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Empresas e Comunidades Evoluindo em Sinergia - RELATÓRIO … · conjunto de premissas e...
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RELATÓRIO ÚNICO 2011 ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE CRESCIMENTO COM RESPONSABILIDADE GOVERNANÇA OPORTUNIDADE ANÇA ANÇA RA RA RAN RAN DE E SEG DE E SEG DE E SEG DE E SEG EGUR EGUR EGUR EGUR URA URA URA URA RA RA AÚD AÚD ÚDE ÚDE DE DE DE DE SA SA S S RA RA ANÇ ANÇ ANÇ ANÇ ANÇ ANÇ DE DE DE DE DE DE DE DE DE DE DE DE RA RA RA RA RA RA A A A A A A S S S S S S UR UR E E UR UR E E RA RA E S E S RA RA S S RA RA S S RAN RAN SE SE RAN RAN SE SE RAN RAN E E AN AN EG EG ANÇ ANÇ EG EG ANÇ ANÇ G G ANÇ ANÇ GU GU NÇA NÇA GU GU NÇA NÇA GU GU NÇA NÇA U U ÇA ÇA ÇA ÇA ÇA ÇA ÇA ÇA A A A A S S S S SA SA SA SA SA SA A A AÚ AÚ AÚ AÚ Ú Ú ÚD ÚD ÚD ÚD ÚD ÚD D D DE DE DE DE DE DE E E E E E E E E E E EMAS? EMAS? EMAS? EMAS? AS? AS? AS? AS? ? ? ? ? ? ? S TE S TE TEM TEM TEM TEM TEM TEM IS T IS T AIS AIS AIS AIS QUAIS QUAIS AIS AIS EM EM EM EM EM EM EM EM EM EM EM EM S T S T S T S T S T S T IS IS IS IS AIS AIS IS IS IS IS AIS AIS AIS AIS AIS AIS AIS AIS ? ? MA MA ? ? MA MA ? ? MA MA MA MA MAS MAS AS AS AS AS AS AS AS? 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EN EN EN EN EN EN N N N N N N N 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 FA FA A A EITO ESTU EITO ESTU EITO ESTU EITO ESTU STUFA STUFA STUFA STUFA UFA UFA UFA UFA FA FA EFE EFE FEIT FEIT EIT EIT EIT EIT E E FA FA EIT EIT EIT EIT EIT EIT EIT EIT EIT EIT EIT EIT FA FA FA FA FA FA E E E E E E UFA UFA O O UFA UFA O E O E FA FA O E O E FA FA E E A A ES ES A A ES ES A A EST EST ST ST ST ST STU STU TU TU TU TU TU TU UF UF UF UF E E E E E E EF EF EF EF EFE EFE FE FE FE FE FEI FEI EI EI EIT EIT EIT EIT ITO ITO ITO ITO TO TO TO TO O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L 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Transcript of Empresas e Comunidades Evoluindo em Sinergia - RELATÓRIO … · conjunto de premissas e...
RELATÓRIO ÚNICO 2011ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE
CRESCIMENTO COM RESPONSABILIDADE
GOVERNANÇA
OPORTUNIDADE
SAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇA
QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?
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RELA
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RIO
ÚN
ICO
2011
www.votorantim.com
RELA
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ICO
2011
relatório único 2011anual E dE sustEntabilidadE
4Mensagem da Administração
8Identidade Votorantim
14Quem Somos
28Sobre o Relatório
30Temas Materiais
34Nossa Evolução: Desafios e Compromissos em Relação aos Temas Materiais
40Estratégia e Gestão
60Desempenho Econômico e Perspectivas
70Relacionamento com as Partes Interessadas
122Meio Ambiente
150Reconhecimentos e Prêmios em 2011
154Declarações
158Correlações
160Índice GRI / Indicadores
Sumário
– TEMA MATERIAl
– INDICADoR GRI
– PACTo GlobAl
legenda daS marcaçõeS naS páginaS
GRI
como ler eSte relatório
Este é o Relatório Único da Votorantim industrial.
Compreende aspectos institucionais, de negócio, financeiros e de sustentabilidade.
aqui você encontra, entre outros conteúdos, informações sobre nossa identidade Corporativa, nossas Estratégias, nossa Governança, nossos negócios e nossos Relacionamentos, além de Resultados Financeiros e ações voltadas para o Meio ambiente.
Você encontra, também, nossos temas Materiais, que definimos em 2010 e atualizamos em 2011, incluindo metas para 2012 e 2020.
Contribua conosco, respondendo a pesquisa sobre o Relatório Único e os temas Materiais Vid no site:
http://www.votorantim.com/pesquisarelatorioanual
sua participação é muito importante, para que continuemos evoluindo no campo do desenvolvimento sustentável.
menSagem da adminiStração 1.1 e 1.2
GRI
no brasil, a preocupação do governo em controlar a pressão inflacionária oriunda da adoção de políticas monetárias, fiscais e creditícias expansionistas em 2010 fez com que fosse adotada uma gestão fiscal mais contida. ao longo do ano, esse direcionamento, em conjunto com o contágio da crise externa, contribuiu para a desaceleração da atividade econômica no País.
de fato, o crescimento do Pib brasileiro em 2011 ficou em 2,7%, aquém do desejado e do esperado e bem abaixo de 2010, quando foi de 7,5%. Esse desempenho fez com que o País tivesse o menor crescimento entre todas as nações da américa do sul em 2011, de acordo com informações fornecidas por fontes dos governos e dados das consultorias Business Monitor International e Economist Intelligence Unit.
segundo análise do instituto brasileiro de Geografia e Estatística (ibGE), um dos maiores responsáveis por essa queda do Pib brasileiro foi o desempenho econômico da indústria, que cresceu 1,6% em 2011, ante 10,4% em 2010. O crescimento da produção industrial foi de apenas 0,3% no período. Muitos fatores, que se complementam, são apontados como preponderantes para esse decréscimo: concorrências dos produtos importados, dificuldade de se exportar em período de crise econômica externa, câmbio valorizado (o que dificulta a exportação para outros países), carga tributária brasileira elevada, alto custo de crédito/financiamento e infraestrutura ainda deficiente no País.
Como a Votorantim industrial é uma Organização de atuação nacional e internacional, nossos resultados no ano, embora robustos, foram afetados pelos altos e baixos do mercado global e pelo crescimento mais brando da economia brasileira.
Acreditamos que, para superar os desafios que enfrentamos no dia a dia, precisamos continuar expandindo nossa base de operações e atuando com foco na sustentabilidade nos Negócios. Por isso, investimos em uma atuação responsável, no que se refere à gestão dos impactos de nossas operações, ao consumo de recursos naturais, matérias-primas e energia e ao relacionamento com os diversos públicos, principalmente as comunidades em que estamos inseridos, assumindo compromissos de longo prazo
a postura ética é um fator que orienta todo o nosso posicionamento. Estimulamos, em nossos empregados, comportamentos compatíveis com nossas Crenças e nossos Valores. no aspecto econômico, nosso objetivo é obter, sempre, resultados em uma escala perene, com perspectivas de negócios de longo prazo.
temos negócios em setores econômicos de insumos básicos, de capital intensivo. Queremos continuar crescendo, ganhando mercado (nacional e internacional) e sendo eficientes em custos, ao mesmo tempo em que geramos valor e cada vez mais nos situamos como uma organização global.
O ano de 2011 foi marcado por turbulências no cenário econômico mundial, principalmente em virtude da crise na Europa e da lenta recuperação econômica dos Eua, além da anunciada desaceleração – embora suave – do crescimento econômico da China.
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RElatÓRiO VOtORantiM industRial 20116
Em nossos 94 anos de existência, passamos por períodos de crises político-econômicas, no brasil e no mundo. temos conseguido superar os ambientes adversos, em função do portfólio balanceado e diversificado de negócios, do nosso modelo de gestão, da nossa governança e da nossa essência corporativa – representada pela Visão, Valores, aspiração, Crenças de Gestão e Princípios de sustentabilidade.
diante disso, temos a certeza de que passaremos pela atual crise econômica mundial ainda mais fortalecidos e com o foco ajustado para os desafios de longo prazo que nos esperam.
Prezamos a transparência e buscamos atingir padrões de divulgação e de boas práticas de governança típicos de companhias de capital aberto. acreditamos nos princípios de equidade, com respeito aos nossos stakeholders e, principalmente, aos nossos investidores, pois na busca por recursos para financiar nossos projetos é com essas companhias que competimos.
Em 2011, obtivemos para a Votorantim industrial a mesma classificação – de “Investment Grade” – concedida à Votorantim Participações por agências de rating reconhecidas mundialmente. Graças à nossa gestão financeira, mesmo em um cenário econômico mais volátil conseguimos acessar o mercado local de capitais, estrear com sucesso no seleto grupo de emissores internacionais de bônus de 30 anos e concluir uma operação sindicalizada de pré-pagamento de exportação de longo prazo. Esses fatos confirmam a confiança e a credibilidade do mercado em nossas operações e em nossa atuação.
na lista “Melhores e Maiores 2011”, da revista Exame, divulgada em julho/2011, a Votorantim figurou em destaque. Em 2011, inauguramos cinco novas unidades de produção de cimento, que acrescentaram 5,2 milhões de toneladas na capacidade anual de produção. Em 2012, manteremos nossa estratégia de continuar elevando nossa capacidade de produção de cimento. também em 2012, temos prevista a inauguração de uma nova usina para produção de aços longos, que elevará nossa capacidade de produção na área de siderurgia. digno de registro, também, o fato de que em dezembro de 2011 o Conselho administrativo de defesa Econômica (CadE) aprovou a fusão entre a Citrovita (da Votorantim) e a Citrosuco (do Grupo Fischer), o que levará à criação da maior empresa de suco de laranja do mundo. Em 2012, será realizada a integração das operações das duas empresas. ainda
as perspectivas para 2012 ainda são imprecisas, mas vários sinais nos dão conta de que o horizonte está mais promissor. O brasil tem ajustado suas políticas fiscal e monetária e não há grandes pressões inflacionárias à vista. no cenário externo, os Eua vêm apresentando fundamentos econômicos mais favoráveis e estão em processo de recuperação; o banco Central Europeu e os países do continente vêm enfrentando a crise com disposição, determinação e coragem; e a economia chinesa sinaliza que o país continuará com altas taxas de crescimento, embora em patamares menores do que vinha acontecendo.
7MEnsaGEM da adMinistRaçãO
em 2011, concluímos a expansão das operações de Cajamarquilla, no Peru, que contribui para o aumento das receitas no setor de metais no ano. além disso, pretendemos avançar, nos próximos anos, em projetos ligados a reservas de bauxita no Pará e carvão metalúrgico na Colômbia.
Para os nossos profissionais, estamos nos empenhando para construir um ambiente de trabalho em que as pessoas sintam prazer em fazer parte e tenham horizontes de crescimento pessoal e profissional. Esse esforço tem sido reconhecido internamente e pelo mercado. na Pesquisa de Clima realizada em 2011, o índice geral de favorabilidade alcançou 66%, o que representa sete pontos percentuais acima do resultado da pesquisa anterior, em 2009, e o melhor resultado desde que a pesquisa começou a ser realizada, em 2003 (a pesquisa é bianual).
Externamente, em 2011 a Votorantim Cimentos e a Citrovita, empresas da Organização, ficaram entre as 150 Melhores Empresas para Você trabalhar, na pesquisa das revistas Você S/A e Exame, com apoio da Fundação instituto de administração (Fia). a Votorantim foi a única empresa brasileira a ser incluída na lista, organizada pela Hay Group, das dez melhores empresas da américa latina para o desenvolvimento de lideranças. a Pesquisa delphi RH, realizada pelo Programa de Estudos em Gestão de Pessoas, da Fia, indicou que a Votorantim está entre as três melhores empresas do brasil no desenvolvimento de boas práticas e estratégias de gestão de pessoas.
a Votorantim industrial é signatária do Pacto Global. temos as orientações normativas do Pacto sobre direitos humanos, meio ambiente, relações de trabalho, combate à corrupção e outros pontos como norteadoras de nossa atuação. Possuímos também uma série de certificações, nacionais e internacionais, que disciplinam a nossa atuação em diversos campos e atestam o nível de excelência que temos perseguido.
Para 2012 e próximos anos, continuaremos seguindo firmes em nosso direcionamento. Estamos bem preparados, em termos de capacidade de produção, portfólio de negócios, competitividade, atualização tecnológica e postura empresarial, para continuarmos em nossa rota de expansão e de crescimento. além disso, contamos com profissionais dedicados e comprometidos. Queremos atingir níveis cada vez maiores de excelência operacional e caminhar para nos tornarmos, definitivamente, uma Organização global, sempre trabalhando de forma ética e com foco na sustentabilidade.
”Queremos atingir níveis cada vez maiores de excelência e caminhar para nos tornarmos, definitivamente, uma Organização global, sempre trabalhando de forma ética e com foco na sustentabilidade.”
José Roberto Ermírio de MoraesPresidente do Conselho de administração VPar
Raul Calfatdiretor-Presidente da Votorantim industrial
IdentIdade VotorantIm4.8
GRI
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RELATÓRIO VOTORANTIM INDUSTRIAL 201110
Nossa identidade corporativa é formada pelo conjunto de premissas e orientações emanadas dos nossos pilares: Visão, Valores, Aspiração, Crenças de Gestão e Princípios de Sustentabilidade. Esses pilares constituem nossa essência e direcionam nosso posicionamento, nossa atuação empresarial e o relacionamento com nossos públicos.
VISãOAssegurar o crescimento e a perenidade como um grupo familiar de grande porte, respeitado e reconhecido na comunidade em que atua, com foco na criação de valor econômico, ambiental e social, por meio de:
• Valores éticos que orientam uma conduta empresarial responsável.
• Negócios altamente competitivos.
• Busca de soluções criativas e inovadoras para seu portfólio.
• Pessoas motivadas para o alto desempenho.
VALORESNossos Valores são representados pela sigla SEREU:
• Solidez buscar crescimento sustentável com geração de valor.
• Ética atuar de forma responsável e transparente.
• Respeito respeito às pessoas e disposição para aprender.
• Empreendedorismo crescer com coragem para fazer, inovar e investir.
• União o todo é mais forte.
ASPIRAçãONossa Aspiração é fundamentada em duas proposições:
• Crescer no longo prazo com desenvolvimento sustentável.
• Atingir padrões de classe mundial na operação e na gestão, comparáveis aos das melhores empresas globais.
11A IDENTIDADE VOTORANTIM
CRENçAS DE GESTãONossas Crenças de Gestão são:
• Cultivo de TalentosAcreditamos e confiamos nas pessoas, por isso investimos tempo e recursos cultivando nossos talentos.
• MeritocraciaAcreditamos que as pessoas são únicas e merecem ser valorizadas de forma justa e de acordo com suas entregas.
• Excelência
Acreditamos que podemos fazer sempre mais e melhor, superando os desafios com disciplina, humildade e simplicidade.
• Pragmatismo Acreditamos ser essencial dedicarmos esforços ao que é relevante, com objetividade e sem perder a visão do todo e do futuro.
• Diálogo AbertoAcreditamos que um ambiente de confiança propicia diálogo aberto e espaço para falar e ser ouvido, em que a diversidade de opiniões constrói melhores soluções.
• Aliança Acreditamos que nosso sucesso é fruto da construção conjunta, fortalecido por relações e alianças genuínas nas quais todos ganham.
• Senso de Dono Acreditamos naqueles que assumem responsabilidades, que trabalham com paixão e lideram pelo exemplo, comemorando as conquistas e transformando erros em aprendizados.
RELATÓRIO VOTORANTIM INDUSTRIAL 201112
Viveiro de mudas de
eucalipto na Unidade de Três Lagoas (MS), Fíbria.
Unidade industrial da Fibria, em Três Lagoas
13A IDENTIDADE VOTORANTIM
PRINCíPIOS DE SUSTENTABILIDADEAcreditamos no desenvolvimento sustentável enquanto caminho vital para o crescimento perene da Organização, sempre em linha com nosso jeito de ser e de agir.
O mercado tem passado a olhar, cada vez mais, as empresas também sob a ótica da sustentabilidade. Temos a convicção de que é importante dirigir esforços e investimentos para
1.2
01Ser reconhecida pela sociedade como uma empresa social e ambientalmente responsável.
02Ter a sustentabilidade como estratégia, orientando governança, gestão, educação, decisões e investimentos – criando valor.
1 ,2 e 8
1 a 10
3 a 9
3 a 6
03Evoluir consistentemente os resultados econômicos, sociais e ambientais, buscando eficiência e confiabilidade nas operações, de acordo com padrões de classe mundial.
04Ser reconhecida como empresa que atrai, desenvolve e retém talentos para a geração de valor e a construção de uma sociedade justa e inclusiva.
1 a 6
1 ,2, 4 e 5
3,4,5,6 e 10
05Ter compromisso com o bem-estar, a saúde e a segurança de nossos empregados, clientes e parceiros.
06Contribuir para o desenvolvimento das comunidades em que atuamos.
07Incentivar a cooperação e a participação de todos os empregados e partes interessadas na construção de parcerias e trabalho conjunto, visando à geração de valor mútuo.
São noSSoS PrIncíPIoS:
o tema e explicitar essa relevância para empregados, clientes, fornecedores, comunidades e demais públicos com os quais mantemos relacionamento.
Nossos Princípios de Sustentabilidade estão alinhados às diretrizes do Pacto Global das Nações Unidas, norteiam a nossa ênfase no desenvolvimento sustentável e indicam de que forma podemos atuar nesse sentido.
GRI
Quem Somos
3
RELATÓRIO VOTORANTIM INDUSTRIAL 201116
VISãO gERALO presente Relatório aborda as estratégias, iniciativas, produtos e projetos da Votorantim Industrial (VID), braço industrial da Votorantim.
A Votorantim é um dos maiores conglomerados empresariais brasileiros – segundo a publicação “Melhores e Maiores 2011”, da revista Exame, divulgada em julho/2011, a Votorantim aparece como a 13ª colocada no ranking das maiores organizações empresariais do Brasil, atuando em diversos setores da economia.
Os negócios da Votorantim (constituída sob o nome de Votorantim Participações ou VPar) estão estruturados em três segmentos: Industrial, Finanças e Novos Negócios.
A atuação da Organização é marcada pela diversificação do portfólio de produtos e serviços e pelo modelo de gestão unificado.
Ao longo do tempo, temos expandido continuamente nossas atividades e buscamos criar valor (por meio de iniciativas, atitudes, processos e projetos) para todos os públicos com os quais nos relacionamos: clientes, empregados, fornecedores, parceiros, comunidades, governo, sociedade e outros.
As operações industriais (Votorantim Industrial) concentram-se em setores de base da economia, que demandam capital intensivo, alta escala de produção e tecnologia de ponta.
No setor financeiro, atuamos por meio da Votorantim Finanças, abrangendo: Banco Votorantim (banco de negócios e de investimento), BV Financeira (financiamento e crédito ao consumidor), Votorantim Asset Management (gestão de recursos), BV Leasing (operações de leasing) e Votorantim CTVM (corretora de títulos e valores mobiliários).
A Votorantim Industrial, segmento industrial da Votorantim, tem uma atuação diversificada, em constante expansão e globalizada. Buscamos a perenidade de nossos Negócios, com resultados adequados e duradouros, em linha com as premissas do desenvolvimento sustentável.
2.1
GRI
3.6 e 3.8
GRI
2.3
GRI
17qUEM SOMOS
Em Novos Negócios, a Organização investe em empresas em estágio inicial de desenvolvimento e com alto potencial de crescimento e também em empreendimentos mais maduros, em que a geração de valor decorre da renovação do modelo operacional ou de negócio.
Não são retratadas, neste Relatório, informações sobre a Votorantim Finanças e a Votorantim Novos Negócios.
Como reconhecimento pelo modelo de gestão, governança, transparência e práticas empresariais, a Votorantim Participações é classificada como grau de Investimento (Investment Grade) por três agências de classificação de risco reconhecidas no mundo: Standard & Poor’s (BBB), Moody’s (Baa3) e Fitch Ratings (BBB-).
As operações industriais (Votorantim Industrial) concentram-se em setores de base da economia, que demandam capital intensivo, alta escala de produção e tecnologia de ponta.
A Votorantim Industrial também obteve em 2011, nas mencionadas agências de risco, os mesmos ratings de avaliação: BBB, Baa3 e BBB-. Em março de 2012, a Fitch Ratings elevou os ratings globais da Votorantim Participações e da Votorantim Industrial para BBB.
Fábrica de cimento Cimesa, em Laranjeiras (SE).
3.7
GRI
RELATÓRIO VOTORANTIM INDUSTRIAL 201118
Celulose – Fibria
Metais – VM
Suco de Laranja – Citrovita
Aços longos – VS
Fábricas Votorantim
Pomares
Cimento – VC
Minerações Votorantim
Florestas Plantadas
19qUEM SOMOS
NEGÓCIOS, PRODUTOS E INTERAÇÃO COM O MEIO
Central de Sucata
Outras energias para processo (renovável e não
renovável)
Funcionários próprios e terceiros
Resíduos sólidos/efluentes
Emissões
Comunidade
Áreas protegidas
Eletricidade – VE
RELATÓRIO VOTORANTIM INDUSTRIAL 201120
A Votorantim Industrial tem sede no Brasil e opera em mais 15 países (vide mapa a seguir). Houve uma reconcentração de atividades em 2011, daí a diferença do número de países em que a VID atuava em 2010 e em 2011.
Em termos de Unidades, contamos com 56 fábricas, 44 minas, 111 usinas de concreto e 52 centros de distribuição, no Brasil e no exterior, além de 35 usinas hidrelétricas no Brasil (22 próprias, sendo 20 em operação e 2 em construção, e 13 consorciadas). Em 2011, vendemos a Companhia Nitro química (SP) e a fábrica de papel de Piracicaba (SP), com o objetivo de ajustar o nosso portfólio de Negócios. Vendemos, também, a nossa participação no bloco de ações de controle da Usiminas.
Em dezembro de 2011, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) aprovou a fusão dos negócios de suco de laranja das empresas Citrovita (da Votorantim) e Citrosuco (da Fischer), nos termos do contrato de associação firmado entre as empresas em maio de 2010. O CADE condicionou sua aprovação ao compromisso das partes de assumir certas obrigações relacionadas à transparência de informações e à manutenção de seus pomares. A aprovação do CADE permitirá a completa integração das operações das empresas, levando à criação de uma empresa líder do setor de suco de laranja (em linha com a estratégia da Votorantim Industrial para o setor), com exportações para diversos países, gerando importantes divisas para o Brasil. As empresas, em comunicado conjunto, afirmaram que mantêm seu firme compromisso com o desenvolvimento da citricultura brasileira e buscarão o fortalecimento do setor no desenvolvimento de suas atividades, agora integradas em uma nova companhia. A nova empresa passou a ter 30 fazendas, cinco fábricas e sete terminais portuários (dois no Brasil e cinco no exterior).
CADE AprovA fuSão DE CitrovitA E CitroSuCo
9
* A Citrovita está societariamente ligada à VPar,
porém é gerenciada pela VID.
A Votorantim Industrial (VID) é uma Organização de capital fechado, 100% nacional, cujas operações concentram-se em setores de base da economia, com os seguintes produtos e empresas:
• Cimentos, Concreto, Agregados e Produtos Complementares – Votorantim Cimentos
• Mineração e Metalurgia: alumínio, zinco e níquel na Votorantim Metais; zinco, cobre e prata na Mineradora Milpo (com sede e operações no Peru)
• Aços Longos – Votorantim Siderurgia
• Celulose – Fibria
• Autogeração de Energia – Votorantim Energia
• Suco Concentrado de Laranja – Citrovita *
Trabalham, em nossas operações, 38,7 mil empregados (inclui empregados próprios, safristas, estagiários e aprendizes) e 36,7 mil terceirizados (base dezembro/2011).
Buscamos sempre as melhores práticas em nossas operações e em nossos projetos e iniciativas, a fim de alcançarmos índices de desempenho e resultados consistentes e duradouros. Como acreditamos que o caminho da manutenção e do crescimento dos negócios só é possível pela via do desenvolvimento sustentável, trabalhamos pela contínua mitigação dos impactos socioambientais de nossas operações e pelo desenvolvimento das localidades onde estamos presentes.
2.2 e 2.6
GRI
2.8
GRI
2.4 e 2.5
GRI
2.3 e 2.9
GRI
21qUEM SOMOS
PRESENçA INTERNACIONALSomos uma Organização de atuação global. A partir de nossa sede, no Brasil, operamos em mais 15 países, como segue:
• Unidades fabris – Argentina, Bolívia, Canadá, Chile, China, Colômbia, Estados Unidos, Paraguai, Peru e Portugal.
• Unidades comerciais e de logística – Austrália, Áustria, Bélgica, Hungria e Suíça.
O município de Cajamarquilla está localizado no Peru, a 25 Km da capital, Lima. Com 167 hectares de extensão (é uma das maiores cidades do Peru), possui um dos maiores sítios arqueológicos do país. Detém também uma das refinarias mais importantes do Peru.
Desde 2004, a refinaria de Cajamarquilla passou a ser administrada pela Votorantim Metais. Em 2011, após a conclusão de obras de expansão, a capacidade de produção dobrou, passando para 320 mil toneladas de zinco por ano. Além de zinco, em 2012 serão produzidas 12 mil toneladas de índio metálico.
CAjAmArQuillA, Em frAnCo CrESCimEnto
Fábrica de cimento em Bowmanville (Canadá).
2.5 e 2.7
GRI
RELATÓRIO VOTORANTIM INDUSTRIAL 201122
Unidades fabris – Argentina, Bolívia, Canadá, Chile, China, Colômbia, Estados Unidos, Paraguai, Peru e Portugal.
Unidades comerciais e de logística – Austrália, Áustria, Bélgica, Hungria e Suíça.
Sede, administração, operações gerais, unidades fabris, vendas e logística – Brasil
Além DA SEDE E DAS opErAçõES no BrASil, EStAmoS prESEntES Em mAiS 15 pAíSES.
2.5 e 2.7
GRI
23qUEM SOMOS
Unidades fabris – Argentina, Bolívia, Canadá, Chile, China, Colômbia, Estados Unidos, Paraguai, Peru e Portugal.
Unidades comerciais e de logística – Austrália, Áustria, Bélgica, Hungria e Suíça.
Sede, administração, operações gerais, unidades fabris, vendas e logística – Brasil
VENDAS – PRINCIPAIS PRODUTOS – 2011
2010 2011VM (alumínio, zinco, níquel) 1,2 1,2
VS (aço) 1,6 1,8
Citrovita (suco concentrado) 0,3 0,2
VC (cimento) 26,3 27,2
VC (agregados) 24,7 27,1
VC (concreto) 8,2 8,6
Fibria (celulose) 4,9 5,1
Total Produtos 67,1 71,2
2010
67,171,2
2011
UNIDADE MILHõES DE TON
PRODUTOS E SERVIçOSAtuamos com foco permanente em novas tecnologias, inovação e melhores soluções para os clientes, sempre em linha com o desenvolvimento sustentável.
Por isso, em cada Negócio desenvolvemos estudos, buscamos tecnologias e práticas reconhecidas mundialmente, analisamos desempenhos e avaliamos a relação custo X benefício para chegar aos produtos e serviços adequados a cada segmento de clientes.
Ao mesmo tempo, procuramos ter um uso racional de recursos e reduzir impactos socioambientais
em nossos processos produtivos (mais informações a respeito disso no capítulo “Temas Materiais” deste Relatório). Sabemos que o uso sustentável de produtos é um grande desafio, e queremos evoluir permanentemente nessa área.
Todos os produtos da VID contam com procedimentos de rotulagem em conformidade com a legislação em vigor e com parâmetros e normas de órgãos nacionais e internacionais reconhecidos. As políticas e/ou procedimentos de rotulagem ou de informação sobre os produtos cobrem 100% dos produtos rotuláveis da Organização.
8
2.2, 2.8 e EN26
GRI
RELATÓRIO VOTORANTIM INDUSTRIAL 201124
Cabe destacar ainda:
• Na Votorantim Siderurgia, as especificações dos produtos fabricados estão de acordo com os requisitos da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e da American Society for Testing and Materials (ASTM). Na VS, a ecoeficiência é intrínseca ao desenvolvimento dos produtos. A VS entrega o aço já cortado e dobrado para o cliente, o que elimina custos e perdas e aumenta a qualidade nos canteiros de obras. Além disso, em média 80% do material utilizado na produção do aço, nas Unidades de Barra Mansa (RJ), Resende (RJ) e AcerBrag, são de origem reciclada.
Em 2011, as Unidades de Resende e Barra Mansa, no Rio de Janeiro, tiveram seus produtos certificados com o Selo Ecológico do Instituto Falcão Bauer de qualidade (IFBq). O Selo Ecológico IFBq é uma certificação de produtos de caráter voluntário e incentiva a melhoria contínua do produto sob o ponto de vista da qualidade, do impacto ambiental e da responsabilidade socioempresarial. Em outras palavras, trata-se de um modelo de avaliação do desempenho ambiental de produtos sustentáveis. O IFBq avaliou o ciclo de vida do aço produzido pela VS, verificando, entre outros indicadores, o consumo de energia e de água, a geração de resíduos sólidos e líquidos, as emissões atmosféricas e a matéria-prima utilizada. Além disso, ao certificar a Empresa, o Instituto também avaliou o Sistema de gestão da VS, que é certificado nas Normas
INFORMAÇõES SObRE PRODUTOS E PROCEDIMENTOS DE ROTULAGEM
PERíODO 2008 2009 2010 2011
Percentual de produtos cobertos por procedimentos de rotulagem (%) 100% 100% 100% 100%
ISO 9001 (gestão de qualidade) e ISO 14001 (gestão ambiental). Com essa certificação, todos os clientes que adquirem nossos produtos os recebem com o Selo Falcão Bauer de qualidade. grandes construtoras, novos empreendimentos e compradores solicitam o Selo IFBq como garantia da presença de produtos sustentáveis em suas obras. Para 2012, temos como objetivo a manutenção desta certificação.
Também para 2012, efetuaremos a prospecção de novos rótulos ambientais no mercado siderúrgico. Nosso objetivo principal é a obtenção do Rótulo Ambiental da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para o setor siderúrgico. É uma certificação voluntária que é concedida para produtos e/ou serviços que apresentam menor impacto ambiental em relação a produtos similares disponíveis no mercado.
8 e 9
9
PR3
GRI
25qUEM SOMOS
• Na Votorantim Metais, encontra-se em andamento a elaboração de análise do ciclo de vida (ACV) dos produtos. Em 2011, foram realizados os treinamentos das equipes envolvidas e, em 2012, o objetivo é iniciar a construção de inventários para os ciclos de vida dos principais produtos da VM, a saber: folhas de alumínio, zinco e níquel primários.
• Na Citrovita, em 2011, a produção de suco obteve a Certificação Rainforest Alliance, para produtos agrícolas. Trata-se de uma certificação socioambiental, que comprova que os produtores respeitam a biodiversidade e os trabalhadores rurais envolvidos no processo. Essa certificação tem grande aceitação na Europa e nos EUA, e no Brasil é auditada pelo Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora). Para 2012, buscamos expandir essa Certificação.
• Na Fibria, é realizada periodicamente a análise de ciclo de vida da celulose, bem como a medição da ecoeficiência do produto. Esse processo vem sendo gradativamente
aperfeiçoado, com apoio de uma rede de pesquisas com a Academia de Excelência Votorantim (universidade corporativa).
• Na Votorantim Cimentos, as soluções em argamassa e concreto buscam ser sustentáveis e contribuir para eliminar desperdícios em obras. Exemplo disso é a linha Votomassa, que tem a Certificação Greenguard.
A Certificação Greenguard garante que os produtos certificados não emitem substâncias tóxicas que afetam a qualidade do ar interior e a saúde das pessoas, de acordo com as diretrizes do Programa Nacional de Toxicologia dos Estados Unidos da América, entre outros.
O concreto é o segundo material mais utilizado no mundo, após a água, sendo um material de construção ecoeficiente e que pode contribuir significativamente com a sustentabilidade das construções, por meio de suas propriedades físicas.
Reforçando a ecoeficiência desse material, atingimos a meta de
Como novidade, a Votorantim Cimentos lançou em 2011 o Ajudante Votomassa 1.0, aplicativo para smartphones e tablets com tela touchscreen (sensível ao toque), semelhante ao iPad, destinado a engenheiros, arquitetos e projetistas, para que esses profissionais possam auxiliar o consumidor na escolha do produto mais adequado para a sua reforma ou construção. A ferramenta serve para cálculo de rendimento dos principais produtos Votomassa, da VC. Esse serviço foi apresentado na Expo Revestir 2011, evento de tendências de revestimentos e design de interiores.
AjuDAntE votomASSA 1.0
produzir 85% de cimentos compostos e 15% de cimentos sem adições antes do prazo previsto, que era 2012. Cimentos compostos são aqueles com adições de materiais reciclados que, além de diminuir o custo de produção, auxiliam na redução da emissão de carbono e também reduzem o consumo de materiais provenientes de minas. Esse percentual de produção de 85% de cimentos compostos contribuiu para alcançarmos uma redução de 25% na emissão de carbono desse processo produtivo.
• Uma parceria entre a Votorantim Cimentos e a Votorantim Metais, firmada em 2011 e aproveitando sinergias entre as operações, viabilizou a produção e a venda do Zincal 200, calcário agrícola produzido na Unidade de Morro Agudo (em Paracatu, Mg) da VM. Com presença de zinco, o produto é indicado como corretivo agrícola (utilizado, dessa forma, para contribuir para a melhoria da produtividade das culturas).
RELATÓRIO VOTORANTIM INDUSTRIAL 201126
Ao lado, Certificação Rainforest Alliance para
a produção de suco da Citrovita; abaixo,
Certificação do Instituto Falcão Bauer de qualidade
para a Votorantim Siderurgia.
27qUEM SOMOS
CERTIFICAçõES
A Votorantim Industrial possui as seguintes Certificações:
CERTIFICAÇõES
NORMA DESCRIçãOUNIDADES CERTIFICADAS
ISO 9001 Certificação de Sistemas de gestão da qualidade. 50
ISO 14001 gestão Ambiental. 22
ISO 50001 gestão Energética. 1
OHSAS 18001 Certificação da gestão da Segurança e da Saúde do Trabalho. 6
ISO 17025 Certificação de Requisitos gerais para a Competência dos Laboratórios de Calibração. 1
Halal Certificação de Produtos Preparados de Acordo com as Regras Islâmicas. 5
IBD Certificação de Produtos Orgânicos e Biodinâmicos. 1
Kosher Certificação de Produtos Preparados de Acordo com as Leis Alimentares do Judaísmo. 5
PDV Certificação de Segurança dos Alimentos. 3
SAS 70Certificação Statement on Audit Standards nº 70 Tipo II, padrão internacional de auditoria criado pelo American Institute of Certified Public Accountants (AICPA), que atesta a qualidade de serviços prestados em Tecnologia da Informação (TI).
1
Rainforest Alliance Certified
Certificação socioambiental, que comprova que os produtores respeitam a biodiversidade e os trabalhadores rurais envolvidos no processo. No Brasil, é auditada pelo Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora).
1
Selo Falcão Bauer (ou Selo Ecológico)
Modelo de certificação, concedido pelo Instituto Falcão Bauer de qualidade, que reconhece a gestão de empresas que estejam comprometidas em melhorar o desempenho socioambiental em todo o processo industrial.
2
Greenguard garante que os produtos certificados não emitem substâncias tóxicas que afetam a qualidade do ar interior e a saúde das pessoas. 1
Em novembro de 2011, a Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça encaminhou, para julgamento pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), seu parecer sobre a investigação, iniciada em 2006, sobre um suposto cartel do setor de cimento. Em seu parecer, a SDE acusa as empresas Holcim do Brasil S.A., Votorantim Cimentos S.A., Camargo Corrêa Cimentos S.A., Cimpor Cimentos do Brasil Ltda., Itabira Agro Industrial S.A., Companhia de Cimento Itambé, Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Concretagem (ABESC), Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC), e ainda seis executivos do setor, de terem praticado atos em violação de leis concorrenciais.
A Votorantim sempre atuou em conformidade com a legislação e não aprova qualquer prática anticoncorrencial. No decorrer do processo administrativo, a Empresa apresentará sua defesa, conforme procedimento aplicável.
CArtEl Do CimEnto10
FP05
GRI
EN26
GRI
sobre o relatório
4Pela primeira vez na história da Votorantim Industrial, estamos publicando um único Relatório para abordar resultados econômico-financeiros e temas materiais sob a ótica do desenvolvimento sustentável, bem como ações e práticas de gestão, estratégia, relacionamento com as partes interessadas e questões relacionadas ao meio ambiente.
O presente Relatório (Relatório Votorantim Industrial), que será emitido anualmente, foi elaborado de forma integrada – “relatório único” –, a fim de facilitar a consulta pelos públicos com os quais mantemos relacionamento e também pelo mercado.
Abrange todas as estratégias, operações e Negócios da Votorantim Industrial (VID), com foco principal nas informações de 2011. Quanto às informações relativas aos Indicadores GRI, consultar a Tabela de Abrangência de Informações, disponível no site www.votorantim.com/relatorio e no capítulo GRI/Indicadores deste Relatório
Este Relatório substitui o Relatório Anual da Votorantim Industrial e o Relatório de Sustentabilidade da Votorantim Industrial, que foram emitidos no ano anterior.
Sabemos que ainda precisamos evoluir nesse formato de relato, mas acreditamos que dessa forma é possível prestar contas e divulgar
nossas estratégias e iniciativas aos nossos stakeholders e à sociedade em geral de maneira mais estruturada.
Este Relatório está sendo publicado, na sua versão completa, em Português, Inglês e Espanhol. O Relatório passou por auditoria externa (dados não financeiros e GRI) da KPMG Auditores Independentes e teve uma avaliação independente da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS), além da avaliação da própria GRI (Global Reporting Initiative). As informações financeiras foram auditadas pela PricewaterhouseCoopers.
Além disso, haverá versões resumidas para os empregados e para o público externo.
Todas essas versões estarão disponíveis no site www.votorantim.com/relatorio
Por fim, no site www.votorantim.com.br/relatorioanual/relatorioanual2011 - versão Web do Relatório - também estará disponível a Tabela IBASE 2011.
3.3
GRI
3.1, 3.5 e 3.6
GRI
3.2
GRI
3.5
GRI
3.13
GRI
3.11
GRI
Temas maTeriais
5Definição dos temas materiais prioritários foi fruto de discussões internas e do desdobramento dos Princípios de Sustentabilidade.
Em 2007, iniciamos um ciclo de amplo debate entre as lideranças, para definir quais os princípios que respaldariam nossa conduta no caminho da sustentabilidade, o que gerou em 2008 o documento de Princípios de Sustentabilidade Votorantim.
A partir daí, realizamos um processo de desdobramento dos Princípios, visando entender e definir temas e ações relevantes para esse direcionamento. Esse desdobramento foi realizado por meio de discussões com as Equipes Temáticas do Sistema de Gestão Votorantim (SGV) e com o apoio de especialistas contratados – da Apel Consultoria, empresa especializada em pesquisa e desenvolvimento, e da Key Associados.
Além disso, buscamos referenciais em companhias que já praticavam esse processo, fossem empresas de atuação nos mesmos segmentos que os da Votorantim Industrial ou que tivessem negócios diversos em portfólio. Foram consultadas ao menos quatro companhias em cada segmento de Negócios em que a VID atua.
Nessa discussão, foram consideradas as questões ligadas à perenidade dos Negócios em relação aos limites socioambientais. Dos diversos elementos que contribuíram nessa análise, tivemos:
• Os recursos naturais não renováveis são limitados.
• O planeta tem capacidade limitada de reciclagem.
• Temos responsabilidade por nossos produtos, serviços e sobre o relacionamento com as comunidades onde estamos presentes.
• Somos grandes usuários de terras e recursos.
• As nossas operações sempre causam impactos no meio ambiente (positivos e/ou negativos).
Dentre os impactos que são comuns e inerentes a todos os Negócios, temos:
• Nossos processos utilizam grande quantidade de recursos naturais renováveis e não renováveis.
• Somos grandes consumidores de energia.
• As emissões de gases de efeito estufa (GEEs) são intrínsecas a alguns de nossos processos de produção.
• Somos proprietários e usuários de grandes áreas.
• As atividades industriais demandam responsabilidade com a saúde e segurança de empregados e terceirizados.
• Nossas atividades afetam uma grande cadeia de fornecedores.
• Temos consciência quanto aos impactos socioambientais (emissão de particulados, retirada de recursos da natureza, geração de resíduos, etc.) de nossas atividades nas comunidades.
1.2, 3.5, 4.14, 4.15, 4.16 e 4.17
1 a 9
1
1
2
4
5
1,2,3,4
e 7
3
GRI
GRI 1.2
GRI
RELATÓRIO VOTORANTIM INDUSTRIAL 201132
1 a 10
1 a 9
Com essa base de conhecimento e as discussões com especialistas e diversos públicos internos, definimos em 2009 um conjunto de oito possíveis temas. Para avaliar esses temas, contratamos a Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS), que fez uma análise benchmark e sugeriu um tema adicional.Como resultado desse processo, acrescentamos mais um tema à lista e definimos, assim, os nove temas materiais da VID.
Nossos Temas maTeriais
1 �Ecoeficiência�e�uso�responsável�dos�recursosVisa garantir a disponibilidade e a adequada utilização dos recursos produtivos no longo prazo.
2 Redução�das�emissões�de�Gases�de�Efeito�Efeito�Estufa�(GEEs)�geradas�pelaatividade�industrialComo grandes emissores, devemos estar alinhados às práticas e aos acordos internacionais sobre mudanças climáticas e devemos constantemente buscar a redução das emissões. 3 Gerenciamento�da�cadeia�de�fornecedoresComo líderes na cadeia, devemos fomentar nos fornecedores práticas de sustentabilidade alinhadas às da Votorantim (compliance + boas práticas), reduzindo riscos.
4 Mapeamento�da�biodiversidade�nas�regiões�onde�a�Empresa�exerce�atividades�Como proprietários e usuários de grandes áreas em regiões de relevante biodiversidade, devemos estar alinhados aos acordos internacionais de proteção, visando garantir os recursos naturais no longo prazo.
5 Gestão�de�saúde�e�segurança�ocupacional,�incluindo�terceiros Garantir o bem-estar, a saúde e a segurança de nossos empregados e terceiros é premissa básica de nossas operações, as quais, por sua natureza, envolvem riscos intrínsecos.
6 Desenvolvimento�de�pessoasNossos empregados são a base da geração de valor da Organização e são essenciais para viabilizar o crescimento da VID. Por meio do desenvolvimento dos talentos de nossos profissionais, podemos contribuir na construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.
7 Desenvolvimento�das�comunidades�onde�atuamosEstamos inseridos em comunidades e podemos contribuir para o desenvolvimento das pessoas e do ambiente, gerando valor mútuo.
8 Utilização�sustentável�de�nossos�produtosCom um portfólio diversificado de produtos, podemos agregar valores de sustentabilidade à cadeia produtiva e estimular o consumo consciente.
9 Governança�para�o�crescimento�e�desenvolvimento�sustentávelSomente por meio de uma governança estruturada podemos assegurar a realização da Visão Votorantim.
33TEMAS MATERIAIS
A evolução dos temas materiais da Votorantim Industrial é abordada na Tabela�de�Desafios�e�Compromissos, divulgada pela primeira vez no Relatório de Sustentabilidade de 2010 e que estamos atualizando neste Relatório de 2011.
A partir de 2012, o processo de validação desses temas e eventual identificação de novos temas alcançará um novo patamar, em que a consulta a outros stakeholders irá balizar e contribuir para o aprimoramento da Organização.
Em 2011, efetuamos a contratação de consultoria especializada (BSD Consulting) e definimos o escopo de atuação para a primeira consulta a stakeholders externos em nível corporativo; as consultas serão realizadas no primeiro semestre de
2012. O objetivo é colher subsídios que contribuam na definição dos desafios e compromissos referentes aos temas prioritários já elencados, bem como identificar possíveis novos temas materiais, que estarão refletidos no próximo Relatório Votorantim Industrial.
Essa primeira consulta envolverá alguns públicos de relacionamento com a VID: investidores institucionais, analistas financeiros, especialistas, bancos, mídia, governos, órgãos públicos e associações de classe.
Esse processo de consulta acontecerá com diferentes públicos a cada ano, de forma que tenhamos informações e referências pertinentes para o contínuo aperfeiçoamento de nossas operações e ações.
Projeto de coleta de sementes da Mata Atlântica patrocinado pela Fibria.
Nossa Evolução: DEsafios E Compromissos Em rElação aos TEmas maTEriais
6
RELATÓRIO VOTORANTIM INDUSTRIAL 201136
Acompanhe a evolução no que se refere aos temas materiais que elegemos como prioritários na Votorantim Industrial.
Em nosso Relatório de Sustentabilidade 2010, divulgamos os nove temas materiais que consideramos mais críticos na Votorantim Industrial. Esses temas materializam nosso posicionamento estratégico para os próximos anos e identificam nossos principais desafios para avançarmos na direção do desenvolvimento sustentável, em linha com nossa essência, representada por Visão, Aspiração, Valores, Crenças de Gestão e Princípios de Sustentabilidade, bem como com a estratégia de cada Negócio.
Sabemos que ainda há muito a ser feito, mas a evolução deve ser contínua. Confira a seguir o andamento das ações em cada tema.
Inserimos, também, metas para 2012 e para 2020, numa indicação de continuidade de nosso direcionamento e de transparência com relação ao nosso compromisso com a sustentabilidade dos nossos negócios.
Além dos compromissos e das metas gerais, cada Negócio efetuou o desdobramento desses compromissos, em 2011, nos seus Planos Estratégicos de Sustentabilidade, com compromissos/metas válidos a partir de 2012, bem como realizou um exercício de metas futuras. Essas metas e compromissos específicos estão sendo utilizados na gestão interna em cada Negócio e influenciam na remuneração variável dos executivos da Organização.
1 a 10
1 a 9
Realizado Em processo Em estudo
1.2, 3.5 e 4.17
GRI
37NOSSA EVOLUçãO
NOSSOS DESAFIOS
COMPROMISSOS DIVULGADOS
StAtUS 2011 O qUE FOI FEItO EM 2011 MEtAS PARA
2012 / 2020
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Ecoeficiência e uso responsável dos recursos
Expandir o programa para outras Unidades, com metas anuais de melhoria do consumo de energia por tonelada produzida.
Foram elaborados mais quatro novos Balanços Energéticos, totalizando 38. O consumo energético por tonelada produzida manteve estabilidade. Como destaque, a planta de Bowmanville, no Canadá, obteve o certificado ISO 50001 de eficiência energética.
2012: Manter a estabilidade do consumo por tonelada produzida. 2020: Melhorar em 5% a eficiência energética por tonelada produzida (base 2010).
Elaborar planos para ampliação do uso de combustíveis renováveis e flexibilidade energética.
Elaborado um “Painel de Acompanhamento de Flexibilidade Ernergética”, onde periodicamente é feita a avaliação das oportunidades nas plantas que possuem equipamentos flex. Também foi desenvolvido um simulador de aplicação de novas biomassas, para estudar a viabilidade em nossas operações.
Promover estudos com o objetivo de transformar outros resíduos em produtos ou insumos.
Foram formados grupos de trabalho para inventariar, desenvolver estudos e identificar oportunidades. Na VM, 17% dos resíduos mapeados tiveram sua forma de disposição ou caracterização alterada, gerando receita seja como material reciclado ou por ter sido transformado em produto.
2012: Finalizar o mapeamento dos resíduos e a análise de oportunidades.
7, 8 e 9
2020: Reduzir em 50% a destinação de resíduos perigosos para aterros externos e em 50% o uso de barragens para resíduos minero- metalúrgicos (base 2010 - em relação ao resíduo gerado / ton produto).
Manter ou ampliar a utilização de materiais reciclados e alternativos como insumos de produção.
Ampliamos a utilização de sucata para produção de aços longos, chegando em 80%. A estratégia de captação de sucata continua sendo aprimorada, com a utilização dos centros de vendas de aços como pontos de recebimento de sucata. Também foi arrendado um forno para produção de gusa com madeira proveniente de nossas fazendas de eucaliptos. Em cimentos, ampliamos a utilização de materiais reciclados utilizados como insumos em 1,61%, chegando a 8,9% de substituição. Já em concreto, foi desenvolvido um projeto piloto para reutilização do concreto residual das betoneiras como agregado de concreto.
2
Redução das emissões de gases de efeito estufa (GEEs) geradas pela atividade industrial
Aprimorar em 2011 as diretrizes de investimentos para a escolha de opções que promovam a redução de emissões de gases de efeito estufa.
Foi adaptada uma ferramenta para análise de oportunidades de investimentos em relação ao total de emissões. A aplicação da ferramenta não foi iniciada em 2011, porém fará parte do processo de avaliação de CAPEX da VID a partir de 2012.
2012: Aplicar as análises de carbono nos projetos de grande porte da Votorantim Industrial.
9
2020: Manter ou reduzir a emissão de carbono por tonelada produzida (base 2010).
Fomentar, em 2011, práticas de inventários para os principais fornecedores e discussões internas, a fim de estabilizar ou reduzir as emissões específicas de carbono nos Negócios.
