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Sumário Apresentação 5 A empilhadeira 7 Classificação quanto ao abastecimento 7 Equilíbrio da empilhadeira 9 Estabilidade lateral 13 Centro da gravidade 15 Triângulo da estabilidade 17 Componentes da empilhadeira 19 Acessórios para movimentação de materiais 21 Características dos instrumentos do painel 27 Símbolos utilizados no painel de instrumentos 30 Símbolos utilizados no comando hidráulico 34 Manutenção 35 Tipos de motor 39 Verificação diária 39 Bateria - água e cabos 39 Óleo do cárter – nível 40 Óleo hidráulico – nível 40 Embreagem – folga 41 Combustível 41 Troca do botijão de GLP 42 Cilindro P-20 para empilhadeira 42 Tabela de observações diárias 45 Normas de segurança 47 Acidente do trabalho: conceito legal (Lei n º 8.213/91) 47 Conceito prevencionista 47 Teoria de Frank Bird 48 Cem normas de segurança 49 Resumo 56

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Sumário

Apresentação 5A empilhadeira 7• Classificação quanto ao abastecimento 7Equilíbrio da empilhadeira 9• Estabilidade lateral 13• Centro da gravidade 15Triângulo da estabilidade 17Componentes da empilhadeira 19• Acessórios para movimentação de materiais 21• Características dos instrumentos do painel 27• Símbolos utilizados no painel de instrumentos 30• Símbolos utilizados no comando hidráulico 34Manutenção 35• Tipos de motor 39• Verificação diária 39• Bateria - água e cabos 39• Óleo do cárter – nível 40• Óleo hidráulico – nível 40• Embreagem – folga 41• Combustível 41• Troca do botijão de GLP 42• Cilindro P-20 para empilhadeira 42• Tabela de observações diárias 45Normas de segurança 47• Acidente do trabalho: conceito legal (Lei nº 8.213/91) 47• Conceito prevencionista 47• Teoria de Frank Bird 48• Cem normas de segurança 49• Resumo 56

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Folha de operação 59Dimensionamento de espaços 61• Planejamento do espaço e leiaute da armazenagem 62AnexoAspectos relativos a NR 11 aplicados ao manual 69

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Apresentação

Considerando que este Manual se limita a informações sobre segurança no trabalho,sem caráter prescritivo e, por outro lado, a natureza dinâmica do assunto, uma vez quea segurança e tecnologia se ampliam contínua e paralelamente, prevêem-seconstantes atualizações deste material.

Serão, portanto, bem recebidas críticas e sugestões de especialistas nesta área.

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A empilhadeira

A empilhadeira é um veículo automotor utilizado para transporte e movimentação demateriais. Dotada de garfos e outros dispositivos de sustentação de carga, aempilhadeira foi projetada de forma a permitir a movimentação e o deslocamento demateriais tanto no sentido horizontal como vertical.

É utilizada para transportar , empilhar e desempilhar cargas, possuindo a capacidadede se autocarregar e descarregar, de acordo com as especificações dos fabricantes.

É um veículo de grande utilidade, que substitui, com vantagens, talhas, pontesrolantes, monovias e também o próprio homem, pois realiza tarefas que ocupariamvárias pessoas.

Seu custo e manutenção são elevados. O operador tem em mãos, diariamente, umpatrimônio inestimável.

Classificação quanto ao abastecimento

As empilhadeiras podem ser movidas a:• gasolina - é a empilhadeira que mais polui o ambiente;• diesel - apresenta menor poluição que a de gasolina;• gás - por ser mais perfeita a queima, polui menos que outros combustíveis;• eletricidade - mais usada nas empresas alimentícias, farmacêuticas e em espaçosconfinados. Neste tipo de empilhadeira existe maior possibilidade de incêndio que nosdemais.

Atualmente pode-se adaptar no escapamento de qualquer empilhadeira com motor decombustão interna o oxicatalisador que elimina os odores e o monóxido de carbono,reduzindo o índice de poluição.

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Quanto a transmissão, as empilhadeiras com motor de combustão interna podem ser:• Mecânica normal - possui câmbio com conversor de torque, com até quatrovelocidades a frente e a ré.• Automática - a mudança de marcha e sentido de direção é feito automaticamenteatravés de controle de alavanca e/ou pedal, cuja força e velocidade é desenvolvida deacordo com a necessidade.

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O equilíbrio da empilhadeira

A empilhadeira é construída de maneira tal que o seu princípio de operação é omesmo de uma gangorra.

Assim sendo, a carga colocada nos garfos deverá ser equilibrada por um contrapesoigual ao peso da carga colocada no outro extremo, desde que o ponto de equilíbrio oucentro de apoio esteja bem no meio da gangorra.

Entretanto, podemos, com um mesmo contrapeso, empilhar uma carga mais pesada,bastando para isso deslocar o ponto de equilíbrio ou centro de apoio para maispróximo da carga.

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Assim sendo, é muito importante saber qual a distância do centro das rodas até onde acarga é colocada.

Toda empilhadeira tem a sua capacidade de carga especificada a um determinadocentro de carga, isto em virtude de transportar sua carga fora da base dos seus eixos,ao contrário do que acontece com uma carga transportada por caminhão.

O centro de carga (D) é a medida tomada a partir da face anterior dos garfos até ocentro da carga. Tem-se como norma especificar as empilhadeiras até 999kg a 40cmdo centro de carga, de 1.000 até 4.999, 50cm, e, de 5.000 até 7.000kg, 60cm.

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Caso o peso da carga exceda a capacidade nominal da empilhadeira ou o centro decarga esteja além do especificado para ela, poderá ocorrer um desequilíbrio econseqüente tombamento, com sérios prejuízos tanto para o operador quanto para oequipamento ou para a carga.

Os fatores que influem no equilíbrio de uma gangorra são os pesos utilizados em seusextremos e as distâncias desses pesos em relação ao centro de apoio ou ponto deequilíbrio.

Como não se pode variar o peso próprio de uma empilhadeira, nem a posição do seucentro de gravidade em relação ao centro das rodas dianteiras, ficamos limitados aprocurar o equilíbrio somente escolhendo adequadamente as dimensões e peso dacarga e sua posição sobre os garfos.

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As empilhadeiras têm uma tabela onde é especificado o centro de carga e a cargacorrespondente; é a placa de identificação.

A relação carga x distância obedece a tabela de carga abaixo:

Se o operador tentar pegar a mercadoria, com centro de carga maior que oespecificado, sem obedecer à diminuição de peso relativa, pode comprometer aestabilidade frontal da empilhadeira.

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Para se manter as cargas bem firmes em cima dos garfos, o comprimento dos mesmosdeve atingir pelo menos 3/4 da profundidade da carga, ou seja, 75%.

