Eletricista Fora e Controle_Noes de Comissionamento e Pr Start-Up
-
Upload
carlos-pontes -
Category
Documents
-
view
215 -
download
0
Transcript of Eletricista Fora e Controle_Noes de Comissionamento e Pr Start-Up
-
7/27/2019 Eletricista Fora e Controle_Noes de Comissionamento e Pr Start-Up
1/31
ELETRICISTAFORA ECONTROLE
NOES DE COMISSIONAMENTOE PR START-UP
-
7/27/2019 Eletricista Fora e Controle_Noes de Comissionamento e Pr Start-Up
2/31
1
NOES DE COMISSIONAMENTO E PR START-UP
-
7/27/2019 Eletricista Fora e Controle_Noes de Comissionamento e Pr Start-Up
3/31
2
PETROBRAS Petrleo Brasileiro S.A.Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610, de 19.2.1998.
proibida a reproduo total ou parcial, por quaisquer meios, bem como a produo de apostilas, semautorizao prvia, por escrito, da Petrleo Brasileiro S.A. PETROBRAS.
Direitos exclusivos da PETROBRAS Petrleo Brasileiro S.A.
CORRA, Carlos Jesus Anghinoni, DUTRA FILHO, Getlio DelanoNoes de comissionamento e pr START-UP / CEFET-RS. Pelotas, 2008.
31P.:1il.
PETROBRAS Petrleo Brasileiro S.A.
Av. Almirante Barroso, 81 17 andar CentroCEP: 20030-003 Rio de Janeiro RJ Brasil
-
7/27/2019 Eletricista Fora e Controle_Noes de Comissionamento e Pr Start-Up
4/31
3
NDICE
UNIDADE I ............................................................................................................................................... 7
UNIDADE II ..............................................................................................................................................9
UNIDADE III ...........................................................................................................................................10
3.1 Ensaios e verificaes em equipamentos especficos ................................................................11
3.1.1 T.C. de 15 kV em Epxi.......................................................................................................11
3.1.2 T.C. de 15; 34,5; 69; 138 kV em leo................................................................................. 11
3.1.3 T.P. de 15 kV Epxi .............................................................................................................12
3.1.4 T.P. de 15; 34,5; 69; 138 kV em leo.................................................................................. 12
3.1.5 Transformador de Fora Trifsico, com 02 Enrolamentos e Comutadores em Carga ....... 124.1.6 Transformador de Fora Trifsico, com 2 enrolamentos, com comutador manual at 07
taps ................................................................................................................................................ 13
3.1.7 Disjuntor SF6........................................................................................................................14
3.1.8 Disjuntor a P.V.O.................................................................................................................15
3.1.9 Religador 15 e 34,5kV .........................................................................................................15
3.1.10 Regulador de Tenso.........................................................................................................15
3.1.11 Chave Fusvel.....................................................................................................................16
3.1.12 Chave Seccionadora Monopolar ....................................................................................... 16
3.1.13 Chave Seccionadora Tripolar com Lmina de Terra..........................................................16
3.1.14 Chave Seccionadora Tripolar.............................................................................................17
3.1.15 Chave Seccionadora Tripolar com Comando Eletromecnico .........................................17
3.1.16 Pra-raios ...........................................................................................................................17
3.1.17 Transformador de Servios Auxiliares................................................................................18
3.1.18 Barramentos .......................................................................................................................18
3.1.19 Banco de Baterias ..............................................................................................................18
3.1.20 Retificadores (Carregadores de Baterias)..........................................................................19
3.1.21 D.C.P. .................................................................................................................................19
3.1.22 Isoladores em Geral ...........................................................................................................20
3.1.23 Anunciadores......................................................................................................................20
3.1.24 Painis ................................................................................................................................20
3.1.25 Rel de bloqueio.................................................................................................................21
3.1.26 Rel diferencial...................................................................................................................21
3.1.27 Rel de sobrecorrente 50/51..............................................................................................21
3.1.28 Sistema digital com memria de massa.............................................................................22
-
7/27/2019 Eletricista Fora e Controle_Noes de Comissionamento e Pr Start-Up
5/31
4
3.1.29 Ampermetro e Voltmetro ..................................................................................................22
3.1.30 Varmetro e Wattmetro ......................................................................................................23
3.1.31 Cablagem ...........................................................................................................................23
3.1.32 Banco de Capacitor ............................................................................................................23
3.1.33 Conjunto de Medio..........................................................................................................243.1.34 Disjuntor grande volume de leo (CGO)............................................................................ 24
3.1.35 Reator .................................................................................................................................25
3.1.36 Instrumentos grficos .........................................................................................................25
3.1.37 Medidores de kVArh e kWh................................................................................................26
3.1.38 Oscilopertubgrafo .............................................................................................................26
3.2 Inspees.....................................................................................................................................27
3.2.1 - Estruturas ...........................................................................................................................27
3.2.2 Geral ..................................................................................................................................27
UNIDADE IV ..........................................................................................................................................28
5.1 Organizao, Planejamento e Hierarquia da Manuteno Industrial ..........................................28
BIBLIOGRAFIA.......................................................................................................................................30
-
7/27/2019 Eletricista Fora e Controle_Noes de Comissionamento e Pr Start-Up
6/31
5
LISTA DE FIGURAS
Figura 3.1 Comissionamento de um Rel de Controle e Superviso Microprocessado de umaSubestao.............................................................................................................................................26
-
7/27/2019 Eletricista Fora e Controle_Noes de Comissionamento e Pr Start-Up
7/31
6
INTRODUO
O incio das operaes de uma planta de processo industrial, implica em pr-operaes para o
adequamento dos equipamentos, mquinas, dispositivos e componentes do processo, de maneira a
verificar o funcionamento individual de cada um desses itens, e, tambm, no conjunto intrnseco do
processo como um todo.
A pr-verificao dos equipamentos, mquinas, dispositivos e componentes do processo, visa
primeiramente segurana individual e coletiva das pessoas envolvidas nessa etapa, e nas etapas
que surgiro aps essas.
