Eliminação renal de drogas -...

52
Eliminação renal de drogas Basicamente, 3 processos envolvidos: -Filtração glomerular - Secreção - Reabsorção domingo, 10 de abril de 2011

Transcript of Eliminação renal de drogas -...

Page 1: Eliminação renal de drogas - alipio1.dominiotemporario.comalipio1.dominiotemporario.com/doc/BIOTRANSFORMA2.pdf · FUCHS, F.D.; WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica-Fundamentos da

Eliminação renal de drogas

Basicamente, 3 processos envolvidos:

-Filtração glomerular- Secreção- Reabsorção

domingo, 10 de abril de 2011

Page 2: Eliminação renal de drogas - alipio1.dominiotemporario.comalipio1.dominiotemporario.com/doc/BIOTRANSFORMA2.pdf · FUCHS, F.D.; WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica-Fundamentos da

•Secreção  tubular  a/va: O  processo  de  transporte  ativo  caracteriza-­‐se  por:

Necessidade  de  energia. Cinética  de  saturação,  ou  seja  ,  uma  droga  precisa  de  um  transportador  (proteína  da  membrana  celular)  para  atravessar  as  membranas  (possibilidade  de  competição).

Existe  pelo  menos  dois  mecanismos  de  transporte,  um  para  substâncias  ácidas  (sistema  que  secreta  substâncias  endógenas)  e  outra  para  substâncias  básicas  (sistema  separado  que  secreta  colina  e  histamina).  

domingo, 10 de abril de 2011

Page 3: Eliminação renal de drogas - alipio1.dominiotemporario.comalipio1.dominiotemporario.com/doc/BIOTRANSFORMA2.pdf · FUCHS, F.D.; WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica-Fundamentos da

Secreção  tubular  ativa:   As   células   dos   túbulos   proximais   transportam  ativamente   certas   substâncias  do  plasma  para  a  urina  tubular.  

A   transferência   das   drogas   ocorre   contra   o  gradiente   de   concentração   pois   as   drogas  tornam-­‐se   relativamente   concentradas   no  interior  da  luz  tubular.

A   secreção   tubular   ativa   é   um   processo  relativamente   rápido,   que   depura   rapidamente  toda  a  droga  do  sangue.

domingo, 10 de abril de 2011

Page 4: Eliminação renal de drogas - alipio1.dominiotemporario.comalipio1.dominiotemporario.com/doc/BIOTRANSFORMA2.pdf · FUCHS, F.D.; WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica-Fundamentos da

Efeito do pH urinário na eliminação de fármacos

domingo, 10 de abril de 2011

Page 5: Eliminação renal de drogas - alipio1.dominiotemporario.comalipio1.dominiotemporario.com/doc/BIOTRANSFORMA2.pdf · FUCHS, F.D.; WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica-Fundamentos da

pH  COMPATÍVEL  COM  O  DA  URINA

Influência  do  pH  na  excreção  de  drogas: pH   final   da   urina   pode   variar   de   4,5   a   8   de  acordo  com  a  acidez  ou  alcalinidade  da  urina.  

se   esta   estiver   ácida,   teremos   reabsorção   de  ácidos   fracos   (salicílico,   sulfonamidas);   se  estiver   básica,   teremos   reabsorção   de   bases  fracas  (anfetamina).

domingo, 10 de abril de 2011

Page 6: Eliminação renal de drogas - alipio1.dominiotemporario.comalipio1.dominiotemporario.com/doc/BIOTRANSFORMA2.pdf · FUCHS, F.D.; WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica-Fundamentos da

EXCREÇÃO  DOS  FÁRMACOS

Drogas  polarizadas  são  mais  eficientemente  excretadas  (exceto  nos  pulmões).

Drogas  lipossolúveis  não  são  prontamente  eliminadas  até  serem  metabolizadas.

Principal  via  de  excreção  é  a  renal.Pelas  fezes  –  fármacos  ingeridos  por  via  oral,  em  grande  parte  inabsorvidos  ou  os  metabólitos  excretados  pela  bile  e  não  reabsorvidos  pelo  trato  gastrointestinal.

domingo, 10 de abril de 2011

Page 7: Eliminação renal de drogas - alipio1.dominiotemporario.comalipio1.dominiotemporario.com/doc/BIOTRANSFORMA2.pdf · FUCHS, F.D.; WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica-Fundamentos da

EXCREÇÃO  DOS  FÁRMACOS

Os  produtos  do  metabolismo  de  fase  1  e  de  fase  2  ,  são  quase  sempre  eliminados  mais  rapidamente  que  o  composto  original.  

