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[EMENTAS] IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA TÍTULO SEMINÁRIO DE DISSERTAÇÃO CÓDIGO HI 909 CARGA HORÁRIA 60H NÚMERO DE CRÉDITOS 04 NÍVEL/PERFIL MESTRADO/OBRIGATÓRIA EMENTA O Seminário visa oferecer aos mestrandos uma orientação de caráter geral para a realização de seus trabalhos, discutindo a construção teórico-metodológica de suas pesquisas e a adequada utilização dos instrumentos analíticos. A discussão dos temas tratados pelos mestrandos permitirá a compreensão dos diferentes métodos utilizados para alcançar os objetivos propostos em cada projeto de dissertação. BIBLIOGRAFIA BLOCH, Marc. Apologia da História ou o ofício do historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002. BURKE, Peter. A escrita da História: novas perspectivas. São Paulo: Editora da UNESP, 1992. CARDOSO, Ciro Flamarion. Um historiador fala de teoria e metodologia. Bauru: EDUSC, 2005. DE CERTEAU, Michel. A Escrita da história. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1982. GINZBURG, Carlo. O fio e os rastros: verdadeiro, falso, fictício. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. HOBSBAWN, Eric. Sobre a História. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

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[EMENTAS]

IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA TÍTULO SEMINÁRIO DE DISSERTAÇÃO CÓDIGO HI 909 CARGA HORÁRIA 60H NÚMERO DE CRÉDITOS 04 NÍVEL/PERFIL MESTRADO/OBRIGATÓRIA

EMENTA O Seminário visa oferecer aos mestrandos uma orientação de caráter geral para a realização de seus trabalhos, discutindo a construção teórico-metodológica de suas pesquisas e a adequada utilização dos instrumentos analíticos. A discussão dos temas tratados pelos mestrandos permitirá a compreensão dos diferentes métodos utilizados para alcançar os objetivos propostos em cada projeto de dissertação.

BIBLIOGRAFIA

BLOCH, Marc. Apologia da História ou o ofício do historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002.

BURKE, Peter. A escrita da História: novas perspectivas. São Paulo: Editora da UNESP, 1992.

CARDOSO, Ciro Flamarion. Um historiador fala de teoria e metodologia. Bauru: EDUSC, 2005.

DE CERTEAU, Michel. A Escrita da história. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1982.

GINZBURG, Carlo. O fio e os rastros: verdadeiro, falso, fictício. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

HOBSBAWN, Eric. Sobre a História. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

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IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA TÍTULO TEORIA E METODOLOGIA DA HISTÓRIA CÓDIGO HI 948 CARGA HORÁRIA 60H NÚMERO DE CRÉDITOS 04 NÍVEL/PERFIL MESTRADO/OBRIGATÓRIA

EMENTA

Esta disciplina visa discutir os métodos e teorias da pesquisa histórica e analisar a construção histórica e suas múltiplas interfaces com o lugar da produção do conhecimento. Aborda as linhagens das diferentes correntes metodológicas e interpretativas da historiografia, explorando vários campos disciplinares da história. Visa ainda refletir acerca do conjunto de etapas do que se pode nomear de operação historiográfica, recuperando sua historicidade e sua multiplicidade de perspectivas teóricas.

BIBLIOGRAFIA

BLOCH, Marc. Apologia da história ou o ofício do historiador. Rio de Janeiro: Zahar,1997. BRAUDEL, Fernand. Escritos da História. São Paulo: Perspectiva, 1978. BURKE, Peter. O que é história cultural? Rio de Janeiro: Zahar, 2005. CARDOSO, Ciro Flamarion. Um historiador fala de teoria e metodologia. Bauru: Edusco, 2005. ___________; VAINFAS, Ronaldo. Os domínios da história. Rio de Janeiro: Campus,1997. CERTEAU, Michel de. A escrita da história. Rio de Janeiro: Forense, 2000. DELEUZE, Gilles. Lógica do Sentido. São Paulo: Perspectiva, 2000. FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 1979. FREITAS, Marcos Cezar de. (Org.). Historiografia brasileira em perspectiva. 5ª Ed. São Paulo: Contexto, 2003. GINZBURG, Carlo. Relações de força: história, retórica, prova. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. GINZBURG, Carlo. Mitos, Emblemas e Sinais: morfologia e história. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. KOSELLECK, Reinhart. Futuro Passado: contribuição à semântica dos tempos históricos. Rio de Janeiro: Contraponto/EdiPUC, 2007.

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[EMENTAS] MONTENEGRO, Antonio Torres. História, Metodologia, Memória. São Paulo: Contexto, 2010. REZENDE, Antonio Paulo de M. Ruídos do Efêmero: histórias de dentro e de fora. Recife: Editora da UFPE, 2009. RODRIGUES, José Honório. A história da história do Brasil. São Paulo: Companhia Editora Nacional/MEC, 1979. THOMPSON, Edward. P. A formção da classe operária inglesa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. VEYNE, Paul M. Como se escreve a história. Lisboa: Edições 70, 1980.

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IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA TÍTULO SEMINÁRIO DE TESE CÓDIGO HI 1001 CARGA HORÁRIA 60H NÚMERO DE CRÉDITOS 04 NÍVEL/PERFIL MESTRADO E DOUTORADO/ELETIVA

EMENTA

O Seminário visa oferecer aos doutorandos uma orientação aprofundada para a realização de seus trabalhos, discutindo a construção teórico-metodológica de suas pesquisas e a adequada utilização dos instrumentos analíticos. A discussão dos temas tratados pelos doutorandos permitirá a compreensão dos diferentes métodos utilizados para alcançar os objetivos propostos em cada projeto de tese.

BIBLIOGRAFIA

BLOCH, Marc. Apologia da História ou o ofício do historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002. BURKE, Peter. A escrita da História: novas perspectivas. São Paulo: Editora da UNESP, 1992. CARDOSO, Ciro Flamarion. Um historiador fala de teoria e metodologia. Bauru: EDUSC, 2005. DE CERTEAU, Michel. A escrita da história. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1982. GINZBURG, Carlo. O fio e os rastros: verdadeiro, falso, fictício. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. HOBSBAWN, Eric. Sobre a História. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

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IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA TÍTULO TÓPICO ESPECIAL EM PESQUISA HISTÓRICA CÓDIGO HI 951 CARGA HORÁRIA 60H NÚMERO DE CRÉDITOS 04 NÍVEL/PERFIL MESTRADO E DOUTORADO/ELETIVA

EMENTA Objetiva-se discutir os principais problemas de pesquisa enfrentados pelo historiador e suas vinculações teóricas com as correntes metodológicas da contemporaneidade. Privilegiará, ainda, a relação entre o historiador e as fontes históricas: a revolução documental, o arquivo e o estatuto do testemunho histórico, bem como a crítica ao documento/monumento e a produção do conhecimento histórico.

BIBLIOGRAFIA

ARÓSTEGUI, Julio. A pesquisa histórica. Bauru: EDUSC, 2006.

