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EMPILHADEIRA MANUAL do OPERADOR

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EMPILHADEIRA

MANUAL

do

OPERADOR

Manual Operador de Empilhadeira

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EMPRESA RESPONSÁVEL

M.G. M - ENG. DE PROD. E SEG. NO TRABALHO LTDA C.N.P.J: 02.152.507/0001-96

Rua. Néo Alves Martins, 1334,4º Andar - Sala 42 Telefax: (0xx44) 3226-9788 / 9972-5301

Maringá - Pr

Responsável Técnico / Coordenador

ILSO JOSÉ MANHONI

Engenheiro Mecânico e Segurança do Trabalho CREA/PR nº 29.865/D

Certidão de Registro

O Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado do

Paraná-CREA-PR, certifica que o(a) profissional, encontra-se regularmente

registrado(a) neste Conselho Regional, nos termos da Lei Federal nº

5.194/66, possibilitando-o(a) a exercer sua profissão no Estado do Paraná,

circunscrita à(s) atribuição(ões) constantes de seu registro.

Atribuições profissionais:

DA RESOLUCAO 359 - ARTIGO 04 de 31/07/1991 do CONFEA. Ao

profissional em questão foi apostilado em 28/10/2002 o curso de

Engenharia de Segurança do Trabalho.

Instrutores

Antônio Carlos de Souza Técnico de Segurança do Trabalho Wagner Caetano dos Santos Técnico de segurança do trabalho

Manual Operador de Empilhadeira

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SUMÁRIO

1. .Introdução................................................................................................ 04

2. Apresentação ............................................................................................ 07

3. Aspectos da Legislação Portaria 3214/78................................................... 08

4. Qualificações necessárias ao Operador....................................................... 09

4.1. Qualificações necessárias ao Operador................................................. 09

5. Equipamentos de Movimentação de Materiais ............................................. 12

5.1. Tipos de Equipamentos........................................................................ 13

5.2. Componentes Básicos.......................................................................... 14

5.3. Controles e Instrumentos da Cabine.................................................... 16

6. Empilhadeira- principio físicos ................................................................. 19

6.1. Capacidade......................................................................................... 19

6.2. Estabilidade e Centro de Cargas.......................................................... 19

7. Operação e Manuseio de Carga................................................................... 25

7.1. Condições gerais para operação da empilhadeira................................. 25

7.2. Obrigações deveres e restrições ao operador......................................... 26

7.3. Inspeção Pré-Operação........................................................................ 27

7.4. Operação............................................................................................ 28

7.5. Manuseio de Carga ............................................................................ 33

8. Riscos Operação Empilhadeira.................................................................. 45

8.1. Riscos Operacionais........................................................................... 46

8.2. Riscos Ocupacionais........................................................................... 47

9. Acidentes Com Empilhadeira ..................................................................... 52

9.1. Causas e Conseqüência........................................................................ 52

10. Medidas de Controle .................................................................................. 54

10.1. Medidas administrativas............................................................ 56

10.2. Inspeções Pré Operação............................................................. 61

10.3. Manutenção............................................................................... 67

11. Bibliografia ............................................................................................... 82

Manual Operador de Empilhadeira

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1. APRESENTAÇÃO

Foi pensando na prevenção de acidentes do trabalho,

envolvendo empilhadeiras, que elaboramos este manual, de forma

clara e objetiva, procurando fazer com que você, futuro operador, além

do conhecimento das normas de segurança, tenha conhecimento do

equipamento que opera e dos riscos que o mesmo oferece.

Muitos cometem o erro de pensar que conduzir uma

empilhadeira é a mesma coisa que conduzir um automóvel. Isso não é

verdade, é claro que há operações semelhantes, simples e óbvias,

assim como quando se conduz um automóvel. Mas uma empilhadeira,

é uma máquina especial designada a executar operações em que o

grau de risco aumenta se o operador não tiver o devido conhecimento

sobre o equipamento. A empilhadeira opera em áreas restritas e por

outras características de funcionamento, como direção pelas rodas

traseiras, chicotada traseira, centro de gravidade, favorece a situações

inseguras.

Lembre-se que a manutenção do ambiente de trabalho e a

conseqüente preservação da integridade física de cada companheiro

de trabalho, dependerá de sua conduta em operar a empilhadeira.

Este manual do operador contém as informações necessárias

para a operação e a manutenção de uma empilhadeira. Se uma

empilhadeira for equipada com equipamentos opcionais, podem

mudar-se algumas características descritas neste manual. Certifique-

se, antes de manobrar a empilhadeira de que as instruções

necessárias estejam disponíveis e sejam compreendidas.

Manual Operador de Empilhadeira

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EVOLUÇÃO DOS MEIOS DE TRANSPORTE

Em toda a sua existência sobre a face da terra, o homem teve que se

movimentar de um lado para o outro. Nessas andanças, para a sua

sobrevivência, utilizava em épocas remotas simples e unicamente suas

forças físicas.

Assim, corria atrás da sua presa e, uma vez abatida, tinha que

arrastá-la até sua toca para poder degustá-la.

DESENVOLVIMENTO DOS MEIOS DE TRANSPORTE

Com o correr dos tempos e o desenvolvimento da sua inteligência, o

homem passou a fazer uso de ferramentas rudimentares, por exemplo a

alavanca, a fim de deslocar cargas de grande volume ou peso. A alavanca

representou um grande avanço, sendo até hoje uma das ferramentas mais

úteis e muito atual.

Todo desenvolvimento para o transporte de materiais, porém, surgiu

com a criação da roda. No início os transportes eram feitos apenas a

pequenas distâncias, fazendo-se uso da força física do homem e, depois,

dos animais por ele domesticados

As cargas, que eram até então pequenas, multiplicaram-se com o uso

da roda, possibilitando ganho de tempo em cada trabalho a ser realizado.

Com a chegada dos tempos modernos, a invenção da máquina a

vapor, utilização dos motores, máquinas e da eletricidade

possibilitaram ao homem a movimentação de materiais em grandes volumes,

para longas distâncias.

Por outra via, a aquática, desenvolveu-se paralelamente um sistema

diferente: Inicialmente, um simples tronco de árvore, depois a canoa,

depois barcos de maiores proporções, chegando hoje aos navios de

todos os calados, fabricados para o transporte dos mais variados produtos,

tais como petróleo, automóveis, granulados, etc, além dos luxuosos

transatlânticos e iates.

A movimentação via terrestre desenvolveu-se pelos sistemas

rodoviários, permitindo a troca de mercadorias entre diversos povoados,

vilas, cidades, estados, países.

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Por outro lado, o sistema ferroviário, com grande capacidade de

carga e passageiros, desenvolveu-se, contudo sem a flexibilidade que o

sistema rodoviário oferece.

Na era atual, a urgência de tempo fez que se desenvolvessem os

transportes aeroviários, que devido ao seu avanço tecnológico,

possibilitaram “encurtar” as distâncias entre os povos

Em todos os sistemas de transportes sempre existiu e existirá o

manuseio (HOMEM) que poderá ser acompanhado por meio mecânico de

movimentação dos materiais. Assim sendo, sempre existirá risco de

acidente do trabalho para os homens envolvidos no transporte ou

armazenagem dos materiais.

MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS POR MEIOS MECÂNICOS

Na indústria moderna o uso de equipamentos para ERGUER,

BAIXAR, TRANSPORTAR pesadas cargas a distâncias limitadas vem sendo

cada vez mais difundido. Embora esses equipamentos estejam-se

sofisticando dia-a-dia, a sua operação está baseada nos princípios

clássicos da Física, de onde se tira toda aplicação prática para atender às

necessidades de transporte industrial de nossos dias. Juntamente com a

sofisticação técnica, surgem novos riscos que precisam ser bem

conhecidos com o objetivo de se prevenirem possíveis acidentes.

MOVIMENTAÇÃO COM EMPILHADEIRAS

Tornou-se hoje em dia imprescindível a utilização de empilhadeiras

nas industrias, devido à quantidade de produção ou tamanho das peças,

cuja remoção manual necessitaria grande número de pessoas.

Existem empilhadeiras de diversas capacidades, tamanhos e modelos

com diversos dispositivos aplicáveis a diversos modelos, tais como: garras

especiais para tambores, fardos, mecanismos puxa-empurra, dispositivos

para rotação da carga, etc.

Lembre-se que a manutenção do ambiente de trabalho e a

conseqüente preservação da integridade física de cada companheiro de

trabalho, dependerá de sua conduta em operar a empilhadeira.

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2. INTRODUÇÃO

Para Proprietários, Usuários e Operadores

Para manobrar uma empilhadeira de maneira segura e eficiente,

requer-se do operador habilidade e precaução.

Para desenvolver habilidade necessária, o operador deve:

- ser instruído no uso correto da empilhadeira;

- entender as possibilidades e limitações da empilhadeira;

- familiarizar-se com a construção da empilhadeira e mantê-la em

boas condições;

- ler e entender os avisos e procedimentos de operação no manual do

equipamento.

EMPILHADOR:

Homem de confiança da empresa, exerce o papel de inspetor, de

avaliador. É o responsável direto pela linha de produção da empresa.

ESTADO FÍSICO: 100% (sono, embriaguez, ressaca, problemas

pessoais) devem ser expostos ao encarregado, gerente, assistente social, etc.

ÁREAS DE CIRCULAÇÃO:

- Piso molhado, escorregadio, ondulações, saliências = acidentes

sérios;

- Verificar tubulações elevadas, fiação elétrica, pontes rolantes, vãos e

aberturas;

- Trabalhos externos – asfalto mole, chão de terra.

É responsabilidade da empresa certificar-se de que o operador seja

capaz de ver e ouvir bem e disponha de habilidade física e mental necessária

para manusear o equipamento de maneira segura.

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3. ASPECTOS DA LEGISLAÇÃO -Portaria 3214/78 (Mtb)

NR 11 – Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais.

11.1.3 Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como

ascensores, elevadores de carga, guindastes, monta-cargas, pontes-rolantes, talhas,

empilhadeiras, guinchos, esteiras-rolantes, transportadores de diferentes tipos,

serão calculados e construídos de maneira que ofereçam as necessárias garantias de

resistência e segurança, e conservados em perfeitas condições de trabalho.

11.1.3.2 Em todo equipamento será indicado, em lugar visível, a carga

máxima de trabalho permitida.

11.1.5 Nos equipamentos de transporte com força motriz própria, o operador

deverá receber um treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará

nessa função.

11.1.6 Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser

habilitados e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho portarem um cartão

de identificação, com o nome e fotografia, em lugar visível.

11.1.6.1 O cartão terá validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a

revalidação, o empregado deverá passar por exame de saúde completo, por conta do

empregador.

11.1.7 Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de

advertência sonora (buzina).

11.1.8 Todos os transportadores industriais serão permanentemente

inspecionados e as peças defeituosas, ou que apresentem deficiências, deverão ser

imediatamente substituídas.

11.1.10 Em locais fechados e sem ventilação é proibida a utilização de

máquinas transportadoras, movidas a motores de combustão interna, salvo se

providas de dispositivos neutralizadores adequados.

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4. QUALIFICAÇÃO

O fator humano é um aspecto de grande importância na operação de

maquinas e equipamentos na área portuária. Além de ser responsável pelos

comandos, o operador deve estar plenamente capacitado para avaliar as

condições gerais do equipamento, antes de iniciar o serviço ou de paralisar

as atividades quando a máquina apresentar uma falha qualquer.

Assim, os operadores devem ser qualificados por instituição de ensino

contratada, para poderem ser autorizados a operarem máquinas ou

equipamentos motorizados). Essa capacitação será comprovada através da

emissão de um certificado (NR 11).

Anualmente, as empresas deverão realizar cursos de reciclagem

destinados aos operadores sobre os procedimentos e padrões operacionais de

cada equipamento.

Os postos de trabalho devem ser adaptáveis às características

antropométricas do operador (NR- 17). Conforme a situação ambiental

(presença de gases, poeiras e calor), a máquina deve dispor de cabine

fechada e climatizada.

Todos os operadores de equipamentos móveis de transporte (guinchos,

empilhadeiras) serão identificados por um crachá específico, que deverá

constar nome, foto, tipo de equipamento autorizado a operar, prazo de

validade, data e assinatura do emitente

4.1. Qualificações necessárias ao Operador

Conhecimento: São os procedimentos corretos adquiridos através de

manuais dos fabricantes, treinamentos específicos, etc.

Habilidade: È a execução de diversas manobras em tempo hábil,

utilizando os conhecimentos e reflexos.

Atitude: Adquirindo conhecimento e habilidade, espera-se que o

operador saiba agir adequadamente em cada situação de serviço que se

apresenta. Para isto, pressupõe-se que ele teve um treinamento adequado

com acompanhamento do seu aprendizado, de forma a reciclar os seus

conhecimentos.

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4.2. Características Básicas do Operador

Atenção: O operador deve possuir um aguçado espírito de

observação, estando sempre alerta para o que se passa na sua área de

trabalho e para as condições de funcionamento do equipamento que opera.

Previsão: É a capacidade de prever situações adversas, valendo-se,

sobretudo, da sua posição de visualização das áreas de movimentação da

carga (dependendo da tarefa) e da experiência do operador.

Decisão: É a capacidade de ação do operador no momento exato da

ocorrência de uma situação adversa.

4.3. Responsabilidade do Operador

Advertência: O comando de uma empilhadeira para ser seguro e

eficiente requer perícia, extremo cuidado, vigilância, concentração bem como

observância das normas e instruções comprovadas de segurança.

De forma geral não deverão operar de empilhadeira

Quem não souber ler e escrever;

Quem for menor de 18 (dezoito anos);

Quem tiver visão e / ou audição deficientes, “sem a devida correção

indicada” por médico credenciado pela empresa;

Quem possuir doença cardíaca;

Quem estiver fazendo uso de medicamentos controlados

(Temporariamente ou não);

O operador que estiver fisicamente ou mentalmente indisposto;

Quem não for adequadamente instruído para operar a ponte;

Quem não estiver habituado com equipamentos de transporte de

carga;

AVISO Não observar estas instruções, pode causar LESÕES SÉRIAS OU MORTE!

Só operadores treinados e qualificados podem operar.

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4.4. Responsabilidade do Empregador

Treinamento do Trabalhador. Desenvolver, implementar e reforçar

programa de segurança escrito que inclua treinamento do trabalhador, licença para

operar e uma programação para revisar o programa. Um programa de treinamento

compreensivo é importante para prevenir danos e morte.

O treinamento do operador deve focar fatores que afetam a estabilidade de

uma empilhadeira tal como o peso e simetria da carga, a velocidade de deslocamento

da empilhadeira, superfície de operação, pressão dos pneus e comportamento do

motorista.

Informar aos operadores que eles podem ser esmagados pela proteção ou

uma outra parte da empilhadeira depois de saltar de uma empilhadeira num

capotamento. O operador deve ficar dentro da empilhadeira se houver capotamento

lateral ou longitudinal. O operador deve segurar firme e apoiar-se longe do ponto de

impacto.

