Elevadores e Gruas
-
Upload
emerson-barbosa -
Category
Documents
-
view
42 -
download
9
Transcript of Elevadores e Gruas
2° Semestre - Curso Técnico Em Segurança Do Trabalho
• Segurança na Industria da
Construção Civil
Professor Antonio Braz
Gruas e Elevadores
O que são Gruas?
Um guindaste, grua ou guincho é uma máquina usada para erguer e carregar materiais pesados. Uma variante deste, com a mesma função, é conhecida como ponte rolante. Um guindaste ou grua é uma torre equipada com cabos e roldanas que é usada para levantar e baixar materiais, são utilizados habitualmente nas industrias da construção civil e do fabrico de equipamento pesado.
Torre
metálica
Lança horizontal
Motores(Elevação,Rotação,Distribuição,Translação)
Contra peso
Carrinho da Lança
Moitão de Carga
Cabine do operador
constituição
Instalação, manutenção e retirada
NR.18.14.24.13.1 A implantação, instalação,
manutenção e retirada de gruas deve ser
supervisionada por engenheiro legalmente
habilitado com vínculo à respectiva empresa
e, para tais serviços, deve ser emitida ART -
Anotação de Responsabilidade Técnica.
Ancoragens da torre
18.14.24.3 O posicionamento da primeira ancoragem,
bem como o intervalo entre
ancoragens posteriores, deve seguir as especificações
do fabricante, fornecedor ou
empresa responsável pela montagem do equipamento,
mantendo disponível no local as
especificações atinentes aos esforços atuantes na
estrutura da ancoragem e do edifício.
Ancoragem
Nr 18
18.14.24.10 É proibida a utilização de travas de
segurança para bloqueio de movimentação da lança
quando a grua não estiver em funcionamento.
NR-18
18.14.24.11 É obrigatória a instalação de dispositivos
de segurança ou fins de curso automáticos como
limitadores de cargas ou movimentos, ao longo da
lança.
18.14.24.6 É proibido qualquer trabalho sob intempéries ou outras condições desfavoráveis que exponham a risco os trabalhadores da área.
18.14.24.9 É proibida a utilização da grua
para arrastar peças.
18.14.24.4 Antes da entrega ou liberação
para início de trabalho com utilização de
grua, deve ser elaborado um Termo de
Entrega Técnica prevendo a verificação
operacional e de segurança, bem como o
teste de carga, respeitando-se os
parâmetros indicados pelo fabricante.
ventos
18.14.24.6.1 A grua deve dispor de dispositivo
automático com alarme sonoro que indique
a ocorrência de ventos superiores a 42 Km/h.
18.14.24.6.4 Sob nenhuma condição é permitida
a operação com gruas quando da
ocorrência de ventos com velocidade superior a 72
Km/h.
Documentação (obrigatório)
A documentação é a seguinte: as instruções do
utilizador, manual do proprietário e da História do
Livro do guindaste que inclui a montagem,
desmontagem, alturas, comprimentos, avarias,
reparações, substituição de motores e elementos
estruturais , a lubrificação, regulamento ou
substituição de dispositivos de segurança, freios,
acidentes, realização de verificações periódicas ao
abrigo da legislação atual e contratos previstas a lei
aplicável.
Quem pode Operar a Grua?
Profissional Legalmente Habilitado
em boas condições de saúde
O que faz o operador de grua?
É o responsável pelo controle operacional da
grua. Dentro da cabina suspensa o operador
recebe, via rádio, as instruções do sinaleiro, que
do solo tem a visão da área a ser utilizada e das
cargas a serem transportadas pela grua.
Sinaleiro/ amarrador de cargas:
Deve ser qualificado de acordo com o item 18.37.5 e
ser treinado conforme o conteúdo programático
mínimo, com carga horária mínima de 8 horas. Deve
operar conforme as normas de segurança, bem como
executar inspeção periódica semanal. Este
profissional deve ser integrado a cada plano de carga.
