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São vários os autores e os títulos que a Porto Editora leva à 20.ª edição do Correntes d’Escritas. Destaque natural para os lançamentos dos novos títulos de António Sousa Homem, Sergio Ramírez, Maria Quintans e Juan Vicente Piqueras, assim como da coleção de poesia «elogio da sombra», coordenada por Valter Hugo Mãe.

Nas páginas que se seguem há também informação sobre a participação nas várias mesas que compõem o programa do evento e, ainda, sobre a XI edição do Prémio Conto Infantil Ilustrado Correntes d’Escritas | Porto Editora.

À Câmara Municipal da Póvoa de Varzim e à equipa responsável pela organização do Correntes d’Escritas, os sinceros parabéns pelo excelente trabalho realizado ao longo destas duas décadas na promoção do livro, dos autores e da leitura.

No ano em que a Porto Editora assinala o seu 75.º aniversário, é um privilégio participar na edição que comemora os 20 anos do Correntes d’Escritas.

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O Crepúsculo em MoledoAntónio Sousa Homem

LANÇAMENTO

António Sousa Homem nas-ceu no Porto em março de 1921 e vive atualmente em Moledo, no Minho. Foi advo-gado de profissão, é autor de um livro de botânica e de um roteiro das paisagens do Minho Litoral, ainda inéditos. Em 2002 publicou o seu pri-meiro livro, Os Ricos Andam Tolos, que reunia algumas das crónicas que escreveu para o semanário O Independente. Até 2008 escreveu para a re-vista NS (do Diário de Notícias e do Jornal de Notícias) e desde então assina ininter-ruptamente a sua crónica se-manal no Correio da Manhã – primeiro ao domingo, agora às sextas-feiras. Em 2008 pu-blicou Os Males da Existên-cia, em 2011 Um Promontório em Moledo (com prefácio de Maria Filomena Mónica) e, em 2013, Páginas de Melancolia e Contentamento (prefácio de Pedro Mexia), todos com o subtítulo Crónicas de um reaccionário minhoto.

Quem é este «reaccionário minhoto» que, desde o princípio do século, n’O Independente – e depois noutros jornais, até se fixar no Correio da Manhã, onde tem uma coluna semanal –, tem vindo a escalpelizar com mão segura a realidade política e social portuguesa?

Poucos conhecem o autor, mas a sua prosa exemplar e a inteligência dos seus comentários afirmam-no como um dos grandes cronistas nacionais.

Claro que, no seu refúgio de Moledo, o Dr. Sousa Homem dirá que, ao fim e ao cabo, é tudo uma questão de Botânica – matéria que domina e sobre a qual escreveu um livro.

«Contra todas as evidências, o mundo continua a interessar-me. Os meus sobrinhos, mais do que os meus irmãos, entendem este ere-mitério de Moledo, a casa onde me instalei nos anos oitenta, como uma espécie de observatório inclinado sobre o mar, mas de onde suspeito que o resto do universo continua a mover-se – e de uma forma mais interessante do que Galileu Galilei imaginava.»

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Sábado 23 fevereiro16:30Galerias Euracini2(sala Poesia)

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Há muito reformado da Polícia Nacional, o inspetor Dolores Morales trabalha agora como detetive privado, investigando adultérios para uma clientela de poucos recursos, a partir da sua agência situada num shopping center depauperado, em Manágua. Mas um acontecimento imprevisto vai arrancá-lo da rotina: desapareceu a enteada de um dos homens mais poderosos do país e Morales recebe a incumbência de encontrá-la.

Rapidamente, o desaparecimento da jovem revelará a ponta de um ice-bergue que esconde as cloacas do sistema político e social do país. É nesse momento que Morales compreende que não é só o paradeiro da rapariga que tem de descobrir, mas as verdadeiras razões pelas quais ela desapareceu.

Carregado de humor e ironia, e com a mestria narrativa que caracteriza toda a sua obra, Sergio Ramírez regressa ao policial com uma das suas personagens mais memoráveis, traçando um implacável retrato social da realidade nicaraguana, seguindo a mais pura tradição do género negro.

Em 2017, Sergio Ramírez foi galardoado com o Prémio Cervantes.