Realizado convênio com CEBDS para prover treinamento a fornecedores, em conjunto com outras empresas da Câmara Técnica de Energia e Mudança do Clima. Primeiros treinamentos aconteceram em março e abril/2012.
3
Gerenciamento da cadeia de fornecedores
Ampliar, em 2011, o mapeamento e o monitoramento da cadeia de fornecedores para aspectos de direitos humanos (incluindo trabalho forçado ou análogo ao escravo).
Em desenvolvimento sistema de bloqueio automático de fornecedores e clientes constantes nas listas do Ministério do Trabalho (será implementado em 2012 no SAP).
2012: Elaborar e publicar Política Institucional para Contratação de Fornecedores Locais. 2020: Ter atendido o plano de Política para Contratação de Fornecedores Locais em todos os Negócios da VID.
Expandir, em 2011, a prática da utilização da Carta SA 8000 para fornecedores de todos os Negócios.
Na Siderurgia, onde a prática teve início, a aplicação da carta atingiu 86% dos fornecedores. Foi iniciado estudo para avaliar a inclusão dos critérios da carta nos contratos para todos os Negócios. Dessa discussão, alguns critérios foram incluídos nas Minutas Padrão dos contratos.
Iniciar, em 2011, estudos para desenvolver uma política para ampliar a compra de insumos de fornecedores locais.
Iniciados estudos de benchmark para desenvolvimento da política e aprovado plano para seu desenvolvimento.
RELATÓRIO VOTORANTIM INDUSTRIAL 201138
NOSSOS DESAFIOS
COMPROMISSOS DIVULGADOS
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2012 / 2020
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Mapeamento da biodiversidade nas regiões onde a Empresa exerce atividades
Em cinco anos, desenvolver práticas comuns, além de valorar e monitorar a biodiversidade nas áreas da VID.
Realizado convênio com CEBDS para estudar metodologias de avaliação de impactos sobre serviços ecossistêmicos e valoração ambiental. Foram avaliadas duas metodologias e foi elaborado um banco de dados com os mapas dos biomas nas principais operações, junto com a lista de espécies de flora e fauna. Para 2012, mais duas metodologias serão avaliadas e um teste de aplicação será realizado.
2012: Customizar um modelo de avaliação de impactos sobre serviços ecossistêmicos para aplicação na VID.
2020: Avaliar os impactos ecossistêmicos e valorar a biodiversidade nas principais operações da VID.
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Gestão de saúde e segurança ocupacional, incluindo terceiros
Continuar em 2011 o projeto de Gestão de Terceiros e intensificar o monitoramento de riscos ocupacionais existentes.
Revisadas as diretrizes da gestão de terceiros e revisado o Manual de Segurança e Saúde da VID. O projeto de Gestão de Terceiros continua em desenvolvimento.
2012: Padronizar o tratamento para riscos críticos em todos os Negócios VID (acessibilidade, sinalização de área, investimentos em equipamentos em condições de riscos críticos).
2020: Alcançar taxa de frequência com afastamento menor que 1 em todos os Negócios.
Reduzir anualmente a taxa de frequência de acidentes com afastamento de trabalhadores próprios e terceiros.
Realizadas sete auditorias de protocolo de riscos críticos nas principais operações VID. Criado o protocolo de riscos críticos aplicável à área agroflorestal. Realizado um seminário de boas práticas, com compartilhamento dos resultados das auditorias. Realizadas 23 turmas do módulo de Segurança na Academia Votorantim. Desenvolvidas campanhas do Movimento Alerta (Campanha de Prevenção de Acidentes).
6
Desenvolvimento de pessoas
A partir de 2011, ampliar ações para tornar a empresa mais atrativa e a gestão mais inclusiva.
Gestão: Realizada disseminação das Crenças de Gestão para todos os empregados da VID. Realizados encontros do Diretor Geral da VID com empregados e dos principais executivos dos Negócios com empregados. Atração: Criação da Gerência Geral Corporativa de Captação de Talentos, com a missão de aprimorar os processos de recrutamento e seleção, estabelecer estratégias de captação e fortalecer a imagem da Votorantim como uma empresa diferenciada para se trabalhar. Iniciado trabalho de reforço de imagem e reputação, com palestras em escolas, participações em feiras e eventos, etc.
2012: Definir critérios e processo para consolidação de dados de recrutamento interno em todos os Negócios (preenchimento de vagas com recursos internos).
2020: Termos 80% dos cargos de liderança preenchidos com recursos internos.
Melhorar a favorabilidade na Pesquisa de Clima Organizacional.
Realizada nova Pesquisa de Clima Organizacional. O Índice de Favorabilidade Geral atingiu 66%. Em 2009, esse índice foi de 59%.
Aprimorar o programa de estágio, com o objetivo de atrair e preparar jovens profissionais para integrar o nosso quadro de funcionários.
Desenvolvida pesquisa com estagiários, para identificar necessidades de melhorias no processo de seleção e contratação.
Diminuir a rotatividade em postos de supervisor e coordenador nas áreas industriais.
Reativados os Comitês Funcionais de DHO, para discussão sobre movimentações, transferências, competências e carreiras, com a participação de representantes de todos os Negócios.
Continuar a expansão da Academia de Excelência na América do Norte e na América do Sul.
Processo de expansão foi continuado; Academia de Excelência passou a contemplar América do Norte e Peru (Milpo).
39NOSSA EVOLUçãO
NOSSOS DESAFIOS
COMPROMISSOS DIVULGADOS
StAtUS 2011 O qUE FOI FEItO EM 2011 MEtAS PARA
2012 / 2020
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Desenvolvimento das comunidades onde atuamos
Iniciar em 2011 estudos para a construção de uma matriz de identificação de impactos sociais no entorno das operações.
Realizadas discussões sobre as práticas vigentes nas diversas operações da VID e efetuada pesquisa de práticas em relação ao mercado.Desenvolvidas e implementadas diretrizes para gestão de impacto socioeconômico em projetos em fase de licenciamento (greenfield e brownfield).
2012: Estabelecer critérios de priorização de localidades para implementação dos programas de desenvolvimento socioeconômico. 2020: Contribuir para que haja efetivo desenvolvimento socioeconômico qualificado nas localidades em que temos operações produtivas.
Em 2011, implementar as práticas do Manual de Engajamento em mais quatro municípios, além de iniciar mais cinco conselhos comunitários
Implantações realizadas: Manual de Engajamento para mais cinco municípios e criação de Conselhos Comunitários em mais quatro localidades.
Iniciar em 2011 a implementação de programa em parceria com o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para desenvolvimento de cadeias produtivas de geração e renda em 27 municípios e a parceria com o Banco do Brasil, para articulação de oportunidades de desenvolvimento regional sustentável em 10 municípios.
Programa em parceria com o BNDES: realizado diagnóstico e iniciado estudo para implementação de possíveis projetos. Parceria com o Banco do Brasil em andamento, porém a evolução não foi a desejada. Foram desenhadas ações entre as partes para dinamizar a parceria.
Aprimorar em 2011 ferramentas de aferição de resultados e impacto dos investimentos nas comunidades.
Iniciado novo processo para acompanhar a implantação de empreendimentos e projetos de expansão e iniciado estudo para avaliação de impactos dos investimentos nos indicadores socioeconômicos dos municípios.
8
Utilização sustentável de nossos produtos
Fomentar trabalhos entre as áreas Comercial e Engenharia para otimização de produtos e estudos sobre ciclo de vida de nossos produtos.
Definidos com os Negócios planos para elaboração de estudos de ciclo de vida dos produtos.
2012: Iniciar análise de ciclo de vida dos principais produtos.
2020: Ter mapeado o ciclo de vida de nossos principais produtos.
9
Governança para o crescimento e desenvolvimento sustentável
Estabelecer, em 2011, políticas e diretrizes corporativas para a VID e todos os Negócios.
Desenvolvido o processo de Planejamento Estratégico de Sustentabilidade, onde foram traçados planos para os próximos cinco anos em relação a temas materiais e riscos.
2012: Incorporar ao Planejamento Estratégico os resultados da consulta a stakeholders.
2020:Planejamento Estratégico, Sistemas, Controles e Gerenciamento de Metas que incluam aspectos de Sustentabilidade, implantados em todas as Operações VID.
Definir formalmente a estrutura de governança para o tema sustentabilidade em todos os Negócios.
Todos os negócios definiram a estrutura de governança.
Formular estudos setoriais para os Negócios, com foco na identificação de desafios e oportunidades para subsidiar o planejamento estratégico e o processo de tomada de decisão.
Realizados estudos setoriais para todos os Negócios, que balizaram o desenvolvimento de sua estratégia de sustentabilidade.
Evoluir na proposição de metas integradas para a alta liderança e níveis executivos, de forma que sejam considerados aspectos econômicos, ambientais e sociais.
A partir do Planejamento Estratégico de Sustentabilidade, metas foram desdobradas para todos os níveis da Organização.
Fazer consulta a stakeholders externos, a partir de 2011, para contribuir na definição dos desafios e compromissos.
Feita contratação e definido escopo de atuação para a primeira consulta a stakeholders em nível corporativo. Consultas serão realizadas no primeiro semestre de 2012.
estratégia e gestão
7
RELATÓRIO VOTORANTIM INDUSTRIAL 201142
AS pRINcIpAIS REALIzAçõES DE cADA NEgÓcIO EM 2011As principais realizações dos Negócios em 2011, apresentadas no final do ano no “Encontro de Lideranças” – evento anual, organizado pela Votorantim Industrial, que reúne a alta liderança da Organização, para discutir internamente os resultados do ano e os planos futuros –, foram:
Votorantim Cimentos• Acréscimo de produção de 5,2 milhões
de toneladas de cimento em 2011.
• Três novas fábricas entraram em operação: Sepetiba (RJ), Imbituba (Sc) e Vidal Ramos (Sc).
• Inauguração de moagem em São Luís (MA) e ampliação das fábricas em Salto (Sp) e poty (pE).
Votorantim Metais• Índice de 71% de favorabilidade
na pesquisa de clima com os empregados.
• Evolução de 40,9% na Taxa de Frequência de Acidentes com e Sem Afastamento, de 2,54 em 2010 para 1,5 em 2011.
• Início da operação do projeto polimetálicos I, na Unidade de Juiz de Fora (Mg).
• Entrada do projeto chumbo/prata na Unidade de Vazante (Mg).
• Duplicação da produção de zinco em cajamarquilla (peru), para 320 mil toneladas por ano.
Votorantim siderurgia• Melhoria no rendimento do
Laminador Demag na Unidade de Barra Mansa (RJ), com ganho de 23% em relação a 2010.
• Abertura de uma nova Unidade de Reciclagem de Metálicos, em Limeira (Sp), e acréscimo de 7% na produção
Temos a convicção de que a sustentabilidade tem de estar intrinsecamente ligada ao negócio. Nossas estratégias de negócio, definidas em nosso planejamento, assim como nossa gestão, são orientadas pela inserção da sustentabilidade nas operações, nos projetos, nas iniciativas, nos processos produtivos e nas atitudes do dia a dia, por meio dos compromissos e metas assumidos.
1 a 10
1.1
GRI
43ESTRATégIA E gESTãO
de carvão vegetal em relação a 2010, visando ao fortalecimento da cadeia de suprimentos de matérias-primas para as unidades produtivas.
• Abertura de uma nova central de corte & Dobra, em Aparecida de goiânia (gO), dando continuidade à estratégia de agregar valor ao produto final.
• Redução de 54,6% nos valores de taxa de frequência de acidentes em relação a 2010.
Citrovita• Aumento da produtividade e
alcance de produção recorde nos pomares próprios em 2011; a safra em São paulo aumentou 42%, enquanto o aumento da safra da citrovita superou esse percentual, em comparação com 2010.
• Redução importante no custo da fruta.
Fibria• Aumento da produção: de 5,054
milhões de toneladas em 2010 para 5,184 milhões de toneladas em 2011.*
• Redução de custos, contribuindo para o aumento do EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Empresa em cerca de R$ 65 milhões em 2011.
Votorantim energia• Otimização dos custos operacionais
de construção, operação, manutenção e meio ambiente, que gerou uma economia de mais de R$ 15 milhões para as usinas hidrelétricas da Organização.
• Elevação dos índices de disponibilidade das usinas previstos para 2011. O orçado foi de 97% e o realizado de 98,5%.
* Não inclui conpacel; inclui 50% da produção da Veracel, joint venture da Fibria com a Stora Enso.
cultivo de mudas de laranja, citrovita, Itapetininga/Sp.
RELATÓRIO VOTORANTIM INDUSTRIAL 201144
gOVERNANçA cORpORATIVANossa estratégia de governança corporativa baseia-se nos seguintes vetores:
• controle acionário familiar
• Executivos qualificados para a condução dos Negócios
• Visão integrada
• Ambiente de controle pontuado por alto padrão de governança
• perenidade dos Negócios no longo prazo
• Diretrizes do código de conduta
Nosso intuito é aprimorar permanentemente nossa governança e, nesse sentido, iniciamos a implantação, em 2011, de uma nova estrutura de governança corporativa (a implantação foi concluída no primeiro trimestre de 2012), com o objetivo de preparar a Organização para ser conduzida pela próxima
geração de acionistas, no longo prazo, e apoiar a viabilização de novas oportunidades de crescimento.
por conta disso, será elaborado um novo estatuto para a Votorantim Industrial, ao longo de 2012, com os respectivos regimentos dos comitês definidos.
estrutura da governançaA instância máxima de governança na Organização é o Conselho de Administração VPar, que representa os controladores e emana as diretrizes mestras e as orientações principais para a atuação comercial, operacional e corporativa da Votorantim.
A nova estrutura de governança corporativa, implantada em 2011, contempla atribuições mais definidas para a Votorantim Industrial, que passa a ter um conselho de Administração próprio, com foco na atividade industrial e no portfólio de produtos e serviços industriais da Organização.
9
4.1, 4.6 e 4.9
GRI
45ESTRATégIA E gESTãO
compõem a estrutura:
Conselho de administração da Votorantim Participações (VPar)é responsável pelo direcionamento estratégico e pelo desempenho operacional das três grandes áreas da Organização: Votorantim Industrial, Votorantim Finanças e Votorantim Novos Negócios.
O conselho de Administração Vpar é composto por oito membros, acionistas, residentes no país, eleitos pela Assembleia geral, com mandato de três anos. é permitida a reeleição. Dos oito membros, são dois de cada uma das quatro holdings familiares. cada holding familiar seleciona e nomeia os respectivos membros. Não há, nesse conselho, membros independentes ou não executivos.
Conselho de administração da Votorantim industrial (ViD)é responsável pela condução estratégica da atividade industrial, com foco no portfólio de produtos, nas iniciativas e nos projetos industriais da Organização.
As instruções normativas sobre composição, mandatos e outras características do conselho de Administração da VID serão definidas com base no estatuto desse novo conselho, que será elaborado ao longo de 2012.
Conselho de FamíliaRepresenta a família de acionistas, disseminando e preservando suas crenças e seus valores. é responsável pelo desenvolvimento das gerações futuras, com foco no processo de sucessão pautado pelo senso de pertencimento e orgulho.
O conselho de Família é constituído por até três conselheiros de cada uma das quatro holdings familiares
(que são as famílias dos quatro filhos de José Ermírio de Moraes, primeira geração da Votorantim), com um total de até 12 membros. cada holding familiar indica seus respectivos conselheiros. Somente familiares podem ser membros do conselho (não há membros independentes ou executivos no conselho).
Os conselheiros não têm suplentes. A ausência ou impossibilidade de atuação de algum deles abre vaga para substituição. O mandato de cada conselheiro é de dois anos, podendo ser renovado.
A estrutura do conselho é composta por: presidente; vice-presidente; e conselheiros. Os próprios conselheiros nomeiam o presidente e o vice-presidente. O vice-presidente substitui o presidente em casos de impedimentos temporários ou em caso de impedimento definitivo, até o final do mandato.
instituto VotorantimAtua no estímulo ao debate e à adoção de práticas sustentáveis, assim como na qualificação do investimento social externo dos Negócios, principalmente nas iniciativas de desenvolvimento das comunidades.
Comitê do instituto VotorantimLigado diretamente ao conselho de Administração Vpar, aprova anualmente o orçamento e o planejamento estratégico das ações a serem realizadas na área social. conta com um conselheiro externo (BNDES) e reúne-se trimestralmente.
A Votorantim consolidou o processo de
governança em 2011 e início de 2012, e a VID passou a ter Conselho de
Administração próprio.
RELATÓRIO VOTORANTIM INDUSTRIAL 201146
DiretoriasNo novo modelo de governança:
• O diretor-presidente da Votorantim Industrial passou a atuar mais próximo dos Negócios, contribuindo diretamente no direcionamento estratégico, e as Diretorias corporativas passaram a atuar, matricialmente, na gestão da operação das áreas correspondentes nos Negócios, para garantir total alinhamento com as decisões do conselho de Administração VID.
• A Auditoria Interna e a Diretoria de Relações Institucionais, até então subordinadas ao conselho de Administração, passaram a integrar a VID, respondendo ao seu diretor-presidente.
• A Diretoria de Riscos e Compliance e a área de Tecnologia da Informação passaram a se reportar à Diretoria corporativa Financeira e de Relações com Investidores.
ComitêsHá quatro comitês ligados ao conselho de Administração VID, denominados de “comitês de Assessoramento”:• Finanças• Remuneração e Pessoas• Comitê de Responsabilidade
Corporativa e Reputação• Auditoria
Esses comitês são compostos por membros do conselho de Administração VID e membros independentes. As questões ligadas ao desenvolvimento sustentável são transversais a todos os comitês.
Há também comitês Executivos para apoio ao portfólio de negócios.
A gOVERNANçA DA SUSTENTABILIDADE A sustentabilidade é um tema transversal na VID, e sua governança fundamenta-se na seguinte estrutura:
• Há o Comitê de Sustentabilidade VID, criado em 2011, com o objetivo de estabelecer as diretrizes da sustentabilidade no planejamento dos Negócios, em linha com as orientações do conselho de Administração VID, e determinar metas mais padronizadas sobre o tema, abrangendo, entre outros assuntos, responsabilidade socioambiental e segurança.
O comitê de Sustentabilidade VID se reúne trimestralmente e discute os assuntos ligados aos temas materiais, aos compromissos voluntários e às metas estabelecidas. O comitê é presidido pelo diretor-presidente da VID e composto pelos diretores das áreas corporativas e pelo Instituto Votorantim, sendo secretariado pelo gerente geral de Sustentabilidade da VID. Em 2012, também passarão a fazer parte do comitê os presidentes/diretores-gerais dos Negócios.
• para a gestão do dia a dia, mantemos a Gerência Geral de Sustentabilidade, que consolida e monitora as informações dos projetos e das iniciativas ligadas à sustentabilidade (em linha com os Negócios), coordena projetos especiais, gerencia a adesão a compromissos voluntários e o desenvolvimento de parcerias institucionais e elabora o Relatório da Votorantim Industrial. Também acompanha o trabalho das áreas/estruturas específicas de sustentabilidade nos Negócios e o trabalho das Equipes Temáticas, responsáveis pela condução de projetos e ações relativos a temas prioritários para a Organização (para
9
4.9
GRI
47ESTRATégIA E gESTãO
Auditoria Externa
Comitê de auditoria
Comitê de Finanças
Votorantim siderurgia
Votorantim Metais
Votorantim Cimentos
Votorantim energia Citrovita**
Reporte dos Presidentes dos
Negócios ao Diretor Presidente da VID
Funções Corporativas Gerenciadas em Matriz
Fibria
Comitê de remuneração e
Pessoas
Comitê de responsabilidade
Corporativa e reputação
auditoria interna
ouvidoria
Diretor Financeiro e de relações com
investidores*
Diretor de relações
institucionais
Diretor Jurídico
Diretor de Desenv. Humano e
organizacional
Diretor de Fusões e
aquisições
Diretor de Planejamento estratégico
Diretor Presidente
instituto Votorantim
Conselho de FamíliaConselho de
administração VPar
Conselho de administração ViD
Comitês de Assessoramento
ao Conselho da VID
Comitê de risco tributário
Comitê de sustentabilidade
Comitê de reputação e
imagem
Comitê de M&a
Comitês Executivos
VID
Conselho do instituto
Obs. (*) A Diretoria de Riscos e Compliance e a área de Tecnologia da Informação se reportam à Diretoria
corporativa Financeira e de Relações com Investidores.
Obs.(**): A citrovita está societariamente ligada à Vpar, porém é gerenciada pela VID.
RELATÓRIO VOTORANTIM INDUSTRIAL 201148
• comitê de Sustentabilidade, ligado ao conselho de Administração da Fibria.
• Área de Sustentabilidade e Relações corporativas, subordinada ao presidente da Fibria.
• comissão Interna de Sustentabilidade, ligada à Diretoria Executiva da Fibria.
• comissões de Relacionamento Local, criadas em 2011, responsáveis pelo relacionamento com as comunidades locais em todas as Unidades da Fibria. Também foram criados, em 2011, o plano Anual de Relacionamento, com foco em engajamento, diálogo operacional e agenda presencial, e o plano Quinquenal de Investimentos Sociais, abrangendo ações próprias, ações do Instituto Votorantim e iniciativas em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
mais informações sobre as Equipes Temáticas, vide item sobre Sistema de gestão Votorantim, adiante).
Além disso, os executivos (alta liderança e demais gestores) possuem metas relacionadas à sustentabilidade em seus processos de avaliação individual. Essas metas foram desdobradas a partir do planejamento estratégico, em função dos temas materiais. Mais informações no capítulo “Nossa Evolução: Desafios e compromissos em Relação aos Temas Materiais”.
Nos Negócios, têm sido levadas adiante iniciativas próprias (alinhadas pela gerência geral de Sustentabilidade), que estão em estágios diferentes de maturação, mas que comprovam a importância e a transversalidade do tema na Organização. Em 2011, foram definidas estruturas de governança de sustentabilidade em cada Negócio. Essas estruturas permitem que os temas ligados à sustentabilidade estejam presentes nas discussões, nas ações e no planejamento de todos os Negócios.
Na Votorantim Energia, foi criado em 2011 um comitê próprio (comitê de Sustentabilidade da VE), com profissionais de diversas áreas da Empresa.
Na Citrovita, foi iniciado em 2011 o projeto “Agenda Estratégica de Sustentabilidade”, a fim de se definir e programar as iniciativas prioritárias do Negócio voltadas à sustentabilidade, com a participação de profissionais de diversas áreas da Empresa e apoio da gerência de Sustentabilidade da citrovita.
Na Votorantim Siderurgia, em 2011 a gerência corporativa de Meio Ambiente teve seu escopo de trabalho ampliado e transformou-se na gerência de Sustentabilidade, com a função de apoiar as áreas técnicas e administrativas, encaminhar as demandas e coordenar ações de melhorias.
Na Votorantim Metais, foi criada em 2011 uma área específica de Sustentabilidade, que construiu ao longo do ano uma estratégia para os diversos temas críticos relacionados ao Negócio e cuja governança se dá principalmente por meio de comitês Temáticos, que contam com participantes das diversas áreas da Empresa.
Na Fibria, a estrutura de governança da sustentabilidade compreende:
• conselho de Administração da Fibria, como responsável pela estratégia geral de sustentabilidade na Empresa.
Diretrizes reporte
Comitê de sustentabilidade dos
Negócios
Comitê instituto Votorantim
Comitê de sustentabilidade
ViD
Governança da sustentabilidade espelha a transversalidade do tema na VID.
49ESTRATégIA E gESTãO
Na Votorantim Cimentos, após um trabalho de reflexão e estudo sobre a questão da sustentabilidade para o setor, foi elaborado um planejamento Estratégico, com a definição de uma aspiração organizacional e de metas até 2050, divididas em 12 temas materiais: combustíveis alternativos e energia, matéria-prima recuperada, recursos hídricos, resíduos sólidos, emissões de cO2 e outras emissões, saúde e segurança, desenvolvimento local, biodiversidade, construção sustentável e inclusiva, gestão de fornecedores, educação para a sustentabilidade em recursos humanos e gestão de riscos regulatórios. Os temas, com suas respectivas metas, serão conduzidos por grupos de Trabalho. Foi formado um comitê Interno de Sustentabilidade, composto pela Diretoria e presidência. Já o comitê Externo, com a missão de validar a estratégia geral do Negócio e trazer novos direcionamentos e questões, será implementado em 2012.
Encontro de Lideranças da Votorantim Industrial, em dezembro de 2011.
pLANEJAMENTO ESTRATégIcOOs grandes temas de investimento, bem como a expansão e a gestão de desempenho de negócios, são discutidos diretamente nas reuniões do conselho de Administração e na Diretoria corporativa de planejamento Estratégico. O Planejamento Estratégico é realizado no nível corporativo e nos Negócios.
As decisões deliberadas são emanadas para os Negócios e para outros comitês, conforme o assunto, onde são disseminadas para as instâncias internas devidas e para as lideranças.
Em termos corporativos, são definidas, avaliadas e selecionadas áreas de atuação dos Negócios e a ênfase que cada área receberá. com isso, é possível direcionar investimentos e alocar recursos entre os Negócios, com base em critérios de atratividade e posição competitiva.
Nos Negócios, o planejamento Estratégico engloba o uso eficiente de recursos, a estrutura organizacional e a estratégia de atuação nos mercados e/ou áreas escolhidos, em consonância com as diretrizes passadas pelo nível corporativo.
O processo de discussão e consolidação do planejamento estratégico, nas lideranças dos
4.9
GRI
RELATÓRIO VOTORANTIM INDUSTRIAL 201150
A ESTRATégIA DE cREScIMENTO DE cADA NEgÓcIOpela nossa Aspiração, queremos “crescer no longo prazo com desenvolvimento sustentável” e “atingir padrões de classe mundial na operação e na gestão, comparáveis aos das melhores empresas globais”.
para atingir essa Aspiração, direcionamos esforços para, crescentemente, aprimorar o nosso modelo de gestão, elevar a eficiência de nossos processos, melhorar o nosso portfólio de produtos e serviços e, também, mitigar os impactos socioambientais negativos de nossas operações.
Os caminhos de crescimento econômico são definidos conforme as características de cada Negócio. No entanto, os desafios e compromissos com a sustentabilidade são transversais a todos os Negócios e têm suporte em nossa Identidade (Visão, Valores, Aspiração, crenças de gestão e princípios de Sustentabilidade), nas práticas do Sistema de gestão Votorantim (SgV) e nas metas estabelecidas no processo de planejamento Estratégico. Entendemos que, trabalhando de forma sustentável, só teremos a ganhar, não só em benefícios para o planeta e para a sociedade, mas também com relação ao aumento de eficiência e de lucratividade.
As estratégias comerciais de crescimento de cada Negócio são:
Negócios, é anual e envolve as seguintes etapas:
• Diálogo estratégico – no início do ano, cada Negócio discute, de forma ampla, sua estratégia com a Diretoria corporativa e com o conselho de Administração e recebe um mandato estratégico, com as linhas de atuação a serem seguidas.
• Plano Plurianual – entre junho e julho, com os investimentos aprovados, é estruturado um plano com os resultados esperados para cinco anos e são definidas metas de longo prazo em cada Negócio, além de melhorias operacionais e investimentos em expansão, seguindo as diretrizes definidas no mandato estratégico. Isso viabiliza a construção do orçamento do ano seguinte e o desdobramento de metas de remuneração variável para todos os níveis. Em 2011, as metas passaram também a estar atreladas aos temas materiais de sustentabilidade, o que reforça nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável.
• Portfólio Day – as propostas específicas de investimentos em expansão elaboradas no processo de planejamento estratégico são avaliadas pela equipe corporativa da VID, em conjunto com os Negócios, e priorizadas conforme o alinhamento à estratégia da Organização e aos índices de retorno.
• EBITDA Day – em outubro, diversos gestores das Empresas da VID reúnem-se neste evento, a fim de definir o orçamento e as metas para o próximo ano, utilizando como premissa os investimentos priorizados na etapa do Portfólio Day e as análises e metas do plano plurianual.
Em 2011, no que se refere ao tema sustentabilidade, desenvolvemos e integramos ao plano plurianual o processo de Planejamento Estratégico de Sustentabilidade, onde foram traçados planos contemplando os
Planejamento Estratégico permeia todos os principais temas da VID, na área Corporativa e nos Negócios.
9
próximos cinco anos, em relação a temas materiais e riscos. como parte desse direcionamento, em junho de 2011 representantes dos Negócios da Votorantim Industrial reuniram-se e definiram planos para cumprir os compromissos assumidos na Tabela de Desafios e compromissos divulgada no Relatório de Sustentabilidade 2010 da VID.
51ESTRATégIA E gESTãO
Estratégias ComErCiais dos NEgóCios para o CrEsCimENto
NEgÓcIOS ASpIRAçõES ESTRATégIAS
VC cimentos
Ser uma das cinco maiores empresas de materiais de construção no mundo, por meio da verticalização do negócio e diversificação geográfica, utilizando referências que garantam rentabilidade sustentável.
Atuação global.
Atuação na cadeia de valor de ponta a ponta.
Escala de volume e localização estratégica.
Diversificação geográfica e verticalização de produtos.
VS Aço
Ser uma empresa representativa no mercado de aços longos na América Latina.
Atuação na América Latina.
Operações próprias ou fornecedores de longo prazo para suprimentos de sucata e gusa.
custos competitivos de matéria-prima.
Aumento do valor agregado dos produtos (corte e dobra).
VM zinco
Estar entre os principais produtores integrados de menor custo e com presença global.
Atuação global.
Disponibilidade de jazidas.
custos de mineração competitivos.
Diversificação geográfica e de metais provenientes de minas e reciclagem.
VM Níquel
Aumentar a competitividade dos ativos e ampliar a base de reservas minerais.
Atuação no Brasil.
Busca de novas aplicações / mercado para o níquel.
Escala de volume e custos competitivos.
VM Alumínio
Ser líder no mercado de alumínio primário, downstream e reciclagem no Brasil.
Atuação no Brasil.
Disponibilidade de jazidas e ampliação do uso de matérias-primas recicláveis.
Disponibilidade de energia limpa.
Fabricação de produtos com maior valor agregado.
Fibria celulose
Manter-se líder de mercado e se tornar fornecedor preferencial de grandes clientes.
Atuação global.
Disponibilidade de base florestal própria/fomento.
Escala de volume.
Aumento de produtividade, inovação e uso alternativo de madeira.
Citrovita Suco de laranja concen-trado
consolidar-se como líder do setor de suco de laranja.
Atuação global.
Otimização da cadeia.
Escala de volume.
Ampliação do mercado de suco de laranja.
VEEnergia
contribuir para o aumento da compe-titividade das Unidades, garantindo o suprimento de energia elétrica e de gás natural com preços competitivos e riscos administrados.
Atuação no Brasil.
Novas oportunidades de suprimento energético.
gestão integrada: geração / consumo / eficiência.
Otimização energética das operações industriais.
Estamos trabalhando, de forma contínua, para minimizar nossos impactos socioambientais negativos e ter foco no crescimento com sustentabilidade. Nosso esforço está registrado nos capítulos deste Relatório, e as principais ações estão condensadas no capítulo sobre “Nossa Evolução: Desafios e compromissos em Relação aos Temas Materiais prioritários”.
Crescimento econômico da Organização passa pelas características de cada Negócio e tem a sustentabilidade como tema transversal
RELATÓRIO VOTORANTIM INDUSTRIAL 201152
cÓDIgO DE cONDUTA: cOMpROMISSO cOM A éTIcA E A TRANSpARêNcIAA ética e a transparência são premissas e compromissos fundamentais em nossa atuação empresarial. Em nossas decisões, nossas atitudes e nossos relacionamentos, buscamos ter uma conduta responsável e transparente, a partir de compromissos firmados com a sociedade, estabelecidos em nosso código de conduta.
O código de conduta Votorantim foi lançado em 2005 e, desde então, vem sendo permanentemente atualizado. A cada atualização periódica, o código de conduta é disseminado a todos os empregados, em um processo de educação continuada, por meio de treinamento interno em todos os Negócios. Também faz parte do processo de integração de novos empregados.
10
Em 2011, foi concluído treinamento, para 100% dos empregados, para garantir a plena divulgação da última versão do código de conduta, que foi revisado e ampliado em 2010. A consultoria pricewaterhousecoopers analisou o código de conduta da Votorantim, a fim de compará-lo com outras empresas do mercado e garantir que esteja no padrão ideal de empresas de alta performance.
Entre os trabalhos de auditoria interna e verificação de denúncias feitas no canal da Ouvidoria (veja mais informações a seguir), foram identificadas 57 ocorrências procedentes, que foram tratadas de acordo com as medidas previstas no código de conduta.
Nas atividades cotidianas, qualquer questão ou denúncia deve ser encaminhada à Ouvidoria, que a endereça ao comitê de conduta do Negócio e, concomitantemente, ao comitê de conduta corporativo VID. Ou seja, todas as questões ou denúncias levantadas chegam à Diretoria da VID. Não é obrigatório que o empregado se identifique ao passar qualquer solicitação ou denúncia à Ouvidoria. cabe aos comitês de conduta dos Negócios tomar as eventuais providências, bem como responder ao solicitante (quando este se identificar).
O comitê de conduta corporativo VID, formado por representantes dos comitês de conduta dos Negócios, pela Auditoria Interna e pelo DHO corporativo, é responsável também pelo tratamento dos casos especiais – remetidos pelos comitês de conduta dos Negócios –, pelo estabelecimento de critérios para casos não previstos no código, pela busca de uniformidade nos critérios utilizados e pelo bom funcionamento do Sistema de Ouvidoria da Organização.
São abordados, no documento, temas como:
• Relacionamento com públicos de interesse – empregados, acionistas, comunidades, clientes, fornecedores, governo, mercado publicitário e imprensa.
• Questões de interesse geral – imagem e reputação; contratos e registros contábeis; propriedade intelectual; palestras e apresentações externas; saúde, segurança e meio ambiente; brindes e convites.
• Esclarecimentos e denúncias – comitês de conduta; Auditoria; Medidas Disciplinares; gestão do código de conduta; Ouvidoria.
teMas Do CóDigo De CoNDuta
como está disponível no site institucional (http://www.votorantim.com/
pt-br/ouvidoria/codigoconduta/paginas/codigoconduta.aspx) em diferentes
idiomas, o código de conduta pode ser difundido para empregados no Brasil
ou em outros países, terceirizados, parceiros, fornecedores e outros públicos.
4.8
GRI
53ESTRATégIA E gESTãO
código de conduta é disseminado
a todos os empregados.
Questões sobre relacionamentos e atitudes são abordadas no código de conduta.
RELATÓRIO VOTORANTIM INDUSTRIAL 201154
OUVIDORIA cORpORATIVANossa Ouvidoria corporativa está à disposição de todos os nossos públicos de relacionamento (tanto do Brasil como de outros países) – empregados, fornecedores, clientes, comunidades, imprensa e outros –, para as questões relativas ao nosso código de conduta, seja acolhimento de denúncias, esclarecimento de dúvidas ou recebimento de sugestões.
Todas as solicitações e denúncias são tratadas com confidencialidade e imparcialidade. O empregado só se identifica se assim o desejar.
As demandas são registradas e as informações são analisadas e catalogadas, em sistema específico. Todos os demandantes recebem retorno sobre seu pleito. Em 2011, aperfeiçoamos e consolidamos as ferramentas de acesso.
Os números e os casos recebidos são apresentados em reuniões bimestrais, entre o comitê de conduta corporativo VID e os comitês de conduta dos Negócios. Nessas reuniões, também são discutidas ações de direcionamento, procedimentos e possíveis atualizações do código de conduta. Um resumo de cada reunião é enviado ao conselho de Administração VID e ao diretor-presidente da Votorantim Industrial.
Os comitês de conduta são formados por representantes das áreas de DHO, Jurídico e Auditoria, além da própria Ouvidoria corporativa.
Temas como assédio (moral, sexual), suspeitas de fraudes, abuso de poder, desvios, atos ilícitos e outros descumprimentos do código de conduta são passíveis de atendimento na Ouvidoria.
Tivemos em 2011, em função da consolidação das ferramentas de acesso, um número maior de denúncias e outras demandas. Fechamos o ano com 88% das denúncias tratadas (as 12% restantes foram tratadas no início de 2012, pois todas as denúncias, sem exceção, são tratadas, porém, nem sempre é possível “fechar” as denúncias no mesmo mês em que são recebidas, tendo em vista os eventuais desdobramentos na averiguação).
para 2012, temos como objetivo estabelecer um processo mais uniforme e padronizado, e temos a meta de chegar a 95% das denúncias tratadas no mesmo ano.
Ouvidoria Corporativa aperfeiçou ferramentas de acesso em 2011.
A Ouvidoria pode ser acessada pelos seguintes meios:
Telefone 0800-8911729
Site http://www.votorantim.com/pt-br/ouvidoria
Carta caixa postal 19.134 – São paulo – Sp
Para CoNtatar a ouViDoria
4.4 e HR4
GRI
55ESTRATégIA E gESTãO
Ouvidoria corporativa: à disposição dos
empregados e demais públicos de
relacionamento
rEsultado dE açõEs da auditoria Corporativa
41
26
41 38
3
47
10
Funcionários demitidos ou punidos por infração às normas
contratos não renovados por infração às normas
2009 2010 2011
SO4
GRI
RELATÓRIO VOTORANTIM INDUSTRIAL 201156
ALINHAMENTO A cOMpROMISSOS VOLUNTÁRIOS
Compromissos voluntários globais
• Pacto Global (Global Compact): desde 2011, a Votorantim Industrial é signatária do pacto global, uma iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU) cujo objetivo é mobilizar a comunidade empresarial para a adoção de valores fundamentais e práticas, internacionalmente aceitos, em direitos humanos, relações de trabalho, meio ambiente e combate à corrupção. Informações: http://www.unglobalcompact.org/
• Cement Sustainability Initiative (CSI): a Votorantim cimentos integra essa iniciativa desde 1999. O cSI é uma iniciativa internacional dos maiores produtores de materiais de construção, que acreditam no desenvolvimento sustentável. Essa iniciativa representa uma plataforma comum para a troca de experiências entre as empresas e para difundir melhores práticas e estabelece uma série de compromissos e metas voluntárias. Mais informações: http://www.wbcsdcement.org/
• CDP Supply Chain: a Fibria integra o CDP Supply Chain como líder (foi a primeira empresa do setor florestal no mundo a ter essa condição). por esse compromisso, a Empresa deve considerar os riscos climáticos da sua cadeia de suprimentos nas futuras decisões de investimento e mobilizar seus fornecedores a assumir, eles próprios, o comprometimento com a governança climática de suas empresas. Informações: https://www.cdproject.net/en-US/programmes/pages/cDp-Supply-chain.aspx
• Water Footprint Network (WFN): a Fibria é integrante do Water Footprint Network, buscando fortalecer seu compromisso com o desenvolvimento sustentável por meio da gestão estratégica e do uso racional da água, com base nas diretrizes do WFN. Essa iniciativa estuda e divulga os impactos do consumo e da produção humana nos recursos hídricos. Informações: http://www.waterfootprint.org
• New Generation Plantations Project (NGPP): a Fibria faz parte desse projeto, que envolve empresas e governos, para avaliar e estabelecer os melhores conceitos e técnicas de manejo florestal que integrem a atividade econômica de silvicultura, a conservação da biodiversidade e o atendimento às necessidades humanas. Essa iniciativa foi criada pela World Wildlife Foundation (WWF). Informações: http://www.newgenerationplantations.com/
• Forest Footprint Disclosure (FFD): a Fibria aderiu a essa pesquisa, que visa avaliar como as empresas atuam no manejo florestal no que tange à “pegada da floresta”, com base na exposição a cinco principais commodities – soja, óleo de palma, madeira, produtos para gado e biocombustíveis –, em suas operações e/ou cadeias de fornecimento. A pesquisa foi criada em 2010, edição na qual o relatório apontou a Fibria como uma empresa comprometida com o uso de 100% de madeira certificada em um futuro próximo. Informações: http://www.forestdisclosure.com/
1 a 10
Somos signatários ou aderimos a compromissos voluntários representativos em nível mundial e nacional.
EN26
GRI
4.12
GRI
57ESTRATégIA E gESTãO
Compromissos voluntários nacionais
• Carta Aberta ao Brasil sobre Mudanças Climáticas: a Votorantim Industrial é signatária dessa iniciativa, firmada em 2009, na qual as empresas participantes assumiram uma série de compromissos para a redução dos impactos das mudanças climáticas e também na qual foram propostas ações ao governo Federal. Informações: http://www.forumempresarialpeloclima.org.br/default.php
• Carta Empresarial pela Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade: a Fibria assinou essa carta em 2009, na qual assume um conjunto de compromissos em prol da biodiversidade brasileira. Informações: http://www1.ethos.org.br/EthosWeb/pt/4635/servicos_do_portal/noticias/itens/ethos_e_meb_articulam_protecao_da_biodiversidade_no_brasil.aspx
• Programa Na Mão Certa: a Fibria e a Votorantim cimentos tornaram-se signatárias do pacto Empresarial, uma iniciativa da Childhood Brasil e do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, com apoio técnico da Organização Internacional do Trabalho (OIT). parte integrante do programa Na Mão certa, o pacto tem como objetivo inserir o enfrentamento da exploração sexual de crianças e adolescentes nas rodovias brasileiras na estratégia de responsabilidade social das empresas participantes. Informações: http://www.namaocerta.org.br
• Pacto pela Restauração da Mata Atlântica: a Fibria participa desse pacto, que tem por objetivo integrar esforços de instituições públicas e privadas, governos, empresas
e proprietários, para a geração de resultados em conservação da biodiversidade, geração de trabalho e renda na cadeia produtiva da restauração, manutenção, valoração e pagamento de serviços ambientais e adequação legal das atividades agropecuárias nos 17 Estados do bioma Mata Atlântica. Informações: http://www.pactomataatlantica.org.br
• Congresso Sustentável 2011: a Votorantim Industrial participou do congresso, que foi promovido pelo conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (cEBDS). Nesse congresso, empresas, instituições de pesquisa e governo discutiram caminhos para a sustentabilidade no Brasil. O resultado foi o estabelecimento de diretrizes para o documento “Visão 2050”, no qual as empresas participantes definiram linhas de trabalho, cujo resultado final será apresentado na conferência Rio+20, em junho de 2012.
• Protocolo de Sustentabilidade do Carvão Vegetal: a Votorantim Siderurgia, juntamente com outras empresas siderúrgicas do país, assinarão em 2012 um protocolo visando garantir que o gusa utilizado ou fabricado use como matéria-prima carvão vegetal produzido a partir de florestas plantadas de eucalipto. Esse documento foi elaborado sob a supervisão do Instituto Aço Brasil (IABr) e abrange todas as suas associadas.
RELATÓRIO VOTORANTIM INDUSTRIAL 201158
SISTEMA DE gESTãO VOTORANTIM (SgV) A fim de facilitar a gestão e a implementação das estratégias discutidas no processo de planejamento, mantemos o Sistema de Gestão Votorantim (SGV), que tem por objetivos capturar sinergias e transferir habilidades entre os Negócios e implantar as melhores práticas de mercado.
O sistema materializa-se por meio da estrutura de Equipes Temáticas, que são grupos formados por especialistas dos Negócios da VID. As Equipes Temáticas desenvolvem discussões, análises e projetos e compartilham melhores práticas que possam beneficiar a Votorantim Industrial como um todo. Suas reuniões são mensais.
para acompanhar o trabalho das Equipes Temáticas, há o comitê de presidentes/Diretores-gerais dos Negócios, que se reúne trimestralmente para monitorar resultados e definir diretrizes gerais de atuação.
A cada ano, as Equipes Temáticas recebem metas dos presidentes/diretores-gerais dos Negócios e do comitê de Sustentabilidade VID, que são analisadas e desdobradas para os Negócios.
gESTãO DE RIScOSpara a gestão de riscos, temos uma estrutura coordenada pela Diretoria de Riscos e compliance. Essa estrutura coordena o gerenciamento de riscos em cada Negócio.
Todos os nossos riscos são mapeados, analisados e hierarquizados por categorias, de acordo com o grau de criticidade e o impacto nos custos e nas operações, considerando os aspectos econômicos, sociais e ambientais.
Entre os riscos avaliados, os 10 principais riscos por Negócio são monitorados periodicamente, envolvendo:
• Impactos das variáveis do mercado financeiro (ex.: juros, câmbio, preços de commodities – sejam elas produzidas ou insumos, etc.).
• Riscos relacionados aos processos operacionais.
• Riscos de terceiros em operações financeiras e comerciais.
• Riscos decorrentes de impactos sociais e ambientais.
As Equipes Temáticas simbolizam o Sistema de Gestão Votorantim (SGV) no dia a dia.
1 Meio Ambiente
2 Energia
3 Saúde e Segurança
4 Operações e Seis Sigma
5 capex
6 Logística
7 Suprimentos
8 Manutenção
equiPes teMátiCas
4.9 e 4.11
GRI
59ESTRATégIA E gESTãO
com relação aos riscos ligados a impactos sociais, tanto em nossos Negócios como em fornecedores e parceiros de negócio, não aceitamos trabalho escravo ou em condição análoga, bem como uso de mão de obra infantil (nesse último caso, exceção aos casos previstos em lei, como menor aprendiz).
Na questão ambiental, a VID desenvolveu e aplica em suas operações uma Ferramenta de classificação de Risco Ambiental (FcRA), para mapear todos os riscos advindos das Unidades. com isso, elaboramos a nossa Matriz de Risco Ambiental.
cabe salientar, nos Negócios:
• Na Votorantim Energia, foi aplicada a FcRA, para indicar os riscos das operações e construções das usinas hidrelétricas da VE. Essa ferramenta já foi aplicada em três usinas em operação – pedra do cavalo (BA), picada (Juiz de Fora – Mg) e Sobragi (Mg). Em 2012, novas usinas passarão a contar com a ferramenta.
• Na Votorantim Metais, a Matriz de Risco foi aplicada em 100% das unidades no Brasil e em cajamarquilla, no peru.
• Na Votorantim Siderurgia, a Matriz de Risco contempla todas as grandes operações e engloba diversos projetos para redução de possibilidades de riscos e para a resolução de problemas ou litígios, como por exemplo: adequações de pátios de matérias-primas, destinação de resíduos para aterros, aquisição de equipamentos de monitoramento e infraestrutura para atendimento a incêndios. A FcRA foi aplicada em quatro unidades operacionais fabris, entre elas a AcerBrag (Argentina)
4 e 5
7
e pazDelRio (colômbia), e em dois imóveis rurais.
• Na Citrovita, onde a FcRA foi aplicada em uma Unidade, as ações relacionadas à Matriz de Risco abrangem levantamento dos aspectos e impactos ambientais das operações e pomares.
• Na Fibria, são usadas a Matriz de Riscos Ambientais e a Matriz de Riscos Sociais, para mapeamento de impactos nas comunidades e apoio ao desenvolvimento de projetos e planos. Na Fibria, a FcRA foi aplicada em duas das três Unidades industriais do Negócio.
• Na Votorantim Cimentos, a Matriz de Risco Ambiental foi aplicada em todas as Unidades de produção de cimento da Vc no Brasil (23 unidades). Em 2011, foi aprovado o plano diretor para a mitigação dos riscos ambientais.
Gestão de riscos considera aspectos econômicos, sociais e ambientais.
3
HR6 e HR7
GRI
EN26
GRI
Desempenho econômico e perspectivas
8
RELATÓRIO VOTORANTIM INDUSTRIAL 201162
Como a Votorantim é uma Organização de atuação global, os resultados da Votorantim Industrial, em 2011, foram afetados pela alta volatilidade dos mercados mundiais no ano, principalmente em função da crise econômica na Europa e do cenário de recuperação nos Estados Unidos, além de fatores extraordinários como o terremoto no Japão e as instabilidades sociopolíticas no Oriente Médio.
Esse cenário mundial acarretou impactos significativos para a demanda global no que diz respeito aos preços das commodities e gerou certa turbulência nos mercados.
No Brasil, o debate no início de 2011 estava centrado na capacidade de o governo controlar a pressão inflacionária decorrente da adoção de políticas monetária, fiscal e creditícias expansionistas em 2010. Para reverter essa situação, o governo adotou uma gestão fiscal menos expansionista, com medidas de contenção macroprudenciais. No decorrer do ano, essas iniciativas, aliadas ao contágio da crise externa, resultaram na desaceleração da atividade econômica no Brasil, tornando o crescimento mais brando do que esperado e significativamente inferior ao seu potencial.
Buscar resultados econômicos adequados e duradouros, com perspectiva de longo prazo, é fundamental para a perenidade dos Negócios, reflete a postura da atuação da Organização e demonstra a sustentabilidade da estratégia empresarial adotada.
Esse efeito observado no Brasil foi também relativamente comum nos demais países emergentes, incluindo a China, e resultou em um crescimento econômico mundial menor do que as estimativas iniciais, sobretudo na segunda metade do ano.
Nosso desempenho operacional mostrou-se resiliente, mesmo com o alto nível de incerteza de mercado e o aumento de preços de alguns insumos necessários aos nossos processos produtivos. A queda de nossa margem EBITDA foi limitada, em função de nosso foco em competitividade, eficiência operacional, alta produtividade e ganhos contínuos em redução de custos.
O resultado de 2011 foi beneficiado também pelo nosso portfólio balanceado de Negócios, com atuação em diferentes mercados, que apresentam baixa correlação entre si. E o atual momento de crescimento econômico no Brasil, particularmente nas áreas de habitação e infraestrutura, em que temos expressiva atuação, contrabalançaram nossos negócios afetados pela queda dos preços das commodities.
