Eliane Rose Santos de Araújo Maria Cristina Ferreira dos ...

Itineraacuterios Formativos

e AutonomiaDocente

Eliane Rose Santos de ArauacutejoMaria Cristina Ferreira dos Santos

Rio de Janeiro 2020

Itineraacuterios Formativose AutonomiaDocente


CATALOGACcedilAtildeO NA FONTEUERJREDE SIRIUSBIBLIOTECA CAPA

A793 Arauacutejo Eliane Rose Santos de

Itineraacuterios formativos e autonomia docente Eliane Rose Santos de Arauacutejo Maria Cristina Ferreira dos Santos - 2020 73 p il Produto originado da dissertaccedilatildeo do PPGEB ndash CApUERJ Incluibibliografia ISBN 978-65-88405-05-5 (Digital) 978-65-88405-06-2 (Impresso)

1 Professores - Formaccedilatildeo 2 Curriacuteculos 3 Praacutetica de ensino I Santos Maria Cristina Ferreira dos II Tiacutetulo

CDU 37113

ProjetoGraacuteficoACOMPANHIA

Apresentaccedilatildeo

Olaacute professor (a)

Vocecirc gostaria de dialogar sobre curriacuteculo autono-mia saberes e formaccedilatildeo docente Neste material vamos conversar um pouco sobre a autonomia docente e sua influecircncia na produccedilatildeodos curriacuteculos das escolas ampliando as discussotildees para os saberes e a formaccedilatildeo docente por meio de oficinaspedagoacutegicasquepromoveratildeoodiaacutelogoare-flexatildeoeoestudodestestemastatildeorelevantesparaaatuaccedilatildeo do professor Empreendendo inuacutemeras discussotildees o material discuteasquestotildeesabordadasnapesquisademes-tradoprofissionalemeducaccedilatildeobaacutesicadoInstitutodeAplicaccedilatildeo Fernando Rodrigues da Silveira ndash Cap-UERJ intitulada ldquoProfessor que curriacuteculo eacute esse Percep-ccedilotildees sobre autonomia saberes e formaccedilatildeo docente no ensino fundamentalrdquo Aintenccedilatildeoeacutedecontribuircomaformaccedilatildeoperma-nentedoprofessoratraveacutesdeoficinasqueproporcio-nem a participaccedilatildeo ativa dos docentes a partir de sua proacutepria praacutetica potencializando o desenvolvimentoda sua autonomia despertando o seu interesse para a colaboraccedilatildeo a inovaccedilatildeo e a mudanccedila Talvez vocecircesteja seperguntandooporquecircdediscutiraautonomiadocenteeocurriacuteculonasofici-nasA resposta eacutebem simplesOsprofessores emsua maioria natildeo estatildeo acostumados a discutir os sentidosqueaautonomiatemparaaaccedilatildeodocenteIssomostraoquantoestetemacarecedediscussotildeesqueconduzamoprofessoraperceberaamplitudeeimportacircncia do tema principalmente ao relacionaacute-lo com o curriacuteculo os saberes e a formaccedilatildeo docente Portantoprezadoprofessorpartindodasoficinaspropostasnestematerialtemosopropoacutesitodedesper-taroseuladoreflexivoecriacuteticocomointuitodequevocecirc encontre um caminho de descobertas e conheci-mentosqueoajudemnasuatrajetoacuteriacomodocente Participandodasoficinasvocecircteraacuteapossibilidade

de repensar seus conceitos de autonomia curriacuteculo sabereseformaccedilatildeodocentenapelapraacuteticapedagoacutegi-capodendoaperfeiccediloarequalificarsuasaccedilotildeesdefor-mamaishumanizadareflexivalibertaeresponsaacutevel Sendo assim este material tem o objetivo de leva--loarefletirsobresuaautonomianoexerciacuteciodoseuofiacutecio pois quantomaior for sua autonomiamaiorseraacuteseucompromissocomoensinoeaprendizagemdos alunos EnatildeoseesqueccediladedarumapassadinhanaseccedilatildeoldquoPara saber maisrdquo Laacute tem sugestotildees de viacutedeos e arti-gosquepodemajudaacute-loaampliarasreflexotildeesdoquefoiabordadonasoficinasValeapenaconferir Na primeira unidade vocecirc encontraraacute um breve referencialteoacutericosobreautonomiacurriacuteculosabe-res e formaccedilatildeo docente Aconselho vocecirc a dar uma lida e saber um pouco mais destes temas tatildeo rele-vantes para a atuaccedilatildeo docente Na segunda unidade trazemos as oficinas que possibilitam discussotildees ereflexotildeessobreasquestotildeesabordadasnapesquisaNaavaliaccedilatildeofinal trazemosapropostadeavaliaroprocesso formativo do material com o intuito de me-lhoraacute-loatraveacutesdasconsideraccedilotildeesfeitas AlinhadaagraveBNCCestasoficinasauxiliaratildeonode-senvolvimento de competecircncias que satildeo essenciaispara a atuaccedilatildeo com os alunos pois ajudam a mobili-zarosconhecimentoshabilidadesatitudesevaloresessenciaisparaoexerciacuteciodacidadaniaeparaomun-do do trabalho As principais competecircncias a serem desenvolvidascomasoficinassatildeotrabalhoeprojetode vida e responsabilidade e cidadania Esperamosquepossamosajuda-loaampliarsuaformaccedilatildeoequeasdiscussotildeesempreendidaspossamsensibilizaacute-lodealgumaforma

Boasaprendizagens Eliane Rose Santos de Arauacutejo Maria Cristina Ferreira dos Santos

Sumaacuterio

UNIDADE 1 DIAacuteLOGOS SOBRE AUTONOMIA CURRIacuteCULO SABERES E FORMACcedilAtildeO DOCENTE 4

11- SOBRE A AUTONOMIA DOS PROFESSORES 5

12- O DOCENTE COMO PROFISSIONAL REFLEXIVO 8

13- O PROFESSOR AUTOcircNOMO E O CURRIacuteCULO 10

14- SABERES NECESSAacuteRIOS Agrave PRAacuteTICA DOCENTE 13

15- LIMITES E POSSIBILIDADES DA FORMACcedilAtildeO INICIAL 16

UNIDADE 2 OFICINAS PEDAGOacuteGICAS 20

21- ORIENTACcedilOtildeES GERAIS 21

22- OUTRAS ORIENTACcedilOtildeES 22

23- OFICINA 1 23

24- OFICINA 2 33

25- OFICINA 3 43

26- OFICINA 4 52

27- OFICINA 5 62

3- AVALIACcedilAtildeO FINAL 71

Unidade 1

Diaacutelogos sobre autonomia curriacuteculosaberes e formaccedilatildeo docente

4

1 Sobre a autonomia dos professores

Discutir sobre autonomia nos dias atuais tor-nou-seumldquosloganrdquoeotemasefazpresentequando se fala em trabalho do professor na

escolaEntretantohaacuteumacertabanalizaccedilatildeodeumtermo tatildeo complexo Freire (2018) destaca a auto-nomiacomoumprocessoquefazpartedodesenvol-vimento do sujeito relacionado agrave sua capacidade de resolver problemas e de tomar decisotildees de maneira conscienteeresponsabilizando-sepelosseusatosOautortambeacutemassociaotermoagraveliberdadequeparaeleldquo[]eacuteumaconquistaenatildeoumadoaccedilatildeordquoequeldquo[] exige umapermanentebuscardquo (FREIRE 2005p37) Para o autor

Ningueacutem tem liberdade para ser livre pelo con-traacuterio luta por ela precisamente porque natildeo a tem Natildeo eacute tambeacutem a liberdade um ponto ideal fora dos homens ao qual inclusive eles se alie-nam Natildeo eacute ideia que se faccedila mito Eacute condiccedilatildeo indispensaacutevel ao movimento de busca em que es-tatildeo inscritos os homens como seres inconclusos (FREIRE 2005 p37)

Jaacute Albino (2018) ao discorrer sobre o sentido da palavratambeacutemconsideraquemuitasvezesotermoaparece como sinocircnimo de liberdade entretanto ela salientaque

A autonomia aparece como sinocircnimo de liberda-de para fazer algo Na escola alguns sentidos satildeo apontados nessa direccedilatildeo de escolher o que ensi-nar e como ensinar sem interferecircncias de outrem O conceito de autonomia foi e continua sendo discutido por vaacuterios autores em vaacuterias perspecti-vas Eacute um conceito amplo e muacuteltiplo de sentido mas indubitavelmente ancorado agraves formas de compreensatildeo democraacutetica de sociedade Dada a amplitude semacircntica do conceito a discussatildeo estaraacute centrada em aspectos histoacutericos das lutas por uma escola democraacutetica entendendo a au-tonomia como prerrogativa necessaacuteria (ALBINO 2018 p 55)

Paraaautoraporsercomplexootermoestaacutere-lacionadotantoaliberdadepararealizaralgumacoi-sasemestaratreladoaocontroledealgueacutemoual-gumainstacircnciasuperiorcomotambeacutemserelacionacomasociedadenaslutastravadasparaaconquistade uma escola democraacutetica Ao discorrer sobre a am-plitudedesignificadoqueestetermocarregaAlbinorecorreaosestudosfilosoacuteficosdeLalande(apudAL-BINO2018p55)queconceituao termocomoldquoacondiccedilatildeo de uma pessoa ou de uma coletividade ca-pazdedeterminarporelamesmaaleiagravequalsesub-meterrdquo Seguindo esta concepccedilatildeo o seu antocircnimo seriaaldquoheteronomiardquoquesignificaestarsujeitoagraveleiou agrave vontade de outros (ibidem 2018)

5

Aautoraapontaquealgunsconceitosldquo[]comoautonomiaeemancipaccedilatildeosatildeoextensotildeesdoquehis-toricamente tem sido bandeira de lutas sociais como liberdade e democraciardquo (ALBINO 2018 p 55) e de-fende um entendimento de autonomiamuito aleacutemldquo[] de um movimento de simples escolha e accedilatildeo humana independenterdquo Para ela o indiviacuteduo eacute de-pendente cultural e socialmente ldquodas mais diversas manifestaccedilotildees dos seus paresrdquo (ALBINO 2018 p 55)

[] O homem eacute um ser entrecruzado de valores e opccedilotildees que estatildeo o tempo todo em movimento e (re)significaccedilatildeo Ele eacute sujeito mas tambeacutem assu-jeitado e eacute por isso que compreendo autonomia como exerciacutecio de decisatildeo a partir de condiccedilotildees racionais conscientes consequentes de um devir histoacuterico-social do homem e apesar das muacuteltiplas faces com que um objeto seraacute sempre parcial e incompleta mas acredito que existem seres mais aptos que os outros a exercerem a autonomia como ato consequente (ALBINO 2018 p 58-59)

Nas consideraccedilotildees da autora a autonomia com frequecircncia eacute vista comoldquo[] liberdade total de fa-zer o que se quer independente do outrordquo (ALBI-NO2018p59)Assimosujeitopoderiarealizarasescolhasque julgassepertinentesdesconsiderandoseusparessobrepondo-seldquo[]agravesdimensotildeeseacuteticas

deconvivecircnciahumanardquotambeacutempoderiaestesujei-toagirdeacordocominteressesdeoutremouateacutemesmo pelos seus de forma a justificar ldquo[] seusproacuteprios viacuteciose criaremuma ilusatildeode felicidadeeautonomiardquo Ela tambeacutemmostra que em outras si-tuaccedilotildees a autonomia pode ser entendida como ser desnecessaacuterioldquo[]prestarcontasaseuspareseateacutemesmodeconsumiroquequiseremequandoquise-remrdquo (ALBINO 2018 p 59) Essas consideraccedilotildees satildeo simplistas e podem constituir o imaginaacuterio de muitos professores Ela tambeacutem sinaliza ldquo[] a percepccedilatildeode incoerecircncias sobre os interesses de algumas po-liacuteticas curriculares para a emancipaccedilatildeo humana e sua autonomiardquo (ALBINO 2018 p 59) A autonomia pressupotildee a liberdade para a tomada dedecisotildeesbaseadasnassuasproacutepriasescolhasentre-tantorequerconhecimentoporpartedodocentepararealizar as escolhas mais convenientes e capacidadede julgamento e de tomada de decisotildees conscientes porquequantomaisautocircnomoforoprofessormaio-resseratildeosuasresponsabilidadesTambeacutemeacuteimportan-te lembrarda linhatecircnuequeseparaaautonomiadoprofessordaautonomiadaproacutepriaescolaAssimseaescoladequeoprofessorfazpartenatildeoincentivaaau-tonomia como poderaacute o professor desenvolver o seu trabalhodeformaautocircnomaComoeacutepossiacuteveltornaroaluno autocircnomo sem o docente vivenciar a autonomia nasuaproacutepriapraacuteticadetrabalho

6

Nas discussotildees sobre autonomia o tema da pro-letarizaccedilatildeodoensinoaparececomintensidadeumavezqueelavemprovocandoldquo[]aperdadaauto-nomia no trabalho comoperda humana em si quesupotildeerealizarumatarefareduzidaaoseguimentodeprescriccedilotildeesexternasperdendoosignificadodoquesefazereduzindoascapacidadesquepermitiamumtrabalho integrado com uma visatildeo de conjunto e de-cisatildeosobreseusentidoAdesqualificaccedilatildeoarotinaocontrole burocraacutetico a dependecircncia de um conheci-mentoalheiolegitimadoeaintensificaccedilatildeoconduzemagraveperdadaautonomiaperdaqueeacuteemsimesmaumprocessodedesumanizaccedilatildeodotrabalhordquo(CONTRE-RAS 2012 p 212) Aburocratizaccedilatildeodotrabalhoeacobranccediladere-sultados dos docentes tem gerado prescriccedilotildees de tra-balhoecadavezmaisosprofessoresseveemobriga-dosacumprirasdeterminaccedilotildeesdediretrizesexternaspara o alcance de resultados Para Contreras (2012 p 213)issoindicaldquo[]queosvaloreseducativosqueguiam teoricamente a praacutetica do ensino transfor-mam-se em condutas e resultados previstosrdquo Dessa formainstrumentaliza-seapraacuteticadocentecomva-lores e pretensotildees de resultados previsiacuteveis levando agraveperdadaautonomiatantoteacutecnicaquantoburocraacute-tica (CONTRERAS 2012 p 213) Oautoraindadestacaqueldquo[]aautonomianoensinoeacutetantoumdireitotrabalhistacomoumane-cessidade educativardquo visto que o profissionalismodocente estaacute relacionado agrave praacutetica autocircnoma onde o professor desenvolve o ensino a partir de valores que ldquoatuem como elementos constitutivosrdquo algoquenatildeodeveserldquocoisificadoemprodutoseestadosfinaisrdquomasquedeterminamaproacutepriapraacuteticaapartirdaquiloqueacredita(CONTRERAS2012p213)

