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    ELETRICISTAFORA ECONTROLE

    NOES DE COMISSIONAMENTOE PR START-UP

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    NOES DE COMISSIONAMENTO E PR START-UP

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    CORRA, Carlos Jesus Anghinoni, DUTRA FILHO, Getlio DelanoNoes de comissionamento e pr START-UP / CEFET-RS. Pelotas, 2008.

    31P.:1il.

    PETROBRAS Petrleo Brasileiro S.A.

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    NDICE

    UNIDADE I ............................................................................................................................................... 7

    UNIDADE II ..............................................................................................................................................9

    UNIDADE III ...........................................................................................................................................10

    3.1 Ensaios e verificaes em equipamentos especficos ................................................................11

    3.1.1 T.C. de 15 kV em Epxi.......................................................................................................11

    3.1.2 T.C. de 15; 34,5; 69; 138 kV em leo................................................................................. 11

    3.1.3 T.P. de 15 kV Epxi .............................................................................................................12

    3.1.4 T.P. de 15; 34,5; 69; 138 kV em leo.................................................................................. 12

    3.1.5 Transformador de Fora Trifsico, com 02 Enrolamentos e Comutadores em Carga ....... 124.1.6 Transformador de Fora Trifsico, com 2 enrolamentos, com comutador manual at 07

    taps ................................................................................................................................................ 13

    3.1.7 Disjuntor SF6........................................................................................................................14

    3.1.8 Disjuntor a P.V.O.................................................................................................................15

    3.1.9 Religador 15 e 34,5kV .........................................................................................................15

    3.1.10 Regulador de Tenso.........................................................................................................15

    3.1.11 Chave Fusvel.....................................................................................................................16

    3.1.12 Chave Seccionadora Monopolar ....................................................................................... 16

    3.1.13 Chave Seccionadora Tripolar com Lmina de Terra..........................................................16

    3.1.14 Chave Seccionadora Tripolar.............................................................................................17

    3.1.15 Chave Seccionadora Tripolar com Comando Eletromecnico .........................................17

    3.1.16 Pra-raios ...........................................................................................................................17

    3.1.17 Transformador de Servios Auxiliares................................................................................18

    3.1.18 Barramentos .......................................................................................................................18

    3.1.19 Banco de Baterias ..............................................................................................................18

    3.1.20 Retificadores (Carregadores de Baterias)..........................................................................19

    3.1.21 D.C.P. .................................................................................................................................19

    3.1.22 Isoladores em Geral ...........................................................................................................20

    3.1.23 Anunciadores......................................................................................................................20

    3.1.24 Painis ................................................................................................................................20

    3.1.25 Rel de bloqueio.................................................................................................................21

    3.1.26 Rel diferencial...................................................................................................................21

    3.1.27 Rel de sobrecorrente 50/51..............................................................................................21

    3.1.28 Sistema digital com memria de massa.............................................................................22

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    3.1.29 Ampermetro e Voltmetro ..................................................................................................22

    3.1.30 Varmetro e Wattmetro ......................................................................................................23

    3.1.31 Cablagem ...........................................................................................................................23

    3.1.32 Banco de Capacitor ............................................................................................................23

    3.1.33 Conjunto de Medio..........................................................................................................243.1.34 Disjuntor grande volume de leo (CGO)............................................................................ 24

    3.1.35 Reator .................................................................................................................................25

    3.1.36 Instrumentos grficos .........................................................................................................25

    3.1.37 Medidores de kVArh e kWh................................................................................................26

    3.1.38 Oscilopertubgrafo .............................................................................................................26

    3.2 Inspees.....................................................................................................................................27

    3.2.1 - Estruturas ...........................................................................................................................27

    3.2.2 Geral ..................................................................................................................................27

    UNIDADE IV ..........................................................................................................................................28

    5.1 Organizao, Planejamento e Hierarquia da Manuteno Industrial ..........................................28

    BIBLIOGRAFIA.......................................................................................................................................30

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    LISTA DE FIGURAS

    Figura 3.1 Comissionamento de um Rel de Controle e Superviso Microprocessado de umaSubestao.............................................................................................................................................26

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    INTRODUO

    O incio das operaes de uma planta de processo industrial, implica em pr-operaes para o

    adequamento dos equipamentos, mquinas, dispositivos e componentes do processo, de maneira a

    verificar o funcionamento individual de cada um desses itens, e, tambm, no conjunto intrnseco do

    processo como um todo.

    A pr-verificao dos equipamentos, mquinas, dispositivos e componentes do processo, visa

    primeiramente segurana individual e coletiva das pessoas envolvidas nessa etapa, e nas etapas

    que surgiro aps essas.

    Antes de colocar uma planta produtiva em operao, em funcionamento, deve ser realizado uma

    srie de testes para conformidade dos equipamentos e dispositivos eltricos, de proteo, controle e

    superviso, entre outros, para adequar as mquinas e equipamentos do processo produtivo com os

    equipamentos de utilidades. Esse processo visa tornar a planta industrial como um todo,

    operacionalmente segura, tanto equipe de produo e logstica, como para a equipe de engenharia

    e manuteno. Essas pr-operaes realizadas antes do start-up das mquinas e equipamentos para

    a produo segundo a finalidade da planta industrial, chamada de Comissionamento. A definio de

    comissionamento, segundo o Manual de Procedimentos para a Verificao do Exerccio Profissional

    do CONFEA - Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura eAgronomia, consiste em:

    Atividade tcnica que consiste em conferir, testar e avaliar o funcionamento de mquinas,

    equipamentos ou instalaes, nos seus componentes ou no conjunto, de forma a permitir ou autorizar

    o seu uso em condies normais de operao.