Envolve  três  processos:  filtração  glomerular,  secreção  tubular  ativa  e  reabsorção  tubular  passiva.

Filtração  glomerular:  depende  da  quantidade  de  fármacos  ligado  a  proteínas  plasmáticas.  O  processo  de  filtração  é  passivo  e  relativamente  lento,  e  é  limitado  pela  velocidade  de  difusão  através  do  filtro  e  

domingo, 10 de abril de 2011

Page 8: Eliminação renal de drogas - alipio1.dominiotemporario.comalipio1.dominiotemporario.com/doc/BIOTRANSFORMA2.pdf · FUCHS, F.D.; WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica-Fundamentos da

•Reabsorção  Tubular  Passiva:   Pode  ocorrer  via  transporte  ativo  principalmente  para  substâncias  endógenas  como  a  glicose  e  ácido  úrico.

A  maioria  da  reabsorção  é  um  processo  de  modo  PASSIVO.   Formas  não  ionizadas  dos  ácidos  e  bases  fracos.  Essas  substâncias  deixam  o  filtrado  para  penetrar  nas  células  tubulares  e  devem  ser  capazes  de  sair  novamente  da  célula  para  circular  no  sangue.  

Em  geral,  as  moléculas  com  cargas  não  têm  capacidade  de  atravessar  as  membranas  das  células  epiteliais  tubulares  e,  por  isto,  são  excretadas  na  urina.

domingo, 10 de abril de 2011

Page 9: Eliminação renal de drogas - alipio1.dominiotemporario.comalipio1.dominiotemporario.com/doc/BIOTRANSFORMA2.pdf · FUCHS, F.D.; WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica-Fundamentos da

EXCREÇÃO  DAS  DROGAS

Esses processos decorrem de alterações na ionização da droga, modificando consequentemente a sua lipossolubilidade e a sua capacidade de ser reabsorvida no sangue a partir dos túbulos renais aumentado assim a depuração renal da droga.

A alteração significativa da eliminação do fármaco por causa de mudança do pH urinário depende da magnitude e da persistência dessa mudança.

domingo, 10 de abril de 2011

Page 10: Eliminação renal de drogas - alipio1.dominiotemporario.comalipio1.dominiotemporario.com/doc/BIOTRANSFORMA2.pdf · FUCHS, F.D.; WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica-Fundamentos da

EXCREÇÃO  BILIAR  E  FECAL

Metabólitos  formados  no  fígado. Podem   ser   excretados   pelas   fezes,   mas   de  maneira   geral   são   reabsorvidos   pelo   sangue   e  excretados  pela  urina.

domingo, 10 de abril de 2011

Page 11: Eliminação renal de drogas - alipio1.dominiotemporario.comalipio1.dominiotemporario.com/doc/BIOTRANSFORMA2.pdf · FUCHS, F.D.; WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica-Fundamentos da

EXCREÇÃO  POR  OUTRAS  VIAS

Suor,  saliva  e  lágrimas:  sem  importância  quantitativa.

Saliva  e  leite  materno:  concentrações  semelhantes  ao  do  plasma.

Cabelos  e  pele:  importância  forense. Pulmonar:  importante  para  gases  e  vapores  anestésicos.

domingo, 10 de abril de 2011

Page 12: Eliminação renal de drogas - alipio1.dominiotemporario.comalipio1.dominiotemporario.com/doc/BIOTRANSFORMA2.pdf · FUCHS, F.D.; WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica-Fundamentos da

domingo, 10 de abril de 2011

Page 13: Eliminação renal de drogas - alipio1.dominiotemporario.comalipio1.dominiotemporario.com/doc/BIOTRANSFORMA2.pdf · FUCHS, F.D.; WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica-Fundamentos da

Bibliografia básica : GOODMAN ; GILMAN. As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 10. ed.

