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PASSATEMPOS

O MU é à borla e ainda

dá prémios. Coisinhas

do melhor, queres ver?

P. 02, 05, 07, 09, 10, 12 e 14

Emprego & Formação

II Encontro Nacional de Marketing e Comunicação em Aveiro, uma ideia e um projecto posto em prática por dois estudantes. Se eles

são capazes... P.07

20 Valores

Visita à mais antiga Universidade da Europa, aquela onde foi assinado o Tratado que desencadeou o afamado Processo

de Bolonha. P.08

7. arteEstá ofi cialmente aberta a época em que podes ir ao cinema todos os dias e tens sempre um fi lme bom à tua espera. P.14

Quando for grande quero

ser médica em PortugalMas se até tinha média de 17 e tive de ir estudar para fora porque hei-de voltar para exercer? Ah, mas agora já posso regressar no último ano, não é? Mmmmmm... não sei, estou indecisa. Conhece a mais recente polémi-ca que rodeia os estudantes de Medicina. P.04

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Sumário

eDitoRiaL

Raquel Louçã Silva • Directorarsilva@mundouniversitario.pt

ficHa TécNicA: Título registado no I.C.S. sob o n.º 124469 | Propriedade: Moving Media Publicações Lda | Empresa n.º 223575 | Matrícula n.º 10138 da C.R.C. de Lisboa | NIPC 507159861 | Conselho de Gerência: António Stilwell Zilhão; Francisco Pinto Barbosa; Gonçalo Sousa Uva | Directora: Raquel Louçã Silva | Redacção: Andreia Arenga; Pedro Quedas | Colaboradores: Geraldes Lino; Tiago Carrasco | Online: Laura Alves | Projecto Gráfi co: Joana Túlio | Paginação: Joana Túlio | Revisão: Sílvia Lobo | Marketing: Rui Gonçalves; Vanda Filipe | Publicidade: Margarida Rego (Directora Comercial); Rui Tito Lopes (Account Director) | Distribuição: Henrique Sanchez | Sede Redacção: Estrada da Outurela n.º 118 Parque Holanda Edifício Holanda 2790-114 Carnaxide | Tel: 21 420 13 50 | Tiragem: 35 000 | Periodi-cidade: Quinzenal | Distribuição: Gratuita | Impressão: Grafedisport; Morada: Casal Sta. Leopoldina – Queluz de Baixo 2745 Barcarena; ISSN 1646-1649.

Na próxima edição

» 2 DE FEVEREIRO – Frederick de Klerk declara o fi m do apartheid na África do Sul (1990) [Quatro anos depois, decorreram eleições livres, ganhas por Nelson Mandela, marcando o fi m de uma das piores tragédias dos fi nais do século XX]

» 3 DE FEVEREIRO – Mohamed Ali retira-se defi nitivamente do boxe (1970) [Ele voava como uma borboleta e picava como uma abelha. O mundo do desporto fi cou um pouco mais pobre. E muito menos divertido]

» 4 DE FEVEREIRO – Dia Mundial do Cancro [Com a esperança de que um dia se celebre a data da sua erradicação]

» 5 DE FEVEREIRO – Um dia para celebrar a morte de Mestre Bimba, criador da capoeira regional (1974) [Simplesmente porque nos apeteceu!]

» 6 DE FEVEREIRO – Dia Internacional da Internet Segura [<An error has occurred in the scrip on this phrase>]

» 7 DE FEVEREIRO – É assinado o Tratado de Maastricht, que leva à criação da União Europeia (1992) [E a promessa de uma Europa justa e equilibrada para todos os seus membros ainda continua por cumprir]

» 8 DE FEVEREIRO – Estreia do controverso fi lme ‘O Nascimento de uma Nação’, de D. W. Griffi th (1915) [Polémico pelos seus contornos racistas, o fi lme defendia posições que felizmente já ninguém partilha. Ah não, esperem...]

» 9 DE FEVEREIRO – Dia de Santa Apolónia, Santa Padroeira dos dentistas e técnicos dentários [As loucas festividades deste dia só são ultrapassadas pela celebração de Santa Teotónia, santa padroeira dos especuladores imobiliários]

» 10 DE FEVEREIRO – Dia do Atleta Profi ssional [Para honrar uma vida de sacrifício, hábitos saudáveis e dignidade desportiva. Ou, no caso do Jardel, uma vida]

» 11 DE FEVEREIRO – Dia Nacional do Japão [A glória dos samurais e a epilepsia causada pelas cores nos fatos que as adolescentes japonesas levam para sair a noite – qual delas a melhor herança cultural do país do Sol Nascente?]

» 12 DE FEVEREIRO – Dia de Darwin [As celebrações ao pai da Evolução foram festejadas pela primeira vez por Adão e Eva]

» 13 DE FEVEREIRO – Publicada a última tira de Peanuts (2000) [E o pobre do Charlie Brown continuou sem conseguir acertar no raio da bola]

» 14 DE FEVEREIRO – O Ayatollah Khomeini profere a fatwa que ordena a execução de Salman Rushdie pelo seu livro ‘Versículos Satânicos’ (1989) [E todos os casais do mundo marcam a ocasião com jantares românticos e declarações de amor eterno, ou algo assim]

» 15 DE FEVEREIRO – É lançado o site de partilha de vídeos YouTube (2005) [A comunidade internauta abriu uma janela para a sua vida mais íntima... e o mundo preferiu ver uma modelo a cair num desfi le 20 vezes seguidas]

Se Bob Marley fosse vivo, completava o seu 64.º aniversário na sexta-feira, dia 6 de Fevereiro. Se bem que o homem que colocou a Jamaica no mapa e o reggae no coração do mundo nunca morre.

» Concerto tributo: THE GLADIATORS (roots rock reggae) com os portugueses Freddy Locks a fazer a primeira parte @Tea-tro Sá da Bandeira (Porto) @ 6 de Fevereiro

» O ATAQUE DO BARBA NEGRA ‘Piratas, os Ladrões do Mar’ é o nome de uma exposição que conta a história da pirataria desde os Descobrimen-tos até aos nossos dias e que está patente no Forte do Bom Sucesso, junto à Torre de Belém, em Lisboa. Uma visita inspirou a reportagem que navega entre o mar do Caribe e o Norte de África e que encontrou o Barba Rija e muitos outras fi guras míticas.

» TALENT HUNT TOUR 09Eis o evento do ano no que toca a compe-tição de estratégia e gestão empresarial. O evento, da responsabilidade do IPAM – Marketing School for Business, desafi a--te a gerir uma empresa como se fosse na vida real. Mostra do que és capaz. Nós vamos explicar como....

«Todas as paixões nos levam a cometer erros, mas o amor faz-nos cometer os mais ridículos» [François, Duque de La Roche-foucauld – Escritor moralista – França, 1613-1680]

CASO I (QUE TALVEZ SEJA VERDADE)Ele disse que gostava dela e ela não queria acreditar. Era bom de mais e se isso fosse realmente verdade o mundo dela ia virar-se de pernas para o ar. Aceitar que ele gos-tava dela e que ela própria se arrepiava à sua passagem era um plano arriscado. Até ao dia em que se lembrou de quando na 2.ª classe tinha sido capaz de se impor na sala de aula quando lhe puseram uma lagartixa entre os apontamentos, lembrou-se de que era corajosa. Despe-diu-se do trabalho na mercearia que lhe amarrotava as costas e fi cou por casa a escrever em frente à secretária. E quando ele chegava tinha uma sopa quentinha para co-merem os dois com o vagar dos seus momentos. Pouco tempo depois descobriu que ele, afi nal, também morria de amores pela dona da mercearia da qual se despedira e deixou de lhe fazer sopa quentinha.

«Às vezes prefere-se o sofrimento à paixão» [Cadernos do Subterrâneo – Fiodor Dos-toievski – escritor russo, 1821-1881]

CASO II (QUE TALVEZ TAMBÉM POSSA SER VERDADE)Gostava tanto dele que fazia de tudo para estar colada aos seus sapatos. Ele tinha o coração comprometido noutra morada e ela sabia. Mas preferia amá-lo di-zendo que isso não era verdade para quem quisesse ouvir, porque ao menos aquele sofrimento era seguro. E deixava-se fi car eternamente ali, naquele sofrimen-to confortável sem enfrentar o campo real das coisas. O verdadeiro risco estaria em amar de verdade al-guém disponível. E não se apercebeu de que estava a ser devastada e se tornava cada vez mais infeliz.

«Nunca ter desilusões no amor, é um privilégio dos imbecis» [provérbio]

Nota de rodapé: o teu MU agora passa a sair de quin-ze em quinze dias... com muito amor.

EfeMériDes

REFLEXÕES DE QUANDO SE APROXIMA O DIA DE SÃO VALENTIM

homenagem

GanHaTEMOS PARA TE OFERECER 5 ENTRADAS DUPLAS PARA O CONCERTO DE UMA DAS MELHORES BANDAS REGGAE ROOTS DE SEMPRE, “THE GLADIATORS”!, NO PRÓXIMO DIA 6 DE FEVEREIRO NO TEATRO SÁ DA BANDEIRA NO PORTO. CONCORRE E GANHA EM WWW.MUNDOUNIVERSITARIO.PT.

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Campus DESTAQUE

LICENCIATURA EM MEDICINA. MINISTRA DA SAÚDE CONVIDA ESTUDANTES PORTUGUESES NO ESTRANGEIRO A VOLTAREM CÁ PARA DENTRO

Voltem, estão perdoadosPALAVRA

DE DECANO

» Inês Lains, presidente da Associação Nacional de Estudantes de Medicina, é contra a nova medida enunciada pela ministra da Saúde Ana Jorge.

