Eletrônica Potencia Introdução
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Disciplina: Eletrônica Potência
Carga Horária - 60 H/A
LED - Laboratório Educacional de DesenvolvimentoProf. ª Tayssara VarãoContato: [email protected] [email protected]
2
SUMARIO 1.Materiais Semicondutores
1.1.Materiais intrínsecos e extrínsecos
1.2.Material extrínseco tipo P
1.2.Material extrínseco tipo N
2. Diodos em CC2.1. Junção PN2.2. Polarização2.3. Curva Característica - Diodo Real2.4. Curva Característica - Diodo Ideal2.5. Análise de Circuito
2.5.1. Modelo Ideal2.5.2. Modelo Real
3. Diodos em CA3.1. Corrente Alternada
3.1.1.Ciclo3.1.2.Período (T)3.1.3.Frequência ( f )3.1.4.Valor de Pico ( Vp )3.1.5.Valor de Pico a Pico ( Vpp )3.1.6.Valor Médio( Vm )3.1.7.Valor eficaz ( VEF ou VRMS )
3.2. Transformadores3.3. Retificador de Meia Onda3.4. Retificador de Onda Completa3.5. Retificador em Ponte
4. Tiristor SCR em CC4.1. Funcionamento4.2. Simbologia e estrutura fisica4.3. Curva caracteristica – SCR ideal4.4. Curva caracteristica – SCR real4.5. Polarização4.6. Exercicios
5. Tiristor SCR em CA5.1. Retificadores Controlados de meia onda
com Carga Resistivas5.2. Retificadores Controlados de onda
completa com Carga Resistivas 5.3. Retificadores trifasico Controlados de
meia onda com Carga Resistivas
6. Modos de Disparo do SCR6.1. Corrente de Gatilho IGK6.2. Sobretemperatura6.3. Sobretensão
3
SUMARIO
6.5. Luz ou Radiação
7. Calculo Térmico Para Dissipadores
8.Inversores de Frequência
tVdt
dv
Tensão deDegrau 6.4.
4
1.MATERIAIS SEMICONDUTORES O termo semicondutor sugere algo entre os condutores e os isolantes.
A propriedade que define sua relação com isolantes e condutores é a condutividade elétrica, que é a capacidade de conduzir cargas elétricas (corrente elétrica) quando submetido à uma diferença de potencial elétrico (tensão elétrica).
Tipo de Materiais semicondutores:
Silício-Tetravalente
Germânio-Tetravalente
Tetravalente: 4 elétrons na camada de valência
Si
Ge SiSi
Si
5
1.1.Materiais intrínsecos e extrínsecos Quando um material semicondutor é totalmente puro, ele é chamado de
material intrínseco.
E quando ele possui alguma impureza ele é chamado de material extrínseco.
Característica da impurezas
Pentavalente – 5 elétrons na camada de valência
Arsênio (As) Antimônio (Sb) Fósforo (P)
Trivalentes – 3 elétrons na camada de valência
Alumínio (Al) Boro (B) Gálio (Ga)
1.MATERIAIS SEMICONDUTORES
6
1.2.Material extrínseco tipo PQuando se adiciona uma impureza do tipo trivalente ao cristal puro de um material semicondutor, o material resultante passa a ter um número insuficiente de elétrons para completar as ligações covalentes.
A vaga resultante é chamada de lacuna.
As lacunas são chamadas portadores majoritários (maior quantidade) e os elétrons livres são denominados portadores minoritários (menos quantidade) de carga em um material do tipo P
Tem facilidade para absorver elétrons – Material positivo
1.MATERIAIS SEMICONDUTORES
Lacuna
7
1.2.Material extrínseco tipo NQuando se adiciona impurezas do tipo pentavalente ao cristal puro de um material semicondutor, o material resultante passa a ter excesso de elétrons.
O excesso de elétrons é chamado de elétrons livres.