Estabilidade lateral

Todo operador deve conhecer o que é estabilidade lateral, ou seja, como operar amáquina sem ocorrer o risco de que ela tombe para os lados.

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Para que haja estabilidade, qualquer equipamento precisa ter uma base de apoio. Porexemplo:

Na empilhadeira, a base é feita em três pontos: dois deles estão na parte frontal damáquina, são as rodas de tração. O terceiro ponto é o de união entre o chassi e o eixode direção, que é formado por um pino montado no meio do eixo de direção e fixadoao chassi.

Este tipo de montagem permite que as rodas de direção acompanhem asirregularidades do terreno, fazendo com que as quatro rodas sempre estejam tocandoo solo.

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Centro de gravidade

Além da base, há um outro dado importante para a estabilidade lateral, que é o centrode gravidade.

Vamos tomar como exemplo a famosa Torre de Pisa. Imaginemos que possamosamarrar um fio de prumo de pedreiro no centro de gravidade da torre. Enquanto aponta do prumo estiver dentro da base da torre ela não tombará, porém se a inclinaçãofor suficiente para que a ponta do prumo se desloque para fora da base, a torretombará.

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Quando elevamos ou inclinamos a carga, o centro de gravidade muda de posição.

Considerando o fio de prumo no (CG), no momento em que a empilhadeira passarsobre uma pedra ou um buraco se a ponta do prumo cair fora da base, ela tombará.

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Triângulo da estabilidade

Numa empilhadeira o ponto central de gravidade está localizado em algum lugar naaltura do motor, mas não devemos esquecer que a carga também tem um centro degravidade. Neste caso surge um terceiro ponto que é o resultado da combinação dosdois primeiros e vai variar de acordo com a movimentação feita com a carga.

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Componentes daempilhadeira

Carcaça ou chassiÉ a estrutura metálica, geralmente em chapa de aço, que serve de contrapeso para acarga e de proteção para vários componentes da empilhadeira.

VolanteDispositivo de controle de direção do veículo. Pode ser girado tanto para a direita comopara a esquerda.

O volante deve ser mantido limpo, evitando-se choques que possam danificá-lo, bemcomo tração desnecessária como, por exemplo, utilizá-lo como apoio para subir naempilhadeira.

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ContrapesoConstruído de ferro fundido, situa-se na parte traseira, serve para equilibrar aempilhadeira.

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Torre de elevaçãoDispositivo utilizado na sustentação dos acessórios de movimentação de materiais.Movimentando-se no sentido vertical, inclinando-se para frente e para trás.

Acessórios para movimentação de materiais

São dispositivos utilizados para carregar, transportar e empilhar materiais.

Fixador de cargas Caçamba mecânica Garra para bobinas

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Garfos (ou lanças) Inversor de cargas Lança guindaste rígidaou giratória

PedaisDispositivos que auxiliam o comando do veículo.

• Embreagem: em empilhadeiras com transmissão com câmbio mecânico, servepara desligar o motor do câmbio.

• Freio: serve para parar ou reduzir a velocidade.• Acelerador: serve para imprimir maior velocidade ao veículo.

Alavanca de freio e estacionamentoDeve ser usada para estacionar a empilhadeira ou para substituir o pedal de freio emcaso de uma eventual falha.

BuzinaSinal sonoro, que deve ser acionado em cruzamentos, entrada e saídas de portas elocais de pouca visibilidade, visando alertar pedestres e outros veículos.

O uso correto é dar três toques curtos.

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MotorÉ o conjunto de força motriz do veículo que também movimenta as bombas hidráulicase o câmbio mecânico ou automático.

Sistema elétricoÉ o conjunto formado pelo alternador, bateria, velas, ignição eletrônica, algunsinstrumentos do painel, lâmpadas etc.

Qualquer avaria nesse sistema é indicado pela lâmpada piloto.

Sistema de alimentaçãoÉ o conjunto de peças que serve para fornecer e dosar o combustível utilizado naalimentação do motor de combustão interna.

Sistema hidráulicoConjunto que movimenta o óleo com pressão necessária para elevar e inclinar a torre.

Fluxograma – Sistema hidráulico principal

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BateriaComponente do sistema elétrico, que armazena e fornece energia elétrica àempilhadeira.

Bateria estacionária

Em empilhadeiras com motor elétrico utiliza-se bateria tracionária que serve paratracionar e alimentar todo o sistema elétrico. Serve também de contrapeso.

Bateria tracionária

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Precauções que devem ser tomadas com a bateria para evitar acidentes

Gases explosivos Retirada/Instalação da bateria no veículo

• Cigarros, chamas ou faíscaspróximos a baterias podemcausar uma explosão;

• Proteger os olhos e a faceao manusear a bateria;

• Não recarregue ou usecabos elétricos semconhecimento prévio.

Para evitar explosão:

• Evite curto circuito com ferramentas oucabos entre terminal positivo da bateria e oterra do veículo;

• Ao retirar a bateria que esteja instalada,desligue todas as cargas possíveis(lanternas, motor, rádio, etc.), a seguirdesconecte primeiro o cabo negativo edepois o positivo;

• Ao instalar a bateria no veículo conecteprimeiro o cabo positivo e depois o negativo.

Contém ácido sulfúrico Antídotos – “primeiros socorros”

• Pode causar queimaduras,evite o contato com a pele.

• Externo: lavar com grande quantidade deágua;

• Interno: beber grande quantidade de água;

• Procure imediatamente auxílio médico.

PneusComponentes sobre os quais se apoia e movimenta a empilhadeira. Podem sermaciços ou com câmaras. A pressão normal dos pneus é de 100lb/pol2.

RadiadorEm motores de combustão interna serve para alimentar o sistema de arrefecimento domotor.

Alavanca de câmbioDispositivo que serve para transposição de marchas e, em alguns casos, o sentido dedireção do veículo.

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DiferencialÉ o conjunto de engrenagens que transmite movimento para as rodas, e conserva oveículo em equilíbrio nas curvas, permitindo que as rodas dianteiras movimentem-secom velocidades diferentes uma da outra.

Caixa de câmbioÉ o conjunto de engrenagens, que serve para mudar as velocidades e o sentido demovimento do veículo, a partir do posicionamento que se dá à alavanca de câmbio.

Transmissão automáticaÉ o conjunto que permite a mudança automática das marchas.

Sistema de filtrosÉ o conjunto dos filtros de ar, combustível, lubrificante, hidráulico e suspiro.

Painel de instrumentosNo painel de leitura, o operador encontra um observador fiel, que registra os principaispontos vitais dos componentes da empilhadeira. Por isso, o operador deve prestarmuita atenção nesse painel, conservá-lo e, quando indicar qualquer falha, levar aempilhadeira à oficina de manutenção.