Eacuteprecisocompreenderqueaautonomiadocenteeacuteumanecessidadeeducativaagravemedidaqueldquo[]nin-gueacutempodeassumirpeloprofessorojuiacutezoeadecisatildeodiantedassituaccedilotildeesquerequeremumasituaccedilatildeoemsaladeaulardquo(CONTRERAS2012p214)umavezqueo professor eacute quemprecisa tomar suas decisotildees noexerciacuteciodocenteatuandodeacordocomsuascon-vicccedilotildees conhecimentos e capacidades Diante das cir-cunstacircncias de sala de aula somente o professor po-deraacute resolver seus ldquodilemas e contradiccedilotildeesrdquo devendo decidir por si mesmo encontrando-se nos momentos de dilemas conforme destaca Contreras (2012 p 215) ldquoinevitavelmente soacuterdquo destacando tambeacutemqueumavez tomada a decisatildeo por este professor ningueacutempodeenemdevemudaressadecisatildeoporquenoexer-ciacuteciodadocecircnciaemsaladeaulaapalavraquedeveprevalecer precisa ser sempre a do professor Deve-seatentarparaqueissonatildeogereumadis-torccedilatildeodosentidodeautonomiaconcluindoqueosprofessorespodemconduzirseutrabalhosempreci-sar prestar contas do mesmo ou sem considerar as outras instacircncias da escola Contreras destaca queldquo[] tal perspectiva pode levar agrave interpretaccedilatildeo da au-tonomiacomoumaquestatildeoapenasassociadaagravede-finiccedilatildeolegaleaoreconhecimentosocialdedetermi-nadascompetecircnciascomoexclusividadeeterritoacuterioprivado dos professoresrdquo (CONTRERAS 2012 p214) Otemaautonomiaeacuteamploeossentidosvatildeoaleacutemdaliberdadepararealizaralgoperpassandorelaccedilotildeesde poder na esfera educacional Ser autocircnomo natildeo significa fazer tudo individualmentee com liberdadetotalmas agir com profissionalismo pois conformedestaca Albino ldquo[] a atividade docente como uma fazerdiretivonatildeopodeseperverteremautoritarismoe tampouco na licenciosidaderdquo (ALBINO 2018 p 250)

7

Narealizaccedilatildeodotrabalhodocentenemtodosos problemas podem ser resolvidos atraveacutesda racionalidade teacutecnica uma vez que natildeo

detemos o controle de tudo e em alguns casos re-alizamosalgumasaccedilotildeesdeformaespontacircneasemrefletir antesde realiza-las colocandoem jogoco-nhecimentos que nem haviacuteamos dado conta quepossuiacuteamosateacuteterutilizadoEmoutrosmomentosutilizamos de conhecimentos refletindo sobre aaccedilatildeo para resolvecirc-la adequadamente Assim en-quantoprofissionaisqueatuamnoensinooprofes-sormobilizaseurepertoacuteriodeconhecimentospararesolver problemaspraacuteticos e essa experiecircncia vaialimentando seu conhecimento na praacutetica (CONTRE-RAS 2012 p 120) Contreras(2012p120)sinalizaqueldquo[]confor-

me a praacutetica fica estaacutevel e repetitiva seu conheci-mento na praacutetica se torna mais taacutecito e espontacircneordquo Aomesmotempoqueconformeassituaccedilotildeesvatildeomu-dandoesediferenciandooprofessoradquirenovasestrateacutegiaspararesolverasnovasdemandasAssimoautordestacaque

Nessas ocasiotildees eacute quando melhor se evidencia a colocaccedilatildeo em funcionamento dos recursos pro-fissionais que natildeo se explicam pelo domiacutenio de um repertoacuterio teacutecnico ou de determinadas regras para a tomada de decisotildees Ao contraacuterio requer dos profissionais a capacidade de criar novas pers-pectivas de entender os problemas de novas ma-neiras natildeo previstas em seu conhecimento ante-rior (CONTRERAS 2012 p 120)

2 O docente como profissional reflexivo

8

Assimrefletirsobresuaaccedilatildeotorna-seimprescindiacutevelpara dotar o professor de capacidades de resolver problemassemficardependentedeldquoteoriasouteacutec-nicaspreacute-estabelecidasrdquomasconstruindoumreper-toacuteriodesaberesquelhepermitamatenderaspeculia-ridadesqueforemsurgindo EmrelaccedilatildeoareflexatildeonaaccedilatildeoSchoumlnapudCon-treras(2012)mostraque

Um profissional que reflete-na-accedilatildeo tende a ques-tionar a definiccedilatildeo de sua tarefa as teorias-na-accedilatildeo das quais ela parte e as medidas de cumprimento pelas quais eacute controlado E ao questionar essas coisas tambeacutem questiona elementos da estrutura do conhecimento organizacional na qual estatildeo in-seridas suas funccedilotildees [] a reflexatildeo-na-accedilatildeo tende a fazer emergir natildeo soacute os pressupostos e as teacutec-nicas mas tambeacutem os valores e propoacutesitos pre-sentes no conhecimento organizacional (SCHOumlN 1983 p 338-9)

Paraoautorrefletirnoexerciacuteciodasuafunccedilatildeoeacuteumatarefaquelevaodocenteaquestionarocontro-leaoqualoprofissionaleacutesubmetidodotando-odecondiccedilotildees de perceber como estes mecanismos de controleatuamecriarestrateacutegiasparasuperaacute-los Assim refletir na accedilatildeo torna-seuma formapelaqual o professor pode ldquo[] assumir a autonomiacomo liberdade existencial e de criacutetica profissionale natildeo como responsabilizaccedilatildeo individualrdquo (ALBINO2018 p 249)

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3 O professor autocircnomo e o curriacuteculo

Um dos desafios da sociedade contemporacirc-neaeacutegarantiratodasaspessoasoacessoeapermanecircncia na escola com garantia de uma

aprendizagem que atenda agraves suas especificidadesIstoquerdizerquenatildeobastasomentematricularto-dosascrianccedilasmasqueeacuteprecisocriarmeiosparaapermanecircncia de todos na escola Uma das formas de promoverestedireitoeacuteoferecendoumensinoqueconsidere a realidade destes educandos suas dife-renccedilas e necessidades A palavra curriacuteculo compreen-demuacuteltiplossignificadoseparaalgunsodeestrutu-raraescolarizaccedilatildeocomregrasnormaseumaordemquesatildeodeterminantes Ocurriacuteculoeacuteumaconstruccedilatildeoculturalcompos-toporaquiloqueaescolaensinaaseusestudantessendoaexpressatildeodevaloreseintenccedilotildeesParaVei-ga (2002)

Curriacuteculo eacute uma construccedilatildeo social do conhecimen-to pressupondo a sistematizaccedilatildeo dos meios para que esta construccedilatildeo se efetive a transmissatildeo dos conhecimentos historicamente produzidos e as formas de assimilaacute-los portanto produccedilatildeo trans-missatildeo e assimilaccedilatildeo satildeo processos que compotildeem uma metodologia de construccedilatildeo coletiva do co-nhecimento escolar ou seja o curriacuteculo propria-mente dito (VEIGA 2002 p7)

ParaLibacircneo(2004)ocurriacuteculosetraduzemum

[] conjunto dos vaacuterios tipos de aprendizagens aquelas exigidas pelo processo de escolarizaccedilatildeo mas tambeacutem aqueles valores comportamentos atitudes que se adquirem nas vivecircncias cotidianas na comunidade na interaccedilatildeo entre professores alunos funcionaacuterios nos jogos e no recreio e ou-tras atividades concretas que acontecem na esco-la que denominamos ora curriacuteculo real ora curriacutecu-lo oculto (LIBAcircNEO 2004 p 174)

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O curriacuteculo estaacute impregnado de ideologias valo-res e concepccedilotildees diferenciadas em relaccedilatildeo ao pro-cessoeducacional Ocurriacuteculonatildeoeacuteneutroenemtampouco estaacutetico Eacute uma praacutexisaexpressatildeoformaldeumprojetoOspesquisadoresnaaacutereadocurriacutecu-losinalizamqueestetermoeacutepolissecircmicoousejaeacuteambiacuteguo e com diversidade de sentidos De acordo com Arauacutejo e Gomes (2016 p299) o curriacuteculo ldquo[] temcomoprincipalfunccedilatildeoaorganizaccedilatildeoedeveserconstruiacutedo de acordo com a vivecircncia das professoras emsaladeaulapensandoemestrateacutegiasparaqueos resultados sejam concretizadosrdquo sendo funccedilatildeodosdocentesfazerasldquoadaptaccedilotildeesrdquonecessaacuteriasparatorna-loflexiacutevelequepossadarcontadasdemandasdos alunos Jaacute Oliveira e Martins (2011) citando Kra-merevidenciamque

O curriacuteculo eacute um caminho natildeo eacute um lugar Eacute cons-truiacutedo no caminho com base numa histoacuteria que precisa ser contada Assim toda proposta conteacutem uma aposta evidenciando as crenccedilas que a escola tem nas possibilidades dos alunos apostando nas suas potencialidades e em seu avanccedilo educacional Toda proposta eacute situada reflete o lugar de onde se fala e os valores que a constituem bem como as dificuldades que enfrenta os problemas que precisam ser superados e a direccedilatildeo que a orienta Essa visatildeo eacute a expressatildeo de um desejo que aponta um caminho a construir (KRAMER apud OLIVEIRA MARTINS 2011 p 314)

Assim a participaccedilatildeo e o envolvimento dos pro-fessoresnaelaboraccedilatildeodoscurriacuteculoseacutedesumaim-portacircnciaumavezqueldquo[]favoreceaconstruccedilatildeodaautonomiareorganizaccedilatildeoeateacutemesmoodesenvol-vimentodasaprendizagensdoseducandosrdquo(ARAUacute-JO GOMES 2016 p 301) promovendo a construccedilatildeo de saberes significativosquede fatopossam trans-formarosalunosearealidadequeoscerca

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Em relaccedilatildeo agrave esta participaccedilatildeo dos professores na elaboraccedilatildeo das prescriccedilotildees curriculares Albino (2018) discorre sobre a autonomia curricular destacando os trabalhosdeMorgado(2003)queapontaqueessaautonomiacurricularldquo[]eacutevistacomoapossibilida-de de os professores tomarem para si a produccedilatildeo de umcurriacuteculoque respondamelhoragravesdemandasdesua instituiccedilatildeo (ALBINO 2018 p70) Ela ainda com-plementaqueldquo[]eacuteprecisoqueoprofessortenhaalgumas garantias para lsquoassumir algumas responsa-bilidades que lhe satildeo outorgadasrsquordquo (ALBINO 2018p70) Morgado (2003) destaca as seguintes respon-sabilidades para o professor

1 Uma boa formaccedilatildeo de base e uma permanente atualizaccedilatildeo pedagoacutegica e cultural que permitem tomar decisotildees fundamentadas e implicar-se em inovaccedilotildees consoantes com as mudanccedilas que se pretendem implementar

2 Possibilidades de acessar recursos imprescindiacute-veis agrave melhoria da qualidade do ensino

3 Condiccedilotildees laborais que permitam agrave mudanccedila dos ritmos e das formas de trabalho tempo e es-paccedilos fiacutesicos para poderem reunir-se com colegas estudantes famiacutelias e outros agentes educativos bem como para delinearem estrateacutegias e planos de accedilatildeo educativa

4 Poliacuteticas educativas e curriculares que permitam que a escola se assuma como um verdadeiro espa-ccedilo de decisatildeo curricular deixando de ser um mero local de implementaccedilatildeo de decisotildees tomadas no seu exterior (MORGADO apud ALBINO 2018 p 71)

Dessa forma o professor estaria melhor prepara-dopara lidarcomestesdesafiosumavezqueexis-tem formas e limites para a autonomia curricular jaacutequesefalandoemcurriacuteculonatildeoexiste liberdadetotalpoisexistemvaloresglobaisqueprecisamserconsiderados na construccedilatildeo da realidade escolar Al-binoaindaavultaque

Autonomia curricular eacute processo construiacutedo a partir da autonomia da escola e concretiza-se na elaboraccedilatildeo do projeto educativo de forma delibe-rativa e comprometida sem perder de vista a co-munidade e seus contornos (ALBINO 2018 p 71)

InstigandoreflexotildeesStenhouseapudContrerassinaliza

Como podemos noacutes professores conhecer o que se deve fazer Uma resposta possiacutevel eacute que tere-mos de receber instruccedilotildees em forma de curriacuteculo e de especificaccedilotildees sobre os meacutetodos pedagoacutegicos Pessoalmente rejeito esta ideia A educaccedilatildeo eacute um aprendizado no contexto de uma busca da verda-de a verdade natildeo pode estar definida pelo estado nem sequer por meio de processos democraacuteticos um controle estrito do curriacuteculo e dos meacutetodos pedagoacutegicos nas escolas eacute equivalente ao controle totalitaacuterio da arte Alcanccedilar a verdade por meio da educaccedilatildeo eacute um assunto de juiacutezo profissional em cada situaccedilatildeo concreta e os professores de educa-ccedilatildeo ou os administradores natildeo podem nos indicar o que devemos fazer As recomendaccedilotildees variaratildeo em cada caso Natildeo necessitaremos de um meacutedico se o que este nos indicar for um tratamento pres-crito pelo Estado ou sugerido por seu professor sem sequer nos ter examinado e diagnosticado previamente (CONTRERAS 2012 p 144)

Para Stenhouse (1985) natildeo satildeo os administrado-resquedevemestipularoqueosprofessoresdevemfazer mas que estes precisam se apropriar de suapraacuteticaatraveacutesdeumaprendizadocontiacutenuoeesteaprendizado natildeo precisa ficar a cargo somente dabusca do professor mas pode ser complementado atraveacutesdaformaccedilatildeopermanenterealizadano inte-rior das escolas ou centros de formaccedilatildeo continuada

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Os saberes docentes satildeo os conhecimentos mo-bilizadospelosprofessoresdiariamentenassalasdeaulapararealizaroseuofiacutecioParaTardif(2014)satildeoldquo[]osconhecimentososaber-fazerascompetecircn-cias e as habilidadesrdquo usadas pelos professores no dia-a-diaqueldquo[]alicerccedilamotrabalhoeaformaccedilatildeodos professores das escolas primaacuterias e secundaacuteriardquo (TARDIF 2014 p 9-10) O autor destaca a importacircncia denatildeo se separaro saberdocentedeoutrasques-totildees do ensino e do estudo realizado diariamentepelos professores Para Tardif a questatildeo do saberdevesersituadanocontextomaisamplodoestudodaprofissatildeodocente(TARDIF2014p9-10)Elecom-plementaafirmandoque