    Define-se Comissionamento como o conjunto de tcnicas e procedimentos de engenharia

    aplicados de forma integrada a uma unidade ou planta industrial, visando torn-la operacional, dentro

    dos requisitos de desempenho especificados em projeto. Seu objetivo central assegurar a

    transferncia da unidade industrial do construtor para o operador de forma ordenada e segura,

    certificando a sua operabilidade em termos de segurana, desempenho, confiabilidade e

    rastreabilidade de informaes.

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    I PR START UP

    O pr start-up so aes realizadas para dar condies adequadas ao start-up, visando no

    prejudicar o tempo de incio das verificaes e aes pr-operacionais. O incio das pr-operaes

    so definidas pelo setor de engenharia da empresa, juntamente com os demais colaboradores

    ,terceiros ou no, que de alguma maneira interviram ou interviro no processo operacional e de

    manuteno da planta industrial.

    As aes de pr start-up consistem primeiramente na adequao das instalaes montadas a

    partir do projeto, para realizao de testes individuais de cada dispositivo instalado para oferecer

    condies de operao as mquinas e equipamentos, ou seja, equipamentos e dispositivos dos

    sistemas de utilidades, como, subestao, salas de mquina do sistema de refrigerao, arcomprimido, sistemas de gerao de vapor ou aquecimento de fludo trmico, de gerao de energia

    eltrica, entre outros.

    So realizadas, primeiramente, a limpeza geral dos locais de instalao da mquinas,

    equipamentos e dispositivos dos complexos produtivos e de utilidades. Aps essa etapa feito uma

    srie de testes individuais para cada dispositivo instalado, com o objetivo de aferir o funcionamento do

    mesmo com a lgica de atuao do dispositivo, e caso necessrio calibrar o dispositivo.

    Um exemplo demonstrado do processo de pr start-up, segundo a funcionalidade do dispositivo,

    no que se refere a um termostato. O termostato um dispositivo que atua quando uma temperatura

    atinge um valor pr-definido, ajustado, conforme a lgica de funcionamento e atuao do mesmo que

    se quer dentro do processo onde esta inserido. Quando instalado um dispositivo que atue a partir de

    uma varivel, como temperatura, presso, posio e nvel, por exemplo, quando essas atingem um

    valor esperado, deve ser feito a verificao e calibrao em campo, da atuao do dispositivo,

    independente da reao esperada dentro do circuito eltrico no qual o mesmo esta inserido. O termo

    usual para esse procedimento de forar a atuao do dispositivo, ou, forar o sinal, para verificao,

    primeiramente, do funcionamento do mesmo. Num termostato, por exemplo, forada a varivel

    temperatura atingir um valor pr-determinado e assim poder verificar se o termostato atua no valor

    que esta ajustado, conforme claro, a histerese definida pelo executor desta operao. Quando um

    termostato usado para controlar um sistema simples de aquecimento, e ajustado por exemplo para 50

    graus Celsius, histerese de 1 grau, espera-se que o dispositivo mantenha fechado o contato NA

    quando a temperatura estiver sempre abaixo de 49 graus Celsius, e abra o contato NA quando a

    temperatura atingir um valor acima de 51 graus Celsius. O ciclo de funcionamento fica compreendido

    entre abrir o contato NA quando a temperatura atingir 51 graus Celsius, e fechar o contato NA quando

    a temperatura atingir 49 graus Celsius. O contato NF atua exatamente oposto com o que ocorre com

    o contato NA.

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    Uma outra verificao feita nessa etapa so a de continuidade dos cabos de alimentao,

    conforme o TAG do cabo em funo da carga. Todos os cabos so pr-testados antes da energizao

    das cargas para evitar um acionamento indevido de um outro dispositivo. Um exemplo o lanamento

    de um cabo de alimentao pelas calhas e eletrodutos, sendo para alimentao de um motor

    qualquer, onde este cabo foi indevidamente lanado para um outro motor. Caso os cabos jestivessem conectados ao motor em questo, quando fosse determinado o acionamento do mesmo,

    na verdade ocorreria o acionamento de outro motor, o que poderia afetar de alguma maneira um

    conjunto do sistema ou at mesmo por em risco a segurana das instalaes e das pessoas.

    Muitos dispositivos so acionados por uma sada de um PLC, conforme uma lgica de

    funcionamento de uma mquina ou processo. Como exemplo o acionamento de abertura e

    fechamento de uma vlvula solenide. A alimentao da vlvula, conforme a tenso do solenide,

    feita quando uma srie de outras situaes sensoriadas em campo acontece, sendo que, para o

    funcionamento lgico da mquina ou processo dever ser feita o acionamento da vlvula solenide.

    Conforme a lgica de programao, cada dispositivo a ser atuado esta conectado, atrelado, a uma

    sada do PLC. Deve ser feito o teste de atuao da vlvula, forando o sinal de atuao na sada do

    PLC, para que se possa verificar se h a atuao da vlvula seja ela NA ou NF. Existem trs

    maneiras de se fazer esse teste: a primeira alimentando diretamente a vlvula solenide, forando

    externamente a atuao do rel de sada do PLC; outra maneira estando o PLC conectado a um

    computador, e fazendo a monitorao on-line das entradas e sadas do PLC, forar na lgica de

    programao, o fechamento da sada do PLC no qual esta conectado a vlvula em questo; ou ento

    forar a entrada, ou as entradas, do PLC, que segundo a lgica programada no PLC, dever ocorrer a

    atuao da sada programada, conforme os sinais de entrada estarem em nvel baixo ou alto. Como

    exposto acima h vrios dispositivos conectados a um PLC. Um PLC atua conforme a lgica de

    programao feita pelo projetista programador, segundo os conhecimentos prvios do sistema de

    funcionamento de uma mquina ou processo, ou o conjunto intrnseco de ambos. Nas entradas do

    PLC so conectados os sensores de variveis de campo, como, sensores de nvel, de temperatura,

    de presso, de vazo, de posio, sejam eles com a sada em sinais discretos - digital, ou seja, tipo

    on-off (termostato, pressostato, fim-de-curso, chave de nvel, fluxostato, entre outros), ou, com sada

    em sinal proporcional, ou seja, sinais analgicos, normalmente em tenso de 0 a 10Vdc, ou 4 a 20mA,

    sinal esse proporcional a uma presso, temperatura, vazo, nvel, entre outros. Assim sendo esses

    sensores tambm devem ser previamente verificados quanto a conexo dos cabos, se os mesmosesto conectados na entrada prevista no PLC, como tambm a verificao do funcionamento dos

    mesmos.