Os elétrons livres são chamados de portadores majoritários (maior quantidade) e as lacunas são denominadas portadoras minoritárias (menos quantidade) de carga em um material do tipo N
Tem facilidade para doar elétrons – Material Negativo
1.MATERIAIS SEMICONDUTORES
Elétrons Livres
8
2.DIODOS EM CC2.1. Junção PN
Quando se juntam em uma única pastilha dois materiais extrínsecos um do tipo P e outro do tipo N forma-se uma junção PN comumente chamado de diodo.
No instante de formação o lado P tem muitas lacunas (falta de elétrons) e o lado N tem excesso de elétrons.
Devido à força de repulsão que ocorrem entre cargas semelhantes, os elétrons em excesso migram do lado N para o lado P de forma a ocupar as lacunas deste material.
Esta migração não é infinita pois os elétrons ocupam as lacunas do material P próximo a região de contato formando uma região estável que é chamada de camada de depleção.Ânodo(A) Cátodo(K) Ânodo(A) Cátodo(k) Ânodo(A) Cátodo(K)
9
2.2. PolarizaçãoPolarizar um diodo é limitar a intensidade da corrente elétrica que irá circular através dele.
Tipos de polarização
Polarização Direta. O diodo funciona como uma chave fechada, ou seja, entra em condução.
Polarização Reversa.O diodo funciona como uma chave aberta, ou seja, não entra em condução.
2.DIODOS EM CC
10
2.3. Curva Característica - Diodo RealÉ a curva que representa graficamente o comportamento de um diodo quando polarizado, mostrando os pontos de condução plena e de corte.
Vᵧ
Polarização Direta
Polarização Reversa ou Inversa
2.DIODOS EM CC
Vᵧ = 0,7 ;para diodos de SilícioVᵧ = 0,3 ;para diodos de Germânio
11
2.4. Curva Característica - Diodo IdealÉ a curva que representa graficamente o comportamento de um diodo quando polarizado, mostrando os pontos de condução plena e de corte.
Vᵧ
Polarização Direta
Polarização Reversa ou Inversa
2.DIODOS EM CC
12
2.5. Análise de Circuito2.5.1. Modelo Ideal
Ex: Determine a corrente do circuito dado abaixo:
RVTI
aberto esta circuito o pois,0I
mAI
AVKVI
RVTI
9
009,01000
919
2.DIODOS EM CC
13
2.5.2. Modelo Real
Ex: Determine a corrente do circuito dado abaixo considerando o diodo de silício:
D
CCD
DDCC
RDCC
RVVI
VIRVVVV
.
aberto esta circuito o pois,0I
mAI
AVK
VVIR
VVTI
3,8
0083,01000
3,81
7,09
2.DIODOS EM CC
14
3.1. Corrente Alternada A fonte de tensão alternada não tem polaridade definida, ora um terminal é positivo, ora negativo. A d.d.p. entre os terminais da fonte de tensão
alternada varia a todo instante.
3.1.1.Ciclo É a sequencia de valores onde, a partir do qual, os valores voltam a se repetir. Um ciclo é composto por dois semiciclos, um positivo e um negativo.
3.1.2.Período (T) É o tempo gasto para se completar um ciclo. Sua unidade é o segundo.
3.1.3.Frequência ( f ) É a quantidade de ciclos gerados a cada segundo. É o inverso do período, e sua unidade é o Hertz (Hz).
3. DIODOS EM CA
Tf 1
fonde
tsenVptv
..2,
)(.)(
15
3.1.4.Valor de Pico ( Vp )
Os valores de pico positivo ou negativo de uma senóide é o máximo valor que a onda alcança durante a excursão dos semiciclos positivo ou negativo.
3.1.5.Valor de Pico a Pico ( Vpp )
O valor de pico a pico de qualquer sinal é a diferença entre seu valor máximo e o seu valor mínimo.
O valor de pico a pico de uma senóide é o dobro do valor de pico.
3.1.6.Valor Médio( Vm )
O valor médio de um sinal periódico é igual à média aritmética de todos os valores que este sinal assumiu em um ciclo.
