 + R2

    Req = Ra x R3Ra + R3

    Req = 13.300 x 68.00013.300 + 68.000

    Portanto, toda a associacao mista pode ser subsituida por um unico resistor de 11.124

    Req = 11.124

    34

  • LEI DE OHM

    A lei de Ohm estabelece uma relao entre as grandezas eltricas: Tenso (V), Corrente ( I ), e Resistncia (R) em um circuito. a lei bpasica da eletricidade e eletrnica, por isso conhec-la fundamental para o estudo e compreenso dos circuitos eltricos.

    DETERMINAO ESPERIMENTAL DA LEI DE OHM

    Pode-se verificar a lei de Ohm a partir de medidas de tensao, corrente e resistencia realizadas em circuitos eletricos simples, compostos por uma fonte geradora e um resistor.

    Montando-se um circuito eletrico com uma fonte geradora de 9V e um resistor de 100, verifica-se no miliamperimetro que a corrente circulante e de 90 mA.

    Vamos substituir o resistor de 100 por outro de 200 . Nesse caso a resistencia do circuito torna-se maior. O circuito impoe uma oposicao mais intensa a passagem da corrente e faz com que a corrente circulante seja menor.

    mA

    200

    I = 5

    m

    4

    A

    9 V

    - +

    mA

    100

    I =90

    mA

    9 V

    - +

    Formulando a questao temos:V entrada = 9VR = 100 I = 90 mA

    Formulando a questao temos:V entrada = 9VR = 200 I = 45 mA

    2

    35

  • Aumentando-se sucessivamente o valor do resistor, a oposio passagem da corrente cada vez maior e a corrente, cada vez menor.

    mA

    400

    I =2,5 m

    A

    2

    9 V

    - +

    Formulando a questao temos:V entrada = 9VR = 400 I = 22,5 mA

    Coiocando-se em uma tabela os valores obtidos nas diversas situaes, temos: SITUAO TENSO ( V ) RESISTNCIA (R) CORRENTE (I)

    1 9V 100 90 mA 2 9V 200 45 mA 3 9V 400 22,5 mA

    TENSO APLICADA RESISTNCIA (R) CORRENTE(I) 9V 100 90 mA 9V 200 45 mA 9V 400 22,5 mA

    A partir dessas observaes, conclui-se que o valor de corrente que circula em um circuito pode ser encontrado dividindo-se o valor de tenso aplicada pela sua resistncia

    36

  • Transformando em equao matemtica esta afirmao, tem-se a lei de Ohm:

    I = V R

    Com base nessa equao, pode-se determinar o enunciado da Lei de Ohm:

    A intensidade da corrente eltrica em um circuito diretamente proporcional tenso aplicada e inversamente proporcional sua resistncia.

    APLICAO DA LEI DE OHM

    Pode-se utilizar a lei de ohm para determinar os valores de tensao (V) que pode ser representada pela letra E, corrente ( I ) ou resistencia (R) em um circuito. Portanto, para obter, em um circuito, o valor desconhecido, basta conhecer dois dos valores da equacao da Lei de Ohm.

    Para que as equacoes decorrentes da Lei de Ohm sejam utilizadas, as grandezas eletricas devem ter seus valores expressos nas unidades fundamentais:

    ?Volt (V) - tensao?Ampere (A) - corrente?Ohm () - resistencia

    OBSERVAO Caso os valores de um circuito estejam expressos em mltiplos ou submltiplos das unidades, esses valores devem ser convertidos para as unidades fundamentais antes de serem usados nas equaes.

    37

  • Observe a seguir os exemplos de aplicacao da lei de Ohm:

    Vamos supor que uma lampada utiliza uma alimentacao de 6V e tem 120 de resistencia. Qual o valor da corrente consumida pela lampada quando ligada?

    Formulando a questao, temos:

    E = 6VR = 120I = ?

    Como os valores de V e R j esto nas unidades fundamentais em Volt e Ohm, basta aplicar os valores na equao:

    I = E R

    I = 6V 120

    I = 0,05 A

    O resultado dado tambm na unidade fundamental de intensidade de corrente. Portanto, circulam 0,05 A ou 50 mA quando se liga a lmpada.

    Vamos supor tambm que o motor de um carrinho de autorama atinge a rotao mxima ao receber 9V da fonte de alimentao. Nessa situao a corrente do motor de 230 mA. Qual a resistncia do motor?Formulando a questao, temos:

    E = 9VR = ? I = 230 mA (ou 0,23 A)

    R = E I

    R = 9V 0,23A

    R = 39,1

    Por fim vamos supor que um resistor de 22 K foi conectado a uma fonte cuja tensao de saida e desconhecida. Um miliamperimetro colocado em serie no circuito indicou uma corrente 0,75 mA. Qual a tensao na saida da fonte?

    E = R x I R = 22000 x 0,00075 E = 16,5 V

    38

  • POTNCIA ELTRICA

    Qualquer aparelho eltrico caracterizado pela sua potncia, a qual indicada pela tenso em seus bornes e pela intensidade de corrente que por ele passa.

    Potncia Eltrica a energia eltrica consumida ou produzida por segundo.]A potncia eltrica tem como unidade o Watt , que representado pela letra W.

    Para potncias grandes e muito grande, usam-se os seguintes mltiplos do Watt.

    Quilowatt ( KW ) = 1 000 W e o megawatt ( MW ) = 1 000 000 W

    Para potencias pequenas e muito pequenas, usam-se os seguintes submltiplos:

    Miliwatt ( mW ) = 0,001 watt Microwatt ( W ) = 0,000 001 watt.

    O instrumento empregado nas medidas de potncia eltrica o wattmetro, que mede ao mesmo tempo a tenso e a corrente, indicando o produto desses dois fatores. Por esse motivo, o wattmetro deve ser simultaneamente, ligado em paralelo ( a parte que mede a tenso ) e em srie ( a parte que mede a corrente ).

    A potncia eltrica calculada pela seguinte equao:

    P = E x l

    Por deduo, chegamos a:

    I = P E

    E = P I

    Onde:P = Potncia em watts (W)I = corrente em ampres ( A )E = Tenso em Volts ( V )

    39

  • Nos consumidores de eletricidade, quanto maior for a potncia consumida maior ser o efeito produzido.

    Por exemplo:

    > Um soldador eltrico de 100 w produz mais calor que outro soldador de 80 w.Uma lmpada incandescente de 100 w produz mais luminosidade que outra lmpada incandescente de 60 w.

    Consequentemente, precisamos conhecer a potncia de cada aparelho.

    Para calcular a potncia por aparelhos eltricos que apresentam cargas puramente resistivas, e que estejam ligados rede de corrente alternada, utiliza-se a frmula fundamental:

    P = E . I

    Como exemplo:

    Vamos calcular a potncia de um circuito eltrico cuja corrente e tenso ns j conhecemos. Aplicando a frmula fundamental P = E . I

    Acompanhe os calculos:

    G~ V

    A

    E = 9V

    I = 0,2 A

    P = E . IP = 9 . 0,2P = 1,8W

    40

  • Agora calcule a potncia do circuito, conhecendo-se: Corrente e resistncia.

    G~ V

    A

    R = 45

    I = 0,2 A

    P = E . I

    Aplicando a frmula:

    No temos o valor de Emas sabemos que:E = R . I

    Substituimos E na frmula fundamental assim:

    P = E . I P = R . I . I P = R . I2

    Portanto temos:

    P = R . I 2

    P = 45 . (0,2)2

    P = 45 . (0,04)P = 1,8 W

    Veja agora outra situao

    Voc tem:

    Tenso e Resistncia: Vamos calcular o valor da potncia?

    G~ V

    A

    R = 45E = 9 V

    P = E . I

    Aplicando a frmula:

    No temos o valor de Imas sabemos que:I = E R

    41

  • Substituimos o I na Formula fundamental assim:

    P = E . I

    P = E . E R

    Portanto temos:

    P = E R

    P = 9 45

    P = 81 45

    P = 1,8 W

    2

    2

    Para calcular a potncia consumida no caso de carga resistiva ligada re-de de corrente alternada, possvel o uso da mesma frmula P = E . I, aplicada para o calculo de potncia em corrente contnua.

