Eliana Martins a Vizinha A vizinha antipática que...

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1 PROJETO PEDAGÓGICO A VIZINHA ANTIPÁTICA QUE SABIA MATEMÁTICA Rua Tito, 479 – Lapa – São Paulo – SP CEP 05051-000 DIVULGAÇÃO ESCOLAR (11) 3874-0884 [email protected] www.editoramelhoramentos.com.br www.facebook.com/melhoramentos A vizinha ANTIPÁTICA que sabia MATEMÁTICA Eliana Martins ilustrações de Suppa

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projeto pedaggico

a Vizinha antiptica que

Sabia MateMtica

rua tito, 479 Lapa So paulo Sp

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(11) 3874-0884

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Eliana Martins

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Theo no gostava nem um pouco de matemtica. Das outras

matrias que estudava na escola at gostava, mas de matemtica no tinha jeito...

ele sentia calafrios s de ouvir falar. Dona Malu Quete, a nova vizinha de Theo, descobriu esse pavor que ele tinha da matria e, como boa professora de matemtica que era, contou-lhe sobre o Manual do

Sbio Matemtico. A nica maneira de Theo ter acesso ao manual, porm, seria passar pelos Testes Rachacucalgicos. Intrigado, Theo

acaba aceitando o desafio e resolve encarar a matemtica.

Vizinha Antipatica que Gostava de Matematica - Capa CP 01ed01.indd 1 7/16/14 1:06 PM

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icO Eliana Martins graduada em Psi-

cologia e atuou como professora de crianas com necessidades especiais. Percebendo que elas compreendiam melhor os conceitos por meio de his-trias, comeou a inventar narrativas. Assim, tornou-se escritora de livros para crianas e jovens. Tambm dra-maturga e roteirista. A autora ganhou os prmios APCA, Altamente Reco-mendvel da FNLIJ e foi finalista do Prmio Jabuti/2008.

Theo no gostava nem um pouco de Matemtica. Das outras matrias que estudava na escola at gostava, mas de Matemtica no tinha jeito... ele sentia calafrios s de ouvir falar. Dona Malu Quete, a nova vizinha de Theo, descobriu esse pavor que ele tinha da matria e, como boa professora de Matemtica que era, contou-lhe sobre o Manual do Sbio Matemtico. A nica maneira de Theo ter acesso ao manual, porm, seria passar pelos Tes-tes Rachacucalgicos. Intrigado, Theo acaba aceitando o desafio e resolve encarar a Matemtica.

A autora ResumoAutora: Eliana MartinsTtulo: A Vizinha Antiptica que Sabia MatemticaIlustradora: SuppaFormato: 17 x 24 cmN de pginas: 56Elaborao: Eliana Martins

Ficha

Temas principais: superao de desafios e preconceitos, criatividade, ludicidadeTemas transversais: tica e pluralidade cultural Interdisciplinaridade: Lngua Portuguesa, Matemtica, Histria, Filosofia

Quadro sinptico

8anos

IndIcao:

Leitor em processo:

a partir de

ensinofundamental

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Sugerimos que o sumrio seja o caminho para novas descobertas e o ponto de partida para integrao com outras matrias, alm da literatura.

Encontrando outros assuntos nos tpicos do sumrio

1. A mudanaO primeiro tpico do sumrio refere-

-se mudana da vizinha, professora Malu Quete, para a casa ao lado da de Theo, personagem central da histria. Mas a palavra mudana pode se refe-rir a outros assuntos como: a princpio, Theo achava a professora antiptica. Ao conhec-la melhor, descobriu que ela no era assim, ou seja, ele mudou sua opinio. O professor tambm pode explorar o medo das mudanas; as mudanas que as idades da vida trazem (infncia, adolescncia, idade adulta, velhice). Explore ao mximo a palavra mudana, propondo aos alunos que, em grupos, pesquisem a respeito. Sugira que os alunos tragam um texto sobre mudanae faam a leitura compartilhada dessa histria, em sala de aula.

Para tudo preciso pacincia; Com pacincia tudo se arranja; A pacincia um tesouro oculto; A pacincia vence todos os obstculos... Esses e mais uma infinidade de ditados populares sobre pacincia so trans-mitidos de pai para filho, ao longo dos anos.

H tambm exemplos de dita-dos populares sobre confiana: A confiana nasce do conhecimento; Confiana s com o tempo... Tam-bm ilustrativa a frase do escritor Mark Twain: Voc no pode confiar nos seus olhos, quando sua imagina-o est fora de foco. Ou ainda este ditado sobre o medo: O medo mau companheiro.

Esta introduo, com ditos popula-res, pretende explicar o propsito do texto. A inteno do livro A Vizinha Antiptica que Sabia Matemtica desmistificar a Matemtica, fazer com que o aluno, de alguma forma, perca o medo dessa matria.

A motivao necessria para apren-der qualquer assunto. Quanto mais emoo determinado evento contm, mais facilmente ele ser gravado em nosso crebro. Da mesma forma que sem fome no aprendemos a comer

A ideia do texto Explorando o sumrioe sem sede no aprendemos a beber gua, sem motivao no conseguimos aprender Matemtica.

As informaes e os acontecimen-tos que mais fazem sentido para ns ficam retidos na memria com mais facilidade. A criana constri memrias atravs das imagens. Aprender no apenas memorizar informaes; pre-ciso refletir sobre elas. Uma forma de aprender relacionando as informa-es a fatos interessantes. Esse um dos principais objetivos deste livro.

