EMBRIOLOGIA - Há 91 anos educando na Paz e no Bem. · PPT file · Web view2009-08-28 · Ramo da...
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Ramo da biologia que estuda o desenvolvimento embrionário. Esse desenvolvimento faz parte de um processo maior,
chamado ontogenia ou ontogênese , que corresponde ao desenvolvimento do indivíduo desde o ovo até a fase adulta.
TIPOS DE OVOS Os ovos dos animais são classificados de acordo com a quantidade e distribuição de vitelo
em seu citoplasma.Eles podem ser oligolécitos,heterolécitos,telolécitos e centrolécitos. OVO OLIGOLÉCITOOvos oligolécitos possuem relativamente pouco vitelo.Quase sempre,porem,existe um ligeiro acumulo de vitelo em um dos pólos,Que recebe o nome de pólo vegetativo.O pólo oposto,com menos vitelo e que contem o núcleo,é denominado pólo animal.Possuem esse tipo de ovo os anfioxos,os equinodermos e os mamíferos.
OVO HETEROLÉCITO Ovos heterolécitos apresentam quantidade relativamente grande de vitelo.O pólo vegetativo
apresenta alta densidade de grãos de vitelo, e isso faz com que o núcleo desloque-se para o pólo animal.Esse tipo de ovo está presente em moluscos, anelídeos, alguns peixes e anfíbios. OVO TELOLÉCITOOvos telolécitos apresentam enorme quantidade de vitelo, o que faz as estruturas citoplasmáticas e o núcleo ficarem completamente deslocados e isolados no pólo animal.É um tipo de ovo característico de certos peixes, répteis e aves. OVO CENTROLÉCITO
Ovos centrolécitos possuem vitelo distribuído em grânulos ao redor do núcleo.Esse tipo de ovo está presente em artrópodes, como insetos, aranhas e crustáceos
As divisões mitóticas que acontecem a partir da célula- ovo ou zigoto dão origem
as várias células menores, chamadas, blastômeros.
Ocorre aumento de número de células, mas praticamente não há aumento do volume total do embrião em relação ao volume do
ovo. Isso acontece porque as divisões celulares são muito rápidas.
No reino animal, a diferença na
quantidade e na distribuição do vitelo
no ovo determina diferença na
segmentação, pois a quantidade de vitelo
influi na velocidade de divisão da célula. Quanto maior a
quantidade de vitelo, menor a velocidade
de divisão.
Tipos de segmentação:
Holoblástica- ocorre no ovo todo;
Meroblástica: ocorre só em parte do ovo.
Ocorre nos ovos alécitos, isolécitos e heterolécitos.
pode ser subdividida em três tipos, com base no tamanho das células que se formam a partir da terceira clivagem.
holoblástica igual, na qual se formam, com a terceira clivagem, oito blastômeros iguais; ocorre nos ovos alécitos e em alguns oligolécitos.
holoblástica desigual, na qual se formam, com a terceira clivagem, blastômeros de tamanhos diferentes (quatro menores: micrômeros; e quatro maiores: macrômeros); Ocorre em todos os ovos heterolécitos e em alguns oligolécitos.
holoblásticas subigual, um tipo de segmentação desigual em que os blastômeros não diferem muito entre si quanto ao tamanho, ocorre em alguns ovos isolécitos.
Tipos Discoidal- as
divisões ocorrem apenas na região da cicatrícula (região
da célula sem vitelo), formando-se um disco de células sobre a massa do
vitelo. Esse tipo de segmentação ocorre nos ovos telolécitos.
superficial ocorre nos ovos
centrolécitos. As células
embrionárias ficam dispostas na
superfície do ovo.
mórula, em que se forma um maciço celular
com poucas células; O termo mórula deriva
do latim e significa amora.
blástula, em que é aumentado o número de células e se forma uma cavidade interna cheia
de líquido. O termo blástula deriva do grego e significa broto ou algo que vai se desenvolver.
A forma mais simples de gastrulação é a que ocorre por embolia ou invaginação. Nesse tipo de gastrulação, em determinado local do polo vegetativo da blástula as células invaginam-se para o interior da blastocele.