» Porque é que a ANEM está contra a medida anunciada pelo Ministé-rio da Saúde, que indica que os estudantes de Medicina portugueses a estudarem no estran-geiro podem agora ter-minar a licenciatura em Portugal?O facto de estes estudantes regressarem é complica-do, porque as faculdades nacionais estão lotadas. O ensino de Medicina não implica apenas formação teórica, a vertente prática também é muito impor-tante e a esse nível não há condições, não há investi-mento para receber mais alunos.

» E os protocolos que as universidades têm com os hospitais?Essa é outra questão complicada. Actualmen-te, deparamo-nos com muitos problemas a esse nível. Por exemplo, nas aulas práticas, existe uma média de 20 alunos por doente, facto que torna a aprendizagem quase in-comportável. O número de professores para acompa-nhar os alunos nas aulas práticas também é muito reduzido. Não existe em Portugal o estatuto de hos-pital universitário e a ac-tual privatização dos hos-pitais torna o acolhimento aos estudantes ainda mais difícil. Os médicos não têm disponibilidade para nos acompanhar.

» Não acha que a aplica-ção desta medida podia ser um passo importante num maior investimento em condições estruturais de ensino como essa?Tenho dúvidas.

» Andreia Arengaaarenga@mundouniversitario.pt

Nome: Rui CostaIdade: 22Ano de curso: 3.ºFaculdade estrangeira: Masaryk University (Brno, Rép. Checa)

Concordo, é uma medida equilibra-da. É do conhecimento geral que temos falta de médicos em Por-tugal e a solução apresentada até agora tem passado por contratar médicos de outra nacionalidade, pelo que se deve dar uma opor-tunidade aos nacionais. Quando havia apenas três universidades em Portugal, eram cerca de 1200 os alunos que frequentavam os cursos (década de 70). Hoje em dia, com o maior número de uni-versidades, não podem “acolher” 700 alunos que sejam? A quali-dade técnica foi garantida e são estes alunos formados que estão a assegurar o Serviço Nacional de Saúde.

Nome: Joana Ramos de AlmeidaIdade: 20

Ano de curso: 3.º Faculdade estrangeira: Masaryk University, Brno, Czech Republic

Concordo. Acho que é uma boa me-dida, uma vez que nos dará a opor-tunidade que não tivemos para es-tudar no nosso próprio país e, assim, contactar directamente com a rea-lidade portuguesa. É uma iniciativa que mostra alguma sensibilidade e reconhecimento por nós, cidadãos portugueses, que deixámos o nosso país, família e amigos em busca de uma sonho, e que ridiculamente es-tavámos a ser esquecidos pelo nos-so governo. A meu ver, é melhor do que importar médicos de Espanha ou América do Sul.

Nome: Mariana CostaIdade: 23Ano de curso: 3.ºFaculdade estrangeira: Maza-rykova, univ. Brno Czech rep

Sim, claro. Nós não viemos para a Re-pública Checa porque quisemos, mas porque em Portugal nos negaram a oportunidade de frequentar o curso de Medicina com médias absurdas.

Nome: Maria Carolina Soares Fernandes LopesIdade: 21Ano de curso: 3.º Faculdade estrangeira: Masaryk University - Brno

Concordo, porque penso que irá fa-vorecer, em vários aspectos, o país e os jovens cidadãos que se encontram no estrangeiro. Sem dúvida alguma, somos mais de 1000 só entre Espa-nha e República Checa e alguns de nós ja põem a possibilidade de não voltar a Portugal no fi nal do curso para trabalhar, devido às difi culda-des encontradas em relação ao aces-so. Somos altamente penalizados em relação aos nosso colegas que tiraram o curso em Portugal apenas por termos tirado o curso noutro país da União Europeia. De salientar ain-da o facto de nos permitir, cidadãos Portugueses emigrantes, tirar o cur-so que sempre quisémos, no nosso país, na nossa língua materna, visto que muitos de nós, por apenas uma décima, três décimas, ou um valor, tivemos de recorrer ao estrangeiro para podermos realizar o curso que queríamos.

» José Fernandes e Fernandes, director da Faculdade de Medicina de Lisboa: «Seria necessário que o número de va-gas para o continente não aumentasse para que a qualidade do ensino não fos-se prejudicada; teriam de ser feitas par-cerias com clínicas para que os alunos pudessem ter as práticas fora do Hos-pital de Santa Maria e que houvesse um apoio fi nanceiro do Estado.» Lusa

» Agostinho Marques, director da Fa-culdade de Medicina do Porto: «É uma ideia feliz, uma vez que ao completar o curso em Portugal fi cariam com uma formação adequada ao Serviço Nacional de Saúde, mas é uma medida difícil de aplicar nas faculdades que estão cheias e trabalham apenas com um hospital, como é o nosso caso.» Lusa

» Francisco Castro e Sousa, Presidente do Conselho Directivo da Faculdade de Medicina de Coimbra: «Teriamos muita difi culdade para aceitar uma situação destas, na medida em que, actualmente, já existem graves constrições à qualida-de pedagógica que gostariamos de ter, pelo facto de existirem poucos docentes para tantos alunos» Diário de Coimbra

» AS REACÇÕES DE QUEMMANDA NAS FACULDADES

NA SEMANA QUE PASSOU, A MINISTRA DA SAÚDE, ANA JORGE, ANUNCIOU QUE OS

CERCA DE 700 ESTUDANTES PORTUGUESES QUE ESTÃO ACTUALMENTE A TIRAR AS SUAS

LICENCIATURAS DE MEDICINA NO ESTRANGEI-RO ESTÃO CONVIDADOS A REGRESSAR PARA

TERMINAR OS SEUS ESTUDOS. CONTACTÁ-MOS UM GRUPO A ESTUDAR ACTUALMENTE NA REPÚBLICA CHECA QUE, AO CONTRÁRIO

DOS ESTUDANTES E DIRIGENTES DE CÁ, SE MANIFESTARAM BASTANTE SATISFEITOS COM A NOTÍCIA. AFINAL, SÓ FORAM LÁ PARA FORA

POR UMAS DÉCIMAS.

Campus ACTUALIDADE

» MESTRADO COM CERTIFICADO DE QUALIDADE EUROPEIA

O Mestrado em Engenharia Electrónica e de Telecomunica-ções da Universidade de Aveiro foi distinguido com o diploma de qualidade europeia ‘Euro-pean Accredited Engineering Master’. O diploma, atribuído pela Ordem dos Engenheiros, é válido até 2014. Com a atribui-ção do Diploma de Qualidade Europeia, a Universidade de Aveiro está assim, em conjunto com o IST e a FEUP, no grupo das três primeiras escolas nacionais que se juntam aos cerca de 200 cursos europeus já reconhecidos internacional-mente.

PERANTE UM CRIME, COMO SE RECOLHE UMA AMOSTRA? HÁ LIGAÇÃO ENTRE PESSOAS, OBJECTOS E LOCAIS? A ESTAS QUESTÕES RESPONDE A PALINOLOGIA FORENSE, UMA CIÊNCIA QUE UTILIZA O PÓLEN E ESPOROS DAS PLANTAS PARA DESVENDAR CRIMES GRAVES. A ÚNICA PALINÓLOGA FORENSE PORTUGUESA INVESTIGA NA FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS DE COIMBRA, MAS DESEJA QUE ESTA CIÊNCIA SE TORNE UM INSTRUMENTO DE TRABALHO PARA AS AUTORIDADES PORTUGUESAS.

» Andreia Arenga

aarenga@mundouniversitario.pt

Mafalda Faria investiga no Instituto Nacional de Medicina Legal, na Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade de Coimbra, e é a única especialista de Palinologia Forense em Portugal. Uma ciência ainda pouco utilizada (existem apenas quatro especialistas a nível mundial), mas que pode ajudar na resolução de crimes como homicídios, raptos, violações ou tráfi co de droga.

PLANTAS QUE DESVENDAM MISTÉRIOSA Palinologia Forense utiliza o pólen e espo-

ros de plantas para determinar a ligação entre locais, os suspeitos e os objectos utilizados num crime. De acordo com a investigadora, a metodologia da Palinologia Forense passa pela recolha e análise de amostras de solo e plantas

de locais do crime e de amostras dos pertences das vítimas e suspeitos de modo a determinar e comparar perfi s palinológicos. «Comparan-do o pólen e esporos das amostras recolhidas num cadáver encontrado num local com o tipo de plantas que existe nesse local, ajuda a de-terminar se a pessoa morreu ou não naquele local. Por outro lado, há crimes em que não se encontram vestígios visíveis e em que a Palino-logia Forense pode ser a única perícia possível de utilizar», explica Mafalda Faria.

NOVO EM PORTUGALSendo a única especialista em Portugal, Ma-

falda Faria espera que, tal como acontece em Inglaterra e na Nova Zelândia, a polícia científi -ca e os tribunais nacionais passem a recorrer a esta perícia e que a Palinologia Forense passe a ser uma rotina nos casos de polícia portugue-ses.

INVESTIGAÇÃO. MAFALDA FARIA É A ÚNICA ESPECIALISTA DE PALINOLOGIA FORENSE EM PORTUGAL

» PUBLICIDADE MAIS PERTO DOS ESTUDANTESA Lisbon aD School acaba de inaugurar um novo espaço nas suas instalações, o OLP – Open Library Project. Com mais de 250 títulos nacionais e estrangeiros, muitos deles exclusivos em Portugal, o OLP assume-se como uma biblioteca exclusivamen-te dedicada à publicidade nas suas mais variadas vertentes.