    PLANTA BAIXA

    A planta baixa o projeto da instalao eltrica, apresentado de forma simblica, e que chamado de esquema.Desta forma, podemos dizer que os simbolos eltricos, formando um ou mais circuitos, recebe o nome de Esquema Eltrico. Ele pode ser de dois tipos: Unifilar e Multifilar.

    ESQUEMA UNIFILAR

    a representao grfica dos elementos da instalao, ou seja, tomadas, interruptores e pontos de luz em forma de simbolos sobre um trao mais forte que simboliza o percurso com as respectivas indicaes dos condutores.

    42

  • Exemplo de Esquema Unifilar:

    43

  • ESQUEMA MULTIFILAR

    representao grfica de todos os elementos de uma instalao, organizado de forma que possamos prever seu funcionamento racional.

    Toda a informao sobre a localizao de elementos da instalao eltrica, deveser consultada a legenda da planta baixa.Em relao as diversas alturas para a colocao das tomadas, devemos consultar a NBR 5410, ela nos diz que:

    ?Tomada alta - acima de 2 metros do piso acabado;?Tomada mdia - de 1,10 1,50 m do piso acabado; e?Tomada baixa - de 0,30 do piso acabado.

    As tomadas na mesma prumada do interruptor devem seguir o mesmo padro, isto , precisam estar afastadas do piso acabamdo em 15 cm.

    O interruptor deve estar posicionado no sentido oposto ao da abertura da porta, ou seja, deve estar no mesmo lado da maaneta. O interruptor defe estar fixado entre 1,10 1,50 m do piso acabado.Entretando precisa ter a distncia de 15 cm do batente da porta.

    44

  • PROCEDIMENTOS PARAR LOCAR ELE-MENTOS E TRAAR PERCURSOS DAINSTALAO

    A primeira coisa a ser feita reproduzirmos no piso a planta paixa, executando os seguintes procedimentos:

    1) Marcar com giz, no piso, todos os pontos de luz e demais dis-positivos da planta baixa.

    Nesse procedimento, tomamos como ponto de referncia as portas, janelas, vrtice de duas paredes e tudo que puder facilitar o trabalho.

    2) Transferir para o teto as marcas do piso.

    Usamos o prumo de centro e fazemos com o giz no teto as mesmas marcaes do piso estando sempre atento quanto a segurana da escada.

    3) Traar os percursos verticais.

    Nesse momento, encosta-se o prumo na parede, de modo que fixe sobre a marca do piso, a seguir marca-se com um giz dois pontos, ou seja, o mais alto e o mais baixo, Fazemos a linha de bater passar sobre os pontos ja marcados puxando suavemente a linha para depois solt-la.

    4) Marcar as alturas nas paredes.

    Mede-se as alturas previstas usando o metro articulado ou uma trena, com giz marca-se as alturas nas paredes.

    As normas de segurana devem ser sempre obedecidas por isso necessrio consultar frequentemente a NBR-5410 e a NR-10.

    45

  • 5) Traar os percursos horizontais.Alinha-se a rgua na parede com a marca das alturas.Nivela-se a rgua com o nvel apoiado na borda superior. A seguir retira-se o nvel e traa-se com um lpis ou giz o percurso horizontal da instalao.

    6) Marcar os pontos de luz no teto.

    Esse ponto deve ser marcado na regio onde o teto se alinha com o pecurso sem esquecer que as linhas verticais j esto traadas. Traa-se o percurso com uma linha de bater, passando pelo ponto de luz marcado no teto at a intersesso do teto com a parede.

    7) Marcar os pontos de fixao nas paredes.

    Mede-se com o metro articulado as posies dos elementos de fixo ao longo do percurso.

    necessrio consultar a NBR-5410 a respeito de distncia e altura das peas a serem fixadas.

    Em planta baixa, as lmpadas podem ser representadas por pontos de luz independentes do tipo de lmpada. Por sua vez, os condutores so representados por traos inclinados que formam um ngulo de 90 com os traos que representam os eletrodutos, o trao mais forte que representa o eletroduto igual a 3/4 enquanto que o condutor igual a 2,5mm.

    SISTEMA DE SOBREPOR

    46

  • ?As ranhuras devem ter dimenses tais que os cabos possam se alojar facilmene;?Nas mudanas de direo os ngulos das ranhuras devem ser arredondados;?Uma ranhura s dever ter cabos de um mesmo circuito os quais devem ser isolados;?Os cabos devem ser contnuos, as emendas e derivaes devem ser colocadas dentro de caixas; e?As molduras, rodaps e alizares ns devem apresentar qualquer descontinuidade ao longo do comprimento que possa comprometer a proteo mecnica dos cabos.

    Atendendo as recomendaes citadas encontrado o sistema X de sobrepor. Constituido por dutos ou canaletas em P.V.C de pequenas dimenses que so aplicadas s paredes, junto aos rodaps, alizares e molduras. So fixados por pregos prprios ou buchas e opcionalmente cola.

    47

  • O sistema X composto de diversos acessrios para sobrepor, eis alguns deles:

    CANALETAS

    - Com tampa articulada- Com tampa separada

    CAIXAS

    Hoje em dia, com a tecnologia, existe uma grande variedade de caixaspara sistema X. Vamos mostrar alguns exemplos:

    Derivaes de embutir simples ou dupla.

    MATA-JUNTAS, JUNTAS, COTOVELOS, TS EDERIVAES

    48

  • INSTALAO DAS CANALETAS E ACESSRIOS

    Para cortar a canaleta, necessria uma serra manual.

    Quando voc segurar a serra na posio correta de serrar, observe se os dentes da lmina esto voltados pra frente.

    A canaleta deve ser apoiada em uma bancada, mesa, etc de modo a permitir o livre movimento do arco.

    Apoie a lmina sobre a marca feita na canaleta, de modo a formar m ngulo de 90 em relao a mesma.

    Movimente o arco para a frente com ligeira presso para baixo, a partir da faa o movimento de vaivm.

    Utilize toda a extenso da lmina, para melhor aproveitamento da mesma.

    Corte as canaletas com as suas respectivas tampas no mamanho necessrio utilizando um arco de serra.

    MARTELO

    Pode ser utilizado o martelo tipo pena para fixaao das canaletas atravs de pregos. Embora seja fcil encontrar outros tipos de martelos, tais como: martelo de bola e martelo de unha. Os martelos so adquiridos por indicao de seu pelo, exemplo: martelo tipo pena 250 gramas.

    uma ferramenta de impcto constituida de um bloco de ao, preso a um cabo de madeira. As partes com as quais se do golpes so temperadas.

    49

  • BUCHA

    Pea fabricada em plstico ou nylon com corpo cilindrico escamado externamente, para dificultar a sua saida do furo de fixao. apresentada em vrios tamanhos e identifica-se pela letra S e pelos nmeros pres, as mais utilizadas so de S4 a S10.Serve para fixar peas s superfcies de alvenaria ou de concreto.

    EXEMPLO DE UTILIZAO DO SISTEMA DESOBREPOR

    50

  • INSTALAO DE LMPADA, INTERRUP-TOR SIMPLES E TOMADA

    Observe o desenho e veja como feita uma instalao de lmpada incandescente comandada por interruptor simples.

    51

  • INTERRUPTOR SIMPLES EM SISTEMA DE SOBREPOR

    DESCRIO

    1- corpo termoplstico2- alavanca ou tecla3- bornes4- mecanismo e placa formam um conjunto monobloco.5- fechar ou abrir o circuito eltrico6- para 10 A e 250 V

    Corpo de termoplstico, possuindo uma alavanca ou tecla que fecha ou abre o circuito eltrico e bornes de ligao dos fios. Serve para fechao ou abrir o circuito eltrico.

    RECEPTCULO RETO NORMAL

    DESCRIO

    1- base de baquelita ou porcelana2- rosca metlica3- bornes4- tipo leve - dimetro da base 5 ou 6 cm.5- ponto de conexo entre a lmpada e os condutores.

    Base de baquelita ou porcelana, com rosca metlica onde so ataraxados a lmpada e os bornes e onde so ligados os fios condutores. Serve como ponto de conexo entre a lmpada e os condutores

    52

  • LMPADAS INCANDESCENTES

    DESCRIO

    1- bulbo de vidro2- base metlica de rosca Edson3- filamento de tungstnio4- especificao de tenso e potncia5- transforma a energia eltrica em luz

    Composta de bulbo de vidro e base metlica, filamentos de tingstnio, Serve para transformar eletgia eltrica em luz. No bulbo esto indicadas a potncia e a tenso de funcionamento.

