Empresa & Cia 20

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Empreendedorismo, cooperativismo e associativismo para um mundo melhor Confira as dicas do consultor Gustavo Cerbasi e faça parte deste time vencedor XXII CONVENÇÃO ANUAL DA FACIAP ENRIQUECER: UMA QUESTÃO DE ESCOLHA | REVISTA DA FEDERAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES COMERCIAIS E EMPRESARIAIS DO ESTADO DO PARANÁ | AGOSTO A OUTUBRO DE 2012 | ANO 5 | Nº 20 |

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| REVISTA DA FEDERAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES COMERCIAIS E EMPRESARIAIS DO ESTADO DO PARANÁ | AGOSTO a OUTUBRO de 2012 | ano 5 | nº 20 |

Transcript of Empresa & Cia 20

Empreendedorismo, cooperativismo e associativismo para um mundo melhor

Confira as dicas do consultor Gustavo Cerbasi e faça parte deste time vencedor

XXII Convenção AnuAl dA FACIAp

EnriquEcEr: uma quEstão dE Escolha

| rEVista da FEdEraÇão das associaÇÕEs comErciais E EmPrEsariais do Estado do ParanÁ | agosto a outuBro dE 2012 | ano 5 | nº 20 |

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EMPRESA&CIA

edIToRIAlUm mundo melhor. Crianças, jovens, adultos e idosos compartilham este desejo que também é o tema da XXII Convenção Anual da Faciap. Durante o evento, empresá-rios paranaenses vão discutir como o associativismo e o cooperativismo podem resultar no bem comum.

Neste sentido as empresas também tem grande respon-sabilidade, como mostra o consultor financeiro Gustavo Cerbasi, nosso entrevistado principal desta edição. De acordo com ele, o papel das empresas vai além de gerar lucros para o empresário. Ela só sobreviverá ao longo do tempo se agregar a sociedade, na forma de tributo, de contribuição social, de sustentabilidade e de geração crescente de empregos.

Com esta consciência, esperamos que surjam novas e boas ideias que logo se transformem em resultados visíveis para toda a sociedade.

Boa leitura!

Rainer Zielasko - Presidente da FACIAP

Publicação periódica de caráter informativo com circulação dirigida e gratuita desenvolvida para a Faciap.

Editada pela Editora Inventa Ltda CNPJ 11.870.080/0001-52

Rua Heitor Stockler de França, 356 - 1º andar - Centro Cívico - Curitiba - PR

Conteúdo: IEME Comunicação - www.iemecomunicacao.com.br

Jornalista responsável: Taís Mainardes DRT/PR 6380

proJeto gráfiCo: D-lab - www.dlab.com.br

redação: Marília Bobato, Mariana Nunes, Priscilla Scurupa, Thayse Nascimento

ColaBoração: Janaine Stoco

fotografias: acervo Faciap

revisão: Marília Bobato

ComerCialização: [email protected]

CrítiCas e sugestões: [email protected]

Conselho editorial: Márcio José Vieira, Jean Flávio Zanchetti, Caio Vieira Gottlieb

aprovação: Rainer Zielasko

gráfiCa: Serzegraf

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EMPRESA&CIA

18enTRevIsTA

giro pelo estado08Confira o trabalho das ACEs

siCooB pr26Cooperativa de incentivos

universo faCiap12Confira as últimas novidades da Federação

responsaBilidadesoCial

16Conheça a Unilehu – Universidade Livre para a Eficiência Humana

nurse10O desenvolvimento do país começa nos municípios

programa27Vivo aqui, compro aqui

diCas31Coloque a leitura em dia

Curiosidades30Novidades para sua empresa

agenda32Confira a programação de cursos e eventos das ACEs

XXII Convenção Anual da Faciap

o consultor financeiro gustaVo cErBasi mostra que EnriquEcEr é uma quEstão dE Escolha

Confira sete regras básicas de comportamento que funcionam aqui e em qualquer continente

Faciap conversa com Sergio Leopoldo da ACIPG

espeCial

etiQueta

Bate-papo

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suMÁRIo

artigo34Tempo de cooperação

eu fiZ e deu Certo14Lanac - Laboratório de Análises Clínicas se mantém 100% paranaense com mais de 20 anos de atuação

Bate-papo

SAC Sicredi - 0800 724 7220. Deficientes Auditivos ou de Fala - 0800 724 0525. Ouvidoria Sicredi - 0800 646 2519.

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EMPRESA&CIA

desafios do oesteplenária da CaCiopar

giro pelo estado

Fotos: Divulgação ACEs

ConFIRA o TRABAlHo dAs ACes

A Associação Comercial e Empresarial de Nova Esperança (ACINE) está com fachada nova. A mudança foi feita durante a gestão do presidente Jean Flávio Zanchetti, de 2010 a 2012. “Talvez não seja um estilo único, mas raro de se encontrar nas cidades do Paraná”, comentou o presidente.

aCine nova faChada

Em agosto, aconteceu em Medianeira a Plenária da Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Oeste do Paraná (Caciopar). Na ocasião, estiveram presentes o presidente da Coordenadoria, Mario César Costenaro, o presidente da Faciap, Rainer Zielasko, o diretor geral da Itaipu Binacional, Jorge Samek, os deputados federais Dilceu Sperafico e Nelson Padovani, o deputado estadual Elio Rusch, o presidente da Ferroeste, Abelardo Círico, dentre outras autoridades.

O presidente da Caciopar afirmou que a proposta para otimizar resultados no Oeste é simples: “trabalhar juntos para que pos-samos fazer a diferença. Os avanços virão com o trabalho articulado, atitude proativa, com a união e trabalho decidido”, disse Costenaro. Durante o encontro, o presidente da Faciap também realizou o lançamento da XXII Convenção Anual da entidade para a região Oeste.

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errata / Em reportagem publicada na edição 19 da revista Empresa & Cia, intitulada Apreendendo a Cooperar, o nome do programa do Sicredi foi chamado erroneamente de A União Faz a Força. O nome correto é A União Faz a Vida. O principal objetivo do programa é construir e vivenciar atitudes e valores de cooperação e cidadania, por meio de práticas de educação cooperativa, contribuindo com a educação de crianças e adolescentes. O resultado desta prática são os projetos, que podem ser de áreas culturais, ambientais, histórica, entre outras, sendo tudo desenvolvido pelos educadores junto a seus alunos.

+ www.auniaofazavida.com.br

Conselhos de Jovens Empresários de diversas Associações Comerciais se mobilizaram, no dia 15 de setembro, para a realização do Feirão do Imposto. O objetivo é apresentar aos consumidores como seriam os valores reais de produtos sem a carga tributária. Para se ter uma ideia, cerca de 40% dos rendimentos do trabalhador brasileiro são destinados aos im-postos, taxas e contribuições exigidos pelos governos federal, estadual e municipal. Algumas das ACEs que tiveram o Feirão do Imposto neste ano foram a ACEFB (Francisco Beltrão), ACIM (Maringá), ACIPG (Ponta Grossa) e ACIG (Guarapuava).

feirão do imposto

A Associação Comercial e Empresarial de União da Vitória (ACEUV), em parceria com a COFAP e a empresa DLB, realizaram uma palestra para o Núcleo de Automecânicas, no final de julho. Com a presença de 50 pessoas, representantes das oficinas mecânicas da região, os temas abordados foram avaliados como de grande importância para o setor. Os participantes também louvaram a iniciativa da ACEUV em promover esse tipo de evento.

aCeuvnúCleo de automeCÂniCas

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O 2º Seminário da Mulher Empresária da Região Centro-Ocidental do Paraná reuniu mais de 120 participantes em Campo Mou-rão, no final de agosto. “Marketing e Oratória” foi o tema da palestra de abertura. As demais trataram sobre Finanças, Ano Internacional do Cooperativismo, Direito do Trabalho – Direitos e Deveres do Empregador e Saúde da Mulher.

Entre os convidados estavam o presidente da Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais da Região de Campo Mourão (ACICAM), Haroldo Medeiros do Nascimento, e o presidente da Associação Comercial e Industrial de Campo Mourão, Marcelo Chiroli. A promoção do evento foi dos Conselhos da Mulher Empresária da Região Centro-Ocidental do Paraná (CME/Copar), com o apoio da Faciap e do Sebrae, entre outra instituições.

Campo mourãoseminário da mulher empresária

aCittrês novos núCleos setoriais

O Programa Empreender, da Associação Comercial e Empre-sarial de Toledo (ACIT), conta com três novos Núcleos Seto-riais. Os setores de Mecânicas de Motocicletas, Bicicletarias e Hospedagem realizaram as etapas iniciais de constituição e o próximo passo será a elaboração do planejamento estratégico, a fim de identificar as necessidades de cada grupo.