Antes de colocar uma planta produtiva em operao, em funcionamento, deve ser realizado uma
srie de testes para conformidade dos equipamentos e dispositivos eltricos, de proteo, controle e
superviso, entre outros, para adequar as mquinas e equipamentos do processo produtivo com os
equipamentos de utilidades. Esse processo visa tornar a planta industrial como um todo,
operacionalmente segura, tanto equipe de produo e logstica, como para a equipe de engenharia
e manuteno. Essas pr-operaes realizadas antes do start-up das mquinas e equipamentos para
a produo segundo a finalidade da planta industrial, chamada de Comissionamento. A definio de
comissionamento, segundo o Manual de Procedimentos para a Verificao do Exerccio Profissional
do CONFEA - Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura eAgronomia, consiste em:
Atividade tcnica que consiste em conferir, testar e avaliar o funcionamento de mquinas,
equipamentos ou instalaes, nos seus componentes ou no conjunto, de forma a permitir ou autorizar
o seu uso em condies normais de operao.
Define-se Comissionamento como o conjunto de tcnicas e procedimentos de engenharia
aplicados de forma integrada a uma unidade ou planta industrial, visando torn-la operacional, dentro
dos requisitos de desempenho especificados em projeto. Seu objetivo central assegurar a
transferncia da unidade industrial do construtor para o operador de forma ordenada e segura,
certificando a sua operabilidade em termos de segurana, desempenho, confiabilidade e
rastreabilidade de informaes.
-
7/27/2019 Eletricista Fora e Controle_Noes de Comissionamento e Pr Start-Up
8/31
7
I PR START UP
O pr start-up so aes realizadas para dar condies adequadas ao start-up, visando no
prejudicar o tempo de incio das verificaes e aes pr-operacionais. O incio das pr-operaes
so definidas pelo setor de engenharia da empresa, juntamente com os demais colaboradores
,terceiros ou no, que de alguma maneira interviram ou interviro no processo operacional e de
manuteno da planta industrial.
As aes de pr start-up consistem primeiramente na adequao das instalaes montadas a
partir do projeto, para realizao de testes individuais de cada dispositivo instalado para oferecer
condies de operao as mquinas e equipamentos, ou seja, equipamentos e dispositivos dos
sistemas de utilidades, como, subestao, salas de mquina do sistema de refrigerao, arcomprimido, sistemas de gerao de vapor ou aquecimento de fludo trmico, de gerao de energia
eltrica, entre outros.
So realizadas, primeiramente, a limpeza geral dos locais de instalao da mquinas,
equipamentos e dispositivos dos complexos produtivos e de utilidades. Aps essa etapa feito uma
srie de testes individuais para cada dispositivo instalado, com o objetivo de aferir o funcionamento do
mesmo com a lgica de atuao do dispositivo, e caso necessrio calibrar o dispositivo.
Um exemplo demonstrado do processo de pr start-up, segundo a funcionalidade do dispositivo,
no que se refere a um termostato. O termostato um dispositivo que atua quando uma temperatura
atinge um valor pr-definido, ajustado, conforme a lgica de funcionamento e atuao do mesmo que
se quer dentro do processo onde esta inserido. Quando instalado um dispositivo que atue a partir de
uma varivel, como temperatura, presso, posio e nvel, por exemplo, quando essas atingem um
valor esperado, deve ser feito a verificao e calibrao em campo, da atuao do dispositivo,
independente da reao esperada dentro do circuito eltrico no qual o mesmo esta inserido. O termo
usual para esse procedimento de forar a atuao do dispositivo, ou, forar o sinal, para verificao,
primeiramente, do funcionamento do mesmo. Num termostato, por exemplo, forada a varivel
temperatura atingir um valor pr-determinado e assim poder verificar se o termostato atua no valor
que esta ajustado, conforme claro, a histerese definida pelo executor desta operao. Quando um
termostato usado para controlar um sistema simples de aquecimento, e ajustado por exemplo para 50
graus Celsius, histerese de 1 grau, espera-se que o dispositivo mantenha fechado o contato NA
quando a temperatura estiver sempre abaixo de 49 graus Celsius, e abra o contato NA quando a
temperatura atingir um valor acima de 51 graus Celsius. O ciclo de funcionamento fica compreendido
entre abrir o contato NA quando a temperatura atingir 51 graus Celsius, e fechar o contato NA quando
a temperatura atingir 49 graus Celsius. O contato NF atua exatamente oposto com o que ocorre com
o contato NA.
-
7/27/2019 Eletricista Fora e Controle_Noes de Comissionamento e Pr Start-Up
9/31
8
Uma outra verificao feita nessa etapa so a de continuidade dos cabos de alimentao,
conforme o TAG do cabo em funo da carga. Todos os cabos so pr-testados antes da energizao
das cargas para evitar um acionamento indevido de um outro dispositivo. Um exemplo o lanamento
de um cabo de alimentao pelas calhas e eletrodutos, sendo para alimentao de um motor
qualquer, onde este cabo foi indevidamente lanado para um outro motor. Caso os cabos jestivessem conectados ao motor em questo, quando fosse determinado o acionamento do mesmo,
na verdade ocorreria o acionamento de outro motor, o que poderia afetar de alguma maneira um
conjunto do sistema ou at mesmo por em risco a segurana das instalaes e das pessoas.
Muitos dispositivos so acionados por uma sada de um PLC, conforme uma lgica de
funcionamento de uma mquina ou processo. Como exemplo o acionamento de abertura e
fechamento de uma vlvula solenide. A alimentao da vlvula, conforme a tenso do solenide,
feita quando uma srie de outras situaes sensoriadas em campo acontece, sendo que, para o
funcionamento lgico da mquina ou processo dever ser feita o acionamento da vlvula solenide.
