Em comunidade abril 2013

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em comunidade 1 Boletim informativo Mensal Ano XI - Nº 129 - Abril | 2013 Diocese de Osasco Distribuição interna e gratuita Pag.06 SÃO FRANCISCO DE PAULA O fruto do silêncio é a oração. O fruto da oração é a fé. O fruto da fé é o amor. O fruto do Amor é o serviço e o fruto deste serviço de amor é a Paz. Essas palavras de Madre Teresa de Calcutá... UM RECONHECIMENTO AO CARDEAL RATZINGER, PAPA BENTO XVI Em entrevista recente à Folha de São Paulo frei Clodovis Boff diz que Bento 16 defendeu o “projeto essencial”... Jornada Mundial da Juventude Acontecerá no Rio de Janeiro durante os dias de 23 a 28 de Julho mais uma Jornada Mundial da Juventude. A Jornada se constitui de catequese, partilhas... Encarte Pag.04 Ano da Fé CREIO NA PÁSCOA DA RESSURREIÇÃO DO SENHOR Neste mês de abril de 2013 o nosso estudo e meditação sobre o Ano da Fé nos leva a meditar sobre a crença na Páscoa da Ressurreição do Senhor Jesus Cristo. Nossa alegria reside na crença na Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. O mesmo Cristo que nasceu em Belém, conviveu com Maria e José em Nazaré, formou os Apóstolos educando-os na Fé, “provou a morte em favor de todos os homens” (Hb 2,9). Jesus conheceu o estado de separação entre sua alma e seu corpo até o momento em que ressuscitou. A isto, o Credo afirma que Jesus “desceu à mansão dos mortos”. Este é o mistério do Sábado Santo, em que Cristo manifesta o grande descanso sabático de Deus. A Escritura chama a Morada dos Mortos de “sheol ou o Hades” este lugar onde Jesus esteve, pois lá se encontravam os que estavam privados da visão de Deus, os justos que O precederam. A descida aos Infernos é o cumprimento, até a sua plenitude, do anúncio evangélico da salvação. S. Paulo em sua Epístola aos Romanos afirma que “Pelo Batismo nós fomos sepultados com Cristo na morte, a fim de que, como Cristo foi ressuscitado dos mortos pela glória do Pai, assim também nós vivamos vida nova” (Rm 6,4). Vamos mostrar, no texto dos dois Credos principais da Igreja Católica, o que cremos a respeito da Ressurreição do Senhor Jesus Cristo, nosso Salvador e Redentor: E vivamos com grande alegria celebrando como júbilo a Páscoa da Ressurreição do Senhor, este evento histórico e transcendente. O túmulo vazio constitui para todos um sinal essencial. Mais importante ainda foram as Aparições do Senhor: primeiro a Maria Madalena e as outras mulheres (Jo 20, 11-18), depois a Pedro (Lc 24,34), aos discípulos no caminho de Emaús (Lc 24,13-23), a todos os Apóstolos no Cenáculo (Jo, 20,27). Certamente, e com primazia, Jesus Ressuscitado apareceu também a Maria, embora os Evangelhos não nos relatem. S. Paulo nos relata diversas outras aparições, uma das quais a mais de 500 fiéis. A Ressurreição constitui antes de mais nada a confirmação de tudo o que o próprio Cristo fez e ensinou. Todas as verdades mesmo as mais inacessíveis ao espírito humano, encontram sua justificação se, ao ressuscitar, Cristo deu a prova definitiva, que havia prometido, de sua autoridade divina. Esta é a nossa crença neste Ano da Fé: por Sua Morte Cristo nos liberta do pecado e por sua Ressurreição, Ele nos abre as portas de uma vida nova. Viva Cristo Ressuscitado! Luis Wey Símbolo Niceno-constantinopolitano “Creio em Jesus Cristo que... foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras ...” Símbolo dos Apóstolos “Creio em Jesus Cristo que...foi sepultado. Desceu à mansão dos mortos, ressuscitou ao terceiro dia...”

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Boletim informativo MensalAno XI - Nº 129 - Abril | 2013Diocese de OsascoDistribuição interna e gratuita

Pag.06SÃO FRANCISCO DE PAULAO fruto do silêncio é a oração. O fruto da oração é a fé. O fruto da fé é o amor. O fruto do Amor é o serviço e o fruto deste serviço de amor é a Paz. Essas palavras de Madre Teresa de Calcutá...

UM RECONHECIMENTO AO CARDEAL RATZINGER, PAPA BENTO XVIEm entrevista recente à Folha de São Paulo frei Clodovis Boff diz que Bento 16 defendeu o “projeto essencial”...

Jornada Mundialda JuventudeAcontecerá no Rio de Janeiro durante os dias de 23 a 28 de Julho mais uma Jornada Mundial da Juventude. A Jornada se constitui de catequese, partilhas...

EncartePag.04

Ano da Fé CREIO NA PÁSCOA DARESSURREIÇÃO DO SENHOR

Neste mês de abril de 2013 o nosso estudo e meditação sobre o Ano da Fé nos leva a meditar sobre a crença na Páscoa da Ressurreição do Senhor Jesus Cristo.