Em 2012, os sinais são promissores. No Brasil, o ano começou sem pressões inflacionárias significativas e
r$ 23,7 bilhõesFoi a receita líquida da Votorantim Industrial
em 2011.
63DESEMPENhO ECONôMICO
o governo vem afrouxando a política monetária, indicando que buscará calibrar a política fiscal e utilizará instrumentos menos convencionais, possibilitando que o País tenha taxas de juros mais condizentes com a média internacional.
No cenário externo, os EUA vêm apresentando fundamentos econômicos gradualmente mais favoráveis, o Banco Central Europeu tem introduzido um afrouxamento quantitativo e a economia chinesa dá mostra de que fará um “pouso suave”, caracterizado por crescimento ainda alto, porém cadente. Esse conjunto de fatores deverá permitir que os países mais desenvolvidos continuem se recuperando lentamente.
RESULTADOS DA VID EM 2011Em termos de principais resultados da VID em 2011, podemos destacar:
Distribuição do valor adicionado (Dva) da viD em 2011
Nosso portfólio balanceado de Negócios, com atuação em diferentes mercados, beneficia nossos resultados.
Custos Operacionais Salários e Benefícios de Funcionários Remuneração de Capitais de Terceiros Remuneração de Capitais Próprios Pagamentos ao Governo
19%
7%
5%
10%
59%
2.8
GRI
EC1
GRI DVA
2010 2011
Vendas de Produtos e Serviços 24.779 28.100
Outras Receitas (Despesas) Operacionais 3.210 (1.182)
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 134 15
Receitas Totais 28.123 26.933
RELATÓRIO VOTORANTIM INDUSTRIAL 201164
receita líquidaA receita líquida da VID totalizou R$ 23,7 bilhões, sendo o segmento de cimentos responsável por 38% desse montante, metais 38%, siderurgia 13%, celulose 7% e outros 4%. As exportações totalizaram R$ 5,8 bilhões, uma queda de 4% em relação a 2010.
eBitDaO EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 5,3 bilhões, permanecendo estável em comparação com 2010. O segmento de cimentos representou 52% do EBITDA; metais, 32%; celulose, 12%; e siderurgia, 4%.
Lucro líquidoAlcançou R$ 1,3 bilhão, ante R$ 3,2 bilhões em 2010.Esse resultado deveu-se ao aumento da despesa financeira líquida no montante de R$ 0,8 bilhão, principalmente em seu componente não caixa de variação cambial, devido à desvalorização de 13%
Nossos investimentos em 2011 totalizaram R$ 4,3 bilhões, sendo 53% para manutenção e 47% para expansão.
do real no ano, e por ganhos não recorrentes registrados em 2010. Tais ganhos são relacionados ao lucro apurado no reconhecimento contábil segundo os valores justos dos ativos transacionados nas aquisições da Cimentos de Portugal (Cimpor) e da Compañia Minera Milpo (Milpo), no valor de R$ 1,7 bilhão e R$ 0,8 bilhão, respectivamente.
investimentosNas decisões de investimentos, temos buscado equilibrá-los com a geração de caixa e alavancagem financeira. Com os dispêndios anuais em manutenção, segurança e meio ambiente, que representam cerca
ReceitA líquiDA
2010 2011
Receita Bruta
Venda de Produtos 18.211 21.756
Venda no mercado externo 6.045 5.812
Fornecimento e Suprimento de Energia 255 370
Receita de Serviços 268 162
24.779 28.100
Impostos s/vendas e serviços e outras deduções (4.105) (4.441)
Receita Líquida 20.674 23.659
65DESEMPENhO ECONôMICO
Metais Cimento Siderurgia Celulose Outros
cApex poR Negócio ViD – 2011
33%
3%
12%
11%
41%
cApex
R$ 4,3 Bi
de 7% de nossa receita líquida, temos flexibilidade para decidir o direcionamento da expansão dos negócios em projetos que apresentam os melhores retornos dentro de nosso portfólio. Em 2011, nossos investimentos totalizaram R$ 4,3 bilhões, sendo 53% direcionados para manutenção e 47% para expansão. Em 2012, manteremos a estratégia de focar nossos investimentos em expansão, principalmente para o aumento da capacidade de produção de cimentos no Brasil.
LiquidezNosso caixa ao final do ano totalizou R$ 4,8 bilhões, com uma redução de R$ 2,2 bilhões em relação ao ano anterior, em virtude do investimento na expansão das plantas de cimento e do pagamento antecipado de dívidas financeiras. Para compensar a
diminuição do caixa, contratamos uma linha de crédito rotativo, aprovada junto a um conjunto de bancos, no valor de US$1,5 bilhão, que elevou nossa liquidez para R$ 7,6 bilhões. Essa linha não foi utilizada e a totalidade do valor continua disponível para saque imediato. Em consonância com a estratégia de reavaliar constantemente o portfólio de investimentos, anunciamos em novembro de 2011 a venda de nossas ações integrantes do bloco de controle da Usiminas. No início de 2012, recebemos R$ 2,4 bilhões referentes a essa venda, resultando na redução de nosso endividamento líquido. Em siderurgia, controlamos empresas voltadas ao mercado de aços longos, e a Usiminas representava nosso único ativo de gestão passiva e com foco em aços planos. Com esse movimento, reforçamos ainda mais nossa sólida posição de liquidez.
endividamentoA dívida bruta ao final do ano permaneceu praticamente estável em R$ 22,4 bilhões, quando comparada ao ano anterior, uma vez que nossa decisão de liquidar antecipadamente certas dívidas foi neutralizada pelo efeito da desvalorização do real diante do dólar norte-americano. Ainda durante o ano, atuamos ativamente no gerenciamento de nosso endividamento, com objetivo principal de alongar o prazo médio e reduzir o custo. Entre as operações realizadas em 2011, estão a emissão de R$ 600 milhões em debêntures com prazo de 10 anos, a emissão de um bônus de 30 anos, no montante de US$ 750 milhões, e a operação sindicalizada de pré-pagamento de exportação no valor de US$ 1,15 bilhão, em duas séries com vencimentos em sete e oito anos.
RELATÓRIO VOTORANTIM INDUSTRIAL 201166
Nosso objetivo é alcançar e manter uma alavancagem financeira, medida pela relação dívida líquida sobre o EBITDA, não superior a duas vezes. Com o gerenciamento de custos, busca contínua por maior produtividade em nossas Unidades e disciplina financeira na realização de investimentos, temos procurado uma trajetória descendente e consistente para esse indicador em direção à meta. Entretanto, a desvalorização do real ocorrida a partir de agosto de 2011 desviou-nos temporariamente desse objetivo. Ao final do ano, a dívida líquida totalizou R$ 17,7 bilhões e a relação dívida líquida sobre o EBITDA atingiu 3,36 vezes. Já no início de 2012, esse nível de alavancagem foi reduzido, com o recebimento dos recursos provenientes da venda da participação na Usiminas e a reversão da desvalorização cambial ocorrida nos últimos meses de 2011. Como medida de comparação, considerando-se o recebimento dos recursos da venda da Usiminas e a cotação do dólar a
R$ 1,75, a relação dívida líquida sobre o EBITDA contratual teria finalizado o ano em 2,56 vezes.
Gestão financeiraProcuramos estar sempre prontos para acessar os mercados e continuamos, de maneira proativa, a melhorar o perfil do endividamento, visando a um fluxo de amortização de dívida mais longo e sem concentrações de vencimentos em um único ano. Nesse contexto, fomos beneficiados por alguns bons momentos de mercado, mesmo em um cenário mais volátil, e conseguimos acessar o mercado local de capitais, estrear com sucesso no seleto grupo de emissores de bônus de 30 anos e concluir uma operação sindicalizada de pré-pagamento de exportação de longo prazo. Esses recursos foram utilizados para a quitação antecipada de certas dívidas com vencimentos mais curtos e custos menos atrativos, o que alongou o prazo médio da dívida para 7,1 anos, ante 5,5 anos no final de 2010.
ReceitA líquiDA, eBitDA e iNVestimeNtos
20,7
23,7
5,3 5,3 5,8 4,3
2010
2011
Receita Líquida EBITDA Investimentos
EM R$ BILhõES
67DESEMPENhO ECONôMICO
Problemas em algumas das salas-fornos da Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) provocaram a interrupção da produção em períodos dos segundo e terceiro trimestres de 2011, influenciando negativamente os resultados de produção, eficiência e custos da Empresa.
A partir do último trimestre de 2011, a produção na CBA foi normalizada.
manUtenÇÃo nÃo proGramaDa interrompe proDUÇÃo
RESULTADOS NOS NEGÓCIOSNo que se refere aos resultados nos Negócios, podemos destacar:
cimentosComo resultado de nosso plano de investimentos na expansão da capacidade de cimentos no Brasil, com ampliação e construção de novas plantas, o volume comercializado subiu 4%, passando de 22,7 milhões de toneladas para 23,6 milhões de toneladas. A receita líquida atingiu R$ 8,9 bilhões, 5% maior que 2010. Durante o ano, houve aumento nos custos de energia elétrica e de coque de petróleo, resultando em uma queda de 2% no EBITDA, que encerrou o ano em R$ 2,8 bilhões.
Com uma agenda positiva para a habitação e projetos de infraestrutura no Brasil, continuaremos investindo no setor com expansão e inauguração de novas unidades e aumento da capacidade produtiva, o que deverá sustentar nosso crescimento nesse setor e manter nossa posição de liderança de mercado. Em 2011, inauguramos novas unidades de produção em Poty (PE), Sepetiba (RJ), Imbituba (SC), Vidal Ramos (SC), São Luís (MA) e Salto (SP), que juntas acrescentaram 5,2 milhões de toneladas na capacidade anual de produção. Adicionalmente, temos programado para o próximo biênio a inauguração e ampliação
das unidades de cimento em Cuiabá (MT), Rio Branco (PR), Edealina (GO) e Primavera (PA), que em conjunto acrescentarão 5,8 milhões de toneladas em capacidade anual de produção.
Ao ampliarmos nossa produção de cimento, concreto, agregados e argamassas, estamos nos preparando para atender a maior demanda projetada para os próximos anos, reafirmando nosso compromisso com o desenvolvimento brasileiro.
Nossa operação de cimento na América do Norte está localizada na região dos Grandes Lagos e na Flórida, onde operamos cinco plantas de cimento e duas unidades de moagem. Em 2011, mesmo diante de um cenário menos favorável para esse setor nos EUA, mantivemos um desempenho operacional estável, com margem positiva.
metaisA receita líquida totalizou R$ 8,9 bilhões, resultado 13% superior ao ano de 2010, devido, principalmente, ao efeito da consolidação integral da Mineradora Milpo, comparado ao efeito parcial desta consolidação, por apenas cinco meses, em 2010. O EBITDA totalizou R$ 1,7 bilhão, alta de 2% em comparação com o ano anterior. O EBITDA da Milpo aumentou 29% em relação a 2010.
Alumínio: a receita líquida de alumínio totalizou R$ 2,9 bilhões, alta de 7% em relação ao ano anterior. No decorrer do ano, uma manutenção técnica não programada reduziu temporariamente a capacidade de produção de alumínio primário, com o respectivo impacto sobre o EBITDA. Na comparação com 2010, o EBITDA foi reduzido em 49% e totalizou R$ 0,3 bilhão.
Zinco: a receita líquida de zinco, que inclui o resultado da Milpo, foi de R$ 4,3 bilhões, aumento de 21% em relação ao ano anterior, enquanto o EBITDA evoluiu 49%, passando de R$ 0,7 bilhão para R$ 1 bilhão em 2011. A usina de Cajamarquilla contribuiu para o acréscimo de volume vendido de zinco em 17%.
Níquel: a receita líquida de níquel subiu 5% e totalizou R$ 1,5 bilhão no ano. O EBITDA ficou praticamente estável, em R$ 0,2 bilhão.
siderurgiaApesar da crise mundial que ainda afeta o mercado de aço, a demanda no mercado brasileiro está aquecida. Isso faz com que o excedente de produtos no mercado internacional esteja sendo enviado ao País. Essa entrada de produtos estrangeiros está afetando os preços do mercado interno, e essa conjuntura provocou uma queda de margem em todo o
RELATÓRIO VOTORANTIM INDUSTRIAL 201168
setor siderúrgico, incluindo nosso negócio de aços longos. A receita líquida em 2011 foi de R$ 3,1 bilhões, e o EBITDA apresentou queda de 72%, chegando a R$ 0,2 bilhão, como resultado do menor preço de venda e de uma alta no principal insumo, a sucata, consequência indireta da alta do minério de ferro. No decorrer do último trimestre de 2011, houve recuperação dos preços no mercado interno. Nosso projeto (Sitrel) de implantação de uma nova usina de laminação para produção de vergalhões em Três Lagoas (MS) terminou o ano com cerca de 70% das obras concluídas. A inauguração dessa planta deverá ocorrer no final de 2012 e sua capacidade de produção anual será de 400 mil toneladas.
No ano de 2011, nosso volume vendido de aços longos aumentou em 8%, em linha com o crescimento do mercado brasileiro (conforme o Instituto Aço Brasil).
celuloseNo decorrer do ano, a crise europeia reduziu o preço lista de celulose, que se estabilizou com a firme demanda nos últimos meses de 2011. Considerando o resultado de 100% da Fibria, a receita líquida total foi de R$ 5,9 bilhões e o EBITDA totalizou R$ 2,1 bilhões, queda de 7% e 18% em relação a 2010, respectivamente. Esse resultado deve-se, principalmente, ao menor preço da celulose em reais e à venda da unidade de Piracicaba (SP). Com foco na excelência operacional, que permitiu manter a condição de fabricante com menor custo de produção, a Fibria registrou recorde anual de produção (produção em
Novas plantas, sinergias e aumento do volume de produção impulsionam os Negócios.
2011 foi 3% superior a 2010) e vendas (5% a mais sobre 2010) de celulose. Os ganhos acumulados com o resultado das sinergias capturadas desde a criação da Fibria, em 2009, até o encerramento do ano de 2011 foram de aproximadamente R$ 4,5 bilhões a valor presente líquido, acima da meta prevista.
Esse resultado foi alcançado com o ajuste de estruturas, simplificação de procedimentos e melhoria no desempenho das operações, gerando ganhos importantes – como o aumento de produção e redução do custo. A Fibria mantém a ênfase em ações que promovam eventos adicionais de liquidez por meio de alienação de ativos não estratégicos e adequação dos investimentos, que serão em grande parte alocados para a manutenção da operação.
suco de laranja Com estoques próximos a níveis mínimos históricos, o preço do concentrado congelado de suco de laranja apresentou forte alta no mercado internacional. Desse modo, ainda que o volume de vendas no ano tenha caído, a receita líquida da Citrovita subiu, totalizando R$ 1,1 bilhão. houve evolução na qualidade do negócio, em função da melhora do preço do suco no mercado internacional. Lembramos que, no final de 2011, a Citrovita obteve aprovação da Comissão Europeia e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) para concluir a fusão com a Citrosuco.
Consulte, no endereço www.votorantim.com.br/RI, mais
69DESEMPENhO ECONôMICO
14 contratos de financiamento foram firmados com o BNDES em 2011
informações sobre nosso desempenho econômico, bem como a totalidade das Demonstrações Financeiras (DFs).
RELACIONAMENTO COM O BNDESDentre as diversas fontes de financiamento que dispomos e utilizamos, vale destacar o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Cerca de 23% de nossa dívida total são com o BNDES.
Mantemos, na Organização, uma área específica para gerenciar e coordenar todas as nossas captações junto ao BNDES. Essa área atende as demandas de todos os Negócios que tenham projetos de Capex – projetos de expansão ou melhoria de instalações, aquisição de propriedades, aquisição de equipamentos, projetos de infraestrutura, desenvolvimento de sistemas, etc.
A cada mês, reunimos as demandas dos Negócios, fazemos a intermediação com o BNDES, acompanhamos a contratação e a liberação dos recursos e monitoramos os projetos. Nosso nível de gestão operacional e financeira (refletido nos ratings de “grau de investimento” que alcançamos) nos permite ter acesso a taxas mais atrativas nas operações.
Entre as linhas de financiamento de projetos – compreendendo projetos de aquisição, expansão, melhorias, infraestrutura, reformas, ampliações menores, etc. –, são contemplados também projetos sociais e ambientais:
• Projetos sociais – voltados ao desenvolvimento socioeconômico das comunidades onde mantemos operações. De acordo com as diretrizes do BNDES, todos os projetos com valor superior a R$ 100 milhões têm que aplicar, no mínimo, 1% em projetos sociais (subcrédito social). Tal recurso deve ser aplicado em investimentos sociais voluntários, ou seja, a empresa não pode custear ações definidas em seu plano de condicionantes. Todos os financiamentos contratados nessa modalidade são validados pelo Instituto Votorantim, que mantém um olhar acurado para os benefícios gerados às comunidades.
• Projetos ambientais – podem ser financiadas ações ou melhorias em geral, desde que não estejam atreladas a processos de licenciamento ambiental.
Temos intensificado o nosso relacionamento com o BNDES. Em 2010, foram fechados 10 contratos de financiamento; em 2011, foram 14 contratos.
Dos 10 contratos firmados em 2010, um contrato contempla subcrédito social/ambiental, no valor de R$ 947,5 mil. Em 2011, dos 14 contratos, 8 apresentam subcrédito social/ambiental (valor de R$ 14,9 milhões). Para saber mais sobre os projetos, consulte o item sobre “Comunidades” do capítulo “Relacionamento com as Partes Interessadas” deste Relatório.
Relacionamento com as PaRtes inteRessadas
9
RELATÓRIO VOTORANTIM INDUSTRIAL 201172
GESTãO DE IMAGEM E REpUTAçãOFoi aprovado, em 2011, o projeto de “Gestão de Imagem e Reputação”, que começa a ser implantado em 2012.
O projeto, que está sendo conduzido pela Gerência Geral de Marca e Comunicação Corporativa, tem por objetivo estabelecer as diretrizes para a construção da imagem e da reputação desejadas, assegurando o alinhamento e a criação de valor na relação com todos os stakeholders.
Em 2012, realizaremos uma pesquisa para conhecermos as percepções que os stakeholders têm sobre a Votorantim, com o propósito de evoluir no diálogo qualificado com nossos públicos de relacionamento.
pLANOS DE ENGAjAMENTO Iniciamos, em 2007, um processo de identificação e mapeamento dos impactos de nossas operações no que se refere aos principais públicos com os quais nos relacionamos. Entendemos que esse é um trabalho contínuo, a fim de que possamos aprimorar, a cada ano, nossa capacidade de incorporar ao processo decisório as contribuições dos públicos estratégicos. Esse processo de mapeamento foi iniciado pelo Instituto Votorantim, com a finalidade de dar suporte aos Negócios.
Nossos grandes objetivos são determinar os principais pontos de convergência, visualizar as demandas e entender o relacionamento dos Negócios da VID com os seus públicos, bem como buscar formatos cada vez mais colaborativos e mobilizadores no relacionamento.
Para que possamos alcançar resultados permanentemente consistentes e adequados em nossos negócios e em nossas operações, em linha com a nossa estratégia e com o desenvolvimento sustentável, é essencial o relacionamento perene, responsável e consciente com os públicos com os quais mantemos contato.
Entendemos que o relacionamento duradouro se consegue, principalmente, pelo engajamento das partes interessadas. Por isso, desenvolvemos iniciativas como o Projeto de “Gestão de Imagem e Reputação” e os planos de engajamento, além de buscarmos uma atuação empresarial responsável no dia a dia.
4.14, 4.15, 4.16 e 4.17
GRI
73RELACIONAMENTO COM AS pARTES INTERESSADAS
para instrumentalizar os Negócios em relação a este tema, foi desenvolvido, em 2008, o Manual de Engajamento com Partes Interessadas (www.institutovotorantim.org.br/, no item “Fique por Dentro/Publicações”). O material apresenta a metodologia desenvolvida pelo Instituto Votorantim e visa oferecer ferramentas de gestão que contribuem para aprimorar processos e relacionamentos. Mais informações no item “Comunidades” deste capítulo do Relatório.
Em 2012, iniciaremos um processo de consulta corporativa sistemática a stakeholders externos, a fim de avançarmos nas questões de relacionamento e engajamento. O objetivo é que, periodicamente, tenhamos uma consulta com públicos externos, envolvendo diversos stakeholders. Em 2012, a consulta será efetuada com: investidores institucionais, analistas financeiros, especialistas, bancos, mídia, governos, órgãos públicos e associações de classe.
ACIONISTAS, INVESTIDORES E ANALISTAS Como a Votorantim é uma empresa de capital fechado e controle familiar, os acionistas são os membros da família.
No que diz respeito ao atendimento a investidores, analistas de renda fixa e analistas de crédito, temos uma área de Relações com Investidores.
Anualmente, organizamos o “Encontro com o Mercado”, no Brasil, em que são convidados investidores, analistas, contatos e parceiros. Nesses encontros, abordamos questões como nosso desempenho, estratégia dos Negócios, planos de expansão e/ou investimentos, alterações no portfólio de produtos e serviços e sustentabilidade. No exterior, com propósito similar, realizamos, também anualmente, o “Votorantim Day”, em Nova York.
A cada trimestre, temos as reuniões, via teleconferência, de divulgação de resultados ao mercado. Em 2011, pela primeira vez, realizamos reuniões “ao vivo” para operações no exterior, com perguntas vindas de diferentes países.
Em junho de 2011, lançamos o “programa de Boas Vindas aos Analistas”, que visa reforçar o relacionamento com analistas financeiros internacionais, destacando os diferenciais competitivos, os processos produtivos com foco na excelência e as ações de sustentabilidade. No âmbito do programa, recebemos 16 analistas e 7 investidores de instituições do Brasil e do exterior, nas Unidades de Alumínio (Sp) – Votorantim Metais, Resende (Rj) – Votorantim Siderurgia, Três Lagoas (MS) – Fibria e Rio Branco do Sul (pR) – Votorantim Cimentos, com o objetivo de aprimorar o conhecimento sobre as operações e destacar diferenciais, produtos e
Visita de analista de mercado financeiro em operação industrial, Fibria
4.1 e 4.3
GRI
RELATÓRIO VOTORANTIM INDUSTRIAL 201174
projetos. A iniciativa foi avaliada positivamente pelos convidados, que reconheceram o comprometimento da Votorantim com a transparência e com a adoção das melhores práticas de governança corporativa.
Ainda em 2011, recebemos mais três visitas em Unidades.
Mesmo sendo uma empresa de capital fechado, a Votorantim foi a primeira companhia brasileira a efetuar uma emissão de bonds (ou bônus – certificados de dívida) com 30 anos de prazo, o que mostra a credibilidade da Organização e a confiança do mercado em nosso desempenho. Em 2012, teremos a Certificação SOX.
Cabe destacar que, com o aumento do nível de informações fornecidas pela Votorantim ao mercado e com o apoio de ações como o lançamento do “programa de Boas Vindas aos Analistas”, seis analistas passaram a, espontaneamente, fazer a cobertura da Empresa e de nossos bônus negociados no mercado. Todos esses analistas indicaram recomendação positiva para os nossos bônus. Mais detalhes no nosso site sobre Relações com Investidores – www.votorantim.com.br/ri, no item “Classificação de Risco de Crédito/Cobertura de Analistas”.
A pREpARAçãO DAS GERAçõES SEGUINTES DE UMA EMpRESA FAMILIAR pesquisas internacionais apontam que somente 30% das empresas familiares sobrevivem à 3ª Geração (fonte: pesquisa Financial Web), e apenas 3% chegam à 4ª Geração de forma bem-sucedida (segundo pesquisa da consultoria Mckinsey).
Entre as 300 maiores empresas nacionais, 256 são familiares (conforme pesquisa da pricewaterhouseCoopers).
A Votorantim, após mais de 90 anos como uma Organização familiar desenvolvida, representa um modelo sucessório bem-sucedido e estruturado.
o que garante a perenidade e o sucesso na Votorantim O Conselho de Família trabalha com as seguintes premissas, que entendemos serem vitais para a perenidade na empresa familiar:
Visão Comum, Aspiração e Legado
• Visão de crescimento e perenidade.
• Aspiração comum, planos e metas.
• Compromisso com o Senso de Legado de geração para geração.
Governança
• Estrutura e gestão para atender à Visão e à Aspiração. Regras e políticas de direcionamento.
• processos de sucessão e transição definidos.
Valores e Crenças
• Os Valores da Família inspiram os valores do negócio.
• As Crenças de Gestão são os princípios que direcionam nossos comportamentos e orientam o estilo de gestão da Empresa.
Melhores Práticas
• Foco nas melhores práticas de operação e gestão.
• Atenção ao que é referência de padrões e competitividade.
Temos um Programa de Desenvolvimento de Familiares que é um processo de educação complementar, orientado pelos Valores e Princípios da Família e por uma visão de longo prazo.
75RELACIONAMENTO COM AS pARTES INTERESSADAS
evolução do modelo de governança e gestãoNa década de 1990, com a competição industrial acirrada no mercado nacional e internacional e um forte movimento de globalização, os acionistas da 3ª Geração receberam a incumbência de seus pais de desenvolverem um modelo de governança e gestão compatível com a nova realidade, com foco no longo prazo e na perenidade.
Desde então, o modelo foi desenvolvido com base nas perspectivas da Organização para o futuro, pautado por um acordo de acionistas, pelo desenvolvimento de uma visão comum, foco em excelência operacional e compromisso com a aspiração de crescimento, itens que deram suporte para a passagem de bastão da 2ª para a 3ª Geração. Em 2001, esse modelo consolidou-se e foram criados o Conselho Executivo, o Conselho de Família e o Comitê do Instituto Votorantim.
Esse modelo deu ênfase na criação de valor por meio de expansões e aquisições, no início da internacionalização e nos sistemas de gestão de pessoas e disseminação de valores. É importante ressaltar que a estrutura de governança da Votorantim vem evoluindo ao logo dos anos e se adequando às novas realidades e desafios, trabalhando uma base de talentos executivos e com foco no desenvolvimento das gerações seguintes.
O Conselho de Família, desde 2001, vem atuando com um programa de Desenvolvimento de Familiares que é um processo de educação complementar, orientado pelos Valores e princípios da Família e por uma visão de longo prazo. Qualifica sempre para o sucesso profissional, independentemente da atuação ou não na Votorantim.
O jovem ingressa no programa a partir dos 15 anos de idade, cumprindo um processo de formação complementar estruturado em três frentes: Família, Indivíduo e Organização. Além de formar acionistas preparados que possam garantir a perenidade da Votorantim como empresa familiar, um dos objetivos do programa de Desenvolvimento é qualificar e preparar os jovens para a atuação como Conselheiros responsáveis, aptos a tomar decisões em conjunto nos vários Conselhos que compõem a governança da Organização.
Em 18 de agosto de 2011, faleceu, aos 55 anos, Carlos Ermírio de Moraes, presidente do Conselho de Administração da Vpar, que ocupava essa posição há 10 anos. Significou a perda de um grande líder, marcado por sua retidão, humildade, profissionalismo e empreendedorismo. Ele trabalhou por mais de 30 anos na Organização, tendo atuado, antes da holding, na Votorantim Cimentos, na Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), na Votorantim Metais e na Votorantim Energia.
Conforme previsto em nossa governança corporativa, josé Roberto Ermírio de Moraes, 54 anos, filho de josé Ermírio de Moraes Filho, falecido em 2001, deixou a vice-presidência para assumir a presidência do Conselho de Administração da Vpar, com o compromisso de manter o processo de evolução contínua da Votorantim e dar sequência ao legado de Carlos Ermírio de Moraes.
4.7
GRI
josé Roberto Ermírio de Moraes, presidente do Conselho de Administração Vpar
RELATÓRIO VOTORANTIM INDUSTRIAL 201176
“É nosso dever e nossa responsabilidade darmos continuidade a essa história de sucesso que é o Grupo Votorantim, honrando e fazendo jus àqueles que por aqui passaram, reconhecendo o mérito e o trabalho dos que constroem hoje o nosso Grupo, e abrindo novos caminhos e novas perspectivas para aqueles que nos sucederão. Isso é tarefa para cada um de nós. Vamos, portanto, levá-la adiante.”
Carlos Ermírio de Moraes
linha do temPo
1918 – Aquisição da Fábrica de Tecidos Votorantim por Antonio Pereira Ignacio, fundador da Votorantim.
1924 – José Ermírio de Moraes casa-se com Helena, filha de Pereira Ignacio, e passa a integrar a diretoria da Votorantim.
1928 – É criado o Centro de Indústrias do Estado de São Paulo, embrião da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). José Ermírio é um dos fundadores.
1936 – A Votorantim entra no setor de cimento, com a construção da Fábrica de Cimento Santa Helena. Ainda nesse ano, o Grupo entra no setor químico, com a Nitro Química.
1938 – Início da produção de aço, com a Cia. Siderúrgica Barra Mansa, no Rio de Janeiro.
1944 – A Votorantim constrói sua segunda grande fábrica de cimento, Cimento Poty, em Paulista, Pernambuco.
1949 – Inicia-se a construção da Companhia Brasileira de Alumínio, no município de Mairinque (SP).
1951 – José Ermírio de Moraes assume a liderança do Grupo devido ao falecimento de Antonio Pereira Ignacio, aos 77 anos.
1955 – É inaugurada a CBA – Companhia Brasileira de Alumínio –, maior empresa integrada de alumínio do mundo.
1973 – Falece em São Paulo José Ermírio de Moraes, aos 73 anos. A segunda geração da família, representada por Antônio Ermírio de Moraes, assume o controle dos negócios.
77RELACIONAMENTO COM AS pARTES INTERESSADAS
6
1 e 2
1981 – A Companhia Níquel Tocantins começa a produzir níquel eletrolítico.
1988 – A compra da Cia. Guatapará de Celulose e Papel marca a entrada da Votorantim neste setor.
1989 – É criada em Catanduva, São Paulo, a Citrovita, empresa responsável pela produção de suco de laranja concentrado.
1991 – Aberto o Banco Votorantim para dispor de crédito interno. Mais tarde o negócio se expande e atende o público em geral.
1997 – A VCP lança sua primeira oferta de ações na Bolsa de Valores de Nova York (Nyse).
2001 – Aquisição da St. Marys Cement, no Canadá, primeiro passo na internacionalização da empresa. São criadas a Votorantim Participações e a Votorantim Industrial.
2002 – Criação do Instituto Votorantim, com o objetivo inicial de alinhar, fortalecer e qualificar as ações sociais da Votorantim para a comunidade.
2008 – É criada a Votorantim Siderurgia, empresa que reúne os ativos de aço no Brasil, na Colômbia e na Argentina.
2009 – A partir da fusão entre a Votorantim Celulose e Papel e a Aracruz, surge a Fibria, líder mundial no negócio de celulose.
2010 – Votorantim Cimentos compra participação na Cimpor – empresa portuguesa de cimentos.
2011 – O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) aprova a fusão dos negócios de suco de laranja das empresas Citrovita (da Votorantim) e Citrosuco (da Fischer).
EMpREGADOSAcreditamos que uma das maiores riquezas de uma organização é seu público interno. Somente com empregados comprometidos e engajados é possível conquistar resultados consistentes e duradouros, de forma sustentável. A disseminação das Crenças de Gestão em 2011 enfatiza essa premissa.
Políticas e gestão de recursos humanosNossas políticas de recursos humanos privilegiam o desenvolvimento interno de talentos, para atender as necessidades estratégicas dos nossos negócios. O Sistema de Desenvolvimento Votorantim (SDV) foi criado com esse objetivo.
O SDV alinha os diversos processos de gestão de pessoas, respeitando e valorizando a Identidade Votorantim, composta por Visão, Valores, Aspiração, Crenças de Gestão e princípios de Sustentabilidade.
A coordenação da gestão de pessoas entre os diversos Negócios é feita por meio do estabelecimento de processos e políticas comuns, construídos pelo Comitê de DHO (Desenvolvimento Humano e Organizacional), formado pelo DHO Corporativo e pelos DHOs dos Negócios.
A VID fechou o ano de 2011 com 38,7 mil empregados (inclui empregados próprios, safristas, estagiários e aprendizes) e 36,7 mil terceirizados (base dezembro/2011).
RELATÓRIO VOTORANTIM INDUSTRIAL 201178
A cada ano, aprimoramos o processo de avaliação de desempenho. Em 2011, todos os líderes tiveram seu comportamento frente às Crenças de Gestão avaliado pelos respectivos gestores e por suas equipes, para que possam saber como melhor se adaptar ao estilo de gestão desejado pela Organização.
Relançamos, em 2011, os Comitês Funcionais, formados por titulares de diversas funções nos Negócios, que compartilham informações e discutem movimentações e transferências, bem como estabelecem ações que visam melhorar a competência técnica das pessoas que atuam nessas funções.
Todos os empregados têm uma parcela de sua remuneração variável definida de acordo com o alcance de resultados pré-estabelecidos. Essas metas representam o desdobramento do plano estratégico para o ano, que inclui aspectos econômicos, sociais e ambientais. Estamos, constantemente, buscando garantir que a meritocracia seja aplicada.
ToTal de empregados por Tipos de conTraTo de Trabalho (Vid)
EMpREGADOS pRÓpRIOS 2011 BRASIL OUTROS pAíSES
Mensalistas 24.538 85,8% 14,2%
Horistas 10.628 73,1% 26,6%
Trainee 85 97,6% 2,4%
Total próprios 35.251 N/D N/D
Safristas 2.332 100,0% 0,0%
ESTAGIáRIOS E ApRENDIzES
Estagiário e “Summer Student” 682 98,2% 1,8%
Aprendiz 480 97,7% 2,3%
Total Estagiários e Aprendizes 1.162 N/D N/D
pRESTADORES DE SERVIçO
Atividade permanente 26.240 N/D N/D
prestador de Serviço em projetos 10.468 N/D N/D
Total prestadores Serviço 36.708 N/D N/D
GERAL
próprio+Estagiário + Aprendiz 38.745 83,6% 16,4%
prestador de Serviço 36.708 N/D N/D
Total Geral 75.453 N/D N/D
Nota: para efeito de entendimento ampliado dessas informações, os dados aqui relatados contemplam todas as Unidades da Organização, e não somente as Unidades indicadas na Tabela de Abrangência, disponível no site – www.votorantim.com/relatorio e no capítulo sobre índice GRI / Indicadores deste Relatório.
Os empregados representam uma grande riqueza da Organização.
LA1
GRI
79RELACIONAMENTO COM AS pARTES INTERESSADAS
crenças de GestãoEm 2011, realizamos, na Votorantim Industrial, um forte trabalho de disseminação das Crenças de Gestão, que juntamente com a Visão, os Valores, a Aspiração e os princípios de Sustentabilidade compõem a Identidade Votorantim, a fim de engajar, mobilizar e orientar os empregados e fornecedores para que conhecessem os comportamentos desejados, enfatizando a preservação e o fortalecimento da cultura organizacional (“a construção da Votorantim em que acreditamos”).
As Crenças de Gestão são os preceitos que definem e norteiam o estilo de gestão da Organização, guiando nosso comportamento como indivíduos e como Empresa. As Crenças orientam nossa maneira de agir e buscam alinhar os nossos Valores e as ambições de negócios às nossas políticas e práticas, levando a uma Organização de alta performance.
Esse trabalho de disseminação envolveu ações integradas: programas de formação e capacitação para as lideranças (e desdobramento para as equipes), capacitação de fornecedores e ações de comunicação interna, como a criação da primeira mídia social interna da Organização – que teve mais de 70 mil interações – e o concurso “Casos & Crenças”, com mais de 1.500 histórias recebidas.
A disseminação teve foco em dois grandes vértices:
• Conhecer: por que temos Crenças, quais são, em que contexto se inserem e o que esperamos delas.
• Entender: o que significa cada uma das Crenças e os comportamentos desejados e não desejados.
Após a formação e capacitação das lideranças, o lançamento da disseminação das Crenças de Gestão foi marcado por uma data simbólica – Dia “C” (4 de julho) –, com divulgação simultânea para toda a Organização.
por meio de ações de comunicação interna, os empregados foram convidados a compartilhar histórias
empregados que recebem regularmenTe análises de desempenho e de desenVolVimenTo de carreira
2008 2009 2010 2011
Empregados com desempenho avaliado e com participação nos lucros e resultados ( ppR) 91% 90% 82% 85,8%
Empregados com desempenho avaliado e com outro tipo de remuneração variável (RV) 9% 10% 18% 14,1%
Empregados com desempenho avaliado 100% 100% 100% 99,9%
Em 2011, realizamos um estudo para chegarmos a um modelo de acompanhamento das ações e dos temas de recursos humanos por meio de indicadores específicos. Em 2012, daremos andamento nesse trabalho.
Chegamos a quatro frentes de abordagem para indicadores:
• Conjuntura: custo de salários e benefícios, rotatividade de empregados e demais acompanhamentos de rotina.
• Longo prazo: análise da demografia do público interno, planos de sucessão para executivos e planejamento estratégico.
• Cultura: integrar Valores e Crenças de Gestão no dia a dia, para garantir a preservação da Identidade da Organização.
• Governança: garantir que todas as diretrizes que são estabelecidas aconteçam na prática.
LA12
GRI
RELATÓRIO VOTORANTIM INDUSTRIAL 201180
Ações de comunicação interna mobilizaram os funcionários.
81RELACIONAMENTO COM AS pARTES INTERESSADAS
relacionadas às Crenças que foram vivenciadas dentro da Organização.
Um “repórter-abelha” visitou os Negócios para registrar, com uma filmadora, histórias relacionadas às Crenças abordadas pelos empregados. Após análise dos relatos, foram selecionadas, no final do ano, com apoio de uma consultoria especializada, 25 histórias.
Dentre as 25 histórias selecionadas, o Comitê de Crenças, formado por diretores dos Negócios e do Corporativo, escolheu sete histórias vencedoras, segundo os critérios: aderência às Crenças, impacto no negócio, replicabilidade, grau de envolvimento pessoal, número de pessoas envolvidas, proatividade, envolvimento de mais de uma Crença na história e reconhecimento local.
Também foram reconhecidas 10 pessoas, entre empregados e terceiros, com maior participação na mídia social interna.
Como parte da disseminação, realizamos o “Crençômetro”, pesquisa mensal para avaliar a percepção dos empregados quanto às Crenças. O resultado geral mostrou que 98% dos respondentes disseram que “conhecem as Crenças” e 86% afirmaram que “colocam as Crenças em prática”.
As ações de capacitação de lideranças e desdobramento para as equipes envolveram:
• Avaliação de 1.100 líderes (incluindo os presidentes/diretores-gerais dos Negócios) nos comportamentos descritos nas Crenças. Foi uma
avaliação de 180o, colhendo inclusive a percepção dos empregados subordinados diretos. Como resultado dessa avaliação, os líderes definiram, com seus gestores, ações práticas para reforçar os comportamentos desejados descritos nas Crenças. Esse processo foi chamado de “Crenças em Ação”.
• Encontro dos presidentes/diretores-gerais dos Negócios, com o intuito de debaterem e estabelecerem ações individuais e coletivas para reforço das Crenças nas Unidades.
• Sessões de conversas e feedbacks individuais dos diretores dos Negócios com consultoria externa, para análise de pontos que poderiam reforçar ou interferir no projeto e possíveis desdobramentos e/ou ações.
• Levantamento de práticas já existentes, ou que deveriam ser estabelecidas, para que os comportamentos das Crenças fossem reforçados nos Negócios. Grupos de trabalho foram responsáveis por detalhar e apresentar uma proposta de ações para os presidentes/diretores-gerais e outros diretores nos Negócios.
Em 2012, foi iniciado um trabalho de revisão de processos e práticas, para facilitar a inserção das Crenças de Gestão no dia a dia e para reforçar compreensão e atitudes. Os gestores são responsáveis por incentivar essa propagação. Estão previstas novas ações de comunicação interna, para fortalecer a disseminação das Crenças de Gestão. Ainda em 2012, foi iniciada a aplicação das Crenças de Gestão para as Unidades da VID fora do Brasil.
RELATÓRIO VOTORANTIM INDUSTRIAL 201182
No total, foram capacitados no ano 1.017 gestores, além de 95 fornecedores. – provedores de treinamento da Academia de Excelência, além de fornecedores da área de Comunicação.
Todas as iniciativas relativas às Crenças de Gestão foram coordenadas por um grupo de trabalho centralizado, composto por representantes de todos os Negócios da Votorantim Industrial.
No final do ano, no tradicional “Encontro de Lideranças”, que a Votorantim Industrial organiza anualmente para apresentar as realizações do ano e as perspectivas do ano seguinte, foram destacadas as sete histórias vencedoras do concurso “Casos & Crenças”. Além disso, o projeto Crenças de Gestão foi o vencedor do prêmio Destaque de Desempenho 2011 da Diretoria Corporativa VID.
Outras ações foram desenvolvidas em 2011, à luz desse movimento das Crenças de Gestão:
• Lançados novos programas da Escola Técnica da Academia de Excelência Votorantim, sob orientação dos Comitês Funcionais, que reúnem titulares de diversas funções de cada Negócio. Esses Comitês também promovem o compartilhamento de melhores práticas e propõem movimentações de pessoas entre as Unidades.
• Implantada a Gerência Geral Corporativa de Captação de Talentos, a fim de estabelecer uma
As Crenças de Gestão guiam nosso comportamento como indivíduos e como Organização.
atuação mais assertiva nos processos de recrutamento e seleção.
• Realizada mais uma edição da Escola de Desafios da Academia de Excelência Votorantim, criada em 2010 para acelerar o desenvolvimento de talentos da Organização. Foram quatro grupos de pessoas, sendo que cada um trabalhou, durante o ano, com o apoio de especialistas da Academia, em um tema relevante para os Negócios.
Academia de Excelência Votorantim (Universidade Corporativa)
83RELACIONAMENTO COM AS pARTES INTERESSADAS
emPReGados ViVenciam as cRenças de Gestão
“Sou o primeiro a seguir as orientações que passo ao time, sei que preciso antes de tudo liderar pelo exemplo. Não faço pressão e todos entendem que, juntos, devemos cuidar da mina como se fosse nossa casa.”
Antonio de Paula Veiga, Chefe de Mineração da Votorantim Cimentos no município de Santa Helena (Sp).
Ele gerencia 50 pessoas em uma mina subterrânea e dá conta do desafio criando um espaço para falar e ouvir, com diálogo e transparência. Sua sala é dentro da mina e ele sempre reserva momentos para conversar sobre segurança e metas.
Crenças envolvidas: Diálogo Aberto e Senso de Dono.
“Tínhamos uma unidade de pequena escala e pouco competitiva, mas vimos potencial para crescer. Com determinação, persistência, disciplina e rigor, investimos em tecnologia e quadruplicamos sua capacidade produtiva.”
Valdecir Botassini, na época Diretor do Negócio Níquel da Votorantim Metais.Ele ingressou na VM há 26 anos como estagiário e fez por merecer oportunidades de crescimento na Empresa, apresentando desempenhos diferenciados. Assumiu cargos de liderança em Operações, Engenharia e Gestão e, em 2005, a Diretoria do Negócio Níquel. Sua trajetória foi marcada pela determinação em superar desafios, fazendo mais e melhor.
Crenças envolvidas: Meritocracia e Excelência.
premiados, no Encontro de Lideranças, do concurso “Casos e Crenças” (Crenças de Gestão)
RELATÓRIO VOTORANTIM INDUSTRIAL 201184
Plano de sucessãoTemos um planejamento sucessório já estabelecido para os cargos-chave da Organização. Esse planejamento leva a ações específicas de desenvolvimento, contratação de executivos, movimentações, etc., para que a VID tenha sempre pessoas preparadas para assumir esses cargos, quando necessário.
Gestão de climaFazemos, na Votorantim Industrial, um trabalho constante de gestão de clima, com o objetivo de aprimorar, sempre, o ambiente de trabalho e o clima organizacional.
Estimulamos encontros permanentes entre lideranças e equipes, priorizamos ações de capacitação e treinamento e contamos com um Sistema Integrado de Comunicação Interna (SICI), bem como com uma Ouvidoria Corporativa.
Independentemente das ações estruturadas, valorizamos o “Diálogo Aberto”, uma das nossas Crenças de Gestão, como uma forma de buscarmos continuamente o aperfeiçoamento do clima interno.
por conta disso, organizamos periodicamente eventos e encontros de integração entre o diretor-presidente da VID com os empregados em geral e dos presidentes/diretores-gerais dos Negócios com suas equipes, com o objetivo de estimular a troca de informações e opiniões. Mais informações no item sobre Comunicação Interna deste Relatório.
6
“pensamos no que era essencial para atingir os objetivos da área e dedicamos esforços a essas questões: definimos indicadores e reformamos as instalações do terminal portuário de Santos, entre outras ações.”
Marcos Barcellos, Gerente de Logística Internacional da Fibria
Ele participou da criação da Fibria, em 2009. Em pouco tempo de atuação, sua equipe já fez a diferença, cuidando da área como se fosse sua e atenta às oportunidades.
Crenças envolvidas: pragmatismo e Senso de Dono.
“O processo de ‘construção das Crenças’ é uma maneira de resgatar e formalizar aprendizados que já contribuem para o sucesso da Empresa. As Crenças são um conjunto de conceitos muito fiel aos Valores e certamente contribuirão para o sucesso dos negócios nos próximos anos. Apoiar decisões no dia a dia, servir como diretriz para comportamentos e tornar a Votorantim uma Organização de alta performance, sendo mais atraente e competitiva no mercado, são alguns dos resultados que a disseminação das Crenças deve proporcionar.”
Jean-Marc Laouchez, Diretor do Hay Group Brasil, consultoria internacional em recursos humanos.
emPReGados ViVenciam as cRenças de Gestão
85RELACIONAMENTO COM AS pARTES INTERESSADAS
Especificamente para os gestores, no final de cada ano organizamos o “Encontro de Lideranças”, evento em que apresentamos as realizações do ano e discutimos avanços, projetos, tendências e perspectivas. participam cerca de 350 líderes de toda a Organização. Nesse encontro, são apresentados ainda os destaques (ações, projetos e resultados) dos negócios, tanto em desempenho como em saúde e segurança.
Nos Negócios, também há iniciativas semelhantes. Na Votorantim Metais, os encontros são semestrais. A
U.S. zinc, subsidiária da VM na América do Norte e na China, realiza encontros quadrimestrais. Na Votorantim Cimentos, em 2011 foi realizado o encontro de lideranças anual, com as presenças, inclusive, do acionista Fabio Ermírio de Moraes e do diretor-presidente da VID, Raul Calfat. Além disso, mensalmente acontece uma reunião para avaliação dos resultados, entre o diretor-presidente, os diretores e demais líderes da VC. Na Votorantim Siderurgia, o alinhamento entre o diretor-superintendente e os demais líderes acontece em eventos como o
“Encontro Entrelíderes” (realizado a cada três meses) e o “Encontro de Gerentes”, a cada seis meses. Na Citrovita, a “Reunião de Gestão” ocorre bimestralmente.
Após as reuniões, os líderes ficam encarregados de compartilhar as informações com suas respectivas equipes, num processo ordenado de cascateamento.
Desenvolvemos, desde 2003, a cada dois anos, Pesquisa de Clima Corporativa, para verificar e avaliar a percepção dos empregados.
RELATÓRIO VOTORANTIM INDUSTRIAL 201186
Na pesquisa realizada em 2011, conduzida pela consultoria Hay Group, alcançamos um índice geral de favorabilidade de 66%, que representa sete pontos percentuais acima do índice registrado na pesquisa anterior, em 2009, e é o melhor resultado desde que a pesquisa começou a ser realizada. Cerca de 27 mil empregados (em torno de 88% do total) participaram da pesquisa de 2011.
Queremos, continuamente, melhorar o índice de favorabilidade na pesquisa.
Nossa pesquisa de Clima Corporativa compreende cinco dimensões: Gestão da Empresa, Estilo de Liderança, Engajamento, processos Corporativos e Suporte.
Nessa edição de 2011, as novidades foram a inclusão das operações internacionais e, na pesquisa no Brasil, a inclusão de questões relacionadas às Crenças de Gestão, para apurar o conhecimento e as aplicações das Crenças no dia a dia do trabalho. participaram empregados de todas as atividades e Negócios no Brasil, além de VCNA (EUA e Canadá), AcerBrag (Argentina), pazDelRio (Colômbia) e Cajamarquilla (peru). A aplicação da pesquisa aconteceu entre 24 de outubro e 11 de novembro de 2011.
O índice de Favorabilidade representa a safisfação geral em relação aos processos de gestão, ao estilo de liderança, às ações que levem ao engajamento e às melhores condições de trabalho.
Após uma análise cuidadosa de todos os resultados apurados na pesquisa, serão elaborados, em 2012, planos de ação contemplando as oportunidades identificadas.
Ações serão implementadas nas diversas Unidades, para que possamos evoluir nos pontos críticos assinalados pelos empregados na pesquisa de Clima, a fim de que alcancemos resultados de favorabilidade cada vez melhores.
Índice de FaVorabilidade
60% 60%
64%
59%
66%
2003 2005 2007 2009 2011
Resultado da Pesquisa de Clima 2011 foi o melhor desde que a Pesquisa começou a ser realizada.