Forma-se assim, outra cavidade chamada de arquêntero ou intestino primitivo, que se comunica com o exterior por um orificio chamado de blastóporo. Este corresponde ao local onde ocorreu a invaginação.
O blastóporo pode dar origem a boca ou ao ânus, e em função do
destino do blastóporo os animais são
classificados em: Protostômios: o
blastóporo dará origem à boca, e em alguns
casos à boca e o ânus. Ex: platelmintos,
nematódeos, moluscos, anelídeos e artrópodes.
Deuterostômios- o blastóporo dará origem ao ânus. É o caso dos
equinodermas e cordados.
Ocorre também a diferenciação dos
folhetos germinativos, que na organogênese
darão origem aos tecidos e órgãos.
Os animais que possuem três folhetos germinativos são chamados triblásticos ou triploblásticos, como é o caso dos
cordados. Existem entretanto, animais que possuem apenas dois folhetos germinativos: o ectoderma e o endoderma. Esses
animais são chamados diblásticos ou diploblásticos, como e o caso dos cnidários.
A organogênese tem inicio com a diferenciação de tecidos a partir dos folhetos germinativos e, na maioria dos grupos animais, a diferenciação dos órgãos e sistemas a partir da interação de tecidos distintos.
Vamos estudar a organogênese dos cordados, grupo animal que tem uma característica básicas : a presença da notocorda.
O anfioxo é um animal de cerca de 6 cm de
comprimento que vive enterrado na areia em
águas rasas do ambiente marinho, deixando para fora
apenas a região anterior do corpo. Esses animais têm sexos separados e a fecundação é externa.
O ovo do anfioxo é isolécito e a sua segmentação é
holoblástica subigual.
Os anfioxos são animais de sexos separados e
com fecundação externa.
Passam por uma fase larval , na qual vivem na coluna de água. Depois a larva assenta-se sobre
o fundo e sofre metamorfose, dando origem ao jovem e depois ao adulto.
As clivagens originam a mórula e a seguir forma-
se a blástula, com a blastocele.
Terminada a blástula, inicia-se a gastrulação, que ocorre por embolia
ou invaginação. No ponto de invaginação
surge um orifício denominado blastóporo; a cavidade interna que se forma é o intestino
primitivo ou arquêntero.
Na gastrulação, diferenciam-se os
folhetos germinativos ou
embrionários, que darão origem a todos os tecidos e órgãos. Esses folhetos são: ectoderma (o mais
externo), mesoderma (o intermediário) e
endoderma (o mais interno).
Ectoderma: forma o cordão nervoso ou
tubo neural que percorre todo o
dorso do embrião. Endoderma: forma o
tubo digestório. Mesoderma origina a
notocorda. O mesoderma
delimita cavidades denominadas
celomas.
Os animais que apresentam celoma
são chamados celomados. Todos os
cordados são celomados , assim como os moluscos (lesmas, ostras), os
anelídeos (minhocas) e os equinodermos (estrelas-do-mar, ouriços-do-mar).
Há animais triblásticos em que a mesoderma delimita
uma parte da cavidade, sendo a outra parte delimitada pela endoderma. Esses animais
são chamados de pseudocelomados, pois o celoma só é verdadeiro
quando é completamente revestido pelo
mesoderma. É o caso dos nematódeos, pois o celoma só
é verdadeiro quando completamente revestido pelo mesoderma. É o caso
dos nematódeos, cujo representante mais conhecido
é a lombriga (Ascaris lumbricóides), um parasita do
intestino humano.
Em alguns animais a única cavidade que se forma no
embrião é o arquêntero, pelo
que são designados
acelomados.
Ectoderma
Epiderme e derivados cutâneos, com as glândulas mucosas; todas as estruturas do sistema nervoso; Epitélio de revestimento das cavidades nasais, anal e bucal.
Mesoderme
Derme; Músculos; Cartilagem, ossos e outros tecidos conjuntivos; Sangue, medula óssea e tecidos linfáticos; Órgãos do sistema genital e urinário.
Endoderme
Epitélio de revestimento do trato digestório (exceto cavidades oral e anal); Fígado e pâncreas; Sistema respiratório (exceto cavidades nasais).
Anexos embrionários são estruturas que derivam dos folhetos germinativos do embrião mas que não fazem parte do corpo desse embrião.