    Sucintamente, as aes de pr start-up visam verificao e adequao do funcionamento de

    cada dispositivo montando em campo, assim como suas conexes eltricas e mecnicas, fora do

    conjunto ou do sistema integrado de funcionamento dos mesmos com as mquinas / equipamentos

    do processo produtivo.

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    II START UP E COMISSIONAMENTO

    O start up das mquinas, equipamentos e dos complexos de utilidades, ocorrem to logo as

    verificaes de pr start up j tenham ocorrido, e sejam liberado os procedimentos pelo setor de

    engenharia da empresa. O start up, ou acionamento / energizao das mquinas para o processo

    de produo, ocorre de maneira concomitante ou posterior as verificaes das mquinas e

    equipamentos de utilidades.

    Quando ocorre o primeiro acionamento de uma mquina, equipamento, ou de um sistema de

    utilidades, que ocorre concomitantemente, o processo de comissionamento. O exemplo mais

    simples de comissionamento o ajuste de um rel de sobrecarga, destinado a proteo de um

    motor eltrico. Com o clculo da corrente nominal presumida de um motor, ou, com o valor indicadona placa de identificao do motor, o valor da corrente sempre sob regime nominal, ou seja, tenso

    e freqncia nominal, e a plena carga. Muitas vezes um motor esta sobredimensionado, no pelo

    clculo de carga em si com o fator de segurana, mas tambm pelo fato de alguns motores terem o

    F.S. (fator de servio), acima de 1. O fator de servio um dado que vem na placa de identificao do

    motor que significa o percentual de carga que pode ser adicionado, ultrapassando os 100% (F.S. = 1),

    sem que o aumento da corrente eltrica solicitada pelo motor, venha a aquecer o enrolamento a ponto

    de romper a isolao eltrica do motor. Motores com F.S. acima de 1, como por exemplo um motor

    com Fator de Servio indicado na placa do motor igual a 1.15, podem ser sobrecarregados sem

    prejudicar a isolao eltrica do motor em 15%, porm, a corrente eltrica solicitada pelo motor

    tambm aumentar. Esse valor de corrente In x F.S. - o que deve ser pr-ajustado no rel de

    sobrecarga antes do acionamento do motor, feito no pr-comissionamento, antes do start up do

    motor.

    O comissionamento do rel de sobrecarga, seguindo o exemplo, feito quando o motor

    acionado sob carga nominal e regime nominal e estando o mesmo acionado durante no mnimo 15

    minutos. Nesse instante deve ser feito a verificao da corrente solicitada pelo motor, com o uso de

    alicate - ampermetro com uma boa exatido, e ajustar o rel de sobrecarga para o valor indicado no

    alicate ampermetro. No se deve fazer o ajuste do rel de sobrecarga se o mesmo no estiver sob

    regime nominal, pois em muitos sistemas ocorre a variao de temperatura, presso ou nvel, sendo

    que esses podem interferir no valor da corrente nominal, como exemplo, o valor da corrente solicitada

    por um motor quando esse aciona uma bomba de fludo trmico, estando o sistema ainda frio.

    Alguns cuidados devem ser tomados quando do ajuste dos valores de disparo de atuao de um

    dispositivo de proteo e controle, quando a temperatura ambiente, a contaminao do ar, a umidade

    e o tipo do ar (salinidade), altitude, presso atmosfrica ou ambiente, possa interferir na atuao do

    dispositivo.

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    III OS DISPOSITIVOS E SEUCOMISSIONAMENTO

    Na subestao, QGBT ou CCM so instalados vrios dispositivos de proteo, controle e

    superviso, que visam manter o bom funcionamento dos equipamentos instalados, como o

    transformador de fora da subestao, assegurando a funcionalidade e operacionalidade do sistema

    de alimentao das cargas em baixa tenso, dentro dos parmetros de segurana. Como exemplo de

    verificao e comissionamento, tomaremos o transformador rebaixador de uma subestao.

    O transformador rebaixador de uma subestao privada possui, dependendo do tipo seco ou a

    leo alguns sensores para proteo, controle e superviso do transformador. Alguns desses

    dispositivos so instalados pelo prprio fabricante do transformador, assim como pode tambm ser

    instalado pelo proprietrio do transformador. Para transformadores do tipo seco, a refrigerao do

    mesmo se da de maneira natural por conveco, ou ventilao forada. Para a proteo das bobinas

    desse tipo de transformador, so instalados dispositivos sensveis temperatura, com funcionamento

    mecnico como termostatos e termistores, como tambm para aplicaes de proteo e

    supervisionamento, termopares, e termoresistncias tipo PT 100, solidrios as bobinas do

    transformador, de maneira a assegura o desligamento da alimentao do mesmo, ou da carga

    alimentada pelo transformador, evitando um possvel rompimento da isolao eltrica do mesmo,

    conseqentemente, um possvel dano irreversvel ao transformador, e podendo colocar em risco asegurana dos operadores do sistema. Para transformadores com refrigerao a leo, a refrigerao

    ocorre pela conveco do leo atravs de aletas de refrigerao que esto em contato com o ar

    ambiente, e que podem, as aletas de refrigerao possuir ventilao forada. O leo usado nesse tipo

    de transformador alm de ter o propsito de refrigerar as bobinas do transformador, so isolantes

    trmico e eltrico entre as bobinas do primrio e secundrio , como tambm isolantes entre o ncleo

    ferro-magntico e a carcaa do transformador. Os dispositivos de proteo, controle e superviso

    para esse tipo de transformador normalmente asseguram o sensoriamento da temperatura do leo,

    nvel do leo, formao de gases provocado pelo aquecimento do leo (rel buchholz).