Nossa alegria reside na crença na Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. O mesmo Cristo que nasceu em Belém, conviveu com Maria e José em Nazaré, formou os Apóstolos educando-os na Fé, “provou a morte em favor de todos os homens” (Hb 2,9). Jesus conheceu o estado de separação entre sua alma e seu corpo até o momento em que ressuscitou. A isto, o Credo afirma que Jesus “desceu à mansão dos mortos”. Este é o mistério do Sábado Santo, em que Cristo manifesta o grande descanso sabático de Deus. A Escritura chama a Morada dos Mortos de “sheol ou o Hades” este lugar onde Jesus esteve, pois lá se encontravam os que estavam privados da visão de Deus, os justos que

O precederam. A descida aos Infernos é o cumprimento, até a sua plenitude, do anúncio evangélico da salvação. S. Paulo em sua Epístola aos Romanos afirma que “Pelo Batismo nós fomos sepultados com Cristo na morte, a fim de que, como Cristo foi ressuscitado dos mortos pela glória do Pai, assim

também nós vivamos vida nova” (Rm 6,4).

Vamos mostrar, no texto dos dois Credos principais da Igreja Católica, o que cremos a respeito da Ressurreição do Senhor Jesus Cristo, nosso Salvador e Redentor:

E vivamos com grande alegria celebrando como júbilo a Páscoa da Ressurreição do Senhor, este evento histórico e transcendente. O túmulo vazio constitui para todos um

sinal essencial. Mais importante ainda foram as Aparições do Senhor: primeiro a Maria Madalena e as outras mulheres (Jo 20, 11-18), depois a Pedro

(Lc 24,34), aos discípulos no caminho de Emaús (Lc 24,13-23), a todos os Apóstolos no Cenáculo (Jo, 20,27). Certamente, e com primazia, Jesus Ressuscitado apareceu também a Maria, embora os Evangelhos não nos relatem. S. Paulo nos relata diversas outras aparições, uma das quais a mais de 500 fiéis. A Ressurreição constitui antes de mais nada a confirmação de tudo o que o próprio Cristo fez e ensinou. Todas as verdades mesmo as mais inacessíveis ao espírito humano, encontram sua justificação se, ao

ressuscitar, Cristo deu a prova definitiva, que havia prometido, de sua autoridade divina. Esta é a nossa crença neste Ano da Fé: por Sua Morte Cristo nos liberta do pecado e por sua Ressurreição, Ele nos abre as portas de uma vida nova. Viva Cristo Ressuscitado!

Luis Wey

Símbolo Niceno-constantinopolitano“Creio em Jesus Cristo que... foi

sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras ...”

Símbolo dos Apóstolos“Creio em Jesus Cristo que...foi sepultado. Desceu à mansão dos

mortos, ressuscitou ao terceiro dia...”

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PÁROCOPe. Marcos de Oliveira Galdino

ENDEREÇOSGruta: Pça Oiapoque, 300 - AlphavilleBarueri - SP - CEP 06454-060TEL. 4191 1742 - 4193 3437Igreja Matriz: Av. Piraíba, 432 - AlphavilleCapela São José: Calç.Orquídeas, 209 - 3º Comunicacao@paroquiansdelourdes.org.brwww.paroquiansdelourdes.org.br

CURSO DE BATISMO1º Domingo do Mês: 16h00 às 18h00 - Gruta

BATIZADOS3º Domingo do mês: 17h00 BENÇÃO RESIDENCIAL E COMERCIAL6ª feiras: marcar horário na secretaria

HORÁRIO DAS MISSAS GRUTA:- 2ª a 6ª feira: 7h30- Sábados: 16h00- Domingos: 9h30 às 11h00

IGREJA MATRIZ- Domingos: 19h30- Domingos - (Em espanhol): 18h00- 1ª sexta-feira do mês: 20h00- Terças-feiras ensaios do Coral Nossa Senhora

de Lourdes: 20h00 às 22h00

SOLAR VILLE GARAUDE Última 4ª feira do mês: 15h00

CAPELA SÃO JOSÉ- 5ª Feira: 12h30- Última 2º do mês: 20h00

CAPELA SÃO JOSÉ - GRUPO DE ORAÇÃO - atividades- 2ª feiras: 19h30- 4ª feiras: 12h30- 5ª feiras: SOS Oração: 13h30 às 17h00- Sábados: SOS Oração: 14h00 às 17h30- 1ª sexta feira do mês: Vigília de Oração: 21h00- Diariamente: Visita ao Santíssimo: 9h00 às 17h00

SECRETARIA2ª,4ª,5ª e 6ª feiras: 7h30 às 16h453ª feiras: não há expedienteSábado: 9h00 às 11h00

CONFISSÃO5ª feira: 8h00 às 11h00

PASTORAL DA COMUNICAÇÃOEditor: Luiz WeyEditor Assistente: Luciano BandeiraColaboradores: Ana Paula e Celso Tracco, Celeste Wey, Elizete Santos, Jair Ortega, Marie Tajima Takeda, Marilaine De Lucia e Silvania Renesto.Site: Cláudio Victor DonatoProjeto Gráfico: ML&A ComunicaçõesImpressão: Santhafé Gráfica Tiragem: 1.000 exemplares

As opiniões expressas nas páginas deste jornal são detotal e inteira responsabilidade dos autores identificadosem cada artigo.