Responsabilidades:
• Amarração de cargas para o içamento
• Escolha correta dos materiais de amarração de
acordo com as características das cargas
• Orientação para o operador da grua referente
aos movimentos a serem executados
• Respeito às determinações do plano de cargas
• Sinalização e orientação dos trajetos
Manobras Proibidas
Distancia das Linhas elétrica
50 000 volts ou mais : 5M
menos de 50 000 volts : 3M
Não transportar cargas a menos de 2 metros do solo
Carro em posição obliqua em relação à carga
Elevar uma carga com duas gruas
Levantar cargas
fixas ao solo ou a
outros elemento
Levantar cargas mal
Acondicionada
É proibido o transporte de pessoas
Montagem de Grua
elevadores
A cabo
•A cremalheira
Comparação entre elevadores a Cremalheira e a cabo
Elevador a Cremalheira Elevador a Cabo de aço
Alto padrão de segurança; Baixo padrão de Segurança;
Preciso sistema de frenagem; Deficiente sistema de frenagem;
Sem necessidade de interferência na base; Necessidade de interferência na base;
Baixa interferência no projeto; Alta interferência no projeto;
Baixos custos de instalação; Altos custos de instalação;
Elevadores planejados para instalações rápidas
,(4dias);
Instalação demorada (2 semanas);
Elevador projetado para instalações severas: Elevador projetado para instalações normais;
desenhado para uso intenso; desenhado para uso moderado;
Baixos custos de manutenção;
Grande proteção contra corrosão; Baixa Proteção contra Corrosão;
Estrutura galvanizada a quente. Estruturas pintadas
Elevadores a cabo
O elevador a cabo para cargas sempre foi um equipamento perigoso, em que era proibido entrar pessoas, mas de vez em quando alguém entrava. O sistema de comunicação era muito grosseiro, baseado em procedimentos rudimentares. Para saber onde parar exatamente, marcava-se o cabo com uma fita, uma marcação para cada andar. Assim, na hora em que chegasse em determinado ponto, sabia-se que estaria em um andar, não exatamente em qual. E tudo funcionava com códigos de mensagens. Quando alguém queria usar o elevador, puxava um fio que fazia uma barra de aço bater contra uma placa. Quando estava chegando, soltava-se duas vezes, para que o operador soubesse que teria de parar no próximo risquinho.
Elevador de Cremalheira
O elevador de cremalheira instalado no início da fase de estrutura da obra tem por principal função o transporte vertical de materiais, equipamentos e pessoas em obras de construção civil. Considerado mais seguro pelos especialistas quando comparado com o convencional (a cabo) é também um equipamento de fácil instalação, manutenção e pode ser solução para outros tipos de transportes como, por exemplo, as Gruas.
Mas ainda sim é um equipamento que requer muita atenção, e se não for instalado e utilizado de maneira correta pode acarretar em risco de acidente fatal.
Principais características
Transporte vertical de pessoas e cargas para
maiores alturas;
Simplicidade e facilidade na montagem,
desmontagem, operação e manutenção;
Sua estrutura modular possibilita a montagem
na fachada ou no poço do elevador definitivo.
Principais características
Segurança na montagem e desmontagem
NR.18.14.3. Devem ser observados os
seguintes requisitos de segurança durante a
execução dos serviços de montagem,
desmontagem, ascensão e manutenção do
elevador:
Segurança na montagem e desmontagem
a) isolamento da área de trabalho;
b) proibição da execução de outras
atividades nas periferias das fachadas onde
estão sendo executados os serviços;
c) proibição de execução deste tipo de
serviço em dias de condições
meteorológicas não favoráveis como chuva,
relâmpagos, ventanias, etc.