    Outro dispositivo que esta sendo usado para supervisionar, controlar e proteger o transformador

    de fora da subestao o rel de controle e superviso microprocessado. Com o uso desse

    dispositivo assegurado que os valores de tenso, correntes e defasagem entre as fases fique dentro

    dos parmetros pr-estabelecidos para uma operao segura e que garanta uma maior vida til ao

    transformador e as cargas por ele alimentadas. O rel microprocessado alimentado de sinais

    sensoriados proporcionais a corrente e tenso das fases de fase e entre fases como tambm do

    neutro e alguns casos do terra. Conforme os valores desses sinais e a parametrizao do rel

    efetuada o acionamento do rel de disparo do disjuntor geral, ocorrendo o seccionamento do

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    secundrio ou do primrio do transformador, ou, sinalizao visual e sonora de falha ou erro,

    dependendo exclusivamente da parametrizao efetuada. Os sinais de tenso e correntes so

    transmitidas a partir de TCs e TPs instalados em cada fase do transformador. Como trata-se de

    aparelhos usados para compor o sistema de segurana, controle, operao, sinalizao e proteo da

    subestao, esses dispositivos, assim como o rel de controle e proteo microprocessado deve sercomissionado para garantir a funcionalidade e operacionalidade do sistema visando segurana do

    equipamento e dos operadores.

    A seguir ser mostrada uma lista de verificaes, ensaios e inspees para realizao do

    comissionamento feitas nos diversos tipos de equipamentos comuns usados em subestao, QGBTs

    e CCMs.

    3.1 Ensaios e verificaes em equipamentosespecficos

    3.1.1 T.C. de 15 kV em Epxi

    1 - Anotao dos dados de placa

    2 - Relao de transformao em todos os taps

    3 - Verificao de polaridade

    4 - Resistncia hmica em todas as derivaes (corrigidas a 20 oC)

    5 - Isolamento D.C. dos enrolamentos

    6 - Fator de potncia dos enrolamentos

    7 - Verificao das ligaes dos TCs conforme projeto

    3.1.2 T.C. de 15; 34,5; 69; 138 kV em leo

    1 - Anotao dos dados de placa

    2 - Relao de transformao em todos os taps

    3 - Verificao de polaridade

    4 - Resistncia hmica em todas as derivaes (corrigidas a 20 oC)

    5 - Isolamento D.C. dos enrolamentos

    6 - Fator de potncia dos enrolamentos

    7 - Verificao das ligaes dos TCs conforme projeto

    8 - Ajuste dos centelhadores

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    3.1.3 T.P. de 15 kV Epxi

    1 - Anotao dos dados de placa

    2 - Relao de transformao em todos os taps3 - Verificao de polaridade

    4 - Resistncia hmica em todas as derivaes (corrigidas a 20 oC)

    5 - Isolamento D.C. dos enrolamentos

    6 - Fator de potncia dos enrolamentos

    7 - Verificao das ligaes dos TPs conforme projeto

    3.1.4 T.P. de 15; 34,5; 69; 138 kV em leo

    1 - Anotao dos dados de placa

    2 - Relao de transformao em todos os taps

    3 - Verificao de polaridade

    4 - Resistncia hmica em todas as derivaes (corrigidas a 20 oC)

    5 - Isolamento D.C. dos enrolamentos

    6 - Fator de potncia dos enrolamentos

    7 - Verificao das ligaes dos TPs conforme projeto

    8 - Ajuste dos centelhadores

    3.1.5 Transformador de Fora Trifsico, com 02 Enrolamentos eComutadores em Carga

    1 - Anotao dos dados de placa

    2 - Faseamento

    3 - Sangria em todas as buchas

    4 - Operao e/ou comando do comutador de taps verificando bloqueio de fim de curso

    5 - Resistncia hmica em todos os taps dos enrolamentos de transformador (corrigidas a 20 oC)

    6 - Relao de transformao em todos os taps dos enrolamentos do transformador

    7 - Isolamento D.C. dos enrolamentos do transformador (corrigido a 20 oC )

    8 - ndice de polarizao

    9 - Fator de potncia dos enrolamentos do transformador (corrigido a 20 oC)

    10 - Corrente de excitao do transformador

    11 - Fator de potncia das buchas

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    12 - Colar quente das buchas

    13 - Resistncia hmica nos TCs de bucha em todas derivaes

    14 - Relao de transformao nos TCs de bucha

    15 - Polaridade dos TCs de bucha

    16 - Isolamento D.C. dos TCs de bucha17 - Funcionamento e aferio dos termmetros

    18 - Injeo de corrente nas imagens trmicas

    19 - Isolamento D.C. da fiao

    20 - Medio da continuidade na fiao dos TCs de bucha

    21 - Isolamento D.C. dos moto-ventiladores

    22 - Testes nos acessrios das protees internas do transformador

    23 - Verificao da ligao dos moto-ventiladores

    24 - Circuito de aquecimento e ventilao forada

    25 - Sinalizao acstica e visual

    26 - Verificao da ligao dos TCs de buchas

    27 - Ajuste dos centelhadores

    28 - Relao de transformao no tap de operao conforme definido pela CONTRATANTE

    29 - Resistncia hmica no tap conforme definido pela CONTRATANTE

    30 - Anlise dos resultados

    31 - Inspeo e verificao do funcionamento do indicador de nvel de leo e do rel Buchholz