Já Ninguém Chora por MimSergio Ramírez

LANÇAMENTO

Sergio Ramírez nasceu em Masatepe, Nicarágua, em 1942. Faz parte da geração de escritores latino-americanos que surgiu depois do boom e, após um longo exílio voluntário na Costa Rica e na Alemanha, abandonou por algum tempo a sua carreira literária para se in-tegrar na revolução sandinista que fez cair a ditadura do úl-timo Somoza. Em 1984 foi eleito vice-presidente da Nica-rágua, apoiando a candidatura de Daniel Ortega, de quem se viria a distanciar politicamente tornando-se um dos mais acér-rimos críticos do atual presi-dente. Em 1996 colocou um ponto final na sua vida política e passou a dedicar-se apenas à escrita. Foi galardoado com o Prémio Dashiell Hammett, o Prémio Laure Bataillon, o Pré-mio Alfaguara, o Prémio Ibero--Americano de Letras José Donoso, o Prémio Carlos Fuen-tes e, recentemente, o Prémio Cervantes.

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Quinta-feira 21 fevereiro16:30Galerias Euracini2(sala Poesia)

Participação em mesaCine-Teatro Garrett (sala de atos)Quarta-feira 20 fevereiro15:00

Mesa 3Tão nítido e preciso era o vazio

Sergio RamírezFrank BáezGonçalo M. TavaresItamar Vieira JuniorMbate PedroModeração: Pedro Teixeira Neves

Participação em eventoInstituto Cervantes LisboaTerça-feira 27 fevereiro18:00

Mesa 13E suportar é o tempo mais comprido

Sergio RamírezIgnácio de Loyola BrandãoFilipa MartinsMaria Quintans

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Se me Empurrares Eu VouMaria Quintans

LANÇAMENTO

Maria Quintans nasceu em 1955 e vive em Lisboa. Poeta, dramaturga, faz parte da cria-ção da Revista Inútil, onde foi diretora editorial. Foi também editora na Hariemuj Editora, Cama de Gato Editora e Edi-ções Guilhotina. Tem publica-dos os livros de poesia Apo-plexia da Ideia, Chama-me Constança, O Silêncio, A Pata da Cabra e Décimo Terceiro Andamento & Chama-me Constança. Inicia-se na es-crita de dramaturgia em 2015, com o monólogo Décimo Ter-ceiro Andamento. Escreve também em 2016 a peça Este Não Sou Eu, peça infanto-ju-venil. Tem poemas incluídos em várias antologias e revis-tas portuguesas e brasileiras. Se me Empurrares Eu Vou é o seu primeiro livro na Assírio & Alvim.

Poeta ainda pouco conhecida do grande público, Maria Quintans goza, no entanto, de grande admiração e prestígio naquilo que se poderia designar como os circuitos alternativos da poesia portuguesa, onde a sua ação se tem feito sentir também como editora.

Este livro vem dar-lhe a possibilidade de chegar a um público mais vasto, o que a sua poesia há muito merecia.

o homem dorme. o homem sabe escrever um livrona pressa da morte.uma estrada invisível de um lugar de nada. o homem fecha a janela. o livro.um segundo de silêncio em quatro patas gigantes. o amor e a morte na exaltação de um pulmão completamente cheio de oxigénio. o homem não gosta de casas pequenas.

Quinta-feira 21 fevereiro12:00Galerias Euracini2(sala Poesia)

Participação em eventoInstituto Cervantes – LisboaTerça-feira 27 fevereiro18:00

Mesa 13E suportar é o tempo mais comprido

Maria QuintansSérgio RamírezIgnácio de Loyola BrandãoFilipa Martins

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Instruções para Atravessar o DesertoJuan Vicente Piqueras

Juan Vicente Piqueras nas-ceu em 1960 em Los Duques de Requena (Valência). Fez a licenciatura em Filologia His-pânica e saiu do seu país em 1985. Roma foi a sua cidade durante dezanove anos. Viveu também em França, na Grécia, na Argélia, e vive agora em Lisboa, onde é Diretor de Estudos no Instituto Cervan-tes. A par da sua atividade poética, que tem vindo a ser reconhecida com a atribuição de diversos prémios e com a tradução dos seus livros em vários países, tem sido o tra-dutor de importantes poetas para a língua castelhana, entre eles Tonino Guerra.

