Emoções

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Módulo 3 Processos Emocionais Psicologia – Ensino Profissional Profª Isaura Silva

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Módulo 3Processos EmocionaisPsicologia – Ensino ProfissionalProfª Isaura Silva

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DefiniçãoEmoção

Experiências subjetivas desencadeadas por um acontecimento, pessoa, situação, podendo ser acompanhadas por reações orgânicas, gestos, movimentos e expressões vocais.

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Emoções Primárias ou Universais

A. Alegria

B. Tristeza

C. Medo

D. Cólera

E. Surpresa

F. Aversão

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Componentes das Emoções

No dia de Natal recebeste uma consola e 2 jogos.

O teu primo de 5 anos pôs um dos jogos no lavatório cheio de água.

Tu ficaste furioso/a.

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1. Componente cognitiva – é o conhecimento de um facto: o teu primo meteu o teu jogo na água.

2. Componente fisiológica – refere-se às manifestações orgânicas da emoção: face ao incidente, o teu coração começou a bater mais depressa, a respiração ficou mais rápida, aumentou a tensão muscular; ficaste branco/a de raiva porque os vasos sanguíneos periféricos contraíram-se.

3. Componente comportamental – conjunto de comportamentos desencadeados pela emoção: tentaste conter palavras duras dirigidas ao teu primo, optando por esboçar um sorriso de conveniência, minimizando por palavras o efeito do acidente; controlaste-te porque antecipaste o efeito de manifestações agressivas que afetariam a tua imagem como pessoa bem-educada e equilibrada.

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Inteligência Emocional

De acordo com Daniel Goleman, a inteligência não se pode resumir à dimensão cognitiva, por isso apresentou o conceito de Inteligência Emocional

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Esta inteligência tem um importante valor adaptativo nos desafios do dia a dia;

Concluiu-se que as pessoas com altos níveis de inteligência emocional têm mais sucesso na sua carreira profissional e nas relações afetivas com os outros.

A inteligência emocional é a capacidade de:

Conhecer e controlar as suas próprias emoções;

Reconhecer, compreender as emoções dos outros e responder de modo adequado;

Enfrentar e resolver uma situação emocionalmente instável .

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Quociente Emocional

Segundo Goleman, a inteligência emocional distingue-se da cognitiva, contudo, funciona de forma integrada com esta.

Estes dois tipos de inteligência não se opõem, articulam-se, complementam-se – são interdependentes.

O sentido da responsabilidade, a capacidade de comunicação e a criatividade são algumas das características das pessoas emocionalmente inteligentes.

O quociente emocional (QE) é uma medida que resulta de uma avaliação das capacidades de inteligência emocional, e chega-se a esta medida através da aplicação de testes.

A sua avaliação deve ser tomada com carácter indicativo.

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Gestão das Emoções

Daniel Goleman defende que é possível desenvolvermos a nossa inteligência emocional permitindo-nos reagir melhor às situações – ao melhorarmos a nossa inteligência emocional melhoramos o nosso desempenho a nível intelectual.

Goleman e outros autores têm apresentado um conjunto de sugestões para fazermos a gestão das emoções e, assim, desenvolvermos a inteligência emocional:

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1. Autoconhecimento emocional

•É o conhecimento que o indivíduo tem de si próprio;•É a base da inteligência emocional porque só depois de uma pessoa ter consciência dos seus sentimentos e emoções é que pode compreender o que acontece com os outros e com as situações vividas.

2. Autocontrolo •É a capacidade de gerir o nosso estado interior, as emoções, canalizando-as para um comportamento adaptado, apropriado às diferentes situações.

3. Automotivação

•É importante direcionar emoções para atingir as metas, os objetivos estabelecidos;•As emoções podem facilitar que alcancemos os nossos objetivos, que podem mais facilmente ser alcançados através do empenho, da iniciativa e do otimismo.

4. Empatia

•Reconhecer as emoções, sentimentos, necessidades e preocupações das outras pessoas e ser capaz de se colocar no seu lugar;•Esta competência permite compreender os outros, para uma melhor gestão das relações.

5. Gestão dos relacionamentos pessoais

•Aptidão e facilidade de relacionamento: resolução de conflitos, negociação, coesão de grupo;•Este ponto é muito valorizado ao nível das organizações.