    32 - Inspeo e verificao do indicador de posio remoto com o indicador local

    4.1.6 Transformador de Fora Trifsico, com 2 enrolamentos, comcomutador manual at 07 taps

    1 - Anotao dos dados de placa

    2 - Faseamento

    3 - Sangria em todas as buchas

    4 - Operao e/ou comando do comutador de taps verificando bloqueio de fim de curso

    5 - Resistncia hmica em todos os taps dos enrolamentos de transformador (corrigidas a 20 oC)6 - Relao de transformao em todos os taps dos enrolamentos do transformador

    7 - Isolamento D.C. dos enrolamentos do transformador (corrigido a 20 oC)

    8 - ndice de polarizao

    9 - Fator de potncia dos enrolamentos do transformador (corrigido a 20 oC)

    10 - Corrente de excitao do transformador

    11 - Fator potncia das buchas

    12 - Colar quente das buchas

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    13 - Resistncia hmica nos TCs de bucha em todas derivaes

    14 - Relao de transformao nos TCs de bucha

    15 - Polaridade dos TCs de bucha

    16 - Isolamento D.C. dos TCs de bucha

    17 - Funcionamento e aferio dos termmetros18 - Injeo de corrente nas imagens trmicas

    19 - Isolamento D.C. da fiao

    20 - Medio da continuidade na fiao dos TCs de bucha

    21 - Isolamento D.C. dos moto-ventiladores

    22 - Testes nos acessrios das protees internas do transformador

    23 - Verificao da ligao dos moto-ventiladores

    24 - Circuito de aquecimento e ventilao forada

    25 - Sinalizao acstica e visual

    26 - Verificao da ligao dos TCs de buchas

    27 - Ajuste dos centelhadores

    28 - Relao de transformao no tap de operao conforme definido pelo CONTRATANTE

    29 - Resistncia hmica no tap conforme definido pela CONTRATANTE

    30 - Anlise dos resultados

    31 - Inspeo e verificao do funcionamento do indicador de nvel de leo e do rel Buchholz

    3.1.7 Disjuntor SF6

    1 - Anotao dos dados de placa

    2 - Faseamento

    3 - Funcionamento e lubrificao do comando eltrico-mecnico-hidrulico

    4 - Verificao de funcionamento do contador do nmero de operaes

    5 - Resistncia de contatos

    6 - Isolamento D.C. dos plos

    7 - Fator de potncia8 - Oscilografagem

    9 - Sinalizao acstica e visual

    10 - Circuito de aquecimento

    11 - Verificao de estanqueidade do gs SF6

    12 - Anlise de qualidade do gs SF6

    13 - Ajustes de montagem

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    15

    3.1.8 Disjuntor a P.V.O.

    1 - Anotao dos dados de placa

    2 - Faseamento3 - Resistncia de contatos

    4 - Verificao do funcionamento do contador do nmero de operaes

    5 - Isolamento D.C. dos plos

    6 - Fator de potncia dos plos

    7 - Sinalizao acstica e visual

    8 - Circuito de aquecimento

    9 - Anlise de leo

    10 - Ajustes de montagem

    3.1.9 Religador 15 e 34,5kV

    1 - Anotao dos dados de placa

    2 - Faseamento

    3 - Teste de abertura e fechamento

    4 - Resistncia de contatos

    5 - Isolamento D.C. do religador

    6 - Isolamento D.C. dos TCs de bucha

    7 - Relao de transformao dos TCs de bucha

    8 - Polaridade dos TCs de bucha

    9 - Sinalizao acstica e visual

    3.1.10 Regulador de Tenso

    1 - Anotao dos dados de placa

    2 - Verificao da posio de montagem fonte/carga

    3 - Faseamento

    4 - Funcionamento do comando

    5 - Funcionamento do controlador de operaes

    6 - Funcionamento do indicador de posio

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    7 - Operao e comando do comutador

    8 - Operao manual/automtica (resposta a variaes)

    9 - Isolamento D.C. do equipamento

    10 - Fator de potncia

    11 - Sinalizao acstica e visual12 - Ajustes

    3.1.11 Chave Fusvel

    1 - Anotao dos dados de placa

    2 - Comando manual de abertura/fechamento

    3 - Inspeo final

    3.1.12 Chave Seccionadora Monopolar

    Ensaios:

    1 - Anotao dos dados de placa

    2 - Comando manual de abertura/fechamento3 - Resistncia de contatos

    4 - Inspeo final

    3.1.13 Chave Seccionadora Tripolar com Lmina de Terra

    1 - Anotao dos dados de placa

    2 - Comando manual de abertura/fechamento

    3 - Verificao do intertravamento4 - Ajuste nos dispositivos de extino de arco

    5 - Sinalizao acstica e visual

    6 - Resistncia de contatos

    7 - Regulagem dos centelhadores

    8 - Verificao da simultaneidade de fechamento das lminas

    9 - Verificao da ligao das chaves conforme o projeto

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    3.1.14 Chave Seccionadora Tripolar

    1 - Anotao dos dados de placa

    2 - Comando manual de abertura/fechamento3 - Ajuste nos dispositivos de extino de arco

    4 - Sinalizao acstica e visual

    5 - Resistncia de contatos

    6 - Regulagem dos centelhadores

    7 - Verificao da simultaneidade de fechamento das lminas

    8 - Verificao da ligao das chaves conforme o projeto

    3.1.15 Chave Seccionadora Tripolar com Comando Eletromecnico

    1 - Anotao dos dados de placa

    2 - Comando manual de abertura/fechamento

    3 - Comando eltrico de abertura/fechamento

    4 - Ajuste nos dispositivos de extino de arco

    5 - Circuito de aquecimento

    6 - Sinalizao acstica e visual

    7 - Resistncia de contatos

    8 - Regulagem dos centelhadores

    9 - Isolamento D.C. do motor

    10 - Verificao da simultaneidade de fechamento das lminas

    11 - Verificao da ligao das chaves conforme o projeto

    3.1.16 Pra-raios

    1 - Anotao dos dados de placa

    2 - Isolamento D.C.