87RELACIONAMENTO COM AS pARTES INTERESSADAS
Entre os resultados da pesquisa de 2011, podemos ainda salientar:
Índice de FaVorabilidade
áREA / NEGÓCIO* 2009 2011
Votorantim Cimentos 66 63**
Votorantim Metais 51 71
Votorantim Siderurgia 57 58
Votorantim Energia 56 65
Citrovita 67 73
Corporativo 66 71
Organização – geral 59 66
(*) Na Fibria, a pesquisa de clima passará, a partir de 2013, a ser realizada no mesmo momento dos demais Negócios. (**) Engloba resultados da VCNA; no Brasil, a favorabilidade foi de 66%.
Itens em destaque:
Engajamento – avalia comprometimento, orgulho de pertencer, credibilidade da Empresa entre os empregados e esforço de desempenho além das responsabilidades do cargo.
De 72% em 2009 para 75% em 2011.
Gestão da Empresa – avalia foco no cliente, relacionamento com públicos externos, clareza e alinhamento de objetivos, além de aplicação dos Valores no dia a dia.
De 67% em 2009 para 74% em 2011.
Suporte Organizacional – avalia adequação dos empregados aos seus cargos e apoio que a Empresa proporciona para o desempenho de cada um.
De 58% em 2009 para 64% em 2011.
Processos Corporativos – avalia qualidade de vida, remuneração e benefícios, comunicação, condições físicas e de informação para o trabalho, saúde e segurança, treinamento e desenvolvimento, e outros pontos.
De 56% em 2009 para 63% em 2011.
Estilo de Liderança – avalia a disseminação do estilo de líder Votorantim, expresso nos elementos: Engaja, Realiza e Renova.
De 53% em 2009 para 59% em 2011.
Crenças de Gestão – 80% dos empregados afirmaram que as conhecem, 74% que as entendem e 69% disseram que as Crenças de Gestão estão nos processos de trabalho.
Outro ponto com o qual mantemos atenção permanente é o espaço físico de atuação dos trabalhadores. Com frequência, desenvolvemos projetos de adequação e melhorias de sinalização, refeitório, ambulatório e espaços diversos. Isso também contribui para que as pessoas se sintam bem em seu local de trabalho.
As constantes melhorias no clima interno são refletidas na avaliação do mercado. Em 2011, a Votorantim Cimentos e a Citrovita figuraram entre as 150 Melhores Empresas para Você Trabalhar, na pesquisa coordenada pelas revistas Você S/A e Exame, com apoio da Fundação Instituto de Administração (FIA). Essa pesquisa tem por objetivo destacar empresas que tenham práticas diferenciadas de gestão e RH, em diversos aspectos, inclusive sustentabilidade, e que sejam reconhecidas como excelentes locais para se trabalhar. É considerada, pelos especialistas, a maior análise de clima organizacional do país e um poderoso instrumento de apoio à gestão de pessoas nas empresas. Na nota final das empresas, a percepção dos empregados tem um peso de 70%.
RELATÓRIO VOTORANTIM INDUSTRIAL 201188
6
atração e retenção de talentosCom a finalidade de dar foco na atração de talentos, em linha com um de nossos princípios de Sustentabilidade e com a Crença Meritocracia, criamos em 2011 a Gerência Geral Corporativa de Captação de Talentos, com a missão de aprimorar os processos de recrutamento e seleção, estabelecer estratégias de captação e fortalecer a imagem da Votorantim como uma empresa diferenciada para se trabalhar.
Em 2011, relançamos o Programa Movimenta, que tem por objetivo promover o foco em retenção, desenvolvimento e atratividade e que visa priorizar o aproveitamento interno em vagas de áreas diversas, propiciando aos empregados a oportunidade de crescimento e de novas experiências, para que ainda mais oportunidades possam ser oferecidas dentro da Organização aos empregados que estiverem aptos a assumir novos desafios. Queremos fortalecer um círculo virtuoso entre lideranças e demais empregados, com diálogo aberto e discussão franca. Com exceção de vagas muito específicas, a maioria das vagas está sendo oferecida, primeiramente, ao público interno. Somente depois de 10 dias, não ocorrendo o preenchimento de uma vaga, é que ela é passada para o âmbito de recrutamento externo.
Também visamos o amadurecimento de nosso processo seletivo, por isso em 2011 foram redefinidos as etapas e os papéis de cada setor envolvido, e as lideranças receberam treinamento específico sobre o assunto.
A avaliação de desempenho dos empregados é realizada anualmente. por meio desse processo, é possível identificar necessidades de desenvolvimento, traçar perspectivas de evolução de carreira e desafios a serem superados e estimular um diálogo construtivo entre lideranças e demais empregados. Feitas as avaliações, os Comitês de Gestão de pessoas dos Negócios reúnem-se para o alinhamento e a consolidação de resultados e para a definição de ações e estratégias a serem observadas. Os resultados finais são analisados pelo Comitê de Gestão de pessoas, que estabelece as diretrizes gerais de atração, desenvolvimento e retenção, além de planos de sucessão.
Quanto ao Programa de Trainees, em 2011 foram contratados 81 jovens trainees, que passaram por um programa de formação ao longo do ano, ao mesmo tempo em que desenvolviam o trabalho em suas áreas de alocação. Buscamos, cada vez mais, atrair jovens que tenham aderência e compatibilidade com nossos Valores, com nossas Crenças de Gestão e com nossos princípios de Sustentabilidade e que possam, assim, alcançar posições de liderança.
Na edição de 2012 do programa, cujo processo seletivo aconteceu em 2011 (de agosto a dezembro), estamos com 55 vagas oficializadas. Realizamos,
A maioria de nossas vagas é oferecida, primeiramente, ao público interno.
89RELACIONAMENTO COM AS pARTES INTERESSADAS
• Na Fibria, efetuamos, em 2011, uma revisão de processos no que tange a estagiários, a fim de padronizar procedimentos e alinhar práticas em todas as Unidades, no que se refere a itens como contratação, jornada de trabalho, duração do trabalho, benefícios e modalidades. para 2012, a meta é mapear posições-chave e trabalhar no processo de atração, retenção e sucessão das posições identificadas, incluindo outros cargos além de coordenação e supervisão.
• Na Votorantim Siderurgia, temos o programa “jovens Engenheiros”, que visa à atração, ao desenvolvimento e à retenção de jovens profissionais. O programa foi lançado em 2010 e está previsto para se encerrar em 2015. Temos, também, a “Escola do Aço”, para atração, capacitação e retenção de jovens das comunidades locais para o cargo de operador siderúrgico. Além da comunidade, a Escola também visa capacitar nossos operadores, técnicos e supervisores para o melhor desempenho de sua função.
em 2011, oito feiras de recrutamento. O tema para a nova turma foi “Do Tamanho de Quem Nos Faz”, valorizando as pessoas que constroem a Votorantim.
Sobre estagiários, temos procurado aprimorar as ações de seleção e desenvolvimento, a fim de atrair e preparar jovens profissionais para integrar o nosso quadro. Contamos, neste início de 2012, com cerca de 600 estagiários. Ao longo de 2011, foram contratados 911 estagiários. A taxa de efetivação foi de 34%, e estamos trabalhando para melhorar esse índice. Fechamos o ano de 2011 com 682 estagiários. Conduzimos, em 2011, uma pesquisa com estagiários, para identificar oportunidades de melhorias. A contratação de estagiários é administrada em cada Negócio.
para 2012, pretendemos implantar um programa mais estruturado de estagiários.
Nos Negócios, algumas ações específicas podem ser mencionadas:
• Na Votorantim Cimentos, temos os programas “Assistentes” e “jovens Técnicos”, que buscam captar jovens talentos para futuramente ocuparem posições de liderança em cargos técnicos. Em 2011, inscreveram-se 6.210 jovens nos dois programas; entre maio e junho de 2012, definiremos a contratação, pela VC, de jovens participantes desses programas. Em 2010, foram contratados 56 jovens do programa “jovens Técnicos”.
Além disso, a VC participa de feiras internacionais de recrutamento em países como Argentina, portugal e Estados Unidos, oferecendo oportunidades de Summer Jobs ou de contratação efetiva aos selecionados. Há ainda o programa de “Short Assignment”, realizado entre as Unidades no Brasil, EUA e Canadá, que garante o intercâmbio de melhores práticas e oferece a oportunidade de uma experiência internacional aos empregados participantes.
• Na Votorantim Metais, há ações centradas no relacionamento com alunos de universidades, como participações da VM em feiras, palestras proferidas por profissionais da VM e aulas técnicas para as universidades, bem como visitas técnicas de alunos para as nossas fábricas. No que diz respeito aos estagiários, foram estruturados, em 2011, dois programas: o programa de Estágio de Férias e o programa de Seleção e Desenvolvimento de Estagiários.
• Na Citrovita, também há ações de participações em feiras, palestras e aulas técnicas. Em 2012, iniciamos um projeto com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), com o objetivo de mapear o mercado nas comunidades em que a Empresa atua, para identificar o número de pessoas com deficiência (pCDs) e estabelecer ações de qualificação que nos permitam empregar esses profissionais em nossas unidades fabris.
RELATÓRIO VOTORANTIM INDUSTRIAL 201190
nº ToTal e Taxa de roTaTiVidade de empregados por Faixa eTária, gênero e região
REGIãO FAIXA ETáRIA HOMENS MULHERESTEMpO
MÉDIO DE EMpRESA
Empregados 2011 Brasil Outros países - 30 anos 30 a 50 + 50 anos % % anos
Total de Empregados em 31/12/2011 (*) 35.251 28.901 6.350 10.853 20.542 3.856 89% 11% 6,5
Empregados Desligados em 2011 5.736 5.201 535 1.913 3.341 482 83% 17% 3,3
Taxa de Rotatividade 16,3% 18,0% 8,4% 17,6% 16,3% 12,5% – – –
* Obs.1: No total de empregados utilizado para o cálculo do turnover, não são considerados os empregados safristas, estagiários e aprendizes, pois o contrato de trabalho é por tempo determinado.Obs.2: para efeito de entendimento ampliado dessas informações, os dados aqui relatados contemplam todas as Unidades de Organização, e não somente as Unidades indicadas na Tabela de Abrangência, disponível no site – www.votorantim.com/relatorio e no capítulo sobre índice GRI/Indicadores deste Relatório.
Taxa de roTaTiVidade
TAXA NO ANO2008 2009 2010 2011
15,6% 17% 14,3% 16,3%
Em termos de retenção, buscamos permanentemente reduzir a rotatividade (turnover) dos empregados, em todos os Negócios, embora, em função das características de nossas operações, seja um processo de evolução lenta e gradual. para tanto, temos um Relatório Executivo de Informações, que consolida periodicamente dados sobre volume de demissões voluntárias e involuntárias, por Negócio e por Unidade, e que identifica pontos como:
• Motivos do desligamento – se voluntário: problemas com o gestor, problemas familiares, salário, benefícios, carreira, outros; se involuntário: baixo desempenho do empregado, problemas de relacionamento, entre outros.
• percepção do empregado sobre a sua saída.
• Avaliação do empregado sobre a Empresa como um todo.
Com base nessas informações, mensalmente as áreas de DHO de cada Negócio fazem uma análise e propõem ações para gestão e redução da rotatividade que possam ser aplicadas de forma localizada e de forma corporativa.
RemuneraçãoTodos os empregados da Votorantim Industrial têm direito à remuneração variável. A determinação do valor obedece aos critérios definidos em nosso programa de participação de Lucros e Resultados (ppR) e às eventuais orientações emanadas de Acordos Coletivos.
O ppR está atrelado às metas dos empregados (individuais para os executivos e coletivas para os demais profissionais) e às metas corporativas, que são definidas a partir do desdobramento de nosso planejamento Estratégico e da definição do Orçamento corporativo. As metas contemplam aspectos econômicos, sociais e ambientais, relativos à gestão operacional, além de questões estratégicas.
LA2
GRI
91RELACIONAMENTO COM AS pARTES INTERESSADAS
profissionais “destaque” no prêmio Líder Social 2011
BenefíciosMontamos nossos “pacotes” de benefícios indo além dos parâmetros sobre benefícios que são definidos nos Acordos Coletivos. para tanto, além dos benefícios comuns a todos os Negócios, buscamos contemplar especificidades de cada Negócio e necessidades regionais.
Além dos benefícios previstos por lei (auxílio-doença, auxílio-acidente, exames médicos periódicos, exames laboratoriais, licença-maternidade, licença-paternidade, remuneração variável – ppR, transporte fretado, uniforme e vale-transporte), todos os nossos empregados próprios contam com assistência médica, assistência odontológica, seguro de vida em grupo e planos de previdência privada. Há ainda outros benefícios adicionais, que variam conforme o Negócio.
Todos os empregados podem optar por aderir aos planos de previdência privada que colocamos à disposição, por meio da Fundação Senador josé Ermírio de Moraes (Funsejem), entidade fechada de previdência privada, sem fins lucrativos, responsável pela administração dos planos. Fundada em 1994, a Funsejem é uma poupança de longo prazo, em que o empregado e a Organização contribuem para a formação de um saldo para a aposentadoria.
No item plano de saúde, em 2011 investimos R$ 133 milhões (R$ 96 milhões em 2010). Em 2011, o investimento total com benefícios aos empregados foi de R$ 481,9 milhões (R$ 448,2 milhões em 2010).
outras formas de reconhecimento dos empregadosTemos vários processos de reconhecimento para as contribuições diferenciadas dos empregados.
Uma forma de reconhecimento é materializada pelo Prêmio Líder Social, que a cada ano destaca profissionais da Organização que tenham empreendido iniciativas, ações ou projetos relevantes com foco na sustentabilidade.
O objetivo do prêmio é fortalecer a cultura da sustentabilidade, reconhecendo empregados, de todos os níveis hierárquicos, que colaboram para a implantação de práticas que geram benefícios para o negócio e para a sociedade, mobilizam parceiros e articulam redes. Atualmente, o prêmio tem abrangência nos seguintes países: Brasil, Argentina, Bolívia, Colômbia e peru.
Em dezembro de 2011, durante o Encontro de Lideranças da Votorantim, no Hotel Unique, em São
LA3
GRI
EC3
GRI
RELATÓRIO VOTORANTIM INDUSTRIAL 201192
paulo, o Instituto Votorantim realizou a cerimônia da 5ª edição do prêmio Líder Social. Foram agraciados quatro profissionais que, em 2011, foram destaque e ajudaram as empresas da Organização em seus desafios de sustentabilidade sobre ecoeficiência e meio ambiente, cadeia de valor no negócio e relacionamento com as comunidades. Cada um recebeu um troféu entregue pelos acionistas e executivos das empresas. Confira os projetos em http://www.institutovotorantim.org.br no item “Grupo Votorantim/prêmio Líder Social”.
O prêmio Líder Social 2011 foi dividido em quatro categorias: Ecoeficiência e Meio Ambiente; Cadeia de Valor do Negócio; Relacionamento com a Comunidade; e Voto popular, esta última definida por votação dos empregados da Votorantim. Mais de 1.500 empregados participaram da votação.
Foram inscritos 72 projetos nesta edição do prêmio. Desde 2007, quando o prêmio foi criado, já foram reconhecidos 36 empregados.
Temos, também, os “Destaques do Ano”, que visa reconhecer as equipes de cada Negócio que tenham um trabalho de relevância diferenciada para o Negócio. Há ainda o Prêmio de Segurança (“Destaques de Segurança”), com o objetivo de reconhecer as equipes que fazem um trabalho singular nessa área.
Nos Negócios, também há iniciativas específicas. Na Votorantim Cimentos, temos o “programa de Reconhecimento de Empregados”, com três frentes de reconhecimento: aniversário, tempo de casa e projetos e ações diferenciados. Em 2011, na terceira frente, foram reconhecidos 10 profissionais.
capacitação / treinamentoImplantamos, desde 2006, a Academia de Excelência Votorantim (universidade corporativa), com o objetivo de coordenar ações de desenvolvimento e capacitação de nossos profissionais, para garantir o domínio e o desenvolvimento das práticas de gestão e dos conhecimentos críticos da Empresa, apoiar a evolução cultural, integrar os Negócios e, assim, ter empregados capacitados para o foco em crescimento contínuo que queremos.
Em 2011, foram definidos, para a Academia, os conhecimentos críticos para cada Negócio da Organização, a fim de direcionar a criação de novas escolas e a evolução das escolas atuais nos Centros Técnicos. As Crenças de Gestão foram incorporadas no Centro de Lideranças e foram revisados os processos para lançamento de novos Centros Técnicos, como por exemplo a Escola de Capex, lançada no segundo semestre de 2011.
para se identificar as necessidades de treinamento dos empregados, além da avaliação contínua das lideranças contamos com o Plano de Desenvolvimento Individual (PDI), resultado do processo de avaliação de desempenho de cada profissional. por meio do pDI, empregados e gestores discutem as necessidades de desenvolvimento e priorizam quais os treinamentos ou pontos de capacitação que devem ser desenvolvidos.
Cada Negócio desenvolve treinamentos com foco nas necessidades corporativas e específicas, incluindo treinamentos institucionais, cursos técnicos, bolsas de estudo/idiomas, cursos exigidos pela legislação, treinamentos sobre saúde e segurança e desenvolvimentos otimizados de acordo com as funções e atividades pertinentes aos Negócios.
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Buscamos ter sempre empregados capacitados para o nosso foco em crescimento contínuo.
cálculo do nº médio de horas de TreinamenTo por ano, por empregado, por caTegoria Funcional
2010 2011
Diretor/presidente 8,40 21,05
Gerente 23,80 37,86
Coordenador/Consultor 17,00 65,05
Técnico/Analista/Supervisor * 36,29
Trainee 27,80 295,60
Operacional * 25,68
Estagiário * 5,79
Aprendiz * 6,96
Colheita * 3,03
Média Geral 18,30 55,26
* Dados não coletados em 2010.
Em 2011, a Votorantim Siderurgia lançou a “Escola do Aço”, que oferece capacitação em processos da indústria siderúrgica nas áreas de operação e manutenção, com o objetivo de formar futuros profissionais para a VS e desenvolver os atuais empregados. Foi dada ênfase, no ano, à formação de profissionais no cargo de operador siderúrgico, com especialidade em Aciaria, Laminação, Acabamento ou Manutenção. O programa é dividido em dois módulos – básico e específico. Inscreveram-se, ao todo, 145 pessoas, das quais 93 foram aprovadas para fazer o curso. Até março de 2012, 17 profissionais desse grupo foram contratados pela VS.
No programa “jovens Engenheiros”, trabalhamos na atração, no desenvolvimento e na retenção de jovens profissionais para atuação nas operações da Votorantim Siderurgia. Foram contratados, em 2011, 13 jovens profissionais com formação em Engenharia, nas áreas de Elétrica, Mecânica e Metalurgia.
Também em 2011, iniciamos um treinamento, voltado para todos os empregados das Unidades no Brasil, na Colômbia e na Argentina, sobre a nossa identidade empresarial, abrangendo Visão, Aspiração, Valores, Crenças de Gestão,
princípios de Sustentabilidade e Código de Conduta.
Na Votorantim Metais, temos a “Fábrica do Conhecimento”, iniciativa que engloba ações de desenvolvimento e treinamento para os empregados das áreas administrativas e Unidades da VM e da Votorantim Energia. Os focos, em 2011, foram: Sistema de Desenvolvimento Votorantim (SDV), Crenças de Gestão e Academia de Excelência. No ano, 283 empregados participaram de pelo menos um treinamento da “Fábrica do Conhecimento”.
Na Citrovita, os líderes de cada equipe avaliam as necessidades de treinamento dos profissionais, que são retratadas na Matriz de Competências e Habilidades. A partir daí, essas necessidades são analisadas pela gerência industrial e pela área de DHO, para priorizar os treinamentos de maior contribuição para o desempenho operacional para o momento. A fim de facilitar o acesso aos treinamentos, foram estruturados cursos de e-learning. São concedidas, anualmente, bolsas de estudo para cursos de Engenharia, pós-graduação, idiomas e cursos técnicos. Em 2011, foram 18 bolsas de estudo (17 bolsas em 2010).
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Na Fibria, desenvolvemos, em 2011, um programa para desenvolvimento de supervisores em competências técnicas e comportamentais na área florestal. Essa iniciativa foi iniciada em jacareí (Sp) e, em 2011, foi expandida para Três Lagoas (MS). Em 2012, queremos expandir para a Unidade de Aracruz (ES).
Revisamos, em 2011, nossa política de concessão de bolsas de estudo e idiomas, a fim de avaliar prioridades. No ano, foram concedidas 410 bolsas (395 em 2010).
Na Votorantim Cimentos, além das capacitações técnicas (denominadas TTOs – Treinamentos Técnicos Operacionais) e dos treinamentos voltados para saúde e segurança, organizamos em 2011 palestras sobre educação financeira, em 40 Unidades. Os profissionais das áreas de Logística, Comercial, Finanças, Suprimentos e DHO da VC foram capacitados na “Fábrica do Conhecimento”, programa de desenvolvimento que contempla treinamentos técnicos e comportamentais. já o “programa de Capacitação de Chefes” abrangeu 85 participantes, com 80 horas de capacitação para cada um, e teve por objetivo desenvolver e reforçar as competências determinadas pelo Sistema de Desenvolvimento Votorantim (SDV).
Existem ainda as ações de capacitação específicas desenvolvidas pelo Instituto Votorantim, com foco no engajamento para o desenvolvimento das comunidades e no investimento social. Em 2011, foram realizadas
Queremos contribuir para a construção de uma sociedade mais inclusiva.
oficinas de formação de consultores e mobilizadores e oficinas de planejamento de investimento social. participaram 237 empregados, num total de 108 horas.
diversidadeEm função da natureza da maior parte das atividades da Votorantim Industrial, ainda temos um número bem menor de mulheres do que homens em nossas operações. Ainda assim, o número de mulheres em nossas Unidades vem aumentando, em diversas funções e áreas.
Queremos, gradativamente, tornar a Organização uma opção de trabalho mais atrativa para as mulheres, contribuindo para a construção de uma sociedade mais inclusiva.
No final de 2011, do total de pessoas de nosso quadro de profissionais (38,7 mil empregados, que inclui empregados próprios, safristas, estagiários e aprendizes), 12% eram mulheres. No final de 2010, esse percentual foi de 13%.
Quanto a salários, desde 1919 temos a preocupação de ter uma equiparação de salários entre homens e mulheres na Votorantim (vide carta a seguir).
No que tange à contratação de pessoas com deficiência, temos tido dificuldades, na maior parte das vezes, não só com a falta de pessoas qualificadas, mas também com a concorrência local de outras empresas que demandam o mesmo tipo de mão de obra.
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“Tenho como desafio transformar a operação de minha Unidade em referência nos requisitos de gestão da VC”. Rejane Terezinha Afonso, Gerente de Fábrica da Votorantim Cimentos em Itajaí (SC). Foi a primeira mulher a assumir a gerência de uma fábrica da VC no Brasil, no início de 2011.
“É fundamental mobilizar e ter equipe arrojada para a competitividade do negócio”. Andreia de Lourdes Nunes, Gerente Geral da Votorantim Metais na Unidade de Morro Agudo, em paracatu (MG). Em 2009, Andreia foi pioneira ao se tornar gerente geral em uma mineração subterrânea da VM no Brasil.
a foRça da mulheR
Tanto que, na Citrovita, está sendo desenvolvido um projeto de capacitação de pessoas com deficiência (pCDs), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI).
Na Fibria, para 2012, teremos uma ação de atração de profissionais com deficiência, por intermédio de parcerias com instituições e com as comunidades, com suporte de campanha interna de valorização da diversidade (ligada às Crenças de Gestão). A ideia é realizar um trabalho de qualificação nas comunidades.
Na Votorantim Siderurgia, implantamos em 2011 um projeto, em Resende (Rj), para capacitação de pessoas com deficiência. Outro projeto nesse sentido será iniciado também em Barra Mansa (Rj), em 2012.
saúde, segurança e qualidade de vidaO compromisso com o bem-estar, a saúde e a segurança de nossos empregados está expresso em nossos princípios de Sustentabilidade. Além disso, um de nossos temas materiais é “Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional, Incluindo Terceiros”.Todos os empregados da Organização são representados em comitês formais de saúde e segurança.
para manter a atenção e o foco no dia a dia, temos um sistema de gestão direcionado a esses temas, coordenado pela Equipe Temática de Saúde e Segurança, composta por representantes de todos os Negócios. Existe, também, um Comitê de Gestão dos Negócios, composto pelos
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diretores dos Negócios, que discutem mensalmente os resultados e os programas implantados.
Além disso, seguindo a legislação brasileira, todos os Negócios da VID mantêm as CIpAs (Comissões Internas de prevenção de Acidentes), formadas por empregados das operações, as quais atuam nos assuntos de rotina de saúde e segurança.
Temos um Manual Corporativo de Saúde e Segurança, com premissas e diretrizes que orientam ações de prevenção e garantem a avaliação permanente dos riscos associados às operações em cada Unidade. Esse manual foi revisado e readequado em 2011, sendo integrado com outros manuais, que tratavam de Meio Ambiente. Esses manuais foram unificados em um único documento, que começará a vigorar em 2012.
Os controles preventivos são verificados periodicamente. A Equipe Temática realiza, mensalmente, uma análise crítica dos programas implantados, e essa análise é discutida pela própria Equipe Temática e pelo Comitê de Gestão dos Negócios.
A Equipe Temática conduz, também, auditorias corporativas relacionadas aos principais riscos críticos de segurança. Nessas auditorias, é verificada a aderência aos protocolos de riscos críticos. Em 2011, foram efetivadas oito auditorias em fábricas dos Negócios da Votorantim
Industrial. Em 2012, novas auditorias estão previstas. Com base em auditorias anteriores, elaboramos um resumo de boas práticas verificadas em auditorias já realizadas, que foi distribuído aos integrantes da Equipe Temática e aos representantes de saúde e segurança dos Negócios, bem como no Seminário de Boas práticas de Saúde e Segurança – vide informações a seguir.
Quando se verifica, na auditoria, que alguma Unidade não está em conformidade, é preparado um plano de ação e acompanhamento, pela área de Auditoria.
São realizados pela Equipe Temática, ainda, programas anuais de conscientização e avaliação de riscos ocupacionais nas operações.
A fim de contemplarmos especificidades do setor agroindustrial, criamos em 2011 um protocolo de riscos críticos para auditoria voltada aos Negócios que têm Unidades com atividades nesse setor (principalmente fazendas) – Votorantim Siderurgia, Citrovita e Fibria. Esse protocolo começa a valer em 2012.
Realizamos, no final de 2011, o Seminário de Boas Práticas de Saúde e Segurança, com a participação de representantes de todos os Negócios da VID. No evento, foram discutidos planos e estratégias relacionados ao tema e foram apresentadas 10
empregados represenTados por comiTês de saúde e segurança
pERíODO 2008 2009 2010 2011
Acima de 75% x x x x
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Ginástica laboral no pomar de laranjas Citrovita em Itapetininga (Sp)
boas práticas de saúde e segurança nos Negócios. Esse evento faz parte do “Movimento Alerta”, iniciativa corporativa que tem por objetivo a disseminação do tema saúde e segurança a todos os empregados da VID, incentivando em todos os comportamentos desejados, por meio do programa “Comportamento Seguro”, a fim de reduzir os riscos de acidentes no ambiente de trabalho.
O escopo do “Movimento Alerta” é composto por um conjunto de atividades que visam a implantação de uma cultura de segurança que prega a responsabilidade de todos pela prevenção de acidentes.
Dentre as atividades que fazem parte do projeto, estão:
• Implantação de um modelo de governança para os processos de SSMA, que possibilite decisões compartilhadas.
• preparação das lideranças como estimuladores e patrocinadores de um processo integrado de saúde e segurança.
• Atualização das práticas do sistema de gestão frente às melhores práticas mundiais.
• Reconhecimento dos desempenhos diferenciados.
• Disseminação do conhecimento e das boas práticas por toda a VID.
Outro projeto de alcance corporativo nas áreas de saúde e segurança é o “Programa de Capacitação de Saúde e Segurança”, cuja finalidade é habilitar as pessoas da Organização em conhecimentos preventivos de saúde e segurança, dentro e fora do trabalho.
Estamos empenhados ao máximo no sentido de evitar fatalidades e qualquer tipo de acidente em nossas operações, e para 2012 nosso maior objetivo é não ter ocorrências fatais. Também temos a meta de reduzir, a cada ano, a taxa de frequência de acidentes com afastamento de trabalhadores próprios e terceiros.
Em 2011, tivemos sete ocorrências de acidentes fatais: três em nossas operações (uma com empregado próprio e duas com terceiros) e quatro em acidentes de trajeto.
Lamentamos o ocorrido. Como prática, sempre que ocorre um acidente de alta gravidade estudamos as causas e as possíveis soluções, compartilhando esse conhecimento com todos os Negócios, a fim de aperfeiçoarmos continuamente nossos processos.
Nesse contexto, temos um projeto de Gestão de Terceiros, para intensificar o monitoramento de riscos ocupacionais existentes nas
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atividades realizadas pelas empresas terceirizadas prestadoras de serviços.
Na Academia Votorantim, existe a Escola de Saúde e Segurança, a fim de ampliar e reforçar conceitos e práticas de gestão de saúde e segurança junto aos líderes, direcionada para a média gerência – coordenadores, supervisores, etc. Em 2011, foram 23 turmas na Escola de Saúde e Segurança, com 436 participações. para 2012, implantaremos um Módulo para gerentes gerais.
Especificamente sobre qualidade de vida, temos o Programa +Vida, programa corporativo cuja finalidade principal é estimular, no dia a dia, iniciativas que tenham como foco um ambiente saudável e o bem-estar das pessoas. Cada Negócio adapta ou cria ações ligadas ao programa, de acordo com suas particularidades.
Realizamos, em 2011, o I Encontro Anual de Saúde, em outubro, que contou com a presença de médicos das unidades e profissionais de DHO e de Saúde e Segurança, marcando o início de uma nova fase na gestão integrada de saúde na Votorantim Industrial. No Encontro, tivemos a participação do médico e apresentador Dráuzio Varella.
No ano de 2011, os principais destaques em Saúde e Segurança na VID foram:
Taxas de lesões, doenças ocupacionais, dias perdidos, absenTeÍsmo e óbiTos relacionados ao Trabalho
2010 2011
Taxa de frequência de acidentes de empregados próprios e terceiros (permanentes) 7,495 5,179
Taxa de frequência de acidentes com afastamento de empregados próprios e terceiros (permanentes) 1,714 1,111
Taxa de Lesões (TL) – empregados próprios 1,499 0,882
Taxa de Doenças Ocupacionais (TDO) – empregados próprios 0,006 0,006
Taxa de Dias perdidos (TDp) – empregados próprios 8,421 11,881
Óbitos – empregados próprios e terceiros (permanentes e projetos)* 6 3
Obs. (*): Não inclui acidentes de trajeto.
Votorantim cimentos – unidade de cantagalo (RJ)
• O último acidente com afastamento foi em maio de 2008.
• A VC deu continuidade às ações de comunicação interna sobre o “Direito de Recusa”. A definição legal de “direito de recusa” é: “situação de segurança que permite ao trabalhador a interrupção de uma atividade de trabalho por considerar que ela envolve grave e iminente risco para sua segurança ou sua saúde e/ou de outras pessoas”. Na Votorantim Cimentos (e na VID em geral), entendemos esse conceito de forma mais ampla. Na prática, quando falamos em “direito de recusa”, significa que, se o profissional não se sentir habilitado, capacitado ou não estiver bem para realizar uma determinada tarefa, ele pode se recusar, e isso não trará consequências para ele.
Em 2010, houve 2.337 “direitos de recusa” na VC. Em 2011, foram registrados 1.776 “direitos de recusa”.
Votorantim metais
• Redução de 40,9% na taxa de frequência com e sem afastamento na força de trabalho total – de 2,54 em 2010 para 1,5 em 2011.
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unidade de Três lagoas (ms) da Fibria – Taxa de Frequência de acidenTes
2009 1,23
2010 1,68
2011 0,48
5,179Foi a taxa de frequência de acidentes de empregados próprios e terceiros em 2011, inferior à taxa de 2010.
• As Unidades de Niquelândia (GO) e São Miguel paulista (Sp) completaram dois anos sem acidentes com afastamento.
• O Negócio zinco obteve uma redução de 53% na taxa de frequência com e sem afastamento – de 2,17 em 2010 para 1,02 em 2011.
• Melhorias no processo de gestão de empresas contratadas, na sistemática de inspeções gerenciais e no programa “Comportamento Seguro”.
Votorantim siderurgia – américa latina
• Redução de 54,6% nos valores de taxa de frequência de acidentes em relação a 2010.
citrovita – engenharia
• período de 210 dias sem acidentes com e sem afastamento, referente à implantação de projetos de produtos especiais.
• Não houve nenhum acidente com afastamento na área de projetos em 2011.
fibria – unidade industrial de três lagoas (ms)
• Menor taxa de frequência de acidentes com afastamento de empregados próprios e terceirizados acumulada no ano.
Votorantim energia – unidade de Piraju (sP)
• Implantação dos sete protocolos de riscos críticos da VE – houve maior agilidade na aplicação do plano de ação e, consequentemente, o cronograma original de implantação foi antecipado em seis meses.
• Designação de guardiões de segurança – houve uma rápida adesão dos guardiões e dos demais empregados ao processo.
outras ações podem ser mencionadas:
• Na Votorantim Energia, foram implantados padrões gerenciais de riscos críticos de saúde e segurança, em todas as usinas em operação. Foi definida e implantada uma política sobre Saúde e Segurança. Foram elaborados requisitos de saúde e segurança para contratação de terceiros em atividades específicas da VE, como mergulho, serviços de roçada, reflorestamento, etc. Foi, também, formado Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) próprio da VE; foram indicados guardiões de riscos críticos em cada complexo de usinas. Foram, ainda, criados 14 protocolos de segurança, sendo 11 gerenciais e 3 operacionais (a implantação desses protocolos foi iniciada em julho de 2011 e está prevista para ser concluída em 2013).
• Na Votorantim Metais, buscamos atingir o nível “Classe Mundial”, em saúde e segurança, até 2015, em todas as Unidades da VM. Todos os empregados estão recebendo treinamento em comportamento seguro (essa capacitação deve ser concluída até 2013).
• Na Citrovita, o foco atual está em diminuir a taxa de frequência de acidentes com e sem afastamento. por isso, estão sendo aprimorados a gestão e os processos referentes ao “programa Vida Segura”, com ênfase em comportamento seguro, treinamentos, auditorias, requisitos legais, equipamentos e instalações.
RELATÓRIO VOTORANTIM INDUSTRIAL 2011100
Votorantim Metais, Unidade Alumínio (Sp)
Citrovita, Unidade Itapetininga (Sp)
Fibria, Unidade Três Lagoas (MS)
Votorantim Cimentos, Unidade de Cantagalo (Rj)
Votorantim Siderurgia,Unidade do Rio de janeiro (Rj)
101RELACIONAMENTO COM AS pARTES INTERESSADAS
Em 2012, direcionaremos atenção maior para os terceiros, com a implantação de novo processo de contratação e serviços. Queremos ter um processo de integração mais robusto e implantar um Comitê de Gestão de Terceiros, para aumentar a efetividade da gestão. Também estão no plano ações voltadas especificamente à melhoria do atendimento aos caminhoneiros.
• Na Votorantim Siderurgia, estamos com um conjunto de ações voltadas aos temas de saúde e segurança, incluindo ações do programa Alerta, ações de capacitação em saúde e segurança, projeto Tolerância zero (com o objetivo de eliminar, de forma imediata, os riscos às pessoas nos locais de trabalho), ações de melhoria, fóruns, revisão de matriz de risco, segurança em processos, gestão de desempenho em saúde e segurança, plano de benchmarking, plano de comunicação, reforço de sinalização de segurança, implantação de dispositivos, redução de riscos, diagnósticos, inspeções, promoção de saúde e outros. As iniciativas, que correm de forma paralela, foram iniciadas em 2011 e continuarão em 2012.
Em termos de qualidade de vida, a VS tem iniciativas no Programa +Vida, com foco em:
Semana da Saúde
Grupos de ginástica laboral
Orientação nutricional
Campanhas de vacinação e de doação de sangue
Utilizamos, também, nossos veículos de comunicação interna para promover atitudes e ações que tenham como objetivo a promoção da qualidade de vida, além de incluir
dicas sobre alimentação saudável, prática de esportes e eventos culturais, bem como alertas sobre a necessidade de consultas médicas regulares.
• Na Fibria, temos, como iniciativas e programas em vigor:
protocolo de Riscos Fatais, que visa estabelecer padrões de segurança em instalações e equipamentos, a fim de eliminar o risco de acidentes graves e, principalmente, zerar fatalidades em nossas operações. projeto iniciado em 2011 e que está sendo continuado em 2012.
�programa “Estrada Segura”, com foco em transportes. Implantado em todas as Unidades.
�programa “Floresta Segura”, contemplando os requisitos necessários para a obtenção e manutenção das certificações de manejo florestal sustentável, que engloba também questões de segurança dos trabalhadores. Implantado em todas as Unidades. para mais informações, acesse http://www.fibria.com.br/web/pt/midia/publicacoes.htm.
processo de Ergonomia, para avaliação dos postos de trabalho que causam dor, desconforto e fadiga, para a melhoria das condições das operações e, consequentemente, da saúde. Este projeto está sendo iniciado em 2012.
• Na Votorantim Cimentos, implementamos, em 2011, a auditoria corporativa baseada em protocolos de riscos críticos, em todas as Unidades do Negócio Cimento. Também efetuamos a revisão dos principais procedimentos das ferramentas de prevenção de acidentes. Ainda em 2011, iniciamos o processo de participação de todos os líderes (previsto para até 2015), no Módulo de Saúde e Segurança
da Escola Técnica da Academia de Excelência Votorantim.
No dia a dia da VC, a atuação em saúde e segurança trafega em duas pontas: ocupacional e assistencial. A parte ocupacional trata da obediência às disposições legais, como exames admissionais, mudanças de função, monitoramento de atestados, levantamento de riscos. Os dados são analisados e divulgados para: orientar os médicos do trabalho no tocante à promoção da saúde e segurança e orientar os empregados com relação aos comportamentos desejados. já a parte assistencial cuida das condições para que os empregados trabalhem sadios.
São monitorados quatro indicadores básicos:
Ausentismo = número de faltas ao trabalho por motivos de saúde.
Sinistralidade = percentual do que a Empresa paga ao plano de saúde.
índice de Massa Corpórea = relação entre peso e altura.
Número de doenças relacionadas ao trabalho.
Nossos índices de ausentismo e sinistralidade têm baixado, e não houve, em 2011, incidência de doenças ocupacionais relacionadas ao trabalho. Também não tivemos nenhum acidente fatal. Isso ocorreu mesmo considerando-se que as áreas da VC aumentaram o volume de produção.
RELATÓRIO VOTORANTIM INDUSTRIAL 2011102
Quanto ao índice de Massa Corpórea, em 2011 tivemos 31% de sobrepeso e 17% de obesidade. Nossa meta é chegar, em três anos, a um percentual entre 20% e 25% de sobrepeso + obesidade.
Em 2011, efetuamos levantamento sobre as doenças mais incidentes, que foram: neoplasias, eventos neonatais, eventos ortopédicos e riscos cardiovasculares. Começamos, então, a direcionar ações para essas categorias de doenças, incluindo orientações dirigidas para as pessoas.
Em termos de saúde e qualidade de vida na VC, temos várias iniciativas dentro do Programa +Vida: alimentação saudável, ergonomia, prevenção de riscos cardiovasculares, saúde da mulher, incentivo a práticas esportivas e outras. Desenvolvemos, em 2011, uma cartilha de saúde para gestantes, que foi distribuída a todas as profissionais.
Também em 2011, apresentamos o case do “direito de recusa” da VC como uma das boas práticas do setor
cimenteiro, em um seminário de segurança com a presença dos CEOs globais das empresas que fazem parte da iniciativa internacional Cement Sustainability Initiative (CSI). O case da Votorantim Cimentos foi um dos quatro escolhidos pelo setor.
Dentre os principais desafios da Votorantim Cimentos para 2012, temos:
Implantar as diretrizes do documento “CSI driving and contractor safety guidelines and report on progress to CSI task force 3”, referente às ações no âmbito da iniciativa internacional Cement Sustainability Initiative (CSI).
Eliminar as fatalidades, inclusive de terceiros.
Incrementar a troca de boas práticas entre as empresas associadas ao CSI.
Reportar as doenças ocupacionais de forma estruturada.
comunicação internaSegundo a edição 2011 do Mapa da Comunicação Brasileira, elaborado pelo Instituto FSB pesquisa, a comunicação interna é considerada, cada vez mais, uma atividade estratégica nas empresas brasileiras, uma ferramenta essencial para se alcançar os objetivos corporativos e para a construção de uma cultura institucional.
Na Votorantim Industrial, trabalhamos em comunicação interna com o desafio de mobilizar e engajar os empregados para que todos conheçam e assimilem as estratégias de negócio e conheçam e pratiquem as premissas corporativas, como a Visão, a Aspiração, os Valores, as Crenças de Gestão e os princípios de Sustentabilidade, buscando preservar e reforçar a Identidade Votorantim. Além de informar sobre as alterações e processos do dia a dia, lançamentos de produtos e serviços, projetos e ações em andamento e outros assuntos.
Essa diretriz permeia as lideranças e a Diretoria da Organização e estimula o foco no diálogo aberto. Nesse sentido, desde 2006 temos
Raul Calfat no “Encontro Virtual VID”
103RELACIONAMENTO COM AS pARTES INTERESSADAS
publicação “nossogrupo” é o principal veículo de comunicação interna institucional da VID.
o “Encontro Virtual VID”, com a participação do diretor-presidente da VID. Em 2011, esse encontro passou a ser transmitido ao vivo para todas as nossas Unidades. Foram realizadas três edições do encontro virtual no ano, em março, agosto e dezembro. Nesse encontro, Raul Calfat (diretor-presidente da Votorantim Industrial) fica conectado, simultaneamente, com 150 Unidades da VID espalhadas pelo Brasil e em mais nove países: EUA, Canadá, China, Argentina, Colômbia, peru, áustria, Suíça e Hungria. pela dinâmica do evento, ele trata dos temas relevantes para a Organização e depois abre para o diálogo aberto e perguntas. Cada encontro tem a duração aproximada de uma hora. Ele responde a perguntas enviadas por SMS, e-mail ou chat durante a apresentação.
A Votorantim Cimentos (com o encontro “ComVC”) e a Votorantim Metais (com o evento “Mais VM”) têm iniciativas similares, envolvendo o principal executivo. Na Citrovita, o diretor-superintendente se reúne periodicamente com empregados dos mais diversos níveis nas Unidades industriais e agrícolas, para um diálogo aberto.
Nosso principal veículo de comunicação interna institucional é o “nossogrupo”, publicação impressa bimestral que é divulgada também, com informações mais detalhadas, na Internet, no portal www.portalvotorantim.com (acesso por meio de usuário e senha). A publicação conta ainda com uma versão internacional, on-line, o “nossogrupointernacional”, boletim eletrônico bimestral, para o público fora do Brasil, feito em português, Inglês e Espanhol.
No início do ano, o jornal foi reformulado, com mudanças na parte editorial (conteúdo) e um novo
visual. A publicação passou a ter novas editorias e textos mais curtos e diretos, para tornar a leitura mais dinâmica. Essa reformulação foi desenvolvida com base em opiniões dos empregados de todos os Negócios, ouvidos por meio de pesquisa de comunicação realizada em 2010.
Além do “nossogrupo”, cada Negócio da Organização tem publicações específicas, com a finalidade de atender as necessidades próprias de comunicação. Independentemente do conteúdo de cada jornal ou boletim de Negócio, a identidade corporativa é preservada. Implantamos, desde 2003, um Sistema Integrado de Comunicação Interna (SICI), com diretrizes para que cada Negócio possa ter e utilizar seus jornais ou boletins próprios.
RELATÓRIO VOTORANTIM INDUSTRIAL 2011104
A partir da criação de uma política específica, os empregados, por sua vez, receberam o “Guia de Uso Correto de Mídias Sociais”, com diretrizes e orien-tações sobre a utilização dessas mídias.
CLIENTES Os clientes constituem um público prioritário e essencial para os nossos Negócios, e trabalhamos cotidianamente com respeito aos nossos clientes e buscando a sua satisfação.
ações de relacionamento com clientesEm abril de 2011, a Votorantim Metais realizou em São paulo a segunda edição do Encontro de Clientes, com a presença de 500 profissionais representando clientes da Empresa no Brasil, nos Estados Unidos e no peru, para discutir sobre tendências e oportunidades da economia, perspectivas para o mercado consumidor de metais no Brasil e no mundo e os principais investimentos em infraestrutura no país, que sediará eventos importantes como a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016. O objetivo desse Encontro é fortalecer o relacionamento com os clientes e identificar, em conjunto, oportunidades de crescimento. O evento contou com palestrantes nacionais e internacionais. O próximo passo será consolidar esse evento na agenda dos clientes.
Contamos ainda com outros veículos de comunicação interna, como:
portal corporativo na Intranet, para todos os Negócios, com notícias diárias e materiais normativos, políticas e informações de DHO. Cada Negócio tem também a sua própria Intranet.
jornal Mural (pSIU), comum a todos os Negócios.
Informativo “já”, via e-mail, para notícias urgentes, direcionado a todos os empregados.
Informativo “Informe Executivo”, também via e-mail, para lideranças.
Informativo “(Nome do Departamento) Informa”, igualmente via e-mail, pelo qual cada departamento pode divulgar informações e notícias relacionadas a processos, produtos e serviços e procedimentos da área.
Estamos continuamente procurando evoluir em nossa comunicação interna, em consonância com as diretivas de nossa Gestão de Imagem e Reputação, para garantir a consistência dos grandes temas na Organização.
uso de mídias sociaisAtentos às mudanças constantes do mundo moderno, temos monitorado de forma permanente as mídias sociais, buscando reforçar causas, acompanhar discussões externas sobre temas relacionados aos nossos negócios e esclarecer eventuais dúvidas.
Comunicação interna busca preservar e reforçar a Identidade Votorantim.
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jornal do pedreiro: ênfase nesse
importante profissional do setor
de construção civil.
A Votorantim Cimentos, por sua vez, mantém em diversas Unidades o Conselho de Clientes, fórum de diálogo para análise de situações e busca de novas soluções, em parceria com os clientes. Os encontros visam aproximar os clientes da Empresa, aumentar o conhecimento mútuo entre as partes e endereçar correções de rumo ou melhorias, com base em sugestões e críticas dos clientes. por meio do Conselho de Clientes, a VC identifica oportunidades de melhoria, boas práticas e contribuições para a construção do futuro, buscando sua consolidação como fornecedor preferencial e em linha com o foco no desenvolvimento sustentável.
As reuniões ocorrem, trimestralmente, em São paulo, Campinas (Sp), Ribeirão preto (Sp), porto Alegre, Florianópolis, Brasília, Goiânia, Cuiabá, Recife, Fortaleza e Salvador. Cada Conselho conta com 20 integrantes, selecionados pela equipe comercial de cada região e renovados anualmente. Os conselheiros representam clientes de diferentes portes, para que todo o segmento possa expor as suas opiniões.
Ainda na VC, há o “jornal do pedreiro”, veículo de comunicação impresso, bimestral, voltado para esse profissional. Entendemos que é um importante ator do setor de construção civil, pois participa ativamente na escolha dos materiais de construção. A tiragem de cada edição é de 37 mil exemplares.
Em 2011, lançamos “O Mapa da Obra” (http://www.mapadaobra.com.br/), um portal na Internet que reforça a comunicação da VC com diversos públicos com os quais nos relacionamos: pedreiros, profissionais de revendas, arquitetos, engenheiros, entidades do setor e consumidores. O site contém informações sobre os produtos da VC, serviços, informações sobre o universo civil e áreas
exclusivas para profissionais de obra e de revenda. É possível fazer também download do jornal do pedreiro.
Também implantamos, em 2011, o “projeto pavimentar”, a fim de padronizar processos e políticas da Empresa. O objetivo é contribuir para alcançar excelência no atendimento aos clientes, aumentando o número de clientes e trabalhando a fidelização e a penetração em novos mercados e regiões.
Na Votorantim Siderurgia, temos como meta para 2012 implantar o projeto “performance e Estruturação do Suporte Técnico VS”, para que possamos acompanhar o desempenho de nosso atendimento e de nossos produtos junto aos nossos clientes,
monitorar a melhoria da percepção dos clientes sobre os nossos produtos e serviços e, também, colocar à disposição um canal estruturado de suporte técnico.
Trata-se de um projeto de grande porte, que abrange canais de vendas, apoio a vendas, sistemas de informação e suporte técnico.
Do lado de composição do aço, iniciamos, em 2011, um projeto de adequação da tabela de composição química do aço, a fim de obter redução do consumo de insumos, mantendo a qualidade e em linha com as normas técnicas vigentes. A ideia é flexibilizar (ou reduzir) alguns teores de elementos que são adicionados no aço, como silício, manganês e outros,
RELATÓRIO VOTORANTIM INDUSTRIAL 2011106
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o que contribui para a diminuição do consumo de alguns materiais. Levamos em conta as necessidades específicas dos clientes, bem como as normas técnicas que definem o teor de alguns insumos.
Em novembro de 2011, foi lançado o programa “performance e Atendimento a Clientes”, que padroniza processos comerciais e logísticos, com o propósito de melhorar o desempenho da VS e gerar valor para os clientes, contribuindo com nossa estratégia de sermos reconhecidos como o melhor fornecedor de aços longos da América Latina.