Sobre o trabalho poético de Juan Vicente Piqueras escreveu Jesús Bre-gante, autor do Diccionario de Literatura Española: «Alheio a modas, eti-quetas e correntes literárias, é um dos poetas mais originais e interessantes do panorama literário espanhol. Os seus versos são de uma riqueza expres-siva extraordinária, com uma delicada destreza na criação de imagens.» Instruções para Atravessar o Deserto é uma antologia preparada em diálogo com o autor e constitui a primeira tradução da sua poesia para português. Edição bilingue.

COPOS DE SEDESe duvidas da tua sede, se não te atrevesa perguntar-lhe ou a dar-lhe um nome,se só sabes que procuras uma águaque a sacie e não encontras senão poços,e neles ecos que te chamam, bebe.

Se a sede ao beber desapareceé porque era só sede. Continua a procurar.

Mas se cresce em ti quando a sacias,se queres não deixar de ter sedee sim continuar a beber dia e noitecopos de sede, não duvides:podes chamar-lhe amor, continuar sofrendo,e saber que não existe quem te guie.

LANÇAMENTO

Quinta-feira 21 fevereiro12:00Galerias Euracini2(sala Poesia)

Participação em mesaCine-Teatro Garrett (sala principal) Sexta-feira 22 fevereiro10:00

Mesa 7E as minhas mãos não podem prender nada

Juan Vicente PiquerasFrancisco Duarte MangasJoão RasteiroKarla SuárezLuís Cardoso

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Atrás da Porta e outras HistóriasTeolinda Gersão

Teolinda Gersão estudou nas Universidades de Coimbra, Tübingen e Berlim, foi leitora de português na Universidade Técnica de Berlim e profes-sora catedrática da Universi-dade Nova de Lisboa, onde lecionou Literatura Alemã e Literatura Comparada. Viveu três anos na Alemanha, dois em São Paulo, Brasil, e conhe-ceu Moçambique e a cidade de Lourenço Marques, onde decorre o romance A Árvore das Palavras. É autora de 17 livros e a sua obra encontra--se traduzida em 14 países. Considerada uma das maiores escritoras portuguesas da atualidade, foi galardoada com os mais prestigiados pré-mios literários nacionais, no-meadamente o Grande Pré-mio de Romance e Novela da APE, o Prémio do PEN Clube (1981 e 1989), o Grande Pré-mio do Conto Camilo Castelo Branco e o Prémio Fernando Namora (1999 e 2015).Foi escritora residente da Uni-versidade de Berkley em 2004.Alguns dos seus contos e li-vros têm sido adaptados ao cinema e ao teatro e encena-dos em Portugal, Alemanha e Roménia.Em 2018 foi-lhe atribuído o Marquis Lifetime Achievement Award.

Atrás da porta há segredos. De belezaou de horror, porque o mundo e a vidanão são o que parecem.Por vezes a literatura consegue espreitarpor uma frincha da porta, ou mesmo forçá-la a abrir-se.Essa tentativa, sempre renovada, é oobjetivo da escrita.

Na obra de Teolinda Gersão temos um Portugal muito conhecido e escuro, e depois a tal luz que a sua ficção lança sobre nós. Vale por cem livros de História académica ou «oficializada». […]De «realidade» e «sombras» é feita a grande literatura. Em Atrás da porta e outras histórias é essa outra transfiguração de um país que bem conhecemos, mas que nos leva a qualquer geografia e à condição em que vivemos.

Vamberto Freitas, Fevereiro 2019

«Teolinda Gersão é a mais importante contista portuguesa da actualidade.»

Júlio Conrado, Triplov

Participação em mesaCine-Teatro Garrett (sala principal) Quarta-feira 20 fevereiro10:00

Mesa 2O homem Soube de si pela palavra

Teolinda GersãoAlfredo PitaCarmen PosadasJosé Manuel FajardoLuís Carlos PatraquimMário CláudioModeração: Isabel Rio Novo

Participação em mesaEscola Secundária Eça de QueirósSexta-feira 22 fevereiro10:00Aprendi a viver em pleno vento

Teolinda GersãoCarlos QuirogaJoel NetoMilton Hatoum

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LANÇAMENTO

A poesia é a auscultação mais completa do indivíduo e do mundo. Palavra que chega primeiro, esplendor expressivo, aventura e modo de estudo, a poesia é sentimento e pres-sentimento, percepção complexa que se coloca como expe-riência de plenitude e profundidade. O elogio da sombra é um lugar de encontro para quem não se basta com media-nias e valida a vida a partir do seu amplo mistério, do quanto tem para revelar.