3.1.7.Valor eficaz ( VEF ou VRMS )
Quando uma tensão senoidal é aplicada a um resistor ela força a circulação de uma corrente também senoidal sobre o resistor.
O valor eficaz de uma onda senoidal é igual ao valor contínuo que produz a mesma quantidade de calor que a onda senoidal.
3. DIODOS EM CA
Vpp=2.Vp
VEF = VRMS = .Vp2
16
3.2. TransformadoresOs transformadores ou trafo são dispositivos estáticos que ACOPLAM circuitos com diferentes níveis de tensão e/ou de impedâncias.
3. DIODOS EM CA
)3(
espiras deNº)2(
)1(N
dorTransforma do Equações
21
1
2
2
1
2
1
2
1
PP
NNN
II
Nvv
Transformador com Núcleo de Ar
Transformador com Núcleo de Ferro
Transformador com Núcleo de Ferro e DERIVAÇÃO CENTRAL
17
3.3. Retificador de Meia OndaConverte tensão alternada em tensão contínua pulsante.
3. DIODOS EM CA
3,1415pi diodo do condução de Tensão
pico de Tensão,
Real Diodo ideal Diodo (Vm) carga na média Tensão
V
Vonde
VVVmVVm
P
PP
carga da aResistêncicarga na média Tensão
,
Im
(Im) carga na média Corrente
L
L
RVm onde
RVm
18
3.4. Retificador de Onda CompletaConverte tensão alternada em tensão contínua pulsante.
3. DIODOS EM CA
3,1415pi diodo do condução de Tensão
pico de Tensão,
2 Real Diodo ideal Diodo
(Vm) carga na média Tensão
V
Vonde
VVVmVVm
P
PP
carga da aResistêncicarga na média Tensão
,
Im
(Im) carga na média Corrente
L
L
RVm onde
RVm
19
3.5. Retificador em PonteConverte tensão alternada em tensão contínua pulsante.
3. DIODOS EM CA
3,1415pi diodo do condução de Tensão
pico de Tensão,
222 Real Diodo ideal Diodo
(Vm) carga na média Tensão
V
Vonde
VVVmVVm
P
PP
carga da aResistêncicarga na média Tensão
,
Im
(Im) carga na média Corrente
L
L
RVm onde
RVm
20
4. TIRISTOR SCR EM CC4.1. Funcionamento
O Tiristor SCR (Silicon Controlled Rectifier) é o nome genérico dado à família dos componentes compostos por quatro camadas semicondutoras (PNPN).
Os Tiristores SCR’s funcionam analogamente a um diodo, porém possuem um terceiro terminal conhecido como gatilho (Gate ou Porta) , que é responsável pelo controle da condução ( disparo)
Caracteristicas do SCR
São chaves estáticas bi-estáveis, ou
seja, trabalham em dois
estados: não condução e
condução, com a possibilidade
de controle;
Aplicados como chaves ideais, mas há
limiaçoes e características
na prática;
São compostos de 4 camadas
semicondutoras (P-N-P-N), 3
junçoes (P-N) e 3 terminais
(Anodo, Catodo e Gatilho);
Semicondutores de silicio devido a sua
alta capacidade de potência e capacidade de suporta altas temperaturas;
Alta velocidade de comutação e elevada vida
util;
Resistencia elétrica
variavel com a temperatura,
dependendo da potência que
esteverem conduzindo;
Aplicados em controle de relés, fontes de tensao reguladas,
controle de motores, CHOPPERS
(variadoresd e tensao CC), inversores CC – CA, ciclo-conversores
(variadores de frequencia),
carregadores de baterias, circuitos de
proteçao, controles de iluminaçao e de aquecedores e
controle de fase, entr outras.
