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Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

Embrapa Clima Temperado

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

VI Simpósio Nacional do Morango

V Encontro Sobre Pequenas Frutas e Frutas Nativas do Mercosul

RESUMOS E PALESTRAS

Editores Técnicos:Márcia Vizzotto

Carlos Reisser JúniorRosa Lia Barbieri

Rodrigo Cezar Franzon

Embrapa

Brasília, DF

2012

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Embrapa Clima Temperado

Endereço: BR 392 Km 78

Caixa Postal 403, CEP 96001-970 - Pelotas, RS

Fone: (53) 3275-8199

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Comitê de Publicações da Unidade

Presidente: Ariano Martins de Magalhães Júnior

Secretária-Executiva: Joseane Mary Lopes Garcia

Membros: Márcia Vizzotto, Ana Paula Schneid Afonso, Giovani Theisen, Luis Antônio Suita de Castro, Flávio

Luiz Carpena Carvalho, Christiane Rodrigues Congro Bertoldi,

Regina das Graças Vasconcelos dos Santos.

Suplentes: Isabel Helena Vernetti Azambuja, Beatriz Marti Emygdio

Supervisão editorial: Antônio Luiz Oliveira Heberlê

Revisão de texto: Bárbara Chevallier Cosenza

Normalização bibliográfica: Fábio Lima Cordeiro

Projeto gráfico e editoração: Fernando Jackson

1a edição

1a impressão (2012): 350 exemplares

Todos os direitos reservados

A reprodução não-autorizada desta publicação, no todo ou em parte,

constitui violação dos direitos autorais (Lei no 9.610).

Dados Internacionais para Catalogação na Publicação (CIP)

Embrapa Clima Temperado

Simpósio Nacional do Morango, (6. : 2012 :Pelotas,RS).

Palestras e resumos. / VI Simpósio Nacional do Morango; V Encontro Sobre Pequenas Frutas e Frutas

Nativas do Mercosul; Organizado por Márcia Vizzotto. [et al.]. – Brasília, DF: Embrapa, 2012.1 CD-ROM

231 p.: il.

ISBN 978-85-7035-066-4

1. Pequenas Frutas. 2. Morango. 3. Mirtillo. 4. Amora-preta. 5. Frutas Nativas. I. Encontro Sobre

Pequenas Frutas e Frutas Nativas do Mercosul (5.: 2012 : Pelotas, RS). II. Embrapa Clima Temperado. III. Título.

CDD 634

© Embrapa

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VI Simpósio Nacional Do Morango

V Encontro Sobre Pequenas Frutas E Frutas Nativas Do Mercosul

205

ARTRÓPODOS-FITÓFAGOS EM FRUTÍFERAS NATIVAS E PEQUENAS FRUTAS

Gabriela Inés Diez-Rodríguez1; Dori Edson Nava1; Maicon Bisognin2; Lucas Kuhn Hübner2 Marcos Botton3; Luis Eduardo Corrêa Antunes1

1

[email protected]; [email protected] Federal de Pelotas, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Departamento de Fitossanidade, Caixa Postal 354, CEP 96010-900 Pelotas, RS, Brasil. E-mail: [email protected]; [email protected]

cnpuv.embrapa.br

Introdução

O cultivo de pequenas frutas como a amoreira-preta (Rubus sp.) e o mirtileiro (Vaccinium ashei) e de frutas nativas como o araçazeiro (Psidium cattleianum) e a pitangueira ( ) e o é recente no Brasil. Estas frutíferas são rústicas e produtivas adequando-se às pequenas propriedades como alternativa para a

sua alta capacidade antioxidante (Bagetti et al., 2011; Vizzotto & Pereira, 2011). No entanto, poucas informa-ções estão disponíveis sobre sistemas de produção adequados ao cultivo das diferentes espécies. A maior área cultivada com pequenas frutíferas ocorre no sul do Brasil, principalmente no estado de Rio

Para as frutíferas nativas, no caso do araçazeiro e da pitangueira, a coleta de frutos é feita de maneira extra-tivista, sendo que, para a pitangueira existem alguns pomares comerciais no estado de Pernambuco.

