Emocoes Nas Organizacoes

89
AS EMOÇÕES NAS AS EMOÇÕES NAS ORGANIZAÇÕES ORGANIZAÇÕES Profª Drª Sebastiana Diniz Profª Drª Sebastiana Diniz Disciplina: Relacionamento Disciplina: Relacionamento Interpessoal Interpessoal Curso: Sistemas de Informação Curso: Sistemas de Informação UNAERP UNAERP

description

AS EMOÇÕES NAS ORGANIZAÇÕES Relacionamento Interpessoal

Transcript of Emocoes Nas Organizacoes

  • AS EMOES NAS ORGANIZAES Prof Dr Sebastiana DinizDisciplina: Relacionamento InterpessoalCurso: Sistemas de InformaoUNAERP

  • AS EMOES NAS ORGANIZAES

    Nas situaes de trabalho => so os afetos que determinam o comportamento da pessoa. (medo, desejo, agressividade, expectativa ...)

  • AS EMOES NAS ORGANIZAES

    Frustraes + carncias dos trabalhadores podem se expressar por meio do desinteresse pelo trabalho, da insatisfao ou da baixa produtividade.

  • AS EMOES NAS ORGANIZAESMuitas organizaes => viso parcial dos seus colaboradoresporque desprezam as emoes. Desejos + frustraes vivenciados em situaes de trabalho => de alguma forma so manifestados,podendo desencadear inmeras situaes constrangedoras.(Greves selvagens, roubos de peas, incndios de fbricas, manter diretores como refns => profunda frustrao + raiva contida.)

  • AS EMOES NAS ORGANIZAES

    Para compreender as emoes nas organizaes, a Psicanlise uma das teorias que oferece alguns conceitos que apontam a vida afetiva.

  • Psicanlise Teoria sobre o aparelho psquico.

    Propicia a compreenso das emoes.

    formado pelos 3 nveis da vida mental (consciente, subconsciente e inconsciente) e os 3 elementos que compem a personalidade (id, ego e superego).

  • Nveis da vida mentalNvel consciente A pessoa tem acesso s informaes. Acontecimentos esto sendo processados e a pessoa toma conhecimento de imediato esto sob seu domnio a pessoa pode interferir ou mud-los. Ex.: a pessoa est tomando conhecimento de que est digitando um contrato neste momento.

  • Nveis da vida mentalNvel subconsciente ou pr-conscienteInformaes so de fatos que j aconteceram no passado,mas so de fcil acesso pois so trazidas conscincia por meio da memria.Embora a pessoa no possa interferir ou mudar estes fatos,ela pode traz-los conscincia quando quiser ou necessitar.

  • Nveis da vida mentalNvel subconsciente ou pr-consciente

    aquilo que vem conscincia por meio da memria.

    Os fatos esto sob nosso domnio.

  • Nveis da vida mentalNvel inconsciente extremamente profundo.

    O inconsciente o local, o depositrio de experincias infantis, desejos inadmissveis, doces momentos e frustraesque foram reprimidos e no chegam conscincia,mas interferem no comportamento da pessoa.

  • Nveis da vida mentalNvel inconsciente

    Represso = excluso do campo da conscincia, de certas ideias, acontecimentos, sentimentos e desejosque a pessoa no admite e que, no entanto, continuam fazendo parte de sua vida psquica, pois foram guardados no inconsciente.

  • Nveis da vida mentalNvel inconscienteEx.: Festa para o dia das mes => criana de 2 a 3 anos para danar para uma plateia.Supondo ter havido uma cobrana: Que feio, mame s veio para ver voc danar e voc fez aquele papelo. 20 anos depois: dificuldade para se apresentar em pblico.

  • Nveis da vida mentalNvel inconsciente

    Todo o comportamento superdeterminado.

    todos os nossos atos, mesmo aqueles aparentemente praticados por acaso, esto relacionados a uma srie de causas das quais, frequentemente, no temos conscincia.

  • Nveis da vida mentalAs emoes no passado afetam as relaes no presente.

    Os contedos do inconsciente quando vm conscinciapermitem a visualizao da problemtica e como lidar com ela.