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Características dos instrumentos do painel

Lâmpada piloto do óleoUtilidade - serve para verificar a pressão da bomba de óleo domotor.

Funcionamento - ao ligar a chave de contato, a lâmpada acende.Quando o motor entrar em funcionamento, a lâmpada deve apagar-se.

Defeitos Conseqüências Verificação• Lâmpada queimada• Falta de pressão• Excesso de

temperatura

• danificação do motor. • lâmpada não acendeligar a chave - lâmpadaqueimada.

• lâmpada sempre acesa -falta de pressão.

Lâmpada piloto do alternadorUtilidade - indica se o alternador está produzindo carga.

Funcionamento - ao ligar a chave de contato, a lâmpada acende; aoacelerar, esta deverá apagar-se, assim como a do óleo.

Defeitos Conseqüências Verificação• lâmpada queimada• alternador não

produzindo carga• regulador de voltagem

defeituoso

• descarga de bateria• queima do alternador• queima do regulador

de voltagem

• lâmpada não acende aoligar a chave – lâmpadaqueimada

• lâmpada sempre acesa -falta de carga

• lâmpada piscando -regulador de voltagemdefeituoso

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Chave de contatoA chave de contato deve ser conservada sempre limpa, não deve ser forçada e ooperador deve sempre lembrar que nela está uma das primeiras providências a seremtomadas em caso de emergência, pois desliga toda a parte elétrica da máquina.

Nunca deixe a chave de contato na posição ligada para evitar danos na bobina deignição e descarregamento da bateria.

HorímetroÉ um relógio que indica quantas horas o motor trabalhou. Serve para que amanutenção possa ser feita de acordo com as especificações do fabricante damáquina.

Marcador de combustívelEm empilhadeiras alimentadas a gasolina, álcool e diesel, é um dispositivo que acusao nível de combustível no tanque.Um operador precavido, por questões de segurança, deve conservar sempre a metadeda capacidade do tanque de combustível.

E = tanque vazio½ = meio tanqueF = tanque cheio

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Marcador de temperaturaÉ um dispositivo que serve para verificar a temperatura da água do sistema dearrefecimento do motor.

Partes principais - ponteiro e mostrador com marcador.

à esquerda - frioà direita - quentena metade - normal

Lâmpada pilotoAcende com o sistema de arrefecimento superaquecido.O motor pode ser danificado pelo excesso de temperatura.

Providências: parar, desligar o motor do veículo e avisar a oficina demanutenção.

AfogadorÉ um dispositivo que regula a entrada de ar no carburador.

Problemas mais comuns: cabo arrebentado ou borboleta solta.

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Símbolos utilizados no painel de instrumentos

tempo termômetro detemperatura da água

termômetro detemperatura do óleo

do motor

nível de combustível

manômetro de pressão do óleo do motor amperímetro purificadores de ar

volume cheio volume meio cheio volume vazio

buzina fechamento decombustível

filtro de combustível tanque decombustível

virar à direita virar à esquerda óleo do motor nível de óleo domotor

termômetro detemperatura do óleo

do freio

manômetro depressão do óleo do

freio

freio freio de estacionamento rápido

lento freio de emergência luz geral ligado desligado

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Comando da torre

Alavancas que acionam o sistema hidráulico, movimentando a torre. Dependendo damarca da empilhadeira, diferem na localização, número de alavancas e posições dasmesmas.

Empilhadeira YalePossui uma alavanca de elevação e outra de inclinação, localizadas à direita dooperador.

Empilhadeira HysterPossui uma alavanca que eleva e inclina a torre, situada à direita do operador.

Empilhadeira ClarkPossui uma alavanca de elevação e outra de inclinação, localizadas à direita dooperador.

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Há empilhadeiras que possuem acionamento hidráulico dos garfos no sentidohorizontal e movimento giratório de 360° (graus).

Empilhadeira ToyotaPossui uma alavanca de elevação e outra de inclinação, localizadas à direita dooperador.

Caixa de câmbioÉ um conjunto de engrenagens que servem para mudar as velocidades e o sentido demovimento do veículo.

Alavanca de câmbioEm empilhadeiras com câmbio mecânico, serve para mudar as marchas de acordocom a necessidade. Dependendo da marca da empilhadeira, difere na localização,número de alavancas, de marchas e posições destas.

Empilhadeira YalePossui uma alavanca situada à direita do operador.

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Empilhadeira ToyotaPossui uma alavanca de transposição de marchas e outra de reversão, situadas àdireita do operador. A primeira marcha é em cima e a segunda em baixo, fugindoportanto do convencional das outras empilhadeiras de câmbio mecânico

Empilhadeira HysterPossui uma alavanca de reversão (frente-ré) localizada à esquerda, na coluna dedireção, e outra de mudança de marchas à direita do operador.

Empilhadeira ClarkPossui uma alavanca de reversão (frente-ré) localizada à esquerda, na coluna dedireção, e outra de mudança de marchas à direita do operador.

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Símbolos utilizados no comando hidráulico

levantar garfo abaixar garfo inclinar garfo para frente inclinar garfo para trás

deslocamento lateraldo garfo a esquerda

deslocamento lateral dogarfo a direita

movimento de garfo paradireita

movimento de garfo paraesquerda

limitador de garfo para frente limitador de garfo paratrás

fechar travessa de garfo abrir travessa de garfo

empurrar carga do garfo puxar carga no garfo movimento da alavanca

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Manutenção

Um bom operador, além de dirigir deve saber detectar defeitos e tomar as devidasprovidências antes que estes se tornem maiores ou perigosos, diminuindo assim ocusto e o tempo de parada da máquina.

Torre

Defeitos CausasNão atinge o limitemáximo de elevação

• falta de óleo devido a vazamentos em válvulas decomando, mangueiras ou retentores

Tomba para a frente • gaxeta estragadaQuebra da corrente • desgaste por fadigaQuebra do rolete • deficiência do material

• penetração de corpos estranhos• desgaste por fadiga

Não eleva e nem inclina • quebra do eixo da bomba• trava do rolamento da bomba• quebra da correia da bomba• trava da válvula principal de elevação ou de inclinação

Desce devagar quandosuspensa sem seracionada

• desgaste de gaxeta• trava da válvula

Conseqüências - possíveis acidentes.

Providências:• notificar a chefia;• levar a empilhadeira à oficina;• completar o nível do óleo hidráulico.

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Volante

Defeito CausasVolante duro ao movimentar • desregulagem da válvula de pressão do óleo

• quebra da correia da bomba• trava do rolamento da bomba• quebra do terminal no pistão de direção

Conseqüências: dificuldades para manobrar a empilhadeira.

Pedais

• Embreagem

Defeitos CausasCom muita ou sem folga • desregulagemDisco gasto • uso excessivo/pedal sem folga

• dirigir com o pé apoiado no pedalRolamento gasto • má lubrificação

• dirigir com o pé apoiado no pedal

Conseqüências: dificuldades de engate das marchas e dificuldades em saída.