» IBM AJUDA A RESOLVER PROBLEMAS MUNDIAISA IBM anunciou que está a trabalhar com seis universidades internacionais em soluções de Cloud Computing (IBM Blue Cloud). A iniciativa ‘Qatar Cloud Compu-ting’ abrirá a sua infra-estrutura cloud às empresas e indústrias locais para testar aplicações de modelação sísmica e exploração de petróleo e gás ou no desenvol-vimento de fármacos para reduzir o impacto de doenças graves.

Pólen das plantas pode desvendar crimes

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Cientistas da Universidade de Carnegie Mellon, em Pittsburgh (EUA), conceberam um Veículo Aéreo Não Tripulado, com capaci-dade para voar a baixas altitudes, navegar em espaços apertados e evitar até os mais subtis obstáculos. Este mini-helicóptero utiliza um mapa 3D para assinalar os obstáculos maiores, como edifícios e pontes, e detecta barreiras menos óbvias, como linhas de alta tensão, num raio de 300 metros. Este tipo de veículos pode ser de extrema utilidade, especialmente em cenários urbanos, em ope-rações de carácter civil ou militar, sendo especialmente dotado para operações de busca e salvamento, monitorização de grandes estruturas ou vigilância de perímetros de segurança.

» CARNEGIE MELLON DESENVOLVE VEÍCULO AÉREO NÃO TRIPULADO

Campus ILUMINADOS

06 [02 FEV 2009]

» ISCAP ARRASA NO YOUTUBE‘Plasticomania’ é o nome do projecto que está a revolucionar o mundo da publicidade institucional no Brasil. Premiado com a medalha de ouro no 14.º concurso de Talento Universitário, o vídeo produzido por três alunos do Instituto Superior de Contabilidade e Adminis-tração do Porto (ISCAP) já foi visto por mais de 11 mil pessoas e recebeu várias menções honrosas no Youtube. A mensagem é de choque e de alerta para os perigos de um simples saco plástico. A ideia dos jovens, que completaram os estudos em Publicidade e Propaganda da mesma universidade, é alertar para o facto de os resíduos plásticos permanecerem cerca de 400 anos na face da terra, poluindo constantemente o ambien-te. O objectivo máximo é sensibilizar para a neces-sidade de substituição dos sacos plásticos por outros reutilizáveis. Para além de terem sido os primeiros jovens a nível do politécni-co a fazer um intercâmbio no Brasil, Tiago Monteiro, Verónica Carvalho e Cris-tina Monteiro acabaram ainda distinguidos do outro lado do mundo. O vídeo está disponível no Youtube através da keyword ‘Plasticomania’. Ou através do link: http://www.youtube.com/watch?v=EgOyskHv73g

PRÉMIO. NUNO ROCHA É LICENCIADO PELO INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO E VENCEU O ZON CRIATIVIDADE

«Ao contrário de muitos realizadores portugueses, não faço fi lmes a ‘olhar’ para o meu umbigo»

» Andreia Arengaaarenga@mundouniversitario.pt

Porque concorreste ao Prémio Zon Criatividade em Multimédia?Várias razões. Estava dispo-nível e podia investir algum do meu tempo e dinheiro. O valor monetário do pré-mio atribuído era excelente. A ideia que comecei a desen-volver, na minha opinião, ti-nha um grande potencial. Gostava que o filme seguis-se um percurso nos festivais de cinema nacionais e in-ternacionais. Como a curta--metragem foi desenvolvida a pensar no concurso Zon, e por se tratar de um prémio que visava reconhecer es-sencialmente a criatividade, todo o conteúdo foi muito bem desenvolvido antes de

ir para o terreno e de o pôr em prática.

Venceste o primeiro lugar no concurso de curtas-me-tragens com o filme ‘3X3’. Qual é a história que con-tas nessa curta? ‘3x3’ é uma pequena histó-ria da interacção entre duas pessoas que trabalham no mesmo local: um pavilhão desportivo. Um segurança passa o tempo a praticar os seus dotes de basquetebo-lista até à perfeição perante os olhos incrédulos de um empregado de limpeza, que, por sua vez, sente naquele momento um desafio à altu-ra. No entanto, não é tão fá-cil como parece meter uma bola num cesto e o emprega-do não tem propriamente o “dom” do segurança e, por-

tanto, terá de o fazer à sua própria maneira.

O que eras capaz de fazer com os 100.000 euros?Há muita coisa que se pode fazer com 100 mil euros, no entanto, e com toda esta cri-se, investi-lo de forma pon-derada é o melhor a fazer. Espero que o destino tenha algo a ver com a produção cinematográfica.

E estudar em Austin, era um dos teus objectivos?Não era um dos objectivos, mas depois de ganhar a bol-sa de estudo, Austin passou a ser a cidade que mais an-seio conhecer no momento.

Achas que Portugal é um país criativo?Portugal sempre foi um país

de excelentes criativos. No entanto, parece-me que nos últimos anos andam um pouco adormecidos, princi-palmente no que respeita à publicidade. Quanto ao cine-ma, é melhor nem falar.

O que mais gostas no campo da Multimédia?A criatividade, a inovação, a originalidade.

O teu futuro passa pelo cinema?O meu presente é o cinema, o meu futuro será o cinema. Se as pessoas que determi-nam quem faz e quem não faz cinema em Portugal qui-serem o meu contributo, es-tarei lá para o que der e vier. O cinema é do público e, ao contrário de muitos realiza-dores portugueses, eu não

faço filmes a “olhar” para o meu umbigo.

O que queres ser quando fores grande?O meu futuro passará certa-mente pelo cinema, publici-dade, televisão, desde que seja de qualidade. Realizar sempre foi e sempre será a minha grande paixão.

O NUNO É PERFECCIONISTA, TEIMOSO E GOSTA DE TER OS PÉS BEM ASSENTES NA TERRA. POR OUTRO LADO, ADORA CRIAR IDEIAS E CONCRETIZÁ-LAS. POR ISSO, CONCORREU AO PRÉMIO ZON CRIATIVIDADE E FOI O VENCEDOR NA CATEGORIA DE CURTAS-METRAGENS. ‘3X3’ É O NOME DO FILME REALIZADO PELO EX-ESTUDANTE DO INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO QUE CONTA A HISTÓRIA DE DISPUTA ENTRE UM SEGURANÇA E UM EMPREGADO DE LIMPEZA.

NOME: Nuno Rocha FernandesIDADE: 31 anosFORMAÇÃO: Licencia-tura em Tecnologia da Comunicação Audio-visual pelo Instituto Politécnico do Porto

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Emprego & Formação

07[26 JAN 2009]

» JOBFAIR EM LISBOA A Jobfair Eventos vai realizar mais uma edição da Feira de Emprego e Formação de Lisboa, no Hotel VIP Zurique, nos dias 14 e 15 de Fevereiro de 2009 em Lisboa, das 12h às 19h. A entrada é gratuita e os visitantes po-dem encontrar oportunidades de emprego e formação em todas as áreas. Candidatos e desempregados têm aqui, apesar do contexto de recessão económica com o desemprego a crescer, hipótese de encontrar recruta-mento e formação imediatas.

» O TRABALHO EM LIVRO A Editora RH lança um livro sobre direito do trabalho. ‘Relações Laborais em Portugal’ é o título da obra da autoria de António Damasceno Correia, licenciado em Direito pela Universidade Católica e professor no ISCTE. Conhecer os interlocutores das relações de trabalho quer no espaço geográfi co nacional,quer ao nível da União Europeia e até mesmo mundial é o objectivo da abordagem.

» AVEIRO E GALP ENERGIA CRIAM SITE SOBRE ESTÁGIOS

UA e a Galp criaram o site GALP/UA, um portal informático, interactivo e dinâmico. Fruto da parceria entre as duas entidades, o site vai servir de suporte às actividades desenvolvidas no âmbito do programa de bolsas/estágios UA-Galp Energia. Este portal permitirá a sistematização de informação dos trabalhos desenvolvidos que focam as medidas implementa-das nas empresas para redução de consumo energético obtida nos clientes e das emissões de CO2, identifi cando as soluções tipifi cadas por sector de actividade. Extremamente intuitivo e de fácil utilização, o site integrará ainda informa-ção sobre as iniciativas, regulamentos e concur-sos para recrutamento de bolseiros. Durante o período em que decorre a parceria, a Galp Energia reconhe-ceu os três melhores trabalhos e entregou um prémio no valor total anual de 10 mil euros. Entretanto, a Universi-dade de Aveiro assinou protocolos com dez novas empresas que vão receber os estagiá-rios da terceira fase.

ENCONTRO. II ENCONTRO NACIONAL DE MARKETING E COMUNICAÇÃO EM AVEIRO

Para que as boas ideias não ganhem pó na gaveta

» Andreia Arengaaarenga@mundouniversitario.pt

Criar uma campanha de divulgação para um evento nacional não foi tarefa fácil para a Virgínia e o Hugo. Porém, a difi culdade em atrair patrocinadores para o projecto transformou-se em adrenalina e depois do sucesso do pri-meiro encontro (que conseguiu a pre-sença de 101 estudantes de dez escolas diferentes), Virgínia Couto e Hugo Soa-res voltam a juntar-se para organizar a segunda edição do Encontro Nacional de Estudantes de Marketing e Comuni-cação (ENEMEC). Um concurso em bus-ca do melhor slogan para divulgar este segundo encontro foi o pretexto que os dois estudantes escolheram para a sua divulgação. ‘Criar desejos, satisfazer necessidades’ é o mote.