Assegurar que os sistemas de restrição do operador estão sendo usados.

Foram requeridos desde 1992 aos fabricantes de empilhadeira a equipar

empilhadeiras novas com os sistemas de restrição do operador. Muitos fabricantes

de empilhadeiras oferecem sistemas de restrição que podem ser adaptados ás

empilhadeiras mais velhas. Muitas das fatalidades que ocorrem são resultados do

capotamento da empilhadeira que poderia ter sido prevenido se o operador tivesse

sido contido dentro da empilhadeira. A proteção (existente sobre a cabeça do

operador de empilhadeiras) das empilhadeiras geralmente é a parte que atinge a

cabeça ou dorso do operador depois que ele ou ela cai ou salta fora do

compartimento de operação. O risco de ser esmagado pela proteção ou outra parte

rígida da empilhadeira será muito reduzido se o operador permanecer dentro do

compartimento de operação. Por muitas empilhadeiras não estarem equipadas com

um sistema de restrição.

AVISO Os operadores devem ser instruídos para não saírem do compartimento de

operação mas permanecer dentro do compartimento segurando-se no lado oposto

da direção que está acontecendo o capotamento.

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5. EQUIPAMENTOS

A empilhadeira é um veículo automotor utilizado para transporte e

movimentação de materiais. Dotada de garfos e outros dispositivos de

sustentação de carga, a empilhadeira foi projetada de forma a permitir a

movimentação e o deslocamento de materiais tanto no sentido horizontal

como vertical. É utilizada para transportar, empilhar e desempilhar cargas,

possuindo a capacidade de se autocarregar e descarregar, de acordo com as

especificações dos fabricantes.

ATENÇÃO

* NÃO conduza ou conserte a empilhadeira a não ser que seja

autorizado e tenha experiência; * EXAMINE a empilhadeira antes de usar. Não use a empilhadeira quando precisar de reparos. Pendure uma etiqueta, um aviso no painel e retire a chave. A empilhadeira deve ser consertada antes de ser usada; * SÓ use equipamento auxiliar para os fins indicado; * Certifique-se de que a empilhadeira está equipada com protetor do operador e encosto de carga, adequados para a sua carga. * Para ambientes confinados somente deverá ser utilizadas as empilhadeiras elétricas.

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5.1. TIPOS DE EQUIPAMENTOS

5.1.1. Paleteira

Principais Características: Este é um equipamento eletrônico destinado a

elevar e movimentar cargas em percursos planos, nivelados e isentos de buracos. Os

comandos são bem visíveis e acionados comodamente e ergonomicamente. O

equipamento se encontra de acordo com todas as normas da Comunidade Européia

referentes à segurança e conforto.

5.1.2. Empilhadeira

Modelos:

G20E/25E/30E/32E - G20P/25P/30P/32P

Combustão: GLP Capacidade de carga: 2000/2500/3000/3200

Kg Elevação de até 6 metros

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5.2. Principais componentes de uma empilhadeira

O protetor do operador fornece ao operador uma razoável proteção

contra quedas de carga ao trabalhar em lugares altos. O protetor não protege

o operador de todo impacto possível e, portanto, não deve ser considerado

como um substituto dos cuidados na movimentação de cargas

O peso ou tamanho do contrapeso determina o peso que o veículo

elevará com segurança. O contrapeso dá equilíbrio e estabilidade ao veículo.

E determinado pelo fabricante e não deve ser alterado

Rodas de direção

As rodas de direção são as rodas traseiras do veículo, que são usadas

para . mudar a direção do percurso. Devido à sua localização, elas causam o

que é conhecido como “guinada de traseira” ou “rabeada”

Rodas motrizes

Essas rodas são localizadas na parte dianteira do veículo e

proporcionam todo movimento e potência ao veículo

Freios de estacionamento

O freio de estacionamento pode ser operado por alavanca, botão ou

operado com o pé. Para proporcionar uma parada adequada, ele precisa

estar corretamente ajustado. O.freio de estacionamento sempre deve ser

utilizado antes de sair do caminhão

A torre de elevação A torre contém o mecanismo telescópiio para as operações de

levantamento e abaixamento. A torre permite o movimento vertical do

conjunto de elevação

Carro suporte

O carro suporte age com uma estrutura de suporte para os garfos

e/ou outros acessórios de manuseio de carga e geralmente é montado em

roletes e opera verticalmente ao longo da torre

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Encosto para carga

É aquela parte do conjunto de elevação e dos garfos que suporta a

carga quando ela está inclinada para trás.

Prolongamento do encosto para carga

É um dispositivo que se prolonga do encosto para carga. Tem duas

finalidades – ele dá a carga algo sólido em que apoiar-se quando é apanhada, e

permite um certo grau de proteção ao operador, evitando que a carga caia para trás.

Pneus

Uma empilhadeira pode ser dotada de pneus pneumáticos, maciços ou

sólido-elásticos. As empilhadeiras dotadas de pneus maciços e sólido-elásticos são

mais utilizadas em superfícies planas cimentadas ou pavimentadas..

É importante que todos os pneus sejam calibrados de acordo com a pressão

recomendada pelo Fabricante. Uma pressão muito baixa no pneu reduzirá seu

tempo de vida. Uma pressão desigual ou baixa do pneu afetará de modo adverso a

estabilidade lateral do veículo e sua direção, provavelmente resultando em acidente.

Motor e transmissão

Há três tipos de motores de combustão interna utilizados para acionar uma

empilhadeira: a gasolina, a óleo diesel e a gás liquefeito de pétróleo (GLP).

A principal diferença entre um motor a gasolina de uma empilhadeira e um

motor de um automóvel é que os motores das empilhadeiras são fabricados para fins

índustriais. Em veículos industriais acionados por sistema elétrico, a fonte de

energia é a bateria elétrica.

O motor naturalmente abastece todo o funciànamento do veículo, enviando

força para transmissão, diferencial erodas. O motor também aciona todas as

bombas de sistema hidráulico, de freio e direção.

ALERTA

NÃO ALTERE ou modifique as configurações originais da empilhadeira. Qualquer

modificação efetuada na empilhadeira, nos pneus ou em seus equipamentos, podem

alterar a capacidade da máquina. A capacidade da máquina deve seguir a sua

configuração original, e a plaqueta de identificação deverá especificar a nova

capacidade

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5.3. Controles e Instrumentos da Cabine

Volante de Direção

A fim de dirigir a empilhadeira, segure a manopla inferior com a mão esquerda. Ao

conduzir a empilhadeira, gire a direção no mesmo sentido que deseja conduzir a

empilhadeira. Nos movimentos de ré, gire a direção no sentido contrário do

movimento desejado. A empilhadeira é equipada com direção eletro-hidráulico que

possibilita uma direção mais suave. Para acionar a buzina, pressione o botão da

buzina localizado no centro do volante de direção

Pedal do Inching/Freio

A pressão do conjunto de embreagens diminuirá e a força de frenagem da máquina aumentará com o acionamento do pedal do Inching/ Freio. Utilize esta característica

para deslocamentos em baixa velocidade ao movimentar cargas, ou para arrancadas, deslocamentos ou paradas suaves.

V

ALERTA

A operação do Inching exige movimentos coordenados entre o pedal do Inching/ Freio

e o pedal do acelerador. Operadores com pouca prática devem ser treinados antes de

efetuarem movimentação de cargas nestas empilhadeiras

CUIDADO

Tome cuidado especial para não confundir o pedal do Inching com o pedal da

embreagem. A empilhadeira efetuará uma parada brusca ao pressionarse o pedal do Inching com força.

Durante a movimentação da empilhadeira, evite apoiar os pés nos pedais

desnecessariamente, com exceção ao pedal do acelerador

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5.4. Paleteira Eletrica

Aplicações

A empilhadeira elétrica adota baterias como fonte dinâmica e um motor de CC como impulsor, movendo-se por transmissão de engrenagens. A elevação do garfo depende do motor de CC e do sistema hidráulico. O movimento para cima e para baixo dos cilindros de óleo levanta o garfo e os materiais.

A empilhadeira é apropriada para empilhar e transportar em piso rígido, liso e nivelado.

a. Elevação não mais do que 3500 mm; b. Temperatura ambiente não superior a +40ºC e não inferior a -25ºC; c. Quando a temperatura ambiente alcançar +40ºC, a umidade relativa não deverá exceder a 50%; em uma temperatura mais baixa, a umidade relativa mais alta é permitida. d. Piso duro e nivelado. e. É proibido utilizar a empilhadeira em um ambiente inflamável, explosivo ou corrosivo com ácido e alcalino

Instruções de uso e operação

A empilhadeira adota baterias como fonte de alimentação para a movimentação e empilhamento de materiais a curta distância. O uso e a operação corretos lhe trarão grande vantagem em seu trabalho, porém o uso e a operação incorretos danificarão a empilhadeira e trarão perigo a você e sua carga.

Antes da operação

- Verifique se a empilhadeira está em condições normais: Existe algum vazamento de óleo?

- As rodas de sustentação podem operar normalmente? Existe algum

bloqueio? As empilhadeiras com problemas são proibidas de operar.

- Verifique se existe energia elétrica nas baterias . Puxe a chave geral

de energia para ligar. Ligue a chave liga/desliga no braço, verifique o indicador de bateria no painel de instrumentos da empilhadeira. Se o indicador de bateria estiver indicando carga baixa, indica que não há nenhuma energia elétrica na bateria e a recarga deverá ser conduzida imediatamente. É proibido operar a empilhadeira sem energia elétrica, pois isso reduzirá muito a vida útil das baterias e até mesmo danificá-las

- Verifique se o freio da empilhadeira está normal. Mova o braço para

cima e para baixo, para verificar a ação de bloqueio do freio. Verifique se a ação de reversão de emergência da empilhadeira está normal.

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Capacidade de Carga

A capacidade de suporte de carga e a altura de levantamento da Empilhadeira Elétrica (de acordo com o modelo) são estipuladas em conformidade com a norma ISO 3691:1980 “Especificação de Segurança de Veículos Industriais”.

ALERTA

Quando a altura de elevação da empilhadeira estiver abaixo de 2500

mm, a capacidade máxima de suporte será a capacidade de suporte nominal. A sobrecarga é Proibida.

Quando a altura de elevação da empilhadeira estiver acima de 2500 mm,

a capacidade de suporte será menor que a capacidade de suporte nominal.

Quando a altura de elevação do garfo exceder 500 mm, a empilhadeira

deverá trafegar na velocidade mais baixa e a distância de percurso contínuo não deverá exceder a 2 m. Não seguir os regulamentos poderá causar os seguintes acidentes:

a) Perigo de ferimentos no motorista ou ferimentos em outras pessoas b) Dano da empilhadeira ou materiais

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6. Empilhadeira

6.1. Princípios Físicos

A empilhadeira foi construída para pegar e deslocar materiais. A

empilhadeira padrão dispõe de um mecanismo de elevação e um par de garfos na frente para transportar a carga. O mecanismo de elevação eleva a carga de maneira que ela possa ser empilhada.

Para compreender como uma empilhadeira com garfos pode pegar

uma carga, convém saber algumas coisas básicas sobre ela.

O princípio do funcionamento da empilhadeira é o de dois pesos

balanceados nos cantos opostos de um pivô. Este é o mesmo princípio da gangorra. Para que esse princípio funcione na empilhadeira, a carga e o garfo devem estar balanceados com o peso da empilhadeira. A localização do centro da gravidade da empilhadeira e da carga também é um fator muito importante.

O princípio básico é utilizado para levantar as cargas. A capacidade de

uma empilhadeira para manusear cargas é função do centro de gravidade e estabilidade frontal e lateral.

6.2. - Estabilidade e Centro de Gravidade:

O centro de gravidade de qualquer objeto é o ponto central de

equilíbrio do mesmo. Todos os objetos tem centro de gravidade (CG). Uma máquina carregada têm um novo centro de gravidade combinado.

A estabilidade de uma empilhadeira é determinada pela posição de

seu CG ou pela posição do CG combinado quando a máquina está carregada.

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O CG da empilhadeira é móvel devido as partes móveis do

equipamento. O CG desloca-se para frente e para trás, conforme os garfos estendem-se retraem-se e deslocando-se para cima e para baixo conforme os movimentos de quadros de elevação.

O centro da gravidade e por seqüência, a estabilidade da empilhadeira

carregada é influenciada por diversos fatores como: dimensão, peso, forma e posição da carga, altura de elevação da carga, o grau de inclinação para frente e para trás, a pressão dos pneus e as forças dinâmicas que surgem com a máquina em movimento.

Estas forças dinâmicas são causadas pela aceleração, freadas, curvas e operações em superfícies irregulares ou em aclives.

Esses fatores também são importantes para uma empilhadeira sem carga que é fácil de tombar lateralmente, em comparação com uma máquina com carga na posição mais baixa possível.

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Para manter a estabilidade da empilhadeira (não tombe para frente

nem para o lado) o CG deve encontra-se dentro da base da empilhadeira, representada por um triângulo traçado entre as rodas dianteiras e o ponto de pivotamente do eixo de direção.

Numa empilhadeira o ponto central de gravidade está localizado em

algum lugar na altura do motor, mas não devemos esquecer que a carga também tem um centro de gravidade

Neste caso surge um terceiro ponto que é o resultado da combinação dos dois primeiros e vai variar de acordo com a movimentação feita com a carga.

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Centro de carga maior que o especificado,

Se o operador tentar pegar a mercadoria, com centro de carga maior que o especificado, sem obedecer à diminuição de peso relativo, pode comprometer a estabilidade frontal da empilhadeira.

Se o CG ficar na frente do eixo de transmissão, a empilhadeira tombará para frente

Para se manter as cargas bem firmes em cima dos garfos, o comprimento dos mesmos deve atingir pelo menos 3/4 da profundidade da carga, ou seja 75%.

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Se o CG ficar fora da linha representada pelas linhas traçadas entre

as rodas motrizes e o pivotamento do eixo de direção, a empilhadeira tombará para aquele lado.

Considerando o fio de prumo no (C G), no momento em que a

empilhadeira passar sobre uma pedra ou um buraco se a ponta do prumo cair fora da base, ela tombará

Quando elevamos ou inclinamos a carga, o centro de gravidade muda

de posição.

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Manual Operador de Empilhadeira

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6.3. - Capacidade peso e centro de cargas:

A capacidade da empilhadeira está mencionada na plaqueta de

identificação, a capacidade é dada pelo peso e centro de carga para uma altura de elevação específica.

O peso é especificado em libras ou quilogramas, e o centro de carga

em polegadas ou milímetros. A capacidade é o peso máximo de uma carga que pode ser transportada por uma empilhadeira. A carga deve pesar menos

do que o peso máximo do centro de carga indicada na plaqueta de identificação. O ponto central de uma carga é determinado pela localização do seu centro de gravidade.

O centro de carga mencionada na plaqueta de identificação é a

distância horizontal entre a face dos garfos ou face do acessório e o centro de gravidade da carga a posição do centro de carga na vertical é o mesmo que na horizontal.