CRISTO RESSUCITOU, ALELUIA!

Queridos irmãos (as), aproveitando a Páscoa do Senhor um pouco de formação sobre a VIA LUCIS, caminho da luz no Ressuscitado, que nos remete a uma pausa de formação na Quaresma em que se tem o piedoso costume de visitar sete ou nove basílicas ou igrejas com meditação dos lugares da VIA CAPTIVITATIS: da prisão de Jesus até a sua conde-nação. Egéria, uma peregrina que viajou, em 384, da Galícia, Espanha para os lugares santos, em seu diário, no cap. 36, fala do itinerário que os cristãos de Jerusalém, sob a condução de um bispo, na noite de quin-ta-feira santa, percorriam em procissão e tempo de meditação em cada igreja, o caminho onde se dera a paixão de Cristo. Esta pratica da Igreja de Jerusalém inspirou a pratica piedosa das sete visitas.

Em Roma, tornou-se tradicional esta visita o que espalhou pelo mundo. São sete as visitas:

1º Jesus no horto (Mc 14,32-50)2º Jesus em casa de Anás (Jo 18,12-24)3º Jesus diante do Sinédrio presidido por Caifás (Mc 14,53-65)4º Jesus diante de Pilatos,governador romano (Lc 23,1-7)5º Jesus diante de Herodes Antipas, tetrarca da Galiléia (Lc 23,8-12)6º Jesus condenado por Pilatos (Lc 23,13-25)7º Jesus flagelado pelos soldados no Pretório (Mt 27,27-31).

Já na sexta feira santa a comunidade, com o bispo, percorria desde o Pretório até o Calvário, o que inspirou a VIA SACRA. Depois do Edi-to de Milão (313), surgiu entre os cristãos o piedoso desejo de visitar e conhecer os lugares que viram nascer, viver, pregar, curar, morrer e ressuscitar o Salvador. São Jerônimo, que viveu como eremita em Belém, menciona ilustres peregrinos procedentes da França (Carta 46,10:PL 22,489). Dentre eles, alguns nos deixaram preciosos relatos do seu itinerário, como o peregrino de Bordéus (França) ou a espanhola Egéria (final do século IV). Em seu retorno, os peregrinos difundiam a devoção aos lugares santos e traziam relíquias, geralmente tecidos ou objetos que tinham sido tocados nas relíquias de segunda classe (ele-mentos que estiveram em contato com o Redentor). A partir do século VIII, nasceu o desejo de venerar essas relíquias e os lugares por onde o Senhor passou. No século XII, no mosteiro de Bolonha, foram constru-ídas réplicas das sete igrejas de Jerusalém. Contemplava-se a paixão de Jesus através da meditação em estações, caminhas e paradas. A partir do século XIII, com a chegada dos franciscanos na qualidade de custódios da Terra Santa, passa a se expandir por toda a Europa a prática piedo-sa da Via Sacra, que o franciscano Nikolaus Wankel, no ano de 1517, denominou caminho espiritual. Exerceu grande influência o livro sobre

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Via Sacra do holandês C.A. Cruys (chamado Adrichominus). O Padre Geral dos franciscanos, o espanhol A. Daza, apresentou, no ano de 1626, em seus Exercítia Spiritualia, algumas instruções para prática da devoção à Via Sacra com a defini-tiva configuração das estações. São Leonardo de Porto Mauricio (1676-1751) foi grande apóstolo propagador da Via Sacra. No Ano Santo de 1750, na presença do papa Bento XIV, são Leonardo rezou a Via Sacra no Coliseu romano, de onde se propagou para todo o mundo. O santo deixou estabelecida a Via Sacra de 14 estações em 571 paróquias da Itália. Tradicionalmente, este piedoso exercício ficou assim estabelecido:

1ª estação: Jesus é condenado à morre (Mt. 27,20-26).2ª estação: Jesus carrega a cruz (Jo 19,16-17).3ª estação: Jesus cai pela primeira vez (Mc.8,34-36).4ª estação: Jesus encontra-se com sua mãe (Lc.8,19-21).5ª estação: Jesus é ajudado pelo Cirineu (Mc.15,21).6ª estação: Verônica enxuga a face de Jesus (Is 52,13-14).7ª estação: Jesus cai pela segunda vez (Is 53,5).8ª estação: Jesus consola as mulheres de Jerusalém (Lc.23,27-28).9ª estação: Jesus cai pela terceira vez (1Pd 2, 20-21).10ª estação: Jesus é despojado de suas vestes (Jo 19,23-24).11ª estação: Jesus é pregado na cruz (Lc. 23,33-34).12ª estação: Jesus morre na cruz (Mt.27,45-50).13ª estação: Jesus nos braços de sua mãe (Fl 2,6-11).14ª estação: Jesus é sepultado (Jo 19,38-42).

