Embasa reduz ligações clandestinas na RMS fileUNP – Paulo Afonso;

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Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. Edição nº 260 — Fevereiro de 2017 Foto: Bianca Olivera/Acervo Embasa Embasa reduz ligações clandestinas na RMS As ações realizadas pela em- presa reduziram pela metade o número de casos suspeitos de fraude na rede distribuidora de água da Região Metropo- litana de Salvador. Em 2015, eram mais de 150 mil casos suspeitos e o número caiu para 75 mil, em 2016, dos quais 30% foram confirmados. As ligações clandestinas são responsáveis por um consumo mensal de 2 bilhões de litros por mês, vo- lume que poderia abastecer o município de Santo Amaro, no recôncavo baiano, por oito meses. PÁGINAS 4 E 5 PÁGINAS 4 E 5 ESPECIAL DIA DA MULHER Com a edição deste mês está sendo distribuído o Boletim Especial Dia da Mulher, uma publicação do Comitê de Equidade da Embasa. Adotado racionamento em municípios atingidos pela estiagem PÁG. 3 LEIA TAMBÉM:

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Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. Edição nº 260 — Fevereiro de 2017

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Embasa reduz ligações clandestinas na RMS

As ações realizadas pela em-presa reduziram pela metade o número de casos suspeitos de fraude na rede distribuidora de água da Região Metropo-litana de Salvador. Em 2015, eram mais de 150 mil casos suspeitos e o número caiu para 75 mil, em 2016, dos quais 30% foram confi rmados. As ligações clandestinas são responsáveis por um consumo mensal de 2 bilhões de litros por mês, vo-lume que poderia abastecer o município de Santo Amaro, no recôncavo baiano, por oito meses. PÁGINAS 4 E 5PÁGINAS 4 E 5

ESPECIAL DIA DA MULHERCom a edição deste mês está sendo distribuído o Boletim Especial Dia da Mulher, uma publicação do Comitê de Equidade da Embasa.

Adotado racionamento em municípios atingidos pela estiagemPÁG.3

LEIATAMBÉM:

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DIRETORIA EXECUTIVA

Presidência

Rogério Costa Cedraz

Diretoria de Gestão Corporativa

Marcelo Dantas Veiga

Diretoria Financeira e Comercial

Dilemar Oliveira Matos

Diretoria Técnica e de Planejamento

César Silva Ramos

Diretoria de Engenharia

Rita de Cássia Sarmento Bonfi m

Diretoria de Operação da RMS

Carlos Ramirez Magalhães Brandão

Diretoria de Operação do Interior

José Ubiratan Cardoso Matos

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO

Gerência

Mariana Paranhos

Edição

Mariana Paranhos/Marcos Fonseca

Redação

Fernanda Macedo, Marcos Fonseca,

Paula Janaína Araújo, Silvia Noronha,

Tainara Susan

Editoração Gráfi ca

Patrícia Resende

Publicação externaTiragem: 4.000 exemplares

Av. 4ª; 420 - Centro Administrativo da Bahia - CAB

41745-002 Salvador - Bahia

Tel.: (71)3372-4898 Fax.: (71)3372-4640/4600

www.embasa.ba.gov.br

[email protected]

Impresso na

Cian Gráfi ca & Editora

EXPEDIENTE

Embasa tem novo diretor de Gestão Corporativa

O novo diretor de Gestão Corporativa da Embasa, Marcelo Dantas Veiga, tomou posse no dia 9 de feve-reiro. Advogado, especialista em direito administrativo e em gestão de projetos na Administração Pública, Vei-ga atuou como assessor jurídico do Tribunal de Contas do Estado (TCE), subprocurador geral da Assembleia Legislativa da Bahia e coordenador jurídico da Secre-taria de Administração Penitenciária e Ressocialização do Estado da Bahia (SEAP), onde coordenou progra-mas e projetos da área de recursos humanos da SEAP. O diretor substituiu a administradora Socorro Vascon-cellos que estava à frente da DG desde maio de 2014.

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CAB-Sala de Reunião da DI; FCO-Bolandeira; UCE-Rio Vermelho;UMC – Camaçari;UMS – Candeias;UNA – Alagoinhas; UNB – Barreiras;UNE – Itaberaba; UNF – Feira de Santana;UNI – Irecê;UNP – Paulo Afonso; UNS – Senhor do Bonfi m; USA – Santo Antônio de Jesus; USC – Caetité; USI – Itabuna;USJ – Jequié;USU – Itamaraju; USV – Vitória da Conquista.