Na realidade no acircmbito dos ofiacutecios e profissotildees natildeo creio que se possa falar do saber sem rela-cionaacute-lo com os condicionantes e com o contexto do trabalho o saber eacute sempre o saber de algueacutem que trabalha alguma coisa no intuito de realizar um objetivo qualquer Aleacutem disso o saber natildeo eacute uma coisa que flutua no espaccedilo o saber dos pro-fessores eacute o saber deles e estaacute relacionado com a pessoa e a identidade deles com a sua experiecircncia de vida e com a sua histoacuteria profissional com as suas relaccedilotildees com os alunos em sala de aula e com os outros atores na escola etc Por isso eacute necessaacute-rio estuda-lo relacionando-o com esses elementos constitutivos do trabalho docente (TARDIF 2014 p 9-10)

Ossaberesdosprofessoresserelacionamagravesex-periecircncias relaccedilotildees e vivecircncias de cada indiviacuteduo Para Gauthier et al (2013 p 28) os saberes docen-tesrelacionam-secomldquo[]umreservatoacuterioemqueoprofessorseabastecepararesponderaexigecircnciasespeciacuteficasdesuasituaccedilatildeoconcretadeensinordquoParaoautoraorealizaroensinooprofessormobilizasa-beresquesatildeonecessaacuteriosparaqueestaaccedilatildeoocorradeformasatisfatoacuteria

4 Saberes necessaacuterios agrave praacutetica docente

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Oautortambeacutemmostraaimportacircnciadaformali-zaccedilatildeodossaberesnecessaacuteriosagraveexecuccedilatildeodastarefasquesatildeoproacutepriasaotrabalhodocenteparanatildeocair-mosnaarmadilhadoamadorismoumavezqueafor-malizaccedilatildeodetodaprofissatildeoeacuteodesenvolvimentodeumcorpusdesaberesqueconferemaestetrabalhoostatusdeprofissional Para Gauthier et al (2013) natildeo se pode manter o ensino ldquo[] numa espeacutecie de cegueira conceitualrdquoemquesepensoumuitotempoqueparaexerceraprofissatildeodocentebastariaconheceroconteuacutedotertalento ter bom senso possuir boa experiecircncia e

cultura Essas ideias preconcebidas prejudicam a pro-fissionalizaccedilatildeodoensinoimpedindoconformedes-taca o autor ldquo[] o desabrochar de um saber desse ofiacuteciosobresimesmordquo(GAUTHIERetal2013p25)Oautorconsideraque

Eacute claro que basear o ensino no conhecimento do conteuacutedo no ldquobom sensordquo na experiecircncia na in-tuiccedilatildeo no talento ou numa vasta cultura natildeo favo-rece de modo algum a formalizaccedilatildeo de saberes e de habilidades especiacuteficas ao exerciacutecio do magisteacuterio (GAUTHIER et al 2013 p 28)

Oautorconsideraquequeessesenunciadospodemimpediramanifestaccedilatildeodossaberesprofissionaisespe-ciacuteficosumavezquenatildeorelacionamaldquo[]competecircnciaagravepossedeumsaberproacuteprioaoensinordquo(GAUTHIERetal 2013 p 28) Para o autor podemos dividir os saberes em

SABERES

Disciplinares

Curriculares

Das ciecircncias da educaccedilatildeo

Da tradiccedilatildeo pedagoacutegica

Experienciais

Da accedilatildeo pedagoacutegica

A QUE SE REFERE Amateacuteria

Programa

Conhecimentos da formaccedilatildeo

Ao uso

A jurisprudecircncia particular

Orepertoacuteriodeconhecimentos do ensino ou a jurisprudecircncia puacuteblica validada

O QUE Eacute

Refere-se aos saberes produzidos pelos pesquisadores ecientistas nas diversas disciplinas cientiacuteficas ao conheci-mento por eles produzidos a respeito domundo Satildeo osconhecimentos sob a forma de disciplinas no acircmbito das faculdades e cursos distintos

Satildeoastransformaccedilotildeesfeitasnasdisciplinasparaquesetor-nemumprogramadeensinoEacuteesteprogramaqueservedeguia ao professor para planejar avaliar

Satildeoosconhecimentosadquiridosdurantesasuaformaccedilatildeoouseutrabalhoqueinformamaoprofessorasvaacuteriasface-tas do trabalho docente ou da educaccedilatildeo como um modo geralSaberprofissionalespeciacuteficodaprofissatildeodocente

Eacuteosaberdaraulasquetransparecenumaespeacuteciedeinter-valodaconsciecircnciaEacutearepresentaccedilatildeodeescolaqueospro-fessorestecircmnoseuimaginaacuteriomuitoantesdefrequentarum curso de formaccedilatildeo de professores Ele seraacute adaptado e modificadopelosaberexperiencialeprincipalmentevali-dadoounatildeopelosaberdaaccedilatildeopedagoacutegica

Eacuteoaprenderpormeiodesuasproacutepriasexperiecircnciasqueaoserrepetidainuacutemerasvezestorna-seentatildeoarotinadetrabalho Quer se trate de um momento uacutenico ou repetido infinitasvezesaexperiecircnciadoprofessornatildeodeixadeseruma coisa pessoal e acima de tudo privada

Eacuteosaberexperiencialdosprofessoresquefoitestadoeva-lidadopelaspesquisasrealizadasemsaladeaula

Fonte Gauthier et al 2013

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Tardif (2014) tambeacutem realiza uma classificaccedilatildeodos saberes docentes entretanto sua classificaccedilatildeoleva em consideraccedilatildeo alguns fenocircmenos importan-tescomoautilizaccedilatildeodossaberespelosprofessoresasfontessociaisdeaquisiccedilatildeoeomodocomoestessaberes se integram ao trabalho docente Em relaccedilatildeo agraveutilizaccedilatildeodossaberesoautordestacaque

De fato os professores utilizam constantemente seus conhecimentos pessoais e um saber-fazer per-sonalizado trabalham com os programas e livros di-daacuteticos baseiam-se em saberes escolares relativos agraves mateacuterias ensinadas fiam-se em sua experiecircncia e reteacutem certos elementos de sua formaccedilatildeo profissio-nal [] pode-se constatar que os diversos saberes dos professores estatildeo longe de serem todos produ-zidos diretamente por eles que vaacuterios deles satildeo de um certo modo ldquoexterioresrdquo ao ofiacutecio de ensinar pois proveacutem de lugares sociais anteriores agrave carreira propriamente dita ou situados fora do trabalho co-tidiano (TARDIF 2014 p 4)

Para o autor esses saberes estatildeo ldquo[] na con-fluecircnciaentrevaacuteriasfontesdesaberesprovenientesdahistoacuteriadevida individualdasociedadeda ins-tituiccedilatildeo escolar dos outros atores educativos dos lugaresdeformaccedilatildeoetcrdquoequandoestessaberessatildeoutilizadosnassalasdeaulasconseguimosiden-tificarsuasorigensconvergindoparaaldquo[]realiza-ccedilatildeo da intenccedilatildeo educativa do momentordquo (TARDIF 2014 p 64) Os saberes docentes satildeo muacuteltiplos e suas fon-tesdeaquisiccedilatildeosatildeo inuacutemerasEssessaberes ins-trumentalizamapraacuteticadoprofessorauxiliando--o no exerciacutecio de sua profissatildeo Alguns saberesdependem do professor para serem construiacutedos outros satildeo exteriores e dependem da passagemdo professor por instituiccedilotildees dependem de tem-poetambeacutemdeconvivecircnciacomseusparesEmsua praacutetica o docente mobiliza estes saberes epode ampliaacute-los para aperfeiccediloamento do seu tra-balhopedagoacutegico

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5 Limites e possibilidades da formaccedilatildeo inicial

A formaccedilatildeo inicial dos professores eacute profunda-mentemarcadapordefasagensquetemcontribuiacutedoparaqueosprofessoresmuitasvezes tenhamdifi-culdadesnoexerciacuteciodesuapraacuteticadocenteprinci-palmente no iniacutecio da carreira Tardif (2014) destaca queessaformaccedilatildeonormalmentesegueummodeloaplicacionistadoconhecimentoemqueoprofessorpassa um certo tempo (anos) assistindo ldquo[] aulas baseadas em disciplinas constituiacutedas de conheci-mentos proposicionaisrdquo para em seguida estagiar e tentaraplicaressesconhecimentosnapraacuteticaApoacutesa formaccedilatildeo os professores comeccedilam a trabalhar e a aplicartudoaquiloqueaprenderamnosbancosuni-versitaacuterios Daiacute vem a grande constataccedilatildeo ldquo[] na maioriadasvezesessesconhecimentosproposicio-nais natildeo se aplicam bem na accedilatildeo cotidianardquo (TARDIF 2014p270)Essemodeloaplicacionistaeacuteomodeloinstitucionalizadonasuniversidadeseapresentadeacordo com Tardif dois problemas fundamentais

Primeiro problema ele eacute idealizado segundo uma loacutegica disciplinar e natildeo segundo uma loacutegica profis-sional centrada no estudo das tarefas e realidades do trabalho dos professores (TARDIF 2014 p 271) Segundo problema trata os alunos como espiacuteri-tos virgens e natildeo leva em consideraccedilatildeo suas cren-ccedilas e representaccedilotildees anteriores a respeito do en-sino (TARDIF 2014 p 273)

Dessa forma esse modelo aplicacionista natildeo do-taria os professores dos arcabouccedilos necessaacuterios para exercerapraacuteticadocentecommaestriaprecisandoqueessaslacunassejampreenchidasduranteaatua-ccedilatildeonainteraccedilatildeocomseusparesouateacutemesmodu-rante a formaccedilatildeo permanente ParaGirouxeMcLaren(2013)oproblemadafor-maccedilatildeo de professores estaacute nos programas de forma-ccedilatildeoquesepreocupamapenasemformarprofissio-naisservisquetrabalhamparaserviraosinteressesda sociedade dominante De acordo com os autores ldquo[]eacuteprecisodesenvolverprogramasqueeduquemos futuros professores como intelectuais criacuteticos ca-pazesderatificarepraticarodiscursodaliberdadeeda democraciardquo (GIROUX MCLAREN 2013 p 143)

A educaccedilatildeo do professor raramente tem ocupado espaccedilo puacuteblico ou poliacutetico de importacircncia dentro da cultura contemporacircnea onde o sentido social pudesse ser resgatado e reiterado a fim de dar a professores e alunos a oportunidade de contri-buir com suas histoacuterias culturais e pessoais e sua vontade coletiva para o desenvolvimento de uma contra esfera puacuteblica democraacutetica (GIROUX MCLAREN 2013 p 144)

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Osautoresdestacamqueosprogramasatuaisdeformaccedilatildeo de professores satildeo elaborados para criar profissionaisquetrabalhemparamantere legitimaro status quo servindo aos interesses do Estado As-sim as escolas ldquo[] servem principalmente como instrumentosdereproduccedilatildeosocialquefabricamtra-balhadoresdoacuteceiseobedientesparaoEstadordquoNaopiniatildeodosautoresoconhecimentoqueeacuteofertadonosbancos escolares eacute ldquo[] geralmente considera-do parte do tecido da falsa consciecircnciardquo tornando os professores completamente impotentes frente agrave esta situaccedilatildeo (GIROUX MCLAREN 2013 p 145) Infelizmente os cursos de formaccedilatildeo de profes-soresnatildeopreparamprofissionais ldquo[] que levemaseacuterioopapeldointelectualquetrabalhaembenefiacuteciodeumavisatildeoemancipatoacuteriardquoumavezqueoensinoqueeacuteofertadonamaioriadasinstituiccedilotildeesdeforma-ccedilatildeoldquo[]satildeo impelidospela loacutegicadatecnologiadeensinoprovendoespecializaccedilatildeoteacutecnicaegerencialrdquoparaatenderasfunccedilotildeespedagoacutegicasdasescolasqueestesprofissionaisvieremaatuar (GIROUX MCLA-REN 2013 p 147) Astentativasdemodificaroscursosdeformaccedilatildeotem se mostrado infrutiacuteferas uma vez que quandoaparecempropostasparamodificar

Em geral ou natildeo passam de celebraccedilotildees de meacute-todos de investigaccedilatildeo ou de instruccedilatildeo mais refi-nados e reflexivos ou entatildeo natildeo conseguem li-bertar-se da prisatildeo criacutetica Esse dilema permite constatar que as formas discursivas tanto libe-rais quanto radicais tem sido igualmente inca-pazes de criar uma teoria e um espaccedilo social no-vos para a redefiniccedilatildeo da natureza do trabalho do professor e da funccedilatildeo social do ensino Em ou-tras palavras em geral natildeo se tem observado no projeto poliacutetico que fundamenta esses discursos empenho no sentido de vincular a escolarizaccedilatildeo agrave luta mais ampla pela democracia radical (GI-ROUX MCLAREN 2013 p 147)

Para os autores muitos dos problemas relaciona-dos agrave formaccedilatildeo de professores indicam a desvalori-zaccedilatildeonodecorrerdestaformaccedilatildeodasquestotildeesdepoderedesuadistribuiccedilatildeohieraacuterquicaEacuteprecisotra-balharcomosestudantesdequeformaasrelaccedilotildeesentre poder ideologia e cultura funcionam propor-cionandoexperiecircnciasquedefatolevemestesestu-dantesarefletiremeatuarememseumeioOsauto-rescomplementamsinalizandoque

Para muitos professores que se veem lecionando para alunos da classe operaacuteria ou integrantes de minorias a falta de uma estrutura bem articula-da para o entendimento das dimensotildees de classe cultura ideologia e gecircnero presentes na praacutetica pedagoacutegica favorece a formaccedilatildeo de uma aliena-da postura defensiva e de uma couraccedila pessoal e pedagoacutegica que frequentemente se traduz na distacircncia cultural entre ldquonoacutesrdquo e ldquoelesrdquo (GIROUX MCLAREN 2013 p 145)

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Assimosprofessoresacabamporreproduziremsuas salas de aulas as mesmas desigualdades sociais presentesnasociedadeDestarteparaquehajadefatoumamudanccedilanaatuaccedilatildeodoprofessoreacutepre-ciso que ela aconteccedila primeiramente na formaccedilatildeoinicial jaacute no curriacuteculo da formaccedilatildeo de professores EacuteprecisoqueestecurriacuteculopossadefatoauxiliaraformarprofissionaiscapazesdeatuarperanteestasdiferenccedilassocioculturaisGirouxeMcLaren(2013p157) propotildeementatildeo que este curriacuteculo ldquo[] deveenfatizar a importacircnciade tornaro social o cultu-ral o poliacutetico e o econocircmico os principais aspectos deanaacuteliseeavaliaccedilatildeodaescolarizaccedilatildeocontemporacirc-neardquo Para os autores