Rio de Janeiro: Mc Graw Hill, 2006. HARVEY, R.A.; CHAMPE, P.C. Farmacologia ilustrada. 3. ed. Porto Alegre:

Artmed, 2007. RANG, H.P.; DALE, M. M.: RITTER, J. M. Farmacologia. 6. ed. Rio de

Janeiro: Elsevier, 2007. Bibliografia Complementar : BRODY, T.M.; LARNER, J.; MINNEMAN, K.P.; NEU, H.C Farmacologia

Humana. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. CRAIG, C.R.; STITZEL, R. E. Farmacologia Moderna. 6. ed. Rio de

Janeiro Guanabara Koogan, 2005. FUCHS, F.D.; WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica-Fundamentos da

Terapêutica Racional. 3. Ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan S.A., 2005.

KATZUN B. G. Farmacologia Básica e Clínica. 9. ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

RAFFA RB. Atlas de Farmacologia de Netter. Porto Alegre: Artmed, 2006. SILVA , PENILDON. Farmacologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2006.

domingo, 10 de abril de 2011

Page 14: Eliminação renal de drogas - alipio1.dominiotemporario.comalipio1.dominiotemporario.com/doc/BIOTRANSFORMA2.pdf · FUCHS, F.D.; WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica-Fundamentos da

Modelo farmacocinético de compartimento

domingo, 10 de abril de 2011

Page 15: Eliminação renal de drogas - alipio1.dominiotemporario.comalipio1.dominiotemporario.com/doc/BIOTRANSFORMA2.pdf · FUCHS, F.D.; WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica-Fundamentos da

Modelo farmacocinético de dois compartimentos

domingo, 10 de abril de 2011

Page 16: Eliminação renal de drogas - alipio1.dominiotemporario.comalipio1.dominiotemporario.com/doc/BIOTRANSFORMA2.pdf · FUCHS, F.D.; WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica-Fundamentos da

Cinética de eliminação do diazepam em humanos

Fase rápida e fase lenta

domingo, 10 de abril de 2011

Page 17: Eliminação renal de drogas - alipio1.dominiotemporario.comalipio1.dominiotemporario.com/doc/BIOTRANSFORMA2.pdf · FUCHS, F.D.; WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica-Fundamentos da

POLIMORFISMOS  GENÉTICOS  

domingo, 10 de abril de 2011

Page 18: Eliminação renal de drogas - alipio1.dominiotemporario.comalipio1.dominiotemporario.com/doc/BIOTRANSFORMA2.pdf · FUCHS, F.D.; WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica-Fundamentos da

             Transportadores  ativos

Presentes  na  membrana  celular. Importam  e  exportam  compostos  endógenos,  mantendo  a  homeostase  celular.  

Localizados  nas  células  intestinais  e  hepáticas  e  no  epitélio  renal.

domingo, 10 de abril de 2011

Page 19: Eliminação renal de drogas - alipio1.dominiotemporario.comalipio1.dominiotemporario.com/doc/BIOTRANSFORMA2.pdf · FUCHS, F.D.; WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica-Fundamentos da

Transportadores  aDvos  na  membrana  

Responsáveis  pela  absorção,  biodisponibilidade  e  eliminação  

     de  vários  medicamentos. Polimorfismo  gênico:  pode  alterar  a  expressão  ou  conformação  dos  transportadores  afetando  a  afinidade  do  mesmo  pelo  substrato,  podendo  alterar  a  absorção  e  eliminação  de  medicamentos.

domingo, 10 de abril de 2011

Page 20: Eliminação renal de drogas - alipio1.dominiotemporario.comalipio1.dominiotemporario.com/doc/BIOTRANSFORMA2.pdf · FUCHS, F.D.; WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica-Fundamentos da

Polimorfismo  nos  transportadores A  glicoproteína-­‐P  (GpP)  é  transportadora  de  vários  medicamentos.