    3 - Fator de potncia

    4 - Verificao do funcionamento do contador de operaes

    5 - Verificao da ligao dos pra-raios conforme o projeto

    6 - Verificao da posio de montagem (fonte/carga)

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    3.1.17 Transformador de Servios Auxiliares

    1 - Anotao dos dados de placa

    2 - Faseamento3 - Relao de transformao em todos os taps

    4 - Relao de transformao conforme definido pela CONTRATANTE

    5 - Isolamento D.C. dos enrolamentos

    6 - ndice de polarizao

    7 - Fator de potncia

    8 - Anlise dos resultados

    3.1.18 Barramentos

    1 - Faseamento

    2 - Verificao das conexes

    3 - Isolamento D.C.

    4 - Verificao do aperto das conexes

    5 - Anlise dos resultados

    6 - Verificao de distncias entre barras, barras estrutura e ao piso

    7 - Verificao das ferragens das cadeias de isoladores

    3.1.19 Banco de Baterias

    1 - Anotao dos dados de placa

    2 - Nvel do eletrlito

    3 - Tenso total da bateria com circuito aberto4 - Tenso dos elementos com circuito aberto (por elemento)

    5 - Densidade dos elementos com circuito aberto (por elemento)

    6 - Temperatura do elemento piloto e aleatrio

    7 - Teste de capacidade do banco

    8 - Inspeo visual e dimensional

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    3.1.20 Retificadores (Carregadores de Baterias)

    1 - Anotao dos dados de placa

    2 - Verificao das ligaes3 - Verificao das polaridades

    4 - Isolamento D.C.

    5 - Verificao da tenso de entrada

    6 - Teste de variao de tenso de entrada (regulao)

    7 - Verificao do dimensionamento dos fusveis

    8 - Verificao do funcionamento das chaves A.C. e D.C.

    9 - Teste de limitao de corrente

    10 - Ajuste da tenso de sada em recarga

    11 - Ajuste da tenso de sada em flutuao

    12 - Ajuste da proteo e/ou sinalizao de tenso alta no consumo

    13 - Ajuste da proteo e/ou sinalizao de tenso baixa no consumo

    14 - Tenso residual (ripple)

    15 - Verificao de sobrelevao de temperatura

    16 - Verificao de funcionamento em manual e automtico

    17 - Simulao de defeitos

    18 - Simulao de funcionamento das colunas do diodo de queda

    19 - Verificao da sinalizao acstica e visual

    20 - Anlise dos resultados

    21 - Aferio dos instrumentos

    3.1.21 D.C.P.

    1 - Anotao dos dados de placa

    2 - Identificao da fase instalada3 - Isolamento D.C. do capacitor

    4 - Fator de potncia

    5 - Capacitncia

    6 - Verificao de ligaes

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    3.1.22 Isoladores em Geral

    1 - Inspeo geral

    2 - Verificao da existncia de oxidao das ferragens, incrustaes e/ou trincas

    3.1.23 Anunciadores

    1 - Anotao dos dados de placa

    2 - Verificao da fiao

    3 - Teste de funcionamento

    4 - Anlise dos resultados5 - Conexes e terminais

    6 - Inspeo final

    3.1.24 Painis

    1 - Anotao dos dados de placa

    2 - Continuidade e interligao

    3 - Anlise de filosofia da proteo e medio

    4 - Isolamento de fiao

    5 - Verificao de fusveis

    6 - Verificao dos sinaleiros, chaves de comando

    7 - Anlise do sistema de aquecimento

    8 - Aplicao de corrente no circuito de TCs

    9 - Aplicao de tenso no circuito de TPs

    10 - Anlise dos resultados11 - Inspeo final

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    3.1.25 Rel de bloqueio

    1 - Anotao dos dados de placa

    2 - Atuar as protees sobre o rel 863 - Verificar a existncia de flex-teste e chave 69

    4 - Verificar a existncia de transferncia de trip

    5 - Verificar a abertura e bloqueio do disjuntor

    6 - Verificar a sinalizao na posio reset

    7 - Verificar a sinalizao: rel-anunciador-disjuntor

    8 - Identificar os fusveis, disjuntor CC e chave de proteo

    3.1.26 Rel diferencial

    1 - Anotao dos dados de placa

    2 - Aferio

    3 - Calibrao

    4 - Isolamento

    5 - Identificao fsica do faseamento no painel

    6 - Ligao dos TCs: relao, polaridade, faseamento

    7- Analisar e seguir a fiao do rel sobre a WL

    8 - Verificar a abertura e bloqueio do disjuntor

    9 - Verificar a sinalizao: rel, anunciador, disjuntor

    10 - Identificar: fusveis, disjuntor CC da proteo

    11 - Medio de ngulo

    3.1.27 Rel de sobrecorrente 50/51

    1 - Anotao dos dados de placa

    2 - Levantamento das curvas de tempo

    3 - Aferio

    4 - Calibrao

    5 - Isolamento

    6 - Identificao fsica do faseamento no painel

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    7 - Identificao do secundrio dos TCs