[] a vida escolar deve ser conceituada natildeo como um sistema unitaacuterio monoliacutetico e inflexiacutevel de re-gras e relaccedilotildees mas como uma arena fortificada em que sobejam contestaccedilotildees luta e resistecircncia Aleacutem disso a vida escolar pode ser vista como uma pluralidade de discursos e lutas conflitantes como um terreno moacutevel em que a cultura-de-sa-la-de-aula se choca com a cultura-de-esquina e no qual professores alunos e diretores ratificam negociam e por vezes rejeitam a forma como as experiecircncias e praacuteticas escolares satildeo nomeadas e concretizadas (GIROUX MCLAREN 2013 p 157)

Osautoresmostramqueessecurriacuteculodaforma-ccedilatildeo de professores consistiria em ldquo[] unir a teoria social radical a um conjunto de praacuteticas estipuladas quepermitamaosfuturosprofessoresdesvendareinterrogar os discursos educacionais preferenciaisrdquo Muitos desses discursos foram completamente do-minados por uma ldquo[] racionalidade instrumental hegemocircnicaquelimitaouignoraosimperativosdeuma democracia criacuteticardquo (GIROUX MCLAREN 2013 p 157) Na posiccedilatildeo dos autores eacute preciso criar al-ternativasdeensinoldquo[] capazesdedesmontarasintaxedaloacutegicadadominaccedilatildeotantodentroquan-toforadasescolasrdquoOquesealmejaeacuteumaforma-ccedilatildeoparaoprofessorqueostorne intelectuaisqueatuem nos espaccedilos escolares promovendo debates e fomentando a aquisiccedilatildeo ldquo[] de conhecimentosehabilidadesnecessaacuteriasagrave lutarumoagraveconcretiza-ccedilatildeo de um mundo mais justo e humanordquo (GIROUX MCLAREN 2013 p 158)

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Referecircncias

ALBINO A Curriacuteculo e Autonomia docente enunciaccedilotildees poliacuteticas Curitiba Appris 2018 ARAUacuteJOJOPGOMESCO curriacuteculo a accedilatildeo e a ilegiacutetima inclusatildeo no ensino fundamental problematizando a realidade das escolas de AlfenasMG Rev Psicopedagogia 2016 33(102) 294-306 APPLE M W Repensando ideologia e curriacuteculo In MOREIRA A F SILVA T T (Orgs) Curriacuteculo cultura e sociedadeSatildeoPauloCortez1994p39-57ARROYO M Curriacuteculo Territoacuterio em disputa ndash5edndashPetroacutepolisRJVozes20138ordfReimpressatildeo2019CAMPOS C M Saberes docentes e Autonomia dos professores5EdPetroacutepolisVozes2012CANDAU V M F Ser professora hoje novos confrontos entre saberes culturas e praacuteticas Educaccedilatildeo Porto Alegre v 37 n 1 p 33-41 janabr 2014CONTRERAS J A autonomia de professores2ordfedSatildeoPauloCortez2012DrsquoAacuteVILACVEIGAIPProfissatildeodocente novos sentidos novas perspectivas Campinas Papirus 2008FREIRE P Pedagogia da Autonomia Saberes Necessaacuterios agrave Praacutetica EducativaSatildeoPauloPazeTerra2018_________ Pedagogia do OprimidoRiodeJaneiroPazeTerra2005GAUTHIERCMARTINEAUSDESBIENS JMALOA SIMARDDPor uma teoria da Pedagogia Ijuiacute Ed Unijuiacute 2013GIROUXHOs professores como intelectuais rumo a uma pedagogia criacutetica da aprendizagem Porto Alegre Artmed 1997__________ McLaren P Formaccedilatildeo do professor como uma contra esfera puacuteblica a pedagogia radical como uma forma de poliacutetica culturalInGOODSONIFCurriacuteculoteoriaehistoacuteria10edPetroacutepolisRJVozes1997IMBERNOacuteN F Formaccedilatildeo continuada de professores Porto Alegre Artmed 2010 LESSARD C Regulaccedilatildeo muacuteltipla e autonomia profissional dos professores comparaccedilatildeo entre o Quebec e o CanadaacuteEducaccedilatildeoemRevistaBeloHorizontev44p143-163dez2006LIBAcircNEO J C Organizaccedilatildeo e gestatildeo da escola teoria e praacutetica 5 ed Goiacircnia Alternativa 2004__________ PIMENTA S G Formaccedilatildeo dos profissionais da educaccedilatildeo visatildeo criacutetica e perspectivas de mudanccedila InPIMENTASGPedagogiaePedagogoscaminhoseperspectivasSatildeoPauloCortezEditora2001LOPES A C MACEDO E Teorias de curriacuteculoSatildeoPauloCortez2011__________ ALBA A Diaacutelogos curriculares entre Brasil e Meacutexico Rio de Janeiro EdUERJ 2014MOREIRA A F Curriacuteculos e programas no Brasil Campinas Papirus 1990__________ Curriacuteculo poliacuteticas e praacuteticas 9 ed Satildeo Paulo Papirus 2006__________SILVATomazTadeu(Org)Curriacuteculo cultura e sociedade 2edSatildeoPauloCortez1997NOacuteVOA A Vidas de Professores 2 Ed Portugal Porto Editora 2000OLIVEIRA R M Curriacuteculo Escolar Um Conjunto de Conhecimentos para a Concretizaccedilatildeo de Objetivos EducacionaisRevistaCientiacuteficaMultidisciplinarNuacutecleodoConhecimentoEdiccedilatildeo8Ano02Vol05pp52-73novembro de 2017 ISSN2448-095OLIVEIRA Eacute S MARTINS L A R Curriacuteculo e diversidade os desafios da inclusatildeo Linhas Criacuteticas Brasiacutelia DF v 17 n 33 p 309-325 maioago 2011SACRISTAacuteNJGO curriacuteculo uma reflexatildeo sobre a praacutetica TradErnaniFdaFonsecaRosa3ordfedPortoAlegrePenso 2017__________ Saberes e incertezas sobre o curriacuteculoTradRosaE3ordfedPortoAlegreArtmed2000SHOumlNDEducando o profissional reflexivo um novo design para o ensino e a aprendizagem Porto Alegre Artmed 2000SILVA T T Documentos de Identidade - uma introduccedilatildeo agraves teorias do curriacuteculoBeloHorizonte(MG)Autecircntica2017 TARDIF M Saberes docentes e formaccedilatildeo profissionalPetroacutepolisRJVozes2002__________ LESSARD C O trabalho docente ndash elementos para uma teoria da docecircncia como profissatildeo de interaccedilotildees humanas PetroacutepolisVozes2005TURA M L R PEREIRA T V Poliacuteticas curriculares sistemas de avaliaccedilatildeo e conhecimentos escolares Rio de Janeiro EDUERJ 2013 294 p VEIGA I P A Formaccedilatildeo de Professores Poliacuteticas e Debates Satildeo Paulo Papirus 2002

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Unidade 2

OficinasPedagoacutegicas

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Orientaccedilotildees GeraisConheccedilamelhorasorientaccedilotildeesdescritasemcadaumadasoficinasdestematerial

Tiacutetulo

Objetivos

Conteuacutedo

Para iniacutecio de conversa

Colocando a matildeo na massa

Roda de conversa

Questotildees para reflexatildeo

Atividade

Aprofundando conceitos

Registrando

Avaliando

Para concluir

Para saber mais

Apresentaotiacutetulodaoficinaqueseraacutedesenvolvida

Descreveosobjetivosaseremalcanccediladoscomostrabalhosrealizados

Propotildeeoconteuacutedoqueseraacutetrabalhadonaoficina

Primeiraatividadeaserrealizadacomointuitodelevantarosconhecimentospreacuteviosdoscursistassobreostemastrabalhados

Iniacuteciodasatividadesdaoficina

Momentodediscussatildeodequestotildeesrelacionadasagravetemaacuteticadaoficina

Listadesugestotildeesdequestotildeesparaseremutilizadasnarodadeconversa

Atividadequevisaaoaprofundamentoestudodocursistasobreatemaacutetica tratada por meio de atividades como leituras discussotildees etc

Atividadeaserrealizadacomoobjetivodeaprofundarosconceitostrabalhadosnaoficina

Momentoemqueoscursistasregistramsuasreflexotildeeseconsideraccedilotildeessobre a temaacutetica tratada

Momentoparaavaliaraoficinadestacandopontospositivosnegativose apresentando sugestotildees

Atividadedesistematizaccedilatildeodoquefoitrabalhadonodecorrerdaoficina

Indicaccedilotildeesdelivrosviacutedeosperioacutedicossitesartigosetc

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Outras Orientaccedilotildees

Asoficinasforamelaboradasparagruposdeateacute30participantesNatildeo recomendamos trabalhar com grupos maiores Caso sejam desenvolvidas em grupo de menos de 30 professores esteja atento agraves necessidades de adaptaccedilatildeo ao nuacutemero de participantes

AsoficinasforamorganizadasparaencontrospresenciaiscasoqueirautilizaroformatoremotoadapteasatividadesqueprecisamserpreenchidaspelosprofessoresSugerimosparaistoautilizaccedilatildeodeformulaacuterios on-line chats e interaccedilatildeo via aplicativos

Quantomaisvocecircconhecersobreotemadaoficinamaioresaspossibilidades de ela ser um sucesso agradar aos professores e alcanccedilar os objetivos propostos Nas referecircncias vocecirc encontraraacute o material consultadopelaautoraparaelaborarasoficinasCertamenteestematerial seraacute uacutetil para a ampliaccedilatildeo dos seus conhecimentos e vocecirc se sentiraacute mais seguro para desenvolvecirc-la

VerifiquecomantecedecircnciaquaisosrecursosvocecircprecisaraacutemobilizarparadesenvolveraoficinaEacuteimportantereuni-loseorganizaacute-losparaevitarimprevistoseconsequentementeimprovisaccedilotildees

Eacutemuitoimportantequevocecircavalieodesempenhoindividualecoletivodosprofessoresduranteeaofinaldaoficinareservandoummomentoaofinalparafazerconsideraccedilotildeeseautoavaliar-se

EstabeleccedilaumtempoestimadoparaarealizaccedilatildeodaoficinaEssainformaccedilatildeoeacuteimportanteparaumaatuaccedilatildeobemplanejadaAoiniciarumaoficinaseraacuteimportanteretomaroquefoitrabalhadoanteriormenteparaqueosprofessorespercebamarelaccedilatildeoentreosdiferentes temas tratados

Nuacutemero de participantes

Oficina presencial

Estude o material

Providencie os recursos necessaacuterios

Avaliaccedilatildeo

Tempo estimado

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Oficina 1O resgate da autonomia docente

Justificativa Aautonomiaeacuteumanecessidadeeducativaumavezqueasdecisotildeesaseremtomadaspelosprofes-soresnoexerciacuteciodadocecircnciadevemserfeitaspeloproacuteprioprofessorsemainterferecircnciadeoutrosatu-ando de acordo com suas convicccedilotildees conhecimentos e capacidades Diante das circunstacircncias de sala de aula somente o docente poderaacute resolver seus ldquodile-mas e contradiccedilotildeesrdquo devendo decidir por si mesmo Faz-senecessaacuteriodestacarqueumaveztomadaade-cisatildeoporesteprofessorningueacutempodeenemdevemudaressadecisatildeoporquenoexerciacuteciodadocecircnciaemsaladeaulaapalavraquedeveprevalecerprecisasersempreadoprofessorAssim faz-senecessaacuteriodiscutir sobre autonomia no contexto educacionalvigenteparaqueosdocentessesintamsegurosemsuas tomadas de decisotildees bem como consigam per-ceberosmomentosquedenotemaperdaouocerce-amento desta autonomia

Objetivos bull Resgatar junto aos professores o conceito de autonomia bullReconhecermaneirasdeexercitaraautonomiano cotidiano bullPerceberaspectosemseutrabalhoquedenotem a perda da autonomia pelo professor

Conteuacutedo bull Autonomia docente

Recursos necessaacuterios bullPastaparaostextosfichasparaaatividadepraacutetica cartolina canetas coloridas

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1 Apresentaccedilatildeo da proposta de trabalho

Neste momento o formador explica o objetivo da oficina e sua estrutura Apresenta o diaacuterio de bordo explicando o que eacute e como seraacute elaborado O formador tambeacutem pode perguntar se al-gum professor pode fazer o registro reflexivo desse encontro visando a leitura e agrave articula-ccedilatildeo com a temaacutetica da proacutexima oficina Sugestatildeo O registro pode ser realizado em dupla possibilitando que um professor auxilie o outro

2 Registro no Diaacuterio de Bordo das suas concepccedilotildees sobre autonomia docente

Essas consideraccedilotildees podem ser retomadas ao final do encontro

Colocando a matildeo na massa3 Analise a charge e relate suas reflexotildees

Eacute importante que o formador instigue os cursistas a falarem suas impressotildees atraveacutes de uma discussatildeo Proponha questotildees como qual a mensagem que a charge transmite Essa charge mostra a realidade que vivemos Como a escola pode lutar contra os problemas que a charge apresenta

Percurso formativo

Fonte httpsociologiaemtelablogspotcom201202ensino-publico-e-o-descaso-dos-governoshtml

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4 Roda de conversa

VIacuteDEO httpsyoutubeGOZGH3CJ_RY

Este viacutedeo discute sobre a autonomia no trabalho do-centeElaexisteElaeacutecompletaQuefatoresinfluen-ciam nesta autonomia docente

Apoacutes assistir ao viacutedeo os professores orga-nizam-se em um ciacuterculo e o formador propotildee as questotildees para reflexatildeo Um professor pode ser escolhido como relator para registrar as consi-deraccedilotildees Ao final o relator expotildee as principais colocaccedilotildees do grupo

Sugestotildees de questotildees para discussatildeo

bullOqueeacuteautonomia

bullComooprofessorconstroacuteisuaautonomiana docecircncia

bullQuaisfatoresinfluenciamoexerciacuteciodaautonomia nas escolas

5 Atividade

Escrevasuadefiniccedilatildeopara

AUTONOMIA HETERONOMIA

bull Perguntar aos professores o que eles entendem por autonomia e heteronomiabull Escrever as ideias apresentadas pelos professores em um quadrobull Apresentar e discutir com os professores os conceitos de autonomia e heteronomiaSugestatildeo Incentivar os professores a refletirem sobre a autonomia e a heteronomia na aacuterea da educaccedilatildeo

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Vamos analisar algumas atividades que os professo-res realizam no seu dia a dia

Organizar os participantes em grupos de forma que cada grupo receba e analise ativida-des diversas segundo as concepccedilotildees de auto-nomia e heteronomia