    LMPADA DE TESTE

    DESCRIO

    1- corpo de plstico com lmpada de neon2- dois fios condutores terminais3- dois terminais4- serve para verificar a existncia de tenso em circuitos eltricos

    um instrumento simples para teste, composto de corpo de plstico com lmpada de gs neon, dois fios condutuores, dois terminais. Serve para verificar a existncia de tenso em circuitos eltricos.

    PROCEDIMENTO DE UTILIZAO:

    1- Procure um ponto desencapado do condutor, numa rede2- Coloque um dos dois terminais da lmpada de teste no ponto desencapado e o outro num ponto metlico em contato com a terra.

    53

  • APRENDA AGORA A INTERPRETAR O DIAGRAMA UNIFILAR DE LMPADA INCANDESCENTE COMAN-DADA POR UM INTERRUPTOR SIMPLES

    60W

    a

    a

    O diagrama unifilar representado por meio de smbolos grficos dos componentes da instalao situados na planta baixa.

    Os elementos que aparecem so interruptor simples, eletrodutos e condutores. Este diagrama permite verificar a disposio de elementos de um circuito. Neste caso observa-se que h um interruptor simples proximo porta, comandando um ponto de luz ligaddo por condutores.

    SMBOLOS DO ELETRODUTO ABNT USUAL

    0

    Vejamos como interpretar o diagrama funcional ou Multifilar de lmpada incandescente, comandada por interruptor simples.

    F

    N

    Condutor Neutro

    Aparelho consumidorlmpadaRetorno ou Volta (fase)

    Condutor Fase

    Dispositivo de Manobra

    Interruptor

    54

  • Observe o diagrama multifilar anterior. a representao do circuito eltrico por meio de smbolos grficos, permitindo analisar o seu funcionamento.

    Liga-se sempre o condutor fase ao interruptor simples fazendo, assim, a perfeita interrupo do circuito, pois com o interruptor desligado pode-se trocar a lmpada sem risco, j que o condutor fase o que d choque.

    SMBOLOS DE LIGAO ELTRICA Ligao Ausncia de Ligao

    ,

    Os pontos que aparecem no diagrama representam um contato ou ligao eltrica. A ausncia destes pontos significa que no h ligao eltrica.

    TOMADA

    um dispositivo composto de uma haste, que vai ligada rede eltrica e um plugue conectado ao aparelho consumidor.

    fabricada em porcelana, baquelita ou plstico e tem dois ou trs pinos redondos ou chatos ou combinados, sendo nesse caso chamada universal.

    Encontram-se tomadas para 250V e 6A, 10A, 15A e tomadas de 20 ou SOA, para usos especiais. Nas indstrias usa-se tomadas tripolares .

    As tomadas so usadas para ligao temporria dos aparelhos consumidores, rede de energia eltrica.

    55

  • DESCRIO:

    1- Tomada: dispositivo de ligao temporria de aparelhos de consumo rede de energia eltrica.2- Base ou fmea, chamada simplesmente de tomada. a parte fixa, que vai ligada rede.3- Pino ou macho, tambm denominado plugue. Parte mvel que normamente fica na extremidade livre dos cabos de ligao de aparelhos eltricos mveis ou portteis.

    COMO USAR OS PLUGUES

    ao desligar qualquer aparelho da tomada, deve-se puxar pelo plugue e nunca pelo fio.Os aparelhos que dispem de interruptor prprio devem estar desligados, para depois, se encaixar ou desencaixar o plugue da tomada.

    Para executar qualquer trabalho de instalao eltrica necessrio que voc saiba interpretar, muito bem, smbolos e diagramas eltricos e os siga rigorosamente - pois o sucesso do trabalho depende muito dessas interpretaes.

    Voc, agora, vai estudar como interpretar os diagramas Unifilar e Multifilar, de um circuito com tomada.

    Veja os smbolos de tomada :

    MULTIFILAR UNIFILAR

    ABNT USUAL ABNT USUAL

    56

  • As tomadas so ligadas diretamente rede, sendo um borne no condutor fase ( F ) e outro no condutor neutro ( n ), conforme o esquema Multifilar seguinte.

    No esquema Multifilar os condutores so individualmente traados:

    Fase

    E Neutro

    Em linha nos sentidos horizontais e/ou verticais.F

    N

    F N

    No esquema unifilar sequinte, os condutores do circuito so apenasindicados por smbolos.

    Fase e Neutro

    P

    57

  • ELETRODUTOS

    So tubos de meta! ou plstico , rgido ou flexvel, utilizados com a finalidade de conter e proteger os condutores eltricos, contra a umidade, cidos, gases ou choques mecnicos.

    ELETRODUTOS METLICOS (TUBOS)

    So tubos de ao, com ou sem costura longitudinal, pintados interna e externamente com esmalte de cor preta. Fabricados em diferentes dimetros e espessuras de parede, servindo para conter e proteger os condutores. So adquiridos em varas de 3 metros e dotados de rosca externa nas extremidades.

    H eletrodutos rgidos metlicos e plsticos, sendo os primeiros os mais utilizados.Os de parede grossa chama-se "elementos pesados" e os de parede fina, "eletrodutos leves".

    58

  • ELETRODUTOS RGIDOS PLSTICOS (TUBOS)

    So tubos de plstico, sem costura longitudinal. Fabricados com diferentes dimetros, servindo para conter e proteger os condutores. So adquiridos em varas de 3 metros e dotados de rosca externa na extremidade.

    LUVA

    Pea de metal ou plstico, dotada de rosca interna, servindo para emendar eletrodutos.

    SERRA MANUAL

    Compe-se de arco e lmina de serra. O arco dividido em dois semi-arcos. O da frente ranhurado para ajustar o arco do comprimento da lmina de serra e tem na extremidade uma ala. O detrs compe-se de uma bainha com um pino que encaixa nas ranhuras do outro. A extremidade oposta se divide em um cabo ou punho e tambm termina numa ala.

    59

  • . Encaixam-se nas alas os esticadores, que tm um pino onde se prende a lmina de serra na posio desejada. Urna porca borboleta d a tenso necessria para que a lmina fique esticada.A lmina de serra fabricada em ao temperado de duas qualidades: em carbono" e em " ao rpido ", sendo esta ltima de maior qualidade.A lmina de serra normalizada quanto ao comprimento, em 8, 10 e 12 polegadas e, quanto ao nmero de dentes por polegada, em 18, 24 e 32 dentes. A lmina de 32 dentes a mais usada pelo eletricista.

    CORTA-TUBOS

    Ferramenta que contm: roletes, que so pontos de apoio que diminuem o atrito no giro da ferramenta em volta do eletroduto; navalha, que a parte que corta o eletroduto; cabo mvel com parafuso de ajuste e um corpo, onde so montados essas partes. Esta ferramenta serve para cortar, rapidamente, os eletrodutos da paredes relativamente finas.

    60

  • FERRAMENTAS DE ROSCAR USADASPELO ELETRICISTA

    Ferramenta usada para abrir rosca externa em eletrodutos metlicos rgidos. Tem cossinete intercambivel, que trocado de acordo com o tubo a ser roscado; um guia, que auxilia o direcionamento do cossinete, evitando que o incio da rosca se danifique; um brao, que vem enroscado ao corpo da tarraxa onde se aplica a fora; a trava da catraca, que permite a movimentao completa do corpo sem movimentao completa do brao e o corpo, que onde se monta as peas.

    TARRACHA SIMPLES COM CATRACA

    1-Prepare a tarraxa, afrouxando os parafusos de fixao. Coloque no corpo da mesma o gia e o cossinete adequados ao dimetro do eletroduto e aperte os parafusos.

    2- Prenda na morsa o eletroduto.

    3- Inicie a rosca. 3.1- Encaixe o guia da tarraxa na ponta do eletroduto e gire-a no

    sentido horrio, pressionando-a at sentir que "pegou".3.2- Lubrifique o local da rosca.

    4- Termine a rosca.4.1- Gire a tarraxa 16 de volta no sentido horrio, recuando-a at

    sentir que "quebrou o cavaco".4.2- Repita os movimentos, avanando sempre alm da posio

    anterior, at que o tamanho da rosca seja igual metade do comprimento da luva.