CCCCAAB*A primeira rede de videoconferência própria da Embasa

foi concluída no dia 19 de janeiro. O projeto foi uma iniciativa da Unidade de Tecnologia da Informação (FTI) e a solução foi implantada pela empresa SIAL Telecomunica-ções, vencedora de processo licitatório. Entre janeiro e fe-vereiro, já foram realizadas 92 videoconferências, sendo 43 ponto a ponto (quando apenas dois terminais são conec-tados) e 49 multiponto (que envolve a conexão de mais de dois terminais a uma mesma sala virtual).

A nova rede* é composta por 18 terminais, sendo um para cada uma das 13 unidades regionais do interior e cinco distribuídos em unidades de Salvador (CAB, Rio Ver-melho e Bolandeira) e RMS (Candeias e Camaçari). “A ferra-menta possibilita a comunicação em tempo real entre as unidades da capital e do interior, reduzindo custos, aumen-tando a produtividade, agilizando a tomada de decisões e acelerando a disseminação das informações”, destacou o gerente de redes e telecomunicações, Edmilson de Jesus.

Em cada unidade onde foi instalado um terminal, existe um colaborador que foi orientado sobre como operar o equipamento. Além disso, a FTI disponibilizou, na intra-net, um guia rápido para utilização do terminal e listas com respostas a perguntas freqüentes, com a identifi ca-ção dos terminais e dos contatos das unidades. Acesse, no portal da DF (Diretorias/DF – Diretoria Financeira e Comercial), no caminho Tecnologia da Informação e Co-municação/Videoconferência.

Rede de videoconferência já está disponível

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017MÉTODO

TRADICIONAL5 amostras/h

MICROEXTRAÇÃO EM TUBO

50 amostras/h

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BOAS PRÁTICAS & INOVAÇÃOBOAS PRÁTICAS & INOVAÇÃO

Surfactantes aniônicos são os princípios ativos

mais comuns dos sabões e detergentes. A presença excessiva

dessas substâncias nos corpos hídricos

prejudica a vida aquática e pode gerar impacto

visual, com a formação de espumas na

superfície da água.

SSSSSussão*

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Júlio César e Sandra Novaes, desenvolvedores do método

Uma técnica que consegue redu-zir em 90% o tempo de análise da presença de uma determina-

da substância na água e ainda diminui em 95% o uso de clorofórmio como solvente no teste, reduzindo riscos à saúde e ao meio ambiente. Trata-se da análise de surfactantes aniônicos* por microextração em tubo, método que conquistou o terceiro lugar na categoria Tecnologias e Soluções Ope-racionais, no Prêmio Embasa de Ino-vação, entregue em outubro do ano passado, durante a primeira edição da Jornada Técnica da Embasa.

A análise de surfactantes aniônicos é requerida pela legislação, tanto na água potável quanto nos mananciais. A Embasa analisa cerca de mil amos-tras por ano. “Essa técnica de análise por microextração em tubo foi intei-ramente desenvolvida no Labora-tório Central da Embasa, com várias vantagens em comparação aos mé-todos clássicos. A Embasa foi a única empresa de saneamento do Brasil que logrou sucesso no desenvolvimento desse método”, destaca o supervisor Júlio César Mato Grosso de Sousa, autor do trabalho premiado, que foi desenvolvido com o apoio da técnica em química Sandra Novaes. Ambos os profi ssionais são lotados na Gerência de Controle de Qualidade da Água e dos Efl uentes (TDOQ).

O método tradicional de análise de surfactantes aniônicos leva cerca de 2 horas para verifi car 10 amostras, utiliza vidraria cara e perigosa e gran-de quantidade de clorofórmio (100 ml por amostra), solvente agressivo à saúde. Com a microextração em tubo, é possível usar vidraria mais simples, reaproveitando tubos oriundos de outras aplicações, agilizar o processo (25 amostras são analisadas em meia hora), além de utilizar apenas 4 ml de clorofórmio por amostra, 25 vezes me-nos do que o método tradicional.

A técnica vem sendo utilizada na Embasa desde 2007. No ano de 2016, o método alcançou o terceiro melhor resultado do país no programa de comparação interlaboratorial promo-vido pela Rede Metrológica do Rio Grande do Sul, competindo com ou-tros 53 laboratórios públicos e priva-dos do país.

Novo método otimiza o tempo de análise da água

Essa técnica de análise por microextração em tubo foi inteiramente desenvolvida no Laboratório Central da Embasa, com várias vantagens em comparação aos métodos clássicos.