BOUTIER, Jean; JULIA, Dominique. Passados Recompostos. Rio de Janeiro. Editora da UFRJ/FGV, 1998.

CADIOU, François [et al.]. Como Se Faz a História – Historiografia, Método e Pesquisa. Tradução de Giselle Unti. Petrópolis: Vozes, 2007.

CARDOSO, Ciro Flamarion & VAINFAS, Ronaldo (orgs.). Domínios da História: ensaios de teoria e metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997.

CERTEAU, Michel de. A escrita da História. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1982.

FARGE, Arlette. O sabor do arquivo. São Paulo: EDUSP, 2009.

FERNANDEZ-ARMESTO, Felipe. Verdade: uma história. Rio de Janeiro: Record, 2000.

FOUCAULT, Michel. As palavras e as coisas: uma arqueologia das Ciências Humanas. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 1992.

GADDIS, John Lewis. Paisagens da história. Como os historiadores mapeiam o passado. Rio de Janeiro: Campus, 2003.

GINZBURG, Carlo A micro-história e outros ensaios. Rio de Janeiro: Difel, 1989

HARTOG, François. Régimes D´historicité: présentisme et expériences du temps. Paris: Seuil, 2003.

KOSELLECK, Reinhart. Futuro passado. Contribuição à semântica dos tempos históricos. Rio de Janeiro: Contraponto/EdPUC, 2006.

LE GOFF, Jacques. História e Memória. Campinas: Editora da UNICAMP, 1994.

TOSH, John. A busca da história. Objetivos, métodos e as tendências no estudo da história moderna. Petrópolis: Vozes, 2011.

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IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA TÍTULO TÓPICO ESPECIAL EM TEORIA DA HISTÓRIA E HISTORIOGRAFIA CÓDIGO HI 952 CARGA HORÁRIA 60H NÚMERO DE CRÉDITOS 04 NÍVEL/PERFIL MESTRADO E DOUTORADO/ELETIVA

EMENTA A disciplina refletirá sobre história/historiografia, tendo como pedra angular os estudos acerca da memória e da história. Privilegia-se a análise da construção histórica e suas múltiplas interfaces com o lugar da produção do conhecimento; a diversidade documental e as especificidades que lhe são próprias; a produção do texto historiográfico.

BIBLIOGRAFIA

ALBUQUERQUE JUNIOR, Durval Muniz de. História: a arte de inventar o passado. Ensaios de teoria da história. Bauru: Edusc, 2007.

BENJAMIN, Walter. O narrador. In: Obras Escolhidas. Magia e técnica, arte e política. Vol. I. São Paulo: Brasiliense, 1985.

_________. Passagens. Belo Horizonte: Editora da UFMG/São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2006.

BLAUT, J. M. The Colonizer’s Model of the World. Geographical Diffusionism and Eurocentric History. New York/London: The Guilford Press, 1993

BOLLE, Willi. “Um painel com milhares de lâmpadas”. Metrópole & Megacidade (Posfácio à edição brasileira). In: BENJAMIN, Walter. Passagens. Organização Willi Bolle; Olgária Chain F. Matos. Belo Horizonte: Editora da UFMG/ São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2006.

CERTEAU, Michel de. "A operação historiográfica" In: A escrita da história. Rio de Janeiro, Editora Forense Universitária, 1982.

__________. A invenção do cotidiano. Artes de fazer. Vol. I. 5 ed., Petrópolis: Vozes, 1994.

CHAKRABARTY, Dipesh. Provincializing Europe: Postcolonial Thought and Historical Difference. Princeton UP, 2007.

CHARTIER, Roger. El pasado en el presente. Literatura, memoria e historia. In: Historia, Antropología y fuentes orales, nº. 37, Año 2007.

__________. Conversar com Chartier (Barcelona, 5 de junio de 2007). Historia, Antropología y fuentes orales, nº. 38, Año 2007, p. 53 a 79.

CHARTIER, Roger. A História Cultural entre práticas e representações. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, S/A, 1985.

DELEUZE, Gilles. Rachar as coisas, rachar as palavras. In: Conversações, 1972-1990. Rio de Janeiro, Ed. 34, 1992. ___________. Proust e os signos. Rio de Janeiro: Forense-Universitária, 2003.

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[EMENTAS] FOUCAULT, Michel. O Que é um Autor? In: Ditos e Escritos, vol. III, Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2001.

___________. A poeira e a nuvem. In: Estratégia, poder-saber. Organização de Manoel Barros da Motta Rio de Janeiro. Coleção Ditos&Escritos, vol. IV . Forense Universitária, 2003.

GINZBURG, Carlo. O fio e os rastros: verdadeiro, falso, fictício. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

GINZBURG, Carlo. Relações de força: história, retórica, prova, São Paulo, ompanhia das Letras, 2002.

GRUZINSKI, Serge. L´aigle et le dragon. Démesure européenne et mondialisation au XVIe siècle. Paris: Fayard, 2012.

GUIMARÃES NETO, Regina Beatriz. Historiografia, diversidade e história oral: questões metodológicas. In: História oral, desigualdades e diferenças. Robson Laverdi et al. Recife: EdUFPE & EdUFSC, 2012.

HEGEL, Georg, W. F. A razão na História. São Paulo: Centauro, 2001.

KONDER, Leandro et al. Por que Marx? Rio de Janeiro: Graal, 1983.

KOSELLECK, Reinhart. Los estratos del tiempo: estudios sobre la historia. Barcelona: Ediciones Paidós Ibérica, 2001.

.......................... Futuro passado: contribuição à semântica dos tempos históricos. Rio de Janeiro: Contraponto/ EdiPuc, 2006.

LIAUZU, Claude. Race et Civilisation - L'Autre dans la culture occidentale. Paris: Syros, 1992.

MONTENEGRO, Antônio Torres. História, metodologia, memória. São Paulo: Contexto, 2010.

REZENDE, Antônio Paulo. Ruídos do efêmero: histórias de dentro e de fora. Recife: Editora da UFPE, 2009.

RICOEUR, Paul. A memória, a historia, o esquecimento. Campinas: Editora da Unicamp, 2007.

SAID, Edward W. Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.

SEN, Amartya. The Argumentative Indian. Writings on Indian Culture, History and Identity. London : Penguin, 2005.

THOMPSON, Edward P. A miséria da teoria ou um planetário de erros. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.

THOUARD, Denis. Kant. São Paulo: Estação liberdade, 2004.

TIMMERMANS, Benoît. Hegel. São Paulo: Estação Liberdade, 2005.

VEYNE, Paul M. Como se escreve a história. Foucault revoluciona a história. Brasília: EdUNB, 1982.

WOLF, Eric. Europa y la gente sin historia. México: Fundo de Cultura Económica, 1994 [1987].

ZEA, Leopoldo. Filosofia de la história americana. Mexico: Fundo de cultura, 1978.