GpP  é  produto  do  gene  ABC1. Foram  identificados,  28  variantes  genéticos  desse  gene.   Variantes  SNP:  nos  exons  21(G2677T)  e  26(C3435T)  afetam  a  expressão  e  a  função  do  transportador.  

domingo, 10 de abril de 2011

Page 21: Eliminação renal de drogas - alipio1.dominiotemporario.comalipio1.dominiotemporario.com/doc/BIOTRANSFORMA2.pdf · FUCHS, F.D.; WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica-Fundamentos da

Polimorfismo  nos  transportadores

Homozigose  do  polimorfismo  C3435T  no  exon  26  exibem  diferença  na  expressão  da  GpP  no  duodeno,  placenta,  leucócitos  periféricos  e  rins.  

domingo, 10 de abril de 2011

Page 22: Eliminação renal de drogas - alipio1.dominiotemporario.comalipio1.dominiotemporario.com/doc/BIOTRANSFORMA2.pdf · FUCHS, F.D.; WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica-Fundamentos da

Polimorfismo  nos  transportadores

Polimorfismo  nos  exons  21  e  26  têm  sido  associados  com  diferença  de  25  a  35%  na  biodisponibilidade  e  na  depuração  renal  da  digoxina,  um  medicamento  para  insuficiência  cardíaca.  

domingo, 10 de abril de 2011

Page 23: Eliminação renal de drogas - alipio1.dominiotemporario.comalipio1.dominiotemporario.com/doc/BIOTRANSFORMA2.pdf · FUCHS, F.D.; WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica-Fundamentos da

Polimorfismo  nos  transportadores

Inibidores  de  protease  utilizados  no  tratamento  do  HIV  são  substratos  da  GpP.

Existe  uma  relação  entre  o  perfil  genético  e  o  aumento  de  CD4  nos  pacientes  HIV  positivos.  

domingo, 10 de abril de 2011

Page 24: Eliminação renal de drogas - alipio1.dominiotemporario.comalipio1.dominiotemporario.com/doc/BIOTRANSFORMA2.pdf · FUCHS, F.D.; WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica-Fundamentos da

Polimorfismo  nos  transportadores

Por  exemplo,  um  estudo  mostrou  que  após  6  meses  de  tratamento  do  HIV  com  inibidores  de  protease,  os  pacientes  responderam  de  forma  diferente  conforme  o  genótipo  para  o  polimorfismo  do  exon  26  da  ABC1.

domingo, 10 de abril de 2011

Page 25: Eliminação renal de drogas - alipio1.dominiotemporario.comalipio1.dominiotemporario.com/doc/BIOTRANSFORMA2.pdf · FUCHS, F.D.; WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica-Fundamentos da

Polimorfismo  nos  transportadores

Pacientes  com  genótipo  3435TT:          das  células  CD4        da  carga  viral  Comparado  a  indivíduos  portadores  do  genótipo  3435TC  e  3435CC.

domingo, 10 de abril de 2011

Page 26: Eliminação renal de drogas - alipio1.dominiotemporario.comalipio1.dominiotemporario.com/doc/BIOTRANSFORMA2.pdf · FUCHS, F.D.; WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica-Fundamentos da

POLIMORFISMOS  GENÉTICOS  

domingo, 10 de abril de 2011

Page 27: Eliminação renal de drogas - alipio1.dominiotemporario.comalipio1.dominiotemporario.com/doc/BIOTRANSFORMA2.pdf · FUCHS, F.D.; WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica-Fundamentos da

Polimorfismo  que  afetam  receptores

Os  genes  que  codificam  os  receptores  também  apresentam  polimorfismo  que  podem  alterar  a  função  e  a  expressão  dessas  moléculas  em  relação  às  respostas  medicamentosas.

Exemplos:  Canais  de  sódio  –  SCN1Receptores  adrenérgicos  –  β2

domingo, 10 de abril de 2011

Page 28: Eliminação renal de drogas - alipio1.dominiotemporario.comalipio1.dominiotemporario.com/doc/BIOTRANSFORMA2.pdf · FUCHS, F.D.; WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica-Fundamentos da

Polimorfismo  que  afetam  receptores

Canais  de  sódio  –  SCN1   Polimorfismo  em  íntrons  destes  canais  podem  alterar  o  receptor  e  estão  relacionados  com  diferentes  respostas  à  carbamazepina,  um  anti-­‐convulsivante  usado  em  pacientes  epiléticos.  

domingo, 10 de abril de 2011

Page 29: Eliminação renal de drogas - alipio1.dominiotemporario.comalipio1.dominiotemporario.com/doc/BIOTRANSFORMA2.pdf · FUCHS, F.D.; WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica-Fundamentos da

Polimorfismo  que  afetam  receptores  

Receptores  adrenérgicos  –  β2:

