Emotivismo

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Escola Secundária D. Manuel IAno Lectivo 2009/2010Filosofia 10º ano

Valores e valoração: a questão dos critérios valorativos

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Emotivismo

• O emotivismo é uma perspectiva acerca dos juízos morais muito semelhante ao subjectivismo, no entanto tenta escapar às objecções que este sofreu.

• Ambas as teorias partilham a ideia de que os juízos morais dependem dos sentimentos de cada pessoa.

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• Todavia, segundo os emotivistas, quando exprimimos juízos morais, estamos apenas a exprimir emoções e a tentar convencer os outros a agir de uma certa maneira.

• Segundo esta perspectiva , os juízos morais não retratam qualquer facto, e por isso não são verdadeiros nem falsos.

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Resumindo• Os juízos morais são a expressão de emoções, não

têm valor de verdade.• Não existem factos morais.• Dizer «X é bom» ou «X é moralmente correcto»

significa «Viva X!»;

Dizer «X é mau» ou «X é moralmente errado» significa «Abaixo X!».

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Razões para aceitar o emotivismo• Os juízos morais não são verdadeiros nem

falsos, por isso segundo o emotivismo não existe a ideia de que certos comportamentos são bons porque os consideramos assim.

• No que diz respeito à educação moral , esta não consiste em deixar as crianças orientarem-se pelo que gostam ou não, mas em influenciar as suas emoções através do exemplo pessoal, de recompensas e de castigos, levando a sentimentos de culpa e de mérito.

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• Segundo o emotivismo o debate racional faz todo o sentido, embora não exista o ponto de vista verdadeiro, o debate racional tem como objectivo fazer os outros mudarem as suas emoções.

• Outro argumento a favor é o da parcimónia. Uma teoria parcimoniosa é aquela que explica o que tem a explicar sem introduzir complicações desnecessárias. O emotivismo é uma teoria bastante simples: os juízos morais são apenas a expressão das emoções, são exclamações sem qualquer valor de verdade.

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Objecções ao emotivismo

• Os juízos morais que fazemos nem sempre estão de acordo com os nossos sentimentos de aprovação ou reprovação, pois por vezes podemos fazer um juízo moral, mas ter emoções no sentido contrário.

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• Os juízos morais nem sempre exprimem emoções. Pois muitas vezes os juízos morais resultam da reflexão acerca determinados assuntos, de conclusões a que se chegou através da argumentação.

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• O emotivismo atribuí um papel demasiado modesto à razão.

Se o emotivismo for verdadeiro, nos debates morais a argumentação, a racionalidade não tem qualquer papel relevante a desempenhar.

Mas nos debates morais a argumentação desempenha um papel de relevo.

Logo, o emotivismo é implausível.

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1. O que distingue o subjectivismo do emotivismo?

2. Por que razão o emotivismo é uma teoria parcimoniosa?

3. Por que razões parece implausível identificar os juízos morais com expressões de emoções.