Júlio César de SousaSupervisor no Laboratório Central e autor do método

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Foto: Bianca Oliveira/Acervo Embasa

Ações da Embasa reduzem número de ligações irregulares na rede de águaE

m janeiro deste ano, em ações roti-neiras de fi scalização em Ilha de Maré, técnicos da Embasa encontraram e

desfi zeram 150 ligações clandestinas que desviavam água da sua rede distribuidora. No mesmo período, em Salvador, uma chur-rascaria localizada no bairro da Pituba foi fl agrada utilizando irregularmente a água canalizada e tratada fornecida pela empre-sa. O furto, realizado por meio de um desvio antes do hidrômetro, rendeu ao imóvel uma dívida de R$ 225,7 mil. Os casos fazem parte de uma extensa lista de ações de combate a fraude e redução do desperdício realiza-das pela Embasa, em sua área de atuação, e refl etem o empenho da empresa em coibir tais práticas, a fi m de melhorar o abasteci-mento e conscientizar a população.

A empresa estima que o prejuízo men-sal com as fraudes, no ano passado, foi da ordem de R$ 8 milhões. “Mesmo com uma rotina de fi scalizações periódicas, nem toda ligação fraudulenta é descoberta, e esse va-lor pode ser maior”, avalia o superintendente de serviços de água e esgotamento sanitário da RMS, César Requião.

Na capital, o volume mensal de água ofer-tado, por ligação, em bairros como Mata Escura, Pau da Lima, Calabetão, Sussuarana e Periperi, que possuem grande número de ligações irregulares, é, em média, 30% supe-rior ao disponibilizado para as demais áreas da cidade, o que evidencia o desperdício de água associado ao furto.

Além das perdas físicas e fi nanceiras e do risco de contaminação, o furto de água prejudica o abastecimento de quem paga em dia a conta de água, já que o volume de água projetado pela Embasa para abasteci-mento destina-se aos imóveis com ligações devidamente cadastradas na empresa e cujo consumo pode ser medido.

De acordo com o superintendente, a maio-ria das ligações irregulares é encontrada em áreas de maior vulnerabilidade social. “Entre-tanto, em muitas áreas nobres da cidade, em locais como construções e estabelecimen-tos comerciais, essas situações também são encontradas, o que demonstra que a falta de conscientização em relação à preservação dos recursos hídricos é um problema pre-sente em todas as classes sociais”, pontua.

Entre dezembro de 2016 e fevereiro deste ano, foram fl agrados cerca de 40 casos de irregularidades em localidades como Centro, Centro Histórico, Campo Grande, Avenida Sete, Barra e Ondina. As ligações clandes-tinas são retiradas e os responsáveis estão suscetíveis à aplicação de multa, calculada a partir da média do consumo não registrado, somado ao valor gasto com os serviços exe-cutados para a retirada da fraude. A prática de furto de água é qualifi cada como crime contra o patrimônio, de acordo com o artigo 155 do Código Penal Brasileiro, cujo pará-grafo 3º, ao tratar de furtos, equipara “à coisa móvel a energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor econômico”. A pena prevista na lei é reclusão de um a quatro anos e multa.

LAVA A JATO LLLL

A Embasa estima que existam hoje mais de 1.000 lava a jatos irregulares em Salvador. A empresa combate este tipo de irregularidade com campanhas de conscientização e ações de fi scalização realizadas por 50 equipes de campo. Com a intensifi cação dessas ações, cerca de 26 milhões de litros de água deixaram de ser desviados mensalmente por lava a jatos clandestinos, em 2016, na RMS. Para combater essa prática, também é fundamental o engajamento da prefeitura municipal, responsável pelo cadastramento e fi scalização das atividades comerciais no município, e também da própria sociedade, pois quando a população utiliza os serviços dos lava a jato clandestinos, está estimulando indiretamente o desperdício de água e a fraude, prejudicando os estabelecimentos regulares, que pagam corretamente pela água utilizada e que, portanto, adotam hábitos de consumo mais responsáveis.