Antes de manusear uma carga o operador deve verificar-se a mesma

está dentro da capacidade da empilhadeira

Manual Operador de Empilhadeira

25

7. Operação da Empilhadeira

No início do turno de trabalho, antes de iniciar a operação, o operador

deverá checar vários itens do equipamento a fim de operar com segurança e

não danificar o mesmo. O operador deve dar uma volta ao redor do

equipamento e verificar: estado dos pneus, estrutura geral do

equipamento, níveis de óleo e água do motor. Após checar o estado geral

da máquina o operador deve entrar na cabine e ajustar a posição do banco e

colocar o cinto de segurança

O bom operador de empilhadeira usa os controles de maneira a

aplicar corretamente a aceleração e a frenagem, sem danificar seus

componentes. Neste capítulo serão fornecidas informações básicas sobre

operações com a empilhadeira.

Qualquer pessoa tem condições de

operar uma empilhadeira, mas

somente os peritos podem fazê-

lo com segurança. Portanto só

operadores treinados e

qualificados devem dirigir

empilhadeiras.

7.1. Condições gerais para operação da empilhadeira:

Durante a operação da

empilhadeira o funcionário deverá portar crachá, conforme determinado na Norma Regulamentadora nº 11 item 11.1.6 e 11.1.6.1 da Lei nº 6514/77 . Equipamentos de proteção individual conforme item 3.2.4 , devendo este ser fornecido gratuitamente pela empresa;

A empilhadeira somente poderá ser colocada em operação quando

estiver em perfeito estado de funcionamento.

Manual Operador de Empilhadeira

26

7.2. Obrigações deveres e restrições ao operador de empilhadeira:

Todo operador de empilhadeira deverá obedecer rigorosamente a todos os regulamentos e sinalização de trânsito interno estabelecidos pela empresa;

São Obrigatórios:

Não permitir que outras pessoas passem ou permaneçam em baixo do

mecanismo de elevação da empilhadeira, durante sua operação; Respeitar a velocidade máxima permitida de 10 Km/h para a operação de

empilhadeira;

Acionar buzina nas esquinas e alertar outras pessoas a sua volta;

Observar as condições dos pallets e informar ao responsável pelo produto ou

material; Quando estacionar a empilhadeira por tempo prolongado;

Abaixar os garfos;

Puxar o freio de estacionamento;

Fechar a válvula de gás;

Esperar o motor parar;

Desligar a chave de ignição;

Calçar a empilhadeira quando parar em plano inclinado; Encostar a carga ao protetor de carga da empilhadeira durante transporte

e elevação ;

Transportar a carga a 15 cm aproximadamente do solo e inclinado para

trás ;

Parar e desligar a empilhadeira em local determinado , durante abastecimento no Depósito de gás ;

Comunicar imediatamente a seu superior imediato qualquer falha , dano

na empilhadeira ou ao patrimônio da empresa e acidentes com lesões e sem

lesões ;

Verificar nos recipientes de produtos químicos e líquidos inflamáveis a

segurança da tampa , a existência de vazamentos e outras possíveis irregularidades ;

Dar a preferência no trânsito a pedestres e outros veículos;

Atos proibidos:

Qualquer brincadeira, atos de

exibicionismo ou manobras perigosas

com a empilhadeira; Arrumar a carga da empilhadeira,

com a mesma em movimento e com os

garfos elevados;

A ingestão de bebidas alcóolicas e

narcóticos antes e durante o período de trabalho;

Transportar ou elevar pessoas

apoiadas nos garfos da empilhadeira, ou

mesmo dar carona;

Efetuar manobras em planos inclinados;

Passar sobre fios ou mangueiras; Transportar ou elevar cargas apoiadas em um só garfo, apoiar carga

somente nos laterais;

Manual Operador de Empilhadeira

27

7.3. Inspeção pré Operação:

Verificação com chave de contato desligada.

Examine a empilhadeira antes de usá-la todos os dias, assim como descrito

no capítulo de Manutenção deste manual.

Antes de usar a empilhadeira, verificar o seguinte:

- O nível do combustível; - O nível do eletrólito da bateria (a não ser que seja livre de manutenção).

- O nível do óleo do motor e no tanque hidráulico.

- O nível de refrigeração no sistema e as condições das correias de

transmissão.

- Condição do radiador. Limpe-o se for necessário.

- Condição dos garfos, do carro-suporte, das correntes, do quadro de elevação e do protetor do operador.

- Vazamento no motor, na transmissão, no sistema hidráulico e no sistema

de combustão.

- Condições das rodas e dos pneus.

- Se a tampa de segurança está travada.

CUIDADO

� Não dirija uma empilhadeira com defeito. Uma empilhadeira só poderá funcionar

corretamente quando estiver em boas condições. Se for necessário fazer reparos,

pendure uma etiqueta na área do operador dizendo: “Não use esta empilhadeira” e retire a chave de contato. Espere o conserto, antes de continuar o trabalho

� Evite operar a máquina em altas velocidades, e mantenha o peso da carga

movimentada entre 70 e 80% da capacidade nominal da máquina.

� Verifique a folga dos parafusos, porcas e das conexões hidráulicas durante o período de amortecimento. Caso algum destes componentes encontre-se solto, pare

a empilhadeira e aperte o mesmo.

� Certifique-se do pleno controle de utilização de cada componente e acessório da

empilhadeira antes de operá-la por completo. Mesmo após deter pleno domínio de operação da empilhadeira, mantenha cautela e opere-a de modo a evitar acidentes

pessoais ou danos materiais à sua volta.

� Mesmo em empilhadeiras com a mesma configuração, sempre haverá diferenças

de máquina a máquina, de forma que o sistema de freios, aceleração e dispositivos

de movimentação de cargas apresentarão características próprias de uso. Conheça bem a máquina antes de operá-la. E conheça muito bem seu sistema de freios e sua

capacidade de frenagem.

Manual Operador de Empilhadeira

28

7.4. Operação - Procedimentos Básicos

* Operadores de empilhadeira devem ser treinados e qualificados. Em primeiro

lugar, isto significa que o operador precisa estar autorizado a dirigir a máquina. Em segundo, que ele precisa conhecer perfeitamente estas técnicas de segurança e os

procedimentos de operação da empilhadeira. E em terceiro, significa que é

necessário uma pessoa experiente em dirigir empilhadeira para guiá-lo em todas as

operações de transporte de carga antes de começar a operar por conta própria. Esta

educação básica é necessária na preparação do operador para situações imprevistas

e inesperadas.

* A empilhadeira deve ser operada unicamente nas áreas designadas. Não

operar a empilhadeira que não estiver apropriada para trabalhar em lugares

perigosos.

Em certas áreas pode haver estoque de líquidos inflamáveis, poeiras,

concentração de gases, explosivos, fibras ou outros materiais perigosos.

Empilhadeiras que trabalham nestas áreas precisam de uma aprovação especial.

Nessas áreas, deve estar designado quais tipos de regras são necessárias

para uma empilhadeira poder funcionar assim como as vezes será necessário a

instalação de dispositivo especial para que esta possa operar na área. Modificações no equipamento especial ou manutenção pode ser motivo de retirar a autorização

especial de uma empilhadeira.

* Proibido levar passageiros. A empilhadeira foi projetada para transportar

uma pessoa: o operador, por isso não leve passageiros. Caso a empilhadeira seja utilizada para transportar pessoas, use sempre uma plataforma de segurança, com

piso sólido e protetores laterais, presa firmemente aos garfos. Cuidado com as

“gambiarras”

Nunca leve "passageiros" na empilhadeira. Quando tiver que

elevar pessoas use uma plataforma

de segurança, com protetores

laterais, a qual deverá estar bem

presa aos garfos.

AVISO

Esta empilhadeira foi projetada e construída para transportar materiais. Uma empilhadeira não é designada para elevar pessoas. Não use a empilhadeira para

elevar pessoas, a não ser que tenha sido determinado que não há mesmo outra

opção, utilize (andaimes, plataforma de segurança, etc ) para realizar o trabalho

necessário.

Se a empilhadeira for utilizada para elevar uma pessoa deve-se usar uma

plataforma de segurança com piso sólido e protetores laterais, presas firmemente aos garfos

Manual Operador de Empilhadeira

29

7.4.1. Procedimentos de Arranque

Não arranque ou manobre a empilhadeira, incluindo qualquer das suas

funções ou equipamento auxiliar, de outro lugar, a não ser da posição designada

para o operador.

Procedimentos de Arranque do Motor a Gasolina ou GLP

Se a empilhadeira usar gás combustível, siga as seguintes operações:

* Feche o registro de passagem de gasolina, localizado na ligação da bomba de

combustível ao carburador; * Aperte a alavanca localizada no suporte do vaporizador, acima do tampo do

cabeçote, para desativar o afogador automático;

* Abra a válvula de gás no tanque GLP;

AVISO

GLP é muito inflamável. Um cheiro de gás pode indicar um vazamento no

sistema de combustão . Não arranque o motor antes do vazamento ser consertado.

* Verifique se o freio de estacionamento está acionado ou pise no pedal de freio

/ controle de aproximação.

* Se a empilhadeira for provida de uma alavanca de controle da transmissão,

coloque a alavanca na posição NEUTRA (N).

* Vire a chave para a posição START (LIGA) para ligar o motor de arranque.

CUIDADO

NÃO ligue o motor de arranque por mais de 30 segundos consecutivos. Se o motor não arrancar vire a chave para OFF (DESLIGA). Espere 60 segundos antes de

ligar o motor de arranque outra vez.

* Se o motor não arrancar depois de quatro tentativas, peça a ajuda do pessoal

de serviço autorizado.

* Quando o motor funcionar, controle os instrumentos do painel e as luzes

indicadoras para ver se funcionam corretamente.

Procedimentos de Arranque do Motor a Diesel:

* Verifique se o freio de estacionamento está apertado ou pise no pedal do freio

/ controle de aproximação;

* Se a empilhadeira for provida de uma alavanca de controle da transmissão, coloque a alavanca na posição NEUTRA (N).

* Gire a chave para a posição ON, depois para START para acionar o arranque.

O indicador para o auxílio de arranque ficará ACESO durante aproximadamente 3

segundos quando a chave estiver na posição ON.

Manual Operador de Empilhadeira

30

7.4.2. Dirigir e Mudar de Direção

A empilhadeira pode ser equipada com um pedal ou uma alavanca de

comando para controlar a transmissão. Se a empilhadeira tiver um pedal, pise o

lado esquerdo do pedal para andar para frente ou o lado direito do pedal para andar

para trás. Se a empilhadeira tiver uma alavanca de controle da direção, empurre a alavanca para frente para andar para a frente. Puxe a alavanca para trás para andar

para trás. Para colocar a empilhadeira em movimento pise no pedal de controle de

aproximação / freio e livre o freio de estacionamento.

Deslocamento Lento

Esse movimento permite uma marcha lenta / deslocamento lento e ao

mesmo tempo manter as altas rotações do motor para o funcionamento do

mecanismo de elevação.

Numa empilhadeira de transmissão powershift se usa o pedal de controle de aproximação / freio para controlar o controle de aproximação. Quando o pedal de

controle de aproximação / freio for pisado até o fundo, a transmissão será

completamente desembreada e os freios acionados. Use o pedal do acelerador ou o

pedal L para manter as altas rotações do motor ao dirigir no controle de

aproximação.

AVISO

O movimento de controle de aproximação requer uma boa coordenação do

controle do pedal de controle de aproximação / freio ou do pedal . Novos

operadores devem praticar este procedimentos antes de transporta cargas.

Manual Operador de Empilhadeira

31

Fazer uma Curva

AVISO

Diminuir a velocidade nas curvas. A empilhadeira pode tombar

mesmo em velocidade baixa, uma curva muito fechada pode causar

tombamento. A estabilidade da empilhadeira diminui com os garfos

elevados, com ou sem carga .

Geralmente os operadores entendem a necessidade de manusear a

empilhadeira carregada, com carga na posição mais baixa possível, porém alguns

não compreendem que uma máquina sem carga, é mais fácil de tombar comparada

com uma máquina carregada com carga na posição baixa. Excesso de inclinação

para trás , cargas fora de centro e terrenos irregulares agravam estas condições.

AVISO

Se a empilhadeira tombar, não pule para fora. Segure firme o

volante, fixe os pés e incline para frente, contrário ao ponto de impacto.

Empilhadeira são designadas a trabalhar em um espaço relativamente

pequeno e podem fazer curvas mais fechadas do que outros veículos.

A empilhadeira é dirigida pelas rodas traseiras. O objetivo principalmente

disto é facilitar as manobras em recintos apertados. Graças a este sistema, as

empilhadeiras efetuam raios de giro extremamente pequenos. Durante o giro a parte traseira da máquina se movimenta em curva. Este movimento é chamado

“chicotada da traseira da máquina”. Os operadores devem acostumar-se com este

movimento, sempre tomando cuidado para que haja suficiente espaço para a

chicotada traseira da máquina.

Manual Operador de Empilhadeira

32

Chicotada traseira

Não faça curvas em rampas porque compromete a estabilidade lateral da

empilhadeira. Quando possível, mantenha as duas mãos no volante. Durante a

maior parte do serviço com carga ou descarga, o operador dirige com a mão

esquerda. A mão direita é usada para manejar os controles de elevação, iclinação e os equipamentos auxiliares.

Quando vir de um corredor largo para um estreito comece a curva tão perto

da pilha de estocagem oposta quanto a chicotada traseira da máquina permitir .

Nesta condição a empilhadeira entrará diretamente no corredor estreito.

AVISO

O descuido com a chicotada traseira da máquina poderá causar um

acidente fatal.

Arranques Súbitos

* Evite arranques súbitos. Movimentos repentinos podem fazer a empilhadeira

tombar, causando ferimentos nas pessoas e danificando materiais. Aproxime de

uma carga cautelosamente.

Assegure-se que a empilhadeira está em posição correta em relação à carga.

Eleve os garfos até uma altura apropriada para pegar a carga.

* Avance gradualmente ou estenda os garfos gradualmente até que os mesmos

fiquem abaixo da carga. Os garfos devem suportar pelo menos 2/3 do comprimento

da carga.

Manual Operador de Empilhadeira

33

7.5. :Manuseio da Carga Geral

Como Pegar a Carga do Solo

1. Ao se aproximar da carga a ser

transportada, desacelere a empilhadeira até

alcançar uma velocidade de deslocamento

segura

2. Pare a empilhadeira perpendicularmente

alinhada com a carga a ser transportada.

3. Mantenha a torre na posição vertical e

movimente a empilhadeira em direção à

carga, e de forma que as pontas dos garfos se encaixem nos paletes. Após confirmar o

posicionamento dos garfos

CUIDADO Mantenha sempre os garfos em posição paralela ao palete, inserindo-os por

completo sob o mesmo, e certificando-se que estes não danifiquem a estrutura do

palete. Não efetue o movimento de elevação dos garfos caso estes estejam na posição

inclinada.