Conforme a lgica de programao, cada dispositivo a ser atuado esta conectado, atrelado, a uma
sada do PLC. Deve ser feito o teste de atuao da vlvula, forando o sinal de atuao na sada do
PLC, para que se possa verificar se h a atuao da vlvula seja ela NA ou NF. Existem trs
maneiras de se fazer esse teste: a primeira alimentando diretamente a vlvula solenide, forando
externamente a atuao do rel de sada do PLC; outra maneira estando o PLC conectado a um
computador, e fazendo a monitorao on-line das entradas e sadas do PLC, forar na lgica de
programao, o fechamento da sada do PLC no qual esta conectado a vlvula em questo; ou ento
forar a entrada, ou as entradas, do PLC, que segundo a lgica programada no PLC, dever ocorrer a
atuao da sada programada, conforme os sinais de entrada estarem em nvel baixo ou alto. Como
exposto acima h vrios dispositivos conectados a um PLC. Um PLC atua conforme a lgica de
programao feita pelo projetista programador, segundo os conhecimentos prvios do sistema de
funcionamento de uma mquina ou processo, ou o conjunto intrnseco de ambos. Nas entradas do
PLC so conectados os sensores de variveis de campo, como, sensores de nvel, de temperatura,
de presso, de vazo, de posio, sejam eles com a sada em sinais discretos - digital, ou seja, tipo
on-off (termostato, pressostato, fim-de-curso, chave de nvel, fluxostato, entre outros), ou, com sada
em sinal proporcional, ou seja, sinais analgicos, normalmente em tenso de 0 a 10Vdc, ou 4 a 20mA,
sinal esse proporcional a uma presso, temperatura, vazo, nvel, entre outros. Assim sendo esses
sensores tambm devem ser previamente verificados quanto a conexo dos cabos, se os mesmosesto conectados na entrada prevista no PLC, como tambm a verificao do funcionamento dos
mesmos.
Sucintamente, as aes de pr start-up visam verificao e adequao do funcionamento de
cada dispositivo montando em campo, assim como suas conexes eltricas e mecnicas, fora do
conjunto ou do sistema integrado de funcionamento dos mesmos com as mquinas / equipamentos
do processo produtivo.
-
7/27/2019 Eletricista Fora e Controle_Noes de Comissionamento e Pr Start-Up
10/31
9
II START UP E COMISSIONAMENTO
O start up das mquinas, equipamentos e dos complexos de utilidades, ocorrem to logo as
verificaes de pr start up j tenham ocorrido, e sejam liberado os procedimentos pelo setor de
engenharia da empresa. O start up, ou acionamento / energizao das mquinas para o processo
de produo, ocorre de maneira concomitante ou posterior as verificaes das mquinas e
equipamentos de utilidades.
Quando ocorre o primeiro acionamento de uma mquina, equipamento, ou de um sistema de
utilidades, que ocorre concomitantemente, o processo de comissionamento. O exemplo mais
simples de comissionamento o ajuste de um rel de sobrecarga, destinado a proteo de um
motor eltrico. Com o clculo da corrente nominal presumida de um motor, ou, com o valor indicadona placa de identificao do motor, o valor da corrente sempre sob regime nominal, ou seja, tenso
e freqncia nominal, e a plena carga. Muitas vezes um motor esta sobredimensionado, no pelo
clculo de carga em si com o fator de segurana, mas tambm pelo fato de alguns motores terem o
F.S. (fator de servio), acima de 1. O fator de servio um dado que vem na placa de identificao do
motor que significa o percentual de carga que pode ser adicionado, ultrapassando os 100% (F.S. = 1),
sem que o aumento da corrente eltrica solicitada pelo motor, venha a aquecer o enrolamento a ponto
de romper a isolao eltrica do motor. Motores com F.S. acima de 1, como por exemplo um motor
com Fator de Servio indicado na placa do motor igual a 1.15, podem ser sobrecarregados sem
prejudicar a isolao eltrica do motor em 15%, porm, a corrente eltrica solicitada pelo motor
tambm aumentar. Esse valor de corrente In x F.S. - o que deve ser pr-ajustado no rel de
sobrecarga antes do acionamento do motor, feito no pr-comissionamento, antes do start up do
motor.
O comissionamento do rel de sobrecarga, seguindo o exemplo, feito quando o motor
acionado sob carga nominal e regime nominal e estando o mesmo acionado durante no mnimo 15
minutos. Nesse instante deve ser feito a verificao da corrente solicitada pelo motor, com o uso de
alicate - ampermetro com uma boa exatido, e ajustar o rel de sobrecarga para o valor indicado no
alicate ampermetro. No se deve fazer o ajuste do rel de sobrecarga se o mesmo no estiver sob
regime nominal, pois em muitos sistemas ocorre a variao de temperatura, presso ou nvel, sendo
que esses podem interferir no valor da corrente nominal, como exemplo, o valor da corrente solicitada
por um motor quando esse aciona uma bomba de fludo trmico, estando o sistema ainda frio.
Alguns cuidados devem ser tomados quando do ajuste dos valores de disparo de atuao de um
dispositivo de proteo e controle, quando a temperatura ambiente, a contaminao do ar, a umidade
e o tipo do ar (salinidade), altitude, presso atmosfrica ou ambiente, possa interferir na atuao do
dispositivo.
-
7/27/2019 Eletricista Fora e Controle_Noes de Comissionamento e Pr Start-Up
11/31
10
III OS DISPOSITIVOS E SEUCOMISSIONAMENTO
Na subestao, QGBT ou CCM so instalados vrios dispositivos de proteo, controle e
superviso, que visam manter o bom funcionamento dos equipamentos instalados, como o
transformador de fora da subestao, assegurando a funcionalidade e operacionalidade do sistema
de alimentao das cargas em baixa tenso, dentro dos parmetros de segurana. Como exemplo de
verificao e comissionamento, tomaremos o transformador rebaixador de uma subestao.