Outro diferencial que a Empresa apresenta para o relacionamento com os clientes é o produto “Obra Fácil”. A VS entrega o aço cortado e dobrado nos moldes do cliente. Trata-se de uma solução para racionalizar custos e perdas e aumentar a qualidade no canteiro de obras, já que o produto é dimensionado de acordo com as necessidades do projeto, proporcionando maior valor agregado para os seus clientes.
Atualmente, contamos com sete centrais “Obra Fácil” em todo o país, localizadas nas cidades de São paulo, Betim (MG), Rio de janeiro, praia Grande (Sp), Camaçari (BA), Curitiba (pR) e Aparecida de Goiânia (GO). Informações sobre o “Obra Fácil” também podem ser obtidas nos sites http://www.vsiderurgia.com.br/pt-br/aco/acosLongos/produtos/paginas/acoDobradoCortado.aspx e http://www.votoraco.com/obra_facil.html. Estão sendo planejadas mais inaugurações, para aumentar a capacidade de produção e melhorar o atendimento em todo o Brasil.
http://www.vsiderurgia.com.br/pt-br/aco/acosLongos/produtos/paginas/acoDobradoCortado.aspx
satisfação de clientesEntendemos a satisfação dos clientes como fator preponderante para a viabilidade comercial de nossos Negócios.
para fazer frente às crescentes demandas e exigências dos clientes, o desenvolvimento de nossos produtos passa pelos seguintes pontos: qualidade, funcionalidade, segurança no processo, diferenciais, inovação e mitigação dos impactos socioambientais.
Temos um indicador de satisfação de clientes, cuja gestão é da área de Inteligência de Mercado dos Negócios. para medir a satisfação, realizamos pesquisas periódicas com os clientes, em cada Negócio, que são conduzidas por empresas especializadas ou pela própria equipe interna dos Negócios. Cada Negócio possui critérios próprios de avaliação de satisfação de clientes.
Os resultados das pesquisas nos orientam na elaboração de planos de ação para melhorias em produtos, serviços e processos, o que contribui para incrementar continuamente o relacionamento com nossos clientes.
Em 2011, na média das pesquisas, tivemos 81% de satisfação de clientes (79% em 2010 e 74% em 2009).
Na Votorantim Metais, ocorreu em 2011 a primeira pesquisa de satisfação de clientes integrada (congregando as operações de Alumínio, Níquel e zinco).
Na Votorantim Cimentos, foi lançado, em outubro de 2011, o “VC em Campo”, que promove visitas de empregados de diversas Unidades e áreas aos clientes, acompanhando a equipe Comercial. Com periodicidade semestral, o objetivo da iniciativa é permear, em toda a Empresa, a orientação para a satisfação do cliente. O que se espera é mobilizar toda a equipe para que trabalhe focada na satisfação do cliente.
PR5
GRI
107RELACIONAMENTO COM AS pARTES INTERESSADAS
3
HR6 e HR7
4, 5, 8 e 10
4 e 5
1 e 2
FORNECEDORES Temos um processo permanente de gestão de relacionamento com fornecedores, com foco na sedimentação de parcerias de longo prazo e no desenvolvimento de fornecedores locais, quando viável.
para tratar o tema de forma transversal na Organização, temos uma Equipe Temática de Suprimentos, cujo foco atual é a gestão de contratos comuns a todos os Negócios da Votorantim Industrial. Nosso desafio em 2012 é ampliar o escopo de avaliação de nossa cadeia de Suprimentos, com o objetivo de atender aos requisitos de sustentabilidade. As prioridades são os trabalhos nas regiões em que atuamos, procurando ampliar nosso relaciona-mento com as comunidades locais, por meio da análise de potenciais novos fornecedores existentes e/ou do desen-volvimento de fornecedores. Em 2011, foram padronizados os contratos no que tange ao tratamento de aspectos específicos como trabalho forçado, trabalho infantil e atendimento às le-gislações ambiental, trabalhista e fiscal.
Nas negociações e nas relações no dia a dia, exigimos dos fornecedores o cumprimento da legislação em vigor – seja no Brasil ou em outros países – e uma atuação ética, responsável e com ênfase na segurança, em linha com os nossos Valores. Todos os fornecedores recebem um exemplar de nosso Código de Conduta, que aborda aspectos de direitos humanos.
Todos os contratos de fornecimento têm cláusulas de prevenção contra trabalho forçado, análogo ao escravo ou infantil. Em 2012, implantaremos o sistema automático de bloqueio de cadastro de fornecedores para empresas que estão na “lista negra” do Ministério do Trabalho.
Realizamos avaliação periódica de fornecedores, não só no que tange
à produtividade, ao desempenho e às soluções oferecidas, como nos aspectos de direitos humanos, com apoio de nossa Auditoria.
Os critérios de seleção de fornecedores ficam a cargo de cada Negócio. já a aquisição de bens e serviços pelos Negócios segue diretrizes contratuais corporativas, a fim de nos resguardarmos em termos jurídicos e também com relação ao respeito aos direitos humanos. Todos os Negócios usam o sistema centralizado da Votorantim para gerenciamento de contratos. Iniciamos, em 2011, estudos para desenvolver uma política corporativa, a fim de ampliar a compra de insumos de fornecedores locais.
Além disso, também iniciamos, em 2011, um trabalho de fomentar, nos principais fornecedores, a elaboração de inventários de carbono, para que possamos determinar toda a cadeia de “pegada” de carbono de nossos principais produtos. Em nossa Tabela de Desafios e Compromissos em Relação aos Temas Materiais, divulgada no presente Relatório, inserimos essa iniciativa como parte das ações do tema material “Reduzir as Emissões de Gases de Efeito Estufa”.
Nos Negócios, podemos salientar alguns pontos específicos:
• Na Votorantim Siderurgia, todos os fornecedores considerados críticos pelo negócio assinam a Carta SA 8000, elaborada com base na Norma SA 8000 (norma internacional que define os requisitos referentes às práticas sociais de relações de emprego e condições de trabalho por fabricantes e seus fornecedores), na qual esses fornecedores se comprometem com uma série de questões. Cabe ressaltar que a VS possui florestas de cultivo próprias para produzir o carvão vegetal, que
Temos foco em parcerias de longo prazo com nossos fornecedores.
GRI
RELATÓRIO VOTORANTIM INDUSTRIAL 2011108
é utilizado na fabricação do ferro-gusa. para a construção da Sitrel, em Três Lagoas (MS), foi priorizado o fornecimento local. para tanto, foram visitadas 25 empresas, tendo em vista a necessidade de qualificação e o desenvolvimento do potencial de fornecimento.
• Na Citrovita, em 2011 o foco foi na revisão e melhoria dos processos administrativos e operacionais. As metas para 2012 são:
Revisar o modelo de qualificação e homologação de fornecedores de serviços, criando ferramenta de acompanhamento nos quesitos abastecimento, qualidade do produto e competitividade (preço e custo final), começando pelas áreas de construção civil, manutenção elétrica e manutenção mecânica. A ideia é qualificar fornecedores locais, para contribuir para a economia dos municípios das microrregiões onde atuamos.
Melhorar o Portal do Produtor na Internet, a fim de tornar mais ágil o acesso às informações para os fornecedores de fruta.
Expandir o sistema de segurança alimentar, no que diz respeito ao controle de aplicação de defensivos agrícolas.
• A Fibria, na parte de desenvolvimento de fornecedores, atua por meio do programa Integrado de Desenvolvimento de Fornecedores (prodfor), no Espírito
Santo, e do programa de Qualificação de Fornecedores (pQF) Avançado, no Mato Grosso do Sul. pelo prodfor, que é administrado por 12 empresas mantenedoras, já foram desenvolvidos fornecedores locais que hoje atendem todo o Brasil, e vários desses fornecedores passaram a atuar em jacareí (Sp) e Três Lagoas (MS), além de Aracruz (ES), onde há Unidades da Fibria. Em 2011, foram desenvolvidas 28 empresas fornecedoras nossas no prodfor. O pQF, criado em 2010, teve seu primeiro grupo desenvolvido em 2011; foram 17 fornecedores certificados.
para assegurar a manutenção da qualidade dos serviços prestados, implantamos, em 2010, um processo de avaliação de fornecedores. Em 2011, selecionamos cinco fornecedores, para uma avaliação mais minuciosa em termos de relato de emissões de gases de efeito estufa (GEEs) e de comprometimento com as melhores práticas de gestão de mudanças climáticas, além de avaliação de riscos e identificação de oportunidades. A avaliação foi realizada com base nos critérios do Carbon Disclosure Project (CDp) Supply Chain. Os resultados ainda serão consolidados. para 2012, a ideia é definir um novo grupo de empresas para fazer parte dessa avaliação mais detalhada. A Fibria foi a primeira empresa do setor florestal do mundo a aderir ao CDp Supply Chain, iniciativa que estende a fornecedores a divulgação do gerenciamento de emissões de gases de efeito estufa (GEEs).
Com relação aos serviços, temos uma Comissão de Contratação de Serviços, com envolvimento de várias áreas da Fibria, a fim de garantir a consistência de contratação de serviços permanentes críticos para a Empresa. Em 2011, foram registrados pela Comissão 26 processos de concorrência. A Comissão reúne-se mensalmente, e para 2012 pretendemos implantar também duas reuniões extras, anuais, de avaliação.
• Na Votorantim Cimentos, entendemos que há a necessidade da implantação de um sistema estruturado de avaliação de fornecedores, incluindo critérios socioambientais, com apoio de auditorias “in loco”. Em 2012, iniciamos um projeto de validação de fornecedores, como um primeiro passo para esse objetivo.
109RELACIONAMENTO COM AS pARTES INTERESSADAS
promoção do diálogo social e interação com demais setores da sociedade, por meio, por exemplo, de Conselhos Comunitários.
Apoio a organizações sociais, qualificação delas e gestão pública municipal.
7
8
COMUNIDADESA Votorantim Industrial acredita que contribuir para o desenvolvimento das comunidades em que mantém operações é fundamental para a sustentabilidade de sua atuação. por isso, todos os nossos Negócios industriais – Votorantim Cimentos, Votorantim Metais, Votorantim Siderurgia, Citrovita, Fibria e Votorantim Energia – buscam contribuir com o desenvolvimento local das comunidades onde estamos presentes.
Em 2011, avançamos nas discussões sobre o nosso papel em termos de apoio às comunidades, e formalizamos um novo modelo de atuação, com ênfase nas oportunidades de
desenvolvimento locais. Com isso, é possível promover maior aproximação entre as estratégias dos Negócios e o foco na sustentabilidade.
A presença dos nossos Negócios em diversas comunidades traz oportunidades de desenvolvimento socioeconômico; oportunidades essas que buscamos maximizar por meio de projetos integrados (descritos adiante), sempre em parceria com os demais setores da sociedade.
para obter os melhores resultados, o Instituto Votorantim estimula a integração da estratégia, a partir da visão territorial, com base no modelo a seguir:
esTraTégia
TerriTorial
FOMENTO A CADEIAS PRODuTIVAS
APOIO à GESTãO PúBLICA
QuALIFICAçãO DE ONGS LOCAIS
EDuCAçãO
TRABALHO
CuLTuRA
ESPORTE
DIREITOS
CONSELHOS COMuNITáRIOS
Ca
pita
l Humano
Dinamism
o econômico
C
apital Institucional
Capita
l Soc
ial
Ações voltadas ao público jovem (de 15 a 29 anos) nas áreas de educação, trabalho, cultura, esporte e direitos.
Incentivo a cadeias produtivas locais, visando à geração de trabalho e renda.
RELATÓRIO VOTORANTIM INDUSTRIAL 2011110
7
estratégia de investimento socialO nosso direcionamento para o investimento social abrange planos de ação com iniciativas voltadas, principalmente, para educação, trabalho, direitos, fomento a cadeias produtivas, cultura, esporte e qualificação de organizações.
Especificamente com relação ao Capital Humano, nossa atuação para o investimento social está focada no público jovem e abrange planos de ação com iniciativas voltadas para as áreas de educação, trabalho, esporte e cultura.
para apoiar os Negócios, contamos com o Instituto Votorantim, responsável pela aproximação do foco social com as estratégias de negócio e pela qualificação do investimento social externo das Unidades. Entendemos investimento social externo como a alocação de recursos em ações sociais oriundos de renúncia fiscal, incentivo público e transferência voluntária de recursos para a promoção do desenvolvimento por meio do investimento em projetos que sejam viáveis sob o ponto de vista econômico e que tenham potencial de produzir benefício social independente da Organização.
Em 2011, o Instituto criou também um novo processo para acompanhar a implantação dos empreendimentos e projetos de expansão e, com isso, propor planos de gerenciamento dos impactos específicos desses projetos nas localidades, com ações de curto, médio e longo prazo.
Esse novo processo prevê, inclusive, articulações com o poder público, como é o caso do programa ReDes (iniciado em 2011) – parceria entre o Instituto Votorantim e o BNDES para fomentar cadeias produtivas locais em 25 municípios brasileiros. A ideia é analisar investimentos com foco no desenvolvimento territorial.
Sobre o projeto ReDes, foram definidos, em outubro de 2011, os cinco temas que direcionarão o investimento nos projetos:
Abastecimento Alimentar
Comércio e Serviços
Turismo
Economia Criativa
Reciclagem
Esses temas foram definidos a partir do mapeamento de potenciais produtivos e dos desafios identificados. O próximo passo do programa é a identificação de projetos nessas linhas de ação, em parceria com organizações sociais locais. A seleção dos projetos ocorrerá a partir de 2012. O programa ReDes está investindo R$ 62 milhões em 25 cidades de todo o Brasil, ao longo de cinco anos, para gerar trabalho e renda e oferecer qualificação profissional.
No dia a dia, foi fortalecida e ampliada a atuação dos Conselhos Comunitários (chegamos ao total de nove Conselhos implantados até 2011, coordenados pela Votorantim Cimentos), responsáveis por estimular o diálogo entre as Fábricas/Unidades
111RELACIONAMENTO COM AS pARTES INTERESSADAS
inVesTimenTo social
41
49,4
2009
44,9
2010
59,4
2011
2009 2010 2011Recursos próprios 30,9 30,3 42,8
Recursos Incentivados 18,5 14,6 16,6
Total 49,4 44,9 59,4
Inv. Social / Receita 0,20% 0,16% 0,22%
EM R$ MILHõES
7
engajamento com Partes interessadas nas localidadesO Engajamento com partes Interessadas é uma metodologia desenvolvida pelo Instituto Votorantim que visa oferecer às Unidades ferramentas de gestão que contribuem para aprimorar processos e relacionamentos com as comunidades dos locais onde mantemos operações.
A metodologia do Engajamento Com partes Interessadas prevê a capacitação de lideranças e outros empregados para a elaboração de planos de Engajamento nas localidades onde temos Unidades instaladas. Em 2011, foram realizadas 40 oficinas sobre o tema, totalizando 320 horas de capacitação, para 261 colaboradores. A metodologia subsidia o processo de tomada de decisão e a melhoria da gestão das operações, com base na incorporação de temas relevantes para os públicos das localidades com os quais nos relacionamos.
Em 2008, foi criado o Manual de Engajamento com partes Interessadas, com o objetivo de sistematizar o relacionamento com as comunidades em que nos instalamos e com aquelas em que já estamos presentes.
O Manual normatiza o processo de engajamento e traz ferramentas de gestão, conceitos, orientação para atividades de planejamento e critérios para priorização de temas relevantes. O Manual está disponível no site do Instituto Votorantim (www.institutovotorantim.org.br).
Todos os Negócios da VID já operam com a metodologia. Os planos são anuais e contemplam as percepções e expectativas identificadas pelos empregados que se relacionam diretamente com os públicos.
da Organização e as comunidades locais, a fim de identificar necessidades e demandas e contribuir para a implantação de projetos que apoiem o desenvolvimento local.
Em 2011, o investimento social externo atingiu o montante de R$ 59,4 milhões (crescimento de 32% sobre o montante investido em 2010, de R$ 44,9 milhões), com 154 projetos, que beneficiaram 1.404.038 pessoas. Desse total, 72% referem-se a recursos próprios e 28% a investimentos incentivados em apoio a políticas públicas.
4.16
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RELATÓRIO VOTORANTIM INDUSTRIAL 2011112
Buscamos contribuir com o desenvolvimento local das comunidades onde estamos presentes.
Em 2011, a metodologia foi implantada em cinco novas localidades – Alumínio (Sp), Santa Branca (Sp), São Luiz do paraitinga (Sp), Barra Mansa (Rj) e Três Lagoas (MS) –, totalizando planos em 18 municípios, conforme mapa a seguir:
Citrovita 1-Itapetininga (Sp)
Fibria2-piracicaba (Sp)3-Brasilândia (MS)4-pinheiro Machado (RS)5-Santa Branca (Sp)6-São Luiz de paraitinga (Sp)7-jurema/São Domingos (BA)
Votorantim Cimentos 8-Laranjeiras (SE)9-Xambioá (TO)10-Cantagalo (Rj)11-Rio Branco do Sul (pR)12-Sobral (CE)
Votorantim Energia13-picada, em juiz de Fora (MG), e Sobragi, em Belmiro Braga (MG)
Votorantim Metais 14-Alumínio (Sp)
Votorantim Siderurgia 15-Três Lagoas (MS)16-Vazante (MG)17-Barra Mansa (Rj)18-Resende (Rj)
115
1 142
153
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18 17
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6
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113RELACIONAMENTO COM AS pARTES INTERESSADAS
7
Em 2012, mais seis Unidades passarão a contar com a metodologia: Corumbá (MS), Central jaguaré (Sp), Salto de pirapora (Sp), Sobradinho (DF), Sud Menucci (Sp) e Catanduva (Sp). Além disso, será realizada uma revisão dos planos de Engajamento, considerando os temas materiais, em quatro Unidades: Laranjeiras (SE), Sobral (CE), Cantagalo (Rj) e Xambioá (TO).
fomento a cadeias produtivasOs Negócios, com apoio do Instituto Votorantim e também em parceria com organizações locais, vêm implantando projetos de fomento a cadeias produtivas em regiões com índices socioeconômicos críticos. Buscamos, com isso, gerar e otimizar alternativas de geração de trabalho e renda, a partir do mapeamento de potencialidades produtivas locais.
Definidas as cadeias produtivas locais, são desenvolvidos projetos que recebem recursos da VID e/ou de outros financiadores, além de ajuda técnica e de gestão. Todo o processo conta com a participação articulada da comunidade.
Atualmente, temos projetos de fomento a cadeias produtivas em Unidades da Votorantim Metais, da Votorantim Energia, da Votorantim Siderurgia e da Fibria.
Uma das frentes prioritárias nessa parte de fomento do desenvolvimento local é o fortalecimento do capital institucional, pela qualificação de organizações sociais e instituições públicas, bem como pela estruturação de redes articuladas. por isso, o Instituto Votorantim conduz um trabalho de qualificação para a gestão e formação de redes, com o engajamento de lideranças comunitárias, o incentivo à gestão participativa e a capacitação para que essas organizações possam desenvolver e gerir projetos relevantes para suas comunidades.
Iniciamos, em 2011, o projeto “Primavera Sustentável”. O projeto reflete o compromisso da Votorantim Cimentos com o município de primavera (pA), local que receberá uma nova fábrica da VC, prevista para entrar em operação em 2014, com capacidade de produção anual de 1,2 milhão de toneladas de cimento. O processo de implantação está em fase de licenciamento ambiental. Em 2011, realizamos diagnóstico socioeconômico e identificamos oportunidades para investimentos sociais com características estruturantes.
O projeto “primavera Sustentável” compreende ações, a serem implantadas a partir de 2012, nas áreas de saneamento básico, saúde, educação, assistência social, segurança pública e qualificação da gestão pública, além de fomento a cadeias produtivas – apoio à associação de agricultores, para melhorar condições de produção e gerar renda. O projeto é uma iniciativa da VC, em conjunto com a prefeitura do município de primavera (pA), sob a coordenação técnica do Instituto Votorantim. O investimento previsto é de R$ 8 milhões, em cinco anos.
ações desenvolvidasDesenvolvemos variadas ações nas comunidades onde mantemos operações. Nosso objetivo, nesse contexto, é contribuir positivamente para o desenvolvimento local e regional, de forma sustentável, gerando valor econômico e social.
Em 2011, podemos destacar:
• Votorantim EnergiaA VE tem atuação em 30 municípios e busca contribuir para o desenvolvimento das localidades em que mantém usinas ou outras operações.
RELATÓRIO VOTORANTIM INDUSTRIAL 2011114
Foi feito, em 2011, um diagnóstico local e regional nos municípios de juquiá (Sp) e Sorocaba (Sp) e arredores, abrangendo a presença da VE nas comunidades e os respectivos impactos. A partir da análise desse diagnóstico, a Votorantim Energia e o Instituto Votorantim apoiarão projetos que beneficiarão as comunidades da região, com base em demandas que forem identificadas.
Na Bahia, existem quatro frentes de atuação: apicultura, turismo, pesca e artesanato/cerâmica. Essas iniciativas são programas derivados das obrigações da licença de operação. O objetivo das frentes é proporcionar às comunidades envolvidas a possibilidade de ter complemento de renda para a população do entorno.
O apiário, no Estado da Bahia, tem o Selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF). Trata-se de um controle do Ministério da Agricultura, pecuária e Abastecimento que avalia a qualidade na produção de
alimentos de origem animal. Se um determinado produto atende aos requisitos mínimos de qualidade para o consumo, recebe o Selo SIF.
para os projetos de artesanato e cerâmica, estão sendo estudadas parcerias para viabilizar a comercialização dos produtos.
O projeto de turismo está em fase final, formalizando parcerias com escolas e agências de viagem de Salvador e região. O projeto é denominado “Rota da Liberdade” e está recebendo turistas para conhecer os quatro roteiros já disponíveis no projeto.
Com relação às ações para a frente de pesca, estão sendo estudadas oportunidades.
Outros projetos considerados relevantes:
“Valores da Terra”: próximo às usinas de Sobragi e picada, em Minas Gerais. Foi iniciado em
2010, com o objetivo de identificar vocações das comunidades para a agricultura familiar. Também conta com a parceria do Banco do Brasil. já foram formadas quatro associações, gerando emprego e renda para 120 pessoas. Toda a produção é escoada para a preparação de merenda escolar para crianças da região.
“Plantando o Futuro”: próximo à usina de Sobragi, em Minas Gerais. Em 2011, foi o terceiro ano do projeto, que visa atender crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade e dar-lhes ocupação – na escola ou em atividades municipais (lazer, esporte, etc.), evitando que fiquem na rua. participaram 40 jovens e crianças em 2011. Há projetos semelhantes na Bahia – “Caravana Cultural” (participam 70 jovens e crianças) e em São paulo – “Atitude” (com 40 jovens e crianças).
projeto “Futuro em nossas mãos”, Sesi Tatuapé (Sp)
115RELACIONAMENTO COM AS pARTES INTERESSADAS
R$ 59,4 milhõesÉ o valor de nosso investimento social externo em 2011, montante 32% superior ao valor investido em 2010.
comunidade
RENDA MÉDIA pOR FAMíLIA/ANO (R$)
Espora Gato 6.318,91
Helvécia 10.714,68
Itaitinga 3.513,22
Novo Destino 5.800,74
pouso Alegre 4.797,00
Ribeirão 31.874,17
juerana 18.370,93
Rio do Sul 7.707,88
• FibriaA fim de promover o desenvolvimento local, a Fibria desenvolveu uma metodologia de engajamento com comunidades rurais, denominada Programa de Desenvolvimento Rural Territorial. Essa metodologia visa fortalecer associações comunitárias e capacitá-las para equacionar suas demandas sociais, por meio de investimento em cadeias produtivas. Foram atendidas, em 2011, 22 comunidades rurais nos Estados da Bahia e Espírito Santo, abrangendo 6 municípios e 587 famílias de pequenos agricultores.
O programa já possibilita a geração de renda para famílias em oito comunidades, como segue:
A Fibria mantém, também, iniciativas de engajamento com populações indígenas, com integrantes dos Movimentos de Luta pela Terra.
Em termos de planos de engajamento, foi realizado, em 2011, o plano de engajamento do município de Três Lagoas (MS), na comunidade vizinha à nossa Unidade de Três Lagoas.
Com apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), foi implantado o programa “Irrigando a Vida”, de irrigação para agricultura familiar, em 31 comunidades.
Outro ponto de destaque em 2011 foi a implantação da segunda fase do programa Colmeias – “programa Nacional de produção de Mel Certificado de Eucalipto”, em cinco Estados. O mel é exportado para 12 países, e esse projeto propicia geração de renda, desenvolvimento local e inclusão social. Em termos comparativos, toda a produção reunida representa a segunda maior produção nacional de mel no Brasil. No início de 2011, a Associação de Apicultores de Capão Bonito (Sp) obteve a certificação orgânica da produção 2011 do mel de eucalipto produzido dentro de áreas florestais da Unidade da Fibria nos municípios de Capão Bonito, Itapeva e Itapetininga, em São paulo.
• Votorantim MetaisNa VM, orientamos nossa atuação para apoiar as localidades onde mantemos operações para que possam ter independência para alcançar o seu desenvolvimento local. Nesse sentido, podemos
destacar alguns projetos em que participamos em 2011:
Parceria com o SENAI: por intermédio de parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), apoiamos a construção, em 2011, de mais uma unidade do SENAI, esta em São Sebastião do paraíso (MG). já são, assim, cinco unidades do SENAI em que apoiamos a construção ao longo do tempo, com mais de 4 mil beneficiados por ano. Com isso, possibilitamos a formação de profissionais qualificados para as nossas fábricas, além de contribuirmos para o desenvolvimento local.
“Ecos da Mata”: projeto de mobilização e engajamento para o desenvolvimento regional sustentável de nove municípios na região da zona da Mata (MG). Engloba ações de capacitação de gestores públicos e fomento ao turismo rural e ecológico comunitário. projeto ligado ao Instituto Votorantim.
“De Olho no Futuro”: projeto que busca o desenvolvimento econômico e sustentável do município de Fortaleza de Minas (MG), por meio da consolidação de uma rede de desenvolvimento local. projeto ligado ao Instituto Votorantim.
“Empreender Vazante”: tem por objetivo identificar potenciais locais, engajar parceiros e desenvolver oportunidades de mercado, a fim de apoiar o
RELATÓRIO VOTORANTIM INDUSTRIAL 2011116
Desenvolvemos variadas ações nas comunidades onde mantemos operações. Objetivo é gerar valor econômico e social, de forma efetiva.
desenvolvimento do município de Vazante (MG).
Desenvolvimento local de Alumínio: projeto para apoiar e fortalecer cooperativa de catadores em Alumínio (Sp) e capacitar gestores públicos da região. projeto ligado ao Instituto Votorantim.
Desenvolvimento local de Cajamarquilla: projeto para capacitar cerca de 200 jovens em Cajamarquilla, no peru, em termos de melhoria da qualificação profissional, por meio da construção de um Centro Técnico de Capacitação.
• CitrovitaAtuamos em mais de 20 municípios, principalmente em projetos em parceria com o Instituto Votorantim. Em 2011, aplicamos o “programa parceria Votorantim pela Educação”, com o objetivo de contribuir para a educação no município de Catanduva (Sp), de forma articulada com o poder público.
para 2012, estão previstos 11 projetos sociais, que beneficiarão 1.318 pessoas de 9 municípios do Estado de São paulo. Como exemplos de projetos, podemos citar:
Desenvolvimento local do Distrito de Rechã, no município de Itapetininga (SP): apoio ao fortalecimento das lideranças locais para formação da Associação de Moradores e desenvolvimento de projetos de esporte e cultura, bem como apoio na articulação da rede de parceiros.
Desenvolvimento local do município de Sud Menucci (SP) – fazenda Bandeirantes D’Oeste: apoio na criação e no fortalecimento do Conselho Municipal de Bairros e Conselho da juventude, tornando-os legitimados pelo poder público. Contribui, também, para viabilizar e promover o Fórum Municipal de Desenvolvimento.
Os projetos de desenvolvimento local abrangem diagnósticos, avaliação de carências e necessidades, apoio a lideranças, entidades e órgãos, execução de projetos específicos, visitas às nossas instalações, cartilhas para caminhoneiros (prevenção contra drogas, alcoolismo, prostituição) e outras ações.
Com relação ao engajamento com as partes interessadas, utilizamos a metodologia disponibilizada pelo Instituto Votorantim e mantemos uma iniciativa no município de Itapetininga (Sp), onde são avaliadas ações e estabelecidas discussões com a comunidade, poder público e fornecedores, para se definir uma atuação integrada. Em 2012, será o terceiro ano desse processo no município; o processo será estendido para os municípios de Catanduva e Sud Menucci (Sp).
• Votorantim SiderurgiaAo analisar as demandas e necessidades das comunidades dos locais em que a VS mantém operações, identificamos a demanda por ações de geração de renda e inserção no mercado de trabalho, e iniciamos projetos com esse foco em 2010 e 2011, no Brasil e Argentina.
117RELACIONAMENTO COM AS pARTES INTERESSADAS
Em Resende e Barra Mansa, no Rio de janeiro, desenvolvemos projetos com foco em educação e no incentivo à cultura. Apoiamos o projeto “Música nas Escolas de Barra Mansa”, que só em 2011 beneficiou 72 mil pessoas de forma direta e indireta, contribuindo com a democratização cultural. Além disso, apoiamos a capacitação da rede de proteção infanto-juvenil, por meio de suporte ao Conselho Municipal da Infância e Adolescência em Resende.
Vale mencionar, ainda, que em 2011 foram iniciados três projetos na AcerBrag (Argentina), com o objetivo de fortalecer organizações sociais comunitárias e capacitar jovens em gestão e empreendedorismo.
para 2012, outros projetos serão iniciados:
Quadra Cidadã (Resende): formação esportiva para jovens, utilizando as quadras reformadas nas escolas municipais a partir do investimento social disponibilizado via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Construindo Novas Oportunidades (Barra Mansa): Qualificação de pCDs em informática, para preparação dessa mão de obra para inserção como profissionais locais. Criação de redes de parceiros com empresas e instituições, para criação de novas oportunidades para esses profissionais, além da sensibilização da sociedade civil e dos familiares sobre a importância de seu papel no processo de inclusão social dos pCDs.
• Votorantim CimentosEm 2011, desenvolvemos uma pesquisa de percepção de imagem em Itaú de Minas (MG) e Laranjeiras (SE), a fim de avaliar o desempenho dos Conselhos Comunitários. Constatamos que, nessas localidades, o índice de favorabilidade da comunidade perante a Empresa supera 65%, trazendo benefício adicional à iniciativa: gestão da reputação.
As ações junto às comunidades valorizam a identidade local e estão alinhadas às diretrizes do Instituto Votorantim. Estamos presentes em 239 municípios, muitos deles de pequeno porte, com alto nível de impactos.
Temos alguns projetos voltados para jovens:
Projeto “Evoluir”, com foco na qualificação de jovens nas áreas de Elétrica, Mecânica, Eletromecânica e Mineração. É realizado em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e, em 18 meses de formação, aborda, além de conteúdos técnicos, módulos sobre cidadania, empregabilidade e gestão. Ao todo, em 2011 foram beneficiados pelo projeto 296 jovens, sendo que 100 jovens concluíram o curso no ano (os demais iniciaram o ano de 2012 ainda cursando).
Programa “Futuro em Nossas Mãos”, para formação de jovens pedreiros, armadores, montadores, mecânicos e instaladores de esquadrias. Em cada nova fábrica, são formados, em média, 200 profissionais.
Via Votorantim (do Instituto Votorantim), para apoio a projetos de melhoria da qualidade de vida de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade.
projetos diversos nas áreas de esporte, educação, trabalho e cultura, sempre tendo o jovem como público-alvo.
Contamos, também, com a “parceria Votorantim pela Educação” (pVE), com o objetivo de contribuir para a melhoria da qualidade da educação pública, nos municípios de Itapeva (Sp), Sobradinho (DF), Rio Branco do Sul (pR), Xambioá (TO), Sobral (CE) e Laranjeiras (SE). Em 2011, a pVE foi certificada pelo Ministério da Educação e pela Fundação Banco do Brasil como prática de referência em modelo social.
Iniciamos, em 2011, a participação no programa ReDes, que está sendo desenvolvido pelo Instituto Votorantim em parceria com o BNDES, para a implementação de projetos de geração de renda e trabalho, a partir do fomento de cadeias produtivas e da qualificação profissional. Esse programa abrange 25 municípios de 10 territórios.
RELATÓRIO VOTORANTIM INDUSTRIAL 2011118
Ainda em 2011, firmamos um compromisso de cooperação técnica com a prefeitura de primavera (pA), com a finalidade de acelerar o desenvolvimento do município nos próximos cinco anos, por meio da união de esforços, recursos e conhecimentos. A metodologia prevê a elaboração de um plano estratégico, sob a coordenação do Instituto Votorantim, com diretrizes para a implementação de projetos e para a captação de recursos em órgãos públicos e no sistema financeiro.
O objetivo é implantar ações estruturantes para o desenvolvimento do município, em áreas diagnosticadas como críticas: saneamento básico, educação, saúde, assistência social, planejamento urbano, segurança pública e qualificação da gestão pública.
conselhos comunitários Os Conselhos Comunitários são fóruns pelos quais buscamos estabelecer um canal de comunicação, colaboração e engajamento, com a participação de lideranças comunitárias, para identificar necessidades locais e definir desafios e planos de desenvolvimento.
Os objetivos dos Conselhos Comunitários são:
• Estabelecer um canal de comunicação permanente entre nossas Unidades e as comunidades.
• Consolidar um espaço colaborativo e interativo, de engajamento, com a participação de lideranças comunitárias.
• Identificar necessidades e demandas locais.
• Definir desafios e planos de desenvolvimento.
• Aplicar o investimento social externo de maneira mais qualificada, de acordo com as necessidades identificadas.
• Contribuir para a implantação de projetos que apoiem questões locais.
Compõem cada Conselho, geralmente, de 12 a 14 pessoas, contemplando lideranças nas áreas de comércio, serviços, poder público, empreendedorismo, escolas, igrejas e cultos, além de formadores de opinião. Representando a Empresa, participam os gerentes das Unidades. Os Conselhos reúnem-se, pelo menos, cinco vezes por ano. Nas reuniões, são identificadas oportunidades e debatidas soluções para questões críticas do local e da região.
Após a formação do Conselho em uma comunidade, é elaborado o plano de Desenvolvimento Local, entre outras ações, para definir prioridades e forma de atuação.
A implantação dos Conselhos Comunitários foi iniciada em 2009, pela Votorantim Cimentos, em três municípios. Em 2010, foram mais dois municípios e, em 2011, implantamos o Conselho em mais quatro localidades. Fechamos o ano com nove Conselhos Comunitários, nos municípios de Xambioá (TO), Laranjeiras (SE), Cuiabá (MT), Sobradinho (DF), Itaú de Minas (MG), Cantagalo (Rj), Rio
7
119RELACIONAMENTO COM AS pARTES INTERESSADAS
3
empregados abrangidos por acordos sindicais (%)*
99,7%
97,6%
95,4%
98%
2008 2009 2010 2011
(*) Os empregados que não fazem parte da negociação coletiva são os de nível Executivo, onde os reajustes são realizados apenas com base na meritocracia.
Branco do Sul (pR), Vidal Ramos (SC) e Imbituba (SC). Nosso objetivo é que, até 2016, todas as fábricas, centrais de concreto, plantas de agregados e unidades de produtos complementares da VC tenham Conselhos Comunitários.
Em 2011, podemos destacar os seguintes resultados dos Conselhos Comunitários:
• Formação de 101 líderes comunitários e 116 empreendedores.
• Realização de duas “Feiras de Oportunidades”, para identificação de potenciais fornecedores na comunidade e estímulo ao empreendedorismo no município. participaram 1.459 pessoas.
• Contratação de 40 fornecedores locais.
• Sinergia e integração com outros projetos sociais da Organização.
SINDICATOSEm todos os nossos Negócios, respeitamos a livre associação dos empregados aos sindicatos, expressa inclusive em nosso Código de Conduta.
Mantemos um relacionamento permanente e um diálogo aberto com as entidades sindicais representativas dos empregados. Respeitamos a livre associação dos empregados e as negociações coletivas acontecem sempre com a presença dos sindicatos representativos de trabalhadores; os resultados são divulgados aos empregados por meio de nossos veículos de comunicação interna.
Não tivemos, em 2011, nenhum registro de autuação ou advertência de órgãos de fiscalização no que diz respeito aos processos de associação e negociação coletiva.
LA4
GRI
HR5
GRI
RELATÓRIO VOTORANTIM INDUSTRIAL 2011120
pODER púBLICOTemos uma área de Relações Governamentais que acompanha, no dia a dia, as ações, as comissões parlamentares e os projetos que estão em tramitação nas Câmaras de Vereadores, na Câmara de Deputados e no Senado que tenham ligação com setores ou áreas de atuação da Votorantim.
Muitos políticos, quando se trata de grandes projetos industriais, consultam nossos executivos, para trocar informações e percepções. Em pesquisa interna que realizamos em 2011, constatamos que 65% dos parlamentares têm a Votorantim como fonte de consulta e exemplo de excelência.
Mantemos um relacionamento constante, também, com governos e prefeituras das regiões em que atuamos, de forma institucional e procurando participar de discussões sobre políticas públicas e apoiar o desenvolvimento das comunidades.
Nesse contexto, participamos, em 2011, de diversas discussões, no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) e no Ministério do Meio Ambiente (MMA), sobre a regulamentação da política Nacional de Mudanças Climáticas, bem como atuamos no mesmo assunto no âmbito estadual, com governos, em São paulo, Minas Gerais e Rio de janeiro.
pARTIDOS pOLíTICOSpara orientar o nosso relacionamento com os concorrentes a cargos públicos em eleições majoritárias, criamos, em 2007, o Manual de Conduta para Processos Eleitorais, com o objetivo de proporcionar segurança institucional e jurídica nesse relacionamento.
O documento traz informações, orientações e recomendações que devem servir como referência na conduta corporativa da Votorantim nos processos eleitorais. Entendemos que o comportamento da Organização, assim como de cada um de seus empregados, deve seguir os princípios de solidez, ética, respeito, empreendedorismo e união, e que a participação em processos eleitorais deve ser pautada pela legalidade, pela ética e pela transparência.
Esse Manual é atualizado ou reposicionado sempre que há necessidade, de acordo com as leis e os critérios estabelecidos pelo poder público em cada eleição. É distribuído a gestores da Organização, em nível gerencial e acima. Em 2012, será reorganizado, com base na legislação fixada para as eleições municipais deste ano, e passará a ser distribuído a todos os gestores.
No que diz respeito às doações para partidos políticos, fazemos doações regulares, em todas as eleições, de forma suprapartidária, ou seja, para partidos e candidatos diversos, na medida do possível, independentemente de questões ideológicas e programáticas. Também não são priorizados partidos ou candidatos que tenham relação
107, 8 e 9
SO5
GRISO6
GRI
121RELACIONAMENTO COM AS pARTES INTERESSADAS
com os setores econômicos em que atuamos. São avaliados, obviamente, aspectos como histórico, postura, valores, “ficha limpa”. Como a Votorantim é apartidária, busca o equilíbrio em suas contribuições eleitorais, a fim de contribuir para o aprimoramento constante do processo democrático nacional. Com ênfase na transparência, todas as nossas doações são registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) - http://spce2010.tse.jus.br/spceweb.consulta.receitasdespesas2010.
IMpRENSANos últimos anos, realizamos uma revisão de nossas políticas de comunicação e de relações com a mídia, buscando atingir um patamar de comunicação ainda mais consistente e estratégico e ao, mesmo tempo, manter a reputação que a Organização construiu em 94 anos de história.
Nossa comunicação externa é voltada para os negócios da Organização, com foco em pontos-chave:
• Acreditamos no desenvolvimento permanente do país.
• Nossas Crenças, nossa Visão e nossos Valores nos guiam em todas as atitudes e relacionamentos.
• A sustentabilidade está intrinsecamente relacionada à estratégia e aos negócios da Organização.
Nossa área de Relações com a Mídia tem por missão propor e implementar uma estratégia que dê
suporte aos objetivos do negócio, alinhe-se à estratégia da Organização e inclua as legítimas expectativas e demandas da sociedade.
Tendo em vista a abrangência da Organização e a diversidade de negócios da Votorantim e visando disciplinar e orientar nossa relação com os jornalistas, temos um Manual de Relações com a Mídia, direcionado a todos os empregados da Organização.
Tivemos, em 2011, um índice de Favorabilidade de 88,5% com referência às notícias veiculadas sobre a Votorantim, segundo metodologia de avaliação definida e apurada por consultoria externa. As notícias estiveram espalhadas por mais de 500 veículos de comunicação, entre impressos e eletrônicos. No ano de 2011, em média, foram mais de mil matérias por mês citando a Votorantim.
Buscamos manter uma estratégia de comunicação que dê suporte aos objetivos do negócio, alinhe-se à estratégia da Organização e inclua as demandas da sociedade.
7, 8 e 9
meio ambienteEn26
GRI
10
RELATÓRIO VOTORANTIM INDUSTRIAL 2011124
Adotamos em nosso posicionamento o compromisso e a responsabilidade com o meio ambiente, investindo continuamente em pesquisas, estudos e na aplicação de novas tecnologias.
Como temos um portfólio diversificado de Negócios na Votorantim Industrial, adotamos em nosso posicionamento o compromisso e a responsabilidade com o meio ambiente, investindo continuamente em aplicação de novas tecnologias, ações de melhoria e mitigação, pesquisas, estudos e inovação.
Para organizar e direcionar nossas prioridades nesse campo, mantemos uma Equipe Temática de Meio Ambiente, com atuação transversal, onde são discutidos planos de trabalho para os temas relacionados a emissões, resíduos, água, biodiversidade, licenças, em todos os Negócios. Temos também uma Equipe Temática de Energia, com foco em ações e projetos de eficiência energética. Os assuntos tratados nas Equipes Temáticas estão alinhados com as tendências de mercado e com os temas materiais que são prioritários na VID – divulgados no capítulo “Nossa Evolução: Desafios e Compromissos em Relação aos Nossos Temas Prioritários”, deste Relatório.
A fim de gerenciar e monitorar nossas ações, temos um sistema de gerenciamento de indicadores e desenvolvemos uma metodologia de classificação de riscos ambientais, que gera uma matriz de riscos centralizada, com sistema de controle de licenças e condicionantes.
Para consolidar as informações sobre meio ambiente, temos os Painéis de Informações – corporativo e em cada Negócio. Na Votorantim Metais e na Votorantim Siderurgia, usamos também o Índice de Desempenho Ambiental (IDA), que analisa a eficiência da Empresa em relação aos principais aspectos ambientais (consumo de energia, de água, de materiais e de matérias-primas, bem como a geração de resíduos), à luz do desempenho operacional.
Nos Negócios, há diversas iniciativas, como se pode ver nos itens a seguir. No final de 2011, por exemplo, a Votorantim Cimentos lançou uma nova Política Ambiental, com base nos seus objetivos de longo prazo, válida para todas as suas Unidades. Para apoiar as Unidades na disseminação dessa Política, a VC lançou também o “Guia de Regras Verdes”, que explica as diretrizes da Política. Os demais Negócios já possuem Políticas Ambientais específicas.
125MEIO AMbIENTE
INVESTIMENTO AMbIENTALEm 2011, investimos R$ 472,6 milhões nas ações e projetos de gestão ambiental na VID, montante 52,3% superior ao total investido em 2010 (R$ 310,3 milhões).
ENERGIAPor atuarmos em setores de base da economia, que necessitam de grandes quantidades de energia, historicamente temos procurado garantir fontes para as nossas atividades, assim como fazer o adequado uso da energia térmica e elétrica, visando à eficiência energética.
Temos uma capacidade instalada de geração de energia elétrica, por
fontes hídricas, no total de 856 MW, em 20 usinas próprias que estão em operação.
Com a implantação do Sistema de Gestão Votorantim, em 2004, o tema eficiência energética passou a ser tratado de forma mais estruturada e integrada. Nesse mesmo ano, foi constituída a Equipe Temática de Energia, sob a coordenação da Votorantim Energia. Ou seja, o tema foi colocado, de maneira estruturada, como preocupação corporativa. E faz parte do próprio sentido de existência da Votorantim Energia, que tem como objetivo viabilizar o suprimento de energia para a Votorantim Industrial a preços competitivos e com riscos adequados.
En30
GRI
EM REAIS 2010 2011Educação Ambiental 1.148.619 4.284.237
Gestão Ambiental 30.552.209 48.424.546
Preservação, Reflorestamento e biodiversidade 18.967.711 34.833.684
Prevenção Ambiental 31.710.192 1.892.385
Tratamento de efluentes 49.861.469 27.361.633
Tratamento de emissões atmosféricas 31.297.907 114.849.941
Tratamento de emissões , resíduos e efluentes (ocorrências ambientais) 17.849.526 26.699.509
Tratamento de resíduos 92.392.451 155.293.462
Custeios diversos 36.611.399 58.944.568
Total 310.391.483 472.583.965
DETALHAMENTO DO CUSTEIO E INVESTIMENTO EM PROTEÇÃO AMBIENTAL
2010
R$ 310 MI 2011
R$ 473 MI
GRI
GRI EU1
1
RELATÓRIO VOTORANTIM INDUSTRIAL 2011126
São 20 usinas hidrelétricas próprias da VID em operação.
127MEIO AMbIENTE
No período de 2007 a 2011, economizamos 5,7 milhões de gigajoules, o que equivale a R$ 60,7 milhões.
O Programa inclui todos os insumos energéticos, como óleo combustível, biomassa, coque, gás natural e outros.
O Programa de Eficiência Energética da VID abrange 34 Unidades industriais, no brasil e no Exterior, que têm sido monitoradas. Essas Unidades representam cerca de 85% do consumo energético das atividades da Organização. Em 2011, totalizaram um consumo de 246 milhões de gigajoules. Nos próximos anos, outras oito Unidades devem ser incluídas. Os diagnósticos de oportunidades em eficiência e flexibilidade energética e suas revisões mantêm hoje em carteira vários projetos; no total, estamos com mais de 70 projetos de eficiência energética em andamento, que também contribuem para a redução da emissão de Gases de Efeito Estufa (GEEs).
Em 2006, implantamos o Programa de Eficiência Energética. Realizamos um mapeamento de todos os nossos processos industriais e passamos a medir o desempenho energético de cada processo com uma métrica específica, que é o gigajoule (GJ) consumido por tonelada produzida. Foram estabelecidas metas para todos os Negócios e tivemos melhoria nos índices de energia por tonelada de produto até 2010.
Contudo, em 2011 não tivemos evolução no desempenho de eficiência energética global. Na Votorantim Metais, tivemos problemas operacionais na Companhia brasileira de Alumínio (CbA), além do aumento na umidade no minério de níquel. Na Votorantim Cimentos, também houve baixa disponibilidade de materiais secos. Em contrapartida, na Fibria a estabilidade operacional e a atuação conjunta das equipes de produção e manutenção possibilitaram uma melhora de 2,80% na eficiência energética das operações. No ano, ocorreu uma queda (-0,11 %) no resultado de eficiência energética da VID.
5,7 milhõesde gigajoules. Foi a quantidade de energia economizada de 2007 a 2011 em nossas operações, o que equivale a R$ 60,7 milhões
1
Energia Economizada em TeraJoules
Eficiência Energética / ano
Meta
ENERgIA ECONOMIzADA
8.000
4.000
2007 2008 2009 2010 2011
-254
25 1.274
964 3.663
3%
3,4%
0,97%
1,16%
-0,11%0,02%
2%
1%
0,5% 0,3%
0
En5
GRI
RELATÓRIO VOTORANTIM INDUSTRIAL 2011128
MATRIz ENERgéTICA (EM gJ)
2009 2010 2011Outros Insumos Não Renováveis 6.231.425 5.346.000 12.677.856
Coque 58.401.617 63.057.408 75.750.148
Óleos 12.747.839 11.876.653 11.942.399
GN 19.435.012 22.089.403 16.769.816
Outros Insumos Renováveis 13.657.669 13.511.000 25.211.825
Licor Negro 62.859.267 76.465.540 85.701.058
EE Comprada - Fontes Incentivadas 671.500 265.495 179.106
EE Comprada - Outras Fontes 20.464.386 20.035.935 23.018.663
EE Gerada 37.303.893 43.087.821 43.031.103
TOTAL (gJ) 231.772.609 255.735.255 294.281.974
TOTAL (MIL TJ) 232 256 294
GJ/ton Princ. Produtos 3,60 3,81 4,14
2011
294
2009
232
2010
256
Renováveis Não Renováveis
40%
60%
Temos, por outro lado, conduzido estudos referentes a alternativas energéticas, como substituição de materiais, coprocessamento (utilização de resíduos para substituir combustíveis) e uso de bioenergia. Os objetivos são obter redução de custo e aumentar a eficiência energética, além de obter redução da emissão de Gases de Efeito Estufa (GEEs). Há um grande potencial de desenvolvimento nesse sentido, e em 2012 iremos priorizar projetos nesse âmbito.