4. Eleve a carga a aproximadamente 5 a 10

cm do solo e certifique-se que a carga esteja

estável sobre os garfos da empilhadeira.

5. Mantenha a carga encostada no encosto

de carga, e então eleve os garfos de 15 a 20

cm do solo. Incline a torre para trás o

máximo possível

ALERTA

Não coloque pesos no contrapeso da empilhadeira de forma a aumentar sua capacidade de carga. Observe a tabela de capacidade de carga.

CUIDADO

Com a carga na posição elevada e a empilhadeira em movimento, não movimente,

mude de posição ou incline os garfos para frente. Estes movimentos podem levar à

instabilidade da carga e forçar o tombamento da empilhadeira. Caso a carga esteja

impedindo a visão do operador da empilhadeira, conduza a empilhadeira em marcha

ré.

Manual Operador de Empilhadeira

34

Manuseio de Carga e Operação Segura da Empilhadeira

* Manuseie as cargas somente dentro da capacidade máxima indicada na

plaqueta de identificação da máquina.

Porém as condições do terreno, acessórios especiais e carga com centro de gravidade elevada podem diminuir a capacidade máxima da máquina, nestas

condições o operador deve reduzir a carga para manter a estabilidade da

empilhadeira.

Não transporte cargas superiores à

capacidade nominal da máquina.

* Só manuseie cargas estáveis. Uma carga pode conter artigos instáveis, que

podem deslocar-se e cair em cima de qualquer pessoa que esteja próxima da máquina.

Não movimente cargas instáveis ou

desequilibradas.

AVISO

Não transporte uma carga se qualquer peça solta acima do encosto

de carga, ou qualquer parte da carga possa cair.

Nunca transporte uma carga

elevada. Quando as cargas são

transportadas em posição elevada a

estabilidade da máquina fica reduzida.

Manual Operador de Empilhadeira

35

Manuseio de Carga Altas

Assegure-se que o caminho está desimpedido e olhe sempre na direção em

que está seguindo Se a carga lhe tapar a visão para a frente, faça o percurso em marcha atrás.

Contudo ao subir rampas não se esqueça que o deve fazer de frente; porém, se não

tiver visão, peça a alguém para lhe dar ajuda.

As cargas deverão sempre ser suportadas pelo carro porta garfos e pela grade

de encosto da carga. Evite transportar cargas que ultrapassem a parte superior da

grade de encosto da carga

Para melhor visibilidade e

segurança, transporte cargas grandes

em marcha ré, mas sempre olhando na

direção do movimento, mantendo a

carga normalmente inclinada para trás,

especialmente em rampas com mais de

10% de inclinação.

Carga descentralizada

* Centralize a carga entre os garfos. Abra os garfos no máximo para dar maior apoio à carga. Assegure-se que os garfos estão travados. Uma carga descentralizada

diminui a estabilidade lateral da máquina e aumenta a possibilidade de tombamento

em uma curva.

Uma carga descentralizada aumentará a possibilidade de tombar para o lado.

Verifique se os pinos que mantém o garfo em posição estão seguros e não permitem

movimentos do garfo.

CUIDADO

Centralize bem a carga sobre os garfos, de maneira que não fique

muito peso para um lado só, especialmente para cargas largas.

Manual Operador de Empilhadeira

36

Elevar, Abaixar e Inclinar

As funções de elevar e inclinar são controlados por alavancas separadas.

A velocidade das funções hidráulicas é controlada pela posição da alavanca

de controle e pela velocidade (rotações) do motor. Quanto mais afastadas ficar a posição NEUTRA maior será a velocidade da função hidráulica.

Evite levantar ou transportar qualquer carga que possa cair sobre o operador

ou qualquer outra pessoa. Lembre-se de que uma máquina equipada com protetor

do operador e encosto de carga dá proteção ao operador se houver quedas de

objetos, mas não o proteje contra quaisquer tipo de impacto. A máquina sem protetor do operador não oferece nenhuma proteção. Lembre-se que as pessoas ao

redor não têm protetor de operador.

O operador deve tomar o máximo cuidado para não bater em materiais

estocados que possam vir a cair. A máquina com carga ou sem carga nunca deve

andar com os garfos elevados.

Não permita que ninguém passe ou

fique embaixo da carga ou do carro

de elevação.

CUIDADO

Mantenha a si mesmo e outras pessoas afastadas do sistema de

elevação e alcance. Nunca permita alguém embaixo ou em cima dos garfos.

Manual Operador de Empilhadeira

37

Elevar Inclinar x estabilidade frontal

Se o mecanismo de elevação estiver elevado para pegar ou depositar uma

carga, mantenha um ângulo de inclinação mínima em ambas as direções. Inclinar

para frente e para trás pode ser muito útil, mas afeta a estabilidade frontal e

lateral da máquina. Ao manejar cargas elevadas não incline mais do que o

necessário para qualquer direção. A empilhadeira pode tombar para frente se a torre de elevação for inclinada, para frente com a carga em posição elevada.

CUIDADO

As possibilidades de tombamento da máquina para frente, com carga

elevada agravam ainda mais com extensão dos garfos, inclinação para frente,

usando os freios bruscamente em marcha frente ou acelerando rapidamente marcha

ré.

Garfos Ultrapassando o Comprimento da Carga

Se o comprimento dos garfos é maior que a carga, recue os garfos até que as pontas dos garfos dos mesmos não estendam atrás da carga. Levante a carga.

Retroceda ou retraia os garfos algumas polegadas e abaixe a carga novamente a

superfície. Avance ou estenda os garfos para encostar a carga contra o carro de

elevação. Incline os garfos suficientemente para trás, levante a carga e retraia os

garfos.

* Para colocar a carga no piso, abaixe a carga, incline os garfos levemente

para frente retroceda gradualmente para retirar os garfos.

Manual Operador de Empilhadeira

38

Carga for removida de uma pilha

* Quando a carga for removida de uma pilha, recue a empilhadeira devagar

para fora da pilha. Quando a carga estiver livre da pilha, abaixe a carga para poder

transportar. Trafegue sempre com a carga o mais baixo possível e inclinada para

trás. A velocidade de abaixamento é controlada pela posição da alavanca de controle.

Abaixe devagar e suavemente. Retome a alavanca de controle suavemente para a posição NEUTRA a fim de não deixar a carga cair ou empilhadeira tombar, por causa

de uma parada repentina ao abaixar.

* Para depositar a carga em uma pilha , alinhe a empilhadeira com a pilha.

Eleve a carga par a um ponto onde deve ser depositada. Não pare a carga da posição

desejada e não dê solavancos para chegar à posição desejada. Esta operação

demanda mais energia, principalmente quando se trata de uma empilhadeira

elétrica. tome cuidado para não danificar ou deslocar cargas adjacentes.

CUIDADO

Avance suavemente quando a carga está elevada acima da pilha. Com a

carga elevada o centro de gravidade combinado do conjunto também fica na posição

elevada, criando a possibilidade de tombamento.

Manual Operador de Empilhadeira

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Avançar com a Carga

Avance devagar para frente. Quando a carga estiver em posição para abaixar

em uma pilha, incline a torre de elevação para a posição vertical e abaixe a carga.

Abaixe os garfos somente o suficiente para removê-los de baixo da carga. Não abaixe

os garfos até arrastar no solo por baixo da carga. Incline a torre de elevação para

frente só o suficiente para permitir suave remoção dos garfos debaixo da carga. Abaixe os garfos ao dirigir.

Cargas Roliças

* Quando apanhar objetos roliços por exemplo: tambores, calce os mesmos por

trás, incline a torre ligeiramente para frente de modo que as pontas dos garfos

deslizem no chão e penetrem sob tais objetos.

NOTA: Nem todas as cargas (objetos roliços) podem ser carregadas

usando garfos da empilhadeira . Algumas cargas requerem equipamentos

(acessórios) especial.

Manual Operador de Empilhadeira

40

Transporte de Cargas

* Ao transportar uma carga mantenha-a o mais baixo possível, encostada no

carro de elevação, garfos totalmente retraídos e levemente inclinados para trás,

desta forma a carga ficará estável sobre os garfos dando maior estabilidade frontal e

lateral.

Mantenha a carga encostada no

carro de elevação.

* Ao dirigir eleve o mecanismo de elevação só o suficiente para livrá-lo do chão

e de obstáculos. Trafegar com a carga tão baixa quanto a condição do solo permitir.

Com os garfos ou a carga elevada a estabilidade da máquina diminui, esta

situação é mais crítica numa máquina sem carga. A capacidade de resistir a um

tombamento lateral é menor numa máquina sem carga em comparação a uma

máquina carregada com carga na posição baixa. Portanto lembre-se: É mais fácil de

tombar uma máquina sem carga em comparação com uma com carga na posição

baixa.

Nunca transporte uma carga

elevada. Quando as cargas são

transportadas em posição elevada a

estabilidade da máquina fica reduzida.

* Para uma melhor visibilidade ao transportar cargas grandes, às vezes

convém que dirija em marcha-ré , mas olhe sempre na direção em que se dirige. Normalmente a direção pela melhor possibilidade de visibilidade do operador. Se a

empilhadeira tiver que transportar em uma direção onde a visibilidade for

obstruída, use um assistente para auxiliá-lo.

Manual Operador de Empilhadeira

41

Rampas

* Nas rampas mantenha sempre a carga virada para cima. Quando a máquina

estiver sem carga trafegue em marcha-ré.

Não desça rampas de frente com a

máquina carregada. A carga além de

escorregar dos garfos, pode também

tombar a máquina. Mantenha sempre a

carga voltada para o alto da rampa.

Para manobrar uma empilhadeira descarregada num declive íngreme, deve-

se manter o contra-peso para cima.

Pedestres

* Fique sempre atento a pedestres. Nunca aproxime-se de alguém parado em frente a um objeto. Tome cuidado nas esquinas, cruzamento dos corredores, portas

onde existe a possibilidade de pessoas entrarem no caminho da máquina. Dirija

devagar nas esquinas. Os cantos e curvas dos corredores são propícios para

colisões. Para evitá-las dirija vagarosamente e use a buzina.

Fique longe e não deixe que outras

pessoas se aproximem do mecanismo

de elevação quando estiver

movimentando a empilhadeira.

* Sempre quando a empilhadeira estiver em movimento, mantenha braços,

pernas, etc, dentro do compartimento do operador. Braços e pernas que se

encontram fora da máquina podem ser machucados ao passar por obstruções.

Mantenha os braços e pernas dentro

do compartimento do operador.

Principalmente ao operar em espaços

apertados isso pode tornar-se

extremamente perigoso.

CUIDADO

Algumas empilhadeiras são munidas de espelhos retrovisores para poder

observar a área da chicotada traseira. Este espelhos ajudam o condutor mas NÃO

são espelhos de direção e NÃO devem ser usados como tal ao dirigir para trás. Olhe

sempre para a direção que se vai para evitar dano ao material ou lesões em pessoas.

Manual Operador de Empilhadeira

42

Pisos Irregulares

* Evite irregularidade, buracos, lugares escorregadiços e materiais soltos que

possam causar um desvio, instabilidade ou derrapagem da empilhadeira. Se for

inevitável, reduza a velocidade. Os diferentes modelos de empilhadeiras são

designados a trabalhar em condições diferentes. Modelos equipados com pneus

maciços são designados, a trabalhar em superfícies relativamente lisas e firmes. Empilhadeiras equipadas com pneumáticos podem trabalhar em terrenos

irregulares.

Esteja sempre certo de que o piso onde está operando, está em condições

seguras.

Evite a passagem por buracos,

manchas de óleo e materiais soltos,

que possam fazer a empilhadeira

derrapar ou tombar.

8

Espaços- Vias de circulação

* Observe o espaço onde irá operar a máquina considerando os garfos, a torre

de elevação, o protetor do operador e o contrapeso. As empilhadeiras são projetadas

para realizar uma grande variedade de funções dentro de um espaço limitado. O

operador deve sempre estar atento. Os garfos poderão exceder o comprimento das cargas e num descuido esbarrar ou danificar materiais próximos de elevação e o

protetor do operador colidir com tubos ou vigias no teto provocando graves

acidentes.

Observe cuidadosamente o espaço

que você deverá usar, para evitar

batidas especialmente com os garfos,

torre de elevação, protetor de

operador e contrapeso.

* Não faça rally ou acrobacias com a empilhadeira.

CUIDADO

É extremamente perigoso efetuar manobras bruscas e curvas muito acentuadas durante a condução de uma empilhadeira sob o risco de tombamento. Quando for

necessário efetuar curvas, reduza a velocidade da empilhadeira e efetue a curva

movimentando lentamente o volante de direção

Manual Operador de Empilhadeira

43

* Nunca ultrapasse outra máquina nas esquinas, cruzamentos ou locais perigosos.

9

Faça curvas lentamente e dirija

com cuidado principalmente nas

esquinas, fazendo sempre uso da

buzina.

* Manobre a empilhadeira sempre com tal velocidade que permita pará-la de

uma maneira segura sob todas as condições.

Parar:

Pare a empilhadeira suavemente. Uma freada repentina ou deslizamento

podem levar a carga a cair do garfo e causar dano à carga ou atingir pessoas que

estejam próximas.

Evite partidas ou freadas bruscas. Freadas bruscas

podem ocasionar queda de

carga. E lembre-se: marcas

de pneus no piso são sinais

de uma má operação.

Estacionar

O operador nunca pode deixar a empilhadeira em tal condição que ela possa

causar dano ou lesão. Para estacionar a empilhadeira, faça o seguinte:

* Pare a empilhadeira e puxe o freio de estacionamento;

* Abaixe os garfos ou o carro-suporte totalmente . Incline a torre de elevação

para frente até as pontas dos garfos atingirem o solo. * Coloque a alavanca de transmissão powershift na posição NEUTRA. Se a

empilhadeira tiver uma transmissão manual, a engrenagem da transmissão

engatada. Não deixe a transmissão manual no NEUTRO.

* Vire a chave para posição OFF, fazendo o motor parar.

* Bloqueie as rodas quando estacionar em rampas.

Se a empilhadeira for equipada com um sistema de combustão para gás

liqüefeito de petróleo ( GLP ) e ficar estacionada em ambiente fechado (durante a

noite ou um período maior), deve-se remover o depósito de gás e colocá-lo ao ar livre.

Não estacione a máquina obstruindo o acesso de saídas de emergências,

passagens e equipamentos contra incêndios.

Manual Operador de Empilhadeira

44

ATENÇÃO

Excepcionalmente, os veículos poderão se usados para elevar pessoas para reparo ou fazer inventário. Nunca eleve ninguém sem o uso de uma plataforma fixada adequadamente aos garfos e ao guarda-carga.

ATENÇÃO

Jamais permita passageiros nos garfos ou em qualquer outra parte da

empilhadeira, ela só tem um assento, e é o do operador!