A ação é uma das metas do Empreender para 2012, visan-do fomentar o desenvolvimento das diversas áreas, bem como os setores ligados a estes segmentos. O foco é reunir as empresas, elevar a competitividade pelos caminhos da troca de experiências e treinamentos, aumentar a capaci-dade de geração de negócios e promover o associativismo. Mais informações: (45) 3055-4615.

MPE, Observatório Social, Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, Melhoria do Ambiente Empresarial, Fortalecimento dos Núcleos Setoriais, dentre outros temas. “O NURSE promove a mobilização das lideranças para atendimento das demandas locais nas áreas econômicas, sociais e ambientais, desenvolvendo o interesse para que elas se tornem protagonistas no apoio a formulação e implementação de políticas de interesse público”, comenta a responsável técnica do NURSE, Yvy Karla Abbade.

Como principal órgão representativo do empresariado local, cabe às Associações Comerciais um relevante papel no desen-volvimento econômico dos municípios. De acordo com o coordenador do NURSE, Flavio Toledo, o trabalho que vem sendo desenvolvido tem estabelecido ações estruturadas nos municípios onde há representatividade da FACIAP, por meio da realização de reuniões técnicas, palestras e Fóruns de Desenvolvimento Local.

O coordenador do NURSE, Flávio Toledo.

A FACIAP é signatária do Pacto Global das Nações Unidas e, por meio de seu Núcleo de Responsabilidade Social e Sustentabi-lidade Empresarial – NURSE, aplica os princípios deste pacto. “Dentre vários temas abordados pela Federação, o fortale-cimento e a promoção do desenvolvimento local tem sido fortemente trabalhado nos municípios com o importante apoio do SICREDI”, ressalta a vice-presidente de Assuntos para a Responsabilidade Social, Eugenia Ceres Rauen Monteiro.

As ações de desenvolvimento local vêm ganhando força diante da constatação de que muitos projetos falham por falta de participação da população. A partir dessa análise, o NURSE se propõe a au-xiliar as Associações Comerciais para que estas sejam os verdadeiros agentes de desenvolvimento local levando infor-mação e ferramentas sobre: Lei Geral

o desenvolvIMenTodo pAÍs CoMeçA nos MunICÍpIosO NURSE incentiva o desenvolvimento local levando conhecimento e ferramentas a todo o Paraná, porque acredita que a transformação só acontece com o envolvimento e a participação efetiva da população

instituCional

• Guarapuava

• Francisco Beltrão

• Paranavaí

• Cianorte

• Cambara

• Goioxim

• Candoi

• Ubiratã

• Campo Bonito

• Cianorte

• Jaguapitã

• Ivaiporã

• Nova Laranjeiras

• Alto Paraná

• Bela Vista do Paraíso

• Cantagalo

municípios atendidos pelo nurse em 2012para mais informações sobre o nurse: ( 41 3307 7000 * [email protected]

“O NURSE promove a mobilização das lideranças para

atendimento das demandas locais nas áreas econômicas,

sociais e ambientais, desenvolvendo o interesse para que

elas se tornem protagonistas no apoio a formulação e

implementação de políticas de interesse público”.

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EMPRESA&CIAEMPRESA&CIA

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Convênio supera sistemas

aCes traBalham pela gestão de Qualidade

universo faCiap

Em junho, a Faciap firmou convênio com a Supera Sistemas, empresa de softwares que atua diretamente na otimização de processos em entidades. O foco do trabalho está na ges-tão pela qualidade, visando a solução de ações cotidianas. Diversas Associações Comerciais e Empresariais (ACEs) do Paraná já aderiram à ferramenta e vêm relatando a experiência de melhoria em suas gestões. De acordo com o diretor da Supera, Carlos Manfroi, o sistema atua em todas as vertentes, a fim de centralizar as informações de diferentes setores em apenas um local. “As ACEs têm todo um controle de sua parte financeira, seja em contas a receber ou a pagar. Mas o foco vai além, quando falamos em gestão da qualidade, a ideia é que ela tenha o controle de tudo o acontece dentro da entidade”, explica. Para conhecer melhor o sistema, entre em contato: 46 3224-3040.

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EMPRESA&CIA

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Integrantes do Grupo Técnico da Base Centralizadora do Paraná reuniram-se em julho para a primeira reunião na sede da Faciap. A implantação do Banco de Dados Estadual próprio da Federação juntamente com o SPC Brasil – Serviço de Proteção ao Crédito e Serasa, em convênio com a CNDL – Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas, vem garantindo mais transparência e qualidade para as Associações Comerciais e empresá-rios de todo o Estado. Estiveram presentes integrantes do Grupo Técnico das ACEs de Ponta Grossa, Marechal Rondon, Pato Branco, Guarapuava, Telêmaco Borba, Araucária, Ivaiporã, Paranaguá, Foz do Iguaçu, Londrina, Maringá e Irati.

No último dia 31 de julho, 33 Associações Comerciais e Empresariais filiadas à Faciap passaram a utilizar a Base Centralizadora do Paraná, Serviço de Proteção ao Crédito oferecido pela Federação de maneira segura e com qualidade. Atualmente, são mais de 200 entidades atendidas, o que representa 85% de cobertura estadual.

“Tenho a agradecer todos que acreditaram no associativismo e ajudaram a construir esse grande produto do nosso Sistema”, afirmou o presidente da Faciap, Rainer Zielasko. O vice-presidente das Sociedades Garantidoras de Crédito, Augusto Sperotto, destaca que a criação da Base Centralizadora é um marco na história da entidade. “Estamos construindo uma união com sabor de propriedade e soberania na nossa Federação”, afirmou.

reunião

grupo téCniCo da Base CentraliZadora do paraná

BCf

CoBertura da Base CentraliZadora faCiap

Autoridades, integrantes do Sistema Associativista e re-presentantes da imprensa participaram do lançamento da XXII Convenção Anual da Faciap, no Mabu Royal & Premium Hotel, em Curitiba, no fim de julho. Destaque para a presença do presidente do Conselho de Administração do Sicoob Paraná e do Conselho de Sebrae/PR, Jefferson Nogaroli e do presidente do Conselho Superior da Faciap e da Junta Comercial do Paraná, Ardisson Naim Akel. Ambos enalteceram a importância do evento e sua relevância para todo o empresariado paranaense. As cidades de Francisco Beltrão, Ponta Grossa, Maringá e Londrina também reali-zaram evento de lançamento da Convenção.

Em solenidade no Ministério Público do Paraná, repre-sentantes do G7 assinaram Termo de Convênio, passando a integrar o Movimento Paraná Sem Corrupção. O grupo comprometeu-se a apoiar e a desenvolver ações e cam-panhas de conscientização contra a corrupção em todo o Estado. O presidente da Faciap, Rainer Zielasko destacou a importância do meio empresarial fazer sua parte na luta pela eficiência do dinheiro público. “O Brasil possui uma alta carga tributária, simultaneamente, estamos deficientes em infraestrutura, saúde pública, o que também diminui a competitividade da indústria e comércio. Lutar pela melhor aplicação do dinheiro público é uma questão de cidadania e auxilia na redução de tributos”.

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xxii Convenção faCiap

lançamentos regionais

movimento

paraná sem Corrupção

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eu fiZ e deu Certo 14

Fundado em novembro de 1991 pelos farmacêuticos bioquí-micos Marcos Kozlowski e Elisete Sabedotti Pereira, o Lanac - Laboratório de Análises Clínicas oferece mais de 2 mil tipos

de exames e se mantém como empresa 100% paranaense. Em uma sede de 1.200m² e com trinta postos de coleta em Curitiba e Região Metropolitana, é o maior centro de análises clínicas da cidade. En-quanto alguns nomes tradicionais do mercado foram adquiridos por empresas de fora, o Lanac conserva sua identidade paranaense e a identificação com o público. Nas pesquisas realizadas com frequência pela empresa, a satisfação do cliente fica acima de 90%.

A empresa trabalha com os mais modernos e seguros processos de produção e com uma equipe técnico-científica de alto nível. As amostras são identificadas com etiquetas de códigos de barra, permitindo rastreamento de qualquer etapa do processo. Uma central técnica mantém parcerias com laboratórios nacionais e internacionais, todos renomados centros de referência em apoio a laboratórios. O Lanac ainda disponibiliza os resultados via internet, aviso aos clientes via torpedo SMS quando os resultados estão prontos e coleta e entrega em domicílio, se o cliente desejar. “No ano passado constatamos um crescimento de 25% no número de exames realizados, devido a investimentos em tecnologia e estrutura, novas parcerias e o crescimento da economia do país. A expectativa para este ano é que o Lanac realize mais de 180 mil exames/mês”, comenta o sócio-diretor, Marcos Kozlowski.