Estes  receptores  interagem  com  catecolaminas  endógenas  e  vários  medicamentos.

domingo, 10 de abril de 2011

Page 30: Eliminação renal de drogas - alipio1.dominiotemporario.comalipio1.dominiotemporario.com/doc/BIOTRANSFORMA2.pdf · FUCHS, F.D.; WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica-Fundamentos da

Polimorfismo  que  afetam  receptoresReceptores  adrenérgicos  –  β2:

Duas  substituições  de  base  única  (SNPs)  no  gene  do  receptor  que  resultam  na  alteração  de  aminoácidos:

 Arg   Gli  –  códon  16Gln   Glu  –  códon  27Alterações  comuns  na  população.

domingo, 10 de abril de 2011

Page 31: Eliminação renal de drogas - alipio1.dominiotemporario.comalipio1.dominiotemporario.com/doc/BIOTRANSFORMA2.pdf · FUCHS, F.D.; WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica-Fundamentos da

Polimorfismo  que  afetam  

receptores  adrenérgicos  β2  

Pacientes  homozigotos:  Para  o  16Arg  apresentam  maior  dessensibilização  dos  receptores  β2  após  infusão  contínua  de  isoproterenol.  

Para  o  códon  16Arg  e  27Gly  sofreram  reduções  na  venodilatação  após  90  min  de  infusão  do  medicamento.  16Gli  e  27Gln  não  apresentaram  tais  respostas.

domingo, 10 de abril de 2011

Page 32: Eliminação renal de drogas - alipio1.dominiotemporario.comalipio1.dominiotemporario.com/doc/BIOTRANSFORMA2.pdf · FUCHS, F.D.; WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica-Fundamentos da

Polimorfismo  que  afetam  receptores  adrenérgicos  β2  

Polimorfismo  Arg/Gli  no  códon  16:      modula  a  resposta  ao  albuterol  (um  broncodilatador  agonista  de  receptores  β2-­‐adrenérgicos)  em  pacientes  asmáticos.  

domingo, 10 de abril de 2011

Page 33: Eliminação renal de drogas - alipio1.dominiotemporario.comalipio1.dominiotemporario.com/doc/BIOTRANSFORMA2.pdf · FUCHS, F.D.; WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica-Fundamentos da

A  FARMACOGENÉTICA  EM  DOENÇAS

domingo, 10 de abril de 2011

Page 34: Eliminação renal de drogas - alipio1.dominiotemporario.comalipio1.dominiotemporario.com/doc/BIOTRANSFORMA2.pdf · FUCHS, F.D.; WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica-Fundamentos da

A  farmacogenéDca  em  doenças

Os   três   tipos   de   genes   que   mais   apresentam  polimorfismo:-­‐   Genes   que   codificam   proteínas   envolvidas   na  farmacocinética;-­‐   Genes   que   codificam   proteínas   envolvidas   na  farmacodinâmica;-­‐   Genes   que   codificam   proteínas   envolvidas   no  desenvolvimento  direto  da  doença;

domingo, 10 de abril de 2011

Page 35: Eliminação renal de drogas - alipio1.dominiotemporario.comalipio1.dominiotemporario.com/doc/BIOTRANSFORMA2.pdf · FUCHS, F.D.; WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica-Fundamentos da

FARMACOGENÉTICA  EM  DOENÇAS  NEUROLÓGICAS

domingo, 10 de abril de 2011

Page 36: Eliminação renal de drogas - alipio1.dominiotemporario.comalipio1.dominiotemporario.com/doc/BIOTRANSFORMA2.pdf · FUCHS, F.D.; WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica-Fundamentos da

FarmacogenéDca  em  doenças  neurológicas

Epilepsia:  alteração  na  atividade  elétrica  do  cérebro; Muitas  drogas  epiléticas  são  ineficientes.  Várias  classes  de  proteínas  transportadoras  são  alvo  da  farmacogenética;

domingo, 10 de abril de 2011

Page 37: Eliminação renal de drogas - alipio1.dominiotemporario.comalipio1.dominiotemporario.com/doc/BIOTRANSFORMA2.pdf · FUCHS, F.D.; WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica-Fundamentos da