AS SETE PALAVRAS - Mais tarde, surgiu a meditação das sete palavras pro-nunciadas por Jesus na Cruz. São colhidas de uma leitura combinada dos quatro evangelhos. Esta prática se dá na Sexta-feira Santa, do meio dia às três da tarde.

1ª palavra: “Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem!” (Lc 23,34).2ª palavra: “Em verdade te digo: hoje estarás comigo no Paraíso” (Lc 23,43).3ª palavra: “Mulher eis o teu filho!, Eis a tua mãe!” (Jo 19,26-27).4ª palavra: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?” (Mt 27-46).5ª palavra: “Tenho sede” (Jo 19,28).6ª palavra: “Está consumado” (Jo 19,30).7ª palavra: “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito” (Lc 23,46). A VIA LUCIS é rezada da Páscoa até Pentecostes - em tempos mais recentes surgiu o piedoso exercício da Via Lucis, para meditar o tempo pascal.

1. Jesus ressuscita da morte (Mt 28,1-8). 2. Os discípulos encontram o sepulcro vazio (Jo 20,10). 3. Jesus aparece a Maria Madalena (Jo 20,11-18). 4. Jesus caminhando com os discípulos de Emaús (Lc 24,13-35). 5. Jesus ressuscitado reparte o pão e o doa (Lc 24,28-31). 6. Jesus aparece aos discípulos (Lc 24,36-49). 7. Jesus concede a seus discípulos o poder de perdoar os pecados (Jo 20,19-23). 8. Jesus confirma a fé de Tomé (Jo 20,24-29). 9. Jesus aparece a seus discípulos no lago de Tiberíades (Jo 21,1-14).10. Jesus confirma o primado de Pedro (Jo 21,15-19).11. Jesus confia a seus discípulos a missão universal (Mt 28,16-20).12. Jesus sobe aos céus (At 1,3-11).13. Com Maria, em espera do Espírito Santo (At 1,12-14).14. A vinda do Espírito Santo (At 2,1-6).15. Maria coroada no céus e na terra, modelo do Sim a Deus.

Pe. Marcos Galdino

Palavra do Pároco - continuação da página 2 FOTOS DAVIA-SACRA COM

OS POBRES!“Senhor perdoa-nos, porque amar o próximo como a si mesmo vale mais que qualquer sacrifício”.

Santa Noite!

Colaboração de Camila Oliveira

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Acontecerá no Rio de Janeiro durante os dias de 23 a 28 de Julho mais uma Jornada Mundial da Juventude. A Jornada se constitui de catequese, partilhas de experiência, pa-lestras, momentos de adoração ao Santíssimo, missas e encontros musicais e de canto. Ape-sar da agenda ainda não ser conhecida, todos estamos orando para que o Papa Francisco esteja presente durante toda a Jornada.

A Jornada Mundial da Juventude foi criada pelo Papa João Paulo II em 1985, a primei-ra se realizou em Roma, em 1986 e a última em Madri, em 2011. A cada Jornada se reú-nem milhões de pessoas, sobretudo jovens. O evento é celebrado a cada dois ou três anos, numa cidade escolhida para celebrar a grande jornada em que participam pessoas do mundo inteiro. Apesar de ser uma proposta da Igreja Católica, o convite é aberto a todos os jovens do mundo inteiro. O tema da Jornada do Rio de Janeiro é: Ide e evangelizai o mundo inteiro (Mt, 28,19).

O principal símbolo da Jornada é a Cruz de Cristo, que ficou conhecida como a Cruz da Jornada. Esta Cruz de quase 4 metros de altura, foi construída para o ano santo, con-sagrado pelo papa João Paulo II, da Semana Santa de 1983 à Semana Santa de 1984. Durante esse período a cruz ficou loca-lizada na Basílica de São Pedro, ao lado do altar. Em 1985, o Papa deu essa Cruz aos jovens do Centro da Juventude de São Lourenço em Roma. Quando não está peregrinando é lá a mora-da da Cruz. Desde 1985 ela, a Cruz, peregrina pelo mundo todo e desde 1994, criou-se a tradição da Cruz peregrinar por todas as dioceses do país que irá acolher a jornada. O objetivo é claro:

um lembrete para todos nós que a verdadeira Igreja Católica é aquela que segue o Cristo Jesus que sem pecado foi crucificado, com a sua morte de Cruz, mas que se elevou aos céus voltando ao Pai, redimindo toda a humanidade (Fl 2, 1-11).

Em 2003, um segundo símbolo foi incorporado à Jornada, o ícone de Maria, mãe de Deus. O ícone é uma cópia atualizada de um antigo ícone descoberto na Basílica de Santa Ma-ria Maior de Roma. Em sua prédica, quan-do entregou o ícone à Jornada, o papa João

Paulo II indicou que o ícone deveria seguir junto com a Cruz da Jornada, pois Maria, mãe

de Deus e de todos nós, foi a primeira missionária e aquela que desde o primeiro momento deu o sim a Deus. Lembremo-nos de Maria e o discípulo amado aos pés da Cruz. O mais jovem dos discípulos ouve do próprio Filho de Deus, que Maria é a sua mãe e o discípulo a acolheu (Jo, 19,25-27).