    8 - Ligao dos TCs: relao, polaridade, faseamento

    9 - Identificar: fusveis, disjuntor CC da proteo

    10 - Verificar a sinalizao: rel, anunciador, disjuntor

    11 - Sinalizao do rel sobre disjuntor, WL (86)

    3.1.28 Sistema digital com memria de massa

    1 - Anotao dos dados de placa

    2 - Retirada e inspeo das unidades

    3 - Aterramentos

    4 - Cablagem

    5 - Conexes e terminais

    6 - Limpeza

    7 - Verificao das ligaes

    8 - Verificao das RTPs e RTCs

    9 - Verificao da polaridade

    10 - Medio de ngulo

    11 - Identificao das fases

    12 - Inspeo final

    3.1.29 Ampermetro e Voltmetro

    1 - Anotao dos dados de placa

    2 - Aferio por comparao

    3 - Calibrao

    4 - Verificao das ligaes5 - Verificao das RTIs

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    3.1.30 Varmetro e Wattmetro

    1 - Anotao dos dados de placa

    2 - Aferio por comparao3 - Calibrao

    4 - Verificao das ligaes

    5 - Verificao das RTIs

    6 - Verificao de polaridade

    7 - Medio de ngulo

    3.1.31 Cablagem

    Dos circuitos de proteo, comando, controle, intertravamento, distribuio de fora, TCs entre

    outros

    1 - Medio de resistncia de isolamento

    2 - Teste de continuidade

    3 - Injeo de corrente

    4 - Leitura em instrumentos e rels

    5 - Leitura de corrente

    6 - Leitura de tenso

    7 - Testes gerais dos circuitos

    3.1.32 Banco de Capacitor

    1 - Anotao dos dados de placa

    2 - Isolamento de todos os elementos3 - Capacitncia de todos os elementos

    4 - Verificao das ligaes

    5 - Inspeo inicial e final

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    3.1.33 Conjunto de Medio

    1 - Anotao dos dados de placa

    2 - Inspeo inicial e final3 - Anlise do leo

    4 - Verificao de posio de mensagem

    5 - Faseamento

    6 - Sangria no equipamento

    7 - Resistncia hmica nos TCs e TPs em todos os taps

    8 - Relao de transformao dos TCs e TPs em todos os taps

    9 - Verificao de polaridade

    10 - Isolamento DC dos TCs e TPs

    11 - ndice de polarizao

    12 - Fator de potncia dos TCs e TPs

    13 - Verificao de ligaes

    3.1.34 Disjuntor grande volume de leo (CGO)

    1 - Anotao dos dados de placa

    2 - Inspeo inicial e final

    3 - Anlise de leo

    4 - Faseamento

    5 - Funcionamento de comando eltrico/mecnico

    6 - Verificar contador do nmero de operaes

    7 - Resistncia de contatos

    8 - Continuidade da fiao

    9 - Isolamento DC da fiao, dos plos e dos TCs de bucha

    10 - Relao dos TCs de bucha em todos os taps11 - Polaridade dos TCs de bucha em todos os taps

    12 - Fator de potncia dos plos

    13 - Fator de potncia das buchas

    14 - Colar quente das buchas

    15 - Oscilografagem

    16 - Sinalizao acstica e visual

    17 - Verificao de ligaes

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    3.1.35 Reator

    1 - Anotao dos dados de placa

    2 - Inspeo inicial e final3 - Anlise do leo

    4 - Faseamento

    5 - Sangria de todas as buchas

    6 - Resistncia hmica dos enrolamentos

    7 - Continuidade da fiao

    8 - Isolamento DC da fiao

    9 - Resistncia hmica dos TCs de bucha em todos os taps

    10 - Relao de transferncia dos TCs de bucha

    11 - Polaridade dos TCs de bucha

    12 - Isolamento DC dos TCs de bucha e dos enrolamentos

    13 - ndice de polarizao

    14 - Isolamento DC dos moto ventiladores

    15 - Fator de potncia das buchas e dos enrolamentos

    16 - Corrente de excitao

    17 - Colar quente das buchas

    18 - Funcionamento e aferio dos termmetros

    19 - Injeo de correntes

    20 - Testes nas protees internas

    21 - Sinalizao acstica e visual

    22 - Circuito de aquecimento e ventilao forada

    23 - Verificar ligaes

    24 - Ajuste de centelhadores

    3.1.36 Instrumentos grficos

    1 - Anotao dos dados de placa

    2 - Inspeo inicial e final

    3 - Aferio e Calibrao

    4 - Verificao de ligaes, polaridade e RTIs

    5 - Medio de ngulo

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    3.1.37 Medidores de kVArh e kWh

    1 - Anotao dos dados de placa

    2 - Inspeo inicial e final3 - Aferio e Calibrao

    4 - Verificao de ligaes, polaridade e RTIs

    5 - Medio de ngulo

    6 - Colocao de constantes

    3.1.38 Oscilopertubgrafo

    1 - Anotao dos dados de placa

    2 - Inspeo inicial e final

    3 - Verificao de ligaes, fiao e fusveis

    4 - Operao manual/automtica

    5 - Aferio e Calibrao

    Figura 3.1 Comissionamento de um Rel de Controle e Superviso Microprocessado de uma Subestao

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    3.2 Inspees

    3.2.1 - Estruturas

    a) Madeira

    Inspeo geral quanto ao prumo, nivelamento, rachaduras, deteriorao, empenamentos naturais

    ou provocados por esforos excessivos.

    b) Concreto

    Inspeo geral quanto ao prumo, nivelamento, rachaduras, desagregao de material, flexes

    excessivas de postes, alinhamento de postes e colunas e presena de trincas, quebras e pontos de

    ferrugem na superfcie.

    c) Metlicas

    Inspeo geral quanto ao prumo, nivelamento, pontos de oxidao, flexes excessivas,

    empenos, alinhamentos de pilares e colunas, encaixes de perfis e peas estruturais.

    d) Geral

    Verificao do aperto final de todos os parafusos e dos esticamentos de estais.