Em outubro de 2011, foi aprovado, por Portaria do Ministério de Minas e Energia, o Plano Nacional de Eficiência Energética (PNEf), que estabelece um conjunto de ações para os setores industriais, de edificações, iluminação pública e saneamento, a serem implementadas para se alcançar economia de energia. A meta é economizar 106,6 mil GWH (gigawatts/hora) num prazo de 20 anos. A Votorantim Industrial participa, no âmbito do PNEf, de um grupo de estudo voltado para o assunto, ao lado de outras grandes empresas nacionais, como Petrobras, Vale e Gerdau.
Em junho de 2011, foi publicada, pela International Organization for Standardization (ISO), a Norma ISO 50001, com foco na gestão energética. A finalidade desta Norma é influenciar e estimular empresas para que alcancem uma redução de mais de 60% em seu consumo de energia, por meio de ações de gerenciamento da eficiência energética, estabelecendo planos para implementação, manutenção e melhoria do desempenho no uso e consumo da energia. A Votorantim Siderurgia iniciou estudo sobre como se certificar nesse processo, em suas Unidades de barra Mansa (RJ) e Resende (RJ), e outros Negócios da VID estão em processo de avaliação. A Unidade de bowmanville, do Canadá, da Votorantim Cimentos, já obteve a Certificação.
En3 e En4
GRI
129MEIO AMbIENTE
Exemplos de ações de otimização energética, melhoria ou investimento em 2011 nos Negócios, com foco na maior eficiência energética:
• A Unidade de Catanduva (SP) da Citrovita estima vender o excedente de energia gerada por sua caldeira de biomassa. Essa caldeira produz energia a partir da queima do bagaço de laranja, de cana-de-açúcar e de outras biomassas e está inserida em um projeto de mudança da matriz energética da Unidade. A capacidade de exportação de energia pode chegar a 6,5 megawatts por hora (tanto na safra como na entressafra), o equivalente ao consumo de uma cidade de 25 mil habitantes.
Caldeira de biomassa da
Citrovita, Unidade Catandúva (SP)
• Na Votorantim Metais, a Empresa, que conseguiu melhorar a eficiência energética em 10% no período de 2007 a 2010, almeja alcançar mais 10% no período de 2010 a 2020 (agora com mais ações de investimento, já que a maior parte dos aprimoramentos previstos já foi feita; de maior impacto, falta o diagnóstico da Companhia brasileira de Alumínio – CbA, que está no portfólio da VM há apenas dois anos).
• Na Fibria, foram concluídos, em 2011, alguns projetos para aumentar a eficiência energética, entre os quais se destacam: o controle avançado de caustificações e fornos de cal na Unidade de Jacareí (SP),
onde se espera a redução de 5% no consumo de óleo e a diminuição de 2% no consumo de cal; a otimização do processo de branqueamento na Unidade de Aracruz (ES), com a expectativa de reduzir o consumo de energia em 2,2 gigajoules por tonelada de produto; e a caldeira de força GTV (que possibilita a queima de lodo biológico) na Unidade de Jacareí (SP) que, entre outros benefícios, possibilita a troca de um combustível fóssil por biomassa.
RELATÓRIO VOTORANTIM INDUSTRIAL 2011130
DESCARTE TOTAL DE ÁgUA (EM M3)
2011
247.086.745
2010
220.829.924
2009
136.623.791
2008
141.551.110
Trabalhamos com ações de eficiência energética e de otimização e redução do consumo de água.
• Na Votorantim Cimentos, o foco está na utilização energética de biomassa, resíduos e outros materiais. Como a Empresa tem experiência em coprocessamento (com fábricas já licenciadas para uso de combustíveis alternativos / coprocessamento) e possui unidades de grande porte instaladas próximas a grandes centros urbanos, o investimento nesses projetos seria reduzido. Assim, vários projetos nessa direção estão programados; alguns já foram iniciados, como o uso de resíduos no calcinador da Unidade de Salto (SP) e a utilização de pneus picados mais biomassa no calcinador da Unidade de Xambioá (TO). Esses dois projetos estão em fase de licenciamento ambiental. Outros projetos serão desenvolvidos a partir de 2012.
Por todo seu conjunto de ações em prol da eficiência energética (medição, monitoramento e ações), a VID tem sido convidada, com frequência, para apresentar suas iniciativas em solicitações de benchmark. Fizemos, em 2011, algumas apresentações em empresas de ponta da indústria nacional. Como exemplo, podemos citar a apresentação realizada na 68ª Semana Oficial da Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia (SOEAA) – informações no link http://www.confea.org.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=1281.
ÁGUA E EFLUENTESComo temos uma vasta gama de operações, gerenciamos diferentes usos para a água. A gestão dos recursos hídricos é realizada pelos Negócios, que definem as ações de otimização e redução do consumo de água, tendo em vista que somos grandes usuários desse recurso.
Monitoramos o consumo de água nos processos produtivos com base nas informações dos Painéis de Informações. Na Votorantim Metais e na Votorantim Siderurgia, o descarte de água também é acompanhado por intermédio do Índice de Desempenho Ambiental (IDA); mensalmente, cada Unidade envia os dados referentes à sua geração de efluentes.
Nas reuniões da Equipe Temática de Meio Ambiente, são discutidos pontos como evolução de consumo, ações de melhoria e respectivos resultados e perspectivas. Nos Negócios, também são realizadas discussões específicas, dentro do Sistema de Gestão Ambiental.
Para a redução constante do uso desse recurso, investimos continuamente em projetos de recirculação de água nos processos produtivos, campanhas de educação ambiental e ações de conscientização dos empregados para o consumo consciente.
En21
GRI
131MEIO AMbIENTE
TOTAL DE RETIRADA DE ÁgUA POR FONTE (EM MILHARES DE M3)
2010 2011
Água de superfície 185.164 217.093
Água subterrânea 2.193 6.450
Abastecimento municipal de água ou outras empresas de abastecimento de água 383 1.547
Água de chuva N/D N/D
Condensado vegetal (substrato extraído da laranja, que contém água) 1.991,70 2.130,83
TOTAL 189.732 227.220 (*)
(*) O aumento significativo desse número deve-se ao fato de que, em 2011, ampliamos o escopo de medição desse indicador, conforme discriminado na Tabela de Abrangência - disponível no site www.votorantim.com/relatorio e no capítulo sobre Índice GRI / Indicadores deste Relatório.
DESCARTE TOTAL DE ÁgUA, POR TRATAMENTO E DESTINAÇÃO (EM M3)
DESCARTE DE ÁGUA POR TRATAMENTO
2008 2009 2010 2011
Descarte total de água, por tratamento 69.937.147 132.482.980 220.829.924 240.803.440
Efluentes com tratamento 69.937.147 132.482.980 220.829.924 141.341.353
Efluentes sem necessidade de tratamento N/D N/D N/D 99.462.087
Descarte de água por destinação 2008 2009 2010 2011
Oceano / Mar 67.880.650 67.911.745 67.955.571 68.003.010
Rios 67.051.151 63.197.940 149.887.797 177.302.917
Lagos ND ND 1.401.408 207.032
Outros 6.619.309 5.514.106 1.585.148 1.573.786
Total de água descartada 141.551.110 136.623.791 220.829.924 247.086.745
Estação de tratamento de água da Votorantim Siderurgia, Unidade barra Mansa (RJ).
GRI
En8
GRI
En21
RELATÓRIO VOTORANTIM INDUSTRIAL 2011132
Nos Negócios, podemos destacar o seguinte:
• A Votorantim Metais tem como meta de longo prazo a recirculação total das águas de processo. Atualmente, as Unidades de Morro Agudo (em Paracatu, MG), Vazante (MG) e CbA – Alumínio já recirculam toda a água oriunda do processo; as demais Unidades têm projetos para redução de consumo de água nova. Além disso, parte da água usada é tratada e devolvida para rios.
A Unidade de Três Marias (MG) conseguiu, em 2011, atingir a meta de captação de 380 metros cúbicos/hora de água do Rio São Francisco para utilização no processo industrial, o que representa uma redução de quase 67% do volume de água captada em 2009. Esse assunto foi tema do case apresentado pela VM na 10ª edição do Prêmio Furnas Ouro Azul. A VM ficou em segundo lugar, na categoria “Empresa Privada”.
• No processo industrial da Citrovita, cerca de 50% da necessidade de água são supridas pelo “condensado vegetal” – água extraída da laranja durante o processo de concentração do suco. Essa água também é utilizada na geração de vapor, na lavagem de frutas e na limpeza de equipamentos e instalações, reduzindo a captação de água necessária.
Tivemos, em 2011, um aumento do consumo de água, em função da instalação de novas caldeiras (de 11,5 m3 de água usada por caixa processada
de suco para 14 m3; o objetivo é voltar para o patamar de 11,5 m3).Foi iniciado, em 2011, o Projeto de Captação de Água de Chuva do Viveiro, para redução de captação subterrânea (em poços).
Estão sendo feitos estudos, em 2012, para adequação do sistema de coleta, transporte e destinação de águas pluviais, esgotos e efluentes, com captação de água de chuva. Foi estabelecida uma meta de redução de 10% no uso da água até 2020.
Também está prevista, para 2012, a implantação do Plano de Redução do Uso da Água (PRUA), para reduzir o consumo. As ações do plano incluem a diminuição do volume de efluentes que vai para a ferti-irrigação ou para a Estação de Tratamento de Efluentes (ETE), o fechamento de circuitos e a reconcentração da água de lavagem, rica em soda, permitindo seu reuso.
• Na Fibria, há um grande volume de recirculação de água no processo produtivo. Em média, nas três fábricas, mais de 81% do volume de água usada no processo produtivo são reciclados no processo. Em 2011, os projetos prioritários foram a implantação do tratamento setorial de efluentes e o fechamento do circuito da caustificação, na Unidade de Jacareí (SP). Foi, ainda, iniciado um estudo de “water footprint” – identificação da pegada hídrica, ou seja, quanto é realmente necessário X quanto é utilizado de água nos processos produtivos, em todas as Unidades.
133MEIO AMbIENTE
MUDANçAS CLIMÁTICASEstamos permanentemente atentos a esse tema, que vem ganhando importância crescente no cenário global, e buscamos, de forma contínua, contribuir positivamente, tendo em vista que temos uma ampla gama de operações e, consequentemente, somos grandes emissores de Gases de Efeito Estufa (GEEs).
nossa estratégiaO tema mudanças climáticas vem conquistando cada vez mais espaço nas grandes discussões mundiais. A Votorantim, como uma empresa de atuação global, leva esse assunto em consideração em suas iniciativas e em seus projetos. Estamos presentes em muitos mercados em que a discussão está instalada.
Em 2011, aconteceu a 17ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a COP-17. Realizada em Durban, na África do Sul, de 28 de novembro a 9 de dezembro, constituiu-se no fórum multilateral mais amplo – participação de 195 países – para discutir e adotar medidas contra o aquecimento global.
Fomos representados, nessa conferência, pela nossa Gerência Geral Corporativa de Sustentabilidade. Participaram também outras grandes empresas brasileiras.
1.2 e EC2
2
GRI
Fibria, Unidade Três Lagoas (MS)
RELATÓRIO VOTORANTIM INDUSTRIAL 2011134
Independentemente de não terem sido alcançados resultados de curto prazo, entendemos que o combate internacional às mudanças climáticas teve na COP-17 seu maior avanço político desde a criação do Protocolo de Kyoto, no fim dos anos 1990. Foram lançadas as bases para um futuro acordo contra as emissões de gases de efeito estufa (GEEs), que envolve inclusive metas para Estados Unidos e China, os dois maiores emissores do planeta, embora só após 2020.
De forma simplificada, os principais resultados da Conferência foram:
Protocolo de Kyoto – criado em 1997, determinou uma redução de 5,2% nas emissões dos países desenvolvidos e países em transição para as economias de mercado entre 2008 e 2012, em relação aos níveis de 1990. O acordo foi renovado por um novo período – de 2013 a 2017 ou 2020 (a data final ainda será definida).
Apesar de não ter apresentado solução efetiva, a reunião em Durban reacendeu a vontade dos países emergentes de se comprometer com a redução das emissões, uma das principais exigências das economias ocidentais.
Novo acordo global – foi a grande novidade em Durban; prevê a criação de um acordo global climático que irá compreender todos os países integrantes da UNFCCC e irá substituir o Protocolo de Kyoto. O desenho desse novo plano começará a ser feito a partir das próximas negociações da ONU, começando pela COP-18, que acontece em 2012, no Catar. O documento emitido em Durban afirma que um grupo de trabalho será criado e que deverá concluir o novo plano em 2015.
Fundo Verde do Clima – foi lançado em Durban, com a promessa de US$ 100 bilhões anuais a partir de 2020, para combater as emissões e promover ações de adaptação às mudanças climáticas nos países em desenvolvimento, aliando ações de preservação ambiental com produção de alimentos e produção de biomassa.A arrecadação dos US$ 100 bilhões anuais será feita junto às nações ricas, até 2020. O dinheiro será revertido em projetos de combate ao desmatamento de florestas tropicais, que poderá inclusive auxiliar o brasil na proteção da Amazônia.
Outras decisões – houve ainda algumas decisões para o futuro mercado de carbono, ficando claro que deverá haver financiamento público, e estabeleceu-se que haverá regras para garantir a redução de emissões e garantias de respeito aos povos indígenas, às comunidades locais e à biodiversidade.
Saiba maiS Sobre o que aconteceu na coP-17
“ Os negociadores brasileiros estavam muito bem preparados. Mas, apesar de a delegação brasileira ser grande, não havia negociadores brasileiros em todas as mesas de discussão. O Brasil é reconhecido como uma força impulsionadora e temos condições de influenciar positivamente no processo de discussões e decisões.”
David Canassa, Gerente Geral de Sustentabilidade da Votorantim Industrial, que esteve presente na COP-17.
David Canassa (no centro), gerente geral de Sustentabilidade da VID, participa da COP-17.
135MEIO AMbIENTE
Em paralelo às negociações na COP-17, aconteceram os side events – apresentações de organizações governamentais, não governamentais e empresariais para mostrar estudos, boas práticas e seminários sobre questões relacionadas principalmente à mitigação (redução de emissões de carbono) e à adaptação (ações para preparar as instalações das cidades, empresas, represas, etc.), para efeito das mudanças climáticas.
Participamos de dois side events em Durban, demonstrando a nossa estratégia e as nossas práticas na gestão de emissões de gases de efeito estufa (GEEs):
• Em 1º de dezembro – Conselho Empresarial brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEbDS) – “The Comparative Advantages of Brazilian Companies Towards a Low Carbon Economy” (As Vantagens Comparativas das Empresas brasileiras para Uma Economia de baixo Carbono).
• Em 2 de dezembro – Iniciativas Empresariais em Clima ( IEC) – “Business Initiatives for Carbon Management in Brazil” (Iniciativas de Negócios para o Gerenciamento de Carbono no brasil).
No dia a dia, a VID também participa de outros fóruns de discussão sobre mudanças climáticas, no Conselho Empresarial brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEbDS), no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) e no Ministério do Meio Ambiente (MMA).
Quanto ao mercado de carbono, entendemos que, com a crise econômica mundial (principalmente na Europa), o mercado arrefeceu um pouco, mas com as metas de redução de poluição de longo prazo discutidas em Durban – validade a partir de 2020 – o processo deve voltar a avançar. Estamos desenvolvendo seis projetos de geração de crédito de carbono, como por exemplo os projetos em Niquelândia (GO) e Três Marias (MG), da Votorantim Metais, além de um projeto de carbono, também da Votorantim Metaia, no Mercado Voluntário* padrão VCS (Voluntary Carbon Standard).
(*) O Mercado Voluntário de Carbono atua em paralelo ao contexto do Protocolo de Quioto, mas utiliza também algumas metodologias aprovadas pela UNFCCC (United Nations Framework Convention on Climate Change); as negociações dos créditos podem ser efetuadas em bolsas de valores, por meio de intermediários ou diretamente entre as partes interessadas.
Gestão de emissões de Gees Temos o compromisso permanente de manter ou reduzir nossas emissões de gases de efeito estufa (GEEs), de forma a ter menos emissões possíveis por tonelada produzida.
2
RELATÓRIO VOTORANTIM INDUSTRIAL 2011136
Há três anos, elaboramos, anualmente, o nosso inventário de emissões (abrangendo emissões diretas e indiretas), incluindo até os transportes terceirizados e exclusivos da VID (Escopo 3). O inventário é publicado no GHG Protocol Brasil (http://www.registropublicodeemissoes.com.br/), que visa estimular a cultura corporativa para a elaboração e publicação de inventários de emissões de gases de efeito estufa (GEEs), proporcionando aos participantes acesso a instrumentos e padrões de âmbito internacional, e levam em conta, também, os balanços Energéticos das Unidades. Nosso inventário, em 2011, recebeu o selo ouro do Programa brasileiro GHG Protocol, por trazer o levantamento das emissões em todas as operações brasileiras, incluindo as operações de alguns fornecedores, e por ter sido auditado por uma consultoria independente.
por ano, gerando receita bruta de cerca de R$ 1,6 milhão.
• Na Votorantim Metais, foi elaborado, em 2011, o Manual para Inventário de Emissões. Para 2012, o objetivo é identificar outras oportunidades com potencial para a implantação de projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) e desenvolver alternativas para a matriz energética, ampliando o uso de biomassa.
• Na Citrovita, o que se persegue é a baixa emissão de carbono ao longo da cadeia. Desde 2006, monitoramos nossas emissões de gases de efeito estufa, visando identificar oportunidades de redução dessas emissões. Em 2012, iniciaremos a avaliação da redução das emissões de GEEs, em função da utilização de composto orgânico, produzido em Catanduva, em substituição à adubação química.
INICIATIVAS PARA A REDUÇÃO DE EMISSõES DE gASES DE EFEITO ESTUFA
PROJETOS QUE GERARAM REDUçõES EM 2011
UNIDADE REDUçõES EFETIVAS TCO2EQ/ANO
STATUS
UHE em reservatório existente VC – Pedra do Cavalo 59.485 Aguardando 2º emissão de CER's
Troca de combustível VC – Cubatão9.829 (correspondente ao período de crédito do projeto de 2004 a 2011)
Projeto finalizado
PROJETOS EM ANDAMENTO EM 2011
UNIDADEESTIMATIVAS DE REDUçõES TCO2EQ/ANO
STATUS
Substituição de Combustível Fóssil Citrovita – Catanduva 52.413 Em processo de validação
Recuperação de Calor VM – Três Marias 10.245Projeto aprovado pela UNFCCC e em processo de implantação na fábrica
Eficiência Energética VM – Niquelândia 21.779Projeto em processo de validação pela Entidade Operacional Designada (EOD)
Recuperação de Calor VM – Niquelândia 54.330Projeto em processo de validação pela Entidade Operacional Designada (EOD)
Projeto de VCS (Mercado Voluntário) - UHE com baixa taxa de desmatamento para reservatório
VM – Salto Pilão 168.000 VERs/ano Projeto aguardando emissão dos VERs
Em 2011, aprimoramos as diretrizes de investimentos para a escolha de opções que promovam a redução de GEEs. Também iniciamos o incentivo à prática de inventários para os principais fornecedores (em projeto com apoio do Conselho Empresarial brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável – CEbDS), bem como realizamos discussões internas com ênfase na estabilização ou redução das emissões específicas nos Negócios.
Nos Negócios, podemos ainda destacar:
• A Votorantim Energia está, desde julho de 2011, administrando projeto de crédito de carbono na Usina Hidrelétrica Pedra do Cavalo, que está em fase de renovação do segundo ciclo de sete anos, junto à ONU. Esse projeto, que começou em 2005, foi originado em iniciativa da Votorantim Cimentos. O projeto tem potencial para emissão de aproximadamente 70 mil créditos
GRI
En18
137MEIO AMbIENTE
2009 2010 2011
Escopo 1
Combustão Estacionária 7.201.925 8.491.052 9.663.864
Fontes Móveis - Própria 472.154 486.613 567.797
Processo 9.861.348 10.569.319 13.339.980
Tratamento de Resíduos – 50.971 67.550
Solo - Calcário 53.923 27.172 24.913
Solo - Adubo Nitrogenado 28.099 26.262 37.725
Escopo 2 Energia Elétrica 608.010 1.177.481 907.802
Escopo 3 Fontes Móveis - Terceirizada 1.311.473 1.667.639 1.058.331
TOTAL 19.536.932 22.496.510 25.667.961
tonCO2eq / ton Princ. Produtos 0,303 0,335 0,361
2010
22.496.510
2009
19.536.932
2011
25.667.961
EMISSõES gEES
UNIDADE (TCO2EQ)
• Na Fibria, anualmente os principais fornecedores são convidados a relatar suas emissões de gases de efeito estufa (GEEs) e a se comprometer com as melhores práticas de gestão das mudanças climáticas, dentro do Programa CDP Supply Chain. Em 2011, foram convidadas a participar 91 empresas fornecedoras (pequenos, médios e grandes fornecedores). Entre as empresas convidadas, 70% responderam. Nosso objetivo é consolidar o “Escopo 3” de emissões no inventário, pelo qual são retratadas todas as outras fontes de emissões indiretas que não pertencem ou não são controladas pela Empresa, mas que estão ligadas às atividades exercidas por ela, e estabelecer padrões mais próximos da realidade brasileira (e não apenas seguir a metodologia do Intergovernmental Panel on Climate Change – IPCC).
• Na Votorantim Siderurgia, elaboramos inventário de emissões anualmente, com base nas orientações do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês).
En16 e En17
GRI
RELATÓRIO VOTORANTIM INDUSTRIAL 2011138
• Na Votorantim Cimentos, os projetos de expansão em 2011 foram construídos com o conceito da melhor tecnologia disponível, levando a uma redução das emissões dos gases de efeito estufa (GEEs), em função da maior eficiência energética. Existem estudos, em fase preliminar, para captura e o sequestro de carbono. Desde 2005, a VC reporta e audita anualmente o seu inventário dos gases de efeito estufa.
Emissão Total
Sequestro
EMISSõES TOTAIS E SEqUESTRO DE CARBONO VID
UNIDADE (TCO2EQ)
2008
2009
2010
2011
20.316.012,26
26.420.039 -19.536.932
21.840.783 -22.496.510
19.595.939 -25.667.961
-19.318.316
NOx, SOx E OUTRAS EMISSõES ATMOSFéRICAS SIgNIFICATIVAS (T)
EMISSõES DE NOx, SOx E MP 2008 2009 2010 2011
Emissões de NOx 33.482 35.805 39.674 43.092
Emissões de SOx 21.679 24.570 22.351 27.789
Emissões de MP (Material Particulado) 4.244 2.859 7.438 10.130
Total de Emissões NOx, SOx e MP 59.405 63.234 69.463 81.011
EMISSõES DE METAIS PESADOS 2008 2009 2010 2011
Mercúrio (Hg) 0,16 0,27 0,24 0,34
Cádmio (Cd) 0,05 0,06 0,07 0,15
Tálio (Tl) 0,25 0,28 0,09 0,46
Total de Emissões de Metais Pesados 0,46 0,61 0,40 0,94
OUTRAS EMISSõES ATMOSFéRICAS 2008 2009 2010 2011
Emissão de VOC (ou THC) N/D N/D 587,97 609,53
Total de Emissões 59.405 63.234 70.051 81.622
Nota: O total de emissões tem aumentado a cada ano em função de novas Unidades industriais que passaram a operar.
OUTRAS EMISSõES – NOx, SOx, MP E METAIS PESADOS
EM TONELADAS
81.622
2011
70.051
2010
63.234
20092008
59.405
En20
GRI
NOx
SOx
MP
139MEIO AMbIENTE
Citrovita Laranjas
VC Calcário
para Cimento
33,8 34,5
2,5 2,7
Fibria Madeira
8,3 8,2
N/D
9,6
VMAbauxita
2,9 2,3
VC Calcário Granito Gnaisse
basalto para Agregados
16,5 16,3
VMNMinério de
Níquel
3,2 3,7
VMZ Minério de
Zinco
2,5 1,7
VSSucata
0,8 1,3
VCAreia/brita/
Cimento para Concreto
CONSUMO DOS PRINCIPAIS MATERIAIS (MILHõES DE TONELADAS)2009 2010 2011
Citrovita - Laranjas 2,40 2,50 2,70
Fibria - Madeira 12,87 8,31 8,16
VC - Calcário para Cimento 30,10 33,80 34,5
VC - Calcário/Granito/Gnaisee/basalto para Agregados N/D 16,50 16,3
VC -Areia/brita/Cimento para Concreto N/D N/D 9,6
VMA - bauxita 4,6 2,90 2,30
VMN - Minério de Níquel 3,00 3,20 3,7
VMZ - Minério de Zinco 1,80 2,50 1,7
VS - Sucata 0,60 0,80 1,3
Volume total dos materiais (milhões de toneladas) 55,37 70,51 80,26
CONSUMO DOS PRINCIPAIS MATERIAIS (MILHõES DE UNIDADES)
2009 2010 2011
Consumo de Mudas - VS - Fazendas 4,99 3,06 5,94
Consumo de Mudas - Fibria 86,10 64,90 90,00
Consumo de Mudas - Citrovita N/D N/D 0,46
CONSUMO DOS PRINCIPAIS MATERIAIS
(MILHõES DE TONELADAS)
2010
2011
1
MATERIAISProcuramos usar materiais, em nossos processos produtivos, de forma consciente e responsável. A gestão é realizada em cada Negócio, conforme as particularidades operacionais e as necessidades.
En1
GRI
RELATÓRIO VOTORANTIM INDUSTRIAL 2011140
Outro projeto é o “Madeira Residual das Fazendas”, que trata da utilização de árvores erradicadas de pomares próprios ou de contratos de longo prazo para uso como combustível renovável nas caldeiras e nos geradores de gás quente. Essa oferta de madeira residual tem potencial para atender até 40% da demanda de biomassa da Unidade de Catanduva (SP).
Também está em pauta a otimização do consumo de defensivos agrícolas, por meio da melhora na qualidade das inspeções dos pomares e da utilização da agricultura de precisão, com apoio de georreferenciamento (descrição de uma área em suas características, limites e confrontações, com utilização de satélite).
Já a gestão da nutrição dos pomares tem por finalidade aumentar a produtividade dos pomares; reduzir o consumo de fertilizantes por meio de adensamento (mais árvores no mesmo espaço), ferti-irrigação e agricultura de precisão (*); além de viabilizar o produto resultante da compostagem e desenvolver o uso de novos fertilizantes, mais amigáveis ao meio ambiente.
(*) A Agricultura de Precisão consiste em um ciclo de atividades, que abrange: análise da produtividade do solo (por meio da colheita), análise das características do solo (pela coleta de amostras ou imagens de satélite), controle preciso da aplicação de insumos e correção da terra e controle preciso da plantação e da aplicação de agrotóxicos.
MATERIAIS RECICLADOS UTILIzADOS
2009 2010 2011Materiais usados por peso e volume 55,37 70,51 80,26
Materiais reciclados utilizados 3,50 3,77 5,07
Percentual dos materiais usados provenientes de reciclagem 6,3% 5,3% 6,3%
6,3% 5,3%
6,3%
2009 2010 2011
3,50 3,77 5,07
Temos conduzido estudos para substituição de materiais ou para busca de alternativas, visando redução de custos e ganho de eficiência.
Algumas iniciativas que podem ser mencionadas:
• Na Citrovita, o bagaço da laranja é um produto, vendido como ração animal, depois de secado. Outras aplicações, de maior rentabilidade econômica, estão sendo estudadas, como o uso do bagaço de laranja como combustível renovável para geração de energia térmica e elétrica.
En2
(MILHõES DE TONELADAS)
GRI
141MEIO AMbIENTE
• Na Fibria, já é usada, como material alternativo, a soda sulfídica da Petrobrás, na Unidade de Jacareí (SP), com o objetivo de aumentar a ecoeficiência no processo produtivo. A soda sulfídica é um resíduo do processo de produção da Petrobrás. Como ela possui sódio e enxofre, quando ela é dosada no processo de recuperação química possibilita a recuperação desses compostos para a produção de licor utilizado na produção de celulose. A produção de licor requer reposição desses compostos e, com a soda sulfídica, é possível reduzir a reposição do hidróxido de sódio e de enxofre.
• Na Votorantim Metais, estão em pauta estudos e projetos para aproveitamento de materiais alternativos como lama terciária e pozolana, além de ações para reciclagem do alumínio.
• Na Votorantim Siderurgia, temos o projeto de verticalização da cadeia produtiva, principalmente no que diz respeito às matérias-primas. Estamos prospectando áreas em busca de minério de ferro e aumentaremos a nossa base florestal (eucaliptos), com o propósito de fornecer tanto minério de ferro quanto carvão vegetal para a Unidade de Curvelo (MG). Essa unidade foi arrendada pela VS e possui um alto-forno que produzirá o gusa a ser utilizado nas unidades industriais do Sul Fluminense. A Unidade, que entrará em operação em 2012, produzirá 120 mil toneladas de ferro-gusa por ano, o que representa cerca de 30% da demanda atual da VS.
• Na Votorantim Cimentos, usamos cubas de eletrólise de alumínio como combustível alternativo, bem como queima de pneus picados. Na fabricação de argamassa, utilizamos areia reciclada. Também utilizamos biomassa (casca de arroz mais serragem) na operação de forno. Temos projetos e estudos para uso de resíduos triturados como combustível e uso de cinza de casca de arroz no concreto. O uso de combustíveis alternativos é um desafio tecnológico, porém permite a redução de custos, além da substituição do uso de coque (combustível não renovável), o que diminui a emissão de carbono.
RESÍDUOSNossas atividades minerais resultam em significativa geração de resíduos minero-metalúrgicos. A gestão de resíduos, em nosso dia a dia, abrange a geração, o armazenamento, o processamento e a disposição dos resíduos. Os métodos de disposição seguem a legislação vigente. Temos o compromisso de buscar reduzir em 50% a destinação de resíduos para aterros, até 2020.
Em 2011, cada Negócio da Votorantim Industrial realizou um mapeamento de sua geração de resíduos, visando identificar melhorias que possam ser implementadas no processo de geração de resíduos.
1
Procuramos usar materiais de forma consciente e responsável.
RELATÓRIO VOTORANTIM INDUSTRIAL 2011142
Também foram realizados, em 2011, novos estudos sobre a transformação de resíduos em produtos ou insumos; esse foi um dos temas da atuação de nossa Equipe Temática de Meio Ambiente no ano. Foi iniciado, sob a coordenação da Equipe Temática, um levantamento integrado de possíveis oportunidades e interações sobre esse assunto, entre os Negócios.
No dia a dia, buscamos identificar as melhores práticas externas e criamos referências internas, que são passadas às Unidades. Em cada Negócio, são utilizados os Painéis de Informações (na Votorantim Metais e na Votorantim Siderurgia, também é usado o Índice de Desempenho Ambiental – IDA), para consolidar os valores de resíduos gerados, que são analisados periodicamente. Em 2011, a Votorantim Metais passou também a reportar o total de resíduos minero-metalúrgicos gerados, que totalizou 22 milhões de toneladas.
Para 2012, pretendemos incrementar os estudos desenvolvidos para iniciar novos projetos que tenham como objetivo transformar resíduos em insumos ou produtos para outras atividades, seja na VID ou externamente. Vide iniciativas dos Negócios a seguir.
Em nossas atividades em 2011, geramos um total de 1.519.828 toneladas de resíduos.
Sobre a utilização de resíduos, podemos realçar algumas ações:
• Citrovita Em 2011, a Unidade da Citrovita em Catanduva (SP) produziu 5.300 toneladas de adubo orgânico, decorrente da compostagem do total de resíduos industriais provenientes de lodo biológico e cinzas da queima de biomassas. Metade desse adubo foi utilizada em fazendas próprias e o restante foi doado para produtores da região. Para iniciar esse processo, a Citrovita teve o aval do Ministério da Agricultura e da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental de São Paulo (CETESb).
• Votorantim MetaisSão produzidas anualmente, na Unidade de Morro Agudo (em Paracatu, MG), 880 mil toneladas de pó calcário, a partir de rejeitos do processo de beneficiamento do zinco, como parte do Projeto “Resíduo Zero” na Unidade. O pó calcário é utilizado como corretivo de acidez do solo na agricultura. O faturamento com a venda do pó calcário em 2011 foi de R$ 6,8 milhões.
Estimamos investir R$ 1,3 bilhão, nos próximos cinco anos, em projetos de reciclagem e reaproveitamento de resíduos.
Outro exemplo: em agosto de 2011, a VM inaugurou uma fábrica de polimetálicos em Juiz de Fora (MG). Nessa Unidade, é aproveitado o pó de aciarias elétricas, resíduo perigoso das indústrias siderúrgicas disposto em aterro controlado, o que incrementa a produção de zinco, reduz a utilização de matérias-primas importadas e diminui em 80% o volume de resíduos gerados na fábrica.
Temos a meta de alcançar zero resíduo minero-metalúrgico na VM em 2020.
MM3
Temos realizado estudos para a transformação de resíduos em produtos ou insumos.
GRI
143MEIO AMbIENTE
• FibriaO foco, em 2011, foi o tratamento setorial de efluentes, com recuperação de fibras, na Unidade de Jacareí (SP). Para 2012, o objetivo é viabilizar a aplicação de detritos (dregs) em plantios florestais, na Unidade de Aracruz (ES), bem como implantar fábricas de fertilizantes, usando detritos, fragmentos e lama de cal, nas Unidades de Jacareí (SP) e Três Lagoas (MS), eliminando a disposição em aterros.
• Votorantim SiderurgiaPara incentivar a redução do volume de resíduos estocados e garantir o resultado do processo, metas atreladas à remuneração variável são aplicadas aos gestores das Unidades. A meta é associada ao Indicador de Desempenho Ambiental (IDA) das Unidades e em 2011 esse indicador foi utilizado como meta para as Unidades de barra Mansa (RJ) e Resende (RJ). O IDA utiliza diversas informações para ser calculado (resíduos, água, efluentes, etc.).
Na Unidade de Três Marias (MG) da Votorantim Metais, o tratamento de efluentes líquidos industriais extrai metais pesados (zinco, chumbo e cádmio), a partir do controle de pH e da dosagem de sulfeto de sódio. Desde janeiro de 2009, foi solicitado à Unidade, pelo órgão ambiental, que também houvesse controle no parâmetro de manganês no efluente tratado. Para isso, foi implantado o projeto “Redução da Concentração de Manganês no Efluente Líquido Industrial Tratado”. Com esse projeto, completa-se a remoção de todos os metais pesados no tratamento de efluentes da Unidade.
tratamento de metaiS PeSadoS
2008 2009 2010 2011Perigosos 141.822 116.000 105.479 94.467
Não Perigosos 561.216 855.748 1.261.361 1.425.361
TOTAL 703.038 971.748 1.366.840 1.519.828
ton Resíd. x ton Prod. Principal 0,011 0,015 0,020 0,021
Nota: O total de resíduos gerados tem aumentado a cada ano em função de novas Unidades industriais que passaram a operar. Além disso, em 2011 aumentamos a abrangência da medição desse indicador, conforme demonstrado na Tabela de Abrangência, disponível no site www.votorantim.com/relatorio e no capítulo sobre Índice GRI/Indicadores deste Relatório.
2010 201120092008
PESO TOTAL DOS RESíDUOS gERADOS E DESTINADOS
TONELADASEn22
GRI
703.038
971.748
1.366.840 1.519.828
RELATÓRIO VOTORANTIM INDUSTRIAL 2011144
Estão em andamento projetos para a viabilização do uso da carepa (película de óxido de ferro que se forma na superfície do aço laminada a quente) e para a utilização da escória de aciaria em substituição à brita usada para pavimentação. A carepa está sendo vendida no mercado, para ser usada como corretivo na produção de cimento, e também está sendo exportada para a China, onde é usada como matéria-prima em sinterizações. Como projeto alternativo, estamos estudando a possibilidade do uso da carepa para sinterização própria (para utilização do sínter em nosso alto-forno em Curvelo – MG). Quanto à escória de aciaria, está sendo utilizada para base, sub-base ou em estradas vicinais em projetos da região, vendendo-a para empresas licenciadas ou doando-a para prefeituras. Atualmente, o Instituto Aço brasil (IAbr) está desenvolvendo formas de aumentar o valor agregado da escória, usando-a no concreto (a VS é a líder desse projeto). O processo de produção de aço gera entre 9% e 12% de escória.
Em 2012, com a entrada em operação do Projeto Polimetálicos da Votorantim Metais, estaremos, na Votorantim Siderurgia, enviando praticamente todo o resíduo de pó de aciaria elétrica das Unidades de Resende e barra Mansa, no Rio de Janeiro. Esse resíduo servirá de matéria-prima no processo na Unidade de Juiz de Fora, da Votorantim Metais. Em termos de volume, é o segundo resíduo mais produzido na VS. O pó de aciaria é classificado como resíduo perigoso, e atualmente é armazenado em aterro industrial controlado.
• Votorantim CimentosTemos a Política Ambiental e as “Regras Verdes”, que definem a gestão adequada de resíduos sólidos como um dos temas fundamentais na gestão ambiental.
A utilização de resíduos é voltada, principalmente, para a substituição de energia fóssil para geração de energia (vide item sobre “Energia”, deste capítulo).
Para 2012, a meta é implantar Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos em todas as Unidades.
bIODIVERSIDADE E ÁREAS PROTEGIDASReconhecemos que utilizar os recursos naturais de maneira adequada e valorizar a biodiversidade são componentes essenciais para o respeito à natureza, condição importante para a nossa atuação industrial.
Entendemos que estudos e monitoramentos de fauna e flora são de vital importância para a compreensão dos processos ecológicos, além de darem subsídio às práticas de manejo para conservação da biodiversidade.
As operações da Votorantim Industrial concentram-se, principalmente, nos biomas Cerrado e Mata Atlântica, havendo também atuação pontual nos Pampas e na Caatinga. Cada Negócio possui autonomia para gerenciar os aspectos relacionados à biodiversidade, mas precisamos avançar nesse processo.
GRI
En11, En13, En14 e En15
4
145MEIO AMbIENTE
Votorantim Energia, Usina hidrelétrica Fumaça em Ibiúna (SP)
Realizamos um levantamento bibliográfico, que foi concluído em dezembro de 2011, com o apoio da consultoria Uirapuru. O objetivo é mapear áreas no brasil consideradas prioritárias para conservação pelo Ministério do Meio Ambiente que sejam próximas a locais onde mantemos atividades, bem como levantar espécies de fauna e flora nessas áreas.
Como base de dados para esse estudo, utilizamos os levantamentos disponíveis em bancos de dados (análises do Ministério do Meio Ambiente – MMA, índices elaborados pelo Centro de Referência em Informação Ambiental – CRIA, bem como dados da International Union for Conservation of Nature and Natural Resources – IUCN). Trata-se de um trabalho minucioso, pois há municípios que não contavam com nenhum tipo de levantamento. O que se busca como resultado final é termos um referencial sobre a biodiversidade nas regiões onde mantemos atividades.
Em 2012, com os resultados em mãos, as informações estão sendo analisadas, organizadas e sistematizadas, para que possamos obter subsídios a fim de desenhar a estratégia VID de biodiversidade 2012-2020, e, com isso, identificar oportunidades e, principalmente, priorizar ações e definir planos para os próximos anos. Um dos objetivos é definir um plano corporativo para inventário, com proposta de metas específicas para cada Negócio. Em 2012, elaboraremos um plano de inventário para áreas prioritárias, o que permitirá avaliar o estado de conservação das áreas no médio prazo, além de identificar com mais precisão as espécies de fauna e flora ameaçadas de extinção. Esse plano também norteará a publicação de documentos específicos sobre o monitoramento e a conservação da biodiversidade em nossas áreas.
bIOMA ENCONTRADO NA ÁREA UNIDADE OPERACIONAL INSERIDA EM
UNIDADE DE CONSERVAçãO (KM2)
Mata Atlântica 347,67
Total 347,67
En11
GRI
RELATÓRIO VOTORANTIM INDUSTRIAL 2011146
Atrelado ao projeto de levantamento bibliográfico, queremos identificar os serviços ecossistêmicos – entre os benefícios oferecidos pelos ecossistemas estão os alimentos, a água, a madeira, a purificação do ar, a polinização, a formação do solo, etc., – nas áreas prioritárias que mapeamos.
Em cinco anos, queremos desenvolver práticas comuns, identificar as relações de impacto com os serviços ecossistêmicos e valorar esses serviços nas áreas prioritárias da Votorantim Industrial. Para tanto, estamos desenvolvendo um projeto em conjunto com o Conselho Empresarial brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEbDS) e com outras empresas, para estudar as ferramentas disponíveis para avaliar dependência e valoração de serviços ecossistêmicos.
Para alinharmos nossas ações com as demandas da sociedade e avançarmos no tema biodiversidade, ingressamos em 2011 na Câmara Temática do Grupo de biodiversidade do CEbDS e na Rede de biodiversidade da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Patrocinamos três seminários sobre biodiversidade, promovidos pelo CEbDS, em 2011. Mais dois seminários estão previstos para 2012.
Em 2011, representantes da VID participaram das discussões que culminarão na tropicalização das “Metas de Aichi”, baseada na publicação Metas de Aichi: Situação Atual no Brasil. Essa publicação faz parte da iniciativa “Diálogos sobre biodiversidade: Construindo a Estratégia brasileira para 2020” e é uma revisão e atualização do Plano de Ação Nacional de biodiversidade, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), com o apoio do IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas, do WWF-brasil e da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN).
Carcará, Citrovita (SP)
Publicação “Metas de Aichi: Situação Atual no brasil” é uma revisão e atualização do Plano de Ação Nacional de biodiversidade.
Número de espécies na lista vermelha da International Union for Conservation of Nature (IUCN) e em listas nacionais de conservação com áreas afetadas por operações, discriminadas por nível de risco de extinção
NúMERO DE ESPéCIES AMEAÇADAS POR NíVEL DE RISCO:
2008 2009 2010 2011
Criticamente ameaçadas 15 12 11 14
Ameaçadas 12 9 13 24
Vulneráveis 29 12 23 61
Quase ameaçadas 0 0 0 53
Mínimo de preocupação 0 0 0 2.321
Obs.: 2011 = dados de Unidades Florestais VS e Fibria; 2008 a 2010 = dados de Unidades VS.
GRI
En15
147MEIO AMbIENTE
Estamos atentos, também, à regulamentação do Novo Código Florestal, em tramitação no Congresso, que trará importantes diretrizes para o setor florestal.
Nos Negócios, podemos destacar as seguintes ações de biodiversidade:
• Na Votorantim Energia, entre as ações realizadas há protocolos de monitoramento de fauna, flora, reflorestamento (atingimos a marca de um milhão de árvores plantadas em 2011 no Complexo Paranapanema), recuperação de áreas degradadas, qualidade da água e outros programas específicos.
Em Piraju (SP), foi firmado convênio com a polícia ambiental, para monitoramento de áreas de reservatórios, a fim de evitar pesca predatória, caça e ocorrências de incêndio. Pretendemos fazer esse convênio em outras localidades.
• Na Votorantim Metais, em consonância com o levantamento bibliográfico que está sendo conduzido de forma corporativa, para 2012 está agendada a criação do Manual de biodiversidade da VM, com definição de metas específicas atreladas. Também está prevista a realização de inventário das áreas da VM, com identificação das áreas de reserva legal e áreas protegidas.
• Na Citrovita, em 2011 finalizamos o levantamento georreferenciado das áreas de reserva legal e áreas de preservação permanente (APP) de nossas fazendas, onde foi identificado um pequeno desvio em relação ao definido pelo Código Florestal. Em 2012, daremos início ao processo de adequação dessas áreas.
• Na Fibria, há 52 projetos em andamento relacionados à biodiversidade. Em 2011,
recuperamos 4 mil hectares de Mata Atlântica (2,9 mil hectares em 2010). Mantemos o Projeto “Corredor Ecológico”, que busca recuperar 150 mil hectares, conectando a Serra do Mar à Serra da Mantiqueira.
• Na Votorantim Cimentos, temos como meta, para 2012, o levantamento das áreas de alta biodiversidade no entorno de todas as minas da VC e o mapeamento de quais têm um plano de gestão de biodiversidade.
FlorestasO ano de 2011 foi declarado, pela ONU, como o Ano Internacional das Florestas, e o assunto “florestas” foi o tema do Dia Mundial do Meio Ambiente, em 5 de junho.
A preservação é um compromisso da VID, cujos Negócios mantêm áreas de conservação e reflorestamento
4
Mata Atlântica 98,45%
Cerrado 0,89%
Áreas de transição (entre Cerrado e Mata Atlântica) 0,66%
0,66%
98,45%
0,89%
BIOMAS PRESERVADOS PELA VOTORANTIM:
En13
GRI
RELATÓRIO VOTORANTIM INDUSTRIAL 2011148
Cervídeo em área protegida de Mata Atlântica
Num total de 647,35 Km2, nos biomas Cerrado e Mata Atlântica, mantemos 16 Áreas de Proteção Ambiental (APAs) e sete Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs), sendo quatro da Fibria, em Aracruz, no Espírito Santo, e três da Votorantim Metais, em Poços de Caldas, Vazante e Três Marias, em Minas Gerais. São áreas perpétuas de preservação, em que também desenvolvemos programas de conservação da biodiversidade de forma voluntária.
Em 2011, a Fibria iniciou uma pesquisa para estudar a interação do eucalipto com a água, o solo, o ar, a fauna e a flora. O objetivo é modelar os processos de crescimento e desenvolvimento das plantas e os ciclos da água e dos nutrientes do solo, a fim de comparar práticas de manejo florestal e prever possíveis impactos. O estudo está sendo realizado em uma área de 220 hectares em Aracruz (ES), com plantios de eucalipto intercalados com áreas de Mata Atlântica.
LICENCIAMENTOSNos processos de novos licenciamentos, é solicitado pelo órgão ambiental um levantamento da flora e da fauna, conforme cada caso. Esse levantamento é realizado pela própria Unidade para a qual está sendo pedido o licenciamento.
Implantamos, em 2011, um controle centralizado para apoiar a gestão dos processos de licenciamento, englobando as operações de todos os nossos Negócios.
Em 2011, a Usina Hidrelétrica de Ourinhos, da Votorantim Energia, obteve renovação de licença de operação da usina e da linha de transmissão associada, por um período de dez anos.
149MEIO AMbIENTE
EDUCAçãO AMbIENTALNossas iniciativas de educação ambiental são voltadas para as áreas de turismo ecológico, viveiro florestal e pesquisa em biodiversidade.
Mantemos um Grupo Disciplinar Ambiental, formado por 18 profissionais do setor Jurídico de todos os Negócios da VID, que:
compartilha estudos sobre a legislação ambiental e sua aplicação prática na Votorantim;
promove iniciativas para divulgar e debater a legislação e temas ambientais;
identifica riscos legais;
compartilha melhores práticas;
contribui para o estabelecimento de padrões corporativos; e
capta sinergias e oportunidades entre as empresas.
Em maio de 2011, o Grupo lançou o Manual Jurídico Ambiental, que apresenta de forma simples e direta informações sobre como lidar com as principais questões ambientais de acordo com a legislação. O manual foi distribuído a gestores de Unidades e gestores das áreas de Meio Ambiente dos Negócios e serve de referência para os profissionais que trabalham cotidianamente com o tema. Está disponível para todos os empregados, na intranet da VID.
MULTAS / CONDICIONANTESImplantamos, em 2011, um sistema centralizado de gestão de multas e condicionantes, para acompanhar melhor esse processo.
Nos processos de concessão de nossos licenciamentos ambientais, são estabelecidas condicionantes, instituídas no sentido de mitigar impactos negativos, potencializar impactos positivos ou meramente para fins informativos. Estamos com 1.804 condicionantes a serem cumpridas/observadas, referentes a 517 licenças em vigor.Temos, também, 22 Termos de Ajustamento de Conduta (TACs) em andamento na VID, cadastrados no sistema de gerenciamento de licenças da Votorantim Industrial, estabelecidos com órgãos ambientais e Ministério Público.
Estabelecemos, no dia a dia, um processo corporativo de monitoramento do cumprimento dessas obrigações, além de conduzirmos auditorias periódicas para verificação desse cumprimento.
Implantamos sistema centralizado de gestão de multas e condicionantes.
GRI
SO8 e En28
Reconhecimentos e PRêmios em 2011GRI 2.10
Ser reconhecida pelo mercado e pela sociedade demonstra que nossa Organização está no caminho certo em sua direção de crescimento perene, desenvolvimento no longo prazo e práticas socioambientais condizentes com o desenvolvimento sustentável.
Confira os principais prêmios e reconhecimentos recebidos pela Votorantim Industrial em 2011:
• Na lista “Melhores e Maiores 2011”, da revista Exame, divulgada em julho/2011, a Votorantim figurou como a 13ª colocada no ranking das maiores organizações empresariais do Brasil. Na publicação, também, todas as empresas da Votorantim foram citadas no ranking. Destaque para a Votorantim Cimentos, que apareceu em 1º lugar na lista das dez maiores margens de lucro sobre vendas. A lista traz, anualmente, informações sobre as mil maiores empresas no Brasil, o ranking dos 200 maiores grupos do País e um ranking sobre as empresas que mais investiram no ano.
• A Organização foi destaque na 11ª edição do Anuário Valor 1000, editado pelo jornal Valor Econômico, que reconhece as empresas com melhor desempenho em 25 setores. A Votorantim Cimentos ficou em primeiro lugar no setor de Materiais de Construção e Decoração. Votorantim Metais, Votorantim Siderurgia e Fibria também foram citadas no Anuário.