COMBATE À FRAUDE

Em janeiro uma churrascaria localizada na Pituba foi autuada pelo uso irregular de água tratada150 ligações

clandestinas na rede distribuidora de água equivalem à perda de

2 milhões de litros de água por mês

R$ 8 mi é o prejuízo mensal estimado com as fraudes, em 2016

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Perdas & danos

2015 Mais de 150 MIL casos suspeitos de fraude na Região Metropolitana de Salvador (RMS)

Essas ações fraudulentas são responsáveis por um consumo irregular mensal de 2 BILHÕES DE LITROS na RMS num único mês

2 BILHÕES DE LITROS Seria sufi ciente para abastecer o município de Santo Amaro, no Recôncavo Baiano, por 8 MESES

2016 O número cai para a metade. Dos 75 MIL casos suspeitos nesse período, 30% foram confi rmados

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Com investimentos de R$ 3,4 milhões, a Embasa está implantando uma estrutura alternativa de captação e uma nova adutora para recuperar a distribuição de água nas cidades de Queimadas e Santaluz, na região do Sisal. A obra já está com 75% de execução.

Queimadas e Santaluz

Abastecimento em municípios do interior é afetadoDevido ao longo período de estia-

gem que vem atingindo diversas regiões do estado e a consequente diminuição do nível dos mananciais (barragens, açudes, rios e poços) utilizados para abastecimento, a Embasa vem adotando em alguns municípios a medida preventiva de distribuir água em regime de racio-namento, necessária para garantir a continuidade do serviço até que vol-te a chover nas regiões afetadas pela seca. Atualmente, dos 366 municí-pios baianos atendidos pela Embasa com abastecimento de água, quatro estão em regime preventivo de racio-namento: Vitória da Conquista, Belo Campo, Queimadas e Santaluz.

Na região Norte, têm previsão de início de racionamento, ainda no mês de março, os municípios de Se-nhor do Bonfi m, Jacobina, Jaguarari, Caldeirão Grande, Andorinha, Itiuba, Ponto Novo, Filadélfi a, Seabra, Bro-tas de Macaúbas, Ibitiara, Novo Hori-zonte, Bonito, Palmeiras, Tapiramutá, Entre Rios e Morro do Chapéu, além das localidades de Angico (distrito de Mairi), Umbuzeiro (distrito de Mundo Novo) e Altamira (distrito de Conde).

As cidades de Serrolândia, Caém, Saúde, Antônio Gonçalves, Várzea do Poço e Campo Formoso estão em es-tado de alerta, com a possibilidade de racionamento ainda em análise. Na região do Sisal, a Embasa está moni-torando as barragens de Pedras Altas e São José do Jacuípe e, no momento, a adoção de calendário de raciona-mento não está sendo cogitada.

Na região sul da Bahia, os municí-pios que se encontram em situação de alerta são: Brejões, São Miguel das Matas, Lajedo do Tabocal, Itiruçu, Ma-racás, Ubaíra, Mortugaba, Itarantim, Firmino Alves, Coaraci, Itaju do Co-lonia, Jaguaquara, Itaquara, Irajuba, Santa Inês, Cravolândia, Rio do Pires, Lagoa Real, Ibipitanga, Santa Luzia, Posto da Mata e Ibirapuan.

Além de obras emergenciais e da perfuração de poços, nos municípios que estão em situação de raciona-mento e de alerta, a Embasa vem re-alizando, em parceria com o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídri-cos (Inema), ações para retirada de ir-rigantes nos mananciais onde possui captação, visando à priorização do abastecimento humano.

CONSUMO RACIONAL Na prática, os municípios submetidos ao regime preventivo de racionamento contam com um volume menor de água para distribuição, ou seja, os imóveis terão água nas torneiras em menos dias da semana. Como medida para ter acesso à água nos períodos de desabastecimento, a população deve reservar o recurso, instalando caixa d’água com capacidade sufi ciente para atender as necessidades de consumo de sua família, como determina a Resolução 001 da Agência Reguladora de Saneamento Básico do Estado da Bahia (Agersa), além de bomba no reservatório inferior, em caso de imóveis com mais de um pavimento. Além disso, em situação de racionamento ou alerta, torna-se ainda mais necessário o consumo racional da água, evitando desperdício e usos menos importantes como irrigação de jardins, lavagem de carros, calçadas e áreas externas, por exemplo.

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Sistema de abastecimento de Licínio de Almeida é ampliadoNo dia 4 de fevereiro, a obra de ampliação do sistema de

abastecimento de Lícinio de Almeida, realizada pela Emba-sa, foi inaugurada pelo governador Rui Costa. Foram inves-tidos R$ 9,4 milhões, entre recursos do governo do estado e próprios da Embasa.

O sistema que abastecia a sede de Licínio de Almeida foi am-pliado, passando a atender o distrito de Tauape. A população benefi ciada saltou de pouco mais de quatro mil pessoas para cerca de 12 mil pessoas.