Providências: notificar a chefia e levar a empilhadeira à oficina.

• Acelerador

Defeitos CausasAcionando o pedal do acelerador, nãose altera a rotação do motor

• quebra do terminal da haste

Motor acelerado • molas soltas ou quebradas

Conseqüências: impossibilidade de trafegar com a empilhadeira.

Providências: notificar a chefia e chamar o mecânico.

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• Freios

Defeitos CausasPerda total dos freios • vazamento de fluido na borrachinha do cilindro

mestre ou borrachinha do cilindro de roda.• tubulação.

Perda parcial dos freios • lonas excessivamente gastas

• Freio de mão

Defeito CausaFreio não trava as rodas • quebra do cabo de aço

• desregulagem

Conseqüências: possíveis acidentes.

Providências:• notificar a chefia e chamar o mecânico;• na quebra do cabo, levar a empilhadeira à oficina e notificar a chefia.

Pneus

Defeitos CausasCortados ou furados • choques contra obstáculos

• manobras em lugares apertados e impróprios paratransitar

Com desgastes excessivos • saídas e freadas bruscas: pneus abaixo dapressão

Vazamento na válvula • bico torto; válvula solta; sujeira na válvula

Conseqüências:• cortados ou desgastados implicarão em risco de acidentes;• abaixo da pressão ocasionarão maior esforço do motor, a direção ficará dura ao

movimentar e acarretará uma diminuição na vida útil dos pneus.

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Providências:• notificar a chefia;• levar a empilhadeira à oficina para calibragem ou troca dos pneus;• chamar o mecânico, se furar.

Bateria

Defeitos Causas

Descarregada • falta de água destilada• alternador não carrega• quebra da correia que aciona o alternador• desgaste dos contatos do regulador de voltagem

Placas grudadas • falta de água destilada

Precauções:• Não permitir vazamentos, pode ocorrer explosão, intoxicação e queimaduras.• Não provocar curtos afim de verificar a carga da bateria.• Não dar carga rápida.• Não deixar empilhadeira em carga no horário de intervalo de almoço.

Conseqüências: não armazenamento de energia.

Providências: não insistir no botão de partida, chamar o mecânico e notificar a chefia.

Motor

Defeitos CausasSuperaquecimento • vazamento de água nas mangueiras

• vazamento na bomba de água• falta de água• má vedação da tampa do radiador• correia do ventilador, frouxa ou quebrada• colméia suja• má regulagem do ponto de ignição

Motor não pega • carburador entupido• bobina queimada

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• ignição danificada• velas desgastadas• bateria descarregada• motor de partida danificado• entupimento de circuito de gás• falta de combustível

Conseqüências:• fundir o motor;• descarregar a bateria.

Providências:• se estiver superaquecido, parar a empilhadeira imediatamente;• notificar a chefia e chamar o mecânico.

Tipos de motorExistem 3 tipos de motor utilizados em empilhadeira:1. Motor de combustão interna, com ignição por centelha, com kits de ignição e

carburação ou com injeção eletrônica. ex.: gasolina, gás e álcool.

2. Motor de combustão interna com ignição por compressão. Neste caso não existemkits, a ignição ocorre por compressão gerada pela bomba injetora e bicos deinjeção. ex.: motor a diesel.

3. Motor elétrico, neste caso o sistema de funcionamento é todo elétrico alimentadopor bateria tracionária.

Verificação diária

As empilhadeiras trabalham 24 horas ininterruptamente.

Para seu bom funcionamento, e para que não haja interrupção durante a jornada detrabalho, é imprescindível que antes do início de cada turno se façam as seguintesverificações:Bateria - água e cabos• Retirar as tampas.• Verificar se a água cobre as placas.

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• Completar o nível com água destilada, caso necessário.• Movimentar os cabos e verificar se estão soltos ou danificados.• Avisar o mecânico, se constatar alguma irregularidade.

Óleo do cárter - nível• Retirar a vareta.• Limpar a vareta com pano limpo.

• Introduzir até o fim no local de onde foi retirada.• Retirar novamente a vareta.• Verificar se o nível do óleo encontra-se entre os dois traços da vareta.• Completar com óleo para motor, caso o nível esteja no traço inferior da vareta.

Óleo do hidráulico - nívelProceder do mesmo modo que o óleo do cárter, e caso o nível esteja abaixo do traçoinferior da vareta, completar com óleo, recomendado pelo fabricante.

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Embreagem - folgaComprimir o pedal e verificar se a folga está em torno de 1" (polegada).

Freio - folgaComprimir o pedal e constatar se este encontra resistência.

O pedal nunca deve encostar no assoalho da empilhadeira.

Combustível - quantidadeVerificar se a quantidade é suficiente através dos marcadores.

Alimentação de GLPEm empresas com várias empilhadeiras a combustão por GLP, poderá haver umreservatório grande alimentado pelo distribuidor através de caminhões.

Pessoas credenciadas, são treinadas junto ao distribuidor para fazer o abastecimentonas empilhadeiras, mediante a horários estipulados ou conforme necessidade deabastecimento utilizando-se de equipamentos de segurança.

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Troca do botijão de GLPComo conectar o P-20 na empilhadeira

1. Utilizar luvas nas mãos e óculos de proteção.2. Ao substituir o vasilhame verifique se a válvula está corretamente fechada antes de

conectar o pig tail (rabicho);3. Verifique se o engate macho da garrafa da empilhadeira possui o anel de vedação;4. Procure fazer a substituição da garrafa sempre em lugar bem ventilado;5. Nunca faça a troca do vasilhame próximo a fagulhas incandescentes ou qualquer

outra fonte de ignição;6. Procure conectar o engate fêmea no engate macho com este voltado para cima,

pois se ocorrer vazamento será na fase gasosa, evitando, assim, acidente comlesões graves no operador, por frio intenso;

7. Antes de desconectar o pig tail você deve primeiramente fechar a válvula dagarrafa com a empilhadeira em funcionamento para queimar o gás da tubulação;

Cilindro P-20 para empilhadeira

Válvula especial para empilhadeira

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Painel - funcionamentoVerificar se todos os instrumentos do painel estão funcionando normalmente, com omotor ligado.

Pneus - pressão e condições• Retirar a tampa da válvula do pneu.• Pressionar o bico do calibrador contra o bico da válvula do pneu.• Fazer leitura tomando como referência a borda do corpo.• Completar, se a pressão estiver abaixo de 100 libras.• Esvaziar, caso a pressão seja superior a 100 libras.• Verificar se os pneus encontram-se cortados ou excessivamente gastos.