• A Votorantim foi a única empresa brasileira a ser incluída na lista, divulgada em fevereiro de 2011, das dez melhores empresas da América Latina para o desenvolvimento de lideranças. Essa lista é elaborada anualmente pela consultoria Hay Group. Nessa edição, foram entrevistados 3.769 executivos, de 1.827 empresas. Essa edição trouxe Unilever, LAN e 3M nos três primeiros lugares e a Votorantim na nona posição.
• Pesquisa Delphi RH, realizada pelo Programa de Estudos em Gestão de Pessoas, da Fundação Instituto de Administração (FIA), sobre as políticas e práticas de recursos humanos mais aplicadas durante a última década e as tendências para o setor até 2015, indicou que a Votorantim está entre as três melhores empresas do Brasil no desenvolvimento de boas práticas e estratégias de gestão de pessoas, ao lado de Caterpillar e Natura.
• A Votorantim foi uma das empresas homenageadas, em novembro de 2011, no Prêmio Orgulho de Pernambuco, que prestigia empresas e personalidades que contribuem para o desenvolvimento do Estado. A premiação é organizada pela Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco.
• A Fibria integra a carteira 2011/2012 do Índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI), da Bolsa de Nova York, que aponta as melhores empresas do mundo em sustentabilidade corporativa. Trata-se de um importante guia, em que os investidores se baseiam para avaliar o desempenho não financeiro das empresas. As companhias que o integram são selecionadas a partir da análise de suas atividades econômicas, sociais e ambientais, com foco no desenvolvimento sustentável. A Fibria é a única empresa do setor de celulose e papel a compor o Índice.
11
RELATÓRIO VOTORANTIM INDUSTRIAL 2011152
• A Fibria foi selecionada, pelo terceiro ano consecutivo, para fazer parte do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&FBovespa. Esse Índice reúne empresas com alto grau de comprometimento com práticas de sustentabilidade e governança corporativa. A avaliação é feita em parceria com o Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas (FGV-EAESP).
• A Votorantim Cimentos e a Citrovita ficaram entre as 150 Melhores Empresas para Você Trabalhar, na pesquisa organizada pelas revistas Você S/A e Exame, com apoio da Fundação Instituto de Administração (FIA).
• A Fibria foi selecionada como uma das 21 empresas-modelo do Guia Exame de Sustentabilidade 2011. Destaque para os projetos de geração de renda e de fomento à geração de mel e ao plantio de alimentos em consórcio com a cultura de eucalipto. O Guia é editado anualmente, pela Editora Abril, e é um dos mais respeitados levantamentos sobre práticas de responsabilidade empresarial no Brasil.
• A Fibria figurou, pela segunda vez, entre as cinco melhores empresas na categoria “Melhor Sustentabilidade Socioambiental”, em pesquisa promovida pela IR Magazine, em conjunto com a revista RI e o Instituto Brasileiro de Relações com Investidores (Ibri).
• A fábrica da Votorantim Metais em Cajamarquilla, no Peru, conquistou pela terceira vez o Concurso Nacional de Segurança Mineral, na categoria Refinaria e Fundições, por ter apresentado o melhor resultado do país no quesito Segurança, ao serem consideradas as taxas de frequência e de gravidade de acidentes.
• A Unidade Niquelândia da Votorantim Metais recebeu, em dezembro de 2011, em São Paulo (SP), o Prêmio Socioambiental Chico Mendes. Esse reconhecimento é oferecido a empresas que apostam em ações voltadas ao desenvolvimento sustentável e destaca casos de negócio com geração de valor e respeito ao meio ambiente.
• A Votorantim Metais recebeu ainda, no Estado de Minas Gerais, quatro outros reconhecimentos em 2011:
Foi 1º e 3º lugares no Prêmio Minas Menos Resíduos, promovido pela Fundação Estadual de Meio Ambiente do Estado de Minas Gerais (FEAM), com o Projeto Polimetálicos na Unidade de Juiz de Fora e com outro projeto de redução de resíduos da Unidade de Vazante.
Conquistou o Prêmio Mineiro de Gestão Ambiental (PMGA), promovido pelo Governo de Minas Gerais, com apoio da União Brasileira para a Qualidade (UBQ).
Foi segundo lugar no Prêmio Furnas Ouro Azul, na categoria “Empresa Privada”, com projeto sobre redução de consumo de água na Unidade de Três Marias.
Ficou entre as 10 primeiras na pesquisa das Marcas Mais Prestigiadas de Minas.
• A Citrovita foi eleita a melhor empresa no levantamento “As Empresas Mais Sustentáveis Segundo a Mídia”, organizado pela revista Imprensa, em agosto de 2011. Além disso, ficou em 200º lugar no ranking geral, em mais de 600 empresas pesquisadas no levantamento.
• A Fibria conquistou o primeiro lugar na categoria “Conservação de Recursos Naturais” do Prêmio Ecologia 2011, com o Programa de Conservação e Restauração Ecológica dos Fragmentos Florestais Remanescentes do Estado do Espírito Santo. Iniciado em 2010, o projeto tem por objetivo restaurar cerca de 9 mil hectares de Mata Atlântica, em 17 municípios capixabas, até 2016.
• O Programa de Relações com Investidores da Fibria foi eleito, pelo segundo ano consecutivo, entre os melhores do setor de celulose e papel da América Latina, em pesquisa da Institutional Investor Magazine. A empresa ficou em primeiro lugar na categoria “Melhor Equipe de Relações com Investidores”, além de ser reconhecida nas categorias “Melhor Profissional de Relações com Investidores”, “Melhor CFO” e “Melhor CEO”.
• A marca Votoran, da Votorantim Cimentos, foi a vencedora do Top of Mind Paraná (pela sexta vez) e do Top of Mind Rio Grande do Sul (pela oitava vez), promovidos pela revista Amanhã. O Cimento Poty, outra marca da VC, conquistou o primeiro lugar no JC Recall (pela terceira vez), promovido pelo Jornal do Commercio, em Recife.
• A Fibria ocupou a primeira posição entre as empresas brasileiras de celulose e papel em ranking da revista norte-americana Forbes, que listou 2 mil empresas.
153RECONHECIMENTOS E PRêMIOS EM 2011
• Fabio Faria, Diretor Corporativo de Tecnologia da Informação da Votorantim, foi eleito, pelo segundo ano consecutivo, o Executivo de TI do Ano na categoria Estratégia e Terceirização, em levantamento realizado pela revista InformationWeek Brasil. O estudo analisou 237 líderes do setor, com apoio de uma consultoria especializada.
• Em estudo promovido pela It Mídia, por meio da revista InformationWeek Brasil, em parceria com a consultoria Deloitte, denominado 100+ Inovadoras no Uso de TI, Votorantim Industrial, Citrovita, Fibria, Votorantim Siderurgia e Votorantim Metais foram as campeãs de suas categorias. A Votorantim Cimentos ficou em segundo lugar na categoria “Construção e Material de Construção”.
• A Votorantim Cimentos também foi reconhecida pelas principais premiações do setor cimenteiro:
Prêmio Pini 2011 – categorias “Cimento Portland” e “Concreto Dosado em Central”.
18º Ranking Conceito e Imagem, da Revista Revenda – categorias: Cimento (1º lugar), Argamassa Colante, Cal, Revestimento Texturizado, Rejunte e Tinta em Pó à Base de Cal.
Top of Mind Correio de Sergipe (Cimento Poty).
Prêmio Top Marcas – Jornal Vanguarda Caruaru (Cimento Poty).
Jornal DCI – empresa mais admirada no setor de Material de Construção no ano de 2011.
Prêmio Top Anamaco – Mapa da Obra e Ajudante Votomassa, na categoria “Internet e Inovação Tecnológica”.
Prêmio Anamaco 2011 – categoria “Master” (Lançamento do Ano: Argamassas e Rejuntamentos de Alta Performance Especiais da Votorantim Cimentos; Cimento e Cal Hidratada).
• No Prêmio Empresário Amigo do Esporte, a Votorantim foi reconhecida nas categorias “Melhores Amigos do Esporte do Estado” (DF) e “Esporte Educacional”, pela atuação do Instituto Votorantim. O Prêmio é organizado pelo Ministério do Esporte.
• A Santa Cruz Geração de Energia S.A, em São Paulo, empresa sob gestão da Votorantim Energia, ficou com o terceiro lugar na 31ª edição do Prêmio Medalha Eloy Chaves, criado pela Associação Brasileira de Companhias de Energia Elétrica (ABCE).
• A Votorantim Energia conquistou também os seguintes prêmios em 2011:
Prêmio Empresa Cidadã, na categoria “Participação Comunitária”. O prêmio é organizado pela Associação de Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil – ADVB/SC.
Certificado de Excelência em Gestão Sustentável, nos temas Meio Ambiente, Fornecedores e Governo e Sociedade, concedido pela Editora Expressão e Aequo Soluções em Sustentabilidade.
Prêmio Expressão de Ecologia, na categoria “Recuperação de Áreas Degradadas – Troféu Onda Verde”. O prêmio é organizado pela Editora Expressão e Aequo Soluções em Sustentabilidade.
Certificado “Anjo Amigo da Paternidade Responsável”, concedido pelo Instituto Paternidade Responsável.
Destaque Empresarial Brasileiro em Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, do Instituto Ambiental Biosfera.
Prêmio IGK – “A Grande Jogada Social”, promovido pelo Instituto Guga Kuerten.
Prêmio 500 Maiores Empresas do Sul, da Revista Amanhã.
Prêmio Ética nos Negócios, na categoria “Meio Ambiente”. O prêmio é organizado pelo Instituto Brasileiro de Ética nos Negócios.
Prêmio Nacional de Gestão Banas 2011 – “Empresa de Visão” e categoria “Desenvolvimento Sustentável”. O prêmio é organizado pela Revista Banas Qualidade.
Prêmio Fundação Coge, na categoria “Ações de Responsabilidade Social”. O prêmio é organizado pela Fundação Coge (Comitê de Gestão Empresarial).
Declarações
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Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável-FBDS
Rua Engº Álvaro Niemeyer, 76 - São Conrado - 22610-180 Rio de Janeiro-RJ www.fbds.org.br - tel: (21) 3322-4520 / fax: (21) 3322-5903
Parecer Independente para o Relatório Único da Votorantim Industrial 2011
A Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável - FBDS foi convidada, pelo segundo ano consecutivo, a fornecer uma avaliação externa independente do relatório único da Votorantim Industrial (2011), que já conta com auditoria externa da KPMG.
Cabe destacar, inicialmente, a postura proativa e pioneira da empresa de vir a público prestar contas de suas atividades por meio de um relatório único, de acordo com as Diretrizes GRI G3, provendo informações a seus stakeholders sobre seus desempenhos financeiro, social, ambiental e de governança corporativa em um documento consolidado.
A elaboração de relatório único é um processo complexo, ainda muito pouco utilizado no Brasil. Tratando-se, adicionalmente, de uma holding, que congrega negócios distintos e com especificidades próprias, torna-se ainda mais desafiador reportar de forma concisa e focada nas questões de maior relevância para a empresa e seus principais stakeholders.
Para superar esse desafio, a FBDS recomenda que a Votorantim Industrial aprofunde seus esforços em dois princípios básicos das diretrizes da GRI - o processo de materialidade e o engajamento de stakeholders. Esses passos são absolutamente fundamentais para dar legitimidade ao processo e fazer com que a empresa reflita, de forma equilibrada, a gestão da sustentabilidade.
Ainda, é importante mencionar que a elaboração de relatório único torna mais urgente explicitar a relação entre o desempenho financeiro e a atuação da empresa nas esferas social, ambiental e de governança, ou seja, quantificar o valor gerado pela sustentabilidade. Assim, a Votorantim Industrial deve aprimorar a construção de business cases de seus negócios.
No intuito de reforçar seus compromissos e permitir o monitoramento dos mesmos, a empresa precisa definir com mais clareza objetivos e metas específicas, mensuráveis, atingíveis, relevantes e com prazo definido.
Por fim, no intuito de alinhar-se às melhores práticas de relato e tornar a prestação de contas mais atrativa para o leitor, a Votorantim Industrial deve fazer uso de diversas ferramentas, inclusive interativas. Para isso, faz-se necessário mesclar as formas de relatórios completos com a utilização intensiva do website.
A FBDS agradece a oportunidade de acompanhar o processo de relato da Votorantim Industrial e espera poder contribuir para o progresso contínuo da empresa na agenda da sustentabilidade.
Atenciosamente,
Clarissa Lins Diretora Executiva da FBDS
RELATÓRIO VOTORANTIM INDUSTRIAL 2011156
157DEcLARAçõES
correlações
PrincíPio Págs.Princípios de Direitos Humanos
1. Respeitar e proteger os direitos humanos 32, 36, 42, 56, 77, 107
2. Impedir violações de direitos humanos 32, 36, 42, 56, 77, 107
Princípios de Direitos do Trabalho
3. Apoiar a liberdade de associação no trabalho 32, 36, 42, 56, 119
4. Abolir o trabalho forçado 32, 36, 42, 56, 59, 107
5. Abolir o trabalho infantil 32, 36, 42, 56, 59, 98, 107
6. Eliminar a discriminação no ambiente de trabalho 32, 36, 42, 56, 94
Princípios de Proteção Ambiental
7. Apoiar uma abordagem preventiva aos desafios ambientais
32, 36, 37, 42, 56, 59,
120, 122
8. Promover a responsabilidade ambiental 24, 32, 36, 37, 42, 56,
107, 108, 120, 122
9. Encorajar tecnologias que não agridem o meio ambiente
20, 24, 32, 36, 37, 42, 56,
106, 120, 122
Princípio contra a Corrupção
10. Combater a corrupção em todas as suas formas inclusive extorsão e propina
27, 32, 36, 42, 52, 56,
107, 120
A Votorantim Industrial é signatária do Pacto Global (Global Compact), iniciativa desenvolvida pela Organização das Nações Unidas (ONU), que tem por objetivo mobilizar a comunidade empresarial internacional para a adoção, em suas práticas de negócios, de valores fundamentais e internacionalmente aceitos nas áreas de direitos humanos, relações de trabalho, meio ambiente e combate à corrupção, refletidos em 10 princípios
Essa é uma iniciativa voluntária que procura fornecer diretrizes para a promoção do crescimento sustentável e da cidadania, por meio de lideranças corporativas comprometidas e inovadoras.
ÍndICE dE CoRRElAçõEs Com o PACto GlobAl
13
Temas Págs.
1. Ecoeficiência e uso responsável dos recursos31, 32, 36, 37,
125, 127, 139,
141
2. Redução das emissões de Gases de Efeito Estufa 31, 32, 36, 37,
133, 135
3. Gerenciamento na cadeia de fornecedores 31, 32, 36, 37,
59, 107
4. biodiversidade31, 32, 36, 38,
144, 147
5. saúde e segurança ocupacional, incluindo terceiros 31, 32, 36, 38
6. desenvolvimento de pessoas 31, 32, 36, 38,
77, 84, 88, 94
7. desenvolvimento de comunidades 31, 32, 36, 39,
109, 110, 111,
113, 118
8. Utilização sustentável de nossos produtos 23, 31, 32, 36, 39
9. Governança para o crescimento e desenvolvimento sustentável
31, 32, 36, 39,
44, 46, 50
ÍndICE dE CoRRElAçõEs Com os tEmAs mAtERIAIs
Índice GRi / indicadoRes
PERFIL E GOVERNANÇA
1. Estratégia e Análise
1.1. Declaração da PresidênciaPágina
4, 42
1.2. Principais impactos, riscos e oportunidades 4, 13, 31, 36, 133
2. Perfil Organizacional
LEGENdA
Parcial
comPleto
3.12
GRI
2.1. Nome da organização
Página
16
2.2. Principais marcas, produtos e/ou serviços 20, 23
2.3. estrutura operacional 16, 20
2.4. localização da sede da organização 20
2.5. atuação geográfica 20, 21, 22
2.6. Natureza jurídica 20
2.7. mercados atendidos 21, 22
2.8. Porte da organização 20, 23, 63
2.9. Principais mudanças no ano 20
2.10. Prêmios 150
3. Parâmetros para o Relatório
3.1. Período coberto pelo relatório
Página
29
3.2. relatório anterior 29
3.3. Periodicidade 29
3.4. Dados para contato 188
3.5. Definição do conteúdo 29, 31, 36
3.6. limite do relatório 16, 29
3.7. limitações sobre escopo e limites do relatório 17
3.8. Base para a elaboração do relatório 16
3.9. técnicas de medição de dados e as bases de cálculos
as fontes de informação primária são os dados do SaP (para os dados financeiros) e o portal Votorantim, sistemas do DHo e controles internos (para os dados não financeiros).a consultoria avaliou os dados contábeis e não contábeis com testes e adotou a hipótese de 5% de margem para ajustes.
3.10. consequências de reformulações de informaçõesNos casos em que há reformulações de informações fornecidas em relatórios anteriores, há uma indicação em nota de rodapé.
3.11. mudanças significativas
Página
29
3.12. Sumário Gri 160
3.13. Verificação externa 29
144. Governança, Compromissos e Engajamento
4.1. estrutura de Governança Página 44, 73
4.2. identificação dos principais executivos o presidente do mais alto órgão de governança não é um diretor executivo da organização.
4.3. Para organizações com uma estrutura de administração unitária, declaração do número de membros independentes ou não-executivos do mais alto órgão de governança.
Página 73
o conselho de administração é nomeado pelos sócios da organização. Não há membros independentes, só há acionistas.
4.4. mecanismos para que acionistas e empregados façam recomendações ou deem orientações ao mais alto órgão de governança.
Página 54
4.5 relação entre remuneração para membros do mais alto órgão de governança, diretoria executiva e demais executivos (incluindo acordos rescisórios)e o desempenho da organização (incluindo desempenho social e ambiental).
esta informação é confidencial.
4.6. Processos no mais alto órgão de governança para evitar conflitos de interesse
Página
44
4.7. Processo para determinação das qualificações e conhecimento dos membros do mais alto órgão de governança. 75
4.8. Valores, códigos e princípios internos relevantes para o desempenho econômico, ambiental e social, assim como o estágio de sua implementação
8, 52
4.9. atuação do conselho na avaliação do desempenho de sustentabilidade
44, 46, 49, 58
o mais alto órgão de governança avalia o desempenho de sustentabilidade da organizaçãotrimestralmente.
4.10 Processos para a auto avaliação do desempenho do mais alto órgão de governança, especialmente com respeito ao desempenho econômico, ambiental e social.
em todas as reuniões do conselho são realizadas discussões e avaliações do próprio conselho, e a cada três anos o conselho tem o seu mandato colocado para eleição dos demais acionistas.
4.11. Principio da Precaução
Página
58
4.12. cartas, princípios e iniciativas 56as cartas e princípios ViD são aplicáveis em todas as unidades da empresa.
4.13. Participação em associações está indicado no índice remissivo, no indicador So5.
4.14. relação das partes interessadas engajadas pela organização
Página
31, 72
4.15. identificação das partes interessadas 31, 72
4.16. engajamento das partes interessadas 31, 72, 111
4.17. Principais temas e preocupações que foram levantados por meio do engajamento das partes interessadas e medidas adotadas pela organização
31, 36, 72
relatÓrio VotoraNtim iNDUStrial 2011162
iNDicaDoreS De DeSemPeNHo dEsEmPENhO EcONômIcO
ec1 – Valor econômico direto gerado e distribuído, incluindo receitas, custos operacionais, remuneração de empregados, doações e outros investimentos na comunidade, lucros acumulados e pagamentos para provedores de capital e governos.
Página 63
Status comPleto
comPoSição Do Valor aDicioNaDo (r$/mil) 2009 2010 2011
Valor ecoNômico Direto GeraDo 24.319 28.123 26.933
1) Receitas 24.319 28.123 26.933
1.1) Vendas de Produtos e Serviços 22.244 24.779 28.100
1.2) outras receitas (Despesas) operacionais 2.021 3.210 -1.182
1.3) Provisão para créditos de liquidação Duvidosa 54 134 15
Valor ecoNômico DiStriBUíDo 14.547 13.713 10.999
2) Custos Operacionais -9.772 -14.410 -15.934
2.1) custos dos Produtos Vendidos e dos Serviços Prestados -13.357 -14.895 -14.834
2.2) Perda e recuperação de Valores ativos
2.4) Valor adicionado Bruto 10.962 13.228 12.099
2.4.1) Depreciação, amortização e exaustão -1.894 -1.881 -2.128
2.4.2) amortização de Ágio (Deságio)
2.5) Valor adicionado líquido 9.068 11.347 9.971
2.6) Valor adicionado recebido em transferência 5.479 2.366 1.028
2.6.1) resultado de Participações Societárias 218 319 356
2.6.2) receitas Financeiras 5.261 2.047 672
2.7) Valor adicionado total a Distribuir 14.547 13.713 10.999
3) Salários e Benefícios de Empregados 1.387 1.421 1.894
3.1) Pessoal e encargos 1.387 1.421 1.894
3.1.1)remuneração Direta 1.153 1.140 1.574
3.1.2) Benefícios 234 281 320
4) Pagamento para Provedores de Capital 7.626 6.269 4.107
4.1) remuneração de capitais de terceiros 3.492 3.111 2.825
4.1.1) Despesas Financeiras 3.348 2.998 2.680
4.1.2) aluguéis 144 113 145
4.2) remuneração de capitais Próprios 4.134 3.158 1.282
4.2.1) Dividendos 613 626 291
4.2.2) Participação dos minoritários 953 856 57
4.2.3) lucros retidos 2.568 1.676 934
5) Pagamentos ao Governo 5.534 6.023 4.998
5.1) impostos, taxas e contribuições 5.534 6.023 4.998
5.1.1) Federais 2.664 2.514 2.977
5.1.2) estaduais 2.219 2.801 2.632
5.1.3) municipais 24 27 32
5.1.4) tributos Diferidos 627 681 -643
comentários:1. o Sistema ViD não possibilitou discriminar investimento para a comunidade que está contido em custos operacionais.2. o valor econômico gerado é igual ao valor econômico distribuído.
163íNDice remiSSiVo Gri/iNDicaDoreS
PROduÇãO VId (mILhõEs dE tONELAdAs)
PeríoDo 2009 2010 2011
ProDUção VotoraNtim iNDUStrial 64,51 67,12 71,16
EC2 – implicações financeiras e outros riscos e oportunidades para as atividades da organização devido a mudanças climáticas.
Página 133
Status comPleto
imPlicaçõeS FiNaNceiraS (r$/mil) 2009 2010 2011
custo de Seguros
crédito de carbono 5.381,90
Projetos de irrigação 1.484,26 6.886,74 17.482,00
energia incentivada 3.200,00 2.600,00 5.203,76
outros
total 10.066,16 9.486,74 22.685,76
comentários:1. a ViD continua atenta às oportunidades de mercados de carbono ou outros mecanismos que possibilitem a melhoria do parque industrial e mitiguem as emissões.2. através do ceBDS (conselho empresarial Brasileira de Desenvolvimento Sustentável), foi formado um consórcio de empresas para patrocinar a elaboração de um estudo para avaliar os impactos de adaptação das mudanças climáticas.3. a ViD participa de diversos fóruns empresariais para contribuir na discussão das regulamentações das políticas sobre mudanças climáticas no Brasil.4. a Ve monitora permanentemente as condições climáticas e as previsões de médio prazo, fazendo simulações de chuvas, níveis de reservatório e disponibilidade para geração de energia.5. a citrovita investe continuamente em irrigação para atender as necessidades dos pomares, em função das mudanças nos regimes hídricos.
EC3 – cobertura das obrigações do plano de pensão de benefício definido que a organização oferece
Página 91
Status comPleto
PlaNo De PeNSão (em %) 2009 2010 2011
cobertura do Plano Votorantim Prev 103,0 103,4 105,6%
cobertura do Plano Votorantim Ne 114,0 108,1 103,6%
Participação dos colaboradores nos Planos 84,8 71,3 82,9%
ParticiPação DoS emPreGaDoS DaS UNiDaDeS NoS PlaNoS De PeNSão
2009 2010 2011
Votorantim cimentos VotoPreV+VcNe *(2) 79,1% 61,8% 81,0%
VcNe x x 87,8%
Fibria celulose 89,0% 87,3% 93,9%
Votorantim energia 100,0% 30,8% 100,0%
Votorantim metais 97,4% 95,7% 92,6%
Votorantim Siderurgia*(3) 97,7% 52,2% 94,2%
Votorantim citrovita (agro-Química) 28,9% 18,1% 22,0%
Votorantim industrial & Participações*(1) 99,8% 57,1% 81,8%
atlas x x 92,5%
outros Negócios (VotoPreV+VcNe) 51,7% 60,9% x
Valor total eStimaDo DaS oBriGaçõeS Do PlaNo De PeNSão (r$)
2009 2010 2011
Valor total contribuído pela patrocinadora 2.598.270,91 2.621.520,25 38.845.503,65
Valor total contribuído pelos participantes 3.248.204,96 4.229.299,23 180.450.368,10
Valor total estimado das obrigações do plano de pensão 5.846.475,87 6.850.819,48 219.295.871,75
relatÓrio VotoraNtim iNDUStrial 2011164
DeSemPeNHo amBieNtalmAtERIAIs
EN1 – materiais usados por peso e volumePágina 139
Status comPleto
coNSUmo DoS PriNciPaiS materiaiS (milHõeS De toNelaDaS) 2009 2010 2011
Va – laranjas 2,40 2,50 2,70
Fibria – madeira 12,87 8,31 8,16
Vc – calcário para cimento 30,10 33,80 34,50
Vc – calcário/Granito/Gnaisee/Basalto para agregados N/D 16,50 16,30
Vc – areia/Brita/cimento para concreto N/D N/D 9,60
Vma – Bauxita 4,60 2,90 2,30
VmN – minério de Níquel 3,00 3,20 3,70
VmZ – minério de Zinco 1,80 2,50 1,70
VS – Sucata 0,60 0,80 1,30
Volume total dos materiais (milhões de toneladas) 55,37 70,51 80,26
coNSUmo DoS PriNciPaiS materiaiS (milHõeS De UNiDaDeS) 2009 2010 2011
consumo de mudas – VS – Fazendas 4,99 3,06 5,94
consumo de mudas – Fibria 86,10 64,90 90,00
consumo de mudas – citrovita – – 0,46
comentários:1. Vc - calcário: total de agregados e outros insumos, como por exemplo, areia e concreto. correção nos dados de calcário da cimentos. em 2011 foram considerados o mesmo calcário citado no relatório do carbono. Para a engemix, foi considerado o total de matérias primas utilizadas.“a ViD aprimorou o controle, ampliando as categorias dos Principais materiais consumidos e, incluindo o volume de vendas de todas as operações da ViD”.2. Fibria: correção no valor de 2010 devido a erros de conversão. em 2011 foi considerada apenas a madeira utilizada no processo.3. Vma – Bauxita: foi considerada a bauxita lavada que saiu das minerações e entrou na cBa. VmN – Níquel: foi considerado apenas o minério de Níquel. VmZ – Zinco: Foi considerado apenas o minério de Zinco. 4. indicador não aplicável à Votorantim energia.5. todos os materiais citados são materiais diretos (estão presentes no produto final). com exceção da laranja (citrovita) e madeira (Fibria), todos os materiais são não renováveis.
EC3 – cobertura das obrigações do plano de pensão de benefício definido que a organização oferece
Página 91
Status comPleto
a organização oferece planos de previdência complementar aos seus funcionários, por meio da Fundação Senador José ermírio de moraes (Funsejem), entidade fechada de previdência privada, sem fins lucrativos, responsável pela administração dos planos. Fundada em 1994, os planos administrados pela Funsejem são estruturados na modalidade de “contribuição definida” e proporcionam aos participantes a constituição de uma poupança de longo prazo, em que não só o funcionário participante, mas também a Votorantim contribuem para a formação de um saldo para a aposentadoria. ao longo dos anos, a Funsejem vem evoluindo, através de melhorias propostas e aprovadas no regulamento do Plano de Benefícios Votorantim Prev, tais como: implantação do Perfil de investimentos (multicotas), antecipação dos requisitos para aposentadoria antecipada (teto reduzido de 55 para 53 anos de idade), e prazo mais flexível para recebimento da aposentadoria. a Funsejem não tem um fundo especialmente alocado para o pagamento das obrigações do plano de pensão, todas as obrigações são aplicadas em vários fundos, buscando garantir a objetivo da rentabilidade.relate o nível de participação em planos de aposentadoria: – esquemas compulsórios ou voluntários: os participantes não possuem obrigação na participação do plano:– esquemas regionais ou nacionais: todas as empresas nacionais que realizaram a adesão ao plano poderão participar do plano de aposentadoria– esquemas com impacto financeiro: o plano é de capitalização financeira onde as contribuições realizadas são utilizadas para recebimento na aposentadoria
1. em 2011 inclui VPar / ViD / Vel / FUNSeJem. 2. em 2011 inclui apenas cimentos. 3. em 2011 inclui Sitrel
165íNDice remiSSiVo Gri/iNDicaDoreS
EN2 – Percentual dos materiais usados provenientes de reciclagem Página 140
Status comPleto
materiaiS reciclaDoS UtiliZaDoS (milHõeS toNelaDaS) 2009 2010 2011
materiais usados por peso e volume (eN1) 55,37 70,51 80,26
materiais reciclados utilizados 3,50 3,77 5,07
Percentual dos materiais usados provenientes de reciclagem 6,3% 5,3% 6,3%
comentários:1. alterações nos percentuais de 2009 e 2010 devido a correções nos dados do eN1.2. indicador não aplicável à Votorantim energia.3. Percentual calculado com base nos principais materiais usados na produção.
ENERGIA
EN3 – consumo de energia direta, discriminado por fonte de energia primária (milhares de GJ)
Página 128
Status comPleto
importante: os dados que compõe esse indicador são preenchidos por meio da planilha de inventário de carbono
eNerGia Direta Não-reNoVÁVel (eNr) 2008 2009 2010 2011
Óleo combustível 15.446 12.748 11.877 11.942
Gás Natural 19.423 19.435 22.089 16.770
coque 54.282 58.402 63.057 75.750
outros não-renováveis 4.843 6.231 5.346 12.678
consumo total de energia Direta Não-renovável 93.994 96.816 102.369 117.140
eNerGia Direta reNoVÁVel (er) 2.008 2009 2010 2011
licor Negro 51.314 62.859 76.466 85.701
Biomassa Sólida 10.480 10.512 10.724 10.324
moinha 3.474 2.259 2.111 5.946
outros renováveis 988 887 676 8.942
consumo total de energia Direta renovável 66.256 76.517 89.977 110.913
consumo total de energia Direta (eNr e er) 160.250 173.333 192.346 228.053
comentários:1. indicador não aplicável a Votorantim energia.
EN4 – consumo de energia indireta, discriminado por fonte primária (milhares de GJ)
Página 128
Status comPleto
importante: os dados que compõe esse indicador são preenchidos por meio da planilha de inventário de carbono
PeríoDo 2008 2009 2010 2011
energia elétrica - Geração Própria 39.248 37.304 43.088 43.031
energia elétrica - compra Geral 18.216 20.464 20.036 23.018
energia elétrica - compra incentivada 0 672 265 179
consumo total de energia indireta 57.464 58.440 63.389 66.228
comentários:1. incluído valores de usinas próprias e consorciadas (compra Geral).2. Na Votorantim não há consumo de energia indireta não renovável.3. Não é possível determinar qual é o consumo de energia primária para a produção de energia direta. a energia fornecida por concessionárias que compõem o valor de 60,2% de energia renovável na matriz ViD foi considerada como energia renovável em sua totalidade. essas concessionárias (hidrelétrica, termoelétrica, etc.) não tem obrigação legal de informar a fonte de produção da energia no Brasil. 4. indicador não aplicável à Votorantim energia.
matriZ eNerGética (eN3 + eN4) 2008 2009 2010 2011
consumo total de energia (Direta + indireta) 217.714 231.773 255.735 294.281
Percentual de energia Não renovável (eNr) na matriz 43,2% 41,8% 40% 39,8%
Percentual de energia renovável (er) na matriz 56,8% 58,2% 60% 60,2%
relatÓrio VotoraNtim iNDUStrial 2011166
EN5 – energia economizada devido a melhorias em conservação e eficiência (GJ)
Página 127
Status comPleto
Importante: Os dados que compõe esse indicador são preenchidos por meio da planilha de inventário de carbono
PeríoDo 2008 2009 2010 2011
total de energia economizada devido a melhorias em conservação e eficiência (milhares de GJ) 964 1.247 25 -254
melHoria Na eFiciêNcia (%) - eN5 2008 2009 2010 2011
Percentual de melhoria na eficiência de energia utilizada 0,97% 1,16% 0,02% -0,11%
ÁGuA
EN8 – total de retirada de água por fontePágina 131
Status comPleto
caPtação Por FoNte (milHareS De m³) 2010 2011
Água de superfície 185.164 217.093
Água subterrânea 2.193 6.450
Água de chuva N/D N/D*
Água de empresas de abastecimento 383 1.547
efluentes de outra organização 0 0
Água de condensado vegetal 1.992 2.131
total de água retirada por fonte 189.732 227.220
comentários: 1. alteração no valor de 2010 do condensado Vegetal devido à mudança na metodologia de cálculo.2. em 2011 houve: – inclusão de dados de mais uma planta da VS. – inclusão de dados de apenas nove plantas da Vc.3. indicador não aplicável à Votorantim energia.4. * a empresa ainda não contabiliza a água de chuva.
BIOdIVERsIdAdE
EN11 – localização e tamanho da área possuída, arrendada ou administrada dentro de áreas protegidas, ou adjacente a elas, e áreas de alto índice de biodiversidade fora das áreas protegidas
Página 144, 145
Status Parcial
Bioma eNcoNtraDo Na Área localiZação GeoGrÁFicaUNiDaDe oPeracioNal iNSeriDa em Uc (Km²)
PrÓPrio, arreNDaDo oU aDmiNiStraDo
mata atlântica espírito Santo / São Paulo / minas Gerais 347,67 Próprio
total de Área protegida 347,67
comentários:1. tipo de operação encontrado nos Biomas: Fabricação/Produção e extração.2. Nos dados não constam informações da Vc.
167íNDice remiSSiVo Gri/iNDicaDoreS
EN13 – Habitats protegidos ou restauradosPágina 144, 147
Status Parcial
localiZação GeoGrÁFica Da Área (eStaDo)
Área total Do HaBitat (HectareS)
DeFiNição Do HaBitat
Bioma
São Paulo (aPa) 56.720 Protegida mata atlântica
espírito Santo (aPa) 4.048 Protegida mata atlântica
espírito Santo (rPPN ) 2.967 Protegida mata atlântica
minas Gerais (rPPN) 574 Protegida cerrado
minas Gerais (rPPN) 426 Protegida transição cerrado mata atlântica
total 64.735 Protegida
mata atlântica = 98,46%cerrado = 0,89%Zona transição cerrado mata atlântica = 0,66%
comentários:1. trata-se de indicador reportado pela primeira vez em 2011. 2. Nos dados não constam informações da Vc.
EN14 – estratégias, medidas em vigor e planos futuros para a gestão de impactos na biodiversidade
Página 144
Status comPleto
comentários:1. trata-se de indicador reportado pela primeira vez em 2011. 2. Nos dados não constam informações da Vc.
EN15 – Número de espécies na lista Vermelha da iUcN e em listas nacionais de conservação com habitats em áreas afetadas por operações, discriminadas pelo nível de risco de extinção.
Página 144, 146
Status comPleto
QUal o Número De eSPécieS ameaçaDaS Por NíVel De riSco: 2008 2009 2010 2011
criticamente ameaçado 15 12 11 14
ameaçado 12 9 13 24
Vulnerável 29 12 23 61
Quase ameaçado 0 0 0 53
mínimo de preocupação 0 0 0 2321
observação: classificação de acordo com a lista Vermelha da iUcN.
comentários:1. trata-se de indicador reportado pela primeira vez em 2011. 2. Dados de 2008 a 2010 contemplam apenas VS. 3. Dados 2011 contemplam VS e Fibria.
EmIssõEs, EFLuENtEs E REsíduOs
EN16 – total de emissões diretas e indiretas de gases de efeito estufa, por peso (Gee)
Página 137
Status comPleto
emiSSõeS DiretaS De Gee (tco2eQ) 2008 2009 2010 2011
combustão estacionária 7.545.773 7.201.925 8.491.052 9.663.864
Fontes móveis - Própria 501.863 472.154 486.613 567.797
Processo 9.620.342 9.861.348 10.569.319 13.339.980
tratamento de resíduos 0 0 50.971 67.550
Solo - calcário 28.289 53.923 27.172 24.913
Solo - adubo Nitrogenado 44.236 28.099 26.262 37.725
total de emissões Diretas - escopo 1 17.740.503 17.617.449 19.651.389 23.701.829
emiSSõeS iNDiretaS (tco2eQ) 2008 2009 2010 2011
energia elétrica 962.641 608.010 1.177.481 907.802
total de emissões indiretas - escopo 2 962.641 608.010 1.177.481 907.802
comentários:1. os dados que compõe esse indicador são preenchidos por meio da planilha de inventário de carbono 2. a metodologia utilizada é a GHG Protocol, e nos processos onde o GHG não tem uma metodologia definida, utilizamos as diretrizes do iPcc.3. indicador não aplicável à Votorantim energia.
relatÓrio VotoraNtim iNDUStrial 2011168
EN17 – outras emissões indiretas relevantes de gases de efeito estufa, por peso.
Página 137
Status comPleto
oUtraS emiSSõeS iNDiretaS De Gee (tco2eQ) 2008 2009 2010 2011
transporte de terceiros (transporte de cargas, produtos, etc.) 615.173 1.311.473 1.667.639 1.058.331
total 615.173 1.311.473 1.667.639 1.058.331
total de emissões 19.318.317 19.536.932 22.496.510 25.667.961
Sequestro 20.316.012 26.420.039 21.840.783 19.595.939
estoque 137.807.334 112.319.470 103.649.523 105.329.708
Supressão N/D 33.007 31.844 302.804
comentários:1. os dados que compõe esse indicador são preenchidos por meio da planilha de inventário de carbono 2. a metodologia utilizada é a GHG Protocol, e nos processos onde o GHG não tem uma metodologia definida, utilizamos as diretrizes do iPcc.3. Sequestro: 95% referem-se às atividades florestais da Fibria.4. indicador não aplicável a Votorantim energia.
EN18 – iniciativas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e as reduções obtidas (Gee)
Página 136
Status comPleto
Iniciativas 2010
ProJetoS QUe Geraram reDUçõeS em 2010
UN - Site reDUçõeS eFetiVaS tco2eQ/aNo StatUS
UHe em reservatório existente Vc – Pedra do cavalo 59.485 aguardando 2º emissão de cer’s
troca de combustível Vc – cubatão 2.074 aguardando 2º emissão de cer’s
eficiência energética Sites do Programa de eficiência energética
6.562 (correspondente aos anos de 2007 á 2010) Programa em andamento
ProJetoS em aNDameNtoS em 2010
UN - SiteeStimatiVaS De reDUçõeS tco2eQ/aNo
StatUS
Substituição de combustível Fóssil citrovita – catanduva 20.000 a 100.000 elaboração do PDD
UHe com baixa taxa de desmatamento p/reservatório (Projeto elaborado como VcS – mercado Voluntário)
Vm – Salto Pilão 290.876Projeto aprovado pela VcS em nov/2010 - aguardando pela verificação
recuperação de calor Vm – três marias 10.245 Projeto aprovado pela UNFccc em Dezembro/10
eficiência energética Vm – Niquelândia 21.764 revisão relatório eoD
recuperação de calor Vm – Niquelândia 53.197 revisão relatório eoD
Iniciativas 2011
ProJetoS QUe Geraram reDUçõeS em 2011
UN – Site reDUçõeS eFetiVaS tco2eQ/aNo StatUS
UHe em reservatório existente Vc – Pedra do cavalo 59.485 aguardando 2º emissão de cer’s
troca de combustível Vc – cubatão 9.829 (correspondente ao período de crédito do projeto de 2004 a 2011) Projeto finalizado
169íNDice remiSSiVo Gri/iNDicaDoreS
EN20 – Nox, Sox e outras emissões atmosféricas significativas, por tipo e peso.
Página 138
Status comPleto
emiSSõeS De Nox, Sox e mP (t) 2008 2009 2010 2011
emissões de Nox 33.482 35.805 39.674 43.092
emissões de Sox 21.679 24.570 22.351 27.789
emissões de mP (material Particulado) 4.244 2.859 7.438 10.130
total de emissões Nox, Sox e mP 59.405 63.234 69.463 81.011
emiSSõeS De metaiS PeSaDoS (t) 2008 2009 2010 2011
mercúrio (Hg) 0,16 0,27 0,24 0,34
cadmio (cd) 0,05 0,06 0,07 0,15
tálio (tl) 0,25 0,28 0,09 0,46
total de emissões de metais Pesados 0,46 0,61 0,40 0,94
oUtraS emiSSõeS atmoSFéricaS (t) 2008 2009 2010 2011
emissão de Voc ( ou tHc) N/D N/D 587,97 609,53
total de emissões 59.405 63.234 70.051 81.622
comentários:1. alteração nos valores de 2010 devido a correções de consolidação em Unidades da Votorantim metais (Fortaleza de minas e São miguel Paulista), citrovita e inclusão de dados completos da Fibria.2. em 2010 e 2011 a citrovita deixou de emitir Sox devido à substituição do óleo BPF por Biomassa.3. indicador não aplicável à Votorantim energia.4. Não foram reportados (por não serem significativos) os poluentes atmosféricos perigosos (HaP) e emissões fugitivas.
EN21 – Descarte total de água, por qualidade e destinaçãoPágina 130
Status comPleto
DeScarte De ÁGUa Por tratameNto (m³) 2008 2009 2010 2011
efluentes com tratamento 69.937.147 132.482.980 220.829.924 141.341.353
efluentes sem necessidade de tratamento N/D N/D N/D 99.462.087
total de água descartada 69.937.147 132.482.980 220.829.924 240.803.440
DeScarte De ÁGUa Por DeStiNação (m³) 2008 2009 2010 2011
oceano / mar 67.880.650 67.911.745 67.955.571 68.003.010
rios 67.051.151 63.197.940 149.887.797 177.302.917
lagos ND ND 1.401.408 207.032
outros 6.619.309 5.514.106 1.585.148 1.573.786
total de água descartada 141.551.110 136.623.791 220.829.924 247.086.745
comentários: 1. em 2011 houve: - inclusão de dados de mais uma planta da VS. - inclusão de apenas seis plantas da Vc.2. alteração nos valores de 2010 devido a correções nas consolidações.3. indicador não aplicável à Votorantim energia.4. Parte do descarte é reutilizado dentro do processo da Votorantim. No entanto, não ocorre reutilização do efluente por outras organizações.
ProJetoS em aNDameNtoS em 2011
UN - SiteeStimatiVaS De reDUçõeS tco2eQ/aNo
StatUS
Substituição de combustível Fóssil citrovita – catanduva 52.413 em processo de validação
recuperação de calor Vm – três marias 10.245Projeto aprovado pela UNFccc e em processo de implantação na fábrica
eficiência energética Vm – Niquelândia 21.779Projeto em processo de validação pela entidade operacional Designada (eoD)
recuperação de calor Vm – Niquelândia 54.330Projeto em processo de validação pela entidade operacional Designada (eoD)
Projeto de VcS (mercado Voluntário) – UHe com baixa taxa de desmatamento p/reservatório
Vm – Salto Pilão 168.000 Vers/ano Projeto aguardando emissão dos Vers
comentários: 1. o Projeto de VcS é um consorcio entre Votorantim metais (60%), camargo côrrea Geração de energia S/a (ccGe) (20%) e Dme energética ltda (20%).2. correção no dado do projeto de VcS de 2010, pois o projeto refere-se a Votorantim metais.
relatÓrio VotoraNtim iNDUStrial 2011170
EN22 – Peso total de resíduos, por tipo e método de disposiçãoPágina 143
Status comPleto
PeSo total DoS reSíDUoS (toNelaDaS) 2010 2011
Disposição de resíduos NÃO PERIGOSOS 1.261.359 1.425.361
compostagem 45.214 90.503
reutilização/reciclagem interna 519.933 457.525
reutilização/reciclagem externa c/ valor agregado 61.481 533.334
reutilização/reciclagem externa s/ valor agregado 98.180 18.595
recuperação 0 15
incineração (ou uso como combustível) 22 1.012
coprocessado / refinado 1.999 20.601
aterro sanitário 106.055 5.811
aterro industrial 420.113 289.455
injeção subterrânea de resíduos 0 0
Doação 1 4.290
outros – Destinados para fins específicos 8.361 4.218
Disposição de resíduos PERIGOSOS 105.478 94.467
compostagem 0 0
reutilização/reciclagem interna 28.128 438
reutilização/reciclagem externa c/ valor agregado 21.052 13.599
reutilização/reciclagem externa s/ valor agregado 142 4.291
recuperação 2 1.655
incineração (ou uso como combustível) 338 904
coprocessado / refinado 19.494 31.396
aterro sanitário 450 780
aterro industrial 35.260 40.242
injeção subterrânea de resíduos 0 0
outros – Destinados para fins específicos 612 1.161
Disposição TOTAL de resíduos 1.366.837 1.519.828
compostagem 45.214 90.503
reutilização/reciclagem interna 548.061 457.963
reutilização/reciclagem externa c/ valor agregado 82.533 546.934
reutilização/reciclagem externa s/ valor agregado 98.322 22.885
recuperação 2 1.671
incineração (ou uso como combustível) 360 1.916
coprocessado / refinado 21.493 51.997
aterro sanitário 106.505 6.591
aterro industrial 455.373 329.697
injeção subterrânea de resíduos 0 0
Doação 1 4.290
outros – Destinados para fins específicos 8.973 5.379
resíduo eStocaDo na unidade N/D 5.078.257
total de resíduo estocado na Unidade – PeriGoSo N/D 103.387
total de resíduo estocado na Unidade – Não PeriGoSo N/D 4.974.870
comentários:1. em 2011 houve a inclusão de dados de 40 plantas da Vc e de uma planta da VS (acerbrag).2. Não constam dados da Votorantim energia.3. o método de disposição foi determinado pela Votorantim ou por terceiros, desde que confirmados diretamente pela própria Votorantim.
171íNDice remiSSiVo Gri/iNDicaDoreS
EN28 – Valor monetário de multas significativas e número total de sanções não-monetárias resultantes da não-conformidade com leis e regulamentos ambientais
Página 149
Status comPleto
PeríoDo 2008 2009 2010 2011
Número de sanções não monetárias 22 14 18 9
Valor monetário total de multas significativas (r$) 1.155,97 14.432,62 35.002,00 204.267,99
Processos movidos por meio de mecanismos de arbitragem 0 0 0 0
comentários: 1. trata-se de indicador reportado pela primeira vez em 2011.2. Não constam dados da VcNa.
EN26 – iniciativas para mitigar os impactos ambientais de produtos e serviços e a extensão da redução desses impactos
Página 23, 27, 56, 59, 122
Status comPleto
comentários: 1. a Votorantim faz a avaliação de impactos ambientais em relação à poluição sonora por meio da ferramenta de classificação de risco ambiental (Fcra). No entanto, não foi identificado nenhum impacto significativo.
EN30 – total de investimentos e gastos em proteção ambiental, por tipoPágina 125
Status comPleto
iNVeStimeNtoS e GaStoS amBieNtaiS (r$) 2010 2011
CAPEX (Investimentos) 166.085.736 306.699.892
educação ambiental 181.966 0
Gestão ambiental 3.836.778 16.837.030
Preservação, reflorestamento e Biodiversidade 874.945 4.812.082
Prevenção ambiental 31.705.095 877.073
tratamento de efluentes 13.213.985 24.345.156
tratamento de emissões atmosféricas 9.774.705 71.971.047
tratamento de emissões, resíduos e efluentes (ocorrências ambientais) 16.845.882 20.288.386
tratamento de resíduos 67.252.197 121.510.762
investimentos diversos 22.400.183 46.058.356
OPEX (Custeios) 144.305.747 165.884.072
educação ambiental 966.653 4.284.237
Gestão ambiental 26.715.431 31.587.516
Preservação, reflorestamento e Biodiversidade 18.092.766 30.021.602
Prevenção ambiental 5.097 1.015.312
tratamento de efluentes 36.647.484 3.016.477
tratamento de emissões atmosféricas 21.523.202 42.878.894
tratamento de emissões , resíduos e efluentes (ocorrências ambientais) 1.003.644 6.411.123
tratamento de resíduos 25.140.254 33.782.699
custeios diversos 14.211.216 12.886.213
total 310.391.483 472.583.965
comentários:1. Para a Votorantim energia foram consideradas apenas as Usinas Próprias. 2. Não estão considerados os custos com mão de obra da área ambiental.
relatÓrio VotoraNtim iNDUStrial 2011172
DeSemPeNHo Social – PrÁticaS traBalHiStaSEmPREGO
LA1 – total de trabalhadores, por tipo de emprego, contrato de trabalho e região
Página 78
Status comPleto
PeríoDo 2010 2011
mensalistas 22.053 24.538
Horistas 11.670 10.628
Safristas 82 2.332
Trainee 82 85
Sub-total Próprios 33.887 37.583
estagiário e “Summer Student” 526 682
aprendiz 360 480
Sub-total estagiários e aprendizes 886 1.162
atividade Permanente 24.348 26.240
Prestador de Serviço em Projetos 11.482 10.468
Sub-total Prestadores de Serviços 35.830 36.708
total Próprio + estagiário + aprendiz 34.773 38.745
total Prestador de Serviço 35.830 36.708
total Geral 70.603 75.453
FUNcioNÁrioS Por cateGoria FUNcioNal 2010 2011
Funcionários Próprios
Diretor/ Presidente 108
Gerente 743
coordenador / consultor 2.497
técnico/analista/Supervisor 5.576
Trainee 85
operacional 26.242
total Funcionários tempo Determ. 35.251
estagiário 682
aprendiz 480
Safristas 2.332
Próprios+est.+aprendiz+Safrista 38.745
comentários:1. No setor da citricultura o número de empregados sofre influência sazonal por conta da safra de laranja (categoria indicada acima como safristas)2. Para efeito de entendimento ampliado dessas informações, os dados aqui relatados contemplam todas as Unidades de organização, e não somente as Unidades indicadas na tabela de abrangência, disponível no site – www.votorantim.com/relatorio
LA2 – Número total e taxa de rotatividade de empregados, por faixa etária, gênero e região
Página 90
Status comPleto
PeríoDo 2010 2011
empregados (s/ sazonais) 33.805 35.251
empregados 33.887 37.583
Desligamentos (s/ sazonais) 4.831 5.736
Desligamentos 9.901 7.895
turnover sem sazonais 14,3% 16,3%
turnover total 29,2% 21,0%
comentários:Para efeito de entendimento ampliado dessas informações, os dados aqui relatados contemplam todas as Unidades de organização, e não somente as Unidades indicadas na tabela de abrangência, disponível no site – www.votorantim.com/relatorio
173íNDice remiSSiVo Gri/iNDicaDoreS
LA4 – Percentual de empregados abrangidos por acordos de negociação coletiva
Página 119
Status comPleto
PeríoDo 2008 2009 2010 2011
empregados abrangidos por acordos sindicais (%)* 99,7% 97,6% 95,4% 98%
comentário:* os empregados que não fazem parte da negociação coletiva são os de nível executivo, onde os reajustes são realizados com base somente na meritocracia.