Moradora de Tauape, Estelita Soares hoje tem mais facili-dade no acesso à água tratada, que chega em sua casa pelo menos três vezes durante a semana, e comemora não de-pender mais de carro-pipa nos períodos de seca. “Antes, a água que chegava para a gente não era muito boa, não tinha tratamento, mas agora melhorou muito e não falta mais”.

Governo inaugura obra de esgotamento em Ipiaú

77 quilômetros de tubulações em diâmetros variados

7 estações elevatóriasOS

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Localidades atendidas: bairros de Santa Rita, Eucli-des Neto, São José Operário, Conceição, ACM e Centro, e o distrito de Japumirim

1ª ETAPA DO SES DE IPIAÚ

40,2 km de adutoras

22,4 km de rede distribuidora

2 reservatórios de distribuição

4 estações elevatórias

Estação de Tratamento de Água

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* FONTE DE RECURSOS

FGTS/Caixa Econômica Federal; Governo da Bahia; Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene); Embasa.

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O governador Rui Costa inaugu-rou, no dia 3 de fevereiro, a obra de 1ª etapa da implantação do

sistema de esgotamento sanitário (SES) de Ipiaú, construído pela Embasa com investimentos de R$ 24,2 milhões*. A obra benefi cia com os serviços de cole-ta e tratamento de esgoto cerca de 19 mil moradores do município de Ipiaú e do distrito de Japumirim, no município de Itagibá, além de contribuir para a despoluição do Rio das Contas.

“A despoluição e a preservação do Rio das Contas e do seu afl uente, o Rio Água Branca, é o grande bene-fício ambiental proporcionado pela obra, pois estes mananciais são utili-zados pela Embasa na produção da

água tratada que abastece diversos municípios da região, como Barra do Rocha, Ubatã, Ubaitaba e Aurelino Leal”, explicou o engenheiro Chris-tiano Bressy, gerente da Unidade de Expansão do Interior (EXI).

A obra elevou a cobertura de esgoto em Ipiaú de 10% para 46%. Após co-letado e tratado, o esgoto é destinado ao Rio de Contas de acordo com os parâmetros da legislação ambiental.

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T ermômetros em alta são um convite para aproveitar o privilegia-do litoral baiano e, du-rante o Verão, os desti-

nos praianos costumam receber um incremento populacional considerável, um desafi o a mais para garantir o abastecimento re-gular. “Neste período, o consumo de água tende a aumentar em mais de 20% e reforçar as medi-das de consumo racional é pri-mordial”, destaca Gildeone Almei-da, gerente da Unidade Regional de Santo Antônio de Jesus (USA).

Este ano, a tradicional campa-nha de Verão da Embasa ganhou reforço em algumas localidades atendidas pela USA, como a Ilha de Itaparica e Morro de São Paulo. Vestidos com a camisa da campanha “Use bem a sua água. Cada gota conta”, colaboradores abordaram o público com pan-fl etos educativos em locais de grande movimentação como o ferry boat e o terminal das lan-chas, em Salvador, e o terminal de Bom Despacho e Tairú, em

Itaparica. Em 2016, a Embasa realizou intervenções na barra-gem do Tapera, manancial que abastece os municípios de Vera Cruz e Itaparica, ampliando em 40% a capacidade do reserva-tório. “Ainda assim, a falta de chuvas demanda uma atitude preventiva e uma atenção espe-cial com relação ao consumo da água tratada”, ressalta Gildeone.

Já em Morro de São Paulo, para garantir o abastecimento regular na alta estação, mesmo com o au-mento expressivo da população fl utuante, a Embasa vem desen-volvendo uma série de medidas como perfuração de novos poços – hoje, são sete em operação – melhorias em pontos estratégicos da rede distribuidora local e du-plicação de uma adutora de água tratada. Lá, o corpo a corpo com os usuários contempla, além de pessoas que transitam por pontos destacados do destino praiano, a visita a pousadas e estabeleci-mentos comerciais. O movimento no atracadouro Bom Jardim, em Valença, também é alvo da ação.

Campanha de Verão ganha reforço em localidades praianas

Foto: Daniel Menezes/AcervoEmbasa

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Foto: Daniel Menezes/AcervoEmbasa

FUSEGATE Em 2016, a Embasa implementou módulos fusegate, dispositivo implementado na soleira do vertedouro da barragem do Tapera, num investimento de R$ 2,8 milhões, com recursos próprios da empresa. O dispositivo é formado por elementos independentes de concreto e aço e é uma tecnologia considerada de menor impacto ambiental.

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