Radiador - colméia e água• Usar luvas para retirar a tampa.• Abrir a tampa até o primeiro estágio a fim de aliviar a pressão. Este procedimento é

importante para evitar graves acidentes por queimaduras.• Retirar a tampa e verificar o nível sem colocar o dedo.

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• Completar o nível com o motor em funcionamento, se estiver quente.• Verificar se a colméia está suja; caso esteja, passar ar comprimido.

Se o motor estiver superaquecido, desligar o veículo e chamar a manutenção.

A seguir você verá um modelo de tabela de observações diárias, que deverá serpreenchido após cada 8 horas de operação.

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Tabela de observações diárias

Empilhadeira nº __________________Horímetro ___________________________Operador chapa nº _______________ Departamento _______________________Data __ /__ /__ Início _____________ Término ____________________________

Inspeção1. Água da bateria2. Cabos da bateria3. Água do radiador4. Nível do óleo do cárter5. Nível de óleo hidráulico6. Correia do ventilador7. Filtro de ar8. Estado geral e pressão dos pneus9. Buzina10. Folga pedal da embreagem11. Freio de estacionamento12. Roletes da torre13. Extintor de incêndio14. Abastecimento de combustível15. Nível do óleo da transmissão16. Freio de serviço17. Marcador de combustível18. Luz de advertência da carga da bateria19. Indicador de temperatura20. Indicador pressão do óleo

Observações diversas___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

__________________________________Assinatura do operador

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Normas de segurança

Quarenta por cento dos acidentes ocorridos no Brasil, são provocados namovimentação de materiais (transporte manual, ponte rolante, talhas, transportadoresde esteiras, empilhadeira, etc.).

A empilhadeira tem considerável participação neste alto índice de acidentes, inclusivequanto à gravidade, seja de lesão ou de grandes perdas.

Esta afirmativa pode ser verificada se relacionarmos este veículo com os conceitos deacidentes, que reproduzimos a seguir.

Acidente do trabalho: conceito legal (Lei nº 8.213/91)

Acidente do trabalho é aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço daempresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause amorte ou perda, ou redução permanente ou temporária, da capacidade para otrabalho.

Conceito prevencionista

Já Heinrich (1930), através de pesquisas na área de acidentes do trabalho, formulou oseguinte conceito prevencionista:

Acidente do trabalho é uma ocorrência não programada, inesperada ou não, queinterrompe ou interfere no processo normal de uma atividade, ocasionandoperda de tempo útil e/ou lesões nos trabalhadores e danos materiais.

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Esse conceito originou-se dos estudos sobre a relação de lesões e danos, onde seconcluiu a necessidade de se levantar as causas dos danos materiais, motivada peladesproporcionalidade gritante de danos para lesões, ainda porque os danosgeralmente resultam em lesões.

Veja a relação proporcional na figura abaixo.

A empilhadeira mal operada ou em más condições tem contribuído sensivelmente coma pirâmide acima, principalmente na sua base (danos materiais).

Teoria de Frank Bird (1969)

Incidente (quase acidente) é toda ocorrência anormal com potencialidade paraprovocar perda de tempo útil e/ou lesões nos trabalhadores e danos materiais.

O estudo de Frank Bird demonstra uma evolução da teoria de Heinrich, onde se incluium novo elemento, o incidente, como se pode ver na figura abaixo.

Esse estudo foi feito pela Insurance Company of North America, em 297 empresas,analisando 1.753.498 casos para 1.750.000 trabalhadores.

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A ocorrência do incidente é muito mais desproporcional em relação às lesões e danosmateriais (de Heinrich), e constitui um aviso que vamos ter, em termos deprobabilidade, um acidente com danos materiais e/ou lesões.

Também nessa teoria a empilhadeira contribuiu com enorme parcela. Porém, no casodos incidentes, já que são avisos de danos materiais e/ou lesões, a contribuição éaltamente benéfica, pois os riscos no corpo da empilhadeira (em quase a totalidadedas empresas) na realidade são os incidentes (proposta de Bird) e até mesmo osdanos materiais de Heinrich.

Conclui-se daí que, através do operador da empilhadeira, teríamos uma quantidadeexpressiva de informações de atos e condições inseguras reveladas pelo veículo, oque ajudaria significativamente o programa de segurança da empresa, pois riscos naempilhadeira demonstram: erros operacionais, má arrumação, materiais ou painéisprojetados para o corredor, leiaute (arranjo físico) inadequado, etc.

Cem normas de segurançaVisando enriquecer o conhecimento dos operadores de empilhadeira e aumentar cadavez mais a prevenção de acidentes, seguem cem normas de segurança paraestudos.

1. Ao ligar a empilhadeira, verificar sempre se a marcha está desengatada.

2. Movimentar a alavanca de marcha: se for para a frente, colocá-la para frente; se forà ré, colocá-la para trás, sem arranhar, pisando na embreagem até o fim.

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3. Verificar se o freio de mão está desengatado.

4. Transitar sempre com os garfos um pouco acima do chão (15 a 20cm), observandoas lombadas, obstáculo, etc.

5. Se for andar em marcha à ré: olhar com cuidado o piso, pessoas e obstáculos queestiverem nas proximidades.

6. Se for andar para a frente: olhar sempre com cuidado para o piso e para pessoas àsua frente.

7. Tirar o pé do freio e acelerar devagar para a saída.

8. Para carregar, conservar a empilhadeira na posição horizontal e a torre na vertical.

9. Baixar os garfos somente até a altura suficiente para que entrem embaixo do quevai ser levantado.

10. Posicionar a empilhadeira frontalmente (ou perpendicularmente) à carga até queesta encoste na torre, e levantar os garfos.

11. Deslocar de ré a empilhadeira até que tenha saído do lugar onde se encontrava.

12. O pedestre deve merecer toda a atenção do operador .

13. Inclinar a torre para o lado do motorista (para trás), sempre que tiver carga.

14. Fazer as manobras necessárias, sempre tomando cuidado com o que está às suascostas e de ambos os lados, para evitar colisões e acidentes.

15. Não operar empilhadeira sem condições físicas adequadas.

16. Em cruzamentos ou passagens sem visão, buzinar sempre.

17. Não fazer curvas em alta velocidade.18. Diminuir a marcha quando o piso tiver ondulações ou estiver molhado.

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19. Em hipótese alguma o operador deve ceder a empilhadeira a pessoas nãohabilitadas e autorizadas.

20. Quando estiver transportando carga delicada, andar na menor velocidade possível,para evitar a queda da carga.

21. Quando estiver transportando tambores, evitar parar ao ultrapassar os obstáculos,pois uma parada brusca pode causar movimento dos mesmos, ocasionando a suaqueda. Os tambores devem sempre ser acondicionados, presos em dispositivosapropriados sobre pallets ou berços.