Embrapa Clima Temperado juntamente com a Embrapa Uva e Vinho vem desenvolvendo pesquisas para co-nhecer os principais insetos que causam danos nestas culturas, abordando estudos básicos e estratégias de manejo direcionadas principalmente ao sistema orgânico de produção. Neste trabalho serão apresentadas informações sobre as principais espécies pragas associadas à amoreira-preta, mirtileiro, pitangueira e araça-zeiro, sendo dado destaque ao desenvolvimento da mosca-das-frutas sul-americana (Anastrepha fraterculus) nestes hospedeiros, bem como ao estádio fenológico dos frutos susceptível a praga.

frutíferas, devido a recente introdução das espécies no Brasil, às quais os insetos ainda estão em processo de adaptação. No entanto, devido à existência de espécies nativas de amoreira como R. urticaefolius, R. erythro-clados, R. brasiliensis, R. sellowii e R. imperialis, merece destaque a presença da broca-da-amora (Eulechriops rubi), da mosca-das-frutas sul-americana e de besouros desfolhadores (Maecolaspis trivialis, Maecolaspis ae-nea e Diabrotica speciosa) ocasionando danos em pomares comerciais de amoreira-preta. O mirtileiro apre-senta um menor número de insetos-praga, porém destaca-se a presença da abelha-irapuã (Trigona spinipes) e de formigas quenquéns (Acromyrmex spp.).No caso das frutíferas nativas (Tabela1) a principal praga é a mosca-das-frutas sul-americana, no entanto

Para algumas destas espécies existem informações adaptadas de outros cultivos relacionadas principalmen-te com o monitoramento e controle, no entanto, para a maioria destes artrópodes é necessário gerar infor-

para uso nestes cultivos, demonstrando que o desenvolvimento de métodos de controle é uma das principais demandas das chamadas pequenas frutas e frutas nativas.

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Pelotas - Rio Grande do Sul - Brasil

14 a 16 de agosto de 2012

206

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tam

das

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VI Simpósio Nacional Do Morango

V Encontro Sobre Pequenas Frutas E Frutas Nativas Do Mercosul

207

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ava,

201

1).

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Pelotas - Rio Grande do Sul - Brasil

14 a 16 de agosto de 2012

208

Lag

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olh

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tais

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Ro

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as n

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dur

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os,

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VI Simpósio Nacional Do Morango

V Encontro Sobre Pequenas Frutas E Frutas Nativas Do Mercosul

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Mosca-das-frutas sul-americana

A mosca-das-frutas sul-americana ocorre nos quatro hospedeiros, sendo que os índices de infestação (mos-

mirtilo esta é a primeira constatação da ocorrência de A. fraterculusA ocorrência de A. fraterculus nestes hospedeiros ocorre em determinados estádios de maturação dos frutos, sendo que o desenvolvimento larval em mirtilo, amora-preta, araçá e pitanga ocorre próximo da décima pri-

nas avaliações de infestação no campo e nos estudos de biologia de A. fraterculus em laboratório (Figura 1).

-gueira é fundamental para direcionar os estudos para as espécies que causam os maiores problemas nestas

outras regiões de produção a importância destes artrópodes pode variar. Assim, os estudos relacionados a bioecologia, monitoramento e controle devem ser realizados, considerando-se a perspectiva de aumento

Biologia de Dasineura gigantea Angelo & Maia, 1999 (Diptera, Cecidomyiidae), indutor de ga-lhas sobre P. cattleianumC.W. (Org.). O araçazeiro

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MERCOSUL, 4., 2010, Pelotas. Palestras e resumos...

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Pelotas - Rio Grande do Sul - Brasil

14 a 16 de agosto de 2012

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Revista Brasileira de Fruticultura, v.32, n.1, p.303-307. 2010.

Tectococcus ovatus -Psidium cattleianum PRO-

CEEDINGS OF THE X INTERNATIONAL SYMPOSIUM ON BIOLOGICAL CONTROL OF WEEDS, 4-14 july, 1999, Montana. Proceeding

VIZZOTTO, M.; PEREIRA, M.C. Amora-preta (Rubus -nação de compostos fenólicos antioxidantes. Revista Brasileira de Fruticultura, v.33, p.1209-1214, 2011.