21
AULAS PRÁTICAS
LUCAS WANDERSON ADALTO DAVI DIELITON FRANCISCO GERSON HUGO ANDRE JAILDON JAIRO JONISON JOSÉ DOS SANTOS JOSÉ FERNANDO KAAYAN MAYCON NADSON
SANDRO ABRAÃO PEDRO HENRIQUE RAFAEL DE SOUSA RAFAEL MORAIS RANIERE RAYKAR RENATO TASSIO ROBSON THAYNAN VALDEBERTO VINICIUS WESLLEY ADRISON
TURMA 1: 05,12,19 e 26/11
TURMA 2: 10,17,24/11 e 01/12
22
4.2. Simbologia e estrutura fisica
4. TIRISTOR SCR EM CC
23
4.3. Curva caracteristica – SCR ideal
Um SCR ideal se comporta como uma chave ideal.
Quando não receber um sinal de corrente no gatilho , é capaz de bloquear tensão de valores infinitos, tanto com polaridade direta como reversa.
Quando disparado, ou seja, corrente no gatilho o SCR se comporta como um diodo ideal, bloqueando ou conduzindo tensoes e correntes infinitas sem nenhuma perda, de acordo com a sua polarizaçao.
4. TIRISTOR SCR EM CC
24
4.4. Curva caracteristica – SCR realUm SCR real se comporta como uma chave controlada por corrente.
BLOQUEIO em polarizaçao REVERSA– Curva 1BLOQUEIO em polarizaçao DIRETA – Curva 2CONDUÇÃO em polarizaçao DIRETA – Curva 3
4. TIRISTOR SCR EM CC
conduçao em SCR o MANTER para necessaria I corrente a é ManutençaodeCorrenteIconduçao em ENTRE SCR o que para necessaria I corrente a éRetençaodeCorrenteI
AH
AL
conduçao em entrara nao SCR o contrario caso,II
que até mantidaser deve I correnteA :OBS
LA
GK
25
4.5. Polarização
Polarização direta = Tensão de anodo positiva em relação ao cátodo
Polarização reversa = Tensão de cátodo positiva em relação ao anodo
4. TIRISTOR SCR EM CC
26
4.6. Exercicios• Ex-01: Considerando que o SCR é ideal,e que Vcc = 100v e a Carga =
10K. Qual a corrente que passa pelo SCR???? Justifique a sua resposta.
• Ex-02: Considerando que o SCR é ideal,e que Vcc = 150v e a Carga = 15K. Qual a corrente que passa pelo SCR???? Justifique a sua resposta.
4. TIRISTOR SCR EM CC
mAAxK
VI CCA 1001,0
10000100
1010100
10100
Carga 3
AI A 0,isso com reversa, forma de polarizado esta SCR O
27
5.1. Retificadores Controlados de meia onda com Carga Resistivas
5. TIRISTOR SCR EM CA
42
221
carga na eficaz Tensãocos1225,0
carga na média Tensão
senxVV
xxVV
SLef
SLmed
42
221
carga na eficaz Corrente
cos1225,0
carga na média Corrente
senxR
VI
xR
VxI
SLef
SLmed
28
5. TIRISTOR SCR EM CA
Forma de onda de entrada com 3 Períodos e α=90°
29
5.2. Considerado V(t)=220 sen(wt) e R= 1kΩ. Calcule a tensão média, a corrente média e a potencia media na carga para α=30°?
5. TIRISTOR SCR EM CA
VVVxV
VxxVVxxVVxxV
xxVV
Lmed
Lmed
Lmed
Lmed
Lmed
SLmed
367,9252,410225,0
866,1220225,0866,01220225,0
30cos1220225,0cos1225,0
carga na média Tensão
WPAVP
AVP
mAVPIVP
mAAI
VVI
KV
RVI
ouxR
VxI
Lmed
Lmed
Lmed
Lmed
LmedLmedLmed
Lmed
Lmed
LmedLmed
SLmed
832,8092367,0367,92
10367,92367,92
367,92367,92
carga na média Potência367,92092367,0
1000367,92
101367,92
1367,92
cos1225,0
carga na média Corrente
3
3
30
5.3. Retificadores Controlados de meia onda com Carga R-L
5. TIRISTOR SCR EM CA
coscos225,0
carga na média Tensão
xxVV SLmed coscos225,0
carga na média Corrente
xR
VxI SLmed
20
31
5. TIRISTOR SCR EM CA
Forma de onda de entrada com 3 Períodos e α=90°
32
5.4. Considerado V(t)=110 sen(wt) e R= 500 Ω. Calcule a tensão média, a corrente média e a potencia media na carga para α=30° e β=240°?