    5- Retire a tarraxa, puxando a trava da Catraca. Gire-a meia volta, soltando-a do encaixe. Em seguida, gire o brao da tarraxa em sentido anti-horrio, at que ela se desprenda do eletroduto.

    61

  • TARAXA PARA PVC

    Ferramenta usada para abrir rosca externa em eletrodutos de P.V.C. ( plstico ). Tem um cossinete intercambivel, que trocado de acordo com o tubo a ser roscado e um guia, que auxilia no direcionamento do cossinete.

    1)Prepare a tarraxa, afrouxando os parafusos de fixao. Coloque no corpo damesma o guia e o cossinete adequados ao dimetro do eletroduto e aperte os parafusos.

    2)Prenda na morsa o eletroduto.

    3) Inicie a rosca.3.1- Encaixe o guia da tarraxa na ponta do eletroduto e gire-a no

    sentido horrio, pressionando-a at sentir que "pegou".

    4)Termine a rosca4.1- Gire a tarraxa 14 volta no sentido horrio, regando-a at sentir

    que "quebrou o cavaco".

    4.2- Repita os movimentos, avanando sempre alm da posio anterior, at que o tamanho da rosca seja igual metade do comprimento da luva.

    5) Retire a tarraxa lentamente, girando-a em sentido anti-horrio.

    62

  • MORSA DE BANCADA PARA TUBOS

    Ferramenta de aperto, constituda por uma mandbula fixa e outra movel, guarnecidas por apenas mordentes de ao. Um parafuso, acionado por um brao, produz o aperto necessrio do tubo entre as mandbulas, para a realizao dos trabalhos de cortar ou roscar. A mandbula move! articulvel e possuem, alm do mordente, uma trava que permite abrir a mesma para fixao do tubo. O parafuso acionado por um manipulo movimenta o mordente superior contra o mordente inferior, prendendo o tubo.

    DESCRIES

    Corpo Manipulo Parafuso de aperto Trava Articulao Mordente Mandbula fixaMandbula movelPrender tubos para o trabalho de corte e rosqueamento.

    MORSA DE CORRENTE

    Ferramenta de aperto, constituda de uma parte fixa com mordente e outra mvel, com corrente articulada que auxilia a fixao do tubo. Esta corrente presa por uma trava. Serve, tambm, para prender tubos para o trabalho de corte e roscamento.

    COMO SELECIONAR O ELETRODUTO RGIDOPLSTICO

    QUANTO AO DIMETRO NOMINAL: um nmero expresso em milmetros e em polegadas, que identifica ou d nome ao eletroduto. As caractersticas principais dos eletrodutos so fornecidas por uma tabela em correspondncia com o dimetro nominal.

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  • Ex.: um eletroduto rgido plstico de P.V.C, com 16 mm de dimetro nominal ter referncia de rosca 3/8 de polegada; o dimetro externo de 16,7 mm; a espessura da parede 2,0 rnm e peso aproximado por 0,140 Kg/m, tratando-se de eletrodutos classe A (Pesado).

    Caso o eletroduto seja de classe B ( leve ), h uma ligeira reduo na espessura da parede e no peso aproximado por metro.

    COMO SELECIONAR A LUVA

    Existem luvas em dimenses que satisfaam aos padres dos eletrodutos para os diversos dimetros nominais de eletrodutos, as luvas tm os seguintes comprimentos o dimetro nominal da rosca, expresso em polegadas ou milmetros, e o comprimento da luva, em milmetros.

    As caractersticas principais das luvas so fornecidas por uma tabela em correspondncia com o dimetro nominal.Ex.: uma luva metlica de % de polegada ter 19,05 de dimetro interno, o seu comprimento ter 38 mm.

    Existem, ainda, outras situaes comuns na atividade do eletricista, em que necessrio curvar o eletroduto, tais como: para desviar de vigas, pilares, etc. este portanto, um trabalho muito comum na sua futura atividade profissional.

    Voc sabe, geralmente, no trabalho do eletricista h necessidade de desviar o percurso da instalao para transpor obstculos. Quando isto ocorre na instalao em que se utiliza eletroduto, o eletricista pode aplicar uma curva padro, comumene encontrada no comrcio com 90.

    CURVAS

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  • As curvas padro oferecem a vantagem de no reduzir o dimetro interno do eletroduto. Esta reduo do dimetro interno do eletroduto dificulta a passagem dos condutores (enfiao).Mas, nem sempre as curvas prontas so encontradas no comrcio e, quando encontradas, algumas vezes no atendem natureza do servio. Se isto acontecer, o eletricista deve curvar o eletroduto.Vejamos as ferramentas e dispositivos que so utilizados para curvar eletrodutos rgidos metlicos e eletrodutos rgidos de plstico.

    O Vira-Tubos mais utilizado pelo eletricista para curvar eletrodutos, a ferramenta que resulta da adaptao de uma pea de encanamento hidrulico ( T ), com um pedao de tubo galvanizado, de a p r o x i m a d a m e n t e u m m e t r o d e comprimento.

    VIRA TUBOS

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  • nem sempre o eletricista dispe do vira-tubos, apropriado. comurn entre os profissionais a utilizao de certos artifcios para curvar eletrodutos, tais como:

    Para curvar eletroduto rgido de plstico, voc utiliza uma fonte de calor brando, como por exemplo uma lamparina.

    DESCRIES

    1- queimado2- suporte multiplo de duplo comando3- registro tradicional4- gatilho

    LAMPARINAS

    MAARICO GS

    DESCRIES

    1- recipiente com alcool2- bico metlico3- pavio4- serve para produzir calor brando

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  • Maarico, um equipamento onde se obtm a chama necessria para os trabalhos de curvamento em eletroduto de P.V.C.Existem vrios tipos de maaricos, a saber: a gs, a gasolina, a querosene, oxiacetilnico,etc.O gs liquefeito do petrleo um hidrocarboneto leve ( butano ou propano comercial ) normalmente gasoso, extrado do gs natural ou dos gases de refinaria.Os gases, quando comprimido acima de certa presso, vai conforme o gs, se liquefazem. Aps a descompresso, voltam ao estado gasoso. Por esse motivo o gs do petrleo vendido comercialmente em bujes de 1.3, 5 e 13 Kg; em cilindros de 45 Kg, e em carrapetas de 90 e 120 Km, no estado lquido, sob forte presso, sendo descomprimido medida que usado.

    SOPRADOR TERMICO

    Generalidades:O Soprador trmico oferece uma grande gama de aplicaes, tais como:?raspar a fundo, sem nenhuma dificuldade, pinturas de tintas a leo, sintticas, etc.?aquecer plsticos para moldar ou soldar;?secar superfcies midas;?efetuar solda estanho em chapas ou tubos;?aquecer tubulaes de gua gelada.

    O Soprador trmico sempre uma grande vantagem onde o calor facilite ou acelere o desenvolvimento do trabalho, sem a presena de chama aberta.

    Instrues de Segurana e aconamento?A tenso da rede deve ser a mesma indicada na placa de

    caractersticas do produto.?Conectar o plug tomada somente com o interruptor desligado.?Antes de efetuar qualquer tipo de trabalho desconectar o plug da

    tomada.?cabo eltrico, o plug e a tomada devero estar em perfeitas

    condies: caso estejam danificados devem ser substitudos imediatamente.

    67

  • ?Nunca dirigir o jato de ar quente a pessoas ou animais ou utiliz-los como secador de cabelo.?No utilizar o aparelho prximo de gases ou materiais inflamveis.?No mergulhar o aparelho em lquido de qualquer espcie.?Logo aps o uso, antes de apoi-lo sobre alguma superfcie,

    verifique se o tubo de sada de ar no est muito quente de forma a causar algum dano. Antes de terminar o trabalho procure um lugar seguro onde colocar o aparelho por exemplo: suporte com gancho.?Para uso estacionrio, colocar o aparelho de p sobre uma

    mesa/bancada.?No tocar o tubo aquecido.?Ao trabalhar sobre uma escada, procurar sempre uma posio

    segura e uma distncia suficiente da superfcie e tratar.?O jato de ar quente dever sair livremente do tubo.?No tapar a entrada ou a sada de ar.?Antes de guardar o aparelho, uma vez concludo o servio, ele

    dever estar totalmente frio.?O soprador trmico no um brinquedo, ele dever ser guardado

    fora do alcance de crianas.