22. Avaliar bem o local por onde irá passar, para não provocar colisões da máquina ouda carga com o que estiver no caminho, procurando os caminhos mais fáceis emais seguros.

23. Não usar contrapeso adicional na empilhadeira.

24. Buzinar regularmente (pelo menos três vezes) sempre que se aproximar depessoas que estejam andando, puxando algum carrinho, ou carregando algo,evitando assustá-las.

25. Evitar as manobras muito difíceis.

26. Não provocar situações embaraçosas e perigosas.

27. Não assustar propositalmente os colegas.

28. Não andar em grande velocidade.

29. Não fumar enquanto estiver ao volante ou abastecendo a empilhadeira.

30. Segurar sempre o volante com as duas mãos, a não ser quando tiver que acionardispositivos de comando e nas manobras.

31. Não admitir brincadeiras em volta da empilhadeira.

32. Não passar sobre objetos no piso, evitando movimentos bruscos do volante dedireção e balanço da carga.

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33. Verificar a maneira mais fácil de carregar e descarregar o material.

34. Verificar sempre o peso e o volume da carga.

35. Durante as descargas, não permitir pessoas em volta da empilhadeira.

36. Olhar sempre para trás na hora de dar marcha à ré, após a descarga,independente do espelho retrovisor.

37. Tomar cuidados especiais com determinados materiais a serem transportados.

38. Usar calçados de segurança apropriados.

39. Ao iniciar o serviço, limpar a máquina por fora, tirar o óleo do piso, limpar o volante,limpar as partes fixas da empilhadeira.

40. Não mexer no motor e acessórios da empilhadeira, para efetuar reparos.

41. Comunicar imediatamente, ao supervisor ou à manutenção, qualquer defeitoverificado na empilhadeira.

42. Sempre que não tiver visão de frente, dirigir a máquina em marcha à ré.

43. Com a empilhadeira carregada descer rampas em marcha à ré.

44. Com a empilhadeira descarregada, andar sempre de frente.

45. Quando estiver dirigindo de marcha à ré, olhando para trás pelo lado direito, usarsempre o pé direito para o freio e acelerador.

46. Andando para a frente, usar o pé direito para acelerar, e o pé esquerdo para frear(hidramático).

47. Quando estiver seguindo outra empilhadeira, não ultrapassá-la, a não ser que elapare e seja avisada.

48. Nunca fazer reversão (para frente ou para trás) com a máquina em movimento.

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49. Para verificação dos níveis de óleo, deixar a máquina em lugar plano.

50. Verificar o abastecimento de combustível sempre antes de iniciar o serviço.

51. Quando estiver operando a empilhadeira observar sempre: pressão de óleo,circuito de carga, temperatura e nível de combustível.

52. Não dirigir a empilhadeira com a perna esquerda para fora.

53. Nunca transportar pessoas na empilhadeira, qualquer que seja o local e o motivoalegado.

54. Não deixar estopas, panos ou resíduos de óleo e graxa, em cima da empilhadeira,o que pode ocasionar incêndios.

55. Observar rigorosamente todos os regulamentos e sinalizações de trânsito internoestabelecido pela empresa.

56. Observar os regulamentos de trânsito, quando operando fora da propriedade daEmpresa.

57. Não efetuar meia volta em rampa ou plano inclinado, pois há possibilidade detombamento.

58. Certificar-se de que as rodas e as extremidades da carroceria do caminhão estejamdevidamente calçadas, antes de nela entrar com a empilhadeira.

59. Não transportar líquidos inflamáveis ou corrosivos, a não ser em recipientesespeciais.

60. Verificar o lacre do extintor de incêndio.

61. Usar uniforme ou outra indumentária específica ao dirigir empilhadeira.

62. Usar luvas, sempre que possível, para mexer na carga.

63. Nunca ajustar a carga introduzindo o braço pela coluna.

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64. Não utilizar o acelerador como buzina.

65. Nunca soltar os garfos totalmente no chão para chamar a atenção de pedestres.

66. Não utilizar garfos para empurrar ou puxar qualquer que seja o objeto.

67. Pessoas não autorizadas, não habilitadas e não treinadas não devem dirigirempilhadeira.

68. Usar somente macaco do tipo jacaré para trocar os pneus da empilhadeira.

69. Tomar cuidado ao circular na área de ponte rolante.

70. Nunca colocar ou deixar a máquina em movimento estando fora dela.

71. Nenhuma carga deverá ser levantada ou transportada numa só lança do garfo daempilhadeira.

72. Nos dias chuvosos, use capa ao trafegar em pátio aberto, usando encerados paraproteção da carga.

73. Não dirija com as mãos molhadas ou sujas de graxa.

74. Não transportar material superior à capacidade nominal da máquina, evitando queas rodas traseiras percam o contato com o piso.

75. Ao transportar tubos de oxigênio ou acetileno, devem ser evitados choquesviolentos e contatos da válvula com substâncias graxas.

76. Iniciar o carregamento dos caminhões da frente da carroceria para trás e odescarregamento de trás para frente.

77. Cargas colocadas de um lado da carroceria do caminhão devem ser carregadas edescarregadas por este mesmo lado.

78. Dirija-se sempre perpendicularmente à carroceria do caminhão.79. Deve-se empilhar somente materiais iguais.

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80. Empilhamento de tambores devem ser feitos até o limite máximo de três camadas.Entre as camadas, recomenda-se utilizar chapas de madeira.

81. Empilhamento de amarrados de chapas devem ser feitos até o limite máximo dedois metros de altura.

82. Observar sempre o alinhamento da pilha, na horizontal e na vertical.

83. Observar sempre uma distância de aproximadamente 5cm entre as pilhas e 50cmdas paredes.

84. Quando for empilhar estrados com sacos, observar que a pilha não fique inclinadapela má arrumação destes.

85. Ao empilhar estrados carregados com sacos, verifique se o estrado tem fundofechado. Se não tiver, não empilhe.

86. Observar 5 camadas de sacos por estrado, no máximo.

87. Colocar o equipamento de forma que possa ser removido por empilhadeira e quepermita o acesso aos demais equipamentos.

88. Se for pegar estrados no sentido longitudinal (lado maior), coloque luvas deprolongamento nos garfos, pois somente o garfo não atinge o lado posterior dapalheta e isto provocará, ao levantar, a queda da carga (observar o centro decarga).

89. Em se tratando de empilhamento a partir de 2 metros de altura, o operador deveredobrar a atenção, pois o equilíbrio da máquina e da pilha se tornam bastanteinstáveis.

90. Fardos de alumínio devem ser transportados, no máximo, dois por vez, pois é umacarga muito instável, fácil de cair nos garfos ao menor solavanco.

91. Nenhum equipamento deve ser colocado de forma a obstruir os corredores decirculação.

92. Ao estacionar a empilhadeira, verificar se o local é plano e se não obstrui extintorde incêndio ou passagem de pessoas ou equipamentos.