Manual Operador de Empilhadeira

45

8. RISCOS COM A EMPILHADEIRA EM FUNCIONAMENTO

O operador deve estar ciente de que a empilhadeira pode tombar. Há

um grande risco de que o operador ou outra pessoa possa morrer ou ficar lesado ao cair embaixo da empilhadeira quando ela tombar. O risco de lesões podem ser reduzidos se o operador ficar na empilhadeira. Se a empilhadeira tombar, não pule para fora.

O braço de retenção para os quadris, é um meio de ajudar o operador

a ficar com a cabeça e o dorso dentro dos limites do chassi da empilhadeira e

o protetor do operador, caso a empilhadeira tombe. A intenção deste sistema de proteção é reduzir o risco de que a cabeça e o dorso fiquem presos entre a empilhadeira e o solo. Mas o sistema não pode proteger o operador contra todas e quaisquer lesões possíveis ao tombar.

Verifique a área em volta da empilhadeira está livre antes de dar o

arranque ao motor ou fazer qualquer controle de funcionamento . Tome cuidado ao manusear os controles. Se a empilhadeira estiver estacionada durante o controle, acione o freio de estacionamento e coloque a transmissão em posição NEUTRA. Proceda cuidadosamente.

* Controle o funcionamento da buzina, dos instrumentos do painel e das luzes indicadoras;

* Controle o nível do óleo na transmissão da alavanca do controle de direção

(powershift) enquanto a alavanca de controle da direção estiver na posição NEUTRA

e o motor em marcha lenta.

* Acione as funções de ELEVAÇÃO, INCLINAÇÃO e as funções auxiliares para

verificar se funcionam corretamente .

* Controle o funcionamento da transmissão, pedal ou da alavanca de controle

da direção e o pedal do acelerador.

* Controle o funcionamento dos freios de serviço e de estacionamento e o

funcionamento de sistema de direção.

ATENSÃO

Muita gente comete o erro de pensar que conduzir uma empilhadeira é a mesma coisa que conduzir um automóvel. Isso não é verdade. É claro que há muitas operações semelhantes, simples e óbvias, assim como quando se conduz um automóvel (por exemplo: olhe para onde vai, arranque e pare suavemente , etc). Mas uma empilhadeira é uma máquina especial e designada a executar um trabalho muito diferente do que um automóvel. Por ter que trabalhar em áreas restritas e por outras características de funcionamento (como direção pelas rodas traseiras, chicotada traseira, todos os operadores devem ser treinados, mesmo que já forem portadores de uma carteira de motorista.

Manual Operador de Empilhadeira

46

8.1. Risco Operacional

Algumas manobras podem gerar acidentes graves ou fatal se não forem

executadas com muito cuidado..

Levantar ou transportar qualquer

carga que possa cair sobre o operador

ou qualquer outra pessoa. Uma

empilhadeira com protetor de

operador e protetor de carga protege

o operador contra quedas de objetos,

mas não protege o operador contra

todos os acidentes.

Nunca leve "passageiros" na

empilhadeira. Quando tiver que elevar

pessoas use uma plataforma de

segurança, com protetores laterais, a

qual deverá estar bem presa aos

garfos.

Mantenha os braços e pernas

dentro do compartimento do operador.

Principalmente ao operar em espaços

apertados isso pode tornar-se

extremamente perigoso.

5

Fique longe e não deixe que outras

pessoas se aproximem do mecanismo

de elevação quando estiver

movimentando a empilhadeira.

Não permita que ninguém passe ou

fique embaixo da carga ou do carro de

elevação.

Manual Operador de Empilhadeira

47

Comunique imediatamente ao seu

supervisor qualquer falha ou dano com

a empilhadeira. Aguarde o conserto

dos defeitos antes de continuar o

trabalho.

Evite a passagem por buracos,

manchas de óleo e materiais soltos,

que possam fazer a empilhadeira

derrapar ou tombar.

8

9

Faça curvas lentamente e dirija

com cuidado principalmente nas

esquinas, fazendo sempre uso da

buzina.

Quando deixar a empilhadeira,

desligue o motor, engate uma marcha,

abaixe completamente os garfos e

puxe o freio de mão. Calce as rodas

quando estacionar numa rampa e

sempre que estiver fazendo um reparo

na empilhadeira.

10

11

Não desça rampas de frente com a

máquina carregada. A carga além de

escorregar dos garfos, pode também

tombar a máquina. Mantenha sempre a

carga voltada para o alto da rampa.

Manual Operador de Empilhadeira

48

Não abasteça a máquina com o

motor em funcionamento. Incêndios e

explosões podem ocorrer da não

observância desta simples regra.

Evite partidas ou freadas bruscas.

Freadas bruscas podem ocasionar

queda de carga. E lembre-se: marcas

de pneus no piso são sinais de uma má

operação.

Observe cuidadosamente o espaço

que você deverá usar, para evitar

batidas especialmente com os garfos,

torre de elevação, protetor de

operador e contrapeso.

Não transporte cargas superiores à

capacidade nominal da máquina.

Não movimente cargas instáveis ou

desequilibradas.

Centralize bem a carga sobre os

garfos, de maneira que não fique muito

peso para um lado só, especialmente

para cargas largas.

Manual Operador de Empilhadeira

49

Não transporte cargas apoiadas em

um só garfo.

18

19

Tome cuidado para que cargas

cilíndricas e compridas não girem

sobre os garfos.

Mantenha a carga encostada no

carro de elevação.

20

21

Nunca transporte uma carga

elevada. Quando as cargas são

transportadas em posição elevada a

estabilidade da máquina fica reduzida.

Para melhor visibilidade e

segurança, transporte cargas grandes

em marcha ré, mas sempre olhando na

direção do movimento, mantendo a

carga normalmente inclinada para trás,

especialmente em rampas com mais de

10% de inclinação. 22

23

Eleve ou abaixe a carga sempre

com a torre na vertical ou um pouco

inclinada para trás. Incline para

frente cargas elevadas, somente

quando elas estiverem sobre o local de

empilhamento.

Manual Operador de Empilhadeira

50

8.2. Risco Ocupacionais

Ambiente de Trabalho:

Existem duas categorias importantes de riscos que podem ser

encontradas dentro de um ambiente fechado (espaço confinado):

Deficiência de oxigênio;

Gases tóxicos

Os riscos atmosféricos relacionados ao ar que respiramos podem

incluir deficiência de oxigênio na atmosfera.

Qualidade do Ar

A circulação de ar é precária, fazendo com que a atmosfera dentro do

espaço confinado seja bastante diferente da atmosfera fora dele. Pode haver

uma quantidade de oxigênio inferior ao limite necessário para a respiração

humana.

DEFICIÊNCIA E ENRIQUECIMENTO

O ser humano precisa do Oxigênio para viver, então se ele estiver em uma

atmosfera onde a concentração de oxigênio esteja fora das concentrações de

Segurança, isto pode causar danos e no caso da deficiência levá-lo à óbito

ALERTA

� As emissões dos motores a combustão contêm monóxido de carbono e outros

produtos químicos danosos à saúde. Monóxido de carbono é incolor, inodoro e

caso inalado inconscientemente poderá levar a morte. Uma longa exposição às

emissões podem causar câncer, anomalias no feto e outros graves riscos à gravidez.

Não se exponha por longos períodos às emissões.

� Procure atender ao programa de inspeção da empilhadeira e o cronograma de

manutenção contidos neste Manual. Não modifique aleatoriamente o sistema de

escapamento de gases, a ignição ou o sistema de combustível

Manual Operador de Empilhadeira

51

Abastecimento

As empilhadeiras devem ser reabastecidas somente nas áreas

indicadas. O motor deve ser paralisado e a ignição desligada durante o reabastecimento. As restrições sobre o hábito de fumar devem ser seguidas rigorosamente. O combustível derramado deve ser removido e a tampa do tanque recolocada em seu devido lugar antes da nova partida do motor.

Os reservatórios de gás liquefeito de petróleo montados nas empilhadeiras devem ser abastecidos somente em áreas indicadas para esse propósito. Somente o pessoal treinado e autorizado pode recarregar ou trocar os reservatórios de gás

Gás liquefeito dá petróleo

O GLP consiste essencialmente de butano e propano e está disponível em várias consistências. O butano e o propano são gases facilmente inflamáveis.

Fumar ou portar lume durante o reabastecimento, troca de cilindros de gás ou durante manutenção ou reparo em sistemas de GLP é estritamente proibido. Ao contrário da gasolina e do diesel, o GLP, quando escapa, evapora imediatamente e priva o ambiente de calor. Tenha cuidado ao manusear o GLP, pois ele pode causar ulceração na pele sem proteção e encher áreas fechadas imediatamente, resultando em uma mistura de gás e ar altamente explosiva.

CUIDADO

Se uma empilhadeira movida a gás estiver em uma garagem fechada, não acione o motor antes que o ambiente seja completamente ventilado.

As emissões dos motores a combustão contêm monóxido de carbono e outros produtos químicos danosos à saúde

Manual Operador de Empilhadeira

52

9. ACIDENTES COM EMPILHADEIRA - CAUSAS E CONSEQUENCIAS

Dentro dos Estados Unidos 1.021 trabalhadores morreram por danos

sofridos em acidentes relacionados com empilhadeiras entre 1980 e 1994. Estas

fatalidades foram o resultado dos seguintes tipos de incidentes:

Tipo de Incidente % total vítimas

Capotamento de Empilhadeiras 22

Trabalhador transportado pela empilhadeira 20

Vítima esmagada por empilhadeira 16

Queda da empilhadeira 9

Censo de Danos Profissionais Fatais, realizada pela Agência de Estatísticas

Operárias dos Estados Unidos identificaram 94 fatalidades associadas a

empilhadeiras em 1995.

Caso 1- Capotamento de Empilhadeira

Em 18 de setembro de 1996, aos 43 anos de idade o presidente de uma companhia de placas de publicidade morreu enquanto usava uma empilhadeira

para descarregar tubos de aço de um caminhão. Ele estava dirigindo a empilhadeira

aproximadamente 15 quilômetros por hora ao lado do caminhão, sobre uma calçada

de concreto com 3% de inclinação. A vítima contornou por trás do caminhão, e a

empilhadeira começou a virar para seu lado. A vítima saltou do assento de operação para a calçada. Quando a empilhadeira capotou a estrutura da cobertura atingiu a

cabeça da vítima e pescoço contra a calçada de concreto, ficando debaixo da

proteção.

Uma inspeção na empilhadeira revelou que o eixo traseiro direito estava danificado.

Também, uma folga no mecanismo de direção exigiu que o operador girasse a

direção mais que meia volta antes das rodas começarem a virar. A empilhadeira não estava equipada com cinto de segurança.

Caso 2- Capotamento de Empilhadeira:

25 de abril de 1995: aos 37 anos de idade, um encarregado de oficina morreu

depois da empilhadeira que ele estava operando ter capotado. A vítima estava

girando (mudando de direção) a empilhadeira enquanto descia uma rampa com

inclinação de 4%. A empilhadeira estava transportando una pilha de papelão de 1,5 metros de altura com os garfos elevados aproximadamente 1,5 metros do solo.

Ninguém testemunhou o incidente. A vítima foi encontrada debaixo da estrutura de

proteção da empilhadeira. A empilhadeira não estava equipada com cinto de

segurança.

Caso 3- Capotamento de Empilhadeira:

25 de novembro de 1996: aos 41 anos de idade, um operário masculino morreu quando a empilhadeira que ele estava operando caiu de uma plataforma de

carregamento e o atingiu com a estrutura de proteção. A empilhadeira não estava

equipada com cinto de segurança. A plataforma de carregamento tinha rachaduras

grandes na superfície e estava com extensas falhas de conserto. Estava chovendo

quando a vítima deixou o armazém para retirar uma carga que estava na parte de trás de um caminhão. Evidências indicam duas causas para o capotamento da

empilhadeira: 1. a empilhadeira estava na extremidade exterior da plataforma (a

qual estava bastante deteriorada), ou 2. o pneu dianteiro direito foi preso em uma

rachadura grande da plataforma de carregamento.

Manual Operador de Empilhadeira

53

Caso 4 – Trabalhador colide a Empilhadeira:

19 de outubro de 1995: aos 39 anos de idade, uma operadora de uma prensa de um

fabricante de componentes de computador morreu enquanto executava tarefas

normais no posto de trabalho dela. Uma empilhadeira estava andando de marcha a

ré a alta velocidade em direção ao posto de trabalho da vítima. Uma testemunha

observou que a empilhadeira chocou-se contra uma caixa de metal (aproximadamente 1,5 por 2,5 por 1,7 metros de dimensão, chamada de Tote Bin),

projetando a caixa contra a estação de prensa. A caixa bateu na prensa e

ricocheteou contra a empilhadeira. Bateu novamente na empilhadeira sendo a caixa

impulsionada novamente contra a estação de prensa, golpeando e prensando a

vítima contra a prensa.

Caso 5 - Queda da Empilhadeira:

21 de julho de 1997: aos 36 anos de idade um técnico em eletricidade morreu depois

de queda ocorrida de uma empilhadeira. Enquanto o operador estava dirigindo a

empilhadeira, a vítima estava montada sobre os garfos. O operador chegou a um cruzamento, diminuiu a velocidade e girou a cabeça para conferir o tráfego da via

que ele iria atravessar. Quando ele girou sua cabeça para a frente, ele não viu mais

a vítima. Parou a empilhadeira, desceu e achou a vítima morta ao lado direito da

empilhadeira.

Caso 6 - Queda de Empilhadeira:

24 de setembro de 1997: aos 61 anos de idade um gerente de manutenção de uma

casa para desabrigados morreu depois de cair 3,5 metros de uma plataforma de

segurança que tinha sido elevada por uma empilhadeira. A vítima tinha sido

levantada por uma plataforma de segurança, do tipo gaiola, que não tinha sido fixada com segurança á empilhadeira. A vítima removeu um bulbo de luz

fluorescente da instalação e pisou de um lado da plataforma de segurança. Quando

a vítima trocou o peso dele do centro da plataforma para a extremidade, a

plataforma de segurança caiu dos garfos. A queda da vítima foi de aproximadamente

3,5 metros, caindo diretamente num piso de concreto, sendo em seguida atingido pela plataforma de aço.

Conclusões:

Os dados de fatalidades indicam que as três maiores causas dos acidentes

relacionados com empilhadeira é o de capotamento, trabalhadores sendo erguidos através dos garfos das empilhadeiras e trabalhadores que caem de empilhadeiras.

Os estudos destes casos indicam que a empilhadeira, o ambiente de fábrica e ações

do operador podem contribuir para incidentes fatais com empilhadeiras. Somando-

se a tudo isto, estas fatalidades indicam que muitos trabalhadores e empregadores

não estão usando ou não estão conscientes dos procedimentos de segurança e do uso adequado de empilhadeiras, de forma a reduzir o risco de dano e morte.

A maioria das fatalidades acontece quando um trabalhador é esmagado

por uma empilhadeira que capotou ou caiu de uma plataforma de cargas.