O Laboratório é o maior centro de

análises clínicas de Curitiba e expande sua atuação para a RMC e o

interior do Paraná

CoM MAIs de 20 Anos de ATuAção,lAnAC se MAnTéM 100% pARAnAense

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melhor idade

4Em 1° de outubro é celebrado o Dia Internacional da Terceira Idade. Desde 2010, o Lanac oferece a Tabela Melhor Idade com preços especiais para pes-soas com mais de 60 anos. A iniciativa é válida na sede central e nos postos de coleta em Curitiba e Região Metropoli-tana e reforça a importância da realiza-ção de exame de sangue e check-ups periódicos. Os preços da Tabela Melhor Idade são em média 70% mais bara-tos do que a tabela comum. Para fazer uma solicitação, é necessário apenas apresentar um documento com foto para comprovar a idade.

CoM MAIs de 20 Anos de ATuAção,lAnAC se MAnTéM 100% pARAnAense

“No ano passado cons-tatamos um crescimen-

to de 25% no número de exames realizados. A ex-pectativa para este ano é que o Lanac realize mais

de 180 mil exames/ mês”,

comenta o sócio-diretor, Marcos Kozlowski.

A sócia-diretora, Elisete Pereira, lembra que o fato de a empresa ser gerida pelos sócios-proprietários, que acompanham tudo de perto, faz com que o Lanac consiga atender demandas específicas de forma personalizada e com muita agilidade. “Como profissionais da área, olhamos caso a caso, acompanhamos a rotina do labora-tório, e estamos sempre disponíveis para responder dúvidas e atender solicitações especiais. Temos a flexibilidade que laboratórios grandes não possuem, e nosso crescimento está baseado nesse perfil”, comenta.

O Lanac participa de testes de proficiência do Controle Nacional de Qualidade da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas, com nota excelente desde 1992, e mantém a certificação ISO 9001/2008 atua-lizada desde 2004. Em 2011, a empresa iniciou seu serviço de apoio a outros laboratórios na Região Metropolitana de Curitiba e cidades do interior do Paraná, com capacidade para atender qualquer tipo de solicitação laboratorial, mesmo de exames muito específicos.

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EMPRESA&CIA

responsaBilidade soCial

Quando, em 2004, trabalhava como analista de Recursos Humanos na Electrolux, Andréa Koppe recebeu a

missão de realizar um programa de inclusão de Pessoas com Deficiência (PcD) na organi-zação, com o objetivo de cumprimento da Lei de Cotas (8.213/91). A lei estabelece que empresas com 100 ou mais funcionários de-vem preencher uma parcela de seus cargos com pessoas com deficiência. O programa, além de cumprir com a obrigatoriedade da lei, visava a reestruturação e ampliação da contratação de PcD e o desenvolvimento de um plano para inserir estes profissionais em todas as áreas da empresa.

Após três meses de trabalho e pesquisa intensa junto a várias empresas, ONGs, governos e especialistas para ouvir o relato de experiências, Andréa havia estabelecido um mapeamento da situação, mas, mais do que soluções, encontrou barreiras. Nas empresas, observou a falta de acessibilidade e de tecnologias assistivas, além de pouco ou nenhum conhecimento técnico sobre a questão da deficiência. Nas práticas de RH e Gestão de Pessoas, sensibilização e conscientização para a inclusão não faziam parte das políticas de gestores e a visuali-zação de alternativas e soluções pareciam distantes. Do outro lado, a desvantagem das PcD que, em um cenário de exclusão social,

apresentavam baixa escolaridade e pouca ou nenhuma qualificação profissional para atuar no mercado de trabalho.

Diante disso, Andréa propôs à Eletro-lux a construção de um projeto social inovador que, em parceria com outras empresas, teria como objetivos principais a capacitação corporativa para tornar o mercado de trabalho mais inclusivo e o preparo das PcD para atuarem nes-te, resgatando assim sua autonomia e cidadania. A Eletrolux imediatamente apoiou a ideia e, em parceria com ou-tras nove empresas (Paraná Clínicas, Volvo, Renault, TMT Motoco, Grupo Dom Bosco, TIM, Brasil Telecom, Nutrimental e Bosch), criaram em 2005 a Universi-dade Livre para a Eficiência Humana (Unilehu). Universidade Livre, porque “é um lugar para o desenvolvimento e disseminação de novos conhecimentos fundamentais ao benefício da sociedade, sem o vínculo acadêmico”; já Eficiência Humana se refere ao ato de “valorizar a capacidade que o ser humano tem de superar dificuldades, tornando-se mais eficiente, produtivo e equilibrado”.

Hoje, a Unilehu conta com o apoio de 40 empresas mantenedoras e diversos parceiros institucionais, entre eles a

FACIAP por meio do NURSE – Núcleo de Responsabilidade Social e Sustentabili-dade Empresarial, que desde 2008 presta apoio na mobilização social e no suporte na operacionalização dos projetos da Universidade pelo Estado do Paraná. Para o presidente da Faciap, Rainer Zielasko, esta parceria vem somar às ações já realizadas em prol do combate ao pre-conceito e a discriminação. “A Federação é signatária do Pacto Global da ONU e na conscientização do empresariado em dar oportunidade de trabalho para as pessoas com deficiência”.

Em um contexto no qual 14% da popu-lação brasileira é composta por pessoas com algum tipo de deficiência, seja ela física, auditiva, visual ou intelectual, as atividades desenvolvidas pela Unilehu mobilizam atores dos três setores da sociedade para a construção de uma sociedade mais justa, inclusiva e igua-litária. De acordo com Andréa, nesses sete anos de atuação, foram mais de 4 mil vagas efetivadas, e o paradigma da inclusão, que antes apresentava apenas barreiras, está sendo vencido por uma iniciativa coletiva que preza, principal-mente, pela conscientização e valorização da diversidade.

Com o apoio de diversos parceiros, entre eles a FACIAP, a Unilehu capacita empresas e indivíduos para a construção de uma sociedade mais justa

InTeRvenção soCIAl eM pRol dA InClusão

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EMPRESA&CIA

entrevista COM GUStAVO CERBASI fotos ENEAS GOMEZ

autor de best-sellers como ‘dinheiro, os segredos de quem tem’ e ‘casais inteligentes enriquecem juntos’, o consultor gustavo cerbasi levou, por meio dos seus livros e palestras, o termo finanças para o cotidiano dos brasileiros. Casais, crianças e idosos: todos estão na mira de Cerbasi, que defende que enriquecer é uma questão de escolha. em outubro deste ano, ele dá mais um passo na popularização do financês com o lançamento do filme ‘até que a sorte nos separe’ e, é claro, em busca de seu próprio enriquecimento.

mestre em administração/finanças pela fea/usp, com especialização em finanças pela stern school of Business e pela fundação instituto de administração, Cerbasi foi eleito um dos 100 brasileiros mais influentes, segundo a revista Época, em 2009. nesta entrevista exclusiva para a empresa & Cia, o consultor fala sobre o comportamento dos empresários brasileiros, destacando seus erros e acertos em busca da riqueza.

enRIqueCeR: uMA quesTão de esColHA

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eMpResA&CIA | atualmente, o Brasil figura entre os países mais empreendedores do mundo. Qual é o verdadeiro papel das empresas e dos empresários hoje?

GusTAvo CeRBAsI | O Brasil é um país que tem um espírito empreendedor muito forte, e ao mesmo tempo ,uma educação muito limitada para o empreendedorismo. Então é um empreendedorismo sem base, muito empírico e mal planejado.

O papel da empresa na sua essência, só vai existir se ela trouxer resultados para o empreendedor. Ela é uma espécie de investimento, mas só vai sobreviver ao longo do tempo se esse resultado não se limitar ao empreendedor, se ela agregar a sociedade, na forma de tributo, de con-tribuição social, de sustentabilidade e de geração crescente de empregos.

Porque, quando apenas um número pe-queno de pessoas se beneficia da empresa, ela está fadada ao fracasso. Simplesmente porque o investimento tem vida útil. Esse empresário um dia vai se aposentar e não vai manter o pique, então ele tem que preparar essa empresa para se tor-nar praticamente um ser autônomo. Ela nasce como um elemento de recompensa e remuneração do empreendedor e tem que crescer como um ser autônomo de remuneração para a sociedade, para que se torne um negócio perene.

eC | alguns empresários, prinCipalmente os peQuenos, aCreditam Que traBalham muito e não luCram o Quanto gostariam. Qual a relação entre traBalhar muito e ganhar dinheiro?