Valter Hugo MãeCoordenador da coleção

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Autópsia José Rui Teixeira

LANÇAMENTO

José Rui Teixeira nasceu no Porto, em 1974.  Depois dos estudos teológicos e filosófi-cos, doutorou-se em Litera-tura na FLUP. Dirige a Cátedra Poesia e Transcendência [So-phia de Mello Breyner Andre-sen], na Universidade Católica Portuguesa. É investigador e colaborador de centros de in-vestigação da Université Pa-ris-Sorbonne, da Universidad Pontificia de Salamanca e da UCP. É diretor pedagógico do Colégio Luso-Francês [Porto]. Reuniu a sua poesia em Au-tópsia [Coolbooks, 2019].

Sábado 23 fevereiro12:00Galerias Euracini2(sala Poesia)

VIA DEI GIGLI D’ORO

Recordo a tua mão lívida, implícitana aquiescência dos tecidos,um advérbio estampado,a sobreposição das cores.Recordo a vida toda aí,estampadamente assimétrica,os filamentos de outros alfabetos,a romã que doía,expressionista,sobre o prato branco.

Mas hoje é depois.

Durante o outono os cães ladram-meesse modo tão domésticocom que me afeiçoei à morte.

Sobre o livro, por Valter Hugo Mãe:

Tão assídua quanto contida, epifânica, tão abstrata quanto precisa no jogo mais meticuloso das emoções, equilíbrio brilhante entre elegância, discrição e confissão, a poesia de José Rui Teixeira torna-se uma inteligência imprescindível. Ela é a lenta, mas inteira, aposta da Pessoa. Um gesto que sabe que cada instante é um agente a matar. A matar-nos.

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Sábado 23 fevereiro12:00Galerias Euracini2(sala Poesia)

DENTRO DAS IMAGENS

Os poemas têm veneno na boca

Na estrada da minha vidaplantei a árvoresem saber quem era.

Em que parte do planetahá mais ódio? A matériaerosiva transforma o corpoe não há regresso. Nãorestará um monte de estrume.

Em todo o ladoparece que o mundo em desordempouco a pouco enlouqueceue os homens atam a cordaà espera que aconteça.

São infelizesmas não o suficiente.Não sabem dizerpor que se esquecem de amar.

Sobre o livro, por Valter Hugo Mãe:

O real, feito do concreto de viver, cheio de comezinho e alterações de planos, acaba por se impôr. Arrasa tudo. A arte, de algum modo, sendo maravilhosa e indutora de satisfações, não se lhe sobrepõe. É uma patologia pela qual temos maior ou menor consideração, conforme a qualidade de maior ou menor lucidez que saibamos exercer.

O real arrasa tudoIsabel de Sá

LANÇAMENTO

Isabel de Sá nasceu em Es-moriz, em 1951. Licenciada em Artes Plásticas/Pintura, pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Rea-liza desde 1977 exposições de pintura. Em 2005 reuniu no volume REPETIR O POEMA, edições Quasi, Vila Nova de Famalicão, toda a poesia pu-blicada desde 1979. Está re-presentada em diferentes an-tologias poéticas nacionais e estrangeiras, tais como a 16.ª edição da História da Litera-tura Portuguesa de António José Saraiva e Óscar Lopes ou a História da Literatura Portuguesa de Óscar Lopes e Maria de Fátima Marinho (As Correntes Contemporâneas 7. Anos 70 e 80, Poesia), por Fernando Pinto do Amaral, Alfa, 2002.

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Alegria para o fim do Mundo Andreia C. Faria

Andreia C. Faria nasceu no Porto, em 1984. Publicou em 2008 o seu primeiro livro de poemas, De haver relento (Cosmorama Edições). Segui-ram-se Flúor (Textura Edições, 2013), Um pouco acima do lugar onde melhor se escuta o coração (Edições Artefacto, 2015) e Tão Bela Como Qual-quer Rapaz (Língua Morta, 2017), que recebeu o Prémio SPA 2017 para Melhor Livro de Poesia.