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IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA TÍTULO HISTÓRIA, POLÍTICA E TRABALHO CÓDIGO HI 953 CARGA HORÁRIA 60H NÚMERO DE CRÉDITOS 04 NÍVEL/PERFIL MESTRADO E DOUTORADO/ELETIVA

EMENTA Este curso contempla a questão das relações entre a história, o poder, a política e a cultura, tendo como eixo central/ articulador a experiência histórica do trabalho no mundo ocidental. Privilegia também os debates historiográficos contemporâneos sobre o tema do trabalho e sua interface com os múltiplos campos do conhecimento. E problematizará conceitos fundamentais, como o de classe social, identidade, cultura, autonomia, sindicalismo, feminismo, anarquismo, socialismo, trabalhismo, participação política. Além disso, será objeto de análise as diferentes formas de atuação e participação dos trabalhadores no Brasil durante o século XX.

BIBLIOGRAFIA

AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo? E outros ensaios. Chapecó: Argos, 2009.

___________. Homo Sacer: o poder soberano e a vida nua I. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2002.

ANTUNES, Ricardo. Adeus ao trabalho? Ensaios sobre as metamorfoses do mundo do trabalho. São Paulo: Cortez. Campinas: Editora da UNICAMP, 1997.

BATALHA, Cláudio; SILVA, Fernando Teixeira; FORTES, Alexandre (orgs.). Culturas de classe: identidade e diversidade na formação do operariado. Campinas-SP: Editora da UNICAMP, 2004.

CASTRO, Edgardo. Introdução a Giorgio Agamben: uma arquelogia da potência. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2012.

CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano. Artes de fazer. Vol. I. 5 ed., Petrópolis, RJ, 1994. (quarta parte, capítulo X)

CHARTIER, Roger. Conversar com Chartier (Barcelona, 5 de junio de 2007). Historia, Antropología y fuentes orales (Revista semestral del seminario de historia oral del Departamento de Historia Contemporânea de la Universidad de Barcelona, Arxiu Històric de la Ciutat de Barcelona y Universidad de Granada Barcelona). Asociación Historia y Fuente Oral/Arxiu Històric de la Ciutat de Barcelona y Editorial Universidad de Granada, nº. 38, Año 2007, p. 53 a 79.

DABAT, Christine Rufino. Moradores de engenho: relações de trabalho e condições de vida dos trabalhadores rurais na zona canavieira de Pernambuco segundo a literatura, a academia e os próprios atores sociais. Recife: EdUFPE, 2008.

FOUCAULT, Michel. Em defesa da sociedade: curso no Collège de France (1975-1976). São Paulo: Martins Fontes, 2000.

____________. A “governamentalidade”. In: Ditos&Escritos, vol. III. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2001.

GOMES, Ângela de Castro. A invenção do trabalhismo. Rio de Janeiro: FGV, 2005.

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[EMENTAS] ____________. Trabalho análogo a de escravo: construindo um problema. In: História Oral: Revista da Associação Brasileira de História Oral, v.11, nº 1-2, jan-dez. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de História Oral, 2008.

HOBSBAWM, Eric. Mundos do trabalho: novos estudos sobre história operária. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

LOPES, José Sérgio Leite. A tecelagem dos conflitos de classe na cidade das chaminés. São Paulo: Marco Zero, 1988.

MATOS, Marcelo Badaró. Trabalhadores e sindicatos no Brasil. São Paulo: Expressão Popular, 2009.

MONTENEGRO, Antônio T. (Org.), GUIMARÃES NETO, Regina B. (Org.), ACIOLI, Vera (Org.). História, cultura, trabalho: questões da contemporaneidade. Recife: Editora da UFPE, 2011.

KOSELLECK, Reinhart. Futuro passado: contribuição à semântica dos tempos históricos. Rio de Janeiro: Contraponto/EdiPuc, 2006.

MORENO, Luis Gerardo Morales. “Introducción”. In: MORENO, Luis Gerardo Morales (0rg.) Historia de La historiografia contemporânea (de 1968 a nuestros dias). Instituto de Investigaciones Dr. José María Luis Mora, 2005. p. 9 a p 44.

NEGRO, Antonio Luigi. Linhas de montagem. O industrialismo nacional-desenvolvimentista e a sindicalização dos trabalhadores, 1945-1978. São Paulo: Boitempo, 2004.

FERREIRA, Jorge; REIS, Daniel Aarão. As Esquerdas no Brasil. 3 volumes. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007.

THOMPSON, Edward P. A formação da classe operária inglesa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

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[EMENTAS]

IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA TÍTULO LEITURAS DIRIGIDAS CÓDIGO HI 954 CARGA HORÁRIA 60H NÚMERO DE CRÉDITOS 04 NÍVEL/PERFIL MESTRADO E DOUTORADO/ELETIVA

EMENTA O objetivo desta disciplina é promover a leitura e discussão de textos essenciais para as temáticas específicas abordadas pelas respectivas Linhas de Pesquisa. A proposição dos textos buscará possibilitar aos discentes aceder às mais recentes contribuições em suas respectivas áreas de investigação sem, entretanto, abrir mão do exame das obras clássicas.

BIBLIOGRAFIA

BLOCH, Marc. Apologia da História ou o ofício do historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002.

BURKE, Peter. A escrita da História. Novas perspectivas. São Paulo: Editora da UNESP, 1992.

CARDOSO, Ciro Flamarion. Um historiador fala de teoria e metodologia. Bauru: EDUSC, 2005.

DE CERTEAU, Michel. A Escrita da história. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1982.

GINZBURG, Carlo. O fio e os rastros: verdadeiro, falso, fictício. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

HOBSBAWN, Eric. Sobre a História. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

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IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA TÍTULO TÓPICO ESPECIAL EM HISTÓRIA E CULTURA CÓDIGO HI 955 CARGA HORÁRIA 60H NÚMERO DE CRÉDITOS 04 NÍVEL/PERFIL MESTRADO E DOUTORADO/ELETIVA

EMENTA Objetiva-se discutir as principais questões teórico-metodológicas levantadas desde o final dos anos 1970 pela chamada História Cultural, relacionando-as com os temas de pesquisa em desenvolvimento na Linha de Pesquisa. Objetiva-se, igualmente, proceder a um balanço historiográfico da relação história e cultura, estabelecendo interfaces com o debate contemporâneo.

BIBLIOGRAFIA

BHABHA, Homi K. O local da cultura. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2001.

BURKE, Peter (org.). A escrita da História. Novas perspectivas. São Paulo: Editora da UNESP, 1992.

BURKE, Peter. O que é história cultural? Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2005.

CANCLINI, Néstor Garcia. Culturas híbridas. São Paulo: EDUSP, 1998

CERTEAU, Michel de. A cultura no plural. Campinas: Papirus, 2003.

CHARTIER, Roger. À beira da falésia. A história entre certezas e inquietudes. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2002.

DARNTON, Robert. O Beijo de Lamourette. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.

GINZBURG, Carlo A micro-história e outros ensaios. Rio de Janeiro: Difel, 1989.