FarmacogenéDca  em  doenças  neurológicas

Proteínas  transportadoras  de  solutos  (SLC):-­‐  Ácido  Valpróico;

Proteínas  ATP-­‐binding  (ABC);

Insuficiência  de  ativação  metabólica;

domingo, 10 de abril de 2011

Page 38: Eliminação renal de drogas - alipio1.dominiotemporario.comalipio1.dominiotemporario.com/doc/BIOTRANSFORMA2.pdf · FUCHS, F.D.; WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica-Fundamentos da

FarmacogenéDca  em  doenças  neurológicas

Alzheimer:    doença  degenerativa  do  cérebro  caracterizada  por  uma  perda  das  faculdades  cognitivas  superiores;

domingo, 10 de abril de 2011

Page 39: Eliminação renal de drogas - alipio1.dominiotemporario.comalipio1.dominiotemporario.com/doc/BIOTRANSFORMA2.pdf · FUCHS, F.D.; WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica-Fundamentos da

FarmacogenéDca  em  doenças  neurológicas

Sua  ocorrência  eleva-­‐se  exponencialmente  com  a  idade  avançada;

Os  medicamentos  que  costumam  ser  usados  são  os  inibidores  de  acetilcolinesterase;  

domingo, 10 de abril de 2011

Page 40: Eliminação renal de drogas - alipio1.dominiotemporario.comalipio1.dominiotemporario.com/doc/BIOTRANSFORMA2.pdf · FUCHS, F.D.; WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica-Fundamentos da

PSICOFARMACOGENÉTICA

domingo, 10 de abril de 2011

Page 41: Eliminação renal de drogas - alipio1.dominiotemporario.comalipio1.dominiotemporario.com/doc/BIOTRANSFORMA2.pdf · FUCHS, F.D.; WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica-Fundamentos da

PsicofarmacogenéDca

Atualmente  apresenta  uma  evolução  em  medicamentos  eficazes  e  na  redução  de  efeitos  colaterais  e  adversos;

Um  grande  avanço:  uso  clínico  de  chip; Antidepressivos  e  Antipsicóticos  são  alvos  da  psicofarmacogenética;

domingo, 10 de abril de 2011

Page 42: Eliminação renal de drogas - alipio1.dominiotemporario.comalipio1.dominiotemporario.com/doc/BIOTRANSFORMA2.pdf · FUCHS, F.D.; WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica-Fundamentos da

PsicofarmacogenéDca Antidepressivos:  usados  para  tratamentos  de  transtornos  depressivos;

Dosagem  da  droga  vai  depender  da  velocidade  de  metabolização  do  indivíduo;

Variação  do  tamanho  do  alelo  relacionado  ao  transportador  de  serotonina  apresenta  respostas  diferentes;

domingo, 10 de abril de 2011

Page 43: Eliminação renal de drogas - alipio1.dominiotemporario.comalipio1.dominiotemporario.com/doc/BIOTRANSFORMA2.pdf · FUCHS, F.D.; WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica-Fundamentos da

PsicofarmacogenéDca Antipsicóticos:  usados  para  tratamento  de  psicoses; Polimorfismo  estudado:                              Neuroepiléticos  típicos                                                                      ↨                              Neuroepiléticos  atípicos

Problema:  disponibilidade  de  pacientes  com  amostras  fenotipicamente  comparáveis;

domingo, 10 de abril de 2011

Page 44: Eliminação renal de drogas - alipio1.dominiotemporario.comalipio1.dominiotemporario.com/doc/BIOTRANSFORMA2.pdf · FUCHS, F.D.; WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica-Fundamentos da

FARMACOGENÉTICA  CARDIOVASCULAR

domingo, 10 de abril de 2011

Page 45: Eliminação renal de drogas - alipio1.dominiotemporario.comalipio1.dominiotemporario.com/doc/BIOTRANSFORMA2.pdf · FUCHS, F.D.; WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica-Fundamentos da

FarmacogenéDca  cardiovascular

Enzimas  CYP3A4  e  CYP2D6  –  mais  importantes  no  metabolismo  de  drogas  utilizadas  para  tratamentos  cardiovasculares;

domingo, 10 de abril de 2011

Page 46: Eliminação renal de drogas - alipio1.dominiotemporario.comalipio1.dominiotemporario.com/doc/BIOTRANSFORMA2.pdf · FUCHS, F.D.; WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica-Fundamentos da