O transformador rebaixador de uma subestao privada possui, dependendo do tipo seco ou a
leo alguns sensores para proteo, controle e superviso do transformador. Alguns desses
dispositivos so instalados pelo prprio fabricante do transformador, assim como pode tambm ser
instalado pelo proprietrio do transformador. Para transformadores do tipo seco, a refrigerao do
mesmo se da de maneira natural por conveco, ou ventilao forada. Para a proteo das bobinas
desse tipo de transformador, so instalados dispositivos sensveis temperatura, com funcionamento
mecnico como termostatos e termistores, como tambm para aplicaes de proteo e
supervisionamento, termopares, e termoresistncias tipo PT 100, solidrios as bobinas do
transformador, de maneira a assegura o desligamento da alimentao do mesmo, ou da carga
alimentada pelo transformador, evitando um possvel rompimento da isolao eltrica do mesmo,
conseqentemente, um possvel dano irreversvel ao transformador, e podendo colocar em risco asegurana dos operadores do sistema. Para transformadores com refrigerao a leo, a refrigerao
ocorre pela conveco do leo atravs de aletas de refrigerao que esto em contato com o ar
ambiente, e que podem, as aletas de refrigerao possuir ventilao forada. O leo usado nesse tipo
de transformador alm de ter o propsito de refrigerar as bobinas do transformador, so isolantes
trmico e eltrico entre as bobinas do primrio e secundrio , como tambm isolantes entre o ncleo
ferro-magntico e a carcaa do transformador. Os dispositivos de proteo, controle e superviso
para esse tipo de transformador normalmente asseguram o sensoriamento da temperatura do leo,
nvel do leo, formao de gases provocado pelo aquecimento do leo (rel buchholz).
Outro dispositivo que esta sendo usado para supervisionar, controlar e proteger o transformador
de fora da subestao o rel de controle e superviso microprocessado. Com o uso desse
dispositivo assegurado que os valores de tenso, correntes e defasagem entre as fases fique dentro
dos parmetros pr-estabelecidos para uma operao segura e que garanta uma maior vida til ao
transformador e as cargas por ele alimentadas. O rel microprocessado alimentado de sinais
sensoriados proporcionais a corrente e tenso das fases de fase e entre fases como tambm do
neutro e alguns casos do terra. Conforme os valores desses sinais e a parametrizao do rel
efetuada o acionamento do rel de disparo do disjuntor geral, ocorrendo o seccionamento do
-
7/27/2019 Eletricista Fora e Controle_Noes de Comissionamento e Pr Start-Up
12/31
11
secundrio ou do primrio do transformador, ou, sinalizao visual e sonora de falha ou erro,
dependendo exclusivamente da parametrizao efetuada. Os sinais de tenso e correntes so
transmitidas a partir de TCs e TPs instalados em cada fase do transformador. Como trata-se de
aparelhos usados para compor o sistema de segurana, controle, operao, sinalizao e proteo da
subestao, esses dispositivos, assim como o rel de controle e proteo microprocessado deve sercomissionado para garantir a funcionalidade e operacionalidade do sistema visando segurana do
equipamento e dos operadores.
A seguir ser mostrada uma lista de verificaes, ensaios e inspees para realizao do
comissionamento feitas nos diversos tipos de equipamentos comuns usados em subestao, QGBTs
e CCMs.
3.1 Ensaios e verificaes em equipamentosespecficos
3.1.1 T.C. de 15 kV em Epxi
1 - Anotao dos dados de placa
2 - Relao de transformao em todos os taps
3 - Verificao de polaridade
4 - Resistncia hmica em todas as derivaes (corrigidas a 20 oC)
5 - Isolamento D.C. dos enrolamentos
6 - Fator de potncia dos enrolamentos
7 - Verificao das ligaes dos TCs conforme projeto
3.1.2 T.C. de 15; 34,5; 69; 138 kV em leo
1 - Anotao dos dados de placa
2 - Relao de transformao em todos os taps
3 - Verificao de polaridade
4 - Resistncia hmica em todas as derivaes (corrigidas a 20 oC)
5 - Isolamento D.C. dos enrolamentos
6 - Fator de potncia dos enrolamentos
7 - Verificao das ligaes dos TCs conforme projeto
8 - Ajuste dos centelhadores
-
7/27/2019 Eletricista Fora e Controle_Noes de Comissionamento e Pr Start-Up
13/31
12
3.1.3 T.P. de 15 kV Epxi
1 - Anotao dos dados de placa
2 - Relao de transformao em todos os taps3 - Verificao de polaridade
4 - Resistncia hmica em todas as derivaes (corrigidas a 20 oC)
5 - Isolamento D.C. dos enrolamentos
6 - Fator de potncia dos enrolamentos
7 - Verificao das ligaes dos TPs conforme projeto
3.1.4 T.P. de 15; 34,5; 69; 138 kV em leo
1 - Anotao dos dados de placa
2 - Relao de transformao em todos os taps
3 - Verificao de polaridade
4 - Resistncia hmica em todas as derivaes (corrigidas a 20 oC)
5 - Isolamento D.C. dos enrolamentos
6 - Fator de potncia dos enrolamentos
7 - Verificao das ligaes dos TPs conforme projeto
8 - Ajuste dos centelhadores
3.1.5 Transformador de Fora Trifsico, com 02 Enrolamentos eComutadores em Carga
1 - Anotao dos dados de placa
2 - Faseamento
3 - Sangria em todas as buchas
4 - Operao e/ou comando do comutador de taps verificando bloqueio de fim de curso
5 - Resistncia hmica em todos os taps dos enrolamentos de transformador (corrigidas a 20 oC)
6 - Relao de transformao em todos os taps dos enrolamentos do transformador
7 - Isolamento D.C. dos enrolamentos do transformador (corrigido a 20 oC )
8 - ndice de polarizao
9 - Fator de potncia dos enrolamentos do transformador (corrigido a 20 oC)
10 - Corrente de excitao do transformador
11 - Fator de potncia das buchas
-
7/27/2019 Eletricista Fora e Controle_Noes de Comissionamento e Pr Start-Up
14/31
13
12 - Colar quente das buchas
13 - Resistncia hmica nos TCs de bucha em todas derivaes
14 - Relao de transformao nos TCs de bucha
15 - Polaridade dos TCs de bucha
16 - Isolamento D.C. dos TCs de bucha17 - Funcionamento e aferio dos termmetros