FICHAS PROPOSTAS

Sugestatildeo de conduccedilatildeo da atividade As fichas podem ser impressas e recortadas anteriormente agrave realizaccedilatildeo da atividade e depois serem misturadas e distribuiacutedas entre os grupos Apoacutes a leitura e anaacutelise pelos grupos as accedilotildees descritas nas fichas seratildeo separadas em duas partes autonomia e heteronomia Como recursos podem ser utilizados cartazes caixas ou envelopes para reunir cada parte Sugestatildeo O formador pode usar o modelo sugerido ou criar fichas com situaccedilotildees do dia a dia da escola

Separedeumladoasatividadesqueserelacionamcomaautonomiadoprofessoredooutroasqueserelacio-nam com a heteronomia

PLANEJAR AS AULAS CONSIDERANDO OS DIFERENTES ATORES

DO PROCESSO

UTILIZAR VIacuteDEOS PARA APRESENTAR CONTEUacuteDOS

UTILIZAR A PROPOSTA CURRICULAR SEM RELACIONAR AO

AMBIENTE ESCOLAR

SEGUIR O MODELO DE PLANEJAMENTO

DETERMINADO PELA EQUIPE PEDAGOacuteGICA DA ESCOLA

A EQUIPE GESTORA ORGANIZAR O CALENDAacuteRIO

ESCOLAR JUNTO COM OS DOCENTES

APLICAR O CALENDAacuteRIO DE PROVAS ELABORADO PELA

EQUIPE GESTORA

ENSINAR TODOS OS CONTEUacuteDOS PLANEJADOS

PARA A DISCIPLINA NO PERIacuteODO LETIVO

DISCIPLINAR OS ALUNOS NA SALA DE AULA

UTILIZAR NAS AULAS O LIVRO DIDAacuteTICO SEM

INCLUIR OU EXCLUIR CONTEUacuteDOS

ELABORAR CONTEUacuteDOS VOLTADOS PARA A

REALIDADE DOS ALUNOS

ADEQUAR O PLANEJAMENTO AgraveS NECESSIDADES DO

PROFESSOR DA TURMA

ELABORAR UM PLANO DE CURSO PRIORIZANDO

PROPOSTAS CURRICULARES OFICIAIS

ELABORAR O CALENDAacuteRIO DE PROVAS JUNTO COM

SUAS TURMAS

TRABALHAR NA PERSPECTIVA DE CONSTRUCcedilAtildeO DO

CONHECIMENTO JUNTO COM OS ALUNOS

A DIRECcedilAtildeO DA ESCOLA DEFINE AS NORMAS DE CONDUTA

DOS ALUNOS

ORGANIZAR OS CONTEUacuteDOS DE AULA DE ACORDO COM AS

NECESSIDADES DA TURMA

PLANEJAR DE ACORDO COM AS DETERMINACcedilOtildeES DA

COORDENACcedilAtildeO PEDAGOacuteGICA

CUMPRIR O CALENDAacuteRIO ANUAL ELABORADO PELA

EQUIPE GESTORA


ASPECTOS LOCAIS

ADEQUAR AS PROVAS AgraveS DEMANDAS DAS TURMAS

TREINAR OS ALUNOS PARA AS AVALIACcedilOtildeES DE LARGA ESCALA

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6 Aprofundando conceitos

Osprofessoresdiscutemcadaatividadeexplican-doasescolhasrealizadas

Promover uma discussatildeo sobre como uma ativi-dade voltada para autonomia docente pode se tornar uma forma de controle

AUTONOMIA - A palavra autonomia etimologicamente implica a capacidade de se autogovernar sendo que do grego autoacutes significa ele mesmo ou por si mesmo enquanto noacutemos eacute apresentado em dois sentidos primeiro como conhecimento e em segundo como lei (ALBINO 2018 p 64) Em Kant (2005 p61) o ato de ldquoaprender a pensar por si mesmordquo como ato de recorrer agrave proacutepria razatildeo eacute um exerciacutecio de autonomia (ALBI-NO 2018 p 65) Para Morgado a autonomia curricular eacute a possibilidade dos professores tomarem decisotildees no processo de desenvolvimento curricular tanto no que diz respeito a adaptaccedilatildeo do curriacuteculo proposto a niacutevel nacional agraves caracteriacutesticas e necessidades dos estudantes e as especificidades no meio em que a escola se insere como no que se refere a definiccedilatildeo de linhas de accedilatildeo e a introduccedilatildeo de temaacuteticas que julguem imprescindiacuteveis para sua plena formaccedilatildeo (MORGADO 2003 p 338)

HETERONOMIA - O termo nos diz da ldquocondiccedilatildeo de pessoa ou grupo que receba de um elemento que lhe eacute exterior ou de um princiacutepio estranho agrave razatildeo a lei a que deve se submeterrdquo (Espoacutesito 2008 p 34)

7 Registrando

Preencher no diaacuterio de bordo respondendo agraves per-guntas sobre autonomia

Os professores podem ser convidados a partilhar suas respostas

8 Avaliando

Esseeacuteomomentodeavaliaraoficinadestacandoospontos positivos negativos e as sugestotildees de melhoria

Os professores seratildeo convidados a falar e es-crever suas impressotildees preenchendo o formulaacute-rio de avaliaccedilatildeo da oficina para que os cursistas preencham e devolvam sem identificaccedilatildeo

Finalizando a oficina e instigando reflexotildees

ldquoEnsinar exige a convicccedilatildeo de que a mudanccedila eacute possiacutevelrdquo (FREIRE 2018 p74)

O formador pode agradecer e destacar as contribuiccedilotildees dos participantes a explicitar alguns desafios exercitar a escuta (re)significar conceitos construir compreensotildees coletivamente e refletir sobre as ques-totildees discutidas

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Diaacuterio de BordoO Resgate da Autonomia Docente

PARA INIacuteCIO DE CONVERSA

[] a autonomia no contexto da praacutetica de ensino deve ser entendida como um processo de cons-truccedilatildeo permanente no qual devem se conjugar se equilibrar e fazer sentido muitos elementos (CONTRERAS 2012 paacuteg 210)

Paramimautonomiaeacute

Minhas praacuteticas autocircnomas na escola

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29

REGISTRO REFLEXIVO ____ _____ ________OFICINA 1

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Agrave guisa de conclusatildeoAescolacerceiaminhaautonomiaquando

Praacuteticasquepromovemaautonomiadoprofessornaescola

Accedilotildeesautocircnomasquerealizonadocecircncia

Accedilotildeesautocircnomasquedesejoincorporaragraveminhapraacuteticadocente

Accedilotildeesquepretendocompartilharemprojetosconjuntoscommeuscolegasdetrabalho

ReferecircnciasALBINO A Curriacuteculo e Autonomia docente enunciaccedilotildees poliacuteticas Curitiba Appris 2018 CAMPOS C M Saberes docentes e Autonomia dos professores5EdPetroacutepolisVozes2012CONTRERAS J A autonomia de professores2ordfedSatildeoPauloCortez2012DrsquoAacuteVILACVEIGAIPProfissatildeo docente novos sentidos novas perspectivas Campinas Papirus 2008FREIRE P Pedagogia da Autonomia Saberes Necessaacuterios agrave Praacutetica EducativaSatildeoPauloPazeTerra 2018_________ Pedagogia do Oprimido RiodeJaneiroPazeTerra2005SCHOumlNDEducando o profissional reflexivo um novo design para o ensino e a aprendizagem Porto Alegre Artmed 2000

Para saber maisCAcircNDIDO R K GENTILINI J A Base Curricular Nacional reflexotildees sobre autonomia escolar e o Projeto Poliacutetico‑Pedagoacutegico RBPAE v 33 n 2 p 323 - 336 maiago 2017CUNHAJSCEZARIEA autonomia do educador um olhar a partir dos documentos oficiais em especial o referencial pedagoacutegico para a educaccedilatildeo infantil do municiacutepio de Palmas Revista Inter-face Ediccedilatildeo nordm 11 maio de 2016 p 46-62FARTES V SANTOS A P Q O Saberes identidades autonomia na cultura docente da educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegicaCadernosdepesquisav41n143maioago-2011MARTINS A M Autonomia e educaccedilatildeo a trajetoacuteria de um conceitoCadernosdePesquisan115marccedilo2002PACHECOJAPoliacuteticas curriculares descentralizadas autonomia ou recentralizaccedilatildeo Educaccedilatildeo amp Sociedade Campinas v 21 n 73 p 139-161 2000VALEacuteRIO M Autonomia dos professores ndash Joseacute Contreras Educar em Revista Curitiba Brasil v 33n66p327-332outdez2017

Sugestatildeo de viacutedeo

httpswwwyoutubecomwatchreload=9ampv=EbnjKDeZW40(Este viacutedeo eacute um pequeno resumo do livro ldquoPEDAGOGIA DA AUTONOMIArdquo de Paulo Freire)

31

Agrave guisa de conclusatildeo

Avaliaccedilatildeo da oficinaAtribua um conceito para cada item avaliado

ITENS DA AVALIACcedilAtildeOOficina 1

DURACcedilAtildeO DA OFICINA

CONTEUacuteDOABORDADONAOFICINA

ESTRUTURAS DA OFICINA

DESEMPENHODOFORMADOR

ATIVIDADES OFERTADAS DURANTE A OFICINA

SEU APROVEITAMENTOOacute

TIM

O

BOM

REG

ULA

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RUIM

PEacuteSS

IMO

Faccedilaumaautoavaliaccedilatildeodesuaparticipaccedilatildeonasoficinas

Escreva algumas consideraccedilotildees sobre a formaccedilatildeo oferecida

Escrevaalgumassugestotildeesparaestaoficina

Obrigada pela sua participaccedilatildeo

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Justificativa Umdosdesafiosdasociedadecontemporacircneaeacutegarantir a todas as pessoas o acesso e a permanecircn-cia na escola comgarantia de uma aprendizagemqueatendaagravessuasespecificidades Istoquerdizerquenatildeobastasomentematriculartodosascrianccedilasmasqueeacutepreciso criarmeiosparaapermanecircnciade todos na escola Uma das formas de promover estedireitoeacuteoferecendoumensinoqueconsiderea realidade destes educandos suas diferenccedilas e ne-cessidades A palavra curriacuteculo compreende muacutelti-plossignificadoseparaalgunsodeestruturaraes-colarizaccedilatildeocomregrasnormaseumaordemquesatildeo determinantes O curriacuteculo eacute uma construccedilatildeocultural composto por aquilo que a escola ensinaaseusestudantessendoaexpressatildeodevaloreseintenccedilotildeesEstaoficinaeacutedesumaimportacircnciaparaa formaccedilatildeo permanente do professor pois preten-dediscutirosaspectosquedevemserconsideradosnaelaboraccedilatildeoeoureformulaccedilatildeodoscurriacuteculosquesatildeo efetivamente trabalhados na escola de forma quesejamconsideradasasnecessidadesdosalunose fomente a autonomia dos professores

Objetivos bull Articular os sentidos de curriacuteculo e praacuteticas docentes bullIdentificarasprincipaisdificuldadesparatrabalharcompropostascurricularesoficiaisna escola bullReconhecerosaspectosqueprecisamserconsiderados na produccedilatildeo dos curriacuteculos das escolasprincipalmenteagravequelesrelacionadosagrave autonomia

Conteuacutedo bull Curriacuteculo e autonomia docente

Recursos necessaacuterios bull Cartotildees de cartolina canetas coloridas propostacurriculardePetroacutepolisBNCClivrosdidaacuteticos

Sugestatildeo Pedir aos professores que tragam li-vros didaacuteticos das seacuteries que atuam para este encontro

Oficina 2Professor que curriacuteculo eacute esse


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Neste momento o formador explica o objetivo da oficina e sua estrutura Apresenta o diaacuterio de bordo explicando o que eacute e como seraacute elaborado O formador tambeacutem pode perguntar se algum professor pode fazer o registro reflexivo desse encontro visando a leitura e agrave articulaccedilatildeo com a temaacutetica da proacutexima oficina Sugestatildeo O registro pode ser realizado em dupla possibilitando que um professor auxilie o outro

2 Leitura do registro do encontro anterior

O professor responsaacutevel pelo registro do encontro anterior realiza a leitura O formador pode estimular a discussatildeo so-bre o que foi tratado no encontro

3 Registro no Diaacuterio de Bordo das concepccedilotildees sobre curriacuteculo e organizaccedilatildeo curricular


Colocando a matildeo na massa 4 Analise a charge e relate suas reflexotildees

Percurso formativo

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bullQualamensagemqueachargetransmiteQualarelaccedilatildeocomoqueestamostrabalhando hojebullComoocurriacuteculoinfluenciaotrabalho docentebullAPropostaCurricularouaBNCCeacuteutilizadana sua escola Comobull Quais documentos norteiam a elaboraccedilatildeo do curriacuteculo da sua escola

bullVocecircpossuiautonomianaorganizaccedilatildeodocurriacuteculodasuaescolaIdentifiqueessa autonomia

Sugestatildeo Formador estimule os professo-res a pensarem suas praacuteticas sua autonomia e como ela eacute estimulada ou natildeo na elaboraccedilatildeo dos curriacuteculos

5 Roda de conversa

URL httpswwwyoutubecomwatchv=pq0ieMDrHr8 O viacutedeo fala sobre as 10 Competecircncias Gerais da BNCC



bull Como desenvolver as 10 competecircncias gerais da BNCC com os alunosbullQuaissatildeoasdificuldadesnautilizaccedilatildeodaproposta curricular do municiacutepio ou da BNCCbullOqueeacuteprecisolevaremconsideraccedilatildeonaorganizaccedilatildeodocurriacuteculonaescolabullApropostacurricularutilizadanasuaescolafavoreceaautonomiadoprofessorPorquecirc

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6 Atividade

Atividade com a Base Nacional Comum Curricular eou outro documento curricular escolher um ano de escolaridade uma disciplina um conteuacutedo uma habi-lidade e planeje uma atividade Relacionar esta habili-dade com uma das 10 competecircncias gerais

Em seguida cada grupo pode

bull Apresentar a atividade para o grupo bullSinalizarasprincipaisdificuldadesparaoplanejamento da atividade

O formador pode promover um debate so-bre as dificuldades encontradas fazendo uma lista no quadro Em seguida pode propor que os profes-sores pensem nas soluccedilotildees para as dificulda-des encontradas


Oquevocecircentendeporcurriacuteculo

bull Distribuir alguns cartotildees e solicitar aos pro-fessores que escrevam sua definiccedilatildeo de curriacutecu-lo em uma palavra ou frase curtabull Organizar um cartaz com as diferentes con-cepccedilotildees e promover um debate sobre as dife-rentes definiccedilotildees de curriacuteculobull Ao final organizar com os professores o con-ceito de curriacuteculo desse grupo da formaccedilatildeo

8 Registrando

Preenchernodiaacuteriodebordoasquestotildeessobresuasconcepccedilotildeesde curriacuteculoe as atitudesquedemons-tram sua autonomia na elaboraccedilatildeo do curriacuteculo des-tacandoexemplosdestaautonomia