FarmacogenéDca  cardiovascular

Varfarina:  poderoso  anticoagulante.  A  enzima  metabolizadora  possui  duas  variações  alélicas;

Beta-­‐bloqueadores:  eles  são  metabolizados  pela  enzima  CYP2D6;

domingo, 10 de abril de 2011

Page 47: Eliminação renal de drogas - alipio1.dominiotemporario.comalipio1.dominiotemporario.com/doc/BIOTRANSFORMA2.pdf · FUCHS, F.D.; WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica-Fundamentos da

FarmacogenéDca  cardiovascular

Níveis  elevados  de  colesterol,  especialmente  o  LDL,  constituem  os  principais  alvos  de  tratamento  para  controle  de  doenças  cardiovasculares;

Estatinas:  drogas  inibidoras  deHMG  CoA  redutase,  relacionadacom  a  síntese  do  colesterol  endógeno;

Na  inibição,  há  diminuição  dos  níveis  de  LDL;

domingo, 10 de abril de 2011

Page 48: Eliminação renal de drogas - alipio1.dominiotemporario.comalipio1.dominiotemporario.com/doc/BIOTRANSFORMA2.pdf · FUCHS, F.D.; WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica-Fundamentos da

FarmacogenéDca  cardiovascular

Hipertensão  arterial:  é  caracterizada  pelo  aumento  da  pressão  arterial;

Diuréticos:  atuam  no  rim,  aumentando  o  volume  e  o  grau  de  diluição  da  urina.-­‐  Polimorfismo:  gene  codificante  de  proteína  que  regula  reabsorção  de  sódio;

Beta-­‐bloqueadores:  têm  capacidade  de  antagonizar  os  receptores  beta  da  noradrenalina;-­‐  Polimorfismo:  Arg389  nos  genes  que  codificam  os  receptores  beta;  

domingo, 10 de abril de 2011

Page 49: Eliminação renal de drogas - alipio1.dominiotemporario.comalipio1.dominiotemporario.com/doc/BIOTRANSFORMA2.pdf · FUCHS, F.D.; WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica-Fundamentos da

FarmacogenéDca  cardiovascular

Inibidores  de  enzimas  conversoras  de  angiotensina:  converte  angiotensina  I  em  angiotensina  II;

Polimorfismo:  inserção/deleção  no  íntron  16.  Aparentemente,  não  modula  efeitos  significativos;

                                                                                                                                                                                               →  

domingo, 10 de abril de 2011

Page 50: Eliminação renal de drogas - alipio1.dominiotemporario.comalipio1.dominiotemporario.com/doc/BIOTRANSFORMA2.pdf · FUCHS, F.D.; WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica-Fundamentos da

FARMACOGENÉTICA  NO  TRATAMENTO  DE  DIABETE  

MELITO

domingo, 10 de abril de 2011

Page 51: Eliminação renal de drogas - alipio1.dominiotemporario.comalipio1.dominiotemporario.com/doc/BIOTRANSFORMA2.pdf · FUCHS, F.D.; WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica-Fundamentos da

FARMACOGENÉTICA  NO  TRATAMENTO  DE  DIABETE  MELITO

A  diabete  melito  é  uma  doença  caracterizada  por  deficiência  a  insulina,  levando  a  complicações  severas;

Diabete  tipo  1:  insuficiência  absoluta  de  insulina;

Diabete  tipo  2:  deficiência  na  secreção  de  insulina;

domingo, 10 de abril de 2011

Page 52: Eliminação renal de drogas - alipio1.dominiotemporario.comalipio1.dominiotemporario.com/doc/BIOTRANSFORMA2.pdf · FUCHS, F.D.; WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica-Fundamentos da

FARMACOGENÉTICA  NO  TRATAMENTO  DE  DIABETE  MELITO

Polimorfismo  na  diabete  tipo  1:  Envolvido  com  genes  do  complexo  dos  antígenos  leucocitórios  humanos,  que  representam  de  40  a  60%  da  susceptibilidade  genética;

Polimorfismo  na  diabete  tipo  2:  Os  determinantes  monogênicos  são  conhecidos,  diferentemente  dos  determinantes  poligênicos;

domingo, 10 de abril de 2011