Manual Operador de Empilhadeira

54

10. MEDIDAS DE CONTRTOLE - PREVENÇÃO DE ACIDENTES.

Presentes em boa parte dos locais de trabalho, os veículos industriais são de

grande utilidade no desenvolvimento de muitas atividades. São também perigosos

especialmente quando usados em condições inadequadas e/ou de forma

incorreta.

O gerenciar a prevenção de acidentes com este tipo de equipamentos deve

estar entre as preocupações básicas de qualquer programa de segurança do

trabalho. Tal cuidado deve ser planejado e mantido de forma integrada, observando

não apenas cuidados com os equipamentos, mas também com o operador, os meios

a serem movimentados e as vias a serem utilizadas.

Na verdade por detrás do uso dos veículos industriais ocultam-se uma série

de riscos que muitas vezes passam sem ser notados nas atividades cotidianas. Em

muitos casos providencias só vão ser tomadas após a ocorrência de um acidente –

quase sempre muito grave. Um exemplo claro de situações deste tipo ocorre com o

número cada vez maior de estabelecimentos atacadistas que realizam também

vendas no varejo (hipermercados), onde é comum observarmos a operação de

veiculos industriais por pessoas que nitidamente não tem preparo para este tipo

de operação. Tais locais – pela presença de pessoas (clientes) sem qualquer

informação para o risco de acidentes – tornam-se cenários mais do que propícios a

ocorrência de acidentes.

Dirigir transportando cargas é uma atividade por si merecedora de atenção. A

variedade de cargas e tipos de embalagens – mesmo que sobre estrados – exige

treinamento e habilidade. A isso, somamos a questão de problemas de lay out –

seja pela falta de espaço compatível com a necessidade de manobras ou que

possibilite a realização das mesmas com certa margem de segurança - ou ainda –

pela falta de organização que acaba implicando ainda em maior redução do espaço

criando uma situação evidente de risco de acidente.

Portanto, logo de inicio devemos ter em mente que prevenir acidente nas

operações com veículos industriais é assunto que para ser bem cuidado deve

envolver muito mais do que apenas preocupações com o veículo em si.

Manual Operador de Empilhadeira

55

Medidas Administrativas

Exames Ocupacionais

Normas e Ordens de Serviços

Treinamento específico

Inspeções Pré-Operação e Periódicas

Antes do início da jornada de trabalho, o operador deverá realizar uma

inspeção visual no equipamento, devendo ser observados os itens a seguir

descriminados. Toda e qualquer anomalia observada, nesta inspeção ou durante a

operação, deverá ser comunicada de imediato à chefia. Comunique também a

existência de outras situações de riscos, mesmo que fora de sua área de atuação

� A Inspeção Pré-Operação: Esta inspeção deve ser efetuada diariamente

antes da operação da máquina.

� A Inspeção Pós-Operação: Esta inspeção deve ser efetuada ao final de um dia de operação da máquina.

� Inspeção Periódica Mensal: Esta auto-inspeção deve ser efetuada

periodicamente em períodos não superiores a um mês (inspeção mensal).

� Inspeção Periódica Anual: Esta auto-inspeção deve ser efetuada

periodicamente em períodos não superiores a um ano (inspeção anual).

É importante efetuar manutenções periódicas visando uma segura operação

da empilhadeira e sua utilização de forma economicamente viável.

Manutenção

Manutenção preventiva tem o conceito de manutenções periódicas

acompanhando os desgastes naturais das peças e insumos substituindo os quando

necessário diminuindo o custo com parada de maquinas e gastos com conjuntos de

peças. Este curso dá condições ao aluno em diagnosticar e reparar pequenos

problemas mecânicos e elétricos

Manual Operador de Empilhadeira

56

10.1. Medidas Administrativas

10.1.1. Inspeções em locais de Trabalho

Assegure que as inspeções de segurança dos locais de trabalho são

realizadas habitualmente por pessoa que possa identificar riscos e condições

que gerem perigo aos trabalhadores. Perigo inclui obstruções em passagens,

esquinas e interseções onde a visibilidade é difícil e empilhadeiras que

trafegam próximas a trabalhadores a pé. A(s) pessoa(s) que conduz(em) as

inspeções devem ter autoridade para implementar as medidas corretivas

prontamente.

Quando possível, instalar estações de trabalho, painéis de controle e

equipamentos longe do corredor por onde passam empilhadeiras. Não

armazene caixas, prateleiras, ou outros materiais em cruzamentos ou outros

locais que possam obstruir a visão dos operadores.

Nos locais fechados ou pouco ventilados, a emissão de gases tóxicos,

por máquinas transportadoras, deverá ser controlada para evitar

concentrações, no ambiente de trabalho acima dos limites permissíveis. Os

operadores destes equipamentos devem informar o SESMT da Contratada

para que as avaliações sejam feitas se necessário.

Manual Operador de Empilhadeira

57

10.1.2. Exame Clinico APTIDÃO FÍSICA: a supervisão deverá designar para a execução do

trabalho pessoas consideradas aptas fisicamente através de exame médico

antes do início das tarefas

O exame clinico constará de :

Avaliação das condições

psicológicas

Verificação do pulso

(freqüênciacardíaca)

Verificação de pressão arterial

Verificação de freqüência

respiratória e ruídos adventícios

(roncos, sibilos).

Verificação de temperatura axilar.

O responsável pela solicitação, realização e análise dos exames médicos

ocupacionais é o médico coordenador do PCMSO (Programa de Controle

Médico e Saúde Ocupacional) da empresa. Os exames mais solicitados

geralmente são:

Exame clínico (para conhecimento do histórico médico do

trabalhador);

Exame físico (para avaliação das condições físicas atuais do

trabalhador);

Exame psicológico (para detecção de fobias);

Eletrocardiograma - ECG (para checagem das condições

circulatórias e averiguação de possíveis problemas como arritmias,

problemas arteriais, etc.);

Eletroencefalograma – EEG (para conhecimento das condições

neurológicas ou problemas que possam ocasionar vertigem,

desmaios, etc.);

Glicemia de Jejum (para detecção de anemias).

Manual Operador de Empilhadeira

58

10.1.3. Normas - Obrigações deveres ao operador de empilhadeira:

Todo operador de empilhadeira deverá obedecer rigorosamente a todos os

regulamentos (normas) e sinalização de trânsito interno estabelecidos pela

empresa;

Atos proibidos:

Qualquer brincadeira, atos de

exibicionismo ou manobras perigosas

com a empilhadeira;

Arrumar a carga da

empilhadeira, com a mesma em

movimento e com os garfos elevados;

A ingestão de bebidas alcóolicas

e narcóticos antes e durante o período de trabalho;

Transportar ou elevar pessoas apoiadas nos garfos da empilhadeira, ou

mesmo dar carona;

Efetuar manobras em planos inclinados;

Passar sobre fios ou mangueiras;

Transportar ou elevar cargas apoiadas em um só garfo, apoiar carga

somente nos laterais;

Transportar cargas elevadas;

Puxar ou empurrar a empilhadeira sem autorização da oficina de

manutenção;

Fumar durante a operação da empilhadeira, próximo dela ou durante o

abastecimento;

Uso de contra peso de qualquer natureza, quer na carga ou na

empilhadeira;

Estacionar a empilhadeira em frente a hidrantes, extintores de incêndio ,

macas , painéis elétricos, passagens de pedestres ou em esquinas;

Efetuar reparos na empilhadeira.

Operar a empilhadeira sem estar em condições psicológicas e físicas;

Transportar cargas desequilibradas

Transitar lado a lado com outra empilhadeira ou fazer ultrapassagens

Manual Operador de Empilhadeira

59

Obrigações do Operador

1. Use cinto de segurança se ele está disponível na empilhadeira.

2. Relatar para seu supervisor qualquer dano ou problema que aconteça a uma

empilhadeira durante seu turno de trabalho.

3. Não salte de uma empilhadeira em caso de capotagem. Fique na empilhadeira

esperando firmemente e incline-se na direção oposta ao capotamento.

4. Nos degraus, incline a carga para trás e eleve a carga somente o necessário que

possibilite ver a superfície do degrau.

5. Não levantar ou abaixar os garfos da empilhadeira enquanto a empilhadeira está

em movimento.

6. Não manuseie cargas que sejam acima da capacidade de peso da empilhadeira.

7. Opere a empilhadeira a uma velocidade que permita que ela seja parada com

segurança.

8. Vá devagar e acione a buzina quando atravessar corredores ou outros locais

onde a visão é obstruída.

9. Olhe para o caminho que irá passar e mantenha uma visão clara dela.

10. Não permita passageiros montados em empilhadeira (carona) a menos que um

assento esteja disponível para tal.

11. Quando estacionar e sair de uma empilhadeira acione os freios de

estacionamento, abaixe os garfos e neutralize os controles.

12. Não dirija a empilhadeira na direção de alguém postado em frente a uma

bancada ou qualquer outro objeto fixo.

13. Não utilize uma empilhadeira para elevar trabalhadores que estão sobre os

garfos.

14. Sempre que uma empilhadeira é utilizada para elevar uma pessoa, assegure-se de que a plataforma de elevação não seja a torre ou os garfos da empilhadeira.

15. Use meios de proteção como grades, correntes ou um cinto de segurança com

uma guia ou dispositivo para diminuição de velocidade nas plataformas.

16. Não dirija ou movimente a empilhadeira para outro local com a plataforma ou garfos de trabalho elevados.

Trabalhadores que operam ou trabalham próximos a empilhadeiras podem ser

atingidos ou esmagados pela maquina ou pela carga que está sendo manuseada.

Trabalhador: se você opera ou trabalha próximo a empilhadeiras DEVE ACATAR

ESTA NORMA.

Manual Operador de Empilhadeira

60

10.1.4. Treinamento do Operador

Empregador deve: Desenvolver, implementar e reforçar programa de

segurança escrito que inclua treinamento do trabalhador, licença para

operar e uma programação para revisar o programa. Um programa de

treinamento compreensivo é importante para prevenir danos e morte.

O treinamento do operador deve focar fatores que afetam a

estabilidade de uma empilhadeira tal como o peso e simetria da carga, a

velocidade de deslocamento da empilhadeira, superfície de operação, pressão

dos pneus e comportamento do motorista.

Após o exame médico, o empregado que for considerado apto, será

submetido a treinamento teórico e prático coordenado e ministrado por

instrutores ou Entidades devidamente habilitados.

Após concluído os treinamentos e se o empregado for aprovado, a

Contratada emitirá credenciamento (Crachá de Identificação), especificando

o tipo de veículo, máquina ou equipamento motorizado, que o Empregado ou

subcontratado esta autorizado a operar

O operador deverá ser treinado e autorizado a operar a empilhadeira, e deve

estar ciente e praticar as normas de segurança.

Manual Operador de Empilhadeira

61

10.2. Inspeções Pré-Operação e Periódicas

Todas as empilhadeiras deverão possuir check list individual com no mínimo os seguintes itens:

Dados de Identificação (nome do operador e nº de registro, horário

de início e término dos trabalhos, nome do supervisor e

identificação da máquina);

Nível de Óleo (cárter, hidráulico e freio);

Freio (de pé e mão);

Bateria (água e cabos);

Painéis (marcador de temperatura, buzina manômetro, combustível

e horímetro);

Pneus (condições);

Pedais de embreagem, freio e

acelerador (funcionamento e

limpeza);

Vazamentos (água, óleo e

combustível);

Limpeza (volante, alavancas,

pedais e piso);

Extintor de incêndio (pressão no manômetro e lacre);

Radiador (colmeias e água);

Volante (Folga e Limpeza);

Torre e carro de elevação e garfos (funcionamento e desgastes);

Sistema sonoro e de iluminação (buzina);

Anotações de Ocorrências.

A empilhadeira somente deve ser ligada quando todos os itens

constantes no check-list estiverem em conformidade e quando o operador

estiver na posição correta (sentado no banco da empilhadeira).

Manual Operador de Empilhadeira

62

10.2.1. Inspeção Pré-operação A fim de garantir a segurança e o desempenho da empilhadeira, é

importante que o operador verifique-a sempre antes de iniciar uma jornada de trabalho. Trata-se de uma exigência a ser seguida por lei. Caso algum tipo de anormalidade seja percebida durante a operação da máquina, comunique o seu Distribuidor Autorizado.

ALERTA

Não opere uma empilhadeira que necessite reparos. Reporte a ocorrência imediatamente. Caso o reparo seja necessário coloque um aviso “NÃO OPERAR” no compartimento do operador. Caso a empilhadeira seja equipada

com chave, retire-a da mesma;

Inspeção Geral Verifique a empilhadeira por completo. 1. O chassi encontra-se danificado? 2. Há algum vazamento de óleo, líquido de arrefecimento no piso ou na máquina?

Inspeção do Equipamento de Manuseio de Carga 1. Verifique se a torre encontra-se torcida, com furos ou rachaduras.

2. Verifique se as correntes encontram-se lubrificadas. 3. Verifique se o pino de ancoragem da torre encontra-se firmemente posicionado e a sua parte chanfrada inserida na carcaça da empilhadeira. 4. Verifique se as tensões das correntes da direita e da esquerda encontram-se igualmente equilibradas. 5. Verifique se os garfos encontram-se danificados, torcidos e aparentando bom estado de

CUIDADO

Caso as tensões das correntes da direita e da esquerda não estejam equilibradas ajuste a tensão através do torque na porca do parafuso de ancoragem

Manual Operador de Empilhadeira

63

Inspeção Inicial - Pré-Operação

Operador :

Setor Empilhadeira

Inspeção feita por: DATA: _____/_____/_____

ITEM A VERIFICAR S N

1 O colaborador está habilitado a operar o equipamento?

2 O operador possui identificação da função no crachá?

3 Os faróis dianteiros estão funcionando normalmente?

4 O stop de freio está funcionando normalmente?

5 O sinal sonoro (buzina) está funcionando normalmente?

6

A empilhadeira possui ré sonora e está funcionando

normalmente?

7 Os pneus estão em boas condições?

8

O sistema de alimentação (mangueiras e botijão) apresentam

algum aspecto ou odor que indique vazamento de gás?

9

O sistema hidráulico (mangueiras e bomba) apresentam algum

aspecto que indique vazamento de óleo?

10

O sistema de frenagem, testado pelo operador no momento da

inspeção apresenta algum problema?

11

O sistema de refrigeração do motor (radiador) apresenta nível de

água normal?

12

O Operador está portando os EPI’s (Calçado de segurança e Protetor auditivo) necessários à execução de suas atividades?

13

A empilhadeira possui extintor de incêndio com carga plena e no

prazo de validade para recarga?

14

A empilhadeira está com os retrovisores em boas condições de

uso?