Os professores seratildeo convidados a partilhar suas escritas e suas duacutevidas Neste momento eacute importante que o forma-dor estimule os professores a refletirem sobre suas aprendizagens retomando as concepccedilotildees de curriacuteculo antes e depois da oficina

9 Avaliando

Esteeacuteomomentodeavaliaraoficinadestacandoospontos positivos negativos e as sugestotildees de melhoria



O curriacuteculo eacute a forma de ter acesso ao conhecimento natildeo podendo esgotar seu significado em algo estaacutetico mas atraveacutes das condiccedilotildees em que se realiza e se converte numa forma particular de entrar em contato com a cultura (SACRISTAacuteN 2017 p 15)

O formador pode agradecer e destacar as contribuiccedilotildees dos participantes e explicitar que essa oficina pro-porciona inuacutemeras reflexotildees sobre o curriacuteculo prescrito e o curriacuteculo que de fato eacute trabalhado na escola e a importacircncia de se levar em consideraccedilatildeo todos os indiviacuteduos envolvidos neste processo

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Diaacuterio de BordoProfessor que curriacuteculo eacute esse


Curriacuteculo natildeo eacute algo que se desenhe se escolha se ordene se classifique a priori para depois transmiti-lo e desenvolvecirc-lo em um esquema em uma organizaccedilatildeo escolar e em um sistema educacional Surge como um fato cultural real das condiccedilotildees mesmas da es-colarizaccedilatildeo a partir das pautas de funcionamento institucional e profissional No melhor dos casos aquilo que se desenha como programa e intenccedilotildees ou conteuacutedos culturais seraacute sempre reinterpretado pelas condiccedilotildees institucionais da escolarizaccedilatildeo (SACRISTAacuteN 2017 p 36-37)

Minhas concepccedilotildees sobre curriacuteculo

Comoocurriacuteculodaminhaescolaeacuteorganizado

Paramimarelaccedilatildeoentrecurriacuteculoeautonomiaeacute

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38



ldquoA norma para o curriacuteculo portanto natildeo eacute o consenso a estabilidade e o acordo mas o conflito a instabilidade o desacordo porque o processo eacute de construccedilatildeo seguida de desconstruccedilatildeo seguida pela construccedilatildeordquo (CHERRY HOLMES apud LOPES MACEDO 2011 p 37)


Atitudesquedemonstramminhaautonomianaelaboraccedilatildeodocurriacuteculo

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ReferecircnciasAPPLE M W Repensando ideologia e curriacuteculo In MOREIRA A F SILVA T T (Orgs) Curriacuteculo cultura e sociedade Satildeo PauloCortez1994p39-57_______ M W Ideologia e CurriacuteculoSatildeoPauloCortez1986ARROYO M Curriacuteculo Territoacuterio em disputa ndash5edndashPetroacutepolisRJVozes20138ordfReimpressatildeo2019BRASIL Lei de Diretrizes e Bases da Educaccedilatildeo NacionalLeinordm939496de20dedezembrode1996 Disponiacutevel em wwwplanaltogovbr Acesso em 24 de Junho de 2019_______ Base Nacional Comum Curricular (BNCC) Educaccedilatildeo eacute a Base Brasiacutelia MECCONSEDUNDIME 2017 Disponiacutevel em lt httpbasenacionalcomummecgovbrimagesBNCC_publicacaopdfgt Acesso em 02 jun 2019MOREIRA A F SILVA T T (Orgs) Curriacuteculo cultura e sociedadeSatildeoPauloCortez2013p141173GOODSON I F Curriacuteculo teoria e histoacuteria10edPetroacutepolisRJVozes1997PETROacutePOLIS Proposta Curricular do Municiacutepio de Petroacutepolis ndash anos iniciais do Ensino fundamental 2014PETROacutePOLIS Proposta Curricular do Municiacutepio de Petroacutepolis ndash anos finais do Ensino fundamental 2014SACRISTAacuteNJGO curriacuteculo uma reflexatildeo sobre a praacutetica TradErnaniFdaFonsecaRosaE3ordfedPorto Alegre Penso 2017_______ Saberes e incertezas sobre o curriacuteculoTradRosaE3ordfedPortoAlegreArtmed2000SILVA T T Documentos de Identidade - uma introduccedilatildeo agraves teorias do curriacuteculoBeloHorizonte(MG) Autecircntica 2017

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Para saber maisBRASIL Lei de Diretrizes e Bases da Educaccedilatildeo Nacional Leinordm939496de20dedezembrode1996 Disponiacutevel em wwwplanaltogovbr ______ Subsiacutedios para diretrizes curriculares nacionais especiacuteficas da educaccedilatildeo baacutesica Brasiacutelia MEC 2009 Disponiacutevel em httpportalmecgovbrdmdocumentssubsidios_dc npdf ______ Ministeacuterio da Educaccedilatildeo Base Nacional Comum Curricular (Terceira Versatildeo)MinisteacuteriodaEducaccedilatildeo Brasiacutelia DF MEC 2017 Disponiacutevel em httpbasenacionalcomummecgovbrimagesBNCC _publicacaopdfFRANCOLGMUNFORDDReflexotildeessobreaBaseNacionalComumCurricularUmolhardaaacutereadeCiecircnciasdaNaturezaHorizontes v 36 n 1 p 158-170 janabr 2018GESSERVAevoluccedilatildeohistoacutericadocurriacuteculodosprimoacuterdiosagraveatualidadeContrapontos ano 2 - n 4 - Itajaiacute janabr 2002 p 69 a 81OLIVEIRARMCurriacuteculoEscolarUmConjuntodeConhecimentosparaaConcretizaccedilatildeodeObjetivos Educacionais Revista Cientiacutefica Multidisciplinar Nuacutecleo do Conhecimento Ediccedilatildeo 8 Ano 02 Vol 05 pp 52-73 Novembro de 2017 ISSN2448-095OLIVEIRAEacuteSMARTINSLARCurriacuteculoediversidadeosdesafiosdainclusatildeoLinhas Criacuteticas Brasiacutelia DF v 17 n 33 p 309-325 maioago 2011ZOTTI S A Curriacuteculo In UNIVERSDADE ESTADUAL DE CAMPINAS Faculdade de Educaccedilatildeo NavegandonahistoacuteriadaeducaccedilatildeobrasileiraDisponiacutevelemwwwhistedbrfaeunicampbrnavegandoglossarioverb_c_curriculo ______ Sociedade educaccedilatildeo e curriacuteculo no Brasil dos jesuiacutetas aos anos de 1980 Campinas Autores Associados Brasiacutelia Plano 2004

Sugestotildees de viacutedeos

httpswwwyoutubecomwatchv=rZDrmo1NFx4 - este viacutedeo mostra a definiccedilatildeo do que eacute curriacuteculo Teorias do Curriacuteculo saber identidade e poder

httpswwwyoutubecomwatchv=vjL8_GjoQDM - este viacutedeo trata sobre o que eacute BNCC apresentando um pequeno resumo da organizaccedilatildeo deste documento

httpswwwyoutubecomwatchv=kVjVe9-G1ZA - este viacutedeo apresenta a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) que estabelece os direitos os conhecimentos as competecircncias e os objetivos de aprendizagem para todas as crianccedilas e adolescentes brasileiros desde a Educaccedilatildeo Infantil ateacute o Ensino Meacutedio Ela seraacute referecircncia obrigatoacuteria para a elaboraccedilatildeo dos curriacuteculos nos estados nos municiacutepios na rede federal e nas escolas particulares









TIM

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Oficina 3

Justificativa Paraexerceradocecircnciaoprofessorprecisamo-bilizarumaseacuteriedesaberesouconhecimentoscomointuitodeconduzirsuasvaacuteriasatividadesnodiaadiaEsse repertoacuterio de conhecimentos eacute o conjunto desaberesdehabilidadesedeatitudesqueumprofes-sorprecisaparaatuareficazmentenumdeterminadocontextoepodeajudaacute-lonapromoccedilatildeodeumensinomelhorcommaioreficaacuteciaSendoassimfaz-seneces-saacuterioqueoprofessortenhaapossibilidadederefletiredeelaborar seuproacutepriopensamentoaoensinar epossa assim desenvolver-se como intelectual criacutetico capazdeenfrentarasadversidadesqueencontrarnasua praacutetica educativa Dessa forma teraacute a possibilida-de de desenvolver a sua autonomia e de buscar praacuteti-cas consoantes a uma educaccedilatildeo democraacutetica

Objetivos bull Analisar as concepccedilotildees dos professores sobre os saberes docentes bull Reconhecer os saberes necessaacuterios agrave praacutetica docente bullConjeturarsobrecomoumrepertoacuteriodeconhecimentospodeauxiliarnodesenvolvimento da autonomia do professor

Conteuacutedo bull Saberes docentes

Recursos necessaacuterios bullCoacutepiadotextoqueseraacutetrabalhadonaoficinacanetasdequadro

Sugestatildeo caso a oficina seja realizada em local que natildeo haja quadro para registro providencie cartolinas e durex e tente organizar cartazes para registro das respostas

Saberes Docentes


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Percurso formativo1 Conhecendo a proposta de trabalho




3 Registro no Diaacuterio de Bordo das concepccedilotildees sobre Saberes Docentes e como estes se desenvolvem



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bullObservandoachargesobreoqueelafazvocecircrefletirbull Como vocecirc trabalha com as diferenccedilas em sala de aulabullDequeformaossaberesdoprofessorpodemcontribuir para uma educaccedilatildeo inclusiva

bull Como esses saberes ajudam o professor no desenvolvimento de sua autonomia

Sugestatildeo Formador estimule os professores a pensarem suas praacuteticas sua formaccedilatildeo e como um repertoacuterio maior de saberes pode auxiliar na autonomia do professor

5 Roda de conversa

VIacuteDEO httpswwwyoutubecomwatchv=WOwk_XA5pLkampt=257sEste viacutedeo trata do livro Saberes Docentes de Tardif Assista aos primeiros 6 minutos antes da roda de conversa

O formador pode utilizar todo o viacutedeo ou somente assistir ao tempo sugerido Eacute interes-sante discutir com o grupo as opccedilotildees e verificar qual a preferecircncia do grupo Apoacutes assistir ao viacutedeo os professores orga-nizam-se em um ciacuterculo e o formador propotildee as questotildees para reflexatildeo Um professor pode ser escolhido como relator para registrar as consi-deraccedilotildees Ao final o relator expotildee as principais colocaccedilotildees do grupo

Sugestatildeo de questotildees para discussatildeo

bull Como o professor se apropria dos conhecimentos ou saberes necessaacuterios agrave praacutetica docente bull Quais saberes satildeo imprescindiacuteveis agrave praacutetica docente bullComoessessaberesinfluenciamnoalcancedaautonomia pelos professores

6 Atividade

Leitura e discussatildeo do artigo Saberes tempo e aprendizagem do trabalho no magisteacuterio (TARDIFM RAYMOND D Educaccedilatildeo e Sociedade ano XXI nordm 73Dezembro00)

Os professores podem ser divididos em 3 a 6 grupos que seratildeo solicitados a ler o artigo e destacar as partes mais importantes para se-rem discutidas apoacutes a leitura Em seguida promover uma discussatildeo e construir um quadro destacando os saberes re-levantes agrave atuaccedilatildeo docente


Escrevasobreossaberesquevocecircconsiderane-cessaacuterios agrave atuaccedilatildeo docente

8 Registrando

Preenchernodiaacuteriodebordoasquestotildeessobrecomo construir umapraacutetica pedagoacutegica que auxilieos educandos na construccedilatildeo do seu conhecimento e quaisossaberesnecessaacuteriosagravepraacuteticaeducativa

Os professores seratildeo convidados a partilhar suas escritas e suas duacutevidas Neste momento eacute importante que o forma-dor estimule os professores a refletirem sobre suas aprendizagens retomando as concepccedilotildees de saberes docentes antes e depois da oficina

9 Avaliando

Este eacute omomento de avaliar a oficina desta-cando os pontos positivos negativos e as suges-totildees de melhoria



[] o saber dos professores eacute plural compoacutesito heterogecircneo porque envolve no proacuteprio exerciacutecio do trabalho conhecimentos e um saber-fazer bastante diversos provenientes de fontes variadas e provavel-mente de natureza diferente (TARDIF 2014 p 18)

O formador pode agradecer e destacar as contribuiccedilotildees dos participantes e explicitar que essa oficina proporciona inuacutemeras reflexotildees sobre os conhecimentos o saber-fazer as competecircncias e as habilidades que os docentes precisam mobilizar diariamente nas salas de aula a fim de realizar o ensino com maestria Satildeo saberes que podem ser aperfeiccediloados atraveacutes da formaccedilatildeo docente e da reflexatildeo sobre o proacuteprio tra-balho pedagoacutegico

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Diaacuterio de BordoSaberes docentes


Quem ensina no entanto sabe muito bem que para fazecirc-lo eacute preciso muito mais do que simplesmente conhecer a mateacuteria mesmo que esse conhecimento seja fundamen-tal Quem ensina sabe que deve tambeacutem planejar organizar avaliar que tambeacutem natildeo pode esquecer os problemas de disciplina e que deve estar atento aos alunos mais agitados muito tranquilos mais avanccedilados muito lentos etc Em suma quem mergu-lha diariamente nesse ofiacutecio sabe muito bem que apesar da grande importacircncia de se conhecer a mateacuteria isso natildeo eacute suficiente por si soacute (GAUTHIER et al 2013 p 20)

Oqueentendoporsaberesdocentes

Saberesqueconsideroimportantesoprofessordominar

Como o domiacutenio de determinados saberes favorece a autonomia do professor

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Agrave guisa de conclusatildeoSaberes necessaacuterios agrave atuaccedilatildeo docente

Saberesdequeprecisomeapropriarparamelhorarminhaatuaccedilatildeodocentee desenvolver minha autonomia

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ReferecircnciasFREIRE P Pedagogia da Autonomia Saberes Necessaacuterios agrave Praacutetica EducativaSatildeoPauloPazeTerra2018_________ Pedagogia do Oprimido RiodeJaneiroPazeTerra2005TARDIF M Saberes docentes e formaccedilatildeo profissional PetroacutepolisRJVozes2002__________ LESSARD C O trabalho docente ndash elementos para uma teoria da docecircncia como profis-satildeo de interaccedilotildees humanas PetroacutepolisVozes2005___________ RAYMOND D Saberes tempo e aprendizagem do trabalho no magisteacuterio educaccedilatildeo ampsociedadeanoXXINO73dezembro00TURA M L R PEREIRA T V Poliacuteticas curriculares sistemas de avaliaccedilatildeo e conhecimentos escola-res Rio de Janeiro EDUERJ 2013 294 p