GC |Existem dois conflitos. Primeiro, pela falta de planejamento, iniciativas são adota-das sem o prévio estudo ou sem o prévio conhecimento de que elas darão resultado. Falta a chamada análise de investimento nas decisões, principalmente durante o crescimento da empresa, este é um ele-mento importante a se destacar. Outro

fator que é fundamental, é que a maioria dos brasileiros que empreendem, ainda veem na empresa a sua fonte de recur-sos e o quanto antes querem desfrutar dessa fonte.

A empresa nada mais é do que um investi-mento, e, se é um bom investimento merece um reinvestimento ou seja, ela precisa absorver parte do lucro que gera. O que eu vejo como consultor, visitando empresas, palestrando para pequenos empresários, é que se a pessoa tem sobras líquidas de R$ 5 mil ela vai ter um padrão de vida de R$ 5 mil. Se tiver sobra de R$ 20 mil ela vai viver com esta quantia. Então, ela está ‘mamando’ na empresa e alguém um pouquinho mais perspicaz vai montar uma empresa parecida, mas vai saber reinvestir parte do lucro, vai fazer essa segunda empresa crescer e vai eliminar do mercado aquela que não acompanhou o crescimento. Ou seja, o consumidor vai procurar empresas mais sólidas. E, elas só se solidificam com melhorias e investimentos contínuos.

eC | é muito tentador gastar mais a medida Que se ganha mais. então Como faZer a eQuação para ter uma vida finanCeira eQuiliBrada?

GC |A tentação surge por falta de planeja-mento. Vamos entender que a pessoa que sucumbe à sedução de uma vitrine de shop-ping é porque tem um ótimo motivo para não poupar para as férias. Se tivesse um ótimo objetivo em mente, não procuraria satisfação no curtíssimo prazo. O empreendedor que não tem uma visão de médio prazo para o seu negócio, não tem um plano consistente de investimento para expansão. Ele vai ver no negócio uma ponte de sucesso, de riqueza, de reconhecimento social e vai aproveitar ao máximo porque não tem um motivo maior para não colher os frutos agora ainda verdes.

eC | Com a eConomia mais estável, perCeBemos Que o Brasileiro Quer aumentar seu patrimônio. Como tornar estes oBjetivos viáveis sem transformar tudo em parCelas, juros e preoCupações?

GC | Se for aumentar o patrimônio pessoal com moradia, carro, casa de campo mais do que o patrimônio da empresa, que é a sua principal fonte de receita, é preciso criar uma espiral de crescimento e não um círculo que começa e termina sempre no mesmo patamar. Tem que haver um crescimento continuo.

eC | o Brasileiro é muito impaCiente nesse sentido?

GC | Ele não está acostumado com longo prazo. O brasileiro vive intensamente o curto prazo e ai vamos dizer que é um vício social decorrente dos períodos de inflação. Na época de inflação, a regra de sobrevivência básica era gastar o máxi-mo possível no menor prazo. Acabou a inflação e nós ainda temos o marco do investimento imediato: sobrou dinheiro, compra-se alguma coisa, desfruta-se ime-diatamente como se tivesse uma inflação galopante que tirasse o nosso dinheiro depois de 30 dias.

eC | hoje, a expeCtativa de vida está Cada veZ maior e o merCado de traBalho não dura tanto assim para todos. Como planejar ações a longo praZo?

GC | Esta consciência não existe. O brasi-leiro ainda acredita que, por estar viven-do mais, vai se aposentar mais tarde, vai trabalhar mais tempo e não conta com imprevistos. Hoje, o brasileiro não paga seguros. Contrata-se um seguro de vida em um valor muito aquém do que seria necessário para sustentar o parâmetro da família. Então não somos precavidos, nós não pensamos no futuro porque confiamos demais no presente.

O presente no Brasil, especificamente, é muito generoso por falta de desastres naturais, por causa de uma flexibilidade de regras. Então tudo isso vai fazendo com que o planejamento demore a se tornar um elemento presente na sociedade, tanto o planejamento pessoal como o empresarial.

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EMPRESA&CIA

“O brasileiro acredita que, por estar vivendo mais, vai se aposentar mais tarde,

e não conta com imprevistos. Não somos precavidos, não pensamos no futuro porque

confiamos demais no presente”.

eC | tem algum modelo ideal de país ou de empresário Que voCê Costuma usar Como exemplo de suCesso?

GC | Os países mais bem planejados, como Suíça e Alemanha, sempre pensam a longo prazo. O alemão certamente comprará um aparelho mais resistente contando por des-frutar desse equipamento por décadas. O brasileiro vai pensar em um custo menor do equipamento para colher uma margem maior de resultado a curto prazo.

Têm modelos de planejamento de pou-pança exagerado, por exemplo o Japão poupa demais, é precavido demais. Por quê? Porque é um país que sofre demais com desastres naturais. Então existe uma relação de causa e efeito. Os Estados Uni-dos foram um modelo de planejamento econômico e familiar, mas sucumbiram ao capitalismo. Não souberam manter a longo prazo aquilo que construíram muito bem no passado.

eC | mas voCê vê uma intenção dos Brasileiros mudarem nesse sentido?

GC | O empreendedor carece da matu-ridade que os empresários mais velhos já tem. Isso obviamente vai se traduzir ao longo do tempo em alguma educação empreendedora.

eC | empreendedorismo, planejamento e eduCação finanCeira são expressões ainda pouCo Costumeiras dos Brasileiros. Como BusCar fortaleCimento no merCado diante da ConCorrênCia?

GC | Se você for para os Estados Unidos, vai perceber que pesquisa de

campo é algo muito comum, assim como pesquisa de comportamento da sociedade, de intenção de consumo, percepção do consumidor em relação a uma ideia, a uma empresa, a um produto ou marca. São práticas presentes há décadas. Então é muito barato fazer pesquisa lá. No Brasil, mesmo que a pessoa queira pesquisar, sai muito caro contratar o serviço de uma agência. Então o correto seria fazer isso de forma associativa unindo força com concorrentes e parceiros, ou aproveitar modelos de pesquisa prévia, por exemplo, um modelo de franquias. O empreendedor tem um risco muito menor de quebrar com uma franquia, porque este modelo já estudou o mercado, então a chance de quebrar é muito pequena.

eC | vemos muitos Casais Que optam em aBrir mão da Carreira para traBalhar juntos em um negóCio, aChando Que assim terão mais tempo e, ConseQuentemente, mais dinheiro. aí aConteCem alguns proBlemas nesse Caminho...

GC | Acontecem. Basicamente a maior dificuldade, está em separar as coisas. Para o empreendedor sozinho já é difícil separar o seu negócio da sua vida pessoal. Ele tende a misturar muito as finanças e surgem as dificuldades de praticar o planejamento para o reinvestimento.

Quando você envolve, além do empre-endedor, um parceiro que é também seu companheiro, você fortalece isso porque, às vezes, o assunto negócios vai para mesa de jantar, para cama, para a viagem de férias. É mais desgastante e mais perigo-so para o planejamento porque a família realmente se sente parte do negócio. Não

entrevista COM GUStAVO CEBASI

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deveria ser. A família deveria empreender o negócio, ser proprietária e permitir que esse negócio se estruturasse a ponto de em um segundo momento funcionar so-zinho, a ponto de não precisar confiar nas pessoas aqui presentes, inclusive sócios.

As pessoas têm que ser substituíveis. Vai que por um problema de relacionamento ou de desgaste pelo excesso de convivência um dos dois se desligue do processo. É importante, que antes de sair, a empresa não morra e uma coisa não mate a outra. Quando a pessoa sair, ela tem um conhecimento técnico, ou seja, dos procedimentos da empresa. De maneira que quando um dos dois sair ou quando ambos saírem, aquele que entrar no lugar também tenha conhecimento técnico para dar continuidade.

É muito comum em empresa familiar o controle financeiro, de pagamento e até o controle estratégico estarem em cader-ninhos ou na cabeça de uma pessoa por excesso de confiança. Esta empresa está extremamente ameaçada quando surge algum problema de saúde em seu proprie-tário ou algum problema de relacionamento do casal a ponto de não ter continuidade diante de um eventual rompimento.

eC | Como os Casais podem separar a vida pessoal dos negóCios em Conjunto para evitar proBlemas?