GINZBURG, Carlo. Mitos, emblemas, sinais. Morfologia e história. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.

GRUZINSKI, Serge. O pensamento mestiço. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.

HUNT, Lynn A nova história cultural. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

POIRRIER, Philippe. Les enjeux de l´histoire culurelle. Paris: Seul, 2004.

REVEL, Jacques. Jogos de Escala. A experiência da microanálise. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1998.

SAID, Edward. W. Representações do intelectual. As conferências Reith de 1993. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.

THOMPSON, E. P. Costumes em comum. São Paulo, Companhia das Letras, 1998.

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[EMENTAS]

IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA TÍTULO TÓPICO ESPECIAL EM HISTÓRIA E LITERATURA CÓDIGO HI 956 CARGA HORÁRIA 60H NÚMERO DE CRÉDITOS 04 NÍVEL/PERFIL MESTRADO E DOUTORADO/ELETIVA

EMENTA Esta disciplina contempla uma reflexão sobre história, cultura e literatura em que a análise de obras literárias estabelece uma interface com textos filosóficos e historiográficos, selecionados para o debate teórico e metodológico. Obras e textos serão lidos na cadeira, privilegiando a análise acerca da memória, da história, das práticas discursivas e da narrativa.

BIBLIOGRAFIA

ALBUQUERQUE JUNIOR, Durval Muniz de. História: a arte de inventar o passado. Ensaios de teoria da história. Bauru, São Paulo: Edusc, 2007. ARISTÓTELES. Poética. In: Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1973. BARTHES, Roland. O grau zero da escrita. Lisboa: Edições 70. 2006. _________. O Prazer do Texto. São Paulo: Perspectiva, 1996. BENJAMIN, Walter. Passagens. Belo Horizonte: Editora da UFMG/São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2006. __________. A imagem de Proust. In: Obras Escolhidas. Magia e técnica, arte e política. Vol. I. São Paulo: Brasiliense, 1985. __________. O narrador. In: Obras Escolhidas. Magia e técnica, arte e política, Vol. I. São Paulo: Brasiliense, 1985. BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertand Brasil, 1998. CHARTIER, Roger. El pasado en el presente. Literatura, memoria e historia. In: Historia, Antropología y fuentes orales, Asociación Historia y Fuente Oral/Arxiu Històric de la Ciutat de Barcelona y Editorial Universidad de Granada, nº. 37, Año 2007. __________. A História Cultural. Entre Práticas e Representações. Lisboa: Difel. 1990. __________. Cultura Escrita, Literatura e História. Porto Alegre: ARTMED, 2001. __________. À beira da falésia. A história entre certezas e inquietudes. Porto Alegre. Editora da UFRGS, 2002.

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[EMENTAS] DELEUZE, Gilles. Proust e os Signos. Rio de Janeiro: Editora Forense Universitária. 1987. GUILLEN, Isabel C. M. Errantes da Selva. Histórias da Migração Nordestina para a Amazônia. Recife: Editora da UFPE, 2006. FOUCAULT, Michel. O que é um autor? In: Ditos&Escritos, vol. III, Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2001. ............................... Estética: Literatura e Pintura. Música e Cinema. Ditos&Escritos, vol. III. Rio de Janeiro. Forense Universitária, 2001. LIMA, Luiz Costa. Mimesis: desafio ao pensamento. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000. RANCIÈRE, Jacques. Políticas da escrita. Rio de Janeiro: Editora 34, 1995. REZENDE, Antonio Paulo de M. Ruídos do Efêmero: histórias de dentro e de fora. Recife: Editora da UFPE, 2009. RICOEUR, Paul. A memória, a historia, o esquecimento. Campinas: Editora da Unicamp, 2007. SARLO, Beatriz. Tempo Passado. Cultura da Memória e Guinada Subjetiva. São Paulo: Companhia das Letras. 2007. SERRES, Michel. Diálogo sobre a Ciência, a Cultura e o Tempo. Conversas com Bruno Latour. Lisboa, 2004. SIQUEIRA, Antonio Jorge de. Sertão sem fronteiras: memórias de família sertaneja. Recife: Editora da UFPE, 2010. TEIXEIRA, Flávio Weinstein. O Movimento e a Linha. Presença do teatro do Estudante e do Gráfico Amador no Recife. (1946-1964). Recife: Editora da UFPE, 2007. TODOROV, Tzvetan. A literatura em perigo. Rio de Janeiro: Difel, 2009. VEYNE, Paul. Como se Escreve a História. Foucault Revoluciona a História. Brasília: Editora da UNB, 1982. WHITE, Hayden. Trópicos dos Discurso. Ensaios sobre a Crítica da Cultura. São Paulo: Edusp, 1994. _________. Meta-História. A Imaginação Histórica do Século XX. São Paulo: Edusp, 1992. WITTGENSTEIN, Ludwing. Tractatus Lógico-Philosophicus. Tradução Luiz Henrique Lopes dos Santos. São Paulo: Edusp, 1994.

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[EMENTAS]

IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA TÍTULO MEMÓRIA, POLÍTICA E CULTURA CÓDIGO HI 957 CARGA HORÁRIA 60H NÚMERO DE CRÉDITOS 04 NÍVEL/PERFIL MESTRADO E DOUTORADO/ELETIVA

EMENTA Esta disciplina centrará suas análises sobre a memória, a política e a cultura, nos testemunhos e na história remetendo às representações de tempo e espaço. Os estudos, dentro da temática proposta, focalizarão a questão dos testemunhos no espaço e no tempo e sua relação com a memória e o campo da política e da cultura. A matéria da memória, alusiva à cultura e à política remete-nos a outras espacialidades e temporalidades, multiplicando o campo dos discursos e das imagens constitutivo do fazer historiográfico.

BIBLIOGRAFIA

ARENDT, Hannah. Compreensão e política e outros ensaios, 1930 – 1954. Lisboa: Relógio D´Água Editores, 2001.

__________. Entre o passado e o futuro. São Paulo: Perspectiva, 2005.

__________. Origens do totalitarismo. Anti-semitismo, imperialismo, totalitarismo. Trad. Roberto Raposo. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.

BERGSON, Henri. Matéria e Memória. Ensaio sobre a relação do corpo com o espírito. São Paulo. Martins Fontes, 1990.

BOSI, Ecléa. Memória e sociedade: lembranças de velhos. São Paulo: T.A. Queiroz, 1979.

DELEUZE, Gilles. Bergsonismo. São Paulo: Editora 34, 1999.

HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. São Paulo: Vértice/Revista dos Tribunais, 1990.

LE GOFF, Jacques. Memória e História. Porto: Imprensa Nacional - Casa da Moeda. 1984.

LEVI, Giovanni. A Herança Imaterial: trajetória de um exorcista no Piemonte do século XVII. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.

NORA, Pierre. Entre Memória e História. A problemática dos lugares. In: Projeto História 10. História & Cultura. São Paulo: EdiPUC, 1993.