LA3 – Benefícios oferecidos a empregados de tempo integral que não são oferecidos a empregados temporários ou em regime de meio período, discriminados pelas principais operações
Página 91
Status comPleto
BeNeFícioS oBriGatÓrioS Por lei aBraNGêNcia No QUaDro De PeSSoal
auxílio doença e acidente
empregados de todas as Unidades
exames médicos periódicos e laboratoriais
licença maternidade / paternidade
remuneração variável (PPr)
transporte fretado
Uniforme
Vale-transporte
BeNeFícioS aDicioNaiS corPoratiVoS aBraNGêNcia No QUaDro De PeSSoal
assistência odontológica
empregados de todas as Unidadesassistência médica
Plano de Previdência Privada (VotorantimPrev)
Seguro de vida em grupo
cesta Básica FiBria, Va, Vm, VS, aGre*, cim*, Vm*
convênio com farmácias eNG, Vm, VS**, aGre*, cim*, eNG*, Vm*
convênio com ótica VS**, aGre*, cim*
auxílio por filho especial
auxílio-creche Va, Ve, Vm, VS, aGre*, cim*, Vm*
auxílio-funeral FiBria, Va, Ve, Vm, VS, aGre*, cim*, Vm*
Brinquedos de natal / dia das crianças FiBria, Va, Ve, Vm, acer, VS***, aGre*, cim*, Vm*
Kit escolar FiBria, Va, Vm, acer, VS, aGre*, cim*, Vm*
cesta de Natal aGre, cim, eNG, FiBria, Va, Ve, Vm, acer, VS, eNG*, Vm*
convênio com academias Ve, Vm, acer, aGre*, cim*, Vm*
convênio com clubes do sistema S (SeNai, SeSi, SeSc, SeSt, SeNat). Ve, Vm, VS**, aGre*, cim*, Vm*
cobertura para incapacidade/ invalidez aGre, cim, Va, Vm, VS, Vm*
Vale-refeição / cartão alimentação aGre, cim, eNG, FiBria, Va, Vm, VS, eNG*, Vm*
comentários:*Benefícios oferecidos aos empregados de tempo integral, mas não oferecidos aos empregados temporários e de meio período. ** Nem todas as plantas possuem.VS***: apenas brinquedos de Dia das crianças. Negócios da Vc: cim = cimentos; aGre = agregados; eNG = engemixacer: acerbrag, VS – argentina.
ValoreS iNVeStiDoS em BeNeFícioS 2008 2009 2010 2011
Valores investidos em Benefícios (r$/milhões) 303,79 413,94 448,21 481,91
relatÓrio VotoraNtim iNDUStrial 2011174
LA7 – taxas de lesões, doenças ocupacionais, dias perdidos, absenteísmo e óbitos relacionados ao trabalho, por região
Página 96
Status Parcial
traBalHaDoreS PrÓPrioS e terceiroS PermaNeNteS
PeríoDo 2010 2011
Óbitos 6 3**
Horas Homens trabalhadas (Próprios e terceiros) 100.329.423 134.978.764
N° de lesões totais (Nível 1) 1.226
N° de lesões totais (Níveis 2 e 3) 549
N° de lesões totais com afastamento (Nível 4 até 6) 150
taxa de frequência de acidentes com e sem afastamento 7,495 5,179
taxa de frequência de acidentes com afastamento 1,714 1,111
taxa de lesões (tl) 1,499* 1,036
taxa de Doenças ocupacionais (tDo) ** 0,006* 0,000
taxa de Dias Perdidos (tDP)** 8,421* 6,994
taxa de absenteísmo (ta)** (acidentes de trabalho) 15,558
taxa de absenteísmo (ta)** (Doença ocupacional) 1,458
taxa de absenteísmo (ta)** (Doença não ocupacional) 45,602
taxa de absenteísmo (ta)** (acidentes fora do trabalho) 4,156
taxa de absenteísmo total (ta)** 66,764
* valores de 2010 referente somente a empregados próprios** valor de óbitos de 2011 referente a empregados próprios e terceiros ( permanentes e de projeto)
comentários:1. a ViD possui um critério de classificação de acidentes, que considera a gravidade da lesão e o impacto financeiro, e classifica os acidentes em seis categorias distintas. Há uma “linha de corte” entre os acidentes com afastamento (níveis 4, 5 e 6) e os sem afastamento (níveis 2 e 3). Para efeito da legislação brasileira, e nas taxa acima reportadas, são reportados os acidentes com afastamento que geraram alguma lesão (níveis 2 à 6). Não estão incluídos nas taxas os acidentes de trajeto.Nível 1 – inclui atendimento ambulatorial de baixa gravidade sem risco de agravamento.Nível 2 – inclui lesão simples sem nível de agravamento.2. De acordo com a NBr 14280 (cadastro de acidentes), seguida por todos os Negócios: os “dias perdidos” são contatos a partir do 1º dia útil em que o trabalhador estiver de licença médica até o seu retorno ao trabalho. São contabilizados os “dias corridos”, ou seja, fins de semana e folgas estão incluídos nesta conta. São portanto “dias calendário” ou “dias civis”, e não “dias de trabalho”.3. a Votorantim não segrega os trabalhadores contratados em uma categoria específica que corresponda a “empregados contratados independentes”. em decorrência disso, as taxas referentes a essa categoria não foram apresentadas separadamente.4. taxa de frequência de acidentes com ou sem afastamento = Número de acidentados com ou sem afastamento/Horas – homem x 1.000.000-Horas-homem – corresponde ao somatório das horas durante as quais os trabalhadores ficaram à disposição no período, incluindo as horas extraordinárias.-1.000.000 – fator de ajuste para um milhão de horas-homem, para permitir comparação entre organizações diferentes.5. Não constam dados da VcNa.
sAúdE E sEGuRANÇA NO tRABALhO
LA6 – Percentual dos empregados representados em comitês formais de segurança e saúde, compostos por gestores e por trabalhadores, que ajudam no monitoramento e aconselhamento sobre programas de segurança e saúde ocupacional
Página 96
Status comPleto
PeríoDo 2008 2009 2010 2011
acima de 75% x x x x
comentários: De forma geral 100% dos funcionários da organização são representados em comitês formais de saúde e segurança. a exceção se apresenta na engemix, unidade da Votorantim cimentos, onde os comitês estão em fase de implantação, sempre em conformidade com a legislação vigente.
175íNDice remiSSiVo Gri/iNDicaDoreS
PriNciPaiS ProGramaS De 2011
• Programa alimentação Saudável • Programa mais Vida - Programa de Promoção da Saúde e Qualidade de Vida• Programa de Prevenção de riscos cardiovasculares • Programa de Prevenção de Neoplasias• Programa de Gestantes• campanhas de vacinação• Pae - Programa de apoio ao empregado: oferece serviço profissional de avaliação, encaminhamento
e aconselhamento breve, com o objetivo de auxiliar os funcionários e seus familiares na resolução de problemas pessoais.
• Programa de controle do risco e prevenção em: nutrição, qualidade de vida, proteção respiratória, conservação auditiva, ergonomia (para prevenção de doenças osteo-musculo-articulares)
• abordagem terapêutica de fatores de risco em programa de orientação e acompanhamento nutricional, cessação de tabagismo e atividade física
LA8 – Programas de educação, treinamento, aconselhamento, prevenção e controle de risco em andamento para dar assistência a empregados, seus familiares ou membros da comunidade com relação a doenças graves
Página 95
Status comPleto
a organização possui programas de treinamento aos empregados, seus familiares ou membros da comunidade com relação a doenças graves? 83% possuem para trabalhadores & 50% para as famílias
a organização possui programas de aconselhamento para os empregados, seus familiares ou membros da comunidade com relação a doenças graves?
67% possuem para trabalhadores & 67% para as famílias
a organização possui programas de prevenção e controle de risco para os empregados, seus familiares ou membros da comunidade com relação a doenças graves?
100% possuem para trabalhadores & 50% para as famílias
a organização possui programas de tratamento para os empregados, seus familiares ou membros da comunidade com relação a doenças graves? 83% possuem para trabalhadores & 67% para as famílias
Há trabalhadores envolvidos em atividades ocupacionais em quem haja uma alta incidência ou alto risco de doenças específicas?
Vc: ruído e poeiras minerais, além de trabalho em altura, ambientes confinados, veículos de tamanhos variados, alta tensão - Va: exposição ao sol e exposição a defensivos agrícolas
tREINAmENtO E EducAÇãO
LA10 – média de horas de treinamento por ano, por funcionário, discriminadas por categoria funcional
Página 92, 93
Status comPleto
PeríoDo (Nº méDio De HoraS De treiNameNto Por aNo, Por emPreGaDo, Por cateGoria FUNcioNal)
2010 2011
média de Horas de treinamento 18,3 55,26
Presidente/Diretor 8,4 21,05
Gerente 23,8 37,86
coordenador/consultor 17,0 65,05
técnico/analista/Supervisor 36,29
Trainee 27,8 295,6
operacional 25,68
estagiário 5,79
aprendiz 6,96
colheita 3,03
comentários:1. Não constam dados da VcNa e Ve.
relatÓrio VotoraNtim iNDUStrial 2011176
DeSemPeNHo Social – DireitoS HUmaNoSLIBERdAdE dE AssOcIAÇãO E NEGOcIAÇãO cOLEtIVA
HR4 – Número total de casos de discriminação e as medidas tomadasPágina 54
Status comPleto
caSoS De DiScrimiNação ocorriDoS 2010 2011
Denúncias recebidas pela ouvidoria 210 382
casos considerados procedentes 81 112
comentários:1. Foram registradas no canal de ouvidoria 382 denúncias no ano de 2011 (371 de toda a organização e 11 da Fibria, em que o sistema de registro é separado dos demais Negócios, por ser uma empresa de capital aberto). Destes, 189 casos foram analisados e considerados improcedentes, com retorno aos denunciantes pelo sistema de ouvidoria. outros 81 ainda estão em avaliação. restando, 112 casos, conforme acima, que foram avaliados e considerados como procedentes, e em que as devidas medidas foram tomadas (advertências e/ou demissões). em algumas situações também foi feita uma mudança de procedimento para sanar a irregularidade. Não há nenhuma pendência quanto às ações tomadas.Para todos os casos de discriminação a Votorantim se utiliza, como parâmetro de reparação e como medida de prevenção seu código de conduta, que foi lançado em 2005 e, desde então, vem sendo permanentemente atualizado. a cada atualização periódica, o código de conduta é disseminado a todos os empregados, em um processo de educação continuada, por meio de treinamento interno em todos os Negócios.
LA12 – Percentual de empregados que recebem regularmente análises de desempenho e de desenvolvimento de carreira
Página 79
Status comPleto
aValiação De DeSemPeNHo 2008 2009 2010 2011
colaboradores com desempenho avaliado (%) 100% 100% 100,0% 99,87%*
aValiação De DeSeNVolVimeNto De carreira 2008 2009 2010 2011
colaboradores com desenvolvimento avaliado (%) 100% 100% 100%
comentários:1. * em 2011 foi revisado o pacote remuneratório dos profissionais safristas, desta forma, o percentual citado acima não inclui esta categoria funcional.
dIVERsIdAdE E IGuALdAdE dE OPORtuNIdAdEs
LA13 – composição dos grupos responsáveis pela governança corporativa e discriminação de empregados por categoria, de acordo com gênero, faixa etária, minorias e outros indicadores de diversidade
Página 94
Status Parcial
comPoSição DoS GrUPoS miNoritÁrioS Da orGaNiZação 2010 2011
empregados acima de 50 anos 2884 3.856
mulheres 4115 4.005
comPoSição Da liDeraNça 2010 2011
Diretores / Presidente 101 108
Gerentes 722 743
Discriminação de empregados por categoria, de acordo com gênero e faixa etária
carGoS 2011Faixa etÁria HomeNS mUlHereS
- 30 aNoS 30 a 50 + 50 aNoS % %
Diretor / Presidente 108 20% 35% 44% 94% 6%
Gerente 743 13% 63% 25% 89% 11%
coordenador / consultor 2.497 16% 72% 12% 80% 20%
técnico/analista/Supervisor 5.576 27% 61% 11% 78% 22%
Trainee 85 100% 0% 0% 66% 34%
operacional 26.242 33% 57% 10% 92% 8%
Subtotal Funcionários 35.251 30,79% 58,27% 10,94% 88,64% 11,36%
estagiário 682 96% 4% 0% 57% 43%
aprendiz 480 99% 1% 0% 69% 31%
Safrista 2.332 34% 55% 11% 55% 45%
total Funcionários 38.745 87,78% 12,22%
comentários:Para efeito de entendimento ampliado dessas informações, os dados aqui relatados contemplam todas as Unidades de organização, e não somente as Unidades indicadas na tabela de abrangência, disponível no site – www.votorantim.com/relatorio
177íNDice remiSSiVo Gri/iNDicaDoreS
HR5 – operações identificadas em que o direito de exercer a liberdade de associação e a negociação coletiva pode estar correndo risco significativo e as medidas tomadas para apoiar esse direito
Página 119
Status comPleto
PeríoDo 2008 2009 2010 2011
operações onde os direito dos empregados quanto a exercer a liberdade está sob risco 0 0 0 0
comentários: todos os Negócios da Votorantim industrial mantêm diálogo com as entidades sindicais. a organização respeita a livre associação de seus funcionários e as negociações coletivas acontecem sempre com a representação do sindicato de trabalhadores de categoria. reflexo dessa relação é expresso no código de conduta, que garante esses direitos e respeita essa liberdade. a ViD procura envolver os gestores em todo processo de negociação sindical, data-base, PPr, turnos, entre outros, para facilitar a orientação de suas equipes. a área de comunicação das Unidades também é envolvida na elaboração de comunicados e informativos específicos, como o “Nosso Boletim”, e disponibiliza quadros de aviso internos para que o sindicato possa divulgar seus comunicados. tais iniciativas contribuem para a transparência do processo de comunicação e negociação sindical, o que reforça a credibilidade da ViD para com seus funcionários.os acordos coletivos são celebrados levando em consideração as especificidades das regiões em que as Unidades estão inseridas, porém seguem a estratégia definida pelos Negócios.No ano de 2011, a Votorantim não registrou nenhuma autuação ou advertência de órgãos de fiscalização por ocorrência relativa à liberdade de associação e de negociação coletiva.
HR6 – operações identificadas como de risco significativo de ocorrência de trabalho infantil e as medidas tomadas para contribuir para a abolição do trabalho infantil
Página 59, 107
Status comPleto
PeríoDo 2011
Número de operações que possam estar correndo risco de casos de trabalho infantil ou trabalhadores jovens expostos a trabalho perigoso
• Fazendas destinadas ao plantio de eucalipto,• operações de beneficiamento de sucata,• Fazendas destinadas ao plantio de laranja,• operações de produção de carvão vegetal• atividades rurais em geral vinculadas aos negócios da
Votorantim industrial
comentários: 1. São elaborados planos anuais de auditoria, com o objetivo de avaliar os principais riscos de cada unidade dos Negócio. estes planos são discutidos e validados com a alta administração dos Negócios, de forma que se tenha um nível de cobertura razoável de acordo com a quantidade de Unidades de cada Negócio, aplicando-se também a rotação de ênfase.apoiando esse processo temos a ouvidoria, como uma ferramenta sistêmica consolidada com fácil acesso aos empregados e demais interessados para relatos de desvios, caso esses sejam observados.a auditoria interna utiliza um mapa de riscos dos principais processos da organização para execução de seus trabalhos, e na avaliação de riscos envolvendo o uso de mão de obra infantil; esse aspecto é verificado no processo de governança, avaliando-se risco específico de conduta inadequada e em desacordo com o código de conduta da Votorantim.
HR7 – operações identificadas como de risco significativo de ocorrência de trabalho forçado ou análogo ao escravo e as medidas tomadas para contribuir para a erradicação do trabalho forçado ou análogo ao escravo
Página 59, 107
Status comPleto
PeríoDo 2011
Número de operações com o risco de trabalhos Forçado ou escravo
Fazendas destinadas ao plantio de eucalipto,operações de beneficiamento de sucata,Fazendas destinadas ao plantio de laranja,operações de produção de carvão vegetalatividades rurais em geral vinculadas aos negócios da Votorantim industrial
comentários: 1. São elaborados planos anuais de auditoria, com o objetivo de avaliar os principais riscos de cada unidade dos Negócio. estes planos são discutidos e validados com a alta administração dos Negócios, de forma que se tenha um nível de cobertura razoável de acordo com a quantidade de Unidades de cada Negócio, aplicando-se também a rotação de ênfase.apoiando esse processo temos a ouvidoria, como uma ferramenta sistêmica consolidada com fácil acesso aos empregados e demais interessados para relatos de desvios, caso esses sejam observados.a auditoria interna utiliza um mapa de riscos dos principais processos da organização para execução de seus trabalhos, e na avaliação de riscos envolvendo o uso de mão de obra escrava, esse aspecto é verificado no processo de governança, cuja categoria é ética, risco específico de conduta inadequada e em desacordo com o código de conduta da Votorantim.
relatÓrio VotoraNtim iNDUStrial 2011178
SO4 – medidas tomadas em resposta a casos de corrupçãoPágina 55
Status comPleto
PeríoDo 2008 2009 2010 2011
empregados punidos ou demitidos por corrupção 89 41 38 47
contratos com fornecedores não renovados por ocorrência de corrupção 17 26 3 10
comentários:1. todos os funcionários (47) foram demitidos e todos os fornecedores (10) tiveram seus contratos bloqueados. em alguns casos foi instaurado inquérito policial de forma a reaver valores já pagos.2. Devido à substituição do sistema de registro da ouvidoria em jul/2010, não é possível comparar os números dos anos anteriores aos números de 2011.3. Não há ação judicial encerrada referente a práticas de corrupção movidas contra a organização relatora ou seus empregados em 2011.4. Fibria: os riscos relacionados à corrupção são avaliados periodicamente pela auditoria interna da Fibria em todas as suas unidades e contemplados no código de conduta. Das 11 suspeitas de fraude e suborno recebidas pela ouvidoria e investigadas pela auditoria interna em 2011, 7 denúncias foram encerradas, sendo 3 consideradas procedentes e 4 improcedentes. ao encerrar o ano, 4 casos ainda continuavam sob avaliação.
SO3 – Percentual de empregados treinados nas políticas e procedimentos anticorrupção da organização
Página relatado no índice remissivo
Status comPleto
PeríoDo 2008 2009 2010 2011
Gestores treinados (%) 100% 100% 29,7% 22,2%
Não Gestores treinados (%) 94,4% 100% 44,2% 50,9%
total de Funcionários treinados (%) 95,8% 100% 43,2% 48,6%
DeSemPeNHo Social – SocieDaDecORRuPÇãO
SO2 – Percentual e número total de unidades de negócios submetidas a avaliações de riscos relacionados a corrupção
Página relatado no índice remissivo
Status comPleto
PeríoDo 2008 2009 2010 2011
Negócios avaliados (%) 100% 100% 100% 100%
Número de Plantas avaliadas 89
Plantas avaliadas (%) 28% 20% 31% 28%
SO5 – Posições quanto a políticas públicas e participação na elaboração de políticas públicas e lobbies
Página 120
Status comPleto
2010
rePreSeNtaNte Da emPreSa comitê em QUe ParticiPa Nome Da iNStitUição
José roberto ermírio de moraes Vice-presidente FieSP
José roberto ermírio de moraes VP conselho consultivoBracelPa
raul calfat conselho consultivo
edvaldo rabelo Vc liason Delegate
WBcSD (cSi) Patrícia montenegro comitê de assurance
Patrícia montenegro comitê meio ambiente
marcelo chamma Diretor aBramat
Fábio luiz campora Presidente da associação aBai
otavio carneiro de rezende / alessandra Gracciotti Deri conselho / Gts aBrace
otavio carneiro de rezende / alessandra Gracciotti Deri conselho / reuniões/ contribuições aBiaPe
179íNDice remiSSiVo Gri/iNDicaDoreS
2010
Jones Belther conselho
iBramValdecir Botassini Suplência do conselho
Guilherme Simões Ferreira coordenador Geral comissão de assuntos Jurídicos
luis carlos loureiro Filho Diretor Produtor Primário aBal
Francisco martins PresidenteicZ
marcelo Zemliczky Vice-presidente
Paulo oliveira motta Júnior Vice-presidente iZa
Francisco martins Diretor executivo Núcleo iNox
albano chagas Vieira Vice presidência iaBr
David canassa Presidente da ctclima ceBDS
José luciano Penido membro do conselhoWBcSD
carlos alberto roxo liason Delegate
José luciano Penido membro do conselho instituto ethos
leonardo Genofre Presidente aBaF
2011
rePreSeNtaNte Da emPreSa comitê em QUe ParticiPa Nome Da iNStitUição
albano chagas Vieira Vice-presidência iaBr - instituto aço Brasil
albano chagas Vieira membro do conselho Diretor ilaFa - instituto latinoamericano de Fierro e acero
edvaldo araújo rabelo Vc liason Delegate
WBcSD (cSi)Walter Schalka ceo
Patrícia montenegro mrV / comitê de assurance
luiz Germano mudanças climáticas
José roberto Giro Jr. / milena a. S. Pereira / andré Silva Souza / Bóris alessandro Wiazowski
comitê técnicocomitê executivoSubcomitê de Sustentbilidadeoutros subcomitês
citrusBr
João luiz Galli / rene Sanches de Souza lima comitê de Pesticidas / conselho Deliberativo do Fundecitrus Fundecitrus
otavio carneiro de rezende / alessandra Gracciotti Deri / José raul Fabbri
conselho/ reuniões/ contribuições / comitê de meio ambiente aBiaPe
Jones Belther / Valdecir Botassini/ Guilherme Simões Ferreira
comitê de conselho / comitê coordenador Geral / comissão de assuntos Jurídicos
instituto Brasileiro de mineração (iBram)
luis carlos loureiro Filho / marco antonio Palmieri comitê Diretor Produtor Primário associação Brasileira do alumínio (aBal)
Francisco martins / eduardo Silvino Pereira Gomes Presidência e Vice-presidência instituto de metais Não Ferrosos (icZ)
ruben marcus Fernandes Vice-presidência international Zinc association (iZa)
Francisco martins Diretor executivo Núcleo iNox
David canassa Presidência
câmara técnica de energia e mudança do clima do conselho empresarial Brasileiro de Desenvolvimento Sustentável (ceBDS)
João carlos augusti Presidência associação Paulista de Produtores de Florestas Plantadas (Florestar São Paulo)
comentários:1. Foram inseridas entidades onde funcionários da Votorantim lideravam comitês. 2. a Votorantim não assume uma posição específica em relação a politicas públicas, porém ela assume a postura diante da formulação das mesmas por meio das entidades da qual ela faz parte. as posições de lobbies e políticas assumidas pela Votorantim caminham de maneira convergente com as questões de sustentabilidade.
relatÓrio VotoraNtim iNDUStrial 2011180
SO7 – Número total de ações judiciais por concorrência desleal, práticas de truste e monopólio e seus resultados.
relatado no índice remissivo
comPleto
PeríoDo 2009 2010 2011
Número total de ações judiciais por concorrência desleal, práticas de truste e monopólio 6 7 8
Ações judiciais “Em Aberto” por Concorrência Desleal, Práticas de Truste e Monopólio, até 2011.
Votorantim agroindústria 1
Votorantim energia 0
Votorantim cimentos 5 2 Brasil / 2 eUa 3
Votorantim metais 0
Votorantim Siderurgia 1 4
Fibria 1 1
comentários:1. todas as oito ações mencionadas se encontram em aberto, ou seja, ainda sem resultados a serem reportados no período coberto pelo relatório.2. em 2011 não constam dados da VcNa.
SO6 – Valor total de contribuições financeiras e em espécie para partidos políticos, políticos ou instituições relacionadas, discriminadas por país
Página 120
Status comPleto
PeríoDo 2008 2009 2010 2011
total das contribuições (r$/mil) * NH * NH
comentários: 1. NH – Não Houve Doações.2. informações sobre as contribuições podem se encontradas no site do tSe (http://spce2010.tse.jus.br/spceweb.consulta.receitasdespesas2010).
SO8 – Valor monetário de multas significativas e número total de sanções não-monetárias resultantes da não-conformidade com leis e regulamentos
Página 149
Status comPleto
PeríoDo 2008 2009 2010 2011
Valor total de multas significativas 1.742.980,24 2.186.200,30 17.935.631,46 20.104.671,05
Número de sanções não monetárias 645 1343 890 838
Processos movidos através de mecanismos de arbitragem 0 0 0 0
comentários: 1. trata-se de indicador reportado pela primeira vez em 2011. 2. Não constam dados da VcNa.
DeSemPeNHo Social – reSPoNSaBiliDaDe Pelo ProDUtoROtuLAGEm dE PROdutOs E sERVIÇOs
PR2 – Número total de casos de não-conformidade com regulamentos e códigos voluntários relacionados aos impactos causados por produtos e serviços na saúde e segurança durante o ciclo de vida, discriminados por tipo de resultado
Página relatado no índice remissivo
Status comPleto
PeríoDo 2010 2011
0 0
181íNDice remiSSiVo Gri/iNDicaDoreS
PR7 – Número total de casos de não-conformidade com regulamentos e códigos voluntários relativos a comunicações de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio, discriminados por tipo de resultado
Página relatado no índice remissivo
Status comPleto
PeríoDo 2011
casos de não conformidade com regulamentos de marketing que resultaram em multa ou penalidade 0
casos de não conformidade com regulamentos de marketing que resultaram em advertência 0
casos de não conformidade com códigos voluntários 1
comentários: 1. trata-se de indicador reportado pela primeira vez em 2011. 2. o único caso em 2011 foi no âmbito da Votorantim cimentos.
PR3 – tipo de informação sobre produtos e serviços exigida por procedimentos de rotulagem, e o percentual de produtos e serviços sujeitos a tais exigências
Página 24
Status comPleto
PeríoDo 2008 2009 2010 2011
Percentual de Produtos cobertos por procedimentos de rotulagem (%) 100% 100% 100% 100%
Percentual dos negócios em que são exigidas informações específicas nos procedimentos de rotulagem
terceirização de componentes do produto ou serviço 38%
conteúdo, principalmente com respeito a substâncias que possam gerar impacto ambiental ou social. 57%
Uso seguro do produto ou serviço 63%
Disposição do produto e impactos ambientais/ sociais 50%
outros 60%
comentários:1. Sites onde podem ser verificadas as informações de rotulagem:VcNa: http://www.stmaryscement.com/saintmaryscementinc/Smc_cementProd.asp Vc – negócio cimentos: http://www.vcimentos.com.br/htms-ptb/Produtos/FiSPQ.htm. todas as embalagens de cimento e cal trazem informações sobre o Programa Futuro em Nossas mãos, que capacita jovens na profissão de pedreiros.engemix: nas notas fiscais de remessa, estão descritas as quantidades de cada componente do concreto: http://www.engemix.com.br/produtos.htmlVm: alumínio: http://www.vmetais.com.br/pt-Br/Negocios/aluminio/Produtos/Paginas/default.aspxVm: Níquel: http://www.vmetais.com.br/pt-Br/Negocios/Niquel/Produtos/Paginas/default.aspxVm: Zinco: http://www.vmetais.com.br/pt-Br/Negocios/Zinco/Produtos/Paginas/default.aspxVS – aço: http://www.vsiderurgia.com.br/pt-br/aco/acoslongos/produtos/Paginas/produtos.aspxVS – carvão: indicadores de qualidade acompanham cada veículo com o produto expedido.
PR5 – Práticas relacionadas à satisfação do cliente, incluindo resultados de pesquisas que medem essa satisfação
Página 106
Status comPleto
PeríoDo PerioDiciDaDe 2008 2009 2010 2011
resultados do Nível de Satisfação dos clientes, referente aos produtos e serviços oferecidos pela Votorantim industrial (%)
Va anual 76% 72% 65% N/a
Vc Bianual N/a N/a 83% 82%
Vm Bianual 71% 70% 86% 80%
Fibria Bianual N/a N/a * N/a
VS Bianual N/a N/a 82% N/a
total – 74% 74% 79% 81%
comentários:1. cada negócio possui metodologia própria, neste quadro fizemos uma relativização para comparabilidade.2. Na Fibria, a pesquisa de satisfação de clientes é feita a cada 2 anos. a última foi preparada ao longo de 2011, tendo sido contratada a empresa de consultoria H2r para a elaboração e execução da pesquisa. resultados são esperados para 2012. 3. energia: indicador não aplicável. 4. cimentos: a pesquisa de 2011 não é comparável com a de 2010 por conta da mudança na metodologia e no instituto de Pesquisa.5. Siderurgia: Não foi realizado o trabalho de pesquisa em 2011 (previsão de realização no segundo semestre de 2012, com a intenção de manter os parâmetros e critérios já estabelecidos nos anos anteriores).
relatÓrio VotoraNtim iNDUStrial 2011182
PR9 – Valor monetário de multas (significativas) por não-conformidade com leis e regulamentos relativos ao fornecimento e uso de produtos e serviços
Página relatado no índice remissivo
Status comPleto
PeríoDo 2008 2009 2010 2011
multas significativas (r$) 0 0 0 20.313,71
comentários: 1. trata-se de indicador reportado pela primeira vez em 2011. 2. Não constam dados da VcNa.
FP6 – Porcentagem do total do volume de vendas de produtos que possuem redução de gorduras, gorduras saturadas e gordura trans, sódio e açúcares adicionados (%)
Página relatado no índice remissivo
Status comPleto
PeríoDo 2011
reduções em gordura saturadao produto da citrovita é 100% natural, ou seja, o produto apresenta as características naturais presentes na fruta. Por esse motivo, a citrovita não segrega produtos por diferentes categorias.
reduções em gordura trans
reduções em sódio
Substituição de açúcar por adoçantes artificiais
comentários: 1. trata-se de indicador reportado pela primeira vez em 2011. 2. indicador aplicável na citrovita.
INdIcAdOREs sEtORIAIs dE ALImENtAÇãO
FP5 – Porcentagem do volume de produção certificado por órgão independente de acordo com a segurança alimentar reconhecida internacionalmente e por sistemas de normas de gestão
Página 20, 27
Status comPleto
PeríoDo 2011
100%
comentários: 1. trata-se de indicador reportado pela primeira vez em 2011. 2. indicador aplicável a citrovita.
FP7 – Porcentagem do volume total de vendas que contém grande quantidade de minerais, fitoquímicos e aditivos alimentares funcionais. (%)
Página relatado no índice remissivo
Status comPleto
PeríoDo 2011
Fibras
o produto é 100% natural, ou seja, não há segregação de categorias para o nosso produto relacionado a quantidade de ingredientes nutritivos, fibras, vitaminas, entre outros.
Vitaminas
minerais
Fitoquímicos
aditivos alimentares adicionais
outros
comentários: 1. trata-se de indicador reportado pela primeira vez em 2011. 2. indicador aplicável na citrovita.
183íNDice remiSSiVo Gri/iNDicaDoreS
MM2 – Número total de unidades que possuem plano de gestão da biodiversidade de acordo com a legislação.
Página relatado no índice remissivo
Status comPleto
PeríoDo 2011
Número de unidades que possuem gestão da biodiversidade 0
Porcentagem de unidades que possuem gestão sobre a biodiversidade 0
comentários: 1. trata-se de indicador reportado pela primeira vez em 2011. 2. indicador coletado na Votorantim metais.3. a Vm determinou em seu Padrão Gerencial (PG-Vm-HSmQ-046) que todas as Unidades de mineração que impactam na biodiversidade devem fazer um inventário (fauna, flora e uso e ocupação do solo) e definir indicadores para monitorar a evolução dos mesmos. Ficaram fora deste indicador a planta de São miguel Paulista (SP/Brasil), por estar em um centro industrial e não possuir áreas com biodiversidade relevante, e cajamarquilla (Peru), por estar situada em uma área de deserto.
MM3 – Quantidades totais de estéril, rejeitos e lamas e seus riscos associados.
Página 142, 143
Status comPleto
PeríoDo 2011
Quantidades totais de estéril, rejeitos e lamas gerados (toneladas) 22.794.782,11
riScoS aSSociaDoS
os resíduos (rejeitos) de mineração e metalurgia são classificados conforme Norma Brasileira (NBr 10.004), podendo enquadrar-se como classe i (perigosos), ii a (Não perigoso - reativo) ou iiB (Não perigoso - inerte). em geral os rejeitos da Vm são classificados como i ou iia e esta classificação é que determina a forma de armazenamento dos mesmos. considerando que a Vm é uma mineração de metais, o risco associado a estes resíduos é a presença residual de metais pesados, podendo os mesmos lixiviarem e contaminarem o solo ou corpos hídricos e por este motivo temos o controle dos projetos e gestão das áreas de disposição.
comentários: 1. trata-se de indicador reportado pela primeira vez em 2011. 2. indicador coletado na Votorantim metais.
INdIcAdOREs sEtORIAIs mINERAÇãO
MM1 – Quantidade de terras atingidas pela atividade extrativista de mineração (hectares)
Página relatado no índice remissivo
Status comPleto
PeríoDo
total de terras alteradas e que ainda não foram reabilitadas. 2.698,68
Quantidade total de terras alteradas recentemente durante o período coberto pelo relatório. 755,12
Quantidade total de terras recentemente reabilitadas durante o período do relatório e para o uso final acordado. 262,90
Área total atingida e não reabilitada. 3.190,90
comentários: 1. trata-se de indicador reportado pela primeira vez em 2011. 2. indicador coletado na Votorantim metais.3. é importante ressaltar que ainda foram reabilitados 14,9ha de uma área adquirida para essa finalidade (morro agudo).
MM5 – Número total de operações em reservas indígenas e porcentagens de sítios que possuem acordos formais com comunidades indígenas.
Página relatado no índice remissivo
Status comPleto
PeríoDo 2011
total de unidades localizadas em reservas indígenas 0
total de unidades localizadas em outras comunidades tradicionais 0
total da área de operações em áreas de comunidades tradicionais 0
oBS: outras comunidades tradicionais; quilombolas por exemplo.
comentários: 1. trata-se de indicador reportado pela primeira vez em 2011. 2. indicador coletado na Votorantim metais.3. Não existem comunidades indígenas e tradicionais próximas às Unidades da Votorantim metais.
relatÓrio VotoraNtim iNDUStrial 2011184
INdIcAdOREs sEtORIAIs ENERGIA
EU1 – capacidade instalada discriminada por fonte de energia primária e por regime regulatório
Página 125
Status comPleto
PeríoDo 2011
Capacidade total instalada, por planta, em MW
alecrim – UHe 72,00
Barra – UHe 40,40
Boa Vista – PcH 0,80
França – UHe 29,52
Fumaça – UHe 36,40
itupararanga – UHe 55,00
Jurupará – PcH 7,20
ourinhos – UHe 44,00
Paranapanema – PcH 32,10
Pedra do cavalo – UHe 160,00
Picada – UHe 50,00
Piraju – UHe 80,00
Porto raso – UHe 28,40
rio Novo – PcH 1,28
Salto das Nuvens – PcH em construção
Salto de iporanga – UHe 36,87
Salto do rio Verdinho – UHe 93,00
Santa Helena – PcH 2,24
Serraria – UHe 24,00
Sobragi – UHe 60,00
tijuco alto – UHe em construção
Votorantim – PcH 3,00
total 856,21
comentários: 1. trata-se de indicador reportado pela primeira vez em 2011. 2. indicador aplicável para a Votorantim energia.3. em todas as unidades a fonte primária de energia é hídrica, e o regime regulatório é “regime livre – autoprodução”.
MM10 – Número e porcentagem de operações com planos de encerramento.
Página relatado no índice remissivo
Status Parcial
PeríoDo 2011
Número de operações da empresa que têm planos de encerramento. 8
Percentual em relação ao número total de operações da empresa. 67%
comentários: 1. trata-se de indicador reportado pela primeira vez em 2011. 2. indicador coletado na Votorantim metais.3. legalmente apenas as Unidades de mineração são obrigadas a ter um plano de descomissionamento.4. Percentual calculado em relação ao total de plantas da Votorantim metais, e não apenas as minas.
185íNDice remiSSiVo Gri/iNDicaDoreS
EU2 – energia líquida produzida discriminada por fonte de energia primária e por regime regulatório
Página relatado no índice remissivo
Status comPleto
Energia produzida em cada unidade (GWh)
PeríoDo 2008 2009 2010 2011
alecrim – UHe 386,40 417,05 504,93 478,00
Barra – UHe 203,46 224,83 286,11 270,69
Boa Vista – PcH 1,50 1,70 1,40 1,20
França – UHe 112,74 157,36 193,53 178,98
Fumaça – UHe 185,82 203,32 266,03 247,75
itupararanga – UHe 152,21 184,22 211,43 118,12
Jurupará – PcH 21,18 22,99 26,47 24,86
ourinhos – UHe 233,22 224,95 225,15 212,58
Paranapanema – PcH 221,00 217,40 228,80 215,20
Pedra do cavalo – UHe 218,27 332,79 232,82 241,46
Picada – UHe 306,62 343,94 302,21 300,60
Pirajú – UHe 388,60 469,07 548,71 435,05
Porto raso – UHe 154,99 167,47 210,16 195,67
rio Novo – PcH 4,60 4,60 3,70 4,10
Salto das Nuvens – PcH em construção
Salto de iporanga – UHe 246,16 272,45 290,00 266,17
Salto do rio Verdinho – UHe N/D N/D N/D 589,38
Santa Helena – PcH 8,46 11,98 12,72 8,73
Serraria – UHe 142,11 154,72 193,31 181,20
Sobragi – UHe 381,13 411,47 354,29 356,32
tijuco alto – UHe em construção
Votorantim – PcH 15,93 17,14 18,62 12,79
total de energia produzida (em GWh) 3.384,40 3.839,45 4.110,39 4.338,85
comentários: 1. trata-se de indicador reportado pela primeira vez em 2011. 2. indicador aplicável na Votorantim energia.3. os dados a serem reportados referem-se à energia produzida efetivamente por cada unidade. 4. em todas as unidades a fonte primária de energia é hídrica, e o regime regulatório é “regime livre – autoprodução”.
EU16 – Políticas e normas em relação à saúde e segurança de funcionários próprios e terceiros
Página relatado no índice remissivo
Status comPleto
PeríoDo 2011
Quais as políticas e normas em relação à saúde e segurança de funcionários próprios e terceiros?
a partir de maio de 2011 iniciamos a implantação de protocolos ViD-Ve de riscos críticos (são procedimentos de segurança, que solicitam requisitos mínimos de trabalho) em trabalho em altura, espaço confinado, trabalho a quente, animais peçonhentos, substâncias químicas, veículos leves e proteção de máquinas). também foram implantados os Padrões Gerenciais (temos PGs, de trabalho em altura, serviços a quente, espaço confinado, mergulho, animais peçonhentos, bloqueios de energias, etc.) para contratação de terceiros, contratação de serviços de mergulho e contratação de serviços de roçada. São realizadas, com terceiros, integração e elaboração de análises de riscos para as atividades que os mesmos exercerão nas usinas. São realizados inspeções de campo e reuniões semanais de segurança. Foi elaborado o padrão gerencial de ePi’s (visando atender à Norma Brasileira regulamentadora Nr 06) e ocorreram treinamentos, visando garantir a qualidade e atendimento a norma.
comentários: 1. trata-se de indicador reportado pela primeira vez em 2011. 2. indicador aplicável na Votorantim energia.
relatÓrio VotoraNtim iNDUStrial 2011186
EU30 – Fator médio de disponibilidade da planta por fonte de energia e por regime regulatório.
Página relatado no índice remissivo
Status comPleto
PeríoDo 2011
Fator méDio De DiSPoNiBiliDaDe Da PlaNta Por FoNte De eNerGia
alecrim – UHe 99,98
Barra – UHe 99,98
Boa Vista – PcH 100,00
França – UHe 99,95
Fumaça – UHe 99,93
itupararanga – UHe 99,09
Jurupará – PcH 91,11
ourinhos – UHe 96,05
Paranapanema – PcH 91,97
Pedra do cavalo – UHe 98,52
Picada – UHe 98,57
Pirajú – UHe 99,55
Porto raso – UHe 99,98
rio Novo – PcH 100,00
Salto das Nuvens – PcH em construção
Salto de iporanga – UHe 99,99
Salto do rio Verdinho – UHe 99,78
Santa Helena – PcH 100,00
Serraria – UHe 99,95
Sobragi – UHe 98,20
tijuco alto – UHe em construção
Votorantim – PcH 100,00
Fator méDio De DiSPoNiBiliDaDe Da PlaNta Por reGime reGUlatÓrio.
ourinhos – UHe 96,64
Pedra do cavalo – UHe 93,16
Picada – UHe 95,65
Pirajú – UHe 97,99
Salto do rio Verdinho – UHe 94,25
Sobragi – UHe 95,16
comentários: 1. trata-se de indicador reportado pela primeira vez em 2011. 2. indicador aplicável na Votorantim energia.3. Para o fator de disponibilidade, ressaltamos que:todas as usinas são no Brasil. as usinas dos complexos Juquiá e Sorocaba (11 empreendimentos) não estão conectadas ao SiN – Sistema interligado Nacional brasileiro e não são despachadas pelo oNS - operador Nacional do Sistema elétrico, já que a energia gerada é consumida exclusivamente pela Fábrica da companhia Brasileira de alumínio (cBa) instalada na região dos empreendimentos. Portanto o fator de disponibilidade é gerado internamente.as usinas do complexo Santa cruz estão conectadas diretamente no sistema de distribuição.as demais Usinas em operação sob gestão da Ve (6 empreendimentos) estão conectadas ao SiN - Sistema interligado Nacional e são despachadas pelo oNS - operador Nacional do Sistema elétrico, portanto, o fator de disponibilidade é calculado pelo oNS conforme regulamentação vigente.a meta interna da Ve para a disponibilidade de todas as Usinas em 2011 foi de 98% e o realizado foi de 98,86%.4. os indicadores de disponibilidade das usinas da Santa cruz Geração de energia foram informados junto com os das outras usinas, são elas: Paranapanema, rio Novo e Boa Vista.5. em todas as unidades a fonte primária de energia é hídrica, e o regime regulatório é “regime livre - autoprodução”.
EU18 – Percentual de funcionários de empresas terceirizadas, e funcionários de empresas contratadas pelas terceirizadas, submetidos a relevantes treinamentos de saúde e segurança no trabalho.
Página relatado no índice remissivo
Status comPleto
PeríoDo 2011
Porcentagem de funcionários de empresas terceirizadas submetidos a treinamentos de saúde e segurança no trabalho 100%
Percentual de funcionários de empresas contratadas pelas terceirizadas, submetidos a relevantes treinamentos de saúde e segurança no trabalho.
as empresas terceirizadas são impedidas, contratualmente, de realizar suas atividades através de subcontratações
comentários: 1. trata-se de indicador reportado pela primeira vez em 2011. 2. indicador aplicável na Votorantim energia.3. os treinamentos oferecidos a terceiros são: integrações, animais peçonhentos, Diálogos Diários de Segurança. (os terceiros da Ve estão em áreas de vigilância, limpeza, roçada e manutenção).
187íNDice remiSSiVo Gri/iNDicaDoreS
dmAs – dIscLOsuREs ON mANAGEmENt APPROAch / FORmAs dE GEstãO
Dma DimeNSão aSPectoNíVel De ateNDimeNto
PÁGiNa
ec indicadores econômicos Desempenho econômico Parcial 63, 64 e 133
eN indicadores ambientais
materiais completo 140 e 141
energia completo 125 e 129
Água completo 130, 131 e 132
Biodiversidade completo 144
emissões, efluentes e resíduos completo 135 e 136
Produtos e Serviços completo 5, 23 e 31
conformidade completo 149
Geral completo 125
la indicadores laborais
emprego completo 88, 89 e 90
relações entre trabalhadores e a governança Parcial 119
Saúde e Segurança no trabalho Parcial 95, 96 e 97
treinamento e educação Parcial 78 e 92
Diversidade e igualdade de oportunidades Parcial 95
Hr indicadores de Direitos Humanos
Não Discriminação completo 52
liberdade de associação completo 119
trabalho infantil Parcial 58, 59 e 107
trabalho Forçado/escravo Parcial 58, 59 e 107
So indicadores de Sociedade
corrupção completo 7
Políticas Públicas completo 120
comportamento anticompetitivo completo 54
conformidade completo 149
Pr indicadores de Produto
Saúde e segurança do cliente Parcial 27
rotulagem de Produtos e Serviços Parcial 23, 24 e 106
comunicação de marketing Parcial 121
compliance Parcial 51 e 55
ABRANGêNcIA
aBraNGêNcia Do iNDicaDor iNDicaDoreS
>95% Unidades ec01; ec02; ec03; Hr04; Hr05; Hr06; Hr07; la01; la02; la03; la04; la06; la13; Pr2; Pr3; Pr5; Pr7; Pr9; So2; So3; So4; So5; So6; So7; So8; eU18; eU16; eU30; FP5; FP6; FP7
>75% Unidades eN01; eN02; eN18; eN20; eN26; eN28; la08; la12; mm01; mm02; mm03; mm05; mm10
>50% Unidades eN03; eN04; eN08; eN16; eN17; eN22; la07; la10
<= 50% Unidades eN05; eN11; eN13; eN14; eN15; eN21; eN30
a tabela de abrangência completa está disponível no site – www.votorantim.com/relatorio
expedienteCoordenação Geral e ElaboraçãoGerência Geral de SustentabilidadeResponsável: David canassaEquipe: Frineia rezende, aricely lamontanha, angelino maneskul, João Francisco Whitaker Gonçalves Dias e marcia Feitosa Heil Paes.
Colaboração malu Natel Freire Weber, marcio minoru miyakava. agradecemos o apoio e a cooperação dos gestores e demais colegas envolvidos, das áreas corporativas, dos Negócios e do instituto Votorantim, na apuração e análise de informações para o relatório.
Consultoria Editorial eduardo Dantas
Consultoria GRI e Projeto Gráfico report comunicação
Auditoria dos Indicadores GRI e Informações Não Financeiras KPmG auditores independentes
Auditoria Informações Financeiras Pricewaterhousecoopers
Parecer Independente Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS)
Parecer GRI Global Reporting Initiative (Gri)
Fotos Banco de imagens Votorantim, memória Votorantim, egberto Nogueira / ímã Foto Galeria, ricardo telles e adriano Ganbarini.
Infográfico tato araújo
Impressão e acabamentoGráfica Wetiragem: 100 exemplaresPapel: miolo couché Fosco 115g/m2
e capa Duodesign 300g/m2
Família tipográficaFrutiger, adrian Frutiger, 1975.
Publicação maio/2012
Contatos: Votorantim industrial rua amauri, 255 – 10º andar itaim Bibi – São Paulo – SP ceP: 01448-000 a/c: Gerência Geral de Sustentabilidade e-mail: [email protected]
FSc
RELA
TÓ
RIO
ÚN
ICO
2011
RELATÓRIO ÚNICO 2011ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE
CRESCIMENTO COM RESPONSABILIDADE
GOVERNANÇA
OPORTUNIDADE
SAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇASAÚDE E SEGURANÇA
QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?QUAIS TEMAS?
CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO CRESCIMENTO 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RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM RESPONSABILIDADECOM 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OVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENTALAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALGOVERNANÇAAMBIENTALAMBIENT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