18 - Injeo de corrente nas imagens trmicas
19 - Isolamento D.C. da fiao
20 - Medio da continuidade na fiao dos TCs de bucha
21 - Isolamento D.C. dos moto-ventiladores
22 - Testes nos acessrios das protees internas do transformador
23 - Verificao da ligao dos moto-ventiladores
24 - Circuito de aquecimento e ventilao forada
25 - Sinalizao acstica e visual
26 - Verificao da ligao dos TCs de buchas
27 - Ajuste dos centelhadores
28 - Relao de transformao no tap de operao conforme definido pela CONTRATANTE
29 - Resistncia hmica no tap conforme definido pela CONTRATANTE
30 - Anlise dos resultados
31 - Inspeo e verificao do funcionamento do indicador de nvel de leo e do rel Buchholz
32 - Inspeo e verificao do indicador de posio remoto com o indicador local
4.1.6 Transformador de Fora Trifsico, com 2 enrolamentos, comcomutador manual at 07 taps
1 - Anotao dos dados de placa
2 - Faseamento
3 - Sangria em todas as buchas
4 - Operao e/ou comando do comutador de taps verificando bloqueio de fim de curso
5 - Resistncia hmica em todos os taps dos enrolamentos de transformador (corrigidas a 20 oC)6 - Relao de transformao em todos os taps dos enrolamentos do transformador
7 - Isolamento D.C. dos enrolamentos do transformador (corrigido a 20 oC)
8 - ndice de polarizao
9 - Fator de potncia dos enrolamentos do transformador (corrigido a 20 oC)
10 - Corrente de excitao do transformador
11 - Fator potncia das buchas
12 - Colar quente das buchas
-
7/27/2019 Eletricista Fora e Controle_Noes de Comissionamento e Pr Start-Up
15/31
14
13 - Resistncia hmica nos TCs de bucha em todas derivaes
14 - Relao de transformao nos TCs de bucha
15 - Polaridade dos TCs de bucha
16 - Isolamento D.C. dos TCs de bucha
17 - Funcionamento e aferio dos termmetros18 - Injeo de corrente nas imagens trmicas
19 - Isolamento D.C. da fiao
20 - Medio da continuidade na fiao dos TCs de bucha
21 - Isolamento D.C. dos moto-ventiladores
22 - Testes nos acessrios das protees internas do transformador
23 - Verificao da ligao dos moto-ventiladores
24 - Circuito de aquecimento e ventilao forada
25 - Sinalizao acstica e visual
26 - Verificao da ligao dos TCs de buchas
27 - Ajuste dos centelhadores
28 - Relao de transformao no tap de operao conforme definido pelo CONTRATANTE
29 - Resistncia hmica no tap conforme definido pela CONTRATANTE
30 - Anlise dos resultados
31 - Inspeo e verificao do funcionamento do indicador de nvel de leo e do rel Buchholz
3.1.7 Disjuntor SF6
1 - Anotao dos dados de placa
2 - Faseamento
3 - Funcionamento e lubrificao do comando eltrico-mecnico-hidrulico
4 - Verificao de funcionamento do contador do nmero de operaes
5 - Resistncia de contatos
6 - Isolamento D.C. dos plos
7 - Fator de potncia8 - Oscilografagem
9 - Sinalizao acstica e visual
10 - Circuito de aquecimento
11 - Verificao de estanqueidade do gs SF6
12 - Anlise de qualidade do gs SF6
13 - Ajustes de montagem
-
7/27/2019 Eletricista Fora e Controle_Noes de Comissionamento e Pr Start-Up
16/31
15
3.1.8 Disjuntor a P.V.O.
1 - Anotao dos dados de placa
2 - Faseamento3 - Resistncia de contatos
4 - Verificao do funcionamento do contador do nmero de operaes
5 - Isolamento D.C. dos plos
6 - Fator de potncia dos plos
7 - Sinalizao acstica e visual
8 - Circuito de aquecimento
9 - Anlise de leo
10 - Ajustes de montagem
3.1.9 Religador 15 e 34,5kV
1 - Anotao dos dados de placa
2 - Faseamento
3 - Teste de abertura e fechamento
4 - Resistncia de contatos
5 - Isolamento D.C. do religador
6 - Isolamento D.C. dos TCs de bucha
7 - Relao de transformao dos TCs de bucha
8 - Polaridade dos TCs de bucha
9 - Sinalizao acstica e visual
3.1.10 Regulador de Tenso
1 - Anotao dos dados de placa
2 - Verificao da posio de montagem fonte/carga
3 - Faseamento
4 - Funcionamento do comando
5 - Funcionamento do controlador de operaes
6 - Funcionamento do indicador de posio
-
7/27/2019 Eletricista Fora e Controle_Noes de Comissionamento e Pr Start-Up
17/31
16
7 - Operao e comando do comutador
8 - Operao manual/automtica (resposta a variaes)
9 - Isolamento D.C. do equipamento
10 - Fator de potncia
11 - Sinalizao acstica e visual12 - Ajustes
3.1.11 Chave Fusvel
1 - Anotao dos dados de placa
2 - Comando manual de abertura/fechamento
3 - Inspeo final
3.1.12 Chave Seccionadora Monopolar
Ensaios:
1 - Anotao dos dados de placa
2 - Comando manual de abertura/fechamento3 - Resistncia de contatos
4 - Inspeo final
3.1.13 Chave Seccionadora Tripolar com Lmina de Terra
1 - Anotao dos dados de placa
2 - Comando manual de abertura/fechamento
3 - Verificao do intertravamento4 - Ajuste nos dispositivos de extino de arco
5 - Sinalizao acstica e visual
6 - Resistncia de contatos
7 - Regulagem dos centelhadores
8 - Verificao da simultaneidade de fechamento das lminas
9 - Verificao da ligao das chaves conforme o projeto
-
7/27/2019 Eletricista Fora e Controle_Noes de Comissionamento e Pr Start-Up
18/31
17
3.1.14 Chave Seccionadora Tripolar
1 - Anotao dos dados de placa
2 - Comando manual de abertura/fechamento3 - Ajuste nos dispositivos de extino de arco
4 - Sinalizao acstica e visual
5 - Resistncia de contatos
6 - Regulagem dos centelhadores
7 - Verificao da simultaneidade de fechamento das lminas
8 - Verificao da ligao das chaves conforme o projeto
3.1.15 Chave Seccionadora Tripolar com Comando Eletromecnico
1 - Anotao dos dados de placa
2 - Comando manual de abertura/fechamento
3 - Comando eltrico de abertura/fechamento
4 - Ajuste nos dispositivos de extino de arco
5 - Circuito de aquecimento
6 - Sinalizao acstica e visual
7 - Resistncia de contatos
8 - Regulagem dos centelhadores
9 - Isolamento D.C. do motor
10 - Verificao da simultaneidade de fechamento das lminas
11 - Verificao da ligao das chaves conforme o projeto
3.1.16 Pra-raios
1 - Anotao dos dados de placa
2 - Isolamento D.C.