    MANUTENO

    As entradas e sadas de ar devero estar sempre limpas e desobstrudas. Substitua imediatamente as peas danificadas . utilizar somente peas de reposio originais.

    Alm da fonte de calor, para curvar eletroduto rgido de plstico, voc utiliza areia ou mola.

    Para impedir a reduo do dimetro interno do eletroduto rgido de plstico ( P.V.C.), durante o seu curvamento, voc dever observar os seguintes procedimentos:

    1- selecionar a mola correspondente ao dimetro do eletroduto que ser curvado.

    2- colocar a mola sobre o eletroduto, de maneira que coincida com o trecho que ser curvado e segurar a guia da mola com as mos, fazendo topo, isto , at atingir a extremidade do eletroduto, com os dedos polegar e indicar.

    MOLA

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  • 3- Introduzir a mola no eletroduto, empurrando-a , at que os dedos voltem a fazer topo com a entrada do eletroduto, que servia como referncia.

    4- Depois de curvar o eletroduto, retire a mola.

    Encher o eletroduto com areia seca, vedando as extremidades.Depois de curvar o eletroduto, retirar a areia.

    manter lamparina afastada de produtos inflamveis.Acender o pavio com fsforo.Deslocar o eletroduto sobre a chama, para a direita e para a esquerda, girando-a at amolecer o plstico, para curv-lo.

    Voc ir trabalhar com material de fcil combusto, ou seja, que facilita ou alimenta a queima.Todo cuidado pouco.verifique se o maarico est em perfeita condies de uso, assim como, a mangueira.No utilize isqueiro, use fsforo de segurana.A mangueira deve Ter tamanho adequado, de modo a permitir uma certa distncia do bujo, de onde est sendo utilizado o maarico.A mangueira no deve ficar enrolada.Para verificao de escapamento de gs, utilize espuma de sabo e nunca o fogo.No final, evite a concentrao do gs na mangueira, para isto, desligue inicialmente a torneira do bujo, at que a chama se extingua totalmente.

    PARA UTILIZAR AREIA

    PARA UTILIZAR LAMPARINA

    COMO UTILIZAR O MAARICO

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  • INSTALAO DE LMPADAS INCAN-DESCENTES COMANDADAS POR IN -TERRUPTOR DE DUAS SEES

    INTERRUPTOR DE DUAS SEES

    um dispositivo de manobra. fabricado em material termoplstico, para suportar intensidade de 10 amperes, sob tenso de 250 volts. uma pea composta de: corpo de termoplstico, com furos para fixao, contatos de prata, demais componentes de funo eltrica em liga de cobre, em dois bornes, sero ligados os fios de retorno ou volta em um terceiro ser ligado o fio fase que far "ponte" com o quarto e duas teclas ou alavancas que acionam os contatos.

    Vejamos os diagramas Multifilar e Unifilar que voc utilizar para entender o circuito eltrico.

    O diagrama a representao de uma instalao eltrica, ou parte dela, por meio de smbolos grficos.

    N

    F

    A

    B

    AB

    O diagrama multifilar, representado na figura ao lado, serve de orientao ao profissional para fazer l igaes mostrando como o circuito funciona.

    Ele no determina a posiOlo fsica dos elementos (interruptor, ponto de luz, linha ou rede) e sim, o funcionamento.

    70

  • Visualize o circuito com muita ateno:Neste diagrama temos trs lmpadas com as marcaes A e B e ointerruptor de duas sees A e B.

    Quando acionamos a alavanca correspondente seo A, acender-se- a lmpada com a marcao A.Quando acionamos a alavanca correspondente seo B, acender-se- a lmpada com a marcao B.

    A B

    A B

    SIMBOLO DE INTERRUPTORDE DUAS SEES:

    ABNT USUALA B S2

    Este diagrama apresenta as partes principais de um sistema eltrico e identifica o nmero de condutores.Observe que o trajeto dos condutores representado por um nico trao, da o nome de diagrama Unifilar.Este diagrama apresenta a posio fsica dos elementos.Prosseguindo o nosso estudo, voc vai observar a sequncia dos passos com os seus subpassos, para saber como instalar trs lmpadas incandescentes, com interruptor deduas sees.

    1 Passo: MARQUE A LOCALIZAO DOS ELEMENTOS E O PERCURSO DA INSTALAO

    2 Passo: SERRAR, CURVAR E ABRIR ROSCA NOS ELETRODUTOS.

    3 Passo: FIXE OS ELETRODUTOSSiga o percurso marcado

    4 Passo: FIXE AS CAIXASSobre o ponto marcadoCom parafusos e chaves de fenda adequados

    71

  • 5 Passo: INTRODUZA OS CONDUTORES NO ELETRODUTOConsulte o desenho

    6 Passo: CONECTE OS CONDUTORES NOS BORNES DO INTERRUPTOR

    As pontas de conexes devem ter tamanhos adequadosUtilize chave de fenda adequada

    7 Passo: CONECTE OS CONDUTORES NOS BORNES DOS RECEPTCULOS

    As pontas de conexes devem ter tamanhos adequadosUtilize chave de fenda adequadaOlhal, com ponta no sentido de apertas do parafusoO Neutro conectado em apenas um borne de cada receptculo

    N

    AB

    Conecte um retomo no outro borne de dois receptculos (externos)

    N

    F

    A

    B

    AB

    N

    F

    A

    B

    AB

    Conecte o segundo retorno no borne do receptculo (central)

    72

  • 8 Passo: FAA AS LIGAES REDE DE ALIMENTAO Certifique-se de que a rede esteja desligada

    SISTEMA TREE-WAY E FOUR-WAY

    SIMBOLOS

    ABNT USUALA

    Sw3

    J podemos ento utilizar esta representao grfica nos diagramas do circuito, em que existe um comando paralelo para lmpada incandescente.

    DIAGRAMA UNIFILAR DE LMPADA INCANDESCENTECOMANDADA POR INTERRUPTOR PARALELO

    127V

    73

  • Na representao grfica acima, so encontrados os seguintes elementos da instalao:

    Interruptores paralelos:

    Lmpada:

    Os dois condutores:

    Trs condutores:

    E o eletrodudo:

    DIAGRAMA MULTIFILAR DE LMPADA INCANDES-CENTE, COMANDADA POR INTERRUPTOR PARALELO

    F

    N

    A

    B

    A

    B

    O diagrama Multifilar, apresentado acima, permite analisar o funcionamento do circuito de acordo com as posies dos contatos mveis.

    Observe que, quando os contatos esto nas posies AA ou BB' , a lmpada est acesa. Porm, se os contatos esto nas posies AB' ou BA' , a lmpada est apagada.

    74

  • MAGNETISMO

    Magnetismo o ramo da Fsica que estuda os materiais magnticos, ou seja, que estuda materiais capazes de atrair ou repelir outros.A primeira referncia conhecida sobre uma substncia capaz de atrair outras a de Tales de Mileto. Segundo ele os habitantes de Magnsia, uma regio da Grcia, conheciam um material com tal propriedade.Mas esse fenmeno nunca despertou um grande interesse, at o sculo XIII, quando a bssola passou a ser usada. Algumas pessoas tentaram explicar o magnetismo durante essa poca, mas s no sculo XIX, quando Oersted iniciou o Eletromagnetismo e Maxwell formulou leis que descreviam esses fenmenos, que um estudo mais completo se iniciou.Atualmente, estudar isoladamente o magnetismo e o eletromagnetismo no faz muito sentido. Materiais magnticos so amplamente utilizados em motores, transformadores, dnamos, bobinas, etc, ou seja, em equipamentos eltricos e o prprio magnetismo explicado em termos do movimento dos eltrons.O magnetismo est intimamente ligado ao movimento dos eltrons nos tomos, pois uma carga em movimento gera um campo magntico. O nmero e a maneira como os eltrons esto organizados nos tomos constituintes dos diversos materiais que vai explicar o comportamento das substncias quando sobre influncia de um campo magntico de uma segunda substncia (leia sobre a Teoria dos Spins).A maneira para determinar se um material magntico ou no coloc-lo sobre a influncia de um campo magntico (campo criado pelo movimento de cargas eltricas). Se aparecerem foras ou torques, se trata de uma substncia magntica. Isso verdadeiro para todas as substncias, mas em algumas o efeito bem mais evidenciado, e essas so chamadas de magnticas.