A nova Jornada reveste-se de muita esperança e alegria, com a chegada do Papa Francisco. Um Papa que se mostra tão perto de todos, principalmente dos mais necessitados e dos mais aflitos, próximo, humano, humilde,

despojado, gente como a gente. Sem dúvida, a juventude de todo mundo e principalmente da América Latina, região de tantas e históricas diferenças e injustiças sociais, está jubilosa, alegre e cheia de expectativas para esse encontro, que esperamos possa realmente ser o inicio de uma transformação profunda de nossa sociedade, tornando-a mais participativa, mais solidária, mais justa e mais humana, inspirada na frase: “eu queria uma Igreja pobre e para os pobres” – Papa Francisco, na audiência para a imprensa em 16/03/2013.

Celso Tracco

Jornada Mundial da Juventude

“Quem canta reza duas vezes”, ou ainda “Cantar é próprio de quem ama”, já dizia Santo Agostinho se referindo à importância da música na vida de todos. A música litúrgica é parte importante da celebração, que expressa a vibração dos sentimentos na missa. Quem participa da liturgia da Igreja deve se deixar levar, vibrar e exultar com todo o seu ser. Conforme a orientação do Concílio Vaticano II, a música apropriada à liturgia é aquela que está mais intimamente integrada à ação litúrgica e ao momento ritual ao qual ela se destina. A música é a ‘alma’ da liturgia. Daí, o cuidado para a escolha de um repertório bíblico-litúrgico que expresse o verdadeiro sentido da liturgia que é a celebração do mistério pascal de Cristo. A criação de um repertório bíblico-litúrgico pressupõe o cumprimento de alguns critérios básicos a saber:

• Os textos dos cantos sejam tirados da Sagrada Escritura ou inspirado nela e das fontes litúrgicas;• O texto seja poético (evitando explicitações desnecessárias, moralismos, chavões);• Não falte a dimensão comunitária, dialogal, orante … nos textos e nas melodias;• As melodias sejam acessíveis à grande maioria da Assembleia, porém, belas e inspiradas;• Sejam evitadas melodias e textos adaptados de canções populares, trilhas sonoras de filmes e novelas;• Sejam levados em conta o tipo de celebração, o momento ritual em que o canto será executado e as características da Assembleia;• O tempo do ano litúrgico e suas festas;• O jeito da cultura do povo do lugar.

Venham participar do Grupo Coral Nossa Senhora de Lourdes com ensaios todas as 3as feiras das 20:00 as 22:00hs, na Igreja Matriz que sempre canta no 5º domingo do mês as 19:30hs, exceto Domingo festivo. Programação de Abril: 18 – missa Sr. Fabiano – 80 anos

Katia ReimyGrupo Coral N.S.Lourdes

A IMPORTÂNCIA DO CANTO LITÚRGICO

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O TERÇO DA DIVINA MISERICÓRDIAJesus Cristo ditou a Irmã Faustina o Terço da Misericórdia Divina em Vilna (Lituânia), nos dias 13-14 de setembro de 1935, como uma oração para aplacar a ira divina e pedir perdão pelos nossos pecados e pelos pecados do mundo inteiro. “Por ele [o Terço da Divina Misericórdia] conseguirás tudo, se o que pedires estiver de acordo com a Minha vontade” (Diário, 1731).

No começo reza-se: Pai Nosso, Ave Maria e o CredoNas contas do Pai Nosso, dirás as seguintes palavras: “Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e o Sangue, a Alma e a Divindade de Vosso Diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e dos pecados do mundo inteiro”.

Nas contas da Ave Maria, rezarás as seguintes palavras: “Pela Sua Dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro”

No fim de todo o terço, rezarás três vezes estas palavras: “Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro”

A HORA DA MISERICÓRDIA

Em outubro de 1937, em Cracóvia (Polônia), Jesus Cristo recomendou que fosse honrada a hora da Sua morte e que ao menos por um instante de oração se recorresse ao valor e aos méritos da Sua paixão.

“que todas as vezes que ouvires o bater do relógio, às três horas da tarde, deves mergulhar toda na Minha misericórdia, adorando-A e glorificando-A. Implora a onipotência dela em favor do Mundo inteiro e especialmente dos pobres pecadores”

A NOVENA DA MISERICÓRDIA

A cada dia da novena, que se inicia na sexta feira da paixão (neste ano, dia 29 de março) e termina no domingo da misericór-dia (9 dias após a sexta-feira da paixão, neste ano no dia 07 de abril), há uma intenção.