Para saber mais LESSARDCRegulaccedilatildeomuacuteltiplaeautonomiaprofissionaldosprofessorescomparaccedilatildeoentreoQue-bec e o Canadaacute Educaccedilatildeo em RevistaBeloHorizontev44p143-163dez2006CANDAU V M F Ser professora hoje novos confrontos entre saberes culturas e praacuteticas Educa-ccedilatildeo Porto Alegre v 37 n 1 p 33-41 janabr 2014TARDIFMRAYMONDDSaberestempoeaprendizagemdotrabalhonomagisteacuterioEducaccedilatildeo e SociedadeanoXXINordm73dezembro00


httpswwwyoutubecomwatchv=WOwk_XA5pLk - o viacutedeo fala sobre o livro saberes docentes e for-maccedilatildeo profissional de Maurice Tardif fazendo um resumo dos assuntos principais abordados na obrahttpswwwyoutubecomwatchv=IQW-EZ_WTLE - Este viacutedeo do professor Wesley Nascimento do canal do Youtube Esse tal de PROFESSOR aborda os saberes para o exerciacutecio da docecircncia

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SEU APROVEITAMENTO

OacuteTI

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IMO





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Justificativa As ideiascontidasnestaoficina tentamresgatardeformaprovocativaquestotildeesque instigamocon-flitoeodebateentreosprofessoresSatildeoquestotildeesrelacionadas ao cotidiano docente que contribuempara a ampliaccedilatildeo dos saberes e para a formaccedilatildeo dos professores como forma de resgatar a autonomia com fundamentoseacuteticos com respeitoagravedignidadeetambeacutemagraveautonomiadoeducandoquesejamcon-traacuteriasagravedesumanizaccedilatildeosemestimularoindividualis-mo e a competitividade despertando o docente para a atuaccedilatildeo de forma solidaacuteria

Objetivos

bull Reconhecer as diferentes origens dos saberes docentes bullIdentificarquaissaberespodemserrelacionados agrave praacutetica de educadores criacuteticos bullPerceberquaissaberesaindanatildeoforamincorporadosagravesuapraacuteticapedagoacutegicabull Relacionar os saberes ao desenvolvimento da autonomia do professor

Conteuacutedo bull Saberes e praacuteticas docentes

Recursos necessaacuterios bullCoacutepiadasfolhasdodiaacuteriodebordocoacutepiadapauta para o professor cartotildees de cartolina canetas coloridas

Oficina 4Saberes necessaacuterios agrave praacutetica docente

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Percurso formativo1 Apresentaccedilatildeo da proposta de trabalho




3 Registro no Diaacuterio de Bordo das concepccedilotildees sobre as praacuteticas educativas dos professores se satildeo con-servadoras ou criacuteticas e quais satildeo os saberes neces-saacuterios para que estas praacuteticas se desenvolvam

Essas concepccedilotildees podem ser retomadas no final do encontro


Fonte httpsipinimgcomoriginalsc17831c17831cd0fe71b3bcd69254ad66c389bjpg

Sugestatildeo Os professores podem analisar a charge em dupla fazer as anotaccedilotildees sobre suas percepccedilotildees Em seguida o formador propotildee uma discussatildeo direcionando com as questotildees propostas

Questotildees para refletir

bullQualamensagemqueachargetransmitebull Que tipo de conhecimento a escola de Calvin trabalhabullVocecircachaqueaprofessoradeCalvinlevaemconsideraccedilatildeoosconhecimentosqueosalunospossuembullDequeformaaescolapoderiaseratrativaparaoCalvinbullReflitasobreoseutrabalhoVocecirctrabalhacomaperspectivadeconstruirconhecimentooudetransferir conhecimento

5 Roda de conversa

VIacuteDEO httpswwwyoutubecomwatchv=Zx-3WVDLzyQNeste viacutedeo de 31min e 51seg o apresentador Serginho Groisman entrevista Paulo Freire no programa lsquoMateacuteria Pri-marsquo da TV Cultura

Apoacutes assistir ao viacutedeo os professores organi-zam-se em um ciacuterculo e o formador propotildee as questotildees para reflexatildeo Um professor pode ser escolhido como relator para registrar as consi-deraccedilotildees Ao final o relator expotildee as principais colocaccedilotildees do grupo


bullQuaisosaspectosquevocecircconsideroucomopositivosequaisvocecircconsideroucomonegativos na entrevistabull Como a sua praacutetica docente estaacute relacionada ao conhecimentobull Como trabalhar com a perspectiva da construccedilatildeo de conhecimento bullQuetiposdesaberesoprofessormobilizapara isso

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6 Atividade

Trabalho com o fragmento do livro ldquoPedagogia da autonomiardquo de Paulo Freire (p 28-46)

Sugere-se dividir os participantes em ateacute cinco grupos com no miacutenimo duas pessoas Cada grupo seraacute convidado a ler uma parte do livro e destacar as ideias que considera importantes e fazer um esquema com as ideias principais Texto disponiacutevel em wwwapeoespeorgbr Apoacutes a leitura pode-se realizar uma discussatildeo e construir um quadro sobre os saberes indispensaacuteveis agrave praacutetica educativa

GRUPO 1

EnsinarexigerigorosidademetoacutedicaEnsinarexigepesquisa(p28-31)

GRUPO 2

EnsinarexigerespeitoaossaberesdoseducandosEnsinarexigecriticidade(p31-34)

GRUPO 3

EnsinarexigeesteacuteticaeeacuteticaEnsinarexigeacorporificaccedilatildeodaspalavraspeloexemplo(p34 - 36)

GRUPO 4

EnsinarexigeriscoaceitaccedilatildeodonovoerejeiccedilatildeoaqualquerformadediscriminaccedilatildeoEnsinarexigereflexatildeosobreapraacutetica(p36-39)

GRUPO 5

Ensinarexigeoreconhecimentoeaassunccedilatildeodaidentidade cultural (P 41-46)


Resumir os saberes educativos para uma praacutetica criacutetica

8 Registrando

Preenchernodiaacuteriodebordoasquestotildeessobresuapraacuteticapedagoacutegicaeossaberesnecessaacuteriosparacolocaacute-la em praacutetica

Os professores seratildeo convidados a partilhar suas escritas e suas duacutevidasNeste momento eacute importante que o formador estimule os professores a refletirem sobre suas aprendizagens retomando as concepccedilotildees de antes e depois da oficina

9 Avaliando


Os professores seratildeo convidados a falar e escre-ver suas impressotildees preenchendo o formulaacuterio de avaliaccedilatildeo da oficina para que os cursistas preencham e devolvam sem identificaccedilatildeo


Que possibilidades de expressar-se de crescer vem tendo a minha curiosidade Creio que uma das quali-dades essenciais que a autoridade docente democraacutetica deve revelar em suas relaccedilotildees com as liberdades dos alunos eacute a seguranccedila em si mesma Eacute a seguranccedila que se expressa na firmeza com que atua com que decide com que respeita as liberdades com que discute suas proacuteprias posiccedilotildees com que aceitar rever-se (FREIRE 2018 p 89)

O formador pode agradecer e destacar as contribuiccedilotildees dos participantes e explicitar que essa formaccedilatildeo proporciona inuacutemeras reflexotildees sobre a praacutetica dos professores analisando os saberes fundamentais para atuar de forma autocircnoma

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Diaacuterio de BordoSaberes necessaacuterios agrave praacutetica docente


Saber que ensinar natildeo eacute transferir conhecimento mas criar as possibilidades para a sua proacutepria produccedilatildeo ou a sua construccedilatildeo Quando entro em uma sala de aula devo estar sendo um ser aberto a indagaccedilotildees agrave curiosidade agraves perguntas dos alunos a suas inibiccedilotildees um ser criacutetico e inquiridor inquieto em face da tarefa que tenho mdash a de ensi-nar e natildeo a de transferir conhecimento (FREIRE 2018 p 47)

Minhas praacuteticas educativas satildeo

Porque

Saberesqueconsideronecessaacuteriosaoexerciacuteciodaminhapraacuteticaeducativa

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Agrave guisa de conclusatildeoComoconstruirumapraacuteticapedagoacutegicaqueauxilieoseducandosnaconstruccedilatildeodoseuconhecimento

Saberes necessaacuterios agrave praacutetica educativa

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ReferecircnciasFREIRE P Pedagogia da Autonomia Saberes Necessaacuterios agrave Praacutetica Educativa SatildeoPauloPazeTerra2018_________ Pedagogia do Oprimido RiodeJaneiroPazeTerra2005GIROUXHOs professores como intelectuais rumo a uma pedagogia criacutetica da aprendizagem Por-to Alegre Artmed 1997LESSARD C Regulaccedilatildeo muacuteltipla e autonomia profissional dos professores comparaccedilatildeo entre o Quebec e o CanadaacuteEducaccedilatildeoemRevistaBeloHorizontev44p143-163dez2006TARDIF M Saberes docentes e formaccedilatildeo profissional PetroacutepolisRJVozes2002_________ LESSARD C O trabalho docente ndash elementos para uma teoria da docecircncia como profis-satildeo de interaccedilotildees humanas PetroacutepolisVozes2005_________ RAYMOND D Saberes tempo e aprendizagem do trabalho no magisteacuterio educaccedilatildeo amp sociedadeanoXXINO73dezembro00TURA M L R PEREIRA T V Poliacuteticas curriculares sistemas de avaliaccedilatildeo e conhecimentos escola-res Rio de Janeiro EDUERJ 2013 294 p ZATTI V Autonomia e Educaccedilatildeo em Emanuel Kant e Paulo Freire Porto Alegre EDIPUCRS 2007

Para saber mais MENDES A A ARAKAKI F F S Educaccedilatildeo para a autonomia uma anaacutelise do papel do aluno no ensi-no agrave distacircncia Anais XIV Congresso Nacional de Educaccedilatildeo ISSN 2176-1396 2019PETRONI A P SOUZA V L T Vigotski e Paulo Freire contribuiccedilotildees para a autonomia do professor Diaacutelogo Educativo Curitiba v 9 n 27 p 351-361 maioago- 2009_________ As relaccedilotildees na escola e a construccedilatildeo da autonomia um estudo da perspectiva da psico-logia Psicologia amp Sociedade 22 (2) 355-364 2010


httpswwwyoutubecomwatchv=zVB_qZGev6o - este viacutedeo traz um pequeno resumo do livro Peda-gogia da Autonomia de Paulo Freirehttpswwwyoutubecomwatchv=skRNvbMX4IU - este viacutedeo trata do tema Autonomia e Autorida-de na sala de aula por Joseacute Ernesto Bolognahttpswwwyoutubecomwatchv=vbOIevFiZjo - neste viacutedeo Joseacute Contreras Domingo fala sobre a importacircncia das narrativas na educaccedilatildeo

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SEU APROVEITAMENTO

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Justificativa Investirnaformaccedilatildeodocenteeacuteimperativoparaqualificaraatuaccedilatildeodosprofessoresajudando-osarefletirebuscarmelhoriasparaoseutrabalhoPer-cebe-sequeexisteanecessidadedeaperfeiccediloamen-toequalificaccedilatildeopermanentedosprofessoresquesatildeonecessaacuteriosfrenteagravesexigecircnciasqueasocieda-de nos impotildee atualmente determinando saberes habilidadesecompetecircnciasespeciacuteficasparadiferen-tescontextosesituaccedilotildeesSendoassimestaoficinapedagoacutegicapossibilitaraacute aosprofessores rever suapraacutetica pedagoacutegica de forma coletiva ao propor-cionarumespaccedilodiscursivosobreasquestotildeesquepermeiam o trabalho docente ampliando suas per-cepccedilotildees sobre si e sobre o outro Estes momentos ajudaratildeo os professores a expor suas impressotildeesseus conceitos suas opiniotildees e suas concepccedilotildees sobreoserprofessor fomentandoa reflexatildeoam-pliandoseussabereseconduzindoaumamaiorau-tonomia em sua atuaccedilatildeo

Objetivos bull Debater a importacircncia da formaccedilatildeo docente destacando as contribuiccedilotildees da formaccedilatildeo inicial edaformaccedilatildeocontinuadaparaofazerdocentebull Reconhecer como a formaccedilatildeo docente influencianodesenvolvimentodaautonomiado professor bull Perceber como a formaccedilatildeo continuada pode contribuir para o desenvolvimento da autonomia docente

Conteuacutedo bull Formaccedilatildeo docente

Recursos necessaacuterios bullCartolinacanetascoloridascoacutepiadotextoqueseraacuteutilizado

Oficina 5Formaccedilatildeo docente

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3 Registro no Diaacuterio de Bordo das concepccedilotildees sobre a Formaccedilatildeo Docente



Fonte httpumbrasilcomchargescharge-29012018



bullQualeacuteasuainterpretaccedilatildeodachargeComovocecircpensaaformaccedilatildeocontinuadabullOquemaistemvalornestacharge-aformaccedilatildeoouacertificaccedilatildeobullComoaformaccedilatildeocontinuadapodeauxiliaroprofessornamelhoriadasuapraacuteticadocentebull Como autonomia docente pode ser estimulada com a formaccedilatildeo continuada

5 Roda de conversa

VIacuteDEO httpswwwyoutubecomwatchv=KqopJQO3K0Eampt=410s Neste viacutedeo o professor Antocircnio Noacutevoa fala sobre a importacircncia da formaccedilatildeo profissional dos professores



bull Que consideraccedilotildees sobre a formaccedilatildeo docente podemosfazerapartirdoviacutedeobull Qual a importacircncia da formaccedilatildeo docente para melhoriadapraacuteticapedagoacutegicabull Quais as contribuiccedilotildees da formaccedilatildeo inicial e da formaccedilatildeocontinuadaparaofazerdocentebullComoaformaccedilatildeodocenteinfluencianodesenvolvimento da autonomia do professor

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6 Atividade

Leitura e discussatildeo do artigo Ser professora hoje novos confrontos entre saberes culturas e praacuteticas ndash Vera Maria Ferratildeo Candau

Sugestatildeo de como encaminhar a atividade Os professores podem ser divididos em 4 a 6 grupos para ler o artigo e destacar as partes importantes para serem discutidas apoacutes a leitura Em seguida pode-se promover uma discussatildeo e a construccedilatildeo de um quadro com as ideias principais


Escrevanosquadrosadianteoquevocecircconsideraimportanteaserestudadonaformaccedilatildeoinicialenafor-maccedilatildeo continuada de forma a preparar os docentes para lidar com as diferenccedilas na escola

FORMACcedilAtildeO INICIAL FORMACcedilAtildeO CONTINUADA

8 Registrando

Preenchernodiaacuteriodebordoasquestotildeessobrecomo a formaccedilatildeo pode ajudar o professor no alcance daautonomiasuapraacuteticapedagoacutegica