    3.2.2 Geral

    a) Conformidade ao desenho aprovado

    b) Conexes, terminaes e passagens

    c) Identificaes

    d) Fixaes

    e) Estado esttico da instalao

    f) Caminhamento e interligaes

    g) Limpeza

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    IV - ETAPAS DE UM PROJETO

    A construo de uma planta industrial passa por vrias etapas antes dos incios das montagens.

    Primeiramente h um estudo da viabilidade tcnica, econmica, social e ambiental, referentes ao local

    onde ser executada construdo um parque fabril.

    Aspectos bsicos, mas de extrema importncia, devem ser avaliados antes do incio da

    elaborao do projeto. Para um parque fabril tornar-se produtivo, com uma disponibilidade continua

    das mquinas e equipamentos de produo, energia eltrica, recursos hdricos e infra estrutura, so

    aspectos essenciais para determinar a competitividade que tambm envolve os lucros de uma

    indstria. Aps a escolha do local de instalao do parque fabril, e concomitantemente com o incio da

    elaborao do projeto industrial, a empresa no qual pretende construir o parque fabril regulariza aobra nos rgos competentes.

    Com o projeto em mos, inicia-se o processo de montagem estrutural da indstria, aps um

    estudo sobre o solo no qual ser executada a obra, e, caso necessrio, realizar um tratamento de

    solo, para controle de possveis pragas, como tambm para melhoramento das questes pertinentes

    ao aterramento eltrico das instalaes e escoamento das guas pluviais. Concluda a etapa de

    montagem estrutural inicia-se a etapa de montagem das mquinas, equipamentos, tubulaes,

    painis, dispositivos, QGBTs, CCMs, sistemas de segurana, iluminao, ambientes de produo,

    administrativos, de manuteno, laboratrios, etc. Quando essa etapa estiver pronta, inicia-se o

    processo de verificaes das instalaes, ensaios e pr-comissionamento, sendo que, logo aps,

    tem-se o start-up das instalaes, ajuste dos sistemas e o comissionamento.

    5.1 Organizao, Planejamento e Hierarquia daManuteno Industrial

    Com todas as etapas prontas, verificaes, comissionamento, ajustes, tem-se o incio da

    produo. Com as mquinas e equipamentos operando, tem-se o comeo da etapa de organizao e

    planejamento dos planos de manuteno preditiva, preventiva e os planos de ao corretiva, podendo

    ser ela programada ou no programada. O planejamento dos planos de manuteno so

    elaborados, organizados e realizado pela equipe de manuteno responsvel pelo setor fabril, em

    conjunto com o setor de engenharia e manuteno da empresa.

    A manuteno das mquinas e equipamentos da indstria, so realizadas a partir de uma

    listagem de check-list, que previamente elaborada no planejamento de manuteno, consta o

  • 7/27/2019 Eletricista Fora e Controle_Noes de Comissionamento e Pr Start-Up

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    procedimento para as verificaes referente aos dispositivos das mquina, e as aes que devem ser

    tomadas caso haja, ou, seja possvel, acontecer uma avaria no equipamento, ou uma inconformidade

    no funcionamento do dispositivo.

    O setor de manuteno, normalmente organizado a partir de uma hierarquia funcional. A

    equipe de manuteno de cho de fbrica, dos sistemas de utilidades, dos processos industriais, eoutros, formada por tcnicos e tecnlogos em eletromecnica, mecnica, eletrnica, qumica,

    automao, eletrotcnica, telecomunicaes, informtica, entre outros, dependendo do produto

    produzido pela empresa. Essa equipe de manuteno responde diretamente, referente aos assuntos

    pertinentes manuteno, a um supervisor de manuteno do setor. Como h, normalmente, vrios

    setores de manuteno, composta por vrios supervisores de manuteno, e o processo de

    manuteno envolve custos, os setores de superviso de manuteno respondem diretamente ao

    setor de departamento ou gerncia de manuteno. O setor de gerncia, ou departamento da

    manuteno, cuida basicamente dos aspectos dos custos do processo de manuteno, das equipes

    de manuteno, visando a melhoria nos processos industrias, que, diretamente, melhoram os

    processos de produo, aumenta a disponibilidade das mquinas e equipamentos, e,

    conseqentemente diminuem os custos e aumenta a competitividade da empresa.

    Como visto, a construo de um parque fabril, envolve vrias etapas e vrios setores de uma

    empresa. Envolvem planejamento, controle, superviso, anlise das etapas de montagem,

    verificaes, adequaes, comissionamento, etc. Como em todo processo industrial, no setor que se

    refere a montagem e manuteno dos equipamentos de produo e utilidades, h riscos relacionados

    aos procedimentos que envolvem a montagem, start-up e comissionamento das instalaes. A

    utilizao dos EPIs e EPCs, a obedincia as normas de conduta da empresa, alm do bom senso,

    so de extrema importncia para a realizao desses processos, pois toda empresa formada por

    pessoas, e pessoas que trabalham protegidas, e protegem suas instalaes industriais, minimizam os

    riscos de incidente e acidente, tornando um ambiente de trabalho mais confortvel e seguro.

  • 7/27/2019 Eletricista Fora e Controle_Noes de Comissionamento e Pr Start-Up

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