POLLACK, Michel. Memória, esquecimento, silêncio. In: Estudos Históricos, Rio de Janeiro, n. 3. Memória. --------------------. Memória e Identidade Social. In: Estudos Históricos, Rio de Janeiro, n. 10, 1992.

RICOUER, Paul. A memória, a história, o esquecimento. Campinas: Editora da Unicamp, 2007.

SERRES, Michel. Diálogo sobre a Ciência, a Cultura e o Tempo. Conversas com Bruno Latour. Lisboa: Instituto Piaget, 2005.

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[EMENTAS]

IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA TÍTULO HISTÓRIA, POLÍTICA E PODER CÓDIGO HI 958 CARGA HORÁRIA 60H NÚMERO DE CRÉDITOS 04 NÍVEL/PERFIL MESTRADO E DOUTORADO/ELETIVA

EMENTA Este curso trata de refletir sobre a questão das relações entre história, poder, política e governabilidade tendo como eixo central/articulador a experiência histórica no tempo contemporâneo. Privilegiará como temática historiográfica a experiência da república no Brasil nos séculos XX e XXI.

BIBLIOGRAFIA

AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo? E outros ensaios. Chapecó: Argos, 2009.

____________. Homo Sacer: o poder soberano e a vida nua I. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2002.

ARENDT, Hannah. Compreensão e política e outros ensaios, 1930–1954. Lisboa: Relógio D´Água Editores, 2001.

____________. Entre o passado e o futuro. São Paulo: Perspectiva, 2005.

____________. Origens do totalitarismo. Anti-semitismo, imperialismo, totalitarismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.

BENJAMIN, Walter. A imagem de Proust. In: Obras Escolhidas. Magia e técnica, arte e política. Vol. I. São Paulo: Brasiliense, 1985.

BOLLE, Willi. “Um painel com milhares de lâmpadas”. Metrópole & Megacidade (Posfácio à edição brasileira). In: BENJAMIN, Walter. Passagens. Organização da edição brasileira Willi Bolle; colaboração na organização da edição brasileira Olgária Chain F. Matos. Belo Horizonte: Editora da UFMG/São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2006.

CASTRO, Edgardo. Introdução a Giorgio Agamben: uma arquelogia da potência. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2012.

CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano. Artes de fazer, Vol. I. 5 ed.. Petrópolis: Vozes, 1994.

CHARTIER, Roger. Conversar com Chartier (Barcelona, 5 de junio de 2007). Historia, Antropología y fuentes orales (Revista semestral del seminario de historia oral del Departamento de Historia Contemporânea de la Universidad de Barcelona, Arxiu Històric de la Ciutat de Barcelona y Universidad de Granada Barcelona). Asociación Historia y Fuente Oral/Arxiu Històric de la Ciutat de Barcelona y Editorial Universidad de Granada, nº. 38, Año 2007.

FOUCAULT, Michel. Em defesa da sociedade: curso no Collège de France (1975-1976). São Paulo: Martins Fontes, 2000.

____________. O Que é um Autor? In: Ditos&Escritos, vol. III, Rio de Janeiro: Forense Universitária,

Page 16: ementas - Universidade Federal de Pernambuco - UFPE

[EMENTAS] 2001.

____________. A “governamentalidade”. In: Ditos&Escritos, vol. III, Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2001.

____________. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 1979.

GOMES, Angela de Castro. Trabalho análogo a de escravo: construindo um problema. In: História Oral: Revista da Associação Brasileira de História Oral, v.11,n.1-2, jan- dez. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de História Oral, 2008.

GUIMARÃES NETO, Regina B. História, trabalho e política de colonização no Brasil contemporâneo: discursos e práticas. Amazônia Legal. In: MONTENEGRO, Antônio T. (Org.), GUIMARÃES NETO, Regina B. (Org.), ACIOLI, Vera (Org.). História, cultura, trabalho: questões da contemporaneidade. Recife: Editora da UFPE, 2011.

KOSELLECK, Reinhart. Los estratos del tiempo: estudios sobre la historia. Barcelona: Ediciones Paidós Ibérica, 2001.

___________. Futuro passado: contribuição à semântica dos tempos históricos. Rio de Janeiro: Contraponto/EdiPuc, 2006.

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[EMENTAS]

IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA TÍTULO IMPÉRIOS IBÉRICOS CÓDIGO HI 961 CARGA HORÁRIA 60H NÚMERO DE CRÉDITOS 04 NÍVEL/PERFIL MESTRADO E DOUTORADO/ELETIVA

EMENTA Esta disciplina aborda os aspectos econômicos, políticos e sociais da formação e funcionamento dos impérios coloniais ibéricos a partir do século XV dentro de uma perspectiva que permita estabelecer aproximações e comparações entre eles.

BIBLIOGRAFIA

ALENCASTRO, L.F. O trato dos viventes: a formação do Brasil no Atlântico Sul. São Paulo: Cia. das Letras, 2000.

BOXER, Ch. R. O império marítimo português (1415-1825). São Paulo: Companhia das Letras, 2002.

BRAUDEL, Fernand. Civilização material, economia e capitalismo, séculos XV-XVIII. São Paulo: Martins Fontes, 1995, 3 vv.

CHAUNU, Pierre; CHAUNU, Huguette. Sevilha e a América nos séculos XVI e XVII. São Paulo: DIFEL, 1980.

ELLIOTT, John H. Los imperios del Atlantico. Madrid: Taurus, 2006.

FRAGOSO, J. GOUVEA, M. F. (orgs.). Na trama das redes: política e negocios no Império Português, séculos XVI-XVIII. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010.

MELLO, Evaldo Cabral de. O negócio do Brasil: Portugal, os Países Baixos e o Nordeste (1641-1669), 2ª ed., Rio de Janeiro: Topbooks, 1998.

PÉREZ, José Manuel Santos, SOUZA, George F. Cabral de (eds.), El desafío holandés al dominio ibérico en Brasil en el siglo XVII. Salamanca: Editora da Universidade de Salamanca, 2006.

SCHWARTZ, Stuart B. (ed.). Tropical Babylons: sugar and the making of the Atlantic World, 1450-1680. Chapell Hill, Londres: The University of North Carolina Press, 2004.

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[EMENTAS]

IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA TÍTULO HISTÓRIA E RELAÇÕES DE PODER CÓDIGO HI 963 CARGA HORÁRIA 60H NÚMERO DE CRÉDITOS 04 NÍVEL/PERFIL MESTRADO E DOUTORADO/ELETIVA

EMENTA

Disciplina contempla o estudo das relações de poder em sua historicidade e dimensões múltiplas com destaque para as discussões conceituais, historiográficas e interdisciplinares que envolvem o tema, podendo direcionar-se ainda para a abordagem dessa temática em contexto histórico específico, como por exemplo, as relações de gênero no século XX ou o poder político no Brasil Império.