5. TIRISTOR SCR EM CA
VVVxV
VxxVVxxVVxxV
xxVV
Lmed
Lmed
Lmed
Lmed
Lmed
SLmed
81,3326,150225,0
366,1110225,05,0866,0110225,0
240cos30cos110225,0coscos225,0
carga na média Tensão
WPAVP
AVP
mAVPIVP
mAAI
AVR
VI
ouxR
VxI
Lmed
Lmed
Lmed
Lmed
LmedLmedLmed
Lmed
LmedLmed
SLmed
2862,206762,081,33
1062,6781,33
62,6781,33
carga na média Potência62,6706762,0
06762,0500
81,33
coscos225,0
carga na média Corrente
3
33
5.5. Retificadores Controlados de onda completa com Carga Resistivas
5. TIRISTOR SCR EM CA
221
carga na eficaz Tensãocos145,0
carga na média Tensão
senxVV
xxVV
SLef
SLmed
21
carga na eficaz Corrente
cos145,0
carga na média Corrente
senxR
VI
xR
VxI
SLef
SLmed
34
5. TIRISTOR SCR EM CA
Forma de onda de entrada com 3 Períodos e α=90°
35
5.6. Considerado V(t)=110 sen(wt) e R= 250 Ω. Calcule a tensão média, a corrente média e a potencia media na carga para α=90°?
5. TIRISTOR SCR EM CA
VVVxVVxxVVxxV
xxVV
Lmed
Lmed
Lmed
Lmed
SLmed
5,4911045,0
0111045,090cos111045,0
cos145,0
carga na média Tensão
WPAVP
AVP
mAVPIVP
mAI
AVR
VI
ouxR
VxI
Lmed
Lmed
Lmed
Lmed
LmedLmedLmed
Lmed
LmedLmed
SLmed
801,9198,05,49
101985,49
1985,49
carga na média Potência198
198,0250
5,49
cos145,0
carga na média Corrente
3
36
Alannylson Alexssandro Carlos Henrique siqueira Darlison David patric David renan Eduardo viniciius Ernani josé Eudileno Fredson Giuliano Luis Mauricio Magno Paulo roberto Noronha Paulo Roberto Souza Robson dos Reis Rodrigo da Assunção
DEMAIS ALUNOS.
TARDE NOITE
AVISO: Dia 25, aula no Lab 2 para toda a turma.Dia 27, 1ª avaliação.
37
5.1. Corrente de Gatilho IGK
5. MODOS DE DISPARO DO SCR
7,0 GGDISPARO RIV
38
5.2. Sobretemperatura
O aumento brusco da temperatura aumenta o numero de pares elétrons-lacunas no semicondutores provocando maior corrente de fuga, o que pode levar o SCR ao estado de condução
5.3. Sobretensão
Se a tensão direta ânodo-cátodo VAK for maior que o valor da tensão de ruptura direta máxima VDRM (VBO), fluirá uma corrente de fuga suficiente para levar o SCR ao estado de condução
5. MODOS DE DISPARO DO SCR
39
Se a taxa de crescimento da tensão anodo-catodo VAK no tempo for alta (subida muito rápida da tensão VAK) pode levar o SCR ao estado de condução. Em polarização direta a junção J2 esta reversamente polarizada e se comporta como um capacitor carregado.
tVdt
dv
Tensão deDegrau 6.4.
5. MODOS DE DISPARO DO SCR
dtdvCiC
40
5.5. Luz ou Radiação
Se for permitida a penetração de energia luminosa (luz) ou radiação (fótons, raios gama, nêutrons, prótons, elétrons ou raio X) nas junções do semicondutor, haverá maior combinação de pares elétrons-lacuna, provocando maior corrente de fuga, o que pode levar o SCR ao estado de condução.