No primeiro dia pela humanidade inteira, principalmente os pecadores. No segundo dia pelos sacerdotes e pelos religiososNo terceiro dia por todas as almas piedosas e fiéisNo quarto dia por todos os pagãos e por todos que ainda não conhecem JesusNo quinto dia pelas almas dos cristãos, separados da Unidade da IgrejaNo sexto dia pelas almas mansas e das criancinhasNo sétimo dia pelas almas que veneram e glorificam a misericórdia de JesusNo oitavo dia pelas almas que se encontram na prisão do purgatórioNo nono dia pelas almas tíbias

Para cada dia há uma oração a ser recitada e sugerimos que na internet o leitor procure pela Novena da Misericórdia e a terá por completo. Também em nossa paróquia na sexta feira da paixão, iniciamos a novena da misericórdia e a mesma é distribuída as presentes na Igreja. Agradecemos à Deus e à Santa Faustina por fazer com que a misericórdia de Jesus Cristo pudesse chegar à todos nós nos dia de hoje.

Jair OrtegaMin. Comunicação - Grupo de Oração Nossa Senhora de Lourdes

SANTA FAUSTINAE A MENSAGEM DA DIVINA MISERICÓRDIA

No dia 22.02.1931, Jesus Cristo apareceu a Irmã Faustina (re-ligiosa polonesa) numa cela do convento de Plock (Polônia) e lhe recomendou: “Pinta uma Imagem com pincel de acordo com o modelo que estás vendo, com a inscrição: Jesus, eu con-fio em Vós”. Jesus desejava que esta imagem fosse venerada, primeiramente, na Capela da Congregação da Irmã Faustina e depois para o mundo inteiro. Prometeu que a alma que venera esta Imagem não perecerá. Prometeu também, já aqui na Terra, a vitória sobre os inimigos, e especialmente na hora da morte. E Jesus ainda disse: ”Quero também que este quadro pinta-do, seja benzido solenemente no primeiro domingo depois da

Páscoa e nesse domingo deverá ser a Festa da Misericórdia”. “Desejo que a Festa da Misericórdia seja refúgio e abrigo para todas as almas, especialmente para os pecadores (...). Derramo todo um mar de graças sobre as almas que se aproximam da fonte da Minha misericórdia. A alma que se confessar e comun-gar alcançará o perdão das culpas e das penas. Nesse dia, estão abertas todas as comportas divinas, pelas quais fluem as graças. Que nenhuma alma tenha medo de se aproximar de Mim, ainda que seus pecados sejam como o escarlate. A Minha misericór-dia é tão grande que, por toda a eternidade, nenhuma mente, nem humana, nem angélica a aprofundará” (Diário, 699).

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Santa Catarina de SienaNa Bela Itália, na charmosa região da Toscana, está localizada a cidade de Siena, que é considerada pela UNESCO, patrimô-nio da humanidade, devido ao seu belíssimo acervo artístico e arquitetônico dos séculos XII a XIV. O principal ponto turístico é a Piazza Del Campo, onde semestralmente ocorre o Palio di Siena, no qual as famílias tradicionais da cidade, identificadas por bandeiras coloridas, apresentam-se em uma competição com seus representantes montados a cavalo. Este evento reú-ne muitas pessoas e atrai turistas italianos e de todo o mundo. Siena tem sua história permeada pela religião católica. Desde o século V já era uma diocese cristã, no século XIII foi consagra-da à Virgem Maria; em 1347 foi o berço de Santa Catarina, em 1380 o de São Bernardino e de lá tivemos quatro Papas.

No dia 29 de Abril comemoramos o dia de Santa Catarina de Siena. É a história de uma mulher espiritualizada, sábia, temen-te a Deus, decidida, realista e desbravadora, que consagrou sua vida à Santíssima Trindade, em prol da unidade da Igreja e da salvação das almas. Formou muitos seguidores e influenciou lideres: religiosos, políticos e sociais. Foi exemplo de santida-de, sendo referência para Santa Teresa d’Ávila, Santa Rosa de Lima, Santa Terezinha do Menino Jesus, dentre outras. Catari-na era a caçula da modesta e numerosa família dos Benincasa e não teve a oportunidade de estudar, sendo alfabetizada apenas

O fruto do silêncio é a oração. O fruto da oração é a fé. O fruto da fé é o amor. O fruto do Amor é o serviço e o fruto deste serviço de amor é a Paz. Essas palavras de Madre Teresa de Calcutá nos mostram que a intimidade com Deus sempre nos leva ao serviço dos irmãos. A vida de São Francisco de Paula foi tudo isso: oração, fé, amor e serviço dedicado integralmente aos necessitados.

Os pais de São Francisco eram humildes agricultores da peque-na cidade de Paula, na Calábria (sul da Itália). Seus pais eram pessoas de muita fé. O casal não tinha filhos. E, para obtê-los pediram a intercessão de São Francisco de Assis, de quem eram devotos. Prometeram dar seu nome ao primeiro filho que tives-sem. Parece que o Santo deixou-se comover, e nasceu o rebento tão desejado da família. A alegria, entretanto, foi de pouca du-ração, pois o recém-nascido Francisco teve uma infecção nos olhos, que lhe ameaçava a visão. Seus pais recorreram de novo a São Francisco e prometeram agora, caso o menino sarasse e tão logo a idade o permitisse, vestirem-no com o hábito francis-cano, deixando-o durante um ano num convento da Ordem. A criança sarou e cresceu em graça e santidade, seguindo desde cedo o exemplo paterno de oração e penitência até atingir os 12 anos. Apareceu-lhe então um frade franciscano, lembrando que chegara a hora de seus pais cumprirem a promessa feita. Os pais o levaram, com seu pequeno hábito, para o convento fran-ciscano de São Marcos, no qual todo o rigor da regra era obser-vado. Francisco, embora não fosse obrigado a isso, em função