PREENCHER LACUNASFoi com a vontade de responder às

necessidades dos alunos da área do Marketing e da Comunicação que a Virgínia e o Hugo criaram este even-

to. Uma forma de proporcionar redes de contactos entre estes estudantes e profi ssionais conceituados da área em Portugal e facilitar a entrada dos futu-ros ‘marketeers’ no mercado de traba-lho. «Nos dias de hoje, construir uma rede de contactos torna-se essencial e o ENEMC, além da boa formação que dá aos alunos, tem a ‘magia’ de os fa-zer fi carem amigos e futuros parceiros no difícil mundo empresarial», explica Hugo Soares.

Dirigido a recém-licenciados e a alunos das escolas profi ssionais, o encontro deste ano pretende alargar horizontes. Para além das palestras, proporciona ainda aos estudantes a possibilidade de participarem na ela-boração de campanhas de comuni-cação, entre outras surpresas. «Para além de palestras de muita qualidade, com nomes como Carlos Coelho (IVI-TY), José Rodrigues (CEO da Kawasaki), José Manuel Costa (director do grupo GCI) e Daniel Sá (docente do IPAM), os estudantes vão poder participar em diferentes dinâmicas de grupo como

quizs e jogos relacionados com marke-ting e comunicação. No segundo dia está também prevista uma actividade muito interessante que consistirá na elaboração de uma campanha. E por fi m, quem sabe, não haverá alguma surpresa…», promete Virgínia.

PÔR IDEIAS EM PRÁTICAO Hugo e a Virgínia vêem no ENEMEC

uma experiência única e desejam que esta iniciativa sirva para motivar os alunos a lançarem as suas ideias e so-bretudo a concretizá-las em projectos. Mais do que quererem ser um exem-plo de empreendedorismo, pretendem mostrar que é possível criar coisas no-vas. «Se nós conseguimos levar a cabo este evento, então toda a gente com alguma força de vontade conseguirá fazer iniciativas do género. As ideias na gaveta, o máximo que podem fazer, é ganhar pó! Já lá vai o tempo em que Marketing era vender aspiradores e RP era distribuir fl yers de uma discoteca… e é isso que teremos, todos juntos, de mostrar!», desafi a Virgínia.

A VIRGÍNIA E O HUGO SÃO ESTUDANTES DE MARKETING E COMUNI-CAÇÃO. ELA É DA ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE COIMBRA E ELE DO INSTITUTO SUPERIOR DE NOVAS PROFIS-SÕES, LISBOA. UM DIA, A VIRGÍNIA LIGOU AO HUGO E PROPÔS-LHE UM DESAFIO: AJUDÁ-LA A CRIAR UM ENCONTRO NACIONAL DE ESTUDAN-TES DE MARKETING E COMUNICAÇÃO. CORREU TÃO BEM QUE AMBOS ESTÃO JÁ A ORGANIZAR A SEGUNDA EDIÇÃO QUE SE REALIZA A 21, 22 E 23 DESTE MÊS EM AVEIRO.

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opinião

Hélio HenriquesDirector de Marketing e Comunicação ISCE – Grupo Pedago

ENSINO SUPERIOR – MERCADO EM CRISE OU PRESTES A EXPLODIR?

Estranho! Será a palavra mais in-dicada para caracterizar o que se passa com o mercado do ensino superior em Portugal? À primeira vista, e para quem vê o panorama de longe, poderá ser contraproducente indicar as uni-versidades e institutos superiores como benefi ciários da crescente crise que assombra o mundo oci-dental e restante por arrasto, mas para quem trabalha ou colabora no meio é um facto que deixa de ser apenas coincidência. Num mercado como o português, onde existe, de facto, excesso de oferta de entidades formadoras, sejam elas superiores ou forma-tivas, a concorrência pesa e mui-to, com a agravante de ser um mercado que “cai” de maduro, ou seja, já há muito tendencial para determinadas instituições, tornando a tarefa dos “mais pequenos” em ganhar espaço herculeana. Mas haverá sempre tempo e espaço para inovações e viragens no rumo dos aconte-cimentos. Para tal é fulcral que todas as instituições saibam ler verdadei-ramente o mercado e se deixem de utopias grandiosas que apenas ganharão forma nos seus sonhos, fazendo desta crise uma ponte para alcançarem novos e maiores targets, consolidando ou refor-çando a sua posição.

[procura o resto desta refl exão em

www.mundouniversitario.pt]

A Virgínia e o Hugo são estudantes e tiveram a ideia de organizar um Encontro Nacional de Estudantes de Marketing e Comunicação

20 Valores

É GERALMENTE CONHECIDA POR TER SIDO O PALCO DA ASSINATURA DE UM POLÉMICO TRATADO E POR TER CRIADO UM FAMOSO PRATO DE MASSA COM CARNE PICADA. MAS BO-LONHA É MUITO MAIS DO QUE ISSO. TEM A UNIVERSIDADE MAIS ANTIGA DA EUROPA E É O CENTRO DOS MOVIMENTOS ESTUDANTIS EM ITÁLIA. NUMA SEMANA, OCUPARAM UMA ACADEMIA, INVADIRAM O PRINCIPAL MONUMENTO E METERAM 200 MIL PESSOAS A MANIFESTAREM-SE NAS RUAS. BOLONHA É, DE NOVO, UMA CIDADE AGITADA.

UNIVERSIDADE DE BOLONHA. VISITA À INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR MAIS ANTIGA DA EUROPA

Tiago Carrascoinfo@mundouniversitario.pt

Percorro tranquilamente as históricas ruas académicas do centro de Bolonha. Num cruzamento da via Zamboni, vejo um lençol branco estendido com a seguinte inscrição: «Accademia Occupata». Abandono o meu passo vagaroso. Já tinha ouvido falar do há-bito dos bolonheses ocuparem as faculdades em momentos de protesto e senti-me curio-so por saber quais os motivos da invasão da Academia de Belas-Artes.

«As propinas subiram bastante, ainda es-tamos com horários provisórios e há discipli-nas sem professores designados. Além disso, no último congresso, o director da academia fez um gesto insultuoso aos alunos. Decidi-mos paralisar as aulas e ocupar pacifi camen-te a universidade por quatro dias», explica-me Paride Idda, aluno da Academia e um dos líderes do movimento reivindicativo. No interior do edifício, os alunos pintam faixas para a manifestação de dia 12 de Dezembro, organizam palestras com pintores e cantores da cidade e reúnem-se para encontrar solu-ções para os problemas.

LEI GELMINI AGITA REITORES E ALUNOSEm Itália, os estudantes têm criticado fe-

rozmente a lei Gelmini, elaborada pelo Go-verno de Silvio Berlusconi, que prevê um corte orçamental às universidades públicas e uma crescente mercantilização do ensino universitário. Em Bolonha, a universidade mais antiga da Europa, fundada em 1088, os problemas são bem actuais. Em 2010, a uni-versidade terá menos 40 milhões de euros e perderá 15 por cento dos incentivos esta-tais nos próximos cinco anos. Juntam-se os problemas do país: menos 520 mil postos

de trabalho em 2008, taxa de desemprego (6,5 por cento) a subir 0,8 pontos percentu-ais num só ano, o pior registo desde 1945, e uma forte instabilidade governamental – 62 governos em 63 anos. O protesto estudantil está a subir de tom.

«O Governo está a aplicar leis indiscrimi-nadamente, sem ter em conta as especifi ci-dades de cada universidade. Estão a limitar o estatuto de trabalhador-estudante, os incen-tivos para a renovação de infra-estruturas e para a investigação científi ca. Não percebem que não estão a prejudicar o sistema univer-sitário mas sim os jovens que querem fazer carreira a partir das universidades», diz Luigi Busetto, vice-reitor da Universidade de Bo-lonha. Também Angelo Erbacci, presidente do Conselho de Estudantes, explica ao MU as razões do descontentamento: «A crise manifesta-se sobretudo na queda do nível qualitativo da didáctica e dos serviços aos estudantes. Mas nem tudo se explica com os cortes orçamentais. Devemos também apontar o dedo àqueles que administraram as universidades de forma errada e irrespon-sável nos últimos anos.»

DE COPÉRNICO A ROMANO PRODIA Universidade de Bolonha conta com mais

de 100 mil estudantes, 23 faculdades, 68 departamentos e 93 bibliotecas. Por lá pas-saram alunos como Dante Alighieri, Petrar-ca, Nicolau Copérnico e Pier Paolo Pasolini e professores como Umberto Eco, Romano Prodi e Laura Bassi, a primeira mulher a lec-cionar numa universidade ocidental. Os cur-sos mais prestigiados são os de Humanida-des, o de Medicina, Direito, Ciências Naturais e o de Agronomia. A Universidade é a turbina de uma cidade que vê fl utuar a sua popula-

ção consoante os períodos lectivos. Diz-se em Bolonha que «nenhum bolonhês vive no centro da cidade». O casco velho, medieval e adornado por quilómetros de belas arcadas é totalmente dominado pelos estudantes. A universidade é uma das principais recepto-ras de estudantes Erasmus e de outras par-tes de Itália – 60 por cento dos estudantes da Universidade vêm de fora da região bo-lonhesa. «Acho que a mobilidade europeia deveria ser obrigatória para a frequência do ciclo 2 [mestrado] do processo de Bolonha. Acho que o programa Erasmus contribuiu muitíssimo para o desenvolvimento cultural dos estudantes. Conhecem novas realidades, novos sistemas universitários, fazem amiza-des e, nalguns casos, fazem fi lhos também», comenta o vice-reitor da universidade.

Quando o frio abandona a planície da Emilia-Romagna, jovens de todas as nacio-nalidades inundam a Praça de Santo Stefano, adjacente à residência ofi cial do ex-primei-ro-ministro Romano Prodi. Deverá ter sido o único chefe de Governo da História a ter jovens universitários a beber cerveja pela garrafa no alpendre de sua casa.