GC | Já acompanhei casais que, por exem-plo, conversavam em inglês quando se encontravam na empresa e em casa português. Ou casos de casais que se chamavam pelo nome próprio normal-mente na empresa e por apelido em casa. Eles mudam de alguma forma a

comunicação para haver essa separação e distinguir os ambientes.

eC | o primeiro milhão é uma Cifra mágiCa para muitos Brasileiros. é uma meta palpável?

GC | Hoje é bastante palpável diria, porque há 10 anos havia a inflação e o primeiro milhão representava uma quantia muito maior do que hoje. Então é sim mais palpável, mas também não é grande coi-sa, porque hoje um milhão aplicado com muito conservadorismo vai gerar uma renda perpétua de R$ 3 mil a R$ 4 mil por mês. Então não garante um padrão de vida com muitos luxos, garante um mínimo de dignidade. Por outro lado, R$ 200 mil ou R$ 300 mil muito bem investidos em um empreendimento podem gerar uma renda muito maior.

É uma questão muito relativa o que se consegue com R$ 1 milhão. Depende muito de como a pessoa se posiciona em relação à administração desse dinheiro e em re-lação à própria vida. Por exemplo, parar de trabalhar é uma ameaça a vida, porque continuamos evoluindo enquanto temos ambições. Então, de repente, eu acho in-teressante ambicionar o primeiro milhão mais como uma marca simbólica, como uma celebração. Já limitar o planejamento a conquista de R$ 1 milhão eu acho muito pobre, porque pode ser que com muito menos você tenha uma vida mais rica.

Como o comodismo não garante muita qualidade de vida, nem muito recurso para a sobrevivência, a pessoa provavelmente vai querer continuar trabalhando para manter um estilo de vida que ele imagina ter com R$ 1 milhão. Então o ideal é ter um bom planejamento para ter continui-dade na carreira, talvez contando com a independência financeira para mudar o estilo de vida, para deixar de ter um tra-balho estressante de 12 horas por dia, por exemplo. Se for o caso do empresário, ele poderá delegar mais, ter uma carreira mais independente a ponto de poder desfrutar um pouco mais da aposentadoria.

“Eu acho interessante ambicionar o primeiro milhão mais como uma marca simbólica, como uma celebração. Já limitar o planejamento a conquista de R$ 1 milhão eu acho muito pobre, porque pode ser que com muito menos você tenha uma vida mais rica”.

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EMPRESA&CIA

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Tema central do evento vai abordar o empreendedorismo, cooperativismo e o associativismo para um mundo melhor

territórios da cidadania Durante a Convenção, um dos destaques em debate no dia 1º de outubro será o tema “territórios da Cida-dania: trabalhando pela inclusão produtiva no Paraná”, com palestra do diretor de Operações do Sebrae/PR, Julio Cezar Agostini. Atualmente, 74 municípios paranaenses possuem o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) inferior à média nacional. O Paraná apresenta quatro áreas nesta situação: Paraná Centro, Norte Pioneiro, Vale do Ribeira e Cantuquiriguaçu.

De acordo com Agostini, a situação encontrada nos locais é inadmissível para o Estado, mas a implantação do associativismo e cooperativismo pode gerar novas soluções. “No ano passado, fizemos a pactuação em torno dos territórios da Cidadania com a Faciap, juntamente com mais 18 entidades. Desde então, vêm sendo realizadas reuniões frequentes nestes locais, com o objetivo de reforçar ações focadas no desenvolvimento da cultura e educação empreende-dora, inclusive nas escolas, para uma nova geração de líderes”.

XXII Convenção AnuAl dA FACIApNos dias 30 de setembro e 1º e 2 de outubro, será realizada a XXII edição da Convenção Anual da Faciap, no Mabu Thermas & Resort, em Foz do Iguaçu. O evento, reconhecido por reunir empresários de todo o Paraná, trará em sua temática central três importantes pilares: “Empreender, Cooperar e Associar para um mundo melhor”.

Em reconhecimento à contribuição das cooperativas para a geração de emprego, re-dução da pobreza e integração social, a ONU - Organização das Nações Unidas, declarou 2012 como o ano internacional das coope-rativas. “Trabalhamos sempre com a ideia

das Associações Comerciais e Empresariais (ACEs) como agentes de desenvolvimento local, e as cooperativas também promovem este papel. Queremos discutir a ampliação e criação de mais cooperativas, afinal, elas podem gerar mais desenvolvimento e renda para os municípios”, destaca o presidente da Faciap, Rainer Zielasko.

Principal bandeira defendida pela Federação, o Associativismo atua no desenvolvimento do empresariado e de seus negócios. Hoje, no Paraná, 292 municípios contam com uma Associação Comercial ou Empresarial re-presentando o interesse de seus associados.

cooperativas Na continuidade da programação do dia 1º, acontece no período da tarde a palestra “Os avanços obtidos pelas Cooperativas Agropecuárias e de Crédito no Estado do Paraná”. Em vários municípios, as cooperativas são as mais importantes empregadoras e geradoras de lucros. Cerca de um terço dos produtores rurais do Estado são cooperados. O cooperativismo de crédito é um setor que também vem crescendo am-plamente e será debatido durante a XXII Convenção da Faciap. Hoje, ele é responsável por R$ 10,4 bilhões em ativos, R$ 4 bilhões de operações de crédito nos setores produtivos e responde por mais de 20% dos financiamentos de custeio agrícola contratados no Estado. Outro ponto importante que será abordado nesta plenária é o papel das cooperativas paranaenses nas exportações.

Confira alguns destaQues da programação no dia 1º:

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Tema central do evento vai abordar o empreendedorismo, cooperativismo e o associativismo para um mundo melhor

XXII Convenção AnuAl dA FACIAp

serviçoAs inscrições para a Convenção seguem até o dia 24 de setembro com o valor de R$120, sendo que a cada cinco inscrições pagas pela mesma Associação Comercial, a sexta é grátis. Para quem optar por se inscrever durante o evento, o valor será de R$150.

certificação digitalNa terça-feira, dia 2, estão previstos diversos painéis setoriais no período da manhã. Destaque para o 1º Workshop sobre Certificação Digital no padrão da ICP-Brasil, com o diretor-presidente do ItI – Instituto de tecnologia da Informação, Dr. Renato Martini. De acordo com ele, o certificado ICP-Brasil é uma ferramenta tecnológica que garante a integridade, procedência e legalidade de quaisquer manifestações em meio eletrônico nacional. “O produto está presente em inúmeros serviços que, embora em sua maioria ainda figurem quase que totalmente voltados para a pessoa jurídica, impactam positivamente a economia e a vida de milhões de pessoas no Brasil”, analisa. Dessa forma, debater as perspectivas e futuro da Certificação Digital é essencial entre as ACEs que trabalham com este produto.

ippex Outro importante painel será apresentado pelo Ippex – Instituto de Planejamento e Promoção do Comércio Exterior, ligado à Faciap. Com o objetivo de fomen-tar o comércio exterior no âmbito das empresas

integradas às ACEs e sempre na busca contínua por novos produtos e serviços, o órgão lança durante a Convenção o Seguro de Crédito à Exportação, Co-brança Jurídica Doméstica e Internacional, além dos relatórios internacionais. Os novos serviços serão anunciados pelo coordenador do Instituto, Jonatas Ressel, e abordados pelo gerente comercial da Coface do Brasil, Fernando Garcia, durante o painel do Ippex.

Jucepar Nos últimos anos, algumas mudanças no sistema de abertura de empresas facilitaram o acesso à forma-lização. Os processos também se alteraram, e isso influencia no atendimento prestado pela Jucepar – Junta Comercial do Paraná em seus escritórios regionais, muitos deles sediados nas ACEs para facilitar o acesso dos serviços aos empresários e comerciantes. Para esclarecer as novidades e métodos aos mantenedo-res dos escritórios, acontece o painel da Jucepar. Na oportunidade, o presidente da Jucepar e presidente do Conselho Superior da Faciap, Ardisson Naim Akel, irá proferir palestra a respeito das novas formas de empresas e o advogado Paulo Cachoeira falará sobre a documentação para a pequena empresa.

painéis setoriais no dia 2:

Confira mais informações e a programação Completa no site:

www.faCiap.org.Br/ConvenCao.

partiCipe!