    75

  • MAGNETISMO NATURAL - IMS

    Alguns materiais encontrados na natureza apresentam propriedades magnticas naturais. Esses materiais so denominados de ims naturais. Como exemplo de imnatural, pode-se citar a magntica.

    IMS ARTIFICIAIS

    Os ims artificiais so barras de materiais ferrosos que o homem magnetiza por processos artificiais.

    Os ims artificiais so muito empregados porque podem ser fabricados com os mais diversos formatos, de forma a atender as necessidades prticas.

    Os ims artificiais em geral tm propriedades magnticas mais intensas que os naturais.

    POLOS MAGNTICOS DE UM Im

    Externamente, as foras de atrao magntica de um im se manifestam com maior intensidade nas suas extremidades. Por isso, as extremidades do im so denominadas de plos magnticos.

    Cada um dos plos apresenta propriedade magnticas especificas, sendo denominadas de plo sul e plo norte

    76

  • ORIGEM DO MAGNETISMO

    Uma vez que as foras magnticas dos ims so mais concentradas nos plos, possvel concluir que a intensidade dessas propriedades decresce para o centro do im.

    Na regio centra! do im, estabelece-se um linha onde as forcas de arao magntica do plo sul e do plo norte so iguais e se anulam. Essa linha denominada de linha neutra. A linha neutra , portanto, a linha divisria entre os plos do im.

    O magnetismo origina-se na organizao atmica dos materiais. Cada molcula de um material um pequeno im natural, denominadode im molecular ou domnio.

    Quando, durante a formao de um material, as molculas se orientam em sentidos diversos, os efeitos magnticos dos ims moleculares se anulam no todo do material, resultando em um material sem magnetismo natural.

    Se, durante a formao do material, as molculas assumem uma orientao nica (ou predominante), os efeitos magnticos de cada im molecular se somam dando origem a um im com propriedades magnticas naturais.

    Na fabricao de ims artificiais, as molculas desordenadas de Um material sofrem um processo de orientao a partir de foras externas.

    INSEPARABILIDADE DOS POLOS

    Os ims tm uma propriedade caracterstica: por mais que se divida um im em partes menores, as partes sempre tero um plo norte e um plo sul.

    S N S N S N S N

    S N N

    N

    S

    S

    Esta propriedade denomidada inseparabilidade dos polos.

    77

  • INTERAO ENTRE IMS

    Quando os plos magnticos de dois ims esto prximos, as foras magnticas dos dois ims reagem entre si de forma singular: se dois plos magnticos diferentes forem aproximados (norte_de um com sul de outro), haver uma atrao entre os dois

    Se dois olos magnticos iguais forem aproximados (norte de um prximo ao norte do outro), haver uma repulso entre os dois.

    CAMPO MAGNTICO - LINHAS DE FORA

    O espao ao redor do im em que existe atuao das foras magnticas chamado de campo magntico. Os efeitos de atrao ou repulso entre dois ims sobre os materiais ferrosos se devem existncia desse campo magntico.

    Como artificio para estudar esse campo magntico, admite-se a existncia de linhas de fora magntica ao redor do im. Essas linhas so invisveis, mas podem ser visualizadas com o auxlio de um recurso.

    Colocando-se um im em baixo de uma lmina, as limalhas se orientam conforme as linhas de fora magntica.

    O formato caracterstico das limalhas sobre o vidro, denominado de espectro magntico, representado na ilustrao a seguir.

    Essa experincia mostra tambm uma maior concentrao de limalhas na regio dos plos do im devido maior intensidade de magnetismo nas regies polares, pois a se concentram as linhas de fora

    ORIENTAO DAS LINHAS DE FORA

    Com o objetivo de padronizar os estudos relativos ao magnetismo e a linhas de foras, por conveno estabeleceu-se que as linhas de fora de um campo magntico se dirigem do plo norte em direo ao polo sul.

    78

  • CAMPO MAGNTICO UNIFORME

    Campo magntico uniforme aquele em que o vetor de induo magntica B tem o mesmo mdulo, a mesma direo e o mesmo sentido em todos os pontos do meio, homogneo por hiptese.

    No campo magntico uniforme, as linhas de induo so retas p a r a l e l a s i g u a l m e n t e espaadas. O campo magntico na regio destacada na ilustrao ao lado, por exemplo, aproximadamente uniforme.

    Essa conveno se aplica s linhas de fora externas ao im.

    FLUXO DA INDUO MAGNTICA

    Fluxo da induo magntica a quantidade total de linhas de um im que constituem o campo magntico e representado graficamente pela letra grega O (l-se "fi").

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  • O fluxo da induo magntica uma grandeza e, como tal, pode ser medido. No SI (sistema Internacional de Medidas), sua unidade de medida o weber (wb). No sistema CGS de medidas, sua unidade o maxwell (Mx).

    Para transformar weber em maxwell, usa-se a seguinte relao: 1mx=10- wb8

    DENSIDADE DE FLUXO OU INDUO MAGNTICA

    Densidade de fluxo ou induo magntica o nmero de linhas por centmetro quadrado de seo do campo magntico em llinhas/cm2.

    A densidade de fluxo ou induo magntica representada graficamente pela letra maiscula B e sai unidade de medida no sistema SI o tesla (T) e no CGS o Gauss(G).

    Para transformar gauss em teslas, usa-se a seguinte relao:1G=10- T.

    Conhecendo-se o valor da superfcie (seo transversal A) em que esto concentradas as linhas de fora e a densidade do fluxo magntico B, pode-se enunciar a frmula do fluxo c induo magntica como o produto da densidade do fluxo B pela seotransversal A.

    Assim, matematicamente temos: = B x A Onde: o fluxo de induo magntica em mx

    B a densidade de fluxo magntico em GA a seo transversal em centmetros quadrados

    Exemplo de clculo

    Calcular o fluxo de induo magntica onde a densidade de fluxo 600G, concentradas as linhas de fora e a densidade do fluxo magntico B, pode-se enunciar a frmula do fluxo de induo magntica como produto da densidade do fluxo B pela seo transversal

    4

    80

  • Exemplo de clculoCalcular o fluxo de induo magntica onde a densidade de fluxo 600G, concentrada em uma seo de 6cm2.

    Aplicando-se a frmula = B x A, temos: = 6000 x 6 0 = SGOOOmx

    Transformando-se mx em wb: 36000mx x 10 - wb = 0,00036wb

    Se, para calcular o fluxo de induo magntica temos a frmula = B x A, para calcular a densidade do fluxo (B) temos:

    B = A

    8

    Exemplo de clculoCalcular a densidade de fluxo em um seo de 6 cm2, sabendo-se que o fluxo magntico de 36000mx (ou linhas).

    B = = 36000 = 6000G A G

    Transformando gauss em tesla, temos: 6000G = 6000 x 10 - = 0.6T4

    IMANTAO OU MAGNETIZAO

    Imantao ou magnetizao o processo pelo qual os ims atmico (ou dipolos magnticos) de um material so alinhados. Isso obtido pela ao de um campo magntico externo.

    E possvel classificar os materiais de acordo com a intensidade com que eles se imantam, isto o modo como ordenam seus ims atmicos sob a ao de um campo magntico. Assim, esses materiais podem ser classificados em:

    PARAMAGNTICOSDIAMAGNTICOS FERROMAGNTICOS

    81

  • Quando se coloca um material no interior de uma bobina (ou indutor), verifica-se experimentalmente que h um aumento da oposio a qualquer variao na passagem da corrente atravs dessa mesma bobina.

    Materiais come ferro, o ao, o cobalto, o nquel, a platina, o estanho, o cromo e suas respectivas ligas, quando colocados no interior de uma bobina causam esse fenmeno que chamado de induo. Esses materiais so denominados de paramagnticos.

    Os materiais paramagnticos so caracterizados por possurem tomos que tm um campo magntico permanente.

    Assim sendo, quando se aplica um campo magntico a esses materiais, o campo magntico orbital e o campo magntico (devido s rbitas de seus tomos) so maiores do que os campos magnticos devido induo eletromagntica.

    A densidade do fluxo magntico B (ou nmero de linhas de fora) no interior do indutor maior do que quando h ar ou vcuo no seu interior.