  • Elementos da personalidadeId: parte biolgica, hereditria, impulsiva, irracional e animal, que existe no ser humano. No tem censura nem moral. Busca satisfazer os mais profundos desejos. S leva em considerao a busca de prazer imediato. Regido pelo princpio do prazer. Ex.: Pessoa com desejo de espancar algum, dominada pelo id => espanca.

  • Elementos da personalidadeSuperego: fora social, adquirida, que se compe de ideias morais, religiosas, regras de conduta e valores que o indivduo assimila do grupo social em que est inserido.

    Desenvolve-se ao longo do tempo pela convivncia da pessoa com a sociedade.

  • Elementos da personalidadeSuperego: Determina a moral, os sentimentos de culpa e os remorsos que a pessoa sente.

    norteado pela moral.

    Ex.: gerente que no demite colaborador que deixa a desejar no desempenho, por ter 4 filhos.

  • Elementos da personalidadeId (desejo) + superego (moral) = 2 foras opostas, sempre em conflito, presentes em todos os seres humanos.Id busca realizar desejos que so bloqueados pelo superego.

    Essa luta, que inconsciente, no percebida pela pessoa.

  • Elementos da personalidadeA pessoa est sempre entreo desejo e a moral.

    (de continuar dormindo) (que a lembra que deve se levantar para ir ao trabalho)

  • Elementos da personalidadeEgo: a razo, o elemento que busca equilibrar o id e o superego.

    direcionado pelo princpio da realidade.

  • Elementos da personalidadeEgo: Deve ser o gerente da personalidade;

    caso contrrio, a histria da pessoa pode terminar em tragdia, pois quando o ego no consegue a harmonia entre as foras opostas, predominar o id ou o superego => distrbios mentais.

  • Elementos da personalidadeParte do que somos vem da prpria natureza humana (id) e a outra parte da cultura (superego) e

    o equilbrio entre os 2 (ego) mostra qual a razo ou o padro de normalidade de uma determinada cultura.

  • Elementos da personalidadeEx.: pases rabes => mes que levam suas filhas para que seus rgos genitais sejam mutilados esto fazendo o papel de boa me => assim determina a sua cultura. No sentem remorso ou sentimento de culpa.O mesmo fato no Brasil poderia levar a me a sentir remorso, ou pior, caso no sinta, ser considerada anormal.Assim,

  • Elementos da personalidadeConhecer os padres morais de uma determinada cultura conhecer parte do aparelho psquico dos integrantes dessa cultura e o que a mesma estabelece como normalidade.

  • Mecanismos de defesa ou ajustamentoEgo => usa a razo para amenizar o conflito entre o id e o superego, mas, muitas vezes, necessita de artifcios para equilibr-los.

    Mecanismos de defesa: So inconscientes e apresentam para a pessoa a realidade tal qual ela no .

  • Mecanismos de defesaEmbora apresentem a realidade de maneira distorcida,ajudam preservar a sade mental.

    Maneira de descarregar a energia acumulada pelas situaes em que a pessoa no pode responder ou revidar.Os valores morais impediram a manifestao da emoo.

  • Mecanismos de defesaEx.: ao ser chamada a ateno pelo chefe e no poder revidar, a pessoa engole a raiva. dever ser descarregada de alguma maneira (j que no foi possvel descarregar na situao que a provocou).Inconscientemente => mecanismos para poder extravasar sua raiva.

  • Mecanismos de defesaEnergias acumuladas pelos contratempos cotidianos => tero que ser descarregadas de alguma maneira.

    Id + ego + superego = presentes no dia-a-dia da pessoa.Ex.: Indivduo que acorda atrasado e quer usar determinada roupa (sem condies de uso) => exploso (id) => remorso (superego) => desculpas.Ego agindo por mecanismos de defesa.

  • Mecanismos de defesaEgo => deve sempre estar no comando da personalidade, com ou sem o uso dos mecanismos de defesa.

    Mecanismos de defesa = mostram como as emoes correm dentro das organizaes e como as resistncias s mudanas so formadas.

  • Principais mecanismos de defesaAtos falhos:

    trocas de nomes, datas, palavras etc.

    Podem indicar situaes mal resolvidas guardadas no inconsciente.

  • Principais mecanismos de defesaAtos falhos: Devem ser observados => so sintomticos possuem um valor revelador de algo que a pessoa tenta ocultar. Exemplos:Agendar erradamente a data de uma reunio importante. Executivo pedir ao motorista do txi que o leve ao Hotel X, quando est hospedado no Hotel Y.