COMEÇOU ALI O PROCESSO DE BOLONHABolonha também tem sido um motor de

transformações sociais em Itália. Nas mon-tanhas que vigiam a cidade, os ‘partigiani’ montaram o seu quartel-general. A partir dos Apeninos, resistiram e expulsaram os invasores fascistas. A partir daí, Bolonha passou a ser chamada de ‘cidade vermelha’, pela infl uência comunista e pela cor dos seus prédios. Em 1968, foi daqui que ecoou o grito da juventude para todo o país. Nos anos 70, as Brigadas Vermelhas marcaram a sua infl u-ência a partir desta região, desencadeando diversos atentados pelo país e assassinando

o então primeiro-ministro Aldo Moro. Em 79, a morte do estudante Francesco Lorusso pela polícia desencadeou uma série de confrontos muito semelhantes aos registados em 2008 em Atenas. A Radio Alice, emissora pirata montada por universitários num apartamen-to da via Pratello, marcou uma geração. Foi desmantelada pela polícia nesse mesmo ano quente.

Vinte anos depois, em Junho de 1999, os ministros da Educação de 29 países europeus reuniram-se em Bolona para a assinatura de um documento que viria a revolucionar o ensino académico. O Processo de Bolonha implementou o Sistema Europeu de Transfe-rência de Créditos (ECTS), o modelo anglo-saxónico de dois ciclos (3+2) para a titulari-zação de licenciaturas e mestrados e admitiu o fi nanciamento privado no ensino público. O tratado dividiu a Europa. Os defensores destacam as facilidades na mobilidade eu-ropeia e a competitividade do sistema. Os detractores contestam a submissão do en-sino a interesses privados e as defi ciências na aplicação. A cidade do novo ensino ou o cemitério da universidade pública?

«Nós aqui não inventámos nada, só recebe-mos a cerimónia. Em Itália, o balanço é muito positivo, apesar dos problemas de aplicação. Permitiu que os estudantes prolongassem os seus estudos e aumentou o nível cultural da nação. Muitos optam pela universidade porque podem formar-se em três anos. Em relação ao emprego, o momento de crise não deixa perceber os efeitos de Bolonha no mercado de trabalho. Mas o nosso percurso é positivo», diz Luigi Busetto. Muitos dos estu-dantes da universidade sentem-se afastados das decisões políticas e académicas funda-mentais. “Os estudantes continuam a ser considerados como utentes de um serviço,

A cidade por Trás Do tratadO e

do esparguete

20 Valores

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1 Universidade de Karueein, Fez, Marrocos (859)

2 Universidade de Al-Azhar, Cairo, Egipto (988)

3 Universidade de Bolonha, Itália (1088) 4 Universidade de Oxford, Inglaterra (cerca

de 1096)5 Universidade de Paris, França (1150) 6 Universidade de Modena e Reggio Emilia,

Itália (1175) 7 Universidade de Cambridge, Inglaterra

(1208) 8 Universidade de Salamanca, Espanha

(1218) 9 Universidade de Pádova, Itália (1222) 10 Universidade Federico II, Nápoles, Itália

(1224 - primeira universidade estatal do Mundo)

11 Universidade de Siena, Itália (1240) 12 Universidade de Macerata, Itália (1290) 13 Universidade de Coimbra, Portugal (1290) 14 Universidade Complutense de Madrid,

Espanha (1293)

1088 – Fundação da Universidade pelo jurista Irnerio. Irnerio, Peponi e Graziano, todos juristas, foram os primeiros notáveis da Universidade.

1158 – Federico I declara que a Universidade de Bolonha é um local de estudo e investigação independente de qualquer poder político e eclesiástico.

1979 – Assassinato do estudante Francesco Lorusso durante uma manifestação estudantil. O incidente provocou vários motins na cidade e na universidade.

1999 – Assinatura do Tratado de Bolonha por 29 ministros da Educação europeus, a 19 de Junho.

2002 – Assassinato do professor Marco Biagi, professor do curso de Direito, pelas Novas Brigadas Vermelhas. O atentado reacendeu a ameaça terrorista que pairou sobre a cidade nos anos 70.

2008 - A Universidade de Bolonha ocupa o 173.º posto na lista das melhores universidades do Mundo publicada pela revista ‘Times’. Está entre as 50 melhores do Mundo nas áreas huma-nísticas.

As Universidades mais

antigas do Mundo

Os anos marcantes da Alma

Mater Studiorum de Bolonha

como clientes», explica Angelo Erbacci. «Deveriam ser vistos como parte activa da Universi-dade, já que podem trazer um contributo construtivo a toda a comunidade académica. Esta é a tradição da Universidade de Bolonha que temos de recupe-rar.»

BECAUSE SOMETHING IS HAPPE-NING HERE...

Apesar de Erbacci não concor-dar, sente-se uma forte pressão debaixo das arcadas da Univer-sidade, como se um furacão de contestações sociais começasse lentamente a rodopiar. Um gru-po de jovens escreve na parede palavras de ordem contra a lei educativa de Berlusconi, outros convocam uma manifestação em homenagem do jovem ate-niense Alexis Grigoropoulos morto a tiro pela polícia grega. À noite, uma facção anárquica entra na torre Asinelli e ocu-pa o principal monumento de Bolonha durante toda a noite, em protesto contra a violência

policial. No dia seguinte, 200 mil pessoas manifestam-se nas ruas de Bolonha contra as po-líticas governamentais, entre eles muitos estudantes.

De realçar que em Bolonha vi-vem menos de 400 mil pessoas. Até a pacífi ca ocupação da Aca-demia de Belas-Artes acabou com a destruição de uma está-tua avaliada em 100 mil euros. Percorro a via Zamboni com a sensação de que algo está para acontecer. «Se a crise continu-ar e o desemprego continuar a subir, acredito que Bolonha será das primeiras cidades a insurgir-se», diz-me Alessan-dro, um jovem estudante de Di-reito. Enquanto continua a colar cartazes, um colega seu põe a girar uma faixa de um disco de Bob Dylan num rádio portátil. Serve de banda sonora perfei-ta ao ambiente que se vive na mais antiga universidade da Europa: ‘Because something is happening here, but you don’t know what it is, do you, Signor Silvio?’

Jukebox

10 [02 FEV 2009]

AGENDA CONCERTOS

LISBOA

03/02 – Mike Seeger @ Cul-turgestDE 03/02 A 09/02 – The Profi lers @ Casino Lisboa05/02 – Safety Scissors @ MusicBox06/02 – Giselle @ Coliseu dos Recreios06/02 – Concerto de encer-ramento das Comemora-ções do 400 anos sobre o nascimento do Padre Antó-nio Vieira @ Aula Magna

PORTO

05/02 – The Juan McLean @ Plano B06/02 – Nuno Rancho @ Chá das Eiras07/02 – Extreme Devotion Fest @ MetalPoint07/02 – Wolves In The Thro-ne Room @ Porto-Rio

GUIMARãES

04/02 – Nouvelle Vague @ Centro de Artes e Espectá-culos São Mamede

AVEIRO

04/02 – Macacos do Chinês @ Teatro Aveirense

COIMBRA

06/02 – Bä Mbo @ Salão Brazil

SINTRA

06/02 – Xutos & Pontapés @ Centro Cultural Olga Ca-daval

LINDA-A-VELHA

08/02 – D’Arrastão + Braço de Ferro + Colisão Frontal + Fritos @ Academia Recrea-tiva

ALMADA

07/02 – Sérgio Godinho @ Teatro Municipal

FARO

07/02 – Camané @ Teatro das Figuras

Pedro Quedaspquedas@mundouniversitario.pt

Muito cedo na vossa carreira viram-se a tocar no Sudoeste. Acusaram muito essa responsabilida-de acrescida?Pedro Pode (voz, guitarra) | Na altura não senti-mos a responsabilidade.André Aires (bateria, teclas) | Éramos ingénuos. Só agora a olhar para trás sentimos: ‘Meu Deus, o que é que nós estávamos ali a fazer?’

Têm algum medo de crescer demasiado? Ou antes, demasiado rápido?PP | Temos uma música que se chama ‘Peterpanis-mo’ que lida um pouco com isso. Não temos medo de crescer, mas de explodir demasiado cedo. Mas se o reconhecimento for logo muito rápido, é bom. É do modo que fi camos ricos logo e não só para o próximo ano. (risos)AA | Queremos crescer disco a disco e a editora é que faz mais o trabalho de nos dar a conhecer.PP | Sentimos logo que a EMI queria ajudar-nos a construir uma carreira. Nada parecido com outras editoras que estouram com os artistas.

Há alguma influência musical mais presente no vosso som?Nicolau Fernandes (baixo) | Bem, nós ouvimos mú-sica e as coisas surgem naturalmente. Não vamos agora dizer que música estávamos a ouvir em cada coisa que compusemos.PP | Acaba por ser mais importante defi nir aquilo em que nos sentimos mais confortáveis. Rock cantado em

português, umas vezes mais a abrir, umas vezes mais meditativo, umas vezes mais acústico, umas vezes com piano. Nada de muito colado a nenhum estilo. Mas ao menos, se nos compararem, que seja com coisas boas.

E que músicas têm ouvido que vos tenham surpreendido pela positiva?PP | Recuando uns dois anos ou três, Battles. Mais recentemente The Dodos, Fleet Foxes.NF | Fleet Foxes é muito bom.AA | Vampire Weekend.