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EMPRESA&CIA

Nos anos 1960 e 1970, a contracultura vivia seu auge. Liderado principalmente por jovens, o movimento contestava todos os valores vigentes e provocou transformações profundas em nossa

sociedade, alterando comportamentos e valores de toda uma geração. Na década de 1980, os então filhos desses revolucionários começavam a nascer. Desorientados pela liberdade garantida pela geração de seus pais, pouco sabiam sobre normas de comportamento adequadas ao convívio social. No mercado de trabalho, a dificuldade de adequação e o despreparo eram ainda mais evidentes. Então por volta dos anos 1990, quase que naturalmente, retomaram algo que há algum tempo andava esquecido: as regras de etiqueta.

Para a jornalista, chefe do cerimonial do Palácio dos Bandeirantes e autora de livros sobre etiqueta empresarial, Cláudia Matarazzo, essas regras básicas de comportamento são ainda mais essenciais aos dias atuais. “O boom tecnológico alterou o modo de nos relacionarmos. Se por um lado temos mais acesso às informações, por outro, perdemos habilidade em nos comunicar. Relações pessoais e profissionais depen-dem sempre de uma boa imagem e de bons relacionamentos. Hoje, a palavra etiqueta refere-se muito mais a essa qualidade do relaciona-mento entre as pessoas do que a regras rígidas de comportamento”, observa. E em um mundo cada vez mais globalizado, a necessidade de retomarmos códigos comportamentais ultrapassa fronteiras. Ainda que na América do Sul, Estados Unidos, Europa ou Ásia as tradições sejam diferentes, a jornalista afirma que existem dicas gerais que funcionam em qualquer situação:

Comportamento

eTIqueTA Ao RedoRdo Mundo

Confira sete regras básicas de comportamento que funcionam aqui e em qualquer continente

A pontualidade é uma exigência universal. Com algumas variações na interpretação, chegar atrasado é considerado uma falta gravíssima em qualquer lugar do mundo.

Informe-se previamente sobre a cultura e as tradições de seus contatos ou local que estiver visitando.

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Em reuniões, encontros e eventos o mais importante é o teor das conversas. A pior gafe é o ufanismo. Se você está na presença de pessoas de outra nacionalidade, aprenda mais sobre aquela cultura e não exalte a sua. Evite assuntos como dietas, problemas de saúde e a violência urbana. Já política, religião e esportes são temas inesperadamente bem-vindos, pois demonstram que o interlocutor é bem informado.

Em caso de esquecimento de um nome, use o truque: alegue que não recorda o sobrenome daquela pessoa e, quando ela o disser, use somente ele para apresentá-la.

Durante apresentações, a regra de etiqueta é determinada pela idade. Pessoas mais novas devem ser apresentadas às mais velhas. Caso tenham a mesma idade, use a hierarquia social ou profissional da qual fizerem parte: apresente os de cargos menores aos superiores.

Lugar de cartão de visitas é sempre no bolso esquerdo do paletó ou no porta-cartão, não é aconselhável guardá-los no bolso da calça.

Entre as diversas maneiras de cumprimentar, prefira o aperto de mão que é um gesto que estabelece vínculo. Tapas nas costas, beijos no rosto e abraços? Evite sempre!

A etiqueta moderna, afirma Cláudia, veio para ficar. “Hoje ela é o diferencial para qualquer ambiente: social ou profissional. No social, alguém que cultiva qualidades como cortesia, atenção e percepção, torna-se muito mais atraente para se conviver. E no plano profissional, não basta ser um craque em determinada área. O que vai diferenciar dois craques será justamente essa qualidade de transitar com elegância em qualquer ambiente, e de se relacionar com pessoas independentemente da hierarquia, dominando os diferentes códigos culturais e atravessando fronteiras”.

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EMPRESA&CIA

Case

A trajetória de sucesso do Sicoob no Paraná no apoio às micro e pequenas empresas

Há algum tempo, contar com crédito acessível nos pequenos municípios do interior era tarefa complicada.

Isso porque a renda não era necessariamente destinada ao benefício local, mas era feita uma espécie de drenagem dessa economia às instituições financeiras.

A história ganhou um rumo diferente ainda em 1902, quando, no Rio Grande do Sul, foi lançada a primeira Cooperativa de Crédito da América Latina. Anos se passaram e novas instituições foram surgindo com o intuito de democratizar as linhas de crédito aos produtores locais. No nosso estado, uma trajetória de sucesso se iniciou em 2001, com a criação do Sicoob Paraná. A iniciativa surgiu para desenvolver a expansão das cooperativas, oferecendo novos produtos e serviços para investimento, além da me-diação do sistema financeiro local.

O nascimento do Sicoob trouxe consigo o DNA associativista, conforme relata o diretor de Relações Institucionais, Sérgio Gini. “Ele teve início em algumas Asso-ciações Comerciais e Empresariais (ACEs), como Maringá, Londrina, Umuarama e Paranavaí. Neste período de 10 anos, o sistema no Paraná cresceu muito, sendo que atingimos a marca de R$1 bilhão em recursos administrados”, conta Gini.

A menção ao valor hoje alcançado se tornou destaque em uma publicação criada para comemorar os 10 anos de Sicoob Paraná. O livro Escrevendo o próprio destino, do zero ao bilhão foi lançado em fevereiro deste ano e resgata o início da história. Sob autoria do próprio Gini e de Dirceu Herrero, a história apresenta as lideranças que participaram do processo, entre eles o presidente do Conselho de Administração do Sicoob Central Paraná, Jefferson Nogaroli e o atual presidente da Junta Comercial do Paraná e do Conselho Superior da Faciap, Ardisson Naim Akel, que na época era presidente do Conselho de Administração da Federação.

O grande diferencial que as cooperativas de crédito oferecem aos cooperados, além do acesso de recursos com juros menores e todo o portfólio de produtos de um banco comum, é fazer com que o dinheiro continue na comunidade e não migre para os grandes centros financeiros mundiais. Assim como nos anos já passados, a meta segue con-forme a rápida expansão do Sicoob Paraná. Hoje, são 104 unidades de atendimento, mas o objetivo é chegar a 150. A cifra dos recur-sos administrados também deve alcançar R$ 1,5 bilhão. Com um franco crescimento, tudo isso segue seu prazo até o final de 2012. E a tendência é apenas superar mais expectativas ao longo dessa história.

Cooperativade inCentivos

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EMPRESA&CIA

o sicoob paraná é um dos incentivadores das sociedades de garantia de Crédito, que já estão em operação no estado. as sgs’s funcionam como um fundo de aval para a conquista de recursos de maior valor, beneficiando as micro e pequenas empresas. um dos espaços fundamentais para essa conquista é a própria aCe de cada município onde o sicoob está. “as associações Comerciais são fundamentais por estarem junto ao sicoob neste processo. hoje, já temos sgC nas regiões oeste, noroeste e sudoeste. nestes locais, os associados são os mais beneficiados, e isso gera inclusive mais filiações às aCes”, pontua gini.

soCiedades de garantia de Crédito

O diretor de Relações Institucionais do Sicoob Paraná, Sérgio Gini.

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Um dos principais pilares das As-sociações Comerciais e Empresa-riais é a realização de campanhas

e sorteios em datas comemorativas. Tradicionalmente, elas são preparadas pela própria ACE e regulamentadas se-paradamente. Com o intuito de unificar este modelo, a Faciap em parceria com a GS Group, Polytel e Attual Center Ser-vices, oferece o programa de fidelidade e ação promocional permanente Vivo Aqui Compro Aqui.

De acordo com o coordenador comer-cial da Faciap, Edson Araújo Filho, trata-se de um programa de fidelida-de e ação promocional permanente. “As campanhas tradicionais atendem dois pontos da fidelização de clientes, que são o reconhecimento e a recom-pensa, mas não atendem o terceiro pilar e talvez o mais importante: o relacionamento. Com o programa, o lojista passa a conhecer melhor o cliente através das ferramentas que disponibilizamos para eles utilizarem no portal”, explica.

O Vivo Aqui Compro Aqui funciona da seguinte maneira: nas compras a partir de R$20 em lojas creden-ciadas, o cliente ganha tickets com uma raspinha. Esse ticket vale pontos que precisam ser validados no portal, acessado pelo site da Associação Co-mercial. Conforme o consumidor for

acumulando pontos, ele poderá usá--los em quatro diferentes modalidades de promoção: Menor Lance Único, Leilão de Vips, Sorteios Promocionais e Trocou Ganhou. O grande diferen-cial é que o ano todo o consumidor poderá participar e ganhar prêmios, independente de datas comemorativas para o comércio.

Para o lojista, é possível conferir deta-lhes sobre seu público no portal, como maiores consumidores em sua loja, mapeamento da localização de seus clientes fidelizados, taxa de retorno dos consumidores à loja, envio de e--mail marketing para aniversariantes ou perfis de clientes definidos pelo lojista, gráficos de consumo por sexo, idade e outras informações.