  • Principais mecanismos de defesaLapsos: so os esquecimentos.Nem todos os esquecimentos so lapsos. So esquecimentos inconscientes => podem significar algum tipo de problema com o objeto esquecido. Ex.: contabilista esquecer de publicar o balano de um grande cliente que o incomoda muito.

  • Principais mecanismos de defesaLapsos:Esquecimento associado a alguma experincia negativa do passado: H traos do passado marcando o presente que nos levam a cometer lapsos e nos fornecem indcios de que existem coisas dentro de ns que no foram bem trabalhadas.Ex.: Esquecimento de emprestar livro ao colega que pediu h vrios dias.

  • Principais mecanismos de defesaSonhos: ocorrem durante o processo de sono.

    Momento em que o inconsciente se reorganiza, liberando muitos produtos que esto sob o seu controle.

    Maioria dos contedos precisa vir camuflada => sonho realiza desejos (id) que no so aceitos pela moral (superego).

  • Principais mecanismos de defesaSonhos: por serem um mecanismo de defesa do ego, a pessoa realiza desejos sem se comprometer.

    Na maioria das vezes, no se lembra do sonho, assim como os outros (sociedade) no tm acesso aos seus sonhos.

  • Principais mecanismos de defesaSonhos: As imagens camufladas so o contedo manifesto, so as cenas do sonho que se consegue lembrar.

    Contedo latente (por trs do contedo manifesto) = interpretao do que est por trs das imagens (obtida pela interpretao psicanaltica).

  • Principais mecanismos de defesaSonhos: so mascarados/camuflados e por trs deles esto vrios contedos do inconsciente que no conseguimos compreender. Ex. => imagens (contedo manifesto) so lembradas, mas o verdadeiro significado aparece camuflado: contabilista demitido (suspeita de fraude na nova empresa tem pesadelos de estar sendo perseguido) / discusso com o chefe (o assistente sonha com um jovem socando uma pessoa mais velha).

  • Principais mecanismos de defesaRacionalizao: utilizao de justificativas, desculpas socialmente aceitveis que a pessoa d aos outros e, principalmente, a si prpria para comportamentos que foram motivados pelos impulsos do id.

    Os pretextos so considerados razes => o indivduo se tranquiliza.

  • Principais mecanismos de defesaRacionalizao: Seu uso reduz o sentimento de culpa e faz com que a pessoa mantenha o auto-respeito.

    Pessoas, empresas e governos usam desculpas para se convencerem de que seus atos no foram praticados por impulsos.

    Exemplos:

  • Racionalizao Empresas: Por no admitirem que querem elevados lucros, justificam que para sobreviver precisam conter gastos e demitir funcionrios.Governos: Alegam destruir os inimigos para a segurana do seu povo.Pessoas: Ao invs de admitir que comprou o perfume caro porque o desejava, alega que o mereceu pois trabalhou muito.

  • Principais mecanismos de defesaRacionalizao: no mentira, porque:A mentira consciente, a racionalizao inconsciente;A mentira tenta convencer os outros, a racionalizao tenta convencer a prpria pessoa.

  • Principais mecanismos de defesaProjeo: pessoa atribui a outra pessoa um desejo seu como se fosse a outra pessoa que estivesse desejando.

    A pessoa no pode admitir certos desejos em si e os atribui a outras pessoas.

  • Projeo Exemplos: Aluno com dificuldade de aprender pergunta ao professor se ele no tem uma maneira mais fcil de ensinar. Professor cansado refere que vai terminar a aula mais cedo porque os alunos esto cansados. Diretor autoritrionuma discusso acusa o outro diretor de ser autoritrio, sem perceber que to ou mais que o outro.

  • Projeo Exemplos: Mulher que critica outra, por achar suas roupas ridculas. A projeo no est nas roupas, mas na ousadia que a criticada tem e ela no.

    Dono de empresa que acusa contabilista de fraude mas foi ele quem passou os dados para o contabilista.

  • Principais mecanismos de defesaProjeo: influi consideravelmente no modo de se interpretar o comportamento de outras pessoas.

    perigosa quando intervm numa avaliao de desempenho. Por ex., gerente inconscientemente v no funcionrio aspectos que no aprecia em si mesmo, prejudicando a avaliao do funcionrio.