BIBLIOGRAFIA

AGULHON, Maurice. El círculo burguês. La sociabilidad em Francia, 1810-1848. Bueno Aires: Siglo Veintiuno Editores, 2009.

ARENDT, Hannah. Entre o passado e o futuro. São Paulo: Perspectiva, 2011. ________. Da Revolução. Brasília: Editora da UnB,1988.

BOBBIO, Norberto. Nem com Marx, nem contra Marx. São Paulo: UNESP, 2006.

BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand do Brasil, 2006.

CARVALHO, José Murilo. A Construção da Ordem. A Elite Política Imperial. Rio de Janeiro: Campus, 1980.

________ Teatro de Sombras: A política Imperial. Rio de Janeiro: IUPERJ, 1988.

FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. 17ª edição. Rio de Janeiro: GRAAL, 2002.

DOLHIKOFFD, Miriam. O Pacto Imperial - Origens do Federalismo no Brasil. São Paulo: Globo, 2009.

HEINZ, Flávio (Org.). Por uma história das elites. Rio de Janeiro: FGV, 2006.

MERGEL, Thomas. “Algumas considerações a favor de uma história da cultura política”. In História-

UNISINOS, Vol. 7, N. 8, São Leopoldo, 2003;

TEIXEIRA, Andréa de Paula; COUTINHO, Carlos Nelson. Ler Gramsci, entender a realidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.

THOMPSON, Edward P. Costumes em comum: estudos sobre a cultura popular tradicional. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

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[EMENTAS]

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[EMENTAS]

IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA TÍTULO HISTÓRIA AMBIENTAL CÓDIGO HI 964 CARGA HORÁRIA 60H NÚMERO DE CRÉDITOS 04 NÍVEL/PERFIL MESTRADO E DOUTORADO/ELETIVA

EMENTA A disciplina pretende colocar em discussão os principais temas relacionados aos conceitos de natureza e ambiente tratando-os enquanto objeto da história. O curso terá caráter geral, de abordagem extensiva às diversas linhas de pensamento, desde o período anterior ao surgimento da História Ambiental como disciplina. Serão privilegiadas as discussões sobre as transformações do imaginário ocidental com relação ao mundo natural e a história do pensamento e das práticas de transformação dos ambientes. As bases epistemológicas da história ambiental e a evolução e transformação dos diversos ecossistemas pelas sociedades humanas nos diferentes momentos históricos são interesses centrais da disciplina.

BIBLIOGRAFIA CROSBY, Alfred W. Imperialismo Ecológico: a expansão biológica da Europa, 900 - 1900. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.

DAVIS, Mike. Holocaustos Coloniais. Rio de Janeiro: Record, 2002.

DEAN, Warren. A Ferro e Fogo: a história e a devastação da Mata Atlântica brasileira. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.

DUARTE, Regina. H. História & Natureza. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.

DRUMMOND, J. A. A história ambiental: temas, fontes e linhas de pesquisa. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 4, n. 8, 1991. Américas. VARIA HISTORIA, Belo Horizonte, vol. 24, nº 39, 2008.

McNEILL, John. R. Algo Bajo El Sol. Madri: Alianza Editorial, 2007.

MARTINEZ, Paulo Henrique. Brasil: desafios para uma história ambiental. Revista Nómadas 22, 2005.

MINTZ, Sidney W. O Poder Amargo do Açúcar. Recife: Editora da UFPE, 2010.

PÁDUA, José Augusto. Um sopro de destruição: pensamento político e crítica ambiental no Brasil escravista, 1786-1888. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002.

SCHAMA, Simon. Paisagem e Memória. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

WHITE, Richard. American environmental history: the development of a new historical field. Pacific. Historical Review, 54, 1985.

WORSTER, Donald. Para fazer história ambiental. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 4, n. 8, 1991.

________________. Transformações da terra: para uma perspectiva agroecológica na história; Transformation of the land: towards an agroecological perspective in history. Ambiente & sociedade, vol.5 n.2, 2003.

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[EMENTAS]

IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA TÍTULO HISTÓRIA DO AÇÚCAR CÓDIGO HI 965 CARGA HORÁRIA 60H NÚMERO DE CRÉDITOS 04 NÍVEL/PERFIL MESTRADO E DOUTORADO/ELETIVA

EMENTA A história da introdução e difusão da cana-de-açúcar e da produção de melaço e açúcares na América, e particularmente no Nordeste do Brasil, marcou profundamente a paisagem tanto natural quanto humana. Diversos agentes históricos influíram nos contornos que esta atividade adotou no Novo Mundo. Tal herança pode ser explorada nas suas diversas dimensões: econômica (particularmente fundiária), ambiental, política, social, econômica, mas também cultural.

BIBLIOGRAFIA ANDRADE, Manuel Correia de. Modernização e pobreza. A expansão da agroindústria canavieira e seu impacto ecológico e social. São Paulo: Editora da UNESP, 1994.

CASTRO, Josué de. Sete palmos de terra e um caixão. Ensaio sobre o Nordeste, uma área explosiva. São Paulo: Brasiliense, 1969.

DABAT, Christine Rufino. Moradores de Engenho. Estudo sobre as relações de trabalho e condições de vida dos trabalhadores rurais na zona canavieira de Pernambuco, segundo a literatura, a academia e os próprios atores sociais. Recife: Editora Universitária da UFPE, 2007.

EISENBERG, Peter L. Modernização sem mudança. A indústria açucareira em Pernambuco 1840-1910. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.

FERLINI, Vera Lúcia Amaral. Terra, Trabalho e Poder. O mundo dos engenhos no Nordeste colonial. São Paulo: Brasiliense, 1988.

FREYRE, Gilberto. Nordeste, Aspectos da Influência da Cana sobre a Vida e a Paisagem do Nordeste do Brasil. Rio de Janeiro: Record, 1989 [1936].

LOPES, José Sergio Leite, O vapor do diabo, O trabalho dos operários do açúcar. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.

MELLO, Evaldo Cabral de. Guerra e Açúcar no Nordeste 1630-1654. Rio de Janeiro: Forense-Universitária, São Paulo, EDUSP, 1975.

MELLO, Evaldo Cabral de. O Norte Agrário e o Império 1871-1889. Rio de Janeiro: Topbooks, 2a ed. revisada, 1999.

MINTZ, Sidney W. Sweetness and Power. New York: Viking Penguin, 1985.

MINTZ, Sidney W. O poder amargo do açúcar. Produtores escravizados, consumidores proletarizados. Org. e trad. Christine Rufino Dabat, Recife, Editora Universitária, 2010.

SCHWARTZ, Stuart B. Segredos internos. Engenhos e escravos na sociedade colonial. São Paulo:

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[EMENTAS] Companhia das Letras, 1988.

THOMAS, Roger. The deepest wounds. A Labor and Environmental History of Sugar in Northeast Brazil.Chapel Hill: The University of North Carolina Press, 2010.

WANDERLEY, Maria de Nazareth Baudel. Capital e propriedade fundiária: suas articulações na economia açucareira de Pernambuco. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.