15 O cinto de segurança está em boas condições de uso?

16 A torre, corrente e garfos estão em boas condições de uso?

17

Diante dos pontos observados nesta inspeção, a empilhadeira

está em condições de operar normalmente? Em caso negativo emitir um relatório para a supervisão do setor e interditar o

equipamento

Outras situações

Assinaturas:

SESMT ________________________________; Operador_______ _____________________;

Encarregado _________________________. Data expedição:_______/_______/_______

Manual Operador de Empilhadeira

64

Inspeção Diária

Operador :

Setor Empilhadeira

Inspeção feita por: DATA: _____/_____/_____

INSPEÇÃO BOM AJUSTAR

Água da bateria

Cabos da bateria

Água do radiador

Nível de óleo do carter

Nível de óleo do hidráulico

Tensão da Correia do ventilador

Filtro de ar

Estado geral e pressão dos pneus

Buzina

Folga no pedal de embreagem

Pedal do freio

Roletes da torre

Extintor de incêndio

Abastecimento de combustível

Nível de óleo hidramático

Freio de estacionamento

Freio de rodas

Marcador de combustível

Indicador de temperatura

Indicador pressão do óleo

Luz advertencia da carga

Outras situações

Assinaturas: SESMT ________________________________; Operador_______ _____________________;

Encarregado _________________________. Data expedição:_______/_______/_______

Manual Operador de Empilhadeira

65

10.2.2. Inspeção Periódica Efetuar as inspeções periódicas aumenta a vida útil da máquina e

previne acidentes. Os períodos descritos nesta seção aplicam-se às

empilhadeiras operadas conforme os procedimentos padrões, mas podem

variar de acordo com as aplicações da máquina. Execute e assegure que as

manutenções da empilhadeira estejam em linha com suas aplicações e seu

uso

Precauções a serem tomadas nas inspeções e manutenções

CUIDADO

�. Use sempre peças, óleo e graxas genuínas;

� Estacione a empilhadeira em local plano e de piso rígido;

� Ao executar qualquer tipo de inspeção interna, certifique-se que o local

esteja bem ventilado;

� Ao executar serviços com outras pessoas, certifique-se de sinalizar cada

passo do processo;

� Utilize sempre as ferramentas adequadas. Nunca utilize ferramentas não

certificadas e não originais;

� Use sempre protetores como capacete, botas de segurança, óculos de

segurança, luvas, etc;

� Abaixe os garfos até o solo antes de iniciar a inspeção. Certifique-se que

todas as alavancas estejam posicionadas na posição neutro;

� Quando for necessário efetuar verificações com os garfos da empilhadeira

na posição elevada, coloque e prenda uma peça de madeira ou algo

semelhante entre os garfos, nos quadros da torre e no solo, de forma a

impedir a queda dos garfos ou quadros;

� Caso alguma pequena anormalidade seja encontrada na inspeção reporte

ao supervisor, e não opere a empilhadeira até que o defeito seja totalmente

solucionado.;

� O descarte no solo, no sistema de esgoto ou a queima de óleo retirado

durante a inspeção pode poluir o ambiente (água, atmosfera ou solo), e é

proibido por lei.

Manual Operador de Empilhadeira

66

Inspeção Mensal

Operador :

Setor Empilhadeira

Inspeção feita por: DATA: _____/_____/_____

ITEM A VERIFICAR S N

1 A empilhadeira passou por revisão há pouco tempo?

2 A empilhadeira esta dentro do tempo de vida útil?

3 A empilhadeira trabalha mais de 10 horas por dia?

4 O tanque de combustível está em ordem?

5 A bateria está em ordem?

6 Os cabos elétricos estão em ordem?

7 O garfo levanta e abaixa normalmente?

8 Os faróis, as lanternas e a buzina funcionam bem?

9 A bateria esta firmemente presa?

10 O banco está em boas condições de uso?

11 O banco está corretamente ajustado?

12 As alavancas estão funcionando bem?

13 O guidão está com folga?

14 Os freios, acelerador e embreagem estao em ordem?

15 O motor apresenta barulho suspeito Outras situações

Assinaturas:

SESMT ________________________________; Operador_______ _____________________;

Encarregado _________________________. Data expedição:_______/_______/_______

Manual Operador de Empilhadeira

67

10.3. Manutenção: Preventiva/Periódica

Esta seção contém um Programa de Manutenção e as Instruções para

manutenção e inspeção.

O programa de manutenção indica os intervalos de tempo em que se deve

fazer inspeções, lubrificações e manutenções. Os intervalos de tempo foram

determinados baseado em um funcionamento de 8 horas / dia. Os intervalos devem

ser menores do que recomendado no Programa de Manutenção sob as seguintes

condições:

a) a empilhadeira é usada mais do que 8 horas / dia;

b) a empilhadeira trabalha em condições muito sujas;

A inspeção , lubrificação e manutenção regular ajudará a sua empilhadeira a

funcionar com mais eficiência e segurança durante um período maior.

Os manuais de serviços podem ser solicitados através de seu distribuidor

Hyster para os proprietários que têm seu próprio pessoal de manutenção.

Não realize nenhum ajuste ou reparo sem uma autorização específica.

AVISO

Não faça reparos ou ajuste a não ser que tenha autorização e experiência em

fazê-lo. Reparos e ajustes feitos numa empilhadeira por pessoas sem autorização e

experiência podem causar condições perigosas de operação. Reparos e ajustes

devem ser realizados pelo pessoal de serviço, que tem experiência e autorização para

tal.

AVISO

Não opere a máquina com defeito. Coloque um aviso “Máquina com

Defeito”no compartimento do motor e retire a chave.

Manual Operador de Empilhadeira

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A importância da Manutenção Preventiva

A manutenção preventiva nas empilhadeiras elétricas ou à combustão muitas

vezes não é levada a sério por parte das empresas, seja pelo desconhecimento de sua

importância ou pela dificuldade de tirar a máquina de operação.

A contratação da manutenção preventiva tem como principais vantagens para as

empresas usuárias de empilhadeiras:

1. Garantir a disponibilidade dos equipamentos, reduzindo o custo total de

manutenção das empilhadeiras, aumentando a vida útil e proporcionando

alta produtividade nas operações.

2. Disponibilizar equipamentos em condições seguras e com eficiência

operacional, por meio de um plano de manutenção recomendado pelo

fabricante.

3. Permitir a programação das paradas dos equipamentos nos períodos de baixa

atividade, bem como determinar ações paralelas a serem tomadas durante

esses períodos, reduzindo ao mínimo as paradas para manutenções

corretivas em momentos críticos da movimentação.

4. Ter à disposição um profissional qualificado e treinado para dar assistência

preventiva e corretiva no equipamento, visando minimizar o tempo que a

máquina fica parada.

Com os ajustes e checagens de componentes das empilhadeiras como filtros,

óleos, cabos, motor, transmissão, rodas, etc. é possível diminuir em muito a

possibilidade de anomalias e falhas que, de um modo geral, acarretam despesas

desnecessárias, que são muitas vezes superiores ao custo da manutenção

preventiva. Assim, reduzem-se drasticamente as intervenções corretivas e o usuário

melhora sensivelmente sua produtividade.

Os serviços compreendidos na manutenção preventiva - lubrificação,

limpeza, ajustes, regulagens, detecção e diagnóstico de defeitos, entre outros - têm

como objetivo não só garantir a utilização das peças das empilhadeiras até o final de

sua vida útil, como também prevenir futuros problemas, reduzindo ao mínimo as

paradas não programadas e, consequentemente, os custos com manutenções

corretivas.

Manual Operador de Empilhadeira

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10.3.1. Manutenção Empilhadeira Elétrica

A operação satisfatória da empilhadeira dependerá da manutenção eficiente. Quando manutenção é ignorada, a empilhadeira poderá apresentar uma ameaça à vida e causar danos à propriedade. A inspeção rotineira deverá ser realizada, quando a empilhadeira estiver em operação, para eliminar condições anormais.

Nunca utilize uma empilhadeira com problemas para garantir a segurança e prolongar a vida útil do equipamento

Manutenção: A manutenção da empilhadeira é dividida em três níveis, isto é:

manutenção rotineira; manutenção nível I; manutenção nível II.

Manutenção rotineira: A manutenção diária é para limpar a superfície

do corpo da empilhadeira e a superfície da bateria. Manutenção Nível I: A manutenção nível I deverá ser executada uma

vez por semana. Além do que deverá ser feito na manutenção diária, a situação de funcionamento de todas as partes deverá ser cuidadosamente inspecionada para ver se o funcionamento é normal; se existe qualquer parafuso solto; se a elasticidade da corrente é apropriada; se o pino do terminal da corrente está curvado ou torcido; se o movimento para cima e para baixo do mastro (interno e externo) é normal; se existe qualquer

vazamento de óleo; se existem qualquer desgaste anormal e ruptura nas partes mecânicas; alguma elevação de temperatura anormal ou faíscas na parte elétrica, etc. Se existir qualquer situação anormal, o ajuste ou diagnóstico e solução de falhas deverá ser prontamente executado.

A Manutenção Nível II deverá ser executada conforme planejada. A inspeção global deverá ser executada para a empilhadeira de acordo com os seguintes requisitos.

ALERTA

�. Nota: É proibida a manutenção da empilhadeira por pessoas não autorizadas.

Manual Operador de Empilhadeira

70

10.3.2. Manutenção Empilhadeira a Combustão

Todo e qualquer reparo na empilhadeira somente poderá ser efetuada pela

oficina de manutenção

As ferramentas manuais, bem como

macacos hidráulicos, deverão estar em

perfeito estado de conservação e uso;

É obrigatório aos mecânicos o uso de

creme protetor para trabalhos onde haja

contato, com produtos derivados de

petróleo e hidrocarbonetos ( óleo , graxa ,

solventes , etc...)

A manutenção em empilhadeiras deve sempre ser efetuada com os garfos abaixados

Quando houver a necessidade em realizar trabalhos em torre de elevação com os

garfos elevados, deve-se utilizar dispositivo de travamento dos garfos, para que o

mesmo não abaixe acidentalmente;

É vedado ao mecânico a operação de empilhadeiras, exceto para efetuar teste de

funcionalidade da mesma.

Óleo é uma substância perigosa. Nunca manipule óleo, massa ou panos com massa

em lugar onde haja fogo ou chamas. Óleo ou componentes quentes podem causar

ferimentos pessoais. Tome cuidado para não tocar em óleo ou componentes quentes.

Como precaução em caso de fogo, informe-se sempre das localizações e direções

para o uso de extintores e outros equipamentos de combate ao fogo;

Vista uniformes e sapatos de segurança. Ao perfurar, esmerilhar, martelar ou usar

ar comprimido, use sempre óculos de segurança;

Arrume sempre as roupas corretamente de maneira que não se agarrem nas partes

salientes das máquinas. Não vista roupas sujas;

Manual Operador de Empilhadeira

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10.3.3. Manutenção cada 8 (oito) horas ou diariamente

AVISO Não trabalhe com a empilhadeira que necessita de reparos.

Comunique a necessidade de conserto imediatamente. Se reparos forem necessários, coloque uma etiqueta dizendo “Máquina com defeito” no compartimento do operador e retire a chave de ignição.

Como Fazer reparos com o motor desligado Coloque a máquina numa superfície plana. Abaixe o carro-suporte e

os garfos, desligue o motor e acione o freio de estacionamento. Abra as portas de acesso ao compartimento do motor e verifique se há vazamentos ou condições anormais. Limpe qualquer óleo ou outro fluido derramado. Assegure-se que farrapos, poeira, papel e outros materiais foram removidos do compartimento do motor.

Óleo do Motor Depois de desligar o motor, espere um minuto antes de controlar o

nível do óleo. Mantenha o óleo no nível correto como indicado na vareta medidora. Use óleo correto, como indicado no ESQUEMA DE MANUTENÇÃO.

Manual Operador de Empilhadeira

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Sistema de Refrigeração Inspeção do Radiador e do Tanque de Expansão - Assegure-se de

que o nível do líquido do radiador fica entre as marcas “FULL” e “ADD” no depósito auxiliar de líquido do radiador. O líquido do radiador expande-se quando esquentado e o nível no depósito ficará mais alto. Ao colocar líquido do radiador no depósito, use a mistura correta de água e ethyleno glicol, assim como indicado no ESQUEMA DE MANUTENÇÃO.

Controle as lâminas do radiador. Limpe o radiador com ar comprimido

ou água se for necessário.

AVISO Não retire a tampa do radiador quando o motor estiver quente.

Quando se retira a tampa do radiador, a pressão escapa do sistema. Se o sistema estiver quente, o vapor e o líquido fervente do radiador podem causar queimaduras. NÃO retire a tampa do radiador quando estiver funcionando.

Bateria

Mantenha a bateria e os terminais dos cabos limpos. Controle o nível

do eletrólito (anão ser que se trate de uma bateria livre de manutenção). Mantenha o nível do eletrólito acima dos separadores de placas. Use água destilada. Não deixe o nível passar acima do fundo do tubo de enchimento.

Se a bateria ficar descarregada e precisar de uma bateria auxiliar para dar arranque ao motor, siga o seguinte procedimento cuidadosamente ao ligar os cabos auxiliares:

a.) Ligue sempre o cabo auxiliar positivo ao polo positivo da bateira descarregada e o cabo auxiliar negativo ao polo negativo.

b.) Cuide para que o cabo-terra, seja sempre o último a ser ligado. c.) Ligue os cabos sempre primeiro à bateria descarregada para depois

ligá-los à bateria auxiliar.

AVISO O ácido no eletrólito pode causar ferimentos. Se o eletrólito for

derramado, use água para limpar a área. Use uma solução de bicarbonato de sódio para neutralizar o ácido. Ácido nos olhos deve ser lavado com água imediatamente. Use um dispositivo para proteger os olhos.

Baterias geram vapores explosivos. Mantenha os respiradores das tampas limpos. Mantenha faíscas ou chamas longe de área da bateria. Não cause faíscas com os conectores da bateria. Desligue o cabo de ligação à terra quando efetuar trabalhos de manutenção.

Manual Operador de Empilhadeira

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Sistema de Alimentação Verifique o sistema de alimentação para ver se existem vazamento e

examine as condições das peças. Ao colocar combustível na empilhadeira.

AVISO Todos os combustíveis são extremamente inflamáveis e podem causar

incêndios e explosões. Não use uma chama para controlar o nível do combustível ou para verificar se existe vazamento no sistema de

alimentação, mais cautela será necessária durante o conserto. Não trabalhe com empilhadeira antes do vazamento ser consertado.

Filtro de Ar Limpe ou substitua o filtro de ar se for necessário. Use ar comprimido

para limpar o elemento filtrante. A pressão de ar deve ser menos que 210 kPa. Limpe o elemento usando o ar do interior para o exterior do elemento do filtro.

Examine o elemento do filtro. Coloque uma luz clara dentro e olhe se há buracos ou outros estragos.

Se o elemento filtrante estiver estragado, substitua-o por um elemento novo. Use um pano com solvente para limpar o interior do corpo quando substituir o elemento filtrante.

Sistema Hidráulico Verifique o sistema hidráulico. Inspecione se há vazamento e

componentes danificados ou soltos. Verifique o nível de óleo hidráulico quando estiver à temperatura de

funcionamento, o carro-suporte estiver abaixado e o motor desligado. Só adicione óleo hidráulico se for necessário. Se o óleo for adicionado além do nível “FULL”, o óleo hidráulico escapará pelo respirador durante funcionamento. O nível do óleo, indicado pela vareta medidora é mais preciso quando a temperatura do óleo estiver entre 53 até 93ºC.