  • Principais mecanismos de defesaProjeo: perigosa se interferir numa negociao ou tomada de deciso quando o gerente v na pessoa com quem est negociando caractersticas de si mesmo que no aceita: acaba no negociando com a pessoa.

    A projeo inconsciente!

  • Principais mecanismos de defesaReao de converso: conflito entre id e superego pode se manifestar em sintomas fsicos.

    A pessoa apresenta vrios sintomas,mas a doena no existe fisicamente.

    Conflito entre essas 2 foras vai se transformar em 1 sintoma fsico:dor de cabea, perturbao digestiva etc.

  • Principais mecanismos de defesaReao de converso: aparecem muitos sintomas, mas testes e exames mdicos no acusam nada.

    A doena apenas psicolgica.

    Os conflitos emocionais transformaram-se em sintomas fsicos.

  • Reao de converso Exemplo:

    Mudana no programa de computadores da empresa => pessoa resiste a utilizar novo programa e apresenta problemas de viso ao olhar para a tela.

  • Principais mecanismos de defesaReao de converso: Ex.: Dia da prova => aluno com nuseas e dores de cabea.

    Dia do contabilista conduzir reunio => no pde comparecer por vmitos => sintomas desapareceram com o cancelamento da reunio sem data para a prxima.

  • Principais mecanismos de defesaDoenas psicossomticas: a pessoa tem o sintoma e a doena. Ao fazer exames => ela tem, por ex., uma gastrite. Porm, a origem da doena est nas emoes mal administradas. Estresse + responsabilidade + cobrana = gastrite.

  • Principais mecanismos de defesaDeslocamento: a satisfao modificada dos impulsos e desejosso adaptados ou transformados em atos socialmente aceitveis, que no comprometem a pessoa nem ferem as convenes sociais.

    A pessoa pode deslocar o objeto (ou pessoa) ou a ao (o que gostaria de fazer).Ex.:

  • Principais mecanismos de defesaDeslocamento: Ex.: soco na mesa aps discusso com o chefe / vendedor aps agresso verbal socou o telefone no gancho / aluno amassa prova por insatisfao com a nota (inconscientemente, gostaria de amassar o professor) / gerente descarrega raiva (bate com fora o teclado ou d um tapa na mesa, aps um comando mal sucedido) / murro na mesa aps sada do fiscal (contabilista) / funcionrio que amassa copo de caf (na verdade, gostaria de amassar o gerente).

  • Mecanismos de defesaMuitas empresas colocam academias em suas instalaes como parte de Programa de Qualidade de Vida => descarregar contratempos vivenciados durante o dia.

    Mecanismos de defesa => ajustam o indivduo, desde que no sejam utilizados em excesso, pois tornam-se prejudiciais.

  • Mecanismos de defesaSo sempre inconscientes.

    Cotidiano => a pessoa pode usar vrios mecanismos de defesa ao mesmo tempo.

  • Mecanismos de defesaAo negociarmos com uma pessoa e percebermos que est usando qualquer mecanismo de defesa,podemos deixar a negociao para outra oportunidade =>pois a pessoa passa a no ouvir o que temos a dizer.

  • A sexualidade nas organizaesSexualidade na sociedade => sempre foi um assunto cercado de tabus. Nas organizaes => foi e continua sendo evitado. No mximo, fala-se em assdio sexual.

    Capitalismo => canalizao da energia dos trabalhadores para a produo (relaes sexualizadas deveriam ser controladas).

  • A sexualidade nas organizaesPor muito tempo, o namoro e casamento entre funcionrios no era aceito pelas organizaes.Se comunicassem, um dos parceiros seria demitido.

    Dcada de 1990 => mudana de valores na maioria das empresas.

  • A sexualidade nas organizaesEmpresas, de acordo com suas culturas, se posicionam quanto s relaes afetivas entre os funcionrios.

    Organizaes sempre valorizaram o racional em detrimento do emocional.

  • A sexualidade nas organizaesPara abordar as emoes => teoria freudiana.

    Freud escandalizou a sociedade de sua poca ao apontar a existncia da sexualidade infantil.

  • A sexualidade nas organizaesFreud => desenvolvimento sexual dividido em 5 fases. Em cada fase, a libido (fonte do prazer) est direcionada e centralizada num determinado ponto.