Cantar em português é de algum modo uma tomada de posição?PP | O Nuno Galopim disse uma coisa fi xe que é que, daqui a alguns anos, cantar em português vai deixar de ser uma questão. Nos anos 80, ninguém perguntava por que os Heróis do Mar cantavam em português.AA | Quando concorremos ao concurso da TMN, éra-mos os únicos.NF | Mas não queremos fazer disso uma bandeira. É só mesmo porque pensamos em português.PP | Agora escrevem-se coisas mais intimistas, mais pessoais. Talvez seja mais fácil escrever isso em português.

Têm algum receio da relativa limitação do mercado português?NF | O mercado português é muito grande. Temos dez milhões de pessoas. É muita gente.PP | Há pessoal a fazer 300 concertos em dois anos sem repetir nenhum sítio. Se dermos 300 concertos ao longo da nossa vida, fi xe.

DOISMILEOITO. O CONJUNTO DA MAIA LANÇA O HOJE O SEU ÁLBUM DE ESTREIA HOMÓNIMO

QUANDO PEDRO PODE, ANDRÉ AIRES E NICOLAU FERNANDES GANHARAM O TMN GARAGE SESSIONS, VIRAM--SE DE REPENTE A ABRIR O PALCO PRINCIPAL DO SUDOESTE EM 2006. CERCA DE DOIS ANOS E MEIO DEPOIS, LANÇAM O ÁLBUM DE ESTREIA, COM ASPIRAÇÕES DE CONSTRUIR UMA CARREIRA, SER MAIS DO QUE UM FENÓMENO PASSAGEIRO. O CONCERTO DE APRESENTAÇÃO É NO MUSICBOX, EM LISBOA, A 6 DE FEVEREIRO.

«Não temos medo de crescer mas de explodir demasiado cedo»

GanHa

O MU LEVA-TE NA PRÓXIMA 6.ª FEIRA AO CONCERTO DOS 2008 NO MUSICBOX, TEMOS PARA TE OFERECER 5 ENTRADAS DUPLAS. TEMOS TAMBÉM PARA SÁBADO, 2 ENTRADAS DUPLAS PARA O CONCERTO DOS THE VICIOUS FIVE NO MUSICBOX.CONCORRE E GANHA EM WWW.MUNDOUNIVERSITARIO.PT.

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CD/ DVD

[SNOW PATROL]» A HUNDRED MILLION SUNSÉ impressionante apreciar o quan-to tem crescido o som dos Snow Pa-trol, sem nunca ter mudado, no entan-to, a sua identidade base. Com quase nenhum vestígio do ego inchado que normalmente acompanha qualquer música que procura sair dos bares es-curos para as arenas cheias de fãs ex-tasiados, Gary Lightbody guia a banda britânica naquele que será, provavel-mente, o seu melhor trabalho até ago-ra. Desde hinos para serem entoados em coro como ‘If There’s A Rocket Tie Me To It’ ou ‘Take Back The City’ a vi-ciantes pérolas como ‘The Golden Flo-or’, o novo álbum dos Snow Patrol con-segue levar um toque de honestidade e contenção indie às estrelas onde habi-tam nomes como Coldplay ou U2.

[SATAN’S REVOLVER]» THE CIRCLEVILLE MASSACRE«Hey girl, come over here. Daddy’s got a brand new toy for you to see.» Desde a primei-ra linha e do primeiro acorde se pode perceber que ‘The Circleville Massacre’, o EP dos Satan’s Revolver, não vai ser uma colectânea de canções de embalar. Combinando temáticas western, riffs de southern rock e uma atitude enrai-zada no hardcore, este conjunto de Lis-boa pode quase ser considerado uma ‘superbanda’ do hardcore nacional, constituído por elementos dos Aside, Twentyinchburial, Reptile, Forgodsfake e Before The Torn. Uma descarga de energia muito pouco aconselhada aos corações frágeis.

[MARCELO CAMELO]» SOUA expectativa era alta quanto à es-treia a solo de Marcelo Camelo, um dos homens-fortes dos excelen-tes Los Hermanos. Se antigamente as boas (e más) críticas eram repartidas com Rodrigo Amarante, agora o músi-co apresenta-se ‘despido’ perante os seus fãs. E é exactamente assim que a sua música soa. A transpirar melanco-lia por todos os seus poros, o som de ‘Sou’ é encantador na sua simultânea simplicidade e sofi sticação. Momentos deliciosos e reminiscentes das quentes noites do Brasil como ‘Doce Solidão’ são seguidos de inspirados duetos como ‘Janta’, com Mallu Magalhães. Mas o momento alto será mesmo o modo como a emoção não deixa de so-bressair na elaboradíssima produção de ‘Tudo Passa’.

EM SÉRIE(S)

11[02 FEV 2009]

» Título Original: 30 Rock» Género: Comédia» Episódios: 15 episódios de

30 minutos» Autora: Tina Fey» Elenco: Tina Fey, Alec

Baldwin, Tracy Morgan, Jane Krakowski, Jack McBrayer, Scott Adsit, Judah Friedlan-der, Katrina Bowden e Keith Powell

» Produtores Executivos: Lor-ne Michaels, Tina Fey, Marci Klein, David Miner e Robert Carlock

» Produção: Broadwat Video & Little Stranger, Inc. em associação com Universal Media Studios

O FOX Next é um canal de séries actuais de grande prestígio e fi lmes reconhecidos e aclamados pela crítica. Destina-se a um target dinâmico e moderno, entre os 25 e os 44 anos, com um perfi l cosmopolita e activo. Ao nível de conteúdos, aborda vários géneros, apresentando um prime-time temático em função dos dias da semana: drama à segunda; romance à terça; luxo à quarta; acção à quinta e comédia à sexta. Distribuído pela FOX International Channels (FIC), empresa multimédia subsidiária da News Corporation Company, o canal está disponível em Portugal, em exclusivo no MEO, no pack Séries e Família, posição 62.

FOX NEXT. UMA DAS SÉRIES DE COMÉDIA MAIS PREMIADAS DOS ÚLTIMOS ANOS REGRESSA PARA MAIS UMA TEMPORADA

Arranca, no dia 6 de Fevereiro, no FOX Next (canal exclusivo MEO), mais uma temporada de ‘Rockefeller 30’. A série – que deve o seu título ao edifício n.º 30 da Rockefeller Plaza, em Nova Iorque, onde se situam os estúdios da NBC – retrata os bastidores de programas de variedades como o ‘Saturday Night Live’. Liz Lemon (Tina Fey) vive o sonho de qualquer ar-gumentista de programas de humor: é a produtora executiva e argumentista de ‘The Girlie Show’, um programa de sketches humorísticos dirigido princi-palmente às mulheres.

A vida perfeita de Liz é abalada com a che-gada do novo director executivo do canal, Jack Donaghy (Alec Baldwin), que recorre às suas tácticas de marketing para aumen-tar as audiências do programa. Jack leva a desordem às gravações com as bizarras de-cisões estratégicas, como a contratação de Tracy Jordan (Tracy Morgan), uma estrela de cinema rebelde e problemática que Liz

vai ter de controlar, pondo em risco os seus sonhos e, mais grave ainda, o seu emprego.

A 3.ª temporada com a adolescen-te e inocente (mas inadvertidamente sedutora) recepcionista Cerie (Katrina Bowden) a anunciar o seu noivado com um herdeiro grego, o que faz com que Liz comece a avaliar a sua situação ma-trimonial e a perspectiva de uma futura maternidade. Enquanto a amiga de Liz e antiga estrela da estação, Jenna (Jane Krakowski), aguarda ansiosamente a estreia do seu fi lme indie, ‘The Rural Juror’, Liz e os restantes argumentis-tas têm vergonha de confessar que não conseguem captar a essência do título escolhido. Já Tracy Jordan, desesperado por ajuda fi nanceira, recorre aos conse-lhos de Jack e decide criar o seu próprio programa sobre celebridades.

Quando Liz acompanha Jack à festa de aniversário de um príncipe, questiona-se se será realmente um encontro a dois ou

uma mera saída profi ssional. No baile, Liz vê um lado diferente de Jack quando este acidentalmente se encontra com a ex-mulher. No dia de São Valentim, depois de todo o cast se deliciar com marisco de origem duvidosa, a equipa faz uma noitada no escritório para pen-sar num novo programa em conjunto. Enquanto o produtor Pete Hornberger (Scott Adsit) se esquece completamente da simbologia do dia, o romance parece bater às portas de Kenneth (Jack Mc-Brayer), um jovem ingénuo que conse-guiu um lugar importante na produção do programa, e Cerie, que está de costas voltadas com o seu noivo grego.

OPRAH WINFREY É UMA DAS ESTRELAS A BRILHAR NESTA NOVA TEMPORADA

Oprah Winfrey, a apresentadora de su-cesso e uma das mulheres mais infl uentes dos Estados Unidos da América, participa na 3.ª temporada de ‘Rockefeller 30’, fa-

zendo de si própria. Steve Martin – que contracena com Tina Fey (protagonista e argumentista de ‘Rockefeller 30’) no seu novo fi lme ‘Baby Mama’ –, Jennifer Anis-ton, Salma Hayek e Steven Spielberg com-pletam o rol de convidados de luxo desta nova temporada.

UMA SÉRIE BASTANTE PREMIADADesde a sua estreia, ‘Rockefeller 30’ tem-se destacado pela sua capacidade em ar-recadar os mais altos prémios da crítica americana. Só na última edição dos Gol-den Globes arrecadou três estatuetas:. Melhor Série de Comédia. Melhor Actriz em Série de Comédia (Tina Fey no papel de Liz Lemon). Melhor Actor em Série de Comédia (Alec Baldwin no papel de Jack Donaghy)Outros prémios: vencedora de 9 Emmy Awards e outras 15 vitórias.