3 - Fator de potncia
4 - Verificao do funcionamento do contador de operaes
5 - Verificao da ligao dos pra-raios conforme o projeto
6 - Verificao da posio de montagem (fonte/carga)
-
7/27/2019 Eletricista Fora e Controle_Noes de Comissionamento e Pr Start-Up
19/31
18
3.1.17 Transformador de Servios Auxiliares
1 - Anotao dos dados de placa
2 - Faseamento3 - Relao de transformao em todos os taps
4 - Relao de transformao conforme definido pela CONTRATANTE
5 - Isolamento D.C. dos enrolamentos
6 - ndice de polarizao
7 - Fator de potncia
8 - Anlise dos resultados
3.1.18 Barramentos
1 - Faseamento
2 - Verificao das conexes
3 - Isolamento D.C.
4 - Verificao do aperto das conexes
5 - Anlise dos resultados
6 - Verificao de distncias entre barras, barras estrutura e ao piso
7 - Verificao das ferragens das cadeias de isoladores
3.1.19 Banco de Baterias
1 - Anotao dos dados de placa
2 - Nvel do eletrlito
3 - Tenso total da bateria com circuito aberto4 - Tenso dos elementos com circuito aberto (por elemento)
5 - Densidade dos elementos com circuito aberto (por elemento)
6 - Temperatura do elemento piloto e aleatrio
7 - Teste de capacidade do banco
8 - Inspeo visual e dimensional
-
7/27/2019 Eletricista Fora e Controle_Noes de Comissionamento e Pr Start-Up
20/31
19
3.1.20 Retificadores (Carregadores de Baterias)
1 - Anotao dos dados de placa
2 - Verificao das ligaes3 - Verificao das polaridades
4 - Isolamento D.C.
5 - Verificao da tenso de entrada
6 - Teste de variao de tenso de entrada (regulao)
7 - Verificao do dimensionamento dos fusveis
8 - Verificao do funcionamento das chaves A.C. e D.C.
9 - Teste de limitao de corrente
10 - Ajuste da tenso de sada em recarga
11 - Ajuste da tenso de sada em flutuao
12 - Ajuste da proteo e/ou sinalizao de tenso alta no consumo
13 - Ajuste da proteo e/ou sinalizao de tenso baixa no consumo
14 - Tenso residual (ripple)
15 - Verificao de sobrelevao de temperatura
16 - Verificao de funcionamento em manual e automtico
17 - Simulao de defeitos
18 - Simulao de funcionamento das colunas do diodo de queda
19 - Verificao da sinalizao acstica e visual
20 - Anlise dos resultados
21 - Aferio dos instrumentos
3.1.21 D.C.P.
1 - Anotao dos dados de placa
2 - Identificao da fase instalada3 - Isolamento D.C. do capacitor
4 - Fator de potncia
5 - Capacitncia
6 - Verificao de ligaes
-
7/27/2019 Eletricista Fora e Controle_Noes de Comissionamento e Pr Start-Up
21/31
20
3.1.22 Isoladores em Geral
1 - Inspeo geral
2 - Verificao da existncia de oxidao das ferragens, incrustaes e/ou trincas
3.1.23 Anunciadores
1 - Anotao dos dados de placa
2 - Verificao da fiao
3 - Teste de funcionamento
4 - Anlise dos resultados5 - Conexes e terminais
6 - Inspeo final
3.1.24 Painis
1 - Anotao dos dados de placa
2 - Continuidade e interligao
3 - Anlise de filosofia da proteo e medio
4 - Isolamento de fiao
5 - Verificao de fusveis
6 - Verificao dos sinaleiros, chaves de comando
7 - Anlise do sistema de aquecimento
8 - Aplicao de corrente no circuito de TCs
9 - Aplicao de tenso no circuito de TPs
10 - Anlise dos resultados11 - Inspeo final
-
7/27/2019 Eletricista Fora e Controle_Noes de Comissionamento e Pr Start-Up
22/31
21
3.1.25 Rel de bloqueio
1 - Anotao dos dados de placa
2 - Atuar as protees sobre o rel 863 - Verificar a existncia de flex-teste e chave 69
4 - Verificar a existncia de transferncia de trip
5 - Verificar a abertura e bloqueio do disjuntor
6 - Verificar a sinalizao na posio reset
7 - Verificar a sinalizao: rel-anunciador-disjuntor
8 - Identificar os fusveis, disjuntor CC e chave de proteo
3.1.26 Rel diferencial
1 - Anotao dos dados de placa
2 - Aferio
3 - Calibrao
4 - Isolamento
5 - Identificao fsica do faseamento no painel
6 - Ligao dos TCs: relao, polaridade, faseamento
7- Analisar e seguir a fiao do rel sobre a WL
8 - Verificar a abertura e bloqueio do disjuntor
9 - Verificar a sinalizao: rel, anunciador, disjuntor
10 - Identificar: fusveis, disjuntor CC da proteo
11 - Medio de ngulo
3.1.27 Rel de sobrecorrente 50/51
1 - Anotao dos dados de placa
2 - Levantamento das curvas de tempo
3 - Aferio
4 - Calibrao
5 - Isolamento
6 - Identificao fsica do faseamento no painel
-
7/27/2019 Eletricista Fora e Controle_Noes de Comissionamento e Pr Start-Up
23/31
22
7 - Identificao do secundrio dos TCs
8 - Ligao dos TCs: relao, polaridade, faseamento
9 - Identificar: fusveis, disjuntor CC da proteo
10 - Verificar a sinalizao: rel, anunciador, disjuntor
11 - Sinalizao do rel sobre disjuntor, WL (86)
3.1.28 Sistema digital com memria de massa
1 - Anotao dos dados de placa
2 - Retirada e inspeo das unidades