    Inconsciente => ligado com as diferentes formas da sexualidade reprimida (impedida de se manifestar).

  • A sexualidade nas organizaesTeoria de Freud sobre a personalidade enfatiza que os traos da vida adulta emergem das experincias infantis e, em particular,da maneira pela qual a criana consegue conciliar as exigncias da sua sexualidade e as foras externas de controle e restrio.

  • Fases do desenvolvimento sexual e suas manifestaes no contexto organizacionalFase oral: vai de 0 a 18 meses de idade.

    Libido (fonte do prazer) direcionada boca, aos lbios e lngua.

    Para se alimentar, a criana tem que sugar e continua sugando aps saciar a fome.

  • Fases do desenvolvimento sexual e suas manifestaes no contexto organizacionalFase oral: Todo e qualquer objeto que a criana agarra, ela o leva boca.

    O sugar d prazer.

    Quando essa fase reprimida (impedida de se manifestar), ela no se resolve e aparecer de forma camuflada.

  • Fases do desenvolvimento sexual e suas manifestaes no contexto organizacionalFase oral:Comer, beber ou fumar excessivamente so indcios da resoluo no satisfatria dessa fase.

    Criana voltada para si prpria, para a satisfao de suas necessidades individuais.

    Perodo narcisista (lenda de Narciso).

  • Fases do desenvolvimento sexual e suas manifestaes no contexto organizacionalOrganizaes que valorizam: o individualismo e o sucesso pessoal ou funcionrios com tais caractersticas

    revelam a persistncia na fase oral.

  • Fases do desenvolvimento sexual e suas manifestaes no contexto organizacionalMuitas organizaes apresentam um trao narcisista (orientao para si mesmo) que pode ser expresso atravs de 1 individualismo agressivoprincipais valores organizacionais e individuais dependem da habilidade de se obter sucesso pessoal e de ser admirado pelos demais.

  • Fases do desenvolvimento sexual e suas manifestaes no contexto organizacionalFase anal: 18 meses aos 3 anos de idade. A criana aprende a controlar as fezes e a urina.Os pais recompensam quando so feitas no local e momento adequado e desestimulam a atividade em circunstncias inadequadas. Momento em que a criana vivencia experincias frustradoras e recompensadoras em reter ou expulsar as fezes.

  • Fases do desenvolvimento sexual e suas manifestaes no contexto organizacionalFase anal:

    Se o treino for excessivamente severo e a preocupao com a limpeza for exagerada,a fase ser frustradora, ou, ainda, podem ocorrer problemas emocionais.

  • Fases do desenvolvimento sexual e suas manifestaes no contexto organizacionalFase anal: Na vida adulta, essa fase pode se manifestar na avareza ou no prazer do acmulo ou reteno de bens.

    Limpeza e excesso de organizao tambm podem ser resultados dessa fase.

  • Fases do desenvolvimento sexual e suas manifestaes no contexto organizacionalFase anal: Nas organizaes:as necessidades de domar e dominar,a preocupao com horrios, detalhes e programas planejados e seguidos risca,a preocupao excessiva com a organizao,=> so formas de manifestao da fase anal mal resolvida.

  • Fases do desenvolvimento sexual e suas manifestaes no contexto organizacionalFase anal: Administrao cientfica = modelo do resultado da fase anal no resolvida do seu fundador Taylor. Organizaes burocrticas tm configurao anal => deve-se ficar alerta para:o significado oculto da excessiva regulamentao e superviso da atividade humana,o planejamento e programao implacveis do trabalho e nfase exagerada na produtividade.

  • Fases do desenvolvimento sexual e suas manifestaes no contexto organizacionalFase anal: A burocracia no s uma forma mecanicista de organizao uma forma anal.

    Algumas pessoas so capazes de trabalhar nesse tipo de organizao mais eficazmente do que em outros.

  • Fases do desenvolvimento sexual e suas manifestaes no contexto organizacionalFase flica: 3 aos 7 anos de idade. Inicia-se o interesse pelos rgos genitais.

    Diferenas anatmicas entre os sexos agua a curiosidade da criana.

    Fantasia aguada pelo interesse na procriao, no papel e nas atividades sexuais dos pais e no nascimento do beb.