CUIDADO Não deixe cair impureza no sistema hidráulico ao controlar o nível do

óleo ou substituir o filtro. Nunca deixe a bomba hidráulica funcionar sem óleo no sistema

hidráulico. O funcionamento da bomba hidráulica sem óleo danificará a bomba.

A temperatura do óleo durante o funcionamento é QUENTE. Não deixe

o óleo quente cair na pele e causa queimadura

Manual Operador de Empilhadeira

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10.3.4. Manutenção - Rodas e Pneus Os pneus devem ser desmontados e inflados em uma jaula de

segurança, se estiverem inflados a menos de 80% da pressão correta. Siga os procedimentos indicados em “Adicionar ar aos pneus”.

Ao encher os pneus deve-se empregar uma extensão de bico, para que

a pessoa que os encha possa colocar-se de um lado e não estar na frente do pneu.

Se a empilhadeira possuir pneumáticos, mantenha os pneus na

pressão correta.

Verifique a pressão do ar com um manômetro quando os pneus

estiverem frios. Se for necessários colocar ar em um pneu que está quente, verifique um dos outros pneus. Encha o pneu que tiver menos pressão para igualar as pressões. A pressão de ar com os pneus quentes deve ser sempre igual ou maior que as pressões de ar especificados para pneus frios.

Verifique se há estragos nos pneus. Examine o piso e retire qualquer

objeto que possa causar danos. Verifique se os aros estão deformados ou tortos. Verifique se há peças soltas ou se faltam peças. Retire qualquer fita de desgaste do pneu, ou outro material enrolado no eixo.

Assegure-se de que as porcas da roda estão bem apertadas. Aperte as

porcas da roda numa seqüência cruzada até o valor de torque como indicado

no esquema de manutenção.

CUIDADO Após montar as rodas, verifique se todas as porcas das rodas

permanecem apertadas depois de 2 a 5 horas de funcionamento. Aperte as porcas da roda numa seqüência cruzada, até o valor de torque correto como indicado no esquema de manutenção. Se depois de 8(oito) horas de funcionamento, as porcas permanecerem bem abertas, o intervalo de controle do torque pode ser ampliado para 250 horas.

Pressão de ar em pneumáticos podem causar explosão do pneu ou

partes da roda. A explosão de partes da roda pode causar lesões sérias até

morte

Manual Operador de Empilhadeira

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10.3.5. Manutenção – Garfos/Torre e Correntes de Elevação Não tente corrigir o alinhamento das pontas dos garfos curvando-as

ou adicionando calços. Substitua garfos danificados. Nunca conserte um garfo danificado aquecendo-o ou soldando-o. Os

garfos são feitos de um aço especial e por meio de um processo especial. Substitua garfos danificados.

* Examine a solda da torre de elevação do carro-suporte para ver se há rupturas. Assegure-se que os parafusos de cabeças e as porcas estão bem apertados. * Examine os canais para ver se há desgaste nas áreas por onde passam os roletos. Examine os roletos para ver se há desgaste ou dano. * Examine se na extensão do encosto da carga, há rupturas e danos. * Examine se nos garfos há rupturas ou desgaste. Verifique o alinhamento das pontas dos garfos. Verifique se embaixo dos garfos eles não estão desgastados. * As peças usadas para manter os garfos na posição, devem ser substituídas assim que se quebrarem ou forem danificadas. * Se a empilhadeira estiver equipada com um carro-suporte lateral ou um acessório, verifique se nestas peças há desgaste ou dano. Assegure-se que as peças que fixam o carro-suporte lateral ou o acessório ao carro-suporte, estão em boas condições. * Verifique a lubrificação das correntes de elevação. Use óleo de motor SAE 30 para lubrificar as correntes de elevação. * Examine as correntes de elevação para ver se existem fendas, elos da corrente ou passadores rompidos. * Examine se há fendas ou furos gastos nas ancoragens da corrente, nos pinos e troque.

Assegure-se de que as correntes de elevação estão ajustadas de

maneira que tenham uma tensão igual. Ajuste nas correntes devem ser feitos por pessoal autorizado para tal.

AVISO

Abaixe o mecanismo de elevação completamente. Nunca permita que

qualquer pessoa permaneça embaixo de um garfo elevado. Não coloque

qualquer parte do seu corpo dentro ou através do mecanismo de elevação, a

não ser que todas as partes da torre estejam completamente abaixadas e o

motor esteja DESLIGADO.

Manual Operador de Empilhadeira

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Garfos (Ajuste) Os garfos são montados no carro-suporte por meio de encaixes e

pinos de fixação. Estes pinos de fixação são montados através da parte superior do garfo e encaixam em fendas na barra superior do carro-suporte. Ajuste os garfos o mais distante possível um do outro para adquirir o máximo de apoio para a carga. Garfos de encaixe deslizam pelas barras do carro-suporte para ajuste da carga elevar. Elevando o pino de fixação em cada garfo, permite-se que o mesmo deslize pela barra do carro-suporte.

Depois do ajuste da largura, assegure-se que o pino de fixação encaixa bem na barra do carro-suporte e que trava o garfo.

Garfos (Remoção) Um garfo pode ser retirado do carro-suporte para ser substituído ou

para manutenção. Deslize o garfo de encaixe até ao entalho de remoção no carro-suporte. Abaixe o garfo até os blocos, de modo que o gancho inferior passe pelo entalho de remoção. Abaixe o carro-suporte de modo que o gancho superior desengate da barra superior do carro-suporte. Remova o carro-suporte dos garfos ou use um dispositivo de elevação para remover os garfos do carro suporte

AVISO Nunca tente remover os garfos sem um dispositivo de elevação. Cada

garfo da empilhadeira pode pesar 45 até 115 Kg.

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Garfos (Instalação) Coloque o garfo e carro-suporte numa posição em que o gancho

superior no garfo possa encaixar na barra superior. Eleve o carro-suporte de modo que o gancho inferior encaixe no entalho de remoção. Deslize o garfo sobre o carro-suporte de modo que o gancho superior e gancho inferior encaixem no carro-suporte. Engate o pino retentor do garfo no entalho da barra superior do carro-suporte.

ALERTA

� Não tente alinhar os garfos curvando-os ou adicionando calços. Substitua os garfos com defeitos; � Nunca faça reparos nos garfos através de seu aquecimento ou com soldas. Os garfos são fabricados de aço de liga especial. Caso um dos garfos esteja danificado, substitua ambos

Manual Operador de Empilhadeira

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10.3.6. Reparos Com o Motor Ligado Antes de dar partida ao motor, ou fazer qualquer controle de

funcionamento , assegure-se de que a área em volta da empilhadeira está livre. Se a empilhadeira estiver estacionada durante um controle, aplique o freio de estacionamento e coloque a transmissão no ponto morto ( N ). Execute os controles com prudência e cuidado.

Painel de Instrumentos, Luzes , Buzina, Fusíveis e Reles

* Ligue o motor . Verifique o funcionamento correto do painel de instrumentos e luzes. Se qualquer uma das luzes indicadoras ou do painel de instrumentos não funcionam corretamente, verifique os fusíveis . Os fusíveis encontram-se no lado esquerdo, embaixo do painel de instrumentos.

Nível de Óleo de Transmissão Aplique o freio de estacionamento. Verifique o nível do óleo na

transmissão com o motor funcionando na marcha lenta e quando o óleo estiver na temperatura de funcionamento. Se a empilhadeira possuir uma alavanca de controle da direção, coloque esta alavanca na posição Neutra (N ponto morto ). Use o óleo correto como indicado no esquema de manutenção. Mantenha o nível de óleo na altura da marca FULL da vareta medidora.

Pedais e Alavancas de Controle Verifique se as alavancas de controle para a transmissão , a torre de

elevação e acessórios funcionam como descritos . Verifique se os pedais funcionam corretamente .

Manual Operador de Empilhadeira

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Freios de Serviços

Verifique o funcionamento dos freios de serviços. Pise o pedal do freio / controle de aproximação . Os freios devem funcionar antes do pedal atingir a placa do piso. O pedal do freio deve parar firmemente e não mover lentamente para baixo depois dos freios estarem acionados. Os freios devem travar ao mesmo tempo as duas rodas motrizes. Os freios de serviços não devem puxar a empilhadeira para um lado ou para o outro quando forem acionados. Os freios de serviços ajustam-se automaticamente se forem acionados e a empilhadeira mudar de direção. Ao pisar completamente o pedal do frio / controle de aproximação os freios de serviços são acionados e a transmissão passa para o NEUTRO ( ponto morto ).

Empilhadeira com um pedal MONOTROL : quando o pedal do freio /

controle de aproximação for totalmente acionado, fecha-se um interruptor circuito de arranque possibilitando o arranque do motor.

AVISO

Perda de fluido do reservatório do fluido dos freios indica um

vazamento. Conserte o sistema de freios antes de usar a empilhadeira. Substitua o fluido de houver impurezas, água ou óleo no sistema.

Freio de Estacionamento Verifique o funcionamento do freio de estacionamento. O operador

deve ajustar o freio de estacionamento de tal maneira que a empilhadeira não pode se deslocar quando estiver estacionada num declive . Se o freio de estacionamento estiver em boas condições e ajustado corretamente, poderá reter a empilhadeira, com a carga de capacidade num grau de inclinação de 15% ( uma inclinação que aumenta 1,5 m cada 10 metros 0.

Para ajuste do freio de estacionamento gire o botão de ajuste. Não

aperte o ajuste de modo que o freio fica acionado ao aliviar a alavanca. A alavanca do freio de estacionamento possui um fecho. Use o seu dedo polegar ou outro, para aliviar o fecho na alavanca quando quiser aliviar o freio de estacionamento.

Empilhadeiras com um pedal quando se aciona o freio de

estacionamento, um interruptor no circuito de arranque é fechado , possibilitando o arranque do motor. O interruptor também passa a transmissão para o NEUTRO (ponto morto) quando o freio de estacionamento for acionado.

Manual Operador de Empilhadeira

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10.3.7. Deslocamento da empilhadeira

AVISO Devem ser tomados maiores cuidados para rebocar uma empilhadeira com

defeito nos seguintes sistemas:

a.) Freios não funcionam corretamente;

b.) A direção não funciona corretamente;

c.) Más condições de tração;

d.) Operações sobre rampas.

Se o motor não funcionar, não haverá energia para acionar o sistema

hidráulico de direção e os freios de serviço. Estas condições podem dificultar o controle da empilhadeira. Se a empilhadeira usar energia do motor para acionar os

freios será mais difícil acioná-los. Tração deficiente pode fazer com que a

empilhadeira defeituosa ou o veículo que a reboca, deslize. Se a empilhadeira se

encontrar num declive, será mais difícil pará-la.

Como Rebocar a Empilhadeira

* A máquina a ser rebocada tem que ter um operador.

* Rebocar em baixa velocidade. * Levante os garfos aproximadamente 30 cm do solo e prenda o carro e quadro

com uma corrente para segurança.

* Caso haja necessidade de rebocar a máquina defeituosa, a empilhadeira

rebocadora deverá ter a capacidade igual ou maior que a máquina rebocada. Para

melhorar a tração coloque uma carga igual a 50% da capacidade da máquina

rebocadora em cima dos garfos e trafegue com carga o mais baixo possível. * Use um cabo de rebocar de aço que possa ser fixo nos pinos de reboque no

contrapeso das duas empilhadeiras.

Como colocar uma empilhadeira em cima de blocos

AVISO

Para reparos ou manutenções será necessário colocar a empilhadeira em

cima de blocos. A remoção da torre de elevação, o eixo de direção, o motor, a

transmissão e o contrapeso causarão grandes mudanças no centro de gravidade. Quando a empilhadeira estiver colocada em blocos, adicione outros blocos nas

seguintes posições:

a.) Antes de remover a torre de elevação e o eixo de transmissão, coloque

blocos sob o contrapeso de maneira que a empilhadeira não possa tombar para trás.

b.) Antes de retirar o contrapeso, coloque blocos sob a torre de elevação de maneira que a empilhadeira não possa tombar para frente.

Colocar a máquina em cima de blocos somente em superfícies planas e

firmes. Assegure-se que os blocos são maciços e inteiros. Calçar as rodas para evitar

qualquer movimento da máquina.

Manual Operador de Empilhadeira

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Como elevar as Rodas Dianteiras

* Coloque blocos em cada lado (frente e atrás) das rodas dianteiras para evitar

o movimento da empilhadeira.

* Coloque a torre de elevação na posição vertical. Coloque um bloco sob cada

canal exterior da torre de elevação.

* Incline a torre de elevação totalmente para frente até que as rodas motrizes sejam elevadas da superfície.

* Coloque blocos adicionais sob o chassi atrás das rodas dianteiras.

* Se o sistema hidráulico não funcionar, use um macaco hidráulico embaixo

do chassi, no lado da frente. Assegure-se de que o macaco tenha uma capacidade

igual a pelo menos a metade do peso da empilhadeira. Veja a plaqueta de identificação.

Como Elevar as Rodas Traseiras

* Acione o freio de estacionamento. Coloque blocos nos dois lados (na frente e atrás) das rodas dianteiras para prevenir movimentos da empilhadeira.

* Use um macaco hidráulico para elevar as rodas traseiras. Assegure-se de que

o macaco tenha pelo menos uma capacidade de 2/3 do peso total da empilhadeira

conforme indicado na plaqueta de identificação.

* Coloque o macaco debaixo do eixo traseiro ou debaixo do chassi para elevar a empilhadeira. Coloque blocos embaixo do chassi para sustentar a empilhadeira.

CUIDADO

� Nunca efetue o içamento da empilhadeira através do protetor do operador ou chassi. Quando for necessário içar a máquina, consulte um Distribuidor Autorizado;

Manual Operador de Empilhadeira

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11. Referencias Bibliográficas

Normas Regulamentadoras – NRs do Mte – Portaria 3214/78;

ABNT, NBR 13542 – Movimentação de Carga - Associação Brasileira de normas Técnicas, Rio de Janeiro, 1995;

ALVARENGA, Antonio Carlos; NOVAES, Antônio G. N. Logística

aplicada: suprimento e distribuição física: São Paulo: Pioneira, 1994.

MOURA, Reinaldo A. Sistemas e técnicas de movimentação e armazenamento de materiais. Vol. 01. São Paulo: IMAM, 1996.

DIAS, Marco Aurélio P. Administração de materiais: uma abordagem

logística. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1993;

BOWERSOX e CLOSS. Logística Empresarial: o processo de integração da Cadeia de Suprimentos. São Paulo: Atlas, 2001.

FLEURY, Paulo Fernado; WANKE, Peter; FIGUEIREDO, Kleber Fossati.

Logística empresarial: a perspectiva brasileira. Coleção COPPEAD de Administração. São Paulo: Atlas, 2000.