Os anexos embrionários são: vesícula vitelina (saco vitelínico), âmnio (ou bolsa amniótica), cório e alantóide.
Durante a evolução do grupo dos animais, os primeiros vertebrados que surgiram
foram os peixes, grupo que possui como único anexo embrionário a vesícula
vitelina. Diferenciando-se a mesoderme e o tubo
neural, parte dos folhetos germinativos desenvolvem-se formando uma
membrana que envolve toda a gema, constituindo (membrana + gema) o saco
vitelínico um anexo embrionário, que permanece ligado ao intestino do embrião. À medida que este se
desenvolve, há o consumo do vitelo e, conseqüentemente, o saco vitelínico vai
se reduzindo até desaparecer. É bem desenvolvida não somente em
peixes, mas também em répteis e aves. Os mamíferos possuem vesícula
vitelina reduzida, pois nesses animais como regra geral, os ovos
são pobres em vitelo. A vesícula vitelina não tem, portanto,
significado no processo de nutrição da maioria dos mamíferos.
O âmnio é uma membrana que envolve completamente o embrião,
delimitando uma cavidade denominada cavidade amniótica. Essa cavidade contém o líquido
amniótico, cujas funções são proteger o embrião contra choques
mecânicos e dessecação. Ao final do desenvolvimento de répteis e aves,
todo o líquido da cavidade amniótica foi absorvido pelo animal.
O cório ou serosa é uma membrana que envolve o embrião e
todos os demais anexos embrionários. É o anexo embrionário mais externo ao corpo do embrião. Nos ovos de répteis e nos de aves, por exemplo, essa membrana fica
sob a casca. Nesses animais, o cório, juntamente com o alantóide,
participa dos processos de trocas gasosas entre o embrião e o meio
externo.
É um anexo que deriva da porção posterior do intestino do embrião. A função da alantóide nos répteis e nas aves é: transferir para o embrião as proteínas presentes na clara, transferir parte dos sais de cálcio, presentes na casca, para o embrião, que utilizará esses sais na formação de seu esqueleto, participar das trocas gasosas, o O2 passa da câmera de ar para o alantóide e deste para o embrião, enquanto o CO2 produzido percorre o caminho inverso, e armazenar excreta nitrogenada. A excreta nitrogenada eliminada por embriões desses animais é o ácido úrico, insolúvel em água e atóxico, podendo ser armazenado no interior do ovo sem contaminar o embrião.
Em aves, o termo ovo pode ser empregado para todo o
conjunto formado pela casca, pela clara e pela gema; ou, então, ser usado no sentido estritamente embriológico: óvulo fecundado ou zigoto.
Nas galinhas, o ovócito II é liberado dos ovários e
penetra no oviduto, onde poderá ser fecundado pelo
espermatozóide. O desenvolvimento embrionário
inicia-se no oviduto e é concluído fora do corpo da
ave.
O ovo em desenvolvimento, quando ainda está na porção anterior do oviduto, é envolto
por uma albume denso, secretado por células
glandulares da parede desse órgão que serve de alimento para o embrião. Nessa região, além de glândulas, há pregas espiraladas que determinam a rotação do ovo quando ele passa pelo oviduto, Isso faz com que o albume envolva intimamente a gema, desse
modo formando, de cada lado, uma corda enrolada mais opaca, denominada
calaza.
Posteriormente, no oviduto, é novamente adicionado albume só
que menos consistente. Uma película elástica é acrescentada ao
redor de toda a clara. Na porção terminal, é secretada a casca calcária porosa, formada por
carbonatos e fosfatos de cálcio e magnésio.
O tempo de permanência do embrião em desenvolvimento
dentro do oviduto é de cerca de 24 horas, no caso das galinhas.
Quando o ovo é posto, o embrião já está no final da segmentação. Após um período de incubação de 21 dias
a 37,5ºC ocorre a eclosão. A gema do ovo pode corresponder
ao ovócito II quando não há fecundação, ou ao embrião quando
ocorre a fecundação.
1 - Membrana da Conquilha4 - Calaza6 - Clara7- Membrana vitelínica 9 - Germen13 - Calaza14 - Câmara de Ar15 - Conquilha ou casca