    Materiais paramagnticos

    B > B 0

    Materiais diamagnticos

    O ouro, a prata o cobre, o zinco, o antimnio, o chumbo, o bismuto, a gua, o mercrio, ao serem introduzidos no interior de um indutor, provocam a diminuio de sua indutncia. so aqueles que so repelidos pelos mans. O campo magntico gerado pelo im faz com que o movimento dos eltrons se altere, como se uma corrente eltrica estivesse passando pelo material, e assim gerando um outro campo magntico. Esse campo se alinha em direo oposta ao do im, e isso causa a repulso.

    A densidade do fluxo magntico B no interior menor do que se no existisse o ncleo, ou seja, menor do que quando h vcuo ou ar em seu interior (Bo).

    B < B 0

    82

  • MATERIAIS FERROMAGNTICOS

    Dentre os materiais paramagnticos, o ferro, o ao, o cobalto, o nquel, e suas ligas constituem uma classe especial.Os ferromagnticos mantm os spins de seus eltrons alinhados da mesma maneira, mesmo que sejam retiradas da influncia do campo magntico. Esse alinhamento produz um outro campo e por isso materiais ferromagnticos so usados para produzir magnetos permanentes.

    Os materiais ferromagnticos, por serem um caso particular dentre os materiais paramagnticos, apresentam a densidade do fluxo magnticos B, presente no interior do indutor, maior do que quando h ar ou vcuo no seu interior (Bo).

    Embora os materiais ferromagnticos possuam Imantao mesmo na ausncia de um campo externo (o que os caracteriza como ims permanentes), a manuteno de suas propriedades magnticas depende muito de sua temperatura. Quando aumenta a temperatura, as propriedades magnticas se tornam menos intensas.

    ELETROMAGNETISMO

    Eletromagnetismo um fenmeno magntico provocado pela circulao de uma corrente eletrica. O termo eletromagnetismo aplica-se a todo fenmeno magntico que tenha origem em uma corrente eletrica.

    CAMPO MAGNTICO EM UM CONDUTOR

    A circulao de corrente eletrica em um condutor origina um campo magntico ao seu redor.Quando um condutor percorrido por urna corrente eletrica, ocorre uma orientao no movimento das partculas no seu interior. Essa orientao do movimento das partculas no seu interior. Essa orientao do movimento das partculas tem um efeito semelhante ao da orientao dos ims moleculares. Como consequncia dessa orientao, surge um campo magntico ao redor do condutor.

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  • As linhas de fora do campo magntico criado pela corrente eletrica que passa por um condutor so circunferncias concntricas num plano perpendicular ao condutor.

    REGRA DA MO DIREITA

    Para o sentido convencional da corrente eletrica, sentido de deslocamento das linhas de fo"ca dado pela regra da mo direita. Ou seja, envolvendo o condutor com os quatro dedos da mo direita de forma que o dedo polegar indique o sentido da corrente (convencional). O sentido das linhas de fora ser o mesmo dos dedos que envolvemo condutor.

    REGRA DO SACA-ROLHAS

    Pode-se tambm utilizar a regra do saca-rolhas como forma de definir o sentido das linhas de fora.O sentido das linhas de fora dado pelo movimento do cabo de um saca-rolhas, cuja ponta avana no condutor no mesmo sentido da corrente (convencional). A intensidade do campo magntico ao redor do condutor depende da intensidade da corrente que nele flui. Ou seja, a intensidade do campo magntico ao redor de um condutor diretamente proporcional corrente que circula neste condutor.

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  • CAMPO MAGNTICO EM UMA BOBINA

    Para obter campos magnticos de maior intensidade a partir da corrente eltrica, basta enrolar o condutor em forma de espirais, constituindo uma bobina. A figura a seguir mostra uma bobina e seu respectivo smbolo.

    As bobinas permitem um acrscimo dos efeitos magnticos gerados em cada uma das espirais. A figura a seguir mostra uma bobina constituda por vrias espirais, ilustrando o efeito resultante da soma dos efeitos individuais.

    Os plos magnticos formados pelo campo magntico de uma bobina tm caractersticas semelhantes quelas dos plos de um im natural. E a intensidade do campo magntico em uma bobina depende diretamente da intensidade da corrente e do nmero de espirais.

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  • BOBINAS COM NCLEO

    - O ncleo a parte central das bobinas. O nmero pode ser de ar e de material ferroso

    O ncleo de ar quando nenhum material colocado no interior da bobina.O ncleo de material ferroso quando se coloca um material ferroso (ferro, ao...) no interior da bobina. Usa-se esse recurso para obter maior intensidade de campo magntico a partir de uma mesma bobina. Nesse caso, o conjunto bobina-ncleo de ferro chamado eletroim.

    A maior intensidade do campo magntico nos eletroims devido ao fato de que os materiais ferrosos provocarn uma cgncentracp das linhas de fora.

    Quando uma bobina tem um ncleo de material ferroso seu smbolo expressa essa condio.

    BOBINA COM NCLEODE FERRO

    BOBINA COM NCLEODE FERRITE

    MAGNETISMO REMANENTE

    Quando se coloca um ncleo de ferro em uma bobina, em que circula uma corrente eltrica, o ncleo torna-se imantado, porque as suas molculas se orientam conforme as linhas de fora criadas pela bobina.

    Cessada a passagem da corrente, alguns ims moleculares permanecem na posio de orientao anterior, fazendo com que o ncleo permanea ligeiramente imantado.

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  • Esta pequena Imantao chamada magnetismo remanente ou residual. O magnetismo residual importante, principalmente para os geradores de energia eltrica. Este tipo de im chama-se im temporrio.

    SISTEMAS DE ILUMINAO

    LUMINRIA FLUORESCENTE

    um aparelho a de iluminao composto de: calha, receptculo, difusor, starter, lmpada fluorescente, reator e acessrio de fixao. Serve para iluminar ambientes residenciais, escolares, hospitalares, comerciais e industriais.

    LUMINRIA

    Existem alguns tipos de luminrias fluorescentes como "standard", industrial e decorativo e podem ser embutidas, pendentes ou fixadas diretamente superfcie.

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  • CALHAS PARA LMPADAS FLUORESCENTES

    uma pea-dispositiva, composta de estrutura metlica (chapa de ao) esmaltada, com rasgos para receptculo, furos para starter e fixao e furaco para reator.Possui modelos diferentes, como pr exemplo: com e sem aba, com e sem difusor, com uma ou mais lmpadas, de comprimento variado. Pode ser embutida , pendente ou fixada diretamente superfcie.Serve para refletir e dirigir o fluxo luminoso para a rea a ser iluminada.

    RECEPTCULO DE LMPADA FLUORESCENTE

    uma pea composta de corpo de baquelita ou plstico; contatos, onde so introduzidos os pinos das lmpadas e bornes para ligar os condutores. Pode ser conjugado com o suporte do starter, formando o receptculo. Serve para sustentar a lmpada ligando-a atravs de seus bornes, ao circuito.

    SUPORTE DO STARTER

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  • uma pea composta de corpo de baquelita ou plstico, contatos e bomes. O suporte do starter possui um furo para penetrao do starter. Neste furo encontram-se dois contatos para os pinos do sarter, borne de ligao e contatos de interligao, com o receptculo da lmpada fluorescente de Ctodo Pr-Aquecido. Serve para sustentar o starter e lig-lo, atravs de seus bornes, ao circuito.

    DIFUSOR

    um acessrio da luminria que abriga a lmpada, evitando a luz direta e difundindo a iluminao de maneira uniforme Produz uma sensao de conforto e d a iluminao um aspecto ornamental, fabricado em vidro, plstico ou acrlico

    STARTER

    um Dispositivo que atua interruptor automtico, abrindo o circuito dos filamentos depois do tempo necessrio para o seu aquecimento.O starter e o capacitor de Proteo esto colocados em caixa cilndrica de alumnio,baquelita ou papelo, dotada de dois pinos que permitam introduzi-la no receptculo dostarter.

    O starter composto de ampola de vidro com gs non, em cujo interior encontra-se dois contatos, sendo um fixo e outro mvel. O contato mvel bimetlico. Quando recebe calor sua ponta distende-se, encostando no fio e quando esfria, volta ao normal.