  • Fases do desenvolvimento sexual e suas manifestaes no contexto organizacionalFase flica: Fase mais conturbada do desenvolvimento sexual. Acontece o Complexo de dipo*.

    * Tragdia grega dipo Rei, em que o jovem dipo assassina o pai e casa-se com a me.

  • Fases do desenvolvimento sexual e suas manifestaes no contexto organizacionalFase flica: Complexo de dipo = atrao que a criana sente pelo seu progenitor do sexo oposto.

    => Configura a identificao com o progenitor do mesmo sexo, caso a fase seja resolvida.

  • Fases do desenvolvimento sexual e suas manifestaes no contexto organizacionalFase flica: Figuras maternas e paternas permeiam a organizao.

    Para muitos funcionrios, empresa = me protetora (severa quando filho no obedece, mas protetora quando o filho fiel a ela).

  • Fases do desenvolvimento sexual e suas manifestaes no contexto organizacionalFase flica: Relaes de autoridade refletem essa parte da infncia. Nas organizaes => a pessoa, para ser apreciada, acata as regras da mesma maneira que a criana acata as ordens de seus pais para se sentir apreciada e amada. Nas organizaes, observam-se papis maternais => ajuda e proteo.

  • Fases do desenvolvimento sexual e suas manifestaes no contexto organizacionalFase flica: Universo da psicanlise = universo do inconsciente e da fantasia.

    Bom lder = incorpora traos de fantasias das pessoas projetadas em sua pessoa.

    Esses traos esto relacionados com os papis de pai e me que a criana absorveu na fase Edipiana.

  • Fases do desenvolvimento sexual e suas manifestaes no contexto organizacionalFase flica: Fase Edipiana = refora ainda os papis masculinos e femininos => podem ser observados dentro de organizaes e pases.

    Organizaes tradicionais => encontram suas razes na famlia patriarcal (centralizao) e nas caractersticas associadas ao sexo masculino (agressividade, por ex.).

  • Fases do desenvolvimento sexual e suas manifestaes no contexto organizacionalFase flica:

    Organizaes modernas => esto enraizadas nas caractersticas associadas ao sexo feminino (cooperao, flexibilidade).

  • Fases do desenvolvimento sexual e suas manifestaes no contexto organizacionalFase de latncia: 7 aos 12 anos de idade.

    Os impulsos esto impedidos de se manifestar.

    Toda a energia ser canalizada para atividades culturais e da escrita.

    Fase mais calma do desenvolvimento sexual.

  • Fases do desenvolvimento sexual e suas manifestaes no contexto organizacionalFase de latncia:

    Empregados excessivamente envolvidos com o trabalho (workaholics) => representam esta fase do desenvolvimento sexual canalizam toda a energia no trabalho.

  • Fases do desenvolvimento sexual e suas manifestaes no contexto organizacionalFase genital: a partir dos 12 anos.

    Libido (fonte do prazer) direcionada ao parceiro afetivo.

    Empresas mais livres, flexveis e inovadoras estariam ligadas a esta fase, quando se tornam maduras.

  • Fases do desenvolvimento sexual e suas manifestaes no contexto organizacionalContexto da sexualidade => possibilita o conhecimento dos fatores que influenciam a vida das organizaes e dos seus colaboradores.

    H variadas maneiras pelas quais a sexualidade reprimida (impedida de se manifestar) pode determinar as atividades do dia-a-dia.

  • Fases do desenvolvimento sexual e suas manifestaes no contexto organizacionalImpulsos sexuais e fantasias influenciam as polticas da organizao.

    Comportamentos neurticos determinam atos compulsivos e outras formas de representao paranicas, masoquistas e compulsivas do ambiente e relaes de trabalho.

  • Fases do desenvolvimento sexual e suas manifestaes no contexto organizacional

    A sexualidade reprimida est ligada maioria dos problemas organizacionais mais difceis e persistentes.

  • Fases do desenvolvimento sexual e suas manifestaes no contexto organizacionalContribuio da Psicanlise para as organizaes:

    apontar como a sexualidade reprimida afeta a vida das organizaes,

    mostrar como as pessoas descarregam suas frustraes e agresses e como se defendem.

  • Contribuio da Psicanlise para as organizaes

    Problemas de produtividade ou de relacionamento dentro das organizaes podem ser decorrentes de produtos armazenados no inconsciente.