Antes da leitura: Estimule o aluno a observar o livro em si: autor, ilustrador, editora, ilustraes etc. Proponha ques-tes como:

Quem escreveu o livro?

Quem ilustrou?

Qual editora o publicou?

Depois da leitura:Apresente questes a fim de verificar a compreen-so. Exemplos: 1. Quais so os personagens principais da his-tria? O que os faz ser personagens principais?2. Quais so os personagens secundrios? O que os faz ser personagens secundrios?

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Nota: Aps a discusso do tema, o professor pode lembrar que a aver-so e o medo da Matemtica tambm podem deixar de existir, ou seja, mudar.

2. O rolo dos nomesPor que esse tpico do sumrio tem

esse ttulo?Qual a importncia de cada pessoa

ter um nome? E sobrenome?Sugira uma pesquisa sobre nomes de

famlias importantes do Brasil (nomes de imigrantes italianos, alemes, japoneses, rabes, portugueses). Enfim, estimule os alunos a pesquisa-rem nomes de famlias importantes.

Sugira a pesquisa sobre os nomes das prprias famlias dos alunos e que, em seguida, eles construam a rvore genealgica da famlia.

Divida a classe em grupos e estimule--os a criarem jogos de palavras cru-zadas com nomes.Professor, essas sugestes, certa-

mente, podem ser ampliadas. Utilize sua criatividade e o conhecimento sobre seus alunos e apresente outras propostas.

Nota: Aps a discusso do tema, remeta Matemtica, contando que sbios e pessoas importantes lutaram por ela, venceram atravs dela e conti-nuam formando alunos, como os pro-fessores.

3. A vizinha antipticaEsse tpico do sumrio possibilita

importantes discusses sobre precon-ceito e pr-conceito. Apresente ques-tes como: Qual a diferena entre preconceito e

pr-conceito?O que Theo teve pela vizinha: pre-

conceito ou pr-conceito? Por qu?Voc j fez algum pr-conceito de

algum, algum lugar ou alguma coisa? (Professor, os alunos podem falar sobre esse assunto).

Estimule a discusso sobre bullying: o pr-conceito que fazem de ns ou fazemos dos outros.

Solicite exemplos de preconceitos (racial, homofbico, social e outros que surgirem no bate-papo em sala de aula) e converse sobre a impor-tncia do respeito diferena.Nota: Depois da atividade, expli-

que que ter medo de Matemtica, odiar Matemtica, antes de conhec--la melhor, tambm um pr-conceito.

Aqui o professor pode explorar os dita-dos populares citados na introduo deste Projeto ou recordar as histrias dos estudiosos da Matemtica citadas no livro.

4. Ela sabia Matemtica (pra burro)

Este tpico do sumrio permite explorar discusses em sala de aula. Por exemplo: O que um segredo?Algum j contou um segredo para

voc? (Explique que o aluno no dever partilh-lo, pois segredo no se conta).

Voc sabe de algum segredo que, revelado, ajudou de alguma forma a humanidade? (Proponha uma pes-quisa sobre o tema; possvel explor--lo tambm nas aulas de Histria).

O que ser um sbio?E um sbio matemtico?

Nota: Depois dessa discusso, comente que o grande segredo para aprender Matemtica ter pacincia para entender bem o que o exerccio pede, raciocnio para resolv-lo e con-fiana (falta de medo) de que ir fazer o exerccio corretamente. Lembre-lhes que preciso perder o medo de perguntar, caso no tenham entendido o exerccio.

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5. Teste Rachacucalgico 1, 2, 3 e 4 (quando, apesar de

ter custado a aceitar, acabei gostando de Matemtica)Aqui, sim, atravs dos testes Racha-

cucalgicos, a Matemtica propria-mente dita ser explorada, por meio dos exerccios propostos e dos criados, com o auxlio do professor.

O professor dever explorar essa parte da atividade pacientemente, com o intuito de entender o porqu e fazer com que cada aluno drible sua inse-gurana em relao Matemtica. Ele tambm dever elogiar cada exerccio concludo de forma correta e deixar o aluno bem vontade para perguntar, quantas vezes for preciso.

Os dias em que esse tpico do livro forem abordados devem ser alegres e descontrados, entremeados de jogos numricos e outras atividades que voc, professor, to habilmente sabe criar. Sites interessantes tambm podem ajud-lo nessa busca.

6. Manual do Sbio Matem-tico (que s pode ser aberto por aqueles que aprenderam a gostar de Matemtica)Proponha uma discusso a partir de

questes como:

O que um manual? Cite alguns manuais que conhece. Voc tem um manual? Sobre qual

assunto?O manual do livro traz piadinhas e

pegadinhas Matemticas. Quem conhece alguma diferente e que gos-taria de dividir com a classe?

Durante toda a histria, a palavra Misteeeerio! foi repetida. Nessa parte do livro, novamente Theo a repete. Voc sabe dizer por qu? O que ele achava um mistrio?

7. Respostas e despedida Neste momento, o professor pode

conversar sobre o significado da pala-vra despedida, remetendo despe-dida do medo da Matemtica, objetivo central do livro.

As possibilidades de explorao inter-disciplinar do livro A Vizinha Antiptica que Sabia Matemtica so inmeras. As propostas apresentadas aqui so apenas um guia para voc, professor, cuja criatividade certamente enrique-cer ainda mais o trabalho em sala de aula.