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  • LAMPADAS FLUORESCENTES DE CTODOQUENTE (HO)

    um aparelho de iluminao composto de: tubo cilndrico, que contm gs argnico, hlio ou nenico e gotculas de mercrio; parede interna recoberta de substncia fluorescente. Nos extremos tem filamento de tungstnio. Base metlica que serve como suporte, envolvendo urna plaqueta isolante que sustenta os dois furos, os quais interligam o filamento da lmpada com o receptculo (circuito exterior). Podem variar de tamanho: grande ou pequeno.

    OS filamentos ou eletrodutos so dispositivos de aquecimento (filamento de tungstnio) revestidos de uma substncia emissora (xido de brio, a qual capaz de aumentar a emisso de eltrons.

    As lmpadas de descarga fluorescente servem para iluminar ambientes residenciais, comerciais, industriais, hospitalares e escolares.

    LMPADAS FLUORESCENTES DE CTODO FRIO

    um aparelho de iluminao composto de: tubo cilndrico de vidro e eletrodos de tungstnio. Possui um transformador para 440 V a partida instantnea. No Possui interruptor trmico (starter) nem filamentos. Seus eletrodos so pequenos Tubos recobertos com xido de brio. Existem Tubos com medidas variadas: 1,20m, 1,80m, 2,40m, de comprimento.

    Sua durao chega at 20.000 horas, aproximadamente. Serve para iluminar ambientes.

    LMPADAS FLUORESCENTES DE CTODO Pr- AQUE-CIDO (STANDARD)

    um aparelho de iluminao composto de : tubo cilndrico de vidro; parede interna recoberta com substncia fluorescente; filamento de tungstnio; base metlica; pinos conectados ao filamento e suportes de filamento. Sua durao chega at 6000 horas, aproximadamente.

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  • Serve para iluminar ambientes residenciais, comerciais, industriais, escolares e hospitalares.

    REATOR

    um aparelho montado em caixa de chapa de ferro e imerso em massa isolante. Da caixa do reator saem os terminais, que so constitudos de condutores e se apresentam em cores diferentes, ou de base conectora, a fim de facilitar sua ligao aos outros elementos da instalao. Tem na caixa o esquema de ligao e caractersticas, tais como nmero de lmpadas, tenso, potncia, que devem ser obedecidas pelo instalador. composto de: lminas de ferro silcio, soldadas e coladas; bobinas de fio de cobre, enchimento de polister, que bloqueia todos os elementos internos do reator, suprindo qualquer vibrao, alm de evitar problemas de vazamento, blocos terminais que facilitam e simplificam as instalaes, evitando que os fios sejam danificados.

    Os reatores para lmpadas fluorescentes de Ctodo frio e Ctodo quente diferem quanto ao tamanho, diagrama de ligao, tenso e potncia. Porm, suas formas so idnticas. Ambos so dotados de: caixa em chapa de ferro, bobina, ncleo de chapa de ferro silcio e ferro magntico.

    O reator serve para proporcionar as duas tenses necessrias ao funcionamento da lmpada.

    REATOR

    INTERRUPTOR

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  • SELEO DO REATOR

    1- De acordo com o tipo de lmpada.

    H reatores prprios para cada tipo de lmpada. Uma lmpada fluorescente de ctodo pr-aquecido, assim como uma lmpada fluorescente de ctodo quente ou de ctodo frio necessitam de reatores especficos.

    2- De acordo com a quantidade e a potncia da lmpada.

    Essas informaes aparecem na tampa do reator.

    Ex.: se voc quer colocar numa instalao duas lmpadas fluores-centes de ctodo pr-aquecido com 20 watts, selecionar um reator de duas lmpadas fluorescentes de ctodo pr-aquecido para 20 watts.

    Observe as informaes que aparecem nas tampas dos reatores.

    SELEO DO RECEPTCULO

    O receptculo selecionado de acordo com o tipo da lmpada

    1- Lmpada fluorescente de Ctodo quente.

    A lmpada de ctodo quente ( HO) possui filamento. Para este tipo de lmpada necessrio um par de receptculos diferentes.

    2- Lmpada fluorescente de Ctodo frio.

    As lmpadas fluorescentes de Ctodo frio no tem filamentos. Para este tipo de lmpada usa-se um par de receptculos iguais.

    3- Lmpada fluorescente de ctodo pr-aquecido.

    A lmpada fluorescente de ctodo pr-aquecido possui filamento. Para este tipo de lmpada usa-se o receptculo simples e um outro conjugado ao suporte do starter.

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  • SELEO DAS LAMPADAS FLUORESCENTES

    As lmpadas fluorescente so selecionadas de acordo com a quantidade de luz desejada para iluminar o ambiente, obedecendo as recomendaes quanto ao nvel de iluminamento ( ABNT ) e quando distribuio da iluminao.

    1. Lmpada fluorescente de ctodo quente ( HO)

    Potncia em Watts Comprimento 82 1,80 m 105 2,40 m

    2. Lmpada fluorescente de ctodo frio

    Potncia em Watts Comprimento 26 1,20 m 38 1,80 m 46 2,40 m

    3- Lmpada fluorescente de ctodo pr-aquecido ( Standard)Dimenses Fluxo luminoso em lumens Potncia

    Em wats cdigo Comprimento dimetro LUZ branca

    L U Z B ranca

    fria

    "Luz do dia

    15 T-8 457 mm (18") 760 730 730 680

    T-12 457 mm (18") 660 620 620 570 20

    20 T-12 610 mm (24") 1030 1000 1000 910

    30 T-8 916 mm (36") 1930 1890 1890 1710 40 T-12 121 9 mm (48") 2600 2500 2500 2300

    Ex.: se voc quer uma lmpada de 15 watts, ter como dimenses: cdigo T-8; comprimento 457 mm ( 18" ); dimetro 25 mm ( 1" ) e, como fluxo luminoso, em lurnens. Luz branca: 760 lumens, Luz branca fria 730 lumens e luz do dia 680 lumens. Observao: de acordo com a finalidade do iluminamento do ambiente, podero ser encolhidas luzes de tipos diferentes, que so indicadas no prprio bulbo da lmpada, com a palavra inglesa correspondente.

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  • As lmpadas fluorescentes possuem vantagens e desvantagens quanto ao uso.

    Vantagens: farta iluminao, sem aquecimento do ambiente e menor consumo de eletricidade

    Desvantagens: empobrecimento de certas cores por ela iluminadas e o efeito estroboscpio, que consiste no efeito causado pela iluminao intermitente de um objeto em movimento, que impressiona a viso, produzindo uma imagem desse mesmo objeto como se ele estivesse parado ou apresentado sucessivas imagens que se movimentam lentamente, para a frente ou para trs, de acordo com a diferena da velocidade entre o objeto e a intermitncia da luz.

    SELAO DO STARTER

    A lmpada fluorescente de Ctodo Pr-Aquecido necessita de starter.

    1- De acordo com a potncia da lmpada

    H dois tipos de starter: um para lmpadas de 15 e 20 watts e outro para 30 e 40 watts

    SIMBOLOS CORRESPONDENTES A LUMINRIASFLUORESCENTES

    S

    UnifilarABNT USUAL

    MultifilarABNT USUAL

    Lmpada Fluorescente

    Luminria com 3Lmpadas

    Reator

    Starter

    3 x 40W

    3

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  • Funcionamento do circuito com lmpada fluorescente de Ctodo Pr-Aquecido

    1 FASE

    N F

    LMPADA

    STARTER

    REATOR

    fechando o interruptor b1, forma-se um arco entre os contatos do interruptor trmico (starter) e o circuito se completa, conforme as setas:

    2 FASE

    o calor do arco no starter (1 ) faz a lmina curva-se e encostar no contato fixo. Uma elevada corrente circula pelos filamentos, aquecendo-se e o mercrio se vaporiza.

    N F

    LMPADA

    STARTER

    REATOR

    b1

    b1

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  • N F

    STARTER

    REATORb1

    3 FASE

    O starter ( 1 ) esfria e abre o circuito, provocando uma tenso mais alta, originria do reator ( tenso de ruptura ). Essa tenso vai determinar a ignio da lmpada. Uma corrente, ento flui atravs do gs, auxiliada pelo vapor de mercrio. Devido ao choque dos eltrons com os tomos do gs ocorre a emisso de raios ultravioleta, que so invisveis. Porm, ao atravessarem a camada fluorescente das paredes do tubo de vidro, produzem luz visvel