Operador (guincheiro)
NR.18.14.2.2. São atribuições do operador:
a) manter o posto de trabalho limpo e organizado;
b) instruir e verificar a carga e descarga de material e
pessoas dentro da cabine;
c) comunicar e registrar ao engenheiro responsável da
obra qualquer anomalia no equipamento;
d) acompanhar todos os serviços de manutenção
enquanto executados no equipamento.
Itens de segurança
motor redutor
Freio de emergência
Cancelas
Proteção de base
Rampas e Limites de Fim de Curso
Botão de emergência
Ancoragem da torre
Pinos de segurança
Alarme sonoro de Movimento
Conjuntos de Limites da Porta da Cabina
Motor redutor
O conjunto do Moto redutor através do sistema
pinhão e cremalheira é responsável pela
movimentação e frenagem da cabina.
Sistema de freio
O sistema de freio,é acionado toda
vez que o deslocamento
do elevador excede em 20%
a sua velocidade nominal.
São instalada em todos os acessos do elevador,
de tal modo que fique impedido o acesso de
pessoas ou materiais no espaço livre no percurso
até a cabine.
Sendo assim, a cancela é dotada de um
trinco que se
abre do lado da cabine e não libera a partida do
elevador antes que esse dispositivo esteja fechado.
Além disso, quando se abre qualquer uma das
cancelas, é acionado o limite de cancela e o
motor redutor é automaticamente desligado
Cancelas
Conjunto de Proteção de Base
Tem como função impedir o acesso de
pessoas ou material no percurso do
Equipamento
Rampas e Limites de Fim de Curso
O Conjunto de Rampa e Limites tem por finalidade acionar os limites de Subida, Descida, e do Disjuntor Geral.
Em uma Torre de Elevador é montado um (1) uma Rampa na parte inferior da Torre e um na parte superior.
Na cabina contem três (3) limitadores,onde é acionado a cada fim de curso
Limites de Fim de
Curso
Rampa de
Fim de
Curso
Pinos de segurança
caso os limites de Subida,Limite de Descida e
Limite do Disjuntor Geral não funcionarem
corretamente, através do último módulo e os
pinos de segurança que são fixados no
montante, o equipamento ficará preso na
estrutura da torre do elevador evitando um
possível acidente.
Pinos de
segurança
Tem a função de parar o equipamento em
um caso de
emergência ou mau funcionamento do
equipamento,quando pressionado o
mesmo manda um
comando para desligar o Disjuntor
Principal
Botão de emergência
Ancoragem da torre
A ancoragem é feita por uma peça fixada na
torre do elevador de cremalheira e na
estrutura da construção, por meio de
chumbadores mecânicos. Esse dispositivo
deve ser instalado a cada 6 m ou menos, com
base numa análise criteriosa das
propriedades físicas da construção onde o
sistema será ancorado,é a única segurança
que o equipamento possui contra o
tombamento de sua própria torre
emite um Sinal sonoro,indicando que o
equipamento esta em movimento.
Alarme sonoro de Movimento
Conjuntos de Limites da Porta da Cabina
Os limites quando as portas ou o alçapão são abertos são
acionados e o Moto redutor é desligado automaticamente, quando
fechados o Motor redutor volta a funcionar normalmente.
As portas da Cabina possuem um sistema
de contra para aliviar o peso para o operador
Teste dos freios emergência
NR. 18.14.1.13 Deve ser realizado teste dos freios de
emergência dos elevadores na entrega para início
de operação e, no
máximo, a cada noventa dias, devendo o laudo
referente a estes testes ser devidamente assinado
pelo responsável
técnico pela manutenção do equipamento e os
parâmetros utilizados devem ser anexados ao Livro
de Inspeção do Equipamento existente na obra
Normas Técnicas Utilizadas
NR 18 -Transporte e movimentação de
pessoas e cargas
NBR 11534 -Representação de engrenagem
em desenho técnico.
Trabalho elaborado e Apresentado por:
Emerson Barbosa
Waldir Leitão
Marcos Antonio
Anderson Barbosa
Agradecimento
ILMO Antonio Braz