SÃO FRANCISCO DE PAULAda pouca idade, começou a observar a regra com tanta exatidão, que se tornou modelo até para os frades mais experimentados nas práticas religiosas. Alguns milagres marcaram a vida do frade-menino no convento, e os frades de São Marcos queriam conservar consigo aquele adolescente que dava tantas provas de santidade. Mas ele sentia-se chamado para outra coisa. Terminado o ano, dirigiu-se com os pais a Roma, Assis, Loreto e Monte Cassino. Neste último lugar, sabendo que São Bento ali se estabelecera aos 14 anos para entregar-se todo a Deus, fez o mesmo propósito. Pediu aos pais que o deixassem viver como eremita na chácara que habitavam. Os pais não só consentiram, mas passaram a levar-lhe diariamente alimen-tos. Francisco queria silencio e solidão, para aumentar sua intimidade com Deus e cres-cer na fé e no amor. Por isso, um dia desapareceu e subiu

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Santa Catarina de Sienaquando adulta. Fez o voto de não se casar e com a autorização dos pais, dedicou-se a vida de oração, caridade e serviço à Igre-ja. Aos quinze anos entrou para a Ordem da Penitência de São Domingos, uma associação de senhoras dedicadas ao cuidado dos doentes e ao auxílio material aos pobres. Pela sua santida-de na vida apostólica, Catarina destacou-se em sua cidade na-tal, e por sua vocação maternal se tornou conselheira de muitas pessoas, que passaram a formar a grande família catariniana. Desde criança e durante sua vida teve várias experiências mís-ticas, de conversas com Cristo, mas especialmente aos vinte e três anos, recebeu um chamado de Deus, que a incumbiu de expandir os limites de sua atuação. Imbuída da sabedoria divi-na, ditou muitas cartas que foram enviadas aos líderes da época envolvidos em disputas. Sua mensagem ousada e transforma-dora tinha como foco, a importância da união do corpo místico da Igreja, como sendo a força para o sustento diante das atri-bulações. Nesta ocasião o Papa tinha deixado a sede em Roma e estava instalado em Avignon na França. Esta situação favo-recia movimentos separatistas e corruptos dentro da Igreja. A firme Catarina, empenhada na defesa da dignidade sacerdotal, se comunicou através de cartas com as autoridades religiosas, contudo logo foi até Avignon para solicitar ao Papa sua volta a Roma, como uma necessidade iminente. Felizmente, passado quarenta dias o Papa Gregório XI retornou a sede em Roma

e retomou a direção da Igreja. Aos vinte e oito anos, Catarina organizou uma cruzada pacificadora e durante a viagem a Pisa, recebeu de Cristo o doloroso dom dos estigmas. Quando estava com trinta anos, conseguiu dedicar-se à criação de uma comu-nidade religiosa, nas cercanias de Siena. Deixou seu legado espiritual, num único livro “O Diálogo”, que foi transmitido verbalmente por ela e retrata suas conversas com Deus Pai. Morreu aos trinta e três anos, em 29 de Abril de 1380.

Mesmo sendo leiga, foi canonizada em 1461 pelo Papa Pio II e foi declarada Doutora da Igreja em 1970, pelo Papa Paulo VI. A relíquia de sua cabeça incorrupta está em Siena, na Basílica de São Domingos e o seu corpo repousa na Igreja de Santa Maria Sopra Minerva, em Roma.

“Peçamos a Santa Catarina que nos comunique o seu amor à Igreja e ao Sumo Pontífice, e que tenhamos ânsias de dar a conhecer a doutrina de Cristo, em todos os ambientes, por to-dos os meios ao nosso alcance, com imaginação e com amor, com sentido otimista e positivo, sem negligenciar uma única oportunidade.” (cf. Francisco Fernandes Carvajal - Falar com Deus. v.06)

Silvânia Renesto

uma montanha rochosa, onde encontrou uma pequena gruta que a transformou, durante seis anos, em sua morada. Viven-do exclusivamente para Deus, na contemplação e penitência, alimentava-se de raízes e ervas silvestres. Segundo a tradição de sua Ordem, recebeu ali o hábito monástico das mãos de um Anjo. Surgindo jovens discípulos, esse eremita de 19 anos ob-teve do Bispo local licença para construir mosteiro no alto de

um monte próximo a Paula. Essa foi a origem da Ordem dos Mínimos, fundada pelo Santo em 1435. Essa constru-ção, como outras posteriores, constituiu um contínuo mi-lagre. Dela participavam os habitantes da cidade, ricos e pobres, nobres e plebeus. E foram testemunhas de inúme-ros milagres. Enormes pedras saíam do lugar à sua simples voz, pesadas árvores e pedras tornavam-se leves para serem removidas ou transportadas, alimentos que mal davam para um trabalhador alimen-tavam muitos… Com isso, mesmo pessoas doentes iam participar das construções e se viam curadas. Segundo relatos de seus biógrafos, não há espécie de doenças que ele não tenha curado. Ele resti-