SZMRECSÁNYI, Tamás. O Planejamento da Agroindústria Canavieira no Brasil, 1930-1970. São Paulo: HUCITEC, 1979.

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[EMENTAS]

IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA TÍTULO TÓPICO ESPECIAL EM HISTÓRIA DA SAÚDE CÓDIGO HI 966 CARGA HORÁRIA 60H NÚMERO DE CRÉDITOS 04 NÍVEL/PERFIL MESTRADO E DOUTORADO/ELETIVA

EMENTA A disciplina tem como objetivos: apresentar e discutir as relações entre saúde, doença e sociedade no Brasil, com ênfase nos séculos XIX e XX. As enfermidades são acontecimentos que alteram o curso de uma existência, este fato se torna ainda mais relevante quando, além das alterações biológicas, as doenças provocam outros males responsáveis pelo preconceito, medo e pela exclusão social. Como temáticas desta disciplina, serão abordados: o conceito de saúde pública e medicina social, a história das instituições e as teorias médicas, as práticas de cura; as ações sanitárias, a eugenia e a história das epidemias.

BIBLIOGRAFIA

BENCHIMOL, Jaime Larry. Pereira Passos. Haussmann tropical. A renovação urbana na cidade do de Janeiro no início do século XX. Rio de Janeiro: Secretaria Municipal de Cultura, 1992.

CANGUILHEM, George. O normal e o patológico. Rio de Janeiro: Forense Universidade, 1990.

CASTRO, De Vanessa. Das igrejas ao cemitério: políticas públicas sobre a morte no Recife do século XIX. Recife: Fundação de Cultura da cidade do Recife, 2007.

CHALHOUB, Sidney, MARQUES; Vera Regina Beltrão, SAMPAIO; Gabriela dos Santos Reis;

SOBRINHO, Carlos Roberto Galvâo (Orgs.). Artes e ofícios de curar no Brasil. Campinas: Editora da UNICAMP, 2003.

CHALHOUB, Sidney. A Cidade febril. Cortiços e epidemias na corte imperial. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.

COLEÇÃO DA REVISTA: História, Ciência, Saúde – Manguinhos. Rio de Janeiro: Casa de Oswaldo Cruz. Disponível na Biblioteca do Programa de Pós-graduação em História da UFPE.

COUBIN, Alain. Saberes e odores. O Olfato e o imaginário social nos séculos XVIII e XIX. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.

CROSBY, Alfred. Imperialismo Ecológico: A Expansão biológica da Europa, 900-1900. São Paulo, Companhia das Letras, 1993.

DIWAN, Pietra. Raça Pura: uma história da eugenia no Brasil e no mundo. São Paulo: Contexto, 2007.

FOUCAULT, Michel, A Microfísica do Poder. Rio de Janeiro: Graal, 1984.

FOUCAULT, Michel. História da Loucura na Idade Clássica. São Paulo: Editora Perspectiva, 1978.

GOFFMAN, Erving. Manicômios, prisões e conventos. São Paulo: Perspectiva, 2003.

Page 24: ementas - Universidade Federal de Pernambuco - UFPE

[EMENTAS] HERSCHMANN, Macael M. PEREIRA; Carlos Alberto Messeder. A invenção do Brasil Moderno: medicina, educação e engenharia nos anos 20- 30. Rio de Janeiro: Rocco, 1994.

HOSCHMAN, Gilberto; ARMUS, Diego (orgs.). Cuidar, Controlar, Curar: ensaios históricos sobre saúde e doença na América Latina e Caribe. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2004.

KARASCH, Mary. A vida dos escravos no Rio de Janeiro, 1808. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

MIRANDA, Carlos Alberto Cunha. A arte de curar nos tempos da colônia: Limites e espaços da cura. Recife: 2ª Ed. rev. ampl. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2011.

MISKOLCI, Richard. Do Desvio às Diferenças. Teoria & Pesquisa. Nº 47 – jul- dez. 2005.

ORNELLAS, Cleuza Panisset Ornellas. Paciente Excluído: história e crítica das práticas médicas de confinamento. Rio de Janeiro: Revan, 1997.

PICHOT, André. A Sociedade Pura: de Darwin a Hitler. Lisboa: Instituto Piaget, 2002.

ROSEN, George. Uma história da saúde pública. São Paulo: Hucitec: Editora da Universidade Estadual Paulista/Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, 1994.

SANTOS FILHO, Lycurgo de Castro. História geral da medicina brasileira. São Paulo: EdUSP, 1977.

SCHWARZ, Lilia Moritz. O Espetáculo das raças – Cientistas, Instituições e Questão Racial no Brasil 1870-1930. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.

STEPAN, Nancy Leys. A Hora da Eugenia: raça, gênero e nação na America Latina. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2005.

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[EMENTAS]

IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA TÍTULO TÓPICO ESPECIAL EM HISTÓRIA DO BRASIL CÓDIGO HI 967 CARGA HORÁRIA 60H NÚMERO DE CRÉDITOS 04 NÍVEL/PERFIL MESTRADO E DOUTORADO/ELETIVA

EMENTA

O objetivo desta cadeira é permitir a discussão de processos da história universal que se passaram no

espaço/território nacional brasileiro. Serve assim para temáticas cronologicamente definidas, ou

mesmo transtemporais, ocorridas nesse espaço/território, e/ou temas cuja ousadia teórica termina

por situá-los na incerta fronteira entre os campos da história social, econômica, cultural, política e da

arte, mesmo que os processos abordados tenham em comum essa noção de espacialidade e/ou

territorialidade.

BIBLIOGRAFIA

BUARQUE DE HOLANDA, Sérgio. Raízes do Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio, 1936.

BUARQUE DE HOLANDA, Sérgio. História Geral da Civilização Brasileira. São Paulo: Difel, 1985.

CUNHA, Manuela Carneiro da. História dos Índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras; Secretaria Municipal de Cultura; FAPESP, 1998.

FREYRE, Gilberto. Casa Grande e Senzala. Rio de Janeiro: José Olympio, 1928.

FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. Brasília: UNB, 1963.

MOTA, Carlos Guilherme (org.). Viagem incompleta. A Experiência brasileira (1500-2000). São Paulo: Senac, 2000. 2 vols.

Page 26: ementas - Universidade Federal de Pernambuco - UFPE

[EMENTAS]

IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA TÍTULO HISTÓRIA, TEMPO E NARRATIVA CÓDIGO HI 968 CARGA HORÁRIA 60H NÚMERO DE CRÉDITOS 04 NÍVEL/PERFIL MESTRADO E DOUTORADO/ELETIVA

EMENTA Os estudos desta disciplina dedicam-se à epistemologia do conhecimento histórico. No âmbito dessas reflexões destacam-se as relações fundamentais entre história, tempo, memória e narrativa, constitutivas da prática historiográfica.

BIBLIOGRAFIA

ARENDT, Hannah. “O conceito de história - antigo e moderno”. In: Entre o passado e o futuro. São Paulo: Perspectiva, 1992.