CopyrightT3: Copyright © 2004 NBC, Inc. All rights reserved

FiCha

TécNiCa

FoX next

QUANDO VEMOS UM PROGRAMA COMO ‘SATURDAY NIGHT LIVE’ SÓ TEMOS ACESSO AO PRODUTO ACABADO. MAS O QUE PASSA NOS BASTIDORES? COMO CONSEGUIR ACABAR O SKETCH A TEMPO DE ENTRAR NO PROGRAMA? COMO LIDAR COM A PRESSÃO DA CHEFIA? COMO CONSEGUIR FAZER COM QUE A PRINCIPAL ESTRELA SE MANTENHA VESTIDA DURANTE MAIS DE 30 MINUTOS? A TERCEIRA TEMPORADA DE ‘ROCKEFELLER 30’ CONTINUA ESTA DIVERTIDA VIAGEM AOS MEANDROS DA TELEVISÃO AMERICANA. ESTREIA A 6 DE FEVEREIRO, NO FOX NEXT.

Os bastidores da televisão

revelam-se com 'rOcKefelleR 30'

Belas Artes

12 [02 DEZ 2008]

Pedro Quedaspquedas@mundouniversitario.pt

De uma parceria entre o Cen-tro Cultural Vila Flor (CCVF) e a Escola Superior Artística do Por-to (ESAP), surgiu a oportunidade para 12 jovens artistas, que nasce-ram ou estudaram em Guimarães, mostrarem o seu trabalho. Carlos Lobo, Cristiano Castro, Engrácia Cardoso, Fúlvio Mendes, Jorge de Magalhães, José Emílio Barbo-sa, Luís Ribeiro, Max Fernandes,

Nuno Florêncio, José Almeida Pereira, Mauro Cerqueira e Nuno Machado são os artistas que, até ao próximo dia 11 de Abril, mos-trarão o seu trabalho no CCVF, em Guimarães.

A ‘Exposição MV / C+V’ assume como temas principais a constante renovação que surge da represen-tação artística da contempora-neidade e quer também criar um diálogo entre os artistas e os visi-tantes mais interessados. Assim, as actividades paralelas ao even-

to contam não só visitas guiadas, mas também as ofi cinas ‘#1 Técni-cas de Impressão’, na ESAP, e ‘#2 (Re)conhecer a cidade’, no CCVF. A complementar o programa, temos os debates ‘More Love Hours Than Can Ever Be Repaid. Caducou, isso de querer mostrar «Lá fora» o que se faz «Cá dentro» e vice-versa?’, a decorrer a 28 de Fevereiro, no Pa-lácio Vila Flor, e ‘From my Institu-tion to Yours. O que quererá uma instituição de um artista?’, acolhi-do pela ESAP, a 14 de Março.

EXPOSIÇÃO MV / C+V. A MOSTRA DE ARTE RESULTA DE UMA PARCERIA COM A ESAP

Talento vimaranense em exposição

TEATRO

05/02 – ‘Os Filhos do Esfolador’ @ Teatro José Lúcio da Silva (Leiria)DE 05/02 A 06/02 – ‘Gil e Vicente – Uma Viagem de Barca ao Inferno’ @ Tea-tro Aveirense (Aveiro)ATÉ 08/02 – ‘Profundo Mar Azul’ @ Teatro Tabor-da (Lisboa)DE 05/02 A 15/02 – ‘As criadas’ @ Teatro Munici-pal de Almada (Almada)ATÉ 01/03 – ‘Tu e Eu’ @ Teatro Aberto (Lisboa)

EXPOSIÇãO

ATÉ 02/02 – ‘Percursos’ @ Casa dos Crivos (Braga)ATÉ 06/02 – ‘Walale Ango-la’ @ Galeria Santa Clara (Coimbra)ATÉ 07/02 – ‘Neste mo-mento’ @ Uma Certa Falta de Coerência (Porto)ATÉ 15/02 – ‘Metáforas’ @ Colorida Galeria de Arte (Lisboa)ATÉ 27/02 – ‘Pessoal e In-transmissível’ @ Reitoria da Universidade de Lisboa (Lisboa)

DANÇA

04/02 – ‘Giselle’ @ Thea-tro Circo (Braga)DE 05/02 A 06/02 – ‘Again from the beginning / Outra vez do início’ @ Estúdio da Bomba Suicida (Lisboa)DE 06/02 A 07/02 – ‘Ama-jad’ @ Centro Cultural de Belém (Lisboa)07/02 – ‘Isolda / Lento Para Quarteto de Cordas / Cantata’ @ Teatro Garcia de Resende (Évora)

AgenDa CulTural

LançamentoS

LivRoS

CAÇA AO TESOURO – DENTRO DA MENTE DO NOVO CONSUMIDOR» » MICHAELJ. SILVERSTEIN E JOHN BUTMANO mercado está a viver uma revo-lução – a mesma classe média que gasta fortunas em produtos de luxo, passa horas em lojas baratas à procura de produtos de qualidade em preços de saldo. Cada vez mais se prefere pagar ou muito mais ou muito menos. Este livro procura en-contrar respostas e estratégias para compreender os padrões de consu-mo da nova sociedade em que vive-mos.

Ficha Editora: Lua de Papel; Preço: 15 euros

A ALMA ESTÁ NO CÉREBRO» EDUARDO PUNSETSerá que os artistas têm um cérebro dife-rente? O amor depen-de de meras ligações neuronais? É a alma apenas o resultado de reacções quí-micas e eléctricas? Durante muito tempo, estas questões permanece-ram um enigma aparentemente sem solução. No entanto, nos séculos XX e XXI têm vindo a ser descobertas as soluções do que antes pareciam mis-térios insondáveis.

Ficha Editora: Dom Quixote; Preço: 18,50 euros

O OURO DOS TEMPLÁRIOS» MAURICE GUINGUANDQual a origem dos fabulosos tesouros que causaram a des-truição da ordem dos Templários? O que motivou os pobres Cavaleiros de Cristo a abdicar da sua pureza ide-ológica? De Gisords a Tomar, esta obra segue as pegadas dos Tem-plários e procura interpretar algu-mas das mais enigmáticas pistas das viagens da ordem entre França e Portugal. Um relato histórico da corrupção moral que pode surgir da riqueza.

Ficha Editora: Bertrand; Preço: Sob Consulta

ç

12[12 JAN 2009]

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O CENTRO CULTURAL VILA FLOR ACOLHE, ATÉ 11 DE ABRIL, UMA EXPOSIÇÃO COM O MELHOR DOS JOVENS TALENTOS ARTÍSTICOS DA CIDADE-BERÇO. ORGANIZADO EM CONJUNTO COM A ESCOLA SUPERIOR ARTÍSTICA DO PORTO, A ‘EXPOSIÇÃO MV / C+V’ REÚNE OBRAS CONCEBIDAS EXCLUSIVAMENTE POR JOVENS ARTISTAS DA CIDADE DE GUIMARÃES.

De 2 a 14 de Fevereiro, quem visi-tar a livraria das Edições Cotovia, na Rua Nova da Trindade, em Lis-boa, pode encontrar todas as obras do seu catálogo à venda em saldos,

com descontos que vão desde os 20 aos 40 por cento. Livros manusea-dos também vão ser disponibiliza-dos a preços que variam entre 1 e 5 euros. Uma oportunidade de co-

nhecer melhor as obras de autores como Castro Seromenho, José Lu-andino Vieira, Henrik Ibsen, Nancy Mitford, Sérgio Sant’anna, Bertold Brecht ou William Shakespeare.

» LIVROS EM SALDO NA COTOVIA

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7.ª Arte

Quem quer ser

Bilionário?

» ESQUADRÃO CLASSE A NO CINEMA » SHREK, O PREFERIDO DOS ADULTOSA série televisiva dos anos 80 ‘Esquadrão Classe A’, várias vezes repetida ao longo dos anos na televisão portuguesa, vai dar lugar a um fi lme, assi-nado pelo realizador Ridley Scott. Com estreia marcada para 2010, o fi lme que contou com personagens como Hannibal e BA Baracus pode ter como protagonistas Bruce Willis e Ice Cube.

Os fi lmes animados não são só para crianças. Uma sondagem realizada no Reino Unido pelo jornal ‘Telegraph’ revela que no topo da lista dos fi lmes pensados para o público infantil que os adultos mais gostam de ver está ‘Shrek’, o ogre verde. Em segundo aparece o fi lme da Disney ‘Piratas das Caraíbas’ e em terceiro ‘À Procura de Nemo’.

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A DÚVIDA. ESTREIA DA SEMANA

João Tomé

info@mundouniversitario.pt

Há fi lmes que entretêm pela acção explosiva, ce-nas divertidas ou imagens espectaculares. Depois há os outros, que estão a anos luz da monotonia de alguns fi lmes de autor portugueses porque apesar de não serem repletos de acção mantêm--nos sempre alerta.

Mesmo na simplicidade de um fi lme passado em 1964, numa escola de freiras no Bronx (Estados Unidos), é possível ter uma tensão e ritmo dramáticos que não se alcança por mais explosões

que se façam num fi lme. É o caso deste ‘A Dúvida’, uma película que tem das melho-res interpretações que se po-dem ver numa tela de cine-ma: a cargo de Meryl Streep, Amy Adams, Philip Seymour Hoffman e Viola Davis.

Curiosamente, todos estes actores estão nomeados para Óscares, o que torna este ‘A Dúvida’ um caso especial nas interpretações.