3 - Aterramentos
4 - Cablagem
5 - Conexes e terminais
6 - Limpeza
7 - Verificao das ligaes
8 - Verificao das RTPs e RTCs
9 - Verificao da polaridade
10 - Medio de ngulo
11 - Identificao das fases
12 - Inspeo final
3.1.29 Ampermetro e Voltmetro
1 - Anotao dos dados de placa
2 - Aferio por comparao
3 - Calibrao
4 - Verificao das ligaes5 - Verificao das RTIs
-
7/27/2019 Eletricista Fora e Controle_Noes de Comissionamento e Pr Start-Up
24/31
23
3.1.30 Varmetro e Wattmetro
1 - Anotao dos dados de placa
2 - Aferio por comparao3 - Calibrao
4 - Verificao das ligaes
5 - Verificao das RTIs
6 - Verificao de polaridade
7 - Medio de ngulo
3.1.31 Cablagem
Dos circuitos de proteo, comando, controle, intertravamento, distribuio de fora, TCs entre
outros
1 - Medio de resistncia de isolamento
2 - Teste de continuidade
3 - Injeo de corrente
4 - Leitura em instrumentos e rels
5 - Leitura de corrente
6 - Leitura de tenso
7 - Testes gerais dos circuitos
3.1.32 Banco de Capacitor
1 - Anotao dos dados de placa
2 - Isolamento de todos os elementos3 - Capacitncia de todos os elementos
4 - Verificao das ligaes
5 - Inspeo inicial e final
-
7/27/2019 Eletricista Fora e Controle_Noes de Comissionamento e Pr Start-Up
25/31
24
3.1.33 Conjunto de Medio
1 - Anotao dos dados de placa
2 - Inspeo inicial e final3 - Anlise do leo
4 - Verificao de posio de mensagem
5 - Faseamento
6 - Sangria no equipamento
7 - Resistncia hmica nos TCs e TPs em todos os taps
8 - Relao de transformao dos TCs e TPs em todos os taps
9 - Verificao de polaridade
10 - Isolamento DC dos TCs e TPs
11 - ndice de polarizao
12 - Fator de potncia dos TCs e TPs
13 - Verificao de ligaes
3.1.34 Disjuntor grande volume de leo (CGO)
1 - Anotao dos dados de placa
2 - Inspeo inicial e final
3 - Anlise de leo
4 - Faseamento
5 - Funcionamento de comando eltrico/mecnico
6 - Verificar contador do nmero de operaes
7 - Resistncia de contatos
8 - Continuidade da fiao
9 - Isolamento DC da fiao, dos plos e dos TCs de bucha
10 - Relao dos TCs de bucha em todos os taps11 - Polaridade dos TCs de bucha em todos os taps
12 - Fator de potncia dos plos
13 - Fator de potncia das buchas
14 - Colar quente das buchas
15 - Oscilografagem
16 - Sinalizao acstica e visual
17 - Verificao de ligaes
-
7/27/2019 Eletricista Fora e Controle_Noes de Comissionamento e Pr Start-Up
26/31
25
3.1.35 Reator
1 - Anotao dos dados de placa
2 - Inspeo inicial e final3 - Anlise do leo
4 - Faseamento
5 - Sangria de todas as buchas
6 - Resistncia hmica dos enrolamentos
7 - Continuidade da fiao
8 - Isolamento DC da fiao
9 - Resistncia hmica dos TCs de bucha em todos os taps
10 - Relao de transferncia dos TCs de bucha
11 - Polaridade dos TCs de bucha
12 - Isolamento DC dos TCs de bucha e dos enrolamentos
13 - ndice de polarizao
14 - Isolamento DC dos moto ventiladores
15 - Fator de potncia das buchas e dos enrolamentos
16 - Corrente de excitao
17 - Colar quente das buchas
18 - Funcionamento e aferio dos termmetros
19 - Injeo de correntes
20 - Testes nas protees internas
21 - Sinalizao acstica e visual
22 - Circuito de aquecimento e ventilao forada
23 - Verificar ligaes
24 - Ajuste de centelhadores
3.1.36 Instrumentos grficos
1 - Anotao dos dados de placa
2 - Inspeo inicial e final
3 - Aferio e Calibrao
4 - Verificao de ligaes, polaridade e RTIs
5 - Medio de ngulo
-
7/27/2019 Eletricista Fora e Controle_Noes de Comissionamento e Pr Start-Up
27/31
26
3.1.37 Medidores de kVArh e kWh
1 - Anotao dos dados de placa
2 - Inspeo inicial e final3 - Aferio e Calibrao
4 - Verificao de ligaes, polaridade e RTIs
5 - Medio de ngulo
6 - Colocao de constantes
3.1.38 Oscilopertubgrafo
1 - Anotao dos dados de placa
2 - Inspeo inicial e final
3 - Verificao de ligaes, fiao e fusveis
4 - Operao manual/automtica
5 - Aferio e Calibrao
Figura 3.1 Comissionamento de um Rel de Controle e Superviso Microprocessado de uma Subestao
-
7/27/2019 Eletricista Fora e Controle_Noes de Comissionamento e Pr Start-Up
28/31
27
3.2 Inspees
3.2.1 - Estruturas
a) Madeira
Inspeo geral quanto ao prumo, nivelamento, rachaduras, deteriorao, empenamentos naturais
ou provocados por esforos excessivos.
b) Concreto
Inspeo geral quanto ao prumo, nivelamento, rachaduras, desagregao de material, flexes
excessivas de postes, alinhamento de postes e colunas e presena de trincas, quebras e pontos de
ferrugem na superfcie.
c) Metlicas
Inspeo geral quanto ao prumo, nivelamento, pontos de oxidao, flexes excessivas,
empenos, alinhamentos de pilares e colunas, encaixes de perfis e peas estruturais.
d) Geral
Verificao do aperto final de todos os parafusos e dos esticamentos de estais.