ALBUQUERQUE JUNIOR, Durval Muniz de. História: a arte de inventar o passado. Ensaios de teoria da história. Bauru, SP: Edusc, 2007.

BENJAMIN, Walter. Obras Escolhidas. vol. I. São Paulo: Brasiliense, 1994. .......................... Passagens. Organização da edição brasileira Willi Bolle: colaboração na organização da edição brasileira Olgária Chain F. Matos. Belo Horizonte: Ed. UFMG: São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2006.

BLOCH, Marc. Apologia da História, ou, O ofício de historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.

CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano. Artes de fazer. Vol. I. 5 ed., Petrópolis: Rio de Janeiro, 1994. .......................... “A operação historiográfica”. In: A Escrita da História. Trad. Maria de Lourdes Menezes, 2ª ed., Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2000.

CHARTIER, Roger. El pasado en el presente. Literatura, memoria e historia. In: Historia, Antropología y fuentes orales (Revista semestral del seminario de historia oral del Departamento de Historia Contemporânea de la Universidad de Barcelona, Arxiu Històric de la Ciutat de Barcelona y Universidad de Granada Barcelona). Asociación Historia y Fuente Oral/Arxiu Històric de la Ciutat de Barcelona y Editorial Universidad de Granada, nº. 37, Año 2007.

DELACROIX, Christian, DOSSE, F., GARCIA, P. Historicidades. Buenos Aires: Waldhuter Editores, 2010.

DOSSE, François. Renascimento do acontecimento: um desafio para o historiador: entre Esfinge e Fênix. Tradução Constancia Morel. São Paulo: UNESP, 2013.

GAGNEBIN, Jeanne Marie. Lembrar, escrever, esquecer. São Paulo: Editora 34, 2006.

GINZBURG, C. O fio e os rastros: verdadeiro, falso, fictício. São Paulo, Cia das Letras, 2007.

HARTOG, François. Le miroir d’Hérodote: essai sur La représentation de l’autre. Paris : Gallimard, 1980.

Page 27: ementas - Universidade Federal de Pernambuco - UFPE

[EMENTAS]

KOSELLECK, Reinhart. Futuro passado: contribuição à semântica dos tempos históricos. Rio de Janeiro: Contraponto: Ed. Puc-Rio, 2006. ……………………….. Los estratos del tiempo: estudios sobre la historia. Barcelona: Ediciones Paidós Ibérica, 2001.

MOMIGLIANO, Arnaldo. As raízes clássicas da historiografia moderna. Trad. Maria Beatriz Borba Florenzano. Bauru, SP: EDUSC, 2004.

MONTENEGRO, Antônio Torres. História, metodologia, memória. São Paulo: Contexto, 2010.

RICOEUR, Paul. A memória, a historia, o esquecimento. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2007. (La mémoire, l´histoire, l´oubli. Paris, Éditions Seul, 2000); (La memoria, la historia, el olvido. Madrid, Editorial Trotta, S. A., 2003). ......................... Tempo e narrativa. Tomo I. Campinas: Papirus, 1994.

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[EMENTAS]

IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA TÍTULO TÓPICO ESPECIAL EM HISTÓRIA SOCIAL CÓDIGO HI 969 CARGA HORÁRIA 60H NÚMERO DE CRÉDITOS 04 NÍVEL/PERFIL MESTRADO E DOUTORADO/ELETIVA

EMENTA

O objetivo desta cadeira é permitir a discussão de aspectos da História Social do Mundo Atlântico, entendendo este campo em seu sentido mais amplo, permitindo assim estudar não só o cotidiano ou o inusitado da vida das pessoas mais simples, mas também outros agentes sociais (as elites inclusive) e processos históricos os mais variados, através de uma abordagem de História Social, ou seja, buscando sentidos e significados nas ações, ideias, cultura e atitudes dos agentes estudados em suas mais variadas interrelações e circunstâncias e, a partir do particular, contribuir para uma melhor compreensão do quadro mais amplo da história universal.

BIBLIOGRAFIA

ARIES, Philippe; DUBY, Georges. Histoire de la vie privée. Paris, Le Seuil, 1985-1987, 5 vol. BUARQUE DE HOLANDA, Sérgio. Raízes do Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio, 1936. DARNTON, Robert, O Grande Massacre de Gatos: e outros episódios da história cultural francesa. São Paulo, Graal, 2011. FREYRE, Gilberto. Sobrados e Mucambos. Rio de Janeiro, José Olympio, 1936. GEERTZ, Clifford. The Interpretation of Cultures, Basic Books, 1973. THOMPSON, E. P. Costumes em Comum - Estudos sobre a cultura popular tradicional. São Paulo, Companhia das Letras, 1998.

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[EMENTAS]

IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA TÍTULO TÓPICO ESPECIAL EM HISTÓRIA DA EUROPA ATLÂNTICA CÓDIGO HI 970 CARGA HORÁRIA 60H NÚMERO DE CRÉDITOS 04 NÍVEL/PERFIL MESTRADO E DOUTORADO/ELETIVA

EMENTA Esta disciplina tem como objetivo proporcionar conhecimentos mais aprofundados sobre a história política,

religiosa, institucional, social e cultural da Europa Atlântica, aqui não entendida como espaço geográfico, mas

como o conjunto de estados europeus que de algum modo estabeleceram relações com o Mundo Atlântico.

BIBLIOGRAFIA

FALCON, Francisco; Rodrigues, Antônio Edmilson. A formação do mundo moderno: a construção do ocidente dos séculos XIV ao XVIII. Rio de Janeiro: Campus, 2006.

KOSELLECK, Reinhart. Crítica e crise: uma contribuição à patogênese do mundo burguês; Rio de Janeiro: Contraponto, 1999.

SKINNER, Quentin. As fundações do pensamento político moderno. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.

BRAUDEL, F., El Mediterráneo y o Mundo Mediterráneo em la Época de Felipe II. México: Fondo de Cultura Economica, 1976. 2 vols.

HESPANHA, António Manuel (org.). Poder e instituições na Europa do Antigo Regime. Lisboa: Gulbenkian, 1984.

MONTEIRO, Nuno Gonçalo. O crepúsculo dos grandes: a casa e o patrimônio da aristocracia em Portugal (1750-1832). Lisboa: Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1998.

OLIVAL, Fernanda. As ordens militares e o Estado Moderno: honra, mercê e venalidade em Portugal (1641-1789). Lisboa: Estar, 2001.

TILLY, Charles. Coerção, capital e Estados Europeus. São Paulo: EDUSP, 1996.

KAMEN, H. El siglo de hierro. Cambio social en Europe: 1550-1916. Madrid: Alianza Rditorial,1977.

PAGÈS, George, La Guerre de Trente Ans, 1618-1648. Paris: Payot, 1991.

TENENTI, Alberto, La formación del mundo moderno, siglos XIV-XVII. Barcelona: Editorial Crítica, 1989.