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93. Não inclinar a torre de elevação para a frente, quando os garfos estiveremcarregados e na posição alta.

94. Não se atirar contra as cargas; você pode danificar o material e também a simesmo.

95. Evitar marchas à ré bruscas, principalmente se estiver transportando cargas.

96. Nunca deixar alguém embaixo de uma carga suspensa.

97. Nunca puxar ou empurrar carros, caminhões, empilhadeiras ou outros veículos coma empilhadeira.

98. Permanecer a uma distância razoável de outros veículos. No mínimo uma distânciaequivalente a três metros de afastamento.

99. Utilizar sempre na empilhadeira o protetor do operador e o protetor de carga.

100. Antes de iniciar o serviço com a empilhadeira, verificar sempre a Tabela deobservações diárias.

Resumo

Segurança é um fator básico quando se opera com a empilhadeira. Sempre que amáquina for colocada em movimento, o operador deve estar preparado para osimprevistos.

As empilhadeiras não devem ser dirigidas por pessoas que não estejam habilitadas ouautorizadas para isso.

Ao colocar a empilhadeira em movimento, o operador deve fazê-lo com cuidado. Deveobservar o ambiente. As partidas rápidas prejudicam a máquina.

O operador deve estar sempre atento ao painel, pois este mostra irregularidades damáquina.

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Na troca de marchas, o operador deve ter cuidado, pois uma avaria na caixa decâmbio leva bastante tempo para ser consertada e consequentemente haveráprejuízos para a Empresa.

As empilhadeiras devem ser freadas suavemente. Deslizamento das rodas e frenagensviolentas são perigosas e prejudiciais ao veículo e à carga.

O operador deve dirigir com cuidado nos locais onde existem outras empilhadeiras.Nessas condições, o operador deve estar atento ao sentido de deslocamento (direção)dos veículos.

A habilidade de um operador em evitar acidentes é uma indicação de sua perícia.Qualquer pessoa pode aprender a dirigir uma empilhadeira, mas poucas podemrealizá-lo com segurança e qualidade.

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Folha de operação

Fases PrecauçõesMovimente a empilhadeira • Em baixa velocidade e com atenção.

• Buzinando nos cruzamentos.

• Levantando o garfo ao ultrapassar obstáculos.

• Procurando o caminho mais curto.

• Dirigindo em marcha à ré quando faltar visão defrente e ao descer rampas carregado.

Pare a máquina ao inverterposições.

• Observando a carga.

• Analisando o percurso.

• Tomando cuidado com pedestre.

Fases operacionais para transportar materiais diversos.

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Fases PrecauçõesPosicione a máquina. • No local demarcado.

• Verificando as distâncias entre as pilhas.

Movimente a máquina. • Para a frente.

• Lentamente.

• Centralizando.

Coloque a torre na vertical. Lentamente.

Abaixe os garfos. Lentamente.

Dê marcha à ré com a máquina. Lentamente.

Coloque os garfos na posiçãonormal.

Horizontalmente 15 a 20cm do solo.

Fases operacionais para descarregar a empilhadeira.

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Dimensionamento deespaços

O problema de dimensionamento de espaços envolve toda a instalação de umaindústria, desde a recepção, passando pela produção, até a expedição. Para otimizar odimensionamento de espaços, temos que levar em conta os seguintes itens:

RecepçãoDurante o processo de recepção e prévia disposição.

EstocagemArmazenagem segura da matéria-prima e de peças necessárias até a requisição pelaprodução.

SuprimentoItens não produtivos utilizados para o suporte da produção: suprimento para amanutenção e equipamentos; suprimento para o(s) escritório(s), etc.

Em processoMateriais parcialmente processados em espera de operações subsequentes.

Peças acabadasEsperando montagem (pode-se armazená-las também em áreas situadas na próprialinha de processamento em uma forma útil).

Material de reprocessamentoMaterial, peças, produtos, etc., que permitem o reprocessamento em uma forma útil.

RefugosCavacos, sucatas.Acúmulo, separação e disposição de itens que não são mais úteis.

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MiscelâneasEquipamentos não usados, ferramentas, contêineres, pallets, etc., para um possívelemprego no futuro.

Armazém de produtos acabados• recebimento de produtos acabados da produção;• armazenagem dos produtos com segurança e ordenamento;• seleção ordenada dos produtos a serem enviados à expedição;• embalagem para a expedição.

Identificados os vários tipos de problemas de armazenagem em um empreendimento,torna-se necessário considerar o planejamento do espaço.

Assim, todos os tipos de estoque serão denominados de estoque apenas - desde queos dados a serem coletados, sua análise e processo sejam praticamente idênticos paratodas as categorias e tipos de estoque.

Planejamento do espaço e leiaute da armazenagem

Uma série enorme de materiais e produtos diversos são estocados em qualquerindústria. Para isso, basta que qualquer item, seja utilizado periodicamente e que sejaimperativa a existência desse item dentro da organização na ocasião de sua utilização.

Um leiaute de armazenagem leva em conta as exigência s de estocagem de curto elongo prazo, partindo de um conhecimento bastante aproximado das tendências domaterial estocado e das eventuais flutuações da demanda, informações sem as quaiso leiaute se torna simples previsão sem base.

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Antes de se efetuar um planejamento do espaço, é necessário obter uma grandequantia de dados detalhados, tais como:• máximo estoque;• estoque médio;• política de reposição;• unidades de estocagem;• volume recebido/expedido por período de tempo, tipo de área de estocagem

(disponível ou sendo planejada): granel, reservada, varejo, segurança, refrigerada,porta-pallets, prateleiras, estantes e área externa;

• métodos de movimentação atuais ou planejados capacidade do equipamentodisponível ou proposto: tipo, tamanho, capacidade, raio de giro, etc.

LeiauteNo projeto do leiaute há diversos itens que merecem considerações cuidadosas, taiscomo:• tamanho do produto;• tamanho do pallet;• equipamento mecânico a ser usado (empilhadeira para corredor estreito e

empilhadeira contrabalanceada);• razão entre a largura do corredor e o tamanho do pallet;• espaçamento do pallet nos porta-pallets;• espaçamento entre dois pallets;

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• espaçamento das colunas;• formato e tamanho da edificação;• localização desejada do recebimento e expedição;• localização dos corredores;• área de serviço requerida, sua localização e tamanho desejados.

Espaçamento entre colunasEste espaçamento é importantíssimo no projeto de um bom armazém, e é difícil a suadeterminação.

Ele determinará as dimensões da estrutura porta-pallets, que por sua vez influenciaráno espaçamento das colunas.

Todos os fatores com seus inter-relacionamentos devem ser estudados para seconseguir otimização no uso do espaço.