Os professores seratildeo convidados a partilhar suas escritas e suas duacutevidas Neste momento eacute importante que o forma-dor estimule os professores a refletirem sobre suas aprendizagens retomando as concepccedilotildees de antes e depois da oficina

9 Avaliando




Eacute necessaacuterio que a formaccedilatildeo transite para uma abordagem mais transdisciplinar que facilite a capacidade de refletir sobre o que uma pessoa faz pois isso permite fazer surgir o que se acredita e se pensa que dote o professor de instrumentos ideoloacutegicos e intelectuais para compreender e interpretar a complexidade na qual vive e que o envolve (IMBERNOacuteN 2009 p 97)

O formador pode agradecer e destacar as contribuiccedilotildees dos participantes e explicitar que essa oficina proporciona reflexotildees importantes sobre a formaccedilatildeo inicial e continuada e como estas podem contribuir para o desenvolvimento de uma praacutetica mais autocircnoma por parte do professor

Diaacuterio de BordoFormaccedilatildeo docente


Haacute que se entender tambeacutem a formaccedilatildeo dos (as) professores (as) como um processo contiacutenuo e muacuteltiplo que vai bem aleacutem daquilo que demarca a diplomaccedilatildeo disponibilizada no final de um curso (TURA 2014 p 138)

ParavocecircaformaccedilatildeoinicialrecebidaeacutesuficienteparaoprofessordarcontadasespecificidadesqueencontranaescolaJustifique

Oquevocecircconsideracomoimportantedesertratadonaformaccedilatildeoinicialoucontinuadadeprofes-soresquepossaauxiliarnodesenvolvimentodaautonomiadocente

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Agrave guisa de conclusatildeoO professorado como todo coletivo integrado por seres humanos constitui um grupo definido su-jeito a muacuteltiplas influecircncias No entanto eacute um coletivo que trabalha com pessoas e portanto pode potencializar e contribuir para criar transformaccedilotildees sociais mediante a educaccedilatildeo de seus alunos e alunas Contudo para construir neles esse espiacuterito transformador seraacute preciso gera-lo no seio do grupo de trabalho na instituiccedilatildeo educativa (IMBEacuteRNON 2009 p 70)

Comoaformaccedilatildeorecebidana(s)oficina(s)podeteajudaramelhoraroseutrabalhodocente

Comoaformaccedilatildeoeossaberesdocentespodemauxiliaroprofessornaconquistadasuaautonomia

ReferecircnciasCANDAU V M F Ser professora hoje novos confrontos entre saberes culturas e praacuteticas Educaccedilatildeo Porto Alegre v 37 n 1 p 33-41 janabr 2014DrsquoAacuteVILACVEIGAIPProfissatildeo docente novos sentidos novas perspectivas Campinas Papirus 2008FREIRE P Pedagogia da Autonomia Saberes Necessaacuterios agrave Praacutetica EducativaSatildeoPauloPazeTerra 2018GADOTTI M Educaccedilatildeo e Poder Introduccedilatildeo agrave pedagogia do conflitoSatildeoPauloCortez2003___________ McLaren P Formaccedilatildeo do professor como uma contra esfera puacuteblica a pedagogia radical como uma forma de poliacutetica cultural In MOREIRA A F SILVA T T (Orgs) Curriacuteculo culturaesociedadeSatildeoPauloCortez2013p141173IMBERNOacuteN F Formaccedilatildeo continuada de professores Porto Alegre Artmed 2010 LIBAcircNEO J C Organizaccedilatildeo e gestatildeo da escola teoria e praacutetica 5 ed Goiacircnia Alternativa 2004NOacuteVOA A Vidas de Professores 2 Ed Portugal Porto Editora 2000VEIGA I P A Formaccedilatildeo de Professores Poliacuteticas e Debates Satildeo Paulo Papirus 2002

Para saber mais NOacuteVOA A Relaccedilatildeo escolasociedade novas respostas para um velho problema III Congresso EstadualPaulistasobreaFormaccedilatildeodeEducadoresAacuteguasdeSatildeoPedro22demaiode1994Disponiacutevel em lthttpsacervodigitalunespbrbitstream 123456789243EdSoc_Relaccedilatildeo_escola_sociedadepdfgt ___________ParaumaformaccedilatildeodeprofessoresconstruiacutedadentrodaprofissatildeoRevista de Educacioacuten v 350 p 203-218 2009 Disponiacutevel em lthttpwwwrevistaeducaci oneducacionesre350re350_09porpdfgt___________OsprofessoresnaviradadomilecircniodoexcessododiscursoagravepobrezadaspraacuteticasEducaccedilatildeo e Pesquisa Satildeo Paulo v 25 n 1 p 11-20 janjun 1999TARDIFMRAYMONDDSaberestempoeaprendizagemdotrabalhonomagisteacuterioEducaccedilatildeoampSociedadeanoXXINO73dezembro00


httpswwwyoutubecomwatchv=sYizAm-j1rM ndash neste viacutedeo o professor Antoacutenio Noacutevoa fala sobre os desafios do trabalho e formaccedilatildeo docentes no seacuteculo XXI

httpswwwyoutubecomwatchv=qjyNv42g2XUampt=198s ndash neste viacutedeo Rubem Alves fala sobre a escola ideal e o papel do professor

httpswwwyoutubecomwatchv=usoHTDQW5Pw ndash Maacuterio Seacutergio Cortella filoacutesofo fala sobre como ser um bom professor

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Avaliaccedilatildeo Final

Prezado(a)professor(a)

AgradecemossuaparticipaccedilatildeonasoficinasEsperamostercontribuiacutedocomreflexotildeespertinentesqueajudena sua atuaccedilatildeo docente Convidamosvocecircpararesponderaestaavaliaccedilatildeofinalcomointuitodeaperfeiccediloarmosasoficinaseam-pliarmos a formaccedilatildeo Suas informaccedilotildees satildeo muito importantes Obrigada

a) De quantas oficinas vocecirc participou

()1oficina()2oficinas()3oficinas()4oficinas()todas

Quais

b) Qual das oficinas vocecirc mais gostou de participar

()oficina1()oficina2()oficina3()oficina4()oficina5

Porque

c) Qual das oficinas vocecirc menos gostou Por que


Porque

d) Que reflexotildees foram importantes nas oficinas

e) Gostaria que houvessem mais oficinas

f) Quais temas vocecirc sugeriria para uma oficina


Itineraacuterios Formativose Autonomia Docente

Rio de Janeiro 2020

Itineraacuterios Formativose AutonomiaDocente






CDU 37113







Sumaacuterio










23- OFICINA 1 23

24- OFICINA 2 33

25- OFICINA 3 43

26- OFICINA 4 52

27- OFICINA 5 62


Unidade 1


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SABERES

Disciplinares

Curriculares



Experienciais



Programa


Ao uso



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Referecircncias


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Unidade 2


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Tiacutetulo

Objetivos

Conteuacutedo



Roda de conversa


Atividade


Registrando

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Para concluir

Para saber mais














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Oficina presencial

Estude o material


Avaliaccedilatildeo

Tempo estimado

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Percurso formativo


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4 Roda de conversa








5 Atividade




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FICHAS PROPOSTAS




DO PROCESSO



AMBIENTE ESCOLAR






EQUIPE GESTORA









PROFESSOR DA TURMA




SUAS TURMAS




DOS ALUNOS






EQUIPE GESTORA


ASPECTOS LOCAIS



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7 Registrando



8 Avaliando






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26- OFICINA 4 52

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Unidade 1


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GRUPO 1


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Percurso formativo


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Percurso formativo


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FICHAS PROPOSTAS




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Para concluir

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Estude o material


Avaliaccedilatildeo

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Percurso formativo


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FICHAS PROPOSTAS




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AMBIENTE ESCOLAR






EQUIPE GESTORA









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DOS ALUNOS






EQUIPE GESTORA


ASPECTOS LOCAIS



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7 Registrando



8 Avaliando






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O

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Percurso formativo

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5 Roda de conversa





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Saberes Docentes


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5 Roda de conversa





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SEU APROVEITAMENTO

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Objetivos





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5 Roda de conversa





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GRUPO 1


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9 Avaliando






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SEU APROVEITAMENTO

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SABERES

Disciplinares

Curriculares



Experienciais



Programa


Ao uso



O QUE Eacute








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Referecircncias


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Unidade 2


20


Tiacutetulo

Objetivos

Conteuacutedo



Roda de conversa


Atividade


Registrando

Avaliando

Para concluir

Para saber mais














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Oficina presencial

Estude o material


Avaliaccedilatildeo

Tempo estimado

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Percurso formativo


24

4 Roda de conversa








5 Atividade




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FICHAS PROPOSTAS




DO PROCESSO



AMBIENTE ESCOLAR






EQUIPE GESTORA









PROFESSOR DA TURMA




SUAS TURMAS




DOS ALUNOS






EQUIPE GESTORA


ASPECTOS LOCAIS



26






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8 Avaliando






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8 Registrando



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OacuteTI

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GRUPO 1


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8 Registrando



9 Avaliando






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SEU APROVEITAMENTO

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Curriculares



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O QUE Eacute








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Unidade 2


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Tiacutetulo

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Conteuacutedo



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Registrando

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Para concluir

Para saber mais














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Oficina presencial

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Percurso formativo


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GRUPO 1


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ULA

R

RUIM

PEacuteSS

IMO





71







Quais



Porque



Porque











16





17




18

Referecircncias


19

Unidade 2


20


Tiacutetulo

Objetivos

Conteuacutedo



Roda de conversa


Atividade


Registrando

Avaliando

Para concluir

Para saber mais














21









Oficina presencial

Estude o material


Avaliaccedilatildeo

Tempo estimado

22






23







Percurso formativo


24

4 Roda de conversa








5 Atividade




25



FICHAS PROPOSTAS




DO PROCESSO



AMBIENTE ESCOLAR






EQUIPE GESTORA









PROFESSOR DA TURMA




SUAS TURMAS




DOS ALUNOS






EQUIPE GESTORA


ASPECTOS LOCAIS



26






7 Registrando



8 Avaliando






27






28

29


30










31










TIM

O

BOM

REG

ULA

R

RUIM

PEacuteSS

IMO





32








33








Percurso formativo

34





5 Roda de conversa





35

6 Atividade








8 Registrando



9 Avaliando






36







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40


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TIM

O

BOM

REG

ULA

R

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IMO





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Oficina 3






Saberes Docentes


43








44

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5 Roda de conversa





6 Atividade





8 Registrando



9 Avaliando






46

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SEU APROVEITAMENTO

OacuteTI

MO

BOM

REG

ULA

R

RUIM

PEacuteSS

IMO





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Objetivos





52

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5 Roda de conversa





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6 Atividade



GRUPO 1


GRUPO 2


GRUPO 3


GRUPO 4


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8 Registrando



9 Avaliando






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SEU APROVEITAMENTO

OacuteTI

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Unidade 2


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Tiacutetulo

Objetivos

Conteuacutedo



Roda de conversa


Atividade


Registrando

Avaliando

Para concluir

Para saber mais














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Oficina presencial

Estude o material


Avaliaccedilatildeo

Tempo estimado

22






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Percurso formativo


24

4 Roda de conversa








5 Atividade




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FICHAS PROPOSTAS




DO PROCESSO



AMBIENTE ESCOLAR






EQUIPE GESTORA









PROFESSOR DA TURMA




SUAS TURMAS




DOS ALUNOS






EQUIPE GESTORA


ASPECTOS LOCAIS



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7 Registrando



8 Avaliando






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5 Roda de conversa





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5 Roda de conversa





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8 Registrando



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SEU APROVEITAMENTO

OacuteTI

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BOM

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5 Roda de conversa





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GRUPO 1


GRUPO 2


GRUPO 3


GRUPO 4


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8 Registrando



9 Avaliando






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SEU APROVEITAMENTO

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Quais



Porque



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Referecircncias


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Unidade 2


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Tiacutetulo

Objetivos

Conteuacutedo



Roda de conversa


Atividade


Registrando

Avaliando

Para concluir

Para saber mais














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Oficina presencial

Estude o material


Avaliaccedilatildeo

Tempo estimado

22






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Percurso formativo


24

4 Roda de conversa








5 Atividade




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FICHAS PROPOSTAS




DO PROCESSO



AMBIENTE ESCOLAR






EQUIPE GESTORA









PROFESSOR DA TURMA




SUAS TURMAS




DOS ALUNOS






EQUIPE GESTORA


ASPECTOS LOCAIS



26






7 Registrando



8 Avaliando






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Percurso formativo

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SEU APROVEITAMENTO

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GRUPO 1


GRUPO 2


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SEU APROVEITAMENTO

OacuteTI

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Quais



Porque



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Unidade 2


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Tiacutetulo

Objetivos

Conteuacutedo



Roda de conversa


Atividade


Registrando

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Para concluir

Para saber mais














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Oficina presencial

Estude o material


Avaliaccedilatildeo

Tempo estimado

22






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Percurso formativo


24

4 Roda de conversa








5 Atividade




25



FICHAS PROPOSTAS




DO PROCESSO



AMBIENTE ESCOLAR






EQUIPE GESTORA









PROFESSOR DA TURMA




SUAS TURMAS




DOS ALUNOS






EQUIPE GESTORA


ASPECTOS LOCAIS



26






7 Registrando



8 Avaliando






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Percurso formativo

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SEU APROVEITAMENTO

OacuteTI

MO

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5 Roda de conversa





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GRUPO 1


GRUPO 2


GRUPO 3


GRUPO 4


GRUPO 5




8 Registrando



9 Avaliando






56

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Porque


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SEU APROVEITAMENTO

OacuteTI

MO

BOM

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5 Roda de conversa





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Quais



Porque



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Unidade 2


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Tiacutetulo

Objetivos

Conteuacutedo



Roda de conversa


Atividade


Registrando

Avaliando

Para concluir

Para saber mais














21









Oficina presencial

Estude o material


Avaliaccedilatildeo

Tempo estimado

22






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Percurso formativo


24

4 Roda de conversa








5 Atividade




25



FICHAS PROPOSTAS




DO PROCESSO



AMBIENTE ESCOLAR






EQUIPE GESTORA









PROFESSOR DA TURMA




SUAS TURMAS




DOS ALUNOS






EQUIPE GESTORA


ASPECTOS LOCAIS



26






7 Registrando



8 Avaliando






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TIM

O

BOM

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ULA

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RUIM

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Percurso formativo

34





5 Roda de conversa





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6 Atividade








8 Registrando



9 Avaliando






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Oficina 3






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5 Roda de conversa





6 Atividade





8 Registrando



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SEU APROVEITAMENTO

OacuteTI

MO

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GRUPO 1


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8 Registrando



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Porque


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SEU APROVEITAMENTO

OacuteTI

MO

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5 Roda de conversa





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Quais



Porque



Porque






Eliane Rose Santos de Araújo Maria Cristina Ferreira dos ...

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