UMA GUERRA MORALA história leva-nos para

personagens curiosas. Um animado e carismático sa-cerdote, o padre Flynn (Ho-

ffman), está a tentar acabar com os austeros uniformes escolares. Do lado contrário está a irmã Aloysius Beau-vier (Streep), a directora com mão-de-ferro que acre-dita no poder do medo e da disciplina. Os ventos da mu-dança política estendem-se pela comunidade e a escola acaba de aceitar o seu pri-meiro estudante negro, Do-nald Miller. Mas quando a irmã James (Adams), uma inocente optimista, parti-lha com a irmã Aloysius a sua suspeita de que o pa-dre Flynn presta demasiada atenção a Donald, a direc-

tora enceta uma cruzada pessoal para descobrir a verdade e expurgar Flynn da escola. Sem nenhuma prova para além da sua cer-teza moral, a irmã Aloysius vai entrar numa batalha de força com o padre Flynn, que vai dividir a comunida-de com consequências irre-vogáveis.

» VALQUÍRIA O fi lme biográfi co que mar-ca o regresso de Tom Cruise às grandes produções teve muitos problemas para ser rodado na Alemanha e fo-mentou mais notícias sobre a cientologia do que críticas positivas. Cruise é o Coronel Stauffenberg, um orgulhoso militar alemão nazi que ama o seu país, mas que se vê forçado a olhar, com horror, para a ascensão de Hitler ao poder e para todos os posteriores acontecimentos da II Guerra Mundial. Ele continua no serviço militar, enquanto procura encontrar a maneira de fazer parar Hitler antes que a Europa e Alemanha sejam destruídas. O Coronel irá engendrar uma conspiração secreta anti-Hitler.

» A UM PASSO DO AMOR Neste drama romântico, Dustin Hoffman é um homem em risco de perder o emprego e que acabou de viajar para Londres, onde foi substituído pelo padrasto da fi lha no casamento desta. Desiludido com tudo na sua vida, foge do casamento, perde o avião no aeroporto, mas conhece por lá a simpá-tica Kate (Emma Thomp-son), demasiado dedicada ao trabalho, que vai mudar o curso da sua vida.

A força de Meryl Streep

Ora aí está a prova de que uma boa realização (do inglês Danny Boyle) torna qualquer história especial. Ao ponto de, apesar de ser um fi lme bem independente, partindo de um simples concurso de televisão, é uma das estrelas dos Óscares (está nomeado para Melhor Filme e Me-lhor Realizador). Acom-panhamos Jamal Malik, um órfão de 18 anos dos subúrbios de Bombaim, que está apenas a uma pergunta de ganhar os espantosos 20 milhões de rupias da versão in-diana do concurso ‘Quem quer ser Milionário’. Apa-nhado numa suspeita de fraude, ele confessa à polícia a incrível história da sua vida nas ruas e a da rapariga que amou, mas que perdeu. Mas o que está a fazer um rapaz sem interesse em dinheiro num concur-so televisivo? E como é que ele sabe todas as respostas? Mais do que responder a estas questões, o fi lme é um retrato impressionante da vida de um jovem indiano, que cresceu em situações difíceis, bem longe dos cenários idílicos dos musicais de Bollywood.

CHEGA ÀS SALAS JÁ NA QUINTA-FEIRA UM FILME TÃO SIMPLES QUANTO DENSO E REPLETO DE RITMO, COM MERYL STREEP NUM DESEMPENHO DE PARAR A RESPIRAÇÃO. ESTA VOLTA A SER UMA SEMANA REPLETA DE BONS FILMES PARA IR VER AO CINEMA.

FICHA Realização: John Patrick Shanley | Com: Meryl Streep, Amy Adams, Philip Seymour Hoffman e Viola Da-vis | Género: Drama | Estados Unidos, 2008

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5.ª Dimensão

Luís Magalhãesluís.magalhaes@ene3.com

Faith, protagonista de Mirror’s Edge, é uma ‘runner’. Per-tence a um grupo de indivíduos não conformistas que atra-vessam a cidade à margem da lei, fazendo trabalhos para cidadãos descontentes com o regime.Totalmente na primeira pessoa, Mirror’s Edge está longe de ser um ‘shooter’. Na verdade, pegar numa arma é to-talmente opcional, e mesmo desencorajado, porque rou-ba Faith da sua maior qualidade: uma capacidade atlética incomparável. É pelos terraços de arranha-céus, zonas de construção, interiores de edifícios que corre, salta, desliza e trepa numa fuga quase constante aos implacáveis agen-tes do governo.

UM JOGO QUE NÃO PERDOAO jogo está no seu melhor quando entra numa dinâmica constante, quando o jogador está em pleno controlo da personagem, a mover-se a velocidades impressionantes e improvisando um caminho de fuga por entre os obstácu-los que se apresentam. Faith é uma delícia de controlar, incrivelmente responsiva, transmitindo perfeitamente ao

jogador a sensação de aceleração e inércia inerente ao ‘parkour’, mas o jogo é ainda assim imperdoável, e muitas serão as mortes até se dominar o jogo e conhecer os níveis. Mas a recompensa de terminar um trecho de forma perfei-ta é uma extasiante sensação de vitória, quase incrédulos de que os nossos dedos fi zeram aquilo que acabámos de ver.Com os seus gráfi cos minimalistas, câmara colada aos olhos da personagem e iluminação espectacular, Mirror’s Edge é um jogo muito envolvente que nos consegue trans-portar para um mundo à parte, de certa forma um refl exo asséptico do nosso, e encarnar uma personagem realmen-te interessante, proporcionando muita diversão... sem ter de disparar um único tiro.

SABIAS QUE:» Publicado pela Electronic Arts, Mirror’s Edge está dispo-

nível para PS3, Xbox 360 e PC?» Estão já prometidos novos desafi os descarregáveis pela

net para PS3 e PC?

Mais do que um jogo de acção, Mirror’s Edge é como que um jogo de corridas na primeira pessoa. A ênfase está em conhecer o nível e, utilizando as habilidades de ‘parkour’, atravessá-lo o mais depressa possível e não é à toa que o jogo oferece um modo ‘time trial’ para cada nível.

Faith tem a capacidade, se formos rápidos o sufi ciente, de desarmar um inimigo próximo e adquirir a sua arma, mas a fi losofi a do jogo é que as armas são para usar e deitar fora. Se decidirmos avançar com ela, verifi camos que o peso impede Faith de usar a maioria das suas habilidades.

MIRROR’S EDGE: UM SALTO DE FÉ

» TEMPO DE CORRER » ARMAS NÃO

Pos Artista Álbum Moves W.O.c

1 Ne-Yo Mad S 14

2 Ne-Yo Miss Independent D 18

3 Beyoncé If I Were a Boy = 15

4 Carlos Silva ft. Nelson Freitas Cre Sabe 2008 S 15

5 Lady Gaga ft. Colby O’Donis Just Dance D 19

6 Flow 212 feat Dj Overule Ritmo do meu Flow S 12

7 Jason Mraz I’m Yours S 18

8 F.E.D.O. e Camurri After The Rain D 21

9 Artists Stand Up To Cancer Just Stand Up S 16

10 Enur ft. Bennie Man Whine S 10

11 Demi Lovato feat. Joe Jonas This Is Me D 9

12 Buraka Som Sistema Kalemba S 3

13 Rihanna Disturbia S 23

14 Beyoncé Single Ladies S 5

15 Pitbull feat. Lil Jon Krazy D 11

16 Jay Sean Stay D 28

17 T.I. Whatever You Like S 5

18 Ludacris feat. T-Pain One More Drink S 7

19 Pussycat Dolls I Hate This Part S 11

20 Chris Brown ft. Keri Hilson Superhuman S 7

21 Taio Cruz Can Be D 22

22 TT feat SP&Wilson Vou Ficar À Espera S 7

23 Big Ali Feat Dollarman Hit The Floor The Power S 7

24 TT Faz Acontecer D 12

25 Angélico Bailarina D 16

26 Beyonce Halo S 3

27 Katy Perry Hot n Cold S 2

28 Kat Deluna In The End D 20

29 David Archuleta Crush D 20

30 Magic Systeme ZouGlouDance S 2

31 John Legend ft. Andre 3000 Green Light S 3

32 Akon Right Now (Na Na Na) S 2

33 Guru Josh Project Infi nity 2008 S 3

34 Taio Cruz She’s Like A Star D 26

35 Madcon Liar N

36 Yves Larock feat. Jabba I Want More S 3

37 Kanye West Heartless N

38 R.I.O Shine On D 26

39 Lil Wayne ft. Bobby Valentino Mrs. Offi cer N

40 Brick & Lace Love Is Wicked D 13

Tabela votada por ti em cidadefm.clix.pt e apresentada aos sábados entre as nove e a uma da tarde

MELHOR PORTUGUÊS

SUBIDA DA SEMANA

DESCIDA DA SEMANA

NOVA

NOVA

NOVA

S – Subiu D – Desceu N – Nova R – Reentrada

Grande Lisboa – 91,6 FMGrande Porto – 107,2 FM

Alentejo – 97,2 FMRibatejo – 99,3 FM

Algarve – 99,7 FMBraga – 104,4 FM

Coimbra – 99,7 FM

NUM FUTURO NÃO MUITO DISTANTE, A SOCIEDADE COMO A CONHECEMOS É SUBSTITUÍDA POR UM MUNDO FRIO, ASSÉPTICO, IMPESSOAL. AS FORÇAS DE SEGURANÇA MANTÊM VIGILÂNCIA CONSTANTE SOBRE A POPULAÇÃO REPRIMIDA, A LIBERDADE ARTÍSTICA E DE OPINIÃO É INEXISTENTE.

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