Outra grande vantagem é o custo para o lojista. Ao participar de um progra-ma de fidelidade tradicional, em média, o lojista investe 3% do faturamento fidelizado, além de precisar adquirir com recursos próprios os prêmios a serem entregues. Com o Vivo Aqui Compro Aqui, o lojista investe menos de 1% do faturamento fidelizado, sem necessidade de comprar os prêmios. No Paraná, a Associação Comercial de Telêmaco Borba, Ponta Grossa, São José dos Pinhais e Foz do Iguaçu já aderiram ao programa!

Programa lançado pela Faciap oferece sistema inovador de campanhas e promoções

ViVo Aqui Compro Aqui fidelizA lojistAs e Clientes

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EMPRESA&CIA

Faciap conversa com Sergio Leopoldo

Bate-papo

Em abril deste ano, Sergio Leopoldo assumiu a presidência da Associação Co-mercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (ACIPG), com um grande desafio: 130 metas a serem cumpridas. Natural de Cianorte, o diretor da AP Winner traz seus 35 anos de experiência empresarial nas áreas financeira e comercial para, ao lado da atual diretoria da entidade, promover o desenvolvimento do município e de toda a região dos Campos Gerais.

Neste bate-papo com a Empresa & Cia, ele fala sobre os objetivos da sua gestão, a importância de Ponta Grossa para a economia paranaense, a implantação da Base Centralizadora do Paraná e a criação da Agência de Desenvolvimento Regional dos Campos Gerais.

130 MeTAsà FRenTe dA ACIpG

eMpResA&CIA | Quais os desafios à frente da aCipg, uma das maiores assoCiações ComerCiais do paraná?

seRGIo leopoldo | A entidade continua lutando para defender os inte-resses dos associados, desenvolvendo cada vez mais os projetos para que Ponta Grossa tenha mais visibilidade no mercado, atraindo mais empresas e indústrias. A ACIPG saiu de 43% e passou a 79% nos indicadores de desempenho medidos pela Faciap. Na gestão 2012-2014 buscaremos uma nova classificação, tentando alcançar 90%, para nos tornarmos uma das melhores Associações Comerciais e Empresariais (ACEs) do Paraná. Tam-bém buscaremos duas certificações, ISO 9000 e 14000, passando a ser a primeira ACE do Estado a obtê-las. Pretendemos criar uma secretaria para recepcionar empresas em missões estrangeiras, que vêm a Ponta Grossa buscando investimentos. A ideia é dar um atendimento personalizado, portanto a secretaria terá pessoas com domínio do inglês, espanhol, fran-cês, italiano, alemão, japonês e chinês. Há também o projeto de início da nova sede da ACIPG, que ainda está em elaboração. A proposta é que seja um grande centro administrativo, facilitando a utilização dos serviços e produtos para os associados. Elaboração do banco de dados econômicos da região dos Campos Gerais também é outra ação importante. No total, temos 130 metas a serem cumpridas.

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eC | Como voCê avalia o CresCimento da eConomia de ponta grossa nos últimos anos e Qual a importÂnCia do muniCípio para o paraná?

sl | Apesar do crescimento do PIB ter sido superior a 5% ao ano nos últimos doze anos, Ponta Grossa oferece gran-des oportunidades de crescimento, superior às apontadas nesses últimos anos. A infraestrutura, boas rodovias que ligam a cidade ao Porto de Paranaguá, boa localização em relação ao Mercosul, energia elétrica suficiente para atender a demanda de novas indústrias, mão de obra qualificada através das escolas técnicas, enfim, tudo isso atrai desen-volvimento a Ponta Grossa, que a cada dia torna-se mais importante para a economia do Estado.

eC | o Que os empresários da Cidade podem esperar para os próximos anos?

sl | Caso a economia brasileira tenha crescimento médio, nos próximos dez anos, de 3% ao ano e as previsões já anunciadas de um crescimento do PIB da região dos Cam-pos Gerais de 100% nos próximos cinco anos, o cenário é bastante otimista. Ainda mais se tivermos todas as ACES, FIEP e Conselhos buscando melhorias para a cidade junto ao poder público. Acredito que teremos uma economia bem melhor do que temos hoje.

eC | uma das Bandeiras da aCipg é a Criação da agênCia de desenvolvimento regional dos Campos gerais. Quais os BenefíCios desta ação para a Cidade e para o paraná?

sl | A ACIPG defende o desenvolvimento dos municípios da região. A entidade buscou o aconselhamento de renomados técnicos no sentido de elaborar projeto objetivando a criação e implantação da Agência de Desenvolvimento Regional dos Campos Gerais (ADR). A Agência traria oportunidade de desenvolvimento equilibrado e igualitário dos municípios, com redução de custos e facilidade de investimentos às cidades que integram a região.

eC | ponta grossa é o prinCipal entronCamento rodoferrovário do estado. Como explorar toda a potenCialidade deste reCurso e o Que pode ser melhorado neste sentido?

sl | Já está sendo explorado em toda divulgação realiza-da. O objetivo dessa ação é atrair as melhores e maiores empresas para a região dos Campos Gerais. Acredito que a razão da vinda das empresas à região para instalarem--se é a facilidade de transporte no sentido Ponta Grossa – Porto de Paranaguá e a ligação com os maiores centros consumidores por excelentes rodovias.

eC | ponta grossa reCeBe universitários do Brasil inteiro todos os anos, o Que faZer para reter estes talentos no muniCípio e Qual a importÂnCia de realiZar parCerias Com as universidades para o desenvolvimento da Cidade?

sl | A cidade tem uma grande demanda por profissio-nais altamente qualificados para as indústrias existentes e para as que estão instalando-se. Isso faz com que os melhores profissionais fiquem retidos aqui. A ACIPG já trabalha e continuará trabalhando com as parcerias com as universidades, faculdades, cursos técnicos, no sentido de fortalecimento de mão de obra, produtos e sistemas para as empresas da região, contribuindo com o desen-volvimento local.

eC | a aCipg foi uma das entidades Que, ao lado da faCiap, Batalhou para a implantação da Base CentraliZadora do paraná. Como voCê avalia esta ConQuista para o assoCiativismo paranaense?

sl | A Base Centralizadora do Paraná foi um grande trabalho realizado pelas maiores ACEs do Estado, que disponibilizaram suas equipes de trabalho, sob a coorde-nação do presidente da Faciap, Rainer Zielasko, para essa iniciativa. A ACIPG contribuiu com processos jurídicos e operacionais, auxiliando outras ACEs do interior, contri-buindo e fortalecendo o associativismo.

+ Acesse as 130 metas da ACIPG: www.acipg.org.br/novo/revistas.php

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EMPRESA&CIA

Sabia que o site da sua empresa pode contar facilmente com os recursos do Google Translate? Visite a página do serviço e siga as instruções. Você terá de dizer se quer o recurso disponível em toda a página ou em apenas uma seção, informar qual é o idioma do site e copiar o código que o Google oferece. Se quiser, clique em Show Optional Settings se quer escolher os idiomas (por padrão é para todos os idiomas), o modo de exibição (vertical por definição) e outros detalhes. É possível também visualizar como será a página. Depois, é só copiar o código que o Google oferece e colá-lo em sua página.

+ translate.google.com/manager/

O avanço das mídias sociais tem contribuído para a mudança no com-portamento das empresas na internet, assim como a maneira com a qual elas utilizam este recurso. Um estudo da consultoria Deloitte aponta que 52% dos executivos acreditam que essas mídias são importantes, e 86% afirmam que a importância crescerá no decorrer dos próximos anos. O fácil acesso das pessoas a internet contribui para o crescimento principalmente do Facebook e do Twitter, o que, de certa forma, força as empresas a criarem páginas e perfis nestes sites de relacionamento. Porém, não basta estar na rede e não atualizá--la, então fique atento ao que as pessoas estão falando sobre a sua empresa e mostre a elas porque participar da sua página.

+ www.deloitte.com.br

CoMpoRTAMenTo onlIne

dIReITos AuToRAIs

seu sITe eM vÁRIos IdIoMAs

Uma nova atualização dos algoritmos do Google começa a punir sites que infringirem direitos autorais. Na prática, isso significa que perderão visibilidade no mecanismo de busca aqueles que copiarem conteúdo de terceiros. O Google disponibiliza uma página em que se pode denunciar a cópia de conteúdo indevido. Neste caso, páginas que forem alvo de muitos alertas de cópia de conteúdo despencarão no resultado de buscas.