Uma navalha azul atravessava os dias.Tinha parado de chovere o pó era uma carneviva sobre a minha casa, o mato,a serpente ampliada do rio.A água e as conversas sabiam a um sangue afeiçoado,a sombra era das coisaso cordeiro esmaecido. Os livrosrespiravam nas estantes como o velho cãode que se ama até o lírio fátuo dos pulmões,cada arrasado hausto. Sofrendobrandas diarreias, enjoos e palpitações, a linguagemera só uma aguadilha. Mas a bocatinha uma aspereza doce, o voo implume das maçãs.A palma da mão nuaentretinha a casca limpado desejo adoecendo ao sol.

Sobre o livro, por Valter Hugo Mãe:

O trabalho de Andreia C. Faria está entre os mais urgentes, magníficos, da poesia contemporânea. A sua profundidade, uma contenção que não a impede da frontalidade, o enunciado terrivelmente irónico, o rasgo inesperado de cada verso, fazem do seu texto uma novidade por classificar, demarcando-a inclusive do colectivo de mulheres poetas que hoje escrevem também em força e bastante esplendor.

LANÇAMENTO

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Sábado 23 fevereiro12:00Galerias Euracini2(sala Poesia)

Disse: o meu lado esquerdoÉ mais pesado que o meu lado direitoPois é nesse lado que está abrigado o coraçãoE o meu coração é mais pesadoQue o dos outros homens:É feito de uma matéria dura e obscuraQue nenhuma balança pode alcançarFundo como um dogmaOnde toda a eternidade e o caos desfloramQuando me movimento todos os astros rodamPara o lado esquerdo triturados.

Sobre o livro, por Valter Hugo Mãe:

O poder da poesia de Luís Costa, que eu diria estrear maduro, está em ser sem ingenuidade. Seus versos são já sageza, ponderação, assunção. Não têm paciência para assuntos menores. São ao centro absoluto da existência.

Amar o tempo das grandes maldições Luís Costa

LANÇAMENTO

Luís Costa escreve poesia e mais algumas coisas. Nasceu numa sexta-feira da Paixão. Tem alguns dos seus traba-lhos publicados em revistas digitais, tendo também cola-borado no primeiro número da revista internacional de sur-realismo Debout Sur L’oeuf. Para além disso, pouco há a dizer. Ah, diz que a biografia do poeta é a sua poesia, pois, a seu ver, fora do poema o poeta não existe. Escrever poesia é para ele uma ques-tão de ira e amor, uma violên-cia amorosa. E também o con-tínuo suicídio do eu para que a obra se erga.

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XI edição do Prémio Conto Infantil Ilustrado Correntes d’Escritas | Porto Editora

Ano após ano, um dos momentos mais especiais da Sessão Oficial de Encerramento do Correntes d’Escritas é a entrega dos prémios aos vencedores do Prémio Conto Infantil Ilustrado Correntes D’Escritas | Porto Editora. É o momento em que o palco se enche de dezenas de crianças de 9/10 anos e, ao mesmo tempo, se renova a esperança de haver mais leitores no futuro – e, também, uma nova geração de escritores.

Esta iniciativa conjunta do Correntes d’Escritas e da Porto Editora tem precisamente como objetivo estimular a criação literária, especialmente o desenvolvimento da comunicação escrita e criativa, promovendo ao mesmo tempo o gosto pelo livro e pela leitura.

Instituído no dia 1 de setembro de 2008, este prémio destina-se a galardoar, anualmente, um Conto Infantil Ilustrado inédito, em língua portuguesa, realizado por alunos – conto e ilustração – que frequentem o 4.º ano de escolaridade do 1.º Ciclo do Ensino Básico.Os trabalhos vencedores dão às respetivas escolas o direito a uma renovação das suas bibliotecas, sendo depois reunidos e publicados em livro, que é depois oferecido a todas as escolas do 1.º ciclo.

Entrega dos prémios na Sessão Oficial de Encerramento, 24 de fevereiro, 19:30, no Cine-Teatro Garrett.

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