É o caso do SCR ativo por luz, chamado foto-SCR ou LASCR (Light-Activated Silicon Controlled Rectifier).
5. MODOS DE DISPARO DO SCR
41
Calcular um sistema de dissipação que evite que a temperatura de junção (TJ) ultrapasse o máximo valor permitido na pior condição de temperatura ambiente (Tamb) na pior condição de operação.
P – potência térmica, circula no componente e é transferida ao ambiente (W)
7. CALCULO TÉRMICO PARA DISSIPADORES
Rjc– resistência térmica junção-cápsula (°C/W)
Rcd– resistência térmica cápsula-dissipador (°C/W)
Rda– resistência térmica dissipador-ambiente (°C/W)
Rja– resistência térmica junção-ambiente (°C/W)
Tj– temperatura da junção (°C)
Tc– temperatura da cápsula (°C)
Td– temperatura do dissipador (°C)
Ta– temperatura ambiente (°C)
dacdjcja R +R +R =R
42
7. CALCULO TÉRMICO PARA DISSIPADORES
43
Procedimento para calculo do dissipador
1. P - calculada com dados do componente e da corrente que circula:
2. Tj- fornecida pelo fabricante do componente3. Ta– valor adotado pelo projetista (máxima temperatura ambiente)4. Com a expressão abaixo determina-se a resistência térmica total:
5. Com o valor anterior calcula-se a resistência térmica do dissipador
6. Resistências térmicas Rjc e Rcd são fornecidas pelo fabricante do componente (diodo ou tiristor)
7. Procurar no catálogo de dissipadores o dissipador que possua: Rda(comercial) ≤ Rda(calculado)
médmédméd IVPP
WC
P-TTR aJ
Ja
cdjcjada R-R -R =R
6. CALCULO TÉRMICO PARA DISSIPADORES
44
6. CALCULO TÉRMICO PARA DISSIPADORES
45
7.2. Considerado V(t)=220 sen(wt) e R= 1kΩ. Calcule a tensão média, a corrente média e a potencia media na carga para α=30° e em seguida determine o melhor dissipador para esse SCR utilizando a tabela do slide anterior? Temperatura ambiente igual a 30° Temperatura da junção igual a 120° Resistência térmica junção-cápsula igual a 3 °C/W Resistência térmica cápsula-dissipador igual a 2 °C/W?
6. CALCULO TÉRMICO PARA DISSIPADORES
46
Temperatura ambiente igual a 30° Temperatura da junção igual a 120° Resistência térmica junção-cápsula igual a 3 °C/W Resistência térmica cápsula-dissipador igual a 2 °C/W?
6. CALCULO TÉRMICO PARA DISSIPADORES
WCR
WCR
WC-CR
WC
P-TTR
Ja
Ja
Ja
aJJa
28,5
063,1790
063,1730120
WC0,28 =R
WC2-W
C3 -WC5,28 =R
R-R -R =R
da
da
cdjcjada
47
6. CALCULO TÉRMICO PARA DISSIPADORES
48
11. INVERSORES DE FREQUÊNCIAUm inversor de frequência é um dispositivo capaz de gerar uma tensão e freqüência trifásicas ajustáveis, coma finalidade de controlar a velocidade de um motor de indução trifásico.
49
Seção Retificadora Os seis diodos retificadores situados no circuito de entrada do inversor, retificam a tensão trifásica da rede de entrada (L1, L2 e L3). A tensão DC resultante é filtrada pelo capacitores C e utilizada como entrada para a Seção Inversora.
11. INVERSORES DE FREQUÊNCIA
50
Seção Inversora
Na seção inversora, a tensão retificada DC é novamente convertida em Trifásica AC. Os transistores chaveiam várias vezes por ciclo, gerando um trem de pulsos com largura variável senoidalmente (PWM). Esta saída de tensão pulsada, sendo aplicada em um motor (carga indutiva), irá gerar uma forma de onda de corrente bem próxima da senoidal através do enrolamento do motor.
11. INVERSORES DE FREQUÊNCIA