tuiu a vista a cegos, a audição a surdos, a palavra aos mudos, o uso dos pés e mãos a estropiados, a vida a agonizantes e mortos. Ressuscitou muitas pessoas, mas o fato mais extraordinário, e que segundo se sabe, só ocorreu com Francisco, foi o de ter ele ressuscitado duas vezes uma mesma pessoa chamada Tomás de Yvre, habitante de Paterne. Nesta época lhe apareceu o Arcan-jo São Miguel, seu protetor e da nascente Ordem, trazendo-lhe uma espécie de ostensório em que aparecia o sol num fundo azul e a palavra Caridade, que o Arcanjo recomendou que o Santo tomasse como emblema de sua Ordem. Francisco pas-sava as noites em prece, mal dormindo sobre umas pranchas. Observava uma quaresma perpétua. Embora analfabeto, prega-va com tanta sabedoria que pasmava a quem o ouvia e assim, tornou-se conselheiro de Papas, reis e grandes deste mundo. Suas devoções particulares consistiam em cultuar o mistério da Santíssima Trindade, da Anunciação da Virgem, da Paixão de Nosso Senhor, bem como os santíssimos nomes de Jesus e Maria. Faleceu em 2 de abril na Sexta-feira Santa do ano de 1507, aos 91 anos de idade. Seu corpo permaneceu incorrupto até 1562. Nesse ano, durante as Guerras de Religião, os protes-tantes calvinistas – como o Santo havia predito – invadiram o convento de Plessis na França, onde estava enterrado, tiraram seu corpo do sepulcro e, sem se comover de vê-lo em tão bom estado, queimaram-no com a madeira de um grande crucifixo da igreja. Apesar do ódio dos inimigos da fé, sua glória perma-nece para sempre. O Papa João Paulo II o chamou de “humilde penitente imerso em Deus”. São Francisco de Paula interceda por nós para que possamos ser contados entre os benditos de Deus e herdeiros do Paraíso.

Luciano Bandeira

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Fé uma das menores palavras do nosso vocabulário por conter apenas duas letras mas essa pequena palavra embora curta na sua escrita é completa por sua essência, seu significado e por tudo que ela é capaz de nos conceder. DEUS opera o milagre de acordo com a nossa forma de acreditar que ele irá realizar.“Filha a sua fé a curou! Vá em paz e fique livre do seu sofrimento” (Mc 5,34)“Levanta-se e vá: a sua fé o salvou”. (Lc 17,19)

Na vida de cada um de nós também é assim, pois o tempo pode passar por anos e anos, décadas e décadas, séculos e séculos e até mesmo passar um milênio que pra DEUS repetir seus milagres é a mesma facilidade em que Jesus seu filho misericordioso concedeu aos necessitados que tanto clamavam por suas salvações, só depende de nós. De como esta-mos nos portando diante da catequese que são os ensinamentos da nossa Santa Igreja Católica Apostólica Romana, de como estamos colocando em prática esses ensinamentos. O mais difícil é nós, seres humanos pecadores, colocar sempre DEUS em primeiro plano. As coisas de DEUS muitas vezes não tem o devido apreço, o cuidado e principalmente nossa atenção, pois damos aos problemas terrenos uma dimensão maior que nossa devoção, mesmo tendo na sagrada escritura a orientação de Jesus Cristo: “Tenham fé”! (Mc 11,22)

A fé é capaz de alcançar feitos que pra nós seriam impossíveis de realizar:“Eu asseguro que, se vocês tiverem fé e não duvidarem poderão fazer não somente o que foi feito a figueira, mas tam-bém dizer a este monte: ‘Levante-se e atire-se ao mar’, e assim será feito” (Mt 21,21)

Nossa salvação depende muito de como exercitamos nossa fé e feliz é aquele que crê sem ver.“Então levou-os para fora e perguntou: ‘Senhores, que devo fazer para ser salvo?’ Eles responderam ‘Creia no Senhor Jesus, e serão salvos, você e os de sua casa’”. (At 16,30-31)“Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva” (Jo 7,38) Através da nossa fé recebemos as bênçãos de DEUS em nossas famílias, lugar predileto de DEUS para derramá-las, assim nos fortalecemos e testemunhamos as delicadezas que somos privilegiados em receber.“Sem fé é impossível agradar a Deus, pois quem dele se aproxima precisa crer que ele existe e que recompensa aqueles que o buscam” (Hb 11,6)

Façamos de nossos corações um terreno fértil e cheio de paz para ser morada de DEUS. Fé o nosso farol na escuridão a voz bonita da razão, devemos levar conosco a fé companheira, pois se preciso poderemos ultrapassar qualquer barreira.

Equipe de Dirigentes do ECC

Fé, o nosso farol na escuridão, a voz bonita da razão