3.2.2 Geral
a) Conformidade ao desenho aprovado
b) Conexes, terminaes e passagens
c) Identificaes
d) Fixaes
e) Estado esttico da instalao
f) Caminhamento e interligaes
g) Limpeza
-
7/27/2019 Eletricista Fora e Controle_Noes de Comissionamento e Pr Start-Up
29/31
28
IV - ETAPAS DE UM PROJETO
A construo de uma planta industrial passa por vrias etapas antes dos incios das montagens.
Primeiramente h um estudo da viabilidade tcnica, econmica, social e ambiental, referentes ao local
onde ser executada construdo um parque fabril.
Aspectos bsicos, mas de extrema importncia, devem ser avaliados antes do incio da
elaborao do projeto. Para um parque fabril tornar-se produtivo, com uma disponibilidade continua
das mquinas e equipamentos de produo, energia eltrica, recursos hdricos e infra estrutura, so
aspectos essenciais para determinar a competitividade que tambm envolve os lucros de uma
indstria. Aps a escolha do local de instalao do parque fabril, e concomitantemente com o incio da
elaborao do projeto industrial, a empresa no qual pretende construir o parque fabril regulariza aobra nos rgos competentes.
Com o projeto em mos, inicia-se o processo de montagem estrutural da indstria, aps um
estudo sobre o solo no qual ser executada a obra, e, caso necessrio, realizar um tratamento de
solo, para controle de possveis pragas, como tambm para melhoramento das questes pertinentes
ao aterramento eltrico das instalaes e escoamento das guas pluviais. Concluda a etapa de
montagem estrutural inicia-se a etapa de montagem das mquinas, equipamentos, tubulaes,
painis, dispositivos, QGBTs, CCMs, sistemas de segurana, iluminao, ambientes de produo,
administrativos, de manuteno, laboratrios, etc. Quando essa etapa estiver pronta, inicia-se o
processo de verificaes das instalaes, ensaios e pr-comissionamento, sendo que, logo aps,
tem-se o start-up das instalaes, ajuste dos sistemas e o comissionamento.
5.1 Organizao, Planejamento e Hierarquia daManuteno Industrial
Com todas as etapas prontas, verificaes, comissionamento, ajustes, tem-se o incio da
produo. Com as mquinas e equipamentos operando, tem-se o comeo da etapa de organizao e
planejamento dos planos de manuteno preditiva, preventiva e os planos de ao corretiva, podendo
ser ela programada ou no programada. O planejamento dos planos de manuteno so
elaborados, organizados e realizado pela equipe de manuteno responsvel pelo setor fabril, em
conjunto com o setor de engenharia e manuteno da empresa.
A manuteno das mquinas e equipamentos da indstria, so realizadas a partir de uma
listagem de check-list, que previamente elaborada no planejamento de manuteno, consta o
-
7/27/2019 Eletricista Fora e Controle_Noes de Comissionamento e Pr Start-Up
30/31
29
procedimento para as verificaes referente aos dispositivos das mquina, e as aes que devem ser
tomadas caso haja, ou, seja possvel, acontecer uma avaria no equipamento, ou uma inconformidade
no funcionamento do dispositivo.
O setor de manuteno, normalmente organizado a partir de uma hierarquia funcional. A
equipe de manuteno de cho de fbrica, dos sistemas de utilidades, dos processos industriais, eoutros, formada por tcnicos e tecnlogos em eletromecnica, mecnica, eletrnica, qumica,
automao, eletrotcnica, telecomunicaes, informtica, entre outros, dependendo do produto
produzido pela empresa. Essa equipe de manuteno responde diretamente, referente aos assuntos
pertinentes manuteno, a um supervisor de manuteno do setor. Como h, normalmente, vrios
setores de manuteno, composta por vrios supervisores de manuteno, e o processo de
manuteno envolve custos, os setores de superviso de manuteno respondem diretamente ao
setor de departamento ou gerncia de manuteno. O setor de gerncia, ou departamento da
manuteno, cuida basicamente dos aspectos dos custos do processo de manuteno, das equipes
de manuteno, visando a melhoria nos processos industrias, que, diretamente, melhoram os
processos de produo, aumenta a disponibilidade das mquinas e equipamentos, e,
conseqentemente diminuem os custos e aumenta a competitividade da empresa.
Como visto, a construo de um parque fabril, envolve vrias etapas e vrios setores de uma
empresa. Envolvem planejamento, controle, superviso, anlise das etapas de montagem,
verificaes, adequaes, comissionamento, etc. Como em todo processo industrial, no setor que se
refere a montagem e manuteno dos equipamentos de produo e utilidades, h riscos relacionados
aos procedimentos que envolvem a montagem, start-up e comissionamento das instalaes. A
utilizao dos EPIs e EPCs, a obedincia as normas de conduta da empresa, alm do bom senso,
so de extrema importncia para a realizao desses processos, pois toda empresa formada por
pessoas, e pessoas que trabalham protegidas, e protegem suas instalaes industriais, minimizam os
riscos de incidente e acidente, tornando um ambiente de trabalho mais confortvel e seguro.
-
7/27/2019 Eletricista Fora e Controle_Noes de Comissionamento e Pr Start-Up
31/31
BIBLIOGRAFIA
VII Simpsio de Automao de Sistemas Eltricos, A Experincia de Projetos Utilizando a Norma IEC 61850 naEuropa e Amrica, 2007.
ESCELSA e ENERSUL, Condies Especficas de Comissionamento de Subestaes, 2002.
ONS, Operador Nacional do Sistema Eltrico, Submdulo 21.3 Estudos de Comissionamento de Instalaes daRede de Operao, 2007.
CONFEA / CREA, Manual de Procedimentos para a Verificao e Fiscalizao do Exerccio e da AtividadeProfissional, 2007
HOFFMANN, B. Digitalizao de subestaes. So Paulo: Inepar Equipamentos e Sistemas, 2000.