+ www.google.com/transparencyreport/removals/copyright/

Curiosidades

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mayla di martino faz analogia ao jogo de xadrez, quando diz que a Rainha é fundamental para a sobrevivência do Rei, assim como na vida a importância da mulher é fundamental para o homem. Com coragem e comprometimento so-cial, as integrantes do Espaço Mulheres Executivas (MEX-Paraná) compartilham neste livro os impasses e desafios para a ascensão profissional.

entendendo

miChael porter

venCedoras

por opção

mulheres, elas

faZem história

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professor não é

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o ditado já diz que educação vem de casa. Neste livro, Armindo Moreira explica que o professor não deve ser educador de seus alunos, que sua função é instruir, apenas. Educar e instruir são coisas dis-tintas, logo, por se referirem ao método de ensino, também devem ser ensinadas de diferentes maneiras.

michael porter é o maior especia-lista mundial em competitividade e estratégia. Neste livro estão reunidas as ideias mais importantes do autor: vantagem competitiva, criação de valor, trade-offs, ajuste, continuidade. Para quem está no mercado, entender e dominar as ideias deste pensador é essencial. Além de entender como empresas bem sucedidas sustentam suas estratégias há anos.

o livro de jim Collins e morten hassen é resultado de nove anos de pesquisa. O foco são os princípios necessários para se construir uma empresa de sucesso em tempos imprevisíveis. Na obra, os autores estudam companhias que alcançaram sucesso no cenário conturbado da sociedade atual e também o desempenho dos líderes das grandes companhias diante destas dificuldades.

diCas

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EMPRESA&CIA

ACIMAn

EVEnto |PrÊmio tolEdo dEstaquE EmPrEsarialdata: 27/10/2012local: Yara Country Club

EVEnto |20ª FEira dE automÓVEis dE tolEdodata: 23,24 e 25/11/2012local: Centro de Eventos Ismael Sperafico

Mais informações: www.acit.org.br ou (45) 3055-4600

assoCiação ComerCial e empresarial de toledoACIT

EVEnto |EXPoPatodata: 10 A 18/11/2012local: Parque de Exposições

Mais informações: www.acepb.com.br ou (46) 3225-1237

assoCiação ComerCial de pato BranCoACepB

EVEnto |mutirão dE conciliaÇão contra a inadimPlÊnciadata: 10 E 15/09/2012

Mais informações: (41) 3603-2146 

assoCiação ComerCial e empresarial de itaperuçuACeI

EVEnto |almoÇo comEmoratiVo “mÊs das crianÇas”data: 21/10/2012horÁrio: A partir das 11h30ingrEsso: R$ 30 (sócios) / R$ 50 (não sócios)PalEstrantE: Flávio Franco Fassinalocal: Buffet Zapp – AABB Mandaguaçu

Mais informações: www.aciman.com.br ou (46) 3243-1391/ (46) 3243-1639ou (46) 3225-1237

assoCiação Com-erCial empresarial de mangueirinha

EVEnto |trEinamEnto dE coBranÇadata: 8, 9, 10 e 11/10/2012horÁrio: 19h ÀS 22h30ingrEsso: R$ 80PalEstrantE: Braz Vendraminilocal: ACEA

Mais informações: (44) 3659-1556

assoCiação ComerCial e empresarial de altôniaACeA

PalEstra |PrEParando sua EquiPE Para as VEndas dE natalhorÁrio: 19h às 23hdata: 16/10/2012PalEstrantE: Silvana Sebastiana de Oliveira ingrEsso: R$ 35,00

Mais Informações: www.acianet.com.br ou (43) 3033-6670

assoCiação ComerCial, industrial e de serviços de apuCaranaACIA

PalEstra |o mundo soBrEViVErÁ a Esta crisE?data: 27/09/2012PalEstrantE: Stephen Kanitz

PalEstra |a comédia corPoratiVa – gErEnciamEnto dE mudanÇasdata: 28/09/2012PalEstrantE: Max Gehringer

horÁrio: 20hlocal: Cine Teatro Ópera

Mais informações: www.acipg.org.br ou (42) 3220-7222 / 3220-7263

assoCiação ComerCial, industrial e empresarial de ponta grossaACIpG

agenda

EVEnto |dirEito dos consumidorEs E rEsPonsaBilidadEs dos FornEcEdorEsdata: 25/10/2012horÁrio: 19h às 23hingrEsso: R$ 50,00PalEstrantE: JURANDIR P. JÚNIOR

Mais informações: www.acipapalotina.com.br ou (44) 3649-2387

assoCiação ComerCial e empresarial de palotinaACIpA

EVEnto |XVii FEcom – FEira do co-mércio dE iBiPorãdata: 12,13 e 14/10/2012local: Centro de Eventos Domingos Pires Gonçalves

Mais informações: www.aceibi.com.br ou (43) 3158-1260

assoCiação Comer-Cial e empresarial de iBiporãACeIBI

PalEstra |E-commErcE Para PEquE-nas E grandEs EmPrEsasPalEstrantE: Willian Costa, Gerente De Marketing Megamamutedata: 23/10/2012horÁrio: 13h30

PalEstra |googlE: como Posicionar o sEu sitE na PrimEira PÁ-gina do googlEPalEstrantE: Nitrum Comunicaçãodata: 24/10/2012horÁrio: 13h30

PalEstra |a imPortÂncia do sistEma dE inFormaÇão - crmPalEstrantE: ABMdata: 25/10/2012horÁrio: 13h30

Mais informações: www.acil.com.br ou (43) 3374-3000

assoCiação ComerCial e industrial de londrinaACIl

EVEnto |caFé com o associadodata: 18/10/2012horÁrio: 7h30LOCAL: ACIMACAR

Mais Informações: www.acimacar.com.br ou (45) 3284-5724

assoCiação ComerCial e empresarial de mareChal Cândido rondon

ACIMACAR

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EMPRESA&CIA

Mais uma edição da Convenção Anual da Faciap se apro-xima e, tendo em vista os 100 anos de cooperativismo e a menção da ONU – Organização das Nações Unidas ao ano 2012 estar destinado a essa importante atividade econômica, prestamos a nossa homenagem com o tema “Empreender, Cooperar e Associar para um Mundo Melhor”.

São três pilares, cada um com um significado, porém todos interligados. Trabalhamos sempre com a ideia das associações comerciais (ACEs) como agentes de desen-volvimento local, e as cooperativas promovem também este papel. Neste momento, queremos discutir a ampliação das Cooperativas agrícolas e de crédito. Hoje, temos mais de 350 pontos dessas entidades no Paraná em um modelo que deu certo e vamos motivar a criação de novas, afinal, elas podem gerar mais desenvolvimento e renda para os municípios que ainda não as têm.

O Empreendedorismo é marca forte dos brasileiros. Ao analisarmos os resultados da Global Entrepreneurship Monitor para o ano de 2011, podemos perceber que mais de 27 milhões de pessoas no país – o que representa ¼ da nossa população – estão envolvidas em alguma atividade empreendedora. É essencial agirmos em prol deste gru-po, por isso o empreendedorismo também será um dos assuntos principais da nossa Convenção.

A força do associativismo se faz cada vez mais presente nos município onde está instalada uma ACE. Em um ano repleto de mudanças na Faciap, como a implantação da Certificação Digital, da Base Centralizadora do Paraná e do programa Vivo Aqui Compro Aqui, a classe empresarial tem muito a comemorar. Apenas a Base, em parceria com o SPC Brasil, já conta com mais de 85% de cobertura no Paraná, e este número tende a aumentar com as novas adesões ao sistema comprovadamente sólido. Mas ainda há tempo para tornarmos 2012 um ano ainda melhor. Vamos fazer mais para alcançar nosso objetivo: fazer das nossas ACEs grandes agentes de desenvolvimento.

TeMpo de CoopeRAção

Presidente da Faciap e empresário do setor têxtil

Rainer Zielasko

artigo

w w w . s i c o o b p r . c o m . b r

Em 2012, um novo Ponto de Atendimentocada dois dias. Porque, onde tem

pessoas, tem sonhos, e onde tem sonhos é preciso ter

quem ajude a realizar.

a

Sicoob. A instituição financeira que mais abre Pontos de Atendimentono Brasil.

O Sicoob facilita a vida dos brasileiros, democratizando o acesso a serviços financeiros e compartilhando os resultados com seus dois milhões de associados. Já alcançamos a marca de dois mil Pontos de Atendimento e, unidos, podemos crescer ainda mais, porque o que nos impulsiona é a nossa vontade de ficar cada dia mais próximo de você.

OUVI

DORI

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