CorredoresO arranjo e dimensionamento dos corredores é uma das chaves para se conseguir amáxima eficiência do armazém.

Eles são os caminhos de passagem dentro e entre as áreas de estocagem,recebimento e expedição.Devem ser localizados de forma a manter um bom acesso ao estoque, aosequipamentos de carga e descarga, e às áreas de serviços auxiliares.Alguns dos fatores que afetam a distribuição e a largura dos corredores são:• tipo de estrutura de armazenagem; equipamento de movimentação (tipo, tamanho,

capacidade, raio de giro, etc.);• tamanho dos itens estocados;• distância e acessibilidade às portas e às áreas de carregamento e

descarregamento;• tamanho dos lotes estocados;• localização das paredes corta-fogo;• capacidade de carga do piso;• localização de elevadores e rampas;• facilidade de acesso desejado.

Há diversos tipos de corredores, os mais comuns são:• Corredores de trabalho

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São aqueles através dos quais o material é colocado ou retirado na estocagem:− Corredores de transporte principal: se estendem através de todo o prédio e

permitem tráfego nos dois sentidos.− Corredores de cruzamento: se estendem através de todo o prédio, geralmente

conduzindo à portas opostas do armazém.

• Corredores de pessoalSão aqueles utilizados somente por pessoas para acesso à áreas especiais ouinteriores da edificação. Devem, na medida do possível serem demarcados.

• Corredores auxiliaresNecessários para acesso a fontes de utilidades, equipamentos anti-incêndios, etc.

A seguir estão relacionadas algumas sugestões úteis para dimensionamento doscorredores, obtidos da prática:1. Os corredores devem ser retilíneos (o máximo possível);

2. Não devem ser obstruídos;

3. Devem conduzir à portas quando possível;

4. As interseções devem ser minimizadas;

5. Os corredores devem ser suficientemente largos para permitir uma operaçãoeficiente;

6. As colunas podem ser utilizadas freqüentemente como linhas de fronteira;

7. Todos os itens estocados devem ser convenientemente acessíveis;

8. Os corredores devem ser identificados por uma linha de largura de 8 a 10cmdemarcada no piso;

9. Todos os corredores devem ter mão única de direção, menos os corredores detransportes principais.

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Corredores irregulares“labirinto”

Corredores contínuos eordenados

Determinação do espaço de manobra para empilhadeiraNo momento de escolher o tipo de veículo mais conveniente para as operações demovimentação de materiais, o corredor de operação deve condicionar a largura livrenecessária para o equipamento num giro de 90°, para depósito, remoção,empilhamento, desempilhamento de materiais e produtos, como um dos fatores maisimportantes de decisões.

Mínima largura do corredor para empilhamento em ângulo retoA largura do corredor para o empilhamento em ângulo reto, significa a larguranecessária do corredor para girar uma empilhadeira em 90°, a fim de depositar ummaterial na lateral de um corredor, três fatores são envolvidos para determinar estadimensão:• raio de giro (R1 );• distância entre a linha central do eixo dianteiro (tracionário) e frente do suporte dos

garfos, mais o fator (D);• comprimento da carga (W).

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Conforme mostra a figura abaixo, à medida que aumenta a folga entre as cargas, alargura necessária do corredor torna-se menor. Desse modo, considera-se a dimensãoda largura do corredor para empilhamento ou a largura entre os suportes verticais dasprateleiras.

Empilhamento em ângulo de 90º

Como as especificações do raio de giro, as dimensões do corredor para empilhamentoem ângulo reto são determinadas sob condições ideais de operação.

Quando a recomendação dessa dimensão é importante, é aconselhável adicionar 150a 300mm à largura do corredor para empilhadeiras de médio porte (1.000 a 4.000kg decapacidade) e até 800mm ou mais quando tratar-se de empilhadeiras de maior porte.

Isso permitirá ao operador efetuar giros mais suaves e velocidade normal de operaçãosem preocupar-se com a precisão da aproximação na área de empilhamento.

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Aspectos relativos a NR 11aplicados ao manual

NR 11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais

11.1. Normas de segurança para operação de elevadores, guindastes, transportadoresindustriais e máquinas transportadoras.

11.1.3. Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais comoascensores, elevadores de carga, guindastes, monta-carga, pontes-rolantes, talhas,empilhadeiras, guinchos, esteiras-rolantes, transportadores de diferentes tipos, serãocalculados e construídos de maneira que ofereçam as necessárias garantias deresistência e segurança e conservados em perfeitas condições de trabalho.

11.1.3.1. Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas eganchos que deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suaspartes defeituosas.

11.1.3.2. Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga máxima detrabalho permitida.

11.1.3.3. Para os equipamentos destinados à movimentação do pessoal serão exigidascondições especiais de segurança.

11.1.4. Os carros manuais para transporte devem possuir protetores das mãos.

11.1.5. Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador deveráreceber treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará nessa função.

11.1.6. Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão serhabilitados e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho portarem um cartão deidentificação, com o nome e fotografia, em lugar visível.

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11.1.6.1. O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para arevalidação, o empregado deverá passar por exame de saúde completo, por conta doempregador.

11.1.7. Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal deadvertência sonora (buzina).

11.1.8. Todos os transportadores industriais serão permanentemente inspecionados eas peças defeituosas, ou que apresentem deficiências, deverão ser imediatamentesubstituídas.

11.1.9. Nos locais fechados ou pouco ventilados, a emissão de gases tóxicos, pormáquinas transportadoras, deverá ser controlada para evitar concentrações, noambiente de trabalho, acima dos limites permissíveis.

11.1.10. Em locais fechados e sem ventilação, é proibida a utilização de máquinastransportadoras, movidas a motores de combustão interna, salvo se providas dedispositivos neutralizadores adequados.

11.2.5. As pilhas de sacos, nos armazéns, terão a altura máxima correspondente a 30(trinta) fiadas de sacos quando for usado processo mecanizado de empilhamento.

11.2.7. No processo mecanizado de empilhamento, aconselha-se o uso de esteiras-rolantes, dalas ou empilhadeiras.

11.3. Armazenamento de materiais.

11.3.1. O peso do material armazenado não poderá exceder a capacidade de cargacalculada para o piso.

11.3.2. O material armazenado deverá ser disposto de forma a evitar a obstrução deportas, equipamentos contra incêndio, saídas de emergências, etc.

11.3.3. Material empilhado deverá ficar afastado das estruturas laterais do prédio auma distância de pelo menos 0,50m (cinqüenta centímetros).

11.3.4. A disposição da carga não deverá dificultar o trânsito, a iluminação, e o acessoàs saídas de emergência.

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1 1.3.5. O armazenamento deverá obedecer aos requisitos de segurança especiais acada tipo de material.

Modelo de cartão de identificação

Frente

Verso